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Responsabilidade

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Ambiental, Aquie
Administrativa
Responsabilidade Administrativa Ambiental
e Infrações Administrativas

Responsável pelo Conteúdo:


Prof Ms. Manuela Prado Leitão

Revisão Textual:
Prof. Ms. Claudio Brites
Responsabilidade Administrativa Ambiental
e Infrações Administrativas

Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:


• Introdução ao tema
• Orientações para leitura Obrigatória
• Material Complementar

Fonte: iStock/Getty Images


Objetivos
• Identificar e conhecer as infrações administrativas. Refletir sobre a responsabilidade
administrativa de forma distinta e complementar à responsabilidade civil e à penal.

Caro Aluno(a)!

Normalmente com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o
último momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.

Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.

No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões


de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e
auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados.

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de
troca de ideias e aprendizagem.

Bons Estudos!
UNIDADE
Responsabilidade Administrativa Ambiental e Infrações Administrativas

Introdução ao tema
A responsabilidade administrativa ambiental e a responsabilidade civil ambiental
não se excluem. Elas podem incidir simultaneamente sobre um mesmo fato, gerando
consequências distintas em cada uma das esferas, que são independentes entre si.
Embora ambas tenham um objetivo eminentemente preventivo, no sentido de evitar
a realização de condutas lesivas ao ambiente, de modo geral, a responsabilidade civil
apresenta um cunho reparatório, enquanto que a responsabilidade administrativa,
bem como a responsabilidade penal, possui um enfoque repressivo e pessoal,
prescindindo do dano efetivo e por vezes atuando apenas sobre a potencialidade do
dano ambiental (MILARÉ).

Há de se ressaltar, porém, que a responsabilidade penal ambiental recai apenas


sobre condutas consideradas crime, cujo desdobramento ocorrerá em sede judicial. Já
a responsabilidade administrativa atua sobre infrações ambientais, tuteladas em âmbito
administrativo, em decorrência do poder de polícia da administração pública e cujas
sanções são aplicadas pelos órgãos da União, dos estados, municípios e do Distrito
Federal – DF. Nesse sentido, é imprescindível que a conduta do agente seja ilícita para
que seja considerada uma infração – nova diferença da responsabilidade civil, em que
mesmo condutas lícitas que provoquem danos estão sujeitas à responsabilidade.

Os doutrinadores e a jurisprudência, de modo geral e em sua maioria, destacam


que a responsabilidade ambiental administrativa é objetiva, pois independe da vontade
do agente, bastando a ação ou omissão infratora, conforme preceitua o art. 70 da Lei
9.605/98, a lei de crimes e infrações ambientais. No entanto, ressaltam também que
pelo fato das infrações estarem tipificadas em norma jurídica, quando o tipo previr
expressamente o elemento subjetivo dolo ou culpa, esses elementos serão considerados
na infração, para fins de aplicação da sanção (MILARÉ). Há, porém, doutrina minoritária
que defende a responsabilidade subjetiva, considerando o elemento culpabilidade
indispensável (veja o material complementar).

É imprescindível que haja uma conduta estabelecida na norma como ilícita –


apenas condutas ilícitas serão consideradas infrações, já que são violações de normas
constitucionais, legais ou regulamentares, assim tipificadas.

A ilicitude da conduta ganha maior relevo do que o dano ambiental em si. Se ela é
praticada em desconformidade com a norma, ainda que não ocorra o dano, poderá
haver responsabilização administrativa, pois o escopo de existência daquele tipo é a
prevenção do dano. Se o dano não ocorreu, mas a conduta foi praticada, o perigo de
materialização de uma lesão aos recursos ambientais aumentou e isso por si só justifica
a aplicação de uma sanção.

Além disso, a conduta é pessoal, ou seja, será responsabilizado apenas aquele que
efetivamente praticou a infração, não podendo outra pessoa responder por um evento
danoso, como pode ocorrer, por exemplo, na esfera civil, que pressupõe o risco.

As principais normas que disciplinam as infrações administrativas são a Lei 9.605/98


e seu decreto regulamentador, o Decreto n.º 6.514/2008. No entanto, é preciso

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se atentar para a legislação esparsa que traz outras infrações ambientais e, ainda, as
normas administrativas estabelecidas pelos estados, DF e municípios, lembrando que a
competência administrativa desses entes é comum, conforme art. 23 da CF 88.

A responsabilidade administrativa admite as excludentes de responsabilidade como


caso fortuito, força maior e culpa exclusiva de terceiro, sendo o agente responsabilizado
apenas se concorreu com algumas dessas excludentes (MILARÉ).

Bons estudos!

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UNIDADE
Responsabilidade Administrativa Ambiental e Infrações Administrativas

Orientações para leitura Obrigatória


MILARÉ, Édis. Direito do Ambiente. Gestão ambiental em foco. 6. ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2009.
A obra de Édis Milaré serve de leitura de nivelamento por trazer os elementos basilares da
responsabilidade administrativa ambiental. O autor trabalha o poder de polícia ambiental entre
as páginas 877 e 881, passando a trazer os pressupostos da responsabilidade administrativa
entre as páginas 881 e 892, em que detalha a questão da ilicitude, do descumprimento da lei
e das condicionantes da licença ambiental. Menciona ainda a possibilidade de as excludentes
de responsabilidade afastarem a responsabilidade do agente, diferentemente do que ocorre
na esfera civil. Adiante, o autor discorre sobre as infrações administrativas em espécie e a
aplicação das sanções entre as páginas 892 e 920. Por fim, aborda as características do
processo administrativo entre as páginas 922 e 938.

Sobre o poder de polícia ambiental, conferir também:

ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
Entre as páginas 163 e 191. Na obra, o doutrinador discorre sobre o conceito de poder de polícia
e o relaciona com os deveres de fiscalização ambiental pelos órgãos ambientais federais.

Confira-se, ademais, o julgado REsp 1441774 / SC, Rel. Min. HUMBERTO MARTINS, 2ª
Turma, j.17/9/2015, DJe 24/9/2015, no qual o STJ entendeu que pode haver a tipificação
de infrações ambientais em Decreto, desde que nos moldes da Lei 9.605/98, sem que isso
seja considerado inovação na ordem jurídica. Em matéria administrativa ambiental, isso não
representa violação do princípio da legalidade.

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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

  Sites
CETESB – Condomínio Residencial Barão de Mauá – Município de Mauá
Conferir atuação da CETESB nos casos de áreas contaminadas. 22/11/2-13.
http://goo.gl/D7r8SC
CETESB – Shopping Center Norte – Contaminação no Shopping Center Norte
22/11/2-13.
http://goo.gl/VnUkh2

 Livros
Revista de Direito Ambiental
BIM, Eduardo Fortunato. O Mito Da Responsabilidade Objetiva No Direito Ambiental
Sancionador. v. 57, p. 33-70, jan./mar. 2010.

Revista de Direito Ambiental


PEREIRA, Luciana Vianna. Responsabilidade Administrativa Ambiental – Novos
Paradigmas adotados pela Jurisprudência. v. 66, p. 361-382, abr./jun. 2012.

Para uma outra visão da responsabilidade administrativa, considerando-a uma


responsabilidade subjetiva ao invés de objetiva, algo que, embora em posição minoritária,
não é tema pacífico na doutrina.

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Responsabilidade Administrativa Ambiental e Infrações Administrativas

Referências
MILARÉ, Édis. Direito do Ambiente. Gestão ambiental em foco. 6. ed. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2009. p. 882-890.

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