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mundo do trabalho
Ficha Técnica
MINISTÉRIO DE TRABALHO Gerente do Núcleo de Produção de Materiais
Coordenação do Projeto Qualifica Brasil Rute Nogueira de Morais Bicalho
Ministro do Trabalho Thérèse Hofmann Gatti Rodrigues da Costa (Coordenadora Geral)
Ronaldo Nogueira Wilsa Maria Ramos Autor
Valdir Adilson Steinke Glaucia Lopes
Secretário de Políticas Públicas de Emprego Luis Fernando Ramos Molinaro Acessado no PROEDU/MEC (http://proedu.ifce.edu.br/)
Leonardo José Arantes Humberto Abdalla Júnior
Rafael Timóteo de Sousa Jr Equipe de Designer Instrucional
Diretor do Departamento de Políticas de Empregabilidade Rute Nogueira de Morais Bicalho
Higino Brito Vieira Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT Janaína Angelina Teixeira
Cecília Leite - Diretora Márlon Cavalcanti Lima
Chefe da Assessoria de Comunicação Social (ASCOM) Tiago Emmanuel Nunes Braga Simone Escalante Bordallo
Angelo Marcio Fernandes de Sousa Filho Virgínia Maria Soares de Almeida
Realização Marcus Vinicius Carneiro Magalhães
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Instituto de Artes (IDA-UnB), Instituto de Psicologia (IP-UnB), Instituto
de Letras (LET-UnB), Departamento de Engenharia Elétrica (ENE – Revisor ortográfico
Reitora UnB), Departamento de Geografia (GEA – UnB), Faculdade de Ciência Samantha Resende Nascimento
Márcia Abrahão Moura da Informação (FCI-UnB).
Ilustrador
Vice-reitor Apoio Ana Maria Silva Sena Pereira
Enrique Huelva Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC-MEC)
Desenvolvedor de Vídeos Animados
Decana de Pesquisa e Inovação Gestão de Negócios e Tecnologia da Informação Paulo Fernando Santos Nisio
Maria Emília Machado Telles Walter Loureine Rapôso Oliveira Garcez
Wellington Lima de Jesus Filho Desenvolvedor de Ambiente Virtual de Aprendizagem
Decana de Extensão Osvaldo Corrêa
Olgamir Amancia Coordenação da Unidade de Pedagogia
Danielle Xabregas Pamplona Nogueira Projeto Gráfico
Lívia Veleda Sousa e Melo Márlon Cavalcanti Lima
Este material foi adaptado do Acervo de Recursos Educacionais para Educação Profissional e Tecnológica – PROEDU, com
autoria citada na ficha técnica. Licença de uso e compartilhamento Creative Commons Atribuição-Não Comercial – Sem
Derivações 4.0 Internacional. http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
O que você vai estudar
Tema 1 Tema 2
Tema 3
Morfologia: classes de
palavras
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Tema 1 Comunicação e Linguagem
O que é comunicação?
Comunicação é a transferência de informações e a
compreensão de uma pessoa para outra. É uma ponte de
significações entre pessoas.
A forma de interferência na mensagem, entre o emissor e o Sugerimos que você leia o livro
receptor, podem ser BARREIRAS NA COMUNICAÇÃO O Processo de Comunicação -
Introdução à Teoria e à Prática,
A comunicação constitui um processo tanto de dar como de cuja autoria é de David K.
receber. Logo que um emissor lança a sua mensagem, ela Berlo. Ed. Martins Fontes.
provocará uma reação por parte do receptor. Então, o emissor
recebe o efeito de sua mensagem. A esse fato chamamos AÇÃO
ou EFEITO DE RETORNO.
O que é linguagem?
• Gestos
São os movimentos das mãos, pés ou outras partes do Por enquanto ainda podemos
corpo.. Emoções específicas produzem gestos fazer caretas ao atender um
particulares: telefonema indesejado, mas
• agressão (cerrar os punhos); logo isso também deixará de
• ansiedade (tocar o rosto, roer as unhas); acontecer, por conta do
• autocensura (coçar); cansaço (limpar a testa). desenvolvimento tecnológico.
O rosto mostra o que a gente
• Expressão Facial quer esconder na alma.
Conceitos importantes
LÍNGUA FALA
Museu de Arte de São Paulo (Masp) foi assaltado na madrugada desta quinta-
feira (20). A ação durou cerca de três minutos e foi filmada pelo circuito interno,
segundo a assessoria do museu. Os ladrões levaram duas obras que estão entre
as mais importantes do acervo: a tela “Retrato de Suzanne Bloch”, do espanhol
Pablo Picasso, de 1904, e “O lavrador de café”, pintado pelo brasileiro Cândido
Portinari em 1939.
FUNÇÃO EXPRESSIVA OU EMOTIVA
Também chamada de emotiva, passa para o texto marcas de atitudes pessoais como
emoções, opiniões, avaliações. Na função expressiva, o emissor ou destinador, é o
produtor da mensagem. O produtor mostra que está presente no texto mostrando aos
olhos de todos seus pensamentos. Leia os textos, a seguir:
SAIBA MAIS!
Para você saber mais sobre linguagem e conhecer a língua de
sinais, consulte o sítio
www.appai.org.br/.../portugues/educacao.asp
FUNÇÃO FÁTICA
Utiliza-se do canal por onde a mensagem caminha de quem a escreve para quem
a recebe. Também designa algumas formas que se usa para chamar atenção.
Você conhece essa música cantada por Chico Buarque e Maria Betânia?
“Com esta história eu vou me sensibilizar, e bem sei que cada dia é um dia
roubado da morte. Eu não sou um intelectual, escrevo com o corpo. E o que
escrevo é uma névoa úmida. As palavras são sons transfundidos de sombras
que se entrecruzam desiguais, estalactites, renda, música transfigurada de
órgão. Mal ouso clamar palavras a essa rede vibrante e rica, mórbida e
obscura tendo como contratom o baixo grosso da dor. Alegro com brio.
Tentarei tirar ouro do carvão. Sei que estou adiando a história e que brinco
de bola sem bola. O fato é um ato? Juro que este livro é feito sem palavras. É
uma fotografia muda. Este livro é um silêncio. Este livro é uma pergunta.”
(Clarice Lispector)
FUNÇÃO POÉTICA
É usada para despertar a surpresa e prazer estético. É elaborada de forma
imprevista e inovadora.
Conotação registra, além da palavra escrita, outros valores, que podem ser os
sentimentais.
Um termo pode apresentar vários significados, que não os dicionarizados,
variando até de acordo com o contexto, o que caracteriza a conotação.
SILEPSE: consiste na concordância não com o que vem expresso, mas com
o que se subentende, com o que está implícito. A silepse pode ser de:
gênero: “Vossa Senhoria me parece cansado.”
número: “A criançada corria por tudo, gritavam muito.”
pessoa: “Os brasileiros somos um povo trabalhador.”
Figuras de tropos ou palavras
METÁFORA: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual,
com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado.
“Sinto-me uma ilha, quando estou longe de você.”
EUFEMISMO: consiste em substituir uma expressão por outra menos brusca; em síntese,
procura-se suavizar alguma afirmação desagradável. “Ele se pode ter entendido que era
para fazer de outra forma.” (para não dizer que o outro errou)
HIPÉRBOLE: trata-se de exagerar uma idéia com finalidade enfática. “Chorei até secar.”
(em vez de chorou muito)
Figuras de pensamentos
PROSOPOPEIA OU PERSONIFICAÇÃO: consiste em atribuir a seres inanimados predicativos que
são próprios de seres animados. “As montanhas eram testemunhas do silêncio do céu e da
tagarelice das estrelas.”
Conceitos unificado, não importando a extensão do texto que pode ser uma
palavra, uma frase ou um conjunto de frases. (Holliday e Hassan apud
Possari e Neder, 1995).
FRASE
PERÍODO
É uma frase formada por uma ou mais orações. Inicia-se com letra
maiúscula e termina com um ponto – que pode ser: final, de
exclamação, de interrogação – ou reticências.
PERÍODO COMPOSTO
É constituído de mais de uma oração, portanto, de mais de um verbo
e terá tantas orações quantos forem os verbos assinalados.
“Vim, vi, venci” (Júlio César)
Período composto por três orações.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> (Continua)
Minha reação imediata foi escrever de Porém, ao refletir um pouco mais, percebi
volta dizendo: “Mas que bobagem. É claro que a minha afirmação sobre neutrinos
que não se pode comparar uma afirmação bombardeando os nossos corpos não tem
científica com uma baseada na palavra a priori mais valor do que qualquer outra
de um indivíduo, especialmente sobre um afirmação, feita por qualquer outra pessoa
fenômeno sobrenatural, como uma sobre qualquer assunto. Afinal, para
aparição. Afinal, a ciência não se baseia alguém fora da ciência, dar legitimidade
na aceitação cega de afirmativas, mas em de graça à palavra de um cientista não é
testes concretos, quantitativos, aplicados assim tão automático quanto os cientistas
por cientistas escrupulosos”. acreditam. (...)
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> (Continua)
Veja que o cientista encontra o desafio de Em ciência, qualquer hipótese, antes de ser
tentar ultrapassar barreiras criadas por sua aceita, deve ser averiguada através de
linguagem especializada e seu treinamento testes experimentais, seja em laboratório
técnico. Para um cientista, a discussão é ou por meio de observações, como no caso
absurda, uma perda de tempo. É claro da astronomia. (...) Essa é a faca amolada
que suas afirmações devem ser levadas a da ciência, que respeita apenas os
sério: assim é a ciência, construída resultados comprovados por grupos
justamente para evitar a aceitação de independentes de cientistas.”
informações baseadas em especulações e
crenças individuais. (Folha de S. Paulo, 18/05/03 – Caderno
Mais, p. 18, de autoria de Marcelo Gleiser)
Tema 3 Morfologia: classes de palavras
O QUE SÃO PRONOMES?
Pronomes
Interrogativos
Pronomes Relativos
Temos ainda os Pronomes Relativos que estabelecem
rela‹o com um termo anteriormente citado.
Veja o exemplo:
A moça jamais se tinha esquecido da bolsa.
TEMPOS VERBAIS
• PRESENTE
Ele quer que eu entenda tudo isso.
Subjuntivo. Usado para expressar Você precisa pôr os pingentes em seus lugares.
hipótese, desejo ou dúvida. Pode denotar E se eu não... ? (pôr ou puser?)
uma ação não- realizada, que depende
de outra ou fica subentendida.6 A formação do Futuro de Subjuntivo se dá por meio
da 3ª pessoa plural do pretérito perfeito do
indicativo, menos a terminação -am.
• ABAURRE, Maria Luíza; PONTARA, Marcela Nogueira e Fadel, • HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. 1
Tatiana. Português – Língua e Literatura. 2 ed. São Paulo: Moderna, ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
2003. • JAKOBSON, Roman. Lingüística e Comunicação. São Paulo;
• FERREIRA, Aurélio B. de Holanda. Novo Dicionário AURELIO da Cultrix, 1974.
língua portuguesa. 4 ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, • KOCK, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender.
2002. – os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006.
• BELTRÃO, Odacir; BELTRÃO, Mariúsa. Correspondência: • NICOLA, José de. Gramática da palavra, da frase, do texto. São
linguagem & comunicação: oficial, comercial, bancária, particular. 23 Paulo: Scpione, 2004.
ed., São Paulo: Atlas, 2005. • PERINI, Mário A. Para uma nova gramática do português. São
• CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática portuguesa. Paulo: Ática, 1985.
São Paulo: Nacional, 1984. • POSSARI, Lucia Helena; NEDER, Maria Lúcia Cavalli. Linguagem
• CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do (o ensino, o entorno, percurso) Cuiabá: EdUFMT, 2001. v. 1 e 5.
português contemporâneo. Rio de janeiro: Nova Fronteira, 2001. • SARMENTO, Leila Lauar. Gramática em Textos. 2 ed. rev. São
• DEMO, P. Introdução à metodologia da ciência. São Paulo: Atlas, Paulo: Moderna, 2005.
1998. • SOLÉ, Isabel. Estratégias de Leitura. 6 ed. Porto Alegre: Artmed,
• _________. Pesquisa e construção do conhecimento: Metodologia 1998.
científica no caminho de Habermas. Rio de Janeiro: Tempo • TERRA, Ernani; NICOLA, José. Português – De olho no mundo do
Brasileiro, 1994. trabalho. São Paulo: Scipione, 2004.
• FIORIN, J. Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto • VAL, Maria da Graça C. Redação e Textualidade. São Paulo:
leitura e redação. São Paulo: Ática, 2003. Martins Fontes, 1993.
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