El Proyecto de Renovacion de La SJ. Urbano Valero SJ

Urbano Valero A g ú n d e z , S.J.
EL PROYECTO DE RENOVACIÓN
Mensajero - Sal Terrae

Urbano Valero Agúndez, S J .
EL PROYECTO DE RENOVACIÓN
DE LA COMPAÑÍA DE JESÚS
(1965-2007)
e d i t o r i a l KK!5
ÍTlensajero
w - SALTERRAE
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reproducción, distribución, comunicación pública y transformación de esta
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contra la propiedad intelectual (art. 270 y ss. del Código Penal). El Centro
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Con licencia del Propósito General

Adolfo Nicolás, S J
20-07-2011
a
Portada y diseño: M José Casanova
© 2011 Ediciones Mensajero, S.A. / Sancho de Azpeitia 2, bajo / 48014 Bilbao

Apartado 73 / 48080 Bilbao
ISBN: 978-84-271-3319-8
© 2011 Editorial Sal Terrae / Polígono de Raos, parcela 14 / 39600 Maliaño
(Cantabria) Apartado 77 / 39080 Santander
ISBN: 978-84-293-1986-6
Depósito Legal: BI-205-2012

Fotocomposición: Rico Adrados, S.L. Burgos
Impreso en Grafo, S.A. - Avda. de Cervantes 59 (DENAC) - Ariz-Basauri (Vizcaya)
Printed in Spain
A la piadosa memoria del M.R.P. Pedro Arrupe, SJ (t)
Al M.R.P. Peter-Hans Kolvenbach, SJ
A cuantos nos han precedido,

a quienes ahora vamos caminando,
y a los que, si Dios quiere, vendrán detrás,
por esta «senda que nos lleva hacia Él».
Presentación
«Para mayor servicio de Dios y ayuda de las almas» e s u n a

f r a s e t í p i c a m e n t e i g n a c i a n a , q u e , por e x p r e s a r , j u n t o c o n otras s e -
m e j a n t e s , el fin m i s m o d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s , s e c o n v i e r t e e n
u n estribillo q u e martillea las p á g i n a s d e s u s Constituciones, para
a s e g u r a r q u e c u a n t o e n ella s e p r o y e c t e o s e h a g a s e a m o t i v a d o
y o r i e n t a d o ú n i c a m e n t e por e s a f i n a l i d a d . Si n o f u e r a por resultar
d e m a s i a d o g e n é r i c a , c o m o título, t e n d r í a q u e e n c a b e z a r e s t e e s t u -
d i o , p a r a e x p r e s a r c l a r a m e n t e d e s d e el principio lo único q u e s e h a
p r e t e n d i d o c o n t o d o el p r o c e s o y p r o y e c t o d e r e n o v a c i ó n y m o d e r -
n i z a c i ó n d e la C o m p a ñ í a , a raíz y c o m o c o n s e c u e n c i a d e l C o n c i l i o
V a t i c a n o II: el m a y o r servicio d e D i o s y a y u d a d e las a l m a s . E s p e r o
q u e , e n los t é r m i n o s y c o n las l i m i t a c i o n e s p u e s t a s d e l i b e r a d a m e n t e
al e s t u d i o , q u e s e e x p o n e n e n la I n t r o d u c c i ó n , s u lectura p u e d a
confirmarlo.
A u n q u e e n el título m e refiero s ó l o a la « r e n o v a c i ó n » d e la
C o m p a ñ í a , e n el t e x t o a l u d o f r e c u e n t e m e n t e a s u « r e n o v a c i ó n y m o -
d e r n i z a c i ó n » . Es cierto q u e los d o c u m e n t o s c o n c i l i a r e s p e r t i n e n t e s y
las n o r m a s p a r a su a p l i c a c i ó n n o u s a n el t é r m i n o « m o d e r n i z a c i ó n » ,
al referirse a la « r e n o v a c i ó n a c o m o d a d a » q u e s e p e d í a a los institu-
t o s religiosos. S i n e m b a r g o , al detallar el s e n t i d o q u e d a b a n a e s t e
ú l t i m o t é r m i n o , e s c l a r o q u e lo q u e p e d í a n e r a , e n r e a l i d a d , la m o -
d e r n i z a c i ó n d e los m i s m o s por m e d i o d e s u r e n o v a c i ó n , e s d e c i r , d e
s u a d a p t a c i ó n a las c i r c u n s t a n c i a s y e x i g e n c i a s d e l m o m e n t o , m a n -
t e n i e n d o al m i s m o t i e m p o la fidelidad al c a r i s m a o r i g i n a l , c o m o s e
v e r á , al e x p o n e r e n el p r i m e r c a p í t u l o d e l e s t u d i o el p l a n t e a m i e n t o y
líneas g e n e r a l e s d e la o p e r a c i ó n . M e p a r e c e , por t a n t o , q u e f o r m u l a r
la o p e r a c i ó n e n t é r m i n o s d e « m o d e r n i z a c i ó n » , s e a d e la C o m p a ñ í a
o d e los d e m á s institutos religiosos, e x p r e s a lo q u e e n v e r d a d s e
p r e t e n d í a c o n ella y n o lo f a l s e a e n m o d o a l g u n o .
8 URBANO VALERO AGÚNDEZ, S J .
D o s p a l a b r a s s o b r e las f u e n t e s utilizadas. E n el e s t u d i o se uti-

lizan f u e n t e s d e d i v e r s o g é n e r o . Las f u n d a m e n t a l e s s o n los t e x t o s
oficiales d e las d e t e r m i n a c i o n e s o decretos d e las r e s p e c t i v a s C o n -
g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s e s t u d i a d a s y los d e
los P r e p ó s i t o s G e n e r a l e s q u e los c o m p l e m e n t a n o a c l a r a n . T o d a s
e s t a s f u e n t e s e s t á n i m p r e s a s y p u b l i c a d a s , a u n q u e s u circulación
p u e d a h a b e r s i d o r e s t r i n g i d a , por h a b e r s e e d i t a d o e n p u b l i c a c i o n e s
d e s t i n a d a s p r i m o r d i a l m e n t e al u s o i n t e r n o d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s .
También son fuentes impresas y publicadas, y generalmente de ac-
c e s o m á s f á c i l , los d i v e r s o s e s t u d i o s y c o m e n t a r i o s d e los d e c r e t o s
d e las C o n g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s m e n c i o n a d o s , a p a r e c i d o s m a y o r -
m e n t e e n las revistas y o b r a s q u e se citan e n el t e x t o . S e utilizan
t a m b i é n a l g u n a s o t r a s f u e n t e s i n é d i t a s ; c o n c r e t a m e n t e las A c t a s
d e las C o n g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s (Acta) y a l g u n o s m a t e r i a l e s d e
t r a b a j o , p r o d u c i d o s t a n t o e n s u p r e p a r a c i ó n (Documenta prepa-
ratoria) c o m o e n s u d e s a r r o l l o (Documenta complementaria). Estos
d o c u m e n t o s f u e r o n distribuidos e n su m o m e n t o , e n c o p i a s multi-
c o p i a d a s , a los p a r t i c i p a n t e s e n ellas. P o r lo q u e c o n c i e r n e a las
C o n g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s 31 y 3 2 , m e h a sido posible utilizar e s t a s
a
f u e n t e s , g r a c i a s a la diligencia c o n q u e el d i f u n t o P. P e d r o M A b e -
l l á n , participante e n a q u é l l a s , r e c o g i ó y c o n s e r v ó e s t o s d o c u m e n t o s
e n s u a r c h i v o p e r s o n a l . P o r u n a feliz c o i n c i d e n c i a , he p o d i d o t e n e r
a d i s p o s i c i ó n e s t e m a t e r i a l , q u e , por el m o m e n t o , c o n s e r v o e n mi
p o d e r . L o s relativos a las C o n g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s 3 3 y 3 4 s o n
los q u e y o m i s m o recibí c o m o participante e n ellas y h a s t a a h o r a
c o n s e r v o . T o d o s e s o s d o c u m e n t o s inéditos m e h a n s e r v i d o s i e m p r e
p a r a c o n o c e r m e j o r el t r a s f o n d o d e a l g u n o s d e los a s u n t o s t r a t a d o s
y p a r a p o d e r citarlos c u a n d o p r o c e d í a .
N o p u e d o m e n o s d e e x p r e s a r mi v i v o a g r a d e c i m i e n t o a q u i e n e s
d e m o d o e s p e c i a l m e h a n a y u d a d o e n la e l a b o r a c i ó n d e e s t e e s t u -
d i o . E n p r i m e r lugar, al R. P. A d o l f o N i c o l á s , a c t u a l P r e p ó s i t o G e n e r a l
d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s , q u i e n , al d e s p e d i r m e d e él e n R o m a , e n el
otoño de 2008, m e alentó calurosamente a completarla y concluirla.
En s e g u n d o lugar, a m i s c o m p a ñ e r o s d e c o m u n i d a d d e S a l a m a n c a ,
q u e , c o n la c o n v i v e n c i a f r a t e r n a d e c a d a d í a , m e h a n p r o p o r c i o n a d o
un c l i m a propicio p a r a el t r a b a j o . L u e g o , a v a r i o s j e s u í t a s , c o m p a ñ e -
ros d e a h o r a y d e t i e m p o s p a s a d o s , q u e h a n t e n i d o la p a c i e n t e d e -
f e r e n c i a d e leer el m a n u s c r i t o y d e v o l v e r m e s u s i m p r e s i o n e s s o b r e
a
él ( M e l e c i o A g ú n d e z , A l f o n s o Á l v a r e z B o l a d o , J o s é M Díaz M o r e n o ,
Avelino Fernández, José Antonio García, Ángel Tejerina). También
PRESENTACIÓN 9
a C é s a r G a r c í a M a r c o s , por la c o m p e t e n t e y e x p e d i t a labor d e las

r e p r o d u c c i o n e s s u c e s i v a s del o r i g i n a l . H a y otras p e r s o n a s , j e s u í t a s
y n o , a las q u e d e b o a g r a d e c e r s u s e x p r e s i o n e s d e aliento e n mi t r a -
bajo, la c o m u n i c a c i ó n d e s u s e x p e c t a t i v a s s o b r e él y s u s o r a c i o n e s
por su realización y r e s u l t a d o final. F i n a l m e n t e , a los c o m p a ñ e r o s
j e s u í t a s , r e s p o n s a b l e s d e la C o l e c c i ó n " M a n r e s a " , y a las Editoriales
( M e n s a j e r o y Sal T e r r a e ) q u e la a l b e r g a n , a g r a d e z c o q u e lo h a y a n
aceptado generosamente para su publicación. Todos y todas han
s i d o p a r a mí, así los c o n s i d e r o , « m i n i s t r o s d e la d i v i n a B o n d a d » ,
c o m o diría S a n I g n a c i o ( C o [ 3 0 9 ] ) , q u e m e han a y u d a d o d e d i v e r s a s
m a n e r a s a e m p r e n d e r y llevar a c a b o e s t a t a r e a , a c a r i c i a d a d u r a n t e
a ñ o s y c o n c l u i d a e n el m o m e n t o o p o r t u n o . E s a «divina B o n d a d » ,
c u y o auxilio d i r e c t o no m e h a f a l t a d o , c u a n d o h a sido n e c e s a r i o . A
Ella, p u e s , mi p r i m e r y m a y o r a g r a d e c i m i e n t o .
S a l a m a n c a , 3 1 d e julio d e 2 0 1 1 , s o l e m n i d a d d e S a n I g n a c i o
de Loyola.
U R B A N O V A L E R O , SJ
LISTA DE ABREVIATURAS
AAS Acta Apostolicae Sedis

AHSI Archivum Historicum Societatis Iesu
AR Acta Romana
BAC Biblioteca de Autores Cristianos
CG Congregación general
CIS Centrum Ignatianum Spiritualitatis
CO Constituciones de la Compañía de Jesús
d Decreto
DEI Diccionario de Espiritualidad Ignaciana (Bilbao-Santander 2007)
DHCJ Diccionario Histórico de la Compañía de Jesús (Madrid-Roma 2001)
EE Ejercicios Espirituales
ES Ecclesiae Sanctae (Motu proprio Pablo VI, 1966)
ET Evangélica Testificatio (Exhortación apostólica de Pablo VI, 1971)
FCG Formula Congregationis Generalis
FI Fórmula del Instituto (de la Compañía de Jesús)
Ins Instituto
LG Lumen Gentium (Concilio Vaticano II)
NC Normas Complementarias
OT Optatam Totius (Concilio Vaticano II)
PC Perfectae Caritatis (Concilio Vaticano II)
PO Presbiterorum Ordinis (Concilio Vaticano IÍ)
INTRODUCCIÓN
A lo l a r g o d e los t r e s ú l t i m o s d e c e n i o s y m e d i o d e l p a s a d o s i g l o
X X y e n los p r i m e r o s a ñ o s d e l X X I , la C o m p a ñ í a d e J e s ú s h a v e n i d o
t r a t a n d o d e e l a b o r a r y p o n e r e n p r á c t i c a el p r o y e c t o d e r e n o v a c i ó n
y modernización de su vida y apostolado, forjado progresivamente
durante ese mismo período de tiempo. Ese proyecto fue diseñado
1
principalmente por sus Congregaciones G e n e r a l e s celebradas en
a a a
e s e t i e m p o , la 3 1 ( 1 9 6 5 - 6 6 ) , la 3 2 ( 1 9 7 4 - 7 5 ) , la 3 3 ( 1 9 8 3 ) y la
a 2
34 (1994-95) d e la s e r i e , b a j o la g u í a d e los P r e p ó s i t o s G e n e r a l e s ,
3
Padres Pedro Arrupe y Peter-Hans Kolvenbach .
T o d o el p r o c e s o , tal c o m o h i s t ó r i c a m e n t e s e h a p r o d u c i d o , s e
e n m a r c a desde su comienzo, no sólo cronológicamente, sino t a m -
b i é n e n s u p r o p ó s i t o y e n s u e s p í r i t u , e n el p r o c e s o m á s a m p l i o d e
1
" C o n g r e g a c i ó n " e s , en el lenguaje propio de la Compañía de Jesús, el
término equivalente a "capítulo", usado generalmente en otros institutos religiosos
y en el derecho canónico. Para mayor información, ver I. ECHARTE, "Congregación
General", en C h . E . O'NEILL-J.M. DOMÍNGUEZ (Dirs.), Diccionario Histórico de la
Compañía de Jesús ( D H O ) , Roma-Madrid 2 0 0 1 , I, 9 0 7 - 9 1 1 ; J . MARTÍNEZ de la
ESCALERA, "Congregaciones. Congregación General", en J . GARCÍA de CASTRO
(Dir.), Diccionario de Espiritualidad Ignaciana (DEI), Mensajero-Sal Terrae, Bilbao-
Santander 2007, 1, 397 s.
2
Las Congregaciones Generales de la Compañía de Jesús no se celebran en
tiempos fijos, previamente determinados, como es usual en otros institutos religio-
sos, sino solamente en determinadas ocasiones: cuando se ha de elegir Prepósito
General por muerte, renuncia o incapacidad grave para el gobierno del precedente, y
cuando, a juicio de aquél, se hayan de tratar y resolver cuestiones de gran importan-
cia y de carácter duradero para el bien de toda la Compañía, que no pueda resolver
el gobierno ordinario con los medios a su disposición. De las Congregaciones mencio-
nadas en el texto, la 31 y la 33 fueron convocadas para elegir Prepósito General, y la
32 y la 34, para tratar de cuestiones importantes para toda la Compañía.
3
La Congregación General 35, celebrada en los meses de enero a marzo de
2008, ya no se ocupó del proyecto global de la renovación y modernización de la
Compañía.
12 URBANO VALERO AGÚNDEZ, S . J .
r e n o v a c i ó n y m o d e r n i z a c i ó n d e t o d a la v i d a religiosa y d e la Iglesia
e n t e r a , p r o v o c a d o , i m p u l s a d o y g u i a d o por el C o n c i l i o V a t i c a n o II
( 1 9 6 2 - 6 5 ) " . Es bien c o n o c i d o el i m p a c t o r e n o v a d o r q u e éste p r o d u j o
e n t o d a la v i d a d e la Iglesia. Por lo q u e s e refiere e n particular a la
vida religiosa, después de haber expuesto sus fundamentos teoló-
g i c o s e n la C o n s t i t u c i ó n d o g m á t i c a s o b r e la I g l e s i a , Lumen Gentium
5
( L G ) , el C o n c i l i o c o n v o c a b a a los institutos religiosos, e n s u D e -
c r e t o s o b r e la a d e c u a d a r e n o v a c i ó n d e la v i d a religiosa, Perfectae
6
caritatis ( P C ) , a realizar u n a « r e n o v a c i ó n a c o m o d a d a » d e s u v i d a
7 8
y d i s c i p l i n a , e s d e c i r , d e s u « m a n e r a d e vivir, d e o r a r y t r a b a j a r » ,
p a r a a j u s t a r í a s a s u s d i s p o s i c i o n e s y al espíritu d e r e n o v a c i ó n y
a d a p t a c i ó n a la s i t u a c i ó n histórica p r e s e n t e , a s u s c i r c u n s t a n c i a s y
a s u s e x i g e n c i a s . «Aggiornamento», p u e s t a al d í a o m o d e r n i z a c i ó n
d e la I g l e s i a , e r a el o b j e t i v o d e l C o n c i l i o , i n t e r p r e t a d o o f i c i a l m e n -
te m á s t a r d e por el p a p a B e n e d i c t o X V I c o m o « r e n o v a c i ó n d e n t r o
9
d e la c o n t i n u i d a d » . P u e s t a al d í a , « r e n o v a c i ó n a c o m o d a d a » o m o -
d e r n i z a c i ó n e n t o d o s los a s p e c t o s m e n c i o n a d o s , s e g ú n las n o r m a s
particulares d a d a s p a r a e l l o , e r a el r e q u e r i m i e n t o q u e , c o m o c o n -
s e c u e n c i a d e é l , la Iglesia h a c í a a t o d o s los institutos religiosos. P o r
e s o , p a r a c o m p r e n d e r a d e c u a d a m e n t e el p r o c e s o d e r e n o v a c i ó n y
m o d e r n i z a c i ó n d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s y e l p r o y e c t o q u e p a r a ella
se e l a b o r ó , e s n e c e s a r i o c o n t e m p l a r l o e n relación c o n el p r o c e s o
e m p r e n d i d o por t o d a la Iglesia y la v i d a religiosa e n e l l a , tal c o m o
a q u e l C o n c i l i o la c o n c i b i ó y o r d e n ó .
P e r o , al m i s m o t i e m p o , e s e p r o c e s o d e r e n o v a c i ó n y m o d e r -
n i z a c i ó n d e la C o m p a ñ í a , a u n q u e s u s c i t a d o , i m p u l s a d o y o r i e n t a d o
4
Para recordar el propósito renovador de la Iglesia del Concilio Vaticano II,
puede ser útil la lectura de la Constitución Apostólica Humanae salutis, de 26 de
diciembre de 1961, con que el papa Juan XXIII lo convocaba (Acta Apostolicae Sedis
[AAS] 54 [1962], 5-13), y de su discurso en la apertura del mismo Gaudet Mater
Ecclesia, de 11 de octubre de 1962 (ib., 786-795); traducción española, por ejemplo,
en Concilio Ecuménico Vaticano II. Constituciones, Decretos, Decfaraciones. Edición
bilingüe, patrocinada por la Conferencia Episcopal Española, segunda edición (reim-
presión), BAC, Madrid 2000.
5
LG 42-47.
6
Esta fue la palabra oficialmente acuñada por el Concilio para designar y
caracterizar la renovación y modernización pedida: «accommodata renovatío».
7
PC 1.
8
PC 3.
9
Discurso a la Curia Romana con motivo de las celebraciones navideñas (22
de diciembre de 2005), www.vatican.va, Benedicto XVI, discursos 2005.
INTRODUCCIÓN 13
por el C o n c i l i o V a t i c a n o II y r e a l i z a d o c o n f o r m e a s u espíritu y a
s u s d i r e c t r i c e s , n o sería c o m p r e n s i b l e e n s u v e r d a d e r a p r o f u n d i d a d
y s i g n i f i c a d o y e n s u p r o p i a e s p e c i f i c i d a d , si no s e t u v i e r a t a m b i é n
m u y p r e s e n t e la índole peculiar d e la m i s m a C o m p a ñ í a .
San Ignacio fundó una Compañía tal, que, en adelante, por la fuer-
za interna de los Ejercicios, y por impulso vital del Espíritu, se fuera
renovando de continuo en la Iglesia en orden a cumplir cuanto de
ella exijan su vocación y su misión para gloria divina y mayor ser-
10
vicio de las almas . Por ello, en este momento, esa Compañía trata
de volver a un conocimiento más íntimo de su propia naturaleza
y misión; de manera que, con entera fidelidad a su vocación, se
renueve, y acomode su vida y sus actividades a las necesidades de
11
nuestros contemporáneos .
Este m o d o d e s e r d e la C o m p a ñ í a , tal c o m o S a n I g n a c i o , i n s -
p i r a d o y g u i a d o p o r D i o s , la f u n d ó , e n e s t a d o p e r m a n e n t e d e b ú s -
q u e d a d e a l g o n u e v o y m e j o r , le v i e n e d e la m é d u l a m i s m a d e la
espiritualidad i g n a c i a n a , d e la q u e s e n u t r e . P o r ello b u s c a s i e m p r e y
12
e n t o d o lo q u e « m á s c o n d u c e » a la gloria y a l a b a n z a d e D i o s , a s u
13 14
m a y o r s e r v i c i o , al bien m á s u n i v e r s a l , a t r a t a r d e r e m e d i a r la m a -
15 16
y o r n e c e s i d a d , a lograr el m a y o r f r u t o e n s u s t r a b a j o s a p o s t ó l i c o s ,
c o m o r e s p u e s t a a la l l a m a d a c o n t i n u a d e l « D i o s s i e m p r e m a y o r » . L a
t e n d e n c i a c o n s t a n t e y n u n c a s a t i s f e c h a al « m á s » e n el servicio d e
Dios - u n « m á s » d i s c e r n i d o y m e n s u r a d o s i e m p r e , e n definitiva, p o r
lo q u e p a r e c i e r e s e r S u v o l u n t a d c o n c r e t a e n c a d a c i r c u n s t a n c i a - ,
e s el sello d e m a r c a d e t o d o lo i g n a c i a n o , y , c o n s i g u i e n t e m e n t e , d e
s u c r e a c i ó n m a y o r , la C o m p a ñ í a d e J e s ú s . L a e x p e r i e n c i a d e I g n a c i o
- d i r á g r á f i c a m e n t e el P. K o l v e n b a c h - n o e s p a r a n o s o t r o s la d e u n
fundador que construye su casa sobre bases estables y permanen-
10
Congregación General (CG) 31 decreto (d.) 1 número (n.) 4. Los textos de
la versión española de los decretos de esta C G pueden encontrarse en Congregación
General XXXI. Documentos, Hechos y Dichos, Zaragoza 1966 (edición privada).
11
Ib. n. 1.
12
Ejercicios Espirituales (EE), [23, 9 7 , 1 0 4 , 1 8 0 , 1 8 5 , 1 8 9 , 344], (texto en SAN
IGNACIO de LOYOLA, Obras, transcripción, introducciones y notas por I. IPARRAGUI-
RRE, C. de DALMASES, M. RUIZ JURADO, quinta edición revisada y corregida, BAC,
Madrid 1991, 221 ss).
13
Constituciones de la Compañía de Jesús (Co), en numerosos lugares (texto
en SAN IGNACIO de LOYOLA, Obras, 465 ss).
14
Co [622].
15
Co [622].
16
Co [622].
tes, s i n o la d e un a n i m a d o r , un i n s p i r a d o r q u e n o s p o n e e n c a m i n o ,
e n u n o d e los m u c h o s c a m i n o s p o s i b l e s h a c i a D i o s ; s u f u n d a m e n t o
no e r a u n a regla o u n a d o c t r i n a , un o r g a n i g r a m a o u n a o r g a n i z a -
c i ó n , s i n o u n a f u e n t e d e a g u a v i v a q u e brota sin c e s a r , y q u e e n el
d i s c e r n i m i e n t o espiritual s e r e j u v e n e c e y s e r e n u e v a p a r a un m a y o r
17
servicio d e Dios y d e s u reino d e a m o r .
A d a r efectividad y c a u c e a e s t o sirven e s p e c i a l m e n t e las Consti-

tuciones de la Compañía, c o m o c u e r p o inspirador y legislativo básico
q u e la c o n f i g u r a n , la nutren y la g u í a n e n el « c a m i n o del servicio
18
d i v i n o » . Las Constituciones no s o n un c u e r p o n o r m a t i v o c e r r a d o y
rígido, q u e la configuraron e n su ser inicial d e u n a v e z para s i e m p r e ;
son a d e m á s , y principalmente, un c u e r p o flexible y abierto, q u e la e n -
s e ñ a n , adiestran e i m p u l s a n para estar s i e m p r e alerta a a d a p t a r s e , e n
p e r m a n e n t e discernimiento d e las l l a m a d a s d e l Espíritu, a las e x i g e n -
19
cias d i v e r s a s y c a m b i a n t e s d e t i e m p o s , lugares y p e r s o n a s , c o n el fin
d e r e s p o n d e r a los « s i g n o s d e los t i e m p o s » , e s decir, a las l l a m a d a s d e
Dios e n la historia, e n c u a n t o a su vida y s u m i s i ó n , c a p a c i t á n d o l a así
para r e n o v a r s e y m o d e r n i z a r s e c o n s t a n t e m e n t e a fin d e mejor servir
20
«sólo al S e ñ o r y a la Iglesia su E s p o s a bajo el R o m a n o P o n t í f i c e » .
De ser fiel a sí m i s m a y a s u peculiar m o d o d e ser, e x p r e s a d o e n s u s
Constituciones, la C o m p a ñ í a tendría q u e estar y h a b e r e s t a d o s i e m p r e
e n p r o c e s o , o , por lo m e n o s , e n actitud d e r e n o v a c i ó n a c o m o d a d a ,
es decir, d e b ú s q u e d a d e una r e s p u e s t a , c a d a v e z m á s a f i n a d a y cer-
tera a lo q u e Dios h a ido pidiendo y pide d e ella e n las circunstancias
21
c a m b i a n t e s d e la historia . Por e s o s e ha llegado a p e n s a r , c u a n d o
17
Cf. P.-H. KOLVENBACH, "Fidelidad creativa en la misión", en Selección de
Escritos 1991-2007 (Escritos II), Curia del Provincial de España de la Compañía de
Jesús, Madrid 2007 (edidión privada), 138-150.
18
Co [134].
19
Co, en numerosos lugares.
20
Fórmula del Instituto (FI) 1. La «Fórmula del Instituto» es, en palabras de la
misma, un resumen o «esbozo de nuestra profesión», es decir, de lo que la Compañía
es, de lo que pretende y de los medios que emplea para conseguirlo. Fue aprobada
inicialmente por el papa Paulo III en las Letras Apostólicas Regimini militantis Eccle-
siae, de 25 de septiembre de 1540, y posteriormente, con más detalle, por el papa
Julio III, en las Letras Apostólicas Exposcit debitum, de 21 de julio de 1550. Consta
históricamente que, al momento de la muerte del Fundador, se habían recogido notas
y diversos puntos con miras a una nueva versión de la Fórmula del Instituto. Al citar
la Fórmula del Instituto, si no se observa otra cosa, la cita se refiere a la Fórmula de
Julio III (1550).
21
Cf. P.-H. KOLVENBACH, "Nuestro derecho y nuestra vida, tercera alocución
a la C G 34 (7.1.1995)", en Congregación General 34 de la Compañía de Jesús, Men-
INTRODUCCIÓN 15
hace a l g u n o s a ñ o s se h a b l a b a e n el á m b i t o d e los institutos religiosos

d e « r e f u n d a c i ó n » d e los m i s m o s , q u e la C o m p a ñ í a , c o n dejarse llevar
d e e s e c o n g é n i t o impulso d e r e n o v a c i ó n y a d a p t a c i ó n c o n t i n u a s , no
22
tendría razón ni n e c e s i d a d d e plantearse e s a o p e r a c i ó n .
P o r otra p a r t e , t a m b i é n c o m o p r e c i o s a h e r e n c i a i g n a c i a n a , la
C o m p a ñ í a p a r t i c i p a b a y participa d e la c o n v i c c i ó n f u n d a m e n t a l d e
I g n a c i o , e x p r e s a d a al c o m i e n z o y al final d e las Constituciones: que
f u e y e s «la s u m a s a p i e n c i a y b o n d a d d e D i o s n u e s t r o C r i a d o r y S e -
ñor la q u e h a d e c o n s e r v a r y regir y llevar a d e l a n t e e n s u s a n t o s e r -
vicio e s t a m í n i m a C o m p a ñ í a d e J e s ú s , c o m o s e d i g n ó c o m e n z a r l a »
( C o [ 1 3 4 ] ) , p o r lo q u e « e s m e n e s t e r e n Él s o l o p o n e r la e s p e r a n z a
d e q u e Él h a y a d e c o n s e r v a r y llevar a d e l a n t e lo q u e s e d i g n ó c o -
m e n z a r p a r a s u servicio y a l a b a n z a y a y u d a d e las a l m a s » ( 8 1 2 ) .
P o r t o d o ello, la l l a m a d a conciliar a la r e n o v a c i ó n , c a y e n d o e n
t e r r e n o p r o p i c i o , y r e c i b i d a e n la p l e n a y h u m i l d e c o n f i a n z a d e q u e
D i o s g u í a la historia d e la C o m p a ñ í a , n o p u d o m e n o s d e r e s o n a r e n
lo m á s íntimo d e l s e r d e é s t a , c o m o a l g o q u e s i n t o n i z a b a p r o f u n -
d a m e n t e c o n é l : el a f á n d e r e n o v a r s e s i e m p r e p a r a servir s i e m p r e
m e j o r . E n e s t e s e n t i d o , e s a l l a m a d a significó p a r a la C o m p a ñ í a u n a
l l a m a d a a abrirse a u n p e r í o d o n u e v o d e su h i s t o r i a , d e s d e su p r o p i o
d i n a m i s m o d e r e n o v a c i ó n y a d a p t a c i ó n p e r m a n e n t e , recibida c o n
23
apertura y confianza .
P e r o , a d e m á s , e n el m o m e n t o inicial d e a q u e l p e r í o d o la C o m -
pañía s e n t í a d e m o d o e s p e c i a l d e n t r o d e sí m i s m a e s t a n e c e s i d a d
d e r e n o v a c i ó n , p a r a a d a p t a r s e y a d a p t a r s u servicio a p o s t ó l i c o , e n
t o d a s s u s m a n i f e s t a c i o n e s , a las e x i g e n c i a s n u e v a s d e los t i e m p o s ,
y n o q u e d a r al m a r g e n d e la historia. Indicio d e ello f u e r o n los
24
numerosísimos postulados de Provincias y de particulares (hasta
sajero-Sal Terrae, Bilbao-Santander 1995 (edición privada), 483-488; ID., "Fidelidad

creativa en la misión", cit. en la nota 17.
22
P.-H. KOLVENBACH, "Alocución final a la LXVIII Congregación de Procura-
dores", (original francés), AR XXII 581-589; ID., Escritos II, cit., 129-137.
23
Estas actitudes de ánimo se expresan de modo especial en los decretos 1
(Misión de la Compañía en nuestros días) y 2 (Renovación de nuestras leyes) de la
CG 31, Congregación General XXXI, cit., 23-30).
24
"Postulados" son peticiones o propuestas elevadas por las provincias y por
los particulares a la C G , solicitando soluciones a diversos problemas, concernientes a
toda la Compañía. Puede haber también otros, dirigidos al prepósito general, sobre
asuntos particulares de las provincias.
2 . 0 2 1 , e n total) q u e l l e g a r o n a la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l 3 1 . E n ellos
n o s o l a m e n t e se p e d í a n c a m b i o s particulares p r á c t i c a m e n t e e n t o -
dos los a s p e c t o s d e la v i d a y a p o s t o l a d o d e la C o m p a ñ í a , s i n o q u e
- c o s a insólita e n s u h i s t o r i a - se p e d í a n c a m b i o s p r o f u n d o s y, e n
algunos aspectos, radicales, en su mismo ser, dejando siempre a
s a l v o su c a r i s m a n u c l e a r , a u n q u e p a r a ello f u e r a n e c e s a r i o r e c a b a r
p e r m i s o s e s p e c i a l e s d e la S a n t a S e d e . Ello e r a e x p r e s i ó n clara d e la
p e r c e p c i ó n , a m p l i a m e n t e e x t e n d i d a , d e la n e c e s i d a d d e un p r o f u n d o
cambio en múltiples aspectos de su vida y apostolado, para adaptar-
los a las e x i g e n c i a s d e los n u e v o s t i e m p o s , y d e l c o n s i g u i e n t e d e s e o
d e llevarlo a c a b o . T a l p e r c e p c i ó n y d e s e o h a b í a n ido c r e c i e n d o e n
25
ella p r o g r e s i v a m e n t e . El c a m b i o s o c i o c u l t u r a l g e n e r a l , calificado
26
c e r t e r a m e n t e c o m o cambio mayor , q u e s e e x p e r i m e n t a b a e n el
27
m u n d o e n t e r o , al q u e la C o m p a ñ í a , inserta e n él por e x i g e n c i a d e
su m i s i ó n a p o s t ó l i c a , n o p o d í a s u s t r a e r s e y n o se s u s t r a í a , y la g r a n
o b r a d e a d a p t a c i ó n y a c t u a l i z a c i ó n d e la Iglesia e n la c o m p r e n s i ó n
r e n o v a d a d e sí m i s m a , e n s u v i d a interna y e n s u relación c o n o t r a s
c o n f e s i o n e s religiosas y c o n el m u n d o , e m p r e n d i d a por el C o n c i l i o
V a t i c a n o II, a la q u e e m p e z a b a n a s u m a r s e y a los institutos d e v i d a
28
c o n s a g r a d a , no h a c í a n sino c o n f i r m a r y a c r e c e n t a r la p e r c e p c i ó n
d e a q u é l l a e n e s t e m i s m o s e n t i d o . La C o m p a ñ í a s e n t í a c o n a p r e m i o
25
El P. General J.B. Janssens se hace ya eco claramente de ese deseo de
cambio, existente en la Compañía, en su carta de 8 diciembre 1963 a toda ella sobre
las virtudes de la humildad y la obediencia (AR XIV [1961-66] 336-337) y en la de
31 julio 1964, también a toda la Compañía, con ocasión del 150° aniversario de su
restauración (ib. 463 s.), admitiendo en principio las necesidades de cambio y adap-
tación, pero precaviendo de los peligros y errores que pueden mezclarse con ellas y
apelando a los procedimientos establecidos para llevarlo a cabo.
26
Cf. A. ÁLVAREZ BOLADO, "Crisis de la Compañía de Jesús en el generalato
del Padre Arrupe", Anuario del Instituto Ignacio de Loyola, 2003, 201 s.
27
El Concilio hizo una descripción sumaria, pero luminosa, de ese cambio y
de sus repercusiones en el espíritu humano, en el desarrollo de la historia y en la
misma vida religiosa, en su Constitución pastoral sobre la Iglesia en el mundo actual,
«Gaudium etspes» (GS), nn. 4-10.
28
Interesante y significativa, a este respecto, la alocución de Pablo VI, de 23
de mayo de 1964, a un grupo de Superiores Generales de seis familias religiosas, a
los que se unieron los Provinciales de la Compañía de Jesús de América Latina junto
con el P. General J.B. Janssens, en la que da orientaciones para el trabajo de la re-
novación acomodada de los institutos en aquel momento, «que afectan a todos los
religiosos esparcidos por el mundo», y que fue tenida en cuenta expresamente en la
CG 31. El texto latino completo se encuentra en AAS LVI (1964) 565-571 y en AR XIV
(1961-66) 406-412.
INTRODUCCIÓN 17
29
la n e c e s i d a d d e r e n o v a r s e p r o f u n d a m e n t e p a r a s e r fiel a sí m i s m a .
U n a p e r c e p c i ó n , por u n a p a r t e , c a r g a d a d e p r o m e s a s y a s u m i d a
c o n e s p e r a n z a y o p t i m i s m o , c o m o s u c e d í a e n t o d a la I g l e s i a , p e r o ,
por o t r a , n o e x e n t a d e i n c e r t i d u m b r e y a n s i e d a d , p o r los s í n t o m a s
d i f u s o s d e la crisis g e n e r a l q u e e n la C o m p a ñ í a s e v e n í a i n c u b a n d o
y que se manifestaban en sensaciones personales y colectivas de
inquietud, desasosiego y pesimismo.
Más o menos, desde esa percepción, ya algunos documentos

preparatorios d e la C G 3 1 , e n c a r g a d o s a n t i c i p a d a m e n t e por el P. G e -
30
neral I B . J a n s s e n s y e n v i a d o s r e s e r v a d a m e n t e a los Provinciales y
d e m á s electores a n t e s d e su c e l e b r a c i ó n , tratan d e salir al e n c u e n t r o
d e a l g u n o s p u n t o s d e la v i d a , a p o s t o l a d o y g o b i e r n o d e la C o m p a ñ í a ,
n e c e s i t a d o s d e c a m b i o , llegando hasta v i s l u m b r a r a s p e c t o s bastante
31
m á s g l o b a l e s . Esos d o c u m e n t o s d a n claro t e s t i m o n i o d e la c o n c i e n -
cia del g r a n c a m b i o d e q u e e s t a b a n e c e s i t a d a la C o m p a ñ í a para hacer
frente a lo q u e la n u e v a situación d e l m u n d o y d e la Iglesia pedía d e
ella tanto e n s u v i d a interna c o m o e n su actividad a p o s t ó l i c a . E n este
m i s m o sentido s e e x p r e s a n m u c h o s d o c u m e n t o s , d e m u y rico c o n t e -
nido, p e d i d o s a peritos d e la C o m p a ñ í a e n el a ñ o q u e m e d i ó entre los
3 2
d o s períodos d e s e s i o n e s d e la C G 3 1 .
P o r su p a r t e , la m i s m a C G 3 1 , por m e d i o d e u n a d i p u t a c i ó n o
c o m i s i ó n (Deputatio ad detrimenta), e l e g i d a por ella e n s u c o m i e n -
29
Cf. U. VALERO, "Al frente de la Compañía: la Congregación 31", en G. LA
BELLA (ed.), Pedro Arrupe, General de la Compañía de Jesús. Nuevas aportaciones a
su biografía, Mensajero-Sal Terrae, Bilbao-Santander 2007, 146-149.
30
Ya el P. J.B. Janssens había presentido la necesidad de convocar la C o n -
gregación General, no sólo para poder presentar en ella su renuncia al cargo, sino
para tratar de asuntos muy importantes para la Compañía, cuya solución no se podía
diferir. Así consta por una carta suya, de 24 de junio de 1964, enviada bajo secreto a
todos los Superiores Mayores, sobre la preparación de la Congregación General. Esta
carta, que, por su carácter secreto, no fue publicada en AR, se encuentra, en copia
multicopiada, entre los Documenta Praeparatoria CG 31, distribuidos en su momento
a los participantes en la C G (ejemplar en posesión del autor).
31
Esos documentos se encuentran también entre los Documenta praeparatoria
CG 31. Son especialmente dos de ellos: Annotationes sociologicae de Societatis opera
apostólica in Ecclesia et mundo hodierno (Notas sociológicas sobre la actividad apos-
tólica de la Compañía en la Iglesia y en el mundo actual) y Towards the XXXI General
Congregation, al que se pone el epígrafe latino «Quid Nostri a Congregatione Generali
XXXI exspectant» (Lo que los Nuestros esperan de la Congregación General XXXI).
32
Los mencionados documentos se encuentran en el material de trabajo de las
diversas comisiones de la CG 31 (ejemplar multicopiado, en posesión del autor).
33
z o , c o n f o r m e a s u r e g l a m e n t o o F ó r m u l a , hizo u n e x a m e n d e la
s i t u a c i ó n d e la C o m p a ñ í a e n a q u e l m o m e n t o p a r a recoger, c o n la
a p o r t a c i ó n d e t o d o s los c o n g r e g a d o s , los d a ñ o s o « d e t r i m e n t o s »
q u e se p e r c i b í a n e n e l l a , los peligros p o r los q u e v e í a a m e n a z a d a y
los p r o b l e m a s q u e d e b í a a f r o n t a r , y p r e s e n t a r l o s a la C o n g r e g a c i ó n
G e n e r a l . Esta c o m i s i ó n r e d a c t ó p r i m e r a m e n t e un cuestionario p a r a
la e l e c c i ó n del p r e p ó s i t o g e n e r a l , q u e reflejaba los p r o b l e m a s c o n
34
los q u e é s t e se d e b e r í a e n f r e n t a r , y m á s t a r d e u n a relación m á s
a m p l i a p a r a u s o interno d e la C o n g r e g a c i ó n , c o m o a y u d a e n s u s
t r a b a j o s . Esta r e l a c i ó n , por s u p r o p i o intento y m o d o d e e l a b o r a c i ó n ,
n o p u e d e s e r c o n s i d e r a d a c o m o un d i a g n ó s t i c o c o m p l e t o , e q u i l i b r a -
d o y a b s o l u t a m e n t e f i a b l e , s o b r e el e s t a d o d e la C o m p a ñ í a e n s u t o -
t a l i d a d , p u e s t o q u e p r e t e n d í a s ó l o r e c o g e r los d a ñ o s y peligros q u e
la a m e n a z a b a n , y ello s o l a m e n t e s e g ú n la a p r e c i a c i ó n d e los c o n g r e -
g a d o s . D e t o d o s m o d o s y c o n las limitaciones y r e s e r v a s i n d i c a d a s ,
el d o c u m e n t o , q u e p r e s e n t a un c u a d r o s e r i a m e n t e p r e o c u p a n t e d e
la s i t u a c i ó n d e la C o m p a ñ í a y d e los peligros q u e la a m e n a z a n , sir-
v e , al m e n o s , p a r a l l a m a r la a t e n c i ó n s o b r e c u a n t o s e percibe q u e ,
a juicio de ellos, estaba d a ñ a n d o o podía comprometer seriamente
su « b u e n s e r » , s e g ú n la e x p r e s i ó n r e c u r r e n t e d e las Constituciones,
y s u c a p a c i d a d d e s e r un i n s t r u m e n t o e f i c a z al servicio d e D i o s y
35
a y u d a d e las a l m a s . L a C o m p a ñ í a s e n t í a c l a r a m e n t e t a m b i é n la
n e c e s i d a d d e u n a p r o f u n d a r e n o v a c i ó n interior.
La p r o p i a C o n g r e g a c i ó n 3 1 , c o n o c e d o r a d e la s i t u a c i ó n , d e s -
cribe e n los t é r m i n o s s i g u i e n t e s , e n parte c o i n c i d e n t e s c o n lo d i c h o
h a s t a a q u í y e n parte c o m p l e m e n t a r i o s d e e l l o , la c o n c i e n c i a y d i s -
p o s i c i ó n d e á n i m o c o n q u e la C o m p a ñ í a v e í a y vivía e n sí m i s m a lo
q u e e n a q u e l m o m e n t o e s t a b a p a s a n d o e n el m u n d o :
Hoy en día nuestra Compañía, como la Iglesia toda, se da cuenta

del profundo cambio obrado en la historia humana [Cf. G S 1]. Los
hijos mismos de la Compañía participan en la actual "transforma-
33
Formula Congregationis Generalis (FCG), nn. 3 6 - 4 2 , 1 0 0 , ARIV (1923) 141-
183.
34
Cfr. FCG, nn. 37 41. Este interrogatorio (Deput ad detrim., n. 9), que lleva por
título Interrogatorium pro electione Praep. Generalis in Congregatione XXXI confectum
(Interrogatorio elaborado para la elección del Prepósito General), fue distribuido a los
miembros de la CG el día 18 de mayo de 1965, el primero de los cuatro días de infor-
maciones mutuas, previos a la elección de General, cf. Acta Congregationis Generalis
XXXI (Acta XXXI), p. 28 (ejemplar multicopiado, en posesión del autor).
35
Cf. para más detalle, U. VALERO, "Al frente de la Compañía", cit. 150 s.
INTRODUCCIÓN 19
ción social y cultural", de los nuevos modelos de vida que nacen

de la socialización, urbanización, industrialización y de la interco-
municación siempre en auge entre los hombres, no menos que de
los nuevos estilos de pensar y sentir, de apreciar los valores de la
vida humana. Se dan cuenta también de que se ha agudizado el
sentimiento de la libertad y la aspiración universal "a una vida en
plenitud y libertad"; y que con esto ha cambiado la coyuntura en
relación con la misma vida religiosa (cf. GS 4, 6, 7 y 9).
También es consciente la Compañía de la depuración de la vida reli-
giosa, que, según el Concilio Vaticano II procede del haberse "agu-
dizado el espíritu crítico" en el día de hoy [Cf. GS 7]; también de los
graves problemas que a muchos, aun cristianos, se les plantean por
la crisis a que el Evangelio mismo y la doctrina de la Iglesia están
sometidos por la crítica moderna y la filosofía de nuestros días. No
puede menos de darse cuenta de esta objeción, hoy ampliamente
extendida, de que la vida y la doctrina cristiana apartan a los hom-
bres del mundo y de sus grandes afanes [Cf. GS 34]; y a la vez
ingentes multitudes tienen que llevar una vida indigna de la persona
humana, y el género humano sigue falto de unidad.
También están los de la Compañía al tanto de las varias doctrinas
ateas que los rodean, y sobre todo de ese humanismo que preten-
de que "la esencia de la libertad consiste en que el hombre es el
fin de sí mismo, artífice y creador de su propia historia; lo cual no
es reconciliable con el reconocimiento de Dios" [GS 20]. Los hijos
de la Compañía sienten en sí mismos esa confusa aspiración de los
36
contemporáneos que ansian llegar a ser honres perfectos .
C o n t o d o s e s t o s e l e m e n t o s a la v i s t a , s e p u e d e a p r e c i a r q u e la
s i t u a c i ó n e n q u e la C o m p a ñ í a llegaba a la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l 3 1 ,
d e s c r i t a a g r a n d e s r a s g o s , e r a la d e u n a institución q u e , e n c o n t r á n -
d o s e e n el cénit d e s u d e s a r r o l l o n u m é r i c o e institucional, d e l q u e
s e p r e a n u n c i a b a y a un d e s c e n s o s o s t e n i d o , j u n t o c o n el v i g o r y la
potencia correspondientes a ese desarrollo, sentía con esperanza,
p e r o a la v e z c o n i n q u i e t u d y d e s a z ó n , la u r g e n t e n e c e s i d a d d e u n a
r e n o v a d a c o m p r e n s i ó n d e sí m i s m a y d e u n a a d a p t a c i ó n p r o f u n d a
y a m p l i a a la n u e v a s e n s i b i l i d a d d e l m o m e n t o y a las n e c e s i d a d e s
a p o s t ó l i c a s e m e r g e n t e s d e l m u n d o al q u e e s t a b a l l a m a d a a servir.
S e la v e t a m b i é n n e c e s i t a d a d e h a c e r f r e n t e c o n lucidez y c o n ur-
g e n c i a a g r a v e s d a ñ o s y peligros y a u n a s i t u a c i ó n interna y e x t e r n a
c o n f u s a , d e a u t é n t i c a crisis, d e r i v a d a del m e n c i o n a d o cambio ma-
yor e i m p l i c a d a e n é l , q u e la a m e n a z a b a n e n su m i s m o s e r y e n s u
36
CG 31 d . l n. 5.
c a p a c i d a d d e servicio a la Iglesia y al m u n d o . Y al m i s m o t i e m p o ,
p e r c i b e las g r a n d e s o p o r t u n i d a d e s a p o s t ó l i c a s q u e s e le a b r e n , si
logra a d a p t a r s e d e s d e lo m á s h o n d o d e s u s e r a las e x i g e n c i a s d e l
m o m e n t o . S e e n c o n t r a b a , por t a n t o , e n u n t r a n c e c r u c i a l , y el dile-
m a q u e s e le p l a n t e a b a , e r a : o r e n o v a r s e , m o d e r n i z a r s e y revigori-
z a r s e p r o f u n d a m e n t e , o v e r s e a b o c a d a a p e r d e r p r o g r e s i v a m e n t e el
v i g o r espiritual y a p o s t ó l i c o q u e n e c e s i t a b a p a r a c u m p l i r s u finalidad
original e n las n u e v a s c i r c u n s t a n c i a s del m u n d o y d e la I g l e s i a . Y
n o p o c o s j e s u í t a s s e n t í a n c o n d e s a z ó n , c o m o lo m o s t r a b a n e n los
p o s t u l a d o s dirigidos la C o n g r e g a c i ó n , q u e la C o m p a ñ í a , a p e s a r d e
la c o n s i d e r a b l e r e s e r v a d e j u v e n t u d e n t r e s u s filas, e s t a b a c o m o e n -
v e j e c i d a y a n q u i l o s a d a , y , s o b r e t o d o , c o m o d e s f a s a d a e n relación
37
c o n lo q u e la s i t u a c i ó n d e l m u n d o e n c a m b i o p e d í a d e e l l a .
Así, p u e s , se j u n t a b a n para la C o m p a ñ í a e n a q u e l m o m e n t o el
m a n d a t o d e r e n o v a c i ó n del Concilio c o n la n e c e s i d a d d e r e n o v a c i ó n y
a d a p t a c i ó n , sentida v i v a m e n t e por ella m i s m a e n su propio s e n o y ali-
m e n t a d a por su c o n g é n i t o impulso al « m á s » , e n o r d e n a poder pres-
tar u n servicio s i e m p r e m a y o r y m e j o r a la Iglesia y a la h u m a n i d a d
e n c a d a circunstancia d e la historia. Esta e s la situación d e q u e parte y
el c u a d r o e n q u e se e n m a r c a el e s f u e r z o d e la C o m p a ñ í a , p r o l o n g a d o
d u r a n t e cuatro d é c a d a s , e n c a m i n a d o a d i s e ñ a r el proyecto r e n o v a d o
y m o d e r n i z a d o d e su vida y acción para r e s p o n d e r a d e c u a d a m e n t e a
las n u e v a s n e c e s i d a d e s y e x i g e n c i a s d e la historia.
Este e s t u d i o p r e t e n d e r e c o m p o n e r y p r e s e n t a r e s e p r o y e c t o ,
d i s e ñ a d o a raíz d e l C o n c i l i o V a t i c a n o II y forjado p r i n c i p a l m e n t e e n
las m e n c i o n a d a s C o n g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s 3 1 , 3 2 , 3 3 y 3 4 y , c o m o
c o m p l e m e n t o d e e l l a s , e n las principales d i s p o s i c i o n e s d e l g o b i e r n o
o r d i n a r i o d e la m i s m a e n c a m i n a d a s a e s t e fin. La C G 31 r e p r e s e n t ó ,
c o m o s e v e r á e n s u m o m e n t o , e l c o m i e n z o y a r r a n q u e d e la o p e r a -
c i ó n r e n o v a d o r a d e la C o m p a ñ í a e n t o d a su a m p l i t u d . La 3 2 , c o m o
también se expondrá detenidamente, fue convocada expresamente
c o m o u n a p r o l o n g a c i ó n y p r o f u n d i z a c i ó n d e s u p r e d e c e s o r a . La 3 3
37
Seis años antes, en 1959, se había celebrado otra C G , la 30, que, ocupada
casi exclusivamente de asuntos internos de la Compañía, resultó ser, si se exceptúan
algunos destellos relativos a la formación de los hermanos, el carácter interprovincial
del apostolado, la promoción del apostolado social y la decisión de tomar finalmente
en serio el viejo problema del régimen de la pobreza religiosa en la Compañía, una
gran decepción para muchos jesuítas, por no acometer los problemas de fondo con
que ésta se enfrentaba ya.
INTRODUCCIÓN 21
f u e u n m o m e n t o d e p a u s a y reflexión s o b r e el recorrido del p r o y e c t o

d e r e n o v a c i ó n y , al m i s m o t i e m p o , u n a f i r m e c o n f i r m a c i ó n explícita
d e l m i s m o . La 3 4 , f i n a l m e n t e , p u e d e bien s e r c o n s i d e r a d a c o m o el
n e c e s a r i o c o m p l e m e n t o y c o r o n a c i ó n d e la e l a b o r a c i ó n del p r o y e c t o .
En e s t e s e n t i d o , h e m o s c o n s i d e r a d o e s a s c u a t r o C o n g r e g a c i o n e s
G e n e r a l e s c o m o u n p r o c e s o c o n t i n u a d o d e la e l a b o r a c i ó n d e l p r o -
y e c t o d e r e n o v a c i ó n y m o d e r n i z a c i ó n d e la C o m p a ñ í a , a c o n s e c u e n -
cia d e l C o n c i l i o V a t i c a n o II, q u e , al m i s m o t i e m p o q u e s e d e f i n í a , s e
iba p o n i e n d o e n p r á c t i c a .
C o m o resultado del desarrollo p r o p u e s t o , e s p e r a m o s p o d e r d a r

respuesta a tres p r e g u n t a s f u n d a m e n t a l e s , a s a b e r : e n q u é consistió
e s e p r o y e c t o , c ó m o s e fue d i s e ñ a n d o y c o n c r e t a n d o a lo largo del
período d e t i e m p o m e n c i o n a d o , y, al final, si m a n t i e n e una identidad
sustancial c o n el d i s e ñ o original d e a q u é l l a , e s b o z a d o e n la Fórmula
del Instituto y desarrollado e n las Constituciones. No s e pretende
h a c e r e n él u n a historia d e la C o m p a ñ í a e n e s t e p e r í o d o , ni t a m p o c o
38
u n a historia detallada d e estas C o n g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s e n t o d o s
s u s a s p e c t o s , e x p o n i e n d o p o r m e n o r i z a d a m e n t e el c o n t e n i d o d e t o -
d a s s u s d e t e r m i n a c i o n e s y la g é n e s i s d e su a d o p c i ó n ; sino d e seguir
la trayectoria o r u m b o d e orientación g e n e r a l d e s u s c o n c l u s i o n e s y
d e los c o m p l e m e n t o s a p o r t a d o s por los Prepósito G e n e r a l e s e n s u
g o b i e r n o ordinario, c o m o f o r m u l a c i ó n del p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a r e -
n o v a d a y m o d e r n i z a d a q u e s e iba e l a b o r a n d o , s o b r e la base del e s t u -
dio y p r e s e n t a c i ó n , objetiva y s o b r i a , d e los d o c u m e n t o s pertinentes.
T a m p o c o s e trata d e e x a m i n a r c ó m o s e h a ido realizando la aplicación
práctica d e e s a s d e t e r m i n a c i o n e s y o r i e n t a c i o n e s , ni el i m p a c t o q u e
ellas han t e n i d o , d e h e c h o , e n la vida real d e aquélla y los efectos
q u e h a n p o d i d o producir e n ella. Interesa s o l a m e n t e descubrir e n las
d e t e r m i n a c i o n e s d e su m á x i m o ó r g a n o decisorio y, s e c u n d a r i a m e n t e ,
e n las disposiciones del g o b i e r n o ordinario q u e las c o m p l e m e n t a b a n
y p r e t e n d í a n servir a s u c u m p l i m i e n t o , s u proyecto oficial d e r e n o v a -
c i ó n , d e s c r i b i e n d o c ó m o éste s e ha forjado. T r a t a n d o , a d e m á s d e v e r
si, s i g u i e n d o el i m p u l s o y la orientación d a d a por el Concilio, tal pro-
38
Para una breve historia de ellas, ver J.W. PADBERG, Togetheras a Companion-
ship. A History of the Thirty-First, Thirty-Second, and Thirty-Third General Congrega-
tions of the Society of Jesús, The Institute of Jesuit Sources, Saint Louis 1994; J.-Y.
CALVEZ, "XXXI e XXXII: Due Congregazioni Generali in tempi diversi e con problemat-
iche diverse. Aspetti storici essentiali di ambiente", en Diakonia fidei e promozione della
giustizia, Conferenze sui Decreti della Congregazione Genérale XXXII, Quaderni C.I.S.
VIII, Roma 1975, 7-19.
y e c t o , tal c o m o s e h a d i s e ñ a d o e n la C o m p a ñ í a , « m a n t i e n e fielmente
el espíritu y p r o p ó s i t o d e los f u n d a d o r e s , a s í c o m o las s a n a s t r a d i -
39
c i o n e s , t o d o lo c u a l c o n s t i t u y e el p a t r i m o n i o d e c a d a i n s t i t u t o » , y al
m i s m o tiempo h a llegado a ser e n realidad un proceso d e «fidelidad
40
c r e a t i v a » , tal c o m o invitaba J u a n P a b l o II, e n s u E x h o r t a c i ó n A p o s -
tólica p o s t s i n o d a l Vita consecrata, a l o s t r e i n t a a ñ o s d e la c o n c l u s i ó n
del C o n c i l i o V a t i c a n o II, a t o d o s l o s institutos d e v i d a c o n s a g r a d a .
Se invita a los institutos a reproducir con valentía la audacia, la

inventiva y la santidad de los fundadores y de las fundadoras como
respuesta a los signos de los tiempos emergentes en el mundo de
hoy. Esta invitación es ante todo una llamada a la perseverancia
en el camino de santidad a través de las dificultades materiales y
espirituales que marcan las vicisitudes cotidianas. Pero es también
llamada a buscar la competencia en el propio trabajo y a cultivar
una fidelidad dinámica a la propia misión, adaptando sus formas,
cuando es necesario, a las nuevas y diversas situaciones, en plena
docilidad a la inspiración divina y al discernimiento eclesial. En
todo caso debe permanecer viva la convicción de que en la con-
formación cada vez más plena al Señor está la garantía de toda
41
renovación que pretenda ser fiel a la inspiración original .
El e s t u d i o , p u e s , a b a r c a n d o u n m a t e r i a l m u y a m p l i o , t i e n e u n a
finalidad deliberadamente limitada e n el sentido explicado, renun-
39
PC 2.
* La expresión «fidelidad creativa», tan e n boga después, hasta incluso ser
asumida por Juan Pablo II en su Exhortación apostólica Vita consecrata (ver nota
siguiente), había sido usada antes por el P. P.-H. KOLVENBACH, en su alocución de 7
de enero de 1995 a la Congregación General 34, Nuestro derecho y nuestra vida, en
Congregación General 34, cit, p. 488. Años más tarde, dirá el mismo P. Kolvenbach:
«San Ignacio no conoció la expresión 'fidelidad creativa', pero la tensión apostólica que
esta palabra significa define la identidad del cuerpo apostólico de la Compañía desde
su comienzo hasta nuestros días», "Fidelidad creativa en la misión, Discurso inaugural
en la Reunión de Superiores mayores, Loyola 2000", AR XXII (1996-2002), p. 741, y
Escritos II, cit., p. 140. Ya el Padre Pedro Arrupe, en una alocución preparatoria de
la CG 32, describiendo «los rasgos característicos de una Compañía renovada», ha-
bía aludido a una «Compañía con espíritu de creatividad», que encuentre «soluciones
nuevas a los problemas nuevos», cf. Congregación General XXXII de la Compañía de
Jesús. Decretos y documentos anejos (Congregación General XXXII), de la Compañía
de Jesús, Decretos y documentos anejos, (Congregación General XXXII), Razón y Fe,
Madrid 1975, (edición privada), 332 s.
41
Juan Pablo II, Exhortación apostólica postsinodal Vita consecrata, n. 37.
Texto completo en A 4 S 8 8 (1996) 377-486. La expresión «fidelidad creativa» precede
como epígrafe al párrafo citado de la Exhortación.
INTRODUCCIÓN 23
c i a n d o a o t r a s p e r s p e c t i v a s p o s i b l e s : p r e s e n t a r , c o m o r e s u l t a d o del
e x a m e n d e t o d o e s e m a t e r i a l , el p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a r e n o v a d a y
m o d e r n i z a d a q u e e n él se d i s e ñ a .
D e s p u é s d e e s t a I n t r o d u c c i ó n , el libro p r e s e n t a p r i m e r a m e n t e
el m a r c o d e la legislación conciliar y postconciliar d e la r e n o v a c i ó n
d e la v i d a religiosa e n g e n e r a l y el del p r o y e c t o p r o p i o d e la C o m -
p a ñ í a . P a s a n d o por la p r e s e n t a c i ó n d e u n a " o p e r a c i ó n p r e v i a " e n el
d e r e c h o d e la C o m p a ñ í a , n e c e s a r i a p a r a p o d e r d e s p e j a r el c a m i n o
e n o r d e n a la e l a b o r a c i ó n del p r o y e c t o d e s u r e n o v a c i ó n , v a m o s -
t r a n d o s u c e s i v a m e n t e el c u r s o d e los t r a b a j o s y los r e s u l t a d o s d e
las C o n g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s d e e s t e p e r í o d o . M o d i f i c a n d o el plan
inicial, m e h a p a r e c i d o q u e e r a , e n r e a l i d a d , n e c e s a r i o ( o , al m e n o s ,
m u y c o n v e n i e n t e ) c o m p l e t a r e s t a e x p o s i c i ó n c o n la referencia d e
los a c t o s del g o b i e r n o ordinario d e los P r e p ó s i t o s G e n e r a l e s e n e s t e
t i e m p o , q u e , explícita o i m p l í c i t a m e n t e t e n í a n por o b j e t o c o m p l e t a r
el p r o y e c t o q u e s e iba d i s e ñ a n d o y q u e e r a n , a la v e z e x p r e s i ó n d e
la c o n c i e n c i a del m i s m o , por parte d e a q u é l l o s , y d e su c o l a b o r a -
c i ó n a i l u m i n a r l o , c o m p l e t a r l o y clarificarlo p a r a t o d o s los j e s u í t a s
y m a n t e n e r l o v i v o e n s u a t e n c i ó n . S e d a r á c u e n t a , por t a n t o , por
o r d e n c r o n o l ó g i c o , d e los a c t o s q u e m á s significativos h a n p a r e c i d o
en este sentido.
D e n t r o d e la intención d e l i b e r a d a m e n t e limitada - y , por c o n s i -

g u i e n t e , i n c o m p l e t a y p a r c i a l - del e s t u d i o , tal c o m o s e h a e x p l i c a d o
a n t e s , se e s p e r a p o d e r contribuir c o n él d e a l g ú n m o d o a a y u d a r a
c o m p r e n d e r y v a l o r a r m e j o r el p r o y e c t o e l a b o r a d o t a n t o a q u i e n e s
s i g u i e r o n su e l a b o r a c i ó n p a s o a p a s o , incluso c o m o p r o t a g o n i s t a s
( p o c o s q u e d a n y a d e los p r i m e r o s t r a m o s ) , c o m o a los s e lo h a n
encontrado en progreso o ya terminado, y a todos a mantenerlo
presente y operativo, c o m o fuente de inspiración, aliento y guía en
el c a m i n o . A los s e g u n d o s les p o d r á servir para e x p l i c a r s e y d a r s e
r a z ó n d e por q u é y c ó m o , p a r t i e n d o d e d o n d e s e partía (en la m e -
d i d a e n q u e lo c o n o z c a n ) , s e ha llegado hasta aquí. La historia e s
larga y p a r a c o m p r e n d e r l a y c o m p r e n d e r d e s d e ella el p r e s e n t e y
p o d e r b a r r u n t a r m á s o m e n o s el f u t u r o , no b a s t a c o n c o n o c e r la
p r i m e r a y la última e s t a c i ó n del r e c o r r i d o : hay m u c h a s i n t e r m e d i a s ,
q u e h a n ido c o m p o n i e n d o el t r a z a d o c o m p l e t o del m i s m o y q u e , si
s e q u i e r e c o n o c e r l o y valorarlo e n s u c o n j u n t o , c o m o sería d e s e a b l e ,
h a y q u e c o n o c e r t a m b i é n . T o d o ello e s d e g r a n i m p o r t a n c i a p a r a
u n o s y p a r a o t r o s , t a m b i é n m i r a n d o al f u t u r o , y a q u e p o d r á servir
para situar e n su v e r d a d e r o c o n t e x t o y , c o n ello, p o d e r e n t e n d e r y

v a l o r a r m e j o r lo q u e d e s p u é s d e ello v a y a v i n i e n d o e n la historia d e
la C o m p a ñ í a . H a y t e s o r o s q u e n o s e p u e d e n p e r d e r ; y , c o m o dijo el
S e ñ o r , e s propio d e « u n letrado q u e s e h a h e c h o d i s c í p u l o d e l reino
d e los cielos ir s a c a n d o d e s u a r c ó n , c o m o un b u e n a d m i n i s t r a d o r ,
lo n u e v o y lo a n t i g u o » (cf. Mt 1 3 , 5 2 ) .
Por otra p a r t e , n o s é si sería p r e s u n c i ó n e x c e s i v a p e n s a r q u e la

visión d i r e c t a d e los t e s t i g o s y p r o t a g o n i s t a s i n m e d i a t o s d e los a c o n -
t e c i m i e n t o s q u e e n e s t e e s t u d i o s e t r a t a d e p r e s e n t a r , podría servir
t a m b i é n d e a y u d a a l g ú n d í a a los f u t u r o s h i s t o r i a d o r e s e n s u t a r e a
d e r e c o m p o n e r e interpretar lo s u c e d i d o e n la C o m p a ñ í a d e J e s ú s
e n el ú l t i m o tercio d e l siglo X X , c o n influjo s e g u r a m e n t e t a m b i é n e n
los a ñ o s s u c e s i v o s ; t a r e a p o s i b l e m e n t e n o fácil por lo i n e s p e r a d o ,
d e n s o e i n t r i n c a d o , d e los a c o n t e c i m i e n t o s e s t u d i a d o s .
D e p a s o , podría servir t a m b i é n para «decir a la c o m u n i d a d » ( M t

18, 17), e s d e c i r , a la Iglesia e n g e n e r a l , c o n s e n c i l l e z y m o d e s t i a ,
e s t o m i s m o . E n p r i m e r lugar, a los c o l a b o r a d o r e s y c o l a b o r a d o r a s
d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s e n el d e s a r r o l l o d e s u m i s i ó n q u e s e h a n
ido u n i e n d o a n o s o t r o s , c o m o f e n ó m e n o n u e v o , a lo largo d e e s t o s
a ñ o s , p a r a q u e la c o n o z c a n m e j o r y p u e d a n s e n t i r s e m á s p r o f u n d a
y m á s l ú c i d a m e n t e c o m p r o m e t i d o s e n e l l a . Y t a m b i é n , e n un m o -
m e n t o d e n u e s t r a historia e n q u e t o d o s los institutos religiosos n o s
h e m o s r e - p r o y e c t a d o , a i m p u l s o del C o n c i l i o V a t i c a n o II c o n u n a s
directrices g e n e r a l e s c o m u n e s , podría s e r p r o v e c h o s o q u e , al final
(o, al m e n o s , e n u n alto) d e e s t e s i n g u l a r p e r í o d o d e l r e c o r r i d o , n o s
c o n t á r a m o s f r a t e r n a m e n t e los u n o s a los o t r o s - d e m o d o particular,
e n e s t e c a s o , e n el á m b i t o d e la espiritualidad i g n a c i a n a - lo q u e ,
b u s c a n d o el bien d e t o d o s , h e m o s h e c h o y h e m o s q u e r i d o h a c e r y
c ó m o nos hemos propuesto ser y actuar.
P e r o t a m b i é n p a r a t o d a la c o m u n i d a d e c l e s i a l p u e d e resultar
i n t e r e s a n t e y útil c o n o c e r e s t o m i s m o ; d e s p u é s d e t o d o e s un p e -
q u e ñ o f r a g m e n t o d e la g r a n historia d e la Iglesia y a s í d e b e s e r j u s -
t a m e n t e c o n s i d e r a d o . A d e m á s d e q u e así p o d r í a n d i s i p a r s e p o s i b l e s
prejuicios - e incluso c o n d e n a s - y d e s v a n e c e r s e f a n t a s m a s i m a g i n a -
d o s (¡ojalá s e a a s í ! ) ; p u e s , c u a n t o m a y o r s e a la t r a n s p a r e n c i a m u -
t u a , m á s fácil s e r á la c o m p r e n s i ó n y la interrelación e n u n a Iglesia
d e c o m u n i ó n , y n o d e c o m p a r t i m e n t o s e s t a n c o s sin c o m u n i c a c i ó n
e n t r e e l l o s , y e n r i q u e c e r n o s t o d o s c o n los d o n e s r e c i b i d o s por los
d e m á s . I g u a l m e n t e , e n el m u n d o i n t e r c o n e c t a d o y s o l i d a r i o , e n q u e
INTRODUCCIÓN 25
n o s t o c a vivir e n e s t a e r a d e la c o m u n i c a c i ó n sin fronteras, cuan-

t o s m e n o s s e c r e t o s r e t e n g a m o s c a d a u n o - s ó l o los indispensables-,
tanto más nos beneficiaremos todos, siempre que seamos capaces
d e recibir c u a n t o , a u n s i e n d o d i f e r e n t e , p u e d e s e r complementario.
En e s t a p e r s p e c t i v a , el interés d e e s t e e s t u d i o , c o n s i d e r a d o e n
el a m p l i o á m b i t o e c l e s i a l , p o d r í a ir m á s allá d e los m u r o s d o m é s t i c o s
d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s e incluso p o d r í a s u s c i t a r o t r o s s e m e j a n t e s ,
q u e c o n c u r r i e r a n a f o r m a r el m o s a i c o multicolor d e l p r o y e c t o d e v i d a
religiosa a p o s t ó l i c a r e n o v a d a y m o d e r n i z a d a p a r a n u e s t r o t i e m p o y
p a r a el f u t u r o , al l a d o d e las n u e v a s f o r m a s d e v i d a c o n s a g r a d a q u e
e s t á n s u r g i e n d o . N o sería e s t o a l g o s u p e r f l u o e n el m o m e n t o a c t u a l
d e la v i d a religiosa e n la Iglesia y d e t o d a la v i d a d e é s t a , y a q u e
a m b a s s e v e n e n la n e c e s i d a d d e d a r r a z ó n d e sí m i s m a s a q u i e n e s
42
a b i e r t a o i m p l í c i t a m e n t e s e la e s t á n p i d i e n d o .
42
Concluida ya la elaboración de este estudio, ha aparecido el libro de A. B O -
COS MERINO, Un relato del Espíritu. La vida consagrada postconciliar. Publicaciones
Claretianas, Madrid 2011. En él se hace una amplia y cumplida reseña del proceso de
renovación postconciliar de la vida religios en general en todo el mundo, al hilo de los
numerosos documentos eclesiásticos que lo han inspirado y conducido, un balance de
resultados («luces y sombras») del mismo y un recuento de los signos de novedad que
actualmente, como consecuencia, se registran, dejando el proceso «abierto» hacia el
futuro.
P. Pedro Arrupe, S.J.
P. Peter-Hans Kolvenbach, S J .
I
PLANTEAMIENTO GENERAL
Y LÍNEAS MAESTRAS PARA LA RENOVACIÓN
La o p e r a c i ó n d e la « r e n o v a c i ó n a c o m o d a d a » o m o d e r n i z a c i ó n
d e la v i d a r e l i g i o s a , p r o m o v i d a por el C o n c i l i o V a t i c a n o II e n t o d a
la I g l e s i a , e r a u n a o p e r a c i ó n d e g r a n e n v e r g a d u r a y d e s u m a i m -
p o r t a n c i a p a r a e l l a , d e la q u e d e p e n d í a n f r u t o s e x t r a o r d i n a r i o s d e
s a n t i d a d y a p o s t o l a d o p a r a el m o m e n t o y para un largo f u t u r o . Lo
m i s m o s u c e d í a , a s u m e d i d a , e n la C o m p a ñ í a d e J e s ú s . Por e s o ,
t a n t o e n u n a c o m o e n otra s e c u i d ó c o n e s p e c i a l a t e n c i ó n el p l a n -
t e a m i e n t o g e n e r a l d e la o p e r a c i ó n y las líneas m a e s t r a s q u e h a b r í a n
d e c o n d u c i r l a . Por ello m i s m o e s útil e x p o n e r l a s a q u í p a r a u n a m e j o r
c o m p r e n s i ó n g l o b a l d e a q u e l l a , y a d e s d e el principio.
1. El marco general de la Iglesia
1.1. Normas de referencia
El C o n c i l i o p r e s t ó u n a a t e n c i ó n e s p e c i a l a la v i d a religiosa e n la
Iglesia y a s u r e n o v a c i ó n y m o d e r n i z a c i ó n por a d a p t a c i ó n a la n u e v a
s i t u a c i ó n histórica q u e s e vivía e n s u m o m e n t o . P o r u n a p a r t e , e n
el c a p í t u l o V I d e la C o n s t i t u c i ó n d o g m á t i c a s o b r e la Iglesia Lumen
Gentium, bajo el título « L o s r e l i g i o s o s » , le d e d i c ó u n a a m p l i a c o n s i -
d e r a c i ó n , d e c a r á c t e r d o c t r i n a l , e x a m i n a n d o s u n a t u r a l e z a , su p o s i -
c i ó n e n la Iglesia y los beneficios q u e le r e p o r t a , la r e s p o n s a b i l i d a d
y a t e n c i ó n d e a q u é l l a r e s p e c t o d e ella y las e x i g e n c i a s q u e implica
p a r a q u i e n e s s o n l l a m a d o s a ella. En la m i t a d d e e s e d e s a r r o l l o
s e a f i r m a : «El e s t a d o c o n s t i t u i d o por la p r o f e s i ó n d e los c o n s e j o s
e v a n g é l i c o s , a u n q u e n o p e r t e n e c e a la e s t r u c t u r a j e r á r q u i c a d e la
I g l e s i a , p e r t e n e c e , sin e m b a r g o , d e m a n e r a indiscutible, a s u v i d a y
1
s a n t i d a d » . D e a h í el interés y r e s p o n s a b i l i d a d d e t o d a la Iglesia e n
a s e g u r a r s u b u e n e s t a d o y s u a d e c u a c i ó n a las c a r a c t e r í s t i c a s y n e
2
c e s i d a d e s d e c a d a m o m e n t o . Por e l l o , « a fin d e q u e e s t e e m i n e n t e
v a l o r d e la v i d a c o n s a g r a d a a D i o s p o r la p r o f e s i ó n d e los c o n s e j o s y
su f u n c i ó n n e c e s a r i a e n las c i r c u n s t a n c i a s d e l t i e m p o a c t u a l r e d u n d e
en m a y o r bien d e la I g l e s i a » , el C o n c i l i o , e n s u D e c r e t o Perfectae
caritatis s o b r e la a d e c u a d a r e n o v a c i ó n d e la v i d a r e l i g i o s a , f o r m u l ó
los principios q u e la h a b í a n d e regir, r e m i t i é n d o s e a n o r m a s p a r t i c u
lares p a r a s u d e b i d a a p l i c a c i ó n , q u e la a u t o r i d a d c o m p e t e n t e h a b r í a
3
d e p u b l i c a r d e s p u é s d e a q u é l . Estas n o r m a s particulares f u e r o n for
m u l a d a s por el p a p a P a b l o V I e n su M o t u proprio p a r a la e j e c u c i ó n
d e a l g u n o s d e c r e t o s d e l C o n c i l i o V a t i c a n o II Ecclesiae Sanctae (ES),
p r o m u l g a d o el 6 d e a g o s t o d e 1966".
1.2. Su contenido
1.2.1. O r i e n t a c i o n e s b á s i c a s
Las orientaciones básicas contenidas en esos documentos se

pueden resumir c o m o sigue.
1
LG44.
2
Como testimonio explícito de ello sirvan estas palabras de Pablo VI, en su
Exhortación apostólica Postrema sessio, de 4 de noviembre de 1965, en la que trata
de la puesta en práctica de las disposiciones del Concilio Vaticano II en la Iglesia:
«Con particular confianza vuela Nuestra mente a la valiosa contribución que todas las
familias religiosas prestarán a esto mismo. Pues de la floreciente condición de la vida
religiosa recaba la Iglesia gran parte de su vigor, de su afán apostólico y del ardor
por conseguir la santidad. Y ahora más que nunca necesita la Iglesia del testimonio
público y social que da la vida religiosa y de la ayuda que ha de prestar al clero dioce
sano en su apostolado. Brillen, por tanto, cada vez más los ejemplos de aquellos que
de verdad han renunciado al mundo, demostrando abiertamente que el reino de Dios
no es de este mundo; y el afán apostólico que los inflama, no se mantenga dentro
de los límites d e su comunidad, sino que se abra a todas las necesidades espirituales
que aquejan miserablemente a nuestro tiempo», AAS, LVII (1965), n. 13, 867-871.
3
Cf. PC 1.
4
AAS 58 (1966) 757-758, 775-782. La primera parte (I) del Motu proprio
establece normas para la aplicación de los decretos Christus Dominus (sobre sobre
el deber pastoral de los Obispos en la Iglesia) y Presbyterorum ordinis (sobre el
ministerio y vida de los presbíteros); y la segunda (II) para la aplicación del decreto
Perfectae caritatis (sobre la adecuada renovación de la vida religiosa).
PLANTEAMIENTO Y LÍNEAS MAESTRAS PARA LA RENOVACIÓN 29
La finalidad f u n d a m e n t a l q u e p e r s i g u e la r e n o v a c i ó n a c o m o d a -
d a o m o d e r n i z a c i ó n d e la v i d a religiosa, p r o m o v i d a por el C o n c i l i o ,
e s , s e g ú n la f o r m u l a c i ó n conciliar a n t e s c i t a d a , q u e el « e x c e l e n t e
v a l o r d e la v i d a c o n s a g r a d a a D i o s por la p r o f e s i ó n d e los c o n s e j o s
[ e v a n g é l i c o s ] y su f u n c i ó n n e c e s a r i a e n las c i r c u n s t a n c i a s d e l t i e m p o
5
a c t u a l r e d u n d e e n m a y o r bien d e la I g l e s i a » , r e c u p e r a n d o la v i t a -
lidad o r i g i n a l , v i g o r i z a d a , d e los institutos e n la n u e v a s i t u a c i ó n d e
é s t a y d e l m u n d o , p a r a q u e p u e d a s e g u i r d e s a r r o l l a n d o e n ella e s a
« f u n c i ó n n e c e s a r i a » . La r e n o v a c i ó n a c o m o d a d a d e la v i d a religiosa
e n e s t e m o m e n t o e r a interés p r i m o r d i a l d e la I g l e s i a , p o r e n c i m a del
d e la v i d a religiosa m i s m a ; e r a u n a o p e r a c i ó n e c l e s i a l .
En c u a n t o a s u significado y lo q u e e s t á e n j u e g o e n e l l a , «la
a d e c u a d a r e n o v a c i ó n d e la v i d a religiosa c o m p r e n d e j u n t a m e n t e un
r e t o r n o c o n s t a n t e a las f u e n t e s d e t o d a v i d a cristiana y a la p r i -
m i g e n i a inspiración d e los institutos y u n a a d a p t a c i ó n d e é s t o s a
6
las c a m b i a d a s c o n d i c i o n e s d e los t i e m p o s » . R e c u p e r a r , para vivirla
c o n p r o f u n d i d a d y p u j a n z a , la g r a c i a d e l o r i g e n y a c t u a l i z a r l a e n el
p r e s e n t e , s o n c o m o los d o s p o l o s , e n t o r n o a los c u a l e s d e b e girar
t o d a la o b r a d e r e n o v a c i ó n . Por e s o , « p a r a q u e los f r u t o s d e l concilio
p u e d a n llegar a s u m a d u r a c i ó n , e s n e c e s a r i o q u e los institutos reli-
g i o s o s p r o m u e v a n a n t e t o d o un espíritu n u e v o y, a partir d e é l , se
c u i d e n d e realizar, c o n p r u d e n c i a c i e r t a m e n t e p e r o t a m b i é n c o n e m -
p e ñ o , la r e n o v a c i ó n a c o m o d a d a d e s u v i d a y d i s c i p l i n a , d e d i c á n d o s e
a s i d u a m e n t e al e s t u d i o p r i n c i p a l m e n t e d e la c o n s t i t u c i ó n d o g m á t i c a
Lumen Gentium ( c a p s . V y V I ) y d e l d e c r e t o Períectae carítatis y a la
7
a p l i c a c i ó n d e las e n s e ñ a n z a s y n o r m a s del c o n c i l i o » .
C o m o principios generales de la renovación, que han de inspi-

rarla y g u i a r l a , s e p r e s e n t a n : c o m o n o r m a s u p r e m a , el s e g u i m i e n t o
d e C r i s t o , p r o p u e s t o e n el E v a n g e l i o ; el c a r á c t e r y f u n c i ó n particular
d e los institutos; el espíritu y p r o p ó s i t o s propios d e los f u n d a d o r e s ,
a s í c o m o las s a n a s t r a d i c i o n e s , t o d o lo c u a l c o n s t i t u y e e l p a t r i m o n i o
d e c a d a instituto; la participación e n la v i d a p r o p i a d e la I g l e s i a , f a -
v o r e c i e n d o s u s e m p r e s a s y p r o p ó s i t o s ; el c o n v e n i e n t e c o n o c i m i e n t o
d e la c o n d i c i ó n d e los h o m b r e s y d e los t i e m p o s y d e las n e c e s i d a d e s
d e la I g l e s i a , p a r a p o d e r s o c o r r e r m á s e f i c a z m e n t e a a q u é l l o s ; u n a
5
PCI.
6
PC 2.
' ES II introducción.
r e n o v a c i ó n e s p i r i t u a l , a la q u e h a y q u e c o n c e d e r s i e m p r e el p r i m e r
8
lugar, a u n e n la p r o m o c i ó n d e las o b r a s e x t e r n a s .
1.2.2. Criterios p r á c t i c o s
D e e s a s o r i e n t a c i o n e s b á s i c a s y principios d e r i v a n los crite

rios prácticos q u e h a n d e g u i a r la r e n o v a c i ó n : s e d e b e n a c o m o d a r
d e b i d a m e n t e a las a c t u a l e s c o n d i c i o n e s físicas y p s í q u i c a s d e las
p e r s o n a s y , e n c u a n t o lo r e q u i e r e el c a r á c t e r d e c a d a instituto, a
las n e c e s i d a d e s d e l a p o s t o l a d o , a las e x i g e n c i a s d e la c u l t u r a , y a
las c i r c u n s t a n c i a s s o c i a l e s y e c o n ó m i c a s la m a n e r a d e vivir, o r a r y
t r a b a j a r e n los institutos, s u g o b i e r n o y s u s i n s t r u m e n t o s legislativos
( c o n s t i t u c i o n e s , « d i r e c t o r i o s » , libros d e c o s t u m b r e s , p r e c e s y c e r e
9
m o n i a s y o t r o s c ó d i g o s por el e s t i l o ) . E n e s e á m b i t o , « s e h a b r á n d e
c o n s i d e r a r c o m o o b s o l e t o s los e l e m e n t o s q u e , n o c o n s t i t u y e n d o la
n a t u r a l e z a y los f i n e s d e l I n s t i t u t o , h a y a n p e r d i d o s u significado y
s u f u e r z a y n o a y u d e n y a a la v i d a r e l i g i o s a , t e n i e n d o e n c u e n t a el
10
t e s t i m o n i o q u e el e s t a d o religioso t i e n e el d e b e r d e p r e s t a r » . S e v e
c l a r o q u e la a m p l i t u d objetiva y la p r o f u n d i d a d q u e s e p r e t e n d í a d a r
a la r e n o v a c i ó n a c o m o d a d a y m o d e r n i z a c i ó n d e los institutos e r a n
de gran calado.
1.2.3. L o s a g e n t e s d e la r e n o v a c i ó n
Por lo q u e s e refiere a los agentes d e la r e n o v a c i ó n , el d e c r e

to conciliar e s t a b l e c e c o m o principio b á s i c o q u e « u n a r e n o v a c i ó n
eficaz y u n a recta a c o m o d a c i ó n n o s e p u e d e c o n s e g u i r m á s q u e
c o n la c o o p e r a c i ó n d e t o d o s los m i e m b r o s d e l instituto». P e r o e s t a
cooperación debía ser ordenada. «Estatuir normas y dar leyes sobre
la a d e c u a d a r e n o v a c i ó n , así c o m o d a r lugar a u n a suficiente y p r u
d e n t e e x p e r i e n c i a , c o r r e s p o n d e s ó l o a las a u t o r i d a d e s c o m p e t e n t e s ,
e s p e c i a l m e n t e a los c a p í t u l o s g e n e r a l e s » ; p e r o «los s u p e r i o r e s d e
b e n c o n s u l t a r y oír d e m o d o c o n v e n i e n t e a s u s h e r m a n o s e n lo q u e
11
se refiere a la s u e r t e d e t o d o el i n s t i t u t o » . D i c h o d e o t r o m o d o ,
q u i z á m á s e x p r e s i v o , « e s n e c e s a r i a la c o l a b o r a c i ó n d e t o d o s , s u p e
riores y m i e m b r o s , para r e n o v a r la v i d a religiosa e n sí m i s m o s , p a r a
8
PC 2.
9
Cf. PC 3.
10
ES II 17.
11
PC 4.
p r e p a r a r el espíritu d e los c a p í t u l o s , p a r a realizarlos y p a r a o b s e r v a r

12
f i e l m e n t e las l e y e s y n o r m a s d a d a s por é s t o s » . La f u n c i ó n d e los
c a p í t u l o s , por s u p a r t e , n o s e a g o t a e n la sola p r o m u l g a c i ó n d e las
l e y e s , s i n o q u e s e e x t i e n d e a la p r o m o c i ó n d e la vitalidad espiritual
13
y a p o s t ó l i c a d e los institutos .
1.2.4. M a t e r i a s o b j e t o d e la r e n o v a c i ó n
Al d e s a r r o l l a r las materias q u e d e b e n s e r o b j e t o d e la r e n o v a -
c i ó n , el d e c r e t o conciliar, p a r t i e n d o d e l significado p r o f u n d o d e la
v i d a religiosa c o m o c o n s a g r a c i ó n a Dios por la p r o f e s i ó n d e los c o n -
s e j o s e v a n g é l i c o s ( n . 5), s e refiere: al cultivo d e la v i d a espiritual por
m e d i o d e la o r a c i ó n , la lectura y m e d i t a c i ó n d e la E s c r i t u r a , la v i d a
litúrgica, e s p e c i a l m e n t e la Eucaristía (n. 6 ) , los v o t o s n n . 1 2 - 1 4 ) ; la
v i d a c o m ú n (n. 1 5 ) ; la f o r m a c i ó n d e los religiosos, incluida la f o r m a -
c i ó n p e r m a n e n t e ( n . 1 8 ) ; el f o m e n t o d e las v o c a c i o n e s religiosas (n.
2 4 ) . El d e c r e t o t o c a t a m b i é n o t r o s p u n t o s : c l a u s u r a d e las m o n j a s
( n . 1 6 ) ; el hábito religioso ( n . 1 7 ) ; f u n d a c i ó n d e n u e v o s Institutos
( n . 1 9 ) ; c o n s e r v a c i ó n , a c o m o d a c i ó n y a b a n d o n o d e las o b r a s p r o -
pias ( n . 2 0 ) ; Institutos y m o n a s t e r i o s d e c a d e n t e s ( n . 2 1 ) ; u n i ó n d e
Institutos (n. 2 2 ) ; c o n f e r e n c i a s d e s u p e r i o r e s m a y o r e s (n. 2 3 ) . E n
cada uno de estos temas se dan orientaciones sustanciales sobre
el m o d o d e tratarlos. P o r su p a r t e , el M o t u proprio Ecclesiae Sanc-
tae, s i g u i e n d o el t e x t o d e l d e c r e t o conciliar, m e n c i o n a y d e s a r r o l l a
los s i g u i e n t e s p u n t o s : d e n u e v o , los a g e n t e s d e la r e n o v a c i ó n ( n n .
1-11); la revisión d e las c o n s t i t u c i o n e s ( n n . 1 2 - 1 4 ) ; los criterios p a r a
la r e n o v a c i ó n ( n n . 1 5 - 1 9 ) ; a l g u n o s e l e m e n t o s , e n particular, q u e s e
d e b e n a d a p t a r y r e n o v a r (el oficio d i v i n o d e religiosos y religiosas,
la o r a c i ó n m e n t a l , la m o r t i f i c a c i ó n , la p o b r e z a , la v i d a e n c o m ú n , la
c l a u s u r a d e las m o n j a s , la f o r m a c i ó n d e los r e l i g i o s o s , u n i ó n y s u -
p r e s i ó n d e institutos, c o n f e r e n c i a s o u n i o n e s d e s u p e r i o r e s m a y o r e s ,
nn. 20-42).
1.2.5. Procedimientos
Para p o d e r llevar a c a b o u n a r e n o v a c i ó n t a n a m p l i a y c o m p l e j a
c o m o la d i s e ñ a d a por el d e c r e t o conciliar, el M o t u proprio e s t a b l e c e
12
ES II 2.
13
ES II 1.
q u e s e c e l e b r e un capítulo general, ordinario o especial, e n el p l a z o

d e d o s o a lo m á s t r e s a ñ o s , p a r a p r o m o v e r la r e n o v a c i ó n a c o m o d a -
d a d e c a d a Instituto. Este c a p í t u l o e s e s p e c i a l n o s ó l o por la t a r e a
g e n e r a l d e r e n o v a c i ó n q u e s e le c o n f í a , s i n o por las e s p e c i a l e s f a c u l -
t a d e s q u e s e le c o n c e d e n e n o r d e n a m o d i f i c a r las c o n s t i t u c i o n e s por
v í a d e e x p e r i m e n t o , c o n tal q u e s e a n r e s p e t a d o s el f i n , la n a t u r a l e z a
1
y el c a r á c t e r del Instituto ". Y , por lo q u e s e refiere a la c o o p e r a c i ó n
d e t o d o s los m i e m b r o s d e los institutos e n la labor d e e s e c a p í t u l o ,
el M o t u p r o p i o d e t e r m i n a q u e « c o m o p r e p a r a c i ó n d e e s t e c a p í t u l o
e s p e c i a l , el c o n s e j o g e n e r a l del Instituto o r g a n i z a r á c o n c u i d a d o u n a
c o n s u l t a a m p l i a y libre d e los m i e m b r o s y clasificará o p o r t u n a m e n t e
s u s r e s u l t a d o s p a r a a y u d a r y dirigir el t r a b a j o d e l c a p í t u l o . Esto s e
p o d r á realizar, por e j e m p l o , o y e n d o a los c a p í t u l o s c o n v e n t u a l e s y
provinciales, constituyendo comisiones, proponiendo cuestionarios,
15
etc.» .
1.2.6. R e n o v a c i ó n c o n t i n u a ; espíritu n u e v o
F i n a l m e n t e , e s útil r e c o g e r u n a s a b i a constatación y prescrip-

ción final d e l M o t u p r o p r i o : « P o r lo d e m á s , la r e n o v a c i ó n a d e c u a d a
no se puede hacer de una vez para siempre, sino que debe ser
p r o m o v i d a d e a l g ú n m o d o c o n t i n u a m e n t e , por m e d i o d e l f e r v o r d e
16
los m i e m b r o s y d e la solicitud d e los c a p í t u l o s y d e los s u p e r i o r e s » .
P e r o n o m e n o s útil e s r e c o g e r t a m b i é n , y c o n u n relieve n o m e n o r ,
la significativa r e c o m e n d a c i ó n d e l d e c r e t o : « T e n g a n t o d o s p r e s e n t e ,
sin e m b a r g o , q u e la e s p e r a n z a d e la r e n o v a c i ó n s e h a d e p o n e r m á s
e n la m e j o r o b s e r v a n c i a d e la regla y c o n s t i t u c i o n e s q u e n o e n la
17
m u l t i p l i c a c i ó n d e las l e y e s » .
1.2.7. C o n c l u s i ó n
D e e s t a s u m a r i a e x p o s i c i ó n d e los principios y o r i e n t a c i o n e s
d a d a s para la r e n o v a c i ó n a c o m o d a d a o m o d e r n i z a c i ó n d e los insti-
t u t o s religiosos e n g e n e r a l , s e v e q u e se t r a t a b a d e u n a r e n o v a c i ó n
m u y a m p l i a , p u e s t o q u e h a b í a d e a f e c t a r a t o d o s los a s p e c t o s d e
la m a n e r a d e vivir, d e o r a r y d e t r a b a j a r d e los m i s m o s ; y m u y
14
ES II 6.
15
ES II 4.
16
ES II 9.
17
PC 4.
p r o f u n d a , y a q u e h a b í a d e incidir no s ó l o s o b r e prácticas e x t e r n a s
c o n c r e t a s , s i n o s o b r e las raíces m i s m a s d e las q u e e s a s prácticas
b r o t a b a n , d e j a n d o s i e m p r e a s a l v o la índole y n a t u r a l e z a p r o p i a d e
c a d a instituto y los p r o p ó s i t o s d e s u s f u n d a d o r e s . T a l r e n o v a c i ó n ,
p u e s , d e b í a s e r llevada a c a b o c o n u n g r a n s e n t i d o d e f i d e l i d a d , por
u n l a d o , a las e x i g e n c i a s r a d i c a l e s del s e g u i m i e n t o d e Cristo s e g ú n
el E v a n g e l i o y a las c a r a c t e r í s t i c a s e s e n c i a l e s del c a r i s m a original
d e c a d a instituto y , por o t r o , a las e x i g e n c i a s d e la n u e v a s i t u a c i ó n
histórica r e s p e c t o d e la v i d a y d e las a c t i v i d a d e s d e los religiosos. E s ,
p u e s , u n a r e n o v a c i ó n q u e p r o c e d e d e las raíces m á s p r o f u n d a s d e la
v i d a c r i s t i a n a , d e la v i d a religiosa y d e la p e c u l i a r i d a d c a r i s m á t i c a d e
c a d a instituto. A s í las c o s a s , n a d a t i e n e d e e x t r a ñ o q u e s e f o r m u l e la
18
n e c e s i d a d d e u n «espíritu n u e v o » p a r a llevar a c a b o la r e n o v a c i ó n .
L l a m a al m i s m o t i e m p o la a t e n c i ó n el a m p l i o p r o t a g o n i s m o y res-
p o n s a b i l i d a d q u e s e c o n c e d e a los institutos religiosos e n e l l a , « b a j o
19
el i m p u l s o del Espíritu S a n t o y c o n la g u í a d e la I g l e s i a » , l l e g a n d o
i n c l u s o a o f r e c e r c o n g u s t o {«libenter») la a p r o b a c i ó n d e e x p e r i e n -
2 0
c i a s c o n t r a el d e r e c h o c o m ú n , q u e s i r v a n p a r a abrir c a m i n o a la
r e n o v a c i ó n p e d i d a . E s , f i n a l m e n t e , u n a r e n o v a c i ó n q u e no s e a g o t a
e n u n m o m e n t o , s i n o q u e d e b e c o n t i n u a r a lo largo d e la v i d a d e
los institutos. La vitalidad y el c o n f i a d o o p t i m i s m o conciliar, c a r a c -
terísticos del m o m e n t o , s o n c l a r a m e n t e p e r c e p t i b l e s e n e s t e d i s e ñ o
del m a r c o d e la r e n o v a c i ó n a c o m o d a d a o m o d e r n i z a c i ó n d e la v i d a
r e l i g i o s a , c o m o s u c e d í a e n otros á m b i t o s d e la v i d a d e la Iglesia.
1.3. La voz de Pablo VI: Evangélica testificado
Casi c i n c o a ñ o s d e s p u é s d e su M o t u proprio Ecclesiae Sanctae,

c u a n d o el c u m p l i m i e n t o del m a n d a t o conciliar s o b r e la r e n o v a c i ó n
y m o d e r n i z a c i ó n d e la v i d a religiosa e s t a b a y a e n m a r c h a por t o d a s
p a r t e s , el P a p a P a b l o V I d e j ó oír s u v o z « s o b r e la r e n o v a c i ó n a c o m o -
d a d a la v i d a religiosa s e g ú n las e n s e ñ a n z a s del C o n c i l i o » , e n s u E x -
h o r t a c i ó n a p o s t ó l i c a Evangélica testificatio, d e 29 d e j u n i o d e 1 9 7 1 ,
q u e , c o n s u rico c o n t e n i d o doctrinal y las s u g e r e n c i a s q u e o f r e c e ,
es u n a c o n t r i b u c i ó n p r e c i o s a a la p r o y e c c i ó n y realización d e la re-
18
ES II Introducción. Sería la manifestación en la vida religiosa del espíritu
nuevo que inspiró y movió a toda la Iglesia en el Concilio y como fruto de él.
" PC 2.
20
ES II 6.
n o v a c i ó n p e d i d a . El c o n t e n i d o e s e n c i a l d e la e x h o r t a c i ó n v i e n e a s e r
una rica e x p o s i c i ó n , c á l i d a y v i b r a n t e , d e la d o c t r i n a tradicional d e la
Iglesia s o b r e la v i d a r e l i g i o s a , c o n a l g u n o s s u g e s t i v o s e i l u m i n a d o r e s
s u b r a y a d o s p r o p i o s d e l t i e m p o e n a s p e c t o s t a n s u s t a n c i a l e s c o m o la
v i v e n c i a d e c a d a u n o d e los v o t o s , la v i d a f r a t e r n a e n c o m u n i d a d y
el servicio a la I g l e s i a , c o n d i m e n t a d o t o d o ello c o n la g e n e r o s a e x -
21
p r e s i ó n d e g r a n u n a p r e c i o y a m o r p o r la v i d a r e l i g i o s a . P a r e c e s e r
q u e , p a r a é l , e s t e d o c u m e n t o , s i n sustituir a los d o c u m e n t o s c o n c i -
liares, v e n í a a t e n e r el v a l o r c o m o d e « C a r t a m a g n a » d e la m i s m a .
El o b j e t i v o d e la e x h o r t a c i ó n e s e x p r e s a d o y m a t i z a d o a s í p o r
el P a p a , m u y e n c o n s o n a n c i a c o n s u estilo p e r s o n a l , m a n i f i e s t o t a m -
bién e n o t r o s d o c u m e n t o s s u y o s :
Nos proponemos dar una respuesta a la inquietud, a la incerti-

dumbre y a la inestabilidad que se manifiesta en algunos, alentar
igualmente a aquellos que buscan la verdadera renovación de la
vida religiosa. La audacia de algunas transformaciones arbitrarias,
una exagerada desconfianza en el pasado, aun cuando ofrece un
testimonio de la sabiduría y del vigor de las tradiciones eclesiales,
una mentalidad demasiado preocupada por conformarse precipi-
tadamente a las profundas transformaciones que agitan nuestro
tiempo, han podido inducir a algunos a considerar caducas las
22
formas específicas de la vida religiosa .
S e t r a t a , p u e s d e alertar y p o n e r e n g u a r d i a d e los r i e s g o s q u e
a m e n a z a n al p r o c e s o e f e c t i v o d e la r e n o v a c i ó n d e la v i d a religiosa
por u n e x t r e m o y p o r o t r o y d e a y u d a r a c e n t r a r l a c o m o e s d e b i d o .
El criterio f u n d a m e n t a l para lograrlo c o n s i s t e e n c o m b i n a r la fide-
lidad a b s o l u t a a las o p c i o n e s f u n d a m e n t a l e s e n q u e s e c o n c r e t a la
g r a c i a d a d a a los F u n d a d o r e s c o n las e x i g e n c i a s d e l c a m b i o c o n s -
t a n t e d e las c i r c u n s t a n c i a s e n q u e t a l e s o p c i o n e s s e d e b e n realizar,
d e m o d o q u e s e a n e x p r e s i ó n y t e s t i m o n i o d e l s e g u i m i e n t o radical d e
23
C r i s t o , e s e n c i a l a la v i d a r e l i g i o s a . P o r e l l o ,
la vida religiosa, para renovarse, debe adaptar sus formas acci-

dentales a algunos cambios que atañen, con una rapidez y una
amplitud crecientes, a las condiciones de toda existencia humana.
21
«¡Oh, si pudieseis comprender toda la estima y todo el afecto que Nos os
reservamos en el Nombre de Cristo Jesús», Evangélica testificatio 2.
22
Cf. ET 4.
23
Cf. ET 12.
(...). Para un ser que vive, la adaptación a su ambiente no consiste

en abandonar su verdadera identidad, sino más bien en robuste-
cerse dentro de la vitalidad que le es propia. La profunda com-
prensión de las tendencias actuales y de las exigencias del mundo
moderno debe hacer que vuestras fuentes broten con renovado
vigor y frescura. Tal compromiso es exaltante en proporción a las
24
dificultades .
H a y , p u e s , a q u í , m á s allá d e las d i s p o s i c i o n e s c o n c r e t a s , j u n t o
c o n u n a v i g o r o s a reivindicación d e la n e c e s i d a d d e la a c o m o d a d a
r e n o v a c i ó n y m o d e r n i z a c i ó n d e la v i d a r e l i g i o s a , u n a p r o f u n d a y rica
interpretación d e l a u t é n t i c o s e n t i d o d e la m i s m a y d e las o r i e n t a c i o -
nes q u e d e b e s e g u i r p a r a lograr el fin a p e t e c i d o .
2. El planteamiento de la Compañía de Jesús
2.1. El contexto de la Congregación General 31
La C o m p a ñ í a d e J e s ú s h u b o d e c o n v o c a r s u C o n g r e g a c i ó n G e -
neral 3 1 p a r a elegir P r e p ó s i t o G e n e r a l , p o r f a l l e c i m i e n t o d e l P. J . B .
J a n s s e n s , a c a e c i d o el 5 d e o c t u b r e d e 1 9 6 4 , para el 6 d e m a y o d e
25
1 9 6 5 , e n t r e la t e r c e r a y la c u a r t a s e s i ó n d e l C o n c i l i o V a t i c a n o II.
La C o n g r e g a c i ó n n o e s t a b a c o n v o c a d a f o r m a l m e n t e p a r a t r a t a r d e
la r e n o v a c i ó n y m o d e r n i z a c i ó n d e la C o m p a ñ í a , tal c o m o la pediría
26
m u y p o c o m á s t a r d e el C o n c i l i o p a r a t o d a la v i d a r e l i g i o s a . S i n e m -
b a r g o , c o m o s e h a d i c h o y a , el a m b i e n t e d e r e n o v a c i ó n g e n e r a l q u e
vivía la I g l e s i a , c r e a d o e n t o r n o a a q u é l , y la s i t u a c i ó n d e c a m b i o
q u e d o m i n a b a la historia d e la h u m a n i d a d n o p o d í a n s e r i g n o r a d o s
por la C o n g r e g a c i ó n , c o m o n o lo h a b í a sido p o r las c o n g r e g a c i o n e s
p r o v i n c i a l e s q u e la p r e c e d i e r o n y p o r n u m e r o s o s j e s u í t a s q u e , o
individualmente o por grupos, habían enviado un gran número de
p o s t u l a d o s y p r o p u e s t a s p i d i e n d o la revisión d e n o p o c o s p u n t o s d e
la v i d a y d e l a p o s t o l a d o d e la C o m p a ñ í a p a r a a d a p t a r l o s a las n u e v a s
e x i g e n c i a s d e los t i e m p o s .
24
ET51.
25
AR XIV (1961-1966), 504-507, 605-606. Como se ve por estos documentos,
el Vicario General P. John L. Swain en un primer momento convocó la Congregación
General sin ponerle fecha de celebración (13 de noviembre de 1964) y en un segundo
momento fijó la fecha (13 de enero de 1965).
26
El Decreto Períectae caritatis fue aprobado el 28 de octubre de 1965.
S u c e d i ó a d e m á s q u e la C o n g r e g a c i ó n , p a r a p o d e r realizar
todo su trabajo, hubo de celebrar un s e g u n d o período de sesio-
n e s , e n el q u e r e a l m e n t e f u e r o n finalmente a p r o b a d o s la m a y o r
p a r t e d e s u s d e c r e t o s . E s e p e r í o d o c o m e n z ó el 6 d e s e p t i e m b r e
d e 1 9 6 6 , c u a n d o y a el C o n c i l i o h a b í a c o n c l u i d o y , p o r t a n t o , h a b í a
o r d e n a d o la r e n o v a c i ó n a c o m o d a d a , o m o d e r n i z a c i ó n , d e la v i d a
27
r e l i g i o s a , y h a b í a n a p a r e c i d o y a t a m b i é n las n o r m a s r e g l a m e n t a -
2 8
rias p o s t e r i o r e s p a r a l l e v a r l a a c a b o . P o r t a n t o , el m a n d a t o c o n -
ciliar r e c a í a y a s o b r e la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l e n m a r c h a . P e r o ,
c o m o el M o t u p r o p r i o Ecclesiae Sanctae p e d í a a los i n s t i t u t o s r e -
l i g i o s o s la c e l e b r a c i ó n d e u n « c a p í t u l o e s p e c i a l » p a r a o p e r a r la
29
r e n o v a c i ó n o r d e n a d a p o r el c o n c i l i o , el n u e v o P r e p ó s i t o g e n e r a l ,
P. P e d r o A r r u p e , p o r e n c a r g o d e la m i s m a C o n g r e g a c i ó n , pidió
a la S a n t a S e d e el e s c l a r e c i m i e n t o d e la d u d a d e si e l l a m i s m a
3 0
p o d r í a s e r c o n s i d e r a d a c o m o tal c a p í t u l o e s p e c i a l . L a r e s p u e s t a
31
f u e a f i r m a t i v a . P o r lo c u a l , la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l 3 1 , s i n h a b e r
sido convocada inicialmente con esta finalidad y este carácter, fue
de hecho y también de derecho una congregación de renovación
y m o d e r n i z a c i ó n d e la C o m p a ñ í a , e n c u m p l i m i e n t o d e la p e t i c i ó n
d e l C o n c i l i o y y a e n el m a r c o t r a z a d o p o r él y las n o r m a s p a r a s u
aplicación.
2 . 2 . Planteamiento de la renovación y modernización de la Compañía
¿ C ó m o p l a n t e ó la C G 31 e s t a r e n o v a c i ó n ? R e s p o n d e ella m i s -
32
m a , e n un t e x t o a p r o b a d o al final d e s u s t r a b a j o s , c o n las s i g u i e n -
tes formulaciones, s u m a m e n t e expresivas.
27
Ver nota precedente.
28
El Motu proprio Ecclesiae Sanctae, como se ha dicho y a , lleva fecha de 6 de
agosto de 1966.
29
ES II 3.
30
Los motivos para dudar eran dos: el hecho de que una buena parte del
tiempo de la C G había pasado antes de que las normas dadas por el Motu proprio
Ecclesiae Sanctae sobre el capítulo especial de renovación entraran en vigor (el 11 de
octubre de 1966), y el no haber tenido en la Compañía la consulta «amplia y libre»
de los miembros, pedida por tales normas (ES II 4).
31
Carta del Prefecto de la Sagrada Congregación de Religiosos e Institutos
Seculares, Cardenal Ildebrando Antoniutti, de 12 de noviembre de 1966 (Prot. N.
6995/66) al R. P. Pedro Arrupe (AR XIV 1008).
32
Acta XXXI, 828 ss.
Hallándose hoy el género humano en un nuevo período de su

33
historia (GS, 4) , la Compañía de Jesús con el mismo espíritu con
que se renueva toda la Iglesia, reconoce, sí, las dificultades que
del cambio de los modos de vivir se originan para su fin y para su
forma de vida. Pero, a la vez, se da cuenta de las oportunidades
que la nueva coyuntura del género humano le ofrece y de las que
proceden de la renovación de la Iglesia, iniciada por el concilio.
Trata, pues, de volver a un conocimiento más íntimo de su propia
naturaleza y misión; de manera que, con entera fidelidad a su
vocación, se renueven y acomoden su vida y sus actividades a las
exigencias de la Iglesia y a las necesidades de nuestros contem-
34
poráneos .
C o m o s e v e , la C o m p a ñ í a d e J e s ú s , e n el m o m e n t o , a n t e t o d o ,
toma conciencia d e la n u e v a s i t u a c i ó n e n q u e s e e n c u e n t r a el g é -
n e r o h u m a n o , d e las dificultades q u e ella e n c i e r r a p a r a s u p r o p i a
v i d a y , a la v e z , d e las n u e v a s o p o r t u n i d a d e s q u e le o f r e c e , e n el
m i s m o e s p í r i t u c o n q u e s e r e n u e v a t o d a la I g l e s i a . E s t a s r e f e r e n c i a s
m a r c a n c l a r a m e n t e el e n f o q u e m u l t i d i r e c c i o n a l d e l p l a n t e a m i e n t o
d e la r e n o v a c i ó n conciliar d e la C o m p a ñ í a : m i r a d a al m u n d o e n el
n u e v o m o m e n t o d e s u historia, d e l q u e , v o l v i e n d o la m i r a d a h a c i a
sí m i s m a , v e q u e p r o v i e n e n dificultades q u e p r e v e n i r y c o n t r a r r e s t a r
y o p o r t u n i d a d e s q u e a p r o v e c h a r p a r a prestarle u n m a y o r y m e j o r
s e r v i c i o ; y m i r a d a h a c i a la I g l e s i a , t o d a ella e n m o v i m i e n t o d e r e n o -
v a c i ó n , fiel a s u n a t u r a l e z a , p a r a r e s p o n d e r m e j o r a las e x i g e n c i a s
de aquél, con voluntad decidida d e incorporarse a e s e mismo m o -
v i m i e n t o . P o r ello, trata d e v o l v e r a u n c o n o c i m i e n t o m á s í n t i m o d e
su p r o p i a n a t u r a l e z a y m i s i ó n , p a r a r e n o v a r s e m a n t e n i é n d o s e fiel a
lo q u e p a r a ella e s p e r m a n e n t e y f u n d a m e n t a l y a b a n d o n a r lo q u e
p u d i e r a c o a r t a r l a e n el logro p l e n o d e s u f i n , d e m o d o q u e t o d a la
f u e r z a y r i q u e z a d e s u p a t r i m o n i o espiritual y a p o s t ó l i c o original
q u e d e l i b e r a d a y r e f o r z a d a p a r a t o d o s e r v i c i o d e Dios. S e g ú n e s o , lo
33
El texto clave del Concilio en este punto dice así: «El género humano se
halla hoy en un período nuevo de su historia, caracterizado por cambios profundos y
acelerados, que progresivamente se extienden al mundo entero. Los provoca el hom-
bre con su inteligencia y su dinamismo creador; pero recaen luego sobre él, sobre
sus juicios y deseos individuales y colectivos, sobre sus modos de pensar y sobre su
comportamiento para con las realidades y los hombres con quienes convive. Tan es
esto así, que se puede ya hablar de una verdadera transformación social y cultural,
que redunda también sobre la vida religiosa».
34
CG 31 d . l n. 1.
q u e p r e t e n d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s , al p l a n t e a r s e s u « a c o m o d a d a
r e n o v a c i ó n » , e s p r e p a r a r s e a f o n d o y s i n restricciones ni c o n v e n -
c i o n a l i s m o s p a r a e n t r a r e n la n u e v a f a s e d e la historia - y d e s u
h i s t o r i a - , y e n ella servir a la Iglesia y al m u n d o , r e s p o n d i e n d o a
s u s retos y e x i g e n c i a s , c o m o la m i s m a Iglesia le p i d e , al igual q u e a
los d e m á s institutos religiosos. P o r t a n t o , la p r o y e c t a d a r e n o v a c i ó n
y m o d e r n i z a c i ó n d e la C o m p a ñ í a n o e s c o n s i d e r a d a p o r ella c o m o
un a s u n t o p u r a m e n t e i n t e r n o q u e le a f e c t e a ella s o l a , s i n o c o m o u n
a s u n t o q u e la t r a s c i e n d e , d e fidelidad a la Iglesia q u e s e la r e c l a m a ,
y , p o r e l l o , d e «sentir c o n la Iglesia» e n o b e d i e n c i a a e l l a . G r a c i a s a
e s a r e n o v a c i ó n , la C o m p a ñ í a - y e s o e s lo único q u e p r e t e n d e - p o -
d r á c u m p l i r m e j o r s u m i s i ó n p e r m a n e n t e , c o m o s e e s p e r a d e ella e n
el m o m e n t o p r e s e n t e d e la historia.
Por e s o , y s i g u i e n d o las directrices e c l e s i a l e s q u e i n s p i r a b a n y

e n c a u z a b a n la r e n o v a c i ó n a c o m o d a d a d e la v i d a r e l i g i o s a ,
para que, la Compañía pueda cumplir mejor su misión bajo el Ro-

mano Pontífice en esta nueva edad, la Congregación General XXXI
ha trabajado en la medida de sus fuerzas por impulsar su reno-
vación, de manera que quede apartado de nuestro cuerpo cuanto
pudiera oprimir su vida u obstaculizarla en el logro pleno de su fin,
liberando así su dinamismo interno y aun robusteciéndolo en todo
35
su vigor para todo servicio de Dios .
C o n s i d e r a n d o la r e n o v a c i ó n p e r s e g u i d a d e s d e el p u n t o d e vista
d e s u l e g i s l a c i ó n , e n c u a n t o e n ella s e d e f i n e n el fin y m i s i ó n d e la
C o m p a ñ í a , s u c a r á c t e r y e s t r u c t u r a f u n d a m e n t a l y los m e d i o s d e
t o d a índole d e los q u e s e sirve « p a r a la c o n s e c u c i ó n d e lo q u e p r e -
t e n d e » , la p a u t a f u n d a m e n t a l s e g u i d a p o r ella e n e s a o p e r a c i ó n , tal
c o m o p e d í a n las n o r m a s c o n c i l i a r e s , s e n o s e x p r e s a c o n a b s o l u t a
claridad del modo siguiente:
llamada y guiada por la Madre Iglesia, la Congregación General

XXXI ha emprendido la renovación acomodada de la Compañía
como en una tensión continua entre la fiel voluntad de mantener
lo que, siendo permanente y fundamental, debe persistir, y la vital
necesidad de adaptar el Instituto a las circunstancias en que se
36
desarrolla su misión .
35
C G 31 d . l n. 7.
36
C G 31 d.2 n. 3.
Así, p u e s , t o d o el t r a b a j o d e r e n o v a c i ó n a c o m o d a d a y m o -
d e r n i z a c i ó n d e la C o m p a ñ í a s e d e b í a d e s a r r o l l a r e n t r e e s t o s d o s
p o l o s : « l a fiel v o l u n t a d d e m a n t e n e r lo q u e , s i e n d o p e r m a n e n t e y
f u n d a m e n t a l , d e b e persistir, y la vital n e c e s i d a d d e a d a p t a c i ó n d e l
Instituto a l a s c i r c u n s t a n c i a s e n q u e s e d e s a r r o l l a s u m i s i ó n » , p a r a
q u e ésta pueda ser realzada del m o d o más provechoso posible.
D e m o d o s e m e j a n t e , e l r e c i é n e l e g i d o P r e p ó s i t o G e n e r a l , P. P e -
d r o A r r u p e , q u e h a b í a t o m a d o parte e n la c o m i s i ó n e n c a r g a d a d e la
p r e p a r a c i ó n i n m e d i a t a d e la C G , e n s u p r i m e r a a l o c u c i ó n a e l l a , d o s
d í a s d e s p u é s d e s u e l e c c i ó n ( a n t e s , p o r t a n t o , d e la a p r o b a c i ó n d e l
d e c r e t o Períectae carítatis p o r el C o n c i l i o ) h a c i é n d o s e e c o , sin d u d a ,
d e los p e n s a m i e n t o s y p r e o c u p a c i o n e s d e los c o n g r e g a d o s , c o m e n -
t a b a q u e el m o m e n t o p e d í a d e ellos « u n a d o b l e c o n s i d e r a c i ó n : u n a
m i r a n d o h a c i a d e n t r o [ d e la C o m p a ñ í a ] , y otra h a c i a f u e r a » .
En primer lugar, hemos de proponernos el problema de la Compa-

ñía en este histórico momento para apreciar y ver si, con el correr
de los tiempos, algunos de sus elementos insensiblemente han
sufrido algún cambio o han tomado una forma histórica, que, cam-
biadas las condiciones externas del mundo, deban acomodarse a
las circunstancias de hoy. (...). La otra consideración es externa:
esto es, hemos de considerar la imagen del mundo y de la Iglesia,
en las actuales circunstancias. Esta cuestión es fundamental, y
no es fácil responder a ella. ¿Qué debe hacer la Compañía en las
actuales condiciones del mundo y de la Iglesia?, ¿qué orientación,
qué trabajos exige hoy de nosotros la mayor gloria de Dios? O,
por decirlo de otra manera, ¿qué hubiera hecho hoy San Ignacio?,
¿cómo aplicaría en concreto sus principios? (...). Para acomodar la
Compañía a las circunstancias actuales, hay que someterla prime-
ro a examen, para penetrar más profundamente en los principios
ignacianos y para liberar a la misma Compañía de todo aquello que
37
pueda frenar la eficacia de su labor .
2.3. Coincidencia con la intención renovadora de la Iglesia
Si s e c o m p a r a n estas intenciones d e la C G 31 s o b r e s u proyecto

de renovación y modernización d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s y las pautas
a d o p t a d a s para diseñarlo c o n las f o r m u l a d a s por el decreto conciliar
37
Ver el texto completo de la alocución en Congregación General XXXI, cit.,
17-19.
Perfectae caritatis y las n o r m a s para s u aplicación a t o d a la vida reli-

g i o s a , q u e h e m o s r e s u m i d o antes, s e p u e d e encontrar fácilmente u n a
sustancial y a m p l i a , - s e p u e d e decir q u e , a este nivel g e n e r a l , p l e n a - ,
coincidencia real d e planteamientos. En realidad, lo q u e , e n t é r m i n o s
g e n e r a l e s , la C o n g r e g a c i ó n 31 d e la C o m p a ñ í a s e había propuesto
hacer, p o r propio impulso y t a m b i é n luego e n obediencia al Concilio,
era lo q u e éste le p e d í a , al igual q u e a t o d o s los institutos religiosos:
a d a p t a r t o d o s los a s p e c t o s d e s u vida y misión y d e las n o r m a s q u e
los e x p r e s a n y regulan a las exigencias históricas del m o m e n t o , m a n -
t e n i e n d o , e n fidelidad a la gracia d e los orígenes, lo q u e , por principio,
d e b e ser c o n s i d e r a d o c o m o p e r m a n e n t e e inmutable y d e j a n d o caer
c u a n t o c o n el t i e m p o s e hubiera m o s t r a d o obsoleto e inservible.
La C G s e p r o p o n í a introducir así a la C o m p a ñ í a e n el a m p l í s i m o
movimiento d e renovación de toda Iglesia, promovido e impulsado
por el C o n c i l i o , h a c i e n d o e n t r a r e n e l l a , d e e s t e m o d o , el i m p u l s o
d e p r o f u n d a r e n o v a c i ó n y a d a p t a c i ó n q u e a n i m a b a a t o d a la v i d a
d e la Iglesia. L a m i s m a C o n g r e g a c i ó n lo r e s u m e así, e n c u a n t o a la
e x t e n s i ó n d e la r e n o v a c i ó n p r o y e c t a d a :
juzgó [la Congregación] que todo el régimen de la Compañía debía

ser adaptado a las necesidades y condiciones de hoy; que se había
de readaptar toda nuestra formación espiritual y la de los estudios;
que había de ser renovada la misma vida religiosa y apostólica;
que se habían de considerar nuestros ministerios según el espíritu
pastoral del concilio y bajo el criterio de un mayor y más universal
servicio divino en el mundo actual; y que el mismo patrimonio
espiritual de nuestro Instituto, que comprende lo nuevo y lo viejo,
debía ser descargado de elementos obsoletos y enriquecido con
38
otros nuevos, conforme a las necesidades de nuestros tiempos .
A l g o m u y s e m e j a n t e a lo q u e el d e c r e t o conciliar Perfectae ca-

ritatisy las n o r m a s p a r a s u a p l i c a c i ó n p e d í a n , c o m o s e ha v i s t o , a t o -
d o s los institutos religiosos e n p u n t o a s u r e n o v a c i ó n a c o m o d a d a .
Las C o n g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s i n m e d i a t a m e n t e s i g u i e n t e s ,
h a s t a la 3 4 , s o n , e n c u a n t o a la e l a b o r a c i ó n d e l p r o y e c t o d e r e n o v a -
c i ó n y m o d e r n i z a c i ó n d e la C o m p a ñ í a s e refiere, c o n t i n u a c i ó n d e la
3 1 , e n ella r e p e t i d a m e n t e s e inspiran y p o r ella e s t á n p r o f u n d a m e n -
te i n f l u e n c i a d a s , d e s a r r o l l a n d o y c o m p l e t a n d o s u s v i r t u a l i d a d e s .
38
C G 31 d.2 n. 3.
II
OPERACIÓN PREVIA EN EL DERECHO DE LA

COMPAÑÍA: DE LA "CONSERVACIÓN" A LA
"RENOVACIÓN" DEL INSTITUTO
1. La situación tradicional de la Compañía, en relación con

su derecho propio
A l a b o r d a r s u t a r e a r e n o v a d o r a , la C G 31 e r a c o n s c i e n t e d e
q u e «la r e n o v a c i ó n d e n u e s t r o m o d o d e vivir y d e o b r a r s e e x t i e n -
d e t a m b i é n , c o m o e s o b v i o , al c u e r p o d e las l e y e s , q u e reflejan el
e s p í r i t u y e l fin d e la C o m p a ñ í a , d e s c r i b e n s u s e s t r u c t u r a s y d i r i g e n
1
la a c c i ó n a p o s t ó l i c a » . P r e c i s a m e n t e p o r e s t o m o t i v o , t u v o q u e
2
realizar una operación lógica y psicológicamente previa , delica-
d a p e r o n e c e s a r i a , a f r o n t a n d o la s i t u a c i ó n d e la l e g i s l a c i ó n d e la
C o m p a ñ í a y la a c t i t u d p s i c o l ó g i c a d e é s t a f r e n t e a e l l a , p a r a p o d e r
a c t u a r c o n la n e c e s a r i a libertad y s e g u r i d a d e n la a c t u a l i z a c i ó n
p r o f u n d a d e a l g u n o s a s p e c t o s d e la m i s m a , e n el e s c l a r e c i m i e n t o
e i n n o v a c i ó n d e o t r o s y e n la r e a l i z a c i ó n d e c a m b i o s s i g n i f i c a t i v o s
q u e v e n í a n p e d i d o s por las n u e v a s c i r c u n s t a n c i a s e n f u n c i ó n d e
u n m e j o r s e r v i c i o a p o s t ó l i c o . Ello p r e s e n t a b a e n la C o m p a ñ í a d i -
f i c u l t a d e s n o p e q u e ñ a s , c o m o tal v e z n o s e p r e s e n t a b a n e n o t r o s
institutos r e l i g i o s o s .
1
C G 31 d. 2 n. 1.
2
Los decretos que recogen las determinaciones de la Congregación en este pun-
to fueron aprobados al comienzo del segundo período de sesiones, el 19 de septiembre
de 1966 (Acta XXXI, 330 ss.); pero su elaboración, preparada de antemano muy con-
cienzudamente (Documenta praeparatoria, n. 13), comenzó ya en el primer momento
de aquélla, y aun antes, y estuvo presente, a lo largo de todos sus trabajos.
En e f e c t o , la C o m p a ñ í a d e J e s ú s , a lo l a r g o d e s u h i s t o r i a d e
ya más de cuatro siglos, había adoptado y mantenido, desde sus
c o m i e n z o s , r e s p e c t o d e la l e g i s l a c i ó n q u e d e f i n í a s u n a t u r a l e z a y
m o d o d e s e r y a c t u a r (lo q u e , s e g ú n el t é r m i n o c o n s a g r a d o , s e h a
3
venido llamando «Instituto» ) una actitud global defensiva y, dicho
en términos puramente descriptivos, decididamente conservadora,
t a n t o hacia el interior d e ella m i s m a c o m o hacia f u e r a , incluso ante
determinados intentos d e c a m b i o por parte de algunos s u m o s p o n -
tífices.
I n i c i a l m e n t e , y a e n la m i s m a C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l I (1558),
se manifestó esta actitud en el m a r c a d o afán u n á n i m e d e fidelidad
literal a l l e g a d o c o n s t i t u c i o n a l d e S a n I g n a c i o " . L u e g o , e n la C o n -
g r e g a c i ó n G e n e r a l II ( 1 5 6 5 ) , a p a r e c i ó la e x p r e s i ó n y el c o n c e p t o d e
«susbstantialia nostri Instituti» (elementos sustanciales de nuestro
I n s t i t u t o ) y d e los p u n t o s q u e «pertinent ad substantiam Instituti»
(pertenecen a la s u s t a n c i a d e l I n s t i t u t o ) , c o m o b a r r e r a p u e s t a a
los e l e m e n t o s d e l m i s m o q u e n o s e p o d í a n c a m b i a r , ni s i q u i e r a t r a -
5
t a r d e e l l o s e n o r d e n a c a m b i a r l o s . E n la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l V
3
«Por Instituto de la Compañía se entiende tanto nuestra forma de vivir y obrar
como los documentos escritos en los cuales se propone esta forma auténtica y legítima-
mente. Algunos de estos documentos son verdaderas leyes, otros muestran las sanas
tradiciones de la Compañía», (CG 31 d. 4 I I ) . Una expresión menos jurídica, muy típica
del lenguaje ignaciano, que aparece ya en la Fórmula del Instituto y recurre frecuente-
mente en las Constituciones para indicar el primer sentido aludido del Instituto, es la de
«el modo nuestro de proceder», tomado en su acepción más general.
4
En la Congregación General I (1558), decreto 15, se dice: «Se propuso si
sería lícito y si convendría cambiar algo de las Constituciones. Y pareció y se determi-
nó que se debían mantener firmes y confirmadas, y que habían de ser observadas tal
como se contienen en el texto de N. P. Ignacio». Y en el siguiente decreto 16 se dice:
«Después [se determinó] que no sólo no se había de tratar en general sobre ellas,
sino tampoco en particular sobre las Constituciones sustanciales de nuestro Instituto.
Sobre otras se podría tratar; pero no se podría cambiar nada sin experimento o una
razón clarísima. Se podría, sin embargo, pedir declaración de todas, refiriéndolo a la
Congregación, para que ella juzgara sobre la necesidad de esta declaración». (Textos
originales en latín en Institutum Societatis Iesu (Ins), Florentiae 1892 y 1893, II, 161-
162). Llama, por otra parte, la atención el cuidado minucioso con que en la misma
Congregación se fue fijando el texto de las Constituciones y la preferencia predomi-
nante por el texto recibido de San Ignacio.
5
CG II (1573), dd. 6-7 (Ins II p. 195). En la C G IV (1581), d. 26, se llegó a
deliberar si en la fórmula de los votos simples que, además de los votos religiosos,
propiamente tales, y del cuarto voto de obediencia al Papa que emiten los profesos, se
habría de añadir una promesa de este tenor: «Prometo además que en ningún modo
he de procurar, ni hablaré en público ni en privado nada que sea contra los puntos
OPERACIÓN PREVIA EN EL DERECHO DE LA COMPAÑÍA: 43
(1593-1594), d d . 58, 4 4 , 4 5 , se declara por primera vez c o n mayor

precisión cuáles eran estos elementos, distinguiendo d o s catego-
rías d e e l l o s : l o s q u e e s t á n c o n t e n i d o s e n la Fórmula del Instituto,
a p r o b a d a p o r l o s p o n t í f i c e s P a u l o III, p r i m e r o , y J u l i o III, d e s p u é s ,
y confirmada por algunos sucesores, y aquellos otros, contenidos e n
las Constituciones, sin los c u a l e s é s o s n o p u e d e n m a n t e n e r s e e n pie
en m o d o alguno, o sólo podrían hacerlo difícilmente,
como son: primero, que hay algunos impedimentos esenciales en la

admisión; segundo, que no es necesario que en la dimisión se obser-
ve la forma judicial; tercero, que se debe dar cuenta de conciencia al
Superior; cuarto, que cada uno debe estar contento de que lo que se
ha observado en él sea manifestado a los Superiores por cualquiera
que lo haya conocido fuera de confesión; quinto, que todos deben
estar dispuestos a manifestarse mutuamente; y otras cosas seme-
jantes, en las que la Congregación juzgó que no debía detenerse por
el momento, por razón de brevedad, sobre todo porque los Prepósi-
tos Generales las pueden declarar temporalmente y para la práctica
6
mientras no sean declaradas en otras Congregaciones .
P o r s u p a r t e , la C G X X V I I ( 1 9 2 3 ) r e v i s ó y a m p l i ó , c o n u n c l a r o
afán maximalista, estructurándola m á s s i s t e m á t i c a m e n t e , la t a b l a
d e los e l e m e n t o s sustanciales d e l Instituto, bajo el epígrafe «De
7
instituti conservatione» ( d e la c o n s e r v a c i ó n d e l I n s t i t u t o ) , a u n q u e
p o s i b l e m e n t e s ó l o c o n e l p r o p ó s i t o d e fijar c l a r a m e n t e l o s l í m i t e s
8
d e n t r o d e los q u e s e m o v í a su a c c i ó n legislativa .
esenciales del Instituto y de las Constituciones de la Compañía». Pero la Congregación

General decretó que no se había de añadir tal promesa a los votos, sino que se pasa-
ra el asunto a los Diputados de la Fórmula d e la Congregación provincial, porque en
ella, con la autoridad de la Congregación General, se prohibía que «nadie en adelante
pretenda con pretexto alguno hablar de estas cosas en las Congregaciones; y que, si
alguien en cualquier momento hace cuestión de estas cosas en las Congregaciones o
fuera de ellas, sea reprendido y corregido por sus Superiores» (Ins II, 253).
6
I n s I I , 282 s.
7
Collectio Decretorum Generaliun Societatis Iesu (AR IV 24-136), nn. 12-13.
Según esta Congregación, q u e introduce una nueva terminología en la materia, los
contenidos en la Fórmula d e Julio III se consideran como elementos substanciales
«de primer orden» (se enumeran veinticuatro), y como elementos substanciales «de
segundo orden», aquéllos sin los cuales los primeros o no pueden subsistir o sólo
muy difícilmente podrían hacerlo (se enumeran once).
8
Así G. DUMEIGE, De mente Sancti Ignatii et posteñore evolutione histórica
in quaestione de gradibus in Societate Iesu, Romae, 22.XII. 1969 (manuscrito dactilo-
grafiado para uso privado), 38. Este estudio fue publicado más tarde en Periódica de
re canónica 80 (1991) 265-309.
El General Claudio A c q u a v i v a , e n 1584, ante n u m e r o s a s i m p u g n a -

ciones provenientes d e fuera y d e dentro d e la C o m p a ñ í a al Instituto d e
9 10
é s t a , había conseguido de Gregorio XIII una n u e v a confirmación del
m i s m o y d e s u s puntos característicos m á s n o v e d o s o s , prohibiendo s e -
verísimamente, con las fórmulas m á s amplias y bajo pena d e e x c o m u -
nión latee sententiae, reservada a la S a n t a S e d e , y d e inhabilitación ipso
fado para t o d o oficio y beneficio, cualquier impugnación o propuesta
d e modificación d e é l . Esta m i s m a prohibición fue confirmada c o n la
11
m i s m a severidad m á s tarde, e n 1 5 9 1 , por Gregorio X I V . A e s a amplia
prohibición se añadían los preceptos en virtud del voto d e obediencia,
contenidos e n las Letras Apostólicas m e n c i o n a d a s , q u e prohibían a los
jesuítas, en términos m u y amplios, glosar e interpretar el Instituto d e
la C o m p a ñ í a , sin permiso del Prepósito General o d e los Prepósitos infe-
riores. Estas prohibiciones y otras, j u n t a m e n t e c o n las p e n a s canónicas
q u e e n algunos casos las corroboraban, se recogieron m á s tarde en un
catálogo de «Censurae et praecepta hominibus Societatis imposite»
(censuras y preceptos impuestos a los m i e m b r o s de la C o m p a ñ í a ) , bajo
12
el título «Quae pertinent ad Instituti nostri conservationem» (lo q u e
pertenece a la conservación d e nuestro Instituto), compilado por m a n -
dato d e la C G IX ( 1 6 4 9 - 1 6 5 0 ) , revisado d e s p u é s por las Congregaciones
XVII (1751) y XVIII (1775-1776) y confirmado por la Congregación X X
(1820), d e s p u é s d e la restauración d e la C o m p a ñ í a . T a l e s disposiciones
se recogieron finalmente en la Collectio Decretorum Congregationum
Generalium Societatis Iesu (Colección d e Decretos d e las C o n g r e g a -
ciones Generales d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s ) , a p r o b a d a por la C o n g r e -
13
gación General XXVII (1923) . Q u e d a b a así fuertemente protegido el
Instituto contra todo intento d e c a m b i o e n sus e l e m e n t o s sustanciales,
pero incluso m á s allá d e ellos, al prohibir y castigar s e v e r a m e n t e c u a l -
quier glosa o comentario del m i s m o .
Esta historia, d e c u a t r o siglos d e d u r a c i ó n , d e cierre d e filas,

aguerrido y t e n a z , e n d e f e n s a d e la c o n s e r v a c i ó n del Instituto no
p u d o m e n o s d e infundir e n la C o m p a ñ í a una convicción y un s e n t i -
miento d e intangibilidad real del m i s m o , q u e s e tradujo e n la intan-
gibilidad d e d e r e c h o (no s e podía ni tratar d e las c o s a s substanciales
9
Ver I. ECHARTE, voz "Memorialistas", en DHC3, III, 2615 s.
10
Ascendente Domino (1584), Ins I, 7.
11
Ecclesiae Catholicae (1591), Ins I, 122-123.
12
Ins II, 569.
13
AR IV 132-134.
por las C o n g r e g a c i o n e s Provinciales) y en la intangibilidad, al m e n o s

d e h e c h o , e n las m i s m a s C o n g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s (nunca s e trató
d e ellas). E n g e n e r a l , s e g e n e r ó a d e m á s una m e n t a l i d a d y un senti-
m i e n t o d e cautela m á x i m a y de a v e r s i ó n , respecto d e t o d o c a m b i o del
Instituto, y no sólo d e sus e l e m e n t o s sustanciales. M e n t a l i d a d , c a u t e -
la y a v e r s i ó n , a g r a v a d a s por el t e m o r a las p e n a s c o n m i n a d a s contra
t o d o intento d e c a m b i o substancial y a la violación d e preceptos g r a -
v e s d e o b e d i e n c i a por el solo h e c h o d e tratar del Instituto o a u n d e
c o m e n t a r l o y estudiarlo. E s q u e m a t i z a n d o , p u e s , s e podría bien decir
a priori q u e la actitud inicial y básica a n t e el Instituto, f i r m e m e n t e
c o n s o l i d a d a e n la C o m p a ñ í a , a lo largo del t i e m p o hasta la C G 3 1 , e r a
la d e cuidar exclusiva y v i g o r o s a m e n t e d e su c o n s e r v a c i ó n y d e no
14
atentar e n m o d o a l g u n o , ni a u n r e m o t a m e n t e , contra e l l a .
U n a actitud global d e este g é n e r o era d i a m e t r a l m e n t e o p u e s t a a

la actitud p r o f u n d a m e n t e r e n o v a d o r a d e la vida religiosa, p r o m o v i d a
por el Concilio V a t i c a n o II y la legislación eclesial c o m p l e m e n t a r i a q u e
vendría después, y representaba un obstáculo prácticamente insupe-
rable para cualquier intento d e e s a r e n o v a c i ó n d e la C o m p a ñ í a , d e
a c u e r d o c o n lo dispuesto por a q u é l , y a m p l i a m e n t e d e s e a d o e n é s t a .
2. Toma de conciencia y actuación de la CG 31
P o r e s o , la C G 3 1 , « d e s e a n d o c o n a g r a d o abrir el c a m i n o y
p r o p o r c i o n a r los principios j u r í d i c o s p a r a la a c o m o d a c i ó n del c u e r p o
15
l e g i s l a t i v o » d e la C o m p a ñ í a , e n o r d e n a su « a c o m o d a d a r e n o v a -
c i ó n » , s e e n c o n t r ó c o n la n e c e s i d a d d e e m p e z a r por revisar t o d a
e s t a m a t e r i a d e los e l e m e n t o s s u b s t a n c i a l e s del I n s t i t u t o y d e las
p o s i b i l i d a d e s legítimas d e s u m o d i f i c a c i ó n , a s í c o m o d e la m o d i f i c a -
c i ó n d e otros e l e m e n t o s del m i s m o , c o n el fin d e clarificarla y t a m -
bién d e q u i t a r los o b s t á c u l o s q u e p o d r í a n provenir p a r a s u labor d e
e s e a f á n d o m i n a n t e d e d e f e n s a a priori y a ultranza d e a q u é l y d e los
p r e c e p t o s f o r m a l e s d e o b e d i e n c i a y las s a n c i o n e s c a n ó n i c a s q u e lo
p r o t e g í a n . A u n q u e sin a b a n d o n a r r e a l m e n t e , c o m o v e r e m o s l u e g o ,
14
Cf., respecto de las 30 primeras Congregaciones Generales, J.W. PADBERG,
The First Thirty General Congregations ofthe Society of Jesús. A Brief History, en Id.,
M.D. O'KEEFE, J.L. MCCARTHY, For Matters of Greater Moment, Institute of Jesuit
Sources, St. Louis, Missouri 1994, 61-64.
15
CG 31 d . 4 , 1 . Preámbulo.
el c o n c e p t o y la realidad d e los e l e m e n t o s s u s t a n c i a l e s d e l I n s t i t u t o ,
renunció a declararlos en concreto formalmente de derecho y de he-
c h o y a m a n t e n e r u n a lista oficial d e ellos. S i n e s t a a c t u a c i ó n , le h u -
b i e r a s i d o p r á c t i c a m e n t e i m p o s i b l e realizar s u p r o p ó s i t o r e n o v a d o r ,
s i g u i e n d o el i m p u l s o y la d i r e c c i ó n d e l C o n c i l i o e i n s p i r á n d o s e e n el
espíritu original d e la C o m p a ñ í a , tal c u a l brota d e los Ejercicios E s p i -
rituales d e S a n I g n a c i o y s e d e s c r i b e e n la Fórmula del Instituto y e n
las Constituciones, a t e n d i e n d o a la v e z a los s i g n o s d e los t i e m p o s y
16
a las d e m a n d a s d e m u c h o s d e los p o s t u l a d o s l l e g a d o s a e l l a .
Para h a c e r l o , s e sirvió d e c u i d a d o s o s e s t u d i o s h e c h o s s o b r e
17
la m a t e r i a y d e c r e t ó u n a serie d e c a m b i o s e n la legislación d e
Congregaciones Generales anteriores, recogida y sistematizada en
la Collectio Decretorum (Colección de Decretos) entonces vigente,
n n . 13 a 1 6 . L a C G t e n í a c o m p e t e n c i a y a u t o r i d a d p a r a e l l o , s i n q u e
se requiriera p r o c e d i m i e n t o e s p e c i a l a l g u n o , p u e s t o q u e la Collectio
era p r o d u c t o d e C o n g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s a n t e r i o r e s . M i e n t r a s e n
e s a C o l e c c i ó n , e n c o h e r e n c i a c o n t o d a la tradición histórica d e la
C o m p a ñ í a , s e t r a t a b a ú n i c a m e n t e «De Instituti conservatione» (de
1 8
la c o n s e r v a c i ó n d e l I n s t i t u t o ) , el d e c r e t o 4 d e la C G 3 1 a b o r d a la
m a t e r i a bajo el título s i g n i f i c a t i v a m e n t e y r o m p e d e r a m e n t e n u e v o ,
e x p r e s i ó n m a n i f i e s t a d e u n a n u e v a actitud d e f o n d o e n e s t e p u n t o ,
«De conservatione et renovatione Instituti» ( D e la c o n s e r v a c i ó n y
renovación d e l I n s t i t u t o ) . N u n c a hasta e n t o n c e s s e h a b í a f o r m u l a d o
la posibilidad d e la r e n o v a c i ó n del Instituto d e la C o m p a ñ í a .
Este d e c r e t o e s c o n s i d e r a d o por a l g u n o s c o m e n t a r i s t a s c o m o
el m á s significativo d e la C G 31 y , e n cierto s e n t i d o , d e t o d a s las
19
C o n g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s e n la historia d e la C o m p a ñ í a .
Lo q u e c o n él h i z o , e n e f e c t o , la C G f u e abrir j u r í d i c a m e n t e el
c a m i n o p a r a la c o n v e n i e n t e a c o m o d a c i ó n y r e n o v a c i ó n d e l c u e r p o
legislativo d e la C o m p a ñ í a y e s t a b l e c e r los principios f o r m a l e s p a r a
llevarla a c a b o a d e c u a d a m e n t e . Lo hizo d e l m o d o s i g u i e n t e .
o
I M a n t e n i e n d o la definición clásica d e « e l e m e n t o s s u b s t a n -
ciales d e l Instituto» y s u distinción e n t r e los c o n t e n i d o s e n
la Fórmula y los e s t r e c h a m e n t e l i g a d o s a e l l o s , s u p r i m i ó
16
Ver antes en la Introducción.
17
Cf. Documenta complementaria, Doc. 13.
18
Texto completo en Congregación General XXXI, cit., 40-43.
19
Ver la Introducción a este decreto, ibid., 39.
la e n u m e r a c i ó n c o n c r e t a , e n lista f o r m a l m e n t e s a n c i o n a d a
por e l l a , d e u n o s y otros y s u calificación c o m o d e p r i m e r o
y d e s e g u n d o o r d e n , q u e h a b í a h e c h o la C G 2 7 .
o
2 Reconociendo expresamente a toda Congregación General
la f a c u l t a d d e h a c e r l o c u a n d o lo j u z g a r a c o n v e n i e n t e , y
p r e v i e n d o la posibilidad d e m o d i f i c a r los s e g u n d o s , a u n -
q u e , e n principio, d e b e r í a n s e g u i r t e n i e n d o la estabilidad
q u e h a b í a n t e n i d o h a s t a el m o m e n t o , c u a n d o la C G a p r e c i e
q u e h a d e s a p a r e c i d o o s e h a debilitado n o t a b l e m e n t e s u
c o n e x i ó n c o n los p r i m e r o s .
o
3 É s t o s , los c o n t e n i d o s e n la Fórmula, s o l a m e n t e p o d r á n s e r
d e c l a r a d o s , p e r o no m o d i f i c a d o s por las C o n g r e g a c i o n e s
G e n e r a l e s c o n s u propia a u t o r i d a d , por e s t a r e s t a b l e c i d o s
p o r d e r e c h o pontificio.
o
4 Las Constituciones, por s u p a r t e , e n los p u n t o s q u e s i m p l e -
m e n t e no s o n s u b s t a n c i a l e s , p u e d e n y a l g u n a v e z d e b e n
- a p e r t u r a d e s c o n o c i d a hasta e n t o n c e s e n los t e x t o s legis-
lativos d e la C o m p a ñ í a - s e r c a m b i a d a s por la C o n g r e g a c i ó n
General, pero este cambio no se debe establecer c o m o de-
finitivo sin previo e x p e r i m e n t o y sin u n a r a z ó n c l a r í s i m a .
o
5 Los d e c r e t o s d e las C o n g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s , c o m o t a m -
bién la R e g l a s y O r d e n a c i o n e s d a d a s por los P r e p ó s i t o s
G e n e r a l e s , a u n q u e h a y a n e n t r a d o e n la C o l e c c i ó n d e D e -
c r e t o s , n o s ó l o p u e d e n s e r c a m b i a d a s por las r e s p e c t i v a s
autoridades, según su competencia, sino que es deber
s u y o a c o m o d a r l a s c o n t i n u a m e n t e a las n e c e s i d a d e s d e los
t i e m p o s . N u e v a e x p r e s i ó n d e a p e r t u r a al c a m b i o , d e s c o n o -
cida h a s t a e n t o n c e s .
Y , e n t é r m i n o s g e n e r a l e s , f o r m u l a el g r a n principio b á s i c o d e
q u e : « T o d a a c o m o d a c i ó n del Instituto d e b e t e n d e r a q u e s i e m p r e
s e d e t e r m i n e lo q u e , bien p o n d e r a d a s t o d a s las c o s a s , h a y a d e c o n -
tribuir m á s al c o n o c i m i e n t o , a m o r , a l a b a n z a y servicio d e Dios y
20
s a l v a c i ó n d e las a l m a s » . E n r e a l i d a d , é s t e f u e el g r a n principio q u e
la p r o p i a C o n g r e g a c i ó n t o m ó c o m o g u í a p a r a t o d a su p r o p i a labor
d e r e n o v a c i ó n a c o m o d a d a o m o d e r n i z a c i ó n del Instituto d e la C o m -
p a ñ í a y d e ella m i s m a e n a q u e l m o m e n t o .
20
CG 31 d.4 III.
A lo d i c h o s e a ñ a d i e r o n d o s c o s a s i m p o r t a n t e s . La p r i m e r a f u e
e s t a b l e c e r q u e e n las C o n g r e g a c i o n e s P r o v i n c i a l e s s e p u d i e r a tratar
en el f u t u r o d e las c o s a s s u b s t a n c i a l e s d e l Instituto, s i e m p r e q u e
h u b i e r a r a z o n e s g r a v e s p a r a ello, y c o n f o r m e a las n o r m a s e s t a b l e -
c i d a s e n la F ó r m u l a d e la C o n g r e g a c i ó n d e P r o v i n c i a . La s e g u n d a f u e
d e r o g a r los p r e c e p t o s d e o b e d i e n c i a , i m p u e s t o s por la C o m p a ñ í a e n
relación c o n la c o n s e r v a c i ó n d e l Instituto, y e n c a r g a r al P. G e n e r a l
q u e , e n c u a n t o f u e r a n e c e s a r i o , pidiera a la S a n t a S e d e la rescisión
21
d e las p e n a s e s t a b l e c i d a s por d e r e c h o p o n t i f i c i o , (a u n o s y o t r a s
h e m o s a l u d i d o p o c o a n t e s ) , « p o r q u e d e s e a la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l
q u e el a m o r y d e s e o d e t o d a p e r f e c c i ó n g u í e a t o d o s los j e s u í t a s a
la v e r d a d e r a c o n s e r v a c i ó n e i n c r e m e n t o n o s ó l o d e l c u e r p o , sino
2 2
t a m b i é n d e l espíritu d e la C o m p a ñ í a » . M u e s t r a é s t a t a m b i é n d e
un profundo cambio de sensibilidad, en consonancia con un rasgo
m u y t í p i c a m e n t e i g n a c i a n o , e n c u a n t o a la e l e c c i ó n d e los m e d i o s
a p r o p i a d o s p a r a p r o t e g e r y aplicar el I n s t i t u t o , e n c o n f o r m i d a d c o n
él m i s m o .
3. Camino abierto para la renovación
S e a b r í a así el c a m i n o , por m e d i o d e e s t a i m p o r t a n t í s i m a y
d e l i c a d a o p e r a c i ó n p r e v i a , sin la q u e n i n g ú n c a m b i o d e u n a cierta
23
i m p o r t a n c i a h u b i e r a s i d o p o s i b l e , q u i z á t a n t o o m á s por m o t i v o s
24
p s i c o l ó g i c o s q u e j u r í d i c o s , p a r a realizar c o n la n e c e s a r i a libertad la
21
CG 31 d. 49. Las penas de derecho pontificio no fueron abolidas, de hecho, a
pesar de reiteradas instancias del P. Arrupe con ese fin, hasta la entrada en vigor del
o
Código de Derecho Canónico de 1983, en virtud del canon 6 §1, 3 del mismo, que
establece: «Desde la entrada en vigor de este Código, se abrogan cualesquiera leyes
penales, universales o particulares, promulgadas por la Sede Apostólica, a no ser que
se reciban en este mismo Código».
22
Párrafo inspirado en Co [602 y 813].
23
Indicio de ello puede ser la intensidad que adquirieron en la Congregación
algunos debates sobre temas especialmente sensibles por los importantes cambios
en el Instituto que podrían llevar consigo, como la duración del cargo del General,
la distinción de grados, la misma conservación y renovación del Instituto, el cambió
del régimen de los Asistentes y la reforma de la composición de la Congregación
provincial; cf. U. VALERO, "Al frente de la Compañía", cit., 189-190.
24
Existían en el momento en la Compañía (quizá como han existido siempre)
divergencias importantes, que se manifestarían en la C G , en relación con los cambios
que ésta tenía por delante, tanto respecto de algunos de ellos en concreto como frente
a la idea general del cambio. A los flancos de una ancha franja media, mayoritaria,
a d a p t a c i ó n d e l I n s t i t u t o d e la C o m p a ñ í a y d e s u v i d a a l a s n u e v a s
c i r c u n s t a n c i a s , m a n t e n i e n d o , al m i s m o t i e m p o , la f i d e l i d a d a s u í n -
d o l e y n a t u r a l e z a , t a l c o m o s e c o n f i g u r a e n la Fórmula del Instituto
y e n las Constituciones que la d e c l a r a n . E n r e a l i d a d , é s t a e r a la « r e -
n o v a c i ó n a c o m o d a d a » , q u e p e d í a el C o n c i l i o y t a l c o m o é l la p e d í a ,
e n r e f e r e n c i a d i a l é c t i c a m e n t e s i m u l t á n e a al c a r i s m a o r i g i n a l d e c a d a
instituto y a las exigencias del m o m e n t o histórico.
Esta operación previa puede ser justamente considerada c o m o

la p u e r t a d e a p e r t u r a d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s al c a m b i o n e c e s a r i o
para su a c o m o d a d a renovación, puerta que había estado cerrada
herméticamente d e s d e s u s inicios. U n a apertura no sólo jurídico-
f o r m a l , s i n o real y s u s t a n c i a l - y , c o m o c o n s e c u e n c i a , t a m b i é n psi-
c o l ó g i c a - , al c a m b i o y a la n e c e s a r i a a d a p t a c i ó n q u e f u e la q u e
m a r c ó , c o m o v e r e m o s , a la C G 3 1 , q u e i n t r o d u c í a a s í a la C o m p a ñ í a
e n la q u e el C o n c i l i o d e s i g n a b a c o m o « n u e v a f a s e d e la h i s t o r i a d e l
2 5
género humano» .
Fue así, c o m o
por este camino, animada y guiada por la Madre Iglesia, la C G .

XXXI emprendió la renovación acomodada de la Compañía, en la
que deseaba sinceramente una real renovación y modernización de la Compañía y su

apertura al cambio de la historia, en fidelidad sustancial a su carisma original, había,
por un lado, un ala fuertemente aferrada al pasado y especialmente a la literalidad de
los documentos originales, sin admitir la posibilidad de cambio alguno significativo en
ellos, y, de consecuencia, predominantemente inmovilista e incluso - s e podría decir
con lenguaje corriente -fundamentalista; y, por otro, otra que se sentía más libre para
interpretar con agilidad ese pasado y esos documentos y adaptarlos creativamente y
sin grandes condicionamientos y trabas al momento presente, según lo pidieran las cir-
cunstancias cambiadas de los tiempos. Podría ser expresiva de esta oposición la obser-
vación de un congregado que percibía en la CG como dos «filosofías»: una, abstracta,
más ligada a un texto, producido por un autor humano, aunque con la ayuda de Dios,
que determina para siempre y de modo inmutable la identidad de la Compañía; otra,
predominantemente evolutiva con evolución dinámica, según la cual no se trataría de
conservar los «elementos inmutables» definidores de una identidad fija y cerrada, sino
de conservar la identidad institucional en sí misma, a partir de una idea inspiradora de
la evolución vital, que es la que da la identidad a la institución (cfr. Acta XXXI, p. 420).
A estas dos «filosofías» correspondían sensibilidades espirituales y culturales distintas e
interpretaciones divergentes, y, en muchos aspectos, encontradas, del ser y de la vida
de la Compañía, muy difícilmente conciliables entre sí. La discusión sobre los temas
implicados en esta «operación previa», sirvió, en buena medida para ayudar a la mutua
comprensión y aproximación de las dos corrientes, al menos para los efectos que en el
momento se pretendían (cf. U. VALERO, ibid., 179 s., nota 112).
25
Cf. GS 4.
dialéctica de una continua tensión entre la voluntad fiel de man

tener lo permanente y fundamental que debe persistir, y la nece
sidad vital de adaptar el Instituto a las circunstancias en las que
26
vive y realiza su misión .
Por e l l o , s e h a o b s e r v a d o c o n r a z ó n ( a u n q u e q u i z á c o n un
p u n t o d e e x a g e r a c i ó n ) q u e el m e n c i o n a d o d e c r e t o 4 « e s , n o s ó l o
una a b e r t u r a al f u t u r o , s i n o t a m b i é n u n a e x p e r i e n c i a r e a l i z a d a e n la
C. G . X X X I d e la p l e n a l i b e r t a d , sin t r a b a s a l g u n a s j u r í d i c a s , c o n q u e
ha e n c a r a d o y t r a t a d o t o d o s los p r o b l e m a s , p o r m u y s u b s t a n c i a l e s
q u e f u e r a n , c o n los o j o s p u e s t o s e n la m a y o r gloria d e D i o s y e n u n
27
m e j o r s e r v i c i o d e la I g l e s i a » .
26
C G 31 d.2 n. 3.
27
Congregación General XXXI, cit., 40. La exageración del comentarista esta
ría en hablar de «plena libertad» y ausencia de «trabas algunas jurídicas», ya que,
como se ve por lo dicho en el texto, la libertad de cambio no era plena ni se habían
eliminado absolutamente todas las trabas jurídicas existentes, ya que quedaba en
pie, protegida por la autoridad pontificia, la Fórmula del Instituto y, en cualquier caso,
seguían siendo necesarios procedimientos especiales no sólo para el posible cambio
de ésta, sino también de las Constituciones.
III
PRIMER MOMENTO: ARRANQUE Y APERTURA,

LA CG 31 (1965-66)
1. Entre una doble fidelidad: a la gracia de los orígenes y a

las exigencias del momento histórico
A la C G 31 le c u p o la s u e r t e y la r e s p o n s a b i l i d a d d e abrir las
p u e r t a s d e la C o m p a ñ í a a la r e n o v a c i ó n conciliar q u e s e e s t a b a o p e -
1
r a n d o e n t o d a la I g l e s i a , p o n i é n d o l a así al p a s o d e é s t a . Ella inició
e s t a t a r e a c o n g r a n a p e r t u r a y d o c i l i d a d y t a m b i é n c o n un o p t i m i s -
m o e s p e r a n z a d o , p a r t i c i p a n d o d e l q u e a l e n t a b a e n t o d a la I g l e s i a ,
e n la c o n v i c c i ó n d e q u e así le h a c í a un servicio i n s i g n e , p r e p a r á n -
d o s e a p r e s t a r u n m e j o r servicio a p o s t ó l i c o a ella y al m u n d o e n los
t i e m p o s n u e v o s . E n la realización d e e s t a t a r e a a c t u ó m a n t e n i e n d o
s i e m p r e d i a l é c t i c a m e n t e la d o b l e f i d e l i d a d : a los o r í g e n e s c a r i s m á -
ticos p r o p i o s d e la C o m p a ñ í a , por u n l a d o , y a las e x i g e n c i a s d e los
t i e m p o s , por o t r o .
Para lo p r i m e r o , e m p i e z a r e m i t i é n d o s e , e n u n a b r e v e s í n t e -
sis, e n s u m i s m o pórtico, al p r o c e s o espiritual q u e dio o r i g e n a la
C o m p a ñ í a : « C u á l s e a la n a t u r a l e z a y c u á l el c a r i s m a peculiar d e
n u e s t r a v o c a c i ó n , se d e d u c i r á s o b r e t o d o del p r o c e s o d i n á m i c o c o n
q u e se inició la historia d e la C o m p a ñ í a » . Ésta « t u v o su o r i g e n e n los
1
Sobre la CG 31 he tratado ampliamente, como ya se ha podido ver, en mi
contribución "Al frente de la Compañía", en G. LA BELLA (ed.), Pedro Arrupe, cit., 138-
249. En la nota 1 de ese artículo se decía: «Este estudio es versión abreviada de otro
más amplio, cuya eventual publicación completa se reserva el autor». Ese «estudio
más amplio», anunciado, que entonces se encontraba en los primeros momentos de
su elaboración, es el actual, que, como se ve, comprende la C G 31 entonces estudia-
da y va más allá de ella.
Ejercicios Espirituales h e c h o s por S a n I g n a c i o y s u s c o m p a ñ e r o s » ,

q u e , « a partir d e e s t a e x p e r i e n c i a e s p i r i t u a l , f o r m a r o n u n grupo
a p o s t ó l i c o b a s a d o e n la c a r i d a d ; d e n t r o del c u a l , h e c h o s los v o t o s
de castidad y pobreza y ordenados sacerdotes, se ofrecieron en
h o l o c a u s t o a D i o s , a c u y a gloria y h o n o r d e b í a q u e d a r c o n s a g r a d a
t o d a su v i d a » . P o r ello s e o f r e c i e r o n al S u m o Pontífice, « p a r a q u e
é l , e n c u a n t o V i c a r i o d e C r i s t o , d i s p u s i e r a d e e l l o s , y los " e n v i a r a " a
d o n d e j u z g a r e q u e p o d í a n d a r m á s f r u t o » . (...) « P a r a c u m p l i r m e j o r
e s t a " m i s i ó n " , t u v o s u o r i g e n la C o m p a ñ í a c o m o " I n s t i t u t o d e v i d a "
2
bajo las Constituciones» .
En c u a n t o a lo s e g u n d o , la C o n g r e g a c i ó n , al h a c e r s e e c o d e
e s t a s e x i g e n c i a s , bajo la c a t e g o r í a g e n e r a l d e la « a c t u a l transfor-
m a c i ó n social y c u l t u r a l » , s e refiere, s i g u i e n d o los d e s a r r o l l o s d e
la C o n s t i t u c i ó n conciliar Gaudium et spes ( n n . 4 - 1 0 ) : a los n u e v o s
m o d e l o s d e v i d a q u e n a c e n d e la s o c i a l i z a c i ó n , u r b a n i z a c i ó n , i n -
dustrialización y d e la i n t e r c o m u n i c a c i ó n s i e m p r e e n a u g e e n t r e los
h o m b r e s ; a los n u e v o s estilos d e p e n s a r y sentir, d e a p r e c i a r los
v a l o r e s d e la v i d a h u m a n a ; a la a g u d i z a c i ó n del s e n t i m i e n t o d e liber-
tad y la a s p i r a c i ó n universal a u n a v i d a e n plenitud y l i b e r t a d , q u e
r e p e r c u t e n e n la v i d a r e l i g i o s a ; a la crisis d e d e p u r a c i ó n d e la f e e n
la v i d a s o c i a l ; al a t e í s m o c i r c u n d a n t e ; al h u m a n i s m o q u e p r e t e n d e
q u e la e s e n c i a d e la libertad c o n s i s t e e n q u e el h o m b r e e s fin d e sí
m i s m o , artífice y c r e a d o r d e la propia h i s t o r i a ; por t o d o lo c u a l , «los
hijos d e la C o m p a ñ í a s i e n t e n e n sí m i s m o s e s a c o n f u s a a s p i r a c i ó n d e
3
los c o n t e m p o r á n e o s q u e a n s i a n llegar a s e r h o m b r e s p e r f e c t o s » .
2. Decretos y procedimientos
C o n e s a o r i e n t a c i ó n f u n d a m e n t a l d e la d o b l e fidelidad, la C G
31 t r a t ó t o d o s los a s p e c t o s d e la v i d a y a c t i v i d a d d e la C o m p a ñ í a ,
d e s d e los m á s i m p o r t a n t e s , ( c o m o s e r í a n las f u e n t e s y e x p r e s i o n e s
d e s u v i d a e s p i r i t u a l , la c o n c e p c i ó n y práctica d e los v o t o s religiosos,
la f o r m a c i ó n d e s u s m i e m b r o s e n t o d o s s u s a s p e c t o s y las g r a n d e s
o r i e n t a c i o n e s a p o s t ó l i c a s ) , h a s t a las m á s insignificantes, ( c o m o p o -
dría s e r h a s t a la histórica práctica d e la lectura e n el c o m e d o r « e n t r e
2
Cf. CG 31 d . l nn. 1-4.
3
Cf. C G 31 d . l n. 5.
PRIMER MOMENTO: ARRANQUE Y APERTURA, LA C G 31 (1965-66) 53
t a n t o q u e s e c o m e » , c o n s a g r a d a y a e n las Constituciones?), pasan-

d o por la v i d a c o m u n i t a r i a y la o b s e r v a n c i a r e l i g i o s a , el e x a m e n d e
los d i v e r s o s m i n i s t e r i o s a p o s t ó l i c o s y el estilo y e s t r u c t u r a s d e g o -
b i e r n o a t o d o s los niveles. N o h u b o p u n t o d e cierta i m p o r t a n c i a , por
p e q u e ñ a q u e p u d i e r a s e r , e n la v i d a y a c t i v i d a d d e la C o m p a ñ í a q u e
no fuera objeto de su atención y revisión.
R e a l i z ó , p u e s , u n a t a r e a i n m e n s a , sin p r e c e d e n t e s e n t o d a la
historia d e la C o m p a ñ í a , t a n t o por la a m p l i t u d d e los t e m a s t r a t a d o s
c o m o t a m b i é n por la p r o f u n d i d a d c o n q u e lo h i z o , g r a c i a s al c o n -
s i d e r a b l e a c e r v o d e e s t u d i o y f u n d a m e n t a c i ó n a c u m u l a d a para ello
5
a n t e s y d u r a n t e la C o n g r e g a c i ó n . El m e r o índice d e los 56 d e c r e t o s
q u e p r o d u j o , h a b l a por sí m i s m o d e la e x h a u s t i v i d a d d e s u t r a b a j o ,
e n c o n s o n a n c i a c o n la a m p l i t u d d e la revisión p e d i d a por el C o n c i l i o .
El índice d e los d e c r e t o s e s el s i g u i e n t e :
I. Decretos introductorios:
a . m i s i ó n a c t u a l d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s ( d . 1 ) ;
b. r e n o v a c i ó n d e n u e s t r a s l e y e s ( d . 2 ) ;
c. m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s e n relación c o n el
ateísmo (d. 3).
II. S o b r e el Instituto e n g e n e r a l :
a . c o n s e r v a c i ó n y r e n o v a c i ó n d e l Instituto ( d . 4 ) ;
b. distinción d e g r a d o s ( d . 5 ) ;
c. diaconado permanente (d. 6);
d. H e r m a n o s C o a d j u t o r e s ( d . 7 ) .
III. F o r m a c i ó n d e los j e s u í t a s :
a . f o r m a c i ó n espiritual ( d . 8 ) ;
b. f o r m a c i ó n d e los E s c o l a r e s , p r i n c i p a l m e n t e e n los e s -
tudios (d.9);
4
Co[251],
5
De ello da constancia el abundante material elaborado en el momento. De
esta tarea de estudio y fundamentación se ocuparon una comisión preparatoria y,
gracias a la competencia personal de muchos de sus miembros y a la ayuda de peri-
tos de fuera de ella y de la misma Congregación tanto en el tiempo de sus sesiones
como en el año de intervalo entre los dos períodos en que se celebró. Durante este
intervalo el trabajo no se interrumpió, sino que continuó por correspondencia y con
frecuentes reuniones de los miembros de las diversas comisiones de la misma y peri-
tos de diversas materias; cf. Prooemium historicum ex Actis Congregationis Generalis
XXXI, AR XIV 818.
URBANO VALERO AGÚNDEZ, S . J .
c. t e r c e r a p r o b a c i ó n ( d . 1 0 ) ;
d . n o r m a s d e p r o m o c i ó n a los últimos v o t o s ( d . l l ) ;
e. rito d e la e m i s i ó n d e los v o t o s ( d . 12).
IV. V i d a r e l i g i o s a :
a . v i d a religiosa e n g e n e r a l ( d . 1 3 ) ;
b. o r a c i ó n ( d . 1 4 ) ;
c. d e v o c i ó n al S a g r a d o C o r a z ó n d e J e s ú s ( d . 1 5 ) ;
d. castidad (d. 16);
e. o b e d i e n c i a ( d . 1 7 ) ;
f. pobreza (d.18);
g . v i d a c o m u n i t a r i a y disciplina religiosa ( d . 1 9 ) ;
h. lectura e n las c o m i d a s ( d . 2 0 ) .
V. Apostolado:
a . s e l e c c i ó n y p r o m o c i ó n d e los ministerios ( d . 2 1 ) ;
b. c o m i s i o n e s p a r a u n a m á s a p t a s e l e c c i ó n d e los m i n i s -
terios ( d . 2 2 ) ;
c. a p o s t o l a d o s a c e r d o t a l d e l j e s u í t a ( d . 2 3 ) ;
d . servicio m i s i o n a l ( d . 2 4 ) ;
e. v i a j e s d e los m i s i o n e r o s ( d . 2 5 ) ;
f. ecumenismo (d. 26);
g. instituciones pastorales, residencias y parroquias (d. 27);
h. a p o s t o l a d o d e la e d u c a c i ó n ( d . 2 8 ) ;
i. t r a b a j o científico e i n v e s t i g a c i ó n ( d . 2 9 ) ;
j. cultivo d e las a r t e s ( d . 3 0 ) ;
k. c a s a s interprovinciales e n R o m a ( d . 3 1 ) ;
I. a p o s t o l a d o social ( d . 3 2 ) ;
m. r e l a c i o n e s d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s c o n los laicos y s u
apostolado (d. 33);
n. v i n c u l a c i ó n m á s e s t r e c h a d e a l g u n o s laicos c o n la C o m -
pañía (d. 34);
o. m e d i o s d e c o m u n i c a c i ó n social ( d . 3 5 ) ;
p. R a d i o V a t i c a n a ( d . 3 6 ) ;
q . servicio d e i n f o r m a c i ó n ( d . 3 7 ) .
VI. Congregaciones:
a . p r e p a r a c i ó n d e la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l ( d . 3 8 ) ;
b. C o n g r e g a c i o n e s d e P r o c u r a d o r e s y d e P r o v i n c i a l e s
(d.39);
c. C o n g r e g a c i ó n d e Provincia ( d . 4 0 ) .
VII. Gobierno:
a . el c a r g o del P r e p ó s i t o G e n e r a l ( d . 4 1 ) ;
b. v i a j e s del p r e p ó s i t o a la C o m p a ñ í a ( d . 4 2 ) ;
c. V i c a r i o G e n e r a l d e s p u é s d e la m u e r t e del P r e p ó s i t o
General (d. 43);
d . A s i s t e n t e s y C o n s e j e r o s del P r e p ó s i t o G e n e r a l ( d .
44);
e. V i s i t a d o r e s ( d . 4 5 ) ;
f. Provinciales (d. 46);
g . s e l e c c i ó n d e los C o n s u l t o r e s d e las c a s a s y d e las
Provincias (d. 47);
h. c o o p e r a c i ó n interprovincial ( d . 4 8 ) .
VIII. Asuntos complementarios:
a . el s e g u n d o p e r í o d o d e la C G 3 1 ( d . 4 9 ) ;
b. c a m b i o s e n la F ó r m u l a d e la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l
(d. 50);
c. c a m b i o s e n la F ó r m u l a d e la C o n g r e g a c i ó n d e P r o v i n -
cia ( d . 5 1 ) ;
d . p e r f e c c i o n a m i e n t o f u t u r o d e las F ó r m u l a s d e las C o n -
gregaciones (d. 52);
e. c a t á l o g o d e c e n s u r a s y p r e c e p t o s ( d . 5 3 ) ;
f. c e n s u r a previa d e libros y p u b l i c a c i o n e s ( d . 5 4 ) ;
g. abrogación y modificación de algunos decretos de
Congregaciones precedentes (d. 55);
h. f a c u l t a d e s c o n c e d i d a s al P r e p ó s i t o G e n e r a l ( d . 5 6 ) .
A s í , c o n el d e s e o s i e m p r e d e « a p o r t a r u n a a y u d a a la Iglesia
6
e n la m e d i d a d e la g r a c i a d e s u v o c a c i ó n » , e m p l e ó , s e g ú n s e p u e d e
o b s e r v a r por los t e x t o s m i s m o s d e s u s d e c r e t o s , d i v e r s o s procedi-
mientos, d e a c u e r d o c o n las m a t e r i a s y los o b j e t i v o s p e r s e g u i d o s e n
6
CG 31 d . l n. 6.
c a d a u n a d e e l l a s . S e p o d r í a n distinguir los s i g u i e n t e s : la actualiza-

ción d e a l g u n o s p u n t o s , e n t é r m i n o s d e n u e v a f u n d a m e n t a c i ó n e n
b a s e a u n a t e o l o g í a r e n o v a d a , purificación d e a d h e r e n c i a s o b s o l e t a s
y de iluminación y enriquecimiento con elementos y perspectivas
n u e v a s , y e n otros la innovación, la declaración oficial, y el cambio
7
p r o p i a m e n t e t a l . La identificación d e e s t o s d i v e r s o s p r o c e d i m i e n t o s
e s i m p o r t a n t e p a r a h a c e r s e c a r g o del m o d o c o n c r e t o c o m o la C G
p r o c e d i ó , s e g ú n subiecta materia, q u e diría S a n I g n a c i o , e n c a d a
c a s o y e n c a d a m a t e r i a p a r a p r o y e c t a r la r e n o v a c i ó n , m á s allá d e la
idea g e n é r i c a del c a m b i o o m o d i f i c a c i ó n . N o t o d o s e hizo del m i s m o
modo, sino cada cosa c o m o correspondía, aun dentro de un mismo
decreto.
Por el p r o c e d i m i e n t o q u e d e s i g n a m o s c o m o actualización trató

los g r a n d e s t e m a s d e la v i d a religiosa d e la C o m p a ñ í a ( p e r s p e c t i v a
8 9 10
g e n e r a l , la o r a c i ó n , los v o t o s , la v i d a c o m u n i t a r i a y la disciplina
11 12
r e l i g i o s a ) , d e la f o r m a c i ó n e s p i r i t u a l y a c a d é m i c a d e los j ó v e n e s
13 14
j e s u í t a s , y del a p o s t o l a d o e n su p l a n t e a m i e n t o g e n e r a l y e n s u s
15
varias manifestaciones concretas . En todos estos c a m p o s , confron-
ta las s i t u a c i o n e s , los s e n t i m i e n t o s y las n e c e s i d a d e s e m e r g e n t e s y
o f r e c e u n a n u e v a y r e n o v a d a i m a g e n d e la v i d a y d e las a c t i v i d a d e s
a p o s t ó l i c a s d e la C o m p a ñ í a e n relación c o n t o d o ello, a d a p t á n d o l a s
a las e x i g e n c i a s y a la s e n s i b i l i d a d del m o m e n t o , a los posibles e n r i -
q u e c i m i e n t o s t e o l ó g i c o s y p a s t o r a l e s y a las legítimas a s p i r a c i o n e s ,
bien d i s c e r n i d a s , d e los m i e m b r o s d e la C o m p a ñ í a , por m e d i o d e los
c u a l e s t a m b i é n v a h a b l a n d o el Espíritu S a n t o . Si s e q u i s i e r a f o r m u l a r
e n síntesis m u y a p r e t a d a lo m á s significativo d e la a p o r t a c i ó n e s -
pecífica d e la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l 31 e n e s t o s t e m a s t a n vitales,
h a b r í a q u e d e s t a c a r el f u e r t e a c e n t o p u e s t o e n la u n i d a d i n s e p a r a b l e
7
No siempre es fácil distinguir y caracterizar el procedimiento empleado por la
Congregación en cada caso. Tómese, pues, ese intento de clasificación de los procedi-
mientos con sentido puramente orientador, como una ayuda clarificadora del carácter
predominante de la operación realizada en cada caso, sin pretensiones de rigor total ni
de presentar un cuadro preciso y completo de categorías mutuamente excluyentes.
8
CG 31 d. 13.
' CG 31 d. 14.
>° CG 31 dd. 16-18.
11
CG 31 d. 19.
12
C G 31 d. 8.
13
CG 31 d. 9.
14
CG 31 dd. 21-22.
15
CG 31 dd. 24-32.
del c a r á c t e r religioso y a p o s t ó l i c o d e l c a r i s m a p r o p i o d e la C o m p a ñ í a
y e n su influjo d e t e r m i n a n t e e n t o d o s los d e m á s a s p e c t o s d e s u v i d a
16
(vida e s p i r i t u a l , v o t o s , f o r m a c i ó n , v i d a c o m u n i t a r i a ) y a c t i v i d a d e s .
Por el p r o c e d i m i e n t o d e la innovación, e n t e n d i e n d o p o r tal u n

t e m a n o t r a t a d o h a s t a e n t o n c e s , t r a t ó la C o n g r e g a c i ó n un t e m a m a -
y o r , d e g r a n c a l a d o y c o n m a r c a d o influjo e n el t r a t a m i e n t o d e o t r o s
t e m a s d e la v i d a y a c t i v i d a d d e la C o m p a ñ í a , a s a b e r , la e s p e c i a l m i -
sión a c e r c a d e l a t e í s m o m o d e r n o , q u e le e n c o m e n d ó el p a p a P a b l o
17
V I a su c o m i e n z o . I g u a l m e n t e , a l g ú n otro d e g r a n i m p o r t a n c i a y
n o v e d a d e n t o n c e s , c o m o el d e la relación d e la C o m p a ñ í a c o n los lai-
18
c o s , y o t r o s d e m u c h o m e n o r r e l i e v e , c o m o , p o r e j e m p l o , la a p e r t u -
19
ra a la i n t r o d u c c i ó n d e l d i a c o n a d o p e r m a n e n t e e n la C o m p a ñ í a .
Por el p r o c e d i m i e n t o d e declaración (esclarecimiento o pun-

t u a l i z a c i ó n ) , oficial y a u t o r i z a d a , c o n v a l o r n o r m a t i v o , y e n a l g ú n
c a s o , c o m o v e r d a d e r a interpretación a u t é n t i c a del I n s t i t u t o , f u e r o n
t r a t a d o s o t r o s t e m a s , c i e r t a m e n t e i m p o r t a n t e s . A s í , el t e m a d e los
20
Hermanos jesuítas , que venía siendo objeto de especial atención
21
d e s d e hacía t i e m p o , a l g u n o s a s p e c t o s i m p o r t a n t e s y d e l i c a d o s d e
la v i d a y r é g i m e n d e la p o b r e z a d e la C o m p a ñ í a , t a m b i é n m e d i t a d o s
22
y e s t u d i a d o s d u r a n t e largo t i e m p o , el c a r á c t e r s a c e r d o t a l d e las
d i v e r s a s m a n i f e s t a c i o n e s d e la a c t i v i d a d a p o s t ó l i c a , a u n d e la n o d i -
16
Cf. infra 42 ss.
17
C G 31 d.3. El texto del discurso del Papa en AR XIV 996-999.
18
C G 31 d d . 33 y 34.
19
C G 31 d. 6. En este tema, todavía no bien definido entonces en el ámbito
general de la Iglesia, la CG se limitaba a declarar que «nada se opone a que nuestra
Compañía, en cuanto de ella depende, admita en el futuro la colaboración de algunos
jesuítas que se consagren de modo permanente al servicio de la Iglesia en el sagrado
orden del diaconado», encomendando el asunto al P. General para una prudente
experiencia, según la mente de la Iglesia. Más tarde la situación llegaría a definirse
mejor en la Iglesia en general y, como consecuencia, en la Compañía.
20
C G 31 d.7.
21
Pueden verse, entre otros documentos, la carta del P. General Wlodimir
Ledóchowski, de 2 de julio de 1942, a toda la Compañía (AR X 437-461); la carta
del P. General Jean B. Janssens, de 30 de octubre de 1948, a los Superiores de la
Compañía, (AR X I 5 1 1 - 5 3 0 ) ; y la Instrucción del mismo sobre su formación, de 15 de
febrero de 1958 (AR XIII 438-449).
22
CG 31 d.18 nn. 14-16. Sobre este asunto, puede verse nuestro estudio más
amplio, U. VALERO, " L a nueva expresión de la pobreza religiosa de la Compañía de
Jesús: génesis, valoración y perspectivas", en Archivum Historicum Societatis Iesu
(AHSI), 71 (2002) 41-81, especialmente, 53-54.
2 3
r e c t a m e n t e p a s t o r a l , d e la m i s m a , y el s e n t i d o a p o s t ó l i c o d e a l g u -
nas a c t i v i d a d e s , n o p r o p i a m e n t e m i n i s t e r i a l e s , c o m o la i n v e s t i g a c i ó n
24 25
científica y el cultivo d e las a r t e s . C o n un s e n t i d o m á s a m p l i o d e
declaración, c o m o mera explicación u orientación general, fueron
tratados también numerosos temas, c o m o sería, en buena medida
lo relativo a los d i v e r s o s m i n i s t e r i o s , e n c u a n t o n o t e n g a c a r á c t e r
propiamente normativo.
F i n a l m e n t e , p o r el p r o c e d i m i e n t o del cambio, propiamente tal,

(sustitución d e u n a c o s a p o r otra) t r a t ó e s t a C G , a d e m á s d e o t r o s
t e m a s p a r t i c u l a r e s , c o m o las n o r m a s s o b r e la p r o m o c i ó n a los últi-
26
m o s v o t o s , v a r i o s a s u n t o s , relativos p r i n c i p a l m e n t e al g o b i e r n o d e
27
la C o m p a ñ í a . A s í , s o b r e las d i v e r s a s C o n g r e g a c i o n e s ( G e n e r a l , d e
28 29
P r o c u r a d o r e s y d e P r o v i n c i a l e s , y P r o v i n c i a l ) , s o b r e el P r e p ó s i t o
30 31 32
General , Vicario General , Asistentes y Consejeros del General ,
33 34
V i s i t a d o r e s , P r o v i n c i a l e s y c o n s u l t o r e s d e la c a s a y d e las p r o v i n -
35 36
cias y s o b r e la c o o p e r a c i ó n i n t e r p r o v i n c i a l , i n t r o d u c i e n d o c a m b i o s
importantes en cada una de estas materias. Del mismo m o d o fueron
23
C G 31 d.23.
24
CG 31 d.29.
25
CG 31 d.30.
26
C G 31 d. 11.
27
C G 31 d.38, que da normas sobre la preparación remota y próxima de dicha
Congregación.
28
C G 31 d. 39, que introdujo la Congregación de Provinciales en alternación
rotativa con la tradicional de Procuradores cada tres años.
29
CG 31 d.40.
30
C G 31 d.41, que, después de una larga deliberación sobre si se mantenía, o
no, el carácter vitalicio del cargo del General, optó por mantenerla, pero introduciendo
la novedad de que éste pudiera renunciar al cargo cuando, por una causa seria, se sin-
tiera en conciencia en inferioridad de condiciones definitiva para seguir desempeñándo-
lo; cf. U. VALERO, "General vitalicio con posibilidad de renuncia", Estudios Eclesiásticos,
82(2007) 691-728.
31
CG 31 d.43.
32
C G 31 d.44, con cambios importantes en un sistema multisecular.
33
C G 31 d.45.
34
CG 31 d. 46, decreto más actualizador que transformador, que recrea un
modo nuevo de relación, más intensa, más fluida y más cercana, entre los Provin-
ciales y el General, llamado por ello a producir un modo nuevo de gobierno en la
Compañía, como de hecho ha sucedido.
35
C G 31 d.47.
36
C G 31 d. 4 8 , decreto novedoso y que, aunque todavía tímido, abrió el
camino a importantes procesos de cambio en este campo, que han ido viniendo
después.
t r a t a d o s los i m p o r t a n t e s c a m b i o s e n la legislación d e la C o m p a ñ í a ,
37
relativa a la c o n s e r v a c i ó n y r e n o v a c i ó n d e l I n s t i t u t o .
H u b o c a s o s t a m b i é n e n los q u e la C o n g r e g a c i ó n a c t u ó c o n el
p r o c e d i m i e n t o d e d e s i m p l e abrogación o abolición. T a l , p o r e j e m -
p l o , c o n los p r e c e p t o s d e o b e d i e n c i a i m p u e s t o s a los m i e m b r o s d e
la C o m p a ñ í a p a r a p r o t e g e r la i n t e g r i d a d del Instituto y las p e n a s
38
i m p u e s t a s p o r el d e r e c h o p r o p i o .
D e s d e u n punto de vista formal, los d e c r e t o s d e la C G 31 pre-

s e n t a n g e n e r a l m e n t e u n a estructura clara, q u e e s e n n o p o c o s c a s o s ,
n o v e d o s a , c o n relación a C o n g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s anteriores q u e
se e x p r e s a b a n e n f o r m a s m á s d e s c a r n a d a m e n t e dispositivas. M u c h o s
d e ellos presentan un carácter f o r m a l o g é n e r o literario n u e v o , e n
c u a n t o q u e c o n t i e n e n a m p l i o s desarrollos d e t o n o doctrinal s o b r e las
materias tratadas. El inmediato p r e c e d e n t e , s e m e j a n t e , d e los d o -
c u m e n t o s del reciente Concilio V a t i c a n o II, e n el q u e e s t a b a partici-
p a n d o c o m o peritos e n d i v e r s a s c o m i s i o n e s un b u e n n ú m e r o d e s u s
m i e m b r o s , p u d o influir en este punto e n la producción d e la C G 3 1 .
Así los d e c r e t o s c o n t i e n e n g e n e r a l m e n t e una primera parte e x p o s i -
t i v a , doctrinal, q u e sirve d e f u n d a m e n t a c i ó n y d e explicación d e las
d e t e r m i n a c i o n e s e n q u e d e s e m b o c a n , y una s e g u n d a , c o n c l u s i v a y
dispositiva, e n la q u e s e f o r m u l a n las q u e s o n p r o p i a m e n t e d e t e r m i -
n a c i o n e s o d e c l a r a c i o n e s oficiales. Esta c o m b i n a c i ó n d e estilos, d o c -
trinal, bien f u n d a m e n t a d o y a c t u a l i z a d o , y dispositivo o n o r m a t i v o ,
resultaba e s p e c i a l m e n t e a p r o p i a d a para a q u e l m o m e n t o , e n q u e se
hacía necesario motivar y e s c l a r e c e r lo m e j o r posible las d e c i s i o n e s
q u e se a d o p t a b a n , por lo q u e tenían d e n u e v o y , al m i s m o t i e m p o ,
f a v o r e c e r , por v í a d e instrucción y e s c l a r e c i m i e n t o , u n a m e n t a l i d a d o
39
espíritu t a m b i é n n u e v o , q u e favoreciera la c o m p r e n s i ó n y recepción
d e las i n n o v a c i o n e s introducidas y las actitudes a d e c u a d a s c o n q u e
d e b e r í a n ser a s i m i l a d a s y p u e s t a s e n práctica. E s a f u n d a m e n t a c i ó n
doctrinal e s t a b a f u e r t e m e n t e inspirada e n los recentísimos d o c u m e n -
40
tos del Concilio, s e g ú n las d i v e r s a s m a t e r i a s .
37
Cf. supra 27 ss.
38
CG 31 d.4, IV.
39
Recuérdese el «espíritu nuevo» de que hablaba el Motu proprio ES, como re-
quisito indispensable para llevar a cabo una buena renovación acomodada; cf. supra
32.
40
Así lo demuestran las numerosísimas referencias (219 a los documentos del
Concilio y 44 al Motu propio Ecclesiae Sanctae), en los decretos de la Congregación;
En a l g u n a s o c a s i o n e s la C o n g r e g a c i ó n d i o a s u s d e c i s i o n e s un
carácter experimental, hasta una nueva Congregación General, para
p o d e r verificar e n el t i e m p o s u i d o n e i d a d p a r a los fines p r e t e n d i d o s
con e l l a s . Y e n o t r a s , e n q u e por m o t i v o s d i v e r s o s n o p u d o llegar a
c o n c l u s i o n e s finales f i r m e s , e n c o m e n d ó al P r e p ó s i t o G e n e r a l s e g u i r
e s t u d i a n d o el t e m a r e s p e c t i v o p a r a p o d e r p r e s e n t a r l o d e n u e v o a
41
una f u t u r a C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l .
En t o d a s e s a s e x p r e s i o n e s d i f e r e n t e s d e l m o d o d e p r o c e d e r
d e la C G 31 s e m a n i f i e s t a , c o m o s e h a d i c h o y a a n t e s , u n a a c t i t u d
c o m ú n b á s i c a d e f r a n c a a p e r t u r a al c a m b i o e n a q u e l l o s p u n t o s e n
q u e f u e r a n e c e s a r i o a d a p t a r la C o m p a ñ í a a las n e c e s i d a d e s y e x i -
g e n c i a s d e l o s t i e m p o s n u e v o s , m a n t e n i e n d o , al m i s m o t i e m p o , la
fidelidad s u s t a n c i a l , m u y c l a r a y r e i t e r a d a m e n t e e x p r e s a d a , n u n c a
p u e s t a e n c u e s t i ó n , al c a r á c t e r y c a r i s m a o r i g i n a l p r o p i o y t a m b i é n
a c u a n t o d e s a n o y p r o v e c h o s o h a b í a ido d e j a n d o é s t e , a lo l a r g o
d e la h i s t o r i a d e a q u é l l a . E s t e m o d o d e p r o c e d e r m o s t r a b a , e n d e -
finitiva, u n a c l a r a o p c i ó n p o r los c a m b i o s n e c e s a r i o s p a r a a d a p t a r
la v i d a y a c t i v i d a d e s d e la C o m p a ñ í a a u n m u n d o n u e v o , p e r o al
m i s m o tiempo, un firme arraigo e n el ser original d e ésta, tal c o m o
é s t e s e m a n i f e s t ó e n s u n a c i m i e n t o y s e h a b í a ido c o n f i r m a n d o e n
el d e c u r s o d e l t i e m p o . M á s a ú n , e s d e s d e e s t e s e r o r i g i n a l , q u e
d e t e r m i n a la i d e n t i d a d e s e n c i a l p r o p i a y p e r e n n e d e la C o m p a ñ í a ,
d e s d e d o n d e la C G 31 a c t u a l i z a , i n n o v a , d e c l a r a y c a m b i a lo q u e
e s t i m a n e c e s a r i o p a r a p o d e r r e n o v a r s e y a d a p t a r s e e n fidelidad a
las e x i g e n c i a s d e los n u e v o s t i e m p o s , b a j o la i n s p i r a c i ó n y g u í a d e l
C o n c i l i o V a t i c a n o II, d e m o d o q u e e n e l l o s p u e d a c u m p l i r a d e c u a -
d a m e n t e s u m i s i ó n . Esta r a d i c a c i ó n e n la i d e n t i d a d o r i g i n a l , lejos
d e s e r u n límite a la a c t i v i d a d d e la C G , f u e p r e c i s a m e n t e la f u e n t e
d e i n s p i r a c i ó n d e las d i v e r s a s a c t u a l i z a c i o n e s , d e c l a r a c i o n e s , i n n o -
cf. índice de los documentos del Concilio Vaticano II [citados en los decretos de
aquélla], en Congregación General XXXI, cit., 413 s.
41
Así, por ejemplo, en la puesta en práctica del decreto 7, (n. 8), sobre los
Hermanos jesuítas. Pero el caso más significativo en este contexto fue el de la «dis-
tinción de grados», donde, después de muchas horas de estudio y de debate, no se
pudo llegar a una conclusión definida. La Congregación, reconociéndolo así, además
de flexibilizar las normas de promoción a los últimos votos (d. 11), decretó que el
P. General instituyera una Comisión, con el fin de estudiar a fondo, bajo el aspecto
jurídico y práctico todo el problema, debiendo dar cuenta de los resultados a la próxi-
ma Congregación de Procuradores (que se celebraría a los tres años de concluida la
CG), para que esa Congregación determinara si se habría que convocar una CG para
resolver la cuestión (d. 5).
v a c i o n e s y c a m b i o s p o r ella i n t r o d u c i d o s y la p i e d r a d e t o q u e c o n
la q u e é s t o s s e c o n t r a s t a n , i n c l u s o m u c h a s v e c e s e x p l í c i t a m e n t e ,
para c o m p r o b a r su admisibilidad y conveniencia para el objetivo
p r e t e n d i d o . N i n g u n a C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l - s i s e e x c e p t ú a tal v e z
la p r i m e r a , q u e s e o c u p ó d e fijar el m i s m o t e x t o i g n a c i a n o d e las
Constituciones- h a b í a h e c h o r e c u r s o e x p l í c i t o t a n a b u n d a n t e a los
4 2
d o c u m e n t o s f u n d a c i o n a l e s d e la C o m p a ñ í a . N i n g u n a h a b í a t e n i d o
el p r o p ó s i t o d e r e n o v a r l a y a c t u a l i z a r l a d e m o d o t a n a m p l i o y p r o -
f u n d o , c o m o lo t u v o la C G 3 1 .
3. Algunas muestras especialmente significativas del pro-

ducto de la CG 31
En la i m p o s i b i l i d a d d e p r e s e n t a r d e t a l l a d a m e n t e t o d a s las
d e t e r m i n a c i o n e s d e la C G 3 1 , se e x p o n e n a q u í s o l a m e n t e a l g u n a s
m u e s t r a s e s p e c i a l m e n t e significativas d e e l l a s .
3.1. Vida espiritual
3.1.1. Perspectiva general
Al d e c i r d e l relator q u e i n t r o d u j o e n la C G el t e m a d e la v i d a
e s p i r i t u a l , é s t e e r a un a s u n t o d e la m a y o r i m p o r t a n c i a y el « p u n t o
c e n t r a l » d e t o d o su t r a b a j o . H a y e n t o r n o a él - d e c í a - u n a g r a n
d i v e r s i d a d d e o p i n i o n e s l e g í t i m a s y m u c h o s p r o b l e m a s por resolver,
q u e p i d e n las s u g e r e n c i a s y la a y u d a d e t o d o s . El fin q u e s e p r e -
t e n d e e s la m a y o r y m e j o r a c t u a l i z a c i ó n posible d e la v i d a espiritual
d e l j e s u í t a , s e g ú n la m e n t e d e S a n I g n a c i o y del C o n c i l i o V a t i c a n o
II, q u e s e realizará e n el interior d e c a d a u n o , y n o m e r a m e n t e e n
nuestros escritos, ya sean decretos, declaraciones o normas direc-
tivas. ¿ C o n q u é m e d i o s s e logrará influir por d e n t r o e n c a d a j e s u í t a
p a r a lograr e s a r e n o v a c i ó n ? ¿ M e r o s d e c r e t o s o i d e a s i n s p i r a d o r a s ,
i m p u e s t a s d e s d e a r r i b a ? En c u a l q u i e r c a s o s e r e q u i e r e n t a m b i é n
m e d i o s q u e e s t i m u l e n y m o t i v e n e f i c a z m e n t e a los j e s u í t a s d e m o d o
q u e e n ellos m i s m o s s e s u s c i t e un d e s e o p r o f u n d o d e r e n o v a c i ó n e s -
2
" Se han contado hasta 191 citas de las Constituciones en los decretos de la
CG 3 1 ; cf. índice de las Constituciones [citadas en la C G 31], en Congregación Gene-
ral XXXI, cit., 411 s.
43
piritual . E s t e f u e el m a r c o y la actitud b á s i c a , e n q u e se d e s a r r o l l ó
el largo e i n t e n s o t r a b a j o d e la C G s o b r e e s t o s t e m a s , q u e e s t u v i e -
ron p e r m a n e n t e m e n t e p r e s e n t e s a lo largo d e t o d a e l l a , h a s t a llegar
al r e s u l t a d o q u e f i n a l m e n t e o f r e c i ó a la C o m p a ñ í a . A ello c o n t r i b u -
y e r o n n o s ó l o los m i e m b r o s d e la C o n g r e g a c i ó n , e s p e c i a l m e n t e los
e n c u a d r a d o s e n la r e s p e c t i v a C o m i s i ó n d e V i d a Espiritual c o n s u s
S u b c o m i s i o n e s , s i n o t a m b i é n un b u e n n ú m e r o d e peritos c u a l i f i c a -
d o s , c u y o p a r e c e r se pidió e n el intervalo e n t r e los d o s p e r í o d o s d e
44
s e s i o n e s . S i , al d e c i r d e l d e c r e t o Perfectae caritatis, e n el e m p e ñ o
por la r e n o v a c i ó n a c o m o d a d a d e los institutos « h a y q u e cultivar
45
a n t e t o d o la v i d a e s p i r i t u a l » , s e p u e d e c o n c l u i r q u e la C G 31 a v a n -
zó e n e s t e p u n t o por e l b u e n c a m i n o .
C o m o pórtico al t r a t a m i e n t o d e las m a n i f e s t a c i o n e s p a r t i c u l a -
res d e la v i d a espiritual y d e la v i v e n c i a d e los v o t o s religiosos d e l
j e s u í t a , la C G 31 f o r m u l ó u n b r e v e d e c r e t o d e c l a r a t o r i o ( d . 1 3 ) , d e
c a r á c t e r g e n e r a l , s o b r e la e s e n c i a d e la v i d a religiosa e n la C o m p a -
ñ í a , i n s p i r a d o e n la d o c t r i n a d e l C o n c i l i o V a t i c a n o II y e n el c a r i s m a
p r o p i o d e é s t a . D e s p u é s d e u n a b r e v e r e f e r e n c i a a la i l u m i n a c i ó n
« c o n brillante luz» d e la p r o f e s i ó n d e los c o n s e j o s e v a n g é l i c o s , h e -
c h a por el C o n c i l i o , e s t a b l e c e , d e a c u e r d o c o n é l , q u e , s o b r e la b a s e
d e la c o n s a g r a c i ó n b a u t i s m a l , c o m ú n c o n t o d o s los c r i s t i a n o s , p a r a
p o d e r c o n s e g u i r un fruto m á s a b u n d a n t e d e e l l a , « n o s c o n s a g r a m o s
m á s í n t i m a m e n t e al d i v i n o servicio por m e d i o d e la p r o f e s i ó n d e los
c o n s e j o s e v a n g é l i c o s e n la C o m p a ñ í a d e J e s ú s » . E n e s t e a s p e c t o
f u n d a m e n t a l la v i d a religiosa propia d e la C o m p a ñ í a participa e n
p l e n o d e la n a t u r a l e z a d e la v i d a religiosa e n g e n e r a l . P e r o c o n u n a
característica diferencial e s p e c í f i c a :
"siendo el fin que derechamente pretende la Compañía, ayudar las

ánimas suyas y de sus prójimos a conseguir el último fin para que
fueron criadas" (Co [307]), es menester que nuestra vida, la de
los Sacerdotes y también la de los Escolares y Hermanos, sea a la
vez religiosa y apostólica. Esta íntima conexión entre lo apostólico
y lo religioso debe informar en la Compañía todo nuestro modo de
45
vivir, orar y trabajar, e imprimirle carácter apostólico .
43
Acta XXXI, 272-273.
44
Así se puede ver en la documentación complementaria relativa a la C o m i -
sión IV.
45
PC 6, título del número.
46
C G 31 d.13 n. 3.
PRIMER MOMENTO: ARRANQUE Y APERTURA, LA CG 31 (1965-66) 63
Q u e d a así d e f i n i d o el c a r á c t e r e s p e c í f i c o d e la v i d a religiosa
p r o p i a d e la C o m p a ñ í a : e s u n a vida religiosa apostólica, con fusión
mutua, y de ninguna manera pura yuxtaposición o combinación, de
a m b o s a s p e c t o s e n u n a u n i ó n i n d i s o c i a b l e , d e m o d o q u e lo religioso
inspira y a l i m e n t a lo a p o s t ó l i c o , y lo a p o s t ó l i c o m o t i v a y c a r a c t e r i z a
lo religioso. E n la C o m p a ñ í a s e e s religioso s i e n d o a p ó s t o l , y s e e s
a p ó s t o l d e s d e el p r o p i o s e r d e r e l i g i o s o ; « c o n s a g r a c i ó n » y « m i s i ó n »
v a n e s t r e c h a m e n t e e i n s e p a r a b l e m e n t e u n i d a s ; la c o n s a g r a c i ó n e s
p a r a la m i s i ó n y la m i s i ó n e s la e x p r e s i ó n n e c e s a r i a d e la c o n s a g r a -
c i ó n . Es é s t e u n principio f u n d a m e n t a l p a r a e n t e n d e r y o r i e n t a r la
v i d a religiosa p r o p i a d e la C o m p a ñ í a . E n r e a l i d a d , n o s e t r a t a d e
u n i n v e n t o p r o p i o d e la C G 3 1 . L a s Constituciones, aparte de otras
d e f i n i c i o n e s m á s a m p l i a s d e l fin d e la C o m p a ñ í a , c o m o la incluida e n
el t e x t o c i t a d o y o t r a s s e m e j a n t e s , u s a n m u y f r e c u e n t e m e n t e , p a r a
referirse a é l , u n a e n d í a d i s c o n s a g r a d a p o r el u s o y s u m a m e n t e e x -
p r e s i v a , « s e r v i c i o d e D i o s y a y u d a d e las a l m a s » , sin s e p a r a r n u n c a
a m b a s c o s a s , l l e g a n d o , por el c o n t r a r i o , a unirlas d e tal m o d o q u e
4 7
e n ella el servicio d i v i n o se realiza « e n » la a y u d a d e las a l m a s , o
48
« a y u d a n d o » a las a l m a s . Es e l o c u e n t e , a e s t e r e s p e c t o , la f o r m u -
lación q u e s e e n c u e n t r a al c o m i e n z o d e la s e x t a parte d e las Consti-
tuciones, q u e t r a t a p r e c i s a m e n t e d e las o b l i g a c i o n e s p r o p i a s d e los
i n c o r p o r a d o s e n la C o m p a ñ í a « c u a n t o a sí m i s m o s » :
Para que los ya admitidos a profesión 0 por Coadjutores formados

más fructuosamente puedan emplearse según nuestro instituto el
divino servicio y ayuda de sus prójimos; deben observar en sí mis-
mos algunas cosas, que aunque las principales de ellas se reducen
49
a sus votos ... .
Es d e c i r q u e e n la v i d a religiosa d e la C o m p a ñ í a , si bien las

o b l i g a c i o n e s d e los c o n s a g r a d o s e n ella s e s u s t a n c i a n p r i n c i p a l m e n -
te e n la o b s e r v a n c i a d e s u s v o t o s , c o m o e x p r e s i ó n r e c o n o c i d a m e n t e
a u t é n t i c a d e la p r á c t i c a d e los c o n s e j o s e v a n g é l i c o s , e s e n c i a n u c l e a r
d e t o d a v i d a r e l i g i o s a , e s t a o b s e r v a n c i a n o s e p r e s e n t a c o m o fin e n
sí m i s m a , s i n o q u e sirve a q u e s u s m i e m b r o s p u e d a n o c u p a r s e m á s
f r u c t u o s a m e n t e « e n el d i v i n o servicio y a y u d a d e s u s p r ó j i m o s » . Es
u n a f o r m u l a c i ó n práctica s u m a m e n t e e x p r e s i v a d e la e s t r e c h a u n i ó n
47
Co [189, 204, 528, 765].
48
Co [52].
49
Co [547].
d e la d o b l e d i m e n s i ó n , religiosa y a p o s t ó l i c a , d e la v o c a c i ó n a la
Compañía.
A u n q u e e s e principio no h a y a sido i n v e n t a d o por la C G 3 1 , f u e

un g r a n a c i e r t o s u y o p o n e r l o t a n d e relieve y p r e s e n t a r l o e x p r e -
s a m e n t e c o m o la p e r s p e c t i v a g e n e r a l e n q u e s e e n c u a d r a t o d a la
v i d a religiosa e n a q u é l l a al t r a t a r d e f o r m u l a r un p r o y e c t o c o m p l e t o
d e r e n o v a c i ó n y m o d e r n i z a c i ó n d e la v i d a d e la C o m p a ñ í a . T a n t o
más, cuanto que esta visión podría haber q u e d a d o algo oscurecida
o d i f u m i n a d a e n ella e n el d e c u r s o del t i e m p o por la multiplicación
s o b r e v e n i d a d e a l g u n a s o b s e r v a n c i a s prácticas m á s p r o p i a s d e u n a
vida religiosa d e c o r t e c o n v e n t u a l . E s a p e r s p e c t i v a g l o b a l f u e la q u e
g u i ó a la C G 31 e n la realización d e t o d o s u t r a b a j o s o b r e la v i d a
espiritual del j e s u í t a , y e m e r g e e x p l í c i t a m e n t e e n u n a s e r i e d e t e -
50
m a s particulares, c o m o s o n : la f o r m a c i ó n espiritual e n g e n e r a l y la
51 52 53
f o r m a c i ó n a c a d é m i c a d e s u s m i e m b r o s , la o r a c i ó n , la c a s t i d a d ,
54 55 56
la o b e d i e n c i a , la p o b r e z a , la v i d a d e c o m u n i d a d , la o b s e r v a n c i a
57
regular .
El d e c r e t o , d e s p u é s d e r e c o g e r el principio i g n a c i a n o , b á s i c o
e n e s t a m a t e r i a , d e q u e , p a r a la c o n s e c u c i ó n del fin d e la C o m p a ñ í a
y s u c o n s e r v a c i ó n «los m e d i o s q u e j u n t a n el i n s t r u m e n t o c o n D i o s
y le d i s p o n e n p a r a q u e s e rija bien d e s u d i v i n a m a n o , s o n m á s
58
e f i c a c e s q u e los q u e le d i s p o n e n p a r a c o n los h o m b r e s » , d e s c r i b e
la v i d a espiritual del j e s u í t a c o m o « p a r t i c i p a c i ó n e n la v i d a m i s m a
d e la S a n t í s i m a T r i n i d a d q u e h a b i t a e n n o s o t r o s , p a r a q u e así n o s
h a g a m o s c o n f o r m e s c o n la i m a g e n del Hijo, " e n o r d e n a q u e s e a Él
el P r i m o g é n i t o e n t r e m u c h o s h e r m a n o s " ( R m 8 , 2 9 ) , p a r a gloria d e
59
D i o s » , v i s i ó n s u s t a n c i a l q u e s e s u p e r p o n e a las prácticas c o n c r e t a s
y les d e s u v e r d a d e r o s e n t i d o . Y , e n c o n s o n a n c i a c o n la u n i d a d i n -
s e p a r a b l e d e v i d a religiosa y v i d a a p o s t ó l i c a , s e s u b r a y a el s e n t i d o
integral e i n t e g r a d o r d e t o d a la v i d a p e r s o n a l , q u e el d e c r e t o d a a la
50
Ib. d.8 n. 4.
51
Ib. d.9 n. 1.
52
Ib. d.14 n. 2.
53
Ib. d.16 n. 4.
* Ib. d.17 n. 2.
55
Ib. d.18 n. 4.
56
Ib. d.19 n. 2.
" Ib.
58
Co [813].
59
CG 31 d.13 n. 4-5.
v i d a espiritual d e l j e s u í t a . « E s t a v i d a » , lejos d e s e r c o m o u n a par-

c e l a o u n a d i m e n s i ó n particular d e n t r o d e la v i d a p e r s o n a l d e c a d a
u n o , « a b a r c a t o d o el h o m b r e y t o d a s s u s a c t i v i d a d e s , (...). N o c o n -
siste e n s o l o s los a c t o s d e p i e d a d , a n t e s d e b e i n f o r m a r y dirigir t o d a
n u e s t r a v i d a , individual y c o m u n i t a r i a , a la v e z q u e t o d a s n u e s t r a s
r e l a c i o n e s c o n las d e m á s p e r s o n a s y r e a l i d a d e s » , l l e v á n d o n o s c o n la
gracia d e Dios, q u e « s e nos c o m u n i c a , especialmente por su palabra
y p o r los s a c r a m e n t o s d e C r i s t o » , a o f r e c e r n o s « a n o s o t r o s m i s m o s ,
por la c a r i d a d , e n t o d o s los a c t o s d e n u e s t r a v i d a , e s p e c i a l m e n t e los
60
de apostolado, e n todas nuestras tribulaciones y alegrías» .
Esta visión integral e i n t e g r a d o r a , e s e n c i a l a la v i d a d e l j e s u í t a ,

m á s allá d e servir d e pórtico a los d e c r e t o s d e la C o n g r e g a c i ó n s o b r e
d i v e r s o s a s p e c t o s p a r t i c u l a r e s d e la v i d a espiritual d e l m i s m o , d a
el s e n t i d o v e r d a d e r o a t o d a s u e x i s t e n c i a y a t o d a s u a c t i v i d a d , y ,
por ello, d e b e s e r c o n s i d e r a d a c o m o c l a v e i n t e g r a d o r a y unitaria d e
c o m p r e n s i ó n y o r i e n t a c i ó n d e las m i s m a s .
3 . 1 . 2 . L a o r a c i ó n e n la v i d a d e l j e s u í t a
F u e é s t e u n o d e los t e m a s q u e m á s larga e i n t e n s a m e n t e o c u -
pó a la C G 3 1 , p o n i e n d o a p r u e b a s u l a b o r i o s i d a d , s u p a c i e n c i a y s u
c o n s t a n c i a , a s í c o m o la v o l u n t a d c o m ú n d e llegar, a u n q u e f u e r a fati-
gosamente, a ofrecer un cuadro de conjunto verdaderamente ilumi-
n a d o r y e s t i m u l a n t e s o b r e la m a t e r i a , e n u n a c u e r d o c o m p a r t i d o lo
m á s a m p l i a m e n t e p o s i b l e . El R e l a t o r d e la C o m i s i ó n c o r r e s p o n d i e n t e
lo i n t r o d u j o e n el p l e n o a s í :
Ésta es una de las cuestiones mayores de la Congregación. Ha sido

enorme el número de postulados sobre él. Unos muestran ansie-
dad por la crisis de oración en la Compañía; otros ponen en duda
el significado de la oración; otros indican algunas vías de solución.
Al ser una cuestión que toca la dificultad de la fe, es necesario
empezar por la experiencia misma de Dios. Las condiciones del
momento convergen en hacer más difícil la oración; pero el cristia-
61
no y tanto más el apóstol están necesitados de ella .
C o n s c i e n t e d e t o d o e s t o , la C G a s u m i ó c o n p l e n a r e s p o n s a b i l i -
d a d «el d e b e r d e r e c o r d a r la i m p o r t a n c i a d e la o r a c i ó n y d e p r o p o -
60
Ib. n. 5.
61
Acta XXXI, 550.
n e r o r i e n t a c i o n e s a c e r c a d e l a s f o r m a s y c o n d i c i o n e s d e la m i s m a e n
la C o m p a ñ í a d e J e s ú s , a fin d e q u e t a n t o los S u p e r i o r e s c o m o c a d a
u n o d e s u s m i e m b r o s p u e d a n p o n d e r a r m e j o r e n la p r e s e n c i a d e l
62
Señor su respectiva responsabilidad» .
A e s t e nivel g e n e r a l , e l a c u e r d o d e la C o n g r e g a c i ó n e r a u n á -
n i m e ; lo e r a t a m b i é n s o b r e la n e c e s i d a d d e f u n d a m e n t a r e i l u m i n a r
6 3
u n a n u e v a « m a n e r a d e o r a r » , a p r o p i a d a al n u e v o m o m e n t o de
la h i s t o r i a y a la n u e v a s e n s i b i l i d a d d e las p e r s o n a s , q u e a y u d a r a
6 4
r e a l m e n t e a los j e s u í t a s e n s u v i d a d e o r a c i ó n . S i n e m b a r g o , s o b r e
el m o d o p r á c t i c o c o n c r e t o , m á s a p t o p a r a l o g r a r l o , las p o s i c i o n e s d e
los c o n g r e g a d o s s e d i v i d í a n , c o r r i e n d o i n c l u s o el p e l i g r o d e e s t r e c h a r
e q u i v o c a d a m e n t e e l t e m a , r e d u c i é n d o l o a la d e c i s i ó n d e m a n t e n e r ,
o n o , la o b l i g a c i ó n , u n i f o r m e p a r a t o d o s , e s t a b l e c i d a p o r r e g l a , d e
d e d i c a r a la o r a c i ó n p e r s o n a l u n t i e m p o t a s a d o , c o n c r e t a m e n t e , la
6 5
t r a d i c i o n a l h o r a d i a r i a , p a r a los j e s u í t a s f o r m a d o s . U n o s p r o p u g n a -
62
CG 31 d.14 n. 1.
63
PC 3.
64
Así lo atestiguan claramente y sin dejar lugar a duda las Actas de la Congrega-
ción. Aparte del trabajo preparatorio de la comisión correspondiente, el tema pasó más
de veinte veces por el pleno de la Congregación, con unas noventa intervenciones de
parte de los congregados, de un promedio de cuatro minutos de duración cada una de
ellas (además de las enmiendas puntuales a los textos propuestos), y dos intervencio-
nes estratégicas del P. General Arrupe, a título personal, con el fin de ayudar a centrar
la discusión en su núcleo esencial y a adoptar medidas prácticas, factibles y eficaces
para asegurar la vida oración de los jesuítas (Acta XXXI, 556, 729).
65
Para poder entender mejor los términos de este debate, es necesario tener
presentes algunas anotaciones históricas sobre el tiempo a dedicar a la oración en
la Compañía (cf. sobre este punto M. RUIZ JURADO, voz "Oración", DHCJ, 2874 s.,
con la bibliografía allí indicada). Las Constituciones distinguen netamente, a este
respecto, entre los jesuítas en formación y los formados. Respecto de los primeros,
establecen q u e , teniendo en cuenta el esfuerzo que requieren los estudios, además
de la misa diaria, dedicarán una hora en la que se incluyen los dos exámenes diarios y
otros actos de devoción, pudiendo el Superior alargar o acortar estos tiempos, según
las necesidades de cada uno (Co [340-342]). Para los jesuítas formados, presupues-
to q u e , después de su formación en la Compañía y del año de la tercera probación
«serán personas espirituales y aprovechadas para correr por la vía de Cristo nuestro
Señor, (...) no parece darles otra regla en lo que toca a oración, meditación y estudio,
como ni en la corporal ejercitación de ayunos, vigilias y otras asperezas y penitencias,
sino aquella que la discreta caridad les dictare; con que siempre el Confesor y, h a -
biendo duda en lo que conviene, el Superior sea informado», pudiendo éste alargar o
acortar el tiempo según las condiciones y necesidades de cada uno (Co [582-583]).
Posteriormente, la Congregación General II (1565) dejó al nuevo general Francisco de
Borja, el encargo de aumentar, si lo juzgaba oportuno, el tiempo de la oración diaria
para todos los jesuítas. Así lo hizo Borja, y la hora diaria de oración se fue estableciendo
b a n , c o m o m e d i o m e j o r , u n a v e z e s t a b l e c i d a la n e c e s i d a d a b s o l u t a
d e la o r a c i ó n p e r s o n a l p a r a vivir las e x i g e n c i a s d e la v o c a c i ó n a la
C o m p a ñ í a , r e m i t i r s e , e n c u a n t o al t i e m p o y m o d o d e h a c e r l a , a la
libertad r e s p o n s a b l e d e c a d a u n o a n t e D i o s , a y u d a d o por su director
espiritual y s u S u p e r i o r p a r a d e t e r m i n a r l o s . O t r o s p r o p o n í a n d e j a r
un m a r g e n d e flexibilidad p a r a la a d a p t a c i ó n p e r s o n a l s o b r e la b a s e
d e u n t i e m p o m í n i m o , o b l i g a t o r i o p a r a t o d o s , (por e j e m p l o , m e d i a
h o r a al d í a ) . O t r o s f i n a l m e n t e p r e t e n d í a n d e c i d i d a m e n t e m a n t e n e r
la o b l i g a c i ó n por r e g l a , igual p a r a t o d o s , d e la h o r a d i a r i a , si bien
c o n las n e c e s a r i a s a d a p t a c i o n e s p e r s o n a l e s a c a d a u n o , d e t e r m i n a -
d a s bajo la g u í a y c o n la a p r o b a c i ó n d e l S u p e r i o r c o r r e s p o n d i e n t e ,
66
c o m o e x c e p c i ó n a la n o r m a g e n e r a l . S ó l o d e s p u é s d e un p a c i e n t e
y prolongado intercambio de opiniones y argumentos a favor y en
c o n t r a d e u n a s y o t r a s , s e llegó al t e x t o oficial q u e n o s d e j ó la C G
con un a c u e r d o casi u n á n i m e , e x c e p t o e n el p u n t o c o n c r e t o d e la
r e t e n c i ó n d e la h o r a d e o r a c i ó n p a r a los f o r m a d o s ( d o n d e el a c u e r -
d o f u e c l a r a m e n t e m e n o r y requirió f ó r m u l a s d e c o m p r o m i s o m u y
67
matizadas) .
El d e c r e t o , d e a c u e r d o c o n la i n t e n c i ó n básica d e la C G , a n t e s
expuesta, tiene dos partes, una expositivo-doctrinal, iluminadora y
m o t i v a d o r a , y otra d i s p o s i t i v a . E n la p r i m e r a se d e s a r r o l l a n los s i -
guientes puntos:
o
I Nuestra misma vocación ( d e c o l a b o r a c i ó n a la o b r a salvífi-
c a d e l P a d r e e n C r i s t o y por m e d i o d e l Espíritu) e s la fuente
de renovación de nuestra vida espiritual. Lo q u e e q u i v a l e a
d e c i r q u e la v i d a d e o r a c i ó n del j e s u í t a brota d e s u m i s m a
v o c a c i ó n y s e a l i m e n t a d e e l l a . El d e s a r r o l l o c o n c l u y e así:
« É s t a e s , p u e s , n u e s t r a v o c a c i ó n , a m a r al P a d r e y a s u s
hijos, y t r a b a j a r c o n C r i s t o e n la Iglesia por la v i d a d e l m u n -
progresivamente con adaptaciones a las diversas regiones. En algunas, sólo obligó a

tres cuartos de hora por la mañana y los otros 15 minutos del tiempo se unían al exa-
men de la noche. La CG IV (1581) fijó por decreto el uso ya implantado, distinguiendo
la hora de oración (que el P. General Claudio Aquaviva interpretará como "matutina y
mental") de los dos exámenes de conciencia diarios. La CG V i l (1615) determinó que
la oración fuese preparada con un cuarto de hora de lectura espiritual antes del exa-
men de la noche anterior. Ésta disciplina post-ignaciana sobre el tiempo de la oración
personal de los jesuitas es la que estaba en vigor en la Compañía entera, al llegar a la
CG31.
66
Acta XXXI, passim en los lugares donde se trata de la materia.
67
Cf. Acta XXXI, 786 s., 828.
URBANO VALERO AGÚNDEZ, S J .
d o , a fin d e q u e el P a d r e s e a m á s y m á s g l o r i f i c a d o : é s t a
e s n u e s t r a intención e n e l E s p í r i t u , é s t a la f u e n t e s i e m p r e
r e n o v a d a e n n o s o t r o s d e la c a r i d a d y d e l g o z o , d e la o b l a -
68
c i ó n y d e la v i r t u d » .
o
2 Los Ejercicios Espirituales de San Ignacio, «patrimonio
p a r a n o s o t r o s d e n u e s t r a espiritualidad y a la v e z escuela
de oración, n o s a b r e n el c a m i n o p a r a p e n e t r a r m á s í n t i m a -
m e n t e e n el misterio d e la s a l v a c i ó n , y a l i m e n t a r e n él u n a
v i d a a p o s t ó l i c a inserta e n e s t e m u n d o . (...). C o n la a y u d a
d e la o r a c i ó n m e n t a l , n u e s t r a v i d a c o n c r e t a e s i n f o r m a d a
e i l u m i n a d a p o r la historia d e la s a l v a c i ó n , y s e s o m e t e
a d e m á s a l e x a m e n y a la i n t e r p e l a c i ó n d i v i n a ; d e l S e ñ o r
e s p e r a m o s recibir así la libertad y la d i s c r e c i ó n d e e s p í r i t u s
69
q u e s o n n e c e s a r i a s p a r a e l servicio d e l E v a n g e l i o » .
o
3 Unidad y mutua necesidad de acción y oración. « D e e s t a
e s c u e l a (...) sale el a p ó s t o l d e la C o m p a ñ í a , q u e , p o r la
fuerza d e s u vocación, está llamado a ser contemplativo
en la acción. (...). E n e s t a n u e s t r a íntima u n i ó n c o n C r i s t o ,
la v i d a d e o r a c i ó n y la v i d a d e l ministerio a p o s t ó l i c o n o s e
s e p a r a n , s i n o q u e c o n s t i t u y e n u n a l g o u n o e indiviso, d e
m o d o q u e la a c c i ó n reciba d e c o n t i n u o la luz y f u e r z a d e
la o r a c i ó n , y a ella n o s i m p u l s e . P u e s , m i e n t r a s e n la f e , la
e s p e r a n z a y la c a r i d a d a p o r t a m o s a los h o m b r e s las p a l a -
b r a s y las o b r a s d e la s a l v a c i ó n , e j e r c i t a m o s u n a c o n t i n u a
o r a c i ó n y , a la v e z , s o m o s invitados a la o r a c i ó n f o r m a l , a
fin d e p o d e r o b r a r c o m o v e r d a d e r o s ministros d e D i o s . (...).
Éste e s c i e r t a m e n t e n u e s t r o m o d o p r o p i o d e o r a r , el m i s m o
que San Ignacio, q u e , por gracia especial - c o n generosa
a b n e g a c i ó n y a r d i e n t e c e l o d e las a l m a s , y c o n la g u a r d a
d e l c o r a z ó n y los s e n t i d o s - e x p e r i m e n t a b a , c u a n d o e n c o n -
t r a b a a D i o s e n t o d a s las c o s a s , e n t o d a s las a c c i o n e s y
70
coloquios, y gustaba d e su presencia» .
o
4 La liturgia en nuestra vida. Esta c o n s i d e r a c i ó n p o d r í a p a r e -
c e r u n p u n t o n o v e d o s o e n los d o c u m e n t o s d e la C o m p a ñ í a ;
y , s i n e m b a r g o , n o lo e s . R e c o r d e m o s los d i v e r s o s y n u -
m e r o s o s l u g a r e s , e n q u e y a las m i s m a s Constituciones se
68
C G 31 d.14 n. 2.
69
Ib. n. 3.
70
Ib. n. 4.
refieren a la práctica s a c r a m e n t a l y a la p a r t i c i p a c i ó n diaria

d e los j e s u í t a s e n la c e l e b r a c i ó n e u c a r í s t i c a , c o m o f u e n t e
71
d e vitalidad espiritual y f u e r z a p a r a la m i s i ó n , y el s i n g u l a r
v a l o r i m p e t r a t o r i o q u e S a n I g n a c i o atribuía al s a n t o s a c r i -
72
ficio d e la M i s a , a p a r t e d e s u e m i n e n t e e x p e r i e n c i a p e r -
s o n a l , reflejada e n los Ejercicios Espirituales y atestiguada
e n la Autobiografía y , e n s u m á s alta c u m b r e d e las c o m u -
73
n i c a c i o n e s d e D i o s , e n el Diario E s p i r i t u a l . E n el c o n t e x t o
74
d e l « m o v i m i e n t o l i t ú r g i c o » , v i v i d o e n la Iglesia d e s d e m e -
d i a d o s d e l siglo X I X y q u e , c o n la r e c e p c i ó n oficial d e s u s
principales a p o r t a c i o n e s e n la C o n s t i t u c i ó n Sacrosanctum
Concilium d e l C o n c i l i o V a t i c a n o II s o b r e la s a g r a d a liturgia,
se convirtió e n u n « h e c h o e c l e s i a l » , la C G 31 n o p o d í a m e -
nos d e h a c e r u n a r e f e r e n c i a e s p e c i a l , a u n q u e f u e r a b r e v e ,
a é s t a , e n relación c o n la v i d a d e o r a c i ó n d e la C o m p a ñ í a .
Por vivir i n j e r t a d o s e n el P u e b l o d e D i o s , d i c e la C o n g r e -
g a c i ó n , « t o d a o r a c i ó n cristiana s e e n r a i z a e n la o r a c i ó n d e
la Iglesia y a l c a n z a s u c u m b r e e n la a c c i ó n litúrgica», por
lo q u e «el c e n t r o d e la c o m u n i d a d religiosa a p o s t ó l i c a lo
c o n s t i t u y e la c e l e b r a c i ó n e u c a r í s t i c a , e n la q u e se realiza
p e r f e c t a m e n t e la c o m u n i ó n f r a t e r n a y s e n o s a b r e la f u e n t e
75
d e t o d a s a n t i d a d y d e t o d o e s f u e r z o a p o s t ó l i c o » . El h o r i -
z o n t e d e la o r a c i ó n d e l j e s u í t a , s a c e r d o t e y n o s a c e r d o t e ,
se a b r e así a n u e v a s d i m e n s i o n e s , c a p a c e s d e h a c e r l a m u y
f e c u n d a al m i s m o t i e m p o q u e p r o f u n d a m e n t e a r r a i g a d a e n
el « v e r d a d e r o s e n t i d o » q u e e n la Iglesia militante c o r r e s -
76
pondía tener en aquel momento .
71
Co [200, 261, 342, 584].
72
cf. Co [309 316, 640, 790, 812].
:
73
Cf. S. THIÓ, voz "Diario Espiritual", DEI, 592-596, con la bibliografía allí
reseñada.
74
Cf. A. PASCUAL DÍEZ, voz "Litúrgico, Movimiento", en Gran Enciclopedia
Rialp, 1991, con la bibliografía allí recogida.
75
CG 31 d.14 n. 5.
76
Poco antes de la C G 3 1 , el 25 de diciembre de 1959, el P. J.B. Janssens
había enviado a toda la Compañía, en cumplimiento de un encargo de la CG 30, una
Instrucción muy completa, de carácter doctrinal y práctico, sobre la formación litúr-
gica de los jesuítas y la vida litúrgica en la Compañía, basándose en el pensamiento
de San Ignacio sobre el sentir con la Iglesia y en recientes documentos pontificios,
especialmente en la encíclica Mediator Dei de Pío XII, de 20 de noviembre de 1947,
sobre la sagrada liturgia, AR XIII 638-657.
URBANO VALERO AGÚNDEZ, S . J .
o
5 La Sagrada Escritura y la Tradición en nuestra oración. El
C o n c i l i o , e n la C o n s t i t u c i ó n Dei Verbum, s o b r e la d i v i n a
r e v e l a c i ó n , (n. 2 5 ) , h a b í a r e c o m e n d a d o « i n s i s t e n t e m e n t e
a t o d o s los fíeles, e s p e c i a l m e n t e a los religiosos, la lectura
a s i d u a d e la Escritura p a r a adquirir el conocimiento supre-
mo de Jesucristo (Fil 3 , 8 ) , " p u e s d e s c o n o c e r la Escritura
es desconocer a Cristo"». Y continúa: «Recuerden que a
la lectura d e la Escritura d e b e a c o m p a ñ a r la o r a c i ó n p a r a
q u e s e realice el d i á l o g o d e D i o s c o n el h o m b r e , p u e s " a
D i o s h a b l a m o s c u a n d o o r a m o s , a Dios e s c u c h a m o s c u a n d o
leemos sus palabras"».
Siguiendo fielmente e s t a l í n e a , la C o n g r e g a c i ó n p r o c l a m a
q u e « e s t e t e s o r o d e las E s c r i t u r a s , e n t r e g a d o por el E s p o s o
a la Iglesia p a r a q u e rija y nutra la v i d a c r i s t i a n a , c o n s t i t u y e
la f u e n t e p u r a y p e r e n n e d e la v i d a e s p i r i t u a l , d e la o r a c i ó n ,
y d e la r e n o v a c i ó n d e la v i d a r e l i g i o s a » , y , d e a c u e r d o c o n
la T r a d i c i ó n d e la I g l e s i a , «la Escritura n o s e h a c e p a r a
n o s o t r o s p a l a b r a d e s a l v a c i ó n , si n o s e la e s c u c h a e n la
o r a c i ó n y n o s lleva a la o b e d i e n c i a d e la f e » .
S o b r e e s t a b a s e , r e c o m i e n d a la práctica d e la lectio divina,
(ya s e e n t i e n d a c o m o un m é t o d o peculiar d e lectura y m e -
ditación d e la p a l a b r a d e D i o s o , m á s e n g e n e r a l , c o m o u n a
lectura m e d i t a d a d e la m i s m a , h e c h a m á s l i b r e m e n t e ) , q u e
r e q u i e r e « u n a total d i s p o n i b i l i d a d p a r a c o n el D i o s q u e e n
ella n o s h a b l a , así c o m o t a m b i é n u n a c o m p u n c i ó n d e l c o r a -
z ó n bajo la a c c i ó n d e la e s p a d a d e d o b l e filo d e la E s c r i t u r a ,
q u e d e c o n t i n u o n o s invita a la c o n v e r s i ó n » .
O b s e r v a , f i n a l m e n t e , c o m o c o m p l e m e n t o d e lo e x p u e s t o ,
q u e « c o m o la p a l a b r a d e D i o s llega a n o s o t r o s p o r la T r a d i -
c i ó n v i v a d e la I g l e s i a , n o s e p u e d e s e p a r a r el m a y o r a c c e -
s o a las Escrituras d e un r e n o v a d o e s t u d i o d e los P a d r e s y
d e los m e j o r e s a u t o r e s s o b r e la v i d a e s p i r i t u a l , e n e s p e c i a l
d e los e s c r i t o r e s d e la C o m p a ñ í a » , s i g u i e n d o el e j e m p l o
d e S a n I g n a c i o , « e n c u y a c o n v e r s i ó n t u v o g r a n p a r t e la
77
lectura e s p i r i t u a l » . T a m b i é n , y m u y p r i n c i p a l m e n t e , s e
a b r e n a q u í a n c h o s h o r i z o n t e s a la o r a c i ó n d e l j e s u í t a , e n
un m o m e n t o , e n q u e t o d a la I g l e s i a , g r a c i a s a los logros
77
Ib. n. 6.
d e l « m o v i m i e n t o bíblico», q u e s e h a b í a v i v i d o e n ella d e s d e
los ú l t i m o s a ñ o s d e l siglo X I X , y f u e r o n r e f r e n d a d o s por la
C o n s t i t u c i ó n conciliar Del Verbum, h a b í a r e n o v a d o y a c r e -
c e n t a d o su d e s e o d e a l i m e n t a r m á s a b u n d a n t e m e n t e su
78
v i d a d e la p a l a b r a m i s m a d e D i o s .
o
6 La responsabilidad personal. Es un p u n t o q u e la C G q u e r í a
aclarar y recalcar e s p e c i a l m e n t e , por su importancia y por-
q u e d e s d e é l , y s o l a m e n t e d e s d e é l , t e n d r í a sentido c u a l -
quier n o r m a c o n c r e t a q u e s e pudiera d a r s o b r e la oración
personal del j e s u í t a . Lo q u e la C G dice e n este a p a r t a d o p o -
dría resumirse así: La práctica d e la oración e n la C o m p a ñ í a
e s c u e s t i ó n , e n el f o n d o , d e responsabilidad p e r s o n a l , p u e s
la r e s p u e s t a a la v o c a c i ó n a ella e s i m p e n s a b l e y a b s o l u t a -
m e n t e irrealizable sin o r a c i ó n . De ahí la obligación d e c a d a
u n o , i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e cualquier regla y disposición
h u m a n a , d e llevar una vida e m b e b i d a d e o r a c i ó n , para lo
cual e s indispensable apartar t i e m p o s d e t e r m i n a d o s , e n los
q u e , a b a n d o n a d a cualquier otra c o s a , u n o se d e d i q u e a e n -
contrarse c o n Dios. A s í la propia v i d a espiritual se c o n f i g u -
rará y s e desarrollará y c a d a u n o irá e n c o n t r a n d o el c a m i n o
por d o n d e Dios le lleva e n ella. Y t a m b i é n «así a c a e c e r á q u e
la oración s e a una actividad v e r d a d e r a m e n t e vital [nacida
d e lo h o n d o d e la p e r s o n a ] , por c u y a evolución y progreso la
a c c i ó n y la presencia d e Dios s e manifestarán c a d a día m á s
e n n o s o t r o s , y será u n a v e r d a d e r a e s c u e l a y un ejercicio d e
f e , e s p e r a n z a y c a r i d a d , c o n las q u e p o d a m o s c a d a v e z m á s
b u s c a r a Dios e n t o d o , a m a r l o y servirlo». La oración sería
así, por e n c i m a d e t o d o , r e s p u e s t a a la e x i g e n c i a d e la inte-
rior ley d e la c a r i d a d . « P u e s e s la m i s m a c a r i d a d d e Cristo
la q u e nos urge a la o r a c i ó n p e r s o n a l ; y , respecto d e e s t a
79
urgencia, no se da dispensa humana» .
o
7 Condiciones de la oración. La posibilidad y , s o b r e t o d o , la
c a l i d a d d e la o r a c i ó n n e c e s i t a n e n q u i e n o r a d e t e r m i n a -
78
También sobre la asidua lectura de la Sagrada Escritura en la Compañía el P.
J.B. Janssens había enviado a toda la Compañía, el 19 de marzo de 1947, cumpliendo el
encargo de la CG 29, una instrucción, a fin de promover en ella, conforme a la encíclica
Divino afilante Spiritu de Pío XII (30 de septiembre de 1943) un mayor conocimiento,
aprecio y uso de la Sagrada Escritura, para el propio provecho espiritual y para el ejercicio
del apostolado, AR XI 262-267.
79
Cf. CG 31 d.14 n. 7.
d a s c o n d i c i o n e s . C o m o t a l e s , la C G e n u m e r a : «la a b n e g a -
c i ó n d e sí m i s m o , d e m o d o q u e , d e s p o j a d o s d e los a f e c t o s
e g o í s t a s , s i n t a m o s e n n o s o t r o s lo q u e siente Cristo J e s ú s » ,
c o n la purificación c o n s t a n t e d e los a f e c t o s d e s o r d e n a d o s ;
el m a n t e n i m i e n t o d e la « p a z y el silencio interior» e n la
v i d a c o t i d i a n a e n t r e los v a i v e n e s d e e s t e m u n d o ; la « d i s -
c r e c i ó n e s p i r i t u a l , c o n la q u e el h o m b r e s e h a c e dócil a
D i o s , d e m o d o q u e la a b n e g a c i ó n y la o r a c i ó n s e m a n i f i e s -
t e n c o m o v i s i b l e m e n t e e n la m i s m a v i d a e x t e r i o r , y a la v e z
se e n r a i c e n r e n o v a d a y c o n s t a n t e m e n t e e n lo íntimo del
c o r a z ó n » . C o n d i c i o n e s difíciles d e a l c a n z a r e s p e c i a l m e n t e
e n n u e s t r o s d í a s , e n c u y o logro h a y q u e p o n e r u n e s f u e r z o
80
d e c i d i d o , c o n la c o n f i a n z a p u e s t a e n D i o s .
o
8 La responsabilidad del Superior. A él c o r r e s p o n d e , « e n lo
q u e a t a ñ e a la v i d a d e o r a c i ó n , o f r e c e r s e a s e r v e r d a d e -
ro g u í a e n el c a m i n o d e la s a l v a c i ó n y d e la p e r f e c c i ó n ,
m a r c h a n d o d e l a n t e c o n el e j e m p l o , a y u d a n d o a los c o m -
pañeros de camino, dándoles nuevas fuerzas y cooperan-
d o a su p r o g r e s o » . D e a h í la i m p o r t a n c i a d e la c u e n t a d e
c o n c i e n c i a y d e la c o m u n i c a c i ó n c o n f i a d a e n t r e s u b d i t o s
y s u p e r i o r e s , d e m o d o q u e el g o b i e r n o resulte v e r d a d e -
r a m e n t e espiritual. Le c o r r e s p o n d e t a m b i é n « c u i d a r d e la
v i d a d e o r a c i ó n no s ó l o d e las p e r s o n a s s i n o t a m b i é n d e la
c o m u n i d a d , y c r e a r e n ella las c o n d i c i o n e s q u e f a v o r e c e n
la o r a c i ó n » , por lo q u e ha d e o r g a n i z a r el o r d e n diario y la
disciplina d o m é s t i c a , d e m o d o q u e s e p o n g a a s a l v o el e s -
p a c i o d e t i e m p o r e q u e r i d o , y la v i d a d e o r a c i ó n resulte m á s
fácil. « L o s P a d r e s espirituales, a u n a c o n los S u p e r i o r e s ,
i m p u l s a d o s por la c a r i d a d d e C r i s t o , s e c o n s a g r a r á n c o n
diligencia a dirigir y a y u d a r c o n interés i n c a n s a b l e e n e s t e
arte divino y , a la v e z , a r d u o ejercicio d e la o r a c i ó n , a los
81
m i e m b r o s d e la c o m u n i d a d q u e s e les h a c o n f i a d o » .
No hay d u d a d e q u e estos puntos presentan un c u a d r o riquísimo

d e sugerencias y estímulos para la oración del jesuíta y la abren a n u e -
v a s y m u y e n r i q u e c e d o r a s posibilidades. P e r o , a d e m á s d e apelar a la
responsabilidad d e c a d a u n o y d e los Superiores y Padres espirituales,
80
Cf. ib. n. 8.
81
Cf. ib. n. 9.
había q u e arbitrar los m e d i o s a p r o p i a d o s q u e sirvieran para hacerlas

realidad. De ello trata la s e g u n d a parte, dispositiva, del decreto.
En c o n g r u e n c i a c o n lo e x p u e s t o e n la parte anterior, inculca a

los jesuítas la e s t i m a d e las «celebraciones litúrgicas, principalmente
las comunitarias y , e n primer t é r m i n o , la celebración d e la Eucaristía»,
e x t e n d i é n d o l a , para q u i e n e s están obligados a ello, al c u m p l i m i e n t o
82
c o n el oficio divino, a las diversas horas del d í a ; prescribe la práctica
del e x a m e n d e c o n c i e n c i a , d o s v e c e s al d í a , r e c o m e n d a n d o q u e d u r e
83
un cuarto d e h o r a ; pide q u e la lectura y meditación d e la S a g r a d a E s -
84
critura s e a tenida por todos e n g r a n aprecio y se h a g a c o n f i d e l i d a d ;
m a n t i e n e la práctica diaria d e una breve oración e n c o m ú n , s e g ú n lo
permita la índole apostólica d e c a d a c o m u n i d a d , (en sustitución del
tradicional rezo diario de las letanías d e los s a n t o s ) , y r e c o m i e n d a las
visitas, personales y comunitarias al Santísimo S a c r a m e n t o ; o r d e n a
finalmente la práctica a n u a l d e los Ejercicios ignacianos d u r a n t e « o c h o
días c o n t i n u o s » , c o n posibilidad d e a d a p t a c i o n e s personales y g r u -
pales, h e c h o s e n las condiciones d e silencio, s o l e d a d interior y lugar
a p a r t a d o del trabajo ordinario, « q u e contribuyen e n v e r d a d a la c o n s e -
cución d e la renovación espiritual por m e d i o del coloquio familiar c o n
85
Dios, frecuente y p r o l o n g a d o » . En realidad, se trata, c o m o se p u e d e
v e r , d e una renovación d e los clásicos ejercicios espirituales (prácticas
d e piedad usuales e n la C o m p a ñ í a ) , recurrentes c a d a día m e s o a ñ o ,
a d a p t a d o s a las n u e v a s circunstancias y enriquecidos c o n las recientes
aportaciones del Concilio, sin c a m b i o s sustanciales e n ellos.
En c u a n t o al p u n t o «crítico» d e l t i e m p o a d e d i c a r a la o r a c i ó n ,
la C G f o r m u l a u n a s d e t e r m i n a c i o n e s c o m u n e s , q u e v a l e n p a r a t o -
d o s , y l u e g o , s i g u i e n d o la huella d e las Constituciones, distingue
e n t r e los j e s u í t a s f o r m a d o s y los q u e e s t á n e n f o r m a c i ó n .
C o m o disposiciones generales para t o d o s , establece lo siguiente:
En primer lugar, la Congregación General pretende recordar a

todos los miembros de la Compañía la necesidad absoluta de la
oración personal cotidiana. Pero, atendiendo a la evolución es-
piritual contemporánea, la Congregación General no ha querido
imponer simplemente a todos una regla universal estrictamente
82
Ib. n. 10.
83
Ib. n. 13.
84
Ib. n. 14.
85
Cf. ib. n. 16.
determinada, en lo que se refiere al modo de oración y a su du-

ración. Por tanto, la regla de la hora de oración se ha de adaptar,
bajo la dirección del Superior, a cada uno de los miembros de la
Compañía, según la diversidad de las situaciones y a la necesidad
de cada uno, de acuerdo con según aquella discreta caridad que
el mismo S. Ignacio expresó claramente en las Constituciones.
Pues es ciertamente deseable que los jesuítas [formados] sean
"personas espirituales y aprovechadas para correr por la vía de
Cristo nuestro Señor", que en la oración se rijan ante todo por
la "regla (...) que la discreta caridad les dictare», con el consejo
del Padre espiritual y la aprobación del Superior (Co VI c. 3 n. 1
[582])". Recuerden todos, por otra parte, que aquélla será para
cada uno mejor oración, en la que Dios más se le comunicare,
sea oración mental o también vocal, sea que consista en una lec-
86
tura meditada o en el afecto íntimo de amor y oblación .
F i n a l m e n t e , e n c u a n t o a los E s t u d i a n t e s y H e r m a n o s e n f o r m a -
c i ó n , s e d e t e r m i n a lo s i g u i e n t e :
1° Durante todo el tiempo de la formación han de ser formados

cuidadosamente en la escuela de la oración y la responsabili-
dad, para conseguir la plena madurez en la vida espiritual, de
modo que puedan llegar finalmente a la regla de la discreta
caridad, que San Ignacio prescribió para los formados.
o
2 Para lograr este objetivo, obsérvese el uso de la Compañía de
dar una hora y media a la oración, misa y acción de gracias.
Cada uno se esfuerce por encontrar, bajo la dirección del Pa-
dre espiritual, la forma de oración mejor para él, con la que
más se aproveche en el Señor. Todo lo cual se ha de hacer
«con orden y parecer» de los Superiores.
o
3 En las comunidades donde viven lo que están en formación,
dado que suelen ser más numerosas, el orden diario debe in-
dicar siempre claramente la parte del día, determinada por
el Superior, dentro de la cual esté asegurado el tiempo de la
87
oración y su preparación» .
C o n c l u y e n d o , s e e s t a b l e c e q u e las d i s p o s i c i o n e s v i g e n t e s s o b r e
e s t a s m a t e r i a s ( C o l e c c i ó n d e D e c r e t o s d e las C C G G , 5 2 , 5 5 , 8 1 ) , q u e
86
Ib. n. 11. (Cursiva del autor. La traducción española de todo este número,
que se cita, ha sido revisada por el mismo, cotejándola cuidadosamente con el texto
original latino).
87
Ib. n. 12.
f o r m u l a b a n la d i s c i p l i n a a n t e r i o r s o b r e la o b l i g a c i ó n d e la h o r a d i a r i a
88
d e o r a c i ó n s e a d a p t e n a lo d i s p u e s t o e n el d e c r e t o p r e s e n t e .
Este decreto representa sin d u d a un aportación m u y valiosa al

p r o y e c t o d e r e n o v a c i ó n y m o d e r n i z a c i ó n d e la C o m p a ñ í a , m u y en
c o n s o n a n c i a c o n lo m á s g e n u i n o d e s u c a r i s m a : « c u r e t p r i m o D e u m »
d e la Fórmula del Instituto (FI n. 1) y e l a x i o m a f u n d a m e n t a l d e q u e
«los m e d i o s q u e j u n t a n e l i n s t r u m e n t o c o n D i o s y le d i s p o n e n p a r a
q u e s e rija b i e n d e s u d i v i n a m a n o , s o n m á s e f i c a c e s q u e los q u e le
d i s p o n e n p a r a c o n los h o m b r e s » . E s t o s p r i n c i p i o s f u n d a m e n t a l e s d e l
ser d e l j e s u í t a s o n lo q u e d a n la m e d i d a d e la r e s p o n s a b i l i d a d d e c a d a
u n o y d e los S u p e r i o r e s e n a s u n t o t a n v i t a l , d e l q u e , si d e a l g u n o , d e -
89
p e n d e la c o n s e r v a c i ó n y a u m e n t o d e la C o m p a ñ í a e n s u b u e n s e r .
3.1.3. L o s v o t o s reí ig i o s o s
a. Castidad
San I g n a c i o t r a t a el v o t o d e c a s t i d a d e n las Constituciones,

9 0
aparentemente , de modo sumamente escueto y como de pasada,
si b i e n p o n i e n d o m u y a l t a s u e x i g e n c i a e n é l .
88
La solución dada al «punto crítico», contenida en el n. 11 del decreto, fue el
resultado de una tramitación, Incluso en su final, bastante trabajosa. El texto aprobado
en un primer momento en una votación bastante equilibrada, fue recurrido en ese
punto por algunos congregados. Este texto aprobado y recurrido decía: «[La Congre-
gación] impone instantemente a todos y a cada uno la obligación de conciencia de
establecerse, bajo la dirección del superior, su propia regla [sobre el modo y duración
de su oración], de acuerdo con la discreta caridad que el mismo San Ignacio expresó
claramente en las Constituciones (582). Para fomentar esta decisión personal, los jesuí-
tas tengan presente la santa tradición de la Compañía en cuanto a la hora de oración,
que todos han de esforzarse por cumplir, según sus fuerzas».
Estos dos párrafos fueron finalmente sustituidos, al decidir sobre el recurso
presentado, por el siguiente: «Por tanto, la regla d e la hora de oración se ha d e
adaptar, bajo la autoridad del Superior, a cada uno de los jesuítas, conforme a la d i -
versidad de las circunstancias y a la necesidad de cada uno, según la discreta caridad
que San Ignacio expresó claramente en las Constituciones». Como se ve, se mantie-
ne en principio la regla de la hora d e oración, pero de modo que su cumplimiento, en
cuanto al modo y duración de ésta sea adaptado, bajo la autoridad del Superior, a las
circunstancias y necesidades de cada uno. Una solución intermedia, que permitió que
el texto final fuera aprobado por una amplísima mayoría, próxima a la unanimidad, en
la penúltima sesión de la Congregación (Acta XXXI, 786-787, 827-829).
89
Cf. C o [812-813].
90
Sobre el tema de la castidad, se ha puesto siempre de relieve el proverbial laco-
nismo, con que San Ignacio lo trata en las Constitudones. Sin embargo, si bien se miran
las cosas, se pueden encontrar, diseminadas por el Examen y las Constituciones, algunas
indicaciones muy significativas, en las que no es imposible descubrir una cierta relación
Y, porque lo que toca al voto de castidad no pide interpretación,

constando cuan perfectamente deba guardarse, procurando imitar
en ella la puridad angélica con la limpieza del cuerpo y mente, esto
presupuesto, se dirá de la santa obediencia (Co [547]).
La C o m p a ñ í a h a b í a s e g u i d o t r a d i c i o n a l m e n t e e s t e m i s m o m o d o
d e p r o c e d e r , o c u p á n d o s e d e la c a s t i d a d lo m á s s o b r i a m e n t e p o s i b l e ,
y en términos de cautela y protección predominantemente, refirién-
d o s e s o l o , y e s o e n t i e m p o s y a b a s t a n t e r e c i e n t e s , a la o b s e r v a n c i a
9 1
d e la c l a u s u r a y a las l l a m a d a s d e f e n s a s (praesidia) d e la a q u é l l a .
E n la C G 3 1 s e p r o d u c e u n c a m b i o m o d e r a d o , p e r o c l a r o , e n
e s t e p u n t o , p o r las n u e v a s e x i g e n c i a s d e los t i e m p o s c o n las c o n s i -
g u i e n t e s s e n s i b i l i d a d e s , s i g u i e n d o el c a m i n o a b i e r t o p o r e l C o n c i l i o
e n sus d e c r e t o s s o b r e el ministerio y vida d e los presbíteros ( P r e s -
byterorum ordinis [ P O ] ) , s o b r e la f o r m a c i ó n s a c e r d o t a l (Optatam
totius [ 0 7 ] ) , y s o b r e la r e n o v a c i ó n a c o m o d a d a d e la v i d a r e l i g i o s a
(Perfectae caritatis), y a p r o v e c h a n d o la i l u m i n a c i ó n a p o r t a d a por
a l g u n o s d e los d o c u m e n t o s p r e v i o s . S o b r e e s t a s b a s e s s e t r a t a e l
con ella, aunque no se la mencione explícitamente. Tales podrían ser: la exigencia radical,
profunda y sin ambigüedades en la entrega del corazón al Señor de parte de quien desea
entrar en la Compañía («y así debe perder toda la afición camal y convertirla en espiritual
con los deudos, amándolos solamente del amor que la caridad ordenada requiere, como
quien es muerto al mundo y al amor propio, y vive a Cristo nuestro Señor solamente,
teniendo a Él en lugar de padres y hermanos y de todas cosas» [61], expresión clara de
lo que hoy se trata de significar con la fórmula del amor y servicio a Dios y al prójimo con
"corazón indiviso"); la posición, muy clara y determinada, en cuanto a posibles obstáculos
para la admisión («Estos impedimentos son de esta manera. Cuanto a lo interior, pasiones
que parezcan indomables; o hábitos de pecados de que no se espere mucha emendación»
[179]); algunos consejos bastante expresivos a los que inician su probación en la Com-
pañía (por ejemplo, «todos tengan especial cuidado en guardar con mucha diligencia las
puertas de sus sentidos, en especial los ojos, oídos y lengua, de todo desorden» [250], y
«sean instruidos [los novicios] de guardarse de las ilusiones del demonio en sus devocio-
nes, y defenderse de todas las tentaciones, y sepan los medios que darse pudieren para
vencerlas» [260]); algunas cautelas concretas (como «por la honestidad y decencia, es
bien que mujeres no entren en las Casas ni Colegios, sino solamente en la iglesias» [266]);
y, sobre todo, la insistencia en la pureza de intención para «buscar en todas cosas a Dios
nuestro Señor, apartando, cuanto es posible, de sí el amor de todas las criaturas, por
ponerle en el Criador de ellas, a Él en todas amando y a todas en él, conforme a la su san-
tísima y divina voluntad». A la vista de esto, es posible que el laconismo ignaciano no sea
tan radical como el párrafo de las Constituciones, citado en el texto podría hacer creer.
91
Así en la Congregación General 28 (1946) y en la 30 (1957), (cf. antigua
Colección de Decretos de las Congregaciones Generales [114-119 y 323-325]), «por
el gran aumento de los peligros externos contra ella y por las doctrinas falaces, pero
muy perniciosas, que la ponen en cuestión».
tema «La castidad en la Compañía de Jesús» (decreto 16) en tono

positivo, con una cierta amplitud y profundidad, presentando en
una primera parte, en términos de declaración expositiva y peda-
gógica, su trasfondo teológico, el contenido de la virtud y del voto,
su carácter apostólico en la Compañía, sus implicaciones y conse-
cuencias, los requisitos espirituales y humanos para poder asumirlas
y los medios para crecer y perseverar en ella. En la segunda parte
del decreto se presentan estos mismos puntos, formulados como
recomendaciones para la práctica. He aquí algunos extractos signi-
ficativos de esa primera parte:
(Sobre el significado del voto) El voto de castidad, inspirado por el

amor de Dios, nos consagra a Él de un modo peculiar y extraordi-
nario, y nos constituye en un nuevo estado de vida, humano por
excelencia, que libera nuestro corazón de un modo muy especial,
y lo inflama, no sólo en amor a Dios, sino a todos los hombres. La
vida de castidad consagrada es además un testimonio vivo de ese
mundo futuro en el que los hijos de la resurrección "ni se casan
ni tienen esposa" [Le 20, 35]; pero es además un medio aptísimo
«para que los religiosos se consagren plenamente al servicio divi-
92
no y a las obras apostólicas [Cf. PO16; PC 12] .
(Sobre su carácter apostólico) En la Compañía no sólo la obe-
diencia y la pobreza, sino también la castidad es esencialmente
apostólica, y de ninguna manera debemos entenderla como exclu-
sivamente ordenada a nuestra santificación personal. De acuerdo
con la concepción más plena de muestro Instituto, abrazamos la
castidad como una fuente especialísima de fecundidad espiritual
en el mundo [LG42]. Gracias a ella conservamos un pleno dominio
de nuestras fuerzas corporales [Cf. 1 Cor 7,4] y espirituales [1 Cor
7, 32 y 33] en orden a una disponibilidad apostólica más plena y a
un amor más generoso a favor de todos los hombres [PC 12]. Ade-
más, la profesión de la castidad por el reino de los cielos es, ya en
sí misma, una verdadera predicación evangélica, porque demues-
tra a todos los hombres la elevación del Reino de Dios sobre todo
lo terrestre, y la maravillosa grandeza de un Cristo que de veras
reina, y el poder infinito del Espíritu Santo que obra maravillas en
93
su Iglesia [LG 44] .
{Sacrificio y renuncia) «Por otra parte la castidad consagrada a
Dios por el celibato supone y pide un sacrificio por el que con
conciencia y libertad plena renunciamos a una familia en la que los
92
CG 31 d.16 n. 3.
93
Ib. n. 4.
esposos, los padres y los hijos se complementan recíprocamente,

aun en lo psicológico, en muchos aspectos. Por eso nuestra con-
sagración a Cristo lleva consigo una renuncia definitiva y la sole-
dad del corazón. Esto forma parte integrante de la cruz que Jesús
nos ofrece en su seguimiento, nos asocia íntimamente al Misterio
Pascual, y nos hace partícipes de la fecundidad espiritual que de
él dimana. Por todo lo cual, el voto de castidad, con la condición
indispensable de que se acepte humilde, alegre y firmemente, y se
ofrezca como sacrificio a Dios, no sólo no mutila la propia persona-
lidad [LG 46; GS 45] ni obstaculiza la unión y el diálogo, sino que
al mismo tiempo que amplía nuestra capacidad afectiva, nos une
fraternalmente a los hombres y nos lleva a un amor más pleno [Cf.
w
LG 44; 0 7 1 0 ; PO 16] .
C o m o requisitos indispensables para embarcarse en esta voca-

c i ó n d e « a m o r e n la Iglesia» y a b r a z a r l a , s e e n u m e r a n : la f e v i v a ;
el s a n o equilibrio d e la a f e c t i v i d a d , s i e m p r e e n p r o g r e s i v o p r o c e s o
d e m a d u r a c i ó n ; y, « e s p e c i a l m e n t e e n e s t o s t i e m p o s n u e s t r o s a c t u a -
les, la c o n c i e n c i a d e u n a e l e c c i ó n h e c h a libre, explícita y m a g n á n i -
m a m e n t e , c o n c o m p r e n s i ó n plena d e la g r a n d e z a d e la virginidad
95
c o n s a g r a d a a C r i s t o » ; e s d e c i r , u n a v i d a espiritual integral s a n a y
r o b u s t a y u n a g r a n c l a r i d a d y f i r m e z a e n la o p c i ó n p e r s o n a l p o r e s t e
género de vida.
P a r a p e r s e v e r a r hasta el fin e n la v o c a c i ó n a b r a z a d a , d e m o d o
q u e el a m o r c o n s a g r a d o u n a v e z , s i g a s i e m p r e e n a u m e n t o , s e p r o -
p o n e n c o m o medios necesarios:
- el f o r t a l e c i m i e n t o c o n t i n u o d e la vitalidad d e la f e p r i m e r a ,
p o r m e d i o d e u n a í n t i m a f a m i l i a r i d a d c o n D i o s , la c o n t e m -
p l a c i ó n d e los misterios d e la v i d a d e C r i s t o y la partici-
p a c i ó n v i v a e n los s a c r a m e n t o s d e la p e n i t e n c i a y d e la
Eucaristía;
- el f o m e n t o d e l a m o r y d e la u n i ó n d e á n i m o s , q u e s e o b -
t i e n e « c u a n d o e n t r e los c o m p a ñ e r o s q u e v i v e n v i d a c o m ú n
reina u n v e r d a d e r o a m o r fraternal [Cf. PC 1 2 ; LG 4 3 ] » ;
- el r o b u s t e c i m i e n t o d e l p r i m i g e n i o d e s e o d e servicio d i v i n o
encerrado e n esta vocación, por medio d e un trabajo apos-
tólico p l e n a m e n t e r e s p o n s a b l e y q u e , c o n el t r a n s c u r s o d e l
* Ib. n. 5.
95
Cf. ib. n. 6.
t i e m p o , s e v a y a a d a p t a n d o a la e v o l u c i ó n d e la propia per-
sonalidad;
- la s a l v a g u a r d a d e la c o n s t a n c i a d e la v o l u n t a d , t a n t o por
u n a vigilante p r u d e n c i a q u e evite la p r e s u n c i ó n d e las p r o -
p i a s f u e r z a s , c o m o por la c o n f i a n z a sin r e s e r v a s e n c o m -
p a ñ e r o s y s u p e r i o r e s , d a n d o el j u s t o relieve a la c u e n t a d e
conciencia a éstos;
- la d e v o c i ó n sencilla y h u m i l d e a la S a n t í s i m a V i r g e n , q u e ,
« c o n su virginal e n t r e g a a l c a n z ó u n a f e c u n d i d a d d i v i n a y
96
llegó a s e r la M a d r e d e l A m o r H e r m o s o » .
La s e g u n d a p a r t e del d e c r e t o e s un e c o fiel d e la p r i m e r a , e n
97
t é r m i n o s d e r e c o m e n d a c i o n e s prácticas p a r a la v i d a . E n ella d e s t a -
c a u n a p a r t a d o e s p e c i a l , dirigido a los S u p e r i o r e s , a los q u e s e urge
s e r i a m e n t e la a t e n c i ó n a a l g u n o s p u n t o s d e particular i m p o r t a n c i a
p a r a a y u d a r a s u s h e r m a n o s e n e s t e c a m p o . T a l e s s o n : el c u i d a d o
r e s p o n s a b l e p a r a n o a d m i t i r e n la C o m p a ñ í a , y m u c h o m e n o s a los
v o t o s y a las ó r d e n e s , a n a d i e , sin c o m p r o b a r por t o d o s los m e d i o s a
s u a l c a n c e q u e s e a a p t o p a r a vivir e n c a s t i d a d ; el a c o m p a ñ a m i e n t o
a s i d u o , a lo largo del p r o c e s o d e f o r m a c i ó n d e los a d m i t i d o s , p a r a
a y u d a r l o s a p r o g r e s a r e n m a d u r e z a f e c t i v a y espiritual y p r e p a r a r l o s
p a r a a f r o n t a r viril y a d u l t a m e n t e los p r o b l e m a s y crisis q u e s e les
p u e d a n p r e s e n t a r ; un c u i d a d o e s p e c i a l d e los s a c e r d o t e s y H e r m a -
n o s j ó v e n e s e n el p r i m e r p e r í o d o d e s u v i d a a c t i v a , f u e r a y a d e las
98
comunidades de formación .
T o d o ello, t r a t a d o o r g á n i c a m e n t e d e m o d o p o s i t i v o , e n p e r s -
p e c t i v a integral d e la t o t a l i d a d d e la p e r s o n a y libre d e t o d o t e m o r y
a n g u s t i a , r e p r e s e n t a sin d u d a u n a a y u d a positiva y m u y a p r o p i a d a
p a r a c u m p l i r m e j o r e n n u e s t r o t i e m p o la e s c u e t a d i s p o s i c i ó n d e las
Constituciones y lograr la r a d i c a l i d a d q u e e n ella s e n o s p i d e .
b. O b e d i e n c i a
Es c o n o c i d a la g r a n i m p o r t a n c i a d a d a por S a n I g n a c i o a la
v i r t u d d e la o b e d i e n c i a e n la v i d a d e la C o m p a ñ í a , n o s ó l o e n s u f a -
96
Cf. ib. n. 7.
97
Cf. ib. n. 9.
98
Cf. ib. n. 9.
m o s a y c o n o c i d a C a r t a d e la o b e d i e n c i a " , s i n o t a m b i é n e n la m i s m a
100 101
Fórmula del Instituto y e n las Constituciones . La C G 31 no des-
m e r e c i ó e n n a d a d e e s a actitud d e l F u n d a d o r , y e n s u t r a t a m i e n t o
d e la o b e d i e n c i a o f r e c e u n a d e l a s m u e s t r a s m á s e x p r e s i v a s d e s u
t r a b a j o d e r e n o v a c i ó n , purificación y a c t u a l i z a c i ó n d e los e l e m e n t o s
m á s c a r a c t e r í s t i c o s d e l c a r i s m a i g n a c i a n o . A r r a n c a b a d e la c o n s t a t a -
c i ó n d e u n a situación d e crisis, calificada i n c l u s o c o m o g r a v e , e n la
102
C o m p a ñ í a e n e s t a m a t e r i a , s e m e j a n t e a la c o n s t a t a d a e n la v i d a d e
oración. Después d e algunos titubeos del primer m o m e n t o , e n q u e
se p e n s ó q u e n a d a n u e v o , v e r d a d e r a m e n t e significativo, s e p o d r í a
d e c i r e n p o c o t i e m p o y q u e sería m e j o r h a c e r u n a b r e v e d e c l a r a c i ó n
g e n e r a l y e n c o m e n d a r a l P. G e n e r a l la e l a b o r a c i ó n y p u b l i c a c i ó n d e
una I n s t r u c c i ó n bien f u n d a m e n t a d a y d e s a r r o l l a d a s o b r e la m a t e r i a ,
se d e c i d i ó f i n a l m e n t e e n t r a r d e lleno e n e l l a . Fruto d e e s t a d e c i s i ó n
y d e l t r a b a j o a s i d u o q u e la siguió c o n u n a g r a n participación d e los
c o n g r e g a d o s , f u e u n d e c r e t o m u y l o g r a d o , e n el q u e , a p r o v e c h a n d o
el p a t r i m o n i o original d e la C o m p a ñ í a y las e n s e ñ a n z a s d e l C o n c i l i o ,
se logró f u n d i r l a s e x i g e n c i a s p e r m a n e n t e s d e la v o c a c i ó n a e l l a ,
sin c e r c e n a r l a s ni debilitarlas, c o n las d e m a n d a s p r o v e n i e n t e s d e
la n u e v a s i t u a c i ó n histórica y d e la n u e v a s e n s i b i l i d a d y m e n t a l i d a d
g e n e r a d a s p o r é s t a . L a C G lo e x p r e s a a s í e n la i n t r o d u c c i ó n d e l
decreto:
99
Carta a los Padres y Hermanos de Portugal, 26 marzo 1553, SAN IGNACIO
de LOYOLA, Obras, cit., 932-942. Allí dice San Ignacio: «Y aunque en todas virtudes
y gracias os deseo toda perfección, es verdad (...), que en la obediencia más parti-
cularmente que en ninguna otra, d e da deseos Dios nuestro Señor d e veros señalar
(...). En otras religiones podemos sufrir que nos hagan ventaja e n ayunos, vigilias
oraciones y otras asperezas, (...); pero e n la puridad y perfección d e la obediencia,
(...), mucho deseo, Hermanos carísimos, que se señalen los que en esta Compañía
sirven a Dios nuestro Señor, y que e n esto se conozcan los verdaderos hijos de ella
(...)», 934-935.
100
En lo q u e se refiere a la obediencia al Papa ( n . 3) y al Prepósito General
(n. 6 ) .
101
«La cual [obediencia] todos se dispongan a observar y señalarse en ella;
(...); muy especialmente poniendo todas nuestras fuerzas e n la virtud d e la obedien-
cia, del Sumo Pontífice primero, y después de los Superiores de la Compañía» [547].
Llama la atención la frecuencia d e términos d e exigencia, intensidad y radicalidad en
la obediencia, que aparecen en este número d e las Constituciones.
102
Así se repite una y otra vez en las intervenciones d e los congregados en
el debate del Aula, (Arta XXXÍ, 430-32, 434-37, 445-46, 448-55). A l introducir por
primera vez el tema en el Aula, el relator correspondiente encareció la importancia d e
la obediencia, llegando a decir que de ella «dependía la permanencia o la ruina de la
Compañía», ib., p. 430.
La Congregación General, preocupada como quiere la Iglesia, de

observar los signos de los tiempos [GS 4 y 11], advierte que, con
los cambios esenciales de hoy, ha surgido una nueva conciencia
de la fraternidad humana y un sentido más vivo de la libertad y
responsabilidad personal. Advierte al mismo tiempo un exagera-
do sentido crítico y una visión más materialista del mundo. Ante
esta realidad, cree la Congregación que debe expresar su parecer
acerca de la obediencia, que es la señal distintiva y un principio de
vitalidad de la Compañía de Jesús. Esos cambios actuales, por otra
parte, no los mira la Congregación con "espíritu de timidez, sino
de fuerza, de amor y templanza [2 Tm 1,7]", y los ve como una
oportunidad y una exigencia para que la Compañía se renueve en
el espíritu y la práctica de la obediencia. Por otra parte, es claro
que para comprender la gracia de la vocación no bastan los me-
dios naturales: filosóficos, sicológicos, sociológicos, sino que en el
fondo se requiere la luz de la fe, "los ojos iluminados del corazón
103
[Ef 1, 18]" .
A la luz d e e s t e e n f o q u e , el d e c r e t o d e s a r r o l l a los p u n t o s q u e
siguen.
- La o b e d i e n c i a e n la C o m p a ñ í a e s e s e n c i a l m e n t e a p o s t ó l i c a
Por amor a Cristo acogemos la obediencia como un carisma que

Dios, por medio de San Ignacio, dio a la Compañía para que con
más constancia y seguridad [PC 14] nos unamos a la voluntad
divina salvífica, y para que sea el vínculo de nuestra mutua unión
en Cristo. En efecto, la Compañía es un grupo de hombres que de-
sean unirse íntimamente con Cristo y participar en su misión salví-
fica, misión que Él cumplió haciéndose obediente hasta la muerte.
(...). Es el voto de obediencia lo que convierte a la Compañía en
un instrumento más apto de Cristo en la Iglesia, para la salvación
de los hombres, a mayor gloria de Dios. Por tanto, ni nuestra vida
religiosa ni nuestra acción apostólica pueden subsistir o renovarse,
104
si no aseguramos con toda firmeza una sincera obediencia .
- El S u p e r i o r , r e p r e s e n t a n t e d e Cristo
Es é s t a u n a idea repetida v a r i a s v e c e s por S a n I g n a c i o e n las

Constituciones, p r e s e n t á n d o l a c o m o el f u n d a m e n t o definitivo d e la
o b e d i e n c i a religiosa e n la C o m p a ñ í a , por lo q u e h a y q u e o b e d e c e r al
103
CG 31 d.17 n. 1.
104
Ib. n. 2.
1 0 5
Superior c o m o a Cristo y por amor a É l . La Congregación recoge
e s t e m i s m o principio y lo r a z o n a y e x p l i c a .
Cristo, como cabeza y pastor de la Iglesia está verdaderamente

presente en los Superiores legítimos. (...). Está presente en aquél
que como Vicario suyo "preside sobre toda la Iglesia [Conc. Vatic.
I, Denzinger 3063] y por cuyo medio "toda la multitud de los fieles
... se conserva en la unidad [Conc. Vatic. I, ibid., 3051]". También
está presente de algún modo en los superiores religiosos, que di-
rigen legítimamente la Comunidad bajo el Romano Pontífice y por
quienes "la comunidad se congrega como verdadera familia en el
nombre del Señor [PC 14]". (...). Con razón, pues, se puede decir
que cuando obedecemos a nuestros superiores en la Iglesia, "ser-
106
vimos sólo al Señor [Form. Inst. Pauli III l]" .
- H a y q u e e j e r c e r la a u t o r i d a d e n espíritu d e servicio y d e d i s -
creta c a r i d a d
D e s d e e l p r i n c i p i o d e la d i s c u s i ó n e n la C o n g r e g a c i ó n a p a r e -
ció c l a r a t a m b i é n la n e c e s i d a d d e fijar la a t e n c i ó n e n e l c o r r e c t o
e j e r c i c i o d e la a u t o r i d a d , p r e c i s a m e n t e c o m o m e d i o i n d i s p e n s a b l e
p a r a m e j o r a r la o b e d i e n c i a ; i n c l u s o , s e a l u d i ó v a r i a s v e c e s al e j e r -
c i c i o d e f e c t u o s o d e la a u t o r i d a d y a la e s c a s a d e d i c a c i ó n d e l o s
s u p e r i o r e s a l g o b i e r n o , c o m o c a u s a , p a r a a l g u n o s la p r i n c i p a l , d e
la crisis d e o b e d i e n c i a q u e s e c o n s t a t a b a e n la C o m p a ñ í a . L a C o n -
gregación dedicó a este punto una parte importante del decreto
1 0 7
(cinco n ú m e r o s ) .
• E j e r c e r la a u t o r i d a d , a e j e m p l o d e C r i s t o , e n c u y o l u g a r
e s t á el s u p e r i o r , c o n espíritu d e s e r v i c i o , u n i e n d o b e n i g n i -
d a d y m a n s e d u m b r e y t r a t o a f a b l e y f r a t e r n o - « q u e refleje
la a m i s t a d d e C r i s t o c o n los A p ó s t o l e s » - c o n la n e c e s a r i a
e x i g e n c i a y s e v e r i d a d , q u e r i e n d o m á s bien servir q u e a g r a -
d a r , c o n s e n t i d o d e r e s p o n s a b i l i d a d p a r a c o n los c o m p a ñ e -
ros y a n t e p o n i e n d o la d i r e c c i ó n d e la c o m u n i d a d y d e las
p e r s o n a s a c u a l q u i e r otra o c u p a c i ó n , p r o p i c i a n d o y f o m e n -
108
tando su sumisión voluntaria .
105
Co [284, 547, 603, 618].
106
CG 31 d.17 n. 3.
107
CG 31 d.17 nn. 4-8.
108
Se percibe aquí claramente el eco de algunas recomendaciones conciliares
de PC 14.
• G o b e r n a r e n b a s e a la d i s c r e c i ó n o d i s c r e t a c a r i d a d , libres
d e t o d o a f e c t o d e s o r d e n a d o , y c o n un c o n o c i m i e n t o a f o n -
d o del m o d o d e p r o c e d e r s e g ú n n u e s t r o Instituto, y así
d i s p o n e r lo q u e s e j u z g u e o p o r t u n o para c o n s e g u i r el fin
p r e t e n d i d o por D i o s y la C o m p a ñ í a , h a b i d a c u e n t a d e las
circunstancias de personas, lugares y tiempos.
N e c e s i d a d d e t e n e r c o n s u l t o r e s a p t o s y recurrir f r e c u e n -
temente a ellos, c o m o también a personas expertas en
d i v e r s a s m a t e r i a s y a u n a t o d a la c o m u n i d a d , p a r a e n c o n -
t r a r m á s f á c i l m e n t e la v o l u n t a d d e D i o s , p e r m a n e c i e n d o la
o b l i g a c i ó n del s u p e r i o r d e decidir por sí m i s m o y m a n d a r lo
que hay que hacer.
Dejar m u c h a s c o s a s a la p r u d e n c i a d e los particulares, d e
a c u e r d o c o n la m a d u r e z h u m a n a y espiritual d e c a d a u n o ,
p o n i e n d o e n práctica el principio d e s u b s i d i a r i d a d , y t e n i e n -
d o t a m b i é n o p o r t u n a m e n t e c o n s i d e r a c i ó n d e la fragilidad
h u m a n a e n el m o d o d e urgir lo m a n d a d o .
Se trata, pues, de promover un gobierno verdaderamente es-

piritual, d e s a r r o l l a d o m á s por v í a d e d i s c r e t a c a r i d a d q u e por m e r a
u r g e n c i a d e leyes e x t e r n a s ; p a r a lo c u a l e s n e c e s a r i a un c o m u n i c a -
ción confiada y amistosa entre superiores y compañeros, que culmi-
na e n la m a n i f e s t a c i ó n d e la propia c o n c i e n c i a , e n s u s e n t i d o m á s
a u t é n t i c o , d e n u e v o r e f r e n d a d a y v i v a m e n t e r e c o m e n d a d a por la
Congregación.
- Esto s u p u e s t o , p e r m a n e c e f i r m e el principio d e q u e h a y q u e
obedecer con disponibilidad absoluta, de modo personal y respon-
s a b l e . S e reitera a q u í la d o c t r i n a c l á s i c a d e la o b e d i e n c i a d e la C o m -
p a ñ í a , tal c o m o s e d e s c r i b e e n las Constituciones [ 5 4 7 ] , c o n las
c a r a c t e r í s t i c a s d e o b e d i e n c i a p r o n t a , g e n e r o s a , total y a l e g r e q u e
e n ellas s e pide e n t o d o lo m a n d a d o e n lo q u e no s e v i e s e p e c a d o ,
e n la c o n v i c c i ó n d e q u e ella e s «el m e d i o ordinario por el q u e s e m a -
nifiesta a los m i e m b r o s d e la C o m p a ñ í a la v o l u n t a d d e D i o s » , y d e
q u e « n o e s lícito a p a r t a r s e d e e s a o b e d i e n c i a p o r q u e al s u b d i t o s e
le o c u r r a u n a s o l u c i ó n m e j o r o c r e a q u e el Espíritu S a n t o le i m p u l s a
en otra dirección».
A la luz d e las r e c i e n t e s e n s e ñ a n z a s del C o n c i l i o , s e d e s t a c a el

c a r á c t e r d e «activa y r e s p o n s a b l e » q u e e s a o b e d i e n c i a tiene e n la
m i s m a d o c t r i n a i g n a c i a n a , la c o n t r i b u c i ó n positiva d e q u i e n o b e d e c e
a d e s c u b r i r j u n t o c o n el s u p e r i o r la v o l u n t a d d e D i o s , y s e e x p l i c a
el v e r d a d e r o s e n t i d o d e la l l a m a d a o b e d i e n c i a d e j u i c i o , e n c u a n t o
q u e q u i e n o b e d e c e , « p o r m e d i o d e s u i n t e l i g e n c i a , c o n f i r m a d a por
la u n c i ó n d e l Espíritu S a n t o , h a c e s u y o s el d e s e o y el p a r e c e r d e l
s u p e r i o r y s e e s f u e r z a e n v e r s u d e c i s i ó n c o m o m á s c o n f o r m e a la
109
voluntad de Dios» .
En e s t e c o n t e x t o , s e explícita y s e d e s a r r o l l a d e m o d o s i s t e -
m á t i c o la m a n e r a d e p r o c e d e r c u a n d o q u i e n o b e d e c e « c r e e s i n c e r a -
m e n t e q u e s u c o n c i e n c i a le p r o h i b e s e g u i r e l m a n d a t o d e l s u p e r i o r ,
110
por j u z g a r q u e t i e n e u n a o b l i g a c i ó n m o r a l c o n t r a r i a » .
E s t o s d e s a r r o l l o s s e c o r o n a n c o n la a f i r m a c i ó n d e q u e «la o b e -
d i e n c i a , así e n t e n d i d a , n o e s c o n t r a r i a a la d i g n i d a d d e la p e r s o n a
h u m a n a q u e o b e d e c e , ni a s u m a d u r e z y libertad [ P C 14]. A l c o n t r a -
rio, f o r t a l e c e e s a libertad [ L G 4 3 ] y a y u d a g r a n d e m e n t e al d e s a r r o l l o
d e la p e r s o n a l i d a d , por la purificación q u e p r o d u c e e n el c o r a z ó n
y p o r q u e n o s h a c e m á s s e m e j a n t e s a C r i s t o y a s u M a d r e [cf. L G
U 1
46]» .
- E n c u a n t o a la o b e d i e n c i a c o m o v í n c u l o d e u n i ó n , t a n f u e r -
t e m e n t e p r e s e n t a d a e n la parte o c t a v a d e las Constituciones, se
e v o c a n a q u í s i m p l e m e n t e los p a s a j e s m á s significativos d e é s t a s
([655, 8 2 1 , 671]).
P a r a c o m p l e t a r t o d o el c u a d r o , s e a ñ a d e - q u i z á por p r i m e r a
v e z e n d o c u m e n t o s oficiales d e la C o m p a ñ í a a e s t e n i v e l - u n a m e n -
c i ó n e x p l í c i t a , m u y o p o r t u n a , d e la o b e d i e n c i a d e b i d a a los O b i s p o s ,
l m
C G 3 1 i b . nn. 9-11.
110
En estos términos precisos formuló la Congregación lo que se ha venido
llamando, propia o impropiamente, «objeción de conciencia», como una situación
parecida, pero al mismo tiempo distinta de aquella en la que, según la expresión de
las Const/tüctones, «se viese pecado» o «se pueda determinar (...) que haya alguna
especie de pecado» ([284, 547]). El que obedece debe, ante todo, esforzarse por for-
mar bien su conciencia con una amplia y exacta consideración de todos los aspectos
en juego. Presentará luego sus razones al Superior inmediato, quien las considerará
con ánimo imparcial y decidirá si mantiene o retira el mandato. En el primer caso,
se podrá acudir a terceras personas, aun de fuera de la Compañía, en busca de ilu-
minación. Si ni aun así se encuentra una solución aceptable para el subdito, vea el
Superior, consultando eventualmente a los Superiores mayores, qué conviene hacer
para el bien de la Compañía y de la conciencia del individuo. Pero, si hay alguno que
una y otra vez presenta motivos de conciencia pera no obedecer, habrá de buscar
otro camino en que pueda servir al Señor con más tranquilidad (Cf. ib. n. 10).
1,1
Ib. n. 12.
« p o r s u a u t o r i d a d p e r s o n a l e n las Iglesias particulares y por la n e c e -

112
saria u n i d a d y c o n c o r d i a e n el t r a b a j o a p o s t ó l i c o » .
La C G 31 o f r e c e así a la C o m p a ñ í a u n a visión del v o t o d e o b e -

diencia e n línea d e fidelidad a t o d a su tradición, al m i s m o t i e m p o q u e
h a c i é n d o s e e c o d e los esclarecimientos y a d a p t a c i o n e s q u e pedía la
n u e v a sensibilidad del m o m e n t o , e n o r d e n p r e c i s a m e n t e a u n a o b -
servancia fiel, sincera y m a d u r a del m i s m o , tal c o m o pide la v o c a c i ó n
a ella.
c. P o b r e z a
La C o n g r e g a c i ó n General 31 había sido e m p l a z a d a por su prede-

cesora a determinar «qué principios se han de establecer para poner en
práctica la pobreza ignaciana en las condiciones cambiadas de nuestro
113
tiempo» , o, dicho d e otro m o d o , a tratar y determinar finalmente y
d e m o d o global c ó m o podría la C o m p a ñ í a en las circunstancias p r e s e n -
tes, tan c a m b i a d a s c o n respecto a las d e s u s orígenes, vivir en verdad
el régimen d e pobreza establecido e n la Fórmula del Instituto y e n las
11
Constituciones '. La C G se e n c o n t r a b a , p u e s , en este punto c o n un
problema (o una serie d e problemas) d e gran calado, q u e habían pre-
o c u p a d o seriamente a la C o m p a ñ í a durante m u c h o s a ñ o s . Para poder
cumplir este c o m e t i d o , pudo disponer d e una m a s a d e estudios p r e p a -
ratorios m u y rica y consistente; sin d u d a , este t e m a d e la pobreza fue
el q u e mejor preparado llegó a la C o n g r e g a c i ó n . Sobre la base d e esos
estudios, «la C o n g r e g a c i ó n General X X X I , d e s p u é s d e considerar a t e n -
t a m e n t e la necesidad d e una renovación y adaptación del Instituto en
materia de p o b r e z a » , a s u m i ó «la tarea bajo su propia autoridad», dio
para ello una serie d e orientaciones generales teórico-prácticas para «la
renovación d e nuestra vida d e pobreza» y formuló algunas importantes
115
declaraciones y disposiciones de carácter estrictamente práctico .
En las o r i e n t a c i o n e s g e n e r a l e s - l a C o n g r e g a c i ó n las l l a m a
« n o r m a s d i r e c t i v a s » - s e t o c a n y d e s a r r o l l a n los s i g u i e n t e s p u n t o s
116
fundamentales :
112
Ib. n. 13.
113
ARXIl 319.
114
Sobre el trasfondo histórico de esta cuestión, ver U. VALERO, " L a nueva
expresión de la pobreza", cit. 46-50.
115
CG 31 d.18 n. 1.
116
Ib. nn. 2-11.
o
I «El espíritu d e p o b r e z a c o n s t i t u y e u n e l e m e n t o b á s i c o d e
n u e s t r a v i d a e v a n g é l i c a y religiosa».
o
2 «Nuestra pobreza es apostólica: a "predicar en pobreza"
[ M H S I 1 9 6 ] n o s m a n d ó el S e ñ o r . N o r m a y m e d i d a d e n u e s -
tra p o b r e z a e s , p u e s , n u e s t r o fin a p o s t ó l i c o , p e r o por otra
parte n u e s t r o m i s m o a p o s t o l a d o d e b e e s t a r i m p r e g n a d o
del espíritu d e p o b r e z a » .
o
3 Para e l l o , « b u s c a la C o m p a ñ í a a d a p t a r s e y r e n o v a r s e e n
e s t e a s p e c t o , t a n t o por u n a v u e l t a a la g e n u i n a d o c t r i n a
e v a n g é l i c a y a s u inspiración p r i m e r a , c o m o por u n a a d a p -
tación d e n u e s t r o d e r e c h o a las c o n d i c i o n e s n u e v a s d e los
tiempos, de manera que, se cambie en cuanto sea necesa-
rio la letra d e la n o r m a , no así el espíritu d e la m i s m a , q u e
ha d e c o n s e r v a r s e e n t e r o » .
o
4 E n c o n s e c u e n c i a , « n u e s t r a p o b r e z a actual t e n d r í a q u e c a -
racterizarse por las s i g u i e n t e s n o t a s : la s i n c e r i d a d , q u e n o s
ha d e h a c e r v e r d a d e r a m e n t e p o b r e s e n n u e s t r a v i d a r e a l ;
la a p l i c a c i ó n a u n t r a b a j o q u e n o s a s i m i l e al m u n d o l a b o r a l ;
y la c a r i d a d por la q u e g a s t e m o s d e lo n u e s t r o y n o s g a s -
t e m o s a n o s o t r o s m i s m o s e n servicio del p r ó j i m o » .
o
6 Es p r e c i s o t e n e r e n c u e n t a « q u e n i n g u n a f o r m a c o m u n i -
taria d e p o b r e z a y n i n g ú n t e s t i m o n i o e x t e r n o d e la m i s m a
p u e d e s e r a u t é n t i c o ni c r i s t i a n o , si n o s e inspira e n u n a
d i s p o s i c i ó n interna m u y p e r s o n a l , a s a b e r , e n la p o b r e z a
e s p i r i t u a l , a d q u i r i d a e n la u n i ó n íntima y c o n t i n u a c o n el
V e r b o d e Dios e n c a r n a d o » , q u e solicita y e s t i m u l a la r e s -
ponsabilidad personal en este campo.
o
7 S o b r e e s t a b a s e , «la C o m p a ñ í a , f r e n t e a un m u n d o e n q u e
la m a y o r p a r t e d e la h u m a n i d a d y a c e herida y e x p o l i a d a ,
c o n m o v i d a c o n el a m o r del b u e n S a m a r i t a n o y c o n s c i e n t e
d e su v o c a c i ó n u n i v e r s a l , s o m e t e r á a e x a m e n las f o r m a s
y criterios d e s u a p o s t o l a d o para p o d e r c o n v e r t i r s e m á s
p l e n a m e n t e a los a b a n d o n a d o s , " l l e v a r la B u e n a Noticia a
los p o b r e s ... y s a n a r los c o r a z o n e s a f l i g i d o s " [Le 4 , 1 8 ; Cf.
EE n. 1 6 7 ] » .
De este mismo género de orientaciones generales o «norma

directiva» participa la d e c l a r a c i ó n oficial, n o r m a t i v a , d e la C o n g r e -
g a c i ó n s o b r e la « v i d a c o m ú n » e n la C o m p a ñ í a . Ésta c o m p r e n d e ,
por un l a d o , la p u e s t a y participación e n c o m ú n d e los b i e n e s q u e

se p u e d a n adquirir, y , por o t r a , u n a f o r m a d e v i d a p r o p i a d e q u i e n
s i g u e a C r i s t o p o b r e e v a n g e l i z a n d o al m u n d o c o n s u s d i s c í p u l o s .
Por eso, todo nuestro uso de los bienes de la tierra debe ser tal
que, no sólo entre los miembros de la Compañía se exprese y ro-
bustezca la unidad de corazones y almas por la misma comunidad
de bienes materiales, sino que, por el tenor de nuestra vida mani-
fieste al mundo nuestra voluntad común e individual, de dar testi-
monio de pobreza evangélica, de servir humilde y fraternalmente a
todos, especialmente a los pobres, para ganar a todos para Cristo,
117
viviendo en forma pobre y común en lo exterior .
Entre otras determinaciones y a estrictamente normativas, m e -

118
r e c e n d e s t a c a r s e por s u i m p o r t a n c i a , e s p e c i a l m e n t e d o s . U n a ,
« s o b r e el f r u t o d e l t r a b a j o » e n a c t i v i d a d e s n o d i r e c t a m e n t e p a s t o -
rales, e n la q u e , por v í a d e d e c l a r a c i ó n oficial, s e d e t e r m i n a , p a r a
disipar t o d a d u d a s o b r e la m a t e r i a ,
que, además de las limosnas y rentas, tal como se admiten en

las Constituciones, también el fruto o remuneración del trabajo,
hecho conforme a nuestro Instituto, es fuente legitima de bienes
materiales, necesarios para la vida y el apostolado de los Nues-
tros. Sin embargo, la selección de estos trabajos debe hacerse
conforme a las normas de la debida obediencia y a la naturaleza
de nuestros ministerios, apartando toda ansia de ganancia o pro-
119
vecho temporal .
La o t r a , m u y importante t a m b i é n , s o b r e la gratuidad d e los m i -

120
nisterios e n la C o m p a ñ í a . La Fórmula del Instituto (n. 1) y las Cons-
tituciones ([4, 565]) s o n tajantes e n este punto: n o se p u e d e n pedir
ni recibir estipendio o l i m o s n a a l g u n a e n r e c o m p e n s a d e cualquier
ministerio d e los q u e p u e d e ejercitar la C o m p a ñ í a s e g ú n nuestro Ins-
tituto. El n u d o del p r o b l e m a práctico e n este p u n t o era p r e c i s a m e n t e
q u e , si pretendiera c u m p l i r e s a s n o r m a s e n s u estricto t e n o r literal, la
C o m p a ñ í a n o podría seguir ejercitando e n las actuales circunstancias
117
Ib. n. 13.
118
Dejo fuera de consideración aquí algunas otras de carácter puramente técni-
co, como son la interpretación del voto simple de no relajar la pobreza establecida en
la Fórmula del Instituto y en las Constituciones, que hacen los profesos, y otra sobre
las fundaciones en el derecho de la Compañía (Nota del autor).
119
Ib. n. 15.
170
Ib. n. 16.
los ministerios propios d e s u instituto (o s e vería m u y limitada e n e s e

ejercicio). Para salir d e e s t e i m p a s s e y n o t e n e r q u e seguir e n la e x t r a -
ña e insatisfactoria situación d e vivir p e r m a n e n t e m e n t e u s a n d o u n a
d i s p e n s a pontificia d e l d e r e c h o propio, la C o n g r e g a c i ó n estableció u n
principio y d e d u j o d e él u n a serie d e c o n s e c u e n c i a s prácticas, t o d o
ello c o m o interpretación oficial d e las n o r m a s existentes.
El principio s e f o r m u l a c o m o u n a a c l a r a c i ó n d e l v e r d a d e r o s e n -
t i d o o significado d e la g r a t u i d a d :
La naturaleza de la gratuidad debe explicarse por su fin, que es al mis-

mo tiempo la libertad interna (o sea, la ausencia de la búsqueda de
provecho temporal propio), la libertad externa (es decir, la indepen-
dencia de vínculos de obligación indebida) y la edificación del prójimo
que nace de esta libertad y del amor de Cristo y de los hombres.
Esta i n t e r p r e t a c i ó n b á s i c a d e la g r a t u i d a d t i e n e s u f u n d a m e n -
to e n los m o t i v o s q u e d a n las Constituciones para establecerla; su
concreción material e s consecuencia de dichos motivos, q u e ahora
s o n p u e s t o s e n p r i m e r p l a n o , c o m o el n ú c l e o e s e n c i a l y v e r d a d e r o
de aquella.
E s t a b l e c i d o e s t e principio, s e f o r m u l a n a l g u n a s c o n s e c u e n c i a s
y aplicaciones prácticas:
a
I «Recibir e s t i p e n d i o s o l i m o s n a s d e m i s a s , c o n f o r m e al d e -
r e c h o v i g e n t e d e la I g l e s i a , n o e s contrario p o r sí m i s m o
a la g r a t u i d a d . P e r o e n la práctica t é n g a s e e n c u e n t a la
edificación y c a r i d a d c o n los p o b r e s , t a n t o d e d e n t r o c o m o
d e f u e r a d e la C o m p a ñ í a , c o n f o r m e a las n o r m a s q u e d a r á
el P. G e n e r a l » .
a
2 « D e j a n d o a p a r t e las n o r m a s e s p e c i a l e s e n el c a s o d e la p a -
rroquias y t a m b i é n la legítima c o m p e n s a c i ó n d e los g a s t o s
d e v i a j e s y o t r o s [ q u e s e p r o d u z c a n p o r m o t i v o d e l servicio
p r e s t a d o ] , a u n los d e s u s t e n t o , n o p u e d e n los j e s u í t a s exi-
gir n i n g ú n e s t i p e n d i o p o r s u t r a b a j o e n ministerios e s p i r i -
t u a l e s , e s p e c i a l m e n t e e n los m e n c i o n a d o s al principio d e la
Fórmula del Instituto d e J u l i o III; p u e d e n sólo recibir lo q u e
s e l e s o f r e c e . T o c a al P r e p ó s i t o G e n e r a l e s t a b l e c e r n o r m a s
121
prácticas s o b r e e s t a m a t e r i a » .
Cursivas del autor.

a
3 « L a C o n g r e g a c i ó n d e c l a r a q u e s e p u e d e n percibir legíti-
m a m e n t e los d e r e c h o s d e a u t o r , los e m o l u m e n t o s u h o -
n o r a r i o s , las s u b v e n c i o n e s y p a r e c i d a s e n t r a d a s q u e s e
o b t i e n e n c o m o f r u t o s d e l i n g e n i o y d e la h a b i l i d a d d e los
j e s u í t a s ; p e r o é s t o s n o d e b e n d e c i d i r s e por la intención del
lucro e n la s e l e c c i ó n d e m i n i s t e r i o s o t r a b a j o s » .
a
4 « L a s p e n s i o n e s e s c o l a r e s n o s o n c o n t r a r i a s por sí m i s m a s a
la g r a t u i d a d d e los ministerios. S i n e m b a r g o , por la m i s m a
intención d e la C o m p a ñ í a e n la e d u c a c i ó n y f o r m a c i ó n d e
la j u v e n t u d y s e g ú n la m e n t e d e S a n I g n a c i o , s e d e b e p r o -
c u r a r d e c i d i d a m e n t e , s e g ú n lo p e r m i t a n las c i r c u n s t a n c i a s ,
v o l v e r , por d i v e r s o s m e d i o s , a la práctica d e e n s e ñ a r sin el
r e c u r s o a las p e n s i o n e s » .
C o m p l e t a n el t r a t a m i e n t o del t e m a o t r a s d o s d i s p o s i c i o n e s .
U n a , el e s t a b l e c i m i e n t o d e c u a t r o d e f i n i d o r e s , q u e , e n el m a r c o d e
las c o m p e t e n c i a s q u e la C G les a t r i b u í a , p r e p a r a r a n , j u n t o c o n el P r e -
pósito G e n e r a l , el e s q u e m a d e la a c o m o d a d a r e n o v a c i ó n y revisión
d e t o d o n u e s t r o d e r e c h o relativo a la p o b r e z a , q u e é s t e p r o m u l g a r í a
a s u t i e m p o e n o r d e n a s u a p l i c a c i ó n e x p e r i m e n t a l e n t o d a la C o m -
122
p a ñ í a h a s t a la p r ó x i m a C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l . O t r a , la d e c i s i ó n
d e q u e s e s o m e t i e r a n al S u m o Pontífice p a r a s u c o n f i r m a c i ó n , o , al
m e n o s , p a r a i n f o r m a c i ó n , las d i s p o s i c i o n e s s o b r e la i n t e r p r e t a c i ó n
del v o t o d e n o relajar la p o b r e z a , s o b r e el fruto d e l t r a b a j o y s o b r e
123
la g r a t u i d a d d e los m i n i s t e r i o s .
A n o t a n las A c t a s d e la C o n g r e g a c i ó n q u e c o n la a p r o b a c i ó n
d e e s t e d e c r e t o , r e a l i z a d a «mira animorum unione», s e l l e v a b a n a
término intensísimos y prolongados trabajos de diversas comisiones
a n t e r i o r e s y s e o f r e c í a a la C o m p a ñ í a u n a r e g l a m e n t a c i ó n p r o f u n -
d a m e n t e actualizada y efectivamente practicable del régimen de su
124
p o b r e z a ; un l o g r o , por t a n t o , m u y i m p o r t a n t e y significativo.
122
Cf. ib. n. 20. Como fruto del trabajo realizado los definidores, el P. General
promulgó los nuevos Estatutos de la pobreza, «ad praxim et experimentum», para
toda la Compañía hasta la próxima Congregación General, el 15 de septiembre de
1967 (AR XV 65-90).
123
Cf. ib. n. 21. El Sumo Pontífice Pablo VI aprobó y confirmó los decretos pre-
sentados (Carta del Secretario de Estado de Su Santidad, H J . Card. Cicognani, de 6
de junio de 1966 (AR XIV 1006-07).
124
Acta XXXI, p. 255. Por su parte, el P. Arrupe, en su discurso a la Congrega-
ción, pronunciado el 10 de octubre de 1966 (ib. p. 454), manifestó que «alguno había
3.2. Vida comunitaria y disciplina religiosa
1 2 5
Éste e s el título oficial d e l d e c r e t o 19 d e la C G 3 1 . P u e d e
s o r p r e n d e r h o y q u e s e u n i e r a n bajo un m i s m o título d o s t e m a s ,
r e l a c i o n a d o s c i e r t a m e n t e , p e r o distintos y n e c e s i t a d o s s e g u r a m e n t e
d e t r a t a m i e n t o d i f e r e n c i a d o ; s u u n i ó n p o d r í a incluso dificultar m á s la
a d e c u a d a c o m p r e n s i ó n d e c a d a u n o d e e l l o s . El h e c h o q u i z á p u d i e r a
e x p l i c a r s e por u n a m e r a d i s t r i b u c i ó n f u n c i o n a l d e las m a t e r i a s . M á s
v e r o s í m i l p a r e c e , sin e m b a r g o , q u e la r a z ó n v e r d a d e r a f u e r a la a c u -
m u l a c i ó n d e p o s t u l a d o s ( m á s un c e n t e n a r ) q u e p e d í a n n u m e r o s o s
c a m b i o s e n d i v e r s o s p u n t o s disciplinares r e l a c i o n a d o s p r e c i s a m e n t e
con la v i d a e n c o m u n i d a d . Lo q u e revela u n a visión y u n a s i t u a c i ó n
real d e é s t a e n la C o m p a ñ í a , m u y r e g l a m e n t a d a c o n r e g l a s , c o s t u m -
bres, usos y horarios c o m u n e s demasiado minuciosos y, en buena
m e d i d a , o b s o l e t o s e i n a d e c u a d o s p a r a la v i d a a p o s t ó l i c a e n la n u e v a
s i t u a c i ó n y para u n a v i d a fluida d e d i á l o g o , relación interpersonal y
a y u d a m u t u a e n t r e s u s m i e m b r o s . A f o r t u n a d a m e n t e , a lo largo d e
u n a p r o l o n g a d a y laboriosa e l a b o r a c i ó n e n la m i s m a C o n g r e g a c i ó n ,
los d o s t e m a s s e f u e r o n d e s l i n d a n d o y c o b r a n d o c a d a u n o s u c o r r e s -
p o n d i e n t e a u t o n o m í a (al m e n o s , r e l a t i v a , c o m o s e v e r á ) , al m i s m o
t i e m p o q u e s e e s c l a r e c í a t a m b i é n , si bien n o d e l t o d o , la relación
e n t r e disciplina r e l i g i o s a , e n g e n e r a l , y « o b s e r v a n c i a d e las R e g l a s » ,
y e n t r e u n a disciplina e x c e s i v a m e n t e r e c a r g a d a y d e a l g ú n m o d o
f i n a l i z a d a e n sí m i s m a , d e o t r a , s o b r i a , a c t u a l i z a d a y f u n c i o n a l , al
servicio d e las v e r d a d e r a s n e c e s i d a d e s c o m u n i t a r i a s y la a c t i v i d a d
126
a p o s t ó l i c a . Fruto d e e s t a larga e l a b o r a c i ó n y d e c a n t a c i ó n e s el
d e c r e t o 1 9 , q u e s e a p r o b ó , c o n s u s t r e s s e c c i o n e s distintas: v i d a
c o m u n i t a r i a , disciplina religiosa y revisión d e las r e g l a s .
dicho que por solo este decreto valía la pena toda una Congregación», Congregación
General XXXI, cit., p. 49.
125
La versión española de los decretos traduce la expresión latina Vita comuni-
taria como «Vida de comunidad», indicio quizá de que el término «Vida comunitaria»
aún no se había avecindado con suficiente arraigo en el lenguaje ordinario.
126
Al momento de la C G 31, existían en la Compañía, dejando aparte el deno-
minado Sumario de las Constituciones, hasta 44 cuerpos de Reglas, entre las comu-
nes a todos, las de diversos grupos de personas (sacerdotes, hermanos, escolares)
y las de cargos y oficios; cf. Regulae Societatis Iesu, Romae 1963. La mayoría de
estos cuerpos de reglas provienen ya originariamente del tiempo de San Ignacio,
con algunas adaptaciones posteriores. Sobre la Reglas de la Compañía, en general,
cf. M. RUIZ JURADO, voz "Reglas", DHCJ, 2045-2047; U. VALERO, voz "Reglas de la
Compañía", DEI, II, 1546-1550.
3.2.1. Vida comunitaria
La v i d a c o m u n i t a r i a , tal c o m o e n t o n c e s se e n t e n d í a y m á s tal
127
c o m o hoy se entiende , no había sido anteriormente objeto directo
d e c o n s i d e r a c i ó n y t r a t a m i e n t o e s p e c í f i c o e n la C o m p a ñ í a . S i g n o d e
ello e s la a u s e n c i a d e los t é r m i n o s " v i d a c o m u n i t a r i a " y " c o m u n i d a d "
128
e n las f u e n t e s i g n a c i a n a s y , m á s r e c i e n t e m e n t e , e n los índices
d e los d o c u m e n t o s oficiales d e a q u é l l a r e c o g i d o s d e s d e 1 9 0 6 e n
la p u b l i c a c i ó n Acta Romana Societatis Iesu, d o n d e s ó l o e m p i e z a a
a p a r e c e r p r e c i s a m e n t e e n c o n e x i ó n c o n la C G 3 1 . D e a h í la dificultad
q u e é s t a sintió e n el t r a t a m i e n t o d e la v i d a c o m u n i t a r i a . P a s a n d o por
s u c e s i v o s i n t e n t o s , a t r a v é s d e los c u a l e s la s u b c o m i s i ó n c o r r e s p o n -
d i e n t e , c o n u n a i n t e n s a c o l a b o r a c i ó n d e los d e m á s c o n g r e g a d o s y
d e a l g u n o s p e r i t o s , s e f u e a c l a r a n d o p r o g r e s i v a m e n t e s o b r e lo q u e
c o n v e n í a d e c i r a la C o m p a ñ í a e n a q u e l m o m e n t o a c e r c a d e su v i d a
c o m u n i t a r i a , y llegó finalmente, c o n g r a n c o n s e n s o d e t o d o s , al t e x -
129
to del d e c r e t o q u e la C G a p r o b ó e n s u s d o s ú l t i m a s s e s i o n e s .
La s e c c i ó n d e l m i s m o q u e t r a t a d e la v i d a c o m u n i t a r i a , d e s a -
rrolla los s i g u i e n t e s p u n t o s : n a t u r a l e z a d e la v i d a c o m u n i t a r i a e n la
C o m p a ñ í a d e J e s ú s ; s u i m p o r t a n c i a p a r a la v i d a r e l i g i o s a ; c o n d i c i o -
nes p a r a s u d e s a r r o l l o ; d i s p o s i c i o n e s m á s c o n c r e t a s s o b r e ella t a n t o
p a r a las c a s a s d e j e s u í t a s f o r m a d o s c o m o p a r a las d e j e s u í t a s e n
formación.
P a r a i l u m i n a r la naturaleza d e la v i d a c o m u n i t a r i a e n la C o m -
p a ñ í a , se parte d e la p r e s e n t a c i ó n d e la f o r m a c i ó n p r o g r e s i v a d e l
sentido de comunidad en ella.
Los primeros compañeros, "amigos en el Señor", después de ha-

berse ofrecido a sí mismos y su vida toda a Cristo, y de haberse
puesto a disposición de su vicarios en la tierra para que los en-
viase donde pudieran hacer más fruto, determinaron reunirse en
un cuerpo organizado, para consolidar y reafirmar cada día más
aquella unión comunitaria iniciada por Dios, "formando un solo
127
Ver J . GARCÍA de CASTRO, voz " C o m u n i d a d " DEI, I, 362-369.
128
La perspectiva adoptada por las Constituciones, al tratar en su parte octava
De lo que ayuda para unir los repartidos con su cabeza y entre sí, es más amplia que
la de la vida comunitaria propiamente tal, especialmente la referida a la comunidad
local, aunque en ellas se ponen los fundamentos más profundos sobre los que ésta
se debe cimentar en la Compañía; cf. F. HYLMAR, voz "Unión de ánimos", DEI, II,
1736-1743.
129
Acta XXXI, 830-838.
cuerpo, teniendo cuidado y conocimiento mutuo, para mayor pro-

vecho de las almas". Igualmente decidieron obedecer en adelante
a un Superior, para satisfacer "con más perfección y exactitud sus
primeros ... deseos de cumplir en todo la divina voluntad", con lo
que pretendían conseguir una cohesión interna, una estabilidad y
130
una eficacia apostólica mayores .
Por a h í s e v e q u e
La "comunidad" en la Compañía de Jesús nace de la voluntad del

Padre que nos congrega en un solo cuerpo, y consiste en la aspira-
ción común (conspiratio), activa y personal, de todos los miembros
al cumplimiento de la voluntad divina, bajo la moción del Espíritu
que nos guía personalmente, por medio de la obediencia respon-
131
sable, a una actividad apostólica multiforme .
La importancia d e la v i d a c o m u n i t a r i a s e v e por el h e c h o d e
q u e « c u a n d o é s t a f l o r e c e , t o d a la v i d a religiosa s e c o n s o l i d a » . E s o
s u c e d e c o n los v o t o s religiosos y c o n «la u n i d a d y d i s p o n i b i l i d a d , la
u n i v e r s a l i d a d y la p l e n i t u d d e e n t r e g a , y la libertad e v a n g é l i c a p a r a
a y u d a r a las a l m a s d e t o d o s los m o d o s p o s i b l e s » , a p a r t e d e q u e
«la v i d a c o m u n i t a r i a m i s m a a p a r e c e al exterior c o m o un t e s t i m o n i o
132
elocuente para nuestros contemporáneos» .
Al tratar d e las condiciones p a r a s u b u e n d e s a r r o l l o , la C G par-

133
te d e l principio i g n a c i a n o , f o r m u l a d o e n las Constituciones [570] ,
s e g ú n el c u a l , «El v í n c u l o m á s f u e r t e d e la v i d a c o m u n i d a d e s la
c a r i d a d , por la q u e a b a r c a m o s e n u n m i s m o a m o r a D i o s y a los
q u e Él c o n f i ó la m i s m a m i s i ó n s a l v í f i c a . Por m e d i o d e e s t a c a r i d a d ,
... s e f u n d a m e n t a e n el S e ñ o r la v e r d a d e r a f r a t e r n i d a d , q u e e n -
130
CG 31 d.19 n. 1.
131
Ib. n. 2.
132
Cf. ¡b. n. 4.
133
Merece la pena recoger aquí literalmente el párrafo citado de las Constitu-
ciones: «El vínculo principal de entrambas partes [Superiores y compañeros] para la
unión de los miembros entre sí y con la cabeza, es el amor de Dios nuestro Señor;
porque estando el Superior y los inferiores muy unidos con la su divina y Bondad, se
unirán muy fácilmente entre sí mismos, por el mismo amor que de ella descenderá y
se extenderá a todos prójimos, y en especial al cuerpo de la Compañía. Así que la c a -
ridad, y en general toda bondad y virtudes con que se proceda conforme al espíritu,
ayudarán para la unión de una parte y de otra, y por consiguiente todo menosprecio
de las cosas temporales, en las cuales suele desordenarse el amor propio, enemigo
principal de esta unión y bien universal».
c u e n t r a c o n s t a n t e m e n t e s u e x p r e s i ó n e n las r e l a c i o n e s p e r s o n a l e s
de mutuo aprecio, servicio, confianza, consejo, edificación, estímulo
134
d e t o d a c l a s e » . Es c u r i o s a m e n t e e n e s t a s p a l a b r a s d o n d e m e j o r
d e s c r i b e la C G la n u e v a i m a g e n y la d i n á m i c a d e la v i d a c o m u n i t a -
ria r e n o v a d a : m á s q u e el c u m p l i m i e n t o d e n u m e r o s a s y d e t a l l a d a s
p r e s c r i p c i o n e s d i s c i p l i n a r e s , s u n ú c l e o e s e n c i a l e s la vitalidad d e la
caridad fraterna, que se expresa y manifiesta en ese intercambio de
r e l a c i o n e s p e r s o n a l e s d e m u t u o interés, servicio y a y u d a d e u n o s
p a r a c o n los o t r o s .
C o m o condiciones más concretas, el d e c r e t o m e n c i o n a : la

i n f o r m a c i ó n c o m ú n ; la c o n s u l t a , por la q u e , « m e d i a n t e r e u n i o n e s
f r e c u e n t e s » , s e pide c o n s e j o a e s p e c i a l i s t a s y s e f o m e n t a la partici-
p a c i ó n a c t i v a d e t o d o s e n el p r o c e s o d e c o o r d i n a c i ó n y p r o m o c i ó n
d e l a p o s t o l a d o y e n o t r o s p u n t o s r e l a c i o n a d o s c o n el bien c o m ú n ; la
d e l e g a c i ó n d e f u n c i o n e s y r e s p o n s a b i l i d a d e s , « p o r las q u e s e lleva
la c a r g a c o m ú n e n t r e v a r i o s y a u m e n t a el s e n t i d o c o m u n i t a r i o » ; la
c o l a b o r a c i ó n e n t r e los d i v e r s o s g r u p o s ; un horario fijo, a d a p t a d o a
las c o n d i c i o n e s d e la c o m u n i d a d , c o m o m e d i o p a r a la eficacia del
t r a b a j o p e r s o n a l y c o m u n i t a r i o , p a r a facilitar el t r a t o m u t u o y p a r a
f a v o r e c e r el a m b i e n t e d e «silencio y retiro», q u e a y u d e al d e s c a n s o
físico y s i c o l ó g i c o , al e s t u d i o y reflexión y a la o r a c i ó n . F i n a l m e n t e
a l g o t a n p r o p i o d e la v i d a del j e s u í t a c o m o e s : «El s e n t i d o d e u n i -
v e r s a l i s m o , q u e , al t r a s c e n d e r lo d o m é s t i c o y p e r s o n a l , f a v o r e c e d e
m u c h a s m a n e r a s la v i d a m i s m a d e c o m u n i d a d . P o r q u e c a d a u n o s e
i n c o r p o r a a la C o m p a ñ í a " c o m o m i e m b r o d e un m i s m o c u e r p o " . P o r
lo q u e , c u a n t o m á s c l a r a m e n t e n o s r e c o n o c e m o s v i n c u l a d o s a la
v i d a y al a p o s t o l a d o d e t o d a la C o m p a ñ í a , t a n t o m á s s e e n r i q u e c e r á ,
135
s i c o l ó g i c a y e s p i r i t u a l m e n t e la v i d a d e c o m u n i d a d » . L e j o s , por t a n -
t o , d e q u e el s e n t i d o d e p e r t e n e n c i a d i r e c t a al c u e r p o universal d e la
C o m p a ñ í a debilite la inserción e n la c o m u n i d a d i n m e d i a t a a la q u e
se p e r t e n e c e , d e a c u e r d o c o n la C G , ello c o n t r i b u y e a e n r i q u e c e r la
v i d a d e e s a c o m u n i d a d , q u e e s parte d e a q u e l c u e r p o .
A l f i n a l , el d e c r e t o d e s c i e n d e a f o r m u l a r a l g u n a s disposiciones
más concretas q u e p u e d e n a y u d a r m u c h o a f o m e n t a r el s e n t i d o
c o m u n i t a r i o p r o p i o d e la C o m p a ñ í a y un b u e n d e s a r r o l l o práctico
d e la v i d a d e c o m u n i d a d , e n las c a s a s d e los j e s u í t a s f o r m a d o s , por
« C G 31 d.19 n. 5.
135
Ib.
u n a p a r t e , y e n las d e los j e s u í t a s e n f o r m a c i ó n , por o t r a , y a q u e la

v i d a c o m u n i t a r i a e n u n a s y o t r a s t i e n e c a r a c t e r í s t i c a s y ritmos d i -
v e r s o s . P a r a t o d o s v a l e la s o l i d a r i d a d y r e s p o n s a b i l i d a d d e c a d a u n o
c o n t o d a la C o m p a ñ í a , q u e « s e d e b e m o s t r a r e n el c o n o c i m i e n t o
d e s u h i s t o r i a , s u s s a n t o s , s u s o b r a s , s u s h o m b r e s ( s o b r e t o d o los
q u e p a d e c e n por C r i s t o ) ; e n c o n s e r v a r la m o v i l i d a d y d i s p o n i b i l i d a d
i g n a c i a n a s p a r a a y u d a r a c u a l q u i e r parte d e la C o m p a ñ í a ; e n la h o s -
pitalidad abierta q u e se d e b e ejercitar c o n t o d o s los j e s u í t a s » . S e
r e c o m i e n d a un t r a t o m á s intenso e n t r e j e s u í t a s d e las d i v e r s a s P r o -
v i n c i a s ( c o s a e n t o n c e s p o c o f r e c u e n t e , e n la q u e s e h a p r o g r e s a d o
m u c h o e n los a ñ o s i n t e r m e d i o s ) y la c o m u n i c a c i ó n d e b i e n e s « e n t r e
u n a s c a s a s y o t r a s , " d e m a n e r a q u e las q u e t i e n e n m á s a y u d e n a las
136
que padecen escasez"» .
En referencia a los j e s u í t a s f o r m a d o s , se h a c e m e n c i ó n e s p e -
cial d e los s i g u i e n t e s p u n t o s : la fidelidad a la o r a c i ó n c o m ú n d i a r i a ;
la c o o p e r a c i ó n e n el t r a b a j o a p o s t ó l i c o c o m ú n ; el t r a t o m u t u o c o n
r e s p e t o , s i n c e r i d a d y sencillez e v a n g é l i c a s ; el nivel d e v i d a c o m ú n
a t o d o s , sin q u e a n a d i e le falte c u a n t o n e c e s i t e p a r a s u t r a b a j o
o por m o t i v o s d e s a l u d ; evitar c o s t u m b r e s m á s p r o p i a s d e la v i d a
m o n á s t i c a y , m á s a ú n , d e la v i d a s e g l a r o m u n d a n a ; t r a t o c o r r e c t o
y edificante c o n los d e f u e r a , p r o p i o d e p e r s o n a s c o n s a g r a d a s y q u e
b u s c a n a n t e t o d o el bien d e las a l m a s ; f o m e n t o d e la hospitalidad
t a m b i é n c o n lo d e f u e r a , e s p e c i a l m e n t e los religiosos y los c o l a -
b o r a d o r e s e n el a p o s t o l a d o ; c o n d i c i o n e s físicas d e las c a s a s , p a r a
q u e , t e n i e n d o e n c u e n t a la p o b r e z a e v a n g é l i c a y el t e s t i m o n i o q u e
s e d e b e d a r a los q u e n o s r o d e a n , a y u d e n al t r a b a j o a p o s t ó l i c o , al
e s t u d i o , a la o r a c i ó n , al d e s c a n s o s i c o l ó g i c o y al t r a t o a m i s t o s o y
f a m i l i a r ; el e s t a b l e c i m i e n t o d e u n a sencilla y bien a d a p t a d a d i s t r i b u -
137
c i ó n del t i e m p o .
R e s p e c t o d e los j e s u í t a s e n f o r m a c i ó n , s e e s t a b l e c e c o m o p r i n -
cipio q u e «lo p r o p u e s t o c o m o f o r m a d e la v i d a d e c o m u n i d a d d e
los y a f o r m a d o s q u e t r a b a j a n e n el a p o s t o l a d o , s e h a d e c o n s i d e r a r
c o m o la m e t a a la q u e d e b e n p r e p a r a r s e los j ó v e n e s « E s c o l a r e s y
H e r m a n o s » , c o n las a d a p t a c i o n e s c o n v e n i e n t e s a la n a t u r a l e z a p r o -
pia d e las c o m u n i d a d e s d e f o r m a c i ó n y s u s d i m e n s i o n e s . C o n e s t a
o r i e n t a c i ó n , s e pide h a c e r e s p e c i a l m e n t e hincapié e n los s i g u i e n t e s
136
Cf. ib. n. 6.
137
Cf. ib. n. 7.
p u n t o s : d e d i c a r m á s a m p l i t u d a la participación c o m ú n e n a l g u n a s
f o r m a d e o r a c i ó n , y e s p e c i a l m e n t e e n la c e l e b r a c i ó n c o m u n i t a r i a d e
la E u c a r i s t í a , t o m a n d o p a r t e e n ella d e u n a m a n e r a a c t i v a y v a r i a -
d a ; p r o b a r m á s s e r i a m e n t e el s e n t i d o c o m u n i t a r i o d e c a d a j e s u í t a y
f o r m a r l o e n é l , e x a m i n a n d o c o n particular a t e n c i ó n la " s o c i a b i l i d a d "
d e los c a n d i d a t o s y d e los q u e e s t á n e n f o r m a c i ó n , por c o n s i d e r a r l o
c o m o u n a d e la " s e ñ a l e s d e v o c a c i ó n a la C o m p a ñ í a " ; iniciarlos e n
el t r a b a j o e n c o m ú n , c u i d a n d o el d e b i d o equilibrio c o n el t r a b a j o
individual p r o f u n d o ; e d u c a r l o s p a r a el d i á l o g o e n t r e sí y c o n los
S u p e r i o r e s y p a r a la c o l a b o r a c i ó n e n la o b e d i e n c i a , c a p a c i t á n d o l o s
p a r a elegir lo m e j o r ; introducirlos g r a d u a l m e n t e e n la p a r t i c i p a c i ó n
e n c a r g o s y c o n s u l t a s ; g u a r d a r la d i s t r i b u c i ó n d e l d í a , c o n la q u e
se a t i e n d a a la v i d a interior, a la c a r i d a d y r e s p o n s a b i l i d a d e n lo
q u e s e refiere a las c o n d i c i o n e s d e s i l e n c i o , retiro, e t c . , al t r a b a j o ,
al d e s c a n s o y a la o r a c i ó n d e los d e m á s ; f o m e n t a r , c o n la d e b i d a
p r o p o r c i ó n y d i r e c c i ó n el t r a t o d e los j e s u í t a s j ó v e n e s d e d i v e r s a s
n a c i o n e s , c o n lo q u e c r e c e r á m u c h o la c o m p r e n s i ó n y la u n i d a d d e
138
la C o m p a ñ í a f u t u r a .
Al c e r r a r e s t a e x p o s i c i ó n n o s e p u e d e d e j a r d e a p r e c i a r la ri-
q u e z a d e i l u m i n a c i ó n , m o t i v a c i ó n y p r o p u e s t a d e f o r m a s prácticas
d e a c t u a r , p a r a lograr u n a v i d a c o m u n i t a r i a v e r d a d e r a m e n t e r e n o -
v a d a e n la C o m p a ñ í a , v i s i b l e m e n t e distinta d e la q u e e n t o n c e s e x i s -
tía. C o n ello, s u s t a n c i a l m e n t e p o d r í a b a s t a r , a ñ a d i e n d o a c a s o a l g o
q u e h a v e n i d o p o s t e r i o r m e n t e : la c o m u n i c a c i ó n espiritual y d i á l o g o ,
a niveles p e r s o n a l e s p r o f u n d o s , e n la c o m u n i d a d , l l e g a n d o hasta la
1 3 9
meta deseada del discernimiento apostólico en c o m ú n .
3 . 2 . 2 . Disciplina religiosa
El desarrollo e n m a r c a d o bajo este epígrafe h a c e un t r a t a m i e n t o

equilibrado y p r u d e n t e , c i e r t a m e n t e p r o v e c h o s o , s o b r e el significado
d e la disciplina religiosa para la vida comunitaria y apostólica d e la
C o m p a ñ í a , c o m o c a u c e para favorecer y facilitar c o n el o r d e n n e c e -
sario la «conspirado» d e t o d o s los m i e m b r o s d e la c o m u n i d a d e n su
vida y a p o s t o l a d o , a n t e s m e n c i o n a d a . La identificación d e la disciplina
religiosa c o n las « R e g l a s » p u e d e t e n e r a l g o d e simplificación práctica,
138
Cf. Ib. n. 8.
139
Ésta sería, como veremos más tarde, una valiosa aportación de la C G 32, en
su decreto 11, nn. 14-26.
t o m a n d o la parte por el t o d o , y a q u e , a d e m á s d e ellas, había e n a q u e l

m o m e n t o otros e l e m e n t o s q u e c o m p o n í a n - y r e c a r g a b a n - el c o n j u n t o
140
d e aquélla ( m o d o s prácticos d e a c t u a r , c o s t u m b r e s , horarios, e t c . ) .
C o n esta s a l v e d a d , c o m o clave d e interpretación del texto, lo dicho e n
esta parte del d e c r e t o a d q u i e r e su v e r d a d e r o s e n t i d o : la disciplina re-
ligiosa sirve d e c a u c e a la vida comunitaria y e s u n a a y u d a y estímulo
d e la responsabilidad individual para contribuir positivamente a ella
(n. 9 ) ; s e inserta e n el m a r c o general d e la o b e d i e n c i a religiosa (n.
10), c o m o e x p r e s a m e n t e s e dice e n las Constituciones ([547, 602]), y
participa d e las e x i g e n c i a s y d e los beneficios d e é s t a (n. 11), p o r q u e
« s u p o n e y f o r m a h o m b r e s o b e d i e n t e s , t a n t o S u p e r i o r e s c o m o subdi-
tos» (n. 12). La disciplina, así e n t e n d i d a , no tiene valor por sí m i s m a ,
sino sólo e n la m e d i d a e n q u e p u e d a servir a los fines q u e c o n ella s e
pretende c o n s e g u i r ; por lo q u e d e b e s e r s i e m p r e a d a p t a d a , bajo la luz
d e Dios y e s c r u t a n d o los signos d e los t i e m p o s , e l i m i n a n d o las pres-
cripciones o b s o l e t a s o innecesarias, c o n f i r m a n d o las q u e c o n s e r v e n
su valor e introduciendo e v e n t u a l m e n t e otras n u e v a s q u e s e e s t i m e n
p r o v e c h o s a s , d e a c u e r d o c o n lo dicho (n. 13). E n c o n s e c u e n c i a , el
principio e s claro: la disciplina e s c o n v e n i e n t e y a u n necesaria para
un o r d e n a d o y eficaz desarrollo d e la vida comunitaria y del trabajo
apostólico, tanto el realizado individualmente c o m o e n un g r u p o ; pero
es funcional e instrumental, h a d e ser la q u e e f e c t i v a m e n t e sirve a s u
finalidad y, por ello, a d e m á s d e ser sobria y a j u s t a d a , ha d e a d a p t a r -
se al fin q u e c o n ella se pretende y al g r a d o d e m a d u r e z h u m a n a y
religiosa d e las p e r s o n a s a las q u e se aplique.
3 . 2 . 3 . E n c a r g o d e revisión d e las R e g l a s
C o m o c o n s e c u e n c i a y a p l i c a c i ó n d e lo d i c h o s o b r e la disciplina
r e l i g i o s a , la C G e n c a r g ó al P. G e n e r a l «la r e v i s i ó n , lo m á s p r o n t a
p o s i b l e , d e las R e g l a s c o n f o r m e a la principios d e la Iglesia (Cf. E S
II 1 2 - 1 4 , 1 6 , 17), d e m o d o q u e s e d e t e r m i n e n a l g u n a s n o r m a s c o -
m u n e s p a r a t o d a la C o m p a ñ í a , n e c e s a r i a m e n t e p o c a s , u n i v e r s a l e s ,
140
Hay en las Constituciones algunos términos, tales como «orden» [295,
366, 4 5 4 , 462], «orden de vivir» [602], «orden y modo» [455], «orden y modo
de proceder» [321], «concierto» [294. 4 3 5 , 700], «concierto y orden» [453],
«modo nuestro de proceder» [547], que expresarían algo parecido a lo que se
entiende por «disciplina», sin referirlo directa y exclusivamente a las Reglas y aun
distinguiéndolo de ellas, y siempre dejando a la discreción y responsabilidad del
superior correspondiente las necesarias adaptaciones que la realidad concreta
requiera.
b r e v e s , e x p r e s a d a s ( e n c u a n t o e s posible) e n f o r m a positiva y o r g á -
n i c a , t e o l ó g i c a m e n t e bien f u n d a d a s , q u e " s i g n i f i q u e n " y realicen la
u n i ó n d e los m i e m b r o s d e la C o m p a ñ í a , d e j a n d o a los P r o v i n c i a l e s ,
bajo la a p r o b a c i ó n d e l P. G e n e r a l , d e t e r m i n a r f o r m a s c o n c r e t a s p a r a
c a d a P r o v i n c i a » ( n . 14), y la a d a p t a c i ó n d e a l g u n o s o t r o s p u n t o s
141
d i s c i p l i n a r e s n o c o n t e n i d o s e n las reglas ( n . 1 6 ) .
3.3. Formación
La f o r m a c i ó n d e los j e s u í t a s j ó v e n e s e r a un t e m a q u e la C o n -
g r e g a c i ó n n o p o d í a d e j a r d e tratar a f o n d o : por s u i m p o r t a n c i a i n -
t r í n s e c a , a l t a m e n t e v a l o r a d a s i e m p r e e n la tradición d e la C o m p a -
ñ í a , c o m o p r e c i o s a h e r e n c i a i g n a c i a n a ; por s u e s p e c i a l significación
e n el p r o y e c t o d e r e n o v a c i ó n g l o b a l d e é s t a e n su v i d a y a p o s t o l a d o ,
q u e la C G e s t a b a d i s e ñ a n d o ; y por el i n t e n s o d e s e o d e la C o m p a ñ í a
u n i v e r s a l d e q u e e s t e t e m a f u e r a t r a t a d o c o n t o d a s e r i e d a d , para
r e m e d i a r n o p o c a s insuficiencias y d e f i c i e n c i a s q u e s e a d v e r t í a n e n
d i v e r s a s d i r e c c i o n e s . M u e s t r a d e e s t o ú l t i m o e r a n los c a s i 5 0 0 p o s t u -
l a d o s , recibidos d e t o d a la C o m p a ñ í a a c e r c a d e é l , c e r c a d e 2 0 0 s o -
bre la f o r m a c i ó n espiritual y el resto s o b r e la f o r m a c i ó n a c a d é m i c a .
A p a r t e d e a l g u n o s o t r o s d e c r e t o s s o b r e a s p e c t o s m á s parti-
c u l a r e s ( t e r c e r a p r o b a c i ó n y a d m i s i ó n a los ú l t i m o s v o t o s ) la C o n -
g r e g a c i ó n a p r o b ó d o s d e c r e t o s g e n e r a l e s s o b r e la f o r m a c i ó n d e los
j e s u í t a s : u n o s o b r e la f o r m a c i ó n espiritual ( d . 8) y o t r o s o b r e la
f o r m a c i ó n e s p e c i a l m e n t e e n los e s t u d i o s ( d . 9 ) . E s t e ú l t i m o c o n t i e n e
una p r i m e r a s e c c i ó n q u e t r a t a « D e la f o r m a c i ó n e n g e n e r a l » . P o r
r a z o n e s d e lógica e n la e x p o s i c i ó n , e m p e z a r e m o s por p r e s e n t a r el
c o n t e n i d o d e e s t a s e c c i ó n d e l d . 9 , p a r a tratar d e s p u é s d e la f o r m a -
c i ó n espiritual ( d . 8) y s u c e s i v a m e n t e d e la f o r m a c i ó n e n e s t u d i o s
(resto d e l d . 9 ) .
3 . 3 . 1 . La f o r m a c i ó n e n g e n e r a l
En e s t a s e c c i ó n d e l d . 9 s e f o r m u l a n los principios básicos q u e

142
h a n d e o r i e n t a r y g u i a r toda la f o r m a c i ó n d e los j ó v e n e s j e s u í t a s .
141
Sobre el seguimiento de este encargo, cf. U. VALERO, "Reglas de la Compa-
ñía", cit., 1548-1550.
142
CG 31 d.9 nn. 1-12.
URBANO VALERO AGÚNDEZ, S J .
o
I El p r i m e r o e s s u fin, q u e , e n c o h e r e n c i a c o n lo d i s p u e s t o e n
las Constituciones, es esencialmente apostólico, en virtud
del cual los e s c o l a r e s j e s u í t a s (de los H e r m a n o s s e t r a t a
e n u n d e c r e t o a p a r t e ) , « c o o p e r a n d o c o n la g r a c i a d i v i n a ,
deben hacerse idóneos, para que, llevando una vida de
f a m i l i a r i d a d c o n D i o s , m e d i a n t e u n a p r o f u n d a inteligencia
d e la fe y d e un vital c o n o c i m i e n t o d e los h o m b r e s , lleguen
a s e r v e r d a d e r o s ministros d e C r i s t o , q u e m u e s t r e n a D i o s
p r e s e n t e e n el m u n d o m o d e r n o » .
o
2 En s e g u n d o lugar, la u n i d a d o r g á n i c a q u e h a d e i n f o r m a r
t o d a la f o r m a c i ó n , d e m o d o q u e , a lo largo d e t o d a la v i d a
e s c o l a r , s e logre u n a e s t r e c h a integración d e la f o r m a c i ó n
e s p i r i t u a l , el t r a b a j o d e los e s t u d i o s y el ejercicio del a p o s
tolado.
o
3 T o d a la f o r m a c i ó n s e h a d e o r i e n t a r a q u e los E s c o l a r e s ,
a p o y a d o s e n los principios d e la espiritualidad i g n a c i a n a , s e
e s f u e r c e n por c a m i n a r h a c i a la plenitud d e la v i d a cristiana
e n la c a r i d a d .
o
4 El ejercicio práctico del a p o s t o l a d o , c o m p e t e n t e m e n t e d i
rigido, a y u d a r á a q u e la f o r m a c i ó n , t a n t o espiritual c o m o
d o c t r i n a l , e s t é i m b u i d a del espíritu a p o s t ó l i c o .
o
5 E n c a d a p e r í o d o d e la f o r m a c i ó n se ha d e a t e n d e r a la
p r o g r e s i v a m a d u r e z d e la p e r s o n a , m e d i a n t e el c o n v e n i e n
te d e s a r r o l l o d e la v i d a e s p i r i t u a l , intelectual y afectiva y
el ejercicio p r o g r e s i v o d e la r e s p o n s a b i l i d a d p e r s o n a l , así
c o m o la p e r s o n a l i z a c i ó n d e la f o r m a c i ó n , e v i t a n d o c a e r e n
cualquier forma de individualismo.
o
6 La disciplina d e la v i d a c o m ú n , a b r a z a d a por la ley interna
d e la c a r i d a d , e s u n a a y u d a n e c e s a r i a p a r a p r o m o v e r la
sólida m a d u r a c i ó n p e r s o n a l y a y u d a r t a m b i é n a la d e los
demás.
o
7 El n ú m e r o d e m i e m b r o s d e las c o m u n i d a d e s d e b e s e r tal
q u e a y u d e a las r e l a c i o n e s i n t e r p e r s o n a l e s , a un r é g i m e n
disciplinar h u m a n o y a u n d i á l o g o fluido y c o n f i a d o c o n los
s u p e r i o r e s , e n el q u e p u e d a n e x p r e s a r s e las o p i n i o n e s y
sugerencias de todos.
o
8 C o m o c o m p l e m e n t o d e t o d o ello, s e h a n d e f a v o r e c e r , c o n
la d e b i d a p r u d e n c i a , las r e l a c i o n e s d e los e s t u d i a n t e s j e
suítas c o n g r u p o s d e universitarios e x t e r n o s y c o n c l é r i g o s ,
religiosos y laicos d e la p r o p i a n a c i ó n y d e o t r a s , a fin d e

f a v o r e c e r s u a p e r t u r a d e á n i m o h a c i a c u l t u r a s , civilizacio-
n e s y f o r m a s d e m e n t a l i d a d d i v e r s a s d e las p r o p i a s , c o m o
lo r e q u i e r e n u e s t r a v o c a c i ó n a p o s t ó l i c a .
o
7 F i n a l m e n t e , t o d a la f o r m a c i ó n d e los e s t u d i a n t e s j e s u í t a s
d e b e s e r i n f o r m a d a por el espíritu del C o n c i l i o V a t i c a n o II,
tal c o m o se h a m a n i f e s t a d o e n s u s c o n s t i t u c i o n e s y d e c r e -
t o s , e s p e c i a l m e n t e e n las c o n s t i t u c i o n e s s o b r e la Iglesia
y la S a g r a d a liturgia y e n los d e c r e t o s s o b r e la f o r m a c i ó n
s a c e r d o t a l , la r e n o v a c i ó n a c o m o d a d a d e la v i d a religiosa y
el e c u m e n i s m o .
N o e s fácil a p r e c i a r d e s d e el m o m e n t o p r e s e n t e e l f e r m e n t o
vital d e n o v e d a d , m o d e r n i z a c i ó n y c a m b i o q u e e s t o s p r o n u n c i a m i e n -
t o s s u s t a n c i a l e s , por m á s e l e m e n t a l e s y g e n é r i c o s q u e p u e d a n a h o -
ra p a r e c e r , a p o r t a b a n s o b r e el p l a n t e a m i e n t o y el e s t a d o real d e la
f o r m a c i ó n d e a q u e l l o s t i e m p o s . G r a c i a s a e l l o s , s e a b r í a el c a m i n o a
un n u e v o estilo e n el d e s a r r o l l o d e la f o r m a c i ó n e n C o m p a ñ í a , c l a -
r a m e n t e m á s c o n c o r d e c o n las e x i g e n c i a s d e los t i e m p o s y t a m b i é n
143
m á s p r o v e c h o s o p a r a la finalidad p r e t e n d i d a .
3 . 3 . 2 . La f o r m a c i ó n espiritual
El t e m a , por s u s i n g u l a r i m p o r t a n c i a p a r a la v i d a y el a p o s -
t o l a d o f u t u r o d e la C o m p a ñ í a y p o r la n e c e s i d a d d e a s e g u r a r a
f o n d o la c a l i d a d d e la f o r m a c i ó n e s p i r i t u a l d e los j e s u i t a s e n la
n u e v a s i t u a c i ó n , f u e o b j e t o d e e s p e c i a l a t e n c i ó n p o r p a r t e d e la
Congregación. S u labor fue preparada y a c o m p a ñ a d a de n u m e -
rosas aportaciones de formadores y expertos, fruto de no pocas
r e u n i o n e s p r i n c i p a l m e n t e d u r a n t e el p e r í o d o i n t e r m e d i o e n t r e las
d o s s e s i o n e s . R e s u l t a d o d e t o d o ello f u e el d e c r e t o 8 , q u e e n s u
p r i m e r a f r a s e d e s c r i b e así s u i n t e n c i ó n : « L a C o n g r e g a c i ó n G e n e -
r a l , d e s e a n d o a r d i e n t e m e n t e , c o m o e s s u d e b e r , q u e t o d o s los
j e s u i t a s p u e d a n l l e g a r a s e r el i n s t r u m e n t o u n i d o c o n D i o s q u e
exige nuestra vocación religiosa y apostólica, propone a todos con
espíritu fraterno estas normas de pedagogía espiritual». Se trata
sustancialmente de eso.
143
Cf. Congregación General XXXI, cit., 82.
Para e l l o , e n un p r i m e r a p a r t a d o s e f o r m u l a n u n a s « N o r m a s
g e n e r a l e s » , y e n los c u a t r o q u e le s i g u e n la a t e n c i ó n se v u e l v e s u -
c e s i v a m e n t e a la f o r m a c i ó n espiritual e n el n o v i c i a d o , la d e los H e r -
m a n o s y d e los E s c o l a r e s d e s p u é s d e é l , la T e r c e r a p r o b a c i ó n , y, por
p r i m e r a v e z d e m o d o s i s t e m á t i c o , a u n q u e s e a b r e v e m e n t e , a la « n e -
c e s i d a d d e p r o s e g u i r la propia f o r m a c i ó n » (la f o r m a c i ó n p e r m a n e n -
t e ) . Las N o r m a s g e n e r a l e s v i e n e n a s e r , c o m o s u n o m b r e lo i n d i c a ,
un pórtico g l o b a l q u e d e s c r i b e las líneas m a e s t r a s d e la f o r m a c i ó n
espiritual d e l j e s u í t a , q u e , si hoy n o s p a r e c e n c o m o a l g o a d q u i r i d o
y o b v i o , ello e s f r u t o p r e c i s a m e n t e d e la r e c e p c i ó n p r o g r e s i v a d e las
m i s m a s e n el á m b i t o d e la f o r m a c i ó n d e la C o m p a ñ í a . G r a c i a s a ellas,
s e h a p o d i d o ir p a s a n d o d e un estilo d e f o r m a c i ó n c a n a l i z a d o princi-
p a l m e n t e a t r a v é s d e la o b s e r v a n c i a y a s i m i l a c i ó n d e d e t e r m i n a d a s
prácticas - p r o v e c h o s a s , sin d u d a , y a c r e d i t a d a s por la e x p e r i e n c i a
de s i g l o s - a otro, orientado más directa y explícitamente a «ayudar
a los j e s u í t a s para q u e , c r e c i e n d o e n la f e , la e s p e r a n z a y la c a r i d a d ,
sigan a Cristo más de cerca y se conformen más íntimamente con
144
É l , d e a c u e r d o c o n la g r a c i a d e n u e s t r a v o c a c i ó n » , y a q u e «el s e -
guimiento de Cristo será tanto más verdadero y cercano, cuanto con
m a y o r g e n e r o s i d a d s e e s f u e r c e c a d a u n o e n a s i m i l a r la m a n e r a d e
servirle propia d e e s t a C o m p a ñ í a q u e p r e c i s a m e n t e ' q u i s o distinguir-
145
s e c o n el n o m b r e d e J e s ú s ' » . L a f o r m a c i ó n v i e n e así p r e s e n t a d a d e
m a n e r a explícita y v i s i b l e , p a r a o r i e n t a c i ó n f u n d a m e n t a l d e f o r m a -
d o r e s y f o r m a n d o s , c o m o e s e p r o c e s o vital d e a s i m i l a c i ó n y d e s a -
rrollo p e r s o n a l , e n c r e c i m i e n t o , d e la g r a c i a g e r m i n a l d e la v o c a c i ó n
r e c i b i d a . D e e s e n ú c l e o f u n d a m e n t a l d e r i v a n t o d o s los d e s a r r o l l o s
t a n t o d e c a r á c t e r g e n e r a l c o m o d e c a r á c t e r m á s particular, referidos
a las d i v e r s a s e t a p a s , c o n t e n i d o s e n el d e c r e t o . Y del m i s m o d e r i v a n
las a d a p t a c i o n e s d e m é t o d o s y p r o c e d i m i e n t o s , t a m b i é n c o n t e n i d o s
e n é s t e , q u e p a r e c i e r o n a la C o n g r e g a c i ó n n e c e s a r i o s p a r a a s e g u r a r
la f o r m a c i ó n e s p i r i t u a l , e n c o n s o n a n c i a t a m b i é n c o n las n e c e s i d a d e s
d e los t i e m p o s y la n u e v a s e n s i b i l i d a d d e las p e r s o n a s , a s p e c t o s
a m b o s q u e e m e r g e n f r e c u e n t e m e n t e a c á y allá e n el d e c r e t o .
S o b r e un f o n d o d e b a s e n e t a m e n t e fiel al espíritu y a la t r a -
d i c i ó n d e la C o m p a ñ í a , s e a b r i e r o n a q u í c a u c e s m u y b e n e f i c i o s o s
p a r a h a c e r m á s e f i c a z y f r u c t u o s a la f o r m a c i ó n espiritual e n ella e n
a q u e l l a s c i r c u n s t a n c i a s y d e c a r a al f u t u r o .
144
CG 31 d.8 n. 2.
145
Ib. n. 3.
3 . 3 . 3 . La f o r m a c i ó n a c a d é m i c a ( e n e s t u d i o s )
El decreto 9 , a c u y o primer apartado (Sobre la formación e n g e n e -

ral), nos h e m o s referido y a antes, consta d e otros tres: C u r s o general
de estudios, Los estudios especiales y Doctrina q u e s e ha d e enseñar.
En lo r e f e r e n t e a los e s t u d i o s q u e s e h a c e n e n la C o m p a ñ í a
había e n aquel momento muchos aspectos q u e actualizar, tanto
146
por las exigencias programáticas del Concilio Vaticano II como
p o r la n e c e s i d a d o b j e t i v a d e a c t u a l i z a r l o s , d e m o s t r a d a p o r la e x -
p e r i e n c i a . El d e c r e t o t i e n e u n c a r á c t e r m a r c a d a m e n t e t é c n i c o y
programático, y sus detalles particulares no interesan tanto aquí.
Sí s e p u e d e d e c i r q u e r e s u l t a e n m u c h o s p u n t o s s e n s a t a m e n t e
i n n o v a d o r , y c a b e d e s t a c a r q u e , s e n t a n d o las b a s e s d e u n a s l í n e a s
c o m u n e s p a r a t o d a la C o m p a ñ í a e n la o r d e n a c i ó n d e los e s t u d i o s ,
n o s ó l o p e r m i t e a d a p t a c i o n e s l o c a l e s , s i n o q u e , e n s i n t o n í a c o n el
p r i n c i p i o g e n e r a l d e a d a p t a c i ó n d e las Constituciones a tiempos,
lugares y personas, establece de modo expreso, c o m o novedad
i m p o r t a n t e e n la m a t e r i a q u e :
En cada región la Junta de Provinciales procurará que se componga

un Ordo Studiorum particular que acomode y complete las normas
generales, adaptándolas a las condiciones locales. Las ordenaciones
regionales particulares, que el P. General ha de aprobar, se revisa-
rán de vez en cuando; para que así la formación del jesuíta corres-
147
ponda siempre a las necesidades apostólicas de cada región .
El d e c r e t o t e n í a virtualidad y c a p a c i d a d d e s u g e r e n c i a s u f i c i e n t e s
p a r a p o d e r p r o d u c i r c a m b i o s m u y positivos e n e s t a m a t e r i a , f u n d a -
m e n t a l p a r a el t r a b a j o a p o s t ó l i c o d e la C o m p a ñ í a e n el f u t u r o .
148
3 . 4 . Los Coadjutores temporales o Hermanos jesuítas
T a m b i é n e s t e t e m a , p a r t i c u l a r m e n t e s e n s i b l e p a r a la C o m p a ñ í a
desde siempre pero m á s en tiempos recientes, fue tratado con espe-
1,6
Particularmente por las disposiciones del decreto Optatam totius sobre la
formación sacerdotal.
147
CG 31 d.9 n. 16.
148
Son jesuitas no sacerdotes que se incorporan a la Compañía mediante votos
simples para colaborar a su misión en «cosas temporales» (Ex. [13]), para las que no
se requieren las órdenes sagradas.
cial a t e n c i ó n p o r la C G 3 1 . A e l l o c o n t r i b u í a n , p o r u n l a d o , a l g u n o s
1 4 9
a c t o s p r e c e d e n t e s d e l m á s a l t o g o b i e r n o d e la C o m p a ñ í a s o b r e é l
y , p o r o t r o , la t o m a d e c o n c i e n c i a d e é s t a d e l o s p r o b l e m a s i m p l i c a -
d o s y d e la n e c e s i d a d u r g e n t e d e d a r l e s la s o l u c i ó n a d e c u a d a . T a l e s
p r o b l e m a s s e m a n i f e s t a b a n v i v i b l e m e n t e e n la p r o g r e s i v a d i s m i n u -
c i ó n d e v o c a c i o n e s p a r a el e s t a d o d e H e r m a n o , h a s t a h a c e r t e m e r
por su desaparición en algunas partes, y, más profundamente, la
situación de insatisfacción e incluso de a m a r g u r a en no pocos de
e l l o s p o r la f a l t a d e e s t i m a q u e p e r c i b í a n e n los d e m á s , s u d e f i c i e n t e
f o r m a c i ó n , e n t é r m i n o s g e n e r a l e s , y el e s t a d o a m p l i a m e n t e mejo-
r a b l e d e s u i n t e g r a c i ó n e n la v i d a c o m u n i t a r i a d e la C o m p a ñ í a . E s t a
situación era puesta de manifiesto, desde diversos puntos de vista,
p o r los n u m e r o s o s p o s t u l a d o s r e c i b i d o s ( 7 8 , a l g u n o s d e los c u a l e s
t o c a b a n diversos aspectos del t e m a ) , así c o m o por una amplia y
s i n c e r a r e l a c i ó n p r e v i a s o b r e la m a t e r i a , q u e s e r v í a d e status quaes-
150
tionis i n i c i a l . S e t e n í a la s e n s a c i ó n d e q u e p o d í a s e r é s t a la ú l t i m a
oportunidad p a r a m a n t e n e r e s t e g r a d o d e la C o m p a ñ í a , r e s t i t u i r l e
149
La C G 28 (1938) en su decreto 23 exhorta a los Hermanos a aproximarse a
su divino modelo, Jesucristo el Señor escondido en la casa de Nazaret, a preservarse
del moderno espíritu de independencia y a observar la debida consideración y humil-
dad con los sacerdotes; exhorta a los demás jesuitas a estimarlos como verdaderos
hermanos y colaboradores y a promover vocaciones a su grado; pide a los Superiores
que provean adecuadamente a su formación, principalmente espiritual, pero también
técnica, y cuiden integralmente de ellos, especialmente de los más jóvenes; encarga
al P. General que, a su juicio, comunique a toda la Compañía la Instrucción sobre esta
materia dada a la Asistencia de América el 8 de julio de 1936, acomodándola debida-
mente. En cumplimiento de este encargo, el P. W. Ledóchowski dirige una interesante
carta, el 2 de julio de 1942, a toda la Compañía (AR X 437-461) sobre la promoción
de vocaciones a Hermanos y su adecuada formación. La CG 30 (1957), d. 4 1 , crea el
"juniorado" de hermanos, como un bienio seguido al del noviciado y dedicado exclusi-
vamente a la formación espiritual, en conocimiento de la Compañía, cultural, técnico-
profesional y artística. En su d. 42 establece que, como preparación inmediata a los
últimos votos, se reserve a los Hermanos un tiempo de tres meses, en el que hagan
el mes de Ejercicios, acompañados de un experto director, y dediquen el resto a su
formación espiritual y religiosa. Pero es el P. J.B Janssens quien da un impulso decidido
a la promoción de las vocaciones de Hermanos y a su mejor formación e integración en
la vida de la Compañía: cf. Carta de 30 de octubre de 1948 a todos los superiores de
la Compañía, sobre la escasez de Hermanos, la promoción de vocaciones a su grado,
el modo de formarlos, tratarlos e integrarlos lo más posible en la vida de la Compañía,
la naturaleza de su estado en ella y consecuencias derivadas (AR XI 511-529); Ins-
trucción sobre la formación de nuestros Hermanos Coadjutores (AR XIII 438-449) con
numerosas iniciativas y propuestas en atención a ellos, normalizando y generalizando
prácticamente la "tercera probación" para ellos.
150
Documenta praevia, 25.
su m e r e c i d o d e c o r o y prestigio y f a v o r e c e r f u t u r a s v o c a c i o n e s a é l ,
o , por lo m e n o s , intentarlo s e r i a m e n t e .
La C G lo a b o r d ó c o n total s i n c e r i d a d y sin d i s i m u l o s . A t r a v é s
d e m u c h a reflexión y e s t u d i o , c o n i n t e r v e n c i ó n d e u n b u e n n ú m e r o
151 152
de expertos expresamente invitados , y de muchas propuestas e
153
i n t e r c a m b i o s s u c e s i v o s , llegó a la c o n c l u s i ó n d e q u e , a n t e t o d o ,
d e b í a d e c l a r a r , c o m o principio f u n d a m e n t a l e n la m a t e r i a , la identi-
d a d d e v o c a c i ó n a p o s t ó l i c a d e t o d o s los m i e m b r o s d e la C o m p a ñ í a ,
e n c u a n t o t a l e s , e x c e p t o e n lo referente al s a c e r d o c i o y a c u a n t o
d e r i v a d e é l , por la q u e los H e r m a n o s participan p l e n a m e n t e d e
154
la e s p e c i a l n a t u r a l e z a a p o s t ó l i c a d e a q u é l l a . C o m o c o n s e c u e n c i a
d e ello, s u s a c t i v i d a d e s e n servicio d e la C o m p a ñ í a d e b e n definirse
por los m i s m o s principios por los q u e se d e f i n e el a p o s t o l a d o d e
t o d a e l l a , sin restringirse a las c l á s i c a s a c t i v i d a d e s « t e m p o r a l e s » ,
m e n c i o n a d a s e n el Examen y Constituciones, d e a c u e r d o c o n las
d o t e s d e c a d a u n o y g u a r d a n d o la d e b i d a indiferencia d i s p o n i b i l i d a d
155
y o b e d i e n c i a , c o m u n e s a t o d o s . Ello c o n t r i b u i r á a f o m e n t a r la e s -
t i m a d e los H e r m a n o s por parte d e los d e m á s y a c r e a r e n t r e t o d o s
1 5 6
« - c a m b i a n d o , si e s p r e c i s o , d e m a n e r a d e p e n s a r - » un c u e r p o
a p o s t ó l i c o , b a s a d o e n la f r a t e r n i d a d y la a m i s t a d , sin d i s c r i m i n a c i o -
nes i n n e c e s a r i a s , t a n t o e n la v i d a c o m u n i t a r i a c o m o e n la a c t i v i d a d
a p o s t ó l i c a y a u n e n el ejercicio d e la a u t o r i d a d e n a q u e l l o p a r a lo
q u e n o s e r e q u i e r a la p o t e s t a d d e o r d e n .
C o m o c o n s e c u e n c i a y c o m o m e d i o p a r a c o n s e g u i r l o , « q u i e r e la
C o m p a ñ í a q u e los H e r m a n o s s e i n c o r p o r e n m á s e s t r e c h a m e n t e a la
v i d a social y litúrgica y a las a c t i v i d a d e s d e la c o m u n i d a d a la q u e
p e r t e n e c e n , c o m o c o m p a ñ e r o s q u e v i v e n s u v i d a religiosa e n u n a
m i s m a f a m i l i a ; p a r a lo c u a l h a n d e f o m e n t a r s e m á s y m á s e n t r e los
151
Cf. Acta XXXI, passim.
152
Aparte de numerosas aportaciones y enmiendas escritas a las relaciones
de la Subcomisión encargada, se llegaron a contabilizar 75 intervenciones en las
sesiones plenarias, que, a razón de un tiempo medio estimado de 4 minutos de d u -
ración cada una, darían un total de algo más de cinco horas continuas de debate.
153
Como actuación particular en la elaboración de este decreto se puede men-
cionar una encuesta especial dirigida, por el cauce de las diversas Asistencias, a
algunos Hermanos sobre el texto provisional del decreto, al final del primer período
de la C G .
1 M
C f . CG 31 d.7 nn. 1-2.
155
Cf. CG 31 d.7 nn. 3-4
156
CG 31 d.7 n. 1.
j e s u í t a s la u n i ó n f r a t e r n a y la c o n v i v e n c i a por t o d o s los m e d i o s q u e
la d i s c r e t a c a r i d a d s u g i e r a » : e v i t a n d o t o d a d i f e r e n c i a social e n la
v i d a c o m u n i t a r i a , c o l a b o r a n d o t o d o s e n los servicios d o m é s t i c o s d e
la c o m u n i d a d , c o n el a c c e s o g r a d u a l d e los H e r m a n o s a las d i v e r s a s
c o n s u l t a s , p o n i e n d o e n práctica lo d e t e r m i n a d o s o b r e s u p a r t i c i p a -
157
c i ó n e n las C o n g r e g a c i o n e s .
E s p e c i a l a t e n c i ó n m e r e c e la f o r m a c i ó n q u e se d e b e p r o p o r c i o -
nar los H e r m a n o s . É s t a , r e c o g i e n d o y p r o l o n g a n d o las n o v e d a d e s y a
anteriormente establecidas,
ha de ponerse en manos de hombres bien elegidos y cuidadosa-

mente preparados que les enseñen, ante todo, a dedicar su vida
en el seguimiento de Cristo al servicio de la Iglesia. Además, para
que puedan ejercer sus cargos y oficios en las circunstancias ac-
tuales de la manera más perfecta, déseles una formación espiri-
tual, cultural y técnica, avalada con los títulos correspondientes;
una formación que se ha de continuar en las casas a propósito y
que, en la medida de lo posible, debe completarse después duran-
158
te toda la vida .
C o n c l u y e n d o , s e e n c o m e n d a b a al P. G e n e r a l q u e c o n s t i t u y e r a
u n a c o m i s i ó n d e peritos e n c a r g a d a d e : investigar m á s p r o f u n d a -
m e n t e y e x p o n e r la t e o l o g í a d e la v o c a c i ó n del religioso no s a c e r d o -
te e n la C o m p a ñ í a ; a c o n s e j a r l e e n c u a n t o a p r o m o v e r e x p e r i e n c i a s
s o b r e la a p l i c a c i ó n d e e s t e d e c r e t o : p r o p o n e r las líneas g e n e r a l e s
del plan d e f o r m a c i ó n d e los H e r m a n o s , q u a h a b r í a n d e a c o m o d a r
d e s p u é s los P r o v i n c i a l e s a s u s r e s p e c t i v a s r e g i o n e s ; revisar las R e -
g l a s y O r d e n a c i o n e s relativas a los H e r m a n o s c o n f o r m e al espíritu
159
del p r e s e n t e d e c r e t o .
S e l o g r a b a así un i n s t r u m e n t o útil, r e f r e n d a d o por la a u t o r i d a d

d e la C G , p a r a p o d e r lograr los objetivos p r e t e n d i d o s e n relación c o n
los H e r m a n o s J e s u i t a s , si bien la e f e c t i v i d a d del a u m e n t o d e v o c a -
c i o n e s a s u e s t a d o q u e d a b a p e n d i e n t e t a m b i é n d e otros f a c t o r e s n o
menos decisivos.
157
Cf. CG 31 d.7 nn. 5-6.
158
CG 31 d.7 n. 7.
155
Cf. CG 31 d.7 n. 8.
3.5. Apostolado
Los t e m a s d e c a r á c t e r a p o s t ó l i c o , c o m o n o p o d í a s e r m e n o s ,
o c u p a r o n a m p l i a e i n t e n s a m e n t e a la C G 3 1 . Y a a n t e s h e m o s r e c o -
g i d o s u t e s t i m o n i o , s e g ú n el c u a l , « j u z g ó q u e el r é g i m e n íntegro d e
la C o m p a ñ í a d e b í a s e r a d a p t a d o a las n e c e s i d a d e s y c o n d i c i o n e s d e
h o y ; (...); q u e s e h a b í a n d e r e c o n s i d e r a r los ministerios a la luz del
espíritu p a s t o r a l d e l C o n c i l i o y bajo el criterio d e un servicio d i v i n o
160
m a y o r y m á s u n i v e r s a l al m u n d o d e h o y » . C o n e s t a intención y e n
e s t a ó p t i c a s e o c u p ó d e los d i v e r s o s ministerios o a c t i v i d a d e s a p o s -
tólicas d e la C o m p a ñ í a , t r a t a n d o d e o f r e c e r p a u t a s y directrices p a r a
161
a d a p t a r l o s a las e x i g e n c i a s d e l m o m e n t o . P e r o , a d e m á s d e e s t o s
temas particulares, trató de algunos otros de carácter m á s general,
d e los q u e n o s o c u p a r e m o s a c o n t i n u a c i ó n . Esos t e m a s f u e r o n : la
s e l e c c i ó n d e m i n i s t e r i o s , el c u m p l i m i e n t o d e la m i s i ó n a c e r c a del
a t e í s m o , el a p o s t o l a d o s a c e r d o t a l d e los j e s u í t a s y la relación d e
C o m p a ñ í a c o n el laicado. T r a t a r e m o s t a m b i é n s o b r e el a p o s t o l a d o
social y el e c u m e n i s m o .
3.5.1. Por u n a m á s a p t a s e l e c c i ó n y p r o m o c i ó n d e los ministerios
D a d a la multiplicidad y la apertura d e m e d i o s c o n q u e la C o m -
pañía p u e d e a y u d a r a las a l m a s , e n u m e r a d o s y a e n la Fórmula del
Instituto y e n las Constituciones y enriquecidos d e s p u é s c o n el p a s o
del t i e m p o , la selección d e los ministerios a desarrollar en c o n c r e t o
e n c a d a situación, ha sido un a s u n t o presente en t o d a la historia d e
la C o m p a ñ í a . T e s t i m o n i o elocuente d e ello s o n la m i s m a Fórmula del
162 163
Instituto y las Constituciones . Sin e m b a r g o , una v e z fijados e n la
160
CG 31 d.2 n. 3.
161
En concreto, trató, como se pudo ver ya por la lista de los decretos (cf.
53-55): del servicio misional; ecumenismo; instituciones pastorales, residencias y
parroquias; educación en todos sus niveles y formas; investigación científica; cultivo
de las artes; apostolado social; medios de comunicación social; algunas actividades
particulares, tales como las casas y obras interprovinciales de Roma y la Radio Vati-
cana.
162
«El discernir y distribuir los oficios estará totalmente en manos del Prepósito
General, o prelado que en lo sucesivo tendremos que elegir, o de los que él pusiese
en su lugar con tal autoridad» ( F í 2).
163
La parte séptima de la Constituciones está toda ella dedicada a este asunto.
El voto especial de obediencia al Papa para las misiones está visto en ellas como
medio para acertar en los trabajos apostólicos que los jesuítas deberían asumir (Co
[605]). Y los criterios que se dan a los Superiores de la Compañía para asignar activi-
práctica los «ministerios propios» o « a c o s t u m b r a d o s » en la C o m p a ñ í a ,

el celo por el m a y o r servicio divino e n la a y u d a d e las a l m a s , parecía
bastar para seleccionar lo q u e se debía hacer. Sólo bien e n t r a d o el
siglo X X , la selección d e ministerios volvió a ser objeto directo d e una
164
atención especial d e la C o m p a ñ í a , al m e n o s , a s u s niveles m á s a l t o s .
La C G 3 1 , solicitada por el elevado n ú m e r o d e postulados recibidos,
prestó una atención especial al a s u n t o e n s u s decretos 21 y 2 2 .
S e parte d e u n a d o b l e c o n s t a t a c i ó n . P o r u n l a d o , d e la p e r c e p -
c i ó n d e q u e el f r u t o del t r a b a j o d e s p l e g a d o e n el e m p e ñ o a p o s t ó l i c o
e s m e n o r d e lo q u e c a b r í a e s p e r a r d e é l , d e f o r m a q u e s e s u s c i t a la
c u e s t i ó n d e su a d a p t a c i ó n , o n o , a las c i r c u n s t a n c i a s y e x i g e n c i a s
del m o m e n t o . P o r o t r o , d e la i n t r í n s e c a c a p a c i d a d d e d i s c e r n i m i e n t o
y a d a p t a c i ó n q u e r e c i b e la C o m p a ñ í a d e la f u e n t e d e los Ejercicios
Espirituales y d e las Constituciones p a r a p o d e r m e j o r a r la s i t u a c i ó n
y a d e c u a r s e a las d e m a n d a s d e l C o n c i l i o V a t i c a n o II s o b r e la r e n o -
v a c i ó n y a c o m o d a c i ó n d e la v i d a religiosa. P a r a ello d e c r e t a a l g u n a s
o r i e n t a c i o n e s g e n e r a l e s e n la m a t e r i a .
- Criterios d e r e n o v a c i ó n . S o n e n realidad los t r a d i c i o n a l e s ,

- m a y o r servicio d e D i o s , bien m á s u n i v e r s a l , m a y o r ur-
g e n c i a , bien f u t u r o m á s d u r a d e r o , c u i d a d o e s p e c i a l d e a l -
g u n o s ministerios y c a m p o s d e a t e n c i ó n p a r t i c u l a r m e n t e
i m p o r t a n t e s - , a p l i c a d o s d e b i d a m e n t e a las c i r c u n s t a n c i a s
históricas, c o n el espíritu d e m a g n a n i m i d a d e i n d i f e r e n c i a ,
d e p r u d e n t e e l e c c i ó n y r e f o r m a , q u e p r o v i e n e n d e los Ejer-
cicios Espirituales, p a r a revisar a c t i v i d a d e s y m e d i o s .
- Algunas disposiciones requeridas. Supuesta c o m o absolu-
t a m e n t e prioritaria la u n i ó n del i n s t r u m e n t o c o n D i o s , s e
dades apostólicas a los compañeros son, en realidad, pautas de discernimiento para

la selección más apropiada de las mismas (Co [618-654]).
164
Con fecha de 29 de junio de 1933 el P. General W. Ledóchowski dirigía una
larga y apremiante carta a los Provinciales y demás Superiores de la Compañía sobre La
selección de ministerios y obras y la formación de los jesuitas para ellos (AR VII, 455ss.).
Su sucesor, el P. J.B. Janssens, volvía sobre el tema el 22 de junio de 1947, en una carta
a toda la Compañía sobre Nuestros ministerios, más centrada en la selección de los mis-
mos (AR XI, 299 ss.). Esta carta inspira el planteamiento y en buena medida también el
contenido del decreto de la CG 31, que estamos reseñando. La C G 30 (1959) formuló
también un decreto muy breve sobre la materia (AR XIII, 341 s.), sin más aportación
nueva que la de prescribir que en la Consulta de Provincia se trate una vez al año sobre
la selección de ministerios, con la presencia de algunos peritos en trabajos espirituales,
en estudios especiales y en sociología religiosa.
r e q u i e r e : u n a m á s p r o f u n d a inserción e n el m u n d o , q u e
posibilite c a p t a r e n s u s p r o c e s o s la v o l u n t a d d e D i o s ; r e -
laciones sociales más estrechas entre hombres y pueblos,
c a n a l i z a d a s a t r a v é s del d i á l o g o f r a t e r n o , el m u t u o r e s p e t o
y el s e n t i d o d e c o m p l e m e n t a r i e d a d y c o l a b o r a c i ó n e n la
acción.
- C o l a b o r a c i ó n c o n o t r o s : los o b i s p o s , o t r o s religiosos y los
laicos, a s o c i a n d o a é s t o s « ( h o m b r e s y m u j e r e s ) » a n u e s t r a
r e s p o n s a b i l i d a d por las o b r a s d e la C o m p a ñ í a y a y u d á n d o -
los e n s u p r o m o c i ó n « p a r a q u e s e a n p l e n a m e n t e c o n s c i e n -
t e s d e su r e s p o n s a b i l i d a d a n t e la Iglesia y el m u n d o » , e s -
p e c i a l m e n t e a a q u é l l o s c o n m a y o r c a p a c i d a d d e influencia
p a r a el bien u n i v e r s a l .
- C a m p o s de apostolado que hoy merecen especial atención.
C o m o t a l e s s e e n u m e r a n : los a m b i e n t e s d e la cultura s u p e -
rior; el m u n d o d e l t r a b a j o y d e las a g r u p a c i o n e s p r o f e s i o -
n a l e s , e s p e c i a l m e n t e d e los m á s i n d i g e n t e s ; la f o r m a c i ó n
d e la j u v e n t u d , e s p e c i a l m e n t e d e la q u e s e p r e v é m a y o r
influjo e n la v i d a d e la Iglesia y d e l m u n d o e n el f u t u r o ;
las instituciones i n t e r n a c i o n a l e s c o n influencia e n t o d o el
m u n d o ; a l g u n o s á m b i t o s g e o g r á f i c o s , q u e , por s u s c a r a c t e -
rísticas, r e c l a m e n u n a i n t e r v e n c i ó n a p o s t ó l i c a m á s i n t e n s a ,
q u e n o s e p u e d e p o s t e r g a r ; las r e g i o n e s t r a d i c i o n a l m e n t e
c r i s t i a n a s e n las q u e la fe s e debilita y o s c u r e c e . A ello s e
a ñ a d e n : c o m o las m á s u r g e n t e s , las m i s i o n e s q u e el S u m o
Pontífice q u i e r a c o n f i a r a la C o m p a ñ í a e n c u a l q u i e r t i e m p o
y e n c u a l q u i e r parte d e l m u n d o ; el servicio m i s i o n a l ; el u s o
y vitalización d e los m e d i o s d e c o m u n i c a c i ó n s o c i a l .
C o n c l u y e el d e c r e t o i m p u l s a n d o a c r e a r m e d i o s n u e v o s p a r a
llevar m á s e f i c a z m e n t e a la práctica e n el e m p e ñ o por la s e l e c c i ó n
p r o m o c i ó n d e los ministerios y la o r d e n a c i ó n d e l a p o s t o l a d o , a l u -
d i e n d o c o n c r e t a m e n t e a la c r e a c i ó n d e c o m i s i o n e s e s p e c i a l e s q u e
a y u d e n a los P r o v i n c i a l e s y al m i s m o G e n e r a l e n t a n i m p o r t a n t e t a -
r e a . C o m o c o n s e c u e n c i a d e e l l o , el d e c r e t o s i g u i e n t e (23) i n t r o d u c e
la n o v e d a d d e la c r e a c i ó n d e c o m i s i o n e s p r o v i n c i a l e s e ¡nterprovin-
ciales para e s t e fin.
D e n t r o d e la g e n e r a l i d a d d e las f o r m u l a c i o n e s e m p l e a d a s por
el d e c r e t o , se p e r c i b e c l a r a m e n t e e n él un n u e v o i m p u l s o d e d i s -
c e r n i m i e n t o a p o s t ó l i c o y la u r g e n c i a a c o n c e n t r a r s e e n a c t i v i d a d e s
v e r d a d e r a m e n t e f r u c t u o s a s , d e s a r r o l l a d a s e n s i n t o n í a c o n las e x i -
g e n c i a s y las p e c u l i a r i d a d e s d e l n u e v o m o m e n t o histórico, p a r a d a r
m a y o r f e c u n d i d a d y eficacia a t o d o el q u e h a c e r a p o s t ó l i c o d e la
Compañía.
3 . 5 . 2 . El a p o s t o l a d o s a c e r d o t a l d e l j e s u í t a
Un n ú m e r o c o n s i d e r a b l e d e p o s t u l a d o s s u s c i t a b a la c u e s t i ó n
d e l c a r á c t e r s a c e r d o t a l d e la a c t i v i d a d a p o s t ó l i c a d e l s a c e r d o t e j e -
s u í t a , a n t e la multiplicidad d e t r a b a j o s d e s a r r o l l a d o s por é s t e , q u e ,
al m e n o s , a p a r e n t e m e n t e p o d r í a n n o e n c a j a r e n t r e las f u n c i o n e s
c o n s i d e r a d a s c o m o t í p i c a m e n t e s a c e r d o t a l e s , s e g ú n la a p r e c i a c i ó n
c o m ú n . E n los p o s t u l a d o s s e a d v e r t í a n d o s t e n d e n c i a s . A l g u n o s p e -
d í a n q u e la C G r e a f i r m a s e la p r i m a c í a d e l ministerio s a g r a d o s o b r e
las a c t i v i d a d e s a p o s t ó l i c a s e n el c a m p o d e lo t e m p o r a l , a fin d e
c o r r e g i r u n a cierta t e n d e n c i a d e s e c u l a r i z a c i ó n , q u e , a s u j u i c i o ,
inficionaba el a c t u a l ejercicio d e l s a c e r d o c i o e n la C o m p a ñ í a . O t r o s ,
e n c a m b i o , d e s e a b a n d e la C G u n a n u e v a c o n f i r m a c i ó n d e la i m p o r -
tancia y valor sacerdotal de otras formas de actividad apostólica,
c o m o la i n v e s t i g a c i ó n c i e n t í f i c a , la e d u c a c i ó n y la a c c i ó n s o c i a l . El
problema o inquietud subyacente a estas preocupaciones no era,
165
d e s d e l u e g o , ficticio ni p u r a m e n t e t e ó r i c o , s i n o m u y r e a l . Y la C G
consideró que, evitando discursos puramente doctrinales y más aún
dirimir c u e s t i o n e s d i s c u t i d a s ( c o s a s a m b a s q u e e s t á n f u e r a d e s u
competencia), pensó que debía dedicarle una especial atención, y
así lo hizo e n su d e c r e t o 2 3 .
En la D e c l a r a c i ó n , q u e p r e c e d e al d e c r e t o p r o p i a m e n t e t a l ,
d e s p u é s d e u n a r e f e r e n c i a a las a c t i v i d a d e s a p o s t ó l i c a s d e la C o m -
165
Aunque no coincida plenamente con esta temática, no está fuera de lugar
recordar aquí la defensa que hacía el P. J.B. Janssens del ministerio de la enseñanza
en colegios y universidades, como ministerio propio de la Compañía (AR XIII816-924),
frente a las opiniones recientes de algunos que lo consideraban como un «doloroso
cambio del primitivo Instituto, por el que la Compañía se había apartado de verdadero
espíritu del Fundador». Por otra parte, no parece estar lejos de esta misma problemá-
tica una de las preguntas propuestas por el actual General, A. Nicolás, a la reflexión y
oración de la Compañía, con ocasión de la celebración del «Año sacerdotal» instituido
por el papa Benedicto XVI (junio de 2009 a junio de 2010): «cómo los jesuítas orde-
nados están llamados a vivir el sacerdocio: ¿cómo se relaciona el sacerdocio ministerial
con las pluriformes actividades apostólicas de cada jesuíta?» (carta de 19 de junio de
2010 a todos los superiores mayores).
p a ñ í a , a lo largo d e la historia, y d e los c a m b i o s a c e c i d o s e n e l l a s , la

C G p r e s e n t a el t e m a q u e p r e t e n d e t r a t a r e n e s t o s t é r m i n o s :
Muchos conciben hoy de diversas maneras el puesto y el oficio

del sacerdote. Mientras algunos desearían que el sacerdote de la
Compañía se dedicara sólo y directamente a la cura pastoral, otros
quieren que esté más presente en el campo de las actividades te-
rrenas. Y mientras los primeros esperan lograr una renovación del
vigor primitivo, si el ministerio sacerdotal se depura de las formas
llamadas por ellos accidentales, los otros creen que se obtiene un
bien más universal si se abre al oficio sacerdotal un campo lo más
166
amplio posible .
Y , h e c h o e s t o , d e j a d a s d e l a d o las c u e s t i o n e s y c o n t r o v e r s i a s
d o c t r i n a l e s , define su p r o p ó s i t o e n e s t e p u n t o así:
La Congregación General ... pretende, exponer ciertos princi-

pios de la fe católica y de nuestro Instituto y sacar de ellos algu-
nos criterios que ayuden a toda la Compañía y a cada uno de los
jesuitas a elegir -conforme al talento confiado a cada uno por el
Señor de la viña y a su vocación en la Iglesia- qué obras deben
ser tomadas ante todo por los sacerdotes, y qué obras han de ser
167
más bien confiadas a otros» .
S e t r a t a , por t a n t o , d e u n p l a n t e a m i e n t o práctico d e la c u e s -
t i ó n , s o b r e la b a s e d e principios g e n e r a l e s y p r o p i o s , n o p r o b l e m á -
ticos ni c o n t r o v e r t i d o s .
A c o n t i n u a c i ó n s e e x p o n e n los p r i n c i p i o s d e l C o n c i l i o V a t i c a -
n o II y d e l I n s t i t u t o s o b r e la m a t e r i a y a l g u n o s o t r o s p r e s u p u e s t o s
168
c o n r e l a c i ó n a la p r á c t i c a .
C o m o a p l i c a c i ó n d e t o d o e l l o , s e f o r m u l a el « D e c r e t o d i s p o s i -
tivo», cuya línea de f o n d o , m á s en t o n o de criterios de elección d e
actividades a desarrollar que de prescripciones concretas, es que,
t a n t o p o r la n a t u r a l e z a y m i s i ó n d e l p r e s b i t e r a d o c o m o d e l c a r i s m a
y r e g l a s u p r e m a d e n u e s t r o I n s t i t u t o , a la luz d e las e x i g e n c i a s
e s p e c i a l e s d e n u e s t r o s t i e m p o s , al m i s m o t i e m p o q u e las f o r m a s
típicas de apostolado ministerial, merecen ser estimadas de m o d o
p e c u l i a r t a m b i é n o t r a s f o r m a s d e c o l a b o r a c i ó n p a r a la p r e p a r a c i ó n
1 K
C G 3 1 d . 2 3 n. 1.
167
Ib.
168
Ib. nn. 2-4.
d e la a c o g i d a d e l m e n s a j e e v a n g é l i c o o p a r a i n s t a u r a r o e x t e n d e r
la p r e s e n c i a d e la I g l e s i a e n la s o c i e d a d ( i n v e s t i g a c i ó n científica
y e n s e ñ a n z a , sobre todo e n las ciencias s a g r a d a s , acción social
y u s o d e los m e d i o s d e c o m u n i c a c i ó n ) y d e b e n s e r c o n s i d e r a d a s
f o r m a s g e n u i n a s d e l a p o s t o l a d o s a c e r d o t a l d e la C o m p a ñ í a . E n
este ámbito, «es necesario tener especialmente presentes aque-
llos c a m p o s , e n q u e e s t á e n j u e g o t o d a la p e r s o n a h u m a n a , c o m o
s o n las c i e n c i a s h u m a n a s y la e d u c a c i ó n d e la j u v e n t u d » , y « l a
selección d e una u otra forma d e apostolado ha d e hacerse s e g ú n
las n o r m a s d a d a s e n el d e c r e t o s o b r e la s e l e c c i ó n d e los m i n i s t e -
r i o s , e n d o n d e s e a p l i c a n los c r i t e r i o s i g n a c i a n o s a a c t u a l s i t u a c i ó n ,
d e m a n e r a q u e e n n u e s t r o s m i n i s t e r i o s l l e g u e m o s a la p r o p o r c i ó n
1 6 9
adecuada» .
El d e c r e t o c o n c l u y e f i n a l m e n t e a s í :
«Los sacerdotes jesuítas dedicados a una actividad apostólica

principalmente en campos de orden temporal, unidos a todos los
demás sacerdotes en el único ministerio presbiteral en favor de
todos los hombres, hagan todo lo posible para que su sacerdocio
impregne toda su actividad, sobre todo por medio de la oración, el
testimonio de la propia vida y la sagrada Eucaristía, en la que "se
contiene todo el bien espiritual de la Iglesia, Cristo mismo", y por
medio de ella los hombres y todas las cosas creadas son llevadas
170
al Padre» .
E s , p o r t a n t o , e n el f o n d o d e la v i v e n c i a d e la p r o p i a i d e n t i d a d
sacerdotal, q u e debe impregnar cualquier actividad del sacerdote
j e s u í t a , d o n d e lo a p a r e n t e m e n t e d i v e r s o s e unifica y d e s d e d o n d e
cobra su verdadero sentido. Perspectiva, sin d u d a , m u y fecunda
p a r a i l u m i n a r y m o t i v a r la c o n c i e n c i a y el d e s e m p e ñ o s a c e r d o t a l
d e l o s p r e s b í t e r o s d e la C o m p a ñ í a e n c u a l q u i e r a d e las a c t i v i d a d e s
e n q u e , e n v i r t u d d e la m i s i ó n a c a d a u n o e n c o m i e n d a , d e b i e r a n
ocuparse.
169
Cf. ib. nn. 5-8, 10. El que la Compañía quiera dar a los Hermanos jesuitas
mayor acceso a todas las actividades apostólicas conformes a su estado y desee una
mayor colaboración de los laicos en el apostolado no significa que los sacerdotes je-
suitas queden por ello excluidos de los campos que son más propios de unos u otros;
cf. ib. n. 9.
170
Ib. n. 12.
171
3 . 5 . 3 . La m i s i ó n a c e r c a del a t e í s m o
En la a u d i e n c i a c o n c e d i d a por el p a p a P a b l o V I a los m i e m b r o s
d e la C G , a s u c o m i e n z o , el 7 d e m a y o d e 1 9 6 5 , pidió a la C o m p a -
ñ í a , e n virtud del v o t o e s p e c i a l d e o b e d i e n c i a « a u n a r s u s f u e r z a s
p a r a h a c e r f r e n t e v a l i e n t e m e n t e al a t e í s m o » , « p r e s e n t e e n el m u n -
d o en nuestros días, unas veces abiertamente y otras encubierto
bajo a p a r i e n c i a s d e p r o g r e s o e n la c u l t u r a , e n la e c o n o m í a y e n lo
s o c i a l » . La p e t i c i ó n , por s o r p r e n d e n t e e i n e s p e r a d a q u e f u e r a , vista
la m o t i v a c i ó n y el é n f a s i s c o n q u e f u e e x p r e s a d a , e r a t o d o m e n o s
q u e f o r m u l a r i a : « n o la h a b é i s fijado v o s o t r o s por v u e s t r a v o l u n t a d ,
172
s i n o q u e la h a b é i s recibido d e la Iglesia y d e l S u m o P o n t í f i c e » .
C o m o respuesta a este singular e importantísimo encargo del Papa,
la C G f o r m u l ó s u d e c r e t o 3 , bajo el título d e « M i s i ó n d e la C o m p a ñ í a
acerca del ateísmo», tratándolo en una perspectiva amplia, no sólo
c o m o t e m a e s p e c í f i c o , sino t a m b i é n e n s u s r e p e r c u s i o n e s s o b r e la
v i d a m i s m a d e l j e s u í t a e n g e n e r a l , s u f o r m a c i ó n y t o d a s las a c t i v i d a -
1 7 3
d e s a p o s t ó l i c a s particulares d e la C o m p a ñ í a .
El d e c r e t o , d e s p u é s d e h a c e r u n a b r e v e d e s c r i p c i ó n d e la s i t u a -
c i ó n d e l m u n d o e n e s t e a s p e c t o , pide q u e « t o d o s los m i e m b r o s d e
la C o m p a ñ í a , c u a l q u i e r a q u e s e a el t r a b a j o a p o s t ó l i c o a q u e s e d e d i -
q u e n , p r e s t e n m a y o r a t e n c i ó n a los a t e o s y l o g r e n u n c o n o c i m i e n t o
m á s p r o f u n d o d e l f e n ó m e n o del a t e í s m o y d e la indiferencia h a c i a la
r e l i g i ó n , e i n v e s t i g u e n s u s d i v e r s a s f o r m a s , bien s e a n s i s t e m á t i c a s
bien p r á c t i c a s , p r o c u r a n d o t e n e r u n c o n o c i m i e n t o d i r e c t o d e e l l a s ,
174
en cuanto sea posible» .
171
Para una visión general del tema en relación con la Compañía, cf. J.-Y. CAL-
VEZ, voz "Ateísmo", DHCJ, 263 s.
172
El texto completo de la alocución del Papa se puede ver en Congregación
General XXXI, cit., 11-16.
173
CG 31 d.3. Ya la G G 28 (1938), tratando del apostolado en la sociedad mo-
derna, en su primer apartado «De la reconducción de la sociedad moderna a Cristo»,
ante el hecho del alejamiento de una grandísima multitud de hombres de Cristo y de la
Iglesia y de cualquier forma de vida religiosa, había pedido a los jesuitas dedicar a ellos
una singular solicitud, ya se tratara de hombres cultos o de obreros y campesinos (d.29
nn. 1-10, AR IX, 31-33). Y tratando, en particular, del comunismo ateo (Ib. 33), les pe-
día que, íntimamente conscientes del peligro que representaba para el mundo entero,
se entregaran, uniendo sus fuerzas a combatirlo. Pero el afrontamiento del problema
del ateísmo en toda su amplitud, en sí mismo y como perspectiva global del apostolado
de la Compañía, fue realmente una innovación de la CG 31, coincidente, por otra parte,
con el enmarque adoptado por el Papa en su alocución e inspirada por él.
174
Ib. nn. 2-3.
S e pide a c o n t i n u a c i ó n a los j e s u í t a s q u e « e m p l e e n c o n i n t e n -
c i ó n p u r a m e n t e a p o s t ó l i c a y d e n i n g ú n m o d o p o l í t i c a , los r e m e d i o s
a p r o p i a d o s p a r a s u p e r a r las dificultades q u e p u e d e n l e v a n t a r s e c o n -
tra la f e , m u c h a s v e c e s t a m b i é n e n t r e los m i s m o s c r e y e n t e s » . Entre
e s o s r e m e d i o s s e e n u m e r a n : purificar las p r o p i a s r e p r e s e n t a c i o n e s
d e Dios y p r o m o v e r e n t r e los c r e y e n t e s u n a a d h e s i ó n d e fe v e r d a -
d e r a m e n t e p e r s o n a l ; t r a b a j a r p a r a q u e la fe lleve s i e m p r e a un a m o r
práctico y social al p r ó j i m o ; e s f o r z a r s e p a r a q u e la fe i n f o r m e t o d a
la v i d a c o n c r e t a del h o m b r e y p a r a q u e resulte claro q u e la v i d a
175
cristiana n o a p a r t a d e le edificación d e l m u n d o .
P e r o e s t a labor i m p l i c a e s t r e c h a m e n t e la propia v i d a : « e s n e -
c e s a r i o q u e los m i e m b r o s d e la C o m p a ñ í a a p l i q u e n e s t o s r e m e d i o s
p r i m e r o e n s u propia v i d a » , d e m o d o q u e « t o d o n u e s t r o m o d o d e
vivir y o b r a r m a n i f i e s t e , e n c u a n t o s e a p o s i b l e , lo q u e e s D i o s » , por
lo q u e h a d e s e r « p l e n a m e n t e s i n c e r o , libre d e t o d a e s p e c i e d e s o -
b e r b i a y s i m u l a c i ó n , y a q u e los a t e o s , j u z g a r á n a n t e t o d o n u e s t r a
176
vida misma y nuestras obras» .
Ello r e q u i e r e «la a d a p t a c i ó n d e la f o r m a c i ó n d e los j e s u í t a s , d e

m o d o q u e p u e d a f u n d a m e n t a r y p r o m o v e r e s t a v i d a espiritual y un
m o d o d e a c t u a r s i n c e r o y f r a t e r n o » . D e b e n t a m b i é n ser instruidos
p a r a c o m p r e n d e r el m o d o d e p e n s a r d e los a t e o s y e n t e n d e r s u s
t e o r í a s , s o b r e la b a s e d e u n a d o c t r i n a a n t r o p o l ó g i c a a d e c u a d a , p r e -
sentada en lenguaje m o d e r n o ; y se ha de procurar que, en cuanto
s e a p o s i b l e , s o b r e t o d o los q u e p r o v i e n e n d e a m b i e n t e s cristianos
puedan tener a tiempo algunos contactos personales con personas
177
no creyentes .
A d e m á s , «el m a n d a t o d e h a c e r f r e n t e al a t e í s m o d e b e p e n e t r a r
t o d a s las f o r m a s h a b i t u a l e s d e n u e s t r o a p o s t o l a d o , c u l t i v a n d o e n los
c r e y e n t e s la m i s m a fe y el s e n t i d o a u t é n t i c o d e Dios. P e r o t a m b i é n
e s n e c e s a r i o q u e d i r i j a m o s a los n o - c r e y e n t e s u n a parte d e n u e s -
tras f u e r z a s m a y o r q u e la h a s t a a q u í e m p l e a d a y q u e b u s q u e m o s
y e x p e r i m e n t e m o s n u e v o s m e d i o s p a r a dirigirnos a ellos c o n m a y o r
p r o f u n d i d a d y p e n e t r a c i ó n , t a n t o si p e r t e n e c e n a las c l a s e s m á s
178
n e c e s i t a d a s c o m o a las m á s c u l t i v a d a s » . Por e s o , se ha prestar e s -
175
Ib. nn. 4-7.
176
Ib. nn. 8-9.
177
Ib. n. 10.
178
Ib. n. 11.
pecial a t e n c i ó n a las r e g i o n e s e n v í a d e d e s a r r o l l o y a los a m b i e n t e s

c u l t u r a l e s , t r a t a n d o d e percibir s u s d i v e r s o s p r o b l e m a s y r e s p o n d e r
179
a ellos s e g ú n las c i r c u n s t a n c i a s .
El d e c r e t o t e r m i n a p i d i e n d o a los j e s u i t a s q u e s e «dirijan a
los a t e o s m i s m o s c o n la f i r m í s i m a c o n v i c c i ó n d e q u e la ley d i v i n a
e s t á inscrita e n los c o r a z o n e s d e t o d o s , y e n la fe d e q u e el Espíritu
S a n t o m u e v e a t o d o s a la o b e d i e n c i a a Dios C r e a d o r ; t r a b a j e n p o r
r e m o v e r los o b s t á c u l o s y p a r a q u e los a t e o s e n c u e n t r e n a D i o s y le
r e c o n o z c a n , t a n t o p o r m e d i o d e la p r e d i c a c i ó n a c o m o d a d a a c a d a
u n o , u n i d a a un r e s p e t o religioso, c o m o por m e d i o d e l t e s t i m o n i o
180
f r a t e r n o e n la v i d a c o n c r e t a y e n la a c c i ó n » . T o d o s los S u p e r i o r e s
181
d e b e n p r e o c u p a r s e d e a d a p t a r el a p o s t o l a d o a e s t e f i n .
S e g ú n e s t o , p a r e c í a q u e la a c o g i d a a b i e r t a y d e c i d i d a d e l m a n -
d a t o pontificio a la C o m p a ñ í a a c e r c a d e l a t e í s m o , f o r m u l a d a c o n
f r a n q u e z a total y sin r e s t r i c c i o n e s , d e b e r í a p r o d u c i r e n ella un i m -
p a c t o p r o f u n d o e n t o d a s las d i r e c c i o n e s m e n c i o n a d a s , y , e n e s e
sentido, convertirse en una poderosa y providencial fuerza renova-
dora de su vida y de su acción apostólica.
3 . 5 . 4 . A p o s t o l a d o social
El texto d e e s t e d e c r e t o , s o b r e u n a m a t e r i a t a n i m p o r t a n t e
y d e t a n palpitante a c t u a l i d a d para la C o m p a ñ í a y a e n a q u e l m o -
m e n t o , leído sin c o n o c e r s u c o n t e x t o y a n t e c e d e n t e s y la intención
c o n c r e t a d e la C G r e s p e c t o d e é l , p u e d e resultar s o r p r e n d e n t e m e n -
te p o b r e y m á s r e t r o s p e c t i v o q u e p r o s p e c t i v o e i n n o v a d o r , incluso
por d e b a j o d e l nivel d e lo q u e s e e s t a b a y a v i v i e n d o d e h e c h o e n
182
la C o m p a ñ í a e n a q u e l m o m e n t o . P a r a c o m p r e n d e r m e j o r su s e n -
179
Ib. nn. 12-15.
180
Ib. n. 16.
181
Ib. n. 17.
182
El motivo, por el que se destaca aquí esta modalidad de la actividad apostólica
de la Compañía entre otras que se silencian, es, por una parte, su profundo arraigo en
la tradición apostólica de ésta y, por otra, la atención intensa que se le presta en todo el
período de tiempo, por el que se extiende el objeto de este estudio. Para una sumaria
visión de conjunto de la historia del apostolado social en la Compañía, ver E. DIDERICH
/ C. VISCARDI y M. CAMPBELL-JOHNSTON, voz "Apostolado Social", DHCJ, I, 205-210;
AA. W . , "De la Rerum Novarum al Decreto 4", Promotio Iustitiae, 66 (febrero 1997),
con diversas contribuciones muy interesantes e iluminadoras; M. CZERNY y P. FO-
GLIZZO, " E l Apostolado Social en el siglo XX", Promotio Iustitiae 73 (2000) 7-18.
t i d o , p u e d e a y u d a r c o n o c e r q u e la intención d e los e n c a r g a d o s d e
r e d a c t a r l o n o h a b í a s i d o « p r o p o n e r a la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l un
t r a t a d o c o m p l e t o o u n a legislación s o b r e la m a t e r i a - n o se p u e d e
d e c i r t o d o e n u n d o c u m e n t o b r e v e y , por otra p a r t e , e x i s t e y a u n a
183
legislación c o p i o s a al r e s p e c t o - , s i n o m á s bien p o n e r r e m e d i o a
las d e f i c i e n c i a s e n el c u m p l i m i e n t o d e los d e c r e t o s y a e x i s t e n t e s y ,
al m i s m o t i e m p o , r e s p o n d e r e n la m e d i d a d e lo p o s i b l e a los p o s t u -
lados. S e p r e s u p o n e n , por c o n s i g u i e n t e , y s e c o n f i r m a n los d e c r e t o s
p r e c e d e n t e s y el p r e s e n t e se limita a p r e c i s a r a l g u n o s a s p e c t o s d e l
184
a p o s t o l a d o s o c i a l » . La C G hizo s u y a e s t a intención d e los r e d a c t o -
res d e l d e c r e t o , a p r o b a n d o casi u n á n i m e m e n t e y sin g r a n d i s c u s i ó n
su p r o p u e s t a f i n a l .
El d e c r e t o e m p i e z a por v o l v e r a definir el objetivo e s p e c í f i c o

del a p o s t o l a d o s o c i a l . N u n c a h a s i d o fácil e s t a d e f i n i c i ó n . M á s d e
un d o c u m e n t o d e los a ñ o s 3 0 identificaba el a p o s t o l a d o social c o n
el a p o s t o l a d o o b r e r o , o , m e j o r d i c h o , c o n el a p o s t o l a d o e n t r e o c o n
los o b r e r o s (apud operarios). L u e g o , s e t e n d e r á a distinguirlo d e
é l , c u a n d o , d e s p u é s d e la s e g u n d a G u e r r a M u n d i a l , c o n la m i s i ó n
o b r e r a e n s e n t i d o estricto y los s a c e r d o t e s o b r e r o s , t o m a b a c u e r p o
el c o m p r o m i s o d e n t r o d e l m i s m o m o v i m i e n t o o b r e r o , sin a p e n a s
a n a l o g í a s e n el a p o s t o l a d o social q u e s e p o d r í a l l a m a r « g e n e r a l » .
Fue e n la s e g u n d a p o s g u e r r a c u a n d o s e p r o c u r ó e s p e c i f i c a r m á s
183
Esa legislación se contenía en los decretos 29 b) de la C G 28, 28 de la CG 29,
y 52 de la C G 30 (se pueden ver sus textos en Collectio Decretorum Congregationum
Generalium Societatis Iesu, R o m a e l 9 6 1 , 209 s., 265-267, 335 s. y la traducción es-
pañola de todos ellos en Promotio Iustitiae 6 6 , 1 6 - 2 0 ) . Fundamental en la materia es
en la Instructio de Apostolatu Sociali, de 10 de octubre de 1949 del P. J.B. Janssens
(AR XI, 710-726, traducción española en Promotio Iustitiae, ib., 23-34). Esta Instruc-
ción del P. Janssens empieza con estas significativas palabras: «Nuevos motivos de
preocupación brotan cada día, y hay peligro de que el apostolado de la Compañía,
empeñado principalmente en dar solución a los males presentes, y sin haber exami-
nado suficientemente la raíz de esos males, se vaya tras un bien inmediato y menor,
dejando un bien mayor y duradero. A salvar ese peligro iban, entre otros, el d.20 de la
CG 28 y el d.29 también de la CG 29. Pero el fragor de la pasada guerra, la inquietud
que siguió a la contienda y el temor de un futuro conflicto han retrasado de nuestra
parte una aplicación metódica y constante de estas disposiciones. Es, sin embargo,
propio de nosotros que "en medio de las fluctuaciones del mundo tengamos fijos los
corazones donde están los verdaderos gozos"; empeñados nos quiere nuestra voca-
ción en procurar del modo más eficaz la salvación de las almas, sean cuales fueren
las circunstancias externas, lo mismo en la paz que en la guerra, lo mismo cuando
podemos ejercer con libertad nuestros ministerios que cuando la persecución nos los
estorba» (n. 1).
184
Ver la "Introducción" al decreto en Congregación General XXXI, cit. 269.
lo q u e d e b e s e r el a p o s t o l a d o social p r o p i a m e n t e d i c h o . El t é r m i n o
c l a v e d e la definición e s la p a l a b r a « e s t r u c t u r a s » . La C G 31 d i c e q u e
el a p o s t o l a d o social n o s e r e d u c e s o l a m e n t e a e j e r c e r ministerios o
p r o m o v e r o b r a s s o c i a l e s e n t r e los o b r e r o s o a g r u p a c i o n e s s i m i l a r e s
más indigentes. Su objetivo directo es «esforzarse con todo e m p e ñ o
e n c o n f i g u r a r las e s t r u c t u r a s m i s m a s d e la c o n v i v e n c i a h u m a n a d e
m o d o que éstas alcancen una expresión de mayor justicia y caridad
y p u e d a así t o d o h o m b r e e j e r c e r d e h e c h o s u s e n t i d o p e r s o n a l d e
p a r t i c i p a c i ó n , d e a c t i v i d a d , d e r e s p o n s a b i l i d a d e n t o d o s los s e c t o r e s
d e la v i d a c o m u n i t a r i a » . A l g o c l a r a m e n t e d e m a y o r e n v e r g a d u r a q u e
el a p o s t o l a d o o b r e r o e n s e n t i d o restringido. S e t r a t a d e p o n e r e n
práctica la v i s i ó n cristiana d e u n a s o c i e d a d j u s t a . Los « m i n i s t e r i o s
y o b r a s s o c i a l e s c o n los o b r e r o s » y o t r o s a m b i e n t e s d e s f a v o r e c i -
d o s p u e d e n y a u n d e b e n contribuir a ello. P e r o el a p o s t o l a d o social
c o m o tal t i e n e por o b j e t o directo e s t a t r a n s f o r m a c i ó n e s t r u c t u r a l .
« L a s e s t r u c t u r a s s o c i a l e s - c o n t i n ú a la C G - e j e r c e n u n a i n m e n s a
influencia e n la v i d a d e l h o m b r e a l c a n z a n d o t a m b i é n s u d i m e n s i ó n
m o r a l y religiosa. P o r otra p a r t e , la " h u m a n i z a c i ó n " d e la v i d a social
c o n t r i b u y e e n alto g r a d o a d a r un t e s t i m o n i o e v a n g é l i c o al m u n d o
185
de hoy» .
T o d o ello e s e v i d e n t e m e n t e t a r e a propia d e la C o m p a ñ í a d e J e -
s ú s , a t e n t a s i e m p r e al bien m á s universal s e g ú n las C o n s t i t u c i o n e s .
S e a d v i e r t e , a d e m á s , el c a r á c t e r g l o b a l d e las c u e s t i o n e s q u e d e b e
a f r o n t a r la C o m p a ñ í a : d i s p a r i d a d e s « g l o b a l e s » d e t o d o g é n e r o , e n -
tre s e c t o r e s d e la v i d a e c o n ó m i c a , e n t r e r e g i o n e s , e n t r e n a c i o n e s
o « c a t e g o r í a s d e n a c i o n e s » , y « e n t r e g r u p o s raciales d i f e r e n t e s » ,
e s p e c i a l m e n t e los p r o b l e m a s « m a s i v o s y m u n d i a l e s » d e l « d e s a r r o l l o
186
e c o n ó m i c o y s o c i a l » d e los p u e b l o s s u b d e s a r r o l l a d o s .
P e r o « h a y q u e evitar d i l i g e n t e m e n t e q u e el a p o s t o l a d o social
[de la C o m p a ñ í a ] p u e d a q u e d a r r e d u c i d o a u n a a c t i v i d a d m e r a m e n -
te t e m p o r a l » ; si bien n o s e e x c l u y e « t o d o a q u e l l o q u e c o n t r i b u y a
a i m p r e g n a r la v i d a p ú b l i c a d e principios c r i s t i a n o s , c o n tal q u e s e
u s e n m e d i o s a d e c u a d o s a n u e s t r o I n s t i t u t o , a la luz d e la d o c t r i n a d e
187
la iglesia y c o n el d e b i d o r e s p e t o a la s a g r a d a j e r a r q u í a » .
185
Cf. C G 31 d.32 n. 1, citando las encíclicas Mater et Magistra y Pacem in terris
de Juan XXIII, passim.
186
Cf. ib. n. 2.
187
Cf. ib. n. 3.
C o m o c o n c l u s i o n e s p r á c t i c a s , el d e c r e t o e s t a b l e c e q u e : - e n
la p r o g r a m a c i ó n a p o s t ó l i c a s e d é a l a p o s t o l a d o s o c i a l u n l u g a r
p r e f e r e n c i a l ; - s e t e n g a e n c u e n t a la d i m e n s i ó n s o c i a l d e t o d o
n u e s t r o a p o s t o l a d o a c t u a l e n la f o r m a c i ó n t e ó r i c a y p r á c t i c a d e l
j e s u í t a ; - s e e s c o j a n c o n t i e m p o q u i e n e s , d o t a d o s d e las d e b i d a s
cualidades, han de ser destinados a este apostolado y se for-
m e n e n las m e j o r e s u n i v e r s i d a d e s ; - s e f o m e n t e n e n las r e g i o n e s
y p r o v i n c i a s C e n t r o s s o c i a l e s , d e d i c a d o s a la i n v e s t i g a c i ó n , a la
e d u c a c i ó n s o c i a l d o c t r i n a l y p r á c t i c a y a a s e g u r a r la a c c i ó n s o c i a l
e n f r a t e r n a c o l a b o r a c i ó n c o n los l a i c o s , m a n t e n i e n d o e s t r e c h o s
vínculos de información y cooperación recíproca, especialmente
e n t r e los C e n t r o s d e r e g i o n e s d e s a r r o l l a d a s y los d e las q u e lo
están menos.
A u n c o n las l i m i t a c i o n e s m e n c i o n a d a s al p r i n c i p i o , el d e c r e t o
v i e n e a s e r un r e f r e n d o c l a r o e i n e q u í v o c o d e l c o m p r o m i s o d e
la C o m p a ñ í a e n e s t e a p o s t o l a d o e n s u n u e v a c o n c e p c i ó n , d e s -
c e n d i e n d o t a m b i é n a la d e t e r m i n a c i ó n d e m e d i d a s p r á c t i c a s p a r a
desarrollarlo.
3.5.5. Ecumenismo
N u n c a a n t e r i o r m e n t e u n a C G d e la C o m p a ñ í a s e h a b í a o c u p a d o
188
e s p e c í f i c a m e n t e d e e s t e t e m a . El m o m e n t o d e h a c e r l o v i n o d a d o
189
por el C o n c i l i o V a t i c a n o II , y no s e p o d í a d e j a r p a s a r . « A c e p t a r el
C o n c i l i o - s e d i c e e n la introducción a la v e r s i ó n e s p a ñ o l a d e e s t e
1 9 0
d e c r e t o d e la C G 3 1 - e r a por s u m i s m o h e c h o , a c e p t a r s u i n s p i -
ración e c u m é n i c a » . El d e c r e t o s o b r e el t e m a , q u e lleva el n ú m e r o
26, de carácter predominantemente práctico, consta de un proemio
d e c l a r a t i v o y tres s e c c i o n e s d i s p o s i t i v a s .
En el p r o e m i o la C G d e c l a r a s o l e m n e m e n t e q u e «la C o m p a ñ í a
d e J e s ú s , j u n t a m e n t e c o n los d e m á s fíeles, recibe c o n filial d e v o c i ó n
los d e c r e t o s Unitatis Redintegratio y Orientalium Eccclesiarum y la
d e c l a r a c i ó n Dignitatis Humanae, y r e c o m i e n d a a t o d o s los j e s u í t a s
188
Cf. M.A. FAHEY / J . ESCALERA, voz "Ecumenismo", en DHCJ, II, 1193-1201.
189
El Concilio, en efecto, se había ocupado directamente del tema en el decreto
Unitatis redintegratio, sobre el ecumenismo, e indirectamente en la declaración Digni-
tatis humanae, sobre la libertad religiosa. El d.26 de la CG menciona también en este
contexto el decreto Orientalium Ecclesiarum, sobre las Iglesias orientales católicas.
190
Congregación General XXXI, cit., p. 220.
q u e por la o r a c i ó n y el e s t u d i o a s i m i l e n su espíritu y s u d o c t r i n a » ,
a n i m á n d o l o s a q u e « s e a n c o n s c i e n t e s d e q u e ellos m i s m o s s e hallan
y a c o n s a g r a d o s e n u n a v e r d a d e r a c o m u n i ó n c o n los d e m á s c r i s -
t i a n o s y c o n ellos r e c o n o z c a n t a m b i é n c o m o h e r m a n o s a t o d o s los
q u e c r e e n e n D i o s y lo a d o r a n » . A s e g u i d o la C G , a s o c i á n d o s e al
m i s m o C o n c i l i o pide h u m i l d e m e n t e p e r d ó n a Dios y a t o d o s los h e r -
m a n o s s e p a r a d o s por las c u l p a s c o m e t i d a s por los j e s u i t a s e n o t r o
t i e m p o o m á s r e c i e n t e m e n t e c o n t r a la u n i d a d . S o b r e e s t a b a s e , la
C G r e c o m i e n d a « a los m i s m o s j e s u i t a s a l g u n a s n o r m a s prácticas d e
o r i e n t a c i ó n q u e d e b e r á n s e r a p l i c a d a s s e g ú n la p r e p a r a c i ó n d e c a d a
u n o , las c i r c u n s t a n c i a s d e los d i v e r s o s l u g a r e s y , s o b r e t o d o , las
191
o r d e n a c i o n e s d e la J e r a r q u í a .
Se formulan después algunas recomendaciones teóricas y

prácticas, enteramente novedosas y m u y innovadoras y sugerentes,
p a r a q u e los j e s u i t a s e n f o r m a c i ó n y los H e r m a n o s a d q u i e r a n u n a
e d u c a c i ó n e c u m é n i c a a d e c u a d a al n u e v o m o m e n t o d e la relación
d e la Iglesia C a t ó l i c a c o n los h e r m a n o s d e o t r a s iglesias y c o m u -
n i d a d e s e c l e s i a l e s , y se pide q u e a l g u n o s j e s u i t a s s e p r e p a r a r e n
especialmente para ser expertos en cuestiones ecuménicas, según
192
las d i v e r s a s n e c e s i d a d e s d e las r e g i o n e s .
S i g u e n , b a j o el título « P r á c t i c a del e c u m e n i s m o » , a l g u n a s re-

c o m e n d a c i o n e s , t a m b i é n n o v e d o s a s y s u g e r e n t e s , p a r a la v i d a d e
la C o m p a ñ í a y s u a c t i v i d a d a p o s t ó l i c a e n g e n e r a l y p a r a d i v e r s o s
sectores de su apostolado (educación, obras sociales y de caridad,
ministerios p a s t o r a l e s y a c t i v i d a d e s m i s i o n a l e s ) , c o n c l u y e n d o q u e
« p a r a no d a ñ a r el p r o g r e s o d e u n i d a d e n v e z d e a y u d a r l o » , s e h a
d e p r o c e d e r c o n p r u d e n c i a , o b s e r v a n d o « f i e l m e n t e t o d a s las p r e s -
c r i p c i o n e s u o r i e n t a c i o n e s d e la S a n t a s e d e y d e a q u e l l o s a q u i e n e s
193
c o m p e t e dirigir el m o v i m i e n t o e c u m é n i c o » .
El d e c r e t o c o n c l u y e c o n a l g u n a s r e c o m e n d a c i o n e s dirigidas al
P. G e n e r a l : - c r e a r un C o n s e j o d e e c u m e n i s m o y d e s i g n a r a u n o d e
los A s i s t e n t e s o C o n s e j e r o s peritos p a r a el f o m e n t o d e é s t e ; - p r o c u -
rar q u e los j e s u i t a s , s o l o s o e n c o l a b o r a c i ó n c o n o t r o s , c r e e n c e n t r o s
d e e s t u d i o p a r a la p r e p a r a c i ó n d e e x p e r t o s e n la m a t e r i a ; - p r o v e e r
a la revisión d e los t e x t o s litúrgicos d e la C o m p a ñ í a y o t r o s d o c u -
191
Cf. CG 31 d.26 nn. 1-3.
192
Cf. Ib. nn. 4-8.
193
Cf. ib. nn. 9-13.
m e n t o s oficiales, s e g ú n el espíritu e c u m é n i c o , y e l i m i n a r e n ellos

194
posibles e x p r e s i o n e s o f e n s i v a s a o t r o s c r i s t i a n o s .
En c o n j u n t o , un t e x t o inicial, s o b r i o , bien e l a b o r a d o y c a p a z d e
orientar la s e n s i b i l i d a d y la práctica e c u m é n i c a d e la C o m p a ñ í a e n la
n u e v a s i t u a c i ó n , d e a c u e r d o c o n los p r o p ó s i t o s d e la I g l e s i a .
3 . 5 . 6 . La C o m p a ñ í a y el l a i c a d o
La C o m p a ñ í a h a t e n i d o s i e m p r e p r e s e n t e s a los laicos e n s u
h o r i z o n t e a p o s t ó l i c o . Y e s o , n o s ó l o c o m o d e s t i n a t a r i o s d e s u activi-
dad, sino también c o m o agentes prolongadores y multiplicadores de
la m i s m a . C o n e s t e criterio h a d a d o s i e m p r e p r e f e r e n c i a s i e m p r e a
los m i n i s t e r i o s c o n p e r s o n a s y g r u p o s h u m a n o s q u e p u d i e r a n t e n e r
1 9 5
m a y o r influjo p a r a h a c e r bien a los d e m á s . Esta m i s m a intención
d e h a c e r bien a p e r s o n a s q u e p u e d a n t a m b i é n , a s u v e z , a y u d a r
c o m p e t e n t e m e n t e a o t r a s e s la q u e a b r i ó la p u e r t a a u n ministerio
196
t a n c a r a c t e r í s t i c o d e la C o m p a ñ í a c o m o e s el d e la e d u c a c i ó n . Con
el m i s m o criterio y la m i s m a i n t e n c i ó n , la C o m p a ñ í a h a f o m e n t a d o
y a c o m p a ñ a d o , d e s d e los p r i m e r o s t i e m p o s , a s o c i a c i o n e s d e p e r s o -
nas, q u e t e n í a n c o m o fin n o s ó l o p r o c u r a r el bien y p r o v e c h o e s p i r i -
tual d e ellas m i s m a s , s i n o t a m b i é n q u e e l l a s , c o m o p r o l o n g a c i ó n d e
a l g ú n m o d o d e la m i s m a C o m p a ñ í a , s e d e d i c a r a n a h a c e r bien a los
194
Cf. ib. n. 14.
195
Es por demás iluminador a este respecto lo que dicen las Constituciones, con
el lenguaje y modo de razonar propio del tiempo, sobre las personas a las que se debe
dirigir preferentemente la acción apostólica de la Compañía: «Porque el bien cuanto
más universal es más divino, aquellas personas y lugares que, siendo aprovechados,
son causa de que se extienda el bien a muchos otros que siguen su autoridad o se
gobiernan por ellos, deben ser preferidos. Así la ayuda espiritual que se hace a perso-
nas grandes y públicas, ahora sean seglares como príncipes y señores y magistrados o
administradores de justicia, ahora sean eclesiásticos como prelados; y la que se hace
a personas señaladas en letras y autoridad debe tenerse por más de importancia, por
la misma razón del bien ser más universal; por la cual también la ayuda que se hiciese
a gentes grandes como a las Indias, o a pueblos principales o a Universidades, donde
suelen concurrir más personas que, ayudadas, podrán ser operarios para ayudar a
otros, deben preferirse» [622].
196
Son las mismas Constituciones las que abren inicialmente a la Compañía
al ministerio de la educación: «Cuando en los Colegios de la Compañía no hubiese
abundancia de escolares que tengan promesa o propósito de servir a Dios nuestro
Señor en ella, no repugnará a nuestro Instituto, admitir otros escolares pobres
que no tengan tal determinación; con que ... sean sujetos idóneos para esperar que
saldrán buenos operarios de la viña de Cristo nuestro Señor,...» [338].
197
d e m á s . E n e s t e s e n t i d o , el interés d e la C o m p a ñ í a p o r los laicos
y s u a s o c i a c i ó n a la p r o p i a m i s i ó n n o e s r e a l m e n t e c o s a n u e v a ni
r e c i e n t e , s i n o t o d o lo c o n t r a r i o . L o n u e v o , q u e ha r e c l a m a d o y s i g u e
r e c l a m a n d o la a t e n c i ó n d e la Iglesia y d e la C o m p a ñ í a , e s la n u e v a
c o n c i e n c i a d e l l a i c a d o s o b r e s u c o n d i c i ó n y p o s i c i ó n e n la I g l e s i a , y ,
a s u v e z , la n u e v a c o n c i e n c i a q u e é s t a h a t o m a d o d e ellas. E n e s t e
p u n t o , el C o n c i l i o V a t i c a n o II, r e c o g i e n d o lo q u e e n la v i d a m i s m a d e
la Iglesia s e h a b í a i d o m a n i f e s t a n d o a lo largo d e los a ñ o s , p a r t i c u -
l a r m e n t e a lo largo d e l siglo X X , y las c o n t r i b u c i o n e s r e a l i z a d a s p o r
la reflexión t e o l ó g i c a s o b r e el t e m a , m a r c ó el p a s o a u n a n u e v a e r a
198
s o b r e la p o s i c i ó n y m i s i ó n d e los laicos e n la Iglesia y e n el m u n d o .
Por ello, la C o m p a ñ í a n o p o d í a d e j a r d e o c u p a r s e d e e s t e t e m a e n s u
C G 3 1 , t o m a n d o u n a posición decididamente abierta y colaboradora
ante esta nueva situación.
Dos d e c r e t o s f u e r o n d e d i c a d o s d i r e c t a m e n t e a e s t e a s u n t o :
u n o (el 3 3 ) , s o b r e relación d e la C o m p a ñ í a c o n los laicos y s u a p o s -
t o l a d o , y o t r o (el 3 4 ) , s o b r e u n a v i n c u l a c i ó n m á s e s t r e c h a d e a l -
g u n o s laicos c o n e l l a . E n a l g u n o s o t r o s d e c r e t o s s e h a c e n t a m b i é n
significativas r e f e r e n c i a s al t e m a , e n la p e r s p e c t i v a p r o p i a d e c a d a
199
u n o d e e l l o s . P e r o y a e n el d . 2 1 , s o b r e u n a m e j o r s e l e c c i ó n y p r o -
m o c i ó n d e los ministerios ( n . 1 9 ) , c o n t e m p l a n d o d e m o d o g l o b a l la
mutua colaboración, se dice:
Se recomienda igualmente una amplia y sincera colaboración con

los laicos. En las obras de la Compañía los seglares deben ser
asociados de algún modo a nuestra propia responsabilidad de ani-
marlas, orientarlas y dirigirlas. Además, en el ámbito de la Iglesia
universal se ha de favorecer seriamente la solicitud por ayudar a
los laicos en su promoción para ser personas y cristianos de ver-
dad, plenamente conscientes de su responsabilidad ante la Iglesia
y el mundo. Esto vale sobre todo de laicos (hombres y mujeres)
l
" En este punto, las tradicionales Congregaciones Marianas, de las que la ac-
tual Comunidad de Vida Cristiana es heredera, son el ejemplo quizá más significativo,
pero no son el único.
198
El Concilio Vaticano II dedicó al tema de los laicos el capítulo IV de la Cons-
titución dogmática sobre la Iglesia Lumen gentium, sobre la condición y misión de
los laicos en la Iglesia, en general, y el decreto sobre el apostolado de los seglares
Apostolicam actuositatem.
199
En el d.28, sobre el apostolado de la educación (n. 4), se dice: «A los laicos
que con nosotros se dedican con entusiasmo a este apostolado, ábraseles la puerta a
una mayor colaboración, ya sea en la enseñanza, ya en la administración, y hasta en
la misma dirección».
que, atendida su mayor influencia para el bien universal de la Igle-

sia, merecen especial atención espiritual. Finalmente los contactos
de verdadera amistad con los laicos, en asociaciones temporales
y en las múltiples circunstancias de la vida cotidiana, manifiestan
nuestra presencia atenta a le existencia concreta de las personas,
descubren una forma de caridad y constituyen un verdadero co-
mienzo de apostolado, a la vez que nos enriquecen internamente
y nos hacen más humanos para el ejercicio del mismo.
En el d e c r e t o 3 3 s e parte d e q u e las e n s e ñ a n z a s d e l C o n c i l i o
V a t i c a n o II s o b r e la d e b i d a a u t o n o m í a d e las c o s a s t e m p o r a l e s y la
índole s e c u l a r propia y peculiar d e los laicos, a s í c o m o d e s u partici-
p a c i ó n activa e n la v i d a d e la Iglesia y s o b r e s u s d e r e c h o s y d e b e r e s
e n relación c o n el a p o s t o l a d o , q u e e x i g e n d e n u e s t r a C o m p a ñ í a u n
e x a m e n d e s u a c t i t u d p a r a c o n a q u é l l o s y s u a p o s t o l a d o , a fin d e
r e n o v a r l a d e a c u e r d o c o n tales e n s e ñ a n z a s . Ello pide a los j e s u í t a s ,
a n t e t o d o , u n a c l a r a t o m a d e c o n c i e n c i a y u n a p r e c i o positivo d e e s a
realidad n u e v a y u n a m a y o r a p r o x i m a c i ó n a los laicos e n s u v i d a y
ambiente, recibiendo su ayuda para mayor conocimiento del mundo
y d e la m i s m a v e r d a d c r i s t i a n a , al m i s m o t i e m p o q u e s e p o n e n a s u
d i s p o s i c i ó n p a r a a y u d a r l e s y servirles e n c u a n t o n e c e s i t e n , d a n d o
s i e m p r e e j e m p l o d e f e v i v a , d e c a r i d a d y d e a u t é n t i c a fidelidad a la
200
I g l e s i a , c o m o e x p r e s i ó n d e l alto v a l o r d e la v i d a r e l i g i o s a .
Entre los s e r v i c i o s q u e s e les p u e d e prestar e s t á , e n p r i m e r l u -

g a r , la f o r m a c i ó n p a r a la v i d a cristiana y el a p o s t o l a d o , a fin d e q u e
ellos, s e g ú n lo e s p e r a la I g l e s i a , p u e d a n c u m p l i r s u m i s i ó n y a s u m i r
s u s r e s p o n s a b i l i d a d e s . C o n c r e t a m e n t e , la oferta d e u n a f o r m a c i ó n
s e g ú n la e s p i r i t u a l i d a d d e los Ejercicios d e S a n I g n a c i o p u e d e s e r l e s
d e g r a n a y u d a p a r a t o m a r las d e c i s i o n e s a p r o p i a d a s e n los d i v e r s o s
a s p e c t o s d e s u v i d a y o r d e n a r l a a la m a y o r gloria d e Dios. S e les
puede ayudar también, por una parte, en su apostolado, colaboran-
d o e n las o b r a s y a c t i v i d a d e s q u e ellos p r o m u e v e n y d i r i g e n , y , p o r
o t r a , a b r i é n d o l e s las p u e r t a s a s u c o l a b o r a c i ó n c o n la C o m p a ñ í a ,
d á n d o l e s a m p l i o a c c e s o , s e g ú n s u s c a p a c i d a d e s y f o r m a c i ó n , a la
participación e n la r e s p o n s a b i l i d a d s o b r e la o r g a n i z a c i ó n , g e s t i ó n y
a u n d i r e c c i ó n d e s u s o b r a s , r e s e r v á n d o s e a q u é l l a la ú l t i m a d e c i s i ó n ,
c u a n d o s o b r e ella r e c a e la ú l t i m a r e s p o n s a b i l i d a d , l l e g a n d o incluso a
e x a m i n a r si d e b e n s e r c o n f i a d a s a s e g l a r e s a l g u n a s o b r a s c o m e n z a -
™ Cf. CG 31 d.33 nn. 1-4.

PRIMER MOMENTO: ARRANQUE Y APERTURA, LA C G 3i (1965-66) 121
201
d a s por los j e s u i t a s p a r a lograr así m e j o r el bien d e la I g l e s i a . S e
e s t a b l e c e así y a d e s d e e s t e m o m e n t o el c u a d r o b á s i c o d e la c o l a b o -
ración j e s u i t a s - l a i c o s q u e llega hasta n u e s t r o s d í a s .
F i n a l m e n t e , el espíritu y la s e n s i b i l i d a d q u e h a n d e e m p a p a r
e informar todas estas modalidades de colaboración se describe ya
del siguiente m o d o :
Fomenten en todo los jesuitas una fraternidad apostólica con los

laicos, fundada en la unidad de la misión de la Iglesia. Cuando en-
tre nosotros y aquellos de los seglares que se han hecho participes
de una manera más intima en nuestro modo de sentir y actuar
surge una comunión y asociación más estrecha, sepan los jesuitas
corresponder a ella fielmente, quedando a salvo la justa libertad
apostólica, por el cultivo de una sincera amistad y demostrándoles
202
activamente, de nuestra parte, una hospitalidad fraterna .
Aunque todo esto pueda parecer hoy muy obvio y conocido,

y m á s o m e n o s a d q u i r i d o , c u a n d o s e f o r m u l ó p o r p r i m e r a v e z , tal
c o m o s u e n a a q u í , r e p r e s e n t a b a u n a n o v e d a d m u y significativa. M a -
y o r n o v e d a d r e p r e s e n t a b a a ú n , si c a b e , la a p e r t u r a positiva a e s -
t u d i a r la posibilidad y m o d a l i d a d e s d e v i n c u l a r d e m o d o e s p e c i a l a
a l g u n o s laicos a la C o m p a ñ í a y d e e f e c t u a r e x p e r i e n c i a s c o n c r e t a s
203
de ello, ya entonces .
3.6. Gobierno
204
C o m o s e p u e d e percibir por el c u a d r o d e s u s d e c r e t o s , la C G
31 t r a t ó d e lo principales a s p e c t o s d e l g o b i e r n o d e la C o m p a ñ í a y d e
sus diversas Congregaciones (General, de Procuradores y Provincia-
les y d e P r o v i n c i a ) . D e t o d o e s e c o n j u n t o s e l e c c i o n a r e m o s a q u í s o -
l a m e n t e t r e s , p o r s u e s p e c i a l significación i n n o v a d o r a , sin atribuirles
por ello u n a i m p o r t a n c i a m a y o r s o b r e t o d o s los d e m á s .
201
Cf. ib., nn. 5-6.
202
Ib., nn. 6 y 7.
203
Ib., d.24.
2 M
Cf. supra 53-55.
3.6.1. Congregación de Procuradores y de Provinciales

205
La d e n o m i n a d a C o n g r e g a c i ó n d e P r o c u r a d o r e s f u e instituida
e n la C o m p a ñ í a p o r la C G 2 ( 1 5 6 5 ) p a r a evitar el e s t a b l e c i m i e n t o d e
la c e l e b r a c i ó n p e r i ó d i c a d e C o n g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s . S e r í a f o r m a -
d a por los q u e , e l e g i d o s e n las P r o v i n c i a s , h a b í a n d e d e s p l a z a r s e a
R o m a , al m e n o s , c a d a tres a ñ o s , d e a c u e r d o c o n las Constituciones
[ 6 7 9 ] , p a r a i n f o r m a r al G e n e r a l a c e r c a d e l e s t a d o d e a q u é l l a s . La
finalidad p r á c t i c a m e n t e única d e tal C o n g r e g a c i ó n , c o m o t a l , e r a
d e t e r m i n a r s i , a t e n d i d o el e s t a d o d e la C o m p a ñ í a , s e h a b r í a d e i m -
p o n e r al G e n e r a l la c o n v o c a c i ó n d e la C G e n el p l a z o m á x i m o d e a ñ o
206
y medio . Tal Congregación funcionó básicamente con regularidad
n o r m a l e n los p l a z o s p r e v i s t o s - e x c e p t o e n a l g u n a s o c a s i o n e s e n
q u e n o s e p u d o c e l e b r a r - hasta la C G 3 1 . Esta C G e s t a b l e c i ó ( d . 39)
q u e , e n a d e l a n t e la C o n g r e g a c i ó n d e P r o c u r a d o r e s s e c e l e b r a r í a e n
los m i s m o s p l a z o s a l t e r n a n d o c o n la C o n g r e g a c i ó n d e P r o v i n c i a l e s ,
q u e s e c r e a b a d e n u e v o , c o n el fin d e f a v o r e c e r u n t r a t o m á s fre-
207
c u e n t e e i n t e n s o d e é s t o s c o n el P. G e n e r a l . É s t e e r a el s e n t i d o b á -
sico d e e s t a i n n o v a c i ó n ; p e r o , al m i s m o t i e m p o y por el p r e d o m i n i o
d e e s t a i n t e n c i ó n , la finalidad d e la C o n g r e g a c i ó n d e P r o c u r a d o r e s
c a m b i ó e n el s e n t i d o q u e s e indica a c o n t i n u a c i ó n .
o
El fin de ambas Congregaciones es doble: I Aportar el sufragio
deliberativo acerca de si se ha de reunir o no la Congregación
o
General. 2 Tratar con el P. General sobre el estado y asuntos
de la Compañía universal, principalmente de las empresas más
universales de apostolado, y -si es Congregación de Provinciales
-entablar con el P. General conversaciones y reuniones, que son
de tanta importancia para el buen gobierno. Estas Congregaciones
208
no tienen ningún poder legislativo .
205
Sobre esta Congregación, cf. A. de ALDAMA / 1 . ECHARTE, voz "Congrega-
ción de Procuradores", DHCJ, 911 s.
206
Se ha repetido en ocasiones que esta Congregación tenía la finalidad de introducir
en el gobierno general de la Compañía una instancia de control democrático. Tal opinión,
por más divulgada que pueda estar, no tiene, en realidad, apoyo alguno en las fuentes,
sino, a lo más, muy indirecto, ligado a la función informativa de los Procuradores.
207
El d.45 nn. 5-6, dice a este propósito: «La participación de los Provinciales
en el gobierno de la Compañía exige que se dé una comunicación personal más fre-
cuente entre el General y los Provinciales... Por lo cual, la Congregación General: a)
recomienda que se aumente la comunicación del Prepósito General con los Provincia-
les, ... convocando, según le parezca oportuno, a todos los Provinciales de una región
e incluso de toda la Compañía; ...».
206
CG 31 d.39 n. 2.
Por lo d i c h o e n el inciso se v e la g r a n importancia d e e s t a inno-

v a c i ó n para el b u e n f u n c i o n a m i e n t o d e la C o m p a ñ í a , e n t é r m i n o s d e
209
a y u d a t a n t o para el P. G e n e r a l c o m o para los m i s m o s P r o v i n c i a l e s .
210
3.6.2. Congregación de Provincia
T a m b i é n e n ella e f e c t u ó la C G 3 1 m o d i f i c a c i o n e s importantes.
Esta C o n g r e g a c i ó n v e n í a s i e n d o constituida t r a d i c i o n a l m e n t e por el
Provincial, los S u p e r i o r e s n o m b r a d o s por el P. G e n e r a l y los profesos
d e cuatro v o t o s s o l e m n e s d e la provincia, d e s i g n a d o s a u t o m á t i c a -
m e n t e por o r d e n d e s c e n d e n t e d e a n t i g ü e d a d d e profesión hasta c o m -
pletar el n ú m e r o total d e 50 o 4 0 m i e m b r o s , s e g ú n q u e precediera a
una C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l o d e P r o c u r a d o r e s . La c o n s e c u e n c i a era
q u e tal C o n g r e g a c i ó n v e n í a a ser un « s e n a d o » d e la provincia e n el
sentido literal d e la p a l a b r a , s i e n d o f o r m a d a p r e d o m i n a n t e m e n t e por
los m i e m b r o s d e m a y o r e d a d y q u e d a n d o a u t o m á t i c a m e n t e excluidos
jesuítas m á s j ó v e n e s , profesos y c o a d j u t o r e s espirituales, q u e h u b i e -
ran p o d i d o hacer c o n t r i b u c i o n e s importantes a ella para bien d e la
Provincia y d e la C o m p a ñ í a . La investigación histórica, realizada para
la o c a s i ó n , m o s t r ó q u e la fidelidad literal a u n o s criterios d a d o s por
la C G V el a ñ o 1 5 9 3 - 9 4 , había p r o d u c i d o un c o n s i d e r a b l e a n q u i l o s a -
m i e n t o e n la situación actual d e a l g u n a s C o n g r e g a c i o n e s d e Provincia.
El criterio d e selección por a n t i g ü e d a d e n la profesión f u e a p r o b a d o
en el siglo X V I c o m o una a d a p t a c i ó n realística a u n o s t i e m p o s q u e
a c o n s e j a b a n e s t a m e d i d a práctica. A c t u a l m e n t e e s t e criterio d e s e l e c -
c i ó n , a g r a v a d o por la prolongación d e la v i d a h u m a n a e n los últimos
a ñ o s , resultaba m u y deficiente, s o b r e t o d o , e n las C o n g r e g a c i o n e s d e
211
Provincia d e las provincias m á s n u m e r o s a s .
209
La Congregación de Provinciales se ha reunido una sola vez en la historia de
la Compañía, en septiembre de 1990, siendo abolida después por la C G 34 (d.23 C n.
3). La abolición no se debió a que no se verificara su utilidad para el fin pretendido,
sino todo lo contrario. Se vio que la reunión del General con todos los Provinciales
juntos era sumamente útil y, por ello, se estableció que «aproximadamente cada seis
años desde la última Congregación General, el P. General convocará una reunión de
todos los Provinciales para tratar del estado, problemas e iniciativas de la Compa-
ñía universal, así como de la cooperación internacional y supraprovincial» (ib. n. 4).
Precisamente por el resultado positivo del establecimiento de esa Congregación, se
estableció la conveniencia de reunir periódicamente a todos los Provinciales juntos, sin
dar a tal reunión el carácter de Congregación ni someterla a un reglamento especial.
210
Sobre este tipo de Congregación, cf. A. de ALDAMA / 1 . ECHARTE, voz " C o n -
gregación de Provincia", DHCJ, 912 s.
211
Cf. "Introducción" al decreto, en Congregación General XXXI, cit., 303-304.
De h e c h o , la i n s a t i s f a c c i ó n a n t e e s t a s i t u a c i ó n s e e x t e n d í a p o r
a m p l i a s r e g i o n e s d e la C o m p a ñ í a , d e lo q u e d a m u e s t r a el « i n g e n t e
212
n ú m e r o d e p o s t u l a d o s » p r e s e n t a d o s a la C G p i d i e n d o s u r e m e -
dio. A n t e ella el m i s m o P. G e n e r a l I B . J a n s s e n s h a b í a e n c a r g a d o
- y se habían realizado- estudios previos, que, haciéndose eco de
213
la m i s m a , s u g e r í a n a l g u n a s s o l u c i o n e s p o s i b l e s d e c a m b i o . E n un
m o m e n t o d e r e n o v a c i ó n g l o b a l d e la C o m p a ñ í a , e r a inevitable a f r o n -
tar a f o n d o el p r o b l e m a . L a C G le d e d i c ó m u c h o t i e m p o y m u c h o
t r a b a j o . E n él s e p u s o f á c i l m e n t e d e a c u e r d o e n c u a n t o a la n e c e -
s i d a d d e c a m b i a r , e n t é r m i n o s g e n e r a l e s , la s i t u a c i ó n anterior. E n
c a m b i o , e n c u a n t o al m o d o d e h a c e r l o - c o n c r e t a m e n t e , e n c u a n t o a
la a d m i s i ó n , o n o , d e n o - p r o f e s o s ( c o a d j u t o r e s f o r m a d o s , e s p i r i t u a -
les y t e m p o r a l e s ) a la C o n g r e g a c i ó n d e p r o v i n c i a , e n q u é p r o p o r c i ó n
r e s p e c t o d e los p r o f e s o s y e n el p r o c e d i m i e n t o p a r a d e s i g n a r l o s - le
c o s t ó m u c h í s i m o t r a b a j o , t i e m p o , y p r o l o n g a d a s , prolijas e incluso
t e n s a s d i s c u s i o n e s , h a s t a llegar a un a c u e r d o g l o b a l c o n suficiente
2
a c e p t a c i ó n " . El n ú c l e o d e e s t e a c u e r d o f i n a l , e n c u a n t o a los p u n t o s
m e n c i o n a d o s , se f o r m u l a t e x t u a l m e n t e así:
«Fuera de los que entran por razón del cargo [Provincial, superio-
res locales ordinariamente designados por el Prepósito General, Vi-
ceprovincial y Vicesuperiores de acuerdo con el Reglamento (Fór-
mula) de la Congregación, ecónomo y consultores de la Provincia]
y de tres que el Provincial podrá llamar como supernumerarios, en
la Congregación Provincial tomarán parte cuarenta Padres o Her-
manos, elegidos previamente según las normas siguientes:
a) En esta elección previa tienen voz activa todos los Profesos de
votos solemnes y Coadjutores Espirituales y Hermanos formados,
que sean de la Provincia, y, si no entran ya en la Congregación por
razón del cargo, también voz pasiva. (...).
212
La relación previa de la Subcomisión correspondiente da el número exacto
de 86 sólo sobre este punto.
213
El primero de los estudios previos enviados por él a todos los Superiores
mayores, con fecha de 24 de junio de 1964, que lleva como título «De reformanda
Congregatlone Provinciali», refleja claramente la situación disfuncional de la C o m -
pañía en este punto y propone como solución el límite de edad de 65 años para los
profesos más antiguos que hubieran de formar parte de aquélla.
214
Éste fue uno de los cuatro o cinco temas más discutidos en la C G . Incluso,
aprobado ya el decreto, hubo todavía una impugnación, permitida por la Fórmula, de
la votación por la que había sido introducido el procedimiento de la elección previa
para determinar los miembros de la Congregación. La impugnación no fue aprobada
(Acta XXXI, 824 s.), pero, de haberlo sido, habría podido poner e n peligro todo el
decreto.
Por lo menos la mitad de todos los que se han de congregar deben

ser profesos de cuatro votos solemnes, entrando en esta cuen-
ta también los supernumerarios. Los Hermanos no deberán pa-
sar de cinco; pero por lo menos uno ha de formar parte de la
215
Congregación» .
Las i n n o v a c i o n e s , por t a n t o , c o n s i s t í a n : - e n abrir la p u e r t a d e

la C o n g r e g a c i ó n a n o - p r o f e s o s , incluso r e s t r i n g i d a m e n t e a H e r m a -
n o s f o r m a d o s , sin o r d e n a l g u n o por a n t i g ü e d a d e n la p r o f e s i ó n o
ú l t i m o s v o t o s , si bien g a r a n t i z a n d o a los p r o f e s o s al m e n o s la mitad
del n ú m e r o total d e m i e m b r o s d e a q u é l l a ; - y e n h a b e r a r b i t r a d o el
p r o c e d i m i e n t o d e la e l e c c i ó n previa p a r a d e s i g n a r a t o d o s los q u e no
216
e n t r a b a n e n ella por o f i c i o . D o s i n n o v a c i o n e s n a d a d e s p r e c i a b l e s .
S e g ú n s e dice e n la I n t r o d u c c i ó n a la v e r s i ó n e s p a ñ o l a del
217
d e c r e t o , h u b o q u i e n e s lo c o n s i d e r a r o n c o m o u n o d e los m á s i n n o -
v a d o r e s , p o r q u e r o m p í a c o n u n a tradición s e c u l a r m u y c o n s o l i d a d a ,
que se había mostrado disfuncional y contraproducente, y porque
s u p o n í a un c a m b i o estructural d e t r a s c e n d e n c i a práctica i n n e g a b l e
p a r a el f u t u r o d e la C o m p a ñ í a , t a n t o a nivel d e c o n g r e g a c i o n e s d e
p r o v i n c i a , c o m o , por c o n s e c u e n c i a , e n la m i s m a C o n g r e g a c i ó n G e -
n e r a l . La historia posterior h a c o n f i r m a d o a m p l i a m e n t e e s t a a p r e c i a -
c i ó n e n s e n t i d o positivo.
3 . 6 . 3 . C o o p e r a c i ó n interprovincial
Bien m i r a d a , t o d a la historia d e la C o m p a ñ í a p u e d e s e r c o n -
s i d e r a d a c o m o u n a historia d e c o o p e r a c i ó n e n t r e d i v e r s a s partes o
p r o v i n c i a s d e la m i s m a . S u i m p l a n t a c i ó n por el m u n d o y t o d a s u i n -
g e n t e labor m i s i o n e r a , t a n t o e n su e x p a n s i ó n original c o m o d e s p u é s
d e su r e s t a u r a c i ó n , h a n s i d o , e n r e a l i d a d , f r u t o d e e s a c o o p e r a c i ó n ,
n a c i d a del m a r c a d o s e n t i d o universal d e la propia v o c a c i ó n y m i s i ó n .
P e r o e n t i e m p o s m á s r e c i e n t e s el t e m a d e la c o o p e r a c i ó n h a a d q u i -
rido u n a n u e v a p e r s p e c t i v a , p l a n t e á n d o s e c o m o c o o p e r a c i ó n e n t r e
p r o v i n c i a s (o, m á s g e n e r a l m e n t e , u n i d a d e s territoriales d e c u a l q u i e r
g é n e r o ) distintas, - l a l l a m a d a « c o o p e r a c i ó n i n t e r p r o v i n c i a l » - , y a
s e a e n t r e ellas m i s m a s p a r a a y u d a r s e m u t u a m e n t e o p a r a a y u d a r a
215
CG 31 d.40 nn. 2 y 4.
216
Éstos fueron precisamente los dos puntos que más tiempo y energías, de
una parte y de otra, consumieron en la discusión.
217
Cf. Congregación General XXXI, cit., 303.
las m á s n e c e s i t a d a s , y a c o m o c a u c e d e r e s p u e s t a c o n j u n t a y c o o r d i -
n a d a d e t o d a s a los d e s a f í o s a p o s t ó l i c o s d e l m u n d o y d e la I g l e s i a , a
los q u e t i e n e q u e h a c e r f r e n t e la universal C o m p a ñ í a . A u n q u e la C G
218
30 ( 1 9 5 7 ) h a b í a p r e p a r a d o inicialmente el t e r r e n o y se daban ya
a l g u n o s significativos y p r o m e t e d o r e s b r o t e s d e c o o p e r a c i ó n e n t r e
219
p r o v i n c i a s e n e s t e n u e v o s e n t i d o , el t e m a así p l a n t e a d o n o llegó
2 2 0
d e l t o d o m a d u r o a la C G 3 1 , por lo q u e é s t a t u v o q u e h a c e r un t r a -
bajo m á s p a c i e n t e y m i n u c i o s o d e lo n o r m a l h a s t a lograr articularlo
d e b i d a m e n t e y d e v o l v e r l o a la C o m p a ñ í a d e l m o d o m á s p r o v e c h o s o
p a r a é s t a (en el d e c r e t o 4 8 ) . « H a c í a p e n s a r [a la C G ] el h e c h o d e
q u e , e s t a n d o e s t a b l e c i d a la C o m p a ñ í a por t o d o el m u n d o , n o s e
h u b i e r a l o g r a d o h a s t a la f e c h a u n a c a n a l i z a c i ó n d e e n e r g í a s e n b e -
221
neficio d e t o d o s , e n f o r m a m á s s i s t e m á t i c a y l e g i s l a d a » .
El d e c r e t o s e c o m p o n e d e tres s e c c i o n e s , d e e x t e n s i ó n d e s -
i g u a l : c o o p e r a c i ó n interprovincial, c a s a s c o m u n e s , y e r e c c i ó n d e
c a s a s e n territorio d e otra p r o v i n c i a ; la m á s larga y s u s t a n c i a l e s la
p r i m e r a , q u e , a su v e z c o n s t a d e c u a t r o a p a r t a d o s : c o o p e r a c i ó n i n -
terprovincial e n g e n e r a l , c o o p e r a c i ó n e c o n ó m i c a , c o o p e r a c i ó n e n t r e
p r o v i n c i a s v e c i n a s , principios a o b s e r v a r e n los e x p e r i m e n t o s .
Por lo q u e r e s p e c t a a la cooperación interprovincial en general,

se e x h o r t a a todos m i e m b r o s d e la C o m p a ñ í a , s i g u i e n d o el c a m i n o
a b i e r t o por la C G p r e c e d e n t e , a la c o n s e c u c i ó n d e a q u e l l a p e r f e c t a
y a b i e r t a c o o p e r a c i ó n e n t r e t o d a s las P r o v i n c i a s , q u e h o y r e q u i e r e
c a d a v e z m á s la a c t i v i d a d a p o s t ó l i c a y el C o n c i l i o V a t i c a n o II r e c o -
m i e n d a i n s i s t e n t e m e n t e a t o d o s los religiosos d e l m u n d o ; por lo q u e
se h a d e f o m e n t a r e n t r e los j e s u i t a s el espíritu d e u n i ó n , c a r i d a d y
a p e r t u r a u n i v e r s a l , e s e n c i a l a s u v o c a c i ó n . A s í , la C o m p a ñ í a , c o m o
218
Cf. C G 30 d.49, AR XIII, 341.
219
Por ejemplo, las ayudas económicas y de personas entre provincias, la c o -
operación a casas y obras comunes a diversas provincias, las reuniones de superiores
mayores de provincias vecinas, y algunos otros semejantes.
220
Así se sugiere en la "Introducción" al decreto, Congregación General XXXI, cit.,
331. En los postulados recibidos parecía centrarse más la atención en la solución de
ciertos problemas particulares (tales como el gobierno de las casas comunes a varias
provincias, o la posibilidad de erigir casas de una provincia en el territorio de otra) que
en la visión del conjunto.
221
"Introducción" al decreto, ib., p. 332. El P. General Pedro Arrupe mostró su
especial interés por el tema, asistiendo a algunas sesiones de la subcomisión redac-
tara y pronunciando una luminosa alocución sobre el mismo, al final de la discusión
en la asamblea plenaria de la CG (Arta X X X / , 482, texto completo en Congregación
General XXXI, cit., 338-344).
c u e r p o ú n i c o y u n i v e r s a l , realizará m á s e f i c a z m e n t e e n el m u n d o s u
p r o p i o fin: la s a l v a c i ó n y reconciliación f r a t e r n a d e t o d o s los h o m -
b r e s e n C r i s t o . A la c o o p e r a c i ó n e n t r e o b r a s d e la m i s m a n a t u r a l e z a ,
a y u d a r á m u c h o la o r g a n i z a c i ó n y planificación d e t o d o s los t r a b a j o s
222
a p o s t ó l i c o s d e c a d a p r o v i n c i a y d e t o d a la C o m p a ñ í a .
P a r a q u e la cooperación económica e n t r e p r o v i n c i a s s e p u e d a
e x p r e s a r c o n m a y o r facilidad y a m p l i t u d , s e p i d e a la C o m i s i ó n d e
D e f i n i d o r e s d e la P o b r e z a q u e agilice t o d o lo posible la legislación
respectiva. Tal cooperación se puede expresar, también ayudando
a las p r o v i n c i a s y r e g i o n e s m á s n e c e s i t a d a s a b u s c a r a y u d a s y a
223
emplearlas del modo más conveniente .
A p r o p ó s i t o d e la cooperación entre provincias vecinas, el d e -

c r e t o f o r m u l a a s í lo q u e s e podría c o n s i d e r a r c o m o la c l a v e d e inter-
p r e t a c i ó n d e t o d o el a p a r t a d o :
Considerando la gran importancia, necesidad y complejidad de

la cooperación interprovincial, la Congregación General XXXI no
quiere impedir su progreso y consolidación con reglas y recomen-
daciones rígidas o abstractas; pero recomienda encarecidamente
que sean aprobados por el P . General diversos experimentos en
las distintas regiones, de modo que se llegue a una cooperación
regional concreta, bien adaptada a las circunstancias y eficaz, a
partir de la cual se puedan establecer mejor normas más ade-
cuadas. No obstante, se han de observar algunos principios para
que el progreso de la cooperación interprovincial vaya de acuerdo
con el modo de gobierno propio de la Compañía; y algunos expe-
rimentos, entre los que se pueden hacer, parecen especialmente
224
recomendables .
E s t o s principios s e r e l a c i o n a n e s p e c i a l m e n t e , s e g ú n s e d i c e ,
c o n el m o d o d e g o b i e r n o d e la C o m p a ñ í a , « q u e a n t e t o d o , e s " c o m -
p a ñ í a d e a m o r " , y n o s e restringe a u n a a d m i n i s t r a c i ó n p o r e f i c a z
q u e sea». Las Juntas de Provinciales d e una determinada región o
Asistencia, cuyo establecimiento se recomienda por su manifiesta
utilidad p a r a la c o l a b o r a c i ó n m u t u a , n o d e b e r á n c o n t r a d e c i r el c a -
rácter p e r s o n a l d e e s e g o b i e r n o , y p o r ello s u s a c u e r d o s c a r e c e r á n
d e v a l o r j u r í d i c o , e n c u a n t o t a l e s , m i e n t r a s n o s e a n a p r o b a d o s p o r el
222
Cf. C G 31 d.48 nn. 1-5.
223
Cf. ib. n. 6.
224
Ib. nn. 7 y 8 inicio.
P. G e n e r a l . E n c u a n t o los a s u n t o s lo r e q u i e r a n , el P. G e n e r a l p o d r á
conferir las d e l e g a c i o n e s p e r s o n a l e s n e c e s a r i a s p a r a h a c e r e f e c t i v a
tal c o l a b o r a c i ó n . S e a d v i e r t e a d e m á s e x p r e s a m e n t e d e la n e c e s i d a d
a b s o l u t a d e q u e los provinciales e s t é n d o t a d o s p e r s o n a l m e n t e d e
las c u a l i d a d e s n e c e s a r i a s p a r a q u e e n t r e ellos s e p u e d a e s t a b l e c e r
u n a v e r d a d e r a y f e c u n d a c o l a b o r a c i ó n ; s i n ellas, « c u a l e s q u i e r a leyes
225
s o b r e la c o o p e r a c i ó n interprovincial s e r á n i n ú t i l e s » .
El d e c r e t o c o n c l u y e c o n s e n d a s referencias al r é g i m e n d e g o -
bierno d e las casas comunes y al e s t a b l e c i m i e n t o d e casas de una
226
provincia en el territorio de otra .
Así s e d a b a a la C o m p a ñ í a , no o b s t a n t e la t i m i d e z y v a c i l a c i o -
nes q u e h o y s e p u e d e n percibir e n el d e c r e t o , u n c a u c e a p r o p i a d o
p a r a p o d e r d e s a r r o l l a r o r d e n a d a y p r o g r e s i v a m e n t e las e x p e r i e n c i a s
d e c o o p e r a c i ó n interprovincial, c o n s i d e r a d a c o m o m u y n e c e s a r i a , a
q u e i m p u l s a b a la C G .
4. Resultado global de la CG 31: visión de conjunto
4.1. Proyecto de Compañía, atractivo y estimulante
R e s u m i e n d o e n b r e v e síntesis el r e s u l t a d o d e la C o n g r e g a c i ó n
G e n e r a l 3 1 , d e c í a el P. A r r u p e , al p r o m u l g a r s u s d e c r e t o s :
En la Congregación se le ha ofrecido a la Compañía una conciencia

más viva de sí misma, de su propia vocación en la Iglesia y de su
misión respecto del mundo, tal como aparece a la luz del Conci-
lio. La Congregación confirma los fundamentos de nuestro espíritu
religioso apostólico y pone de manifiesto la estructura orgánica
de los principios de nuestro Instituto. En ella se perfila la forma o
estructura mental que cualifica nuestro modo de vivir y de realizar
cualquier ministerio. Pero se inculca con especial énfasis la total
compenetración de la vida religiosa, en la vocación de la Compa-
227
ñía, con el apostolado tal como lo entiende el Concilio .
225
Cf. ib. n. 8.
226
Cf. ib. nn. 9-10.
227
Carta a toda la Compañía, de 2 de enero de 1967, Sobre nuestra respuesta
a los Decretos de la Congregación General XXXI, AR XV, 23-32. De modo semejante
se había manifestado en su alocución de clausura de la C G 3 1 , cuyo texto completo
se puede encontrar en Congregación General XXXI, cit. 403-410.
Por t o d o lo e x p u e s t o a n t e r i o r m e n t e s e v e q u e e s t a a p r e c i a c i ó n
es p l e n a m e n t e c e r t e r a . T a l v i s i ó n d e la C o m p a ñ í a , r a d i c a l m e n t e fiel
a s u s o r í g e n e s y s e n s i b l e a las n u e v a s n e c e s i d a d e s , e x i g e n c i a s , m o -
d o s d e p e n s a r y d e s e n t i r d e l m u n d o , y p u e s t a e n s i n t o n í a c o n la
Iglesia q u e salía d e l C o n c i l i o V a t i c a n o II, n o p o d í a m e n o s d e resultar
vivamente atractiva y estimulante.
4 . 1 . 1 . C o m p a ñ í a fiel e i n n o v a d o r a
M i r a n d o , e n e f e c t o , e n s u c o n j u n t o el p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a
d e J e s ú s q u e salió d e la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l 3 1 , e s posible d e s c u -
brir e n él el d i s e ñ o d e u n a C o m p a ñ í a p r o f u n d a e i n e q u í v o c a m e n t e
228
i g n a c i a n a , e q u i p a d a para h a c e r f r e n t e c o n v a l e n t í a y e s p e r a n z a a
los t i e m p o s n u e v o s y p a r a r e s p o n d e r a los retos q u e é s t o s le p r e s e n -
229
t a b a n n o s ó l o e n el a s p e c t o d e las t a r e a s a r e a l i z a r , s i n o t a m b i é n
e n el d e la s e n s i b i l i d a d a d e c u a d a p a r a d i s c e r n i r l a s , a f r o n t a r l o s y
a c e r t a r e n las r e s p u e s t a s , d e s d e la e x p e r i e n c i a e s p i r i t u a l , la v i s i ó n y
los i m p u l s o s d e l c a r i s m a o r i g i n a l , a c t u a l i z a d o s al m o m e n t o p r e s e n -
t e . P r o y e c t o d e u n a C o m p a ñ í a d e J e s ú s , n o e n c e r r a d a e n sí m i s m a
para proteger sus esencias inmutables, o consideradas c o m o tales,
c o m o p u d o h a b e r e s t a d o d u r a n t e m u c h o t i e m p o , s i n o a b i e r t a a los
r e t o s y l l a m a d a s d e l m u n d o e n t o r n o y a s u s r e p e r c u s i o n e s e n el
interior d e los p r o p i o s m i e m b r o s , p a r a h a c e r l e s f r e n t e c o n la e n e r g í a
y la vitalidad d e r i v a d a d e a q u e l l a s m i s m a s e s e n c i a s , r e j u v e n e c i d a s y
r e v i t a l i z a d a s ; u n a C o m p a ñ í a n o f o s i l i z a d a e n u n a e s t a b i l i d a d inalte-
228
Ilustran y confirman esta apreciación, aparte de la remisión explícita al ori-
gen histórico de la Compañía para poder conocer a naturaleza y el carisma peculiar
de nuestra vocación (CG 31 d. 1 n. 1), las frecuentes remisiones textuales de la CG
a los Ejercicios Espirituales de San Ignacio, a la Fórmula del Instituto y a las Consti-
tuciones, como fundamento de sus pronunciamientos y como fuente de inspiración
para abordar los problemas del presente. De los primeros dice expresamente la C G
(d.4, II): «Para conservar fielmente la gracia de nuestra vocación, tal como está des-
crita en el Instituto, son de máximo valor los Ejercicios Espirituales de nuestro Santo
Fundador, tanto como fuente perenne de aquellos dones interiores de los cuales
debe brotar la eficacia para el fin que se nos propone Co [813], como porque son
expresión viviente del espíritu ignaciano, por el que han de regirse e interpretarse
todas nuestras leyes». Síntoma y consecuencia de este reencuentro de la Compañía
con sus fuentes originales fue el reverdecer en ella del interés por todo lo ignaciano,
particularmente por el conocimiento y práctica renovada de los Ejercicios Espirituales
y, algo más tarde, de las Constituciones.
229
De ello darían testimonio especialmente los decretos referidos a la selección
de ministerios y a las diversas manifestaciones del apostolado.
230
r a b i e , ni j u r í d i c a m e n t e ni d e h e c h o , s i n o v i v a y ágil p a r a a d a p t a r s e
a n u e v a s s i t u a c i o n e s c u l t u r a l e s y espirituales y realizar e n e l l a s , tal
cual ellas lo p i d e n , s u finalidad o r i g i n a l ; u n a C o m p a ñ í a r e j u v e n e c i d a
y e n r i q u e c i d a c o n u n a vitalidad n u e v a . E n e s t e s e n t i d o s e p u e d e n
interpretar las p a l a b r a s d e P a b l o V I , e n s u d i s c u r s o final a la C o n g r e -
g a c i ó n G e n e r a l 3 1 , d e l d í a 16 d e n o v i e m b r e d e 1 9 6 6 , n. 9 :
¡Sí; sí; los hijos de Ignacio que se honran con el nombre de jesuí-
tas, son todavía hoy fieles a sí mismos y a la Iglesia! ¡Están listos y
firmes! ¡Nuevas armas, dejadas a un lado las ya gastadas y menos
eficaces, tenéis en vuestras manos, con el mismo espíritu de obe-
231
diencia, de abnegación y de conquista espiritual! .
Y m á s a m p l i a m e n t e , e n s u carta d e 2 7 d e j u l i o d e 1 9 6 8 al P.
Pedro Arrupe:
Ahora, considerando el conjunto de la amplia obra legislativa rea-

lizada, no se puede dejar de reconocer el poderoso trabajo desa-
rrollado en todos los campos examinados y el laudable esfuerzo
de renovación llevado a cabo en el espíritu del Concilio Vaticano II.
Nuestra atención se ha detenido con particular complacencia en
los Decretos concernientes a la vida religiosa: oración, vida co-
mún y práctica de los votos, y hemos podido apreciar el cuidado
con que se ha tratado de dar una nueva formulación a los prin-
cipios directivos que constituyen la preciosa herencia dejada por
S. Ignacio a sus hijos, buscando una aplicación más ágil y de mayor
eficacia espiritual y apostólica. La evolución rapidísima del mundo
moderno, con sus inevitables repercusiones en la mentalidad de
las nuevas generaciones, impone, en el momento presente, tam-
bién en el campo religioso un ingente trabajo de reflexión y de
adaptación, al que la Compañía de Jesús no podía evidentemente
232
permanecer ajena .
4 . 1 . 2 . C o m p a ñ í a g e n u i n a m e n t e ¡gnaciana
C o n s i d e r a d o g l o b a l m e n t e el producto d e la C o n g r e g a c i ó n G e n e -
ral 3 1 , s e p u e d e decir, e n e f e c t o , q u e realizaba e n m u y b u e n a m e d i d a
el propósito q u e ella m i s m a s e había fijado, e n c u m p l i m i e n t o del m a n -
d a t o del Concilio, s o b r e la r e n o v a c i ó n a c o m o d a d a d e la vida religiosa:
230
Cf. C G 31 dd.2 y 4 ; supra 41 ss.
231
AR XIV, (1961-66) p. 1003.
232
AR XV, (1967-72), 213 s., (traducción nuestra del original italiano).
f o r m u l a r un proyecto d e m o d e r n i z a c i ó n d e la vida y a p o s t o l a d o d e la
C o m p a ñ í a , e n t o d o s s u s a s p e c t o s , a d a p t á n d o l o s a las circunstancias
históricas p r o f u n d a m e n t e c a m b i a d a s y e n p r o c e s o d e c a m b i o , m a n t e -
n i e n d o e n ello al m i s m o t i e m p o u n a plena fidelidad a la gracia d e los
orígenes. La C o n g r e g a c i ó n p r e s e n t a b a a los jesuitas un primer e s b o z o
del proyecto d e C o m p a ñ í a para los t i e m p o s n u e v o s , c o m b i n a n d o fi-
delidad a las e s e n c i a s p e r e n n e s d e s u s o r í g e n e s c o n a s u n c i ó n d e las
n o v e d a d e s q u e el m o m e n t o histórico implicaba en t o d o s los ó r d e n e s .
D e ello resulta u n a i m a g e n d e C o m p a ñ í a r e j u v e n e c i d a , s a n a y vigoro-
s a m e n t e p u e s t a al día y e q u i p a d a para el f u t u r o e n la n u e v a situación
social y cultural del m u n d o , sin perder ni debilitar s u fuerza original ni
d e f o r m a r su f i s o n o m í a primigenia. En e s e sentido y e n e s a m e d i d a , sí
s e p u e d e decir q u e la C G 31 redescubrió, e n b u e n a m e d i d a , a u n q u e
n o n e c e s a r i a m e n t e llegara a decir la última ni la única palabra posible
e n t o d o s los t e m a s , la C o m p a ñ í a d e los n u e v o s t i e m p o s , e s t r e c h a -
m e n t e idéntica a la d e los o r í g e n e s .
4.1.3. Con nueva fuerza inspiradora
M i r a n d o , por otra parte, hoy, a través d e las C o n g r e g a c i o n e s

G e n e r a l e s s u c e s i v a s , el p r o d u c t o d e la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l 31 y s u s
f u n d a m e n t o s doctrinales, t a n t o los e s p e c í f i c a m e n t e jesuíticos c o m o
los p r o c e d e n t e s d e las e n s e ñ a n z a s g e n e r a l e s d e la Iglesia, r e n o v a d a s
y p u e s t a s al día e n el Concilio, a p a r e c e c l a r a m e n t e la riqueza y c o n -
sistencia y la fuerza inspiradora del m i s m o , a b s o l u t a m e n t e necesarias
para f u n d a m e n t a r y h a c e r c o m p r e n s i b l e la profundidad y las intensas
n o v e d a d e s d e la labor d e a d a p t a c i ó n d e la C o m p a ñ í a , q u e e s a C o n g r e -
g a c i ó n realizó. Las C o n g r e g a c i o n e s posteriores (32 a 3 4 ) , al referirse
f r e c u e n t e m e n t e a la C G 3 1 , n o sólo e n t e m a s particulares, e n q u e s e
h a n remitido e x p r e s a m e n t e a ella, sino t a m b i é n e n s u c o n j u n t o , h a n
m o s t r a d o q u e n o e r a y a posible e n la evolución posterior prescindir
d e t o d o lo e l a b o r a d o y p r o p u e s t o por a q u é l l a , sino q u e sería necesario
c o n s e r v a r l o y explotarlo al m á x i m o , para s e g u í s e x t r a y e n d o d e ello
m u c h a s virtualidades y perspectivas q u e quizá e n el primer m o m e n t o
n o f u e r o n t a n c l a r a m e n t e percibidas. Lo q u e siguió, se c o n s t r u y ó s o -
bre el rico y sólido f u n d a m e n t o d e la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l 3 1 , c o m o
se v e r á c o n f i r m a d o m á s t a r d e e n esta p r e s e n t a c i ó n .
A d e m á s d e e s t o , q u e p u e d e v e r s e objetivado e n los d o c u m e n t o s
escritos, el n u e v o proyecto d e C o m p a ñ í a , y la actitud espiritual c o n
q u e se forjó y q u e , a s u v e z contribuyó a incrementar, incorporaba y
c o m u n i c a b a algo m e n o s perceptible e n a p a r i e n c i a , pero m u y real y

m u y f e c u n d o e n la vida d e la m i s m a , q u e traspira d e los d o c u m e n t o s
e n q u e s e p l a s m a b a : u n a n u e v a c o n c i e n c i a d e l d i n a m i s m o interno d e
aquélla y d e s u v o c a c i ó n y c a p a c i d a d d e a d a p t a c i ó n a circunstancias
n u e v a s y c a m b i a n t e s y a los d e s a f í o s q u e é s t a s p r e s e n t a n , sin perder
la propia n a t u r a l e z a , antes al contrario, a partir d e é s t a . S e r e d e s -
cubría así v i v e n c i a l m e n t e algo m u y propio d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s
original, y quizá u n t a n t o o s c u r e c i d o e n a l g u n o s m o m e n t o s p a s a d o s ,
a s a b e r , la convicción y la experiencia d e la a n i m a c i ó n primordial
del Espíritu S a n t o e n s u vida ( C o [134]), y la factibilidad práctica d e
la d e s e a d a a d a p t a c i ó n continua d e s u s n o r m a s y estructuras a la
diversidad d e « p e r s o n a s , t i e m p o s y l u g a r e s » , c o m o t a n f r e c u e n t e -
m e n t e piden las Constituciones. U n proyecto d e C o m p a ñ í a despierta
y vigilante, q u e q u i e r e sacudirse el letargo q u e podía a m e n a z a r l a e n
la é p o c a anterior, para a d a p t a r s e y r e s p o n d e r c r e a t i v a m e n t e a las
n u e v a s n e c e s i d a d e s y exigencias d e l m u n d o y d e la Iglesia.
4 . 1 . 4 . C o m p a ñ í a s e g ú n el C o n c i l i o V a t i c a n o II
T a m b i é n , - a l g o d e capital i m p o r t a n c i a , d a d a la peculiar v i n c u -
lación d e la C o m p a ñ í a a la Iglesia y s u p r o f u n d a inserción e n e l l a - ,
el p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a f u t u r a , f r a g u a d o e n la C o n g r e g a c i ó n G e -
neral 3 1 , e n c u a n t o a s u c o n t e n i d o y e n c u a n t o a s u e s p í r i t u , p o n í a
a a q u é l l a , al p a s o d e la Iglesia u n i v e r s a l , v i s i t a d a y a g i t a d a p o r el
Espíritu d e Dios e n el Concilio V a t i c a n o II. S a l v a d a s las d i s t a n c i a s y
c o n la o b l i g a d a m o d e s t i a , s e p u e d e p e n s a r q u e la « p r i m a v e r a d e l
E s p í r i t u » , q u e f u e p a r a l a Iglesia el C o n c i l i o , lo f u e t a m b i é n p a r a
la C o m p a ñ í a , p o r m e d i o d e la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l X X X I . L o d i c e ,
e n e x p r e s i ó n feliz, el p a p a P a b l o V I :
La evolución rapidísima del mundo moderno, con sus inevitables

repercusiones sobre la mentalidad de las nuevas generaciones,
impone, en el momento presente, también en el campo religioso
un ingente esfuerzo de repensamiento y adaptación, al cual la
Compañía de Jesús no podía evidentemente permanecer extraña.
Fue el honor y la grandeza del Concilio percibir la oportunidad de
tal "aggiornamento" para el conjunto de la Iglesia; así ha sido sa-
bia determinación de vuestros Padres emprender con resolución
233
el trabajo, por lo que se refiere al Instituto de los Jesuítas .
233
Ib.
E f e c t i v a m e n t e , lo q u e e s a C o n g r e g a c i ó n , e n definitiva, p r e t e n -
dió h a c e r f u e r e n o v a r y m o d e r n i z a r la C o m p a ñ í a , p l a s m a n d o e n ella
las e n s e ñ a n z a s y el a l i e n t o d e l C o n c i l i o V a t i c a n o II y s i g u i e n d o s u
e j e m p l o , p a r a p o d e r servir m e j o r a la Iglesia y , a t r a v é s d e e l l a , a
la h u m a n i d a d .
Finalmente, c o m o fruto añadido o consecuencia de todo ello,

c a b r í a notar q u e , a s í c o m o el C o n c i l i o f u e p a r a los participantes e n
él y p a r a c u a n t o s d e él b e b i e r o n , u n a e s c u e l a d e a p r e n d i z a j e eclesial
p a r a c o m p r e n d e r a d e c u a d a m e n t e la Iglesia y vivir s u m i s i ó n e n los
t i e m p o s n u e v o s , la C G 3 1 , m e d i a n t e la e l a b o r a c i ó n d e s u p r o y e c t o
d e C o m p a ñ í a e n la n u e v a s i t u a c i ó n h i s t ó r i c a , f u e p a r a é s t a , e n t o d a s
s u s c o m p o n e n t e s y a t o d o s los n i v e l e s , - b i e n q u e c o n la inevitable
d i v e r s i d a d d e i n t e n s i d a d , s e g ú n la m a y o r o m e n o r p a r t i c i p a c i ó n d e
u n o s y o t r o s e n el t r a b a j o d e la C G y e n s u r e c e p c i ó n y a s i m i l a c i ó n - ,
una escuela de aprendizaje de c ó m o encarnarla y hacerla operativa,
d e a c u e r d o c o n su g e n u i n o espíritu o r i g i n a l , e n la n u e v a s i t u a c i ó n
d e l m u n d o , d e j á n d o s e inspirar y g u i a r por la ley d e la c a r i d a d q u e
el Espíritu S a n e s c r i b e e i m p r i m e e n los c o r a z o n e s p a r a leer la r e a -
lidad c i r c u n d a n t e a su luz y r e s p o n d e r d e s d e é s t a a las e x i g e n c i a s
de aquélla. Un fruto añadido, s u m a m e n t e apreciable, especialmente
p a r a el t i e m p o p r e s e n t e .
4 . 2 . Proyecto exigente
P e r o , p r e c i s a m e n t e por t o d o e s t o m i s m o , el p r o y e c t o d e C o m -
p a ñ í a f o r j a d o por la C G 3 1 , al m i s m o t i e m p o q u e a t r a y e n t e y e s t i m u -
l a n t e , e r a s u m a m e n t e e x i g e n t e y s u p u e s t a e n práctica p r e s e n t a b a
serías d i f i c u l t a d e s , q u e r e q u e r í a n u n a v e r d a d e r a c o n v e r s i ó n p e r s o -
nal y g r u p a l .
4.2.1. N e c e s i d a d d e c a m b i o s difíciles; c o n v e r s i ó n y r e c o n v e r s i ó n
En p r i m e r lugar, p o r q u e r e p r o p o n í a , sin a t e n u a c i ó n a l g u n a y
c o n n u e v o v i g o r , las e x i g e n c i a s i n e l u d i b l e s , d e r i v a d a s d e s u p r o -
pia n a t u r a l e z a y m i s i ó n , m a n t e n i d a e n p l e n a y a b s o l u t a fidelidad a
la g r a c i a d e s u o r i g e n . Y , e n s e g u n d o lugar, p o r q u e la r e n o v a c i ó n
y a d a p t a c i ó n q u e ella p e d í a , e x i g í a i n e v i t a b l e m e n t e c o n v e r s i o n e s
p r o f u n d a s y c a m b i o s i m p o r t a n t e s y n a d a fáciles e n m e n t a l i d a d e s ,
a c t i t u d e s y h á b i t o s i n v e t e r a d o s , q u e , por lo m e n o s , h a b í a q u e s o -
meter a contraste y, en no pocos aspectos, cambiar y convertir o

reconvertir. T a l p r o y e c t o e r a p a r a la C o m p a ñ í a y p a r a c a d a j e s u í t a
u n g r a n reto, por s u s a l t a s e x i g e n c i a s y por a l g o t a n o b v i o c o m o
q u e por el h e c h o d e h a b e r l o f o r m u l a d o n o t o d o e s t a b a y a c o n c l u i d o ;
era n e c e s a r i o p o n e r m a n o s a la o b r a y vivir la v i d a d e la C o m p a ñ í a
con n u e v o v i g o r y e m p e ñ o , y t a m b i é n c o n n u e v a s e n s i b i l i d a d , c o n
n u e v a s a c t i t u d e s y n u e v o s m o d o s d e p r o c e d e r . T a r e a n a d a fácil e n
a b s o l u t o . Lo p o n í a d e m a n i f i e s t o el P. P e d r o A r r u p e e n s u c i t a d a
carta de 2 de enero de 1967 con estas palabras:
Los decretos [el proyecto de Compañía en ellos contenido] no

son más que un texto; de nosotros depende que llegue a ser
realidad. En ellos se contienen, como en germen, los princi-
pios para promover y dirigir la evolución tan deseada, nuestra
propia renovación, la adaptación progresiva de las obras y de
las estructuras. Si seguimos los criterios y normas contenidos
en ellos, poco a poco se irá definiendo la imagen renovada del
jesuíta y de la Compañía, que será algo diferente de la de ayer,
pero, como esperamos y queremos, no menos conforme al mo-
delo ignaciano, con una expresión más viva de algunos de sus
234
rasgos .
4.2.2. Expectativas diversas y encontradas
Por otra p a r t e , u n a n u e v a f u e n t e d e d i f i c u l t a d e s p a r a la a p l i -
c a c i ó n d e l p r o y e c t o r a d i c a b a e n la d i v e r s i d a d d e e x p e c t a t i v a s q u e
los j e s u i t a s p o d í a n a l b e r g a r s o b r e él y las c o n s e c u e n c i a s q u e d e ello
p o d í a n d e r i v a r . El m i s m o P a b l o V I lo d e s c r i b í a así:
Que tal orientación parezca a algunos de los vuestros nueva, en

alguna medida, desconcertante y aun peligrosa, no debe extra-
ñar; a otros, por el contrario, podrá parecerles un intento tímido y
casi ya insuficiente y superado. En un grupo tan numeroso como
vuestra Compañía, que reúne hombres pertenecientes a varias ge-
neraciones y provenientes de orígenes y culturas diversísimas, la
234
AR XV, 25 s. Y, poco antes, en el mismo lugar decía el P. Arrupe: «No de-
bemos considerar la Congregación como un acontecimiento ya pasado, ni su obra
como simple objeto de examen histórico o crítico. No está ante nosotros como un
objeto externo, sino como algo verdaderamente nuestro, como una empresa que
sólo será llevada a cabo con la cooperación de todos nosotros. No nos preguntemos
por el resultado de la Congregación General para la Compañía, sino preguntémonos
a nosotros mismos qué tenemos que hacer para llevar a feliz cumplimiento el intento
de la Congregación».
diversidad de las reacciones es normal y por sí misma también

235
signo de sana vitalidad .
4.2.3. R e m i s i ó n a la r e s p o n s a b i l i d a d p e r s o n a l , c o n m e n o s a y u d a s
externas
O t r o m o t i v o , q u i z á n o f á c i l m e n t e p e r c e p t i b l e p e r o m u y signifi-
c a t i v o , por el q u e el p r o y e c t o e l a b o r a d o por la C o n g r e g a c i ó n G e n e -
ral 3 1 e s p a r t i c u l a r m e n t e e x i g e n t e , t i e n e q u e v e r c o n el m o d o c o m o
era f o r m u l a d o . El P. A r r u p e , q u e lo vio c l a r a m e n t e , lo e x p r e s a b a d e l
modo siguiente:
Se reconoce esta especial analogía con la índole del reciente Con-

cilio: La Congregación no tanto estableció normas particulares,
cuanto inculcó principios, valores, inspiración, y definió orientacio-
nes y direcciones. En este punto la Compañía parece aplicarse los
conceptos de la Iglesia como pueblo que peregrina, cuyo camino
es indicado por el mismo Señor, alguna vez por lugares inaccesi-
bles, con la columna de nube o de fuego. ¿No se llama San Ignacio
a sí mismo "peregrino", cuando relata los años que siguieron a su
236
conversión? .
Este e l e m e n t o f o r m a l a ñ a d í a i n d u d a b l e m e n t e un g r a d o m a y o r
d e d i f i c u l t a d , y c o n s i g u i e n t e m e n t e d e e x i g e n c i a , a la t r a d u c c i ó n a la
práctica d e l p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a e l a b o r a d o por la C o n g r e g a c i ó n
General 3 1 ; puesto que se trataba todavía de una Compañía habi-
t u a d a p r e d o m i n a n t e m e n t e e n a q u e l m o m e n t o a vivir y a c t u a r d e
acuerdo a numerosos y precisas reglamentaciones y quizá menos
a d e j a r s e g u i a r por la ley interior d e la c a r i d a d . Por e s t e m o t i v o , el
m i s m o P. A r r u p e v e e s p e c i a l m e n t e c o m p r o m e t i d a la r e s p o n s a b i l i -
d a d , p e r s o n a l y c o l e c t i v a , d e t o d o s s u s m i e m b r o s e n la p u e s t a e n
práctica d e las d i s p o s i c i o n e s d e la C o n g r e g a c i ó n , c o n las q u e f o r m u -
laba s u p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a r e n o v a d a .
De lo dicho aparece claramente la gran responsabilidad que pesa

sobre todos los jesuítas, sin exceptuar a ninguno. Nunca en nuestra
historia, según parece, la vitalidad de la Compañía como cuerpo ha
dependido tanto, para lo mejor o para lo peor, del modo como libre
y personalmente se responda a la interpelación divina del momento
235
En la citada carta al P. Arrupe, AR XV, 214.
236
En su alocución final a la Congregación General 3 1 ; ver Congregación Gene-
ral XXXI, c i t , 408.
presente; nunca la Compañía ha confiado tanto y se ha remitido a

la probidad y generosidad de sus miembros. Nunca ha debido cada
uno sentir tan apremiantemente interpelada su propia conciencia
y urgida por una exigencia íntima y profunda, en medio de tanta
sobriedad de prescripciones exteriores. De ahí que debamos empe-
ñarnos con mayor fe, comprensión, empeño y entrega de nuestras
fuerzas en aceptar, asimilar y ejecutar todos a una los decretos de
la Congregación. Es ésta una ocasión óptima para experimentar - y
así entender mejor- la obediencia evangélica e ignaciana, que se
muestre consciente de la realidad, responsable y libre, humilde y al
mismo tiempo inteligente, que fomente la plena entrega personal
237
de cada uno y la unión entre todos nosotros .
Difícilmente s e p o d r í a e n c a r e c e r c o n m a y o r f u e r z a la s i n g u l a r
e x i g e n c i a d e l reto q u e el p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a , e l a b o r a d o por la
C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l 31 r e p r e s e n t a b a p a r a a q u é l l a y s u s m i e m -
b r o s ; s e m e j a n t e sin d u d a al q u e p a r a t o d a la Iglesia r e p r e s e n t a b a
el C o n c i l i o V a t i c a n o II. La s u e r t e d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s e n a q u e l
m o m e n t o n o e r a d i f e r e n t e d e la s u e r t e d e t o d a la I g l e s i a .
4 . 3 . Consecuencia: volver a la profundidad de los Ejercicios
C o n el fin d e r e c a b a r m a y o r luz y m a y o r f u e r z a p a r a s u p e r a r
e s a s dificultades y t r a d u c i r p l e n a m e n t e a la v i d a el p r o y e c t o d i s e ñ a -
d o , el P. A r r u p e r e c o m e n d a b a a r d i e n t e m e n t e a los j e s u i t a s la p r á c t i -
c a a f o n d o d e los Ejercicios Espirituales d e S a n I g n a c i o , c o m o f u e n t e
d e la v i d a d e la C o m p a ñ í a y a q u e «el p r o d u c t o d e e s t a C o n g r e g a c i ó n
sería m a l e n t e n d i d o , si n o c o n t a r a s i e m p r e c o n h o m b r e s f o r m a d o s
c o n ellos y p r o b a d o s por m e d i o d e e l l o s , q u e o c u p a n el p r i m e r lugar
e n t r e las e x p e r i e n c i a s [del n o v i c i a d o ] ; h o m b r e s q u e s e r e n u e v a n
238
i n c e s a n t e m e n t e e n las d i s p o s i c i o n e s d e los E j e r c i c i o s » . R e q u i s i t o
f u n d a m e n t a l , q u e , a u n q u e , e n principio, e x i g i b l e , e s n e c e s a r i o t r a t a r
d e r e n o v a r y p o t e n c i a r c a d a d í a , a lo largo d e t o d a la v i d a , y lo e r a
e s p e c i a l m e n t e e n a q u e l l a s c i r c u n s t a n c i a s . El « r e t o r n o a las f u e n -
239
t e s » , p e d i d o por el C o n c i l i o a t o d o s los institutos r e l i g i o s o s , n o e r a
p a r a la C o m p a ñ í a s i m p l e m e n t e la r e c u p e r a c i ó n d e los d o c u m e n t o s
237
Carta de 2 de enero de 1967, AR XV, 26.
238
Ib., 29.
239
PC 2.
originales en que se plasmó su esencia y su proyecto original, sino

el r e t o r n o , por n a d a sustituible, a la experiencia espiritual misma,
q u e , v i v i d a por I g n a c i o y los p r i m e r o s c o m p a ñ e r o s , le dio o r i g e n :
la e x p e r i e n c i a d e los Ejercicios Espirituales, hechos como jesuítas,
p a r a r e - a p r e n d e r a s e r l o « e n e s t e n u e v o m o m e n t o d e la historia».
Q u e d a b a así e m p l a z a d a la C o m p a ñ í a a ir p l a s m a n d o e n s u v i d a
el p r o y e c t o i n i c i a l m e n t e forjado por la C G 3 1 , q u e a b a r c a b a , c o m o
h e m o s v i s t o , t o d o s los a s p e c t o s d e la m i s m a . N o e s o b j e t i v o d e
este estudio describir c ó m o aquél fue haciéndose realidad. Resulta,
e n c a m b i o , útil r e c o g e r a q u í a l g u n a s d e las a c c i o n e s d e l g o b i e r n o
ordinario e n c a m i n a d a s específicamente a esclarecer o completar a l -
g u n o s a s p e c t o s d e tal p r o y e c t o , e n el p e r í o d o d e t i e m p o q u e v i n o a
2 10
continuación ' .
240
No es, sin embargo, del todo fácil distinguir siempre entre actuaciones mera-
mente exhortativas a poner en práctica el proyecto ya diseñado y aquellas otras que
pretenden completarlo y enriquecerlo o simplemente clarificarlo. Con esta salvedad ha-
remos la selección que sigue, probablemente con un cierto margen de arbitrariedad.
IV
INTERMEDIO PRIMERO: SEGUIMIENTO

DE LA CG 31 Y NUEVA CG (1966-1974)
1. El seguimiento de la CG 31
1.1. De los textos a la vida
P o c o d e s p u é s d e c o n c l u i d a la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l 3 1 , d e c í a
el P. A r r u p e a t o d a la C o m p a ñ í a :
Podemos trasladar a este propósito lo que Su Santidad Pablo VI

decía sobre el Concilio el día 8 de diciembre de 1966: hay que evi-
tar un doble error, uno sería imaginar que la Congregación General
ha interrumpido de tal modo la trayectoria histórica y la tradición
vital de la Compañía que todo deba ahora inventarse de nuevo; el
otro, esperar de la Congregación conclusiones ya logradas desde
ahora, simplemente y sin trabajo alguno, como una solución plena
1
y estática de los graves problemas existentes .
Era n e c e s a r i o , por t a n t o , c o m o h e m o s o í d o y a a A r r u p e , p o n e r
d e c i d i d a m e n t e m a n o s a la o b r a , p a r a d a r s e g u i m i e n t o al t r a b a j o
iniciado p o r la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l y p o d e r así p o n e r e n j u e g o
t o d a la e n e r g í a r e n o v a d o r a c o n t e n i d a e n s u s d e t e r m i n a c i o n e s . A
e s o s e d e d i c ó , d e m o d o g l o b a l y c o n la intensidad q u e r e q u e r í a n las
n u e v a s c i r c u n s t a n c i a s , el t r a b a j o d e l d í a a d í a del g o b i e r n o o r d i n a r i o
d e la C o m p a ñ í a e n los a ñ o s s u c e s i v o s . N o v a m o s a e n t r a r e n ello
a q u í e n t o d a s u a m p l i t u d , por n o s e r e s e n u e s t r o p r o p ó s i t o y p o r q u e
intentarlo sería t a n t o c o m o intentar escribir, e n b u e n a m e d i d a , la
AR XV, 24-25.
2
historia d e la C o m p a ñ í a e n el t i e m p o q u e s i g u i ó a la C G 3 1 . N o s
l i m i t a r e m o s a referir s o l a m e n t e a l g u n a s a c c i o n e s e i n t e r v e n c i o n e s
particulares, específicamente encaminadas a completar y esclarecer
el c o n t e n i d o del p r o y e c t o , e n c u a n t o ello hiciera falta p a r a a s e g u r a r
y facilitar s u p u e s t a e n p r á c t i c a , y q u e , t a m b i é n e n el m o m e n t o
presente, pueden ayudar a una mejor comprensión de su sentido y
significado.
1.2. Complementos y clarificaciones al proyecto
1.2.1. S o b r e la f o r m a c i ó n d e los j e s u i t a s
En e s t e m a r c o s o b r e s a l e n , e n p r i m e r lugar, d o s i m p o r t a n t e s
d o c u m e n t o s t e m p r a n o s , d e d i c a d o s a la f o r m a c i ó n d e los j e s u i t a s ,
e n a p l i c a c i ó n d e los c o r r e s p o n d i e n t e s d e c r e t o s d e l la C G 3 1 , u n o a
3 4
la f o r m a c i ó n e s p i r i t u a l , y el o t r o a la f o r m a c i ó n e n e s t u d i o s . E s t o s
d o c u m e n t o s s o n e s p e c i a l m e n t e significativos, p o r q u e a t r a v é s d e
ellos s e p e r c i b e y s e trata d e c o n c r e t a r m á s , por v í a d e h e c h o , la
i m a g e n d e j e s u í t a q u e , c o m o c o n s e c u e n c i a y d e r i v a c i ó n d e la C G
3 1 , la C o m p a ñ í a q u i e r e f o r m a r p a r a el f u t u r o , d e a c u e r d o c o n s u
proyecto renovado.
a. F o r m a c i ó n espiritual
El p r i m e r o d e e l l o s , q u e , s e g ú n d i c e la c a r t a d e l G e n e r a l q u e
lo a c o m p a ñ a , p r e t e n d e d e t e r m i n a r m á s p o r m e n o r i z a d a m e n t e lo e s -
t a b l e c i d o p o r el c o r r e s p o n d i e n t e d e c r e t o 8 d e la C G 31 s o b r e la
5
formación espiritual , c o n s t a d e c u a t r o p a r t e s , q u e llevan los s i -
g u i e n t e s títulos: i m a g e n d e l j e s u í t a a c t u a l ( r a s g o s d e f i n i d o r e s ) ; el
2
Sería un trabajo ingente, para el que faltan los estudios previos indispen-
sables y que desborda por completo el objeto y el marco de este estudio. Para una
primera aproximación a ello se puede acudir a la obra citada de G. LA BELLA, Pedro
Arrupe, General de la Compañía de Jesús. También se puede ver B. SORGE, voz " P e -
dro Arrupe", DHCJ, 1697-1705; J.-Y. CALVEZ, Le pére Arrupe. UÉglise apres le Concile,
Ed. du Cerf, Paris 1997 (traducción española El Padre Arrupe. Profeta en la Iglesia del
Concilio, Mensajero, Bilbao 1998).
3
Instructio de Nostrorum in spiritu institutione, de 25 de diciembre de 1967,
AR XV, 106-133.
4
Normae Generales de Studiis. Lineamenta novae Rationis Studiorum supe-
riorum in Societete Iesu, de 10 de octubre de 1967, AR XV, 238-268.
5
AR XV, 106-133.
INTERMEDIO PRIMERO: SEGUIMIENTO DE LA C G 31 Y NUEVA C G ... 141
j e s u í t a j o v e n ( s u s c a r a c t e r í s t i c a s e s p e c í f i c a s y el m o d o d e h a c e r l e s
f r e n t e y d e integrarlas a d e c u a d a m e n t e e n la f o r m a c i ó n espiritual);
la f o r m a c i ó n del j e s u í t a ( p a r a la o r a c i ó n a p o s t ó l i c a , p a r a el s e n t i d o
p e r s o n a l d e r e s p o n s a b i l i d a d , p a r a la v i d a c o m u n i t a r i a , p a r a la inser-
c i ó n a p o s t ó l i c a e n el m u n d o ) ; la p e d a g o g í a espiritual y los e s t a d i o s
d e la f o r m a c i ó n . A u n q u e , a lo largo d e t o d a la I n s t r u c c i ó n , a p a r e c e n
e l e m e n t o s s u g e r e n t e s e n el s e n t i d o i n d i c a d o , e s el c o n t e n i d o d e
la p r i m e r a p a r t e el q u e p a r t i c u l a r m e n t e interesa a q u í , por lo q u e
p u e d a a p o r t a r d e c o m p l e m e n t o o clarificación al p r o y e c t o d e j e s u í t a
d i s e ñ a d o p o r la C G 3 1 . P o r e s o , n o s l i m i t a m o s a p r e s e n t a r a q u í u n
r e s u m e n d e e l l a . C o m o s í n t e s i s n u c l e a r y global d e e s a i m a g e n , d e
la q u e d e r i v a n s u s r a s g o s m á s p a r t i c u l a r e s , s e e s t a b l e c e q u e
hoy como siempre, el jesuíta será un hombre que se propone el

modelo o ideal ignaciano esbozado en los Ejercicios, descrito en la
Fórmula del Instituto y en las Constituciones, y se esfuerza por ex-
presar ese modelo del modo que las actuales circunstancias histó-
ricas requieren de un seguidor y testigo del Evangelio, insistiendo
en las virtudes que en este momento son más necesarias para el
servicio de la Iglesia.
É s a e s , por t a n t o , la síntesis vital q u e el j e s u í t a actual - « h o y

c o m o s i e m p r e » - t i e n e q u e realizar e n s u v i d a : r a d i c a c i ó n p l e n a e n la
e s e n c i a e v a n g é l i c a del s e g u i m i e n t o d e C r i s t o , tal c o m o s e p r o p o n e
e n los Ejercicios y s e d e f i n e m á s c o n c r e t a m e n t e e n los d o c u m e n t o s
f u n d a c i o n a l e s d e la C o m p a ñ í a q u e t r a n s m i t e n la e x p e r i e n c i a origi-
nal h e c h a por I g n a c i o y los p r i m e r o s c o m p a ñ e r o s , y e x p r e s i ó n d e
e s e s e g u i m i e n t o e n el m o d o y c o n las c a r a c t e r í s t i c a s q u e el a c t u a l
m o m e n t o histórico e x i g e . A e s a a f i r m a c i ó n f u n d a m e n t a l s i g u e n a l -
g u n a s p a r t i c u l a r i z a c i o n e s . E n p r i m e r lugar, u n f u e r t e s u b r a y a d o d e
la r a d i c a l i d a d del s e g u i m i e n t o d e C r i s t o , p e r s o n a l i z a n d o e n la p r o -
pia v i d a el t o t a l v a c i a m i e n t o d e sí m i s m o vivido y realizado por É l ,
m a n i f e s t a d o e s p e c i a l m e n t e e n la v i v e n c i a d e la p o b r e z a . S i g u e el
e n u n c i a d o del c a r á c t e r eclesial d e la C o m p a ñ í a , q u e p r e t e n d e s ó l o
servir al P a d r e y a C r i s t o , e n o b e d i e n c i a a su V i c a r i o e n la t i e r r a , c o n
las c o n s e c u e n c i a s d e a p e r t u r a a u n servicio universal e n la d e f e n s a
y p r o p a g a c i ó n d e la f e , q u e hoy p i d e e s p e c i a l m e n t e el e s f u e r z o por
m a n t e n e r v i v o e n el m u n d o el « s e n t i d o d e D i o s » , e n u n a d i s p o n i b i l i -
d a d y d e d i c a c i ó n t o t a l , d e s a r r o l l a d a s e n el c a u c e d e u n a o b e d i e n c i a
s i n c e r a y fiel y d e u n a fidelidad f u e r t e y al m i s m o t i e m p o d e l i c a d a
a la Iglesia y a s u c a b e z a v i s i b l e , c o m o a l g o e s e n c i a l del c a r i s m a
propio d e la C o m p a ñ í a . É s t a , por s u p a r t e , p a r a realizar s u s e r v i c i o ,

n o s e c o n f i g u r a c o m o un s i m p l e a g r e g a d o d e p e r s o n a s , s i n o c o m o
un c u e r p o a p o s t ó l i c o , único y u n i d o , d o n d e c a d a u n o , al m i s m o
tiempo que fomenta con amor y entusiasmo su propio sentido de
p e r t e n e n c i a , c o n t r i b u y e c o n t o d o s los m e d i o s a s u a l c a n c e a c r e a r
y m a n t e n e r la u n i ó n y c o o p e r a c i ó n a c t i v a d e t o d o s los m i e m b r o s ,
p a r t i c u l a r m e n t e e n t i e m p o s , c o m o el p r e s e n t e , e n q u e é s t a s s e h a -
c e n m á s difíciles por la d i v e r s i d a d d e o p i n i o n e s e i n c l i n a c i o n e s . Por
otra p a r t e , el j e s u í t a , c o m o m i e m b r o d e u n a C o m p a ñ í a l l a m a d a y
d e d i c a d a a d i f u n d i r la B u e n a Noticia e n el m u n d o , d e b e s i t u a r s e e n
é s t e , tal c u a l él e s : t r a t a r á d e percibir c o n fe p r o f u n d a la p r e s e n c i a
a c t i v a d e D i o s y s u plan salvífico e n las a s p i r a c i o n e s d e l m u n d o , a u n
d e n t r o d e los conflictos q u e lo e n v u e l v e n , r e c o n o c e r á y p r o m o v e r á
los v e r d a d e r o s v a l o r e s h u m a n o s , d i s t i n g u i e n d o e n t r e lo v e r d a d e r o y
v á l i d o y lo q u e e s e q u i v o c a d o , y a c e p t a n d o , c o m o hizo y e n s e ñ ó S a n
I g n a c i o , las n o r m a s o b j e t i v a s q u e d e r i v a n d e la d o c t r i n a y el s e n t i d o
d e la I g l e s i a , p a r a n o c a e r e n el s u b j e t i v i s m o . F i n a l m e n t e , por la
e v o l u c i ó n a c t u a l d e las c o s a s , s e ha llegado a u n a s i t u a c i ó n , e n q u e
s e a c r e c i e n t a n las dificultades y el religioso i n e v i t a b l e m e n t e e s m á s
a m p l i a m e n t e c o n f i a d o a s u propia r e s p o n s a b i l i d a d q u e e n el p a s a d o .
P o r ello, el j e s u í t a hoy d e b e s e r tal q u e , p o r regirse e n t e r a m e n t e p o r
la ley interior d e la c a r i d a d , p l e n a m e n t e a s i m i l a d a y s i n c e r a m e n t e
a p l i c a d a , s e le p u e d a o t o r g a r u n a g r a n c o n f i a n z a , p a r t i c u l a r m e n t e
e n c u a n t o s e refiere a s u e x q u i s i t a fidelidad a la c a s t i d a d , l i b r e m e n t e
a s u m i d a , por a m o r a C r i s t o , e n la o p c i ó n radical d e s u v i d a .
Este s e r í a , p u e s , el j e s u í t a h o y : el d e s i e m p r e , e n c u a n t o a
s u s a c t i t u d e s internas f u n d a m e n t a l e s , p e r o r a d i c a d o e n el m o m e n t o
histórico d e l m u n d o e n q u e h o y le t o c a vivir, y c a p a z d e e x p r e s a r e n
é l , a c e p t á n d o l o tal c u a l e s y s a b i e n d o discernir s u s v a l o r e s positivos
d e s u s d e s v i a c i o n e s y e r r o r e s , las e x i g e n c i a s d e t a l e s a c t i t u d e s , d e
m o d o q u e p u e d a s e r un testigo fiel y c r e í b l e d e l E v a n g e l i o .
b. F o r m a c i ó n a c a d é m i c a
El s e g u n d o d o c u m e n t o , q u e t r a t a s o b r e t o d o s los a s p e c t o s r e -
lativos a la formación académica y cultural d e los j e s u í t a s , para
a p l i c a r las o r i e n t a c i o n e s d a d a s por el c o r r e s p o n d i e n t e d e c r e t o 9 d e
la C G 3 1 , a u n q u e d e c o n t e n i d o r e c o n o c i d a m e n t e provisional (por e l
e s t a d o d e fluidez e n q u e s e e n c u e n t r a la m a t e r i a y e n e s p e r a d e la
n o r m a t i v a c o r r e s p o n d i e n t e p a r a t o d a la Iglesia), e s m á s c o n c r e t o y
d e t e r m i n a t i v o q u e el a n t e r i o r , a u n m a n t e n i é n d o s e i n t e n c i o n a d a m e n -
te e n u n nivel d e g e n e r a l i d a d n o r m a t i v a , q u e d e b e r á s e r a d a p t a d a
a las c i r c u n s t a n c i a s c o n c r e t a s d e los d i v e r s o s l u g a r e s , por m e d i o d e
o r d e n a c i o n e s r e g i o n a l e s m á s p a r t i c u l a r i z a d a s . El d o c u m e n t o c o n s t a
d e los s i g u i e n t e s a p a r t a d o s : la revisión d e la Ratio Studiorum; fin
d e los e s t u d i o s y c e n t r o s e n q u e s e p u e d e n realizar; g o b i e r n o d e
los e s t u d i o s ; f u n c i o n e s d e los p r o f e s o r e s ; d o c t r i n a q u e s e h a d e
e n s e ñ a r ; el m o d o d e e n s e ñ a r ; o r d e n a c i ó n g e n e r a l d e los e s t u d i o s ;
los e s t u d i o s literarios y científicos; los e s t u d i o s filosóficos; los e s t u -
d i o s t e o l ó g i c o s ; relación d e la f o r m a c i ó n a las d i v e r s a s c u l t u r a s ; los
e x á m e n e s ; los g r a d o s a c a d é m i c o s ; los e x p e r i m e n t o s a p o s t ó l i c o s ;
e s t u d i o s e s p e c i a l e s ; f o r m a c i ó n c o n t i n u a . S u o b j e t i v o e s servir d e
g u í a p a r a a d a p t a r al m o m e n t o p r e s e n t e la f o r m a c i ó n intelectual d e
los j e s u i t a s , d e a c u e r d o c o n la finalidad p r o p i a d e los e s t u d i o s e n la
C o m p a ñ í a . Esta finalidad s e f o r m u l a a s í :
El fin de nuestros estudios... es apostólico, y, por ello, toda la orde-

nación de los mismos debe tender a proporcionar a los jesuitas: a)
una cultura adaptada a las exigencias de nuestros tiempos, que los
haga capaces de tomar parte activa en la sociedad de hoy; b) una
doctrina sólida y amplia en las ciencias sagradas, con la que puedan
anunciar adecuadamente el evangelio de Cristo al mundo moderno;
c) una formación especial para las diversas funciones que cada uno
6
de ellos deberá desempeñar, según su destino (n. 6) .
D e a h í d e r i v a e n el d o c u m e n t o u n a rica serie d e c o n c r e c i o n e s ,
m u c h a s d e ellas c l a r a m e n t e n o v e d o s a s , q u e , al m i s m o t i e m p o q u e
a s e g u r a n la c a l i d a d d e la f o r m a c i ó n a c a d é m i c a q u e s e p r e t e n d e
proporcionar, dan una imagen profundamente renovada y moderna
d e la m i s m a , d e a c u e r d o n u e v a m e n t e c o n el p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a
f o r m u l a d o p o r la C G 3 1 . C o m o u n a s i m p l e m u e s t r a d e e s t a m o d e r -
n i z a c i ó n , e n t r e o t r a s q u e s e p o d r í a n a d u c i r , v é a s e lo q u e s e d i c e
- t a m b i é n , c o m o n o v e d a d - s o b r e la a c o m o d a c i ó n d e la f o r m a c i ó n a
las d i v e r s a s c u l t u r a s :
Hay que procurar la acomodación de la formación a las diversas

culturas en todo el mundo. Pues no podrán los jesuitas "mostrar
a Dios presente en el mundo moderno", si no aprenden a recono-
6
A R X V , 239.
cerse como miembros de los grupos humanos en que viven, a en-

tender y expresar el anuncio de Cristo en la forma propia de cada
cultura, y adaptar a sus peculiaridades la vida cristiana, la propia y
7
la de aquéllos a quienes sirven (n. 85) .
1.2.2. S o b r e la p o b r e z a
En m a t e r i a d e p o b r e z a , sirvieron a c o m p l e t a r y clarificar lo d e -
t e r m i n a d o por el d e c r e t o 18 d e la C G 31 los Estatutos de la Pobreza
y cuestiones derivadas de ella, e l a b o r a d o s p o r u n g r u p o d e d i p u t a -
d o s , d e s i g n a d o s al e f e c t o por la C G , j u n t a m e n t e c o n el P. G e n e r a l ,
c o n a u t o r i d a d d e l e g a d a d e la m i s m a C G . S e t r a t a d e un t e x t o s i m u l -
t á n e a m e n t e m o t i v a d o r y n o r m a t i v o d e la v i d a d e la p o b r e z a religiosa
e n la C o m p a ñ í a , sustitutivo d e l T í t u l o III d e la P a r t e V I d e l Epitome
Instituti Societatis Iesu, De paupertate, que recoge cuanto perma-
8
n e c e e n v i g o r d e las d i s p o s i c i o n e s a n t e r i o r e s , i n c o r p o r a las m o d i f i -
9
c a c i o n e s a p r o b a d a s por la C G 3 1 y f o r m u l a a l g u n a s c o n s e c u e n c i a s
10
de gran importancia, derivadas de ellas . Era un d o c u m e n t o impres-
c i n d i b l e p a r a d a r e f e c t i v i d a d a lo d i s p u e s t o e n la C G y c r e a r total c l a -
ridad e n u n a s i t u a c i ó n e n q u e , j u n t o a n o v e d a d e s m u y i m p o r t a n t e s ,
se m a n t e n í a n t a m b i é n principios y n o r m a s d e p r o c e d e n c i a a n t e r i o r ,
q u e n o s e p o d í a n d e j a r perder. L a s n o v e d a d e s m á s i m p o r t a n t e s i n -
c o r p o r a d a s s o n p o r u n a p a r t e , la a p e r t u r a a la posibilidad d e q u e e n
las c a s a s d e p r o f e s o s y r e s i d e n c i a s e q u i p a r a d a s a e l l a s s e p u d i e r a n
recibir i n g r e s o s p a r a s u s t e n t a c i ó n d e s u s m i e m b r o s , c o n ciertas c o n -
d i c i o n e s , y por o t r a - e s t a d e g r a n t r a s c e n d e n c i a - , la c o n c e s i ó n a la
C o m p a ñ í a m i s m a y a las P r o v i n c i a s y V i c e p r o v i n c i a s la c a p a c i d a d d e
p o s e e r b i e n e s p a r a u n a s finalidades t a x a t i v a m e n t e d e t e r m i n a d a s , y
11
s o l o p a r a e l l a s : e n el c a s o d e la C o m p a ñ í a , p a r a p r o m o v e r o b r a s
apostólicas de carácter universal y para ayudar a Provincias, Vice-
p r o v i n c i a s y M i s i o n e s e n n e c e s i d a d ; y e n el c a s o d e las P r o v i n c i a s y
V i c e p r o v i n c i a s , p a r a la f o r m a c i ó n y s u s t e n t o d e los j e s u í t a s e n for-
7
Ib., 258.
8
El régimen de pobreza de los Escolares y Hermanos aprobados, la renuncia
de bienes, el régimen de pobreza común a todos los jesuítas.
9
Ver antes
10
Tanto unas como otras sustituían las disposiciones anteriores sobre las mis-
mas materias.
11
Es a partir de este momento cuando la Compañía, como tal, y las Provincias
y Viceprovincias empezaron a tener capacidad jurídico-patrimonial propia, aunque
fuera limitada.
m a c i ó n y p a r a el m a n t e n i m i e n t o d e a n c i a n o s y e n f e r m o s (Arca d e l
S e m i n a r i o o d e la F o r m a c i ó n ) , p a r a p r o m o v e r o c o m p l e t a r la f u n d a -
ción d e c o m u n i d a d e s y obras apostólicas (Arca para Fundaciones),
y p a r a s u b s i d i a r a c t i v i d a d e s a p o s t ó l i c a s q u e lo n e c e s i t a r a n d e n t r o y
f u e r a d e la C o m p a ñ í a ( A r c a d e o b r a s a p o s t ó l i c a s ) . S o b r e e s t a s b a s e s
se e n c a j a n bien e n el m a r c o d e la n u e v a legislación s i t u a c i o n e s , q u e
por largo t i e m p o h a b í a n r e s u l t a d o a n ó m a l a s o h a b í a n n e c e s i t a d o d e
d i s p e n s a s e s p e c i a l e s d e la S a n t a S e d e ( a c e p t a c i ó n e e s t i p e n d i o s d e
m i s a s y d e las t a s a s d e e n s e ñ a n z a e n los c o l e g i o s , el r é g i m e n d e
p o b r e z a d e las c a s a s d e p e n d i e n t e s , c a s a s d e e s c r i t o r e s , c a s a s d e
Ejercicios y d e s t i n a d a s a a l g u n a s a c t i v i d a d e s a p o s t ó l i c a s e s p e c i a l e s .
Los E s t a t u t o s d a n a d e m á s u n a s e r i e d e n o r m a s prácticas ( c o n t e n i -
d a s , e n parte t a m b i é n e n el t e x t o a n t e r i o r d e l E p i t o m e ) p a r a g a r a n -
tizar el b u e n f u n c i o n a m i e n t o d e t o d o el s i s t e m a . P o r otra p a r t e , e n
a l g u n o s p u n t o s n o v e d o s o s r e l a c i o n a d o s c o n el a n t i g u o r é g i m e n d e
la g r a t u i d a d d e m i n i s t e r i o s , los E s t a t u t o s e x h o r t a n a n o h a c e r u s o d e
las n u e v a s c o n c e s i o n e s m á s q u e e n la m e d i d a d e lo n e c e s a r i o .
12
C o n e s t e t e x t o s e r e d o n d e a b a , p o r el m o m e n t o , la g r a n refor-
m a d e l m o d o d e vivir la p o b r e z a e n la C o m p a ñ í a , d i s e ñ a d a e n s u s
líneas e s e n c i a l e s p o r la C G 3 1 , b e n e f i c i á n d o s e d e a m p l i o s y p r o f u n -
dos estudios hechos durante 20 años. Constituye ciertamente una
c o n t r i b u c i ó n m u y i m p o r t a n t e a u n a m a y o r definición d e l p r o y e c t o
d i s e ñ a d o p o r la C o n g r e g a c i ó n y u n a g r a n a y u d a p a r a p o n e r l o e n
p r á c t i c a . C o m o e n t o d a s las o t r a s m a t e r i a s t r a t a d a s p o r e l l a , t a m -
bién a q u í el principio g u í a p a r a realizar el t r a b a j o f u e el c o m p r o m i s o
d e fidelidad c o n las e x i g e n c i a s d e l c a r i s m a original d e la C o m p a ñ í a y
la a d a p t a c i ó n c o h e r e n t e d e s u s c o n c r e c i o n e s a las n u e v a s s i t u a c i o -
nes. L a C o n g r e g a c i ó n lo e x p r e s a a s í e n s u s p r o p i a s d e c l a r a c i o n e s ,
q u e f u e r o n s u s t a n c i a l m e n t e i n c o r p o r a d a s a los Estatutos.
El espíritu de pobreza constituye un elemento esencial en nuestra

vida evangélica y religiosa. Pues es el espíritu de Cristo que "por
vosotros se hizo pobre, siendo él rico, para que con su pobreza os
enriquecierais" (2 Cor 8, 9). (...).
Nuestra pobreza en la Compañía es apostólica: "a predicar en po-
breza" ( M H S I I 96) nos envió el Señor. Norma y medida de nues-
tra pobreza es, pues, nuestro fin apostólico, pero por otra parte
12
Como se verá más tarde, la CG 32 volvió sobre el tema de la pobreza, dando
un importante paso complementario de lo establecido por la C G 31 y los Estatutos
que la siguieron.
nuestro mismo apostolado debe estar impregnado del espíritu de

pobreza.
Para que esta pobreza esté más plenamente en vigor, busca la
Compañía adaptarse y renovarse a este respecto, tanto por una
vuelta a la genuina doctrina evangélica y a la inspiración primera
de la Compañía, como por una adaptación de nuestro derecho a
las condiciones nuevas de los tiempos, de manera que se cambien
en cuanto sea preciso la letra de la norma, pero no así el espíritu
de la misma, que se ha de conservar íntegro.
Esta adaptación y renovación ha de alcanzar no solamente las nor-
mas jurídicas, sino las formas de nuestra pobreza de manera que
respondan verdaderamente a nuestros tiempos, a su mentalidad,
su vida y su apostolado, y constituyan un testimonio visible del
Evangelio. Para esto nuestra pobreza actual tendría que caracte-
rizarse por las siguientes notas: la sinceridad que nos ha de hacer
verdaderamente pobres en nuestra vida real; la aplicación a un
trabajo que nos asimile al mundo del trabajo; y la caridad, por la
que gastemos de lo nuestro y nos gastemos a nosotros mismos en
13
servicio del prójimo .
1.2.3. Vivir del p r o p i o t r a b a j o
En e s t a m i s m a m a t e r i a s e p r o d u j o u n a i m p o r t a n t e i n t e r v e n c i ó n
d e l P. A r r u p e , p a r a salir al p a s o d e u n a i n t e r p r e t a c i ó n e q u i v o c a d a d e
la orientación a vivir del propio trabajo, c o m o n o t a c a r a c t e r í s t i c a d e l
proyecto de pobreza renovada. Efectivamente, no faltaron quienes
i n t e r p r e t a r o n e s a o r i e n t a c i ó n c o m o si e n d e l a n t e e n la C o m p a ñ í a
c a d a u n o h u b i e r a d e vivir n e c e s a r i a m e n t e d e u n t r a b a j o r e n u m e r a -
d o , p u d i e n d o r e t e n e r los i n g r e s o s c o r r e s p o n d i e n t e s p a r a el propio
s u s t e n t o y a d m i n i s t r a r l o s l i b r e m e n t e , sin d e p e n d e n c i a a l g u n a d e los
S u p e r i o r e s y sin e n t r e g a r l o s a la c o m u n i d a d . A r r u p e , e n u n a t e m -
p r a n a y e x t e n s a c a r t a a t o d a la C o m p a ñ í a s o b r e la p o b r e z a y la v i d a
1 4
c o m ú n , t r a t ó d e disipar c o n g r a n d e c i s i ó n y c l a r i d a d y m u y f u n d a d a -
m e n t e los e r r o r e s latentes e n tal m o d o d e v e r las c o s a s , i l u m i n a n d o
el v e r d a d e r o s e n t i d o d e a q u e l l a o r i e n t a c i ó n d e s d e distintos p u n t o s
d e vista c o m p l e m e n t a r i o s e n t r e sí: lo q u e e n la C o m p a ñ í a significa
vivir d e l p r o p i o t r a b a j o ; la o b l i g a c i ó n d e p o n e r e n c o m ú n t o d o s los
i n g r e s o s ; la d e p e n d e n c i a d e los S u p e r i o r e s e n el u s o y a d m i n i s t r a -
13
C G 31 d.18 nn. 3-6.
14
AR XV, 276-295.
INTERMEDIO PRIMERO: SEGUIMIENTO DE LA C G 31 Y NUEVA C G 147
c i ó n d e c u a l e s q u i e r a b i e n e s ; el v e r d a d e r o s e n t i d o d e la g r a t u i d a d y
del servicio g r a t u i t o ; el significado realista y s i n c e r o d e la i n s e g u r i -
d a d e c o n ó m i c a e n la v i d a del j e s u í t a ; la r a z ó n p r o f u n d a d e s e r d e
t o d o e l l o , r a d i c a d a e n los f u n d a m e n t o s m i s m o s d e la v i d a religiosa
a p o s t ó l i c a , m á s allá d e t o d a r e g l a m e n t a c i ó n .
A s í , por v í a d e clarificación y rectificación d e e r r o r e s , s e c o n -

tribuía a definir m e j o r el s e n t i d o y la intención del p r o y e c t o d e la
p o b r e z a r e n o v a d a d e la C o m p a ñ í a .
1.2.4. Ministerios a p o s t ó l i c o s prioritarios
En o t r o o r d e n d e c o s a s , c o n s t i t u y ó t a m b i é n u n a m u y i m p o r t a n -
t e c o n t r i b u c i ó n a la m a y o r definición del p r o y e c t o la propuesta de
¡os ministerios apostólicos a los q u e p r e f e r e n t e m e n t e la C o m p a ñ í a
h a b r í a d e d e d i c a r s u s r e c u r s o s y e s f u e r z o s , f o r m u l a d a por A r r u p e
e n la C o n g r e g a c i ó n d e P r o c u r a d o r e s d e 1 9 7 0 . Y a la C G 31 h a b í a
señalado «algunos campos de apostolado que hoy merecen especial
a t e n c i ó n » , m e n c i o n a n d o e n particular los a m b i e n t e s d e la cultura
s u p e r i o r , el m u n d o del t r a b a j o , la f o r m a c i ó n d e la j u v e n t u d , las i n s -
t i t u c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s , ciertos e s p a c i o s g e o g r á f i c o s d e e s p e c i a l
interés o m á s n e c e s i t a d o s , las r e g i o n e s t r a d i c i o n a l m e n t e cristianas
15
en trance de descristianización . Pero, habiendo tratado de todos
los t i p o s d e ministerios d e s a r r o l l a d o s por la C o m p a ñ í a y d e los crite-
rios y o r g a n i s m o s p a r a s u s e l e c c i ó n e n los n u e v o s t i e m p o s , no h a b í a
e x p r e s a d o un o r d e n d e p r e f e r e n c i a e n t r e ellos. E n los a ñ o s q u e s i -
guieron, Arrupe puso en marcha un estudio sociológico («Survey»)
d e g r a n a m p l i t u d p a r a h a c e r un b a l a n c e d e los r e c u r s o s d i s p o n i b l e s
por p a r t e d e la C o m p a ñ í a y d e s c u b r i r el m o d o d e a p l i c a r l o s m á s
e f i c a z m e n t e , d e s d e el p u n t o d e vista a p o s t ó l i c o , d e a c u e r d o c o n las
16
n e c e s i d a d e s del m o m e n t o . A u n c u a n d o el e s t u d i o no llegó a s u
c o m p l e t a c o n c l u s i ó n , él p u d o a p r o v e c h a r los r e s u l t a d o s parciales del
m i s m o p a r a e n u n c i a r , e n la C o n g r e g a c i ó n d e P r o c u r a d o r e s d e 1 9 7 0 ,
u n c u a d r o d e a c t i v i d a d e s p r e f e r e n c i a l e s d e la C o m p a ñ í a , e n vista d e
las n e c e s i d a d e s a p r e c i a d a s . E s e c u a d o e s t a b a f o r m a d o , por e s t e or-
d e n , por la reflexión t e o l ó g i c a , el a p o s t o l a d o s o c i a l , el ministerio d e
la e d u c a c i ó n y el u s o d e los m e d i o s d e c o m u n i c a c i ó n social c o n fina-
lidades a p o s t ó l i c a s . A e s t o s c u a t r o ministerios particulares a ñ a d í a ,
15
CG 31 d.21 n. 11.
16
AR XIV, 656 S.
c o m o un instrumento apostólico a emplear en cualquier actividad

y calificándolos c o m o « i n s t r u m e n t o p r e c i o s o p a r a f o r m a r h o m b r e s
y c r i s t i a n o s » , los Ejercicios Espirituales de S a n Ignacio, pues «son
un m e d i o e f i c a c í s i m o d e a p o s t o l a d o y el m e j o r c a m i n o p a r a o b t e n e r
muchos colaboradores, q u e , olvidados d e sus intereses, busquen
los d e J e s u c r i s t o » . A r r u p e e x p r e s a b a el significado e s p e c i a l d e e s a
c o n c r e c i ó n d e ministerios p r e f e r e n c i a les p a r a la v i d a d e la C o m p a ñ í a
con estas palabras:
Tal selección de ministerios debe ser considerada como la nece-

sidad más urgente de la Compañía, pues ésta es esencialmente
apostólica, y nuestra verdadera identidad se debe manifestar por
el apostolado: el trabajo apostólico es la forma visible de la Com-
pañía, que expresa su carisma espiritual invisible, determinando al
17
mismo tiempo la vida concreta de rada uno de nosotros .
La p r o p u e s t a , m u y f a v o r a b l e m e n t e a c o g i d a e n la C o n g r e g a c i ó n
18
y e n t o d a la C o m p a ñ í a , r e p r e s e n t a b a u n c o m p l e m e n t o m u y ilumi-
n a d o r d e l p r o y e c t o d e la C G 3 1 , p o r c u a n t o d a b a u n a p a u t a m á s
c o n c r e t a p a r a o r i e n t a r las a c t i v i d a d e s a p o s t ó l i c a s d e a q u é l l a .
1.2.5. R e v i s i ó n s o b r e la m a r c h a : logros y d i f i c u l t a d e s d e u n a « a r -
19
dua situación»
En la significativa f e c h a d e 2 7 d e s e p t i e m b r e d e 1 9 6 9 , a n i v e r -
sario d e la a p r o b a c i ó n oficial d e la C o m p a ñ í a , A r r u p e e s c r i b e u n a
c a r t a a t o d a ella s o b r e La colaboración de todos en la «renovación
20
acomodada» de la Compañía . H a n p a s a d o t r e s a ñ o s d e s d e la c o n -
c l u s i ó n d e la C G 3 1 ; y d u r a n t e e s e t i e m p o la C o m p a ñ í a s e h a e s -
f o r z a d o e n la a p l i c a c i ó n d e s u s d e c r e t o s , e n el espíritu d e l C o n c i l i o .
E n la c a r t a , A r r u p e h a c e , e n p r i m e r lugar, u n b a l a n c e s u m a r i o d e l
p r o c e s o d e la a p l i c a c i ó n d e la C G 3 1 , l u e g o f o r m u l a u n a n á l i s i s m á s
p o r m e n o r i z a d o d e la s i t u a c i ó n , y , finalmente, d e s c r i b e la e s t r a t e -
gia p o r él a d o p t a d a e n la c o n d u c c i ó n d e e s e p r o c e s o . T o d o lo cual
17
Acta sessionis decimae tertiae, postmeridianae diei 5 octobris (Congregatio-
nis Procuratorum LXV), Doc. XXXV.
18
Prueba de ello fue, como se verá más tarde, que la CG 3 2 , cinco años des-
pués, haría suya esa misma propuesta, CG 32 d.4 nn-59-61.
19
Para este desarrollo, cf. U. V A L E R O , " A l frente de la Compañía", cit. 227-
230.
20
AR ib. 457-462.
representa una síntesis breve, pero, expresiva, de c ó m o está plan-

t e a n d o el g o b i e r n o d e la C o m p a ñ í a e n e s t e p e r í o d o q u e s i g u e a la
C G 31 e n o r d e n a aplicar e n lo práctica el p r o y e c t o e n ella e m p e z a d o
a diseñar y c ó m o continuar su elaboración.
El b a l a n c e global d e la situación e s r e s u m i d o e n e s t a s p a l a b r a s :
En la persecución de esa renovación ha aparecido con claridad un

dinamismo no común, del que se han seguido no pocos efectos
positivos; pero se han podido percibir también algunos errores
y desviaciones, que difícilmente se podían evitar en un recorrido
complicado y nuevo ... Hay ciertamente y con frecuencia deficien-
cias y abusos, pero prevalece en todas partes la voluntad sincera
de servir al Señor, a la que acompañan realizaciones apostólicas
importantes. ... Así la Compañía intenta buscar en este tiempo
posconciliar el modo mejor de "servir a Dios y a la Iglesia bajo el
Romano Pontífice". Todos vemos la importancia del momento y las
dificultades que le rodean: en él nuestra Compañía, siendo fiel a su
propio carisma, conserva todavía su misión.
E n t r a n d o m á s e n d e t a l l e e n el análisis d e la r e a l i d a d , e n u m e r a
A r r u p e c o n u n a g r a n s i n c e r i d a d a u t o c r í t i c a las dificultades y p r o b l e -
m a s q u e a s e d i a n y a q u e j a n e n e s t e m o m e n t o a la C o m p a ñ í a ; p r o b l e -
m a s q u e n o s o l a m e n t e p u e b l a n s u e n t o r n o , s i n o q u e s e infiltran e n
lo m á s p r o f u n d o d e las p e r s o n a s y les h a c e n p l a n t e a r s e c u e s t i o n e s
p e r s o n a l e s m u y r a d i c a l e s : « h a y h o y religiosos q u e d u d a n d e la m i s -
m a posibilidad d e la v i d a religiosa e n el m u n d o a c t u a l s e c u l a r i z a d o ,
y e n la m i s m a C o m p a ñ í a a l g u n o s h a n l l e g a d o a p r e g u n t a r s e si é s t a
s i g u e t e n i e n d o r a z ó n d e s e r » . A n o p o c o s les c a u s a g r a n a n s i e d a d
la f u e r t e d i s m i n u c i ó n d e c o m p a ñ e r o s e n e s t o s a ñ o s , t a n t o p o r el
21
a u m e n t o d e las s a l i d a s c o m o por la d i s m i n u c i ó n d e las n u e v a s e n -
22
t r a d a s . D e n t r o d e la C o m p a ñ í a , un m i s m o d i n a m i s m o c o m u n i t a r i o ,
21
No oculta Arrupe en este punto la triste y dolorosa realidad de que no pocas
defecciones se hayan podido deber a mala selección de los candidatos a su entrada
y en los diversos momentos especialmente importantes de la progresiva incorpora-
ción a la O , y de que también no pocas de ellas se deban a Infidelidades personales
prolongadas en la oración y en los deberes fundamentales de la vida religiosa (Ibid.
458-459).
22
También aquí alude sinceramente Arrupe a la cuota de culpa que la misma
Compañía pueda tener en la falta de nuevas vocaciones, con un ejemplo de vida poco
atractivo para los jóvenes, «entre los que hay muchos generosos y magnánimos, que
están dispuestos a trabajar por Cristo, por la Iglesia y por la Humanidad», y por su
falta de fervor en el seguimiento del Señor y en la vida apostólica (Ibidem, 459).
mientras se esfuerza por buscar nuevas formas vida y apostolado,

p u e d e p r o d u c i r t a m b i é n e f e c t o s c o n t r a p u e s t o s , p u e s si a l g u n o s d e
los n u e v o s e x p e r i m e n t o s , bien c o n d u c i d o s , h a n p r o d u c i d o ó p t i m o s
f r u t o s , o t r o s , p o r el c o n t r a r i o , c o n d u c i d o s t e m e r a r i a o irreflexiva-
m e n t e , d e s e m b o c a r o n e n e f e c t o s o p u e s t o s a los e s p e r a d o s . E n s í n -
t e s i s , e s t a m o s e n u n a « a r d u a y c o m p l e j a s i t u a c i ó n , e n la q u e el t r i g o
s e m e z c l a c o n la c i z a ñ a : ¡no s e p u e d e c o r t a r é s t a , c o r t a n d o a la v e z
a q u é l , ni s e la p u e d e d e j a r c r e c e r d e f o r m a q u e lo s o f o q u e ! S e h a d e
e m p l e a r u n a d i s c r e c i ó n s u m a , d e m o d o q u e e n t o d a s las p r o v i n c i a s
y c a s a s s e llegue a u n a eficaz e j e c u c i ó n » .
É s a e s la finalidad q u e h a y q u e c o n s e g u i r , e n la firme c o n v i c -
ción d e q u e , en este m o m e n t o ,
la Compañía tiene sólo una opción: acelerar, en su servicio a la

23
Iglesia, su adaptación apostólica al mundo de hoy , haciéndolo
conforme a los criterios de Cristo y según las normas dadas por el
Concilio y los signos de los tiempos.... La Compañía, reconociendo
su misión apostólica, se ingenia, por el análisis de las circunstan-
cias presentes, en prever el futuro, y se prepara para él, cam-
biando, incluso con audacia y radicalmente, lo que no afecta a su
esencia, puesto que tales cambios vienen pedidos por los cambios
de los tiempos, para lograr una mayor eficacia sobrenatural de
nuestro apostolado.
2. Hacia una nueva Congregación General
C o m o s e v a a p o d e r v e r e n s e g u i d a , la c o n t r i b u c i ó n m á s rele-
v a n t e al p r o y e c t o d e r e n o v a c i ó n d e la C o m p a ñ í a q u e h a b í a c o m e n -
z a d o a e l a b o r a r la C G 3 1 h a b r í a d e s e r p r e c i s a m e n t e la d e c i s i ó n d e
c o n v o c a r u n a n u e v a C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l , la 3 2 , q u e c o n t i n u a r a y
p r o f u n d i z a r a el t r a b a j o d e la 3 1 . E s a d e c i s i ó n f u e t o m a d a p o r el P.
A r r u p e y a e n 1 9 7 0 , a n t e s d e c u m p l i r s e los c u a t r o a ñ o s d e s u c o n c l u -
sión. ¿Por q u é una nueva Congregación General?
Y a el M o t u proprio Ecclesiae Sanctae h a b í a h e c h o notar d e

m o d o e x p r e s o q u e la r e n o v a c i ó n a c o m o d a d a d e los institutos reli-
24
giosos «no se puede hacer de una vez para siempre» . Tampoco
la d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s . P o r e s o , c o n c l u i d a la C o n g r e g a c i ó n
23
Cursivas nuestras.
24
ES II 9.
G e n e r a l 3 1 , a d e m á s d e ¡r a p l i c á n d o l a a s i d u a m e n t e e n la v i d a d e la
C o m p a ñ í a , pronto se e m p e z ó a pensar en una nueva Congregación
G e n e r a l q u e la p r o f u n d i z a r a y c o m p l e t a r a .
2.1. La decisión y sus motivos
El 8 d e s e p t i e m b r e d e 1 9 7 3 , d o s m e s e s a n t e s d e c u m p l i r s e los
siete a ñ o s d e la c o n c l u s i ó n d e la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l 3 1 , el P. G e n e -
ral P e d r o A r r u p e c o n v o c a b a f o r m a l m e n t e la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l 3 2
o 25
para el primer día I d e d i c i e m b r e d e 1 9 7 4 . Pero y a tres a ñ o s a n t e s ,
26
e n la C o n g r e g a c i ó n d e P r o c u r a d o r e s d e 1 9 7 0 , (26 d e s e p t i e m b r e
al 6 d e o c t u b r e ) , se f r a g u ó la decisión d e c o n v o c a r l a . A u n q u e e s t a
C o n g r e g a c i ó n había v o t a d o q u e n o se d e b e r í a c o n v o c a r C o n g r e g a c i ó n
G e n e r a l d e m o d o q u e tuviera q u e celebrarse e n un plazo d e 18 m e s e s
d e s d e su d e c i s i ó n , el P. A r r u p e a n u n c i ó allí m i s m o q u e la C o n g r e g a -
c i ó n G e n e r a l habría d e c e l e b r a r s e , sin precisar t o d a v í a f e c h a s c o n c r e -
tas, e n un plazo d e t i e m p o q u e permitiera u n a p r e p a r a c i ó n a d e c u a d a
y u n a intensa participación d e t o d o s los m i e m b r o s d e la C o m p a ñ í a e n
27
e l l a . Él m i s m o había p l a n t e a d o p r e v i a m e n t e el v o t o d e la C o n g r e g a -
c i ó n d e P r o c u r a d o r e s s o b r e la c o n v o c a c i ó n o n o d e la C o n g r e g a c i ó n
G e n e r a l , al inicio d e a q u é l l a , c o m o una alternativa, n o t a n t o entre
obligar, o n o , al Prepósito G e n e r a l a c o n v o c a r l a e n plazo m á x i m o
d e diez y o c h o m e s e s , c u a n t o e n permitir o no al g o b i e r n o ordinario
continuar e n su trabajo d e aplicación y s e g u i m i e n t o d e la C G 31 y al
m i s m o t i e m p o p r e p a r a r p o c o a p o c o la futura C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l ,
28
para c o n v o c a r l a d e s p u é s d e un t i e m p o m á s l a r g o . Por t a n t o , el h e -
25
AR XVI, 109-15.
26
Esta Congregación es la reunión de Procuradores elegidos por las provincias
en sus Congregaciones con el P. General y sus Asistentes, con el fin de decidir si se
ha de convocar o no Congregación General y de informar al P. General sobre el estado
de las Provincias. Tradicionalmente, a partir de la Congregación General II (1565) se
celebraba cada tres años; desde la Congregación General 31(1965-66) hasta la 34
(1994-95) se celebraba alternando con la de Provinciales; actualmente, suprimida
esta última Congregación, se celebra con la misma finalidad y la de tratar con el P.
General sobre el estado y asuntos de la universal Compañía, principalmente sobre las
empresas más universales de apostolado, cada cuatro años; cf. A. de A L D A M A / I.
ECHARTE, voz "Congregación de Procuradores", DHCJ, I, 911-12.
27
Así lo declaraba en sus alocuciones segunda y final a la Congregación de
Procuradores y en su carta la toda la Compañía, a la conclusión de esa Congregación
(AR XV, 613-623).
28
AR XV, 599.
c h o m i s m o d e la c e l e b r a c i ó n d e u n a C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l e n f e c h a
r e l a t i v a m e n t e p r ó x i m a n o e s t a b a p a r a él y a e n d u d a . Y a s í , a partir
d e la d e l i b e r a c i ó n d e a q u e l l a C o n g r e g a c i ó n q u e p r e c e d i ó a s u v o t o
n e g a t i v o s o b r e la c o n v o c a c i ó n i n m e d i a t a d e la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l ,
el P. A r r u p e e x p r e s ó s u i n t e r p r e t a c i ó n d e l d e s e o d e l o s P r o c u r a d o r e s
d e la m a n e r a s i g u i e n t e :
Me parece, si no me equivoco, que con vuestro voto habéis querido

expresar el deseo de permitir que la Compañía prosiga en su esfuer-
zo de renovación acomodada, esfuerzo real y eficaz y muy necesario
en las actuales circunstancias del mundo; deseo también de permitir
al gobierno ordinario continuar en la ejecución de los decretos de
la Congregación General 31. Y al mismo tiempo percibo que todos
vosotros entendéis que hemos llegado en la evolución actual a un
punto en que se suscitan problemas y se requieren cambios, que,
por superar las facultades del mismo General, hacen necesaria una
nueva Congregación General, cuya convocación no conviene res-
tringir a un tiempo de diez y ocho meses, pero tampoco diferirla de-
29
masiado, aunque todavía no se pueda concretar [su momento] .
Así, p u e s , a p e s a r d e l v o t o n e g a t i v o d e la C o n g r e g a c i ó n d e
P r o c u r a d o r e s s o b r e la c o n v o c a c i ó n o b l i g a t o r i a d e u n a C o n g r e g a c i ó n
G e n e r a l e n el p l a z o d e d i e z y o c h o m e s e s , el P. A r r u p e a n u n c i a c l a r a -
30
mente s u celebración , sin vincularse a e s e plazo, para un m o m e n t o
posterior, no m u y lejano; porque, decía, « s e suscitan problemas y
31
se r e q u i e r e n c a m b i o s » , q u e la h a c e n n e c e s a r i a . ¿ C u á l e s e r a n e s t o s
problemas y cambios?
29
Allocutio secunda P. Generalis ad Patres Congregatos, 6 octubre 1970, AR
XV, 613.
30
Más tarde, en su alocución inicial a la Congregación General 32 (2 de diciem-
bre de 1974), diría el P. Arrupe, «Podría afirmar que la decisión de convocar la Con-
gregación General ha sido la mayor de mi generalato». Y también: «Nunca he dudado,
ni siquiera levemente, de que Dios haya querido la convocación de esta Congregación
General. Ya lo percibí abiertamente en la Congregación de Procuradores, "sin dudar
ni poder dudar" (Ejercicios Espirituales [175]). Y aquella certeza ha ¡do recibiendo
confirmación con el paso del tiempo. Después, queriendo considerar racionalmente las
causas de la voluntad de Dios, se me ocurrían muchas de las que S. Ignacio enumera
en las Constituciones [680]» (Acia Congregationis Generalis XXXII [Acta XXXII], 5).
31
Al proceder así, prescindiendo de que su interpretación del voto de los Pro-
curadores fuera o no acertada, el P. Arrupe actuaba correctamente, ya que era a él
a quien, como General, correspondía apreciar si se habría de tratar de algunas cosas
«muy difíciles tocantes a todo el cuerpo de la Compañía, o el modo de proceder de
ella, para más servicio de Dios nuestro Señor», en cuyo caso podía convocar Congre-
gación General (Co [680]).
El m i s m o P. A r r u p e , e n la primera alocución a los Procuradores

32
(27 d e septiembre d e 1 9 7 0 ) , analizando y exponiendo el estado d e
la C o m p a ñ í a , s u s aspectos positivos y negativos, hace referencia a d i -
v e r s a s tensiones existentes. Entre ellas e n u m e r a las siguientes: caris-
m a y estructura; unidad y pluralismo; vocación personal y o b e d i e n c i a ;
conciencia y o b e d i e n c i a ; responsabilidad propia y disciplina religiosa;
sacerdocio y profesionalismo; principios doctrinales y concreción real.
Entre las c o n s e c u e n c i a s negativas d e ellas, hace referencia: a un cierto
sentido d e frustración e n la vida religiosa y e n la m i s m a vocación e n
algunos, c o n efectos d e profunda división d e espíritus, secularización
indebida, desprecio d e la vida comunitaria, ignorancia o n o uso d e los
medios espirituales, a lo q u e hay q u e atribuir el inicio d e m u c h a s d e f e c -
ciones; a la falta d e vocaciones. Esta situación afecta a la personalidad
íntima d e los jesuitas, y de ella derivan crisis, frecuentemente serias,
tales c o m o : crisis d e fe e n la C o m p a ñ í a ; angustia ante el f e n ó m e n o d e
la secularización; d e s a s o s i e g o por el estado i n c ó m o d o d e renovación y
a d a p t a c i ó n ; debilitación d e la o r a c i ó n ; crisis d e autoridad, q u e provoca
actos d e independencia y autodeterminación; crisis e n la p o b r e z a , en la
castidad y e n la vida comunitaria; problemática del « c o m p r o m i s o t e m -
poral»; anti-intelectualismo; faltas e n el debido respeto y subordinación
al S u m o Pontífice; escasez d e h o m b r e s c a p a c e s de dirigir a otros y d e
responder a las exigencias actuales; actuación débil d e los superiores,
q u e c o m p r o m e t e la ejecución d e lo establecido; e incluso d u d a s y v a -
cilaciones acerca d e la propia identidad del j e s u í t a , d e la naturaleza y
fuerza del e s t a d o religioso y d e los m i s m o s f u n d a m e n t o s d e la fe s o -
33
brenatural . En otro m o m e n t o fija su atención e n d o s problemas vitales
q u e j u z g a q u e la C o n g r e g a c i ó n General d e b e afrontar c o n decisión: la
34
pobreza y la unidad d e los c o r a z o n e s . T e m a s , c o m o se v e , d e impor-
tancia vital todos ellos, q u e no podían ser ignorados ni dejados d e lado
e n la elaboración del proyecto d e C o m p a ñ í a r e n o v a d a .
2.2. El objetivo de la nueva Congregación
Pero lo q u e a él m á s le p r e o c u p a b a e r a la n e c e s i d a d , a r d i e n t e -
m e n t e s e n t i d a c o m o f u e n t e d e o p o r t u n i d a d e s positivas p a r a la C o m -
32
AR XV, 587-98.
33
Ver antes, p. 98 s.
34
Carta de 8 de septiembre de 1973, a toda la Compañía, por la que se con-
voca la Congregación General (AR X V I , 112).
3 5
p a ñ í a , o f r e c i d a s por el Espíritu S a n t o , d e continuar y profundizar
el p r o c e s o iniciado e n la C G 3 1 , y d e l q u e p e n s a b a q u e n o e s t a b a
c o n c l u i d o , d e r e n o v a c i ó n d e a q u é l l a y s u a d a p t a c i ó n a p o s t ó l i c a a las
n e c e s i d a d e s y e x i g e n c i a s históricas d e l m o m e n t o , « e n s u s e r v i c i o a
la Iglesia y al R o m a n o P o n t í f i c e » .
Queda claro por lo que se ha dicho en el debate que la Compañía

desea una renovación profunda y una plena acomodación en su
servicio a la Iglesia y al Romano Pontífice. Pero esta renovación
y acomodación llevan consigo cambios en nuestro apostolado, en
la misma vida espiritual y comunitaria y también en la estructura
institucional de la Compañía. Diría que se trata de un momen-
to verdaderamente singular en la historia de la Compañía, por la
profundidad, universalidad e intensidad de los cambios; momen-
to, que exige una nueva articulación de nuestras estructuras, que
solamente puede definir y decretar el supremo órgano legislativo
36
de aquélla .
Dicho con otras palabras:
La razón principal para convocar una nueva Congregación General

es la necesidad de examinar, definir más exactamente y deter-
minar en modo más práctico el tipo de servicio, que la Compañía
debe prestar en este momento a la Iglesia, en el profundo cambio
del mundo, del que deriva la necesidad, que nos provoca, de res-
ponder a este mundo. Esta misma había sido la intención y la tarea
de la Congregación General 3 1 ; pero han sido tan grandes y tan
fuertes los cambios en el mundo y en la Iglesia en estos siete años,
35
Testimonio de ello son manifestaciones suyas como ésta: «Tenemos ante
nosotros la oportunidad única y providencial - o f r e c i d a , sin d u d a , por el Espíritu
S a n t o - de colaborar para que la Compañía se renueve y se adapte al mundo mo-
derno: una oportunidad, por tanto, de prestar de nuestra parte el mejor servicio
que podemos a la Iglesia y a los hombres. No dudo en afirmar que este deseo de
renovación y adaptación nos viene dado por el Espíritu Santo. ¿ N o habremos de
encontrar su origen en el mismo Concilio, que, por derecho propio, promovió la
renovación de toda la Iglesia? Y los cambios profundos en el mundo, más profun-
dos y más rápidos que nunca, ¿no son designios de la providencia de Dios, que se
manifiesta por los llamados signos de los tiempos? ¿No se puede encontrar esto
mismo en la misma Congregación General 3 1 , que en sus decretos se esforzó por
interpretar el espíritu del Concilio y mover a la Compañía al ritmo de la humanidad
de hoy? (...). El mundo nos espera renovados, ciertamente cargado de nuevos pro-
blemas, pero también de nuevas posibilidades, de nuevas ayudas, de nueva espe-
ranza», (carta de 25 de octubre de 1970 a toda la Compañía sobre la Congregación
de Procuradores (AR XV, 621 s.).
36
AR XV, 610.
que también han repercutido no poco en nuestra propia situación,

que me parece necesario someterla a una consideración profunda,
37
objetiva y abierta .
D e a h í d e r i v a b a la f o r m a particular c o m o c o n c e b í a la C G q u e
v e í a e n el h o r i z o n t e .
La nueva Congregación General 32 no debería ser, a mi juicio,

sino la expresión jurídica final de todo el trabajo de las Provincias
y de la reflexión comunitaria de todos los jesuítas sobre el modo
mejor de obtener aquella renovación espiritual y apostólica; una
expresión jurídica ciertamente, que infunda nuevo vigor al carisma
ignaciano, puesto que el carisma debe expresarse ciertamente en
formas externas concretas. ... Así no será la futura Congregación
General la que principalmente suscitará la renovación espiritual y
apostólica; sino, por el contrario la renovación de la Compañía y
el ardor apostólico de todos sus miembros debe llevar a una Con-
gregación, que pueda sancionar la nueva expresión del carisma
38
original .
La Congregación General debe ser un momento excepcional en el
proceso vital de renovación y adaptación individual y comunitaria;
debe ser como el vértice del esfuerzo continuado de progresar,
cotidiano y prolongado por años enteros; debe ser también como
el eslabón de la cadena que une los esfuerzos pasados con los
39
intentos futuros .
N o p o d r í a d e c i r s e m á s c l a r a y v i g o r o s a m e n t e : el o b j e t i v o d e la
n u e v a C G t e n d r á q u e ser r e f r e n d a r , r o b u s t e c e r y c o n t i n u a r y p r o f u n -
d i z a r el p r o c e s o d e r e n o v a c i ó n e n m a r c h a d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s ,
37
Carta del P. Pedro Arrupe, de 8 de septiembre de 1973, a toda la Compañía,
por la que se convoca la Congregación General 32, AR XVI, 110. Confirman y refuer-
zan esta apreciación del P. Arrupe las siguientes palabras del papa Pablo VI, escritas
una semana después, en referencia a la convocación de la Congregación: «No se Nos
oculta ciertamente la importancia de celebrar este encuentro en este momento que
parece ser como la hora decisiva [en latín, "decretoria"] para la misma Compañía de
Jesús, para su suerte futura, para su función en la Iglesia, y también para otras fa-
milias religiosas. Esta reunión testimonia - l o afirmamos con g u s t o - que la Compañía
de Jesús se esfuerza por acomodar su vida y su apostolado, de modo coherente con
el fin de su Instituto, a los postulados del mundo de nuestro tiempo, que cambia
constante y rápidamente» (carta autógrafa del papa Pablo V I , de 15 de septiembre
de 1973, al amado hijo Pedro Arrupe, Prepósito General de la Compañía de Jesús, AR
XVI, 11-15).
38
Alocución final, AR XV, 616.
39
Carta de 8 de septiembre de 1973, cit., 113.
iniciado por la C G 3 1 , y , al m i s m o t i e m p o , purificarlo d e las i m p u -

r e z a s , a m b i g ü e d a d e s y d e s v i a c i o n e s y liberarlo d e las r e s i s t e n c i a s ,
vacilaciones e incertidumbres que se hubieran podido producir en
é l , p a r a q u e t o d o p r o c e d a , c o n n u e v a luz y n u e v o v i g o r , c o n f o r m e al
d e s i g n i o d e D i o s s o b r e ella e n e l m o m e n t o p r e s e n t e , p a r a u n m e j o r
servicio al m u n d o y a la I g l e s i a .
2.3. La preparación
V i s t a s a s í las c o s a s , n o p u e d e e x t r a ñ a r el a c e n t o t a n v i g o r o s a -
m e n t e p u e s t o por el P. A r r u p e e n el m o d o e s p e c í f i c o c o m o la n u e v a
C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l d e b e r í a s e r p r e p a r a d a y c o m o la C o m p a ñ í a
y cada uno de sus miembros debían prepararse para ella, a saber,
con un verdadero y comprometido proceso de profunda y genuina
c o n v e r s i ó n ; c o n v e r s i ó n p r e c i s a m e n t e al p r o y e c t o e n e l a b o r a c i ó n d e
C o m p a ñ í a r e n o v a d a , e n un m o v i m i e n t o q u e c o r r e s p o n d e p l e n a m e n -
te a la p r i m a c í a o t o r g a d a por el d e c r e t o conciliar Perfectae caritatis
40
al cultivo i n t e n s o d e la v i d a e s p i r i t u a l c o m o m e d i o p a r a lograr la
« r e n o v a c i ó n a c o m o d a d a » , s i g n o , u n a v e z m á s d e la c o i n c i d e n c i a d e
p r o p ó s i t o s e n t r e el o r i e n t a c i ó n eclesial d e é s t a y el t r a b a j o l l e v a d o a
c a b o por la C o m p a ñ í a .
Se requerirá una prolongada, consciente y seria preparación de la

Congregación por medio de un más profundo conocimiento y asi-
milación, individual y comunitarios, del espíritu ignaciano, del que
es necesario que brote un nuevo, fuerte y vigoroso dinamismo en
toda la vida de la Compañía, capaz de interpretar y de cumplir la
voluntad divina, de responder a la expectación de la Iglesia y tam-
bién de expulsar todos aquellos elementos, y tal vez también per-
sonas, que no pueden adaptarse a la imagen renovada de aquella
única Compañía. Se requerirá una verdadera e interna conversión
de espíritu; una consagración más pura a Dios, que se manifieste
en el amor personal a la persona de Cristo, en la radicalidad de la
tercera manera de humildad, en el realismo eficaz no del segundo,
sino del tercer binario, en una tensión constante de superación
espiritual y apostólica, que busque siempre el "más" y tienda a
41
mayores logros en el servicio de Dios y de las almas .
« PC 6.
41
Alocución final, cit., 616. La cita recogida en el texto continúa así: «Se re-
querirá re-encontrar una nueva comunidad en Cristo, por la que nos ayudemos a
2.3.1. Un instrumento privilegiado: discernimiento apostólico en

común
Es lo q u e A r r u p e trata d e h a c e r e n s u carta d e 2 5 d e d i c i e m b r e
d e 1 9 7 1 , a t o d a la C o m p a ñ í a , s o b r e «El discernimiento como prepara-
2
ción de la Congr. General XXXII»" . E s , sin d u d a , u n a d e las c a r t a s m á s
i m p o r t a n t e s , dirigidas por el P. A r r u p e a t o d a la C o m p a ñ í a , d u r a n t e s u
g e n e r a l a t o , q u e t r a n s m i t e u n o d e los e l e m e n t o s m á s ricos y f e c u n d o s
d e s u l e g a d o , contribución m u y significativa al p r o y e c t o r e n o v a d o d e
a q u é l l a , y m o d e l o d e u n a legítima y equilibrada a d a p t a c i ó n creativa d e
las e s e n c i a s p e r e n n e s del c a r i s m a i g n a c i a n o y j e s u í t i c o a las n o v í s i m a s
43
c i r c u n s t a n c i a s del p r e s e n t e .
La c a r t a c o n s t a d e t r e s b l o q u e s : u n o p r i m e r o , e n e l q u e s e t r a -
t a d e l e g i t i m a r el p r o c e d i m i e n t o , e n c o h e r e n c i a c o n e l m o d o p r o p i o
d e g o b i e r n o d e la C o m p a ñ í a , c o m o u n a f o r m a c u a l i f i c a d a d e c o n -
sulta por parte d e los superiores para t o m a r sus propias d e c i s i o n e s ,
44
i n v o c a n d o la p r á c t i c a m i s m a y la i n t e n c i ó n d e S a n I g n a c i o y la v e r -
una unión d e ánimos cada vez más intensa, a discernir más claramente y a y superar
nuestras dificultades y las de nuestros prójimos, a examinar las posibilidades apostó-
licas concretas, a dar a todos un verdadero ejemplo de fe y d e caridad. Se requerirá
finalmente la colaboración asidua y la oración frecuente del cuerpo de la Compañía
en su total unidad y universalidad, y un esfuerzo ininterrumpido por conseguir todo
ello, para reconocer completamente lo que la nuestra Compañía debe proporcionar y
realizar en la oportunidad presente d e nuestros tiempos» (Ib. 616-17).
42
AR XV, 767-773. Curiosamente hay una diferencia en la formulación del ob-
jeto de la carta entre la copia d e la misma tal como sale mecanografiada d e la Curia,
donde se le da el título que se ha reproducido arriba en el texto y la publicación en
AR, donde se formula simplemente como « d e spirituali discretíone» (que será su
título oficial); la terminología oscilaba todavía.
43
Arrupe expresa así en su carta este último aspecto: «En los tiempos actuales
se destacan, de modo más señalado, determinados valores humanos: un relieve mayor
dado a los derechos d e la persona y a su libertad, un deseo del desarrollo integral de
la personalidad, la exigencia de participar y corresponsabilizarse en la preparación de
las decisiones y en su ejecución, y, sobre todo, el sentido comunitario, que, llevando a
una mayor relación interpersonal, engendra la "unió cordium", verdadero fundamento
de una vida comunitaria profundamente vivida en orden a la reflexión y a la acción
conjunta. Estas nuevas tendencias, que deben ser objeto d e un serio discernimiento
espiritual (verdadera lectura de los 'signos de los tiempos'), encierran una real energía y
valores muy positivos, que deben ser utilizados sin romper el equilibrio que San Ignacio
logró establecer en las Constituciones entre autoridad personal y elementos comuni-
tarios, entre la mayor agilidad y rapidez propias de una decisión personal y la mayor
ponderación y objetividad que puede proporcionar una consulta comunitaria».
44
«Ya San Ignacio quería que los Superiores, antes d e tomar sus decisiones,
consultaran "con personas deputadas para consejo" (Co [810]) y dio por buena la
4 5
s i ó n a c t u a l i z a d a q u e d e e s a s c o n s u l t a s d a la C G 3 1 , p r o y e c t á n d o l a s
s o b r e las c a r a c t e r í s t i c a s d e l t i e m p o p r e s e n t e , q u e p i d e n la p a r t i c i -
pación personal e n decisiones institucionales d e quienes s o n afecta-
d o s p o r e l l a s ; u n o s e g u n d o , m á s l a r g o , e n q u e d e s c r i b e el p r o c e s o
46
mismo, s u s condiciones previas c o m o garantía d e buen resultado ,
47
diversos objetos s o b r e los q u e p u e d e v e r s a r , diversas situaciones
de espíritu e n q u e puede encontrarse el g r u p o q u e participa e n el
4 8
proceso, el papel del Superior e n é l , y s u s frutos; y un tercero,
e n el q u e expresa los frutos q u e él m i s m o espera d e s u puesta e n
p r á c t i c a , t a n t o p a r a la p r e p a r a c i ó n d e la C G 3 2 c o m o p a r a la v i d a
o r d i n a r i a d e la C o m p a ñ í a .
En lo que se refiere a la preparación de la Congregación General,

creo que los efectos pueden ser éstos:
o
I Crear en toda la Compañía tal ambiente de unión, en caridad
y obediencia (Co [666,659, 671]), de discernimiento espiritual
y colaboración apostólica que la Congregación General venga
a ser como su fruto natural y espontáneo.
o
2 Crear un espíritu que anime y un modo de proceder que ayu-
de, en el estudio de los temas propuestos, tanto a las comu-
sugerencia de Polanco: "cuanto más dificultad sintieren, tanto con más personas o
con todas las que se hallaren juntas en la c a s a " (MI, series tertia, I, 218-219)».
45
C G 31 d.17 n. 6, que remite a PC 14.
46
La deliberación comunitaria requiere, según Arrupe, en el grupo o comuni-
dad que la realiza determinadas condiciones previas, tales como un suficiente gra-
do de madurez, integración y equilibrio, que llegue a superar las inhibiciones y las
tensiones y abra el camino a la franca y abierta comunicación d e las propias ideas y
de los diversos modos d e pensar. Esto supuesto, en grupos así es posible pasar del
plano del puro cálculo y razonamiento natural y de la mera discusión d e las razones
al plano d e la búsqueda y de la percepción de la voluntad d e Dios, conforme a la
pedagogía espiritual de San Ignacio sobre el discernimiento, «en la que la dimensión
comunitaria no debe alterar en nada, sino, por el contrario, vigorizar la fidelidad al
Espíritu Santo, que se exige de cada uno de nosotros».
47
Los temas corrientes de estas deliberaciones o discernimientos comunitarios
pueden ser diversos, según los casos y circunstancias. Tales pueden ser: «el modo
de vivir, los compromisos reales para con la Iglesia, el modo de dar testimonio, la
realización de los deseos concebidos en la oración y en el apostolado».
48
Este discernimiento, dice Arrupe, debe hacerse siempre con el Superior y a él
pertenece tomar la decisión final, debiendo la comunidad mantenerse siempre inclinada a
obedecer, con lo que tal modo de proceder fortificará el sentido comunitario y no degene-
rará en un democratismo capitularista. Por el contrario, «se crea así una unión profunda
y espiritual. y a través de las diversas experiencias revelará el Espíritu la riqueza de
sus dones. El intercambio comunitario conduce, poco a poco, a la unidad, a condición
de saber escuchar pacientemente, respetando la verdad de cada uno y exponiendo y
evaluando sinceramente los diversos puntos de vista que pueden aclarar el propio».
INTERMEDIO PRIMERO: SEGUIMIENTO DE LA C G 3i Y NUEVA C G 159
nidades locales respecto de las materias para las que están

capacitadas, como a los grupos de trabajo especializados en
sus respectivos sectores de reflexión.
o
3 Fomentar, por medio de experiencias concretas y vividas, la
disposición de ánimo y el modo de proceder de los que un día
habrán de ser designados para tomar parte de las Congrega-
clones Provinciales y General.
F r u t o s p a r a la v i d a o r d i n a r i a s e r á n : - e s t i m u l a r e l ejercicio fre-
c u e n t e del v e r d a d e r o d i s c e r n i m i e n t o , p e r s o n a l y c o m u n i t a r i o , v i -
v i e n d o c o n t i n u a m e n t e e n el espíritu d e los Ejercicios; - f a v o r e c e r las
c o m u n i d a d e s q u e a y u d e n a p r e c i s a r m e j o r las m e t a s a p o s t ó l i c a s , y
q u e , al m i s m o t i e m p o , s i r v a n d e s o s t é n y d e inspiración a s u s p r o -
pios m i e m b r o s , a u n c u a n d o é s t o s p o r f u e r z a d e s u v o c a c i ó n d e b a n
repartirse por d i v e r s a s p a r t e s y t e n g a n q u e t r a b a j a r , e s p e c i a l m e n t e
h o y , e n t o d a c l a s e d e a m b i e n t e s ; - p o d e r llegar m á s f á c i l m e n t e a la
a p l i c a c i ó n c o n c r e t a y e f i c a z e n la c o m u n i d a d local d e las o r i e n t a c i o -
nes o n o r m a s g e n e r a l e s d a d a s a nivel provincial o u n i v e r s a l .
Así, c o n e s t e i m p o r t a n t í s i m o m e n s a j e d e A r r u p e a t o d a la C o m -
p a ñ í a , f r u t o d e l t r a b a j o r e a l i z a d o y d e los c a m i n o s a b i e r t o s por la
C G 3 1 , q u e p o c o a p o c o iría c a l a n d o p r o f u n d a m e n t e e n ella y s e
iría h a c i e n d o , a u n q u e n o sin dificultad, práctica o r d i n a r i a , q u e d a b a
p r e p a r a d o el c a m i n o p a r a iniciar f o r m a l m e n t e la p r e p a r a c i ó n d e la
4 9
C G 3 2 , c o n c e b i d a clara y d e f i n i d a m e n t e por él c o m o u n a p r o l o n g a -
c i ó n , intensificación y p r o f u n d i z a c i ó n d e la a p l i c a c i ó n d e la C G 31 y ,
c o m o s e h a d i c h o a n t e s , c o m o un m o m e n t o c u l m i n a n t e d e la m i s -
m a , e n b u s c a d e u n a m á s p r o f u n d a y radical r e n o v a c i ó n espiritual
y a p o s t ó l i c a d e la C o m p a ñ í a , p a r a u n m e j o r servicio a la Iglesia y al
50
m u n d o e n las n u e v a s c i r c u n s t a n c i a s , e n q u e la t o c a b a vivir . C o n la
49
La comisión preparatoria de la misma, anunciada en la carta de 16 de
noviembre de 1970 a todos los Superiores Mayores, (AR XV, 631-634), y más a m -
pliamente en la de 3 de abril de 1971 a toda la Compañía (ib. 722-724), había sido
ya constituida el 28 de septiembre del mismo año (ib., 755-756).
50
Distinto es que, por el dinamismo propio e inevitable de las cosas, sobre todo
si se considera el complejo aparato que se habría de poner en marcha para preparar la
CG 32 y la enorme cantidad de energías que hubo que dedicar en los años siguientes a
esta tarea, la atención de la Compañía se concentrara más ya, desde aquel momento,
en preparar aquella C G , poniendo principalmente sus esperanzas en ella, que en conti-
nuar aplicando paciente y tenazmente la precedente. Seguramente que este riesgo no
se le escapó a Arrupe. Esto no obstante, anticipando a este momento sumariamente
la historia de lo que, en relación con el legado de la C G 31, vendría después, será
c o n v o c a c i ó n d e la C G 3 2 , A r r u p e n o d e s t i n a b a el l e g a d o d e la 3 1 a l
o l v i d o o al a r c a d e l o s v i e j o s t e s o r o s , s i n o a s u p e r v i v e n c i a y p r o l o n -
g a c i ó n c o n m a y o r p r o f u n d i d a d y e f i c a c i a e n la v i d a d e la C o m p a ñ í a ;
e s d e c i r , a la c o n t i n u a c i ó n y p r o g r e s o e n la d e f i n i c i ó n d e l p r o y e c t o
de Compañía d e Jesús renovada.
2.3.2. Preparación espiritual y técnica
De ahí el s u m o cuidado y e s m e r o c o n q u e quiso fuera p r e p a -

r a d a , e n un doble á m b i t o , d e renovación espiritual principalmente y
d e estudio y pre-elaboración d e los posibles t e m a s d e q u e llegaría
a tratar, para p o d e r o b t e n e r los resultados q u e c o n ella pretendía
conseguir.
ante todo, el año entero de preparación próxima de la Congrega-

ción General debe ser un tiempo dedicado a la lectura y estudio
de las Constituciones. Todos, cada uno según sus posibilidades,
han de esforzarse por conocerlas lo más profundamente posible;
por lo que ellas han de ser la principal materia de la reflexión y de
la oración. ... Este conocimiento renovado de las Constituciones
contribuirá mucho a realizar en el modo debido las elecciones y
deliberaciones en las Congregaciones Provinciales y en la Congre-
gación General, pero sobre todo suscitará en toda la Compañía el
51
genuino espíritu ignaciano .
útil reseñar ya aquí que la CG 32 declaró, en términos generales, que «hace suyas y
confirma todas las declaraciones y disposiciones d e la Congregación General XXXI que
no se modifiquen expresamente en estos decretos. Los documentos d e la precedente
Congregación expresan ciertamente con exactitud y con fidelidad el auténtico espíritu
y la tradición de la Compañía» ( d . l ) . Y, de modo particular, se remite a las disposicio-
nes de aquella C G , al tratar de la formación espiritual (d.6 n. 5), y de la unión de los
ánimos, en todo lo referente a la vida religiosa, oración, votos, y vida de comunidad
y disciplina religiosa ( d . l l n. 1). Por su parte, la CG 33 (1983) confirmó la misión de
la Compañía tal como se expresa en las C C G G 31 y 32 ( d . l n. 38). Finalmente, la C G
34 (1995), en la elaboración de las Normas Complementarias de las Constituciones,
tomadas de las Congregaciones Generales precedentes y aprobadas de nuevo por ella,
recuperó y repuso ante la atención d e la Compañía, incluso literalmente, los núcleos
más significativos de la C G 31. Ello pone de manifiesto que el legado de la C G 31 no
quedó bloqueado o soslayado o sustituido por las siguientes, sino que, confirmado,
reasumido y enriquecido por ellas, se mantiene vivo y sigue influyendo en la vida actual
de la Compañía. Sin embargo, es preciso reconocer que en la conciencia explícita de
muchos jesuítas la CG 31 se ha ¡do adentrando (y oscureciendo) en el pasado histórico
de la Compañía, y sólo es vivida implícitamente, en cuanto su legado está presente en
los mensajes de las C C GG posteriores.
51
Carta de 8 de septiembre de 1973, cit., 114.
A e s t e p r o c e s o p r o f u n d a m e n t e espiritual d e p r e p a r a c i ó n d e la
C o n g r e g a c i ó n , al q u e s e c o n v o c a b a a t o d o s los j e s u i t a s , a c o m p a -
ñaría u n i n t e n s o y v a s t í s i m o t r a b a j o d e e s t u d i o d e los m á s d i v e r s o s
temas que podrían ser tratados en ella, cuya pre-elaboración se
c o n f i a b a a la C o m i s i ó n Oficial P r e p a r a t o r i a q u e t r a b a j a r í a bajo s u
52
d i r e c c i ó n y e n relación c o n los A s i s t e n t e s y los P r o v i n c i a l e s .
Las principales t a r e a s d e e s t a c o m i s i ó n s e r í a n : e x a m i n a r las

c u e s t i o n e s y p r o b l e m a s q u e las C o n g r e g a c i o n e s P r o v i n c i a l e s d e
1 9 7 0 h a b í a n p r o p u e s t o p a r a la f u t u r a C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l ; v a l o r a r
d i v e r s o s d o c u m e n t o s e n los q u e s e t r a t a b a n p r o b l e m a s relativos a
la C o m p a ñ í a , d e f o r m a q u e s u e s t u d i o c o m p l e t o p u d i e r a s e r l l e v a d o
a la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l ; pedir a l g u n a s noticias c o m p l e m e n t a r i a s
s o b r e p r o b l e m a s m á s p a r t i c u l a r e s , q u e p u d i e r a n p r o p o r c i o n a r los
P r o v i n c i a l e s o los g r u p o s d e e s t u d i o ( n u e v a s f o r m a s d e a p o s t o l a d o ,
estilo d e v i d a r e l i g i o s a , n u e v a e s t r u c t u r a d e g o b i e r n o c e n t r a l y p r o -
v i n c i a l , e t c . ) ; h a c e r la síntesis d e los t r a b a j o s r e a l i z a d o s por las c o -
m i s i o n e s p u e s t a s e n m a r c h a d e s p u é s d e la C G 31 ( s o b r e los g r a d o s ,
los H e r m a n o s , la p o b r e z a , e t c . ) ; p r e p a r a r un e s t u d i o m á s t é c n i c o d e
los p r o b l e m a s q u e a f e c t a n a los r e g l a m e n t o s d e las C o n g r e g a c i o n e s ,
p r o v i n c i a l e s y g e n e r a l ; e x a m i n a r el m o d o m e j o r d e c o m u n i c a r a las
p r o v i n c i a s el f r u t o d e e s t o s t r a b a j o s , d e f o r m a q u e ellas p u e d a n
r e a c c i o n a r e intervenir e n los t e m a s q u e s e p r o p o n g a n d e s p u é s a la
Congregación General.
La c o m i s i ó n t r a b a j ó i n t e n s a m e n t e d u r a n t e casi t r e s a ñ o s y p r o -
d u j o o hizo p r o d u c i r un n o t a b l e c ú m u l o d e m a t e r i a l e s d e d i v e r s o v a -
lor, q u e p u d i e r a n servir a la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l e n s u s t r a b a j o s .
52
Carta de 16 de noviembre de 1970, a todos los Superiores mayores, (AR XV,
634).
V
SEGUNDO MOMENTO: CONFIRMACIÓN Y

PROFUNDIZACIÓN,
LA CG 32 (1974-75)
1. Expectativas y clima inicial
N u n c a u n a C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l d e la C o m p a ñ í a h a b í a s i d o
1
objeto de una preparación tan cuidada, amplia y abierta . Y nunca
h a b í a s u s c i t a d o tantas expectativas y tantos temores. E x p e c t a t i v a s ,
d e d i v e r s o t i p o y s i g n i f i c a d o , e n u n o s , a n t e lo q u e se p r e v e í a c o m o
u n a p r o f u n d i z a c i ó n y p r o g r e s o d e la C o m p a ñ í a e n s u r e n o v a c i ó n
a c o m o d a d a , iniciada e n la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l 3 1 ; y t e m o r e s e n
otros, ante posibles cambios que pudieran desfigurar sustancial y
f a t a l m e n t e s u índole y c a r á c t e r o r i g i n a l .
Testimonio particularmente elocuente y cualificado de estas ex-

p e c t a t i v a s y t a m b i é n d e e s t o s t e m o r e s f u e la s i n g u l a r y m e m o r a b l e
a l o c u c i ó n , n a d a c o n v e n c i o n a l , dirigida por P a b l o V I a los m i e m b r o s
d e la C o n g r e g a c i ó n el 3 d e d i c i e m b r e d e 1 9 7 4 , al c o m i e n z o m i s m o
d e s u s s e s i o n e s , e n la q u e p r á c t i c a m e n t e les p r e s e n t a b a t o d o u n
programa para su trabajo. Después de haber formulado y tratado
d e d a r r e s p u e s t a a t r e s p r e g u n t a s f u n d a m e n t a l e s , relativas al s e r
d e la C o m p a ñ í a , « a las q u e n o s c r e e m o s o b l i g a d o s a r e s p o n d e r »
- « ¿ d e d ó n d e venís?», «¿quiénes sois?», «¿a dónde v a i s ? » - el Papa
r e s u m í a así su p r o p i o d i s c u r s o :
1
Habría un precedente, de algún modo semejante, en la Congregación G e -
neral 27 (1923), de la que salieron la Colección de Decretos de las Congregaciones
Generales y el Epítome del Instituto de la Compañía de Jesús, que tuvo también una
preparación muy amplia y cuidada de los temas, aunque más restringida, en cuanto
a la participación en ella, y de carácter más puramente técnico.
Terminado ya este encuentro, creemos haberos dado alguna in-

dicación sobre el camino que debéis recorrer en el mundo actual;
hemos querido indicaros también el mundo del futuro. Conocedlo,
acercaos a él, servidlo, amad ese mundo, y en Cristo será vuestro.
Miradlo con los mismos ojos de San Ignacio, sentid las mismas exi-
gencias espirituales, usad las mismas armas: oración, elección de
la parte de Dios, de su gloria, práctica de la ascesis, disponibilidad
absoluta. Creemos que no os pedimos demasiado, expresando el
deseo de que la Congregación profundice y vuelva a proclamar los
"elementos esenciales" ("essentialia") de la vocación jesuítica, de
manera que todos vuestros Hermanos puedan reconocerse, volver
a templar su propio empeño, refundir la propia unión comunitaria.
El momento lo exige, la Compañía espera una voz decisiva. No la
2
defraudéis .
Y a a n t e s d e la C o n g r e g a c i ó n , p r i m e r o , al recibir un p r i m e r
a n u n c i o , y d e s p u é s , al t i e m p o d e s u c o n v o c a c i ó n f o r m a l , el P a p a h a -
bía e x p r e s a d o por c a r t a al P. G e n e r a l s u m e n t e s o b r e la i m p o r t a n c i a
d e a q u é l l a y s u s d e s e o s , s u s a n h e l o s y s u v o l u n t a d e n relación c o n
3
e l l a . La C o n g r e g a c i ó n , por s u p a r t e , e n s u Decreto introductorio
( n n . 5 y 6 ) , v e r b a l i z a b a s u a c o g i d a d e la a l o c u c i ó n pontificia y otras
i n t e r v e n c i o n e s d e l P a p a c o n e s t a s p a l a b r a s : « T o d o el c u e r p o d e la
C o m p a ñ í a d e b e recibir c o n g r a t i t u d y h u m i l d a d las p a l a b r a s firmes
y p a t e r n a l e s d e l S u m o Pontífice. R e c o n o z c a m o s s i n c e r a m e n t e n u e s -
t r o s d e f e c t o s , y , c o n la a y u d a d e la g r a c i a d e D i o s , i n s i s t a m o s e n
una renovación más profunda, y procuremos una unión más estre-
4
c h a e n t r e n o s o t r o s y c o n el R o m a n o P o n t í f i c e » .
2. Un prólogo intenso
La C G 32 t u v o un prólogo particularmente intenso, e n c o n s o n a n -

cia c o n s u a s i d u a p r e p a r a c i ó n y c o n las expectativas d e diverso s i g n o
q u e h a b í a p r o v o c a d o t a n t o d e n t r o c o m o fuera d e la C o m p a ñ í a . E n los
p r i m e r o s días d e s u desarrollo, d e d i c a d o s por los c o n g r e g a d o s prin-
c i p a l m e n t e a la reflexión y oración e n retiro, el P. A r r u p e les p r o p u s o
2
Ver en Congregación General XXXII, cit. 258 (texto completo, ib., 239-
259).
3
Carta del Secretario de Estado, de 18 de abril de 1972, (AR XV, 827-29); y
carta autógrafa del Sumo Pontífice, de 15 de septiembre de 1973 (AR XVI, 11-15).
4
Congregación General XXXII, cit., 37.
SEGUNDO MOMENTO: PROLONGACIÓN Y PROFUNDIZACIÓN, LA C G 32 165
a b u n d a n t e materia d e reflexión e n tres a l o c u c i o n e s m u y d e n s a s , e l a -

b o r a d a s y v i b r a n t e s , d e altos quilates espirituales y apostólicos, c u y o s
títulos e r a n : El desafío del mundo y la misión de la Compañía, Bajo la
5
guía del Espíritu Santo, En Él solo la esperanza .
En la p r i m e r a , c o m o el m i s m o título d e j a e n t r e v e r , s e e x p l o r a la
r e s p u e s t a q u e la C o m p a ñ í a d e b e r í a d a r a las n e c e s i d a d e s d e l m u n d o
e n a q u e l m o m e n t o . P a r a ello A r r u p e p r o p o n e y realiza u n r e c o r r i d o
de d o s caminos convergentes: una detallada contemplación d e las
c a r a c t e r í s t i c a s e s p e c í f i c a s d e l m u n d o y d e las f u e r z a s o p e r a n t e s e n
é l , c o n la m i r a d a p u e s t a s i m u l t á n e a m e n t e e n los r a s g o s p r o p i o s d e l
c a r i s m a i g n a c i a n o q u e m a r c a n a la C o m p a ñ í a . L a c o n c l u s i ó n e r a
que:
por diversos caminos, los problemas tanto religiosos como sociales

del mundo de hoy nos conducen al hombre, centro del universo, y
del hombre a Dios, su origen y fin. Lo que hoy fundamentalmente
se necesita es un "hombre nuevo" ( G S 22), un humanismo nuevo,
fundado en valores, en maneras de ver, de pensar y de actuar
distintas de las actuales (Populorum progressio, núm. 20). Aquí
se concreta hoy el desafío que la Compañía no puede escamotear,
pues afrontarlo constituye su propia razón de ser. Y para este
desafío la intuición de Ignacio, con su afirmación de Dios y del
hombre, su incondicional servicio a Dios y al hombre, está llena
de sentido y de virtualidades inagotables, antiguas y nuevas. (...).
Ahora bien, para que este objetivo sea eficazmente logrado, no
basta contemplarlo y programarlo como si fuera algo que está
fuera de nosotros. (...). Porque desde nosotros mismos comienza
nuestra misión, fundamentalmente una, aunque haya de revestir
muchas formas: cooperar a la redención completa e íntegra de la
6
humanidad, realizada por Cristo en la Cruz .
Esta v i s i ó n d e la r e d e n c i ó n c o m p l e t a e íntegra d e l h o m b r e , y
d e t o d o h o m b r e , y , e n c o n g r u e n c i a c o n e l l a , d e la v o c a c i ó n y d e l
servicio a p o s t ó l i c o d e la C o m p a ñ í a , c o m p r e n d e n e i n t e g r a n , s e g ú n
se h a i d o e x p o n i e n d o a lo largo d e l d e s a r r o l l o , e l á m b i t o individual y
el á m b i t o social d e l h o m b r e , s u v i d a e n la tierra y s u h o r i z o n t e m á s
allá d e ella. C u a n d o la C o m p a ñ í a t r a t a c o l a b o r a r i n t e g r a l m e n t e a la
r e d e n c i ó n d e la H u m a n i d a d , r e a l i z a d a p o r C r i s t o ,
5
Textos completos e n Congregación General XXXII, cit., 285-336.
6
Ib., 295 s.
no se trata de dos misiones distintas, sino de dos aspectos de una

única e idéntica misión: aspectos que se necesitan mutuamente.
Nuestra "misión social-, bien entendida, no debe ser algo añadido
o distinto de nuestra misión religiosa, sino un aspecto de la encar-
nación de esta última en la sociedad y en la historia. Las raíces y
los remedios del problema social y del problema religioso del mun-
do de hoy son fundamentalmente los mismos: Cristo es el salvador
de todo el hombre: no hay en Cristo más que una sola salvación,
y ésta es completa.
P r o n t o , al e x p o n e r el t r a t a m i e n t o d e la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a ,
h e c h o p o r la C G 3 2 s e p o d r á percibir s u p r o f u n d a s i n t o n í a c o n e s t a s
apreciaciones tan fundamentales.
La s e g u n d a a l o c u c i ó n f u e u n a e x h o r t a c i ó n a p r e m i a n t e a los
congregados a tomar conciencia de su responsabilidad, como co-
m u n i d a d d e d i s c e r n i m i e n t o e n el E s p í r i t u , p a r a t o m a r y e x p r e s a r , e n
c u a n t o ó r g a n o s u p r e m o d e g o b i e r n o , las d e c i s i o n e s m á s o p o r t u n a s
p a r a la v i d a y la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a e n el m o m e n t o . El a r q u e t i p o
d e c o m u n i d a d p r e s e n t a la d e los a p ó s t o l e s e n el d í a d e P e n t e c o s t é s ,
q u e recibe la e f u s i ó n d e l Espíritu y q u e d a habilitada p a r a a n u n c i a r la
s a l v a c i ó n p l e n a d e C r i s t o a t o d a s las g e n t e s y e n t o d a s las l e n g u a s ,
r e c i b i e n d o la f u e r z a d e lo alto p a r a ello.
La t e r c e r a e s u n a m i r a d a al f u t u r o e n la c l a v e d e la c o n s e r v a -
c i ó n y p r o g r e s o d e la C o m p a ñ í a , p r o p u e s t a por la p a r t e d é c i m a d e
las Constituciones.
Una Compañía que quiere avanzar debe esforzarse por asimilar el

progreso humano, impulsado por el Espíritu divino, en el campo
del dominio de la naturaleza y, mucho más, en el de la mayor
inteligencia de la fe; pero debe esforzarse, sobre todo, por per-
cibir y secundar la acción más directa con que el Espíritu la hace
7
progresar a ella misma .
A partir d e la p e r c e p c i ó n d i s c e r n i d a d e e s a a c t u a c i ó n , « n a d a
m á s n o r m a l q u e p r e g u n t a r n o s c u á l e s s e r á n las n o t a s m á s s e ñ a l a d a s
q u e h a b r á d e t e n e r la C o m p a ñ í a d e s p u é s d e n u e s t r a C o n g r e g a c i ó n
8
G e n e r a l » . El m i s m o A r r u p e s e a d e l a n t a a f o r m u l a r l a s , e n u n a e s -
pecie d e « p r o y e c t o d e l p r o y e c t o » . U n a C o m p a ñ í a d e J e s ú s , r a d i c a l -
7
Ib., 321.
8
Ib., 323.
m e n t e i g n a c i a n a , r e v i g o r i z a d a , u n i d a por la c a r i d a d y la o b e d i e n c i a ,
v e r d a d e r a m e n t e p o b r e , a u s t e r a , a b i e r t a al E s p í r i t u , y d ó c i l , e n c a r -
n a d a , s i r v i e n d o a la Iglesia e n los a p o s t o l a d o s m á s e v a n g é l i c o s y
difíciles. S i e m p r e a las ó r d e n e s d e l V i c a r i o d e C r i s t o , y c o n espíritu
9
a p o s t ó l i c o irresistible, nutrida por un e s p í r i t u d e o r a c i ó n c o n t i n u a .
Éste e r a el c l i m a e n q u e c o m e n z a b a la C G 3 2 . L a s a l o c u c i o n e s
iniciales d e l P. A r r u p e c o n f i r m a n d e m o d o i n e q u í v o c o , u n a v e z m á s ,
q u e su p r o p ó s i t o , al c o n v o c a r l a , e r a q u e sirviera p a r a p r o f u n d i z a r e
intensificar e l p r o y e c t o d e r e n o v a c i ó n d e la C o m p a ñ í a , iniciado e n
la C G 3 1 .
3. Pasión y gloria de la CG 32
La C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l 3 2 s e d e s a r r o l l ó e n R o m a d e s d e el
10
2 d e d i c i e m b r e d e 1 9 7 4 h a s t a el 7 d e m a r z o d e 1 9 7 5 . N o f u e u n a
C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l fácil. T a r d ó m u c h o t i e m p o e n e n c o n t r a r y
11
e m p r e n d e r el c a m i n o d e su t r a b a j o . A p a r t e d e la i n g e n t e m a s a
d o c u m e n t a l p r e p a r a t o r i a c o n q u e s e e n c o n t r ó , sufrió las limitaciones
12
provenientes del elevado numero y diversidad de sus participantes
y d e la i n e x p e r i e n c i a d e m u c h o s d e ellos e n m e n e s t e r e s d e e s t e
tipo ( p u e s t o q u e la m a y o r í a p a r t i c i p a b a n por p r i m e r a v e z e n u n a
C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l , f r u t o p r o b a b l e m e n t e d e la r e n o v a c i ó n d e la
9
Cf. ib., 336.
10
Conforme a nuestro propósito inicial, tampoco vamos a hacer aquí hacer una
historia del desarrollo de la C G 32. Como introducción a ella, se puede ver: Acta Con-
gregationis Generalis XXXII, I-II, (Acta XXXII), inédito, (ejemplar multicopiado, en
posesión del autor); Prooemium historicum ex Actis Congregationis Generalis XXXII,
(AR XVI 276-308); J.W. PADBERG, Together, cit., 29-103; J.-Y. CALVEZ, XXXI e XXXII:
"Due Congregazioni Generali in tempi diversi e con problematiche diverse. Aspetti
storici essentiali di ambiente", en Diakonia fídei e promozione della giustizia, Confe-
renze sui Decreti della Congregazione Genérale XXXII, Quaderni C.I.S. VIII, Roma
1975, 7-19; A. ÁLVAREZ BOLADO, " L a Congregación General 3 2 " en G. LA BELLA
(ed.)., Pedro Arrupe, cit., 251-355. Los decretos producidos por la CG 32 y otros
documentos relativos a ella se encuentran en latín en AR X V I , 309-461, y, traducidos
al español, en Congregación General XXXII, cit.
11
La apertura sin límites de su preparación a todos los problemas imaginables
y la misma abundancia de los documentos preparatorios dificultaron y retrasaron
mucho la selección inicial de una serie de temas prioritarios para ser tratados y el
acuerdo sobre ellos.
12
Doscientos treinta y seis miembros (doscientos veintiséis en la Congregación
precedente).
c o m p o s i c i ó n d e la C o n g r e g a c i ó n d e P r o v i n c i a por la C G a n t e r i o r ) , y
s e v i o t a m b i é n g r a v e m e n t e p e r t u r b a d a por a l g u n o s a c o n t e c i m i e n -
t o s q u e la a f e c t a r o n p r o f u n d a m e n t e y , e n p a r t e al m e n o s , c o n d i -
13
c i o n a r o n s u t r a b a j o y s u s r e s u l t a d o s . E s t o s f u e r o n los p r i n c i p a l e s
a s p e c t o s d e lo q u e j u s t a m e n t e p u e d e c o n s i d e r a r s e s u d o l o r o s a y
p u r i f i c a d o r a p a s i ó n , q u e s e p r o l o n g ó d u r a n t e casi t o d o el t i e m p o d e
s u c e l e b r a c i ó n , h a s t a los m o m e n t o s finales d e la g o z o s a r e c o g i d a d e
s u s f r u t o s , e n u n a real y s e n t i d a participación d e l m i s t e r i o p a s c u a l .
Pasión y muerte (en sus expresiones de trabajo duro, incómodo y
p r o l o n g a d o , fatiga y f r u s t r a c i ó n , aflicción por el d i s g u s t o q u e s e h u -
biera p o d i d o p r o d u c i r al P a p a ) ; p e r o t a m b i é n r e s u r r e c c i ó n y g l o r i a ,
e n la m e d i d a e n q u e é s t a s p u e d e n t e n e r lugar e n la historia h u m a n a
( m a n i f e s t a d a s e n la v i v e n c i a d e u n a c r e c i d a u n i ó n d e á n i m o s e n t r e
los m i e m b r o s m i s m o s y c o n su c a b e z a c o n u n c l a r o r o b u s t e c i m i e n t o
14
d e s u a u t o r i d a d h a c i a d e n t r o d e la C o m p a ñ í a , el P r e p ó s i t o G e n e r a l ,
y d e u n a s u f r i d a p e r o s i n c e r a y p r o f u n d i z a d a o b e d i e n c i a y lealtad
a c r e c e n t a d a al S u m o P o n t í f i c e , y t a m b i é n e n u n s u f i c i e n t e n ú m e r o
de decretos clave, capaces de dar una nueva orientación y un nuevo
i m p u l s o a la C o m p a ñ í a p a r a « c o n t i n u a r p r o g r e s a n d o e n el c a m i n o
15
d e l S e ñ o r » , p r o l o n g a n d o y e n r i q u e c i e n d o así el d e l p r o y e c t o d e
C o m p a ñ í a r e n o v a d a , iniciado por la C G 3 1 ) . D e ello t r a t a r e m o s a
continuación.
13
Los acontecimientos aludidos e n el texto, consistentes e n graves dificulta-
des de relación con la Santa S e d e , derivaron de una interpretación desafortunada,
por parte de la C G , de la voluntad del Sumo Pontífice, manifestada por él al P.
Arrupe, en carta del Cardenal Secretario de Estado, Jean Villot, de 3 de diciembre
de 1974 (Congregación General XXXII, cit., 261-62), al comienzo mismo de las
sesiones, sobre las graves dificultades que impedirían a la Santa S e d e aprobar
una eventual extensión del cuarto voto de obediencia al Pontífice acerca de las
misiones a miembros de la Compañía que no fueran sacerdotes (como se pedía en
numerosos postulados de las Provincias). La CG pensó - e q u i v o c a d a m e n t e , como
se vería d e s p u é s - que esta indicación del Papa no la impedía absolutamente tratar
el asunto y presentarle eventualmente después una "representación", según la
doctrina ignaciana de la obediencia. La intención del Santo Padre era decididamen-
te otra desde el principio, a saber, que el asunto simplemente estaba cerrado y no
se podía tratar en la C G . Sobre todo este ello, cf. J.W. P A D B E R G , Together, cit.,
4 7 - 4 9 , 6 3 - 7 3 , 9 0 - 9 1 ; J.-Y. CALVEZ, " X X X I e XXXII: Due Congregazioni", cit., 13-15;
A. ÁLVAREZ B O L A D O , " L a Congregación General 32", cit., especialmente 2 7 1 - 2 7 2 ;
2 8 5 - 2 9 7 ; 315-319; 321-328; 343-345; B. S O R G E , voz " P e d r o Arrupe", DHCJ, 1697-
1705.
14
Cfr. Co [655].
15
C G 3 2 d . l n . 7; cfr. Co [134].
SEGUNDO MOMENTO: PROLONGACIÓN Y PROFUNDIZACIÓN, LA CG 32 169
4. Marco y horizonte general
Es significativo, y e n m o d o a l g u n o se p u e d e c o n s i d e r a r f o r m u l a -
16
rio, a u n q u e q u i z á , por s e r sólo introductorio , no s e le h a y a p r e s t a d o
la d e b i d a a t e n c i ó n , el d e c r e t o primero d e la C G 3 2 , por c u a n t o e x p r e -
s a s u propia c o n c i e n c i a , y, a través d e ella, la d e la C o m p a ñ í a , d e l m o -
17
m e n t o histórico q u e é s t a e s t a b a v i v i e n d o ; su « h o r a d e c i s i v a » , s e g ú n
18
e x p r e s i ó n d e P a b l o V I . Es un d o c u m e n t o q u e , al m i s m o t i e m p o q u e
sirve d e pórtico y m a r c o a los d e m á s d e c r e t o s d e la C o n g r e g a c i ó n ,
e x p r e s a el f o n d o d e d o n d e é s t o s n a c e n y sugiere el talante y espíritu
con q u e s e produjeron y c o n q u e d e b e r í a n ser recibidos y a p l i c a d o s ;
lo q u e bien s e podría e n t e n d e r c o m o el «espíritu d e c o n v e r s i ó n p a r a
la r e n o v a c i ó n » , q u e tan f u e r t e m e n t e había p r o c l a m a d o el P. A r r u p e
19
c o m o c o n s i g n a para la preparación d e a q u é l l a .
En estos últimos diez años, la Compañía de Jesús se ha entregado

decididamente, bajo la guía del P. General, al cumplimiento de las
determinaciones de la Congregación General XXXI, que pretendían
acomodar nuestra vida a lo mandado por el Concilio Vaticano II.
Se recogen ya actualmente frutos maduros de este esfuerzo en la
vida comunitaria y apostólica, en la vida de oración, en la vida de
fe. Estos frutos proceden de la generosidad de Dios, pero no se han
logrado sin un esfuerzo laborioso y una sincera renovación... Pero el
avance, antes mencionado, no ha sido uniforme. Algunos miembros
de la Compañía han puesto resistencia a la renovación y han critica-
do, incluso públicamente, a la Congregación General XXXI de haber-
se desviado, en cierto modo, del genuino espíritu ignaciano. Otros,
impacientes por acelerar lo más posible la acomodación de sí mis-
mos y de sus actividades apostólicas a las necesidades del mundo
actual, se han extralimitado exagerando las nuevas orientaciones.
... Estas exageraciones, orientadas en dos tendencias opuestas, han
puesto en peligro la unión de la Compañía y han producido dolor y
20
asombro a personas no pertenecientes a ella .
16
Este decreto nació del trabajo de un grupo constituido en el tercio final de
la Congregación para confrontar los documentos que se preparaban con las cartas y
alocuciones del Sumo Pontífice a la Compañía y a la Congregación. Cfr. "Introducción"
al mismo decreto en Congregación General XXXII, cit., 33.
17
Sobre los diversos contextos históricos de las Congregaciones 31 y 32 pue-
den verse las acertadas observaciones de J.-Y. CALVEZ, "XXXI-XXXII: Due Congrega-
zioni", cit., 8-11.
18
Véase antes, nota 136.
19
Véase antes, 153 ss.
20
C G 3 2 d . l n n . 1, 3-4.
Ante esa situación,
«la Congregación General XXXII, consciente de que los años trans-

curridos desde la última Congregación General han sido para la
mayoría de los jesuitas tiempo de gracia y de fecundidad espiritual
y apostólica, ha formulado los siguientes decretos, con el fin de
21
invitar a todos a continuar progresando en el camino del Señor .
É s t e e r a , p o r t a n t o , el h o r i z o n t e e n q u e s e s i t u a b a la C o n g r e -
g a c i ó n G e n e r a l : p a r t i e n d o d e u n a t o m a d e c o n c i e n c i a d e la s i t u a c i ó n
a p a r e c i d a , a raíz d e la C G p r e c e d e n t e , s e p r o p o n í a c o n t i n u a r e n la
e l a b o r a c i ó n y realización d e l p r o y e c t o d e r e n o v a c i ó n a c o m o d a d a d e
la C o m p a ñ í a , d i s e ñ a d o p o r e l l a , e v i t a n d o las e x a g e r a c i o n e s y c o n -
traposiciones en tendencias opuestas, que se habían experimentado
e n el t i e m p o i n t e r m e d i o , p e r o t r a t a n d o d e p r o f u n d i z a r e n él y d e
llevarlo a s u s últimas c o n s e c u e n c i a s . E s d e c i r , p r o g r e s o e n c o n t i -
n u i d a d , c o n rectificación. L a c o n t i n u i d a d s e manifiesta d e m a n e r a
i n e q u í v o c a e n la c o n f i r m a c i ó n d e l p r o y e c t o :
la Congregación General XXXII hace suyas y confirma todas las decla-

raciones y disposiciones de la Congregación General XXXI que no se
modifiquen explícitamente en los presentes decretos. Los documentos
de la precedente Congregación expresan ciertamente con exactitud y
22
con fidelidad el auténtico espíritu y la tradición de la Compañía .
La rectificación n o s e r e f e r í a , p u e s , al p r o y e c t o m i s m o d e r e -
n o v a c i ó n , s i n o a a l g u n o s a s p e c t o s d e la v i d a real d e la C o m p a ñ í a ,
contrarios a é l , por un extremo y por otro, q u e se habían manifesta-
do en su puesta e n práctica. Ajustar y remediar estas desviaciones
y p r o g r e s a r e n la definición d e l p r o y e c t o r e n o v a d o d e la C o m p a ñ í a
e r a n los g r a n d e s o b j e t i v o s d e e s t a C G .
5. El producto de la Congregación
5.1. Visión general
P a r a c o n s e g u i r l o , la C G , d e s p u é s d e l a r g a s d e l i b e r a c i o n e s s o -
bre las c u e s t i o n e s prioritarias a t r a t a r , s e o c u p ó p r i n c i p a l m e n t e d e
21
CG 32 d . l n. 7.
22
C G 3 2 d . l n. 2.
SEGUNDO MOMENTO: PROLONGACIÓN Y PROFUNDIZACIÓN, LA C G 32 ... 171
c i n c o p u n t o s n u c l e a r e s : u n a n u e v a f o r m u l a c i ó n d e la i d e n t i d a d d e l
jesuíta («Jesuítas hoy: declaración», Decreto 2); una nueva expre-
s i ó n d e la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a ( « N u e s t r a m i s i ó n h o y : s e r v i d o
d e la f e y p r o m o c i ó n d e la j u s t i c i a » , D e c r e t o 4 ) ; u n a revisión d e la
f o r m a c i ó n ( « L a f o r m a c i ó n d e los j e s u í t a s : e n e s p e c i a l a p o s t ó l i c a y
e n los e s t u d i o s » , D e c r e t o 6 ) ; u n r e p l a n t e a m i e n t o d e la v i d a reli-
g i o s a y c o m u n i t a r i a ( « L a u n i ó n d e los á n i m o s » , D e c r e t o 1 1 ) ; u n a
r e f o r m u l a c i ó n d e la p o b r e z a religiosa y a p o s t ó l i c a d e la C o m p a ñ í a
23
( « P o b r e z a » , D e c r e t o 1 2 ) . Estos t e m a s , e n r e a l i d a d , h a b í a n s i d o
t r a t a d o s y a d e t e n i d a m e n t e y a f o n d o p o r la C G 3 1 . P e r o , m i e n t r a s
é s t a s e m o v í a a c e r t a d a m e n t e a un nivel m á s t e ó r i c o y d e princi-
pios, m á s doctrinal ( a u n q u e c o n e v i d e n t e s p r o y e c c i o n e s p r á c t i c a s ) ,
la p r e s e n t e C G , a p r o v e c h á n d o s e d e la f u n d a m e n t a c i ó n p r o p o r c i o -
n a d a por su p r e d e c e s o r a , p r e t e n d í a - y d e ello h a y c l a r o s indicios
e n la r e d a c c i ó n d e s u s d e c r e t o s - u n a m a y o r i n c i d e n c i a p r á c t i c a e n
la v i d a : s e h a b l a m á s d e s d e la v i d a y p a r a la v i d a , p a r t i e n d o , s o b r e
t o d o , d e la e x p e r i e n c i a v i v i d a e n los ú l t i m o s a ñ o s ; s e p o d r í a , p u e s ,
calificar g l o b a l m e n t e s u t r a b a j o c o m o « r e - e l a b o r a c i ó n c o n t r a s t a d a »
24
del p r o y e c t o . Es un h e c h o significativo q u e los d e c r e t o s m á s i m -
p o r t a n t e s d e la C o n g r e g a c i ó n lleven c o n s i g o la p r e s e n t a c i ó n d e los
mecanismos, a veces en forma de normas, para hacerlos efectivos.
C o n e s t e explícito t a l a n t e « o p e r a t i v o » (se p o d r í a i n c l u s o decir, c o m o
se v e r á l u e g o , « a p r e m i a n t e m e n t e o p e r a t i v o » ) , a b o r d a b a la C G 3 2
los g r a n d e s t e m a s a n t e s e n u n c i a d o s .
Es t a m b i é n a l g o q u e el P. A r r u p e h a b í a p e d i d o e x p r e s a y e n c a -
r e c i d a m e n t e a la C o n g r e g a c i ó n :
Pensando ya en el futuro y en la ejecución de los decretos que

saldrán de esta Congregación General, me atrevería a ofrecer, es-
pecialmente a las Comisiones que reflexionan ahora sobre todos
estos temas, las sugerencias siguientes:
23
La C G trató también otros temas: «Fidelidad al Magisterio y al Sumo Pontífi-
ce» (Decreto 3); «Inculturación de la fe y vida cristiana» (Decreto 5); «Tercera pro-
bación» (Decreto 7); «Grados» (Decreto 8); «Tiempo de los últimos votos» (Decreto
10); «Congregaciones: General, de Procuradores, de Provinciales» (Decretos 13 y
14); «Gobierno central» (Decreto 15); pero sus temas nucleares, los más significati-
vos, fueron los indicados en el texto.
24
Es reveladora, en ese sentido, la constante referencia de arranque de los
diversos documentos, que se repite frecuentemente en su desarrollo, por una parte,
a los «postulados» recibidos de la Compañía, a los que se trata de dar respuesta y,
por otra, a la experiencia vivida en la Compañía después de la última C G .
l.° Hará falta declarar, aunque muy brevemente, algunos prin-

cipios "ad bonam gubernationem", que expresen la base y la
condición "sine qua non" para decirse que uno permanece en
la Compañía (...).
2.° Será asimismo necesario elaborar algunas normas concretas,
pero de carácter general, para la ejecución o práctica postula-
da por aquellos principios.
3.° Será bueno urgir la necesidad de aceptar sinceramente los
decretos definitivos de la Congregación General, pues esto es
esencial para la unión y la caridad en la Compañía (...).
4.° Se habrá de excogitar también la pedagogía que facilite a to-
dos los jesuitas esta aceptación de los decretos y de las nue-
vas situaciones que pueden resultar de la aplicación de los
mismos.
5.° Puesto que el P. General es el ejecutor de cuanto determine
la Congregación General, os ruego me deis normas claras y
precisas para el gobierno ordinario en orden a llevar a la prác-
tica los decretos "con toda autoridad ad aedificationem", como
25
desea San Ignacio .
5.2. Temas particulares
5 . 2 . 1 . R e - f o r m u l a c i ó n d e la i d e n t i d a d d e l j e s u í t a
Los c a m b i o s i n t r o d u c i d o s p o r la C G 3 1 , c o n las d i v e r s a s m o d a -
lidades q u e r e s e ñ á b a m o s e n s u m o m e n t o , n e c e s a r i o s y s a l u d a b l e s ,
fueron intensos y, para no pocos, imprevistos y desconcertantes. S e
producían además e n un ambiente general d e cambio, y de cambio
p r o f u n d o y f u e r t e m e n t e a c e l e r a d o , n o f á c i l m e n t e c o n t r o l a b l e , e n la
26
Iglesia y e n la s o c i e d a d . El c a m b i o , y m á s si e s d e t a l e n v e r g a d u r a ,
25
Discurso sobre el estado d e la Compañía (2 d e enero de 1975), Congrega-
ción General XXXII, cit. 351-352. En otro tono, muchas de estas ¡deas se encuentran
también en las otras alocuciones dirigidas por el P. Arrupe a los congregados, al
principio d e la Congregación, como materia para la consideración y oración personal;
texto en Congregación General XXXII, cit., 285-336.
26
Son sumamente elocuentes, a este respecto, todavía hoy los pronunciamien-
tos del Concilio Vaticano II en su Constitución pastoral sobre la Iglesia en el mundo
actual Gaudium et spes, promulgada el 7 de diciembre d e 1965, (AAS 58 [1966],
1025-1115), n. 4 : «El género humano se halla hoy en un período nuevo de su historia,
caracterizado por cambios profundos y acelerados, que progresivamente se extienden
al universo entero. ... Tan es esto así, que se puede ya hablar d e una verdadera me-
tamorfosis social y cultural, que redunda también sobre la vida religiosa. ... Afectados
irremediablemente cuestiona y hace cuestionar muchas cosas; en

m e d i o d e él t o d o s e m u e v e , y p u e d e no s e r fácil e n c o n t r a r p u n t o s
fijos d e r e f e r e n c i a . N o tiene n a d a d e e x t r a ñ o q u e , e n e s e a m b i e n t e y
al c a b o d e a l g u n o s a ñ o s d e e x p e r i e n c i a d e los p r o f u n d o s c a m b i o s e n
la v i d a y a c t i v i d a d d e la C o m p a ñ í a , i n t r o d u c i d o s o c o n s a g r a d o s por
la C G 3 1 , y bajo la p r e s i ó n d e las g r a v e s y a c u c i a n t e s e x i g e n c i a s del
m o m e n t o , surgiera en algunos espíritus, con mayor o menor angus-
t i a , la p r e g u n t a r a d i c a l : « ¿ q u é e s s e r j e s u í t a , h o y ? » , bien f u e r a b u s -
cando una respuesta nueva o, más bien, una confirmación segura
d e lo original e i n m u t a b l e , a d a p t á n d o l o a la n u e v a s i t u a c i ó n , y m u y
especialmente buscando formas concretas en que esa identidad se
d e b e r í a e x p r e s a r . A la crisis a c e r c a d e la identidad del j e s u í t a h a b í a
a l u d i d o y a el P. A r r u p e e n s u p r i m e r a a l o c u c i ó n a la C o n g r e g a c i ó n
27
d e P r o c u r a d o r e s , el 2 7 d e s e p t i e m b r e d e 1 9 7 0 . A ella s e refería
t a m b i é n un n ú m e r o a p r e c i a b l e , si bien no e x c e s i v o , d e « p o s t u l a d o s »
28
e n v i a d o s a la C o n g r e g a c i ó n . D e s e m e j a n t e s i t u a c i ó n d e espíritu s e
h a c e e c o t a m b i é n el P a p a P a b l o V I e n s u a l o c u c i ó n d e a p e r t u r a d e
la C G 3 2 c o n e s t a s p a l a b r a s :
Es verdad, está difundida hoy en la Iglesia la tentación caracterís-

tica de nuestro tiempo: la duda sistemática, la crítica de la propia
identidad, el deseo de cambiar, la independencia y el individualis-
mo. Las dificultades que vosotros halláis son las mismas que sien-
ten los cristianos en general, ante las profundas mutaciones cul-
turales que afectan el mismo sentido de Dios; las vuestras son las
dificultades de los apóstoles de hoy, que sienten la preocupación
de anunciar el Evangelio y la dificultad de traducirlo en lenguaje
contemporáneo; son las dificultades de otras Órdenes religiosas.
Comprendemos las dudas y dificultades verdaderas, serias, que
29
experimentáis algunos .
A tal p r e g u n t a q u i s o r e s p o n d e r la C G 3 2 . Y q u i s o h a c e r l o , pri-
m e r a y p r i n c i p a l m e n t e , d e m o d o implícito, r e s p o n d i e n d o d i r e c t a -
por tan compleja situación, muchos de nuestros contemporáneos difícilmente llegan a

conocer los valores permanentes y a compaginarlos con exactitud, al mismo tiempo,
con los nuevos descubrimientos. La inquietud los atormenta, y se preguntan, entre
angustias y esperanzas, sobre la actual evolución del mundo. El curso de la historia
presente es un desafío al hombre, que le obliga a responder».
27
Véase antes 153.
28
Una síntesis de ellos puede verse en I. IGLESIAS, " L a Dicchiarazione «Gesui-
ta oggi»", en Diakonia fidei, 25-26.
29
Congregación General XXXII, cit., 249.
m e n t e a las g r a n d e s c u e s t i o n e s q u e s e le p l a n t e a b a n , s o b r e t o d o ,
la r e f o r m u l a c i ó n d e la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a p a r a a q u e l m o m e n -
t o , c o n s u s n e c e s a r i a s r e p e r c u s i o n e s y c o n s e c u e n c i a s e n la v i d a
p e r s o n a l y c o m u n i t a r i a d e los j e s u i t a s . E n e s e s e n t i d o , t o d a la p r o -
d u c c i ó n d e la C G 3 2 p u e d e s e r j u s t a m e n t e c o n s i d e r a d a c o m o u n a
r e s p u e s t a a la p r e g u n t a p o r la i d e n t i d a d d e l j e s u í t a . P e r o q u i s o
3 0
t a m b i é n d e d i c a r e x p r e s a m e n t e u n o d e s u s t e x t o s , el d e c r e t o 2 ,
a formular brevemente, a modo de sumaria declaración, una res-
p u e s t a d i r e c t a . El t e x t o s i g u i ó u n p r o c e s o d e e l a b o r a c i ó n p e c u l i a r ,
e n c u a n t o q u e s e q u i s o q u e n a c i e r a , n o a priori, d e e s t u d i o s y
r e f l e x i o n e s t e ó r i c a s , s i n o d e la e s c u c h a y r e c o g i d a d e lo q u e e n la
C o n g r e g a c i ó n los j e s u i t a s p a r t i c i p a n t e s e n ella e n r e p r e s e n t a c i ó n
de todos sus hermanos sentían y expresaban acerca de su ser
jesuitas y del m o d o d e vivirlo. S e trataba de recoger aquellos ele-
mentos fundamentales, aquellas corrientes de fuerza del Espíritu,
q u e b r o t a r a n , c o m o n e c e s i d a d o c o m o h a l l a z g o , d e la e x p e r i e n -
cia m i s m a d e la C o n g r e g a c i ó n , y p r o p o r c i o n a r a n los r a s g o s m á s
a p r o p i a d o s y e x p r e s i v o s p a r a c o m p o n e r la i m a g e n p r o f u n d a d e l
31
jesuíta hoy . Se llegó así a formular una i m a g e n , fiel, por un lado,
a la i n t u i c i ó n i g n a c i a n a o r i g i n a l y , p o r o t r o , a e s a m i s m a i n t u i c i ó n
tal c o m o e r a v i v i d a e n el m o m e n t o p r e s e n t e p o r los j e s u i t a s al
soplo del m i s m o Espíritu que va c o n d u c i e n d o progresivamente
a la p e r c e p c i ó n y v i v e n c i a d e la v e r d a d p l e n a e n c a d a m o m e n t o .
U n a e s p e c i e d e e c o , e n el m o m e n t o p r e s e n t e , d e la o r i g i n a l Fór-
32
mula del Instituto, «a modo de imagen de nuestra profesión» ,
c o n la m i s m a i n t e n c i ó n d e c l a r a t i v a o d e s c r i p t i v a q u e a q u é l l a ; d e
m o d o q u e , s i n s u s t i t u i r l a ni s u p l a n t a r l a , la r e v i v i f i c a r a y la h i c i e r a
33
p r e s e n t e y o p e r a n t e e n t i e m p o p r e s e n t e . E n el t e x t o s e r e c o g e n ,
e f e c t i v a m e n t e , c o n c l a r i d a d y v i g o r , los t r a z o s e s e n c i a l e s q u e ,
c o n f o r m e al c a r i s m a o r i g i n a l d e la C o m p a ñ í a , c o m p o n e n la i m a -
g e n d e l j e s u í t a q u e el E s p í r i t u p a r e c í a p r o m o v e r e n el m o m e n t o .
El m i s m o d e c r e t o o f r e c e e s t a d e n s a y e x p r e s i v a s í n t e s i s d e t o d o
30
Este decreto lleva como subtítulo, explicativo de su naturaleza e intención,
estas palabras: «Respuesta de la Congregación General XXXII a los postulados que
pedían una descripción de la identidad del jesuíta en nuestro tiempo». C o m o presen-
tación general de este texto, ver I. IGLESIAS, " L a Dicchiarazione", 21-35.
31
Cfr. I. IGLESIAS, " L a Dicchiarazione", 23-24.
32
FI n. 9.
33
Curiosamente, uno de los proyectos finales del texto de declaración de la CG
32 trataba de imitar el estilo literario mismo de la Fórmula del Instituto; pero, puesto
a votación, fue descartado.
su c o n t e n i d o , q u e s e v a d e s a r r o l l a n d o a r t i c u l a d a m e n t e , a lo l a r g o
de sus párrafos.
Ya sea que consideremos las necesidades y aspiraciones de los

hombres de nuestro tiempo, o reflexionemos sobre el particular
carisma que fundó nuestra Compañía, o busquemos conocer lo
que Cristo tiene dispuesto en su Corazón para todos y cada uno
de nosotros, llegamos a la misma conclusión: que el jesuíta es un
hombre cuya misión consiste en entregarse totalmente al servicio
de la fe y a la promoción de la justicia, en comunión de vida,
trabajo y sacrificio con los compañeros que se han congregado
bajo la misma bandera de la cruz, en fidelidad al Vicario de Cristo,
para conseguir un mundo al mismo tiempo más humano y más
34
divino .
35
La a c o g i d a oficial, p r á c t i c a m e n t e u n á n i m e , d e la C G d e l t e x t o
e n s u c o n j u n t o , e n la v o t a c i ó n f i n a l , e x p r e s a b a c l a r a m e n t e q u e ella
se r e c o n o c í a bien e n él y e s p e r a b a q u e s u c e d i e r a lo m i s m o a los d e -
más jesuítas. S e tenía así una base firme y ampliamente aceptada,
formulada, con sentido pedagógico, e n lenguaje moderno, directo
y a s e q u i b l e , q u e , a d e m á s d e transmitir los r a s g o s e s e n c i a l e s d e l
j e s u í t a , tal c o m o s e f o r m u l a r o n e n los o r í g e n e s d e la C o m p a ñ í a y
e r a n p e r c i b i d o s e n a q u e l m o m e n t o , s e r v í a d e s o p o r t e , incluso e x -
p l í c i t a m e n t e , a los d e m á s p r o n u n c i a m i e n t o s q u e h a b r í a d e h a c e r la
Congregación.
5.2.2. N u e v a e x p r e s i ó n d e l fin o misión d e la C o m p a ñ í a : la " o p c i ó n

fundamental"
La C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l 3 2 , p a s a n d o p o r m u c h a r e f l e x i ó n ,
36
d i s c u s i ó n y o r a c i ó n y t a m b i é n p o r n o p o c a s p e r p l e j i d a d e s , llegó
a f o r m u l a r el s i g u i e n t e p r o n u n c i a m i e n t o , q u e b i e n p u e d e s e r c o n -
s i d e r a d o c o m o u n o d e los q u e , e n la literatura y l e g i s l a c i ó n d e la
Compañía, mayor impacto podrían haber producido y seguir pro-
3<
CG 32 d.2 n. 3 1 .
35
Acta XXXII, 524.
36
Quizá hoy, a más de treinta años de distancia de aquel momento, con todo
lo que ha sucedido desde entonces, estas apreciaciones puedan parecer despropor-
cionadas o artificiales o, en todo caso, irreales. No se puede olvidar, sin embargo, que
aquéllos eran momentos de gestación y alumbramiento, fatigosos y dolorosos, de
descubrimientos nuevos y sorprendentes, nada obvios ni siempre fáciles de discernir
con claridad y de acoger y asimilar por todos.
d u c i e n d o e n s u v i d a : « L a misión de la Compañía de Jesús hoy es el

servicio de la fe, del que la promoción de la justicia constituye una
exigencia absoluta, en cuanto forma parte de la reconciliación de los
hombres exigida por la reconciliación de ellos mismos con Dios».
Esto e s lo q u e e n el l e n g u a j e familiar d e la C o m p a ñ í a , s e l l a m ó
en la C G 3 2 y h a s e g u i d o l l a m á n d o s e su « o p c i ó n f u n d a m e n t a l » , e n
c o n s o n a n c i a c o n las p e t i c i o n e s e x p r e s a d a s e n los p o s t u l a d o s r e c i b i -
37
dos . He aquí algunos textos.
D e s d e t o d a s las r e g i o n e s , los j e s u i t a s h a n p r e s e n t a d o n u -
m e r o s a s peticiones a la Congregación General XXXII urgiendo
que se tomen opciones claras y orientaciones precisas acerca de
38
nuestra m i s i ó n e n el m u n d o a c t u a l .
De todas las regiones del mundo donde trabajan jesuitas han lle-
gado demandas particularmente convergentes e insistentes que
piden que, por una opción neta de la Congregación General, la
Compañía se comprometa resueltamente al servicio de la promo-
39
ción de la justicia .
40
La C G 3 2 , e n e s t e d e c r e t o , t r a t a : e n p r i m e r l u g a r d e f o r m u -
lar a d e c u a d a m e n t e p a r a el d í a d e h o y e s a m i s i ó n ; l u e g o , d e f u n d a -
mentarla y legitimarla, mostrando su conformidad c o n el carisma y
m i s i ó n o r i g i n a l d e la C o m p a ñ í a y c o n s u fin i n s t i t u c i o n a l ; d e p o n e r
d e r e l i e v e la f u e r z a , q u e e l l a e n c i e r r a , p a r a r e c o n f i g u r a r t o d a la
37
La expresión se fraguó ciertamente en el ámbito de la CG 32 y de su prepa-
ración. La misma C G , en su decreto 2 (n. 9) la llama «opción decisiva» y la describe
como «la opción que subyace y determina todas las demás opciones incorporadas en
sus [de la CG] declaraciones y directrices». Por su parte, el papa Pablo VI en su alocu-
ción inicial a la Congregación había dicho, aunque no se refiriera de modo expreso a
la opción tomada por aquélla: «Será oportuno además recordar la necesidad de hacer
una buena elección de fondo entre las varias solicitaciones que os llegan del apostolado
en el mundo de hoy.... Vosotros tenéis una vocación precisa,... un carácter específico
inconfundible en la espiritualidad y en la vocación apostólica, y es ésta la que debéis
profundizar en sus líneas maestras» (cf. Congregación General XXXII, cit., 256).
38
C C 32 d.4 n. 1.
39
C G 32 d.4 n. 28.
40
Sobre el decreto 4 de la C G 32 es especialmente recomendable el libro de
J.-Y. CALVEZ, Foi etJustice. La dimensión sociale de l'évangélization, Desclée de Bro-
ouwer, París 1885, (traducción española por J . FERNÁNDEZ DE RETANA, Fe y Justicia.
La dimensión social de la evangelización, Sal Terrae, Santander 1985). Ver también
F. IVERN, " L a nostra missione oggi: Diakonia fidei e promozione della giustizia" en
Diakonia fidei, cit., 141-172; A. ÁLVAREZ BOLADO, "Introducción" (al decreto), en
Congregación General XXXII, cit., 59-68.
v i d a d e é s t a ; d e h a c e r l a o p e r a t i v a , e s t a b l e c i e n d o las c o n d i c i o n e s
p a r a s u r e a l i z a c i ó n y s a c a n d o las c o n s e c u e n c i a s q u e d e e l l a d e r i -
v a n ; y, a lo l a r g o d e t o d o a q u é l , d e m o t i v a r l a , e x p l i c a r l a y h a c e r l a
41
asimilable .
a. F o r m u l a c i ó n d e la m i s i ó n h o y
La f o r m u l a c i ó n b á s i c a d e la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a h o y , d a d a
por la C G 3 2 , e s la c i t a d a a n t e r i o r m e n t e : «el s e r v i c i o d e la f e , d e l
q u e la p r o m o c i ó n d e la j u s t i c i a e s u n a e x i g e n c i a a b s o l u t a » ; e s d e c i r ,
el servicio d e la f e , c o m o h o r i z o n t e g l o b a l y raíz d e t o d o c u a n t o la
C o m p a ñ í a p u e d a e m p r e n d e r p a r a realizar s u p r o p i o f i n , e n t e n d i d o
y r e a l i z a d o d e tal m a n e r a q u e n e c e s a r i a m e n t e i n c l u y a la p r o m o c i ó n
d e la j u s t i c i a y c o n d u z c a a e l l a , por e x i g e n c i a m i s m a d e l s e r v i c i o
d e la fe. E s t e p r o n u n c i a m i e n t o , dirigido a u n a C o m p a ñ í a d e J e s ú s ,
« f u n d a d a a n t e t o d o p a r a a t e n d e r p r i n c i p a l m e n t e a la d e f e n s a y p r o -
p a g a c i ó n d e la fe y al p r o v e c h o d e las a l m a s e n la v i d a y d o c t r i n a
42
cristiana» , y con viva y renovada conciencia de ello, debería p a -
r e c e r c l a r o y n o n e c e s i t a r m a y o r e s e x p l i c a c i o n e s . P e r o la C o n g r e -
g a c i ó n sintió la n e c e s i d a d d e d e s e n t r a ñ a r l o p r i m e r a m e n t e p a r a sí
m i s m a , y d e s d e ahí o f r e c e r s u e x p l i c a c i ó n a los d e s t i n a t a r i o s d e l
d e c r e t o . Para ello u s a d i v e r s o s p r o c e d i m i e n t o s . A l g u n a s v e c e s e m -
plea e x p r e s i o n e s , incluso l i t e r a l m e n t e , s e m e j a n t e s a la f o r m u l a c i ó n
inicial b á s i c a a n t e s c i t a d a , c o m o «la p r o m o c i ó n d e la justicia a p a r e c e
43
c o m o parte i n t e g r a n t e d e l s e r v i c i o presbiteral d e la f e » . P e r o lo
41
El decreto no es perfecto ni acabado en su redacción y, aunque tiene un
cierto e s q u e m a de fondo, no tiene una estructura particularmente diáfana, en
parte por ser el resultado final de numerosas aportaciones y enmiendas a un texto
base. Por eso, las funciones mencionadas en el texto no se encuentran en lugares
reservados sistemáticamente a cada una, sino presentes y entremezcladas a lo
largo de t o d o é l . A y u d a especialmente a una mejor y más fácil comprensión del
conjunto la «Introducción y sumario» con que comienza el mismo decreto (nn.
1-12). Por otra parte, la mejor síntesis y explicación de ese decreto se encuentra
en el decreto 2 de la misma Congregación General (principalmente n n . 4-9). Y es
útil también acceder a él con la ayuda de la indicación de q u e : «El lenguaje de
este decreto - y es importante a d v e r t i r l o - resulta más bien el de un documento
de trabajo y discernimiento destinado a toda la C o m p a ñ í a » (así, A. ÁLVAREZ
B O L A D O , "Introducción", cit., 64). Sin e m b a r d o , ello no debe ser obstáculo para
encontrar en él declaraciones oficiales, autorizadas, de la C G con fuerza normati-
va y también disposiciones normativas concretas.
42
FI1.
43
C G 32 d.4 n. 18.
m á s f r e c u e n t e e s q u e s e i d e n t i f i q u e la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a h o y ,
d e la q u e e s t á h a b l a n d o , s i m p l e m e n t e c o n la « e v a n g e l i z a c i ó n » , e n e l
4 4
s e n t i d o p l e n o d e la p a l a b r a , y t a m b i é n c o n el « a n u n c i o i n t e g r a l d e
4 5
J e s u c r i s t o » , e n v i a d o d e l P a d r e c o m o s a l v a d o r d e la h u m a n i d a d . E n
e s t e s e n t i d o , a u n q u e p a r e z c a s u p e r f l u o , e s i m p o r t a n t e n o t a r q u e el
d e c r e t o p r e s e n t a n e t a m e n t e la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a , e n s u n u e v a
46
f o r m u l a c i ó n , c o m o i d é n t i c a c o n la m i s i ó n d e la I g l e s i a . P e r o , a p a r -
t e d e p r o n u n c i a m i e n t o s c o n c r e t o s c o m o los c i t a d o s o s e m e j a n t e s ,
d o n d e m á s c l a r a m e n t e a p a r e c e la i d e n t i f i c a c i ó n d e la m i s i ó n a c t u a l
d e la C o m p a ñ í a c o n la e v a n g e l i z a c i ó n , e n e l t e x t o d e l d e c r e t o , e s e n
el a n á l i s i s d e los d e s a f í o s q u e e l m u n d o a c t u a l p r e s e n t a a n u e s t r a
47
m i s i ó n . E n el p ó r t i c o m i s m o d e e s e d e s a r r o l l o e n c o n t r a m o s e s t a
a f i r m a c i ó n : «Al m i s m o t i e m p o , e s a este m u n d o al q u e s o m o s e n v i a -
dos: sus necesidades y sus aspiraciones son una llamada lanzada en
8
la d i r e c c i ó n d e l Evangelio, cuyo anuncio es nuestra misión»* .
Diversas expresiones semejantes, recurrentes en estos n ú m e -

49
r o s , d e j a n m e r i d i a n a m e n t e c l a r a la i d e n t i f i c a c i ó n d e la m i s i ó n d e la
44
«Hoy día la misión de la Compañía es un servicio presbiteral a la fe: tarea
apostólica que pretende ayudar a los hombres a abrirse a Dios y a servir según to-
das las exigencias e interpelaciones del Evangelio» (CG d.4 n. 18). Por su parte, el
decreto 11 (n. 3) de la misma Congregación «Orientaciones y normas prácticas para
la vida espiritual y comunitaria», remitiéndose al decreto cuarto, dice así: «Esta es
nuestra misión hoy: dar testimonio del Evangelio con nuevo vigor, y por el ministerio
de la palabra, vivificada en la caridad cristiana, trabajar para difundir el Reino de
Dios en el mundo, un reino de justicia, d e amor y de paz. Porque como Cristo por
sus palabras y obras, por su muerte u resurrección, convirtió en salvación del mundo
la justicia de Dios, y con ella dio a todos los hombres la esperanza de una auténtica
y total liberación, así nosotros, discípulos y compañeros suyos, estamos llamados a
dar en el mundo de hoy, con nuestra palabra y nuestra vida, el testimonio del amor
salvífico d e Dios».
45
«Nuestra misión hoy es, pues, predicar y hacer conocer a Cristo de tal mane-
ra q u e todos puedan reconocer a Aquel que, desde el origen del mundo, ha querido
hacerse presente entre los hijos d e los hombres y se ha complacido en trabajar en su
historia» (CG 32 d.4 n. 11).
46
«La misión que hemos sido llamados a compartir es la d e la Iglesia misma;
revelar a los hombres el amor de Dios nuestro Padre, amor que se hace promesa de
vida eterna» (CG 32 d.4 n. 15).
47
C G 32 d.4 n n . 24-38. En estos números se presentan los desafíos del
mundo actual a nuestra misión, en diversos aspectos, c o m o llamadas apremiantes
al anuncio del designio salvador d e Dios, respecto de la humanidad, manifestado y
realizado en Jesucristo, en toda su riqueza y plenitud.
48
C G 32 d.4 n. 2 3 , (la cursiva es nuestra).
49
Entre tales expresiones se encuentran éstas: «Tenemos que anunciar a J e -
sucristo»; «Este trabajo d e evangelización directa por el anuncio de Jesucristo» (CG
C o m p a ñ í a e n s u f o r m u l a c i ó n a c t u a l , e n la m e n t e e intención d e la
C G 3 2 , tal c o m o h a s i d o f o r m u l a d a p o r e l l a , c o n la e v a n g e l i z a c i ó n o
50
a n u n c i o p l e n o d e l E v a n g e l i o d e J e s u c r i s t o . A h o r a b i e n , si e s t o e s
así, ¿ e n q u é e s t a r í a e n t o n c e s la n o v e d a d d e la « o p c i ó n f u n d a m e n -
t a l » , h e c h a p o r la C o n g r e g a c i ó n ? Esta n o v e d a d e s t á e n la f u e r t e
51
e x p l i c i t a c i ó n d e la p r o m o c i ó n d e la j u s t i c i a , p r e c i s a m e n t e c o m o
c o m p o n e n t e o parte i n t e g r a n t e d e la e v a n g e l i z a c i ó n o a n u n c i o d e
J e s ú s , q u e c o n s t i t u y e n el n ú c l e o d e la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a , y d e
la e s t r e c h a u n i ó n e i n s e p a r a b i l i d a d d e a m b a s , a s í c o m o e n el é n -
fasis p u e s t o e n ello. H a b r í a s i d o c o m o p o n e r e n p r i m e r p l a n o c o n
el m á x i m o relieve a l g o q u e t e ó r i c a m e n t e s e p e r c i b í a o s e d a b a p o r
s u p u e s t o , p e r o q u e e n la práctica n o s e s e n t í a c o m o d e t e r m i n a n t e
d e la m i s i ó n y d e la v i d a d e la C o m p a ñ í a . L a « o p c i ó n f u n d a m e n t a l »
consistiría e n h a b e r h e c h o explícita y h a b e r p u e s t o v i g o r o s a m e n t e
e n e v i d e n c i a la inclusión d e la p r o m o c i ó n d e la j u s t i c i a e n la m i s i ó n
e v a n g e l i z a d o r a d e la C o m p a ñ í a , c o m o a l g o e s e n c i a l a e l l a .
De a h í , el e s f u e r z o p u e s t o p o r la C o n g r e g a c i ó n e n m o s t r a r ,
m á s q u e d e m o s t r a r o p r o b a r , el c a r á c t e r e s e n c i a l d e la p r o m o c i ó n
d e la justicia e n e s a m i s i ó n e v a n g e l i z a d o r a y la e s t r e c h a u n i ó n e
inseparabilidad entre a m b a s .
Pues la existencia según el Evangelio es una vida purificada de

todo egoísmo y de toda busca de la propia ventaja, así como de
toda forma de explotación del prójimo. Es una vida en la que res-
plandece la justicia perfecta del Evangelio, que dispone no sólo a
reconocer y respetar los derechos y la dignidad de todos, especial-
mente de los más pequeños y débiles, sino, aún más, a promo-
verlos eficazmente y a abrirse a toda miseria, aun la del extraño
o enemigo, hasta el perdón de las ofensas y la victoria sobre las
enemistades por la reconciliación.... En este sentido, la promoción
32 d.4 n. 24); «nuestro anuncio del Evangelio de Jesucristo» (n. 25); «queremos
anunciar a Dios revelado en Jesucristo» (n. 26); «nuestra misión de evangelización»
(n. 27); «ser testigos del Evangelio en situaciones difíciles»; «anunciar así un Evan-
gelio, que incide en la expectaciones y las aspiraciones de nuestros contemporáneos»
(n. 35).
50
En esta perspectiva es notable y sumamente iluminadora la sintonía global
de fondo del texto del decreto 4 de la Congregación General 32 con el de la Exhorta-
ción Apostólica Evangelii nuntíandi, sobre la evangelización en el mundo contempo-
ráneo, de Pablo VI, de 8 de diciembre de 1975 (AAS 68 [1976], 5-76).
51
Sobre el significado de la expresión "promoción de la justicia", cf. M. GAR-
CÍA, " L a expresión 'promoción de la justicia' en su contexto eclesial", Manresa, 55
(1983) 225-243.
de la justicia aparece como parte integrante del servicio presbiteral

52
de la fe .
No hay, pues, promoción propiamente cristiana de la justicia inte-
gral, sin un anuncio de Jesucristo y del misterio de la reconciliación
que Él lleva a consumación: es, en efecto, Cristo quien abre la vía
para la liberación total y definitiva a la que el hombre aspira desde
lo más profundo de él mismo. Y, a la inversa, no hay verdadero
anuncio de Cristo, ni verdadera proclamación de su Evangelio, sin
53
un compromiso resuelto por la promoción de la justicia» .
En el corazón del mensaje cristiano está Dios revelándose en Cris-
to como Padre de todos los hombres, por el Espíritu que los llama
a la conversión: ésta implica de manera indisoluble una actitud de
hijo hacia Él y una actitud de hermano hacia el prójimo. No hay
conversión auténtica al amor de Dios sin una conversión al amor
de los hombres y, por tanto, a las exigencias de la justicia. La fi-
delidad misma a la misión apostólica requiere, pues, que nosotros
iniciemos al amor del Padre, y, por él, inseparablemente al amor
del prójimo y a la justicia. La evangelización es proclamación de la
fe que actúa en el amor de los hombres (Gal 5,6; Efes 4,15): no
54
puede realizarse verdaderamente sin promoción de la justicia» .
«La promoción de la justicia es parte integrante de la evan-
55
gelización» .
«Así seremos testigos del Evangelio, que liga indisolublemente
56
amor de Dios y servicio del hombre» .
S e p o d r í a , por t a n t o , r e s u m i r b i e n la f o r m u l a c i ó n d e la m i s i ó n d e
la C o m p a ñ í a , h e c h a p o r la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l 3 2 , c o m o la m i s i ó n
e v a n g e l i z a d o r a d e J e s ú s , q u e d a a la p r o m o c i ó n d e la j u s t i c i a e n t r e
los h o m b r e s la p l e n a e f e c t i v i d a d q u e e n e s a m i s i ó n le c o r r e s p o n d e .
Lo q u e e s c l a r a m e n t e s i n ó n i m o d e la f o r m u l a c i ó n básica d e la m i s i ó n
d e la C o m p a ñ í a , q u e h a c e la C G 3 2 , c o m o « el s e r v i c i o d e la f e , d e l
57
q u e la p r o m o c i ó n d e la j u s t i c i a e s u n a e x i g e n c i a a b s o l u t a » .
52
C G 32 d.4 n. 18.
53
CG 32 d.4 n. 27.
54
C G 32 d.4 n. 28.
55
C G 32 d.4 n. 30.
56
C G 32 d.4 n. 31.
57
C G 32 d.4 n. 1. El P. P.-H. KOLVENBACH, en una conferencia pronunciada
en la Universidad de Santa Clara (USA) el 6 de octubre de 2000, titulada " E l servicio
de la fe y la promoción de la justicia en la educación universitaria de los Estados
Unidos" 'Estudios II, 294-310), en medio de una reflexión profunda y sutil sobre
el binomio "Servicio de la fe y promoción de la justicia" dice textualmente: «La
b. L e g i t i m a c i ó n d e la f o r m u l a c i ó n
La C o n g r e g a c i ó n p o d r í a h a b e r l e g i t i m a d o p e r f e c t a m e n t e s u f o r -
m u l a c i ó n d e la m i s i ó n a c t u a l d e la C o m p a ñ í a , m e d i a n t e u n a e x é g e s i s
o a n á l i s i s c u i d a d o s o d e los t e x t o s f u n d a c i o n a l e s d e la m i s m a , c o n -
58
c r e t a m e n t e d e la Fórmula del Instituto . Y , e n r e a l i d a d , e n el f o n d o
e s t á t r a t a n d o i m p l í c i t a m e n t e d e h a c e r l o a s í , c o m o d e m u e s t r a n los
párrafos anteriormente citados, aunque no sea de esa forma. Ha
preferido m á s bien seguir un c a m i n o , q u e podríamos llamar m á s
d i n á m i c o y e x i s t e n c i a l , e n c u a n t o q u e p r e t e n d e llegar al d e s c u b r i -
m i e n t o d e la p r o m o c i ó n d e la j u s t i c i a c o m o a l g o e s e n c i a l a la m i -
s i ó n d e la C o m p a ñ í a , t r a t a n d o d e v e r l a y p r e s e n t a r l a c o m o r e s p u e s t a
necesaria del «carisma» d e ésta a las exigencias y d e m a n d a s q u e
5 9
el m u n d o a c t u a l le p r e s e n t a , c o n t e m p l a d o d e s d e el d e s i g n i o t r i n i -
t a r i o d e e n c a r n a c i ó n - r e d e n c i ó n , al m o d o c o m o « I g n a c i o y los o t r o s
p r i m e r o s c o m p a ñ e r o s q u i s i e r o n , e n la e x p e r i e n c i a e s p i r i t u a l d e los
E j e r c i c i o s , m i r a r a t e n t a m e n t e el m u n d o d e s u t i e m p o p a r a d e s c u b r i r
expresión resumen - " s e r v i c i o d e la fe y promoción de la j u s t i c i a " - tiene todas las

características de un eslogan con capacidad para conquistar el mundo, q u e usa un
mínimo de palabras para inspirar una visión dinámica de grandes dimensiones, pero
con el peligro inherente de la ambigüedad» (297). Ciertamente, si la "opción funda-
m e n t a l " d e la C G 32 se reduce al esquematismo de ese eslogan, c o m o lamentable-
mente ha sucedido a veces en la práctica, puede existir la ambigüedad denunciada,
tanto en la vaguedad d e los términos " f e " y "justicia" como en la relación de mera
yuxtaposición - " y " - entre ellos, con las infelices consecuencias que la han seguido.
Ahora bien, en ningún lugar del d . 4 de la C G 32 la "opción f u n d a m e n t a l " se formula
en esos términos (aunque sí sucede en el d . 2 n n . 9, 31), sino con las matizaciones
y precisiones q u e se han recogido arriba en el texto. Por otra parte, las numerosas
formulaciones equivalentes de la opción contenidas e n él y s u conexión repetida
con la evangelización son suficientes para proyectar sobre ella una luz capaz d e d i -
sipar - o , al menos, d e reducir al m á x i m o - esa posible ambigüedad. Se podría decir
que e s ambiguo el eslogan o " l a expresión r e s u m e n " q u e se ha vulgarizado, pero
no la formulación auténtica de la opción.
58
Si «defensa y propagación de la fe» - q u e e s la misión «principal» de la
Compañía, tal como reza la Fórmula del Instituto- puede interpretarse legítimamen-
te como anuncio pleno de la fe -«evangelización»-, parece totalmente legítimo ver
como incluido en aquéllas todo lo que el anuncio plenamente operativo de la fe impli-
c a ; en concreto, la promoción d e un modo de relacionarse entre los hombres pedido
por ella, del que forma parte la promoción d e la justicia. En nuestra opinión, es aquí
donde se fundamenta la inclusión de la promoción de la justicia como elemento in-
tegrante de la misión de la Compañía; sin necesidad d e recurrir a la referencia de la
misma Fórmula a las obras de misericordia y caridad q u e la Compañía puede ejercitar
«según que juzgáremos ser necesario para la gloria d e Dios y para el bien universal»
(Fíl).
59
C G 32 d.4 nn. 15-33.
60
sus i n t e r p e l a c i o n e s » . Este m o d o d e p r o c e d e r tiene la v e n t a j a d e s u
v a l o r p e d a g ó g i c o , e n c u a n t o q u e p o n e a los j e s u í t a s , e m p a l m a n d o
c o n s u s o r í g e n e s , e n la pista p a r a e n c o n t r a r e n las n e c e s i d a d e s d e l
m u n d o , c o n t e m p l a d o d e s d e el d e s i g n i o s a l v a d o r d e Dios, las l l a m a -
61
das concretas de su vocación apostólica , a través del discernimiento
62
a p o s t ó l i c o . P e r o p u e d e t e n e r u n a insuficiencia (o distorsión) i m p o r -
t a n t e , e n c u a n t o q u e la p r o m o c i ó n d e la justicia p o d r í a a p a r e c e r así
c o m o a l g o c o n t i n g e n t e , c o n d i c i o n a d o por las s i t u a c i o n e s históricas,
d e la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a , y n o c o m o a l g o c o n s u s t a n c i a l a ella,
por e n c i m a d e las s i t u a c i o n e s c o n c r e t a s , a u n q u e é s t a s h a y a n d e s e r
t e n i d a s e n c u e n t a , al d e t e r m i n a r las particularidades y m o d a l i d a d e s
fácticas d e tal m i s i ó n . A f o r t u n a d a m e n t e , a u n q u e é s e e s el c a m i n o
e m b o c a d o por la C o n g r e g a c i ó n , al recorrerlo, h a c e r e a l m e n t e c o n s i -
d e r a c i o n e s y r a z o n a m i e n t o s d e f o n d o m á s s u s t a n c i a l e s , c o m o s e ha
p o d i d o v e r e n los t e x t o s a n t e s c i t a d o s , q u e p e r m i t e n concluir q u e , e n
s u c o n s i d e r a c i ó n , la p r o m o c i ó n d e la justicia e s a l g o c o n s u s t a n c i a l a
la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a , e s e n c i a l m e n t e p r e s e n t e e n e l l a , a u n q u e e n
un m o m e n t o d a d o e s t o h a y a p o d i d o ser visto c o n m a y o r claridad y
63
p e r c i b i d o c o n m a y o r u r g e n c i a , d e b i e n d o p a s a r , por t a n t o , a u n pri-
m e r p l a n o , n o c o m o u n a actividad m á s , al nivel d e o t r a s c o n las q u e
la C o m p a ñ í a p u e d e realizar su m i s i ó n , sino c o m o u n a c o m p o n e n t e
64
e s e n c i a l d e é s t a . Lo dice c l a r a m e n t e la m i s m a C o n g r e g a c i ó n .
« C G 32 d.4 n. 14.
61
«Si queremos permanecer fieles tanto a la característica propia de nuestra
vocación como a esta misión recibida del Sumo Pontífice [la misión de hacer frente
a las múltiples formas de ateísmo en el mundo contemporáneo], es preciso que
" c o n t e m p l e m o s " nuestro mundo a la manera como Ignacio contemplaba el de su
tiempo, a fin de ser captados de nuevo por la llamada de Cristo, que muere y resu-
cita en medio de las miserias y aspiraciones de los hombres» (CG 32 d.4 n. 19).
62
«Esto [la respuesta a las necesidades del mundo desde la misión propia de
la Compañía] exige discernimiento: el discernimiento que San Ignacio nos enseña en
la experiencias de los Ejercicios. Hemos de aplicarlo, igualmente, para conocer más
profundamente los movimientos, aspiraciones y combates que agitan a nuestros c o n -
temporáneos: cuanto conmueve el corazón de la Humanidad». (CG 32 d.4 n. 10; cfr.
también n. 44). Será precisamente este discernimiento apostólico el procedimiento
ofrecido por el decreto, que debería ser practicado habitualmente por los jesuítas,
individuos y comunidades, para hacer eficazmente operativa la opción fundamental
(cfr. C G 32 d. nn. 71-77).
63
El epígrafe «Nuestra misión: ayer y hoy», puesto por la misma Congregación
antes del n. 15 del decreto debe ser entendido en este sentido.
64
Por eso, «el servicio de le fe y la promoción de la justicia no puede ser para
nosotros un simple ministerio más entre otros muchos. Debe ser el factor integrador
de todos nuestros ministerios; y no sólo de éstos, sino de nuestra vida interior, como
Ciertamente ésta ha sido siempre, bajo modalidades diversas, la

misión de la Compañía: esa misión adquiere empero un sentido
nuevo y una urgencia especial, en razón de las necesidades y las
aspiraciones de los hombres de nuestro tiempo, y, bajo esta luz,
queremos considerarla con una mirada nueva. Nos encontramos
65
efectivamente en presencia de toda una serie de nuevos desafíos .
Éste f u e p r e c i s a m e n t e el m é r i t o d e la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l
3 2 : mirar con una mirada nueva la misión permanente de la Compa-
ñía, p a r a h a c e r v e r , c o n r e c l a m o p r o f é t i c o , q u e la p r o m o c i ó n d e la
justicia, inherente esencial y permanentemente a esa misión, tiene
en el m o m e n t o p r e s e n t e un s i g n i f i c a d o y u n a u r g e n c i a particular-
m e n t e a p r e m i a n t e s . Y u n a r a z ó n m á s d e ello, a d e m á s d e las per-
m a n e n t e s d e r i v a d a s d e la p r o p i a m i s i ó n , e s q u e la p r o m o c i ó n d e la
j u s t i c i a s e h a h e c h o a d e m á s e n el m o m e n t o p r e s e n t e u n a c o n d i c i ó n
f á c t i c a ineludible d e la credibilidad y r e l e v a n c i a d e la p r e d i c a c i ó n del
66
E v a n g e l i o e n el m u n d o a c t u a l .
c. C o n s e c u e n c i a s y e x i g e n c i a s
La f o r m u l a c i ó n d e la m i s i ó n a c t u a l d e la C o m p a ñ í a , h e c h a por
la C o n g r e g a c i ó n , n o e s u n p r o n u n c i a m i e n t o t e ó r i c o , sino u n a d e c l a -
ración o p e r a t i v a , e x p r e s a d a c o n g r a n f u e r z a , q u e q u i e r e c o m p r o m e -
t e r t o d a la v i d a d e a q u é l l a .
Nuestra respuesta a estas nuevas urgencias no será válida si no es

total, común, enraizada en la fe y en la experiencia, multiforme:
Total: debemos apoyarnos en una oración ferviente; actuar en la
certeza de que sólo Dios puede convertir el corazón del hombre, y,
individuos, como comunidades, como fraternidad extendida por todo el mundo» (CG
32 d.2 n. 9). Y también: «Nuestra vida, la inteligencia teológica que tenemos de ella y
la relación personal a Cristo... todo ello no constituye tres "campos" distintos, a los que
corresponderían tres "sectores apostólicos". La promoción de la justicia, la presentación
de nuestra fe y la marcha al encuentro personal con Cristo constituyen, por el contrario,
dimensiones constantes de nuestro apostolado» (d.4 n. 51).
65
C G 32 d.4 n. 3.
66
Cfr. C G 32 d.4 nn. 18-33; d.2 nn. 5-8. El P. K. RAHNER, en su escrito Palabras
de Ignacio de Loyola a un jesuíta de hoy (Sal Terrae, Santander 1990, 34), atribuye
imaginativamente a San Ignacio las siguientes palabras: «... pienso que, si os tomáis
en serio las conclusiones de la Congregación General 32, vuestra suprema instancia
decisoria, estaréis caminando por una nueva ruta hacia el futuro de vuestra única y
siempre idéntica misión, y que en esta andadura podrá acompañaros, en el espíritu,
éste a quien llamáis vuestro padre».
simultáneamente, dedicar todo lo que somos y tenemos: nuestras

personas, nuestras comunidades, nuestros apostolados, nuestros
recursos.
Común: cada uno colaborará a la misión del conjunto, según sus
aptitudes y sus funciones, viviendo el cuerpo entero de la concer-
tación de estos esfuerzos, bajo la dirección del Sucesor de Pedro,
responsable de la Iglesia universal a la cabeza de todos aquellos a
los que el Espíritu ha establecido como pastores de las Iglesias.
Enraizada tanto en la fe como en la experiencia: ésta nos enseñará
cómo responder mejor a las nuevas necesidades nacidas de las
nuevas situaciones.
Multiforme: siendo diferentes las situaciones en unas y otras par-
tes del mundo, nos es preciso desarrollar nuestras capacidades
de adaptación para actuar con la flexibilidad requerida, teniendo
siempre ante los ojos el objetivo único y constante del servicio de
67
la fe y de la promoción de la justicia .
Es decir, la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a , tal c o m o h a s i d o f o r m u -
lada, repercute inevitablemente, y de modo profundo, en todo su
m o d o d e v i d a y e n t o d a s u a c t u a c i ó n , e n los i n d i v i d u o s y e n l a s
c o m u n i d a d e s , p o r lo q u e e x i g e u n a s condiciones para poder c u m -
plirla a d e c u a d a m e n t e y s u c u m p l i m i e n t o lleva a u n a s d e t e r m i n a d a s
5
consecuencias ". A s í , la realización d e la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a , tal
c o m o e s p r e s e n t a d a p o r la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l 3 2 , c o n d u c i r á i n e -
v i t a b l e m e n t e a p r o f u n d a s t r a n s f o r m a c i o n e s e n ella m i s m a .
Tratando de concretar consecuencias de estos enunciados

generales, el decreto hace referencia a algunos puntos, que e n -
c i e r r a n e n sí m i s m o s u n f u e r t e p o t e n c i a l d e r e p e r c u s i ó n y c a m -
67
C G 32 d.4 n. 7.
68
Algo semejante ocurre en la redacción de la Fórmula del Instituto. Después
de haber expuesto el fin de la Compañía, el texto se vuelve al posible candidato y le
dice: «Y procure tener ante los ojos mientras viva, primero a Dios, y luego el modo de
ser su Instituto, que es camino hacia Él, y alcanzar con todas sus fuerzas este fin que
Dios le propone» (FI1). Igualmente, después d e haber hecho mención de la obedien-
cia, en general, y del voto de la misma al Sumo Pontífice para las misiones, vuelve
a dirigirse al eventual candidato y le dice: «Por lo cual, los que quieran agregarse a
nosotros, antes de echar sobre sus hombros esta carga, ponderen despacio y a fondo
si tienen tanto caudal de bienes espirituales que puedan dar cima a la construcción
de esta torre, según el consejo del Señor» (FI 4). Finalmente, como conclusión de
todo lo expuesto, dice: «Porque, en realidad, este Instituto exige hombres del todo
humildes y prudentes en Cristo, y señalados en pureza de vida cristiana y en letras»
(FI9).
69
bio s o b r e la m i s m a C o m p a ñ í a y s u s m i e m b r o s . La C o n g r e g a c i ó n ,
e n e f e c t o , p i d e a los j e s u i t a s , c o m o c o n d i c i o n e s p a r a r e a l i z a r s u
m i s i ó n : u n a inserción m á s r e s u e l t a e n t r e los h o m b r e s y m u j e r e s
70
d e n u e s t r o t i e m p o ; u n a a m p l i a colaboración más estrecha con
71
o t r o s ; a t e n c i ó n e s p e c i a l a la transformación de las estructuras
sociales q u e a f e c t a n a la v i d a d e las p e r s o n a s , s i n d e j a r n u n c a
72
de trabajar directamente con éstas ; información y conocimiento
d e los p r o b l e m a s d e s u v i d a , p o r m e d i o d e u n c u i d a d o s o análisis
s o c i a l , político y r e l i g i o s o , d e s u s i t u a c i ó n , a c o m p a ñ a d o d e l i m p r e s -
c i n d i b l e discernimiento pastoral y apostólico, para a s u m i r las r e s -
73
ponsabilidades y c o m p r o m i s o s sociales q u e de ellos derivan . La
solidaridad con los pobres, q u e lleva a los m i e m b r o s d e la C o m p a -
ñía, frecuentemente alejados de su vida y de sus preocupaciones
c o t i d i a n a s , a vivir c o n e l l o s s u s p r o p i o s p r o b l e m a s y d i f i c u l t a d e s ,
los c a p a c i t a r á , p o r m e d i o d e u n p a c i e n t e a p r e n d i z a j e , p a r a d e s -
c u b r i r e n e l l o s a J e s u c r i s t o v i v i e n t e y o p e r a n t e p o r la p o t e n c i a d e
su Espíritu y para hablarles con m á s verdad de Dios Padre, q u e
s e r e c o n c i l i a la H u m a n i d a d , e s t a b l e c i é n d o l a e n la c o m u n i ó n d e
7 4
u n a f r a t e r n i d a d v e r d a d e r a . S e r á n e c e s a r i o v e r i f i c a r t a m b i é n los
75
e s f u e r z o s h e c h o s e n el a n u n c i o m i s m o d e la f e , y a t e n d e r a la
e n c a r n a c i ó n d e l E v a n g e l i o -inculturación- e n las c u l t u r a s d e los
d i v e r s o s p a í s e s y e n los v a l o r e s n u e v o s y u n i v e r s a l e s q u e r e s u l t a n
d e u n a c o m u n i c a c i ó n m á s p r o f u n d a y c o n t i n u a e n t r e las n a c i o n e s
76
( a n t i c i p a c i ó n d e l f e n ó m e n o a c t u a l d e la g l o b a l i z a c i ó n ) .
69
Tampoco aquí el decreto es totalmente sistemático, y requiere una lectura
relativamente atenta, para descubrir y ordenar unas y otras. Ver sobre este punto F.
IVERN, " L a nostra missione oggi", cit., 150-165; J.-Y. CALVEZ, " U n a parte importante
del programma della Congregazione Genérale XXXII, l'insersione", en Diakonia fidei,
c i t , 173-189.
70
«Muy frecuentemente nos encontramos aislados, sin contacto real con la
increencia y con las consecuencias concretas y cotidianas de la injusticia y la opre-
sión. Corremos el riesgo de no poder entender la interpelación evangélica, que nos es
dirigida por los hombres y las mujeres de nuestro tiempo. Una inserción más resuelta
entre ellos será un 'test' decisivo de nuestra fe, de nuestra esperanza y de nuestra
caridad apostólica. ... Tal inserción es necesaria, si queremos compartir nuestra fe y
nuestra esperanza, anunciar así un Evangelio, que incide en las expectativas y las
aspiraciones de nuestros contemporáneos» (CG 32 d.4 n. 35).
71
Cfr. C G 32 d.4 n. 37.
72
Cfr. C G 32 d.4 nn. 39-41.
73
Cfr. C G 32 d.4 nn. 42-46.
74
Cfr. C G 32 d.4 nn. 47-50.
75
Cfr. C G 32 d.4 nn. 51-52.
76
Cfr. C G 32 d.4 nn. 53-56.
E n e s t e c o n t e x t o a d q u i e r e particular relieve y s i g n i f i c a d o la
c o n f o r m a c i ó n y v i v e n c i a d e l «cuerpo para la misión», c o m o s o p o r t e ,
alimento y expresión d e una solidaridad renovada y robustecida en
el s e n t i d o d e la c o m ú n p e r t e n e n c i a a la C o m p a ñ í a ; c u e r p o i n t e r n a -
m e n t e c o h e s i o n a d o , e n u n i ó n c o n los c o m p a ñ e r o s y bajo la c a b e z a
d e l S u p e r i o r , d i s p o n i b l e y m ó v i l al servicio d e la m i s i ó n u n i v e r s a l
d e la C o m p a ñ í a , « i n c l u s o c u a n d o ello p u e d a t u r b a r n u e s t r a s c o s -
tumbres y nuestra tranquilidad dentro de horizontes quizá menos
77
universales» .
I n s t r u m e n t o s i n g u l a r m e n t e privilegiado e n t o d a e s t a t a r e a s e -
rán los Ejercicios Espirituales, c o m o m e d i o t a n t o d e la propia r e -
n o v a c i ó n a p o s t ó l i c a , c u a n t o d e la f o r m a c i ó n cristiana integral d e
78
a q u e l l o s a los q u e s e dirige el a n u n c i o d e l E v a n g e l i o .
C o m o c o n s e c u e n c i a d e la n u e v a f o r m u l a c i ó n d e la m i s i ó n , la
C G q u i s o privilegiar a l g u n a s a c t i v i d a d e s a p o s t ó l i c a s , c o m o e s p e c i a l -
m e n t e a p r o p i a d a s p a r a realizar la misión n u e v a m e n t e f o r m u l a d a ,
c u a l e s s o n la reflexión t e o l ó g i c a , la a c c i ó n s o c i a l , la e d u c a c i ó n y
los m e d i o s d e c o m u n i c a c i ó n s o c i a l , c o m o i n s t r u m e n t o s d e n u e s t r o
anuncio del Evangelio hoy.
La importancia de todos estos medios consiste en que permiten

un servicio más universal del hombre, porque llegan a sus nece-
79
sidades más profundas» . «No se han de entender estas diversas
orientaciones como independientes entre sí: son más bien aspec-
tos complementarios de un único esfuerzo apostólico, convergien-
80
do todos ellos hacia la promoción integral del hombre .
d . El m é t o d o p a r a la p u e s t a e n práctica
C o m o aportación especialmente valiosa del decreto q u e e s -

t a m o s p r e s e n t a n d o h a y q u e d e s t a c a r el método p r o p u e s t o por la
C o n g r e g a c i ó n p a r a llevar a la práctica la « o p c i ó n f u n d a m e n t a l » p o r
ella t o m a d a .
Teniendo en cuenta la diversidad de situaciones en que trabajan

los jesuítas, la Congregación no podría elaborar los programas de
77
Cfr. C G 32 d.4 nn. 62-69.
78
Cfr. CG 32 d.4 nn. 38, 57-58.
79
CG 32 d.4 n. 59.
80
C G 32 d.4 n. 6 1 .
reflexión y de ejecución requeridos en cada región para las opcio-

nes y orientaciones aquí presentadas. La Congregación General
pide a todas las Provincias o núcleos regionales de la Compañía
que emprendan un proceso de reflexión y de revisión apostólica
81
para descubrir las vías de acción apropiadas .
La « o p c i ó n f u n d a m e n t a l » d e la C o m p a ñ í a a c e r c a d e s u m i s i ó n
e s t a b a t o m a d a , y las o r i e n t a c i o n e s g e n e r a l e s b á s i c a s p a r a realizar-
la e s t a b a n d a d a s ; c o n ello la labor e s p e c í f i c a d e la C o n g r e g a c i ó n
h a b r í a t e r m i n a d o . P e r o t o d a v í a s u última d e c i s i ó n e n e s t e p u n t o
c o n s i s t i ó e n remitir a la c r e a t i v i d a d a p o s t ó l i c a y al d i s c e r n i m i e n t o
r e s p o n s a b l e d e las d i v e r s a s p a r t e s d e la C o m p a ñ í a las d e c i s i o n e s
apostólicas concretas que se hayan de tomar para ponerlas en prác-
tica e n c a d a l u g a r , p i d i é n d o l e s q u e realicen un s e r i o y c o m p r o m e t i -
d o p r o c e s o d e d i s c e r n i m i e n t o a p o s t ó l i c o p a r a llegar a e l l a s . E n e s a
labor, «la o r a c i ó n y el e s f u e r z o d e " i n d i f e r e n c i a " y d e d i s p o n i b i l i d a d
82
a p o s t ó l i c a d e b e r á n d e s p l e g a r t o d a la f u e r z a q u e les c o r r e s p o n d a »
y , a t r a v é s d e e l l a , s e p o d r á n c o n s e g u i r frutos m á s p r o f u n d o s , c o m o
s o n la t r a n s f o r m a c i ó n d e los h a b i t u a l e s e s q u e m a s d e p e n s a m i e n t o y
la c o n v e r s i ó n d e los e s p í r i t u s y d e los c o r a z o n e s a la « o p c i ó n f u n d a -
83
m e n t a l » y a s u s e x i g e n c i a s , sin los q u e é s a sería i n o p e r a n t e . P e r o
las d e c i s i o n e s c o n c r e t a s p u e d e n , y s e g u r a m e n t e d e b e n , s e r d i v e r s a s
84
e n los d i v e r s o s l u g a r e s .
N o e s é s t e , e n r e a l i d a d , un m o d o d e p r o c e d e r original ni n u e v o
e n la C o m p a ñ í a , s i n o q u e e s t á e n p e r f e c t a y total c o n c o r d a n c i a c o n
el estilo h a b i t u a l d e las Constituciones, q u e , e n los d i v e r s o s a s u n t o s
a decidir, d a n los principios c l a v e s d e d e c i s i ó n , p e r o g e n e r a l m e n t e
d e j a n la c o n c r e c i ó n d e é s t a a la « d i s c r e t a c a r i d a d » d e q u i e n t i e n e la
81
CG 32 d.4 n. 71.
82
C G 32 d.4 n. 72.
83
«Las grandes líneas de tal proceso de "concientización" y de discernimien-
to están sumariamente descritas en Octogésima adveniens (.n. 4): experiencia, re-
flexión, opciones, acción; todo ello, en una constante interrelación, según el ideal
del "contemplativo en la acción". Se trata de una transformación de los habituales
esquemas de pensamiento y de una conversión de los espíritus y de los corazones.
De ahí brotarán las decisiones apostólicas» (CG 32 d.4. n-73). Octogésima adveniens,
Carta apostólica del Pablo VI al Cardenal Mauricio Roy, de 14 de mayo de 1971 ( A 4 S
63 [1971], 401-441).
84
El decreto concluye con algunas particularizaciones sobre actividades apostóli-
cas de carácter profesional (nn. 78-79) y los compromisos socio-políticos especiales (n.
80) y con un llamamiento a la cooperación internacional en la Compañía (n. 81).
a u t o r i d a d , p a r a q u e , s e g ú n e l l a , d e c i d a lo q u e , v i s t o t o d o , p a r e z c a
ser m á s c o n f o r m e a lo q u e , a la l u z d e e s o s p r i n c i p i o s , p i d e n las
85
circunstancias de personas, tiempos y lugares particulares . Pero
aquí se propone con especial vigor, c o m o vía para dar efectividad
e n la v i d a real d e la C o m p a ñ í a a la « o p c i ó n f u n d a m e n t a l » por ella
t o m a d a e n la C G a6
32 .
5.2.3. F o r m a c i ó n c o n g r u e n t e c o n la m i s i ó n
L a f o r m a c i ó n d e los j e s u í t a s f u e t a m b i é n o b j e t o d e c u i d a d a a t e n -
8 7
c i ó n p o r p a r t e d e la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l 3 2 . A p e s a r d e las b u e n a s
o r i e n t a c i o n e s d a d a s p o r la C G 3 1 y p o s t e r i o r m e n t e c o m p l e t a d a s p o r
88
el P. A r r u p e e n e s t a m a t e r i a , u n b u e n n ú m e r o d e p o s t u l a d o s d e las
89
Provincias y el e x a m e n d e l e s t a d o d e la C o m p a ñ í a p o n í a n d e m a n i -
fiesto las n e c e s i d a d e s y las i n q u i e t u d e s s e n t i d a s e n e s t e c a m p o v i t a l ,
q u e la C o n g r e g a c i ó n h i z o s u y a s y a las q u e q u i s o d a r r e s p u e s t a
Los muchos cambios operados en el mundo después de la Con-

gregación General XXXI han afectado también a la formación de
los nuestros. Se pueden enumerar los siguientes: cambios de es-
tructuras, evolución de las instituciones y mentalidades en muchas
85
Ésta es una característica general de las Constituciones y así se procede
en ellas, concretamente, en su Parte séptima, al tratar de las «misiones» o envíos
apostólicos de los superiores de la Compañía.
86
De hecho, las condiciones y consecuencias formuladas por las CG 32 en este
punto y el método de aplicación propuesto por ella fueron los criterios básicos con los
que el P. Arrupe evaluó la aplicación del decreto en la Congregación de Procuradores
de 1978 AR XVII, 423-425.
87
C G 32 d.6, De la Formación de los Nuestros, especialmente apostólica y en
los estudios, AR X V I 3 7 7 - 3 8 8 ; (traducción castellana en Congregación General XXXII,
cit., 115-33). Sobre el decreto en conjunto pueden verse: F J . EGAÑA, "Introducción",
en Congregación General XXXII, cit. 109-13; C. McGARRY, " L a formazione dei Nostri",
en Diakonia fídei, cit., 115-36.
88
Cf. supra, 99 ss., 140 ss.
89
«Del tenor de un buen número de estos postulados resulta bastante difun-
dida la preocupación por la bajada de las metas de nuestra formación académica, la
unidad y la solidez de la doctrina, el influjo de los experimentos apostólicos sobre la
vida de estudio, la suficiencia del tiempo dado a los estudios de filosofía y teología
y s u seriedad, los efectos de muchos elementos de la formación no sólo sobre la
unidad y la coherencia de la formación misma, sino sobre la unidad de la Compañía
en su conjunto. Se expresa también preocupación por la prevalencia de los estudios
especiales de disciplinas frecuentemente periféricas al ministerio sacerdotal y t a m -
bién sobre la asistencia prestada a los nuestros durante los estudios especiales», C.
McGARRY, " L a formazione", cit., 116 s.
SEGUNDO MOMENTO: PROLONGACIÓN Y PROFUNDIZACIÓN, LA CG 32 ... 189
naciones, una mayor sensibilidad de la identidad y autonomía de

las diversas culturas; profunda renovación de la Iglesia en estos
últimos años; las nuevas condiciones de nuestros estudios en mu-
chas Provincias, una vez que éstos se hacen con frecuencia en ins-
tituciones ajenas a la Compañía o en las que el régimen académico
es diverso del religioso; nuevas estructuras de las comunidades,
ubicadas ahora en centros urbanos; ciertos valores nuevos de la
cultura que afectan a nuestros jóvenes; nuevas aspiraciones de los
jesuitas jóvenes; su sentido del mundo de hoy y de los problemas
de la sociedad, el deseo de acercarse más a sus coetáneos; las di-
ficultades -experimentadas también por muchos jóvenes de hoy-
de continuar por mucho tiempo en el estado de estudiantes, con
el deseo de tomar parte real y activa en la vida de la Compañía, y
doloridos cuantas veces se creen marginados, y deseosos, por fin,
de que la Compañía abrace una perspectiva apostólica, apta para
90
robustecer su vocación .
S i t u a c i ó n c o m p l e j a y n o fácil d e a b o r d a r e n un t r a t a m i e n t o
expeditivo: tantas cosas habían sucedido en tan pocos años y tan
r á p i d a m e n t e . H a b í a un a c u e r d o inicial b á s i c o d e q u e e r a n e c e s a r i o
h a c e r b a l a n c e d e la s i t u a c i ó n y d a r directrices p a r a el f u t u r o , a u n q u e
s e v e í a c l a r o q u e ciertos d e f e c t o s q u e s e e n c u e n t r a n lo m i s m o e n
la f o r m a c i ó n g e n e r a l q u e e n la d e los e s t u d i o s p r o v e n í a n t a m b i é n a
v e c e s d e n o h a b e r s e a p l i c a d o s u f i c i e n t e m e n t e las n o r m a s d a d a s por
91
la C G 31 y e n s u s e g u i m i e n t o .
Por esto, la Congregación General XXXII propone [en la segun-

da parte de este decreto] unas normas prácticas, que miran a la
evaluación de las diversas situaciones y a la ejecución, y al mismo
tiempo presenta, a modo de declaración, una reflexión que ayude
a los jesuitas jóvenes y a los que de diversos modos ejercen el
oficio de formadores, y aun a todos, a percibir la perspectiva de
la formación acomodada a estos tiempos, a cuya luz puedan de
92
nuevo leerse y explicarse los documentos arriba citados .
Las n o r m a s , q u e o c u p a n la s e g u n d a p a r t e d e l d e c r e t o ( n n .
3 1 - 5 1 ) , s o n t o d a s ellas n o r m a s p r á c t i c a s , b a s t a n t e c o n c r e t a s , m u y
realistas y p e r t i n e n t e s por ir p e g a d a s a la s i t u a c i ó n v i v i d a , y c o n -
90
C G 32 d.6 n. 1.
91
Cfr. C G 32 d.6 n. 2.
92
C G 32 d.6 n. 3. Los documentos mencionados son los decretos de la CG 31
sobre estas materias y los que servían a su puesta en práctica.
t i e n e n o p c i o n e s b á s i c a s p a r a h a c e r f r e n t e e n la realidad d e la v i d a
a los p r o b l e m a s d e t e c t a d o s y a las n u e v a s p e r s p e c t i v a s d e v i d a y
a p o s t o l a d o d e la C o m p a ñ í a , a l u m b r a d a s por la m i s m a C o n g r e g a c i ó n
G e n e r a l , q u e r e p e r c u t e n e n la f o r m a c i ó n . T r a t a b a n d e s e r la c o n -
c r e c i ó n d e la r e s p u e s t a d e é s t a a los p r o b l e m a s d e t e c t a d o s o a los
horizontes descubiertos de nuevo.
La d e c l a r a c i ó n , por su p a r t e , gira s o b r e u n a p a l a b r a - i d e a c l a -
v e : integración. I n t e g r a c i ó n d e la f o r m a c i ó n a p o s t ó l i c a , e n el d o b l e
a s p e c t o d e integración p e r s o n a l e i n t e g r a c i ó n e n el c u e r p o d e la
C o m p a ñ í a ; e integración d e los e s t u d i o s e n la v i d a a p o s t ó l i c a . E n
efecto,
Toda la formación de los jesuítas debe concebirse y desenvolverse

como un proceso progresivo de integración de la vida espiritual,
del apostolado y de los estudios, de modo que la plenitud de la
vida espiritual sea la fuente del apostolado, y éste a su vez impulse
93
hacia los estudios y hacia una vida espiritual más profunda .
T r a t a n d o d e p e n e t r a r e n el s e n t i d o p r o f u n d o d e e s t a múltiple
i n t e g r a c i ó n , se p u e d e llegar a la c o n c l u s i ó n d e q u e el i n t e n t o d e la
C o n g r e g a c i ó n e s c a m b i a r t o d a la p e r s p e c t i v a d e la f o r m a c i ó n , p a -
s a n d o d e la idea d e la f o r m a c i ó n c o m o p r o c e s o d e p r e p a r a c i ó n p a r a
llegar a i n c o r p o r a r s e finalmente a la C o m p a ñ í a a la i d e a d e la for-
m a c i ó n c o m o p r o c e s o p e r s o n a l d e p r o g r e s i v a y vital i n c o r p o r a c i ó n a
ella, mediante una continuada experiencia espiritual, personal, vital,
a r r a i g a d a e n la f e , q u e se a l i m e n t a c a d a d í a c o n la o r a c i ó n y la
e u c a r i s t í a y h a c e a p t o s p a r a t e s t i m o n i a r el d o n d e la f e a los n o c r e -
94
y e n t e s y c o o p e r a r c o n Dios al p r o g r e s o d e los c r e y e n t e s . La matriz
d e la f o r m a c i ó n e s la v i d a m i s m a d e la C o m p a ñ í a , e n la q u e s e v a
c o n f o r m a n d o r e s p o n s a b l e m e n t e el m i e m b r o y a p ó s t o l d e é s t a . U n a
v i s i ó n , o , c u a n d o m e n o s , un a c e n t o m u c h o m á s p e r s o n a l i s t a ( n o
individualista) d e la f o r m a c i ó n ; la f o r m a c i ó n c o n c e b i d a y r e a l i z a d a
c o m o un p r o c e s o p e r s o n a l d e i n c o r p o r a c i ó n v i v a a la C o m p a ñ í a , a lo
largo del c u a l s e v a n a s i m i l a n d o los e l e m e n t o s , v a l o r e s , a c t i t u d e s ,
capacidad de decisión y hábitos de comportamiento, que configuran
el s e r real d e l j e s u í t a e n y para el m u n d o d e hoy. Éste e s el i n t e n t o y
la n o v e d a d e s p e c í f i c a d e la a p o r t a c i ó n d e la C G 32 a e s t e p u n t o t a n
v i t a l . C o n r a z ó n s e p u e d e h a b l a r d e u n n u e v o estilo o d e u n a n u e v a
93
C G 32 d.6 n. 11.
94
Cfr. C G 32 d.6 n. 9.
p e r s p e c t i v a e n la f o r m a c i ó n . A t r a v é s d e e s t e p r i s m a s e v e n y s e
c o m p r e n d e n m e j o r las l í n e a s d e f u e r z a d e l d e c r e t o : f o r m a c i ó n p a r a
95 96
el discernimiento c o m o núcleo c e n t r a l d e la f o r m a c i ó n integrada ,
f o r m a c i ó n e n c o n t a c t o c o n las v e r d a d e r a s c o n d i c i o n e s d e v i d a d e los
h o m b r e s d e la r e g i ó n e n q u e s e v i v e , e n i n t e r a c c i ó n c o n e l a p o s t o -
9 7
l a d o , y s e r i e d a d d e c i d i d a e n la f o r m a c i ó n a c a d é m i c a y c o m p r o m i s o
98
c o n e l e s t u d i o . A s í s e c o m p r e n d e t a m b i é n m e j o r la n u e v a v i s i ó n d e
9 9
la f o r m a c i ó n c o n t i n u a ofrecida por é l . T o d o ello, inspirado, influido
y g u i a d o p o r la n u e v a f o r m u l a c i ó n d e la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a e n
1 0 0
el m o m e n t o presente .
5.2.4. U n i ó n d e los á n i m o s y n u e v a s e x p r e s i o n e s d e v i d a la e s p i r i -
tual y comunitaria
A u n q u e n o f u e s e l e c c i o n a d o e n t r e los s e i s p r i m e r o s t e m a s p r i o -
1 0 1
r i t a r i o s p a r a s e r t r a t a d o s e n la C o n g r e g a c i ó n , el a m p l i o t e m a d e
95
Así C. McGARRY, " L a formazione", cit., 26.
96
«Este discernimiento ignaciano es un elemento esencial de la formación
apostólica. Las condiciones actuales exigen que los miembros de la Compañía se
ejerciten durante todo el tiempo de su formación en el discernimiento espiritual sobre
las opciones concretas, gradualmente preparadas, que exige el servicio a Cristo y a
la Iglesia. Con este discernimiento se forma el sentido de la propia responsabilidad y
de la verdadera libertad» (CG 32. d.6 n. 12).
97
«El contacto, información y cooperación con otras comunidades y obras,
sobre todo de la propia Provincia, deben contribuir a que los jóvenes jesuitas vean
por experiencia a toda la Provincia, más aún a toda la Compañía, como un cuerpo
apostólico unido en el mismo espíritu» (CG 32 d.6 n. 16).
98
«La Compañía opta, por tanto, de nuevo, por una profunda formación de
sus futuros sacerdotes en los estudios, tanto teológicos como filosóficos, humanos y
científicos, en la persuasión de que, supuesto el testimonio de vida, no hay camino
más apto para desarrollar nuestra misión» (CG 32 d.6 n. 22).
99
Ésta no consiste sólo en una adquisición de conocimientos, sino que «se
consigue principalmente por la constante evaluación y reflexión sobre el proprio
apostolado bajo la luz de la fe y con la ayuda de la comunidad apostólica, y también
con la cooperación de los profesores» (CG 32 d.6 n. 19).
100
«La decisión tomada por la Congregación General XXXII sobre la misión de
la Compañía en el mundo de hoy nos incita a dar nuevo vigor a la formación apostó-
lica, que ya la Congregación General XXXI [d.8 n. 4 ; d.9 n. 1] claramente confirmó.
Por tanto, toda la formación de los nuestros, lo mismo Escolares que Hermanos,
debe responder a las exigencias de evangelización en un mundo que se ve afectado
comúnmente por el ateísmo y las injusticias» (CG 32 d.6 n. 5).
101
Al principio de la Congregación y con el fin de confeccionar su plan de traba-
jo, se trató, en efecto, de seleccionar seis temas, que, por su importancia y urgencia,
deberían ser tratados necesariamente y en primer lugar. Estos temas resultaron ser:
los criterios del servicio apostólico hoy, la misión de la Compañía en relación con su
la v i d a e s p i r i t u a l , b a j o m ú l t i p l e s a s p e c t o s , e r a o b j e t o d e n u m e r o s o s
1 0 2
postulados y, consiguientemente no podía ser dejado d e lado por
ella. Así, se constituyó d e s d e el principio una c o m i s i ó n q u e se o c u -
p a r a d e los a s p e c t o s « i n t e r n o s » d e la C o m p a ñ í a , q u e n o f u e r a n la
f o r m a c i ó n , l o s g r a d o s y las C o n g r e g a c i o n e s y g o b i e r n o . F r u t o d e l
t r a b a j o d e e s t a c o m i s i ó n f u e e l d e c r e t o q u e l l e v a e l n ú m e r o 11 y
c o m o t í t u l o De la unión de los ánimos, Orientaciones y normas prác-
103
ticas para la vida espiritual y comunitaria .
C o m o r e s u l t a d o d e l m a t e r i a l d e b a s e , los p o s t u l a d o s s o b r e la
m a t e r i a y el e x a m e n d e l e s t a d o d e la C o m p a ñ í a , s e p e r c i b í a n c o m o
p r o b l e m a s a los q u e había q u e d a r r e s p u e s t a , u n a seria crisis e s -
p i r i t u a l d i f u s a e n t o d a la C o m p a ñ í a , d i v e r s a s a c t i t u d e s s o b r e l o s
remedios a adoptar en relación con ella, deseo ardiente de superar-
l a , c o n s t a t a c i ó n d e la a p a r i c i ó n d e e l e m e n t o s n u e v o s q u e podrían
1 0 4
c o n t r i b u i r a la s o l u c i ó n .
La c o m i s i ó n q u e p r e p a r ó e l d e c r e t o t o m ó c o m o e l e m e n t o unifi-
c a d o r p a r a el t r a t a m i e n t o d e t a n v a s t a y c o m p l e j a m a t e r i a la ¡dea d e
1 0 5
«la u n i ó n d e los á n i m o s » . Y , a partir d e a h í , o r g a n i z ó s u t r a t a m i e n t o
índole apostólica, aspectos jurídicos de la pobreza, la promoción de la justicia, el

cuarto voto y los miembros formados. Más atrás en la serie venían la vida espiritual
y comunitaria y la unión de los ánimos. Ver Acta XXXII, 41-42.
102
Unos 120 en total (sobre algo más de un millar). Los principales puntos tra-
tados en estos postulados, con diversas peticiones en ellos, eran: la vida de oración,
en sentido amplio; el discernimiento comunitario; la vida comunitaria, su importan-
cia, el modo de comunicarse en ella y la unión de los ánimos; la obediencia y la
manifestación de conciencia; la práctica de los Ejercicios Espirituales; la revisión de
las reglas comunes.
103
Ver texto en AR XVI, 393-408; (traducción española en Congregación Gene-
ral XXXII, cit., 160-182). Sobre él en su conjunto, A. FERNÁNDEZ, Introducción, en
Congregación General XXXII, cit., 155-59; C. MARTINI, "Comunita e vita spirituale",
en Diakonia fidei, cit. 65-82.
m
Cf. C. MARTINI, "Comunita", 67-68.
105
Enganche textual y foco de inspiración para ello es (CG 32 d . l l . n. 6) el
luminoso párrafo de las Constituciones [671] que dice: «El vínculo principal de e n -
trambas partes, para la unión de los miembros entre sí y con la cabeza, es el amor de
Dios nuestro Señor. Porque, estando el Superior y los inferiores muy unidos con la su
divina y suma Bondad, se unirán muy fácilmente entre sí mismos, por el mismo amor
que de ella descenderá y se extenderá a todos próximos, y en especial al cuerpo de
la Compañía». Motivos concomitantes para adoptar ese enfoque pudieron ser: la
preocupación mostrada por el P. Arrupe por la unión de los ánimos en la Compañía
en aquel momeno, el deseo de partir de un punto positivo de coincidencia c o m ú n , la
percepción del carácter comunitario de la crisis afrontada y de algunos remedios para
salirle al encuentro, Cf. C. MARTINI, "Comunita", 70-71.
e n d o s g r a n d e s b l o q u e s , las orientaciones g e n e r a l e s y las n o r m a s

prácticas, c o n d o s a p é n d i c e s . Las orientaciones g e n e r a l e s se d e s a -
rrollan e n tres c a p í t u l o s : unión c o n Dios e n C r i s t o , d o n d e s e trata d e
la familiaridad c o n Dios por la vida d e oración e n s u s d i v e r s a s f o r m a s
y la vida s a c r a m e n t a l ; c o m u n i ó n f r a t e r n a , c o n referencias a la vida
c o m u n i t a r i a , a la intercomunicación y al discernimiento c o m u n i t a r i o ;
o b e d i e n c i a , vínculo d e u n i ó n , c o n alusión al papel del S u p e r i o r , e s -
p e c i a l m e n t e el local, e n ella, y al carácter espiritual d e l g o b i e r n o .
Las Normas d e s c i e n d e n a p u n t o s importantes d e la vida ordinaria
d e l j e s u í t a , c o m o m e d i o s i n d i s p e n s a b l e s y contribución efectiva para
c o n s e g u i r los objetivos d e vida e n el Espíritu, personal y c o m u n i t a r i a ,
106
f o r m u l a d o s e n las o r i e n t a c i o n e s . Los a p é n d i c e s t o c a n d o s p u n t o s
c o n c r e t o s : la abolición d e las clásicas reglas c o m u n e s y p a u t a s para
tratar posibles conflictos d e c o n c i e n c i a e n la o b e d i e n c i a (puntualizan-
d o a l g o m á s lo d i s p u e s t o y a e n e s t e p u n t o por la C G 3 1 ) .
El d e c r e t o e s u n t e x t o s i n c e r o y realista, p o s i t i v o , i n s p i r a d o r y
a l e n t a d o r , y t r a t a d e s e r eficaz p o r m e d i o d e las n o r m a s prácticas
p a r a d a r l e c u m p l i m i e n t o . Es u n a b u e n a a y u d a p a r a h a c e r f r e n t e
a las n e c e s i d a d e s s e n t i d a s y r e m e d i a r l a s . C o n f i r m a e x p l í c i t a m e n t e
los d e c r e t o s d e la C G 31 s o b r e las m a t e r i a s q u e t r a t a y s e r e m i -
t e a e l l o s , c o n s i d e r á n d o l o s c o m o p r e s e n t e s d e m o d o implícito e n
107
t o d o el c o n t e n i d o d e s u d e c l a r a c i ó n , s i e n d o u n a c o n t i n u a c i ó n y
profundización de aquéllos. Contiene, c o m o aportaciones nuevas,
v e r d a d e r a m e n t e n u e v a s e i m p o r t a n t e s e n el m o m e n t o , a p a r t e d e
su e n f o q u e g e n e r a l : la p r e s e n c i a la n u e v a f o r m u l a c i ó n d e la m i s i ó n
e n la o r i e n t a c i ó n e la v i d a e s p i r i t u a l , individual y c o m u n i t a r i a ; la
acogida de manifestaciones oracionales nuevas que pueden ayudar
e n la v i d a d e o r a c i ó n ; el e s t í m u l o a la o r a c i ó n e n c o m ú n e n d i v e r -
sas f o r m a s ; el i m p u l s o a la i n t e r c o m u n i c a c i ó n y al d i á l o g o espiritual
106
Las 19 normas tocan los siguientes puntos: la Eucaristía cotidiana; la oración
personal; la oración en c o m ú n ; el discernimiento espiritual con el examen de concien-
cia; el sacramento de la reconciliación; la dirección espiritual; el ambiente comunita-
rio espiritual; los Ejercicios Espirituales; la devoción al Corazón de Jesús y a Nuestra
Señora; pertenencia de todos a alguna comunidad; existencia de un superior en toda
comunidad; manifestación de conciencia; programa de la vida comunitaria y su revi-
sión en tiempos fijos; empeño de cada uno en edificar la vida común; comunicación
espiritual y discernimiento en común; comunidades heterogéneas; condiciones para
la vida comunitaria; varios medios para favorecer la comunicación y la unión en círculos
más amplios.
i r o
C G 3 2 d . l l n. 1.
institucionalizado e n la v i d a c o m u n i t a r i a ; la c o n s a g r a c i ó n y a s u n c i ó n
oficial d e l d i s c e r n i m i e n t o c o m u n i t a r i o , c o m o u n ejercicio d e g r a n
valor, para cuya realización hay que prepararse progresivamente en
la espiritualidad d e los Ejercicios y , e n o c a s i o n e s e s p e c i a l e s , c u a n -
d o s e d a n las c o n d i c i o n e s n e c e s a r i a y la i m p o r t a n c i a d e l a s u n t o lo
r e q u i e r e , s e p u e d e practicar bajo la g u í a e i m p u l s o d e l S u p e r i o r
c o m p e t e n t e , a q u i e n s i e m p r e c o r r e s p o n d e t o m a r p e r s o n a l m e n t e la
d e c i s i ó n . T o d o e l l o , n a c i e n d o d e las i n q u i e t u d e s , i n c e r t i d u m b r e s y
a s p i r a c i o n e s d i f u n d i d a s por t o d a la C o m p a ñ í a e n e s t a m a t e r i a , y
c o m o intento f r a t e r n o d e d a r l e s u n a h o n e s t a r e s p u e s t a , d e s p u é s
d e h a b e r l a s e x a m i n a d o y d i s c e r n i d o a t e n t a m e n t e . El d e c r e t o , e n s u
parte o r i e n t a d o r a , c o n c l u y e así:
Lo mismo nuestra misión apostólica que la credibilidad de nuestro

testimonio exigen esta unión de los ánimos, que no es fácil de
lograr. La sincera aceptación y la pronta ejecución de las orienta-
ciones y normas formuladas por la presente Congregación General
ayudarán ciertamente a conseguirla, pero esta unión no es puro
resultado de medios humanos. Necesitamos el Espíritu de Dios,
que es Espíritu de amor. Y hemos de suplicar humildemente que
108
se nos conceda .
5 . 2 . 5 . N u e v a e x p r e s i ó n d e la p o b r e z a r e l i g i o s a y a p o s t ó l i c a d e la
Compañía
J u n t a m e n t e c o n la u n i ó n d e los á n i m o s , la p o b r e z a , t a m b i é n
e n s u s a s p e c t o s e s t r u c t u r a l e s , e r a el o t r o t e m a capital s o b r e el q u e
la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l 32 d e b e r í a p r o n u n c i a r s e , s e g ú n h a b í a d i -
109
c h o a n t e s el P. A r r u p e . C o i n c i d i e n d o c o n e s t a p r e o c u p a c i ó n d e l P.
G e n e r a l , las C o n g r e g a c i o n e s d e las P r o v i n c i a s h a b í a n e n v i a d o c e r c a
™ C G 3 2 d . l l n. 34.
«Hay una cosa que pienso ser de la máxima importancia en la vida de
la Compañía, y eso tanto por su propio valor como por las dificultades reales del
día de hoy: me refiero a la pobreza. ... La pobreza apostólica ha sufrido en estos
últimos años desviaciones en las nuevas situaciones de la sociedad humana, y por
algunos abusos admitidos al llevar a la práctica las normas dadas por la Congrega-
ción General XXXI y los mismos Estatutos de la Pobreza. La experiencia de estos
años debe llevarnos a encontrar de nuevo no sólo una práctica más severa de la
pobreza, sino a someter a examen algunas estructuras jurídicas y administrativas,
algunas de las cuales quizá deberán ser innovadas precisamente para fomentar con
más pura coherencia la verdadera pobreza de los individuos, de las comunidades
y de las instituciones», Carta a toda la C o m p a ñ í a , de 8 de septiembre de 1973,
convocando la C G 32 (AR XVI, 112).
d e 2 0 0 p o s t u l a d o s a la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l a c e r c a d e la p o b r e z a ;
p r u e b a d e la n u e v a c o n c i e n c i a q u e s o b r e ella s e h a b í a d e s a r r o l l a d o
y d e «la i n q u i e t u d , q u e h a c e t i e m p o s i e n t e la C o m p a ñ í a , a c a u s a d e
las d e f i c i e n c i a s e n la p o b r e z a efectiva d e i n d i v i d u o s , c o m u n i d a d e s y
110
o b r a s » . Los principales p u n t o s d e c o i n c i d e n c i a d e e s t o s p o s t u l a -
d o s e r a n : el d e s e o d e u n a p o b r e z a e f e c t i v a y no i m a g i n a r i a , s e g ú n la
1 1 1
e x p r e s i ó n d e la C G 3 1 ; q u e s a l g a al e n c u e n t r o d e los p o b r e s ; q u e
f o m e n t e la f r a t e r n i d a d d e n t r o d e la c o m u n i d a d y e n u n a g e n e r o s a
c o m u n i c a c i ó n d e b i e n e s h a c i a f u e r a ; e n la q u e e s t é a c t i v a m e n t e
c o m p r o m e t i d a t o d a la c o m u n i d a d ; q u e no c u e n t e c o n e n t r a d a s fijas
( p u e s t a a s a l v o la a t e n c i ó n d e b i d a a los a n c i a n o s y e n f e r m o s ) ; q u e
e s t é m á s a t e n t a al u s o a p r o p i a d o d e los b i e n e s y a la relación e s -
112
piritual c o n ellos q u e a las f u e n t e s d e d o n d e p r o c e d e n . N o e s d e
e x t r a ñ a r , por t a n t o , q u e la C G s e l e c c i o n a r a la p o b r e z a , e n el t e r c e r
113
lugar, e n t r e los s e i s t e m a s prioritarios a t r a t a r .
En el t r a t a m i e n t o del t e m a , la C o n g r e g a c i ó n s e m o v i ó e n d o s lí-
n e a s d e a c c i ó n : e n p r i m e r lugar, urgir c o n f u e r t e insistencia u n a m á s
e x i g e n t e p u e s t a e n práctica d e la p o b r e z a p e r s o n a l , c o m u n i t a r i a e
institucional e n la C o m p a ñ í a ; y , e n s e g u n d o lugar, r e n o v a r a l g u n a s
estructuras jurídicas y administrativas que necesitaban ser a c o m o -
d a d a s a la s i t u a c i ó n a c t u a l d e la v i d a y del m u n d o , p a r a p o d e r vivir la
p o b r e z a e n ella c o n rigor, c o n s i n c e r i d a d y sin ficciones. E s t a s líneas
no e r a n p a r a l e l a s o y u x t a p u e s t a s , s i n o e n t r e c r u z a d a s , d e f o r m a q u e
la insistencia e n las e x i g e n c i a s d e la p o b r e z a sirviera d e m o t i v a c i ó n
p r o f u n d a a la e l a b o r a c i ó n y, c o n s i g u i e n t e a c o g i d a y p u e s t a e n p r á c -
tica d e las n u e v a s e s t r u c t u r a s j u r í d i c a s y a d m i n i s t r a t i v a s , y é s t a s
t r a t a r a n d e s e r la e x p r e s i ó n c o n c r e t a e n la q u e e n e s t e m o m e n t o s e
encarnaran esas exigencias, «con ese único objetivo: que salga c o n -
114
f i r m a d a y a u n fortalecida la práctica d e u n a a u t é n t i c a p o b r e z a » .
110
CG 32 d.12 n. 6. El texto completo del decreto se encuentra en AR X V I 4 0 9 -
20; (traducción española en Congregación General XXXII, cit., 187-205).
111
CG 31 d.18 n. 7.
112
Sobre esta síntesis de los postulados y, en general, sobre todo el decreto, cf.
E. SHERIDAN, "II decreto Sulla povertá", en Koinonia fidei, cit., 31-64, especialmente
41-44. Ver también U. NAVARRETE, "Introducción", en Congregación General XXXII,
cit. 183-86.
113
Acta XXXII, 42.
114
CG 32 d.12 n. 6. Sobre toda esta materia he tratado más ampliamente en
el estudio, ya citado " L a nueva expresión de la pobreza religiosa", AHSI63 (2002),
cit., 41-81. En él, después de haber expuesto el régimen de la pobreza original de la
Compañía de Jesús, según las Constituciones, y de haber hecho referencia a la in-
P o r q u e p r e c i s a m e n t e « p a r a r e s p o n d e r m e j o r a las n u e v a s e x i g e n -
c i a s d e n u e s t r a p o b r e z a , la C o n g r e g a c i ó n h a d e c i d i d o r e f o r m a r las
115
e s t r u c t u r a s d e la a d m i n i s t r a c i ó n d e b i e n e s t e m p o r a l e s » .
Eje de toda la reforma es la distinción entre Instituciones apostólicas

y comunidades de los nuestros que trabajan en ellas. Las Institucio-
nes ... pueden tener los bienes productivos y rentas que necesiten.
Las comunidades, en cambio, quedan asimiladas a las casas [según
el régimen de las Constituciones], y, por lo mismo, no se les permite
tener rentas fijas. ... Habrán de llevar una vida sencilla y frugal, no
debiendo superar el nivel de vida de una familia de condición mo-
desta, cuyos miembros en edad laboral forzosamente se ven obliga-
dos a trabajar con ahínco para sustentarla. ... No se les permite la
acumulación de capital; al contrario,... deben distribuir cada año el
superávit, teniendo en cuenta las necesidades, sea de otras comuni-
dades, del apostolado o de los pobres. Las Instituciones apostólicas,
en cuanto sea posible, estén sometidas a la misma ley de fraterni-
dad y solidaridad con oteas obras apostólicas. Ni los capitales ni las
rentas de las Instituciones apostólicas pueden beneficiar a nuestras
comunidades, exceptuada una conveniente remuneración por los
servicios prestados por los jesuitas en ellas. Si una Institución se
116
suprime, sus bienes se han de aplicar a otros usos apostólicos» .
Para d a r m a y o r eficacia a s u s d i s p o s i c i o n e s , u n a serie d e n o -

m a s d e a p l i c a c i ó n a c o m p a ñ a n al c u e r p o d e l d e c r e t o , c o m o e n o t r a s
ocasiones en esta misma C G .
Las normas que siguen son principios, según los cuales se hará la
revisión de los Estatutos de la Pobreza; requieren un cierto tiempo
para su ejecución. El mejor modo de interpretarlos será la interior
ley de la caridad, que lleve a los jesuitas a que "amen la pobreza
como madre y ... a sus tiempos sientan algunos efectos de ella"
(Co [287]). Encarecidamente recomienda la Congregación que to-
117
dos observen fielmente este decreto .
eludible necesidad de cambio en sus expresiones concretas, manteniendo en todo su

vigor el espíritu que las animaba, se presenta el cuadro del nuevo régimen, fruto de
largos y concienzudos estudios y atento discernimiento, y se examina en qué modo
éste se corresponde con aquél y es capaz de expresar el testimonio de pobreza que
la Compañía está llamada a dar hoy.
115
Ib. n. 11.
116
Ib. nn. 11-12. La Congregación hizo además algunas otras precisiones prác-
ticas en materia de pobreza, útiles para que el decreto pudiera ser cumplido exacta-
mente y sin problemas de conciencia.
1 1 7
C G 3 2 d.12. n. 15.
Un punto contenido en estas normas, que merece ser puesto

d e relieve, por s u relativa n o v e d a d , e s el i m p u l s o d a d o a la c o m u -
n i c a c i ó n d e b i e n e s t a n t o h a c i a d e n t r o c o m o h a c i a f u e r a d e la C o m -
p a ñ í a , referido p r i n c i p a l m e n t e a las c o m u n i d a d e s , p e r o t a m b i é n c o n
118
las d e b i d a s c a u t e l a s a las o b r a s a p o s t ó l i c a s .
N o t e m o s finalmente q u e el d e c r e t o c o n f i r m a y p u n t u a l i z a a l -
g u n o s p u n t o s d e los Estatutos de ¡a Pobreza, p r o m u l g a d o s el 15 d e
s e p t i e m b r e d e 1 9 6 7 , e n o r d e n a u n a m á s e x a c t a r e d a c c i ó n d e los
1 1 9
f u t u r o s Estatutos, prescrita por e s t a G C .
C o m o f r u t o y c o n s e c u e n c i a del t r a b a j o r e a l i z a d o , el d e c r e t o
concluye:
Esto es lo que más desea nuestra Congregación, y lo que pide a

Dios en favor de la Compañía: una pobreza profundamente reno-
vada,
sencilla en su expresión comunitaria, y feliz en seguir a Cristo;
entusiasta en compartir todos los bienes, unos con otros, y con
los demás;
apostólica en la indiferencia activa y en la disponibilidad para toda
clase de servicio a los demás;
inspiradora en la selección de ministerios, para que se ayude a
quienes más lo necesiten;
espiritualmente eficaz, de modo que en todo lo que se haga, el
mismo género de vida sea un anuncio de Cristo.
Finalmente, la autenticidad de nuestra pobreza no consiste tanto
en la privación de bienes temporales, cuanto en que vivamos - y lo
manifestemos- de Dios y para Dios, tendiendo sinceramente a la
perfección de aquel ideal que corona todo el camino de los Ejerci-
120
cios: "Dadme vuestro amor y gracia, que ésta me basta"» .
A s í , el d e c r e t o 12 d e la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l 3 2 e s u n t e x t o
a p r e m i a n t e y realista, q u e s a l e r e a l m e n t e al e n c u e n t r o d e las n e c e -
s i d a d e s y a s p i r a c i o n e s d e la C o m p a ñ í a , y q u e , t o m a d o e n s e r i o , n o
p e r m i t e e s c a p a t o r i a . D e s p u é s d e m u c h o s a ñ o s d e e s t u d i o , reflexión
y d i s c e r n i m i e n t o , s e l l e g a b a , c o n t i n u a n d o y p r o f u n d i z a n d o el t r a b a j o
d e la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l 3 1 , a s o l u c i o n e s p r a c t i c a b l e s y e f i c a c e s ,
118
Ib. nn. 27-31.,
119
Ib. F)-G).
120
Ib. n. 14.
q u e l l e v a d a s f i e l m e n t e a la p r á c t i c a , p o d r í a n contribuir a s a c a r a la
Compañía del impasse en que se encontraba, por mucho tiempo y a ,
e n t e m a t a n vital. P a r a ello e n c a r g a b a t a m b i é n el P. G e n e r a l q u e ,
a y u d a d o p o r u n a C o m i s i ó n q u e él m i s m o f o r m a r a , s e e n c a r g a r a d e
revisar los Estatutos de la Pobreza, p r o m u l g a d o s a raíz d e la C o n -
1 2 1
g r e g a c i ó n G e n e r a l 3 1 , c o n f o r m e a los principios, d i s p o s i c i o n e s y
r e c o m e n d a c i o n e s d e e s t e d e c r e t o , i n c o r p o r a n d o a ellos, a partir d e
los m u c h o s p o s t u l a d o s r e c i b i d o s , le p a r e c i e r a c o n v e n i e n t e , d e n t r o
d e s u s f a c u l t a d e s , y los p r o m u l g a r a c u a n t o a n t e s c o n s u p r o p i a
122
autoridad .
Pero la C o n g r e g a c i ó n n o s e h a c e ilusiones fáciles y r e c l a m a t o -

d a v í a v i g o r o s a m e n t e la r e s p o n s a b i l i d a d d e los S u p e r i o r e s y d e t o d o s
los j e s u i t a s a u n c u m p l i m i e n t o fiel d e l d e c r e t o .
Hay que reconocer que, más que las innovaciones legislativas, fa-
vorece la vida de pobreza el reconocimiento del pecado y la sincera
conversión del corazón. Ésta se ha de pedir a Dios, ya que es una
parte de la gracia de nuestra vocación, a la que hemos de estar
abiertos. La ley puede, sí, ayudar al espíritu, pero ninguna reforma
legislativa sirve para nada, si todos los jesuitas, siguiendo la invita-
ción del Rey Eterno, Cristo Nuestro Señor, no abrazamos con gran
decisión la pobreza evangélica. Todos los Superiores han de tomar
conciencia, por la meditación y la oración, de su responsabilidad
en el logro de esta renovación de la pobreza. Y cada uno de los je-
suitas ha de recordar, a su vez, que esa reforma no se consolidará,
123
si no secundan todos unánimemente a los Superiores» .
6. El resultado de la CG 32, visto en su conjunto: valoración
La p r e s e n t a c i ó n h e c h a d e l t r a b a j o realizado p o r la C G 3 2 b a s t a -
ría p a r a d a r u n a cierta idea d e lo q u e s e podría c o n s i d e r a r c o m o s u
r e s u l t a d o . P a r e c e r í a q u e e s u n r e s u l t a d o m u y rico y m u y b e n e f i c i o s o
y e x i g e n t e p a r a la C o m p a ñ í a , q u e r e s p o n d í a a las n e c e s i d a d e s s e n -
t i d a s p o r ella e n a q u e l l o s m o m e n t o s y a los o b j e t i v o s d e s u r e n o v a -
c i ó n y a d a p t a c i ó n a las n u e v a s c i r c u n s t a n c i a s d e l m u n d o , p r o p u e s -
t o s p o r el P. A r r u p e e n la carta d e c o n v o c a c i ó n d e la C o n g r e g a c i ó n
121
Cf. AR XV, 65-90.
122
CG 32 d.12 nn. 38, 39.
1 2 3
C G 3 2 d.12 n. 13.
124
y e n o t r a s m a n i f e s t a c i o n e s q u e la p r e c e d i e r o n . La C G 3 2 a v a n z a
e n la d i r e c c i ó n iniciada por la 3 1 , c o n f i r m á n d o l a , p r o f u n d i z á n d o l a y
h a c i é n d o l a d e s c e n d e r a la p r á c t i c a , c o n n u e v a luz y n u e v o a p r e m i o ,
c o n s u s d e c l a r a c i o n e s y o p c i o n e s f u n d a m e n t a l e s , s u s ricas o r i e n t a -
c i o n e s g e n e r a l e s e n las d i v e r s a s m a t e r i a s y las n o r m a s q u e t r a t a n d e
d a r l e s e f e c t i v i d a d . E s i n d u d a b l e m e n t e un p r o g r e s o , r e s p e c t o d e e l l a ,
en s u m i s m a d i r e c c i ó n , c o n el v a l o r particular d e p r e t e n d e r incidir
v i g o r o s a m e n t e e n la v i d a y e n las n e c e s i d a d e s r e a l e s s e n t i d a s e n el
125
t i e m p o i n t e r m e d i o e n la v i d a d e la C o m p a ñ í a . Si los t e x t o s d e la
C G 3 2 n o s o n t a n ricos d o c t r i n a l m e n t e c o m o los d e s u p r e d e c e s o r a ,
s o n c i e r t a m e n t e m á s incisivos y m á s c o n e c t a d o s c o n la r e a l i d a d .
S e p u e d e , p o r t a n t o , h a b l a r l e g í t i m a m e n t e , d e un i m p o r t a n t e a v a n -
ce de profundización y enriquecimiento, a d e m á s de confirmación y
c o n s o l i d a c i ó n , del p r o y e c t o d e r e n o v a c i ó n d e la C o m p a ñ í a a n t i c i p a -
d o por la C G 3 1 .
C o m o c o n s e c u e n c i a , la C o m p a ñ í a salía d e ella c o n f i r m a d a ,
a l e n t a d a y f u e r t e m e n t e i m p u l s a d a e n el c a m i n o d e r e n o v a c i ó n e m -
p r e n d i d o e n la C G 3 1 , c o n n u e v o s e l e m e n t o s q u e e n r i q u e c í a n , por
vía d e c o n c r e c i ó n y d e r e s p u e s t a a las n e c e s i d a d e s s e n t i d a s , el p r o -
y e c t o f o r m u l a d o p o r é s t a . S e r e a l i z a b a , e f e c t i v a m e n t e , un p r o g r e s o
e n c o n t i n u i d a d , c o n las rectificaciones q u e la e x p e r i e n c i a r e q u e r í a ,
e n un v e r d a d e r o espíritu d e c o n v e r s i ó n , p a r a p r o l o n g a r y p r o f u n -
126
d i z a r la r e n o v a c i ó n . E s lo q u e la C o m p a ñ í a r e a l m e n t e n e c e s i t a b a
124
Ver antes, 150-156.
125
El P. Arrupe lo expresaba certeramente así en su alocución final a la LXV
Congregación de Procuradores de 1978: «No es suficiente empeñarnos en la revi-
sión de nuestros ministerios ... a la luz de las Constituciones, de los decretos de las
Congregaciones Generales e instrucciones de los Prepósitos Generales, tal como lo
pedía la Congregación General 31 (d. 21, n. 4). Es preciso dar con la C G 32 un paso
más y con una óptica nueva: reasume el más profundo principio vital de la Fórmula
de nuestro Instituto y de las Constituciones, y, al aplicarlos a las necesidades de la
Iglesia y del mundo de hoy, se decide por una 'opción fundamental', la lucha por la
fe y la lucha por la justicia que la misma fe exige (d. 2, n. 2), y señala un método
de conversión personal y reconversión de nuestras obras. Es a la luz de esa opción,
y con ese método, como quiere la Congregación que, en función de las necesidades
presentes y previsibles en el futuro, se reevalúen nuestras solidaridades y compromi-
sos apostólicos (d. 4, n. 74) y se haga un discernimiento ignaciano con todo lo que
ello comporta» (AR XVII, 520).
126
El P. Arrupe, de acuerdo con su planteamiento anterior de la preparación y
de la realización de la Congregación, insistió mucho en aquel momento en la expe-
riencia de conversión experimentada en ella; así, principalmente en su Alocución de
clausura de la Congregación (Congregación General XXXII, cit., 362) y en su carta a
e n a q u e l m o m e n t o , c o m o e q u i p a m i e n t o espiritual y a p o s t ó l i c o p a r a
h a c e r f r e n t e a las e x i g e n c i a s d e l m o m e n t o p r e s e n t e y d e l i n m e d i a t o
f u t u r o , c o n la n u e v a f o r m u l a c i ó n d e s u m i s i ó n e n el h o r i z o n t e y c o n
p r o y e c c i o n e s c o n c r e t a s d e g r a n c a l a d o , a partir d e e l l a , s o b r e la v i d a
d e la C o m p a ñ í a ( u n i ó n d e á n i m o s y v i d a espiritual y c o m u n i t a r i a ,
vida de pobreza, formación). En este sentido, no se puede menos
d e a p r e c i a r q u e la C G 3 2 hizo u n a a p o r t a c i ó n m u y v a l i o s a a e s e p r o -
y e c t o . C o n s e n c i l l e z y h u m i l d a d , s e p o d r í a d e c i r q u e , a p e s a r d e las
d i f i c u l t a d e s e x p e r i m e n t a d a s , h a b í a h e c h o t o d o lo p o s i b l e p o r e s t a r
a la a l t u r a d e la « h o r a d e c i s i v a » , e n q u e s e e n c o n t r a b a la C o m p a -
ñía. C o m o e s c r i b i ó el P. A r r u p e , p o c o d e s p u é s d e s u c o n c l u s i ó n : « A
t r a v é s d e la í n t i m a e x p e r i e n c i a d e s u s p r o p i a s l i m i t a c i o n e s (y las d e
la C o m p a ñ í a ) , la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l a n d u v o e j e m p l a r m e n t e s u
c a m i n o e n la fe y e n la o b e d i e n c i a t í p i c a m e n t e i g n a c i a n a al V i c a r i o
127
de Cristo» .
E s t a a p r e c i a c i ó n p u d o q u e d a r i n i c i a l m e n t e d e b i l i t a d a p o r la
a c t u a c i ó n d e la S a n t a S e d e r e s p e c t o d e los d e c r e t o s d e la C o n g r e -
128
g a c i ó n : p i d i ó q u e le f u e r a n e n v i a d o s a n t e s d e s u p u b l i c a c i ó n , y
los d e v o l v i ó l u e g o , al c a b o d e d o s m e s e s , c o n u n a f r a s e g e n e r a l
m i n u s v a l o r a t i v a e n r e l a c i ó n c o n las e x p e c t a t i v a s d e l S a n t o P a d r e
sobre aquélla y con algunas indicaciones, generales y particula-
129
res, p a r a s u r e c t a i n t e r p r e t a c i ó n y a p l i c a c i ó n . Esto no obstante,
toda la Compañía, de 15 de septiembre de 1975, Acerca de la ejecución de los De-

cretos de la Congregación General XXXII (AR XVI, 552-56).
127
Ib., 554. Así lo conoció también expresamente el papa Pablo VI en su Alocu-
ción ante el P. General y los Asistentes Generales (7 de marzo de 1975), texto completo
en Congregación General XXXII, cit., 267-269: «Al mismo tiempo fue para Nos no pe-
queña satisfacción ver que los miembros de la Congregación General entendieron con
buen espíritu la fuerza y la significación de nuestras indicaciones y las admitieron con
voluntad obediente».
128
Carta autógrafa de S. S. Pablo VI al querido hijo Pedro Arrupe, Prepósito
General de la Compañía de Jesús, de 15 de febrero de 1975, (AR XVI, 448-51);
traducción española en Congregación General XXXII, cit., pp.263-65. Hay que notar
aquí que los decretos de las C C G G de la Compañía, aun cuando cambien las Consti-
tuciones (no así, si propusieran cambios en la Fórmula del Instituto), no necesitan la
aprobación de la Santa Sede para ser plenamente válidos (por privilegio concedido a
la Compañía por el papa Paulo III [Iniunctum Nobis, 14 de marzo de 1544], para es-
cribir cualesquiera Constituciones conformes al fin de la Compañía y para cambiarlas
según la naturaleza y variedad de los tiempos).
129
Carta del Cardenal Secretario de Estado Jean Villot, de 2 de mayo de 1975,
al P. Arrupe, (AR XVI, 452-61), traducción española en Congregación General XXXII,
cit., 272-76. El juicio general minusvalorativo se expresaba con estas palabras: «Al
SEGUNDO MOMENTO: PROLONGACIÓN Y PROFUNDIZACIÓN, LA CG 32 ... 201
los d e c r e t o s f u e r o n d e v u e l t o s « p a r a q u e p u e d a n s e r p u e s t o s e n
p r á c t i c a s e g ú n l a s n e c e s i d a d e s d e la C o m p a ñ í a , a u g u r a n d o q u e
sus beneméritos miembros puedan servirse d e ellos para prose-
g u i r e n la g e n u i n a f i d e l i d a d a l c a r i s m a i g n a c i a n o y a la Formula
Instituti». N o e r a o t r o e l o b j e t i v o d e la C o n g r e g a c i ó n y e l d e s e o
d e la C o m p a ñ í a .
Por ello, sobre esta b a s e , y teniendo todo e n c u e n t a , podía

d e c i r c o n r a z ó n e l P. A r r u p e a t o d a la C o m p a ñ í a :
Los Decretos de la Congregación General última, que contienen

una nueva aprobación de la CG XXXI, son para nosotros un válido
instrumento para renovar nuestra vida y apostolado, para reforzar
nuestra unidad y para asegurar así un mejor servicio a la Iglesia
y a la humanidad; son la expresión actual de nuestra Compañía.
El Santo Padre desea que los Decretos sean puestos en práctica
y se interpreten teniendo en cuenta los documentos de la Santa
Sede concernientes a la Congregación General. Es decir que los
Decretos de las Congregaciones Generales XXXI y XXXII, junto
con los documentos pontificios, se complementan, formando un
130
todo único .
En esta Congregación aparecen destacados algunos conceptos

que deben ser tenidos en cuenta en la aplicación los Decretos,
pues, como líneas de fuerza, los penetran y los enriquecen nota-
blemente:
examinar los decretos se advierte que las conocidas vicisitudes de la Congregación no

la permitieron alcanzar el resultado global que Su Santidad esperaba de tan importante
acontecimiento, y para el cual en varias ocasiones y de diversas formas había dado
paternas indicaciones, especialmente en el discurso programático del 3 de diciembre de
1974». Por lo que se refiere a las indicaciones hechas, además de algunas particulares
a algunos decretos, se dice: «En general, para cualquier problema relativo a la Interpre-
tación del conjunto de los decretos, el punto permanente de referencia - s e g ú n el vivo
deseo del P a p a - deberán ser los criterios y advertencias contenidos en el mencionado
discurso del 3 de diciembre y en los demás documentos de la Santa Sede concernientes
a la Congregación General».
130
Así en la citada carta a toda la Compañía d e 15 de septiembre de 1975, AR
XVI, 252. Ya anteriormente, en Carta a todos los Superiores Mayores, Sobre la promul-
gación de los decretos de la Congregación General XXXII, de 2 de junio de 1975, AR
ib. 504-505, había hecho referencia el P. Arrupe a las posibles opiniones incompletas e
inexactas, en una dirección y otra, que se podrían derivar de la Carta del Card. Villot de
2 de mayo de 1975, y había urgido a los Superiores a poner en ejecución los decretos
«cuidando simultáneamente que se interpreten y apliquen de acuerdo con las normas
expresadas en aquella carta y las recomendaciones adjuntas y que todo se confiera con
la Alocución del Sumo Pontífice del 3 de diciembre de 1974 y los demás documentos de
la Santa Sede relativos a esta Congregación General».
El concepto de misión, por la que el jesuita es enviado y se con-

cretiza el servicio que debe prestar. Misión que está por encima de
otras inclinaciones y compromisos humanos.
El concepto de encamación en las realidades humanas, que in-
cluye la inculturación o asimilación de las diversas culturas en la
expresión de la fe universal.
El concepto de integración, en sus diversos aspectos: integración
entre las varias dimensiones de nuestra misión apostólica, per-
sonales y sociales; entre los diversos sectores de nuestro apos-
tolado; entre el servicio de la fe y la promoción de la justicia;
integración también, en nuestro apostolado, a nivel interprovin-
cial e internacional; integración finalmente en la formación del
joven jesuita: entre su formación espiritual e intelectual, a nivel
de los diversos estudios, entre su vida religiosa y comunitaria y
su gradual inserción apostólica en el mundo y en el cuerpo de la
Compañía.
El concepto de unión de ánimos como condición para la vida y
actividad de la Compañía.
El concepto de comunidad de amigos en Cristo. Es decir, el de
una comunidad ignaciana, cuyo centro es Cristo, la Eucaristía, y
que, al mismo tiempo, es fuente de sostén humano y fraterno, de
discernimiento y de dinamismo apostólico.
El concepto de autoridad concebida como servicio y como dadora
de la "misión" apostólica, en nombre de Cristo.
El concepto de una pobreza, que conservando todo su valor ascéti-
co presenta aspectos como el de "testimonio" y de valor apostólico
en sí y de factor de credibilidad; de "solidariedad" con quienes
vivimos, con las demás Comunidades, con otras Provincias y con
todos los hombres, especialmente con los más pobres y desampa-
rados. Nuestra pobreza aparece también hoy día como una conde-
nación tácita de la sociedad de consumo, adquiriendo así un valor
y significado social muy eficaz.
El concepto del sentido real de la colaboración humilde, que nos
impide considerarnos como superiores a nadie dentro de la Iglesia
131
de Dios .
T r e s a ñ o s d e s p u é s , e n la A l o c u c i ó n final a la L X V I C o n g r e g a -
c i ó n d e P r o c u r a d o r e s d e 1 9 7 8 , e x p r e s a b a t o d a v í a e l P. A r r u p e s u
v i s i ó n g l o b a l d e la C G 3 2 c o n e s t a s p a l a b r a s :
Carta citada a toda la Compañía, de 15 de septiembre de 1975, 553-54.

La experiencia espiritual de la CG 32 fue, según mi profunda

convicción, un proceso en que el Espíritu estuvo manifiestamente
presente. A medida que con el paso del tiempo se va ganando
en perspectiva, crece mi persuasión de que el purificador proce-
so de conversión, la generosidad de las prioridades que allí se
adoptaron y las líneas maestras que allí se delinearon para la
renovación espiritual y apostólica de la Compañía son dones del
Espíritu allí presente. La fidelidad a esas gracias recibidas nos
obliga a planificar nuestro futuro sobre las ideas maestras de
132
aquella Congregación .
S o n , todas ellas, formulaciones acertadas del significado y d e

las c l a v e s d e c o m p r e n s i ó n d e l l e g a d o e s p e c í f i c o d e la C G 3 2 , q u e ,
p o n e n d e relieve a l g u n o s r a s g o s c a r a c t e r í s t i c o s d e la i m a g e n per-
m a n e n t e d e la C o m p a ñ í a y d e l j e s u í t a , e n r e s p u e s t a a las d e m a n d a s
particulares d e l m o m e n t o ; u n a C o m p a ñ í a idéntica a sí m i s m a , q u e
privilegia, r e c r e a y a c t u a l i z a a l g u n a s d i m e n s i o n e s d e s u p r o p i a i d e n -
t i d a d o r i g i n a l , e n fidelidad a ella y e n c o n s o n a n c i a c o n las e x i g e n c i a s
apostólicas contemporáneas.
Por e s a v í a s e c o n f i r m a , s e dilata y e n r i q u e c e y s e h a c e m á s
incisivo y e x i g e n t e el p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a d i s e ñ a d o p o r la C o n -
g r e g a c i ó n anterior. E r a u n r e s u l t a d o , q u e , llevado a la práctica c o n
todas s u s implicaciones y consecuencias, estaba destinado a pro-
d u c i r u n i m p a c t o m u y p r o f u n d o y m u y f r u c t u o s o e n la v i d a y e n las
a c t i v i d a d e s a p o s t ó l i c a s d e la C o m p a ñ í a , u n a C o m p a ñ í a r e n o v a d a
para un mundo nuevo.
132
AR XVII, 527 s. Por eso, en la Carta a los Superiores Mayores después de
concluida la Congregación General, de 19 de octubre de 1978, dice con toda claridad:
«En mi última Alocución a la Congregación de Procuradores quise dar un único m e n -
saje: el medio con que la Compañía debe responder a su misión en el mundo de hoy
es la aplicación eficaz y generosa de toda la C G . 32», ib., 583.
VI
INTERMEDIO SEGUNDO: SEGUIMIENTO

DE LA CG 32 (1975-1981)
1. Una pedagogía necesaria
P a r a q u e lo d i c h o al final d e l c a p í t u l o a n t e r i o r llegara a s e r
r e a l i d a d , e r a i m p r e s c i n d i b l e llevar a la práctica d e c i d i d a m e n t e , c o n
t o d a s s u s e x i g e n c i a s , el p r o y e c t o e l a b o r a d o por la C G , c o n t i n u a n d o
y p r o f u n d i z a n d o el r e s u l t a d o d e la C G p r e c e d e n t e . T a r e a c a r g a d a d e
n u e v a s p o s i b i l i d a d e s p a r a la v i d a y a c t i v i d a d a p o s t ó l i c a p a r a la C o m -
p a ñ í a , p e r o e n m o d o a l g u n o fácil, c o m o e l m i s m o P. A r r u p e a d v e r t í a
con toda claridad.
De todo esto se deduce que la ejecución de los Decretos presenta

especial dificultad, pues se nos pide ante todo un profundo y claro
planteamiento de fe en nuestra vida y de una fe concreta en Jesu-
cristo, y en su Iglesia. Se nos pide además un cambio de actitudes,
de criterios, de modo de pensar, de nivel y de estilo de vida. Se nos
pide una revisión a fondo de nuestros objetivos, de las prioridades
apostólicas y de los medios que empleamos para alcanzar aquellos
objetivos. Se nos pide una inserción más resuelta en el mundo y un
contacto más íntimo con las realidades humanas de nuestro tiempo.
Se nos exige en muchos casos la transformación no sólo de los indi-
1
viduos sino también de las instituciones y de las estructuras .
S e t r a t a , s e g u í a a d v i r t i e n d o , d e u n a t a r e a q u e pide c o n v i c c i ó n
y e n t u s i a s m o , p e r o q u e , al m i s m o t i e m p o , r e q u i e r e u n a « p e d a g o -
g í a » , q u e a y u d e a c o n s e g u i r los r e s u l t a d o s d e s e a d o s .
En la misma carta citada en la nota anterior, 555.

Es claro que una transformación tan completa necesita el conven-

cimiento y entusiasmo por nuestra vocación que con alegría y for-
taleza arremete con las dificultades, pero para ser eficaz requiere
se proceda de un modo positivo, gradual y orgánico. De otra ma-
nera se desencadenarían reacciones y traumatismos que podrían
bloquear toda posibilidad de cambio. Por eso, necesitamos de una
"pedagogía" que nos impida caer en los extremos de un radicalis-
mo utópico irrealizable o de un temor pusilánime que nos presente
2
esas nuevas actitudes como imposibles para nosotros .
C o n e s o s criterios t r a t ó d e a y u d a r i n t e n s a e i n c a n s a b l e m e n t e
a la C o m p a ñ í a a la p u e s t a e n p r á c t i c a d e l r e s u l t a d o d e la C o n g r e -
3
gación . No v a m o s a detenernos aquí en ello, sino, c o m o hicimos
2
Ibidem.
3
El P. Arrupe termina la citada carta de 15 de septiembre de 1975 a toda la
Compañía, con estas palabras: «Os pido que consideréis con toda atención la ejecución
de la Congregación General, pues me siento responsable ante toda la Compañía y ante
la Iglesia de la fiel ejecución de una Congregación General que señala un momento de-
cisivo de nuestra historia» (ib., 556). No será la única ni la última vez que haga referen-
cia a su responsabilidad en ello. Hojeando Acta Romana de los años siguientes a la CG
32, (aunque no todo lo hecho por él, ni mucho menos, queda reflejado allí), impresiona
realmente constatar la intensidad del empeño constante y sistemático del P. Arrupe por
impulsar y acompañar con la mayor eficacia posible la puesta en práctica del resultado
de aquélla y de capacitar progresivamente a los jesuítas para ello. En la imposibilidad
de detenernos más por extenso en este punto, baste remitir a esa fuente al lector inte-
resado en conocer más detalles de ese proceso, mencionando aquí solamente, a título
de ejemplo, algunas de las muestras más significativas. Tales podrían ser, además de
las comentadas en el texto: la promulgación de sendas series de «Normas generales
para uso de los Provinciales y de los Superiores locales en orden a fomentar un mejor
gobierno», el 8 de octubre de 1975 (AR XVI, 560-610); la publicación, el 31 de diciem-
bre de 1975, de un Sumario de la vida religiosa del jesuita, formado por «orientaciones
y normas sobre nuestro género de vida, personal y comunitario, extraídas de las Con-
gregaciones Generales XXXI y XXXII y de las cartas del M.R.P. General Pedro Arrupe a
la Compañía», tal como había pedido la C G 32, en su d. 11, n. 54 a) (AR, ib. 634-675);
la carta, de 1 de noviembre de 1976, a toda la Compañía sobre la «Integración real
de vida espiritual y apostolado» (AR, ib. 944-972); la carta del año siguiente (19 de
octubre de 1977), en continuidad con ella, sobre la «Disponibilidad apostólica», «a
la que - d i c e - c o n c e d o -igual que el año pasado a la carta sobre "integración real de
vida espiritual y apostólica"-una gran importancia» (AR XVII, 126-153); la memorable
alocución final a la LXVI Congregación de Procuradores (5 de octubre de 1978), donde
presenta una completa estrategia de gobierno, que deberá ser actuada por los Supe-
riores para dar efectividad a la CG 32 (AR, ib., 518-581), juntamente con la apremiante
carta, de 19 de octubre de 1978, a todos los Superiores mayores, con la que les envía
esa alocución encareciéndoles que «nuestro servicio a la Compañía como Superiores
consiste en procurar del modo más eficaz que la C G . 32 se lleve a cumplimiento» (AR,
ib. 582-590).
INTERMEDIO SEGUNDO: SEGUIMIENTO DE LA C G 32 (1975-1981) 207
r e s p e c t o d e la C G 3 1 , s o l a m e n t e e n d a r c u e n t a d e a l g u n o s a c t o s
del g o b i e r n o e n c a m i n a d o s e s p e c í f i c a m e n t e a i l u m i n a r , c o m p l e t a r o
e n r i q u e c e r el p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a d i s e ñ a d o p o r a q u é l l a , d e s a r r o -
llando y p r o f u n d i z a n d o el recibido d e s u p r e d e c e s o r a .
2. Algunas actuaciones particulares
2 . 1 . Nuevos Estatutos de la Pobreza
Entre las a c t u a c i o n e s d e A r r u p e d e s t i n a d a s a c o m p l e m e n t a r
el r e s u l t a d o d e la C G 3 2 e n c o n t r a m o s , e n p r i m e r lugar, los n u e v o s
Estatutos de la pobreza, e l a b o r a d o s p o r m a n d a t o d e la C G 3 2 ( d .
12 n. 3 8 ) y p r o m u l g a d o s c o n c a r t a s u y a a t o d a la C o m p a ñ í a el 8 d e
4
septiembre d e 1976 , experimentalmente hasta una nueva C G . En
c u m p l i m i e n t o d e l m a n d a t o d a d o al P r e p ó s i t o por la C o n g r e g a c i ó n
General, q u e formulaba también algunas recomendaciones para
realizar el e n c a r g o ( d . 12 n. 3 9 ) , u n a C o m i s i ó n , n o m b r a d a p r o n t o
5
por a q u é l , realizó s u t r a b a j o e n el plazo d e u n a ñ o . L o s Estatutos ,
d e m o d o p a r e c i d o a los p r o m u l g a d o s e n 1 9 6 7 d e s p u é s d e la C G 3 1 ,
s o n u n t e x t o p r á c t i c o , d e g r a n utilidad p a r a a y u d a r a la v i d a c o t i -
d i a n a d e la p o b r e z a e n la C o m p a ñ í a e n los d i v e r s o s a s p e c t o s d e la
m i s m a , p e r s o n a l e s , c o m u n i t a r i o s e institucionales, a c o m o d a d o a lo
e s t a b l e c i d o p o r el d e c r e t o 12 d e la C o n g r e g a c i ó n .
En la c a r t a d e p r o m u l g a c i ó n d e e s t o s Estatutos, A r r u p e urgía s u
cumplimiento con palabras sumamente expresivas y apremiantes.
Espero que dentro de poco tiempo tendréis en vuestras manos las

traducciones vernáculas de estas normas, que os ofrezcan ocasión
y os den impulso para intentar algo que hoy parece tan necesario
y al mismo tiempo difícil: la práctica sincera de la verdadera po-
breza, especialmente en las circunstancias presentes, cuando las
comodidades de este mundo y los bienes superfluos se multiplican
sin control para algunos, mientras otros mueren de hambre cada
día o viven una vida peor aún que la muerte. ... Exhorto con espe-
cial ahínco y suplico desde lo más profundo del corazón a todos los
jesuitas, y a todas nuestras comunidades que estudien y mediten
estos deseos y disposiciones de la Compañía sobre la pobreza y
4
AR X V I , 911-913.
5
Ib. 914-942.
los lleven a la práctica con ánimo generoso y esforzado, para que

finalmente se logre la renovación que todos deseamos. Los Supe-
riores cumplan solícitamente su deber de ayudar a los hermanos,
conscientes, por medio de la meditación y de la oración de "su res-
ponsabilidad en el logro de esta renovación de la pobreza" ( C G .
XXXII, 12, 13). Pido igualmente a cada uno de los jesuítas que
"tengan presente que esta pobreza reformada no se implantará, si
no secundan todos a los Superiores con una concorde magnanimi-
6
d a d " ( C G . XXXII, ibid.)» .
C o n e s t e t e x t o s e c o n c l u y e d e m o d o c o m p l e t o y definitivo la
r e o r d e n a c i ó n d e l r é g i m e n d e la p o b r e z a d e la C o m p a ñ í a , e n s u s
múltiples aspectos, realizada con s u m o cuidado y competencia por
las C C G G 3 1 y 3 2 , s o b r e la b a s e , c o m o s e h a d i c h o r e p e t i d a s v e c e s
de numerosos y sólidos estudios anteriores y simultáneos a ella, con
g r a n b e n e f i c i o p a r a la C o m p a ñ í a .
2.2. El apostolado intelectual
U n a s e g u n d a m a n i f e s t a c i ó n v i e n e d a d a por u n a s u s t a n c i o s a
carta, muy cuidadosamente elaborada, de 24 de diciembre de 1976,
a t o d a la C o m p a ñ í a s o b r e El apostolado intelectual en la misión ac-
7
tual de la Compañía . E n s u i n t r o d u c c i ó n , d a c u e n t a d e las r a z o n e s
por las q u e e s c r i b e e s t a c a r t a .
Primero, porque debo poner de relieve la importancia que [el

apostolado intelectual] tiene para que la Compañía pueda llevar
a cabo su misión hoy. No faltan quienes han puesto en duda pre-
guntándose si el apostolado intelectual sigue teniendo cabida en la
Compañía después de la Congregación General 32. ... La respon-
sabilidad que tengo de procurar que la Compañía cumpla cada vez
6
i b . 911 s.
7
Ib. 983-1023. No hay en la carta una definición teórica del apostolado inte-
lectual. Tomando la expresión en su sentido corriente, se refiere tanto al apostolado
que se ejerce mediante actividades intelectuales como al apostolado entre intelectua-
les. «Pienso en nuestros profesionales de las ciencias, la investigación, la reflexión,
la literatura o el arte, en los dedicados a tareas docentes o formativas, en nuestros
publicistas, aun a nivel de vulgarización. Y cuando digo "intelectuales" aludo a los pen-
sadores, investigadores, hombres de ciencia, a los profesionales de cualquier actividad
típicamente intelectual. Abarco también el mundo de los jóvenes que se preparan inte-
lectualmente, sobre todo en los niveles superiores, aunque el adiestramiento comience
ya, por lo menos, en la segunda enseñanza» (Ib. 1010 s.).
mejor su misión, me impulsa a insistir en la necesidad de aportar

nuevas energías al apostolado intelectual hoy. ...
La segunda razón -quizá más importante en la práctica- es que
la Congregación General 32 se hizo algunas preguntas acerca del
apostolado intelectual y señaló algunas directrices para quienes
han de embarcarse en él. Me siento obligado a comentarlas y a
8
subrayar algunas de ellas .
A cada una d e esas d o s razones corresponden sendas partes

d e la c a r t a . L a p r i m e r a lleva c o m o título: « E l a p o s t o l a d o intelectual
e n t r e las o p c i o n e s a c t u a l e s d e la C o m p a ñ í a » . E n ella s e t r a t a d e
r e s p o n d e r a e s t a s p r e g u n t a s : « ¿ Q u é relación e x i s t e e n t r e " a p o s t o l a -
d o i n t e l e c t u a l " y " m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a h o y ' ? ¿ Q u é nivel h a y q u e
atribuir a e s e a p o s t o l a d o e n n u e s t r a e s c a l a d e a c t i v i d a d e s e n la a c -
t u a l i d a d ? » . U n e x a m e n d e d i v e r s o s p a s a j e s p e r t i n e n t e s d e la C G 3 2
( s o b r e el t r a s f o n d o d e la 3 1 ) , e s p e c i a l m e n t e e n s u d e c r e t o 4 , t a n t o
e n la v e r t i e n t e d e l servicio a la fe c o m o d e la p r o m o c i ó n d e la j u s t i -
c i a , y la e v o c a c i ó n d e a l g u n a s r e c o m e n d a c i o n e s d e l p a p a P a b l o V I
a la C o m p a ñ í a , llevan a la s i g u i e n t e c o n c l u s i ó n : « U n a c o s a e s c l a r a :
la m i s i ó n q u e h e m o s recibido y n u e s t r a s p r o p i a s o p c i o n e s a c t u a l e s
e x i g e n q u e n o s c o m p r o m e t a m o s e n serio e n v a r i a d a s f o r m a s d e
9
apostolado intelectual» . Por tanto, queda disipada cualquier duda
e n e s t e p u n t o , q u e p r e t e n d i e r a f u n d a r s e e n las o p c i o n e s t o m a d a s
por la C G 3 2 .
La s e g u n d a parte d e la c a r t a , c o r r e s p o n d i e n t e a la s e g u n d a
r a z ó n e x p r e s a d a al principio, c o m o « m á s i m p o r t a n t e e n la p r á c t i c a » ,
lleva c o m o título: « O r i e n t a c i o n e s d e la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l X X X I I
s o b r e el a p o s t o l a d o intelectual». S e p a r t e i g u a l m e n t e a q u í d e u n a
pregunta de arranque: «¿Se deduce de cuanto llevamos dicho que
h e m o s d e seguir adelante c o n cuanto veníamos haciendo, limitándo-
n o s s e n c i l l a m e n t e a revigorizar lo q u e p u d i e r a h a b e r d e c a í d o , o q u e
tendremos q u e lanzarnos a acometer obras nuevas y reestructurar
las a c t u a l e s ? » . L a r e s p u e s t a inicial e s : « A m b a s c o s a s , diría y o , s e -
g ú n los c a s o s . Y ello e n v i r t u d d e u n p o n d e r a d o d i s c e r n i m i e n t o p a r a
el q u e la C o n g r e g a c i ó n h a fijado a l g u n o s criterios q u e a ñ a d i r a los
q u e y a e s t á n e n las Constituciones.... Con todo, hay algunos puntos
c o n c r e t o s e n lo q u e , s i n p r e t e n d e r s e r e x h a u s t i v o , q u e r r í a d e t e n e r -
8
Ib. 1010.
9
Ib. 1011-1014.
10
m e u n p o c o » . A partir d e a h í s e v a n p r o p o n i e n d o y d e s a r r o l l a n d o
e n la carta a l g u n o s p u n t o s q u e d i b u j a r í a n el perfil d e u n a p o s t o l a d o
intelectual r e n o v a d o e n la C o m p a ñ í a y , e s p e c i a l m e n t e , d i s e ñ a r í a n la
figura espiritual y a p o s t ó l i c a d e l j e s u i t a d e d i c a d o a é l . T a l e s p u n t o s ,
según sus enunciados textuales, s o n : selección de áreas y especia-
l i d a d e s , e n f u n c i ó n d e los criterios prioritarios d e t e r m i n a d o s p o r la
C o n g r e g a c i ó n ; d i s t r i b u c i ó n y j u s t o equilibrio d e f u e r z a s e n t r e i n v e s -
tigación, enseñanza y otras formas d e presencia apostólica entre
los i n t e l e c t u a l e s ; f o r m a c i ó n c o n t i n u a d e los o p e r a r i o s i n t e l e c t u a l e s ;
i m p o r t a n c i a d e la c o l a b o r a c i ó n d e j e s u í t a s q u e cultivan e s p e c i a l i d a -
d e s d i f e r e n t e s y d e la i n v e s t i g a c i ó n interdisciplinar; g r a n s e n s i b i l i d a d
h a c i a las p e r s o n a s d e c u a l q u i e r c l a s e incluidas las m á s n e c e s i t a d a s ;
testimonio de pobreza auténtica e n todas s u s dimensiones, no sólo
la m a t e r i a l ; fidelidad a las m o t i v a c i o n e s e v a n g é l i c a s y a p o s t ó l i c a s
q u e e s t á n a la raíz d e n u e s t r o c o m p r o m i s o i n t e l e c t u a l ; p e r m a n e c e r
c o m o " e n v i a d o s e n m i s i ó n " e i n t e g r a d o s e n el c u e r p o d e la C o m p a -
ñ í a , a u n e n el c a s o d e u n a p o s t o l a d o intelectual m á s p e r s o n a l i z a d o ;
fidelidad a la Iglesia q u e d a la m i s i ó n ; equilibrio e n t r e v i d a religiosa
y s a c e r d o t a l , c e n t r a d a s i e m p r e e n la E u c a r i s t í a , e n el q u e h a y q u e
progresar. Hay e n estos desarrollos perspectivas apostólicas y espi-
rituales m u y s u g e r e n t e s , q u e d a n el v e r d a d e r o s e n t i d o d e l a p o s t o l a -
d o intelectual e n la m i s i ó n a c t u a l d e la C o m p a ñ í a y a y u d a n al j e s u i t a
a vivir p l e n a y f r u c t u o s a m e n t e s u v o c a c i ó n y m i s i ó n e n é l .
En resumen: no es éste el momento de aflojar el compromiso de

la Compañía en el apostolado intelectual. Ni lo fue después de la
Congregación General XXXI ni lo es después de la XXXII. Pero sí
es el momento de discernir nuevos campos de aplicación de este
apostolado. Es el momento de darle un estilo nuevo en armonía
con las exigencias de fe y justicia confirmadas por la última Con-
gregación. Es hora de superar los individualismos aislados. Es el
momento de las obras interdisciplinares y de la integración apos-
tólica de todas nuestras tareas. Y añadiré que es también el mo-
mento de renovar la misión y el sentido de la misión".
Hay, pues, e n esta actuación del gobierno ordinario un impor-

t a n t e y m u y significativo c o m p l e m e n t o , p o r v í a d e n e t a clarificación
a u t o r i z a d a - y m u y o p o r t u n a - , d e l p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a q u e salía
10
Ib. 1014.
11
Ib. 1022.
d e la C G 3 2 ( o , por lo m e n o s , d e l m o d o c o m o e s e p r o y e c t o e r a p e r -
c i b i d o y t r a d u c i d o por a l g u n o s ) .
2.3. Relaciones entre Superior de comunidad y Director de obra

apostólica
C o m o una tercera actuación de este género pueden ser consi-

d e r a d a s las «Orientaciones sobre la distinción de Director de Obra y
Superior y sobre sus relaciones», e n v i a d a s a t o d a la C o m p a ñ í a , por
12
m e d i o d e los S u p e r i o r e s M a y o r e s , el d í a 31 d e d i c i e m b r e d e 1 9 7 6 .
Y a la m i s m a C G 3 2 ( d . 11 n. 29) h a b í a l e v a n t a d o a c t a d e e s a d i s t i n -
c i ó n , c o m o s i t u a c i ó n d e h e c h o , y « p r e c i s ó a l g u n o s p u n t o s , sin h a b e r
13
p o d i d o tratar a f o n d o e s t a c u e s t i ó n » . El P. A r r u p e trata d e h a c e r l o
a h o r a e n e s t e d o c u m e n t o , « f r u t o d e largas r e f l e x i o n e s ( 1 9 7 5 - 7 6 ) y
d e la c o n s u l t a a los P r e s i d e n t e s d e las C o n f e r e n c i a s d e P r o v i n c i a l e s
14
e n s e p t i e m b r e del a ñ o p a s a d o » . L a realidad c o n t e m p l a d a c o n s i s t e
e n q u e , a d a p t a n d o el m o d e l o t r a d i c i o n a l d e l g o b i e r n o unitario d e la
v i d a y la a c t i v i d a d a p o s t ó l i c a d e los j e s u i t a s p o r u n ú n i c o S u p e r i o r ,
- a y u d a d o , e n c u a n t o hiciera f a l t a , por los c o l a b o r a d o r e s s u b o r d i n a -
d o s a él q u e f u e r a n n e c e s a r i o s - , q u e e s el q u e p r e s e n t a n las Consti-
15
tuciones , h a b í a n e m p e z a d o a a p a r e c e r e n la C o m p a ñ í a s i t u a c i o n e s
e n las q u e el g o b i e r n o d e la a c t i v i d a d (u o b r a ) a p o s t ó l i c a s e c o n f i a b a
16
a p e r s o n a s distintas d e la d e l S u p e r i o r d e la c o m u n i d a d . T a l e s s i -
12
AR ib. 1024-1060.
13
Ib. 1048.
14
Ib.
15
Así aparece literalmente en lo relativo al gobierno de los Colegios (espe-
cialmente Co [421-434]); pero no es menos claro en el gobierno de las casas y sus
actividades ministeriales (Co [642-653]).
16
Las razones para establecer tal distinción podían ser varias: o bien el peso
excesivo que puede representar para una sola persona en ciertos casos, aun ayudada
de colaboradores competentes, atender simultáneamente a las exigencias del gobier-
no de la comunidad y de la obra, o bien el hecho de que las diversas cualidades per-
sonales requeridas para una función y otra no siempre coinciden en una sola persona,
o también que, por diversos motivos pueda parecer conveniente o incluso necesario
independizar la obra, al menos en su funcionamiento, de la comunidad. En función
de las peculiaridades de cada situación, la separación y atribución de funciones puede
asumir diversas modalidades, según los casos: o bien la de una simple delegación de
funciones y facultades de uno de los sujetos en juego al otro, o el funcionamiento in-
dependiente de cada uno de ellos, respecto del otro, dependiendo ambos del superior
mayor (AR ib. 1051 s.).
t u a c i o n e s s e iban m u l t i p l i c a n d o y a e n t o n c e s y t o d o h a c í a p r e v e r q u e
el p r o c e s o habría d e c o n t i n u a r e n el f u t u r o , c o m o r e a l m e n t e s e h a
visto d e s p u é s . E n ellas s e hacía n e c e s a r i o a s e g u r a r a l g u n o s p u n t o s
e s e n c i a l e s al m o d o d e s e r y p r o c e d e r d e la C o m p a ñ í a , y a q u e , s e -
g ú n r e z a el d o c u m e n t o , « e s t a n u e v a realidad n o d e j a ... d e p l a n t e a r
17
algunos problemas» . Éstos s o n descritos así:
La Compañía debe velar para que en todas las cosas se mantenga

su carácter a un mismo tiempo apostólico y religioso. Le interesa
asegurar la unidad de vida religioso-apostólica, tanto en cada uno
de sus miembros como en las comunidades y en las obras que
dependen de ella, ya que a ella corresponde tomar las medidas
para que las actividades y obras que caen bajo su responsabilidad
18
conserven su naturaleza apostólica y jesuítica .
Pueden, por tanto, estar e n juego e n esas situaciones, e n

las q u e g o b i e r n o religioso y g o b i e r n o a p o s t ó l i c o d e c o m u n i d a d e s
y o b r a s f u n c i o n a n s e p a r a d a m e n t e , c o s a s m u y i m p o r t a n t e s p a r a la
C o m p a ñ í a , c o m o s o n : la u n i d a d i n s e p a r a b l e d e l c a r á c t e r religioso-
a p o s t ó l i c o d e s u v i d a y la d e s u s m i e m b r o s , e n s u s p e r s o n a s y e n
sus c o m u n i d a d e s , y el c a r á c t e r a p o s t ó l i c o y j e s u í t i c o d e s u s o b r a s .
De a h í , la n e c e s i d a d , e f e c t i v a m e n t e , d e v e l a r y d e p o n e r los m e d i o s
adecuados para q u e esos efectos dañosos no se produzcan. Y eso
e s lo q u e p r e t e n d e h a c e r el d o c u m e n t o .
P a r a e l l o , s e m u e v e e n d o s p l a n o s : el d e los principios q u e h a y
q u e m a n t e n e r , y el d e a l g u n o s m e c a n i s m o s o p r o c e d i m i e n t o s p r á c -
ticos p a r a h a c e r l o s e f e c t i v o s e n la p r á c t i c a .
Los principios, q u e c o n s t i t u y e n el n ú c l e o e s e n c i a l d e l d o c u m e n -
to, presentados c o n gran claridad y precisión, constituyen u n c o n -
junto muy coherente y aparecen formulados del modo siguiente:
a) El gobierno de la Compañía abarca per modum unius [unita-

riamente] todos los aspectos de la vida religioso-apostólica de
todo el cuerpo y de cada uno de sus miembros. En ningún modo
se habrá de restringir esto a la sola vida de las comunidades,
17
Aunque no lo diga expresamente, el documento discurre con la hipótesis,
como prácticamente la única vigente de hecho en aquel el momento, de que Superior
y Director de Obra son ambos jesuítas; la presencia de Directores de obra no jesuítas
entonces era todavía excepcional y numéricamente muy reducida (la multiplicación
que actualmente conocemos, ha ido viniendo después).
18
Ib. 1049.
INTERMEDIO SEGUNDO: SEGUIMIENTO DE LA C G 32 (1975-1981) 2 13
sino que se extiende igualmente a su actividad apostólica, y en

particular a las obras de que la Compañía es responsable.
b) Se ha de mantener la máxima unidad de gobierno posible en la
Compañía, aun en el nivel local, y esa unidad se debe proteger
de manera adecuada, incluso cuando existe una distinción de
funciones entre Director de obra y Superior,
c) Sea cual fuere la diversidad de funciones en el gobierno (por
ejemplo, Director de Obra, Superior), se ha de dar en cada
una de ellas, aunque de modo diverso, todos los aspectos ca-
racterísticos del gobierno de la Compañía: en particular, espe-
cial cualidad de la atención a las personas (gobierno personal
y espiritual) y orientación hacia el fin apostólico.
d) Los jesuitas enviados a trabajar en una obra bajo la dirección
de uno de ellos, comparten, bajo esa dirección, la responsabi-
lidad de la misión de la Compañía en esa obra.
e) Toda comunidad de jesuitas es una comunidad apostólica, y la
primera responsabilidad del Superior es la de velar para que la
comunidad realice ese carácter.
f) Aun cuando no lleve personalmente la dirección de la obra, el
Superior local "retiene la responsabilidad de confirmar a sus
Hermanos en la misión apostólica y velar por que su vida re-
ligiosa y comunitaria sea tal que los habilite, con la gracia de
19
Dios, para cumplir la misión recibida"» .
Si t o d o s e s t o s p r i n c i p i o s s e t i e n e n e n c u e n t a y s o n p u e s t o s e n
práctica, se puede esperar que, aun en esa situación de separa-
ción de funciones del gobierno, no se produzca una dicotomía vital
e n t r e la v i d a r e l i g i o s a y a p o s t ó l i c a d e i n d i v i d u o s y c o m u n i d a d e s , y
las o b r a s p r o p i a s d e la C o m p a ñ í a n o v e a n d e b i l i t a d o e l s e n t i d o d e
s u finalidad a p o s t ó l i c a . P a r a l o g r a r l o , s e h a c e n e n el d o c u m e n t o
algunas aclaraciones (casos en que cabe esa separación, modali-
d a d e s q u e p u e d e r e v e s t i r , s i t u a c i ó n d e d i s p e r s i ó n d e los m i e m b r o s
del equipo jesuítico d e una obra en diversas c o m u n i d a d e s ) , y se
p u n t u a l i z a n a l g u n o s o t r o s p u n t o s ( r e l a c i o n e s e n t r e el D i r e c t o r d e
o b r a y el e q u i p o d e j e s u i t a s q u e c o l a b o r a n c o n é l , los r e s p e c t i v o s
p a p e l e s d e l D i r e c t o r d e o b r a y d e l S u p e r i o r e n el d i s c e r n i m i e n t o
apostólico c o m ú n , colaboración entre Director de obra y Superior,
c o l a b o r a c i ó n e n t r e el P r o v i n c i a l , los S u p e r i o r e s l o c a l e s y los D i r e c -
tores de obra).
19
Ib. 1050 s.
El d o c u m e n t o e s c i e r t a m e n t e i m p o r t a n t e y útil - y lo h a ido
s i e n d o c a d a v e z m á s - p a r a tratar bien las s i t u a c i o n e s q u e c o n t e m -
pla. T i e n e , a d e m á s el m é r i t o d e h a b e r d e s c u b i e r t o u n a n e c e s i d a d
r e a l , h a b e r a c t u a d o a t i e m p o y h a b e r s e a n t i c i p a d o al f u t u r o , e n el
q u e a q u é l l a s s e irían m u l t i p l i c a n d o m á s y m á s . Las O r i e n t a c i o n e s
c o n t e n i d a s e n él s o n c e r t e r a s y r e a l m e n t e v a l i o s a s p a r a o r d e n a r
a c e r t a d a m e n t e e s a s s i t u a c i o n e s , si bien s e m a n t e n g a n a un cierto
nivel d e g e n e r a l i d a d , q u e , e n s u a p l i c a c i ó n d e b e h a c e r s e d e s c e n d e r
a la p r á c t i c a , p a r a g a r a n t i z a r e n e s t e p u n t o t a n i m p o r t a n t e la v i g e n -
cia d e l p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a r e n o v a d a q u e s e e s t a b a d i s e ñ a n d o .
2.4. La inculturación
U n a c u a r t a a c t u a c i ó n r e s e ñ a b l e e n e s t e á m b i t o s e refiere a
la « e n c a r n a c i ó n d e la f e c r i s t i a n a » - o «inculturación» del Evange-
2 0
l i o - e n los d i v e r s o s a m b i e n t e s c u l t u r a l e s , y a s e a e n los c o n s i d e -
rados tradicionalmente como «países de misión» (especialmente,
África, Asia e India) ya también «en ciertos países de Occidente
q u e no parecen poder seguir llevando el n o m b r e d e cristianos»
( C G 3 2 d . 4 n. 5 4 ) .
El t e m a h a b í a sido o b j e t o d e a t e n c i ó n , si bien n o d e un t r a -
t a m i e n t o e s p e c í f i c o s u f i c i e n t e m e n t e d e s a r r o l l a d o , d e la C G 3 2 , s i -
g u i e n d o el c a m i n o a b i e r t o por la reciente A s a m b l e a G e n e r a l d e l S í -
n o d o d e los O b i s p o s d e 1 9 7 4 . U n p l a n t e a m i e n t o g l o b a l , a u n q u e m u y
r e s u m i d o , d e l t e m a e n s u c o n j u n t o , e n el c o n t e x t o d e l a n u n c i o d e l
E v a n g e l i o a los d i v e r s o s p a í s e s y a m b i e n t e s c u l t u r a l e s , h a b í a sido
hecho e n el decreto 4 , n n . 53-56; y una aplicación específica al c a m -
p o d e la f o r m a c i ó n , e n d e c r e t o 6, n. 2 9 . U n b r e v e d e c r e t o e s p e c i a l
(el n ú m e r o 5) Sobre la promoción de la obra de la inculturación de
21
la fe y vida cristiana , después de levantar acta de su gran impor-
t a n c i a y r e c o r d a r la rica tradición d e la C o m p a ñ í a e n e s t e p u n t o ,
« r e c o m i e n d a ... e n c a r e c i d a m e n t e a t o d o s los m i e m b r o s d e la C o m -
p a ñ í a q u e s i g a n p r o m o v i e n d o e s t a o t r a , s e g ú n la m e n t e y d o c t r i n a
20
Aunque el término y la reflexión generada en torno a él sean nuevos, la rea-
lidad a que hacen referencia es tan antigua como el hecho del anuncio del mensaje
cristiano a los diversos pueblos y ambientes culturales. La novedad está en la mayor
intensidad y frecuencia con que, con el paso de la historia, se ha ido presentando el
fenómeno.
21
Texto en Congregación General XXXII, cit., 104 s.
a u t é n t i c a d e la I g l e s i a , c o m o a y u d a y s e r v i c i o p r o p o r c i o n a d o a las
iglesias l o c a l e s , y a ú n m á s a la Iglesia u n i v e r s a l y al m i s m o V i c a r i o
d e C r i s t o e n la tierra p a r a r e s t a u r a r e n C r i s t o t o d o s los p u e b l o s y
t o d a s las n a c i o n e s » . P e r o , n o h a b i e n d o p o d i d o d e t e n e r s e a d e s a r r o -
llarlo c u m p l i d a m e n t e e n t o d o s s u s a s p e c t o s , « c o n f í a al P. G e n e r a l
la e v o l u c i ó n p o s t e r i o r y u n a m á s a m p l i a p r o m o c i ó n d e e s t a o b r a e n
t o d a la C o m p a ñ í a » , e n c a r g á n d o l e q u e le dirija u n a c a r t a , d e s p u é s
d e h a b e r h e c h o e s t u d i a r el t e m a d i l i g e n t e m e n t e por e x p e r t o s , y q u e
22
p r o m u e v a o t r a s i n i c i a t i v a s . El P. A r r u p e c u m p l i ó d i l i g e n t e m e n t e el
p r i m e r e n c a r g o , r e c o g i d o - d i c e él m i s m o - « c o n t a n t o m a y o r interés
c u a n t o q u e , por m i e x p e r i e n c i a a n t e r i o r y p o s t e r i o r a m i e l e c c i ó n
c o m o G e n e r a l , e s t o y p r o f u n d a m e n t e c o n v e n c i d o d e la i m p o r t a n c i a
23
de este problema» . Formó pronto una comisión de expertos, que
2
r e d a c t a r o n un a m p l i o Documento de trabajo sobre la inculturación *,
e n el q u e s e r e c o g e n a l g u n a s r e f l e x i o n e s y p l a n t e a m i e n t o s e n t o r n o
al t e m a y s e f o r m u l a n a l g u n a s p r e g u n t a s p a r a o r i e n t a r los e s f u e r z o s
encaminados a encontrar soluciones, ya que «es una materia que
r e q u i e r e a ú n m u c h o e s t u d i o y d i s c e r n i m i e n t o » . El 14 d e m a y o d e
1 9 7 8 el P. A r r u p e e n v i a b a e s e d o c u m e n t o , c o n u n a c a r t a s u y a , a
25
t o d a la C o m p a ñ í a . E n e l l a , p a r t i e n d o d e u n a d e s c r i p c i ó n del s i g -
26
nificado d e la i n c u l t u r a c i ó n , t r a t a b a p r i n c i p a l m e n t e , sin d e s c e n d e r
a a s p e c t o s m á s t é c n i c o s , q u e s o n r e m i t i d o s al d o c u m e n t o , d e c o n -
c i e n c i a r a los j e s u i t a s s o b r e s u i m p o r t a n c i a y e x t e n s i ó n , s u c l a r o
a r r a i g o e n el c a r i s m a i g n a c i a n o (visión u n i v e r s a l i s t a d e l m u n d o y d e
la historia d e la s a l v a c i ó n y n e c e s i d a d d e a d a p t a c i ó n a las s i t u a c i o -
n e s p a r t i c u l a r e s ) , las a c t i t u d e s r e q u e r i d a s p a r a s u t r a d u c c i ó n a la
práctica y las t r a n s f o r m a c i o n e s q u e el p r o c e s o d e b e p r o v o c a r e n el
interior d e la C o m p a ñ í a y d e c a d a j e s u í t a . S e g ú n é l ,
inculturación es la encarnación de la vida y mensaje cristianos en un

área cultural concreta, de tal manera que esa experiencia no sólo
22
Ver C.J. ARÉVALO, "Inculturación de la fe y vida Cristiana, Introducción", en
Congregación General XXXII, cit., 101-103; J . CORREIA-ALFONSO, " L a Congregazio-
ne Genérale sulla questione della inculturazione", en Diakonia fidei, cit., 105-114.
23
AR XVII, 229.
24
AR ib. 238-255.
25
AR ib. 229-237. Ver también en P. ARRUPE, La identidad del jesuíta en nuestros
tiempos (La identidad), Sal Terrae, Santander 1981, 95-102.
26
Sobre el pensamiento de Arrupe acerca de la inculturación, en general, cf. I.
IGLESIAS, "Pedro Arrupe: La inculturación, clave de la «nueva» evangelización", Sal
Terrae, 95 (2007) 753-765.
llegue a expresarse con los elementos de la cultura en cuestión (lo

que no sería más que una superficial adaptación), sino que se con-
vierta en el principio inspirador, normativo y unificador que trans-
27
forme y re-cree esa cultura, originando así "una nueva creación" ,
abierta a los valores universales comunes a todos los hombres y a
los valores particulares de las demás culturas, suavizando tensiones
28
y conflictos, y creando una verdadera comunión .
La n e c e s i d a d d e e s e p r o c e s o e s u n i v e r s a l , y n o s e limita a los
p a í s e s d i v e r s o s d e a q u é l l o s e n los q u e el E v a n g e l i o s e d a b a p o r i n -
c u l t u r a d o d e s d e hacía siglos. T a m b i é n e n é s t o s , d a d o s los i n t e n s o s
c a m b i o s culturales a c a e c i d o s y q u e s i g u e n a c a e c i e n d o e n ellos, e s
h o y i n d i s p e n s a b l e u n a inculturación n u e v a y c o n s t a n t e d e la f e , p a r a
q u e el m e n s a j e e v a n g é l i c o llegue el h o m b r e m o d e r n o y a los n u e v o s
grupos sub-culturales.
En e s a t a r e a la C o m p a ñ í a p u e d e prestar u n servicio r e l e v a n t e ,
tanto por las peculiaridades del carisma ignaciano, q u e capacitan
e s p e c i a l m e n t e p a r a e l l o , c o m o p o r la m i s m a historia d e a q u é l l a e n
s u s a c t i v i d a d e s m i s i o n e r a s y e n s u a p e r t u r a al m u n d o d e la c u l t u r a .
P o r ello, « c o m o j e s u í t a s d e b e m o s s e n t i r n o s e s p e c i a l m e n t e i n t e r p e -
l a d o s p o r e s t e p r o b l e m a , d e c u y a s o l u c i ó n d e p e n d e r á la r e m o c i ó n
d e los o b s t á c u l o s p a r a la e v a n g e l i z a c i ó n , y q u e h a e s t a d o p r e s e n t e
2 9
d u r a n t e t o d a la historia d e la C o m p a ñ í a » .
Pero ello exige e n quien p r o m u e v e la inculturación, para q u e el

proceso t e n g a el resultado apetecido, u n a fina sensibilidad y actitudes
bien definidas: docilidad al Espíritu, v e r d a d e r a causa agens d e t o d a
n u e v a inculturación d e la f e , q u e p r e s u p o n e la indiferencia espiritual y
adoptar u n a actitud dispuesta a la v e z a d a r y a recibir; discernimiento
ignaciano, c o n criterios evangélicos para n o sobreestimar los propios
valores y minusvalorar los a j e n o s ; apertura interior para reconocer los
errores propios y c o m p r e n d e r los d e o t r o s ; paciencia p r o l o n g a d a para
poder descubrir y valorar las semillas d e v e r d a d (semina Verbi) exis-
tentes e n otras tradiciones culturales y religiosas, predestinadas por la
Providencia para ir conduciéndolas a la v e r d a d p l e n a ; caridad discreta,
q u e a r m o n i z a la a u d a c i a profética y la intrepidez d e l celo apostólico
c o n la prudencia d e l Espíritu; sentido eclesial, cum Ecclesia etin Eccle-
27
AR ib. 230.
28
Ib. 231.
29
Ib.
sia, s o m e t i e n d o cordialmente a su dirección las diversas actividades y

e x p e r i m e n t o s e n materia t a n d e l i c a d a . A la v e z , la participación e n e s e
proceso afectará interiormente a q u i e n s e e n t r e g u e a ella.
Es lo que pudiéramos llamar "inculturación personal interior", que

necesariamente debe preceder, o, al menos, acompañar a la tarea
externa de la inculturación. ... Esta inculturación personal e intra
Societatem no es fácil. Aunque admitamos en teoría la necesidad
de la inculturación, cuando se llega a la práctica y nos toca de cer-
ca, personalmente, exigiéndolos cambios profundos de actitudes y
apreciación de valores, surge con frecuencia no poca dificultad e
Incomprensión, que es testimonio de nuestra falta de disposición
interna para una inculturación personal*.
P a r a l o g r a r l a , e s p r e c i s o salir, física o m e n t a l m e n t e , d e l p r o p i o
a m b i e n t e cultural y s u m e r g i r s e e n a q u é l l o s , f í s i c a m e n t e lejanos o
aun próximos, pero psico-socialmente muy distantes (como podrían
s e r los d e l m u n d o j u v e n i l ) , q u e h a y q u e e v a n g e l i z a r . E n c u a l q u i e r
c a s o , e l j e s u í t a d e b e c o n s e r v a r por e n c i m a d e t o d o , a u n c u a n d o se
s i e n t e identificado c o n la c u l t u r a d e u n p u e b l o d e t e r m i n a d o , incluso
si e s p o r i n c u l t u r a r s e e n é l , la actitud d e f u n d a m e n t a l d i s p o n i b i l i d a d ,
p o r la q u e e s t á p r o n t o a ir a d o n d e s e e s p e r a m a y o r servicio d e la
I g l e s i a , s i e n d o allí e n v i a d o por o b e d i e n c i a .
La c a r t a c o n c l u y e
Como expresión del deseo de la C G . 32 de continuar con mayor

intensidad aún en nuestros tiempos la obra de la inculturación,
quisiera que este empeño mereciera un cuidado y solicitud cada
vez mayor por parte de la Compañía, y que nos hagamos cons-
cientes de su importancia capital para nuestra misión de defensa y
propagación de la fe, sintiéndonos al mismo tiempo pertenecientes
a la Iglesia local y a la Iglesia universal (...).
Trabajo muy delicado, es cierto. Pero indispensable. Es uno de
los mejores servicios que la Compañía de hoy puede prestar a la
Evangelización: cada uno de sus hijos nos sentiremos heraldos y
agentes de una comunión que no sólo agrupe a los miembros de la
propia nación, sino que reúna, conservando su identidad, a todos
31
los hijos de Dios que están dispersos (Jn 11, 52) .
30
Ib. 235.
31
Ib. 236 s.
S e trata d e d e s p e r t a r c o n e l l a el interés por u n a d i m e n s i ó n

e s e n c i a l d e t o d o t r a b a j o a p o s t ó l i c o d e la C o m p a ñ í a , q u e e s i m p r e s -
cindible tener presente en cualquier lugar, geográfico o cultural,
p a r a p o d e r h a c e r un a n u n c i o d e l E v a n g e l i o q u e llegue a incidir e f e c -
32
tiva y p r o f u n d a m e n t e e n las p e r s o n a s .
2.5. Responsabilidad ante la increencia
C o m o nueva actuación de este género puede ser considerada

t a m b i é n la c a r t a d e A r r u p e d e 2 5 d e n o v i e m b r e d e 1 9 7 9 , a t o d a
33
la C o m p a ñ í a , s o b r e Nuestra responsabilidad ante la increencia . El
m e n s a j e e s t á e n línea c o n el e n c a r g o d a d o p o r el p a p a P a b l o V I a
t o d a la C o m p a ñ í a , al c o m i e n z o d e la C G 3 1 , d e a u n a r s u s f u e r z a s
p a r a h a c e r f r e n t e al a t e í s m o e n el m u n d o , a q u e n o s h e m o s referi-
d a y a a n t e s . L a C G 31 t r a t ó d e r e s p o n d e r a e s e e n c a r g o m e d i a n t e
un d e c r e t o e s p e c i a l s o b r e la « M i s i ó n d e la C o m p a ñ í a a c e r c a d e l
a t e í s m o » . La C G 3 2 s e refirió al m i s m o t e m a e n d i v e r s o s c o n t e x t o s ,
u s a n d o el t é r m i n o m á s e n g l o b a n t e d e « i n c r e e n c i a » , c o n s i g n i f i c a d o s
m ú l t i p l e s , c o m o falta d e f e , o n e g a c i ó n d e la f e , o difcultad p a r a
34
c r e e r . Esta m i s m a C G p e d í a a los j e s u í t a s u n a a p r o x i m a c i ó n vital
(inserción) a los n o - c r e y e n t e s p a r a c o m p r e n d e r m e j o r s u s p r o b l e -
mas y, desde esa comprensión, poder anunciarles de modo más
f á c i l m e n t e a c e p t a b l e el m e n s a j e d e la fe.
Muy frecuentemente nos encontramos aislados, sin contacto real

con la increencia y con las consecuencias concretas y cotidianas de
la injusticia y la opresión. Cerremos el riesgo de no poder entender
32
Así lo había pedido vibrantemente poco antes (8 de diciembre de 1975) P a -
blo VI en su Exhortación apostólica Evangelii nuntiandi (n. 20): «Se podría expresar
todo esto diciendo así: es preciso evangelizar - n o por fuera, de manera decorativa, a
semejanza de un barniz superficial, sino de manera vital, en profundidad y hasta las
raíces - l a cultura y las culturas del hombre, en el sentido rico y amplio que estos tér-
minos tienen en la constitución Gaudium et spes, partiendo siempre de la persona y
tornando siempre a las relaciones de las personas entre ellas y con D i o s . . . . La rotura
entre evangelio y cultura es sin duda el drama de nuestra época, como lo fue también
de otras. Es necesario, por tanto, desplegar todos los esfuerzos en vista de una ge-
nerosa evangelización de la cultura, o más exactamente de las culturas. Estas deben
ser regeneradas mediante el encuentro con la buena nueva. Pero este encuentro no
se producirá, si la buena nueva no es proclamada».
33
AR XVII, 847-877. Ver también P. ARRUPE, La identidad, 85-94.
34
Así en d.2 nn. 4-8; d.4 n. 5.
INTERMEDIO SEGUNDO: SEGUIMIENTO DE LA CG 32 (i975-i98i) 219
la interpelación evangélica, que nos es dirigida por los hombres y

las mujeres de nuestro tiempo. Una inserción más resuelta entre
ellos será un "test" decisivo de nuestra fe, de nuestra esperanza
y de nuestra caridad apostólica. (...) Tal inserción es necesaria, si
queremos compartir nuestra fe y nuestra esperanza, anunciar así
un Evangelio, que incide en las expectaciones y las aspiraciones de
35
nuestros contemporáneos .
Nos es preciso también reevaluar de manera crítica los esfuerzos
que hacemos, sea para confirmar en su fe a los cristianos que se
encuentran con dificultades que la afectan, sea para encontrarnos
verdaderamente con los no-creyentes (según el decreto 3 de la
Congregación General X X X I , especialmente el n. I I ) . 3 6
La p r e s e n t e c a r t a d e l P. A r r u p e a r r a n c a p r e c i s a m e n t e d e a q u í ,
f o r m u l a n d o d e e n t r a d a la s i g u i e n t e p r e g u n t a , p r o p u e s t a a t o d a la
C o m p a ñ í a u n a ñ o a n t e s p a r a la reflexión c u y o s r e s u l t a d o s d e b e r í a n
3 7
s e r r e c o g i d o s e n las c a r t a s d e oficio d e a q u e l a ñ o : « ¿ Q u é h a b é i s
h e c h o d e s p u é s d e la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l 3 2 e n m a t e r i a d e c o n -
38
t a c t o s c o n los n o c r e y e n t e s ? » . D e s p u é s d e d a r a l g u n a s r a z o n e s
s u s t a n c i a l e s p o r las q u e « e s t e d e s a f í o e s u n a c u e s t i ó n vital p a r a la
C o m p a ñ í a » , y d e c o n s t a t a r el retraso d e é s t a e n la t o m a d e c o n -
c i e n c i a d e l m i s m o , d i s t i n g u e v a r i a s m a n i f e s t a c i o n e s d e la i n c r e e n c i a
e n el m o m e n t o , d e s d e el a t e í s m o p r o p i a m e n t e t a l , c o m o n e g a c i ó n
e x p r e s a d e D i o s , p a s a n d o p o r el a g n o s t i c i s m o y la m e r a i n d i f e r e n c i a ,
h a s t a las dificultades e n c r e e r q u e s i e n t e n m u c h o s c r e y e n t e s . H e c h o
e s o , p a s a a la p a r t e p r e p o s i t i v a d e s u m e n s a j e , p r e g u n t á n d o s e :
«¿qué d e b e m o s hacer para enfrentarnos con necesidad tan peren-
t o r i a : p r o p a g a r la f e e n C r i s t o ? » . C o m o r e s p u e s t a , v a d e s g r a n a n d o
y d e s a r r o l l a n d o los s i g u i e n t e s m e d i o s : « a n t e t o d o , y sin lugar a
d u d a s , vivificar o r e a v i v a r n u e s t r a p r o p i a f e » ; vivir e n o r a c i ó n , « r e -
c u r r i e n d o , c o m o h a c í a S a n I g n a c i o e n c u a l q u i e r n e c e s i d a d g r a v e a la
o r a c i ó n d e s ú p l i c a y al o f r e c i m i e n t o d e la e u c a r i s t í a » ; el t e s t i m o n i o
d e v i d a , « h e c h o d e p o b r e z a , s e n c i l l e z , e n t r e g a al servicio s i n r e s e r -
v a s , v i d a e n c o n t a c t o c o n los p o b r e s , o b e d i e n c i a , d i s p o n i b i l i d a d ,
c a s t i d a d (...), t o d o ello v i v i d o e n u n g r a d o tal q u e n o p u e d a e n c o n -
trársele m á s explicación q u e nuestra fe en Dios Padre y Jesucristo»;
35
CG 32 d.4 n. 35.
36
Ib. n. 52.
37
AR XVII, 348 S.
38
AR ib. 868. Ver también P. A R R U P E , La identidad, 85.
p r e o c u p a c i ó n p o r p r o m o v e r la j u s t i c i a , y a q u e h a y q u e « d e m o s t r a r
f e h a c i e n t e m e n t e q u e la f e " l l e v a s i e m p r e a un a m o r práctico y social
d e l p r ó j i m o " [Pablo V I , E x h o r t a c i ó n A p o s t ó l i c a Evangelii Nuntian-
di, n. 4 1 ] , y q u e la injusticia c o n s t i t u y e un a t e í s m o p r á c t i c o " [ C G
31 d . 3 n. 6 ] » ; c o n s i d e r a r q u e la i n c r e e n c i a « n o d e b e s e r o b j e t o
d e u n a p o s t o l a d o particular, r e s e r v a d o a a l g u n o s e s p e c i a l i s t a s , s i n o
u n a d i m e n s i ó n c o m ú n a t o d o s los a p o s t o l a d o s q u e lleva a d e l a n t e
la C o m p a ñ í a » ; d e d i c a r m á s h o m b r e s al t r a b a j o c o n el m u n d o d e la
i n c r e e n c i a p r o p i a m e n t e t a l , al m i s m o t i e m p o q u e s e c u i d a d e fortifi-
c a r y a y u d a r a m a d u r a r la f e d e los q u e c r e e n ; p r o c u r a r s e c o n t o d a
s e r i e d a d , t a n t o e n la f o r m a c i ó n inicial c o m o e n la p e r m a n e n t e la
preparación que estas tareas indispensablemente requieren; crear y
m a n t e n e r c e n t r o s y c o m u n i d a d e s q u e a y u d e n a inspirarlas y s o s t e -
n e r l a s ; b u s c a r y p o n e r e n m o v i m i e n t o «los m e d i o s m á s a p r o p i a d o s
p a r a a n i m a r la reflexión y el e s f u e r z o d e la Provincia en su conjunto
hacia e s t e p r o b l e m a d e la i n c r e e n c i a » .
C o m o s e v e , u n a l l a m a d a a p r e m i a n t e a la c o n c i e n c i a a p o s t ó l i c a
d e la C o m p a ñ í a s o b r e u n a « c u e s t i ó n c a p i t a l » p a r a e l l a , y un d e n s o
p r o g r a m a , al m e n o s e s b o z a d o , d e los m e d i o s a p o n e r e n j u e g o p a r a
afrontarla.
Se trata de que toda la Compañía se lance progresivamente, con

actitudes renovadas, a tareas y formas de apostolado que son
parcialmente nuevas, a las que las viene invitando insistentemente
desde hace años la situación del mundo y la voz de la Iglesia. No
cabe pensar que la adaptación se logre de la noche a la mañana.
Pero sí debemos caer en la cuenta de que es un problema que no
admite aplazamiento y de que es perentoriamente urgente que
en nosotros se opere esa transformación profunda y ese cambio
de actitudes. (...). De lo que se trata, ante todo y sobre todo, es
de ese cambio de actitudes, de estilo, de enfoque, de contenido.
Para establecer contacto con quien no cree o con quien cree en-
tre dudas, tenemos que avezarnos a descubrir esa realidad, que
para muchos es nueva, adquirir un lenguaje acerca de Dios que,
a ser posible, no tenga nada de convencional, estereotipado o
anacrónico, que llegue a las vivencias íntimas del hombre que no
cree o cree mal, que le diga algo a nivel de su problemática más
39
profunda .
39
Ib. 873 s.; P. A R R U P E , La identidad, 92 s.
La c a r t a c o n c l u y e c o n u n a s p r e g u n t a s i n t e r p e l a n t e s s o b r e d i -
v e r s a s m o d a l i d a d e s d e a b o r d a r la t a r e a p r o p u e s t a , p a r a s e r t r a t a d a s
y respondidas «en vuestras reuniones de comunidad o de equipo
a p o s t ó l i c o , i n t e n t a n d o llegar a d e c i s i o n e s p r á c t i c a s » . El m e n s a j e e s ,
sin d u d a , u n i m p o r t a n t e c o m p l e m e n t o i l u m i n a d o r d e l p r o y e c t o d e
C o m p a ñ í a , f o r j a d o por las d o s C o n g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s p r e c e d e n -
t e s , q u e t o c a u n p u n t o n e u r á l g i c o d e l m i s m o , s i t u a d o e n el n ú c l e o
d e la m i s i ó n a p o s t ó l i c a d e a q u é l l a , y, p o r ello, d e u n a a c t u a l i d a d
permanente.
2 . 6 . Nuevas Normas Generales sobre los estudios
Bajo este mismo epígrafe de complementos del gobierno ordi-

nario a l p r o y e c t o d e r e n o v a c i ó n d e la C o m p a ñ í a p u e d e n s e r c o n s i -
d e r a d a s ( c o m o a n t e s s e h i z o , e n relación c o n la C G 31) las n u e v a s
0
Normas generales sobre los estudios de los jesuitas? , e l a b o r a d a s ,
4 1
por m a n d a t o d e la C G 3 2 , c o m o revisión d e las a n t e r i o r e s . D e ellas
se dice que: «Las presentes normas contienen solamente aquellos
e l e m e n t o s q u e la C o m p a ñ í a , s e c u n d a n d o las n o r m a s d e la Iglesia y
los d e c r e t o s d e las C o n g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s X X X I y X X X I I , d e s e a
y e x i g e e n t o d a s p a r t e s p a r a la f o r m a c i ó n intelectual d e los j ó v e n e s
j e s u i t a s , n o o b s t a n t e las d i v e r s i d a d e s locales. S o n , por t a n t o , nor-
m a s g e n e r a l e s , q u e d e s p u é s s e h a n d e p r e c i s a r p a r a c a d a provincia
42
e n particular, m e d i a n t e los ó r d e n e s r e g i o n a l e s d e e s t u d i o s » .
Se dice, a d e m á s , que, aunque son normas definidas y que se

d e b e n o b s e r v a r e n t o d a s p a r t e s , s o n « a b i e r t a s » , e n c u a n t o q u e la
f o r m a c i ó n intelectual s e inserta e n el c o n t e x t o m á s a m p l i o d e la for-
m a c i ó n t o t a l : h u m a n a , e s p i r i t u a l , r e l i g i o s a , cultural y a p o s t ó l i c a ; y
e n c o n e x i ó n e interrelación c o n t o d o s e s o s a s p e c t o s d e la f o r m a c i ó n
se debe desarrollar.
L a s n o r m a s e s t á n i n t e n s a m e n t e i n s p i r a d a s e n el d . 6 d e la C G
3 2 , y , e n s u t a n t o , e n el d . 9 d e la C G 3 1 , y t i e n e n e n c u e n t a t a m -
b i é n las n e c e s a r i a s a p o r t a c i o n e s d e la r e c i é n p r o m u l g a d a C o n s t i -
t u c i ó n A p o s t ó l i c a Sapientia Christiana s o b r e las U n i v e r s i d a d e s y
40
AR ib. 903-938.
41
C G 32 d.6 n. 37.
42
Normae Generales de Studiis NN., Nota praevia, III, A R ib. 904.
Facultades de Estudios Eclesiásticos y de algunos otros pertinentes

d o c u m e n t o s d e la I g l e s i a , a p a r e c i d o s e n el t i e m p o t r a n s c u r r i d o
d e s d e la a p a r i c i ó n d e las N o r m a s a n t e r i o r e s . P o r t o d o ello y p o r
t e n e r m u y p r e s e n t e s las s i t u a c i o n e s e n q u e e n a q u e l m o m e n t o s e
d e s a r r o l l a b a n los e s t u d i o s e n la C o m p a ñ í a , m u y d i s t i n t a s d e las d e
d i e z a ñ o s a n t e s , c u a n d o s e r e d a c t a r o n las N o r m a s p r e c e d e n t e s ,
las n u e v a s , a u n t r a t a n d o las m i s m a s o m u y s i m i l a r e s m a t e r i a s y
t o m a n d o m u c h o s elementos de aquéllas, presentan significativas
d i f e r e n c i a s c o n r e s p e c t o a e l l a s . E n las n u e v a s N o r m a s , al nivel
d e g e n e r a l i d a d m e n c i o n a d o , s e t r a t a n t o d o s los a s p e c t o s r e l a t i v o s
a los e s t u d i o s d e los j e s u í t a s , d e j a n d o f u e r a lo r e l a t i v o a la o r g a -
n i z a c i ó n i n t e r n a d e los c e n t r o s e n q u e é s o s s e r e a l i z a n , h a c i e n d o
s ó l o a l g u n a s r e f e r e n c i a s a los c e n t r o s p r i m a r i a m e n t e d e s t i n a d o s
a los e s t u d i o s d e a q u é l l o s . La m a t e r i a t r a t a d a s e d i s t r i b u y e e n los
s i g u i e n t e s c a p í t u l o s : fin e i m p o r t a n c i a d e los e s t u d i o s d e los j e s u í -
t a s ; s u i n t e g r a c i ó n e n el p r o c e s o t o t a l d e la f o r m a c i ó n ; i n s e r c i ó n
d e la f o r m a c i ó n e n la c u l t u r a d e las d i v e r s a s r e g i o n e s ; la f o r m a -
c i ó n c o n t i n u a ; la o r d e n a c i ó n d e los e s t u d i o s e n la C o m p a ñ í a ; el
g o b i e r n o d e los e s t u d i o s ; los c e n t r o s d e e s t u d i o s ; la f u n c i ó n d e los
p r o f e s o r e s ; los e s t u d i o s d e los H e r m a n o s ; los e s t u d i o s e n l e t r a s ,
c i e n c i a s y a r t e s ; los e s t u d i o s filosóficos; los e s t u d i o s t e o l ó g i c o s ; la
r e l a c i ó n e n t r e el c u r r í c u l o d e f i l o s o f í a y d e t e o l o g í a ; los e s t u d i o s
especiales. C o m o puntos sólo relativamente nuevos (porque no es-
t a b a n t o t a l m e n t e a u s e n t e s e n las n o r m a s a n t e r i o r e s ) , m á s p r e s e n -
t e s e n la a t e n c i ó n d e la C o m p a ñ í a e n el m o m e n t o , c a b e d e s t a c a r
lo c a p í t u l o s r e l a t i v o s a la i n t e g r a c i ó n d e los e s t u d i o s e n el p r o c e s o
t o t a l d e la f o r m a c i ó n y a la i n s e r c i ó n d e la f o r m a c i ó n e n la c u l t u r a
d e las d i v e r s a s r e g i o n e s , r e s p e c t i v a m e n t e . E s c o m p l e t a m e n t e n u e -
v o el c a p í t u l o d e d i c a d o a la f o r m a c i ó n d e los H e r m a n o s .
El c o n j u n t o r e p r e s e n t a u n a r e - a d a p t a c i ó n p r o v e c h o s a d e t o d a
la m a t e r i a a las n u e v a s e x i g e n c i a s d e l m o m e n t o y a las n e c e s i d a d e s
s e n t i d a s e n la p r á c t i c a , y , al m i s m o t i e m p o q u e t r a t a d e o r d e n a r los
e s t u d i o s , o f r e c e n u m e r o s a s p e r s p e c t i v a s d e i n n o v a c i ó n y flexibilidad
en ellos, - e n una época todavía de intensa experimentación y prue-
ba y de grandes diferencias r e g i o n a l e s - , dentro del cuadro que se
d i s e ñ a c o m o g e n e r a l m e n t e obligatorio. E n e s t e s e n t i d o el d o c u m e n -
to c o n t r i b u y e a c o m p l e t a r e n e s t o s a s p e c t o s el d i s e ñ o d e C o m p a ñ í a
que se estaba forjando.
2 . 7 . Nuestros Colegios, hoy y mañana
F i n a l m e n t e , m e r e c e la p e n a r e s e ñ a r t a m b i é n e n e s t e a p a r t a -
d o , c o m o c o n t r i b u c i ó n al c o m p l e m e n t o d e l p r o y e c t o r e n o v a d o d e
la C o m p a ñ í a , u n a a l o c u c i ó n d e l P. A r r u p e , d e 13 d e s e p t i e m b r e d e
1 9 8 0 , s o b r e Nuestros Colegios: Hoy y mañana, de acuciante a c -
t u a l i d a d e n a q u e l m o m e n t o , dirigida a u n g r u p o internacional d e
j e s u i t a s r e u n i d o e n R o m a p a r a reflexionar s o b r e la i n t e g r a c i ó n d e
los c o l a b o r a d o r e s s e g l a r e s y la e d u c a c i ó n p a r a la j u s t i c i a , q u e f u e
13
c o m u n i c a d a o f i c i a l m e n t e a t o d a la C o m p a ñ í a ' . E n ella p r e s e n t a « a l -
g u n a s c o n s i d e r a c i o n e s d e c a r á c t e r g e n e r a l s o b r e el a p o s t o l a d o d e la
educación y nuestros Colegios».
La razón [de hacerlo] es esta: siempre he estado convencido, y

muy convencido, de la potencialidad apostólica de nuestros cen-
tros educativos, y concretamente los de segunda enseñanza. Pero
hoy, después de oíros las dificultades, la problemática y las posi-
bilidades que supone el nuevo enfoque de este apostolado dentro
y fuera de las instituciones, estoy más persuadido, si ello fuera
posible, de la importancia de los Colegios en sí y en relación con
41
las demás formas del apostolado de la Compañía .
Se trataba, por tanto, d e formular aquellas consideraciones

p r e c i s a m e n t e e n el m a r c o d e u n n u e v o e n f o q u e d e l a p o s t o l a d o d e la
e d u c a c i ó n s e c u n d a r i a d e la C o m p a ñ í a y d e las d i f i c u l t a d e s y p r o b l e -
m a s y , al m i s m o t i e m p o , las p o s i b i l i d a d e s q u e e n él s e p r e s e n t a b a n .
Es e s a n o v e d a d d e e n f o q u e lo q u e d a s u s e n t i d o e interés a d i c h a s
c o n s i d e r a c i o n e s y las y m o t i v a .
D e s p u é s d e e x p r e s a r u n a s i d e a s g e n e r a l e s s o b r e e l v a l o r d e la
e n s e ñ a n z a s e c u n d a r i a y s o b r e la e d u c a c i ó n b á s i c a d e a d u l t o s n o , o
n o s u f i c i e n t e m e n t e , e s c o l a r i z a d o s e n el t i e m p o d e s u a d o l e s c e n c i a ,
e s t a b l e c e A r r u p e el principio b á s i c o d e t o d o s u d i s c u r s o :
La idea radical de que parten todas mis consideraciones es ésta:

El colegio es un gran instrumento de apostolado que la Compañía
confía a una comunidad o a un definido grupo de hombres dentro
de una comunidad, con un fin que no puede ser más que apostóli-
co. (...). Y esa comunidad, en cuanto grupo apostólico de la Com-
pañía, debe centrar su actividad en conseguir de ese instrumento
45
educativo el mayor rendimiento apostólico .
43
Texto en español, inglés y francés en AR XVIII, 238-296.
44
AR ib., 238.
45
Ib. 240.
Este v a a s e r el leitmotiv d e t o d o s u d i s c u r s o : el c o l e g i o c o m o
i n s t r u m e n t o a p o s t ó l i c o , s o s t e n i d o y a c t i v a d o por u n a c o m u n i d a d
a p o s t ó l i c a a la q u e s e le c o n f í a c o m o m i s i ó n a p o s t ó l i c a .
Los n ú c l e o s principales d e c u a n t o s i g u e , d e j a n d o d e l a d o a l g u -
n o s criterios p r e l i m i n a r e s d e política a p o s t ó l i c a g e n e r a l d e la C o m p a -
6
ñía e n m a t e r i a d e e d u c a c i ó n ' ' , s o n : el a l u m n o q u e d e b e m o s f o r m a r ,
la c o m u n i d a d e d u c a t i v a y la a p e r t u r a d e l C o l e g i o al m e d i o a m b i e n t a l
en q u e desarrolla su actividad y su integración en él.
Los alumnos q u e p r e t e n d e m o s f o r m a r d e b e r á n s e r : h o m b r e s
d e servicio s e g ú n el e v a n g e l i o , e s d e c i r , « h o m b r e s p a r a los d e m á s » ,
m o v i d o s por la a u t é n t i c a c a r i d a d e v a n g é l i c a , q u e « i m p l i c a y radicali-
z a las e x i g e n c i a s d e la j u s t i c i a , al d a r l e u n a m o t i v a c i ó n y u n a f u e r z a
interior n u e v a » ; h o m b r e s n u e v o s , t r a s f o r m a d o s p o r el m e n s a j e d e
C r i s t o , c u y a m u e r t e y r e s u r r e c c i ó n ellos d e b e n t e s t i m o n i a r c o n s u
p r o p i a v i d a ; h o m b r e s a b i e r t o s a s u t i e m p o y al f u t u r o ; h o m b r e s
47
equilibrados, serenos y constantes, abiertos a cuanto es humano .
La comunidad educativa, c o n c e p t o e n el « q u e h a y q u e r e c o -
n o c e r u n e n o r m e p r o g r e s o » , s e c o m p o n e d e la c o m u n i d a d j e s u í t i c a ,
los c o l a b o r a d o r e s s e g l a r e s , los a l u m n o s , s u s f a m i l i a s y los a n t i g u o s
a l u m n o s . L a comunidad jesuítica « e s la q u e h a r e c i b i d o p r i m a r i a -
m e n t e la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a , y a la q u e s e c o n f í a el c o l e g i o c o m o
i n s t r u m e n t o a p o s t ó l i c o p a r a llevar a c a b o tal m i s i ó n » . D e b e p r e s e n -
tarse c o m o comunidad unida, auténticamente jesuita y fácilmente
r e c o n o c i b l e c o m o t a l . E s el n ú c l e o d e la g r a n c o m u n i d a d e d u c a t i v a ,
la a g l u t i n a y le d a s e n t i d o . E s t o t i e n e q u e consistir, e n p r i m e r lugar,
e n la a p o r t a c i ó n d e la v i s i ó n i g n a c i a n a e n s u a p l i c a c i ó n c o n c r e t a a
u n a o b r a e d u c a t i v a , y s e t r a d u c e e n la fijación d e los o b j e t i v o s , e n la
d e f i n i c i ó n d e l t i p o d e h o m b r e s q u e q u e r e m o s f o r m a r y e n la s e l e c -
c i ó n d e los m e d i o s d e t o d o o r d e n n e c e s a r i o s p a r a c o n s e g u i r tal fin.
D e b e r servir d e i n s p i r a c i ó n y e s t í m u l o a los d e m á s m i e m b r o s d e la
* Tales criterios son formulados así: necesidad de un discernimiento apostó-

lico previo, según los criterios de las Constituciones [618 ss.], para determinar si se
debe iniciar un colegio y dónde; apertura de la educación de la Compañía a todos, sin
distinción, conjugándola «con nuestra opción preferencial con los pobres, aun en el
campo educativo», y teniendo también presente que aquélla «no puede reservar ex-
clusivamente para los pobres el apostolado de la educación»; no discriminación de los
alumnos por razones económicas; excelencia de los centros educativos en todos los
aspectos de la educación; carácter ignaciano del proyecto educativo (ib. 240-243).
" Ib. 243-245.
48
c o m u n i d a d e d u c a t i v a por el t e s t i m o n i o d e s u v i d a y s u t r a b a j o . L o s
colaboradores seglares (o n o j e s u i t a s , e n g e n e r a l ) s o n u n e l e m e n t o
i m p o r t a n t í s i m o d e la c o m u n i d a d e d u c a t i v a . E n e s t o la C o m p a ñ í a h a
d a d o un g r a n p a s o , n o s ó l o por la p e n u r i a d e j e s u i t a s , s i n o por la
p r o f u n d a c o n v i c c i ó n , a partir del C o n c i l i o V a t i c a n o II, d e q u e c o n s u
inestimable ayuda p o d e m o s extender insospechadamente nuestro
a p o s t o l a d o , a c o n d i c i ó n d e q u e v a l o r e m o s e n la práctica s u c a p a -
cidad de incorporarse a nuestra misión apostólica educativa, c o m o
c o l a b o r a d o r e s c o r r e s p o n s a b l e s d e la m i s m a e n p l e n i t u d . P a r a ello
s o n n e c e s a r i a s d o s c o s a s : q u e a s i m i l e n los principios i g n a c i a n o s q u e
49
a n i m a n n u e s t r a m i s i ó n y q u e t e n g a n a c c e s o a la p l a t a f o r m a o p e -
rativa - c a r g o s d e r e s p o n s a b i l i d a d - d e s d e la q u e p o n e r al m á x i m o
rendimiento su capacidad educativa. Para a m b a s cosas deben ser
f o r m a d o s y p r e p a r a d o s a d e c u a d a m e n t e , y a q u e « s ó l o así t i e n e s e n -
t i d o s u i n t e g r a c i ó n e n la c o m u n i d a d e d u c a t i v a y s ó l o a s í s o n a g e n t e s
m u l t i p l i c a d o r e s » . « A u n c u a n d o no s e a n cristianos - c o m o n e c e s a -
r i a m e n t e d e b e r á ocurrir e n m u c h o s p a í s e s - p o d r e m o s a p r e n d e r d e
ellos y h a c e r l e s p r o p o r c i o n a l m e n t e partícipes d e los v a l o r e s univer-
s a l e s d e n u e s t r a m i s i ó n . P e r o a l g u i e n d e f i n i t i v a m e n t e refractario a
n u e s t r a v i s i ó n d e l h o m b r e y d e los v a l o r e s e v a n g é l i c o s , no sería a p t o
p a r a e d u c a d o r e n un c e n t r o d e la C o m p a ñ í a , por m u y r e l e v a n t e s
50
que fueran sus cualidades académicas y docentes» .
Las familias s o n las r e s p o n s a b l e s últimas d e la e d u c a c i ó n d e

s u s hijos; e s a e s u n a r a z ó n m á s p a r a q u e n o s o c u p e m o s t a m b i é n d e
ellas y v a y a m o s a u n a e n la e d u c a c i ó n . El C o l e g i o e s u n m a g n í f i c o
lugar d e e n c u e n t r o y d e c o n v e r g e n c i a d e intereses e n el p r o p i o h i j o ;
e s i m p o r t a n t e q u e las f a m i l i a s t e n g a n c o n t a c t o c o n é l , participen d e
su vida y colaboren e n sus actividades culturales, sociales, paraes-
51
colares, etc.
F i n a l m e n t e , el Colegio d e b e e s t a r abierto al m e d i o social y re-

ligioso q u e lo r o d e a e integrarse e n é l . D e b e evitar t o d a t e n t a c i ó n
d e a i s l a m i e n t o y f o r m a r f r e n t e u n i d o c o n las d e m á s instituciones d e
la I g l e s i a , y participar e n las o r g a n i z a c i o n e s q u e las a g r u p a n a t o d o
n i v e l : p r o f e s i o n a l , s i n d i c a l , a p o s t ó l i c o . La r a z ó n principal p a r a ello e s
la n e c e s i d a d d a a p r e n d e r d e tales instituciones y d e c o m p a r t i r c o n
48
Ib. 246-248.
49
Ib. 249
50
Ib. 248-250.
51
Ib. 250-251.
ellas p r e o c u p a c i o n e s y p r o y e c t o s y d e p r e s t a r s e a y u d a m u t u a . D e b e
articularse t a m b i é n r a c i o n a l m e n t e c o n el c o n j u n t o d e l plan a p o s t ó -
lico d e la P r o v i n c i a . A d e m á s , la a p e r t u r a y c o n t a c t o s institucionales
d e b e n c o m p l e t a r s e c o n la irradiación a p o s t ó l i c a h a c i a el e n t o r n o ,
t o m a n d o el c o l e g i o c o m o p l a t a f o r m a a p o s t ó l i c a q u e s e p r o y e c t a m á s
allá d e él m i s m o , t a n t o p a r a los j e s u í t a s c o m o para los c o l a b o r a d o -
res s e g l a r e s , a l u m n o s , f a m i l i a s y a n t i g u o s a l u m n o s . U n a s p e c t o d e
e s a irradiación p u e d e consistir e n p o n e r a d i s p o s i c i ó n d e o t r o s las
instalaciones y medios del colegio en tiempos en que no sean e m -
52
p l e a d o s e n las a c t i v i d a d e s p r o p i a s .
Estas c o n s i d e r a c i o n e s , q u e hoy p o d r í a n p a r e c e r i n n e c e s a r i a s ,
por s u p e r a d a s , n o lo e r a n - p o r lo m e n o s , e n c u a n t o a s u s o c i a l i z a -
c i ó n e n la C o m p a ñ í a - e n el m o m e n t o e n q u e f u e r o n p r o n u n c i a d a s ;
e incluso el h e c h o d e q u e las c o s a s h a y a n c a m b i a d o n o t o r i a m e n t e
d e s d e e n t o n c e s e n el s e n t i d o e n q u e ellas s e e x p r e s a n , s o n m u y úti-
les t a m b i é n e n e s t e m o m e n t o e n q u e la e d u c a c i ó n h a a d q u i r i d o u n a
r e l e v a n c i a s i n g u l a r e n el m o v i m i e n t o d e « n u e v a e v a n g e l i z a c i ó n » , e n
sí m i s m a s y t a m b i é n p a r a c o m u n i c a r l a s a n u e s t r o s c o l a b o r a d o r e s
y a los d e s t i n a t a r i o s d e l ministerio d e la e d u c a c i ó n . A h í t e n e m o s la
i m a g e n i d e a l , a u n q u e n o c o m p l e t a , d e lo q u e d e b e s e r un c o l e g i o d e
la C o m p a ñ í a , t a m b i é n h o y .
2.8. Servicio de ayuda a refugiados
La Fórmula del Instituto, d e s p u é s d e e n u m e r a r las a c t i v i d a d e s

m e d i a n t e las c u a l e s la C o m p a ñ í a realiza el fin p a r a el q u e p r i n c i p a l -
m e n t e e s instituida, la d e f e n s a y p r o p a g a c i ó n d e la f e y el p r o v e c h o
d e las a l m a s e n la v i d a y d o c t r i n a c r i s t i a n a , r e c u e r d a a q u i e n q u i e r a
i n c o r p o r a r s e a ella q u e « s e m a n i f i e s t e p r e p a r a d o p a r a ... ejercitar
t o d a s las d e m á s o b r a s d e c a r i d a d , s e g ú n q u e p a r e c e r á c o n v e n i e n t e
5 3
p a r a la gloria d e Dios y el bien c o m ú n » . Este ejercicio d e la c a r i -
d a d ha revestido e n la historia d e la C o m p a ñ í a m ú l t i p l e s f o r m a s y
m o d a l i d a d e s , s e g ú n lo p e d í a n la n a t u r a l e z a d e las n e c e s i d a d e s q u e
se d e b í a n r e m e d i a r y las p e c u l i a r i d a d e s d e los t i e m p o s . La a y u d a a
los r e f u g i a d o s políticos q u e h u y e n , c o n o sin r u m b o , d e s u s p a í s e s
p a r a tratar d e s a l v a g u a r d a r s u s e s p e r a n z a s d e v i d a , e x t e n d i d a d e s -
52
Ib. 251-253.
53
Fíl.
p u e s a d e s p l a z a d o s e n m a s a p o r c u a l q u i e r otra n e c e s i d a d , e s u n a
m o d a l i d a d e m i n e n t e d e l ejercicio d e a y u d a al p r ó j i m o e n n e c e s i d a d ,
propia de nuestro tiempo desde hace ya algunas décadas y desgra-
c i a d a m e n t e n o p r e s e n t a s í n t o m a d e c e s a r . H o y e n la C o m p a ñ í a c o n -
s i d e r a m o s c o m o p r o v i d e n c i a l la intuición d e l P. A r r u p e d e implicarla
a f o n d o e n la a y u d a a los r e f u g i a d o s e n c u a l q u i e r p a r t e d e l m u n d o ,
a d o n d e p u e d a llegar, h a s t a el p u n t o d e q u e el c o m p r o m i s o c o r p o -
rativo c o n e s e t r a b a j o a p o s t ó l i c o e s u n e l e m e n t o c a r a c t e r í s t i c o d e l
p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a r e n o v a d a , n o s ó l o p o r el bien q u e , a t r a v é s
d e él s e r e a l i z a , s i n o t a m b i é n , y no m e n o s , p o r el e f e c t o b e n e f i c i o s o
q u e el m i s m o h a r e p o r t a d o a la m i s m a C o m p a ñ í a , a s u m o d o d e
t r a b a j a r y c o n e c t a r s e c o n o t r o s e n el t r a b a j o y a s u p r o p i a i m a g e n
54
a n t e sí m i s m a y h a c i a f u e r a .
Por e s t a r a z ó n m e r e c e u n a m e n c i ó n e s p e c i a l a q u í la c a r t a d e l
P. A r r u p e , d e 14 d e n o v i e m b r e d e 1 9 8 0 , a t o d o s los S u p e r i o r e s m a -
55
y o r e s , s o b r e « L a C o m p a ñ í a y el p r o b l e m a d e los r e f u g i a d o s » .
En e l l a , d e s p u é s d e a n u n c i a r la c r e a c i ó n d e l S e r v i c i o d e la C o m -
p a ñ í a a los r e f u g i a d o s y s u m o t i v a c i ó n , insistiendo e s p e c i a l m e n t e
e n q u e « l a a y u d a q u e s e n e c e s i t a n o e s s o l a m e n t e m a t e r i a l : lo q u e
e s p e c i a l m e n t e s e r e q u i e r e d e la C o m p a ñ í a e s u n servicio h u m a n o ,
educativo y espiritual», expresa su convicción sobre é l :
Creo que nuestra acción en este campo es un apostolado nuevo

y de gran actualidad para la Compañía, hoy y en el futuro, y
del que puede derivarse para la Compañía un gran crecimiento
56
espiritual .
D e s p u é s d e h a b e r e n u m e r a d o los o b j e t i v o s d e l servicio y a l g u -
n a s p e t i c i o n e s q u e h a c e a los S u p e r i o r e s , e n relación c o n é l , v u e l v e ,
p a r a t e r m i n a r , a e x p r e s a r s u c o n v i c c i ó n y s u c o n f i a n z a s o b r e la a c -
ción emprendida.
Las necesidades, tanto espirituales como materiales de los 16

millones de refugiados que hoy hay por el mundo, difícilmente
podrían ser mayores. Dios nos está llamando a través de estas po-
blaciones desvalidas. La oportunidad de prestarles ayudas debe-
54
Cf. M. CAMPBELL-JOHNSTON, "Arrupe y el Servicio a los Refugiados", en G .
LA BELLA, Pedro Arrupe, 795-804.
55
AR XVIII, 319-328 (versiones inglesa, española y francesa).
56
Ib. 323.
riamos considerarla como un privilegio que, a su vez, nos atraerá

57
grandes bendiciones de Dios para nosotros y la Compañía .
Los a ñ o s p a s a d o s d e s d e e n t o n c e s y el d e s a r r o l l o d e l S e r v i c i o , a
lo largo d e e l l o s , h a n m o s t r a d o q u e la e s p e r a n z a y la c o n v i c c i ó n d e l
58
P. A r r u p e e s t a b a n bien f u n d a d a s .
2.9. En lo más alto y hondo del carisma ignaciano
No s e p u e d e c e r r a r e s t e a p a r t a d o sin m e n c i o n a r s i q u i e r a a l g u -
nas c o n t r i b u c i o n e s d e los ú l t i m o s a ñ o s d e g o b i e r n o d e l P. A r r u p e , d e
g r a n a l i e n t o , q u e sin s e r p r o p i a m e n t e a c t o s d e g o b i e r n o , r e s u l t a r o n
ser d e h e c h o a p o r t a c i o n e s d e s u m o v a l o r al d i s e ñ o d e C o m p a ñ í a
q u e s e e s t a b a f o r j a n d o y a f i r m a n d o e n la C o m p a ñ í a . M e refiero a
las c u a t r o g r a n d e s c o n f e r e n c i a s p r o n u n c i a d a s por él e n la c l a u s u r a
d e los r e s p e c t i v o s " c u r s o s i g n a c i a n o s " a n u a l e s , o r g a n i z a d o s e n el
C e n t r o I g n a c i a n o d e Espiritualidad d e R o m a (CIS) e n los a ñ o s 1 9 7 8 ,
1 9 7 9 , 1 9 8 0 y 1 9 8 1 . L o s títulos d e e s t a s a l o c u c i o n e s s o n : Servir sólo
al Señor y a la Iglesia, su esposa, bajo el Romano Pontífice, Vicario
59
de Cristo en la tierra (18 f e b r e r o 1 9 7 8 ) , El modo nuestro de proce-
60 61
der (18 e n e r o 1 9 7 9 ) , Inspiración trinitaria del carisma ignaciano
62
(8 f e b r e r o 1 9 8 0 ) , Arraigados y cimentados en la caridad (6 f e b r e r o
1 9 8 1 ) . N o e s p o s i b l e e n t r a r a e x p o n e r a q u í e n detalle el c o n t e n i d o
de estos importantes documentos, que confirman e iluminan cosas
ya contenidas en otros, enmarcándolas en contextos m á s amplios y
dándoles toda su verdadera profundidad.
57
Ib. 324.
58
Benedicto X V I , en su discurso a la CG 35 (21 febrero 2008), califica la deci-
sión como «una de las últimas intuiciones clarividentes del padre Arrupe» (n. 8).
59
P. ARRUPE, La identidad, 293-210.
60
AR XVII 653-690.
61
Ib. XVIII 67-114.
62
Ib. 431-471.
VII
PAUSA Y CONFIRMACIÓN. NUEVO IMPULSO,

LA CG 33 (1983)
1. Su trabajo y su resultado
La C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l 3 3 , c e l e b r a d a e n los m e s e s d e s e p -
tiembre y octubre de 1983, en circunstancias m u y especiales para
1
la C o m p a ñ í a , t u v o c o m o o b j e t i v o s p r i n c i p a l e s la a c e p t a c i ó n d e la
2
r e n u n c i a d e l P. P e d r o A r r u p e a s u c a r g o y la e l e c c i ó n d e u n n u e v o
P r e p ó s i t o G e n e r a l , q u e r e c a y ó e n la p e r s o n a d e l P. P e t e r - H a n s K o l -
3
v e n b a c h . P o r e s o , a u n q u e r e f l e x i o n ó a t e n t a m e n t e s o b r e el e s t a d o d e
la C o m p a ñ í a e n a q u e l m o m e n t o y p r o d u j o u n a m p l i o d e c r e t o ( l l a m a -
d o e n el l e n g u a j e d o m é s t i c o d e la C o n g r e g a c i ó n « d o c u m e n t o ú n i c o » )
c o n el t í t u l o d e Compañeros de Jesús enviados al mundo de hoy, que
e n g l o b a b a d i v e r s o s t e m a s , relativos al perfil e s p i r i t u a l , p e r s o n a l y
comunitario del jesuíta y a su misión en aquellos m o m e n t o s , a d e m á s
1
La Compañía, en efecto, se encontraba entonces regida interinamente por
el P. Paolo Dezza, designado por el Papa Juan Pablo II como Delegado personal suyo
para gobernarla con poderes de General y preparar la Congregación General, en sus-
titución del P. Pedro Arrupe, totalmente impedido para ello, desde los primeros días
del mes de agosto de 1981, por enfermedad grave irreversible. Sobre la designación
del P. Paolo Dezza como Delegado Pontificio para la Compañía, ver la Carta autógrafa
de Juan Pablo II «Al diletto figlio Pietro Arrupe, Prepósito Genérale della Compagnia
di Gesü», de 5 de octubre de 1981, en AR XVIII, 399-400.
2
Ya antes de su imprevista enfermedad, el P. Arrupe se había propuesto al
papa Juan Pablo II renunciar a su cargo de Prepósito General de la Compañía, como
lo comunicaba oficialmente él mismo en Carta a todos los Superiores mayores, de 3
de julio de 1980, AR XVIII, 224; pero el Papa le había impedido hacerlo.
3
Sobre la experiencia misma de esta C G pueden verse los testimonios signi-
ficativos de algunos participantes en ella, en AA. W . , La experiencia de la CG XXXIII,
CIS 45, Roma 1984.
4
d e a l g u n o s otros d e c r e t o s s o b r e c u e s t i o n e s p a r t i c u l a r e s , n o h i z o , e n
r e a l i d a d , u n a a p o r t a c i ó n específica propia y v e r d a d e r a m e n t e n u e v a
al p r o y e c t o d e r e n o v a c i ó n d e la C o m p a ñ í a , iniciado y a m p l i a m e n t e
5
e l a b o r a d o por las d o s C o n g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s p r e c e d e n t e s . Lo
dice e x p r e s a m e n t e la m i s m a C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l .
Creemos en verdad que hoy tenemos más necesidad de poner en

práctica lo que se nos ha sido transmitido, que de nuevas y largas
declaraciones o decretos, ya que "el amor se debe poner más en
las obras que en las palabras" (EE 239). Por eso la C. G. 33 se ha
limitado a tratar las cuestiones que le han parecido más urgentes,
6
junto con otras que le habían sido encomendadas .
Esto n o o b s t a n t e , e s t a C o n g r e g a c i ó n r e p r e s e n t ó u n a n e t a c o n -
f i r m a c i ó n del d i s e ñ o d e C o m p a ñ í a f o r m u l a d o por las C o n g r e g a c i o n e s
G e n e r a l e s a n t e r i o r e s y un aliento n u e v o a p r o s e g u i r e n é l , rectifi-
c a n d o y e q u i l i b r a n d o a l g u n o s a s p e c t o s p r á c t i c o s q u e lo n e c e s i t a b a n ;
lo q u e n o e r a p o c o e n a q u e l m o m e n t o , e n a m b a s d i r e c c i o n e s . N o
f u e c i e r t a m e n t e u n a C o n g r e g a c i ó n « r e v i s i o n i s t a » d e las a n t e r i o r e s ,
7
si bien r e c o n o c i ó los e r r o r e s y fallos c o m e t i d o s e n s u a p l i c a c i ó n ,
y t r a t ó d e p o n e r l e s r e m e d i o , rectificando el r u m b o e n lo q u e p a -
recía n e c e s a r i o , p e r o sin a p a r t a r s e d e é l . S e p u e d e así d e c i r , m u y
s i n t é t i c a m e n t e , q u e la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l 3 3 f u e u n e c o fiel y
c o n v e n c i d o , v i g o r o s o y n o p u r a m e n t e repetitivo, d e s u s d o s p r e -
d e c e s o r a s i n m e d i a t a s , p a r t i c u l a r m e n t e d e la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l
3 2 , c o n f i r m a n d o e x p r e s a y n e t a m e n t e el l e g a d o d e a m b a s . E n e s t a
4
Tales eran: la pobreza, confirmando definitivamente los cambios introduci-
dos en la materia por el decreto 12 de la C G 32 y los Estatutos de la pobreza de 1976;
la nueva composición de la Congregación General y algunas modificaciones en su
Fórmula; lo mismo respecto de la Congregación Provincial; las facultades especiales
concedidas al P. General, al final de la Congregación. El texto oficial de los decretos
de la C G 33 se encuentra en AR XVIII, 1039-92. De ellos hay traducción española,
Congregación General XXXIII de la Compañía de Jesús, Ediciones Mensajero, Bilbao
1984. Sobre todos estos decretos, ver Compañeros de Jesús enviados al mundo de
hoy. Comentario a los Decretos de la CG XXXIII, CIS 56, Roma 1987.
5
Acerca de los problemas particularmente presentes en la atención de la
Compañía en aquel momento, en relación con el camino anteriormente recorrido, se
pueden ver las interesantes contribuciones de V.T. O'KEEFE (Sentiré cum Ecclesia),
C S O T E R O (La vida religiosa del jesuita), J.-Y. CALVEZ (Nuestro ministerio apostólico),
P. DIVARKAR (Evangelización y misiones) y C McGARRY (Una formación prolongada
y sólida), en Los Jesuítas: Hacia la CG XXXIII, CIS, Roma 1983.
6
C G 33 d . l n. 4.
' CG 33 d . l nn. 31-33.
PAUSA Y CONFIRMACIÓN. NUEVO IMPULSO, LA C G 33 (1983) 231
r e s o n a n c i a n o h a y e l e m e n t o s r e a l m e n t e n u e v o s p a r a el p r o y e c t o r e -
n o v a d o d e la C o m p a ñ í a , si bien e n s u d e c r e t o principal s e a p r e c i a un
c l a r o e s f u e r z o por a c t u a l i z a r , c o n c r e t a r y h a c e r m á s c o m p r e n s i b l e s
y asequibles algunos puntos sustanciales del m i s m o y por alentar
y a y u d a r c o n i n d i c a c i o n e s m u y e x p r e s i v a s a s u p u e s t a e n práctica
8
e n a q u e l m o m e n t o , p a r t i c u l a r m e n t e , e n lo relativo a la m i s i ó n , tal
c o m o la h a b í a r e f o r m u l a d o la C G 3 2 , q u e a a l g u n o s h a b í a c h o c a d o y
se había expuesto a comprensiones y realizaciones desviadas, tanto
9
por u n e x t r e m o c o m o por o t r o .
La misión de la Compañía, según nuestro Instituto consiste en que

procuremos para el género humano la salvación íntegra de Jesu-
cristo, que se inicia en esta vida presente, y obtendrá su plenitud
en la vida eterna. Ahora bien, cada día se desea más la promoción
de la justicia en la evangelización; este hecho debemos tenerlo en
10
cuenta de modo especial en nuestra actividad apostólica .
C o m o ella m i s m a d i c e , inició y realizó s u s t r a b a j o s « b a j o el

11
s i g n o d e la e s p e r a n z a y d e la c o n t i n u i d a d » , i n t e n t a n d o tratar d e
la m i s i ó n a c t u a l d e la C o m p a ñ í a « c o n c o n f i a n z a y c o n h u m i l d a d al
12
m i s m o t i e m p o » . R e s u m e así s u t r a b a j o e n e s t o s t é r m i n o s :
En primer lugar repasamos brevemente cómo hemos llevado a

cabo nuestra misión tal como fue definida por la C. G . 32: "com-
prometernos bajo el estandarte de la cruz en la lucha crucial de
nuestro tiempo: la lucha por la fe y la lucha por la justicia que la
misma fe exige (CG 32 d.2 n. 2)".
En segundo lugar, examinaremos los desafíos del mundo actual
a la luz de las llamadas hechas por los Sumos Pontífices a nues-
tra Compañía, que deben iluminar toda nuestra misión. (...). Fi-
nalmente, mirando hacia el futuro, trataremos de discernir cómo
podremos cumplir mejor nuestra misión en algunas de sus aplica-
13
ciones específicas» .
Éste f u e r e a l m e n t e el m e n s a j e f u n d a m e n t a l q u e t r a n s m i t i ó a
la C o m p a ñ í a , s i r v i e n d o así c o n h u m i l d a d y d i s c r e c i ó n , p e r o t a m b i é n
8
C G 33 d . l . nn. 39-46.
9
Cf. Nota precedente.
10
C G 33 d . l n. 34.
11
C G 33 d . l n. 1.
12
C G 33 d . l n. 29.
13
C G 33 d . l n. 30.
c o n a p o y o firme y c o n v e n c i d o , a la c o n t i n u a c i ó n y p e r f e c c i o n a m i e n -
t o , y t a m b i é n a la clarificación d e l p r o y e c t o d e r e n o v a c i ó n d e la
C o m p a ñ í a d i s e ñ a d o e n las d o s C o n g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s p r e c e d e n -
tes, h a c i é n d o l o c o n u n l e n g u a j e m á s s e n c i l l o , m á s f á c i l m e n t e c o m -
p r e n s i b l e y a s i m i l a b l e , d i s i p a n d o e q u í v o c o s y t r a t a n d o d e rectificar
e r r o r e s y fallos c o m e t i d o s . S i r v a c o m o e x p r e s i ó n y síntesis d e t o d o
e l l o , p o r lo q u e s e refiere n u e v a m e n t e a la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a ,
el s i g u i e n t e p á r r a f o :
«La Congregación confirma la misión de la Compañía de Jesús tal

como se expresa en las CC. GG. 31 y 32, y particularmente como
se propone en los decretos 2 y 4 de esta última. Estos decretos
son la aplicación actual de la Fórmula del Instituto y del carisma de
N.P. San Ignacio y expresan nuestra misión hoy con tal profundi-
dad y claridad, que en el futuro los hemos de tener como guía en
14
la selección de nuestros ministerios . Ellos nos proponen:
- La integración del servicio de la fe y de la promoción de la
justicia en una única e inseparable misión.
- La universalidad de esta misión, que abarca todos los ministe-
rios a los que nos dedicamos.
- El discernimiento, para llevar a cabo esta misión.
15
- Una misión que se confiere a todo el Cuerpo de la Compañía» .
A esta declaración siguen algunas indicaciones sobre nuestro

m o d o d e p r o c e d e r e n la m i s i ó n ( n n . 3 9 - 4 2 ) , a l g u n a s a p l i c a c i o n e s d e
la m i s m a ( n n . 4 3 - 4 6 ) , y la f o r m u l a c i ó n d e a l g u n a s c o n d i c i o n e s d e
credibilidad p a r a s u realización ( n n . 4 7 - 4 9 ) .
Era lo m e n o s y lo m á s q u e p o d í a h a c e r a q u e l l a C o n g r e g a c i ó n ,
y lo hizo c o n c l a r i d a d y d e c i s i ó n . S i n d u d a , f u e u n g r a n servicio
p r e s t a d o a la C o m p a ñ í a y a s u p r o y e c t o d e r e n o v a c i ó n e n a q u e l
m o m e n t o , s i r v i e n d o d e p u e n t e a s i t u a c i o n e s f u t u r a s e n q u e la t a r e a
comenzada pudiera ser retomada con mayor desahogo y m á s a m -
plias p e r s p e c t i v a s .
E n e s t e p u n t o d e j a b a la C G 3 3 a la C o m p a ñ í a d e c a r a al
futuro.
14
Nunca antes se había hecho una declaración tan terminante como ésta s o -
bre estos puntos (Nota del autor).
15
C G 33 d . l n. 38.
2. Seguimiento (1983-1994)
La C G 3 3 , d a d o e l c a r á c t e r d e s u s r e s u l t a d o s , tal c o m o h a n
sido descritos, no requería realmente u n a actividad específica d e
s e g u i m i e n t o d i r e c t o , e n el s e n t i d o a n t e s d e s c r i t o , c o m o lo h a b í a n
tenido s u s predecesoras. Cabe, no obstante, destacar algunas a c -
t u a c i o n e s d e l g o b i e r n o o r d i n a r i o , q u e , al m e n o s , s e a s e m e j a n a él
por s u r e l e v a n c i a ; s i n d e j a r , s i n e m b a r g o d e n o t a r q u e la a p o r t a c i ó n
m á s v a l i o s a d e l P . K o l v e n b a c h a la e l a b o r a c i ó n p r o g r e s i v a del d i s e ñ o
renovado d e C o m p a ñ í a , desde su gobierno ordinario, fue probable-
m e n t e la f u e r t e c o n v i c c i ó n y e l c o n t a g i o s o f e r v o r y t e n s i ó n espiritual
y a p o s t ó l i c a q u e t r a s m i t í a n t o d o s s u s m e n s a j e s a los j e s u i t a s .
2.1. Acogida de los decretos
S i n t o n i z a n d o p l e n a m e n t e c o n e l t o n o el t o n o y el intento d e
la C G , e l P . G e n e r a l K o l v e n b a c h , e n s u carta s o b r e la acogida de
los decretos d e la C G 3 3 p o r p a r t e d e la C o m p a ñ í a (3 d e m a r z o d e
16
1 9 8 5 ) , e s c r i b e , a d i s t a n c i a d e c e r c a d e a ñ o y m e d i o d e a q u é l l a , lo
siguiente sobre s u resultado y mensaje fundamental:
Tras un período de pruebas y de sufrimientos que nos ha hecho pre-

ocuparnos por nuestra salud, la Congregación General 33 vuelve a
enviar a la Compañía en misión para anunciar el evangelio a los no
creyentes y a los que creen de manera distinta, más que a los que son
fieles a la Iglesia del Señor.... Las primeras líneas de sus decretos di-
cen que la primera y única preocupación de la Compañía debe ser de
nuevo su misión apostólica, - e l "ayudar a las almas" de Ignacio-, en
el mundo de hoy. Al asegurar la continuidad, la Congregación General
no ha querido fijar a la Compañía en su estado actual, sino liberar el
dinamismo misionero que el Espíritu ha suscitado en ella a favor de
su Iglesia, viviendo auténticamente el carisma ignaciano. ... La Con-
gregación General 33 ... marca así un momento decisivo y lleno de
promesas para el servicio de la Compañía en y para la Iglesia».
E n r e a l i d a d , é s t a f u e la o r i e n t a c i ó n q u e g u i ó e n los a ñ o s s u c e -
sivos s u a c c i ó n d e g o b i e r n o al v é r t i c e d e la C o m p a ñ í a .
16
AR XIX, 235-242, especialmente 236. Ver también P.-H. KOLVENBACH, Se-
lección de escritos 1983-1990 (Escritos I), Provincia d e España d e la Compañía d e
Jesús, Madrid 1992, (edición privada), 5 1 .
2.2. A propósito de los postulados dirigidos al P. General
P o c o s m e s e s d e s p u é s d e t e r m i n a d a la C G , el 22 d e abril d e
1984, e l P. K o l v e n b a c h dirigió a t o d o s los p r o v i n c i a l e s u n a c a r t a
r e s p o n d i e n d o a los postulados destinados al P. General o r e m i t i d o s
a él por la m i s m a C o n g r e g a c i ó n , q u e , por s u c o n t e n i d o d e c a r á c t e r
g e n e r a l , iban m á s allá d e l i n t e r é s particular d e u n a p r o v i n c i a e n
particular. Esta c a r t a p u e d e bien s e r c o n s i d e r a d a , e n a l g u n a m a n e -
r a , c o m o la p r i m e r a a p o r t a c i ó n d e h e c h o d e l n u e v o G e n e r a l , d e s d e
el g o b i e r n o o r d i n a r i o , al d i s e ñ o d e l p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a e n e l a -
b o r a c i ó n p r o g r e s i v a . E n e l l a , por e x i g e n c i a d e los p o s t u l a d o s , s e
t o c a n los p u n t o s m á s vitales d e la v i d a y m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a , a
la luz y e n a p l i c a c i ó n d e l d e c r e t o 1 d e la C G 3 3 , t a l e s c o m o n u e s t r a
m i s i ó n e n la I g l e s i a , n u e s t r a m i s i ó n a p o s t ó l i c a , la v i d a religiosa e n
la C o m p a ñ í a , la f o r m a c i ó n , d e s c e n d i e n d o e n c a d a u n o d e ellos a
a s p e c t o s m á s particulares y p r o y e c t a n d o s o b r e t o d o ello lo d i c h o o
e s t a b l e c i d o por a q u é l l a , q u e q u e d a b a así r e v a l i d a d a e n su c o n j u n t o
1 7
a n t e t o d a la C o m p a ñ í a .
2.3. Aniversario del voto de Montmartre
C o n o c a s i ó n d e la r e c u r r e n c i a d e l 4 5 0 ° a n i v e r s a r i o d e l v o t o d e
18
M o n t m a r t r e d e los p r i m e r o s c o m p a ñ e r o s ( 1 5 d e a g o s t o d e 1 5 3 4 ) ,
el P. K o l v e n b a c h dirigía u n a c a r t a a t o d a la C o m p a ñ í a , f e c h a d a a
1
31 d e j u l i o d e 1 9 8 4 ' , e n la q u e p o n í a c e r t e r a m e n t e e n p r i m e r p l a n o
c u a t r o e l e m e n t o s e s e n c i a l e s d e la espiritualidad d e a q u é l l a , plásti-
c a m e n t e p r e s e n t e s « e n un m o m e n t o d e c i s i v o d e s u h i s t o r i a » , c o m o
f u e a q u é l . T a l e s e l e m e n t o s e r a n : la c e n t r a l i d a d e n la v o c a c i ó n a la
C o m p a ñ í a d e l misterio p a s c u a l , r e - p r e s e n t a d o e n la E u c a r i s t í a , el
d i s c e r n i m i e n t o a p o s t ó l i c o c o m o c a u c e n e c e s a r i o d e l servicio a la
m i s i ó n , la c o m u n i ó n (koinonia) e n t r e los « a m i g o s e n el S e ñ o r » , el
s e n t i d o p r o f u n d o d e la g r a t u i d a d d e l « p r e d i c a r e n p o b r e z a » , y la
c u l m i n a c i ó n e n la « a l e g r í a d e M o n t m a r t r e » .
E n r e f e r e n c i a a la Eucaristía, e n el m a r c o d e c u y a c e l e b r a c i ó n
e m i t i e r o n el v o t o los p r i m e r o s c o m p a ñ e r o s , s e d e c í a :
17
ARX1X, 43-51.
18
CT. C de DALMASES, El Padre Maestro Ignacio, BAC, Madrid 1979,102 s.
19
AR XIX, 76-79; P.-H. KOLVENBACH, Escritos I, cit., 33-36.
La Liturgia de Montmartre evoca la meditación del Reino, en que

los más audaces proyectos apostólicos y las iniciativas apostólicas
más generosas quieren ser asumidas por el «modo de proceder»
del Señor, que es la Eucaristía por la vida del mundo.... La reciente
Congregación General [33], fiel al espíritu de Montmartre, al cabo
de cuatro siglos y medio, afirma: "A ejemplo de Ignacio, la vida
del jesuíta tiene su raíz en la experiencia de Dios que, por medio
de Jesucristo, en la Iglesia, nos llama, nos une, nos envía. Cele-
bramos esta realidad ante todo en la Eucaristía" (d.l n. 11). No
es posible la unión con Dios ni la comunión con los hermanos sino
en la Eucaristía, que hace realidad el misterio pascual en medio de
las dificultades de la vida hasta que Él venga. Si el hambre de la
Eucaristía, el ansia pascual no se dejara sentir ya en el fondo de la
Inmensa actividad que desarrolla hoy día la Compañía, ésta sería
20
infiel al espíritu de Montmartre y estaría gravemente enferma .
P o r lo q u e s e refiere al discernimiento apostólico, d a d o q u e los

p r i m e r o s c o m p a ñ e r o s « n o s e r e u n i e r o n p a r a d a r inicio a s u p r o p i a
m i s i ó n , sino p a r a s e r " p u e s t o s c o n el H i j o " e n la r e a l i z a c i ó n d e l m i s -
terio p a s c u a l » ,
el voto de Montmarte se renovará incesantemente mediante el

discernimiento apostólico, lejos de cualquier radicalización en op-
ciones apostólicas, por muy valiosas que en sí mismas sean; lejos
también de toda rigidez en los varios campos en los que la iglesia
está en plena búsqueda de la voluntad de su Señor; lejos, por
último de procurarse seguridad en el ¡nmovilismo del miedo, en
lugar de atreverse a mirar cara a cara el provenir de la Iglesia y
21
de la humanidad .
S o b r e el f o n d o d e la comunión (koinonia) e s t r e c h a d a e n t r e los

p r i m e r o s c o m p a ñ e r o s e n M o n t m a r t r e , por la q u e , « r e n u n c i a n d o a
toda forma de individualismo, quisieron ser apostólicamente soli-
d a r i o s , a b i e r t o c a d a u n o a las i n s p i r a c i o n e s d e los d e m á s , t e n i e n d o
los E j e r c i c i o s Espirituales c o m o l u g a r d e e n c u e n t r o , el c a r i s m a d e
M a e s t r o I g n a c i o c o m o g u í a , y la Eucaristía c o m o ú n i c a f u e n t e d e
s u v i d a d e " a m i g o s e n el S e ñ o r " » , a d q u i e r e n t o d o s u v i g o r los p r o -
n u n c i a m i e n t o s d e la C G 3 2 , c u a n d o a f i r m a q u e « c a d a m i e m b r o d e
t o d a c o m u n i d a d j e s u í t i c a e s c o n s c i e n t e s i e m p r e d e lo q u e d i c e S a n
I g n a c i o a c e r c a d e l a m o r , q u e c o n s i s t e e n d a r lo q u e u n o t i e n e y e s , a
20
Ib. 76 s.; 33 s.
21
Ib. 77 s.; 34 s.
a q u é l l o s a q u i e n e s a m a » (d.2 n. 1 8 ) , « p o r la o r a c i ó n , el i n t e r c a m b i o
22
f r a t e r n o , la c e l e b r a c i ó n d e la E u c a r i s t í a » (d.4 n. 6 3 ) .
A partir d e la d e c i s i ó n d e los p r i m e r o s c o m p a ñ e r o s q u e s e u n e n
p a r a « p r e d i c a r e n p o b r e z a » al S e ñ o r c r u c i f i c a d o y r e s u c i t a d o , s e n o s
p r e s e n t a el sentido profundo de la gratuidad c o n e s t a s p a l a b r a s :
La insistencia de los primeros compañeros en la gratuidad significa,

aún hoy día, el don de lo mejor de uno mismo en cualquier puesto
de trabajo más allá de las estrictas obligaciones profesionales, la
preferencia por cualquier puesto de trabajo apostólico ingrato o
menospreciado, la condivisión de vida y bienes con los pobres que
no se limita a lo superfluo o los excedentes, sino que abarca "todo
23
lo que tenemos para vivir" (Le 21,4) .
La c a r t a c o n c l u y e e v o c a n d o «la alegría de Montmartre» y pro-

y e c t á n d o l a d e e s t e m o d o s o b r e el p r e s e n t e d e la C o m p a ñ í a :
La jornada de Montmartre, aquel 15 de agosto de 1534, desembo-

ca en la alegría de participar juntos desde entonces, como compa-
ñeros del Hijo, de una manera radical y existencial, en la obra del
Espíritu en este mundo para gloria del Padre y para nuestra salva-
ción. La Compañía atraerá a sí hoy nuevos compañeros solamente
en la medida en que, sobrellevando las penalidades de la vida
junto a nuestros hermanos los hombres y por ellos, sea capaz de
vivir de manera visible y animosa el voto de Montmartre e irradie
la alegría pascual, es decir, una alegría que miera de frente a toda
21
la realidad de nuestra existencia .
N o resulta difícil r e c o n o c e r e n e s t e bello t e x t o c i n c o r a s g o s

p a r t i c u l a r m e n t e c a r a c t e r i z a d o r e s d e los p r i m e r o s c o m p a ñ e r o s y d e
q u i e n e s s e g u i m o s a h o r a s u s p a s o s , p u e s t o s d e relieve por las C o n -
gregaciones generales inmediatamente precedentes.
A partir d e ahí, el P. K o l v e n b a c h p r e s t ó e s p e c i a l y reiterada

a t e n c i ó n , e n t r e los m u c h o s t e m a s t o c a d o s p o r é l e n los a ñ o s t r a s c u -
rridos e n t r e las C o n g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s 3 3 y 3 4 , al d i s c e r n i m i e n t o
a p o s t ó l i c o y a la planificación a p o s t ó l i c a d e las P r o v i n c i a s , a la v i d a
e n el E s p í r i t u , a la inserción d e los j e s u í t a s e n la v i d a y misterio d e
la I g l e s i a , a la figura d e l p r e s b í t e r o j e s u i t a y a la f o r m a c i ó n e n s u s
22
Cf. ib. 78; 35 s.
23
Ib. 79; 36.
2
" Ib.
d i v e r s a s e t a p a s ; t e m a s t o d o s ellos vitales p a r a el d i s e ñ o r e n o v a d o
d e la C o m p a ñ í a . C o m o t a m b i é n a d i v e r s o s ministerios d e s a r r o l l a d o s
por e l l a .
2.4. Discernimiento apostólico
S o b r e el discernimiento apostólico, q u e a p a r e c e repetidas v e c e s

e n s u s m e n s a j e s a la C o m p a ñ í a , a lo largo d e e s t o s a ñ o s y d e s p u é s ,
trató y a e n la citada carta d e 3 d e m a r z o d e 1 9 8 5 , calificándolo c o m o
« p u n t o indispensable p a r a el a p o s t o l a d o d e la C o m p a ñ í a , único
m e d i o para trabajar e n fidelidad c o n s t a n t e a la v o z del Espíritu e n y
para s u Iglesia». P o r lo q u e , e n relación c o n é l , dice, «la C o n g r e g a -
ción G e n e r a l [33] n o justifica e n a b s o l u t o la inacción o la indecisión,
sino q u e quiere q u e el discernimiento a c t ú e e n los lugares e n los q u e
25
se j u e g a n la existencia y el futuro d e l a p o s t o l a d o d e la C o m p a ñ í a » .
P e r o lo h a c e e s p e c i a l m e n t e y d e m o d o o r g á n i c o , e n referencia e s p e -
cífica al discernimiento apostólico en común, e n s u carta d e 5 d e n o -
26
v i e m b r e d e 1 9 8 6 , a t o d a la C o m p a ñ í a . D e s p u é s d e u n a introducción
para contextualizar el c o n t e n i d o sustancial d e la carta c o m o r e s p u e s -
t a a las d e oficio d e l a ñ o , s e desarrollan e n d o s g r a n d e s a p a r t a d o s
(indicaciones teóricas y m e d i o s para crecer e n la práctica del dis-
cernimiento apostólico e n c o m ú n ) , los siguientes p u n t o s : precisiones
t e r m i n o l ó g i c a s s o b r e discernimiento e n g e n e r a l , discernimiento e n
c o m ú n y discernimiento apostólico e n c o m ú n ; s u s raíces i g n a c i a n a s ;
el c o n t e x t o histórico d e l m o m e n t o ; sujeto y o b j e t o del d i s c e r n i m i e n t o ;
u n a c o m p a ñ í a e n e s t a d o d e discernimiento y f o r m a s d e intercambio
c o m u n i t a r i o q u e c o n d u c e n a é l ; e x i g e n c i a s p e r s o n a l e s para su prác-
t i c a ; e x i g e n c i a s relativas a la c o n s t r u c c i ó n d e la c o m u n i d a d ; el p a p e l
del S u p e r i o r ; e l e m e n t o s y e t a p a s q u e h a n d e ser integradas e n el
p r o c e s o . S i g u e n a la e x p o s i c i ó n d o s a p é n d i c e s ; u n o , c o n u n a serie
d e textos d e las tres últimas C o n g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s ; y o t r o , m u y
práctico, s o b r e las e t a p a s del p r o c e s o . Bien s e p u e d e considerar este
desarrollo, e n su c o n j u n t o , c o m o un v e r d a d e r o t r a t a d o , sucinto pero
c o m p l e t o , s o b r e el t e m a . La carta c o n c l u y e así: c o n e s t a s p a l a b r a s :
... esto [el discernimiento apostólico en común]... es una auténtica

aplicación, hoy, del carisma ignaciano del discernimiento. Parece
25
Ib. 238 s.; p. 47 s.
26
AR XIX, 700-720; P.-H. KOLVENBACH, Escritos I, cit. 52-74.
escrita para el mundo actual la reflexión siguiente de San Ignacio;

"Cuanto es más difícil unirse los miembros de esta Congregación con
su cabeza y entre sí, por ser tan esparcidos por diversas partes del
mundo, entre fieles y entre infieles, tanto más se den usar ayudas
para ello; pues ni conservarse puede ni regirse, ni por consiguiente
conseguir el fin que pretende la Compañía, a mayor gloria divina,
sin estar entre sí y con su cabeza unidos los miembros de ella" (Co
[655]). Me parece claro que un medio muy importante para realizar
y promover esta unidad viva de la Compañía es para nosotros hoy el
discernimiento apostólico en común. No hay, en efecto, modo mejor
para crecer juntos en el "vínculo principal de entrambas partes para
la unión de los miembros entre sí y con la cabeza, (que es) el amor
27
de Dios nuestro Señor" (Co [671]) .
2 . 5 . Planificación apostólica
La planificación apostólica d e las P r o v i n c i a s , q u e s e e s t a b a r e a -

lizando e n t o n c e s e n m u c h o s l u g a r e s d e la C o m p a ñ í a por i m p u l s o d e l
P. G e n e r a l , e s c o n s i d e r a d a por é l , c o m o s e h a p o d i d o y a percibir,
c o m o u n serio ejercicio d e d i s c e r n i m i e n t o c o m u n i t a r i o y a p o s t ó l i -
c o - « d i s c e r n i m i e n t o a p o s t ó l i c o difícil y n e c e s a r i o » , s e g ú n s u s p a l a -
b r a s - , tal c o m o p e d í a la C G 3 3 ( d . 1 n n . 3 9 - 4 2 ) . D e ello d a n c l a r o
testimonio, entre otros, estos vigorosos párrafos, que muestran, con
nitidez y c o n u n a p r o f u n d i d a d p o c o h a b i t u a l , el o b j e t i v o d e a q u é l l a
y el p r o c e d i m i e n t o a s e g u i r e n e l l a :
El discernimiento apostólico no es una operación de sensatez para

una organización multinacional que ha perdido más de 10.000 ope-
rarios en 20 años, ve aumentar el número de sus obligaciones y no
estaría ya en situación de mantener sus actividades. Por el contra-
rio, es una reflexión en oración, sobre la realidad humana concreta,
percibida lo más claramente posible, a la luz de la fe en el Espíritu y
en la Iglesia, para introducir en las exigencias apostólicas inamovi-
bles del carisma propio de la Compañía, las orientaciones de futuro,
a las que llama el Espíritu, en y para su Iglesia. Estas orientaciones
se traducen en otras tantas elecciones entre actividades apostólicas
deseables y en decisiones de renovar, de cerrar o de abrir obras
apostólicas. (...). Lo que no se integre en este movimiento del Es-
píritu, desaparecerá; la obra apostólica que se integre en él por el
discernimiento apostólico, prolongando así la elección de los Ejerci-
27
Ib. 715; 69.
dos espirituales, sellará la incorporación de la Compañía a la acción

28
pascual del Señor, muerto para resucitar .
Este t e m a d e la planificación apostólica d e las Provincias s e g u i -

rá presente e n la a t e n c i ó n del P. K o l v e n b a c h por bastante t i e m p o y
e m e r g e r á d e n u e v o e n m o m e n t o s s u c e s i v o s , tales c o m o la primera
a l o c u c i ó n a la C o n g r e g a c i ó n d e P r o c u r a d o r e s d e s e p t i e m b r e d e 1987.
En e s a a l o c u c i ó n , dirigida e n realidad a t o d a la C o m p a ñ í a , s e p u e d e
leer el siguiente texto s o b r e el v e r d a d e r o sentido d e la planificación:
Toda esta planificación apostólica, pretende, ante todo, expre-

sar nuestra disponibilidad a la voluntad de Dios sobre nosotros. En
perfecto acuerdo con los Ejercicios Espirituales, nos esforzamos
por buscar y encontrar la nueva misión o la misión renovada que
el Señor nos confía, dada la situación concreta de la Iglesia y del
mundo, a que el Señor nos envía, y el impulso real de la misión
específica de la Compañía.
Así, nuestra planificación de sitúa en una prolongación de la elección.
Es una gracia poder percibir los signos de los tiempos y, en conse-
cuencia, poder crear modos nuevos de apostolado, sin dejarse apri-
sionar por esquemas pasados o por ideologías recientes y, sin em-
bargo ya caducadas. Es una gracia poder preparar así un futuro que
no condena a las nuevas generaciones a llevar un peso insoportable,
sino que abre el espacio indispensable para toda renovación apos-
tólica. Es una gracia, en fin, que, decidiendo y realizando la transfe-
rencia de alguna de nuestras obras en un proceso de planificación
apostólica, podamos salvar la experiencia invertida y asegurar mejor
las responsabilidades morales por nosotros contraídas con nuestros
colaboradores y con cuantos habían confiado en nosotros. (...).
Para mantener o recuperar nuestro dinamismo apostólico, se ha
de continuar el esfuerzo de planificación, incluso y sobre todo en
los casos en que se imponen decisiones dolorosas, en vista de una
renovación apostólica que corresponda a las nuevas urgencias del
29
pueblo de Dios .
2 . 6 . La vida en el Espíritu
S o b r e la vida en el Espíritu e n v í o el P. K o l v e n b a c h u n a c a r t a a
30
t o d a la C o m p a ñ í a , c o n f e c h a d e 2 6 d e m a r z o d e 1 9 8 9 , e n r e s p u e s -
28
Ib. 230; 47 s.
29
Ib. 1070 s.; 192.
30
Ib. X X , 170-182 (texto original francés); 75-86.
t a a « l a s n u m e r o s a s c a r t a s d e oficio» q u e le h a b í a n l l e g a d o d e t o d a
la C o m p a ñ í a al c o m i e n z o d e l a ñ o anterior. E n e l l a , c o n f e s a n d o la i m -
posibilidad d e d a r r e s p u e s t a a t o d o s los p r o b l e m a s m e n c i o n a d o s e n
a q u e l l a s , s e limita a a l g u n o s a s p e c t o s p a r t i c u l a r e s , r e s e r v á n d o s e la
posibilidad d e t o c a r o t r o s , tal v e z m á s i m p o r t a n t e s , e n o t r a s c a r t a s
q u e t e n d r á o c a s i ó n d e escribir. Los p u n t o s t o c a d o s s e refieren a : la
Eucaristía diaria y a la n e c e s i d a d d e c e n t r a r e n ella la v i d a d e l j e s u i t a
y d e t o d a la C o m p a ñ í a ; a los Ejercicios Espirituales, que «deberían
m a n t e n e r s i e m p r e e n n o s o t r o s " a q u e l espíritu d e p r u d e n t e e l e c c i ó n
y r e f o r m a p a r a revisión t a n t o d e n u e s t r a a c t i v i d a d c o m o d e los m e -
d i o s p a r a la m e j o r c o n s e c u c i ó n d e l f i n " ( C G 3 1 , d . 21 n. 4 ) » , d e s v e -
l a n d o d e p a s o lo q u e p u e d e i m p e d i r e n s u práctica la c o n s e c u c i ó n d e
los f r u t o s d e s e a d o s ; la o r a c i ó n c o m u n i t a r i a y p e r s o n a l ; y a «el p r o -
b l e m a d e l t i e m p o » e n la a g i t a d a v i d a d e los j e s u í t a s , p a r a d e d i c a r l o
a las d i v e r s a s e x p r e s i o n e s d e l e n c u e n t r o c o n el S e ñ o r « m á s allá d e
las c a t e g o r í a s d e lo útil e inútil». E n el d e s a r r o l l o d e e s t o s p u n t o s ,
al m i s m o t i e m p o q u e s e sirve a m p l i a m e n t e d e las a p o r t a c i o n e s d e
las t r e s C o n g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s a n t e r i o r e s , s i t u á n d o l a s e n s u s
lugares apropiados, hace contribuciones propias sumamente ilumi-
n a d o r a s . A s í , por e j e m p l o , t r a t a n d o d e la o r a c i ó n p e r s o n a l , q u e e n
el c a s o d e l j e s u i t a , c o m o e x p r e s i ó n d e l c a r á c t e r trinitario d e la e s p i r i -
t u a l i d a d i g n a c i a n a , s e dirige s i m u l t á n e a m e n t e a D i o s P a d r e , a Cristo
n u e s t r o S e ñ o r y al E s p í r i t u , h a c e u n a p r o f u n d a y, e n s u s t é r m i n o s ,
n o v e d o s a re-visión d e e s a o r a c i ó n y d e t o d a la v i d a e n el E s p í r i t u ,
s i t u á n d o l a s al m i s m o t i e m p o e i n s e p a r a b l e m e n t e r a d i c a d a s e n la
h o n d u r a d e l misterio d e l Dios trinitario y e n el c o m p r o m i s o radical
c o n las e x i g e n c i a s ineludibles d e u n a v i d a t o t a l m e n t e a p o s t ó l i c a , c o n
planteamientos de gran elevación y simultáneamente de gran rea-
l i s m o . D a d a la d e n s i d a d d e e s t o s d e s a r r o l l o s , m á s q u e e s p i g a r a q u í
a l g u n o s t e x t o s e s p e c i a l m e n t e significativos, lo r e c o m e n d a b l e sería
e n t r a r e n u n a lectura s o s e g a d a y a t e n t a d e l c o n j u n t o .
2 . 7 . Inserción en la vida y misterio de la Iglesia
S o b r e la inserción en la vida y misterio de la Iglesia había h e c h o

y a u n a m e n c i ó n , y no p r e c i s a m e n t e d e p a s a d a , el P. K o l v e n b a c h , bajo
el e x p r e s i v o e p í g r a f e «servir al S e ñ o r y a la Iglesia d e t o d o c o r a z ó n » ,
q u e e v o c a las palabras iniciales d e la Fórmula del Instituto, e n su
31
citada carta a t o d a la C o m p a ñ í a d e 3 d e m a y o d e 1 9 8 5 . Pero f u e
32
e n la A l o c u c i ó n final a la C o n g r e g a c i ó n d e P r o c u r a d o r e s d e 1 9 8 7 ,
d o n d e trató m á s d i r e c t a m e n t e s o b r e e s t e a s u n t o , inspirándose e n la
" R e g l a s para el sentido v e r d a d e r o q u e e n la Iglesia militante d e b e m o s
t e n e r " , d e los Ejercicios Espirituales d e S a n Ignacio [ 3 5 3 - 3 7 0 ] , pero
sin pretender h a c e r un c o m e n t a r i o y m e n o s u n a a d a p t a c i ó n d e ellas
al m o m e n t o p r e s e n t e . S u desarrollo, m a t i z a d o y p r o f u n d o , c o n c l u y e
i l u m i n a n d o así el espíritu q u e d e b e i m p r e g n a r la actitud d e l jesuíta e n
relación c o n la Iglesia, c o n la consiguiente incidencia práctica:
Las reglas del "sentir con la iglesia" no dan respuestas hechas a los
problemas que se plantean hoy, sobre todo cuando éstos surgen
de situaciones conflictivas. Sin embargo, insisten en un tipo de
comportamiento:
- que se sitúa siempre en el movimiento del Espíritu, alma de los
Ejercicios Espirituales, que es siempre un espíritu de amor;
- que queda polarizado por el cuidado de "ayudar a las almas",
es decir, por la preocupación pastoral de no debilitar, des-
orientar o confundir al pueblo de Dios y de no ahondar todavía
más la fosa de sus posibles divisiones, sino, al contrario, por el
deseo de construir la Iglesia con vigor y creatividad, percibien-
do también en el pueblo de Dios los mismos movimientos del
Espíritu:
- que está siempre más dispuesto a aprobar y alabar la en-
señanza de la Iglesia y que, renunciando siempre a atacar
a las personas, "ha de ser más pronto a salvar la proposi-
ción del prójimo que a condenarla";
- que se atreve a recurrir a la paciencia evangélica para pro-
fundizar una posición a fin de que, gracias a la sabiduría
competente que la fundamente, contribuya a edificar al
pueblo de Dios, en lugar de perturbarlo inútilmente con
33
reacciones superficiales y apresuradas .
2 . 8 . El presbítero jesuíta
S o b r e la figura del presbítero jesuíta y la sacerdotalidad de

toda la Compañía, - e l e m e n t o s f u n d a m e n t a l e s d e é s t a - el P. K o l -
31
Ib. XIX, 232-234; 49-51.
32
Ib. 1078-1090; 200-212.
33
Ib. 1089 s.; 211 s.
v e n b a c h hizo u n a s u s t a n c i a l y l u m i n o s a a p o r t a c i ó n , a m o d o d e m e -
ditación s o b r e la bula Regimini militantis Ecclesiae d e P a u l o III (27
d e s e p t i e m b r e d e 1540) por la q u e a q u é l l a fue a p r o b a d a , e n s u a l o -
34
c u c i ó n final a la C o n g r e g a c i ó n d e Provinciales d e 1 9 9 0 . P a r t i e n d o
del h e c h o f u n d a m e n t a l d e q u e «la v o c a c i ó n primordial d e s e r c o m o
los a p ó s t o l e s m a r c a el m o d o d e s e r presbítero e n la C o m p a ñ í a » ,
v a d i b u j a n d o e n los d e s a r r o l l o s s u c e s i v o s los r a s g o s c a r a c t e r í s t i c o s
del p r e s b í t e r o j e s u i t a : s a c e r d o c i o p r i m o r d i a l m e n t e p r o f é t i c o - k e r i g -
m á t i c o q u e , no o b s t a n t e , c u l m i n a e n la c e l e b r a c i ó n del culto y los
s a c r a m e n t o s ; m a r c a d o por la p o b r e z a e v a n g é l i c a e n el s e g u i m i e n t o
d e J e s ú s , al m o d o d e los a p ó s t o l e s , a la v e z q u e instruido p a r a m e j o r
a y u d a r a las a l m a s ; p u e s t o d i r e c t a m e n t e a las ó r d e n e s del V i c a r i o d e
Cristo c o n total d i s p o n i b i l i d a d ; o c u p a d o e n ejercicios espirituales y
a c t i v i d a d e s p a s t o r a l e s y , al m i s m o t i e m p o , e n o b r a s d e c a r i d a d , e s -
pirituales y c o r p o r a l e s , p a r a c o n s o l a c i ó n d e los p r ó j i m o s . A n t e e s t o s
« d e s a f í o s q u e , b a j o el d i n a m i s m o d e l E s p í r i t u , a c e p t ó la C o m p a ñ í a
e n el m o m e n t o d e s u a p r o b a c i ó n por la bula Regimini militantis Ec-
clesiae», (...) «la C o m p a ñ í a n a c i e n t e s e d e s c u b r e a sí m i s m a c o m o
i n c a p a z d e vivir s u c a r i s m a sin la e u c a r i s t í a q u e c o t i d i a n a m e n t e la
invita a e n c a r n a r s u c o n t e m p l a c i ó n del misterio d e s a l v a c i ó n e n las
a c t i v i d a d e s d e t o d o s los d í a s » . A b r e así el c a m i n o a la C o m p a ñ í a d e
t o d o s los t i e m p o s p a r a q u e p u e d a del m i s m o m o d o y b e b i e n d o d e
la m i s m a f u e n t e e u c a r í s t i c a h a c e r f r e n t e c a d a d í a a e s o s m i s m o s
desafíos.
S e t r a t a , por t a n t o d e u n a r e p o s i c i ó n fiel y v i g o r o s a d e los ras-

35
g o s o r i g i n a l e s del s a c e r d o c i o e n la C o m p a ñ í a al m o m e n t o a c t u a l .
2 . 9 . Las sucesivas etapas de la formación
D u r a n t e e s t e l a p s o d e t i e m p o , el P. K o l v e n b a c h , c u m p l i e n d o
3 6
el e n c a r g o recibido d e C G 3 3 , f u e e n v i a n d o s u c e s i v a m e n t e a la
C o m p a ñ í a s e n d o s documentos sobre las diversas etapas de la for-
mación, c o n el fin d e a s e g u r a r s u c a l i d a d e n t o d o s los a s p e c t o s y
34
Ib. XX 491-506; 253-268.
35
Hay que notar, sin embargo, que, para implicar a todos los jesuítas, presbí-
teros o no, en su meditación, ésta se orienta más bien a la Compañía, como tal, que
a la figura del presbítero jesuita en persona, aunque no pueda de hecho prescindir
de él, extendiendo a todo jesuita lo que de la figura primordial de este se predica.
36
C G 33 d . l n. 22.
d e a y u d a r a a d a p t a r l a c o n v e n i e n t e m e n t e a los d i v e r s o s l u g a r e s y a
las c i r c u n s t a n c i a s c a m b i a n t e s , p a r a lograr p o r m e d i o d e ella j e s u i t a s
bien e q u i p a d o s p a r a la v i d a y el d e s a r r o l l o d e la m i s i ó n d e a q u é -
37
lla, d e a c u e r d o c o n s u p r o y e c t o r e n o v a d o . E n e s t e p e r í o d o f u e r o n
e n v i a d o s los s i g u i e n t e s d o c u m e n t o s : d i r e c t i v a s p a r a el n o v i c i a d o
3 8
( p r e d o m i n a n t e m e n t e d e c a r á c t e r c a n ó n i c o , p e r o n o s ó l o e s o ) ; la
39
f o r m a c i ó n d e s d e el final d e l n o v i c i a d o al c o m i e n z o d e l m a g i s t e r i o ;
40 41
el m a g i s t e r i o c o m o e t a p a d e f o r m a c i ó n ; la t e r c e r a p r o b a c i ó n ; los
42
estudios especiales .
2 . 1 0 . Diversos ministerios
De m o d o semejante, aunque no tan orgánicamente y no s i e m -

pre por m e d i o d e d o c u m e n t o s oficiales dirigidos a t o d a la C o m p a ñ í a ,
43
d e los q u e n o s e h a c e a q u í r e f e r e n c i a , p r o c e d i ó r e s p e c t o d e a l g u -
nos m i n i s t e r i o s d e é s t a : c a r a c t e r í s t i c a s d e la e d u c a c i ó n n o u n i v e r s i -
44 45
taria d e la C o m p a ñ í a , y la p e d a g o g í a i g n a c i a n a ; d i v e r s o s a s p e c t o s
d e la e d u c a c i ó n u n i v e r s i t a r i a , q u e llegan a constituir u n v e r d a d e r o
46
c o r p u s d o c t r i n a l - p r á c t i c o s o b r e la u n i v e r s i d a d j e s u í t i c a ; las c o m u -
47 48
n i d a d e s d e v i d a c r i s t i a n a ; servicio d e r e f u g i a d o s ; a p o s t o l a d o d e
49
la o r a c i ó n .
37
La serie se completaría después de la C G 34 (1995).
38
AR XIX, 475-488; Ib. 91-104.
39
Ib. XX 80-106 (texto original francés); 105-127.
40
Ib., 361-373 (texto original francés); 128-141.
41
Ib., 621-631 (texto original francés); texto español en La formación del Je-
suíta. Documentos del P. Peter-Hans Kolvenbach, Roma 2003.
42
Ib., 737-745 (texto original francés); texto español en La formación, 137-
148.
43
Casi todos estos documentos, algunos de ellos muy difundidos y usados en
la Compañía, se pueden encontrar en R-H. KOLVENBACH, Escritos, I y II.
44
AR XIX 832-894.
45
Ib. XX 914-916; texto español completo en http://eduignaciana.tripod.com/
docum/ppi-sp.pdf.
46
Cf. P.-H. KOLVENBACH, Discursos universitarios, (Selección e Introducción
de M. AGÚNDEZ), Madrid 2008, donde se recogen 17 textos pronunciados en diver-
sos lugares a lo largo de todo el generalato.
47
Ib. XIX 657-664; P.-H. KOLVENBACH, Escritos, I, cit. 146 s; AR X X , 557-
559.
48
Ib. 324-333; 155-165.
49
Ib. XXI, 43 s. (texto original inglés).
2.11. A los amigos y colaboradores
En o t r o o r d e n c o s a s , por p r i m e r a v e z e n la historia d e C o m -
p a ñ í a , el P. K o l v e n b a c h , c o m o S u p e r i o r G e n e r a l d e e l l a , al t é r m i n o
d e la c e l e b r a c i ó n del a ñ o j u b i l a r i g n a c i a n o y d e l 4 5 0 ° a n i v e r s a r i o d e
la a p r o b a c i ó n d e la O r d e n ( 1 9 9 0 - 9 1 ) , dirigió u n a bella y s u g e s t i v a
50
c a r t a a los a m i g o s y c o l a b o r a d o r e s d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s . E n
e l l a , d e s p u é s d e d e s c r i b i r la g r a n v a r i e d a d d e m i e m b r o s d e la e x -
t e n s a red d e s e g l a r e s y religiosos u n i d o s a la C o m p a ñ í a por v í n c u l o s
v a r i a d í s i m o s , p e r o c o n e l d e n o m i n a d o r d e participar d e la h e r e n c i a
espiritual d e I g n a c i o d e L o y o l a , e x p o n e e n t é r m i n o s m u y a m p l i o s ,
q u e p u d i e r a n s e r a c e p t a d o s por t o d o s , u n a s í n t e s i s d e s u p r o p u e s -
51
t a e s p i r i t u a l . Ésta s e r e s u m e e n u n a s e r i e d e p r o p o s i c i o n e s q u e
s u e n a n así: la v i d a h u m a n a t i e n e u n s e n t i d o ; el m u n d o n o e s u n
d e s i e r t o religioso, s i n o q u e e s t á lleno d e l Espíritu d e D i o s ; D i o s n o s
ha l l a m a d o a t o d o s y a c a d a u n o a u n a g r a n e m p r e s a , y s u l l a m a -
d a c o m p r o m e t e el m o d o c o m o u s a m o s los d o n e s q u e Él n o s h a
o t o r g a d o ; e n n u e s t r o servicio a los d e m á s n e c e s i t a m o s s u p e r a r las
i m p r e s i o n e s s u p e r f i c i a l e s p a r a e n t e n d e r el d r a m a q u e s e e s c o n d e e n
t o d a la s i t u a c i ó n h u m a n a ; el C r i s t o d e la e s p i r i t u a l i d a d i g n a c i a n a e s
un C r i s t o e n a c c i ó n ; n u e s t r a fe d e b e t e n e r c o n s e c u e n c i a s p r á c t i c a s ;
el u s o d e los m e d i o s h u m a n o s e s n e c e s a r i o e i m p o r t a n t e , n o p a r a
p o n e r e n ellos la c o n f i a n z a q u e d e b e m o s d e p o s i t a r e n s o l o D i o s ; e n
la v i s i ó n d e I g n a c i o la m e d i o c r i d a d n o t i e n e c a b i d a y s e n o s u r g e a
t r a b a j a r p o r la m a y o r gloria d e D i o s ; la p r u e b a d e l a m o r v e r d a d e r o
se h a d e b u s c a r e n h e c h o s , n o e n p a l a b r a s ; e n s u d e s e o d e " a y u d a r
a las a l m a s " , I g n a c i o a n i m ó a m u c h o s h o m b r e s y m u j e r e s a a s o c i a r -
se p a r a vivir y servir m e j o r ; y e n n u e s t r o m u n d o s e c u l a r i z a d o y e s -
c é p t i c o , l l a m a a s e r h o m b r e s y m u j e r e s d e I g l e s i a , c o n u n a fe firme
en el Espíritu d e D i o s , a l m a d e la Iglesia q u e lo g u í a t o d o p a r a b i e n .
Y c o n c l u y e i n v i t a n d o a t o d o s , t a m b i é n a los c r i s t i a n o s n o - c a t ó l i c o s ,
50
Ib. X X , 601-607 (original inglés); versión española en P.-H. KOLVENBACH,
Escritos, II, 433-439.
51
«¿Es posible, en una situación de tanta diversidad, decir en nombre de
Ignacio algo que sea útil para vosotros? A pesar de la evidente dificultad creada por
la gran variedad cultural y espiritual, existen razones para creer que la respuesta es
"sí". Ignacio tiene, aún hoy, un mensaje para cuantos buscan la verdad y la justicia.
Ignacio puede ser para católicos, ortodoxos y protestantes, cristianos y creyentes de
otras religiones, fuente de inspiración y vitalidad espiritual. Ya en la vida vio que lo
que había aprendido por experiencia personal podría aprovechar a otros, y así es hoy
también». P.-H. KOLVENBACH, ibid., 435.
a h a c e r m á s u s o d e los Ejercicios Espirituales, e n la e s p e r a n z a d e

q u e a u m e n t e el n ú m e r o d e los q u e a p r e n d a n a a y u d a r a o t r o s c o n
52
ellos .
P e r o lo m á s significativo d e l d o c u m e n t o no e s t a n t o s u c o n t e n i -
d o c o m o el h e c h o d e q u e el G e n e r a l d e la C o m p a ñ í a s e dirija e n u n a
o c a s i ó n t a n particular a t o d o s ellos, d i s p e r s o s por el g r a n m u n d o .
Ello p o n í a d e relieve a t o d o s los j e s u i t a s , d e m o d o e l o c u e n t e , por la
f u e r z a d e los h e c h o s m i s m o s la i m p o r t a n c i a q u e d a b a e n n o m b r e d e
la C o m p a ñ í a a s u relación c o n t o d o s s u s c o l a b o r a d o r e s , c o n f i r m a n d o
así lo q u e las C o n g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s p r e c e d e n t e s h a b í a n d e c l a -
53
r a d o . E s a relación iba c o n v i r t i é n d o s e e n a l g o m u y e n t r a ñ a d o e n
la v i d a y e n el p r o y e c t o r e n o v a d o d e la C o m p a ñ í a , q u e n e c e s i t a b a ,
sin e m b a r g o , t o d a v í a s e r p r o m o v i d o c o n u n g e s t o d e e s t e tipo (y
m á s q u e t e n d r í a n q u e s e g u i r v i n i e n d o ) . La c o l a b o r a c i ó n c o n otros
d e b e r í a r e c o n o c e r s e c o m o un r a s g o característico del p r o y e c t o d e la
Compañía renovada y modernizada.
52
Ib., 435-439.
53
CG 31 dd.31 (cf. supra, 118 ss.); CG 32 d.4 n. 37; CG 33 d . l n. 47; LG 34,
d.13.
VIII
COMPLEMENTO Y CULMINACIÓN,
LA CG 34 (1995)
1. Motivos de su convocación
1
La C G 3 4 ( 1 9 9 5 ) f u e c o n v o c a d a p o r libre iniciativa d e l P r e p ó -
2
sito G e n e r a l , e n c u a n t o q u e n o e r a n e c e s a r i a ni p a r a elegir n u e -
v o P r e p ó s i t o ni p o r h a b e r s i d o i m p u e s t a p o r u n a C o n g r e g a c i ó n d e
Procuradores, por estimar q u e existían cuestiones «de importancia
... t o c a n t e s a t o d o el c u e r p o d e la C o m p a ñ í a , o el m o d o d e p r o c e -
d e r d e e l l a , p a r a m á s servicio d e D i o s n u e s t r o S e ñ o r » , q u e , s e g ú n
las Constituciones» [680, 7 1 1 ] , d e m a n d a b a n su convocación. Estas
cuestiones eran entonces básicamente dos: examinar y eventual-
m e n t e a p r o b a r la p r o p u e s t a d e revisión d e l d e r e c h o p r o p i o , p e d i d a
por la C G a n t e r i o r y e l a b o r a d a d u r a n t e los a ñ o s q u e la s i g u i e r o n , y
c o n f r o n t a r a la C o m p a ñ í a c o n los d e s a f í o s e x t e r n o s e i n t e r n o s c o n
q u e s e e n c o n t r a b a e n a q u e l m o m e n t o y d e c a r a al f u t u r o .
La p r i m e r a e r a f o r m u l a d a p o r el P. P e t e r - H a n s K o l v e n b a c h , e n
3
términos generales, del modo siguiente :
En realidad, la Congregación deberá aprobar un proyecto de re-

visión de nuestra legislación. ... Todo este proyecto supone un
esfuerzo de fidelidad al carisma ignaciano tal como éste funda-
menta todo el marco jurídico de la Compañía en una orientación
claramente apostólica -marco que, en sus líneas generales, ni una
misma Congregación General puede cambiar a su arbitrio- y su-
1
Para una breve visión global de la C G 34, cf. J.R. BUSTO, " L a Congregación
a
General 3 4 de la Compañía de Jesús", Razón y Fe 231 (1995) 521-532.
2
Carta a toda la Compañía, de 8 septiembre 1993, AR X X , 922-23.
3
Carta a toda la Compañía, de 27 septiembre 1992, versión española, AR X X ,
785-88.
pone asimismo un impulso nuevo para promover, dentro de esta

fidelidad, la libertad apostólica, la responsabilidad personal y la
solidaridad con "los que están en el mundo" (Jn 17, 11), a fin de
que nuestra misión hoy se pueda realizar.
En c u a n t o a la s e g u n d a , s e e x p r e s a b a así:
El mundo está trabajado por fuerzas de unión y de división. Al

grito por la liberación de la persona humana en tantos campos
responde la impotencia de hecho para poner fin a tantas formas
de esclavitud. Hay problemas que no son, propiamente hablando,
propios de la Compañía, pero que provocan nuevos desafíos en
la Iglesia y en el mundo y exigen de nosotros, como jesuitas, en-
viados en misión al mundo en nombre de la Iglesia, la respuesta
de nuestro compromiso y nuestra solidaridad. El desafío de una
calidad nueva de la evangelización en los umbrales del casi mítico
año 2000; el desafío de hacer vivir y resonar en el pueblo cristiano
el Espíritu que animó al Vaticano II por medio del diálogo y de una
verdadera comunión de todas las fuerzas vivas "para que venga
su reino"; el desafío de la opción preferencial evangélica por los
pobres en un contexto socio-económico nuevo. Para responder a
todos estos desafíos "ad extra", hay que hacer frente a algunos
desafíos dentro de la Compañía, tales como:
- s e n t i r s e a c u c i a d o por la p r e o c u p a c i ó n d e q u e h a y a v o -
c a c i o n e s p a r a q u e p u e d a c o n t i n u a r la m i s i ó n tal c u a l la
q u i e r e el S e ñ o r
- e s t a r p r e o c u p a d o s por la c r e a t i v i d a d a p o s t ó l i c a d e l c u e r -
p o d e la C o m p a ñ í a , i n c l u s o e n s u s e s t r u c t u r a s , y a l m i s -
m o t i e m p o d e l inevitable e n v e j e c i m i e n t o d e las p e r s o n a s
y d e las o b r a s
- ser claro testigo, personal y comunitariamente, de una
v e r d a d e r a y a u t é n t i c a v i d a e n el Espíritu p o r la o b s e r -
v a n c i a d e las Constituciones.
P r o b l e m a s t o d o s e l l o s , q u e t o c a b a n lo m á s n u c l e a r d e l p r o y e c -
to d e C o m p a ñ í a e n r e n o v a c i ó n p a r a n u e s t r o s t i e m p o s .
A s í lo v e í a t a m b i é n el P a p a J u a n P a b l o II e n s u d i s c u r s o a los
m i e m b r o s d e la C G 3 4 , al c o m i e n z o d e la m i s m a .
Esta Congregación General tiene, sin duda una importancia parti-

cular en el momento histórico en que nos encontramos por estar
consagrada esencialmente a discernir la contribución específica
que vuestro Instituto está llamado a ofrecer a la nueva evangeli-
COMPLEMENTO Y CULMINACIÓN, LA C G 34 (1995) 249
zación en el umbral del tercer milenio cristiano, y a poner al día la

organización y legislación de la Compañía de Jesús para rendir un
4
servicio cada vez más fiel y adecuado a la Iglesia .
En e s t e p l a n t e a m i e n t o inicial, la C G 3 4 no e r a p r e s e n t a d a e x -
5
p l í c i t a m e n t e , c o m o lo h a b í a s i d o la C G 3 2 , c o m o u n p a s o m á s e n
el d i s e ñ o del p r o y e c t o d e r e n o v a c i ó n d e la C o m p a ñ í a , iniciado e n la
C G 3 1 . S i n e m b a r g o , m i r a n d o al f o n d o d e las c o s a s por d e b a j o d e
las f o r m u l a c i o n e s e x p l í c i t a s , n o h a y d u d a , c o m o se v e r á e n la e x p o -
sición q u e s i g u e , d e q u e la C G 3 4 s e situó e n realidad n e t a m e n t e e n
la d i n á m i c a d e c o n t i n u a c i ó n d e la r e n o v a c i ó n y m o d e r n i z a c i ó n d e la
Compañía, de su nueva puesta a punto, c o m o medio indispensable
d e r e s p o n d e r a las n u e v a s e x i g e n c i a s d e s u m i s i ó n , c o m p l e m e n t a n -
d o el t r a b a j o d e las C o n g r e g a c i o n e s p r e c e d e n t e s . N o lo p o d í a d e c i r
m e j o r la m i s m a C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l e n su p r i m e r d e c r e t o .
La CG 34 enlaza, en continuidad, con el espíritu y el énfasis de

las CC GG 31, 32 y 33. Como éstas, la CG 34 pide a la Compañía
que prosiga su renovación espiritual y comunitaria y su esfuerzo
por responder a los desafíos y aprovechar las oportunidades del
6
mundo moderno .
De h e c h o p u e s , f u e r a , o n o , e x p r e s a m e n t e p r e t e n d i d o e n su
c o n v o c a c i ó n , la C G 3 4 resultó s e r u n m o m e n t o i m p o r t a n t e del pro-
c e s o d e r e n o v a c i ó n y a d a p t a c i ó n d e la C o m p a ñ í a , e m p r e n d i d o e n la
C G 3 1 , c o n t i n u a d o y p r o f u n d i z a d o e n la 3 2 y c o n f i r m a d o e n la 3 3 .
Lo e s , si s e c o n s i d e r a o b j e t i v a m e n t e s u p r o d u c c i ó n . M á s a ú n , p r e v i -
s i b l e m e n t e h a b r á d e s e r c o n s i d e r a d a c o m o el m o m e n t o c u l m i n a n t e
de ese proceso, aunque nada se pueda predecir con seguridad en
este punto. No parece, en efecto, que sea ya normalmente previ-
sible q u e , d e s p u é s d e t a n t o t r a b a j o r e a l i z a d o a lo largo ( e n t o n c e s )
de 30 años y con cuatro Congregaciones Generales por medio, que
se h a n o c u p a d o d e la t o t a l i d a d d e a s p e c t o s la v i d a y m i s i ó n d e
la C o m p a ñ í a , y c o n c r e t a m e n t e , d e s p u é s del e n s a n c h a m i e n t o d e la
4
JUAN PABLO II, Alocución a la CG 34, (5.1.1995) n. 2, en Congregación Ge-
neral 34 de la Compañía de Jesús (Congregación General 34), Mensajero-Sal Terrae,
B i l b a o - Santander 1995, p. 448.
5
Ver antes, 153 ss.
6
CG 34 d . l n. 3. La edición oficial de los decretos de la CG 34, en español,
inglés y francés, se encuentra en AR XXI, 201-939. Versión española también en
Congregación General 34, cit.
f o r m u l a c i ó n d e la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a e f e c t u a d o , c o m o s e v e r á ,
por esta C G 34, una nueva C G vuelva a enfrentarse, a corto o medio
p l a z o , d e m a n e r a integral y c o m p l e t a c o n ellos. Lo n o r m a l s e r í a ,
m á s b i e n , d a d o q u e el p r o c e s o d e r e n o v a c i ó n no p u e d e d a r s e n u n -
ca por t o t a l m e n t e t e r m i n a d o , « s i n o q u e [ésa] d e b e s e r p r o m o v i d a
7
d e a l g ú n m o d o c o n t i n u a m e n t e » , q u e s e limite a p u n t o s c o n c r e t o s
o a hacerse eso con su propio lenguaje y sensibilidad de algunos
8
t e m a s y a s u f i c i e n t e m e n t e t r a t a d o s e n s u s líneas s u s t a n c i a l e s . E n
e s e s e n t i d o , c o m o s e p o d r á v e r m e j o r al final d e e s t a e x p o s i c i ó n , la
C G 3 4 r e p r e s e n t a r í a la c o r o n a c i ó n del p r o c e s o d e « r e n o v a c i ó n a c o -
m o d a d a » o m o d e r n i z a c i ó n , e m p r e n d i d o p o r la C o m p a ñ í a , a i m p u l s o
y bajo la g u í a del C o n c i l i o V a t i c a n o II. D e t o d o s m o d o s , b u e n o e s
d e j a r c o n s t a n c i a d e q u e el f u t u r o ni e s t á escrito ni e s t á c e r r a d o , s o -
bre t o d o c u a n d o e n él a c t ú a el Espíritu q u e d a v i d a ; y , e n c u a l q u i e r
c a s o , el p r o y e c t o d e u n a C o m p a ñ í a d e J e s ú s s i e m p r e e n c a m i n o , e n
v i r t u d d e s u c a r i s m a del m a y o r y m e j o r servicio divino y a y u d a d e las
a l m a s , p o r principio, n u n c a p u e d e c o n s i d e r a r s e c o n c l u i d o ; s i e m p r e
tendrá que explorar e incorporar algo nuevo.
2. Preparación y agenda
Las C o n g r e g a c i o n e s provinciales d e los a ñ o s 1 9 8 7 y 1 9 9 0 , d e

a c u e r d o c o n su p r o p i o r e g l a m e n t o , h a b í a n p r e s e n t a d o al G e n e r a l ,
una serie de cuestiones para una próxima Congregación General y
h a b í a n m e n c i o n a d o a l g u n o s p r o b l e m a s , relativos a la v i d a y a p o s -
t o l a d o d e la C o m p a ñ í a , al f o r m u l a r s u v o t o s o b r e si s e h a b r í a d e
convocar, o no, una Congregación General, que podrían ser objeto
d e la a t e n c i ó n d e é s t a . T a m b i é n la C o n g r e g a c i ó n d e P r o c u r a d o r e s
y la C o n g r e g a c i ó n d e P r o v i n c i a l e s , c e l e b r a d a s r e s p e c t i v a m e n t e e n
a q u e l l o s m i s m o s a ñ o s , h a b í a n p u e s t o s o b r e la m e s a u n a s e r i e d e
p r o b l e m a s q u e , si el P r e p ó s i t o G e n e r a l lo e s t i m a r a o p o r t u n o , p o -
d r í a n s e r o b j e t o del t r a b a j o d e u n a p r ó x i m a C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l .
F i n a l m e n t e , para las c a r t a s i n f o r m a t i v a s q u e t o d o s los S u p e r i o r e s d e
la C o m p a ñ í a h a b í a n d e escribir al S u p e r i o r G e n e r a l e n el c o m i e n z o
del a ñ o 1 9 9 3 , s e h a c í a u n a c o n s u l t a e s p e c i a l s o b r e el m o d o c o m o la
7
ES II 9.
8
Quizá en la elaboración misma y en los resultados de la CG 35 (2008) podría
verse una confirmación de esta apreciación. Cf. Congregación General 35 de la Com-
pañía de Jesús, Mensajero-Sal Terrae, Bilbao-Santander 2008.
Compañía, en sus diversas comunidades y obras apostólicas afron-

9
t a b a los retos d e la « n u e v a e v a n g e l i z a c i ó n » . A u n q u e la e l a b o r a c i ó n
d e las r e s p u e s t a s d e las c o m u n i d a d e s , a t r a v é s d e s u s S u p e r i o r e s ,
a las p r e g u n t a s r e c i b i d a s , n o resultó f á c i l , h a b í a e n ellas « m u c h o s
10
p u n t o s e x c e l e n t e s » . S e d i s p o n í a así e n la C u r i a d e l P r e p ó s i t o G e -
neral d e un a m p l i o m a t e r i a l , s i m p l e m e n t e e n u n c i a d o o a l u d i d o , i n -
f o r m e y sin ulterior e l a b o r a c i ó n , q u e p o d r í a servir d e a r r a n q u e p a r a
p r o p o r c i o n a r m a t e r i a a u n a C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l , si a q u é l d e c i -
d i e r a c o n v o c a r l a , c o m o e f e c t i v a m e n t e lo h i z o , p r o p o n i e n d o c o m o
n ú c l e o d e s u t r a b a j o la a c t u a l i z a c i ó n d e la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a
e n e l m o m e n t o p r e s e n t e , u n i e n d o a ello, s e g ú n s e h a d i c h o e n el
a p a r t a d o a n t e r i o r , la revisión d e s u d e r e c h o p r o p i o .
P o r lo q u e s e refiere a la revisión d e l d e r e c h o p r o p i o , el t r a -
b a j o d e la p r e p a r a c i ó n h a b í a c o m e n z a d o y a a l g u n o s a ñ o s a n t e s , y
u n a p r i m e r a m u e s t r a d e s u s r e s u l t a d o s h a b í a s i d o p r e s e n t a d a a la
Congregación de Provinciales, celebrada en Loyola en septiembre
d e 1 9 9 0 , d e s p u é s d e la c u a l p r o s i g u i ó c o n un p r o c e s o p r o p i o h a s t a
11
la m i s m a C G 3 4 .
La e l a b o r a c i ó n d e los o t r o s t e m a s p o s i b l e s p a r a la C G s i g u i ó
12
u n p r o c e s o d i s t i n t o , q u e d i o c o m o r e s u l t a d o el a g r u p a m i e n t o d e
9
Las preguntas que formulaba el Prepósito General eran significativamente
éstas: «En la situación concreta de vuestra comunidad y de vuestro trabajo apostóli-
co, ¿qué significa la nueva evangelización y qué debería significar?; ¿cuál sería la con-
tribución específica de la Compañía a la nueva evangelización y qué debería cambiar
en ella, en vuestra comunidad y en vuestro trabajo para poder anunciar con novedad
el Evangelio?». (Carta del Prepósito General a todos los Superiores mayores, de 20
de septiembre de 1992, AR X X , 778-80). [Nota del autor: Leídas estas preguntas en
el momento presente, a casi 20 años de distancia, en el contexto del énfasis puesto
por el papa Benedicto XVI, en el momento presente, en la "nueva evangelización"
y en perspectiva de la próxima Asamblea General del Sínodo de los Obispos, que se
celebrará en octubre de 2012 sobre ella, bien se podría pensar que están escritas
para hoy].
10
Carta del Prepósito General a todos los Superiores mayores, de 10 de abril
de 1993, AR XX 861.
11
Sobre este proceso, ver U. VALERO, " L a revisión del derecho propio de la
Compañía de Jesús en la Congregación General 34. Crónica del proceso", AHSI72
(2003) 81-103.
12
Este proceso era descrito así por el mismo Prepósito General: «La preparación
[de la CG 34] comenzará con un reducido círculo de personas en "grupos de trabajo"
(uno por cada tema o aspecto importante de un tema), que tendrán a su vez grupos
de "consultores" en las diversas Asistencias y/o regiones. De esta forma, habrá un
creciente círculo de participación de toda la Compañía, cuya finalidad es preparar los
ellos e n t o r n o a siete n ú c l e o s b á s i c o s , c l a s i f i c a d o s b a j o d o s g r a n d e s
13
e p í g r a f e s . B a j o el e p í g r a f e "Desafíos de la misión hoy a nuestra
mínima Compañía", los t e m a s e r a n : i n t r o d u c c i ó n y c o m p o s i c i ó n d e
l u g a r (o el m a r c o e n q u e n o s m o v e m o s ) ; e v a n g e l i z a c i ó n y c u l t u r a ;
la B u e n a N o t i c i a y la p r o m o c i ó n d e la j u s t i c i a ; d i á l o g o e c u m é n i c o e
interreligioso. B a j o el e p í g r a f e " L a Compañía frente a los desafíos
de la misión hoy": la C o m p a ñ í a c o m o c u e r p o religioso a p o s t ó l i c o ;
c o l a b o r a c i ó n a p o s t ó l i c a interprovincial e i n t e r n a c i o n a l ; c o l a b o r a c i ó n
j e s u i t a s / l a i c o s e n la m i s i ó n ; revisión d e n u e s t r o d e r e c h o y d e n u e s -
14
tra v i d a .
A partir d e ahí, c o m e n z ó a t r a b a j a r la C o m i s i ó n p r e v i a oficial

1 5
p r e p a r a t o r i a d e la C G , c o n s t i t u i d a p o r el P. G e n e r a l , p r e v i s t a p o r la
F ó r m u l a d e a q u é l l a , c u y a m i s i ó n e s s e l e c c i o n a r , a partir d e los p o s -
t u l a d o s d e las P r o v i n c i a s y d e las p r o p u e s t a s d e l G e n e r a l , los t e m a s
q u e la C o n g r e g a c i ó n h a d e tratar, y p r e s e n t a r u n p r i m e r e s b o z o o
« r e l a c i ó n » d e los m i s m o s , q u e sirva d e a r r a n q u e al t r a b a j o d e a q u é -
lla s o b r e u n a b a s e y a , al m e n o s i n i c i a l m e n t e , c o n c r e t a . C o m o r e s u l -
t a d o d e s u s t r a b a j o s , e l a b o r ó 17 « r e l a c i o n e s p r e v i a s » . L o s títulos d e
é s t a s e r a n : la p r o m o c i ó n d e las v o c a c i o n e s a la C o m p a ñ í a d e J e s ú s ;
la f o r m a c i ó n ; n u e s t r a v i d a religiosa y c o m u n i t a r i a ; el H e r m a n o j e -
s u í t a ; n u e s t r a m i s i ó n h o y ; la e v a n g e l i z a c i ó n integral h o y y m a ñ a n a ;
la p r o m o c i ó n d e la j u s t i c i a ; la p r o m o c i ó n d e la v i d a ; la e c o l o g í a ; el
d i á l o g o e c u m é n i c o ; la e d u c a c i ó n p r i m a r í a y s e c u n d a r i a ; las u n i v e r -
materiales apropiados para uso de las Congregaciones Provinciales que precederán a

la Congregación General», Carta a todos los Superiores mayores y Moderadores de las
Conferencias de Provinciales, de 12 de febrero de 1992, AR XX 79.
13
Para más detalle, puede verse M. CZERNY, ¿Cómo nacieron los temas...?,
CIS, LXXV-1 (1994), 4-9.
14
Sobre estos puntos, ver la Carta del P. General a todos los Superiores m a -
yores, con su anejo, de 10 de abril de 1993, AR X X , 861-63. Comparando el temario
relacionado en el texto, como fruto de la preparación inicial de la C G 34, con su resul-
tado se percibe claramente, como se podrá comprobar más tarde, una coincidencia
sustancial en los enunciados de las materias tratadas por aquélla. De todos estos
temas se elaboraron, en el período de preparación, por un lado, unos desarrollos de
carácter vulgarizado^ para ser distribuidos por toda la Compañía como ayudas a la re-
flexión e intercambio (editados en forma de periódico y denominados popularmente
«tabloides»), y, por otro, unos «ensayos» de mayor empaque y altura, que sirvieran
de status quaestionls y de base de estudio para profundizar en los diversos temas.
Los textos de estos ensayos se pueden ver en CIS, LXXV-1 (1994) 10-115.
15
Esta Comisión es ya una comisión de la misma C G , encargada de llevar
adelante de modo oficial y con autoridad la preparación de la misma. Cf. Fórmula de
la Congregación General, nn 10-16.
s i d a d e s y el a p o s t o l a d o i n t e l e c t u a l ; la c o o p e r a c i ó n d e los j e s u í t a s
c o n los laicos y otros e n la m i s i ó n ; la c o l a b o r a c i ó n inter-provincial y
16
s u p r a - p r o v i n c i a l ; d i v e r s a s p r o p u e s t a s del P. G e n e r a l , y p r o p u e s t a s
s o b r e la revisión d e n u e s t r o d e r e c h o p r o p i o y el m o d o d e tratarla
1 7
e n la C G .
Por s u parte, la m i s m a C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l , d e s p u é s d e sus

deliberaciones iniciales, fijó, c o m o t e m a s a tratar, a d e m á s d e la revi-
sión del d e r e c h o propio d e la C o m p a ñ í a , los relativos a : la p r o m o c i ó n
d e v o c a c i o n e s a la C o m p a ñ í a , la f o r m a c i ó n , nuestra vida religiosa
y c o m u n i t a r i a , el H e r m a n o j e s u i t a , nuestra misión h o y , e v a n g e l i z a -
ción integral hoy y m a ñ a n a , p r o m o c i ó n d e la justicia, diálogo e c u -
m é n i c o , diálogo interreligioso, universidades y a p o s t o l a d o intelectual,
c o o p e r a c i ó n c o n laicos y otros, c o o p e r a c i ó n ínter y s u p r a p r o v i n c i a l ,
las p r o p u e s t a s del P. G e n e r a l a la C G , características del a p o s t o l a d o
jesuítico, increencia y n u e v a s f o r m a s d e religiosidad, cultura-culturas-
inculturación, m e d i o s d e c o m u n i c a c i ó n , sentir c o n la Iglesia, identidad
del j e s u i t a , reflexión t e o l ó g i c a , liderazgo e n la C o m p a ñ í a y e n las ins-
tituciones, s a c e r d o c i o y carácter presbiteral d e la C o m p a ñ í a , la mujer
e n la s o c i e d a d civil y religiosa. Q u e d a b a a s í c o n f i g u r a d o el c u a d r o
1 8
inicial d e la a g e n d a d e la C G , q u e m a n t e n í a el c o n j u n t o t e m á t i c o
tratado a lo largo d e t o d a la p r e p a r a c i ó n , c o n a l g u n a s a ñ a d i d u r a s
(características del a p o s t o l a d o jesuítico, m e d i o s d e c o m u n i c a c i ó n ,
sentir c o n la Iglesia, reflexión t e o l ó g i c a , liderazgo, s a c e r d o c i o y c a -
19
rácter presbiteral, la m u j e r ) . A g e n d a , a t o d a s luces, d e s m e s u r a d a ,
16
Estas propuestas versaban sobre: incorporación definitiva a la C o m p a ñ í a ,
la Congregación General, fórmula para elegir Vicario General temporal, Congre-
gaciones de Procuradores y de Provinciales, Congregación Provincial, Asistentes
y Consejeros del P. General, cfr. Carta del Prepósito General, de 30 de agosto de
1994, a todos los Delegados a la Congregación General, AR X X I , 78-82. Los textos
de las "Relaciones" mencionadas están recogidos en un volumen que lleva el título
de "Congregatio Generalis XXXIV. Relationes praeviae" (en versiones española, in-
glesa y francesa), que se distribuyó a los miembros de la CG (copia en posesión del
autor).
17
En una sucinta valoración del trabajo realizado hasta este momento, decía
el P. General: «No hay la menor duda de que, gracias a la preparación en las Provin-
cias, en las congregaciones provinciales y en el Coetus con su comisión especializada
[encargada de la propuesta de la revisión de nuestro derecho], se ha llevado a cabo
un trabajo serio e impresionante», carta citada en nota anterior.
18
Cfr. Acta Congregationis Generalis 34 (Acta 34), Actio 08, 1-2.
19
Este conjunto de temas fue más o menos reconfigurado, al formar las co-
misiones que habrían de ocuparse de ellos. Las comisiones fueron 16 y los temas
que se les confiaron fueron finalmente reformulados así: formación; promoción de
q u e s ó l o e n p a r t e s e reflejó e n s u s r e s u l t a d o s . E n ella s e e n c u e n t r a n
o s e r e p i t e n n o p o c o s a s p e c t o s relativos a l p r o y e c t o d e r e n o v a c i ó n
y m o d e r n i z a c i ó n d e la C o m p a ñ í a , y a d e a ñ o s a t r á s e n e l a b o r a c i ó n y
puesta en práctica continuada, y se a ñ a d e n algunos otros.
3. Resultados
3.1. Visión de conjunto
El r e s u l t a d o g l o b a l d e l t r a b a j o d e la C G 3 4 f u e , p o r u n a p a r t e ,
u n a n u e v a v i s i ó n d e la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a e n el t i e m p o p r e s e n t e
y d e las e x i g e n c i a s i n s t i t u c i o n a l e s y p e r s o n a l e s q u e ella i m p l i c a y , p o r
otra, c o m o medio para hacer frente a una y otras, el d e r e c h o r e n o v a -
d o d e a q u é l l a , e x p r e s i ó n o r i e n t a d o r a - n o r m a t i v a d e s u a d a p t a c i ó n a la
n u e v a s i t u a c i ó n h i s t ó r i c a , a la q u e s e e n f r e n t a b a . S e r e s p o n d í a a s í a
los m o t i v o s y f i n a l i d a d e s p o r los q u e la C o n g r e g a c i ó n h a b í a s i d o c o n -
2 0
v o c a d a . L a n u e v a v i s i ó n d e la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a e n e l m o m e n t o
p r e s e n t e y las e x i g e n c i a s q u e d e ella d e r i v a n s e p l a s m a r o n e n los 2 6
2 1
« d e c r e t o s » d e la C o n g r e g a c i ó n : m i e n t r a s q u e la r e v i s i ó n d e l d e r e c h o
vocaciones a la Compañía; colaboración con el laicado y otros en la misión; revi-

sión de nuestro derecho propio; apostolado intelectual, reflexión teológica, univer-
sidades; evangelización y diálogo interreligioso; evangelización y cultura/culturas/
inculturación; medios de comunicación; vida religiosa y comunitaria; propuestas del
P. General, colaboración interprovincial; sentir con la Iglesia, signos de los tiempos,
ecumenismo; liderazgo en la Compañía y en las instituciones, relación entre obra y
comunidad; características del apostolado d e la Compañía, discernimiento; el Herma-
no jesuíta; promoción d e la justicia, la mujer, marginación de África; carácter sacer-
dotal de la Compañía, el jesuíta y la liturgia 'Congregación General 34, cit., Proemio
histórico, 33-34).
20
Cfr. supra 247 ss.
21
La expresión «decretos», usada generalmente en referencia a esos textos,
debe ser t o m a d a , especialmente en el caso d e la C G 34, necesariamente con una
cierta flexibilidad y benevolencia. De acuerdo c o n el derecho de la C o m p a ñ í a , «se
presume q u e la Congregación General da carácter d e leyes ["decretos", en el len-
guaje corriente] a todas las determinaciones q u e t o m a ; a no ser q u e conste otra
cosa por la naturaleza del asunto o por declaración positiva» (NC 12 § 1 , tomada
de disposiciones anteriores). Por e s o , a la luz d e esta disposición y considerado el
contenido y el tono propio de cada uno de los «decretos» d e la C G 34, habrá q u e
calificarlos más propiamente, según los casos, como verdaderos «decretos», en el
sentido d e determinaciones, o como «declaraciones» oficiales y autorizadas de la
Congregación con fuerza vinculante o d e simples «recomendaciones» o «exhor-
taciones», o también, en algunos casos, como «exposiciones doctrinales» d e la
misma, q u e difícilmente podrían ser consideradas como «decretos». Esta adver-
d i o lugar al v o l u m e n s e p a r a d o , Constituciones de la Compañía de

22
Jesús y Normas Complementarias . Los «decretos» forman un c o n -
j u n t o , s u f i c i e n t e m e n t e o r g á n i c o , tal c o m o s e m u e s t r a e n el " P r o e m i o
h i s t ó r i c o " q u e p r e c e d e , e n la e d i c i ó n o f i c i a l , a l t e x t o d e los m i s m o s , e n
2 3
referencia a su esquema-índice, del siguiente m o d o : «una introduc-
c i ó n g l o b a l , " U n i d o s c o n C r i s t o e n la m i s i ó n " [ q u e n o e s p r o p i a m e n t e
u n d e c r e t o , s i n o s i m p l e m e n t e la p r e s e n t a c i ó n d e l c o n j u n t o ] ; u n p r i -
mer bloque dedicado a "nuestra misión", con un preámbulo propio y
t r e s d o c u m e n t o s e s p e c í f i c o s s o b r e [ n u e s t r a m i s i ó n y la] j u s t i c i a , [la]
c u l t u r a y [el] d i á l o g o i n t e r r e l i g i o s o ; u n s e g u n d o b l o q u e c o n s a g r a d o a
" a l g u n o s a s p e c t o s d e la v i d a d e l j e s u i t a p a r a la m i s i ó n " : s a c e r d o t e s y
hermanos, castidad y pobreza, vocaciones; un tercer bloque atento
al m a r c o y c o n t e x t o d e la m i s i ó n j e s u í t i c a , " e n la I g l e s i a " , c e n t r a d o
e n nuestro sentiré c u m Ecclesia y prolongado e n atención particular a
algunos d e nuestros c o m p a ñ e r o s de c a m i n o : otras Iglesias h e r m a n a s
( e c u m e n i s m o ) , el l a i c a d o , la m u j e r ; u n c u a r t o b l o q u e o r i e n t a d o m á s
concretamente a "algunas dimensiones y obras de nuestra misión":
medios de c o m u n i c a c i ó n , labor intelectual, instituciones educativas,
m i n i s t e r i o s p a r r o q u i a l e s , [ p r e o c u p a c i ó n p o r la] e c o l o g í a ; u n q u i n t o
tencia es tanto más necesaria en relación con la C G 34, si se atiende al «lenguaje»

o «género literario» d e muchos d e ellos, más parecido frecuentemente al de un
tratamiento teórico d e algunos temas o a una disertación sobre los mismos q u e al
de un tratamiento d e carácter determinante y dispositivo, q u e es el propio de un
«decreto» o determinación propiamente tal. Este modo d e considerar las cosas no
quitaría autoridad a los «textos» de la Congregación (todos seguirían siendo textos
suyos, si bien de diverso género), pero daría a cada uno el carácter y el valor q u e
realmente le corresponde: o d e verdadero decreto, cuando conste q u e la Congre-
gación determina algo, o d e declaración oficial, o recomendación, o exhortación,
o simple exposición, siempre d e la Congregación; aunque no sea siempre fácil
caracterizar cada texto e incluso diversas pastes de un mismo texto. Todo ello, al
mismo tiempo q u e plantea, e n cada caso particular, la cuestión d e la competencia
de la Congregación General para emitir documentos no dispositivos u oficialmente
declarativos del Instituto d e la Compañía y su aplicación, y d e la conveniencia d e
hacerlo (por más q u e emane documentos provechosos, por otros conceptos, cali-
ficados vulgarmente, sin saber exactamente por qué, c o m o «pastorales»), podría
ayudar a entender y valorar mejor el legado d e la C G 34. Por otra parte, no se pue-
de dejar de reconocer que algunos textos y "decretos" de la C G 34, por el inevitable
apresuramiento d e su remate final, adolecen, a veces, d e una falta d e maduración
última en su redacción, que da lugar a faltas de precisión, formulaciones inexactas,
expresiones aproximadas, lenguaje a veces fatigoso, aunque, en general, los m e n -
sajes nucleares de fondo queden más o menos claros.
22
Edición española, Constituciones de la Compañía de Jesús y Normas Com-
plementarias, Mensajero-Sal Terrae, Bilbao-Santander 1996.
23
Congregación General 34, cit., Proemio histórico, 37.
bloque s o b r e 'estructuras d e g o b i e r n o ' ; y, por fin u n a c o n c l u s i ó n d e s -

tinada a s u b r a y a r las m á s f u n d a m e n t a l e s y g e n u i n a s "características
de nuestro modo de proceder"». N o resulta difícil reconducir e s t a
e n u m e r a c i ó n , q u e p r e t e n d e h a c e r alusión singular a c a d a texto d e los
m e n c i o n a d o s e n el índice d e los d e c r e t o s , al e s q u e m a m á s o r g á n i c o
f o r m u l a d o a n t e s aquí: u n a n u e v a visión d e la misión actual d e la C o m -
p a ñ í a , y s u s c o n s e c u e n c i a s o e x i g e n c i a s institucionales y p e r s o n a l e s
24
para e l l a . E n los desarrollos q u e v i e n e n s e g u i r e m o s e s t e e s q u e m a .
3 . 2 . Nueva conciencia integradora de la misión la actual de la

25
Compañía
La C G 3 4 p r o d u j o c u a t r o textos importantes s o b r e la misión a c -

tual d e la C o m p a ñ í a : u n o g e n e r a l , «Servidores de la misión de Cris-
to», c o m o m a r c o d e e n c u a d r a m i e n t o e integración y clave d e lectura
d e los otros, y tres s o b r e s u s d i m e n s i o n e s e s e n c i a l e s : «Nuestra mi-
sión y la justicia», «Nuestra misión y la cultura» y «Nuestra misión y
el diálogo interreligioso». Si lo peculiar d e la C G 3 2 f u e reformular la
misión d e la C o m p a ñ í a c o m o «el servicio d e la fe y la p r o m o c i ó n d e
26
la justicia, q u e la fe m i s m a e x i g e » , p u e d e decirse c o n t o d o f u n d a -
m e n t o q u e lo peculiar d e la C G 3 4 , a p a r t e d e la revisión g e n e r a l del
d e r e c h o propio d e a q u é l l a , habría sido la f o r m u l a c i ó n m á s explícita d e
una visión integral e integradora d e e s a misión y d e s u s necesarias
implicaciones e n el m o m e n t o p r e s e n t e . El haberlas d e s e n t r a ñ a d o y
relacionado o r g á n i c a m e n t e c o n el núcleo d e la misión y entre ellas f u e
la a p o r t a c i ó n propia d e e s t a C G . A u n q u e y a la C G 3 2 , e n s u d e c r e t o 4
( n n . 2 4 - 2 6 , 3 5 , 3 7 , 5 3 - 5 6 , 6 0 ) , atisbaba c o n suficiente c l a r i d a d , a u n
sin desarrollarlo y articularlo m a y o r m e n t e , el h e c h o d e q u e la misión
e v a n g e l i z a d o r a d e la C o m p a ñ í a , d e servicio a la fe y p r o m o c i ó n d e la
justicia, habría d e llevarla a entrar d e lleno e n el m u n d o d e la cultura
y d e las culturas, a p r o m o v e r la inculturación, y al d i á l o g o c o n otras
24
Es también el esquema formal del discurso de Ignacio, por ejemplo, en la
Fórmula del Instituto (nn. 1-4), en el Primero Examen y General [3, 4], Constitucio-
nes [307]: enunciado de la misión y deducción de sus consecuencias.
25
Para iluminar todo este desarrollo pueden ayudar el «ensayo» previo a la
C G , que lleva el título de Desafíos de la misión hoya nuestra mínima Compañía, (CIS
XXV-1 [1995] 10-19), y la alocución del P. General P.-H. KOLVENBACH a la Congrega-
ción, «Misión/Cuerpo de la Compañía» (6.1.1995), en Congregación General 34, cit.,
470-483.
26
Ver antes 175 ss.
mentalidades y tradiciones religiosas y con los no-creyentes, sin em-

bargo, el gran esfuerzo de dar a la misión una formulación nueva y de
legitimarla y hacerla plausible no llegó a desentrañar suficientemente
estos aspectos y relacionarlos explícitamente con el núcleo de la mi-
sión y entre sí. Esta era la tarea reservada a la CG 34.
En esta Congregación queremos profundizar y ampliar más explí-
citamente aún la conciencia que tiene la Compañía de las dimen-
siones integrales de nuestra misión señaladas por el d. 4 de la CG
32 y que ahora van adquiriendo madurez en nuestra experiencia y
27
en nuestros ministerios .
Interesa notar que, según la CG 34, esa mayor explicitación

28
nace, aparte de otras fuentes , de la maduración de la conciencia
apostólica de la misma Compañía en el desarrollo real de sus mi-
nisterios, no de reflexiones teóricas apriorísticas. Si así fuera, se
podría ver en ella la formulación verbal de lo que realmente el Espí-
ritu mismo del Señor habría ido realizando en la vida apostólica de
aquélla en los años precedentes. Esto sería sumamente importante,
porque indicaría que la Compañía habría tratado de secundar, como
instrumento dócil en la mano del Señor, la acción salvífica de Cristo
en este momento de la historia.
Como Compañía de Jesús, somos servidores de la misión de Cristo.
En los treinta años que han pasado desde la CG 31, y especial-
mente en los veinte a partir de la CG 32, la Compañía ha sentido
la fuerza de Cristo Crucificado y Resucitado y al mismo tiempo su
propia debilidad: ha sido para nosotros un tiempo de prueba, pero
29
también de gracia abundante .
27
C G 34 d.2. n. 14.
28
«De manera inmediata, dos importantes documentos eclesiales iluminan
especialmente la nueva conciencia misionera de los jesuítas tal como se refleja en
los decretos sobre la misión: la [encíclica] Redemptoris Missio (diciembre de 1990)
de Juan Pablo II, y Diálogo y Anuncio (mayo 1991), el documento común de la
Congregación para la Evangelización de los pueblos y del Pontificio Consejo para el
diálogo interreligioso» (así A. ÁLVAREZ BOLADO, en "Nuevos horizontes de la misión",
Manresa 67 [1995], 241). Este mismo fenómeno del desarrollo de la conciencia mi-
sionera de la Compañía es puesto de manifiesto y analizado de modo penetrante por
el Prepósito General, P.-H. KOLVENBACH, en su alocución a la Congregación, del día
6 de enero de 1995, que ciertamente no pudo menos de influir significativamente en
el trabajo de la misma, Misión/Cuerpo de la Compañía, en Congregación General 34,
cit., 470-83.
29
C G 34 d.2 n. 1.
La misión del jesuíta, como servicio del Señor Crucificado y Resuci-

tado, es siempre entrar en la obra salvífica de la Cruz en un mundo
30
todavía caracterizado por la crueldad y la maldad .
La misión de la Compañía brota de la continua experiencia de Cristo
Crucificado y Resucitado que nos invita a unirnos a Él en la tarea de
31
preparar al mundo para que sea el Reino de Dios consumado» .
3 . 2 . 1 . D i m e n s i o n e s i n t e g r a n t e s d e la m i s i ó n a c t u a l d e la C o m p a -
32
ñía
A este epígrafe c o r r e s p o n d e el d e c r e t o 2 d e la C G 3 4 , q u e , c o m o
se a c a b a d e decir, lleva c o m o título el l e m a «Servidores de la misión
de Cristo». Este d e c r e t o d e b e ser c o n s i d e r a d o , m á s p r e c i s a m e n t e ,
c o m o u n a « d e c l a r a c i ó n oficial» d e la C o n g r e g a c i ó n , a u n q u e no s e a
calificada así e n n i n g ú n m o m e n t o , d e carácter g e n e r a l , s o b r e la m i -
sión actual d e la C o m p a ñ í a . Es u n texto m á s expositivo q u e d i s p o s i -
tivo, c o n pretensión d e profundidad e n su f u n d a m e n t a c i ó n t e o l ó g i c a ,
en el q u e s e p e r c i b e , a d e m á s , un claro e s f u e r z o p e d a g ó g i c o por hacer
c o m p r e n d e r lo q u e v a d i c i e n d o . Al m a r g e n d e la a u t o r i d a d específica
q u e le confiere s u origen (la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l ) , el d e c r e t o podría
ser c o n s i d e r a d o c o m o un s u g e r e n t e e n s a y o teológico-espiritual s o b r e
la misión d e la C o m p a ñ í a , su origen y raíces cristológico-salvíficas, y
las d i m e n s i o n e s q u e la integran. E n él la misión d e la C o m p a ñ í a e s
p r e s e n t a d a n u e v a m e n t e , d e m o d o s u m a r i o , - y a q u e el d e c r e t o quiere
sólo ser u n a introducción y servir d e m a r c o y c o n t e x t o a los tres q u e
le s i g u e n - c o m o c o n t i n u a c i ó n d e la m i s i ó n d e C r i s t o , p r o l o n g a d a por
la Iglesia, y c o m o c o o p e r a c i ó n a ella.
La Iglesia, cuya misión compartimos, no existe para ella misma, sino

para la humanidad, proclamando el amor de Dios y derramando luz
30
Ib. n. 4.
31
Ib. n. 6.
32
Sobre este punto, ver A. ÁLVAREZ BOLADO, "Servidores de la misión de Cris-
to" (al decreto 2 de la CG 34), en Congregación General 34, cit., 59-67; ID., "Misión y
carisma: La Compañía de Jesús reformula su misión en el mundo", Sal Terrae 83 (1995)
587-597; ID., "Cristología y Misión. En los decretos de la Congregación General 34 de
la Compañía de Jesús acerca de la misión", Estudios Eclesiásticos, 71 (1996) 3-29; ID.,
"Nuevos horizontes", citado en la anterior nota 28. El estudio Cristología y Misión, que
es una exégesis muy valiosa del decreto, es interesante, además, por los significativos
detalles que aporta sobre la génesis del mismo. Ver también J.J. ROMERO RODRÍGUEZ,
a
"Los jesuitas y la justicia: aportaciones de la Congregación General 3 4 " , Revista de Fo-
mento Social, 50 (1995), 329-357, que, a pesar del título, no se refiere sólo a la justicia,
sino al conjunto de las dimensiones de la misión.
sobre el don interior de este amor. Su fin es la realización del Reino

de Dios en toda la sociedad humana, no sólo en la vida futura, sino
también en la presente. La misión de la Compañía se inscribe en la
misión evangelizadora de toda la Iglesia. Esta misión "es una realidad
unitaria pero compleja y se desarrolla de diversas maneras": a través
de las dimensiones que integran el testimonio de la vida, la proclama-
ción, la conversión, la inculturación, la génesis de las iglesias locales,
33
el diálogo, y la promoción de la justicia querida por Dios . Dentro de
este marco y de acuerdo con nuestro carisma, nuestra tradición y la
aprobación y apoyo de los Papas a lo largo de la historia, la misión
actual de la Compañía es el servicio a la fe y la promoción en la so-
ciedad de "la justicia evangélica que es sin duda como un sacramento
34
del amor y misericordia de Dios" (CG 33 d.l n. 32) .
E s o e s lo q u e h a e x p e r i m e n t a d o la C o m p a ñ í a e n s u p r o p i a v i d a
y a c t i v i d a d , d e s d e la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l 32.
En nuestra experiencia desde la CG 32, hemos llegado a la conclu-

sión de que nuestro servicio de la fe, tendente a [la realización de]
la justicia del Reino de Dios, no puede prescindir de estas otras
dimensiones: el diálogo y la inserción en las culturas. La proclama-
ción del Evangelio en un contexto particular debe siempre afrontar
sus características culturales, religiosas y estructurales, no como
un mensaje que viene de fuera, sino como un principio "inspirador,
normativo y unificador que [desde dentro] transforme y recree esa
cultura, originando así una 'nueva creación' (P. A R R U P E , Carta y
35
Documento sobre la inculturación, AR XVII, 230) .
Por e l l o , t a n t o , a partir d e la e s e n c i a c a r i s m á t i c a d e la C o m p a -
ñ í a , a p r o b a d a y r e f r e n d a d a por la I g l e s i a , c o m o d e su tradición y s u
e x p e r i e n c i a m á s r e c i e n t e e n la realización d e s u m i s i ó n ,
podemos afirmar que nuestra misión de servicio de la fe y promo-

ción de la justicia debe ensancharse para incluir como dimensiones
esenciales la proclamación del Evangelio, el diálogo, y la evangeli-
zación de la cultura. Pertenecen conjuntamente a nuestro servicio
33
JUAN PABLO II, Redemptoris Missio, 41. (El desarrollo de lo que resumida-
mente se dice en el texto del decreto ocupa los números 41 a 60 de la encíclica, que
hacen referencia: al testimonio de la vida cristiana, el anuncio de Jesucristo como
salvación de Dios, la conversión y el bautismo, la formación de la iglesias locales, el pro-
ceso de inculturación, el diálogo interreligioso, la promoción del desarrollo mediante la
educación de las conciencias, y el amor preferencial por los pobres [Nota del autor]).
34
C G 34 d.2 n. 3.
35
C G 34 d.2 n. 16.
de la fe ("sin confusión, sin separación") porque brotan de una

atención obediente a lo que Cristo Resucitado está haciendo para
conducir al mundo a la plenitud del Reino de Dios.... A la luz de es-
tas reflexiones, podemos ahora decir de nuestra misión actual que
la fe que busca la justicia es, inseparablemente, la fe que dialoga
36
con otras tradiciones y la fe que evangeliza la cultura .
D i c h o d e o t r o m o d o , la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a , c u y o n ú c l e o
o r i g i n a l e s el s e r v i c i o a la f e n o p u e d e r e a l i z a r s e p l e n a m e n t e , si
en ese servicio no se incluyen t a m b i é n , c o m o elementos necesa-
r i a m e n t e i n t e g r a n t e s d e é l , la p r o m o c i ó n d e la j u s t i c i a , el e s f u e r z o
p o r h a c e r q u e el E v a n g e l i o e m p a p e la c u l t u r a y las c u l t u r a s d e los
a m b i e n t e s e n q u e es a n u n c i a d o , y el diálogo con otras tradiciones
r e l i g i o s a s . S i n e s t a s t r e s d i m e n s i o n e s c o m p l e m e n t a r i a s , el s e r v i c i o
37
d e la f e q u e d a r í a m a n c o y d i s m i n u i d o , e i n c l u s o f r u s t r a d o . P o r
o t r a p a r t e , n i n g u n a d e e l l a s t i e n e p l e n o s e n t i d o , si n o i m p l i c a y v a
i m p l i c a d a e n las o t r a s ; e l l a s s o n , e n m e t á f o r a d e l m i s m o d e c r e t o ,
38
tres «ramas de un tronco único» . Este « e n s a n c h a m i e n t o integra-
d o r » d e la f o r m u l a c i ó n d e la m i s i ó n a c t u a l d e la C o m p a ñ í a e s la
a p o r t a c i ó n e s p e c í f i c a d e la C G 3 4 , s u m a m e n t e v a l i o s a e i n s p i r a d o -
ra d e t o d a s u a c t u a c i ó n y m u y b e n e f i c i o s a p a r a la v i d a y a p o s t o l a -
d o de aquélla. S u valor no es s o l a m e n t e teórico, sino q u e e s c a p a z
d e p r o d u c i r un e f e c t o p o s i t i v o p a r a d a r p l e n a e f i c a c i a e n el m u n d o
a c t u a l a l s e r v i c i o a la f e y a la p r o m o c i ó n d e la j u s t i c i a q u e d e él
d e r i v a y , a la v e z , a c o n j u r a r t o d o p e l i g r o , si a l g u n a v e z lo h u b o ,
de canalizar aquél exclusivamente a través de ésta, incluso en su
39
sentido más restrictivo .
36
C G 34 d.2 nn. 20-21.
37
Véase para un razonamiento más desarrollado de este punto, A. ÁLVAREZ
BOLADO, "Misión y carisma", cit., 590-597, y también, "Nuevos horizontes", cit.
242-245.
38
C G 34 d.2 n. 15.
39
No han faltado voces, que han expresado la ¡dea de que la C G 34 habría
atemperado, en sentido de haber debilitado, los pronunciamientos proféticos de la
CG 32 en relación con la promoción de la justicia, como Integrante d e la misión de
la Compañía. Si se examinan las cosas sin prejuicios, se puede percibir que tales
voces carecen de fundamento sólido, por lo que se refiere tanto a una como a otra
Congregación: ni la C G 32 está tan ceñida a la promoción de la justicia " s e n s u stric-
to", como a veces se la ha querido presentar, ni la C G 34 ha sofocado lo más mínimo
el fuego profético de aquélla; los textos mismos hablan. En este mismo sentido
sustancialmente (aunque sin comparar la percepción de una Congregación y otra),
D. MOLLA, " H a c e r " n u e v a " la promoción de la justicia", Sal Terrae 83 (1995), 607.
D e la lectura a t e n t a d e las a f i r m a c i o n e s citadas del d e c r e t o ,

q u e d a n claras d o s c o s a s , i m p o r t a n t e s e n la intención d e l m i s m o y
e n la explicación q u e él d a : u n a , q u e e s a s tres d i m e n s i o n e s m e n c i o -
n a d a s - j u s t i c i a , cultura y diálogo i n t e r r e l i g i o s o - e s t á n e s t r e c h a m e n t e
ligadas al servicio a la f e , misión primordial d e la C o m p a ñ í a , c o m o
n e c e s a r i a m e n t e c o m p l e m e n t a r i a s d e é l , y q u e e n el c o n t e x t o d e e s a
misión c a d a u n a d e ellas implica a las d e m á s y v a implicada e n ellas;
o t r a , q u e d e e s t a r e a l i d a d , r a d i c a d a e n el c a r i s m a original d e la C o m -
p a ñ í a , h a t o m a d o ésta n u e v a c o n c i e n c i a , « a la luz d e l d e c r e t o 4 d e la
40
C G 3 2 y nuestra experiencia a c t u a l » . A m b a s c o s a s s o n v e r d a d e r a s ,
si s e t o m a n s i m p l e m e n t e tal cual v i e n e n a f i r m a d a s por el d e c r e t o , sin
ir m á s allá d e s u s s i m p l e s a f i r m a c i o n e s d e h e c h o ; p e r o , si s e p r o f u n -
diza m á s e n ellas, p u e d e n surgir a l g u n a s c u e s t i o n e s . La p r i m e r a sería
s a b e r cuál e s la relación d e las tres c u e s t i o n e s integrantes del servicio
d e la fe c o n él y si las tres s e relacionan d e la m i s m a m a n e r a y al m i s -
m o nivel. El d e c r e t o n o d e s c i e n d e a e s t a profundidad ni p r o p i a m e n t e
necesita h a c e r l o ; le basta c o n afirmar el h e c h o d e la relación, y, para
n o forzar s u s a f i r m a c i o n e s , e s preciso m a n t e n e r s e e n ellas, sin ir m a s
41
a l l á . La s e g u n d a , e n a l g ú n m o d o r e l a c i o n a d a c o n la anterior, sería
d e t e r m i n a r h a s t a q u é p u n t o la inclusión d e la a t e n c i ó n a la c u l t u r a /
culturas y al d i á l o g o interreligioso ha d e p e n d i d o sólo d e la experiencia
realizada, e s p e c i a l m e n t e d e s d e la C G 3 2 , o v i e n e exigida por la m i s m a
e s e n c i a d e la misión d e la C o m p a ñ í a . El t e x t o del d e c r e t o t a m p o c o
entra e n ello, m a n t e n i é n d o s e s i m p l e m e n t e e n la referencia a la e x p e -
40
C G 34 d.2 n. 20.
41
A ese nivel, son acertadas e iluminadoras las expresiones gráficas de A. ALVA-
REZ BOLADO, que habla de «circularidad viviente» ("Misión y carisma", cit., 596-597), y
de «circularidad recíproca» ("Nuevos horizontes", cit., 245). Por su parte, I. CAMACHO
("La promoción de la justicia en la Congregación General XXXTV", Estudios Eclesiásticos
71 [1996], 82) habla simplemente de «circularidad». Nuestra opinión es que la promo-
ción de la justicia es parte constitutiva del servicio de la fe, tal como ésta se contiene en
la revelación cristiana, mientras que el diálogo cultural e interreligioso vendrían a ser, a la
vez, condiciones imprescindibles para un anuncio eficaz de la fe y frutos o consecuencias
del mismo. Así también, según parece, I. CAMACHO, " L a promoción de la justicia", cit,
especialmente, 78-85, donde resume su pensamiento así: «La promoción de la justicia
como exigencia de la fe constituye el núcleo mismo de la misión, la cual, al proyectarse
sobre las personas concretas, descubre siempre el condicionamiento cultural e incluso
religioso. Lo cultural es, muchas veces, el terreno donde arraiga últimamente la injus-
ticia; las religiones, que son el núcleo inspirador de las culturas, se presentan como la
plataforma para una acción coordinada en favor de un mundo más humano y más jus-
to» (81-82). Sobre la relación específica entre evangelización y promoción de la justicia,
cf. J.-Y. CALVEZ, Fe y Justicia, cit., 151-163.
r i e n d a , si bien m a r c a n d o q u e s e trata d e e x p e r i e n c i a d e la realización

d e la m i s i ó n , q u e , « c o m o servicio del S e ñ o r Crucificado y R e s u c i t a d o ,
es s i e m p r e entrar e n la o b r a salvífica d e la C r u z e n un m u n d o t o d a v í a
42
caracterizado por la c r u e l d a d y la m a l d a d » .
En c u a l q u i e r c a s o , h a y e n e s t e t e x t o un c o n j u n t o d e intuiciones
b á s i c a s m u y v a l i o s a s y a c e r t a d a s s o b r e la m i s i ó n a c t u a l d e la C o m -
p a ñ í a , q u e e s t á n l l a m a d a s a t e n e r u n a p r o y e c c i ó n e f e c t i v a m u y inci-
siva s o b r e la v i d a e n t e r a d e e s t a , c o n f r o n t á n d o l a c o n e s e h o r i z o n t e
a p o s t ó l i c o , a m p l i o y c o m p r o m e t e d o r , q u e lo e n g l o b a t o d o y d a a
t o d o el s e n t i d o d e c o l a b o r a r e n la m i s i ó n d e C r i s t o p a r a q u e el R e i n o
4 3
de Dios venga a este m u n d o , dado que «en nuestra vida personal y
comunitaria y en todo apostolado que emprendamos (pastoral, aca-
d é m i c o , i n t e l e c t u a l , espiritual o e d u c a t i v o ) , b u s c a r e m o s la plenitud
44
del R e i n o , d o n d e reina la j u s t i c i a y n o el p e c a d o h u m a n o » .
En palabras del Juan Pablo II: "Trabajar por el Reino quiere decir
reconocer y favorecer el dinamismo divino que está presente en la
historia humana y la transforma. Construir el Reino significa tra-
bajar por la liberación del mal en todas sus formas. En resumen:
el Reino de Dios es la manifestación y la realización de su designio
45
de salvación en toda su plenitud" .
46
a. N u e s t r a m i s i ó n y la j u s t i c i a
47
Éste e s el título q u e lleva el d e c r e t o 3 d e la C G 3 4 . Es un
d e c r e t o b r e v e , c l a r o y bien o r i e n t a d o , d e l e n g u a j e ágil y f á c i l m e n t e
inteligible, v e r d a d e r a m e n t e « d i s p o s i t i v o » y o r i e n t a d o a la a c c i ó n e n
42
C G 34 d.2 n. 4.
43
En ese sentido, pienso que no se aprecia debidamente la aportación espe-
cífica de la CG 34 al proyecto de renovación de la Compañía, si se la reduce a una
mera adaptación ulterior a las nuevas circunstancias del giro iniciado por la CG 31 y
consumado en la 32 (cf. Provincia de España de la Compañía de Jesús. Documento:
"Contemplación de la realidad a la que somos enviados", Manresa 82 [2010] 57).
44
CG 34 d.2 n. 10.
45
JUAN PABLO II, Redemptoris missio, 15; C G 34 d. 2 n. 10.
46
Sobre el tema nuclear del decreto se puede ver el «ensayo» previo a la C G ,
La Buena Nueva y la promoción de ¡ajusticia, CIS XXV-1 (1995), 39-54.
47
Sobre él se puede ver: A. ÁLVAREZ BOLADO, "Nuestra misión y la justicia,
Introducción" en Congregación General 34, cit., 85-92; I. C A M A C H O , " L a promo-
ción de la justicia", cit. (este estudio es especialmente interesante, además, por
la descripción que ofrece de la génesis de todos los textos de la C G 34 sobre la
misión); D. MOLLA, " H a c e r ' n u e v a ' la promoción de la justicia", cit.; J . J . ROMERO
RODRÍGUEZ, " L o s jesuítas y la justicia", cit.
48
su c o n c l u s i ó n . S u p r o p ó s i t o e s p e c í f i c o r e a l , d e s p u é s d e h a b e r r e -
c o n o c i d o los l o g r o s o b t e n i d o s y t a m b i é n q u e « n o t o d o h a ido b i e n »
y «la p r o m o c i ó n d e la justicia ha q u e d a d o a v e c e s s e p a r a d a d e s u
a u t é n t i c a f u e n t e , la f e » (n. 2 ) , y d e h a b e r e x p r e s a d o el d e s e o d e
« r e n o v a r n u e s t r o c o m p r o m i s o e n pro d e la p r o m o c i ó n d e la j u s t i c i a
c o m o parte integrante d e n u e s t r a m i s i ó n , tal c o m o f u e e x t e n s a m e n -
te f o r m u l a d o por la C G 32 y la C G 3 3 » , y « d e c a m i n a r h a c i a u n a m á s
p l e n a i n t e g r a c i ó n d e la p r o m o c i ó n d e la justicia e n n u e s t r a v i d a d e
fe, en compañía del pobre y de tantos otros que viven y trabajan
por la v e n i d a d e l R e i n o d e D i o s » ( n . 3 ) , e s p o n e r al d í a las c o n c r e -
c i o n e s q u e el m o m e n t o a c t u a l pide al e m p e ñ o d e la C o m p a ñ í a p o r
la p r o m o c i ó n d e la j u s t i c i a , c o m o parte e s e n c i a l d e s u m i s i ó n , t o d a
v e z q u e «la p r o m o c i ó n d e la j u s t i c i a t i e n e un c a r á c t e r p r o g r e s i v o e
h i s t ó r i c a m e n t e e v o l u t i v o s e g ú n v a a f r o n t a n d o las n e c e s i d a d e s c a m -
b i a n t e s d e e s t e y a q u e l p u e b l o , cultura y é p o c a » ( n . 5). E s d e c i r ,
t r a t a d e r e s p o n d e r a la p r e g u n t a : ¿ q u é pide d e n o s o t r o s h o y la p r o -
m o c i ó n d e la j u s t i c i a ? , o , q u i z á m á s g r á f i c a m e n t e , ¿ q u é h a c e r h o y
p a r a p r o m o v e r la j u s t i c i a ?
El d e c r e t o p r e t e n d e r e s p o n d e r n o s ó l o ni p r i n c i p a l m e n t e al
nivel d e l d i s c u r s o a b s t r a c t o , s i n o t a m b i é n y m á s , y c o n s u f i c i e n -
t e c l a r i d a d , al nivel d e s u g e r e n c i a s y pistas c o n c r e t a s d e a c c i ó n ,
o f r e c i e n d o a d e m á s , al m i s m o t i e m p o , c o n la d i n á m i c a d e s u p r o p i o
d i s c u r s o , u n m o d e l o d e p a r t i d a p a r a ir o p e r a n d o s u c e s i v a m e n t e
esas concreciones.
Lo h a c e e n tres c a p í t u l o s : n u e v a s d i m e n s i o n e s d e la j u s t i c i a , s i -
t u a c i o n e s críticas ( a c t u a l e s ) , ( m e d i d a s p a r a la) p u e s t a e n p r á c t i c a .
E n t r e las n u e v a s d i m e n s i o n e s d e la j u s t i c i a , el d e c r e t o e n u m e -
r a , e n p r i m e r lugar, el c a m p o d e los derechos humanos, q u e i n c l u -
yen: derechos económicos y sociales, derechos individuales, dere-
c h o s civiles y políticos, y d e r e c h o s relativos al d e s a r r o l l o , la p a z y
un m e d i o a m b i e n t e s a n o . A ellos v a n u n i d o s los l l a m a d o s "derechos
de los pueblos", t a l e s c o m o la i d e n t i d a d cultural y el control d e s u
p r o p i o d e s t i n o y r e c u r s o s . E n t o d o e s t e c a m p o «la C o m p a ñ í a , c o m o
c u e r p o a p o s t ó l i c o i n t e r n a c i o n a l , d e b e t r a b a j a r c o n las c o m u n i d a d e s
49
de solidaridad en defensa de tales derechos» (n. 6), donde, según
48
Por ello, ha sido calificado, sobre todo por contraste con el anterior «Servi-
dores de la Misión de Cristo», de «práctico», al mismo tiempo que bien fundado.
49
Ver más abajo nota 52.
p a r e c e , el é n f a s i s principal e s t á p u e s t o d i r e c t a m e n t e e n la l l a m a d a a
la d e f e n s a d e t a l e s d e r e c h o s , sin m á s , t a m b i é n c o n la c o l a b o r a c i ó n
c o n las c o m u n i d a d e s d e s o l i d a r i d a d , c o m o m e d i o p r i v i l e g i a d o , p e r o
sin restringirla e x c l u s i v a m e n t e a e s e c a u c e .
S e h a c e r e f e r e n c i a , e n s e g u n d o lugar a las i m p l i c a c i o n e s y c o n -
s e c u e n c i a s d e l f e n ó m e n o d e la globalización, l l a m a n d o a la C o m p a -
ñía a « o p o n e r n o s a t o d o e s o [ s u s c o n s e c u e n c i a s n e g a t i v a s y p e r -
j u d i c i a l e s ] , t r a b a j a n d o por c o n s t r u i r un o r d e n m u n d i a l b a s a d o e n
g e n u i n a s o l i d a r i d a d , d o n d e t o d o s p u e d a n o c u p a r e l p u e s t o al q u e
t i e n e n d e r e c h o e n el b a n q u e t e d e l R e i n o » ( n . 7 ) .
El c u i d a d o , protección y p r o m o c i ó n d e la vida humana, a m e n a -

z a d a por la «cultura d e m u e r t e » e s la t e r c e r a d i m e n s i ó n d e s t a c a d a
(n. 8).
S e a f i r m a , a c o n t i n u a c i ó n q u e «la p r o t e c c i ó n d e la integridad
d e la c r e a c i ó n e s t á latente e n el c r e c i e n t e interés por el medio am-
biente», (n. 9 ) .
F i n a l m e n t e , s e d i c e q u e « n u e s t r a e x p e r i e n c i a d e los ú l t i m o s
d e c e n i o s h a d e m o s t r a d o q u e el c a m b i o s o c i a l n o c o n s i s t e s ó l o e n
la t r a n s f o r m a c i ó n d e las e s t r u c t u r a s p o l í t i c a s y e c o n ó m i c a s , p u e s t o
q u e éstas tienen sus raíces en valores y actitudes socioculturales»
( n . 1 0 ) , a p u n t a n d o a s í a la i n t e r c o n e x i ó n real y real i n s e p a r a b i l i -
d a d e n t r e los p r o b l e m a s d e la j u s t i c i a , e n s e n t i d o r e s t r i n g i d o , y el
50
m a r c o g e n e r a l d e la c u l t u r a . C o n e l l o , p o r u n l a d o , s e l l e v a n los
p r o b l e m a s a s u v e r d a d e r a m a t r i z y s e c o r t a el s a l t o a r e d u c c i o n i s -
mos y confrontaciones ilegítimas y deformadoras, d e una parte y
51
de otra .
50
En el d.4, Nuestra misión y la cultura, (n. 24), se dice muy certeramente:
«Una d e las mayores aportaciones que podemos hacer a la cultura crítica c o n t e m -
poránea es mostrar que la injusticia estructural del mundo tiene sus raíces en el
sistema de valores de una poderosa cultura moderna que está teniendo impacto
mundial».
51
«La justicia - d i c e el decreto 2, 'Servidores de la misión", n. 1 7 - sólo puede bro-
tar auténticamente desde la transformación de la cultura, ya que las raíces de la injusticia
están incrustadas tanto en las actitudes culturales como en las estructuras socioeconó-
micas». Ver D. MOLLA, Hacer "nueva" la promoción de la justicia, 607, donde dice así:
«A estas alturas del artículo, creo eliminada la sospecha de que ensanchar la perspectiva
de la fe-justicia con la Inculturación sea percibido como una renuncia a algo o como un
aguar la cuestión de la justicia. Simplemente, se explícita una dimensión no suficiente-
mente subrayada hasta ahora: la justicia no puede realizarse, ni la fe proclamarse, si no
es trabajando, a la vez, las estructuras socioeconómicas y culturales».
P o r lo q u e s e r e f i e r e a las situaciones críticas del momento, que

r e c l a m a n u n a a t e n c i ó n e s p e c i a l h o y al e m p e ñ o p o r la p r o m o c i ó n
d e la j u s t i c i a , s e e n u m e r a n : la marginación de África e n el « n u e v o
o r d e n m u n d i a l » " ( n . 1 2 ) , los p r o b l e m a s c r e a d o s p o r e l c o l a p s o d e
los s i s t e m a s t o t a l i t a r i o s e n l o s p a í s e s d e l Este de Europa ( n . 1 3 ) , la
s i t u a c i ó n d e l o s pueblos indígenas que ven a m e n a z a d a su identidad
y s u d i g n i d a d e n m u c h a s p a r t e s d e l m u n d o ( n . 1 4 ) , l o s excluidos de
m o d o s d i v e r s o s d e l o s b e n e f i c i o s d e la s o c i e d a d e n q u e v i v e n ( d .
1 5 ) , « l o s m á s d e 4 5 m i l l o n e s d e personas refugiadas o desplazadas,
el 8 0 % d e l o s c u a l e s s o n m u j e r e s y n i ñ o s » ( d . 1 6 ) .
La t e r c e r a p a r t e d e l d e c r e t o o f r e c e a l g u n o s modos de poner
en práctica r e s p u e s t a s o p e r a t i v a s a las p e c u l i a r e s e x i g e n c i a s d e la
p r o m o c i ó n d e la j u s t i c i a h o y . D e j a n d o d e l a d o a l g u n o s d e e l l o s q u e
repiten cosas o m u y básicas (nn. 17, 24) o ya dichas en otras oca-
siones (nn. 17, 18, 2 0 , 2 2 , 24), recogidas aquí n u e v a m e n t e quizá
p a r a c o m p l e t a r el c u a d r o , d e s t a c a m o s s o l a m e n t e l o s s i g u i e n t e s ,
como más novedosos.
«En cada uno d e nuestros diversos c a m p o s apostólicos d e b e m o s

52
c r e a r comunidades de solidaridad e n b u s c a d e la j u s t i c i a » ( n . 1 9 ) .
52
La referencia a las «comunidades de solidaridad» (CS) -expresión alumbra-
da, parece ser, e n el cauce d e la preparación de la C G 34 y puesta oficialmente e n
circulación por e l l a - aparece, sin ningún otro esclarecimiento, e n varias ocasiones en
el texto de este decreto (nn. 6 , 1 0 , especialmente 19 y 22, y también e n el d. 2 nn. 9,
y, e n cuanto a su sentido, e n el n. 13), con una función destacada. Por ser ésta una
denominación nueva y desconocida, hubiera sido deseable, e incluso necesario (por
la función normativa que tiene e n el decreto), q u e la misma C G hubiera explicado,
aunque fuera brevemente, su significado. La mera alusión nominal no es suficiente, y
deja en la incertidumbre (o, lo que sería peor, abandonado a la libre interpretación de
cada cual) este medio, que es considerado como privilegiado, para la promoción de
la justicia, por parte de la Compañía hoy. Quizá lo que hay en la referencia a ellas es
una incitación a diseñar y promover comunidades d e este tipo. Pero, en la práctica,
¿qué y cómo?. Podrían ayudar a vislumbrar la intención de la C G algunos elementos
presentes e n el «ensayo» previo q u e estaba a la base del decreto, La Buena Nueva
y la promoción de la Justicia (CIS XXV-1 [1994]). Ahí se puede leer: «En muchas
formas y circunstancias estamos llamados a hacer comunidad: comunidad inclusiva
y no excluyente, cuyos miembros se cuiden mutuamente, busquen la verdad, acojan
al pobre, trabajen juntos por la justicia. ¿Puede anunciarse y acogerse de veras la
Buena Nueva sin comunidades abiertas, particularmente a los excluidos?» (p. 46). Y,
«Nuestras parroquias y casas de ejercicios deberían promover la liberación integral
de la persona humana, construyendo una comunidad humana basada en los valores
del Reino, asociándonos con los pobres en su lucha por la dignidad humana, mostran-
do especial interés por los malheridos, los débiles y los cansados» (p. 51). Siguiendo
estas pistas y las orientaciones ofrecidas por la misma CG 34, P. ÁLVAREZ de los
« A l t r a b a j a r a u n a c o n n u e s t r o s c o l a b o r a d o r e s , nuestros minis-
terios pueden y deben promover la justicia en una o varias de las
siguientes formas: a) el servicio y a c o m p a ñ a m i e n t o d i r e c t o d e los p o -
b r e s ; b) la t o m a d e c o n c i e n c i a d e las d e m a n d a s d e la j u s t i c i a , u n i d a a
la r e s p o n s a b i l i d a d social p a r a r e a l i z a r l a ; c) la participación e n la m o v i l i -
z a c i ó n social p a r a la c r e a c i ó n d e u n o r d e n social m á s j u s t o » ( n . 19).
N u e s t r a s instituciones c o l a b o r a n a la m i s i ó n d e d i v e r s o s m o -
d o s : e v a l u a n d o e l p a p e l q u e j u e g a n e n la s o c i e d a d ; e x a m i n a n d o si
su propia estructura interna y s u política reflejan nuestra misión;
colaborando e intercambiando con instituciones afines de diversos
c o n t e x t o s s o c i a l e s y c u l t u r a l e s ; f o m e n t a n d o la f o r m a c i ó n p e r m a n e n -
te d e s u p e r s o n a l e n lo q u e r e s p e c t a a la m i s i ó n ( n . 2 1 ) .
«A nivel interprovincial e internacional, ... la C o m p a ñ í a d e b e

e x a m i n a r s u s r e c u r s o s y p r o m o v e r la c r e a c i ó n d e u n a red interna-
53
cional eficaz para p o d e r llevar a c a b o nuestra m i s i ó n , t a m b i é n a
5 4
este n i v e l " (n. 23) .
MOZOS, Comunidades de solidaridad (CS), (Mensajero, Bilbao 2002) ha tratado de

diseñar proyectivamente, lo que podrían ser tales comunidades, empezando por re-
conocer honestamente que «Los intérpretes de CS son unánimes: el concepto CS ha
sido, ' m á s que desarrollado en sus páginas [de la CG 34], intuido', (citando en este
sentido a D. MOLLA, "Parroquias: comunidades para la solidaridad", en Información
S.J., 54, Madrid, 1996, 42-53, p.45: «Son un proyecto ... pero que fundamentalmente
está en construcción», y el sugerente estudio de P. T R I G O , "Horizonte de las c o -
munidades de solidaridad desde la perspectiva de fe-justicia", Christus, México 714
[1999], 25-38). «Las CS -continúa el a u t o r - están sin hacer y ni siquiera sabemos en
qué consisten», pero, «si queremos que tengan alguna relevancia, deberemos con-
cretar su perfil en mayor o menor medida» (p. 181); tarea que él acomete en detalle
en la última parte de su estudio. Un resumen de éste es ofrecido por el mismo autor
en la voz "Comunidades de solidaridad", DEl, I, 369-373, en términos más asertivos,
aunque sustancialmente con el mismo contenido. Para seguir elaborando este perfil,
se podrían encontrar también algunas sugerencias útiles en A . GONZÁLEZ, Reinado
de Dios e imperio. Ensayo de teología social, Sal Terrae, Santander 2003. Los autores
citados presentan abundante bibliografía, incluso reciente, sobre solidaridad, pero no
sobre las CS específicamente.
53
La C G 34 tampoco ha sido más explícita en expresar lo que entiende por esta
red; a saber, si ella utiliza el concepto en el sentido metafórico del lenguaje corriente
o en el sentido técnico de las ciencias sociales actuales. Ver alguna indicación, res-
pecto de las CS, en P. ALVAREZ de los MOZOS, Comunidades, cit., 184-185.
5
" Recordando los puntos fundamentales del decreto 4 de la CG 32, no será d i -
fícil encontrar ecos de ellos en estos desarrollos; aquí las cosas están más explícitas;
pero germinalmente, al menos, se encontraban ya allí. El progreso está en el paso
de lo simplemente atisbado e implícito y a lo afirmado y desarrollado más amplia y
articuladamente.
Por fin, se ofrecen unas pautas iluminadoras y sugerentes

p a r a l e e r h o y los criterios de discernimiento apostólico de las
Constituciones [ 6 1 8 - 6 2 6 ] , « a la luz d e la f e q u e b u s c a la j u s t i c i a »
55
(n. 22) .
C o m o se ve, este decreto presenta un panorama amplísimo de

a c c i ó n y c o n t i e n e e l e m e n t o s m u y v a l i o s o s p a r a orientar e f e c t i v a -
m e n t e n u e s t r a m i s i ó n , a t r a v é s d e ministerios e instituciones d i v e r -
s í s i m a s , a lo q u e e s s u n ú c l e o . A p e s a r d e s e r « p r á c t i c o » y d a r n o
p o c a s o r i e n t a c i o n e s a c e r t a d a s , e n c a m i n a d a s a la p r á c t i c a , d e j a a la
C o m p a ñ í a , c o m o c u e r p o , y a los j e s u i t a s , c o m o p e r s o n a s , a n t e u n a
t a r e a d e d i s c e r n i m i e n t o , a m p l i a y c o m p l e j a , p a r a llegar a d e c i s i o -
nes c o n c r e t a s , e n las q u e s e j u e g a la v e r d a d d e la r e a l i z a c i ó n d e la
m i s i ó n . El d e c r e t o p r o p o r c i o n a b u e n o s m e d i o s para e l l o ; p e r o é s t o s
no se ponen en práctica automáticamente; es necesario actuarlos
c o n s a b i d u r í a y p e r s e v e r a n c i a . El m i s m o d e c r e t o lo e n t i e n d e así,
c u a n d o s e refiere a la n e c e s i d a d d e e v a l u a r las d e c i s i o n e s t o m a d a s :
« U n a v e z t o m a d a s las d e c i s i o n e s , e s d e crucial i m p o r t a n c i a e v a l u a r
el p r o c e s o d e su p u e s t a e n p r á c t i c a » , y a q u e « u n a revisión seria
y r e g u l a r d e la eficacia e n la p u e s t a e n práctica d e n u e s t r a m i s i ó n
a p o r t a r á credibilidad y r e a l i s m o a n u e s t r a planificación provincial e
56
institucional» . Y y a , c o m o cierre, casi en su mismo final, haciendo
e c o a las Constituciones [ 1 3 4 , 8 1 2 ] , d i c e : « E n fin d e c u e n t a s b a -
s a m o s nuestra esperanza e n Cristo Crucificado y Resucitado para
q u e n o s p r o t e j a , g u í e y lleve a d e l a n t e e n n u e s t r o servicio d e la fe
y p r o m o c i ó n d e la j u s t i c i a . Y así, p o d e m o s s e g u i r b u s c a n d o insis-
57
t e n t e m e n t e la j u s t i c i a » . E s decir, h a y c a m i n o , p e r o e s n e c e s a r i o
e x p l o r a r l o y a n d a r l o ; n o se h a llegado t o d a v í a y n u n c a s e llegará al
final. La o s c u r i d a d o i n c e r t i d u m b r e e n t o r n o a las c o m u n i d a d e s d e
s o l i d a r i d a d , s o b r e las q u e a v e c e s p r e t e n d e pivotar el d e c r e t o , n o
i m p i d e t o m a r l o c o n d e c i s i ó n e n t o d o su c o n j u n t o ; el e m p e ñ o p u e s t o
55
Ello representa, sin duda, una buena ayuda. Nótese, con todo, el cuidado
con que el decreto formula sus sugerencias, para no dar lugar a manipulaciones ins-
trumentales y reductivas de los textos de las Constituciones: cada uno de los criterios
simplemente «apunta a», es decir, «lleva a pensar en» lo que se indica en el decreto.
La simple conexión del «mayor fruto», al que aquéllas hacen referencia, con los mi-
nisterios más eficaces directa y precisamente para crear comunidades de solidaridad,
sin mayores matices y mayor flexibilidad, podría no estar del todo libre de un cierto
forzamiento instrumental del texto de las mismas.
56
C G 34 d.3 n. 22.
57
Ib. n. 34.
e n ello irá l l e v a n d o t a m b i é n a c r e a r l a s y c o n f i g u r a r l a s e n la v i d a ,
58
c o m o i n s t r u m e n t o s y r e a l i z a c i o n e s d e la m i s i ó n .
59
b. N u e s t r a m i s i ó n y la c u l t u r a
60
El d e c r e t o 4 d e la C G 3 4 , q u e lleva e s t e título, trata d e e x -
p o n e r lo q u e s i g n i f i c a , e n la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a , e v a n g e l i z a r la
61
cultura o , lo q u e e s lo m i s m o , p r o c l a m a r el E v a n g e l i o e n d i á l o g o
c o n t e x t u a l c o n la m i s m a , y d e f o r m u l a r a l g u n a s p r o p u e s t a s p a r a
p o d e r realizarlo. El d e c r e t o casi e n s u t o t a l i d a d , a s u m e u n c a r á c -
ter n e t a m e n t e e x p o s i t i v o o d o c t r i n a l (si s e prefiere, p a s t o r a l ) , p a r a
d e s e m b o c a r , al final, m o d e s t a y m e s u r a d a m e n t e e n la p r e s e n t a c i ó n
de algunas «perspectivas» y «orientaciones», relacionadas princi-
p a l m e n t e c o n las a c t i t u d e s n u e v a s d e los j e s u í t a s , s u s d e s t i n a t a r i o s ,
p a r a p o d e r a f r o n t a r los retos q u e s e les p r o p o n e n e n la p a r t e a n t e -
rior d e l m i s m o , sin llegar a f o r m u l a r c o n c r e c i o n e s d i s p o s i t i v a s , p r o -
piamente tales. Puede, pues, ser considerado c o m o una exposición
t e ó r i c a , r e l a t i v a m e n t e a r t i c u l a d a , s o b r e el t e m a y u n a d e c l a r a c i ó n
d e i n t e n c i o n e s e n relación c o n é l . C o n r e s p e c t o al d e c r e t o 4 d e la
CG 32, que ya había visto, aunque no desplegado, este panorama
62
y sus implicaciones , viene a ser c o m o una segunda aproximación,
58
Como curiosidad conclusiva, anotamos que el decreto fue aprobado en la C G
por unanimidad.
59
Como trasfondo de los desarrollos que siguen, se puede ver el «ensayo» previo
correspondiente, Evangelización y Cultura, C7SXXV-1 (1995), 20-37.
60
Sobre este decreto se ha escrito poco. Aparte lo que se dice en los estudios
citados anteriormente en relación ya sea con la misión en general ya con nuestra
misión y la justicia, que, en mayor o menor medida tocan también este tema, puede
verse J . MIRALLES, "Nuestra misión y la cultura, Introducción", en Congregación
General 34,105-113.
61
Es importante tener presente desde el principio el concepto de cultura con
que opera el decreto, un concepto ántropo-sociológico, que se refiere a «la manera
en la que un grupo humano vive, piensa, siente, se organiza, celebra y comparte
la vida», a la que «subyace un sistema de valores, de significados y de visiones del
mundo que se expresan al exterior en el lenguaje, los gestos, los símbolos losa ritos y
los estilos de v i d a " (nota 1 del mismo decreto). Un concepto visiblemente semejante
al utilizado por el Concilio Vaticano II en la Constitución Pastoral sobre la Iglesia en
el mundo actual Gaudium etspes, nn. 53-62.
62
Esto tiene lugar especialmente en dos contextos. Primeramente, en el marco
general de los «nuevos desafíos», nuevas necesidades y expectaciones con que se
encuentra la Compañía en la realización de su misión, y hace referencia a la nece-
sidad de «anunciar a Jesucristo a hombres y mujeres que, a decir verdad, o no han
oído nunca hablar de Él o no le conocen sino imperfectamente», a los retos de la
m á s a r t i c u l a d a , a é l , c o n lo q u e ello t i e n e d e m a n i f i e s t o progreso,
a u n q u e n o t e n g a q u e s e r c o n s i d e r a d a c o m o u n a p a l a b r a final s o b r e
el t e m a .
El d e c r e t o e m p i e z a t o m a n d o c o n c i e n c i a d e la p r o f u n d a i m p l i c a -
ción cultural del a n u n c i o del Evangelio, d e diversos m o d o s : partiendo
d e la p r o f u n d a y rica d i v e r s i d a d c u l t u r a l d e los m i s m o s p a r t i c i p a n t e s
e n la C o n g r e g a c i ó n , e v o c a n d o la c o n o c i d a f r a s e d e P a b l o V I «la
r u p t u r a e n t r e el E v a n g e l i o y la c u l t u r a e s , s i n d u d a a l g u n a , e l d r a m a
6 3
de nuestro t i e m p o » , h a c i e n d o v e r c ó m o el proceso d e inculturación
d e l E v a n g e l i o e n la c u l t u r a h u m a n a p a r t i c i p a d e la d i n á m i c a y d e la
f u e r z a t r a s f o r m a d o r a d e l m i s t e r i o d e la e n c a r n a c i ó n y d e l misterio
pascual, y recordando c ó m o este proceso ha sido siempre parte de
la v i d a d e I g l e s i a e n los d i v e r s o s m o m e n t o s d e s u h i s t o r i a . S e a l u d e
a continuación a retos especiales a enfrentar e n el día d e hoy para
p o s i b i l i t a r e l d i á l o g o e x i s t e n c i a l c o n la m u l t i p l i c i d a d d e c u l t u r a s e n
q u e e s t á p r e s e n t e la I g l e s i a : la c u l t u r a s e c u l a r c o n t e m p o r á n e a , las
g r a n d e s c u l t u r a s d e A s i a , el ritmo c r e c i e n t e d e la u r b a n i z a c i ó n e n
evangelización directa, a los problemas planteados por las nuevas posibilidades tec-
nológicas y los descubrimientos de las ciencias humanas que han cambiado las pers-
pectivas tradicionales, a la desintegración de las escalas de valores tradicionales y de
símbolos familiares, con la eclosión de nuevas aspiraciones que tratan de articularse
en proyectos, programas y realizaciones concretas, y al impacto social y religioso del
fenómeno de la secularización (nn. 24-26). Problemas todos ellos de carácter cultu-
ral, con los que tiene que enfrentarse la misión de la Compañía de servicio a la fe y
promoción de la justicia. Más tarde, trata con una cierta extensión de «evangeliza-
ción e inculturación», no solamente en relación con los países de primera o reciente
evangelización sino también «en relación a los valores nuevos y universales que
resultan de una comunicación más profunda y continua entre las naciones» (nn. 5 3 -
56). Finalmente, al dar algunas «orientaciones básicas para una mejor concertación
de esfuerzos», dice expresamente: «Presentando así nuestra actividad apostólica
en todas sus dimensiones, la Congregación General, quiere señalar de nuevo la
importancia particular de la reflexión teológica, de la acción social, de la educación
y de los medios de comunicación social, como instrumentos de nuestro anuncio del
Evangelio hoy. La Importancia de todos estos medios consiste en que permiten un
servicio más universal al hombre, porque llegan a sus necesidades más profundas»
(n. 59). No es, pues, difícil ver anticipada ya en estos pasajes la dimensión cultural
de la misión de la Compañía, que retomaría y desarrollaría la C G 34.
63
PABLO VI, Exhortación Apostólica Evangelii nuntiandi, n. 20. Del mismo, en
el mismo lugar es ésta frase, bajo el epígrafe «Evangelización y cultura»: «Se podría
expresar todo así: es preciso evangelizar, -no de manera decorativa, a manera de un
barniz superficial, sino de un modo vital, en profundidad y hasta las raíces- la cultura
y las culturas del hombre, en el sentido rico y amplio que tienen estos términos en la
Constitución Gaudium et spes, partiendo siempre de la persona y volviendo siempre
a las relaciones de las personas entre ellas mismas y con Dios».
el m u n d o , el d e s p e r t a r cultural d e los p u e b l o s i n d í g e n a s , el g r a n
d e s e o d e África d e c r e a r u n c r i s t i a n i s m o v e r d a d e r a m e n t e a f r i c a n o
( n n . 1-5).
Los d e s a r r o l l o s c e n t r a l e s d e l d e c r e t o («la m i s i ó n d e l j e s u i t a y
la c u l t u r a » , n n . 6 - 1 3 , « d i á l o g o d e D i o s c o n el m u n d o » , n n . 1 4 - 1 8 ,
y « n u e s t r a m i s i ó n y la c u l t u r a p o s m o d e r n a » , n n . 1 9 - 2 4 ) g i r a n e n
t o r n o a la i d e a b á s i c a , d e s a r r o l l a d a c o n u n a cierta l a b o r i o s i d a d , d e la
p r e s e n c i a a c t i v a y t r a b a j a d o r a d e D i o s e n la cultura y e n las c u l t u r a s
t o d a s d e los h o m b r e s , por lo q u e s e h a d e a c c e d e r a é s t a s c o n res-
p e t o por ellas y c o n la mira p u e s t a e n t r a t a r d e d e s c u b r i r e s a a c c i ó n
c r e a d o r a y salvífica d e D i o s e n e l l a s . Esta idea básica c o n s t i t u y e el
m a r c o d e r e f e r e n c i a e s e n c i a l y c o m o el h u m u s d e la relación d e l
t r a b a j o e v a n g e l i z a d o r d e la C o m p a ñ í a .
Esto no es un mero pragmatismo ni pura estrategia apostólica;

[por el contrario] hunde sus raíces en la mística que fluye de la
experiencia de Ignacio y nos conduce simultáneamente hacia el
64
misterio de Dios y su presencia en la creación» .
«La mano de Dios en la variada historia humana se echa de ver
en el largo proceso -incompleto aún- del crecimiento humano,
expresado en formas religiosas, sociales, morales y culturales que
llevan el sello de la obra silenciosa del Espíritu. En las categorías
mentales, en los hábitos del corazón, en las metáforas-raíces y va-
lores de todas las culturas... Dios está preparando en sus criaturas
las condiciones para un reconocimiento amoroso de su verdad,
65
disponiéndolas para la transformación prometida en Cristo .
C o r o n a y cierra e s t e d e s a r r o l l o u n a c o n s t a t a c i ó n , q u e , a la v e z
e s un d o b l e c o m p r o m i s o , h a c i é n d o l o v o l v e r al p u n t o d e p a r t i d a .
Es parte de nuestra tradición de Compañía el haber estado impli-

cados en la transformación de la cultura humana, desde el mo-
mento en que los seres humanos comienzan a forjar sus modelos
de relaciones sociales, su patrimonio cultural, sus proyectos in-
telectuales, sus perspectivas críticas sobre la religión, la verdad
y la moralidad, toda su interpretación científica y tecnológica de
sí mismos y del mundo en que viven. Nos comprometemos a
acompañar a cuantos, en contextos diferentes y a una con su
cultura, están realizando transiciones difíciles. Nos compromete-
M
C G 34 d.4 n. 7.
65
Ib. n. 18.
mos a desarrollar la dimensión de una evangelización inculturada

dentro de nuestra misión de servicio a la fe y de promoción de
66
la justicia .
La p a r t e c o n c l u s i v a d e l d e c r e t o s e e n c u a d r a e n d o s e p í g r a f e s :
« p e r s p e c t i v a s » y « o r i e n t a c i o n e s » . L a s perspectivas (n. 27) propo-
nen puntos de vista, actitudes mentales y convicciones, necesarias
p a r a d e s a r r o l l a r n u e s t r a m i s i ó n , d e a c u e r d o c o n las e x i g e n c i a s y e l
t a l a n t e r e q u e r i d o p o r el a n u n c i o i n c u l t u r a d o d e l E v a n g e l i o . E n t r e
e l l a s c a b r í a d e s t a c a r : la c o n v e n i e n c i a d e r e c o n o c e r la c o m p l e j i d a d
y l e n t i t u d d e l p r o c e s o d e i n c u l t u r a c i ó n d e l E v a n g e l i o ; el d e b e r d e
r e s p e t a r las d i v e r s a s c u l t u r a s y c o l a b o r a r c r e a t i v a m e n t e c o n e l l a s ;
la n e c e s i d a d d e r e c o n o c e r e n t o d o s n u e s t r o s m i n i s t e r i o s q u e la
a c c i ó n salvífica d e la r e v e l a c i ó n d e D i o s e s t á y a p r e s e n t e e n c a d a
c u l t u r a y q u e D i o s la l l e v a r á a p l e n i t u d , así c o m o d e r e c o r d a r q u e
n o e v a n g e l i z a m o s d i r e c t a m e n t e las c u l t u r a s , s i n o a las p e r s o n a s
en ellas y q u e todas nuestras obras y actividades se desarrollan
e n un c o n t e x t o c u l t u r a l c o n c r e t o , c o n r a s g o s p o s i t i v o s y n e g a t i -
v o s q u e d e b e n s e r t o c a d o s p o r el E v a n g e l i o . L a s orientaciones (n.
2 8 ) s e p r o y e c t a n m á s d i r e c t a m e n t e s o b r e la p r á c t i c a . A l g u n a s d e
ellas m i r a n m á s h a c i a e l e x t e r i o r : s o b r e n u e s t r o c o m p r o m i s o p o r
67
la j u s t i c i a s o c i a l ( n . 2 8 . 3 . ) ; n u e s t r a o p c i ó n p o r los p o b r e s , q u e
debe extenderse a sus culturas y valores (n. 28.1.); nuestras obras
e d u c a t i v a s , q u e d e b e n j u g a r u n p a p e l c r u c i a l p a r a e n g a r z a r la f e
c r i s t i a n a e n los p u n t o s n u c l e a r e s d e las c u l t u r a s c o n t e m p o r á n e a s y
t r a d i c i o n a l e s ( n . 2 8 . 7 . ) ; el c o m p r o m i s o c o n la c r e a c i ó n d e i g l e s i a s
l o c a l e s a u t é n t i c a s y la c r e a c i ó n d e u n a t e o l o g í a , liturgia y e s p i r i -
t u a l i d a d a u t ó c t o n a s y la p r o m o c i ó n d e l d e r e c h o y l i b e r t a d d e los
pueblos a encontrar el Evangelio sin convertirse e n extraños a su
p r o p i a c u l t u r a ( n . 2 8 . 8 . ) . E n la v e r t i e n t e interior d e la C o m p a ñ í a ,
e s t a d i m e n s i ó n d e s u m i s i ó n d e b e r í a a f e c t a r e s p e c i a l m e n t e : al e s -
tilo d e v i d a d e n u e s t r a s c o m u n i d a d e s , c o m o t e s t i m o n i o c r e í b l e d e
los v a l o r e s c o n t r a c u l t u r a l e s d e l E v a n g e l i o ( n . 2 8 . 2 . ) ; a n u e s t r o s
p r o g r a m a s d e f o r m a c i ó n ( n . 2 8 . 4 . ) ; a la c o n v e n i e n c i a d e e x p e r i -
m e n t a r u n a c u l t u r a d i f e r e n t e d e la p r o p i a ( n . 2 8 . 6 . ) ; a la r e n o v a -
66
Ib. n. 25.
67
El pronunciamiento, respecto de él, es sin duda el más rotundo de todo el
decreto: «Nuestro compromiso por la justicia social y por un constante desarrollo
humano debe concentrarse en la transformación de los valores culturales que man-
tienen un orden social represivo e injusto» (28.3.).
c i ó n a p o s t ó l i c a d e la C o m p a ñ í a y d e s u s c o l a b o r a d o r e s ( n . 2 8 . 5 . ) ;
a l a p r o v e c h a m i e n t o d e la r i q u e z a d e la e x p e r i e n c i a m u l t i c u l t u r a l d e
la C o m p a ñ í a , c o m o c o n t r i b u c i ó n a la I g l e s i a ( n . 2 8 . 9 . ) .
É s t e e s el p a n o r a m a q u e p r e s e n t a e s t e d e c r e t o s o b r e « n u e s -
t r a m i s i ó n y la c u l t u r a » . C o m o s e h a d i c h o a n t e s , s u p r e t e n s i ó n e s
i l u m i n a r y e x p o n e r a s u s d e s t i n a t a r i o s lo q u e s i g n i f i c a e s a r e l a c i ó n
s i g n i f i c a y lo q u e r e q u i e r e d e e l l o s . L o h a h e c h o d e m o d o s e n c i -
llo y e n t é r m i n o s t o d a v í a b a s t a n t e g e n e r a l e s , a u n q u e s i n d e j a r
d e a s o m a r s e , s o b r e t o d o e n las p r o p u e s t a s y o r i e n t a c i o n e s , a las
c o n s e c u e n c i a s q u e t o d o ello p u e d a i m p l i c a r . A h o r a b i e n , si el m i s -
m o d e c r e t o s o b r e « n u e s t r a m i s i ó n y la j u s t i c i a » , e x a m i n a d o e n el
apartado anterior, no obstante su carácter m a r c a d a m e n t e «prácti-
c o » , d e j a a q u i e n e s lo h a n d e a p l i c a r e n u n b u e n c a m i n o h a c i a las
decisiones concretas pero también ante una gran tarea de discer-
68
n i m i e n t o i n t e r m e d i o , e s t e d e c r e t o n o los d e j a a m e n o r d i s t a n c i a ,
s i e n d o n e c e s a r i o c o m p l e t a r t o d a v í a u n l a r g o y n o fácil r e c o r r i d o
i n t e r m e d i o h a s t a p o d e r l l e g a r a e l l a s . El d e c r e t o h a d e s p l e g a d o
un p a n o r a m a de f o n d o y ha a p u n t a d o a algunas c o n s e c u e n c i a s
i m p o r t a n t e s s o b r e el m o d o d e o p e r a r d e la C o m p a ñ í a p a r a a c t u a r
d e a c u e r d o c o n é l . H a d a d o u n p a s o m á s e n el c a m i n o , u n p a s o
importante y beneficioso, inspirativo y orientador; pero detrás d e
él d e b e r á n v e n i r t o d a v í a o t r o s m u c h o s y t o d a v í a n o f á c i l e s d e d a r ;
toda una seria y compleja labor complementaria del gobierno ordi-
n a r i o , a t o d o s los n i v e l e s , p a r a h a c e r o p e r a t i v a s las c o n s e c u e n c i a s
q u e d e l d e c r e t o d e r i v a n , n o s ó l o p o r lo q u e s e refiere a a c t i v i d a d e s
c o n c r e t a s q u e s e h a y a n d e r e a l i z a r , s i n o t a m b i é n al t a l a n t e g e n e -
ral, personal y corporativo, para realizarlas de m o d o congruente.
Ni la C o m p a ñ í a , c o m o c u e r p o , ni los j e s u í t a s e n p a r t i c u l a r , p u e d e n
s e r « e x t r a - c u l t u r a l e s » e n el c u m p l i m i e n t o d e s u m i s i ó n , s i t u á n d o s e
e n la v i d a y e n el t r a b a j o f u e r a o a l m a r g e n d e la c u l t u r a e n q u e
se insertan, aunque a veces hayan de ser, c o m o evangelizadores,
«contra-culturales». A u n q u e no se consiguiera más, c o m o fruto de
e s t e d e c r e t o , q u e u n a c o n c i e n c i a r e n o v a d a d e la C o m p a ñ í a y d e los
j e s u í t a s d e las i m p l i c a c i o n e s y e x i g e n c i a s d e l a n u n c i o i n c u l t u r a d o
del Evangelio, no se habría c o n s e g u i d o p o c o ; sobre ese terreno se
podría seguir construyendo.
68
Ver antes p. 267.
69
c. N u e s t r a m i s i ó n y el d i á l o g o i n t e r r e l i g i o s o
7 0
El d e c r e t o 5 d e la C G 3 4 lleva e s e título, y t i e n e por o b j e t o
p o n e r d e m a n i f i e s t o por q u é y c ó m o el d i á l o g o interreligioso e s u n a
d i m e n s i ó n i n t e g r a n t e d e la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a , y s a c a r a l g u n a s
c o n s e c u e n c i a s p r á c t i c a s d e ello. S u d e s a r r o l l o p a s a por las s i g u i e n -
t e s s e c c i o n e s : I n t r o d u c c i ó n , la Iglesia y el d i á l o g o interreligioso, la
C o m p a ñ í a y el d i á l o g o interreligioso, p a u t a s y d i r e c t r i c e s , s i t u a c i o n e s
especiales, conclusión. Su intención es responder a dos preguntas
formuladas en su m i s m o primer número: « ¿ Q u é significado tiene y
qué oportunidad ofrece para nuestra vida y nuestra misión e v a n g e -
lizadora e s t a a b u n d a n t e pluralidad é t n i c a , cultural y r e l i g i o s a , q u e
c a r a c t e r i z a e s t e m u n d o d e D i o s ? ¿ Y c ó m o h e m o s d e r e s p o n d e r al
r a c i s m o , a los prejuicios c u l t u r a l e s e i n t o l e r a n c i a religiosa q u e t a n
71
p r o f u n d a m e n t e m a r c a n el m u n d o d e h o y ? » .
Es n u e v a m e n t e un d e c r e t o p r e d o m i n a n t e m e n t e e x p o s i t i v o - i n s -
tructivo p a r a s u s d e s t i n a t a r i o s , c o n a l g u n a s i n d i c a c i o n e s e n o r d e n a
la p r á c t i c a . M u c h o d e lo q u e dice s e e n c u e n t r a y a por e x t e n s o f u e r a
7 2
d e é l ; p e r o e s la p r i m e r a v e z , e n la historia d e la C o m p a ñ í a , e n
7 3
q u e u n a C G t r a t a a m p l i a m e n t e el t e m a . S u a p o r t a c i ó n e s p e c í f i c a
consistiría p r i n c i p a l m e n t e e n el intento d e sensibilizar a los j e s u i t a s ,
p r i n c i p a l m e n t e a los d e países e n los q u e n o s e d a t o d a v í a f r e c u e n -
t e m e n t e el c o n t a c t o c o n p e r s o n a s q u e p r o f e s a n d i v e r s a s r e l i g i o n e s ,
e n relación c o n el h e c h o d e l p l u r a l i s m o religioso e n el m u n d o , s u s
i m p l i c a c i o n e s y los d e s a f í o s q u e él p l a n t e a a la m i s i ó n d e la C o m -
69
Como trasfondo del tema puede verse el correspondiente «ensayo» previo
a la C G 34, cuyo título es Diálogo ecuménico e interreligioso, en CIS XXV-1 (1995)
55-70. La literatura general sobre el tema es hoy prácticamente inabarcable; para un
acceso global a é l , véase, como muestra, E. GIL CORIA, " E l diálogo interreligioso",
Estudios Eclesiásticos, 71 (1996) 229-259.
70
Sobre él cf. J.R. BUSTO SÁIZ, en La Congregación General 34, cit., 133-138;
J J . ALEMANY, "Diálogo interreligioso en la perspectiva de la espiritualidad ignaciana",
Manresa, 72 (2000), 109-122.
71
CG 34 d.5 n. 1.
72
El decreto se basa en los siguientes documentos del magisterio eclesiástico:
declaración sobre las relaciones de la Iglesia con las religiones no cristianas, A/ostra
aetate, del Concilio Vaticano II; encíclica de JUAN PABLO II Redemptoris missio sobre
la permanente validez del mandato misionero, de 7 de diciembre de 1990; documen-
to Diálogo y Anuncio, del 19 de mayo de 1991, del Consejo Pontificio para el diálogo
interreligioso.
73
La CG 31 había tratado ya del ecumenismo, en su decreto 26; pero no del
diálogo interreligioso.
p a ñ í a y a c a d a j e s u i t a , y t a m b i é n d e p r o p o r c i o n a r a é s t o s u n cierto
b a g a j e d e f o r m a c i ó n e i n d i c a c i o n e s p a r a h a c e r f r e n t e a e s o s retos.
Es e s p e c i a l m e n t e significativo, e n e s t e s e n t i d o , el relieve d a d o a la
idea b á s i c a d e q u e D i o s , p o r m e d i o d e l V e r b o y d e s u Espíritu e s t á
c o n d u c i e n d o a t o d o s los h o m b r e s al e n c u e n t r o salvífico c o n Él y d e
q u e p a r a ello s e sirve t a m b i é n d e l p a t r i m o n i o d e h u m a n i d a d e x i s t e n -
t e e n las religiones. Y n o e s difícil, e n e s t a c o n s i d e r a c i ó n , e n c o n t r a r
74
e n la espiritualidad i g n a c i a n a ( c o n t e m p l a c i ó n d e la E n c a r n a c i ó n y
75
d e l Dios q u e « t r a b a j a » e n la historia h u m a n a ) p u n t o s d e e n g a n c h e
e s t i m u l a n t e s y f e c u n d o s c o n e s t a p e r s p e c t i v a , h a s t a p o d e r llegar a
a f i r m a r q u e : « L a cultura d e l d i á l o g o d e b e s e r u n a c a r a c t e r í s t i c a d e
n u e s t r a C o m p a ñ í a , e n v i a d a al m u n d o e n t e r o p a r a t r a b a j a r a m a y o r
76
gloria d e D i o s e n a y u d a d e las p e r s o n a s » . C o n s i d e r a r e l m u n d o a s í
lleva a la c o n v i c c i ó n f u n d a m e n t a l d e q u e « s e r religioso h o y e q u i v a l e
a s e r interreligioso, e n el s e n t i d o d e q u e , e n u n m u n d o d e p l u r a -
lismo religioso, e s n e c e s a r i a la relación positiva c o n los c r e y e n t e s
d e o t r a s religiones» ( n . 3 ) . Esta r e l a c i ó n , d e a c u e r d o c o n la v i s i ó n
y la práctica a c t u a l d e la I g l e s i a , incluye p o r igual el « a n u n c i o » d e l
77
m e n s a j e cristiano a o t r o s c r e y e n t e s y el « d i á l o g o » c o n e l l o s . Dice
el d e c r e t o :
Conviene que estos elementos mantengan su vinculación íntima y,

al mismo tiempo, su distinción, por lo cual no deben ser confundi-
dos ni instrumentalizados, ni tampoco considerados equivalentes
como si fueran intercambiables (Juan Pablo II, Redemptoris Mis-
sio, 55). El diálogo tiende la mano al misterio de Dios activo en los
otros: La proclamación testimonia y hace conocer el misterio de
Dios tal como se nos ha revelado en Cristo. Nuestro encuentro es-
piritual con los creyentes de otras religiones nos ayuda a descubrir
dimensiones más hondasen nuestra fe cristiana y horizontes más
78
amplios en la presencia salvífica de Dios en el mundo .
74
EE [101-109].
75
Ib. [236].
76
CG 34 d.5 n. 17.
77
«Misión evangelizadora o, más sencillamente, evangelización, se refiere a la
misión de la Iglesia en su conjunto ... Anuncio adquiere un puesto tan importante en
la evangelización que con frecuencia es, en realidad, sinónimo suyo; sin embargo, no
pasa de ser un aspecto. Diálogo significa el conjunto de las relaciones interreligiosas,
positivas y constructivas, con personas y comunidades de otras confesiones, tenden-
tes a un conocimiento y enriquecimiento recíprocos» (Diálogo y Anuncio, 8-9).
78
C G 34 d.5 n. 7.
En e s t e m a r c o y e n e s t e h o r i z o n t e ,
«La Compañía debe promover el cuádruple diálogo recomendado

por la Iglesia:
a. el diálogo de la vida, en el que las personas se esfuerzan por
vivir en un espíritu de apertura y buena vecindad, compar-
tiendo sus alegrías y penas, sus problemas y preocupaciones
humanas;
b. el diálogo de la acción, en el que los cristianos y las restantes
personas colaboran al desarrollo integral y la libertad humana;
c. el diálogo de la experiencia religiosa, en el que las personas,
enraizadas en sus propias tradiciones religiosas comparten
sus riquezas espirituales ... la fe y la búsqueda de Dios y del
Absoluto;
d. el diálogo del intercambio teológico, en el que los expertos tra-
tan de entender más profundamente sus respectivos patrimo-
nios religiosos y apreciar sus respectivos valores espirituales'
79
(Diálogo y Anuncio, 210-250)» .
En e s a p e r s p e c t i v a , el d e c r e t o s e e s f u e r z a por p o n e r d e m a -
nifiesto la c o n e x i ó n d e l d i á l o g o interreligioso c o n los d o s v e c t o r e s
e s e n c i a l e s d e n u e s t r a m i s i ó n : el servicio a la f e , q u e « i n c i d e hoy e n
un m u n d o q u e c o m i e n z a a t e n e r m a y o r c o n c i e n c i a d e la pluralidad
d e e x p e r i e n c i a s e s p i r i t u a l e s d e las distintas religiones» ( n . 6 ) , y la
p r o m o c i ó n d e la j u s t i c i a , q u e t a m b i é n « s e realiza e n u n m u n d o e n el
q u e los p r o b l e m a s d e injusticia, e x p l o t a c i ó n y d e s t r u c c i ó n d e l m e d i o
ambiente han adquirido dimensiones globales,... de ahí que nuestro
c o m p r o m i s o por la j u s t i c i a y la p a z , los d e r e c h o s h u m a n o s y la p r o -
t e c c i ó n del m e d i o a m b i e n t e h a y a d e e m p r e n d e r s e e n c o l a b o r a c i ó n
c o n los c r e y e n t e s d e o t r a s r e l i g i o n e s » ( n . 8 ) .
D e s c e n d i e n d o a a s p e c t o s m á s c o n c r e t o s , el d e c r e t o , bajo el epí-
grafe d e « p a u t a s y directrices», e n t e n d i e n d o q u e , a u n q u e « n o p u e d e
darse una pauta universalmente válida para el diálogo c o m o tal, lo
importante e s abrirse m á s y m á s al Espíritu divino para poder c a m i n a r
con los d e m á s e n una " m a r c h a fraternal, e n la q u e a v a n z a m o s e n
m u t u a c o m p a ñ í a hacia la meta q u e Dios nos ha s e ñ a l a d o " » , ofrece
« u n a orientación para el desarrollo d e la cultura de diálogo e n nuestra
vida y apostolado» (n. 9). Esta orientación s e a b r e e n direcciones m u y
79
CG 34 d.5 n. 4. «La CG 34 anima a cada Asistencia a preparar jesuitas capaces
de llegar a ser especialistas en este cuarto aspecto del diálogo interreligioso», ib. n. 11.
diferentes, entrelazadas c o n n u m e r o s o s a s p e c t o s d e la vida y activi-

d a d d e la C o m p a ñ í a , inspiradas t o d a s ellas e n la finalidad pretendida
d e sensibilizar e instruir a los jesuítas e n los puntos f u n d a m e n t a l e s
del diálogo interreligioso y a prepararlos para é l , tanto e n el ejercicio
directo del m i s m o c u a n t o e n la contribución q u e a él p u e d e n aportar
d e s d e otras actividades. A s í se hace referencia a : «nuestra espiritua-
lidad, [que] d e b e caracterizarse por " u n profundo respeto hacia t o d o
80
lo q u e e n el h o m b r e ha o b r a d o el Espíritu, q u e sopla d o n d e q u i e r e " »
(9.1); la necesidad d e profundizar la propia fe, m e d i a n t e « u n a for-
m a c i ó n filosófica y teológica, especialmente centrada e n la p e r s o n a y
misterio d e Cristo J e s ú s » (9.2) y procurar e n ella un « m a y o r a c e r c a -
miento a las creencias y prácticas d e otras religiones m e d i a n t e cursos
especiales y una inserción real e n el m e d i o plural» (9.3); la necesidad
d e q u e «nuestra proclamación del evangelio s e a sensible al trasfondo
cultural d e aquellos a q u i e n e s se dirige» (9.4); el d e b e r d e nuestra
reflexión teológica de«insistir e n " e l significado d e las diferentes tradi-
ciones religiosas e n el designio d e Dios y e n la experiencia d e q u i e n e s
81
hallan e n ellas su alimento espiritual" » (9.5); la exigencia d e nuestro
c o m p r o m i s o por la justicia d e q u e c o m p a r t a m o s la vida y esfuerzo d e
los pobres y c o o p e r e m o s c o n los creyentes d e otras religiones en la
creación d e c o m u n i d a d e s d e base f u n d a d a s e n la confianza y el a m o r
(9.6); la a y u d a q u e p u e d e n prestar nuestros centros sociales y cultura-
les e n «detectar y p r o m o v e r las d i n á m i c a s liberadoras d e las religiones
y culturas locales e iniciar proyectos c o m u n e s para la edificación d e
un o r d e n social j u s t o » (9.7); la contribución d e «nuestras instituciones
educativas, [que] d e b e n concienciar a s u s a l u m n o s a c e r c a del valor d e
la colaboración interreligiosa e inculcar e n ellos la c o m p r e n s i ó n básica
y el respeto d e la visión d e fe d e los m i e m b r o s d e las diversas c o m u -
nidades religiosas locales» (9.8); el servicio pastoral d e preparar n u e s -
tras c o m u n i d a d e s cristianas para el diálogo, interesándonos por los d e
m á s allá d e los confines d e la propia c o m u n i d a d cristiana, a y u d á n d o l o s
82
a e x p e r i m e n t a r el a m o r c o m p a s i v o d e Dios e n s u propia vida (9.9) .
80
Redemptoris Missio, 56.
81
Diálogo y Anuncio, 75.
82
A continuación, el decreto, bajo el epígrafe de «situaciones especiales», de-
dica sendos párrafos a las peculiaridades del diálogo con el pueblo judío (n. 12), el
Islam (n. 13), el hinduismo (n. 14), el budismo (n. 15). Antes, en el n. 4, había hecho
referencia a la importancia del diálogo con las religiones indígenas, que «expresan un
sentido de la divinidad y de la transcendencia, al que "hay que acercarse con gran
sensibilidad, puesto que contienen valores espirituales y humanos" (Diálogo y Anuncio,
14), y juegan un papel importante en lo referente a la armonía ecológica y la igualdad
El d e c r e t o s e cierra c o n u n a n u e v a r e m i s i ó n a la espiritualidad
i g n a c i a n a , e n lo q u e t o c a al d i á l o g o :
«Como compañeros de Jesús enviados al mundo de hoy, un mun-

do caracterizado por el pluralismo religioso, tenemos especial res-
ponsabilidad en la promoción del dialogo interreligioso. La visión
ignaciana de la realidad proporciona inspiración espiritual y base
apostólica para tan urgente tarea.... Nuestra tradición de respues-
ta creativa a la llamada del Espíritu en las situaciones concretas de
la vida es un incentivo para desarrollar una cultura de diálogo en
83
nuestro acercamiento a los creyentes de otras religiones» .
Éste e s , e n s í n t e s i s , el c o n t e n i d o d e l d e c r e t o s o b r e « n u e s t r a
m i s i ó n y el d i á l o g o ¡nterreligioso»: u n c o n j u n t o d e e l e m e n t o s d o c t r i -
n a l e s y d e m o t i v a c i o n e s s o b r e el t e m a , c o n u n a m u e s t r a s u g e r e n t e y
e s t i m u l a n t e del h o r i z o n t e práctico a q u e a b o c a . S e r á n e c e s a r i o a c o -
g e r y a s i m i l a r los p r i m e r o s , q u e s o n p a t r i m o n i o d e t o d a la I g l e s i a ,
c o n u n o s c l a r o s a c e n t o s i g n a c i a n o s , y d e j a r s e i m p r e g n a r y llevar d e
las s e g u n d a s , p a r a p a s a r a un d i s c e r n i m i e n t o m á s p o r m e n o r i z a d o ,
por parte d e q u i e n e s dirigen la C o m p a ñ í a y d e t o d o s , p a r a p o d e r
llegar, c o m o e n o t r a s m a t e r i a s , a c o n c r e c i o n e s prácticas. Es i m p r e s -
cindible p a s a r por ahí, p a r a q u e los p e n s a m i e n t o s , las m o t i v a c i o n e s
y las p r o p u e s t a s s u g e r i d a s l l e g u e n a t e n e r e f e c t i v i d a d . Si D i o s , por
m e d i o d e s u V e r b o y d e l E s p í r i t u , t r a b a j a c o n t i n u a m e n t e e n el m u n -
d o e n t e r o p a r a llevar a t o d o s los h o m b r e s y m u j e r e s a la s a l v a c i ó n
q u e Él les o f r e c e , e s d e e s p e r a r q u e t r a b a j e t a m b i é n e n la C o m p a ñ í a
p a r a llevarla al servicio q u e d e ella q u i e r e y e s p e r a e n e s t e c a m p o .
3.3. Consecuencias y exigencias
La f o r m u l a c i ó n n u e v a m e n t e a c t u a l i z a d a d e la m i s i ó n d e la
C o m p a ñ í a o b l i g a p o r sí m i s m a a é s t a y a s u s m i e m b r o s a s a c a r las
84
c o n s e c u e n c i a s q u e d e ella d e r i v a n . A l c o m p á s d e la a c t u a l i z a c i ó n
humana». A ellos se añade un párrafo sobre el fundamentalismo religioso, lo problemas

que plantea y el modo nuestro de proceder en relación con él (n. 16).
83
C G 34 d.5 n. 17.
84
Este procedimiento se asemeja al desarrollo redaccional, sea de la Fórmula del
Instituto (toda ella) sea del Examen General [ 3 , 4 ss.], donde, a la presentación del fin
de la Compañía, y como motivadas por él, sigan las consecuencias que de él derivan,
que pueden ser también vistas como condiciones o medios para su consecución.
d e la m i s i ó n , s e p o n e e n m o v i m i e n t o la a c t u a l i z a c i ó n d e la v i d a d e
a q u é l l a y d e s u s m i e m b r o s q u e e s a m i s i ó n i m p l i c a o s o b r e la q u e s e
f u n d a m e n t a y d e la q u e b r o t a . C o m o la m i s i ó n , p e r m a n e c i e n d o e n
su n ú c l e o i d é n t i c a a sí m i s m a , s e v a r e c o n f i g u r a n d o y r e d e f i n i e n d o
c o n el t i e m p o , d e a c u e r d o c o n las e x i g e n c i a s d e é s t e , p a r a r e s p o n -
d e r a p o s t ó l i c a m e n t e a e l l a s d e m o d o e f i c a z , a s í t a m b i é n la v i d a d e
q u i e n e s h a n d e recibir y r e a l i z a r la m i s i ó n , v a m o d u l á n d o s e , p e r -
m a n e c i e n d o i g u a l m e n t e fiel a sí m i s m a e n lo e s e n c i a l , a lo q u e v a n
p i d i e n d o s u c e s i v a m e n t e las n u e v a s m o d a l i d a d e s d e a q u é l l a . E s lo
q u e t r a t a b a d e h a c e r e n s u m o m e n t o el r e s t o d e los d e c r e t o s d e la
C G 3 4 , q u e , b a j o el e p í g r a f e q u e p r e s i d e e s t a s e c c i ó n , d i v i d i r e m o s
a q u í e n d o s g r u p o s : e n el p r i m e r o r e c o g e r e m o s los q u e s e r e f i e r e n
m á s d i r e c t a m e n t e a las p e r s o n a s ; y e n el s e g u n d o , los q u e t i e n e n
un s e n t i d o , p o r así d e c i r , m á s i n s t i t u c i o n a l .
3 . 3 . 1 . S o b r e la v i d a d e los j e s u í t a s
Para a y u d a r a los j e s u í t a s e n e s t a t r a s c e n d e n t a l t a r e a d e
a d a p t a r s u s v i d a s a las n u e v a s e x i g e n c i a s d e la m i s i ó n , y s a l i e n d o
al e n c u e n t r o d e d i v e r s a s p e t i c i o n e s c o n c r e t a s p r o c e d e n t e s d e las
P r o v i n c i a s , la C G 3 4 p e n s ó q u e d e b í a prestar e s p e c i a l a t e n c i ó n a
a l g u n o s a s p e c t o s e s p e c i a l e s d e la v i d a del j e s u i t a . É s t o s f u e r o n : el
c a r á c t e r s a c e r d o t a l , c o m o r a s g o e s e n c i a l d e la i d e n t i d a d d e l j e s u i t a
( d . 6 ) ; la identidad y m i s i ó n del H e r m a n o j e s u i t a n o s a c e r d o t e y su
participación e n la c o m u n i ó n d e v i d a y m i s i ó n e n la C o m p a ñ í a ( d . 7 ) ;
la c o m p r e n s i ó n y la v i v e n c i a d e la c a s t i d a d c o n s a g r a d a e n la C o m -
p a ñ í a e n el m o m e n t o actual ( d . 8 ) ; las e x i g e n c i a s e s p e c í f i c a s d e la
p o b r e z a religiosa e n él ( d . 9 ) ; el s e n t i d o v e r d a d e r o d e la Iglesia q u e
el j e s u i t a h a d e t e n e r y f o m e n t a r e n s u servicio a ella ( d . 11). A ellos
s e a ñ a d i ó , c o m o c o r o n a c i ó n d e t o d a la o b r a d e la C G , u n a r e s e ñ a
i l u m i n a d o r a y f e r v i e n t e d e las « c a r a c t e r í s t i c a s d e n u e s t r o m o d o d e
proceder» (d. 26).
a. El j e s u i t a s a c e r d o t e
El d e c r e t o 6 d e la C G 3 4 , c u y o título c o m p l e t o e s «El s a c e r d o t e
85
j e s u i t a : s a c e r d o c i o ministerial e i d e n t i d a d » , no t i e n e por o b j e t o
85
Cf. J.O. TUÑÍ, El jesuita sacerdote: sacerdocio ministerial e identidad,, en
Congregación General 34, cit., 159-166.
r e p l a n t e a r la definición d e la C o m p a ñ í a c o m o c u e r p o s a c e r d o t a l ,
c o s a q u e d a por s u p u e s t a , ni d e « p r e s e n t a r u n a t e o l o g í a e l a b o r a d a
del s a c e r d o c i o » (tarea q u e sería a j e n a a s u c o m p e t e n c i a ) , s i n o s ó l o
d e o f r e c e r « u n a f o r m a d e c o n c e b i r la d i m e n s i ó n s a c e r d o t a l d e n u e s -
tra i d e n t i d a d y m i s i ó n a la luz d e n u e s t r a inspiración f u n d a c i o n a l »
86
( n . I ) . D i r í a m o s a d e m á s , por n u e s t r a p a r t e , q u e trata d e h a c e r l o
d e u n m o d o m á s e x p e r i e n c i a l y vital q u e t e ó r i c o , m á s s a p i e n c i a l y
pastoral que especulativo, - y , m e n o s a ú n , dispositivo-, buscando
d a r luz a los j e s u i t a s s o b r e s u i d e n t i d a d y e x i s t e n c i a s a c e r d o t a l y
87
s o b r e el m o d o d e vivirla e n el m o m e n t o a c t u a l , refiriéndola r a d i c a l -
m e n t e a la figura d e C r i s t o , s u m o y e t e r n o s a c e r d o t e ( n . 6) y , a nivel
histórico y e x i s t e n c i a l , al m o d e l o d e la c o m p r e n s i ó n y v i v e n c i a d e l
p r o p i o s a c e r d o c i o d e I g n a c i o y s u s p r i m e r o s c o m p a ñ e r o s y al m o d o
c o m o lo d e j a r o n e x p r e s a d o e n la Fórmula del Instituto ( n n . 1 y 8) y
e n las Constituciones ( [ 3 0 8 , 6 4 0 - 6 5 0 ] ) . D e a q u í d e r i v a la v i s i ó n d e l
s a c e r d o c i o e n la C o m p a ñ í a c o m o un s a c e r d o c i o d e servicio d i r e c t o
a la Iglesia u n i v e r s a l , e n v i r t u d d e l e s p e c i a l v í n c u l o d e o b e d i e n c i a
a p o s t ó l i c a al S u m o Pontífice por el c u a r t o v o t o , a u n q u e p u e d a reali-
z a r s e e n el m a r c o d e la iglesia local, m á s a p o s t ó l i c o y e v a n g e l i z a d o r
q u e c ú l t i c o , a s u m i d o y v i v i d o e n el m a r c o d e « n u e s t r a profesión
d e h u m i l d a d y b a j e z a » ( C o [ 8 1 7 ] ) , c o n d e d i c a c i ó n p r e f e r e n t e a los
m á s p o b r e s y n e c e s i t a d o s d e s d e t o d o p u n t o d e vista - n i ñ o s , r u -
d o s , e n f e r m o s d e los h o s p i t a l e s y p r e s o s d e las c á r c e l e s - , ( n n . 7 - 9 ;
1 6 - 2 2 ) . E n e s t e s e n t i d o , el d e c r e t o v e n d r í a a ser u n a d e c l a r a c i ó n
i l u m i n a d o r a d e la n a t u r a l e z a d e l s a c e r d o c i o d e l j e s u í t a , al servicio
d e la Iglesia y d e la h u m a n i d a d , s e g ú n el c a r i s m a , el Instituto y la
tradición histórica d e la C o m p a ñ í a .
Desde esas ideas básicas, se proyecta sobre perspectivas ac-

t u a l e s , a b r i e n d o a los s a c e r d o t e s d e la C o m p a ñ í a la v i s i ó n s a c e r d o -
86
Sobre el sacerdocio en la Compañía puede verse el excelente artículo d e L.
de DIEGO, Sacerdocio, en DEI, cit., 1591-1589, con la abundante literatura reciente
allí citada.
87
Describe bien J.O. TUÑÍ (El jesuíta sacerdote, Introdución, cit, 165) el tono
y carácter de éste, al decir: «El Documento (sic) quiere ser descriptivo y, al mismo
tiempo, elabora algunos aspectos con un talante que podríamos llamar de teología
espiritual. Algunos puntos son simplemente mencionados, sin profundizar en ellos.
Por tanto, se presta a una lectura que se acerca al fondo de la cuestión de forma pau-
latina, sin pretender llegar a todas las implicaciones teológicas. El primer párrafo de
la lo dice con honradez y claridad: "una manera de presentar la dimensión sacerdotal
de nuestra identidad y misión". Es un Documento de lectura espiritual o de lectura
meditada».
tal d e las a c t i v i d a d e s a p o s t ó l i c a s , d i v e r s í s i m a s , e s t r i c t a m e n t e m i -
nisteriales o no, en que p u e d e n encontrarse o c u p a d o s en servicio
d e la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a , tal c u a l h o y e s f o r m u l a d a ( n n . 1 0 - 1 5 ) .
El d e c r e t o c o n c l u y e h a c i e n d o u n s u g e r e n t e r e p a s o , d e c a r á c t e r
e x i s t e n c i a l , d e l m o d o c o m o p u e d e s e r v i v i d o p e r s o n a l m e n t e el s a -
cerdocio (sus aspectos positivos y plenificantes y sus dificultades
y r e t o s p e r s o n a l e s e i n s t i t u c i o n a l e s ) e n la p r e p a r a c i ó n p a r a él y
e n las d i v e r s a s e t a p a s d e la v i d a , d e s d e la p u j a n z a y s e d u c c i ó n
d e los p r i m e r o s a ñ o s , p a s a n d o p o r la f i d e l i d a d c o n t r a s t a d a d e la
e d a d m a d u r a , h a s t a llegar a la f e c u n d a p a s i v i d a d , m a y o r o m e n o r ,
d e la a n c i a n i d a d ( n n . 2 3 - 2 9 ) . E n el d i s c u r s o no q u e d a o l v i d a d a la
i n s e r c i ó n d e los j e s u í t a s n o s a c e r d o t e s e n el c u e r p o s a c e r d o t a l d e
la C o m p a ñ í a y s u c o n t r i b u c i ó n a la m i s i ó n g l o b a l , ú n i c a , d e é s t a
( n . 6 ) . El d e c r e t o c o n c l u y e c o n u n a i n v i t a c i ó n a t o d o s los s a c e r -
d o t e s j e s u í t a s a la c o n f i a n z a e n el c a r i s m a d e s u m i n i s t e r i o y a los
n o s a c e r d o t e s a la c o n f i a n z a e n el c a r i s m a c o n q u e c a d a u n o h a
s i d o a g r a c i a d o , e n la c o n v i c c i ó n d e q u e t o d o s « s o n d o n e s c o m p l e -
m e n t a r i o s d e l E s p í r i t u , p o r los c u a l e s la C o m p a ñ í a p u e d e s e r v i r e n
nombre d e Cristo» (n. 30).
88
Y a la C G 3 1 , e n s u d . 2 3 , h a b í a t r a t a d o s o b r e el a p o s t o l a d o
s a c e r d o t a l d e la C o m p a ñ í a . C u a n t o s e d i c e e n él n o s p a r e c e q u e
c o n s e r v a t o d o s u v a l o r d e s p u é s del d . 6 d e la C G 3 4 y s e c o m p l e -
menta con él. La diferencia principal entre uno y otro, aparte de
las p e c u l i a r i d a d e s del l e n g u a j e , n o s p a r e c e s e r q u e el p r i m e r o s e
m a n t e n í a m á s al nivel d e las a c t i v i d a d e s s a c e r d o t a l e s , d e l h a c e r ,
d e los s a c e r d o t e s j e s u í t a s ( a u n c u a n d o e n s u c o n c l u s i ó n d e s c i e n -
d e a r e a l i d a d vital d e c a d a s a c e r d o t e j e s u i t a ) , m i e n t r a s q u e e s t e
s e g u n d o s e p r o y e c t a p r i n c i p a l m e n t e s o b r e el m o d o d e vivir p e r -
s o n a l m e n t e los a s p e c t o s m á s c a r a c t e r í s t i c o s d e l s a c e r d o c i o d e la
C o m p a ñ í a y s u e x p r e s i ó n e n el m o m e n t o p r e s e n t e . R e p r e s e n t a ,
sin d u d a , u n a b u e n a a y u d a p a r a c o m p r e n d e r l o y v i v i r l o c o n m a y o r
c l a r i d a d , c o n v i c c i ó n y p r o f u n d i d a d , d e a c u e r d o c o n la p r o p i a v o -
c a c i ó n e n la I g l e s i a , c o m o d o n r e c i b i d o d e D i o s p a r a s u s e r v i c i o y
a y u d a d e las a l m a s , r e a l i z a n d o la m i s i ó n a c t u a l d e la C o m p a ñ í a e n
estos tiempos.
88
Congregación General XXXI, 195-201; supra, 108 ss.
89
b. El j e s u í t a h e r m a n o
La C G 3 4 d e d i c ó a e s t e t e m a , c o n el m i s m o título d e l e p í g r a f e ,
90
su decreto 7 , tratando de responder a numerosos postulados de
las P r o v i n c i a s q u e p e d í a n q u e s e p r o f u n d i z a r a e n el t e m a , b u s c a n d o
e s c l a r e c e r a ú n m á s la v o c a c i ó n d e l j e s u í t a h e r m a n o , s u i d e n t i d a d y
s u m i s i ó n , y s e a v a n z a r a m á s allá d e lo y a e s t a b l e c i d o p o r el d e c r e -
9 1
to 7 d e la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l 3 1 . La C G 3 4 p u d o b e n e f i c i a r s e
d e las « P r o p u e s t a s » s u r g i d a s d e l S i m p o s i o s o b r e el H e r m a n o j e s u í -
9 2
t a , c e l e b r a d o e n L o y o l a , d e l 12 al 2 4 d e j u n i o d e 1 9 9 4 . A t r a v é s d e
u n o s y o t r a s , s e p o n í a « d e m a n i f i e s t o el d e s e o d e la C o m p a ñ í a d e
93
a h o n d a r e n las a f i r m a c i o n e s d e las ú l t i m a s C o n g r e g a c i o n e s G e n e -
rales q u e d e s c r i b í a n la v o c a c i ó n y m i s i ó n d e l H e r m a n o e n el C u e r p o
d e la C o m p a ñ í a » ( n . 1).
El d e c r e t o , e n t o r n o a los n ú c l e o s « i d e n t i d a d » , « m i s i ó n » , « c o -
m u n i ó n » y « f o r m a c i ó n » d e l H e r m a n o , t r a t a d e n u e v o el t e m a , p o -
n i e n d o d e r e l i e v e : la i d e n t i d a d d e v o c a c i ó n d e l H e r m a n o c o n t o d o s
los j e s u i t a s - « v o c a c i ó n u n a y d i v e r s a » - ( n n . 2 - 6 ) ) ; la i d e n t i d a d d e
s u m i s i ó n , d e t e r m i n a d a por la m i s i ó n m i s m a d e la C o m p a ñ í a y c o n -
c r e t a d a e n múltiples a c t i v i d a d e s (tradicionales y n u e v a s ) p a r a reali-
z a r l a , sin m á s l i m i t a c i o n e s q u e la e x i g e n c i a , c u a n d o s e a el c a s o , d e
la o r d e n a c i ó n s a c e r d o t a l ( n n . 7 - 8 ) ; la n e c e s i d a d d e llevar a la c o m u -
nión d e la v i d a d e la C o m p a ñ í a e n t o d o s s u s a s p e c t o s la c o n c i e n c i a ,
c o m p a r t i d a por t o d o s , d e la i d e n t i d a d d e v o c a c i ó n y d e m i s i ó n ( n n .
9 - 1 3 ) ; y la n e c e s i d a d d e a s e g u r a r a t o d o H e r m a n o j e s u í t a u n a for-
m a c i ó n a d e c u a d a a s u s c u a l i d a d e s p e r s o n a l e s y a la a c t i v i d a d q u e
89
El lector avisado no habrá dejado de advertir el orden con que intencionada-
mente se utilizan las palabras e n este título, como también e n el anterior (referido al
jesuíta sacerdote): «jesuíta» sería el sustantivo, mientras que «hermano» sería adje-
tivo, tratando de expresar en el mismo título la identidad común básica de todos los
miembros de la Compañía, en cuanto tales. A pesar de ello, la denominación acuñada
oficialmente por la CG 34 para designar a los jesuitas no sacerdotes es la de «Herma-
no» o «Hermano jesuíta» (n. 12), usando preferentemente la primera de ellas.
90
Ver E. ROYÓN, El jesuíta hermano, introducción al decreto, en Congregación
General 34, cit., 187-190.
91
Congregación General XXXI, cit., 56-60.
92
AR XXI, 54-59.
93
El término «afirmaciones», que usan las versiones española y francesa del
decreto, mientras que la versión inglesa utiliza «statements», resulta ambiguo, ya
que las anteriores Congregaciones Generales habían hecho, más que «afirmaciones»,
verdaderas declaraciones oficiales y habían tomado determinaciones claras sobre
estos mismos puntos [Nota del autor].
ha d e d e s a r r o l l a r , así c o m o u n a b u e n a f o r m a c i ó n p e r m a n e n t e a los
Hermanos ya formados (nn. 14-20).
S e s i g u e f u n d a m e n t a l m e n t e la línea a b i e r t a por la C G 3 1 , c l a -
rificando m á s a l g u n o s p u n t o s y u r g i e n d o o t r o s q u e p a r e c í a q u e n o
h a b í a n s i d o l l e v a d o s a la p r á c t i c a e n t o d a s s u s v i r t u a l i d a d a d e s .
A d e m á s , « c o n o b j e t o d e h a c e r m á s r e a l la i n t e g r a c i ó n y p a r -
t i c i p a c i ó n d e los H e r m a n o s e n la c o m ú n v o c a c i ó n y m i s i ó n d e la
C o m p a ñ í a , la C G 3 4 h a i n t r o d u c i d o [ e n e s t e m i s m o d e c r e t o o e n
otros lugares] cambios importantes en nuestro Derecho, reco-
g i d o s e n las N o r m a s C o m p l e m e n t a r i a s » , d e s d e la « f o r m u l a c i ó n
n o r m a t i v a d e la u n i d a d y e s p e c i f i c i d a d d e s u v o c a c i ó n y m i s i ó n »
d e n t r o d e la C o m p a ñ í a ( N C 6 §1 l ° - 3 ° ) h a s t a la « a b o l i c i ó n d e
la d e n o m i n a c i ó n " C o a d j u t o r t e m p o r a l " e n e l l e n g u a j e c o m ú n y
en los d o c u m e n t o s futuros» ( N C 326 §4), p a s a n d o por otros d e
d i v e r s a i m p o r t a n c i a y s i g n i f i c a c i ó n , t a l e s c o m o , p o r e j e m p l o , la
c o n c e s i ó n d e v o z p a s i v a p a r a s e r e l e g i d o s c o m o e l e c t o r e s e n la
Congregación General (innovación, en principio, de gran impor-
t a n c i a , q u e m o d i f i c a las Constituciones), y la a b o l i c i ó n d e l l í m i t e
m á x i m o d e H e r m a n o s q u e p u e d e n f o r m a r p a r t e d e la C o n g r e g a -
ción de Provincia (d. 21).
Así s e t r a t a b a d e r e s p o n d e r a los d e s e o s m a n i f e s t a d o s por

t o d a la C o m p a ñ í a , c o n c e n t r a d o s e s p e c i a l m e n t e e n el m e n c i o n a d o
« S i m p o s i o s o b r e el H e r m a n o j e s u i t a » y s e d a b a u n p a s o m á s h a c i a
d e l a n t e e n el p r o c e s o d e a c o g i d a , s i n c e r a , p r o f u n d a y o p e r a t i v a ,
del j e s u i t a H e r m a n o e n el c u e r p o , e n la v i d a y e n la m i s i ó n d e la
Compañía.
c. La c a s t i d a d d e l j e s u i t a h o y
T a m b i é n e n e s t e c a s o el título d e l e p í g r a f e c o i n c i d e c o n el d e l
94
d e c r e t o 8 d e la C G 3 4 . El t e m a la c a s t i d a d e n t r a b a e n la a g e n d a
d e la C G , n o a i s l a d a m e n t e , s i n o e n m a r c a d o e n el t r a t a m i e n t o m á s
a m p l i o s o b r e la v i d a espiritual y c o m u n i t a r i a , e n el q u e s e e n g l o b a -
94
Cf. J . M . FERNÁNDEZ-MARTOS, La castidad en la Compañía de Jesús, en
Congregación General 34, cit., 201-209; por su relación con este decreto de la C G 34,
T. HOLLWEK, El voto de castidad en la Compañía de Jesús: con especial consideración
de decreto octavo de la CG 34, Mensajero-Sal Terrae, Bilbao-Santander 2001; ID., voz
"Castidad", DEI, I, 314-319 y la bibliografía allí mencionada.
95
b a n los v o t o s r e l i g i o s o s . D e t o d o e s e g r a n p a q u e t e s o l a m e n t e e s t e
d e c r e t o y el s i g u i e n t e s o b r e la p o b r e z a llegaron a p u e r t o ; los d e m á s
posibles (vida e n el e s p í r i t u y v i d a c o m u n i t a r i a , d i s p o n i b i l i d a d y o b e -
d i e n c i a ) n o l o g r a r o n u n p u n t o d e m a d u r e z a c e p t a b l e e n el t i e m p o
96
d e q u e s e d i s p o n í a . P o r lo q u e s e refiere a la c a s t i d a d , v a r i a s P r o -
v i n c i a s h a b í a n l l a m a d o la a t e n c i ó n s o b r e la c o n v e n i e n c i a d e q u e la
C G pronunciara una palabra clarificadora y alentadora sobre ella,
e n u n m o m e n t o e n q u e el e n t o r n o a m b i e n t a l lo h a c e e s p e c i a l m e n t e
n e c e s a r i o . L a C G 3 4 e s t i m ó c o n v e n i e n t e h a c e r l o , a c o g i e n d o la p e t i -
c i ó n d e d e c i r « u n a p a l a b r a clara y s i n c e r a s o b r e el s i g n i f i c a d o d e la
c a s t i d a d e n la v i d a d e l j e s u í t a y n u e s t r a d e t e r m i n a c i ó n d e c o n t i n u a r
a y u d á n d o l a » , n o « p o r q u e c r e a q u e la infidelidad e n la c a s t i d a d e s t é
d i f u n d i d a d e n t r o d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s » , s i n o d e s d e « u n a c o n -
v i c c i ó n t o t a l m e n t e o p u e s t a : por b o n d a d gratuita d e D i o s , la f i d e l i d a d
c a r a c t e r i z a y h a c a r a c t e r i z a d o a la C o m p a ñ í a » (n. 3). A s í , p u e s , el
p r o p ó s i t o d e la C G e s « d a r u n a r e s p u e s t a a u t o r i z a d a al s i g u i e n t e
p r e g u n t a : ¿ C u á l e s la c a s t i d a d d e q u e h a c e v o t o el j e s u í t a y c ó m o
p u e d e la C o m p a ñ í a c o n t i n u a r f o m e n t á n d o l a e n s u i n t e g r i d a d ? » .
En ella s e a n u n c i a n y a los d o s g r a n d e s b l o q u e s d e l d e c r e t o :
uno primero, más teórico, aunque de fuerte contenido existencial, y
otro s e g u n d o , d e c a r á c t e r m á s dirigido a la p r á c t i c a .
En el p r i m e r o s e trata d e r e s p o n d e r a la p r i m e r a parte d e la
p r e g u n t a , lo q u e e s la c a s t i d a d d e q u e h a c e v o t o el j e s u í t a , d e s a r r o -
llando e n m o d o c l a r o y e x p r e s i v o , n e t a m e n t e positivo y a l e n t a d o r ,
los s i g u i e n t e s e p í g r a f e s : el l l a m a m i e n t o (o la v o c a c i ó n ) a la c a s t i d a d
( n n . 5 - 7 ) ; s u c a r á c t e r a p o s t ó l i c o ( n n . 8 - 1 1 ) ; la m a t e r i a y el signifi-
95
Así puede verse en la relación previa correspondiente, Relationes praeviae,
13-21.
96
La «comisión previa» había advertido en su relación que «en la inmensa
mayoría de las Congregaciones Provinciales - y no sólo en los postulados presenta-
d o s - , la Compañía ha manifestado su deseo de que la C G 34 diga una palabra sobre
la calidad de nuestra vida espiritual y del testimonio evangélico que damos. Los pos-
tulados son claros al afirmar la necesidad de una revitalización espiritual de toda la
Compañía». Y, por su parte, estimaba que «un cierto afán de originalidad no debería
llevar a la C G a renunciar a la preocupación por la autenticidad de la vida espiritual
en la Compañía de hoy» (Relationes praeviae, 17-18). Pero la C G no pudo llegar al
final en este tema tan vital (aparte de lo recogido en la sexta parte de las Normas
Complementarias de las Constituciones, 313-349), a pesar de que se le habían pro-
porcionado materiales valiosos tanto en la «relación previa» como en el «ensayo»
de S. DECLOUX (coord.), La Compañía: cuerpo apostólico religioso. Nuestra vida
personal y comunitaria, en C Í S X X V - 1 (1995) 71-89.
c a d o d e l v o t o ( n . 1 3 ) ; e l p r e c i o q u e h a y q u e p a g a r por ella ( n n . 14-

16). Estos d e s a r r o l l o s m u e s t r a n c l a r a m e n t e q u e la c a s t i d a d n o e s u n
á r e a s e p a r a d a d e l c o n j u n t o d e la p e r s o n a , o u n a v i r t u d a i s l a d a , s i n o
q u e la implica a t o d a ella por e n t e r o , y e n e s t a d i m e n s i ó n g l o b a l e
integral d e b e s e r c o n t e m p l a d a y v i v i d a .
La confusión de nuestros días hace indispensable que tengamos

bien claro el significado de este voto, si hemos de conservarlo
como parte de nuestra vida. Nace de y se basa en una decisión
consciente y libre que tomamos movidos por la gracia. Por su voto
de castidad, el jesuita se entrega al Señor y a su servicio con un
amor tan único que excluye el matrimonio y cualquier otra relación
humana de tipo exclusivo, así como la expresión y satisfacción ge-
nital de su sexualidad. El voto comporta la obligación de continen-
cia total en el celibato por causa del Reino de los Cielos. Siguiendo
el consejo evangélico de la castidad, el jesuita aspira a hacer más
hondas su familiaridad con Dios, su transformación en Cristo, su
amistad con sus hermanos jesuítas, su servicio a los demás, junto
97
con su crecimiento en madurez y capacidad de amar .
Hay en este primer bloque del decreto consideraciones y p u n -

t o s d e vista c e r t e r o s , m u y e n s i n t o n í a c o n la m e n t a l i d a d a c t u a l ,
e x p r e s a d o s e n u n l e n g u a j e v i v o e i n c i s i v o , q u e i l u m i n a n m u c h o el
t e m a y p u e d e n servir d e g r a n a y u d a e n o r d e n a u n a c o m p r e n s i ó n
s a n a y a u t é n t i c a d e la c a s t i d a d c o n s a g r a d a . H a y t a m b i é n a l g u n a s
r e s o n a n c i a s , p a r t i c u l a r m e n t e s a b r o s a s y e v o c a d o r a s , d e espirituali-
dad ignaciana. Así, entre otras:
En virtud de su castidad, el jesuita puede vivir una disponibilidad

apostólica radical. Sus ocupaciones tienen siempre algo de provi-
sional; debe estar dispuesto a los llamamientos de la obediencia
para cambiar de sitio y de ocupación. Este desprendimiento de
la stabilitas, de asentarse dentro de una familia o de un grupo
de parientes o incluso de una iglesia, cultura y lugar, es el que
caracteriza al jesuita. Es un componente de su obediencia, y e su
observancia del celibato por el Reino de Dios la que hace posible
su obediencia para la misión. Si esta disponibilidad apostólica no
merma su afectividad, es sólo porque su castidad encarna un amor
contemplativo que abarca a todos los seres humanos y hace al
98
jesuita capaz y abierto para encontrar a Dios en todas las cosas .
97
C G 34 d.8 n. 13.
96
C G 3 4 d . 8 n . 11.
En el s e g u n d o b l o q u e , c o n el título d e «Principios normativos

99
y o r i e n t a c i o n e s » , se trata d e r e s p o n d e r a la s e g u n d a parte d e la
p r e g u n t a f o r m u l a d a por el d e c r e t o , e s decir, a los m e d i o s q u e la C o m -
pañía p o n e a disposición d e los j e s u i t a s para la práctica, o b s e r v a n c i a
y f o m e n t o d e la c a s t i d a d . A lo largo d e é l , s e v a n recorriendo los
siguientes p u n t o s , e n u n c i a n d o e n c a d a u n o d e ellos un principio g e -
neral y las c o n c r e c i o n e s q u e d e b e tener e n la vida del j e s u í t a : f a m i -
liaridad c o n Dios y a m i s t a d c o n Cristo, j u n t o c o n la d e v o c i ó n «intensa
a u n q u e h u m i l d e y sencilla» a la V i r g e n , d e s c e n d i e n d o a la práctica
d e la m e d i t a c i ó n , c o n t e m p l a c i ó n y e x a m e n e c o n c i e n c i a , celebración
d e la Eucaristía, y d e los Ejercicios Espirituales a n u a l e s ( n n . 1 8 - 2 0 ) ;
vida d e c o m u n i d a d y s u influjo múltiple (positivo o negativo) s o b r e
la castidad ( n n . 2 1 - 2 3 ) ; la vida del a p o s t o l a d o , e n el q u e la castidad
f o r m a parte d e la m a n e r a q u e el jesuíta ha e s c o g i d o para relacionarse
c o n los d e m á s , a y u d a n d o a las a l m a s ( n n . 2 4 - 2 7 ) ; discernimiento y
autodisciplina, c o n referencia a t o d o s los e l e m e n t o s d e la vida e n la
C o m p a ñ í a , incluida la mortificación y custodia d e los sentidos ( n n .
2 8 - 3 0 ) : m a d u r a c i ó n a f e c t i v a , c o m o desarrollo e integración d e t o -
d a s las f u e r z a s y e m o c i o n e s d e la p e r s o n a h u m a n a , y no sólo d e las
s e x u a l e s ( n n . 3 1 - 3 4 ) ; c u e n t a d e conciencia y dirección espiritual, c o n
serias a l u s i o n e s a la a y u d a q u e t a n t o los directores espirituales c o m o
principalmente los S u p e r i o r e s e s t á n llamados a prestar ( n n . 3 5 - 3 8 ) ;
a d m i s i o n e s y d i m i s i ó n , c o n g r a v e s indicaciones a la responsabilidad
100
d e c a d a u n o y d e los S u p e r i o r e s e n e s t a s c o y u n t u r a s ( n n . 3 9 - 4 4 ) .
A lo largo d e t o d o s estos p u n t o s , t a m b i é n s a z o n a d o s d e s u g e r e n t e s
referencias a la espiritualidad i g n a c i a n a , s e v e d e m o d o patente c ó m o
la vivencia d e la castidad p o n e e n j u e g o t o d a la v i d a y c ó m o t o d a
ésta contribuye a su o b s e r v a n c i a , a su vigor y a su pleno desarrollo,
sin ignorar ni minusvalorar la vulnerabilidad h u m a n a . Cabría resumir
g r á f i c a m e n t e el m e n s a j e d e este bloque del d e c r e t o , diciendo q u e la
castidad s e o b s e r v a y preserva viviendo e n plenitud, c o n fidelidad y
e n t u s i a s m o , t o d a la vida propia d e un j e s u í t a , y q u e e s t a v i d a , así v i -
v i d a , e s el t e r r e n o fértil d o n d e prospera la castidad c o n s a g r a d a , vivida
e n p a z y f e c u n d i d a d , h u m a n a , espiritual y apostólica.
99
La palabra «orientaciones», que usa la versión española, no resulta exacta,
por razón de su contenido y por comparación con la usada por la versión original in-
glesa «guidelines» y la francesa «directives». Debería entenderse como «directrices»,
algo más preciso y definido que «orientaciones».
100
Como se ha indicado, ya la CG 3 1 , d.16, había hecho referencia a todos
estos puntos.
Así, e s t e d e c r e t o , bien l o g r a d o e n f o n d o y f o r m a , h a b r í a c o n s e -
g u i d o , al m e n o s e n b u e n a m e d i d a , s u p r o p ó s i t o : d a r u n a r e s p u e s t a
c l a r a , e n la m e d i d a q u e hiciera f a l t a , a las p r e g u n t a s s o b r e lo q u e
e s la c a s t i d a d q u e s e p r o f e s a e n la C o m p a ñ í a , y c ó m o p u e d e é s t a
s e g u i r f o m e n t á n d o l a e n s u integridad a c t u a l m e n t e .
d. Pobreza
T a m b i é n la p o b r e z a f u e o b j e t o d e t r a t a m i e n t o e s p e c i a l por la
C G 3 4 , c o n un d e c r e t o p r o p i o , el n ú m e r o 9 , b r e v e , p e r o s u g e r e n t e
y estimulante, mezcla provechosa de exhortaciones y determinacio-
101
n e s . S o b r e la p o b r e z a y s u práctica p a r e c e r í a e s t a r t o d o d i c h o y a
e n la C o m p a ñ í a d e J e s ú s , d e s p u é s d e las C C G G 31 y 32 y los Esta-
102
tutos de la pobreza q u e la s i g u i e r o n . Y , s i n e m b a r g o , s e d e s e a b a
y q u i z á s s e n e c e s i t a b a t o d a v í a m á s ( ¿ u n « m á s » positivo y s a n o ,
a u t é n t i c a m e n t e i g n a c i a n o , o u n a e x p r e s i ó n d e la m a l a c o n c i e n c i a d e
q u e , a p e s a r d e lo d i c h o y r e p e t i d o «la s i n c e r a c o n v e r s i ó n d e l c o r a -
1 0 3
z ó n » , p e d i d a por la C G 3 2 y e x p r e s a d a e n la v e r d a d d e las o b r a s
a ú n n o h a b í a l l e g a d o ? ) . El m i s m o d e c r e t o lo e x p r e s a así: « H e m o s d e
r e c o n o c e r q u e t o d a v í a n o h e m o s a l c a n z a d o la p r o f u n d a r e n o v a c i ó n
q u e n o s p e d í a e n e s t a m a t e r i a la C G 3 2 e n s u d . 12. Los p o s t u l a d o s
r e c i b i d o s [de las Provincias] e x p r e s a n m a l e s t a r por n u e s t r o estilo d e
v i d a a c o m o d a d o y n o s o b l i g a n a p r e g u n t a r n o s si n u e s t r o m o d o d e
v i d a o f r e c e un t e s t i m o n i o creíble d e l v o t o d e p o b r e z a e v a n g é l i c a »
( n . 2).
Por e s o , la C G 3 4 sintió la n e c e s i d a d d e v o l v e r al t e m a c o n el
t a l a n t e del ejercicio d e « r e p e t i c i ó n » d e los Ejercicios Espirituales d e
S a n I g n a c i o , q u e invita f r e c u e n t e m e n t e a q u i e n los h a c e a v o l v e r s o -
bre ejercicios a n t e r i o r e s , « n o t a n d o y h a c i e n d o p a u s a e n los p u n t o s
q u e he s e n t i d o m a y o r c o n s o l a c i ó n o d e s o l a c i ó n o m a y o r s e n t i m i e n t o
104
e s p i r i t u a l » , e n un i n t e n t o d e recrearlos e n b u s c a d e n u e v a luz y
n u e v a g r a c i a . E s lo q u e h a c e , c r e e m o s q u e a c e r t a d a m e n t e , e s t e d e -
c r e t o d e la C G 3 4 s o b r e la p o b r e z a , l o g r a n d o d a r i m p u l s o s n u e v o s e
iluminar a l g u n a s n u e v a s r e a l i d a d e s y a s p e c t o s , q u e r e c o g e m o s a q u í
sucintamente.
101
Ver J . C O L O M E R , " P o b r e z a " , en Congregación General 34, 233-238.
102
Ver antes 144 ss. y 207 ss.
1 0 3
C G 3 2 d.12 n. 13.
104
EE [62].
El d e c r e t o t i e n e , a d e m á s d e su i n t r o d u c c i ó n , tres b l o q u e s . E n el
p r i m e r o ( n n . 4 - 6 ) , c o m o m o t i v a c i ó n o r e - m o t i v a c i ó n d e la práctica d e
la p o b r e z a , a l u d e a su d i m e n s i ó n apostólica y profética (este último
a s p e c t o , d e s t a c a d o por p r i m e r a v e z a la letra e n un t e x t o d e la C G )
y a su c a r á c t e r d e c o n d i c i ó n i n e q u í v o c a d e la credibilidad d e nuestra
v i d a y a p o s t o l a d o . E n el s e g u n d o , c o m o o r i e n t a c i o n e s y a y u d a s « p a r a
la r e n o v a c i ó n d e n u e s t r a p o b r e z a a p o s t ó l i c a » , el d e c r e t o insiste c o n
a c e n t o s n u e v o s , e n a l g u n a s d e las r e c o m e n d a c i o n e s y a h e c h a s por
las ú l t i m a s C C G G ( n . 7 ) : nuestro estilo d e v i d a p e r s o n a l y c o m u n i t a r i o
( n . 8 ) ; la t r a n s p a r e n c i a e c o n ó m i c a y la d e p e n d e n c i a d e la c o m u n i d a d
e n i n g r e s o s y g a s t o s (n. 9 ) ; el d i s c e r n i m i e n t o espiritual, p e r s o n a l ,
p r a c t i c a d o e n la o r a c i ó n y e n el e x a m e n , y c o m u n i t a r i o , e x a m i n a n d o
e s p e c i a l m e n t e nuestro nivel d e v i d a y el p r e s u p u e s t o c o m u n i t a r i o
q u e lo d e t e r m i n a y e x p r e s a ( n n . 1 0 - 1 2 ) ; la práctica s i n c e r a y rigurosa
d e los p r o c e d i m i e n t o s introducidos por la C G 32 s o b r e la s e p a r a c i ó n
e c o n ó m i c a e n t r e c o m u n i d a d e institución a p o s t ó l i c a y s o b r e la c o m u -
nicación d e b i e n e s ( n . 1 3 ) ; la n e c e s i d a d d e u n a e x p e r i e n c i a p e r s o n a l
directa d e v i d a c o n los p o b r e s para «sentir» los v e r d a d e r o s e f e c t o s
d e la p o b r e z a ( n n . 1 5 - 1 6 ) ; el rigor c o n q u e d e b e m o s discernir el
v e r d a d e r o sentido a p o s t ó l i c o d e las instituciones, q u e c o n f r e c u e n c i a
llevan c o n s i g o a b u n d a n c i a d e m e d i o s p a r a el ejercicio del a p o s t o l a d o
(n. 17). El t e r c e r o p o n e d e manifiesto un a s p e c t o d e la p o b r e z a , q u e
f r e c u e n t e m e n t e q u e d a e n la s o m b r a , la p o b r e z a c o m o gracia y d o n
d e Dios, - « y la g r a c i a s i e m p r e p r o d u c e alegría y p a z » - (n. 18), a l g o
d e lo q u e d a t e s t i m o n i o m á s q u e e l o c u e n t e el Diario espiritual d e
S a n Ignacio. Por lo q u e p u e d e n a y u d a r a iluminar c o n luz e n a l g ú n
m o d o n u e v a el t e m a t a n a s e n d e r e a d o y a d e la p o b r e z a , r e c o g e m o s
aquí, p a r a concluir, a l g u n a s f r a s e s d e l d e c r e t o , d e cierta n o v e d a d d e
formulación, más que de contenido, que juzgamos especialmente
acertadas y estimulantes:
...desprendimiento, sencillez de vida, solidaridad y compartir fra-

terno, actitudes que caracterizan la pobreza evangélica que hemos
prometido (n. 1). En nuestra pobreza nos jugamos nuestro ser o
no de jesuítas y la visibilidad de nuestro seguimiento de Cristo
"pobre y humilde", tal como lo aprendimos en los Ejercicios Espi-
rituales (n. 3). La solidaridad con los pobres no puede ser asunto
solamente de algunos jesuítas; debe caracterizar nuestras vidas y
nuestros ministerios» (n. 16). «Una pobreza renovada significará,
simultáneamente, la renovación evangélica de la calidad de vida
de nuestra Compañía (n. 18).
e. El s e n t i d o v e r d a d e r o d e la Iglesia e n s u servicio
«El s e n t i d o v e r d a d e r o q u e e n e l servicio d e la Iglesia d e b e m o s

105
t e n e r » e s el título e x a c t o d e l d e c r e t o 11 d e la C G 3 4 , y h a c e e c o
al q u e S a n I g n a c i o p o n e a las u s u a l m e n t e l l a m a d a s « R e g l a s p a r a
sentir c o n la I g l e s i a » , q u e s e e n c u e n t r a n a l final d e los Ejercicios
106
Espirituales . P o r ello, p a r a u n j e s u í t a h a b i t u a d o a l l e n g u a j e y a
la práctica d e los E j e r c i c i o s , e l título d e l d e c r e t o e s e v o c a d o r . S i n
e m b a r g o , los d o s títulos - l o s d e las R e g l a s d e los Ejercicios y e l
del d e c r e t o - no son idénticos, c o m o fácilmente se puede ver c o m -
p a r a n d o u n o c o n otro. L a s R e g l a s d e los Ejercicios s e r e f i e r e n , d e
m o d o g e n e r a l , al s e n t i d o q u e e n la Iglesia militante s e p r o p o n e a
todos los q u e h a c e n los Ejercicios c o m p l e t o s , m i e n t r a s q u e e l título
del decreto hace eferencia específica al peculiar sentido verdadero
q u e los j e s u i t a s d e b e n t e n e r , c o m o t a l e s j e s u i t a s , e n e l servicio a la
I g l e s i a . E n e s t e s e n t i d o , el título d e l d e c r e t o s e h a c e e c o m á s bien y
d e m o d o e l o c u e n t e a las p r i m e r a s p a l a b r a s d e la Fórmula del Insti-
tuto d e la C o m p a ñ í a : « Q u i e n q u i e r a q u e e n n u e s t r a C o m p a ñ í a , q u e
d e s e a m o s s e d i s t i n g a c o n el n o m b r e d e J e s ú s , q u i e r a militar p a r a
D i o s b a j o la b a n d e r a d e la C r u z y servir s ó l o a l S e ñ o r y a la Iglesia
su E s p o s a bajo e l R o m a n o P o n t í f i c e , V i c a r i o d e C r i s t o e n la tierra ...
» ( n . 1). A s í p u e s , lo q u e dirá e l d e c r e t o s e refiere e s p e c í f i c a m e n t e
a los j e s u í t a s , e n r a z ó n d e s u particular v o c a c i ó n y c o m p r o m i s o d e
servicio a la I g l e s i a , e n v i r t u d d e l c u a r t o v o t o d e o b e d i e n c i a a p o s t ó -
lica al p a p a . E s p r e c i s a m e n t e a q u í d o n d e s e sitúa el d e c r e t o .
El t e m a a p e n a s h a b í a t e n i d o e c o e n los p o s t u l a d o s p r o v e n i e n -
t e s d e las P r o v i n c i a s y t a m p o c o h a b í a s i d o p r o p u e s t o p o r la c o m i s i ó n
107
p r e p a r a t o r i a . S i n e m b a r g o , c o m o s e h a d i c h o a n t e s , la C G lo eligió
e n t r e s u s p r e f e r i d o s , bajo el e n u n c i a d o g e n é r i c o inicial d e «sentir
105
Sobre el decreto en general se puede ver: I. G O N Z Á L E Z M O D R O Ñ O , " E l
sentido verdadero que en el servicio de la Iglesia debemos tener", en Congregación
General 34, cit., 257-262. ID., '"Sentir con la Iglesia'. A la búsqueda del verdadero
sentido en el servicio de la Iglesia", Sal Terrae 83 (1995), 624-635. V. M E N É N D E Z ,
"Eclesialidad desde la Congregación General XXXIV", Manresa 67 (1995), 249-262.
106
El título exacto de estas reglas es «Para el sentido verdadero que en la
Iglesia militante debemos tener, se guarden las reglas siguientes», EE [352]. Sobre
estas Reglas de los Ejercicios, se puede ver J . CORELLA, Sentir la Iglesia. Comentario
a las reglas ignacianas sobre el verdadero sentido de Iglesia, Mensajero-Sal Terrae,
Bilbao-Santander 1996, donde se puede encontrar una amplia bibliografía sobre el
tema.
107
Ver 253.
c o n la I g l e s i a » , a n t e s q u e la c o m i s i ó n e n c a r g a d a d e h a c e r la r e l a c i ó n
s o b r e e l e s t a d o d e la C o m p a ñ í a s e r e f i r i e r a a lo q u e c o n s t i t u y e s u
108
objeto . En cualquier c a s o , resulta m á s que oportuno y acertado
q u e e n el m o m e n t o e n q u e la C o m p a ñ í a t r a t a b a d e r e a c t u a l i z a r s u
m i s i ó n , c o m o p a r t i c i p a c i ó n e n la m i s i ó n d e la I g l e s i a e n e l m o m e n -
to presente, quisiera también recentrarse a d e c u a d a m e n t e respecto
a ésta y e x a m i n a r su propio m o d o d e servirla y d e relacionarse
con ella, d a n d o también algunas directrices para ello. Las anteriores
C o n g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s lo h a b í a n h e c h o , s i n g r a n a m p l i t u d , p e r o
109 1 1 0
con total claridad . T a m b i é n los P r e p ó s i t o s G e n e r a l e s A r r u p e y
1 1 1
Kolvenbach lo h a b í a n h e c h o , e n s u g o b i e r n o o r d i n a r i o . A p e s a r
d e t o d o , s e s i n t i ó la c o n v e n i e n c i a d e v o l v e r s o b r e e l l o p a r a b i e n d e
la C o m p a ñ í a y d e s u s e r v i c i o a la I g l e s i a e n e l m o m e n t o y c i r c u n s -
112
tancias presentes . E s lo q u e la C G 3 4 p r e t e n d i ó hacer con este
decreto.
La i n t e n c i ó n d e la C G e n el d e c r e t o e s r e a f i r m a r la l a r g a y p e r -
m a n e n t e t r a d i c i ó n d e s e r v i c i o a la I g l e s i a , p r o p i o d e la C o m p a ñ í a ,
108
Cf. I. GONZÁLEZ M O D R O Ñ O , El sentido verdadero, 258.
™ CG 31 d . l n. 6 ; CG 32 d.3; C G 33 d . l nn. 6-8.
110
Lo hizo en varias ocasiones. En dos fechas próximas entre sí, con motivo de
la promulgación de la Encíclica Humanae Vitae de Pablo VI, el 31 de julio de 1967 (AR
XV [1962-1967], 318 s.) y el siguiente 15 de agosto del mismo año (Ib., 318-320). En
este contexto el P.Arrupe recuerda cuál debe ser la actitud de la Compañía respecto del
Vicario de Cristo: actitud «de obediencia filial, pronta, ágil, abierta y creativa, aunque no
sea siempre fácil o cómoda», Carta a toda la Compañía, 25 enero 1972, sobre el aumento
de la fidelidad a la persona del Sumo Pontífice (Ib. 851-873). Conferencia en el CIS (18
febrero 1978) Servir sólo al Señor y a la Iglesia, su esposa, bajo el Romano Pontífice, en
La identidad, Sal Terrae, Santander 1981, 293-310.
111
Alocución final a la LXVII Congregación de Procuradores, AR X I X 1 0 7 8 - 1 0 9 0 ;
Alocución final a la I Congregación de Provinciales, 26 septiembre 1990, AR XX 4 9 1 -
506; Alocución final a la LXIX Congregación de Procuradores, AR XXIII431-438).
112
Dice I. GONZÁLEZ MODROÑO (El sentido verdadero, cit., 258): «La " D e p u -
tatio de statu", en su informe a la CG constata que aquí hay un punto fundamental
que la Compañía debiera examinar y corregir, sea en lo tocante a la colaboración y las
relaciones estrictamente tales con la Jerarquía, sea en el ambiente de desafecto hacia
la Iglesia institucional que pudiera estar en el fondo de muchas actitudes y comporta-
mientos de jesuítas. Aunque hay menos conflictos que en otros momentos, podría ser
que hubiera en la Compañía un distanciamiento afectivo y existencial que sin llegar al
conflicto expreso, estuviese debilitando el sentido de pertenencia y la conciencia de
"ser de la Iglesia, con la Iglesia y para la Iglesia" [en nota, discurso del P. General en la
audiencia que concedió a la C G el Santo Padre el día 5 de enero de 1995]. De ser así,
se estaría resintiendo algo medular a la razón de ser de la Compañía y por ello parece
necesaria una palabra de la C G » .
«servicio que a b r a z a m o s no sólo c o m o religiosos, sino, de m a n e -

r a e s p e c i a l , e n v i r t u d d e l c u a r t o v o t o d e o b e d i e n c i a al P a p a c i r c a
1 1 3
missiones » (n. 1). El d e c r e t o p r e t e n d e t a m b i é n , c o m o s e v e r á
e n s e g u i d a , y n o c o n m e n o r f u e r z a , m o s t r a r a los j e s u i t a s e n q u é
consiste hoy ese servicio específico y, sobre todo, cuál debe ser,
dicho con expresión ignaciana, su « m o d o propio de proceder» en
1 1 4
él e n e l m o m e n t o a c t u a l . Éste e s p r e c i s a m e n t e el c o n t e n i d o del
d e c r e t o . A la v i s t a d e é l , s e p e r c i b e q u e é s t e e n t i e n d e e s e c u a r t o
1 1 5
voto no sólo en su estricta interpretación legal o c a n ó n i c a , sino
e x t e n d i é n d o l o t a m b i é n al e s p í r i t u q u e é l g e n e r a , p o n i e n d o a l j e s u í -
116
t a y a la C o m p a ñ í a e n t e r a a d i s p o s i c i ó n d i r e c t a d e la I g l e s i a , en
la p e r s o n a d e l S u m o P o n t í f i c e , y c r e a n d o u n « v í n c u l o e s p e c i a l d e
a m o r y d e s e r v i c i o [ c o n él] s e g ú n e l m o d o d e s c r i t o e n la Fórmula
117
del Instituto» , q u e del v o t o deriva. Esto e s claramente distinto de
una reinterpretación d e las R e g l a s d e los Ejercicios o de su simple
t r a n s p o s i c i ó n d i r e c t a a la v i d a d e los j e s u i t a s , c o m o a v e c e s s e h a
113
Acerca de los envíos y encargos apostólicos [nota del autor].
114
SI no hubiera sido por el valor evocador del título escogido para el decreto,
hubiera podido ser también un título acertado «"El modo propio de proceder" de la
Compañía en el servicio a la Iglesia».
115
Ignacio la formula así en las Constituciones, diciendo, a d e m á s , que así
han de interpretarse las Bulas: «Es de advertir que la intención del voto que la
Compañía hizo de obedecer [a Su Santidad] c o m o a S u m o Vicario de Cristo sin
excusación alguna, ha sido para donde quiera que él juzgase ser conveniente para
mayor gloria divina, y bien de las almas enviarlos entre fieles o infieles; no e n -
tendiendo la Compañía para algún lugar particular, sino para ser esparcida por el
mundo por diversas regiones y lugares, deseando acertar más en esto con hacer la
división de ellos el S u m o Pontífice» (Co [603], concordando, en cuanto al sentido
[7, 5 2 9 , 605]).
116
Significativamente, en los lugares citados de las Constituciones en la nota pre-
cedente, Ignacio se refiere al cuarto voto como al «voto que la Compañía hizo» (cursiva
nuestra), siendo así que nunca hubo un voto de ésta, en cuanto tal, distinto del que
hacen sus miembros como personas individuales.
117
Así el Papa Pablo V I , en la Alocución a la Congregación General XXXII, del 3
de diciembre de 1974, (cf. Congregación general XXXII, cit., 245). El d.2 n. 24 déla
CG 32 recoge literalmente estas palabras del Papa. Éste, a su vez, explica así este
vínculo: «esta unión con el Sucesor de Pedro, que es el núcleo principal de los miem-
bros de la Compañía, ha asegurado siempre, más a ú n , es el sigo visible de vuestra
comunicación con Cristo, Cabeza primera y suprema de la Compañía, que es suya por
antonomasia, de Jesús. Y es la unión con el Papa lo que ha hecho a los miembros de
la Compañía verdaderamente libres, es decir, puestos bajo la dirección del Espíritu,
capacitados para todas las misiones, incluso las más arduas y lejanas, no sujetos
a condiciones angostas de tiempo y lugar, provistos de un respiro verdaderamente
católico, universal», (loe. cit., 247).
118
p o d i d o p e n s a r y d e c i r . El d e c r e t o , n o sin ciertas v a c i l a c i o n e s d e r e -
d a c c i ó n , v a a c e r t a d a m e n t e p o r o t r o c a m i n o , i n t e n t a n d o definir c u á l
e s la p o s i c i ó n e s p e c í f i c a d e los j e s u í t a s e n la Iglesia e n e l m o m e n t o
p r e s e n t e e n v i r t u d d e s u p e c u l i a r v o c a c i ó n d e servicio a e l l a , s i m -
b o l i z a d a y m e d i a d a por el v o t o d e e s p e c i a l o b e d i e n c i a al P o n t í f i c e ,
y , d e s d e a h í , e s b o z a r a l g u n a s p a u t a s p a r a d i s c e r n i r el m o d o p r o p i o
d e s u servicio a la I g l e s i a , f o r m u l a n d o , si n o u n a s r e g l a s , sí a l g u n a s
g u í a s p a r a la a c c i ó n p r á c t i c a . T o d o e l l o , e n s u c o n j u n t o definiría « e l
s e n t i d o v e r d a d e r o q u e e n el servicio d e la Iglesia [los j e s u í t a s ] d e -
b e m o s t e n e r » . E n el f o n d o e s t á n las R e g l a s d e los Ejercicios s o b r e
la m a t e r i a ; p e r o el t r a t a m i e n t o d e l d e c r e t o n o e s s i m p l e m e n t e u n a
r e - i n t e r p r e t a c í ó n y a d a p t a c i ó n d e ellas.
D e s p u é s d e u n a breve introducción, e n q u e s e h a c e a l u s i ó n , e n
t é r m i n o s g e n e r a l e s , a las diversas m o d a l i d a d e s e n q u e s e c o n c r e t a d e
h e c h o h o y el servicio q u e los j e s u í t a s prestan a la Iglesia ( n n . 2 - 4 ) , el
d e c r e t o s e desarrolla e n cuatro partes: el c o n t e x t o actual d e l m u n d o y
d e la Iglesia, e n q u e s e presta nuestro servicio ( n n . 5 - 8 ) ; los d e s a f í o s
q u e d e e s e c o n t e x t o derivan para el m o d o d e prestarlo ( n n . 9 - 1 7 ) ; lo
q u e tiene q u e s e r nuestra r e s p u e s t a , t a n t o e n s u perspectiva global
(18-22) c o m o en sus modalidades concretas (nn. 23-26).
El c o n t e x t o a c t u a l d e l m u n d o , e n q u e la C o m p a ñ í a p r e s t a s u
servicio a la I g l e s i a , m u y distinto d e l d e los t i e m p o s d e S a n I g n a c i o e
incluso d e l d e h a c e p o c o s a ñ o s , e s t á « d o m i n a d o p o r los c a m b i o s s o -
ciológicos y tecnológicos, frecuentemente d e carácter revoluciona-
rio, a v i v a d o s p o r los i d e a l e s d e j u s t i c i a , m o d e r n i z a c i ó n y d e s a r r o l l o .
Esta d i a l é c t i c a d e c a m b i o o r i g i n a múltiples p r o b l e m a s d e los q u e la
C o m p a ñ í a n o p u e d e q u e d a r i n m u n e » ( n . 5 ) . P o r s u p a r t e , la I g l e s i a ,
e s t á v i v i e n d o t o d a v í a la a s i m i l a c i ó n d e l C o n c i l i o V a t i c a n o II, e n c u y a
p u e s t a e n práctica « h a n s u r g i d o n u e v a s t e n s i o n e s y conflictos» ( n .
6 ) , al m i s m o t i e m p o q u e s e h a n r e d e s c u b i e r t o a l g u n o s o t r o s a s p e c -
t o s d e la v i d a d e la I g l e s i a , c o m o la r e s p o n s a b i l i d a d c o l e g i a l e los
o b i s p o s ( n . 7 ) , el p a p e l d e las iglesias locales e n el s e n o d e la Iglesia
u n i v e r s a l y el p a p e l distintivo e inalienable d e l l a i c a d o ( n . 8 ) . T o d o
ello influye e n el m o d o p r o p i o d e l servicio d e la C o m p a ñ í a a la Iglesia
hoy y le p l a n t e a retos e s p e c i a l e s .
118
La misma CG 33 ( d . l n. 8) así parece darlo a entender y también de algún
modo el P. KOLVENBACH en su citada Alocución final a la Congregación LXVII Con-
gregación de Procuradores.
En este c o n t e x t o , «la C o m p a ñ í a r e n u e v a s u fidelidad a la d o c t r i -

na d e la Iglesia, a la v e z q u e discierne y afronta los s i g n o s d e los t i e m -
p o s » , e n t r e los q u e «se e n c u e n t r a n f e n ó m e n o s d e nuestros d í a s q u e
p u e d e n presentar retos intelectuales, culturales y pastorales a d i c h a
fidelidad» (n. 9 ) ; «incluso los f e n ó m e n o s positivos n o e s t á n e x e n t o s
d e a m b i g ü e d a d e s » ( n . 10). « S o n é s t a s a l g u n a s d e las " s i t u a c i o n e s
n u e v a s q u e s e presentan a la C o m p a ñ í a y e x i g e n d e ella, e n c o m p l e t a
fidelidad al magisterio d e la Iglesia, r e s p u e s t a s válidas a t a n t a s legí-
119
t i m a s p r e g u n t a s del Pueblo d e D i o s " » . T o d o ello p o n e a p r u e b a el
acierto d e la e x p r e s i ó n d e nuestra fidelidad a la Iglesia, t o d a v e z q u e
« p u e d e h a b e r m o m e n t o s e n q u e n o s s i n t a m o s justificados, incluso
o b l i g a d o s , para hablar d e u n a m a n e r a q u e n o s i e m p r e s e g r a n j e e la
a p r o b a c i ó n g e n e r a l y hasta p u e d a c o n d u c i r n o s a s a n c i o n e s d o l o r o s a s
y obstaculizadoras d e nuestro t r a b a j o » (n. 13). « O b r a r así n o equivale
a d e s o b e d i e n c i a ni rebeldía» (n. 14), c o n tal q u e s e p r o c e d a c o n la
d e b i d a sinceridad y discernimiento y c o n disposición f i r m e d e a c a t a r ,
e v e n t u a l m e n t e d e s p u é s d e u n a representación c o r r e c t a m e n t e h e c h a ,
la r e p u e s t a final d e la autoridad eclesial; p u e s , «si h a y un t i e m p o para
hablar, p u e d e h a b e r t a m b i é n un t i e m p o p a r a callar, e s c o g i d o e n d i s -
c e r n i m i e n t o o i m p u e s t o por la o b e d i e n c i a . P o r q u e , si hay un t i e m p o
para la r e p r e s e n t a c i ó n , lo hay t a m b i é n para la a b n e g a c i ó n d e nuestro
entendimiento y voluntad, que nos abra a una nueva manera de ver»
(n. 17), « e n la c e r t e z a d e q u e el Espíritu S a n t o q u e g u í a a la Iglesia,
nos c o n d u c e a b u s c a r el magis, s e r e n a m e n t e c o n f i a d o s e n q u e " a los
q u e a m a n a Dios t o d o les sirve para el b i e n " ( R o m 8 , 28)» (n. 16). Lo
q u e equivale a decir q u e el m o d o c o n c r e t o d e servir a la Iglesia, por
parte d e la C o m p a ñ í a , s e h a h e c h o e n el m o m e n t o presente m á s c o m -
plejo d e lo q u e p u d o ser e n otros t i e m p o s ; y , a u n q u e la fidelidad b á -
sica n o s e p o n e e n c u e s t i ó n , las m a n i f e s t a c i o n e s particulares p u e d e n
a v e c e s ser p r o b l e m á t i c a s y crear dificultades y conflictos. La palabra
final, c o r d i a l m e n t e e s c u c h a d a y a c o g i d a , e s la d e la Iglesia.
Para esta c o y u n t u r a c o n t e m p o r á n e a , la C G 3 4 h a c e s u y a la pers-

pectiva jesuítica básica p r o p u e s t a por la C G 3 3 ( d . l n. 8) y r e n o v a d a
por el P. G e n e r a l P e t e r - H a n s K o l v e n b a c h , a s a b e r : « m i r a n d o el bien
d e t o d a la Iglesia, considerar c ó m o p u e d e c r e c e r e n nosotros u n a
o b e d i e n c i a p r o f u n d a m e n t e a r r a i g a d a a la v e z e n la v e r d a d y e n la
c a r i d a d » , y q u e « t o d a la C o m p a ñ í a s e e s f u e r c e , c a d a v e z m á s e n u n a
119
P.-H. KOLVENBACH, en la Alocución citada en la nota precedente, n. 4.
f u e r t e y creativa inserción e n la vida d e la Iglesia, q u e n o s h a g a e x -

p e r i m e n t a r y sentir i n t e r n a m e n t e su misterio» (n. 19). De e s t a actitud
f u n d a m e n t a l q u e inspira y c i m e n t a el sentido v e r d a d e r o q u e d e b e m o s
t e n e r e n el servicio a la Iglesia derivan a l g u n a s p a u t a s , q u e d e b e n
e n c u a d r a r el d i s c e r n i m i e n t o s o b r e el m o d o d e dar e x p r e s i ó n real a
e s e servicio. Éstas consistirán: e n m a n t e n e r s i e m p r e la solidaridad
c o n la Iglesia, « d e la q u e j a m á s ni e n m o d o a l g u n o n o s distinguimos
ni s e p a r a m o s » ; e n procurar e n t e n d e r s i e m p r e la m e n t e d e la Iglesia
j e r á r q u i c a , t e n i e n d o c o m o m e t a el fin d e la C o m p a ñ í a , d e a y u d a r a
las a l m a s ; e n tratar d e articular la fe del p u e b l o d e Dios y a y u d a r al
Magisterio a discernir e n ella los m o v i m i e n t o s del Espíritu; e n tratar
d e c o m u n i c a r r e s p e t u o s a m e n t e a las a u t o r i d a d e s d e la Iglesia los
posibles d e f e c t o s q u e e n c o n t r e m o s e n ellas y e n ella, c o n el espíritu
d e h u m i l d e lealtad d e las Reglas d e los Ejercicios i g n a c i a n o s ; e n m a n -
t e n e r el g e n u i n o respeto a los pastores d e la Iglesia, t a n t o local c o m o
u n i v e r s a l ; e n r e c o n o c e r c o n gratitud la gracia d e su d i r e c c i ó n ; e n c o -
o p e r a r c o n ellos e n la c o n s t r u c c i ó n d e la Iglesia, t a n t o universal c o m o
local. T o d o ello, sin olvidar n u n c a q u e la Iglesia n o p u e d e explicarse
e n t é r m i n o s p u r a m e n t e sociopolíticos, prescindiendo del Espíritu q u e
la a n i m a , a t r a v é s d e l P a p a y los O b i s p o s , s u s c i t a n d o y s u s t e n t a n d o el
sensus fideiáe t o d o el P u e b l o d e Dios ( n n . 2 0 - 2 2 ) .
A partir d e ahí, el decreto s e ñ a l a a l g u n a s m o d a l i d a d e s t o d a v í a

m á s particulares d e e x p r e s i ó n del m o d o d e p r o c e d e r propio d e la
C o m p a ñ í a e n el servicio a la Iglesia e n nuestro t i e m p o , a concretar
c o n la a y u d a d e las p r e c e d e n t e s pautas. T a l e s s o n : tratar d e e n t e n d e r
y explicar b i e n , r e s p e t u o s a y c l a r a m e n t e , d e a c u e r d o c o n s u m e n s a j e
c e n t r a l , las d e c l a r a c i o n e s del Magisterio ( n . 2 3 ) ; m a n t e n e r c o n t a c t o s
abiertos y c o n f i a d o s c o n nuestros S u p e r i o r e s y c o n las a u t o r i d a d e s
d e la Iglesia, t r a t a n d o d e anticipar p u n t o s d e posible conflicto, para
evitarlos a n t e s d e q u e s e conviertan e n confrontación patente (n. 2 4 ) ;
tratar d e e x p o n e r fielmente y d e f e n d e r la v e r d a d d e la Iglesia e n los
medios de comunicación social, en que frecuentemente es atacada
(n. 2 5 ) ; colaborar c o n e s t o s m i s m o s m e d i o s para q u e p u e d a a p a r e c e r
la v e r d a d e r a i m a g e n d e la Iglesia, y el Evangelio p u e d a inculturarse
e n e s t a n u e v a cultura d e m a s a s , s u b r a y a n d o «lo q u e e s d e alabar e n
ella, y m a n i f e s t a n d o los v í n c u l o s d e afecto q u e nos h a c e n a m a r l a y
a d h e r i r n o s a ella c o m o f u e n t e d e v i d a , c o n s u e l o y s a l u d » (n. 2 6 ) .
Éste e s , e n s í n t e s i s , el c o n t e n i d o d e l d e c r e t o 12 d e la C G 3 4 .
D e s d e u n p u n t o d e vista d e s u e s t r u c t u r a f o r m a l , e s un v e r d a d e -
ro d e c r e t o , c o n s u parte e x p o s i t i v a y su parte d i s p o s i t i v a . S e t r a t a
d e u n d e c r e t o s e r i o y s i n c e r o , q u e a s u m e los p r o b l e m a s r e a l m e n t e
e x i s t e n t e s e n la m a t e r i a , y , m a n t e n i e n d o y e x p r e s a n d o c l a r a m e n t e
la actitud f u n d a m e n t a l d e l j e s u í t a e n e l l a , o f r e c e c o n s i d e r a c i o n e s y
a y u d a s c o n c r e t a s , bien d e f i n i d a s , p a r a p r o c e d e r a d e c u a d a m e n t e , e n
un equilibrio, n o s i e m p r e s i m p l e ni s i e m p r e p a c í f i c o , e n t r e la fidelidad
a la p r o p i a c o n c i e n c i a , a las e x p e c t a t i v a s e x t e r n a s y a las e x i g e n c i a s
d e a q u e l l a actitud f u n d a m e n t a l . T i e n e a d e m á s la v e n t a j a y la n o v e -
dad de haber hecho sus consideraciones y determinaciones, no en
a b s t r a c t o , s i n o e n d i á l o g o y e n relación c o n el c o n t e x t o real y c o n -
c r e t o e n el q u e el servicio d e l j e s u í t a a la Iglesia d e b e d e s a r r o l l a r s e
120
e n el m o m e n t o p r e s e n t e . Es u n t e x t o c a p a z r e a l m e n t e d e a y u d a r
e n ello a p e r s o n a s m a d u r a s e n s u fe y e n s u servicio c o m p r o m e t i d o
a la Iglesia y a la h u m a n i d a d , c o m o h a n d e s e r s u s d e s t i n a t a r i o s ;
m u y o p o r t u n o , a d e m á s , e n el m o m e n t o p r e c i s o e n q u e s e p r o d u c í a
u n a n u e v a a c t u a l i z a c i ó n d e la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a , c o m o partici-
p a c i ó n d e la m i s i ó n d e la I g l e s i a . El d e c r e t o c o n c l u y e así:
Si, en el mundo de hoy, la Compañía tiene que comprometerse

"en los campos más difíciles y de primera línea, en los cruces de
las ideologías, en las trincheras sociales", como nos decía el Sumo
Pontífice en el discurso de apertura de esta Congregación, repi-
tiendo las palabras del papa Pablo V I en la apertura de la CG 32,
lo hacemos como hombres que Cristo "envía por todo el mundo,
esparciendo su sagrada doctrina por todos estados y condiciones
de personas" (EE [145]).
Con ese mismo espíritu, a las puertas del tercer milenio, nos con-
sagramos una vez más al servicio de nuestros hermanos y herma-
nas. Este servicio será cristiano solamente si está anclado en la
fidelidad a Aquel que hace nuevas todas las cosas, Será jesuítico
solamente si está en unión con el sucesor de Pedro. Porque ésta es
la unión que nos ha dado siempre la seguridad -más aún, el signo
visible- "de nuestra comunión con Cristo, primero y supremo jefe
de su Compañía, la Compañía de Jesús" (Pablo V I , Alocución a la
121
CG 32 [3.12.1974]) .
120
El decreto hace suya la enseñanza de la Alocución citada del P. KOLVENBACH
a la LXVII Congregación de Procuradores «y recomienda a la Compañía que la estudie
atentamente en atmósfera de oración, examen, reflexión y discernimiento espiritual y
comunitario» (n. 19). Si bien el planteamiento formal del decreto, como se ha dicho
ya, no coincide plenamente con el de esa alocución, hay grandes afinidades de fondo
entre ambos documentos.
m
C G 3 4 d . l l nn. 27-28.
3.3.2. S o b r e d e la m i s i ó n
1 2 2
a. C o l a b o r a c i ó n c o n los l a i c o s e n la m i s i ó n
1 2 3
É s t e e s el t í t u l o q u e l l e v a e l d e c r e t o 13 d e la C G 3 4 . Como
1 2 4
se ha dicho a n t e s , y a la C G 3 1 h a b í a t r a t a d o d e e s t e t e m a y h a -
bía t r a z a d o las l í n e a s b á s i c a s d e la r e l a c i ó n d e la C o m p a ñ í a c o n
el l a i c a d o : r e c o n o c i m i e n t o d e s u p o s i c i ó n y m i s i ó n e n la I g l e s i a y
e n e l m u n d o , d e d i c a c i ó n a la f o r m a c i ó n d e l o s l a i c o s e n t o d o s los
s e n t i d o s , f o m e n t o d e la c o l a b o r a c i ó n c o n e l l o s t a n t o e n las o b r a s
i n i c i a d a s y g e s t i o n a d a s p o r ella c o m o e n las i n i c i a d a s p o r l o s l a i c o s .
La C G 3 4 s i g u e fiel a e s t o s p r o p ó s i t o s y s u s t a n c i a l m e n t e t a m b i é n a
estos planteamientos, y, caminando hacia delante, se abre a nuevas
125
perspectivas y nuevas posibilidades .
12Z
En el decreto se utiliza el término «misión» con diversas referencias: unas
veces, a la misión del laicado; otras, a la misión de la C o m p a ñ í a ; otras, finalmente,
a la misión en general, como sucede en este título. Es necesario saber bien a qué
«misión» se está refiriendo en cada momento. El título del decreto parece que
debe ser entendido como referido a la misión en general, es decir, a la misión que
es común a jesuítas y laicos, que no es otra que la misión de la Iglesia, de la que
todos participan y a la que todos colaboran, cada uno según las peculiaridades de
su propio estado, vocación y misión particular dentro de ella. Éste es el terreno
primario de la colaboración entre jesuítas y laicos. Ahora bien, colaborando en
la misión general, que es c o m ú n , colaboran mutuamente cada uno en la misión
propia de los otros: el laico colabora con los jesuítas en la realización de la misión
propia de éstos, y, viceversa, el jesuita colabora con los laicos en la realización de la
misión de éstos, y es así como cada uno realiza su misión propia y c o m o se puede
entender adecuadamente la expresión actualmente tan socorrida, «compartir la mi-
sión», de otro modo, no exenta de ambigüedades (cf. las recientes contribuciones
sobre "misión compartida" de M J . GUEVARA / D.M. MOLINA, "Desafíos teológicos
y pastorales de la misión compartida", Sal Terrae, 99 (2011), 4 6 9 - 4 8 2 ; J . C . REY
GARCÍA de PAREDES, " E n misión compartida desde la perspectiva del carisma",
ib., 4 8 3 - 4 9 3 ; J . de la T O R R E / M.D. LÓPEZ G U Z M Á N , "Creciendo en conocimiento y
todo discernimiento. Retos en la misión compartida", ib., 495-507; C. MARCET, " L a
misión compartida en las parroquias", ib., 509-523).
123
Sobre el decreto mismo cf. M. AGÚNDEZ, Colaboración con los laicos en la mi-
sión., en Congregación General 34, cit., 283-289. ID., "Colaboración con los laicos en la
misión. Una mística del 'compañerismo'", Sal Terrae 83 (1995), 611-624. Como material
de base para él, V. DULMINUCO, Colaboración Jesuitas-Laicos en la misión, OS XXV-1
(1995), 95-109; Colaboración jesuita con el laicado y otros en la misen, en Relationes
praeviae, 72-80.
1 M
Verll8ss.
,¡5
«A juzgar por el número de Postulados presentados, la C O O P E R A C I Ó N
CON EL LAICADO es el tema que m á s interés o preocupación había suscitado en la
Compañía en vísperas de la Congregación»; así M. A G Ú N D E Z , Colaboración, cit.,
283.
U n a c o n s i d e r a c i ó n p r e v i a , a n t e s d e e n t r a r e n la e x p o s i c i ó n d e l
d e c r e t o . T a l v e z a a l g ú n lector s e le p r e s e n t e la p r e g u n t a s o b r e q u i é n
es o q u i é n e s s o n los r e f e r e n t e s d e l m i s m o ; d e q u é laicos e s t á t r a t a n -
d o , laicos c r i s t i a n o s f e r v i e n t e s , c o n s c i e n t e s y d e s e o s o s d e realizar s u
m i s i ó n e n la I g l e s i a , o laicos e n g e n e r a l , c u y o s p r o p ó s i t o s c o i n c i d e n
d e h e c h o c o n la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a . C o n s i d e r a n d o t a n t o el p u n -
to d e partida d e l d e c r e t o c o m o t o d o s u d i s c u r s o y a r g u m e n t a c i ó n
n u c l e a r , p a r e c e q u e é s t e s e e s t á refiriendo p r i m a r i a m e n t e a laicos
cristianos, conscientes de su vocación y misión, en cuanto tales, y
d e s e o s o s d e a c t u a r l a s y e x p r e s a r l a s e n s u v i d a ; ellos s e r í a n , al m e -
n o s , s u r e f e r e n t e p r i m a r i o y p r i n c i p a l . C o n e s t e r e f e r e n t e a la v i s t a ,
q u e a c o t a y restringe el a m p l i o c o l e c t i v o d e p e r s o n a s c o n las q u e
la C o m p a ñ í a c o l a b o r a , el d e c r e t o resulta c l a r o y c o h e r e n t e ; d e o t r o
m o d o , s e haría n e c e s a r i o e s t a r h a c i e n d o c o n t i n u a m e n t e a c o t a c i o n e s
y s a l v e d a d e s a c a s i t o d o c u a n t o v a d i c i e n d o , p u e s t o q u e n o t o d o ello
e s p r e d i c a b l e por igual d e t o d o s los laicos p o s i b l e s c o l a b o r a d o r e s d e
la C o m p a ñ í a o c o n los q u e ella p u e d e c o l a b o r a r . Por otra p a r t e , el
d e c r e t o , e n s u n. 3 , d i c e así, c a s i c o m o d e p a s a d a y sin integrar lo
afirmado aquí en discurso general del decreto: «Colaboramos t a m -
bién c o n otras p e r s o n a s : s a c e r d o t e s , religiosos y religiosas d e d i s -
tintos c a r i s m a s , g e n t e s d e t o d o s los c r e d o s y c r e e n c i a s q u e intentan
construir un m u n d o de v e r d a d , justicia, libertad, paz y amor. A g r a -
d e c e m o s esta colaboración que nos enriquece». Este párrafo parece
d a r a e n t e n d e r q u e , p o r el h e c h o d e e s t a c o l a b o r a c i ó n c o n p e r s o n a s
t a n distintas y c o n m o d a l i d a d e s t a m b i é n t a n d i s t i n t a s , u n i f i c a d a s e n
a l g ú n m o d o por u n m i s m o p r o p ó s i t o , lo q u e s e d i c e e n el d e c r e t o e n
t o n o f u e r t e s o b r e y p a r a los laicos c r i s t i a n o s c o n c i e n c i a d o s d e s u v o -
c a c i ó n y m i s i ó n e n la Iglesia y e n el m u n d o , p o d r í a s e r a p l i c a b l e d e
m o d o d i f e r e n c i a d o y e n la p r o p o r c i ó n a d e c u a d a a c u a n t o s c o l a b o r a n
c o n la C o m p a ñ í a y é s t a c o n e l l o s , a t e n d i e n d o a s u s d i f e r e n t e s c o n -
d i c i o n e s particulares. Esta a c l a r a c i ó n o c o m p l e m e n t o p o d r í a a y u d a r
a leer y a aplicar m e j o r el d e c r e t o , e s t o e s , t e n i e n d o m u y e n c u e n t a
126
las p e c u l i a r i d a d e s d e las p e r s o n a s a la q u e s e p o d r í a a p l i c a r .
126
Sobre esta perspectiva más amplia de la colaboración, cf. M. AGÚNDEZ
("Colaboración ... Una mística", c i t , 612-615), que concluye su desarrollo con esta
significativa observación, que hacemos nuestra: «Sin duda, fue una lástima que la
CG no tratase de modo más sistemático un tema sobre el que la Compañía había
demostrado una especial preocupación y sensibilidad. Queda a la Postcongregación la
tarea de convertir la yuxtaposición en síntesis integradora. Por fortuna, la mentalidad
de la Congregación al respecto es inequívoca. Una lectura del contenido y significado
E m p i e z a el d e c r e t o h a c i é n d o s e n u e v a m e n t e c a r g o , c o n f u e r t e
é n f a s i s , d e la a c t u a l c o n c i e n c i a d e los laicos s o b r e s u p o s i c i ó n y s u
m i s i ó n e n la Iglesia y e n el m u n d o , a partir d e las e n s e ñ a n z a s e
127
i m p u l s o s d e l C o n c i l i o V a t i c a n o II y nuevas manifestaciones del
128
M a g i s t e r i o y d e la a m p l í s i m a e x p e r i e n c i a d e c o l a b o r a c i ó n c o n e l l o s ,
realizada por la C o m p a ñ í a , y q u e s e p r e v é h a d e s e g u i r c r e c i e n d o
d u r a n t e los p r ó x i m o s a ñ o s ( n n . 1-2). Ello o b l i g a a los j e s u í t a s a p o -
n e r s e e n s i n t o n í a c o n la n u e v a s i t u a c i ó n , h a c i e n d o e n sí m i s m o s y
e n s u m o d o d e p e n s a r , d e vivir y d e t r a b a j a r t o d o s los c a m b i o s q u e
129
s e a n n e c e s a r i o s , a partir d e la c o n v i c c i ó n f u n d a m e n t a l del i m p o r -
t a n t í s i m o p a p e l del laicado e n la é p o c a a c t u a l , c o m o n u e v a g r a c i a
del E s p í r i t u , y d e q u e e s t á n r e a l i z a n d o s u propia m i s i ó n , no e n soli-
tario, sino en c o m p a ñ í a con otras muchas personas, principalmente
130
laicos y laicas, c o m p a r t i e n d o c o n ellos y ellas e s a r e a l i z a c i ó n . D e
ahí, la p r i m e r a c o n s e c u e n c i a q u e d e r i v a p a r a la C o m p a ñ í a e s el d e -
b e r d e d e d i c a r lo m e j o r s e s u s e s f u e r z o s y posibilidades a f o r m a r a
los laicos y h a c e r l e s c a d a v e z m á s c a p a c e s d e s e r t a m b i é n , c o m o
cristianos b a u t i z a d o s , « s e r v i d o r e s d e la m i s i ó n d e C r i s t o » , s e g ú n
su v o c a c i ó n particular e n la Iglesia ( n . 6 ) . A este fin, la C o m p a ñ í a
p o n d r á a d i s p o s i c i ó n d e la f o r m a c i ó n d e los laicos la r i q u e z a d e s u
p a t r i m o n i o e s p i r i t u a l , la espiritualidad i g n a c i a n a , c o m o a y u d a p a r a
su f o r m a c i ó n cristiana integral, y e s t o n o d e s d e u n a posición d e
s u p e r i o r i d a d o d e m a g i s t e r i o , sino d e participación c o m ú n , c o m o
« c o m p a ñ e r o s » , e n e s a e s p i r i t u a l i d a d , c a d a u n o s e g ú n la g r a c i a d e
s u p r o p i a v o c a c i ó n ( n . 7). A e s a f o r m a c i ó n b á s i c a , e n c a m i n a d a a
a y u d a r , c a p a c i t a r y e n r i q u e c e r c r e c i e n t e m e n t e a los laicos p a r a el
c u m p l i m i e n t o d e su m i s i ó n , s i g u e la n e c e s i d a d c o m ú n , d e laicos
y j e s u í t a s , d e u n a f o r m a c i ó n e s p e c í f i c a p a r a la c o l a b o r a c i ó n e n la
misma misión, con indicaciones concretas para progresar en ella,
a p r e n d i e n d o e x p e r i e n c i a l m e n t e u n o s d e o t r o s ( n n . 8-9).
de la "Colaboración", hecha sólo a partir del decreto 13 [de la CG 34], significaría una
inadmisible mutilación».
127
Declaración Apostolicam actuositatem sobre el apostolado de los seglares.
128
Entre éstas merece especial mención la Exhortación Apostólica postsino-
dal Chistifídeles laici de Juan Pablo II, de 30 de diciembre de 1988 ( A A S 81 [1989]
393-521).
129
«Cultura de colaboración» llama a todo eso M. AGÚNDEZ, "Colaboración ...
Una mística", 618-621.
130
«Desde entonces [CG 31] una colaboración creciente con los laicos ha ex-
pandido nuestra misión y ha cambiado la forma de llevarla a cabo juntamente con
otros. Ha enriquecido lo que hacemos y la forma como entendemos nuestra función
en la misión» (CG 34 d.13 n. 2).
El d e c r e t o p r e s e n t a , a c o n t i n u a c i ó n , t r e s á m b i t o s o e s c e n a r i o s
d e c o l a b o r a c i ó n m u t u a e n t r e j e s u i t a s y laicos: el á m b i t o d e o b r a s o
a c t i v i d a d e s bajo r e s p o n s a b i l i d a d d e la C o m p a ñ í a , el d e o b r a s o a c -
t i v i d a d e s bajo la r e s p o n s a b i l i d a d d e laicos, y el d e la p r o m o c i ó n d e
a s o c i a c i o n e s laicales d e espiritualidad i g n a c i a n a , e s p e c i a l m e n t e d e
las m á s r e l a c i o n a d a s c o n la C o m p a ñ í a ( n . 9 ) .
En las o b r a s d e la C o m p a ñ í a e n las q u e c o l a b o r a n j e s u i t a s y
laicos, s e r á n e c e s a r i o , s e g ú n el d e c r e t o , f o r m u l a r u n a d e s c r i p c i ó n o
d e c l a r a c i ó n d e l p r o y e c t o a p o s t ó l i c o d e la o b r a y d e s u s m o t i v a c i o n e s
y p e r s p e c t i v a s , p a r a posibilitar y f o m e n t a r la c o l a b o r a c i ó n m u t u a e n
ellas. L o s laicos n e c e s i t a r á n s e r a y u d a d o s a c o n o c e r y h a c e r s u y a
e s a d e c l a r a c i ó n y, s o b r e t o d o , las m o t i v a c i o n e s y los principios e n
q u e s e f u n d a m e n t a . E n t a l e s o b r a s s e f o m e n t a r á t o d o lo posible la
p a r t i c i p a c i ó n d e los laicos i m p l i c a d o s e n e l l a s , e n los p r o c e s o s d e
d i s c e r n i m i e n t o y d e c i s i ó n q u e las a f e c t a n . Ellas p u e d e n s e r dirigidas
por laicos d e b i d a m e n t e c a p a c i t a d o s , por e n c a r g o d e la C o m p a ñ í a y
bajo s u alta d i r e c c i ó n , d e m o d o s e m e j a n t e a c o m o h a s t a t i e m p o s
131
r e c i e n t e s lo h a n s i d o o r d i n a r i a m e n t e p o r j e s u í t a s ; posibilidad q u e
a b r e n u e v a s p e r s p e c t i v a s y p r e s e n t a retos i m p o r t a n t e s , q u e n e c e -
sitan s e r a b o r d a d o s por t o d o s , u n o s y o t r o s , c o n á n i m o d e c o l a b o -
r a c i ó n ; e n t r e ellos s e ñ a l a el d e c r e t o e n particular la s i t u a c i ó n , c a d a
v e z m e n o s i n f r e c u e n t e , e n q u e los j e s u i t a s s o n m i n o r í a e incluso
p e q u e ñ a o m í n i m a m i n o r í a e n la o b r a , y , sin e m b a r g o , d e b e n v e l a r
y h a c e r c u a n t o les s e a p o s i b l e p a r a q u e s e m a n t e n g a v i v o y s e a
132
operativo su carácter apostólico y jesuítico (nn. 11-13).
131
Esto no obstante, debería estar siempre claro, para bien de todos, que la rela-
ción de unos y otros, jesuitas y laicos, con la Compañía, en estas situaciones, es de na-
turaleza diferente: mientras que los primeros están vinculados a ella por su profesión re-
ligiosa (FI 1), particularmente por el voto de obediencia, los segundos lo están en virtud
de un acuerdo libre entre una parte y otra; los primeros reciben el e n a r g o de trabajar
en la obra como misión en el ámbito de la obediencia religiosa apostólica, mientras que
los segundos lo reciben por libre y voluntario acuerdo entre ellos y la Compañía. Unos y
otros son responsables ante ésta del cumplimiento de las funciones que les han sido en-
comendadas; pero lo son por diverso título. El decreto especifica también que los jesuítas
que trabajan en la obra, reciben esta misión con la determinación, implícita o incluso
explícita, del Superior correspondiente de que la cumplan bajo la dirección inmediata del
director laico, cuando ello sea el caso; en virtud de esa determinación del Superior de la
Compañía los jesuitas, en semejante situación, estarían realizando su misión en el marco
de la obediencia religiosa y apostólica, propia de su vocación y profesión.
132
Tal incumbencia no grava solamente, y de modo personal, sobre los jesuitas
particulares que trabajan en la obra, sino que es responsabilidad de la Compañía misma,
que deberá poner en práctica los medios apropiados para hacerle frente con éxito.
En las o b r a s y a c t i v i d a d e s bajo r e s p o n s a b i l i d a d laical, los j e -

s u í t a s e n v i a d o s e n m i s i ó n p a r a ello por el S u p e r i o r c o r r e s p o n d i e n -
133
t e , p u e d e n prestar s u c o l a b o r a c i ó n d e d i v e r s a s m a n e r a s (dirección
delegada, asesoramiento, otros servicios), siempre que tales obras
s e a n c o n f o r m e s c o n la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a , e s p e c i a l m e n t e c o n
s u c o m p r o m i s o c o n el s e r v i c i o d e la f e y la p r o m o c i ó n d e la j u s t i c i a
134
(14-15) .
Por lo q u e se refiere, finalmente, a las a s o c i a c i o n e s a p o s t ó l i c a s

laicales d e i n s p i r a c i ó n i g n a c i a n a , la C o m p a ñ í a , a b i e r t a a t o d a s e l l a s ,
p r o m u e v e e s p e c i a l m e n t e la(s) C o m u n i d a d ( e s ) d e V i d a C r i s t i a n a , las
a s o c i a c i o n e s (y p r o g r a m a s ) d e V o l u n t a r i a d o J e s u í t i c o , las A s o c i a -
c i o n e s d e A n t i g u o s A l u m n o s , y el M o v i m i e n t o del A p o s t o l a d o d e la
O r a c i ó n , así c o m o el M o v i m i e n t o E u c a r í s t i c o J u v e n i l ( n n . 1 6 - 1 7 ) .
S o b r e la b a s e d e e s t a s r e a l i d a d e s , e l d e c r e t o s e a s o m a a a l -
g u n a s « o p o r t u n i d a d e s p a r a el f u t u r o » e n e s t e c a m p o , p a r a i m p u l -
s a r l a s , c o m o políticas d e a c c i ó n d e la C o m p a ñ í a e n é l . T a l e s s o n :
el a p o y o e n g e n e r a l d e la p r e s e n c i a y f u n c i ó n d e los laicos e n la
Iglesia y e n la s o c i e d a d , r e s i t u a n d o , d e a c u e r d o c o n ella la a c c i ó n
a p o s t ó l i c a d e la C o m p a ñ í a ( n . 1 9 ) ; el i m p u l s o d e s u p r e s e n c i a y a u n
d e s u s f u n c i o n e s d e l i d e r a z g o e n o b r a s d e la C o m p a ñ í a , e n t é r m i n o s
de misión compartida, en términos de «un auténtico compañerismo
i g n a c i a n o d e laicos y j e s u í t a s , d e s d e el q u e c a d a c u a l a c t u a r á d e
a c u e r d o c o n s u p r o p i a v o c a c i ó n » ( n . 2 0 ) ; la c r e a c i ó n d e u n a a m p l i a
«red apostólica ignaciana» que englobe a personas, asociaciones y
c o m u n i d a d e s q u e s e inspiren e n la e s p i r i t u a l i d a d i g n a c i a n a , d e r i v a -
d a d e los Ejercicios E s p i r i t u a l e s , c o m o b a s e c o m ú n d e espiritualidad
y d e m o t i v a c i ó n a p o s t ó l i c a y c o m o « c o n t r i b u c i ó n e s p e c í f i c a a la n u e -
v a e v a n g e l i z a c i ó n » ( n n . 2 0 - 2 1 ) ; y el r e c u e r d o , c o m o u n a f o r m a d e
colaboración entre otras posibles, de una posible vinculación jurídica
e s p e c i a l d e p e r s o n a s laicas a la C o m p a ñ í a , q u e s e i m p u l s a por v í a
133
Esto puede suceder en la práctica de diversas maneras: o en virtud de un
acuerdo estable entre los responsables de tales obras y la Compañía, o por un encar-
go singular para un caso concreto.
134
El decreto no hace alusión a obras de responsabilidad conjunta de laicos y
Compañía, que puedan existir en la práctica, en diversas formas y grados, y puedan
representar o representan ya un buen cauce de colaboración, que hubiera sido con-
veniente iluminar, al menos en términos generales. Son casos de colaboración mutua,
en que el acuerdo o estatutos por los que se rige la obra común -indispensables
para su buen funcionamiento- deben determinar satisfactoriamente las funciones y
responsabilidades de una parte y otra.
e x p e r i m e n t a l y p a r a la q u e s e d a n a l g u n a s directrices o r i e n t a d o r a s
d e la práctica ( n n . 2 3 - 2 5 ) .
El d e c r e t o c o n c l u y e c o n u n a llamada a la renovación en estos

términos:
La colaboración con el laicado es a la vez un elemento constitutivo

de nuestro modo de proceder y una gracia que pide una renova-
ción personal, comunitaria e institucional. Nos invita el ministerio
de los laicos a compartir con ellos la misión, a crear formas de
cooperación. El Espíritu nos está llamando en cuanto "hombres
para y con los demás" a compartir con el laicado lo que creemos,
somos y tenemos en creativa hermandad para "ayuda de las almas
135
y la mayor gloria de Dios" .
C o m o s e puede ver por esta exposición, este decreto prolonga

el c a m i n o a b i e r t o p o r el d e c r e t o c o r r e s p o n d i e n t e d e la C G 3 1 . L o q u e
entonces podían ser unos comienzos prometedores, ahora es una
realidad e n c r e c i m i e n t o , q u e el d e c r e t o h a q u e r i d o r e c o g e r , confir-
m a r e i m p u l s a r . L o m á s n o v e d o s o e n él e s q u i z á la p e r c e p c i ó n m á s
c l a r a d e la n e c e s i d a d d e u n a n u e v a c o n c i e n c i a y u n a r e - s i t u a c i ó n d e
la p r o p i a C o m p a ñ í a , e n múltiples a s p e c t o s , a n t e el h e c h o m a s i v o d e
la c o l a b o r a c i ó n c o n laicos y d e las c o n s e c u e n c i a s q u e p a r a e l l a , p a r a
su acción y para su propio m o d o d e ser y d e proceder, derivan d e
ésta. La colaboración no es una estrategia para seguir manteniendo
136
a c t i v i d a d e s , sino u n a f r a n c a a c o g i d a d e la « g r a c i a » q u e r e p r e s e n -
ta p a r a la Iglesia y p a r a la C o m p a ñ í a e n ella u n laicado c o n s c i e n t e
y c o n c i e n c i a d o d e s u v o c a c i ó n y m i s i ó n y d e s e o s o d e llevarla a la
p r á c t i c a . P r e c i s a m e n t e p o r e s o la c o l a b o r a c i ó n d e b e n e c e s a r i a m e n -
t e s e r c o m p r e n d i d a y a c t u a d a c o m o u n a c o o p e r a c i ó n m u t u a e n el
c u m p l i m i e n t o d e las m i s i o n e s r e s p e c t i v a s d e j e s u i t a s y laicos, al s e r -
v i c i o , c o n j u n t a m e n t e , d e la m i s i ó n g l o b a l d e la Iglesia y e n el s e n o
d e la m i s m a . Esta c o l a b o r a c i ó n m u t u a e s a l g o distinto y e s m á s d e
la c o l a b o r a c i ó n c o m p l e m e n t a r i a , q u e e n o t r o s t i e m p o s la C o m p a ñ í a
p u d o recibir y recibía d e los laicos q u e t r a b a j a b a n c o n ella y p a r a
e l l a . El c a m b i o a c t u a l d e p e r s p e c t i v a c o n s i s t e e n q u e la C o m p a ñ í a
s e e n f r e n t a h o y a s u m i s i ó n e n c l a v e d e c o o p e r a c i ó n m u t u a c o n los
laicos p a r a r e a l i z a r l a , c a d a u n o c o n s u s d o n e s , e n servicio c o n j u n t o
a la m i s i ó n d e la I g l e s i a . L a m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a r e s u l t a , a s í , s e r
135
C G 3 4 d . l 3 n. 26.
« C f r . C G 3 4 d . 2 6 n. 16.
h o y u n a m i s i ó n , q u e t e n d r í a q u e ser p e n s a d a , p r o y e c t a d a y reali-
zada en perspectiva de mutua cooperación con otros, en concreto
c o n los l a i c o s ; y , e n e s e s e n t i d o , d e v i e n e « m i s i ó n c o m p a r t i d a » . É s t e
e s el h o r i z o n t e n u e v o y e n g r a n parte por e x p l o r a r , a q u e a b o c a el
decreto; horizonte que necesariamente tendrá que ser encarnado
137
e n la r e a l i d a d . E n e s t e s e n t i d o , el d e c r e t o , e n m e d i o d e múlti-
ples e x p o s i c i o n e s , d e c l a r a c i o n e s y e x h o r t a c i o n e s d e c a r á c t e r g e n e -
ral, c o n t i e n e t a m b i é n a l g u n a s d e t e r m i n a c i o n e s prácticas c o n c r e t a s ,
q u e a y u d a n a d e s c e n d e r a e s a r e a l i d a d . Por ello, a u n q u e n o s e a
p e r f e c t o , r e p r e s e n t a u n a a y u d a c l a r a y rica d e p o s i b i l i d a d e s e n un
m o m e n t o d e r e - a c t u a l i z a c i ó n d e la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a , y e s u n
n e t o a v a n c e s o b r e lo r e c i b i d o , e n c u a n t o q u e c o n f i r m a n e t a m e n t e
las o r i e n t a c i o n e s a n t e r i o r e s y explícita c o n s e c u e n c i a s p r á c t i c a s , q u e
antes no habían sido formuladas. Su puesta en práctica, hecha con
d i s c e r n i m i e n t o y d e c i s i ó n , irá e n s e ñ a n d o lo m u c h o q u e h a c e falta
aprender y abriendo perspectivas nuevas.
b. L a C o m p a ñ í a y la s i t u a c i ó n d e la m u j e r
138
Así reza el título del d e c r e t o 14 d e la C G 3 4 . El t e m a d e e s t e
d e c r e t o surgió por s o r p r e s a e n la a g e n d a d e la C o n g r e g a c i ó n , por
iniciativa p e r s o n a l d e u n m i e m b r o d e la m i s m a , p u e s n o h a b í a a p a r e -
cido e n los p o s t u l a d o s d e las Provincias ni h a b í a sido p r o p u e s t o por la
c o m i s i ó n previa. El t e m a f u e t r a t a d o , e n un primer m o m e n t o , c o m o
u n á r e a d e e s p e c i a l a t e n c i ó n e n la p r o m o c i ó n d e la j u s t i c i a ; p e r o , por
su especificidad y por su especial relieve, p a s ó finalmente a recibir
137
Leyendo el decreto, puede surgir a veces el pensamiento de que el laico al
que se refiere es un laico «ideal», muy difícil de encontrar, o que aquél pone en el
laico expectativas que no son del todo realistas. Es necesario, como se ha dicho a n -
tes, tener presente toda la gama real de colaboradores laicos, asumiendo la realidad
como es (aunque tratando siempre de mejorarla), y aplicar sabiamente el decreto
según las circunstancias concretas de «tiempos, lugares y personas» (Constituciones,
passim). Sólo así lo dicho en él podrá ser positivamente fecundo en la realidad. Hay
en él una orientación clara y un impulso fuerte; su aplicación, sin amortiguar ni una
ni otro, deberá ser discernida.
138
Sobre el decreto en general puede verse: D. MOLLA, " L a Compañía y la
situación de la mujer en la Iglesia y en la sociedad", en Congregación General 34,
cit., 303-305; G. O'HANLON, " E l clero y la situación de la mujer en la Sociedad y en la
Iglesia", 5 a / Terrae 83 (1995), 637-647. Este artículo, conforme a su título, partiendo
de una breve exposición del decreto, trata de modo interesante sobre la problemática
específica del clero, en general, sobre el tema.
139
u n t r a t a m i e n t o i n d e p e n d i e n t e . Y a la C G 3 3 , entre a l g u n a s s i t u a -
c i o n e s n u e v a s q u e r e c l a m a b a n especial a t e n c i ó n e n el c u m p l i m i e n t o
d e nuestra m i s i ó n , m e n c i o n a b a «el trato injusto y la explotación d e
140
la m u j e r » . La C G 3 4 q u i s o volver c o n m a y o r d e t e n c i ó n s o b r e este
t e m a . El m i s m o d e c r e t o d a así las r a z o n e s q u e había para ello:
principalmente porque, al generalizarse la atención a este proble-

ma, también nosotros nos hemos hecho más conscientes de que
está en el centro de toda misión contemporánea que pretenda
integrar fe y justicia. Su dimensión es universal, en cuanto que
afecta a hombres y mujeres de todas partes; se extiende cada vez
más a través de clases y culturas; y toca personalmente a nuestros
141
colaboradores, especialmente mujeres laicas y religiosas .
142
La situación d e la m u j e r a la q u e el d e c r e t o s e r e f i e r e , e s d e s -
crita e n r e f e r e n c i a a la d i s c r i m i n a c i ó n q u e é s t a s u f r e e n t o d o el m u n -
d o , c o n relación al v a r ó n , a u n q u e s e m a n i f i e s t e d e m o d o d i v e r s o
s e g ú n las d i f e r e n t e s c u l t u r a s . Esta d i s c r i m i n a c i ó n i n c l u y e v i o l e n c i a s
d e t o d o t i p o , d e m o d o q u e se p u e d e d e c i r q u e existe u n a « f e m i n i -
z a c i ó n d e la p o b r e z a » y un « r o s t r o f e m e n i n o d e la o p r e s i ó n » , h a s t a
el p u n t o d e q u e el m u n d o e s e x p e r i m e n t a d o por ellas c o m o un lugar
peligroso (nn. 2-4).
La I g l e s i a , por m e d i o d e su m a g i s t e r i o , ha r e a c c i o n a d o c o n
f u e r z a , p a r t i c u l a r m e n t e e n los ú l t i m o s (diez) a ñ o s , c o n t r a e s a s i -
t u a c i ó n p e r s i s t e n t e d e d i s c r i m i n a c i ó n y p r e j u i c i o , f a v o r e c i e n d o la
f u n c i ó n d e la m u j e r d e n t r o d e la f a m i l i a , p e r o a c e n t u a n d o t a m b i é n
la n e c e s i d a d q u e ella m i s m a y la v i d a p ú b l i c a t i e n e n d e s u a p o r t a -
143
c i ó n . B a s a d a e n las f u e n t e s d e la S a g r a d a Escritura y e n la c o n -
139
D. MOLLA, " L a Compañía y la situación de la mujer", cit., 303-304.
140
CG 33 d . l n. 45.
1 4 I
C G 3 4 d . l 4 n . 1.
142
Por la novedad del tema en las C C G G de la Compañía, el decreto se detie-
ne ampliamente en encuadrarlo y motivarlo debidamente, antes de llegar a ofrecer
líneas concretas de acción.
143
Así especialmente Juan Pablo II en diversos documentos: Carta apostólica
Mulieris dignitatem, de 15 de agosto de 1988 (AAS 89 [1988] 1653-1729); Exhorta-
ción apostólica postsinodal Christifideles laici, de 30 de diciembre de 1988 (AAS 81
[18989] 393-521); La mujer educadora para la paz, Mensaje para la Jornada mundial
de la paz 1995, de 8 de diciembre de 1984 (AAS 87 [1985], 359-365); Carta Onore a
María, de 25 de mareo de 1995, a todos los presbíteros con ocasión del Jueves Santo,
(AAS 87 [1995], 793-803); Carta A ciascuna di voi, de 29 de junio de 1995, a todas
las mujeres, (AAS 87 [1995], 803-812).
d u c t a m i s m a d e J e s ú s , n o s llama « a c a m b i a r d e a c t i t u d y a t r a b a j a r
p a r a c a m b i a r las e s t r u c t u r a s : el plan original d e Dios e r a el d e u n a
relación d e a m o r , r e s p e t o , r e c i p r o c i d a d e i g u a l d a d e n t r e el h o m b r e
y la m u j e r » ; « u r g e t r a d u c i r la teoría e n p r á c t i c a , y no s ó l o f u e r a s i n o
t a m b i é n d e n t r o d e la Iglesia» ( n n . 5-6).
« L a C o m p a ñ í a d e J e s ú s r e c o g e e s t e d e s a f í o y la r e s p o n s a b i l i -
d a d q u e t e n e m o s d e h a c e r lo q u e p o d a m o s c o m o v a r o n e s y c o m o
o r d e n r e l i g i o s a » ; por e l l o , « p r i m e r o p e d i m o s a D i o s la g r a c i a d e la
c o n v e r s i ó n » , p u e s t o q u e « h e m o s sido p a r t e d e u n a tradición civil y
eclesial q u e h a o f e n d i d o a la m u j e r » y « c o m o otros m u c h o s v a r o n e s ,
t e n e m o s t e n d e n c i a a c o n v e n c e r n o s d e q u e el p r o b l e m a no e x i s t e » .
« Q u e r e m o s r e a c c i o n a r p e r s o n a l y c o r p o r a t i v a m e n t e y h a c e r lo q u e
p o d a m o s p a r a c a m b i a r e s t a l a m e n t a b l e s i t u a c i ó n » . Al m i s m o t i e m -
p o , « d e s e a m o s e x p r e s a r n u e s t r o a g r a d e c i m i e n t o por la g r a n a p o r t a -
c i ó n q u e m u c h a s m u j e r e s , laicas y religiosas, h a n realizado y e s t á n
realizando a nuestras actividades apostólicas, y e s p e r a m o s que esta
r e c i p r o c i d a d e n el a p o s t o l a d o c o n t i n ú e y f l o r e z c a » ( n n . 7 - 1 0 ) .
En el o r d e n p r á c t i c o , lo p r i m e r o e s e s c u c h a r c o n a t e n c i ó n y
v a l e n t í a lo q u e n o s d i c e la e x p e r i e n c i a d e la m u j e r ; sin ello, c u a l q u i e r
iniciativa c o r r e el peligro d e s o s l a y a r s u s intereses r e a l e s , c o n f i r m a r
la a c t i t u d c o n d e s c e n d i e n t e d e l v a r ó n y c o n s o l i d a r s u d o m i n i o (n.
12). E n s e g u n d o lugar, e s n e c e s a r i o a l i n e a r s e , p e r s o n a l y c o r p o r a t i -
v a m e n t e y a t r a v é s d e las instituciones, e n s o l i d a r i d a d c o n la m u j e r .
A u n q u e las m a n i f e s t a c i o n e s c o n c r e t a s d e ello p u e d a n v a r i a r d e un
lugar a o t r o y d e u n a cultura a o t r a , n o faltan directrices d e f o n d o
d e v a l i d e z u n i v e r s a l ; tales s o n : la e n s e ñ a n z a explícita d e la i g u a l d a d
e s e n c i a l e n t r e la m u j e r y el v a r ó n , e n t o d o s n u e s t r o s a p o s t o l a d o s ,
e s p e c i a l m e n t e , e n c o l e g i o s y u n i v e r s i d a d e s ; el a p o y o d e los m o v i -
m i e n t o s d e liberación d e la m u j e r q u e s e o p o n e n a su e x p l o t a c i ó n ,
y la p r o m o c i ó n d e s u participación e n la v i d a p ú b l i c a ; la a t e n c i ó n
particular al f e n ó m e n o d e la v i o l e n c i a c o n t r a la m u j e r ; la d e b i d a
p r e s e n c i a d e m u j e r e s e n las a c t i v i d a d e s e instituciones d e la C o m p a -
ñ í a , incluso la f o r m a c i ó n ; s u participación e n la c o n s u l t a y t o m a d e
d e c i s i o n e s e n e l l a s ; la c o l a b o r a c i ó n r e s p e t u o s a c o n n u e s t r a s c o l a b o -
r a d o r a s e n p r o y e c t o s c o m u n e s ; el u s o d e l e n g u a j e inclusivo c u a n d o
h a b l a m o s o e s c r i b i m o s ( s e g ú n las d i v e r s a s s e n s i b i l i d a d e s c u l t u r a -
l e s ) ; la p r o m o c i ó n d e la e d u c a c i ó n d e la m u j e r y , e n particular,
la e l i m i n a c i ó n d e t o d a f o r m a d e d i s c r i m i n a c i ó n injustificada e n t r e
m u c h a c h o s y m u c h a c h a s e n el p r o c e s o e d u c a t i v o . M u c h a s d e e s t a s
cosas se practican y a en m u c h a s partes del m u n d o ; se confirma su

v a l o r y s e r e c o m i e n d a q u e s e e x t i e n d a , s i e m p r e q u e s e a el c a s o ( n .
13). A partir d e a q u í s e p u e d e p r e d e c i r q u e a l g u n a s o t r a s c u e s t i o n e s
relativas al p a p e l d e la m u j e r e n la s o c i e d a d civil y eclesial s e a c l a -
rarán y m a d u r a r á n c o n el t i e m p o , a c o m p a ñ a d o por u n p r o c e s o d e
e s t u d i o y reflexión s o b r e la e x p e r i e n c i a a l c a n z a d a .
Es d e e s p e r a r q u e el d e c r e t o , leído c o n a t e n c i ó n y d i s c e r n i -
m i e n t o , sirva p a r a alertar la c o n c i e n c i a d e los j e s u i t a s s o b r e e s t e
c o m p l e j o e i m p o r t a n t í s i m o p r o b l e m a y les a y u d e d a r p a s o s q u e , por
p e q u e ñ o s q u e s e a n , p u e d a n contribuir a s u s o l u c i ó n .
c. A l g u n a s d i m e n s i o n e s y o b r a s d e n u e s t r a m i s i ó n
B a j o e s t e e p í g r a f e , la e d i c i ó n oficial d e los d e c r e t o s d e la C G 3 4
e n g l o b a seis d e e l l o s , relativos a d i v e r s o s m i n i s t e r i o s , por m e d i o d e
los c u a l e s la C o m p a ñ í a t r a t a d e realizar s u m i s i ó n . S u s títulos s o n :
144
comunicación: una nueva era (d. 15) ; d i m e n s i ó n intelectual d e l
145
a p o s t o l a d o d e la C o m p a ñ í a ( d . 1 6 ) ; la C o m p a ñ í a y la v i d a u n i v e r -
146 147
sitaria ( d . 1 7 ) ; educación secundaria, primaria y popular (d. 18) ;
148 149
el ministerio d e p a r r o q u i a s ( d . 1 9 ) ; ecología (d. 20) . T o d o s ellos
s o n , e n r e a l i d a d , d e c l a r a c i o n e s , d e c a r á c t e r m á s bien g e n e r a l , s o b r e
las r e s p e c t i v a s m a t e r i a s , e n el c o n t e x t o d e la m i s i ó n a c t u a l i z a d a d e
la C o m p a ñ í a e n el m o m e n t o , c o n a l g u n a s o r i e n t a c i o n e s dirigidas a
la p r á c t i c a . R e p r e s e n t a n e n s u c o n j u n t o u n b u e n c o m p l e m e n t o p r á c -
t i c o d e los d e c r e t o s relativos a la m i s i ó n , y a la luz d e é s t o s h a n d e
ser v i s t o s . N o a p o r t a n n o v e d a d e s n o t o r i a s , p e r o c o n t r i b u y e n a c o n -
firmar la v a l i d e z d e t o d o s e s o s m i n i s t e r i o s , d e b i d a m e n t e a d a p t a d o s ,
a la r e a l i z a c i ó n d e la m i s i ó n a c t u a l i z a d a d e la C o m p a ñ í a .
144
Ver L. ÚRBEZ, "Comunicación: una nueva cultura", en Congregación General
34, cit., 317-320.
1,5
Ver J.R. BUSTO, "Dimensión intelectual del apostolado de la Compañía", e n
Congregación General 34, cit., 327-332.
146
Ver J . EGUÍLUZ, " L a Compañía y la vida universitaria", en Congregación
General 34, cit., 339-343.
147
Ver G . RODRÍGUEZ-IZQUIERDO, "Educación secundaria, primaria y popu-
lar", en Congregación General 34, cit., 351-352.
14a
Ver G. RODRÍGUEZ-IZQUIERDO, " E l ministerio de parroquias", en Congrega-
ción General 34, cit. 357-358.
149
Ver J . MIRALLES, "Ecología (Recomendación al P. General)" en Congrega-
ción General 34, cit. 363-364.
3.3.3. Estructuras de gobierno. Cooperación internacional y supra-

provincial
En e s t e a p a r t a d o d e la e d i c i ó n oficial d e los d e c r e t o s s e a g r u -
150
p a n los relativos a d i v e r s o s a s p e c t o s d e l g o b i e r n o d e la C o m p a ñ í a :
cooperación internacional y superprovincial (d. 21); casas y obras
151
interprovinciales de R o m a (d. 2 2 ) ; congregaciones y gobierno,
q u e incluye la c o n g r e g a c i ó n g e n e r a l , c o n g r e g a c i ó n p a r a elegir v i c a -
rio g e n e r a l t e m p o r a l , c o n g r e g a c i o n e s d e p r o c u r a d o r e s y d e p r o v i n -
ciales, congregación de provincia, asistentes y consejeros genera-
152 153
les ( d . 2 3 ) ; f o r m a c i ó n p e r m a n e n t e d e s u p e r i o r e s ( d . 2 4 ) . Es un
conjunto de temas q u e , aunque aparentemente menos interesantes
q u e los relativos, por e j e m p l o , a m i s i ó n y los r e l a c i o n a d o s c o n e l l a ,
t i e n e n u n a i m p o r t a n c i a práctica g r a n d e , y a q u e d e l b u e n g o b i e r n o
(para lo q u e s i r v e n e s t r u c t u r a s a p r o p i a d a s ) d e p e n d e e n g r a n m e d i -
d a el logro d e t o d o lo p r o y e c t a d o e n o t r o s l u g a r e s .
D e j a n d o a p a r t e para un e x a m e n m á s d e t e n i d o c o l a b o r a c i ó n i n -
ternacional y s u p r a p r o v i n c i a l , e n los d e m á s d e c r e t o s hay un cierto
n ú m e r o d e n o v e d a d e s y a d a p t a c i o n e s , a l g u n a s d e ellas, significativas,
q u e h a n t r a t a d o d e actualizar y d a r m a y o r eficacia operativa a las
m e n c i o n a d a s estructuras d e g o b i e r n o . Entre tales n o v e d a d e s c a b e
m e n c i o n a r e s p e c i a l m e n t e : la c o n c e s i ó n , m o d i f i c a n d o las Constitucio-
nes, d e v o z pasiva para ser e l e g i d o s c o m o electores para la c o n g r e -
g a c i ó n g e n e r a l a t o d o s los j e s u í t a s definitivamente incorporados a la
C o m p a ñ í a , a u n q u e n o s e a n profesos d e cuatro v o t o s , si bien el n ú m e -
ro d e ellos e n d i c h a c o n g r e g a c i ó n no p o d r á s u p e r a r el diez por ciento
d e la totalidad d e s u s m i e m b r o s ; la s u p r e s i ó n d e la c o n g r e g a c i ó n d e
Provinciales introducida por la C G 3 1 , sustituida d e h e c h o por u n a
reunión periódica (cada seis u o c h o a ñ o s ) d e t o d o s los provinciales
c o n el G e n e r a l para tratar a s u n t o s y p r o y e c t o s d e interés g e n e r a l ,
relativos a la C o m p a ñ í a u n i v e r s a l ; la reconfiguración del C o n s e j o d e l
G e n e r a l , c o n el principal intento d e d a r c a b i d a e n él a los A s i s t e n t e s
150
Sobre algunos de estos temas el P. General había formulado algunas pro-
puestas a la Congregación, recogidas en las Relationes praeviae de la comisión pre-
paratoria (ver antes, nota 14).
151
Ver L.T. SÁNCHEZ del RÍO, "Casas y obras interprovinciales de Roma", en
Congregación General 34, cit., 383 s.
152
Ver U. VALERO, "Congregaciones y gobierno", en Congregación General 34,
cit. 388-391, 395, 397 s., 402, 406 s.
153
Ver M. AGÚNDEZ, "Formación permanente de Superiores (Recomendación al
P. General)", en Congregación General 34, cit. 413-416.
regionales, e n calidad d e C o n s e j e r o s g e n e r a l e s . I n n o v a c i o n e s , t o d a s
ellas q u e , e n la e x p e r i e n c i a a lo largo del t i e m p o transcurrido d e s d e
154
su introducción, s e h a n m o s t r a d o s u s t a n c i a l m e n t e a c e r t a d a s .
En e s t e c o n j u n t o d e a d a p t a c i o n e s e s t r u c t u r a l e s , la C G p r e s t ó
u n a a t e n c i ó n e s p e c i a l a la cooperación internacional y suprapro-
155
vincial ( d . 2 1 ) , p o r s u g r a n i m p o r t a n c i a e n u n m o m e n t o e n el
q u e la c a s i t o t a l i d a d d e las u n i d a d e s t e r r i t o r i a l e s d e la C o m p a ñ í a
h a b í a n p a s a d o a las c a t e g o r í a s d e p r o v i n c i a s y r e g i o n e s i n d e p e n -
d i e n t e s , c o n el r i e s g o d e f u n c i o n a r a u t ó n o m a m e n t e y s i n c o n e x i ó n
y coordinación entre ellas, cuando precisamente, en un m u n d o
globalizado, se hace mucho más necesaria esa coordinación y co-
operación para hacer frente conjuntamente a necesidades c o m u -
nes y a p r o b l e m a s y t a r e a s q u e i n c u m b e n a la C o m p a ñ í a c o m o
c u e r p o a p o s t ó l i c o ú n i c o y u n i v e r s a l . E n e s t e c o n t e x t o , la u n i d a d d e
visión, de proyectos y de acción se hace más necesaria que nunca,
y , c o n e l l a , la n e c e s i d a d d e e n c o n t r a r los c a u c e s a p r o p i a d o s p a r a
hacerla efectiva.
El n u e v o p l a n t e a m i e n t o d e la c o o p e r a c i ó n , i m p u l s a d o y a for-
1 5 6 157
m a l m e n t e por la C G 3 1 ( a u n q u e iniciado a n t e s ) , t r a t a b a d e s e n -
sibilizar e implicar a las p r o v i n c i a s e n u n p r o c e s o d e relación e n t r e
ellas, t a n t o p a r a la a y u d a m u t u a c o m o p a r a h a c e r f r e n t e c o n j u n t a -
m e n t e a p r o y e c t o s y t a r e a s a p o s t ó l i c a s c o m u n e s a t o d a la C o m p a ñ í a
o a un g r u p o d e e l l a s , p a r a los q u e c a d a u n a a i s l a d a m e n t e n o t i e n e
c a p a c i d a d suficiente. La c o n c i e n c i a e x a g e r a d a d e a u t o n o m í a y a u -
t o s u f i c i e n c i a d e las p r o v i n c i a s r e p r e s e n t a u n o b s t á c u l o f u e r t e p a r a
c o n s e g u i r e s t a i n t e r r e l a c i ó n , y los intentos h e c h o s h a s t a e n t o n c e s
d i s t a b a n m u c h o d e s e r satisfactorios. Lo h a b í a d i c h o l a p i d a r i a m e n -
t e el P. K o l v e n b a c h e n su Relatio de Statu Societatis a la I C o n -
154
Sobre todo ello, ver U. VALERO, " E l gobierno de la Compañía de Jesús al
comienzo del tercer milenio", Manresa 76 (2004), 5-23.
155
Ver L.T. SÁNCHEZ del RÍO, "Cooperación internacional y supraprovincial ", en
Congregación General 34, cit., 369-371. También el «ensayo» previo de J . FERNAN-
DES (coord.), Colaboración apostólica: interprovincial e internaciona\, en CIS, XXV-1
(1994), 90-94.
156
CG 31 d.48.
157
La «Juntas de Provinciales», a que alude el mencionado decreto de la CG 31
o
(n. 8, 2 ) existían ya antes, aunque su funcionamiento y eficacia eran muy débiles;
y la misma C G 31 confirma esa debilidad al establecer (ib. a) que «la Junta de Pro-
vinciales ni tiene ninguna autoridad jurídica en la Compañía». Existían las también
algunas casas y obras comunes a varias provincias.
gregación de Provinciales (Loyola 1990): « H a y que reconocerlo: no

e x p l o t a m o s t o d a s la p o s i b i l i d a d e s q u e n o s o f r e c e el s e r u n c u e r p o
158
apostólico internacional» .
La intención n u c l e a r d e l d e c r e t o v i e n e e x p r e s a d a e n e s t e p á r r a -
fo introductorio d e l m i s m o : « D e b e m o s p r o f u n d i z a r n u e s t r o " e s p í r i t u
u n i v e r s a l i s t a " y f o r t a l e c e r e s t r u c t u r a s , t a n t o las m á s f o r m a l m e n t e
c o n s t i t u i d a s c o m o las d e c a r á c t e r m á s flexible, q u e facilitarán u n a
c o o p e r a c i ó n g l o b a l y r e g i o n a l » ( n . 5). P a r a e l l o , t r a b a j a s i m u l t á n e a -
m e n t e e n v a r i a s líneas. P r i m e r a m e n t e , f o m e n t a n d o y e s t i m u l a n d o el
espíritu y la p e r s p e c t i v a d e u n i v e r s a l i d a d , c a r a c t e r í s t i c a d e l m o d o d e
ser d e la C o m p a ñ í a , q u e lleva a integrar la inserción e n un d e t e r m i -
n a d o lugar y c o n t e x t o c o n la a p e r t u r a a c t i v a al a m p l i o e s c e n a r i o d e l
m u n d o , y r e m i t i e n d o a las e s p e c i a l e s n e c e s i d a d e s d e l m o m e n t o , así
c o m o a las iniciativas d e c o l a b o r a c i ó n e m e r g e n t e s e n la Iglesia y e n
el m u n d o ( n n . 1-3). E n s e g u n d o l u g a r , e v o c a n d o s u m a r i a m e n t e lo
r e a l i z a d o , a lo largo d e la h i s t o r i a , e n v i r t u d d e tal e s p í r i t u , y, al m i s -
m o t i e m p o , p o n i e n d o d e m a n i f i e s t o lo q u e falta por h a c e r , y a q u e
« n o p o d e m o s c o n t e n t a r n o s c o n lo q u e h a s t a a h o r a h e m o s h e c h o , si
h e m o s d e r e s p o n d e r a los retos u r g e n t e s d e n u e s t r o m u n d o d e h o y
e n fidelidad a n u e s t r a v o c a c i ó n u n i v e r s a l » ( n n . 4 - 5 ) . F i n a l m e n t e , e n
su parte m á s e x t e n s a , p a s a a h a c e r u n a serie d e r e c o m e n d a c i o n e s ,
« e n el espíritu d e e s t a C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l , d e p r e o c u p a c i ó n por
159
la p u e s t a e n p r á c t i c a » ( n n . 6 - 2 8 ) .
Una primera parte d e estas r e c o m e n d a c i o n e s se orienta a « p r o m o -

v e r e n nosotros m i s m o s una actitud universal, no sólo e n la admisión y
formación de los nuevos m i e m b r o s , sino c o m o actitud interior d e t o d o s ,
y en particular d e los q u e tienen responsabilidades d e g o b i e r n o » , para
lo q u e se apuntan algunos medios apropiados (nn. 6-12). La s e g u n d a
158
AR XX 473. Poco antes (ib., 472), sobre las Conferencias de Provinciales, en
concreto, dice lo siguiente: «Estas Conferencias Regionales de Provinciales ayudan a
intercambiar la información y a discutir los problemas comunes. Facilitan también la
identificación de sectores en los cuales la ayuda mutua parece necesaria, especialmen-
te en el caso de una ayuda de Provincia a Provincia. Pero parecen también más bien
débiles cuando se trata de planificación apostólica y de colaboración para llevar a cabo
proyectos apostólicos, incluso dentro de un solo país. Esto es particularmente verdade-
ro en lo que se refiere a las "casas comunes" bajo la responsabilidad de varias Provin-
cias: se les dota difícilmente de personal, y la resistencia a dar los jesuítas necesarios
para ellas tiene una influencia negativa sobre el trabajo realizado en esas comunidades
y centros, que son a veces muy importantes».
159
C G 3 4 d . 2 1 n. 5.
se refiere a la creación d e redes globales y regionales e n la C o m p a ñ í a , a

t o d o s los niveles y e n las f o r m a s m á s variadas d e interconexión, «para
sacar mejor partido d e "tedas las posibilidades que tenemos por el
hecho de ser un cuerpo internacional"», y t a m b i é n c o n otras agencias
y organizaciones externas a ella, «dispuestos a cooperar c o n cuantos
buscan el desarrollo integral y liberación d e las p e r s o n a s » , c o n una
atención especial a los convenios d e h e r m a n a m i e n t o , sustitutivos d e las
antiguas relaciones misionales, c o m o un « m o d o m u y efectivo d e m u -
tuo intercambio y enriquecimiento entre Provincias d e t o d o el m u n d o » .
En un tercer m o m e n t o s e dedica una detenida atención a las C o n f e r e n -
cias d e Superiores Mayores, confirmando su creación e impulsando su
desarrollo, c o m o u n a estructura a d e c u a d a para la colaboración inter- y
supra-provincial, describiendo sus objetivos, composición y m o d o d e
funcionamiento por m e d i o unos estatutos a d e c u a d o s , a p r o b a d o s por el
Padre General (nn. 16-20). Condición d e eficacia d e estas Conferencias
es la figura d e su M o d e r a d o r (o Presidente), descrita t a m b i é n p o r m e n o -
rizadamente en s u s principales aspectos, q u e d e b e r á tener la autoridad
necesaria para garantizarla y para asegurar el b u e n funcionamiento d e
las obras c o m u n e s q u e d e p e n d e n de ellas ( n n . 21-24). E n este contex-
to se establece, c o m o n o v e d a d , la celebración d e reuniones anuales
del Padre General c o n e s o s Moderadores, para estimular s u conciencia
del carácter universal d e la C o m p a ñ í a , obtener una mejor visión d e
las prioridades globales d e é s t a , y colaborar c o n él e n la supervisión y
promoción d e la cooperación regional y global (n. 25). Finalmente, se
establece, también c o m o n o v e d a d , q u e «el G e n e r a l , e n sus habituales
encuentros c o n los Provinciales y los M o d e r a d o r e s d e Conferencias,
discernirá c o n ellos y c o n sus propios colaboradores, las necesidades
m á s importantes d e la Iglesia, y m a r c a r á , e n c o n s e c u e n c i a , una priori-
d a d e s globales y regionales, q u e d e b e r á n ser tenidas e n consideración
en las Conferencias y e n las Provincias c u a n d o estas establezcan sus
respectivas prioridades», hasta el punto d e q u e «las cartas d e oficio
anuales d e b e r á n evaluar la eficacia apostólica b a s á n d o s e e n aquellas
prioridades» (n. 28).
C o m o se puede ver por esta sumaria presentación se trata

de un decreto bien logrado, (aunque no exento de alguna incon-
160
g r u e n c i a i m p o r t a n t e ) , m u y rico e n s u g e r e n c i a s p r á c t i c a s s o b r e
160
Así, concretamente, en la caracterización del Moderador «como ejecutivo
de la Conferencia» (n. 12), al mismo tiempo que postula para él «la autoridad ne-
cesaria para invitar a los Superiores Mayores a la búsqueda, planificación y fijación
modos y cauces concretos de cooperación, verdaderamente orien-

t a d o a r e s o l v e r p r o b l e m a s r e a l e s d e la v i d a d e la C o m p a ñ í a e n e s t e
punto tan importante, y, por ello, llamado a producir resultados
m u y p o s i t i v o s , c o m o s e h a i d o c o m p r o b a n d o e n los a ñ o s e n q u e
ha estado vigente, a u n cuando no haya llegado a desarrollar todas
161
sus virtualidades .
3.4. Conclusión
La C G 3 4 a ñ a d e a s u s d e c r e t o s u n a d e c l a r a c i ó n , c o l o c a d a al
final d e los m i s m o s e n s u e d i c i ó n oficial c o n el título d e « C o n c l u s i ó n :
Características d e nuestro modo d e proceder». La misma Congre-
g a c i ó n e x p l i c a , al principio d e la d e c l a r a c i ó n la i n t e n c i ó n y el m o t i v o
d e la m i s m a
Hay un conjunto de actitudes, valores y patrones de conducta que

forman lo que se ha llamado el modo de proceder de la Compañía.
Las características de nuestro modo de proceder nacieron en la
vida de San Ignacio y fueron compartidas por sus primeros compa-
ñeros. Jerónimo Nadal escribe que "la forma de la Compañía está
en la vida de Ignacio" (MHSI Nadal V-I, 268 [II] y 287 [52a]). Dios
nos lo puso como un ejemplo vivo de nuestro modo de proceder
(MHSI Nadal V-I, 262 [33]).
La CG 34 ha considerado cuáles de estas características debemos
subrayar especialmente hoy y qué forma han de revestir en las
nuevas situaciones y en los cambiantes ministerios en los que tra-
162
bajamos .
Dicho e s t o , la d e c l a r a c i ó n n o p r e t e n d e s e r e x h a u s t i v a , sino s e
limita, c o m o e x p r e s a c l a r a m e n t e , a e x p o n e r s o l a m e n t e algunas d e
e s a s características, por considerarlas particularmente e x p r e s i v a s
para los jesuítas e n el m o m e n t o e n q u e lo h a c e . Y precisa q u e las c o n -
sidera c o m o «actitudes, valores y patrones de conducta q u e f o r m a n
lo q u e s e h a l l a m a d o el m o d o d e p r o c e d e r propio d e la C o m p a ñ í a » .
de prioridades, y seguidamente llevar a la práctica las acciones requeridas tanto en

la propia Provincia como en la región», sin que llegue a quedar claro si realmente
tiene una verdadera autoridad en el seno de la Conferencia (ambigüedad, que, por el
momento, sólo mediante una buena elaboración de los Estatutos de la misma puede
ser remediada en alguna medida).
161
Ver U. VALERO, El gobierno de la Compañía, cit., 15-19.
162
CG 34 d.26 nn. 1-2.
Es importante retener a m b a s c o s a s para c o m p r e n d e r e x a c t a m e n t e el

sentido d e e s t a d e c l a r a c i ó n . N o s e trata e n ella d e presentar e n su
integridad, ni e n e x t e n s i ó n ni e n p r o f u n d i d a d , lo q u e e s la C o m p a ñ í a
163
o lo q u e constituye la identidad del j e s u i t a . S e c o m p r e n d e r í a así
m e j o r el sentido d e la declaración titulándola c o m o « a l g u n o s rasgos
significativos del perfil espiritual y apostólico del jesuita h o y » .
La e x p r e s i ó n « n u e s t r o m o d o d e p r o c e d e r » , c o m o o t r a s e q u i -
v a l e n t e s , e s típica d e los d o c u m e n t o s f u n d a c i o n a l e s d e la C o m p a ñ í a
p a r a d e s i g n a r c o n d i v e r s o s m a t i c e s y a c e n t o s , s e g ú n los c o n t e x t o s ,
lo q u e la C o m p a ñ í a e s y el m o d o p r o p i o d e a c t u a r y d e c o n d u c i r s e
d e s u s m i e m b r o s c o m o c o n s e c u e n c i a y e x p r e s i ó n d e ello. S o b r e
e l l a , c o n e n el título «El m o d o n u e s t r o d e p r o c e d e r » , p r o n u n c i ó el P.
A r r u p e , e n 1 9 7 9 , u n a c o n f e r e n c i a q u e s e h a h e c h o c l á s i c a e n la m a -
teria e i m p r e s c i n d i b l e p a r a e n t e n d e r s u s i g n i f i c a d o e n el v o c a b u l a r i o
164
i g n a c i a n o y e n la v i d a d e la C o m p a ñ í a y d e s u s m i e m b r o s . La p r e -
s e n t e d e c l a r a c i ó n d e la C G 3 4 , a u n q u e cita la c o n f e r e n c i a s o l a m e n t e
al final, d e p e n d e c l a r a m e n t e d e ella e n t o d o s u c o n j u n t o e incluso e n
su m i s m o p l a n t e a m i e n t o . I n t e r e s a , por e l l o , e s p e c i a l m e n t e d e s t a c a r
a q u í la distinción q u e h a c e A r r u p e e n t r e «los distintos niveles» e n
el significado d e e s a e x p r e s i ó n : «el d e la e s e n c i a o c a r i s m a , el d e
las a c t i t u d e s m e n t a l e s u o p e r a t i v a s q u e d e él s e d e d u c e n y el d e lo
r a s g o s e x t e r i o r e s q u e c o n f i g u r a n la i m a g e n e x t e r n a » . Y a ñ a d e : « E n -
t i e n d o , p u e s , q u e al fijarnos e n el modo nuestro de proceder, habrá
q u e distinguir c u i d a d o s a m e n t e c u a n t o p a r a S a n I g n a c i o c o n s t i t u y e
las n o t a s c a r a c t e r í s t i c a s f u n d a m e n t a l e s - p o d r í a m o s d e c i r la identi-
d a d diferencial d e la C o m p a ñ í a - , las a c t i t u d e s b á s i c a s y c o m u n e s
q u e d e ellas s e d e r i v a n c o n lógica i n e v i t a b i l i d a d , y o t r a s p r e s c r i p c i o -
165
nes c o m p l e m e n t a r i a s m u c h o m á s s u s c e p t i b l e s d e e v o l u c i ó n » .
163
Ambas cosas están expresadas orgánicamente de forma abreviada - « a
modo de imagen de nuestra profesión»- en la Fórmula del Instituto y desarrolladas
(o «declaradas») en las Constituciones y en el Examen general, con la autoridad
normativa fundante que corresponde a esos documentos, a los que inevitablemente
hay que referirse siempre en esta materia. Una expresión global actualizada - e n el
lenguaje, principalmente - d e la identidad del jesuita, con la identidad de la Compañía
al fondo fue dada por la CG 32 en su decreto 2.
164
Texto en español, Inglés y francés en AR XVII 653-757; ver también P.
ARRUPE, La identidad, 49-82.
165
Ib., 654. El intento básico de Arrupe en la conferencia era, aparte de desen-
trañar el significado de la expresión y su proyección sobre la vida de la Compañía y
de sus miembros, ofrecer una clave de lectura, con categorías ignacianas, del proceso
de adaptación de aquélla realizado a partir del Concilio Vaticano II, para ayudar a
A la luz d e e s t a distinción d e A r r u p e y d e las p r i m e r a s f r a s e s ,

c i t a d a s , d e la d e c l a r a c i ó n , resulta claro q u e é s t a s e m u e v e e x c l u -
s i v a m e n t e e n el t e r r e n o i n t e r m e d i o s e ñ a l a d o por a q u é l : el d e las
actitudes que inevitablemente derivan del carisma fundamental de
la C o m p a ñ í a ( n o e n el d e su « i d e n t i d a d d i f e r e n c i a l » ) , p a r a p r e s e n t a r
a l g u n a s d e e l l a s , q u e p o d r í a n s e r c o n s i d e r a d a s c o m o m á s signifi-
c a t i v a s e n el m o m e n t o a c t u a l . La d e c l a r a c i ó n v e n d r í a a s e r así, u n
r e m a t e i l u m i n a d o r (o, c o m o ella m i s m a d i c e u n a « c o n c l u s i ó n » d e
c a r á c t e r p r á c t i c o , v i v e n c i a l ) d e lo e x p r e s a d o a n t e r i o r m e n t e por la
C o n g r e g a c i ó n , sin p r e t e n s i ó n d e v o l v e r a definir la i d e n t i d a d propia
d e la C o m p a ñ í a y d e l j e s u í t a , e n c u a n t o t a l .
Esto s u p u e s t o , la d e c l a r a c i ó n s e d e s a r r o l l a e n los s i g u i e n t e s
ocho puntos: profundo amor personal a Jesucristo (nn. 35); con-
t e m p l a t i v o s e n la a c c i ó n ( n n . 6 - 8 ) ; un c u e r p o a p o s t ó l i c o e n la Iglesia
( n n . 9 - 1 1 ) ; e n s o l i d a r i d a d c o n los m á s n e c e s i t a d o s ( 1 2 - 1 4 ) ; c o m p a -
ñ e r i s m o c o n o t r o s ( n n . 1 5 - 1 7 ) ; l l a m a d o s a u n ministerio instruido
(nn. 19-21); hombree enviados, siempre disponibles para nuevas
misiones (nn. 22-24); siempre en busca del magis (nn. 25-27). Cada
u n o d e ellos c o n s t a , c o m o s e h a p o d i d o v e r , d e tres p á r r a f o s : u n a
cita d e a l g ú n d o c u m e n t o primitivo d e la C o m p a ñ í a ; un c o m e n t a r i o
e x p l i c a t i v o del p u n t o d e espiritualidad d e la C o m p a ñ í a a l u d i d o e n é l ;
u n a c o n c l u s i ó n d e c a r á c t e r práctico p a r a la v i d a d e l j e s u í t a . T e r m i n a ,
e n la « c o n c l u s i ó n » , c o n d o s r e f e r e n c i a s al t e x t o d e la c o n f e r e n c i a
c i t a d a del P. A r r u p e ( n n . 2 9 - 3 0 ) . U n a d i c e : « N u e s t r o m o d o d e p r o -
c e d e r e s u n a e s p e c i e d e reto. E s el a c i c a t e c a u s a n t e d e " q u e el hijo
d e la C o m p a ñ í a a c t ú e s i e m p r e y r e a c c i o n e a n t e las m á s i m p r e v i s t a s
circunstancias de un modo coherentemente ignaciano y jesuítico"».
La otra t o m a u n o s e x p r e s i v o s p á r r a f o s d e la o r a c i ó n a J e s u c r i s t o ,
c o n q u e t e r m i n a la c o n f e r e n c i a .
S e trata, p u e s , d e un texto ilustrativo y, al m i s m o t i e m p o , inter-

pelante, c o n el q u e se le p r e s e n t a n al j e s u í t a a l g u n o s rasgos c a r a c t e -
rísticos d e s u v o c a c i ó n y se le c o n f r o n t a c o n ellos d e s d e las e x i g e n c i a s
del m o m e n t o p r e s e n t e . I n d u d a b l e m e n t e ha tenido q u e h a c e r - y p u e -
d e seguir h a c i e n d o - m u c h o bien a m u c h o s d e s u s destinatarios.
comprender cómo, bajo la superficie de los muchos cambios externos efectuados, lo

que es esencial y lo que con esto está estrechamente ligado, ha podido permanecer
y de hecho ha permanecido invariado, porque no podría haber cambiado sin desna-
turalizar a la misma Compañía.
3 . 5 . La "revisión de nuestro derecho": Constituciones anotadas y

Normas Complementarias
La C G 3 3 (d.6 II n. 2) h a b í a e n c o m e n d a d o «al P r e p ó s i t o G e n e -
ral q u e p r e p a r a r , c o n los e s t u d i o s p e r t i n e n t e s , la revisión d e n u e s t r o
d e r e c h o p r o p i o y d e n u e s t r o s privilegios, p a r a q u e s e a a n a l i z a d a
por la p r ó x i m a C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l » . N o s e p r e c i s ó m á s . P o r e l l o ,
el P r e p ó s i t o G e n e r a l , c o n la a y u d a d e s u c o n s e j o , t u v o q u e a s u m i r
la r e s p o n s a b i l i d a d y el t r a b a j o d e d a r c o n t e n i d o a la e n c o m i e n d a
r e c i b i d a , p a r a p o d e r c u m p l i r l a . D e s p u é s d e largas d e l i b e r a c i o n e s ,
se llegó a a l g u n a s c o n c l u s i o n e s o p e r a t i v a s , e n o r d e n a p r e s e n t a r u n
166
p r o y e c t o a la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l . Éstas f u e r o n :
a
I D a d o q u e e n las Constituciones se observan algunos pun-
tos q u e han dejado de estar e n vigor, o son inaplicables en
el m o m e n t o p r e s e n t e , o h a n s i d o d e c l a r a d o s e n u n a d e t e r -
m i n a d a m a n e r a por C o n g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s p o s t e r i o r e s ,
s o m e t e r l a s a u n a revisión y , r e s p e t a n d o s u t e x t o o r i g i n a l ,
anotarlo, de modo que, una vez aprobadas estas anota-
c i o n e s por la C G , a p a r e z c a limpio d e e l e m e n t o s c a d u c a d o s
u o b s o l e t o s o d e r o g a d o s y e n r i q u e c i d o c o n las m o d i f i c a -
ciones y declaraciones que eventualmente hayan recaído
s o b r e é l ; s e o b t e n d r í a así u n t e x t o p l e n a m e n t e a c t u a l i z a d o
y r e a l m e n t e a p l i c a b l e a la v i d a d e la C o m p a ñ í a .
a
2 E n c u a n t o al p r o d u c t o d e las C o n g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s ,
e x i s t i e n d o , por un l a d o , la Colección de decretos de las
1 6 7
m i s m a s h a s t a la C G 3 1 , y , por o t r o , los a m p l i o s t e x t o s
d e las m á s r e c i e n t e s c o n s u r i q u í s i m a a p o r t a c i ó n p a r a la
r e n o v a c i ó n y a c t u a l i z a c i ó n d e la C o m p a ñ í a e n t o d o s los
ó r d e n e s , s e recopilaría e n u n n u e v o t e x t o lo q u e d e los d o s
b l o q u e s d e p r o d u c t o d e las C C G G d e b e r í a q u e d a r p a r a
el f u t u r o , o r d e n á n d o l o s e g ú n el o r d e n d e m a t e r i a s d e las
Constituciones y en r e f e r e n c i a a e l l a s ; e s t e t e x t o , a p r o b a d o
166
Sobre todo este asunto ver Prólogo del R.P. Peter-Hans Kolvenbach, Prepó-
sito General de la Compañía de Jesús, en Constituciones de la Compañía de Jesús y
Normas Complementarias, Mensajero-Sal Terrae, Bilbao-Santander 1996, 15-179;
ver también U. VALERO, " L a revisión", cit.
167
Esta Colección, preparada iniclalmente por la Congregación General XXVII
en 1923, había ido incorporando los decretos de Congregaciones posteriores hasta
la CG 32 (1974-75), y fue editada oficialmente por última vez en 1977 (Roma, Apud
Curiam Praepositi Generalis).
por la C G , llevaría el título d e Normas Complementarias de

las Constituciones, con valor de decreto de Congregación
G e n e r a l , y s e p r e s e n t a r í a s i e m p r e u n i d o al t e x t o d e a q u é -
llas.
a
3 La revisión d e los privilegios, c o n s i d e r a d o s u c a r á c t e r t é c n i -
c o , s e c o n f i a r í a al t r a b a j o d e e x p e r t o s e n la m a t e r i a y sería
p u b l i c a d a e n s u m o m e n t o c o n la a u t o r i d a d d e l P r e p ó s i t o
General.
R e a l i z a d o c u i d a d o s a m e n t e el t r a b a j o p r e p a r a t o r i o c o r r e s p o n -
d i e n t e , la C G 3 4 a p r o b ó , por u n l a d o , u n a serie d e n o t a s oficiales al
t e x t o d e las Constituciones en el s e n t i d o i n d i c a d o , y , por o t r o , el t e x -
to d e las Normas Complementarias a las m i s m a s , q u e le f u e p r e s e n -
t a d o , c o m o r e s u l t a d o d e la revisión d e l p r o y e c t o p r e v i o , r e a l i z a d a
por u n a c o m i s i ó n d e la m i s m a C o n g r e g a c i ó n . E s t a s N o r m a s t i e n e n
c o m o finalidad « f o m e n t a r y p r o m o v e r la o b s e r v a n c i a c a d a d í a m á s
p e r f e c t a d e las Constituciones y de todo nuestro Instituto», habrán
d e a p a r e c e r y circular s i e m p r e u n i d a s a la Fórmula del Instituto y a
las Constituciones a n o t a d a s , y ú n i c a m e n t e la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l
168
p o d r á m o d i f i c a r l a s o d e r o g a r l a s . A s í , a la salida d e la C G 3 4 , la
C o m p a ñ í a recibía el t e x t o a c t u a l i z a d o d e las Constituciones, junto
c o n e s a s N o r m a s , q u e d e d i v e r s o s m o d o s las c o m p l e m e n t a n , c o m o
e x p r e s i ó n r e n o v a d a d e su c a r i s m a o r i g i n a l , c o n t r a s t a d o c o n las c a -
racterísticas y e x i g e n c i a s d e l m o m e n t o p r e s e n t e por las C C G G , e s -
p e c i a l m e n t e las m á s r e c i e n t e s . C o m o las Constituciones primitivas,
t o d o ello e r a , n a d a m á s p e r o t a m b i é n n a d a m e n o s , q u e u n a a y u d a
169
« p a r a m e j o r p r o c e d e r e n la v í a c o m e n z a d a d e l d i v i n o s e r v i c i o » .
Era t a m b i é n , e n u n m o m e n t o e n q u e «el c u e r p o d e la C o m p a ñ í a s e
170
ha d i v e r s i f i c a d o c o m o n u n c a » , u n a a y u d a p r e c i o s a p a r a m a n t e n e r
en pleno vigor su identidad en medio de e s a diversidad, c o m o punto
inequívoco de referencia c o m ú n . En ellas se pone una vez m á s de
m a n i f i e s t o lo q u e la C o m p a ñ í a e s y p r e t e n d e s e r y el m o d o c o m o s e
p r o p o n e realizar, e n la s o c i e d a d d e l t e r c e r m i l e n i o , s u finalidad d e
servir al S e ñ o r y a y u d a r a los p r ó j i m o s . E n r e a l i d a d , s e t r a t a d e u n
168
Cf. C G 34, decreto introductorio a las Normas Complementarias de las
Constituciones de la Compañía de Jesús (texto oficial latino en AR X X I 9 9 7 ; versión
española en Constituciones de la Compañía de Jesús, cit., 257); ver también C G 34
d . l n. 1.
169
Co [134].
170
CG 34 d.2 n. 2.
compendio, no ciertamente breve, del proyecto d e Compañía reno-

v a d a p a r a los t i e m p o s n u e v o s .
El significado p r o f u n d o d e t o d a e s t a o p e r a c i ó n f u e a c e r t a d a y
g r á f i c a m e n t e d e s c r i t o p o r e l P. K o l v e n b a c h , n o m u c h o t i e m p o d e s -
p u é s d e la C G 3 4 , d e l m o d o s i g u i e n t e :
Los delegados [en la Congregación General] han suprimido en

nuestra regla de vida, en nombre de la Compañía, lo que ya no
era de nuestro tiempo, han modificado lo que exigía modificación
o adaptación, y han completado por medio de las Normas lo que
las Constituciones no podían prever, pero que va a guiarnos, en el
espíritu de San Ignacio, hacia los desafíos e intereses apostólicos
del tercer milenio. (...). Aun cuando no haya nada particularmen-
te nuevo en esta tarea, muchos aspectos de nuestra labor, de
nuestra oración y de nuestro estilo de vida han sido renovados y,
con una fidelidad creativa, nos brindan la ocasión de renovarnos y
renovar nuestra manera de obrar, reconociéndola como tal, para
encarnarla en nuestra vida personal y comunitaria. La Compañía
se siente ahora bien extrayendo su energía espiritual de los Ejer-
cicios Espirituales redescubiertos; gracias a la labor de la reciente
Congregación General, podemos encarnar la oblación de mayor
estima y el desafío apostólico de los Ejercicios en el camino hacia
Dios, tal como nos lo proponen las Constituciones; ahí se juega la
identidad de la Compañía y su fecundidad para la Iglesia en medio
de nuestro mundo. (...). Un nuevo contacto con las Constituciones
completadas y puestas al día por las Normas nos impulsa a todos
a conocerlas por dentro para encontrar en ellas una espiritualidad
tan familiar como la de los Ejercicios Espirituales. Se nos pide en
concreto que, al encarnar las Constituciones junto con las Normas
que las adaptan a nuestra época, vivamos y actuemos apostólica-
mente juntos como un solo cuerpo, igual que las primeras Consti-
171
tuciones hicieron de los primeros compañeros un solo cuerpo .
Éste e r a r e a l m e n t e e l s e n t i m i e n t o d e los p a r t i c i p a n t e s e n la C G ,
al a p r o b a r e l p r o y e c t o d e revisión d e l d e r e c h o q u e s e l e s p r e s e n t ó .
El h e c h o s e vivió, m á s q u e c o m o u n a c t o legislativo, c o m o u n e n -
c u e n t r o g o z o s o c o n la e x p r e s i ó n d e n u e s t r o m o d o d e s e r y p r o c e d e r
al servicio d e n u e s t r a m i s i ó n e n e l m u n d o a c t u a l , c o n f o r m e a lo m á s
genuino d e nuestra vocación.
171
Carta d e 8 d e noviembre de 1996, AR XXII 62-63 (texto francés); versión
española e n P.-H. KOLVENBACH, Escritos II, 35-36.
4. Seguimiento (1995-2007)
C o m o e x p r e s i o n e s posteriores del s e g u i m i e n t o d e e s t a C G e n el
g o b i e r n o ordinario d e la C o m p a ñ í a , e n c o n t r a m o s u n a serie d e m e n -
sajes d e l P. K o l v e n b a c h , a lo largo e s t e e x t e n s o período d e casi trece
a ñ o s , a l g u n o s d e los c u a l e s s e r e c o g e n aquí, e n c u a n t o contribuyen
e s p e c i a l m e n t e a seguir perfilando el d i s e ñ o r e n o v a d o d e a q u é l l a .
4 . 1 . L a vida comunitaria en la Compañía
La p r i m e r a c o n t r i b u c i ó n e n o r d e n c r o n o l ó g i c o al e s t e d i s e ñ o ,
d e s p u é s d e la C G 3 4 , p o r p a r t e d e l g o b i e r n o o r d i n a r i o d e l G e n e r a l ,
f u e u n a c a r t a a t o d a la C o m p a ñ í a , f e c h a d a a 12 d e m a r z o d e 1 9 9 8 ,
172
s o b r e la vida comunitaria , « p u n t o crucial p a r a la r e n o v a c i ó n d e
" n u e s t r o m o d o d e p r o c e d e r a d e l a n t e e n e l c a m i n o d e D i o s " » . El
d o c u m e n t o , r e a c c i ó n a las r e s p u e s t a s d e t o d a la C o m p a ñ í a e n las
c a r t a s d e oficio d e l a ñ o a n t e r i o r s o b r e el t e m a , e s u n bello m o s a i -
c o d e t o d o s l o s a s p e c t o s significativos d e la v i d a c o m u n i t a r i a d e
aquélla, s u m a m e n t e sugerente y atractivo, al mismo tiempo q u e
m u y e x i g e n t e . El o b j e t i v o d e l m i s m o , f o r m u l a d o d e m o d o explícito
e n s u s p á r r a f o s f i n a l e s , c o m o r e s u m e n d e t o d o é l , e r a « s u b r a y a r la
r e s p o n s a b i l i d a d p e r s o n a l d e c a d a u n o e n el c r e c i m i e n t o d e la v i d a
c o m u n i t a r i a s e g ú n el espíritu d e M a e s t r o I g n a c i o » ; o , c o m o s e d i c e
al principio, salir al p a s o d e l d e s e o s i n c e r o y u r g e n t e , s e n t i d o por d o -
q u i e r , d e e m p r e n d e r u n a n u e v a e t a p a , e n la q u e y a n o n o s c o n t e n -
temos c o n sentirnos m á s o menos unidos e n un cuerpo apostólico
u n i v e r s a l , s i n o q u e p a s e m o s a « c r e c e r u n i d o s c o m o s e r v i d o r e s d e la
m i s i ó n d e C r i s t o e n la realidad a c t u a l d e la v i d a c o m u n i t a r i a » .
Para ello, s e desarrollan s u c e s i v a m e n t e los diez e p í g r a f e s s i -

g u i e n t e s , bajo los q u e s e v a n p r e s e n t a n d o , c o n g r a n c o n o c i m i e n t o
del a r g u m e n t o t r a t a d o y d e la vida real d e la C o m p a ñ í a y c o n len-
g u a j e f r e s c o y s u g e r e n t e , los diversos e l e m e n t o s caracterizadores d e
su v i d a c o m u n i t a r i a , e s e n c i a l m e n t e a p o s t ó l i c a : s o m b r a s y luces d e l
individualismo; la vida c o m u n i t a r i a c o m o testimonio d e c o m u n i ó n y
s o l i d a r i d a d ; e n c o m u n i d a d o d i s p e r s o s , c r e a r c u e r p o para la m i s i ó n ;
a m i g o s e n el S e ñ o r , m i e m b r o s d e la C o m p a ñ í a ; inspiración y g e s t o s
172
AR XXII 276-289 (texto original francés); versión española en P.-H. KOL-
V E N B A C H , Escritos II, 44-57).
c o n c r e t o s , por b a n a l e s q u e p u e d a n p a r e c e r ; la Eucaristía, c r e a d o r a
d e la c o m u n i d a d ; reconciliación e n múltiples d i r e c c i o n e s ; h a c i a u n
estilo d e v i d a m á s e v a n g é l i c o ; a c e p t a r n o s m u t u a m e n t e c o m o s o m o s ;
discernir y c o m p a r t i r la m i s i ó n . Q u i z á a t r a v é s d e estos e n u n c i a d o s s e
p u e d a adivinar a l g o del riquísimo c o n t e n i d o , no fácil d e resumir por s u
173
g r a n r i q u e z a d e m a t i c e s , d e la c a r t a , q u e c o n c l u y e a s í :
Como colofón de esta carta, nos atrevemos a repetir con David:

"¡Ved qué dulzura, qué delicia, convivir los hermanos unidos! Es un-
güento precioso en la cabeza, que va bajando por la barba, que baja
por la barba de Aarón hasta la franja de su ornamento" (Sal 133,
ls). (...) Ese ungüento precioso es la unción que, impregnando la
persona entera, la empapa del espíritu de Dios. Así es como la vida
comunitaria se transforma en delicia de vivir unidos, en la medida en
que se deje impregnar por la unción de Dios que es el Espíritu y en
que se exprese el don de toda la persona, para puro servicio de la
174
misión de Cristo, a imagen y por intercesión de Nuestra Señora .
La c a r t a f u e m u y b i e n a c o g i d a e n s u m o m e n t o y h a s i d o d e s -
p u é s f u e n t e f e c u n d a d e i n s p i r a c i ó n y e s t í m u l o p a r a m e j o r a r la v i d a
c o m u n i t a r i a d e la C o m p a ñ í a , v i v i d a s i e m p r e c o n cierta insatisfacción
y c o m o una enseñanza nunca del todo aprendida. Representó indu-
d a b l e m e n t e u n a i m p o r t a n t e y significativa a p o r t a c i ó n a e s t e a s p e c t o
c e n t r a l d e la v i d a d e la C o m p a ñ í a .
4.2. «Dios Padre es en todo lo primero y la fuente»
A finales del m i s m o a ñ o d e 1 9 9 8 , el P. K o l v e n b a c h e n v i ó a t o -
175
d o s los S u p e r i o r e s m a y o r e s , c o m o felicitación d e la N a v i d a d y d e l
173
Poco antes de concluir, el P. Kolvenbach confiesa que: «Aun cuando esta
carta no los haya citado explícitamente, se ha inspirado ciertamente en dos recientes
e importantes documentos de la Iglesia: la exhortación apostólica postsinodal del
Santo Padre "sobre la vida consagrada" y el documento de la Congregación para los
institutos de vida consagrada " L a vida fraterna en comunidad". La lectura de ambos,
bien acogidos por diversos institutor religiosos, servirá para continuar alimentando y
guiando y nuestra reflexión sobre la vida comunitaria».
174
No pocas de las ideas expuestas en esta carta habían sido ya anticipadas e n
algunos encuentros informales del P. Kolvenbach con diversos grupos de jesuitas. Así
en una alocución a los Provinciales europeos en Manresa, el 29 de octubre de 1995
(Escritos, II, cit., 194-196) y, más por extenso, en otra a los Superiores de Francia,
en Chantilly, el 30 de noviembre de 1996 (ib. 197-210).
175
AR XXII 360 s.
a ñ o n u e v o , u n a b r e v í s i m a c a r t a r e v e l a d o r a d e l i n t e n s o y radiante
c l i m a e s p i r i t u a l , d e r e c h a m e n t e t e o l o g a l , e n q u e t o d a la v i d a d e la
C o m p a ñ í a , y p a r t i c u l a r m e n t e la e l a b o r a c i ó n d e su d i s e ñ o r e n o v a d o ,
s e d e b í a d e s a r r o l l a r . E n ella les d i c e a l g o s u m a m e n t e i m p o r t a n t e y
significativo, q u e m e r e c e s e r r e c o g i d o a q u í , c o m o u n a v a l i o s a c o n -
tribución desde el gobierno ordinario a a m b a s cosas:
En este último año que precede al gran jubileo, nuestro Santo

Padre nos invita a renovar y profundizar nuestra ^devoción al Pa-
dre" (Diario espiritual, 19), para decirlo con las palabras de San
Ignacio. Esta invitación nos impulsa a revivir el acontecimiento
176
fundador de La Storta , donde Dios Padre es en todo lo primero
y la fuente.
Con un corazón nuevo, debemos participar también hoy del anhelo
de Ignacio de que todo el impresionante esfuerzo de la Compañía
esté verdaderamente "al servicio del Padre eternal" (Ex. Sp., 135).
Con un corazón nuevo, debemos acoger en nosotros mismos, en
nuestras Provincias y Regiones así como en todo el cuerpo univer-
sal de la Compañía la responsabilidad misionera que Dios Padre
nos ha confiado al querer que su Hijo tomara a Ignacio y a sus
amigos en el Señor como servidores de su misión y como compa-
ñeros en este camino de cruz que reconduce todo hacia el amor
que viene de arriba (cf. Ex. Sp., 338), del que "todos los bienes y
dones descienden" (Ex. Sp., 237).
V i b r a n t e y e l o c u e n t e l l a m a d a a situar t o d o el e s f u e r z o r e n o v a -
d o r d e la C o m p a ñ í a e n el lugar q u e v e r d a d e r a m e n t e le c o r r e s p o n d e
y e n el q u e r e c i b e s u v e r d a d e r o s e n t i d o ; n o , e n u n a o p e r a c i ó n d e
adaptación meramente funcional, calculada y racionalizada, sino en
la a c o g i d a , dócil y a g r a d e c i d a , del « a m o r q u e v i e n e d e a r r i b a » , del
q u e « t o d o s los b i e n e s y d o n e s d e s c i e n d e n » . S e r e c o n o c e c l a r a m e n -
te e n ella la l l a m a d a s u s t a n c i a l d e la Fórmula del Instituto a q u i e n
q u i e r a e n t r a r e n la C o m p a ñ í a a c u i d a r lo p r i m e r o d e t e n e r a Dios
a n t e los o j o s t o d o s los d í a s d e la v i d a . R e c o r d a r l a e r a y s e r á s i e m p r e
e s p e c i a l m e n t e o p o r t u n o p a r a h a c e r d e ella el n ú c l e o d e l p r o y e c t o d e
Compañía renovada.
176
Referencia a la extraordinaria comunicación de Dios recibida por San Ignacio
en ese lugar, cercano a Roma, cuando en noviembre de 1538 se dirigía a la ciudad
eterna, acompañado de Pedro Fabro y Diego Laínez, para presentarse al Papa y po-
nerse a su disposición; cf. C de DALMASES, El Padre Maestro Ignacio, 130 s. [Nota
del autor].
4.3. Superior local y Director de obra apostólica
O t r a c o n t r i b u c i ó n d e l g o b i e r n o o r d i n a r i o al d i s e ñ o r e n o v a d o
d e la C o m p a ñ í a e n e s t e m o m e n t o , c u y a i m p o r t a n c i a difícilmente
p o d r í a s e r e x a g e r a d a , e s t u v o c o n s t i t u i d a por la p r o m u l g a c i ó n d e las
Directrices para los Superiores locales y las Orientaciones para las
relaciones entre el Superior y el Director de obra. A m b o s c u e r p o s ,
r e v i s a d o s por r e c o m e n d a c i ó n d e la C G 3 4 ( d e c r e t o 2 4 ) al P. G e n e r a l ,
177
f u e r o n c o m u n i c a d o s a la C o m p a ñ í a el 1 d e d i c i e m b r e d e 1 9 9 8 .
Las r e s p e c t i v a s r e v i s i o n e s p u d i e r o n b e n e f i c i a r s e d e la e x p e r i e n c i a
d e la a p l i c a c i ó n d e u n a s y o t r a s e n los a ñ o s a n t e r i o r e s y d e a l g u n a s
a c t u a l i z a c i o n e s d e la m i s m a C G 3 4 .
Las Directrices, d e s p u é s d e u n a i n t r o d u c c i ó n q u e r e c o g e los

principios f u n d a m e n t a l e s e n la m a t e r i a , c o n t i e n e n los s i g u i e n t e s
a p a r t a d o s : g o b i e r n o espiritual y a p o s t ó l i c o (significado y m e d i o s
p a r a c o n s e g u i r l o ) ; s u p e r i o r local y m i s i ó n a p o s t ó l i c a d e las p e r s o n a s
y d e las c o m u n i d a d e s ; s u p e r i o r local y v i d a espiritual y c o m u n i t a -
178
r i a , c o n a t e n c i ó n a los d i v e r s o s e l e m e n t o s e n j u e g o ; s u p e r i o r local
y u n i ó n d e los á n i m o s e n la c o m u n i d a d , c o n o t r a s c o m u n i d a d e s d e la
P r o v i n c i a y c o n t o d o el c u e r p o u n i v e r s a l d e la C o m p a ñ í a . U n a b u e n a
a y u d a p a r a los S u p e r i o r e s d e las c o m u n i d a d e s e n el d e s e m p e ñ o d e
su c a r g o , al q u e la C o m p a ñ í a v i e n e insistiendo d e s d e h a c e m u c h o e n
d a r l e t o d a la i m p o r t a n c i a q u e le c o r r e s p o n d e p a r a s u c o n s e r v a c i ó n
y a u m e n t o no solamente del cuerpo, sino también de su espíritu, y
179
p a r a la c o n s e c u c i ó n d e lo q u e p r e t e n d e . Leídas y m e d i t a d a s c o n
a t e n c i ó n y a s i d u i d a d , p u e d e n s e r sin d u d a u n a b u e n a a y u d a p a r a los
S u p e r i o r e s locales e n s u g o b i e r n o , n o o b s t a n t e el nivel d e g e n e r a l i -
dad en que se mueven.
Las Orientaciones, d e s p u é s d e h a b e r definido e n s u introduc-

c i ó n los s u p u e s t o s d e h e c h o a q u e s e refieren ( d i v e r s a s s i t u a c i o n e s
e n q u e la d i r e c c i ó n d e u n a o b r a a p o s t ó l i c a d e la C o m p a ñ í a e s c o n -
f i a d a , d e u n m o d o u o t r o y c o n la c o r r e s p o n d i e n t e a u t o r i d a d , a u n a
p e r s o n a distinta d e l s u p e r i o r d e la c o m u n i d a d d e r e f e r e n c i a d e e s a
o b r a ) y los s u j e t o s q u e e n a q u é l l o s i n t e r v i e n e n , e s t a b l e c e n a l g u n o s
principios f u n d a m e n t a l e s e n la m a t e r i a y r e s e ñ a n las c o m p e t e n c i a s
177
A R XXII, 393-421.
178
Este apartado se beneficia ampliamente de la carta del P. Kolvenbach sobre
la vida comunitaria en la Compañía, que hemos reseñado poco antes.
9
" C f . Co[813].
y responsabilidades que a cada uno de esos sujetos corresponden.

C o m o principios f u n d a m e n t a l e s s e p r o p o n e n la u n i d a d d e g o b i e r n o
d e o b r a y c o m u n i d a d o , al m e n o s , la m á x i m a a p r o x i m a c i ó n posible
a ella y el e s t a b l e c i m i e n t o d e g a r a n t í a s p a r a q u e , por u n a p a r t e , la
c o m u n i d a d c o n s e r v e s u c a r á c t e r a p o s t ó l i c o y la o b r a c u m p l a e f e c t i -
v a m e n t e su m i s i ó n . E n c u a n t o a los s u j e t o s intervinientes, d e s p u é s
d e e n u m e r a r l o s , s e v a n d e f i n i e n d o las f u n c i o n e s y r e s p o n s a b i l i d a d e s
a t r i b u i d a s a los j e s u í t a s q u e t r a b a j a n e n la o b r a , c o m o i n d i v i d u o s y
c o m o g r u p o a p o s t ó l i c o , a los c o l a b o r a d o r e s n o - j e s u i t a s , al e q u i p o
a p o s t ó l i c o c o m p u e s t o por u n o s u o t r o s , al director, a l s u p e r i o r d e
la c o m u n i d a d , al s u p e r i o r m a y o r ( q u e g a r a n t i z a , e n definitiva, bajo
la d e p e n d e n c i a d e l G e n e r a l , el b u e n f u n c i o n a m i e n t o d e l c o n j u n t o
y la c o n s e c u c i ó n d e los o b j e t i v o s d e s e a d o s ) y e v e n t u a l m e n t e a s u
a s i s t e n t e . S e p r o p o n e n a d e m á s u n a serie d e m e c a n i s m o s y a c t u a -
c i o n e s prácticas p a r a lograr las finalidades últimas p r e t e n d i d a s . A
t o d o s s e pide r e s p o n s a b i l i d a d y c o l a b o r a c i ó n . El d o c u m e n t o e x p r e s a
s i n t é t i c a m e n t e e n los p á r r a f o s s i g u i e n t e s la i n t e n c i ó n d e f o n d o q u e
lo inspira y a c u y a c o n s e c u c i ó n s e o r d e n a t o d o :
Cualquiera que sea el organigrama de gobierno, se deberá mante-

ner la unidad fundamental característica del gobierno de la Com-
pañía e incluso fomentarla, en cuanto sea posible, y de igual modo
fomentar la esencia apostólica de cada comunidad jesuítica, res-
ponsable de la misión de la Compañía (n. 8 ) .
Desde la perspectiva del trabajo apostólico, los superiores loca-
les, directores, jesuítas y otras personas, comunidades jesuíticas
y equipos apostólicos ejercen diversas funciones complementarias
para asegurar el cumplimiento de la misión apostólica (n. 1 0 ) .
Por t a n t o , los o b j e t i v o s n o n e g o c i a b l e s , q u e h a y q u e a s e g u r a r
s i e m p r e s o n : la u n i d a d d e g o b i e r n o , t a n e s t r e c h a c o m o s e p u e d a ,
d e c o m u n i d a d y o b r a ; el m a n t e n i m i e n t o del c a r á c t e r a p o s t ó l i c o d e
t o d a c o m u n i d a d j e s u í t i c a ; y la e f e c t i v i d a d e n la realización d e la
m i s i ó n a p o s t ó l i c a d e la o b r a . L o s t r e s s o n a s p e c t o s vitales para la
v i d a y m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a , q u e h a b r í a y q u e c u i d a r c o n e s p e c i a l
e s m e r o e n e s t o s t i e m p o s , e n q u e el t r a b a j o a p o s t ó l i c o c o n el q u e
la C o m p a ñ í a t r a t a d e llevar a c a b o el c u m p l i m i e n t o s u m i s i ó n , s e
d e s a r r o l l a , e n g r a n d í s i m a p r o p o r c i ó n , e n el m a r c o c o n t e m p l a d o por
el d o c u m e n t o y f r e c u e n t e m e n t e bajo la d i r e c c i ó n a p o s t ó l i c a d e n o
j e s u í t a s y, e n o c a s i o n e s t a m b i é n , c o n u n n ú m e r o m u y r e d u c i d o d e
éstos.
E s , sin d u d a u n o d e los m a y o r e s retos p a r a la C o m p a ñ í a h o y

e n el f u t u r o . El d o c u m e n t o r e p r e s e n t a u n a v a l i o s a a y u d a , a u n q u e
sea imperfecta e incompleta, para afrontarlo, poniendo mucho de
e s p í r i t u , c e l o a p o s t ó l i c o y g e n e r o s i d a d e n el e m p e ñ o . E n t o d o c a s o
r e q u i e r e u n a d e d i c a c i ó n i n t e n s a d e los r e s p o n s a b l e s e n d i v e r s o s á m -
bitos y n i v e l e s , p a r a p o d e r lograr los o b j e t i v o s p r e t e n d i d o s ; sin e s a
d e d i c a c i ó n e s t o s o b j e t i v o s n o s e p o d r í a n c o n s e g u i r , y el d o c u m e n t o ,
no obstante todas sus bondades, quedaría reducido a un conjunto
de expresiones de voluntaristas y de pensamiento desiderativo.
4.4. ¿«Refundación» o «Fidelidad creativa»?
É s t o s f u e r o n d o s c o n c e p t o s , e n t o r n o a los c u a l e s s e p l a n t e a b a ,
e n los ú l t i m o s lustros d e l p a s a d o siglo X X , u n a m a y o r p r o f u n d i z a c i ó n
e n la r e n o v a c i ó n d e los institutos r e l i g i o s o s , a n t e la s e n s a c i ó n d e
insuficiencia d e los p r o y e c t o s e intentos g e n e r a l i z a d o s d e « r e n o v a -
c i ó n a c o m o d a d a » (accommodata renovado), q u e s i g u i e r o n e n ellos
al C o n c i l i o V a t i c a n o II. El p r i m e r o p a r e c e q u e a l u d í a , m á s b i e n , al
m e n o s e n el l e n g u a j e c o r r i e n t e , c o m o a u n n u e v o c o m i e n z o d e l
itinerario d e l instituto, a un e m p e z a r d e n u e v o , a i m p u l s o d e la i n s p i -
ración d e l c a r i s m a f u n d a c i o n a l , r e i n t e r p r e t a d o s e g ú n las e x i g e n c i a s
180
d e l p r e s e n t e . El s e g u n d o p a r e c í a p o n e r e n p r i m e r t é r m i n o la p r e -
s e r v a c i ó n fiel d e l c a r i s m a o r i g i n a l , q u e inspiraría n u e v a s f o r m a s d e
e x p r e s i ó n c o m o r e s p u e s t a a las n u e v a s e x i g e n c i a s d e c a d a é p o c a ,
181
sin la r a d i c a l i d a d d e intentar un n u e v o c o m i e n z o .
E n un c o n t e x t o d e e s f u e r z o m a n t e n i d o por la e l a b o r a c i ó n del
proyecto d e r e n o v a c i ó n d e la C o m p a ñ í a , n o parecía c o n v e n i e n t e dejar
s i m p l e m e n t e d e lado tales c o n c e p t o s . El P. K o l v e n b a c h , e n s u primera
a l o c u c i ó n a la C o n g r e g a c i ó n d e P r o c u r a d o r e s d e 1999 (17 al 23 d e
s e p t i e m b r e ) , habló d i r e c t a m e n t e d e « r e f u n d a c i ó n d e la C o m p a ñ í a » ,
180
Cf. G.A. ARBUCKLE, Outof Chaos: Refounding religious Congregations, Pau-
list Press - Geoffrey Chapman, New York - London 1988; ID., Refounding the Church.
Dissent for leadership, Cassell pie, London 1993 (traducción española por M. A M A D O
MIER, Refundar la Iglesia. Disidencia y liderazgo, Sal Terrae, Santander 1998).
181
El término es usado por el papa Juan Pablo II en un epígrafe de su Exhor-
tación Apostólica postsinodal Vita Consecrata sobre la vida consagrada y su misión
en la Iglesia y el mundo (de 25 de marzo de 1996), n. 63. En el texto se habla de
«fidelidad dinámica a la misión, adaptando sus formas, cuando es necesario, a las
nuevas situaciones y a las diversas necesidades, en plena docilidad a la inspiración
divina y al discernimiento eclesial».
182
a l e n t a n d o c l a r a m e n t e a e l l a . Para introducir el t e m a r e c o r d ó c ó m o
«el P. A r r u p e e s p e r ó d e la C o n g r e g a c i ó n G e n e r a l 32 u n a v e r d a d e r a
refundación d e la C o m p a ñ í a , e s decir, u n c a m b i o p r o f u n d o , f u n d a -
m e n t a l , e n la m a n e r a d e ser y actuar d e la C o m p a ñ í a , para q u e p u d i e -
r a , c o n f o r m e a la m a r c a i m p r e s a e n ella por s u F u n d a d o r , actualizar
el a p o s t o l a d o d e v a n g u a r d i a y d e frontera q u e s i e m p r e h a c a r a c t e -
rizado su m i s i ó n » ; c a m b i o q u e , s e g ú n insistía a q u é l , al decir del P.
K o l v e n b a c h , significaba « c o n v e r s i ó n » . L o s P r o c u r a d o r e s recogieron el
m e n s a j e y discutieron entre sí d e s p u é s s o b r e é l , s u b r a y a n d o a l g u n o s
q u e el d i n a m i s m o propio del c a r i s m a i g n a c i a n o , c o n s u i m p u l s o del
magisy el i n s t r u m e n t o privilegiado del d i s c e r n i m i e n t o , e m p l e a d o c o n
a s i d u i d a d , bastarían por sí m i s m o s para m a n t e n e r a la C o m p a ñ í a e n
p r o c e s o c o n t i n u o d e r e n o v a c i ó n y e n trance d e v e r d a d e r a c o n v e r s i ó n ,
sin n e c e s i d a d d e plantearse una refundación p r o p i a m e n t e tal y c o n -
v o c a r a ella. El P. K o l v e n b a c h s e hizo e c o d e e s t a o b s e r v a c i ó n e n su
183
alocución final a la C o n g r e g a c i ó n .
Quisiera agradecer de manera particular a la Congregación la se-

riedad con que ha tratado el tema de la refundación. Poco importa
el término: como habéis adivinado, la palabra quiere decir que
el Vaticano II no pide solo algunas adaptaciones aquí y allí, sino
que invita a un cambio radical, indispensable, no para copiar los
hechos y acciones del fundador, sino para elegir aquí y ahora, el
camino que según el espíritu de San Ignacio conduce hacia Dios
al servicio de los pobres. Para que los Superiores Mayores sean,
como habéis dicho, los animadores de esta apropiación de nues-
tras fuentes vivas, será más que oportuno discutir este llamamien-
to a la conversión en Loyola en septiembre del 2000».
S e g ú n lo p r o m e t i d o , el t e m a f u e r e t o m a d o por él e n d i c h a r e -
u n i ó n d e S u p e r i o r e s M a y o r e s (21 al 2 8 d e s e p t i e m b r e d e 2 0 0 0 ) , y a
184
e n s u a l o c u c i ó n i n a u g u r a l , e n el s e n t i d o a n u n c i a d o .
La elección de Loyola [como lugar de la reunión] significa para

toda la Compañía que este encuentro, al mismo tiempo que una
vuelta a las fuentes, es una búsqueda de un nuevo comienzo, de
una fidelidad creativa a la experiencia de Ignacio.
No importa mucho utilizar o no la expresión de moda: "refunda-
ción". Esta palabra quiere significar que la vida consagrada no está
182
AR XXII 565-580; P.-H. KOLVENBACH, Escritos, II, 113-128.
183
Ib., 581-589; ib., 129-137.
184
Ib., 740-753: ib., 138-150.
llamada a repetir o rehacer lo que el fundador hizo, sino a realizar

lo que haría hoy en fidelidad al Espíritu para responder a las exi-
185
gencias apostólicas de nuestro tiempo . (...).
Si refundar quiere decir "dar fundamento, volver a dar fundamen-
to" a la vida consagrada, es preciso reconocer que para Ignacio
este fundamento no era una regla o una doctrina, un organigrama
o una organización, sino una fuente de agua viva que brota sin
cesar y que en el discernimiento espiritual se rejuvenece y se re-
nueva para un mayor servicio de Dios y de su reino de amor.
V i s t a s a s í las c o s a s , t a n e x q u i s i t a m e n t e f o r m u l a d a s , p a r e c e q u e
se p o d r í a c o n c l u i r q u e e l e s f u e r z o y la t a r e a d e la e l a b o r a c i ó n d e l
proyecto de renovación y modernización que había e m p e ñ a d o y s e -
g u í a e m p e ñ a n d o a la C o m p a ñ í a , m e j o r q u e e n t é r m i n o s d e « r e f u n -
d a c i ó n » , s e d e b e r í a c o n c e b i r c o m o u n a e s p e c i e d e fundación conti-
nuada, « d a d o el c a r á c t e r d i n á m i c o d e la e s p i r i t u a l i d a d i g n a c i a n a » .
O , c o m o c o n otras p a l a b r a s e x p r e s a f e l i z m e n t e el P. K o l v e n b a c h ,
«Aunque San Ignacio no conoció la expresión fidelidad creativa, la

tensión apostólica que esta palabra significa define la identidad del
cuerpo de la Compañía desde su comienzo hasta nuestros días».
U t i l i z a n d o y a e x c l u s i v a m e n t e e s t a última e x p r e s i ó n , fidelidad
c r e a t i v a , r e p r o g r a m a el P. K o l v e n b a c h g l o b a l m e n t e el d i s e ñ o d e
C o m p a ñ í a r e n o v a d a p a r a el m o m e n t o e n q u e h a b l a , p r o y e c t a n d o
e s a fidelidad e n las s i g u i e n t e s d i r e c c i o n e s : f i d e l i d a d , e n p r i m e r l u -
g a r , a la m i s m a C o m p a ñ í a , e s d e c i r , « a l d o n d e l Espíritu a la Iglesia
e n el m u n d o q u e e s la C o m p a ñ í a d e J e s ú s » ; fidelidad a la m i s i ó n ,
c o m o s e r v i c i o a la m i s i ó n d e C r i s t o , q u e p e r m a n e c e a b i e r t o e n t o d a s
las d i r e c c i o n e s , y a q u e « l a fidelidad al c a r i s m a i g n a c i a n o n o s e m -
puja a inventar c o n s t a n t e m e n t e , a d e s p l a z a r n o s s i n p a r a r , p o r q u e
h a y s i e m p r e m a y o r servicio q u e p r e s t a r » ; c r e a t i v i d a d p a r a el magis,
inscrita e n la p r o p i a e n t r a ñ a d e la fidelidad e n el s e g u i m i e n t o d e u n
S e ñ o r s i e m p r e e n c a m i n o ; c r e a t i v i d a d e n las t e n s i o n e s p r o p i a s d e l
m o d o d e s e r d e la C o m p a ñ í a , t a l e s c o m o c o n t e m p l a c i ó n y a c c i ó n ,
d i s p o n i b i l i d a d universal e inculturación n e c e s a r i a m e n t e local, g r a -
t u i d a d e n la m i s i ó n y u s o d e r e c u r s o s p a r a e l a p o s t o l a d o , el Espíritu
185
No se puede dejar de recordar aquí la pregunta que el P. Arrupe lanzaba a
la CG 31 (35 años antes), a los dos días de su elección como General, resumiendo
en ella la labor que la CCG tenía por delante para darle respuesta: «¿Qué haría San
Ignacio hoy?». [Nota del autor].
q u e inspira y el Espíritu q u e h a b l a e n la I g l e s i a , el d i s c e r n i m i e n t o
e n c o m ú n y la o b e d i e n c i a , la s o l i d a r i d a d c o n los m á s p o b r e s y la
e d u c a c i ó n d e la élite del m a ñ a n a , el d e s e o d e t e n e r m u c h a s v o c a -
c i o n e s y el n ú m e r o i n e v i t a b l e m e n t e r e d u c i d o d e los q u e r e s p o n d e n
a las e x i g e n c i a s d e n u e s t r a m i s i ó n ; t e n s i ó n e n t r e g l o b a l i z a c i ó n q u e
n o s a b r e a los h o r i z o n t e s d e t o d o el m u n d o , y localización q u e n o s
s u j e t a a un l u g a r ; t e n s i ó n e n t r e la inserción provincial y la a p e r t u r a
a lo i n t e r - y s u p r a p r o v i n c i a l .
E n c o n t r a m o s a q u í u n a m a g n í f i c a interpretación del s e r m i s m o
d e la C o m p a ñ í a y del p r o l o n g a d o e s f u e r z o d e s p l e g a d o por ella por
ir d i s e ñ a n d o e n los ú l t i m o s a ñ o s el p r o y e c t o d e s u r e n o v a c i ó n y m o -
d e r n i z a c i ó n , al m i s m o t i e m p o q u e u n a v a l i d a c i ó n a u t o r i z a d a d e e s t e
esfuerzo y un impulso decidido a continuarlo, c o m o expresión de
fidelidad - « f i d e l i d a d c r e a t i v a » - a la e s e n c i a m i s m a d e la i d e n t i d a d
d e la C o m p a ñ í a q u e D i o s inspiró a I g n a c i o . El significado d e la «fide-
lidad c r e a t i v a » , i n d e p e n d i e n t e m e n t e del u s o d e la p a l a b r a , e s t a r í a
e n t r a ñ a d o e n el n ú c l e o m i s m o del c a r i s m a i g n a c i a n o : la C o m p a ñ í a
de Jesús no se concibe c o m o hecha de una vez para siempre, sino
c o m o e n r e c r e a c i ó n c o n t i n u a y n u n c a t e r m i n a d a , a partir d e la e n e r -
gía c r e a d o r a del c a r i s m a o r i g i n a l , vivificado por el Espíritu d e D i o s ,
c o n t i n u a m e n t e revivido y c o n t i n u a m e n t e r e a c t u a l i z a d o , m e d i a n t e el
186
discernimiento espiritual .
4 . 5 . D e nuevo, "Sentiré cum Ecclesia"
El t e m a " S e n t i r é c u m E c c l e s i a " h a a p a r e c i d o y a v a r i a s v e c e s e n
n u e s t r o e s t u d i o , t a n t o e n el m a r c o del t r a b a j o d e las C C G G p a r a la
e l a b o r a c i ó n del p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a r e n o v a d a c o m o e n el del s e -
g u i m i e n t o d e las m i s m a s por parte d e los P r e p ó s i t o s G e n e r a l e s e n s u
g o b i e r n o o r d i n a r i o . P a r e c e s e r c o m o q u e la C o m p a ñ í a h u b i e r a s e n t i -
d o la n e c e s i d a d d e v o l v e r y v o l v e r c o n t i n u a m e n t e s o b r e é l , c o m o si
n u n c a h u b i e r a q u e d a d o s a t i s f e c h a d e lo c o n s e g u i d o . A h o r a lo h a c e
a
el P. K o l v e n b a c h e n s u A l o c u c i ó n final a la 6 9 C o n g r e g a c i ó n d e P r o -
187
c u r a d o r e s , el 2 3 d e s e p t i e m b r e d e 2 0 0 3 , e n L o y o l a . S e g ú n é l ,
186
Por estos años el P. Kolvenbach asociaba habitual y significativamente en sus
escritos el calificativo «orante» al sustantivo «discernimiento».
187
Texto original francés, AR XXIII, 431-438; versión española, P.-H. KOL-
V E N B A C H , Escritos II, cit. 162-169.
Las intervenciones de estos últimos días [en la citada Congrega-

ción] parecen sugerir que, en cuanto se refiere a servir a solo el
Señor y la Iglesia su esposa bajo el Romano Pontífice, Vicario de
Cristo en la tierra (Exposcit debitum, 21. 07. 1550), hay menos
signos de progreso que de retroceso. Por este motivo, en su men-
saje de gratitud a esta Congregación de Procuradores, el Santo
Padre nos alentó a renovar nuestro "sentir con la Iglesia" hoy.
D e s p u é s d e recapitular el s e n t i d o p r o f u n d o d e l e s p e c i a l v o t o
d e o b e d i e n c i a d e los j e s u i t a s p r o f e s o s al P a p a p a r a las m i s i o n e s
a p o s t ó l i c a s y la a c t i t u d b á s i c a d e los p r i m e r o s c o m p a ñ e r o s a e s t e
r e s p e c t o - « n o c a b e la m e n o r d u d a d e q u e S a n I g n a c i o y s u s p r i m e -
ros c o m p a ñ e r o s s e s i e n t e n h o m b r e s I g l e s i a » - , sin p a s a r por alto los
principales conflictos q u e a q u é l h u b o d e sufrir e n relación c o n e l l a ,
s e p l a n t e a la c u e s t i ó n d e l m o m e n t o .
Ahora, al final de la Congregación de Procuradores, debemos pro-

nunciarnos sobre nuestra manera de sentir con la Iglesia, de sentir
en la Iglesia. Fieles a la misión ignaciana, ¿estamos creciendo en la
comunión con el Vicario de Cristo en la tierra, con todas las fuerzas
vivas de la Iglesia? La más alta autoridad de la Compañía- la Con-
gregación General -ha tomado claramente posición reconociendo,
primero, que nuestra fidelidad no ha sido perfecta (CG 33, 8), y
exigiendo seguidamente que la Compañía se esfuerce cada vez
más por insertarse, de manera vigorosa y creativa en la vida de la
Iglesia (CG 34 d. 11 n. 19. Notemos algunos aspectos de esta justa
188
actitud de servicio dentro de la Iglesia de hoy .
M i r a n d o p r e c i s a m e n t e a e s t a « I g l e s i a d e h o y » , el P - K o l v e n b a c h
n o o c u l t a q u e la C o m p a ñ í a h a p e r d i d o p e s o e n s u v i d a , r e c o n o c i e n -
d o c o n s i n c e r i d a d y t a m b i é n c o n tristeza q u e h a h a b i d o e n n u e s t r a s
filas d e m a s i a d a s v o c e s infieles al m a g i s t e r i o d e la I g l e s i a , q u e h a n
c o m p r o m e t i d o , q u i é r a s e o n o , a t o d o el c u e r p o a p o s t ó l i c o d e la
Compañía, sobre todo cuando no siempre contestábamos dichas vo-
c e s y p e r m a n e c í a m o s e n s i l e n c i o , p e r d i e n d o la c o n f i a n z a q u e a n t e s
s e t e n í a e n los j e s u i t a s e n c o n j u n t o ; s e n o s j u z g a m á s bien t i b i o s ,
p o c o a f e c t o s e hipercríticos e n t o d o lo r e f e r e n t e a la v i d a d e " l a Igle-
sia militante". S o b r e e s a s i t u a c i ó n , r e c o r d a n d o a S a n I g n a c i o q u e ,
según Jerónimo Nadal, exhortaba a sus compañeros: " H e m o s de
a y u d a r a l p r ó j i m o n o d e m a n e r a fría y q u e d á n d o n o s p a r a d o s (frigide
188
AR ib. 434; P.-H. KOLVENBACH, Escritos II, cit., 165.
et s t a n d o ) , s i n o c o n f e r v o r , p o r q u e f e r v o r e s la C o m p a ñ í a " , interpela
v i g o r o s a m e n t e a los j e s u í t a s :
Para vivir de manera justa este fervor en y para la Iglesia, las tres
últimas Congregaciones Generales han pedido que no dejemos de
lado las reglas para nuestro "sentir con la iglesia", como documen-
to desfasado, por más que en el contexto histórico en el que Igna-
cio las redactó difiera evidentemente del nuestro (CG 32 d. 11 n.
33). Es deber nuestro aplicarlas con firmeza a las situaciones nue-
vas de nuestro tiempo, a la luz del Vaticano II (CG 33 d. 1, 8).
N a d a r e a l m e n t e n u e v o e n s u c o n t e n i d o - t a m p o c o la sincera a d -
misión pública d e la deficiencias e x i s t e n t e s - , pero sí u n fuerte recor-
datorio, c o n la m i r a d a puesta e n la c o m p l e j a realidad d e l m o m e n t o ,
d e a l g o q u e e s u n rasgo esencial y vital d e l proyecto d e C o m p a ñ í a
t a m b i é n e n él y e n el q u e n o c a b e n c e s i o n e s ni a m b i g ü e d a d e s .
S o b r e e s t a m i s m a realidad s e p r o y e c t a u n a c o n s i d e r a c i ó n e s -
pecial s o b r e el servicio d e la t e o l o g í a y el s e n t i d o d e Iglesia q u e el
j e s u i t a d e b e t e n e r e n s u ejercicio. Para ello s e p a r t e d e u n a c o n s -
t a t a c i ó n f u n d a m e n t a l , d e la q u e d e r i v a u n h e c h o c o n s t a n t e e n la
historia d e la C o m p a ñ í a .
Fundada para defender a fe de la Iglesia, la Compañía ha tenido

siempre conciencia de que la Iglesia esperaba de ella una "diako-
nia fidei" especial en la enseñanza y en la investigación teológica,
en el apostolado de la palabra y de la pluma. Reconociendo en
éstos una auténtica misión, la Compañía fomenta y apoya la re-
flexión teológica en las facultades, pero también en las opciones
pastorales, sociales y litúrgicas que se hacen propiamente fuera
del mundo universitario.
Ello e x i g e d e t o d o j e s u i t a u n a « s ó l i d a f o r m a c i ó n t e o l ó g i c a , fi-
losófica y p e r m a n e n t e » , y a q u e « s o l o a s í s e r e m o s t e s t i g o s c r e í b l e s
d e l E v a n g e l i o y s e r v i d o r e s d e la Iglesia a n i m a d o s p o r el espíritu
i g n a c i a n o y p o d r e m o s h a c e r c o n o c e r y a m a r lo q u e la Iglesia dice a
los h o m b r e s y m u j e r e s d e n u e s t r o t i e m p o e n n o m b r e d e s u S e ñ o r ,
c o n t o d a la c l a r i d a d p o s i b l e y n o s o l o c o n la b o c a » .
D e otra p a r t e , e n u n m u n d o « m a r c a d o p o r u n p l u r a l i s m o reli-
g i o s o y cultural q u e lleva al relativismo e n t o d o » , y e n u n a Iglesia
«atravesada por corrientes contradictorias y polarizaciones q u e o s -
c u r e c e n el v e r d a d e r o rostro d e la a u t o r i d a d e c l e s i a l » , ...«al e l a b o r a r
y e x p r e s a r n u e s t r a s i d e a s t e o l ó g i c a s y fijar n u e s t r a s o p c i o n e s p a s -
t o r a l e s y prácticas litúrgicas, d e b e m o s t r a t a r a c t i v a m e n t e d e a f e -
r r a m o s s i e m p r e y a n t e t o d o a la fe y al p e n s a m i e n t o d e la I g l e s i a ,
t e n i e n d o e n c u e n t a c o m o m e t a el fin d e la C o m p a ñ í a , d e " a y u d a r
a las a l m a s " » . E s t o n o c o n v i e r t e al t e ó l o g o e n u n m e r o repetidor,
p o r q u e , si e s t á a n i m a d o d e l espíritu d e f e y d e a m o r a la I g l e s i a , d e
c o m p e t e n c i a c r e a d o r a y d e u n s e n t i d o d e crítica c o n s t r u c t i v a , t r a t a
de hacer comprender con profundidad y de explicar de manera po-
sitiva lo q u e D i o s s i g u e d i c i e n d o a la I g l e s i a , a u n m i s m o t i e m p o e n
la E s c r i t u r a , la tradición y el m a g i s t e r i o .
En definitiva, e n t o d o s los a s p e c t o s d e n u e s t r a m i s i ó n , c o n las

peculiaridades de cada uno de ellos, estamos llamados a crecer en
189
c o m u n i ó n c o n la I g l e s i a , d i v i n a y h u m a n a a u n m i s m o t i e m p o .
H a y aquí, e n el f o n d o d e t o d o e s t e d e s a r r o l l o , u n a línea i n -
e q u í v o c a d e c o m p r o m i s o , sin r e b a j a s , c o n el d e b e r d e sentir c o n la
I g l e s i a , c o n la m o t i v a c i ó n explícita a ñ a d i d a d e l s e n t i d o d e " a y u d a a
las a l m a s " , e n t r a ñ a d o e n lo m á s íntimo d e n u e s t r a v o c a c i ó n . S e g u -
r a m e n t e e s e registro, a s e g u r a d o , p u e d e a y u d a r m á s p a r a la v i d a ,
a la h o r a d e l d i s e ñ o d e l p r o y e c t o r e n o v a d o d e C o m p a ñ í a , q u e s ó l o
190
unas meras prescripciones de procedimiento .
4.6. Ignacio, Javier, Fabro: tres grandes modelos de jesuíta
C o n f e c h a d e 6 d e e n e r o d e 2 0 0 5 , e l P. K o l v e n b a c h dirigía u n a
c a r t a a los S u p e r i o r e s m a y o r e s s o b r e la c e l e b r a c i ó n d e l a ñ o j u b i -
lar d e S a n I g n a c i o ( 4 5 0 ° a n i v e r s a r i o d e s u m u e r t e ) , S a n F r a n c i s c o
191
Javier y Beato Pedro Fabro (500° aniversario de su nacimiento) .
A p r o v e c h a b a la o c a s i ó n p a r a p r e s e n t a r l o s d e n u e v o a la C o m p a ñ í a
189
Cf. AR, ib. 436-438; P.-H. KOLVENBACH, ib., 166-169.
190
Es posible que no falte quien eche de menos en estos desarrollos, que
pretenden ir tan al fondo de las cosas, alguna alusión más clara a los problemas y
conflictos que se pueden presentar al teólogo y al científico jesuíta en el terreno de la
auténtica investigación, que trata de alumbrar áreas, en las que el asombro y la sor-
presa de los resultados nuevos y desconocidos pueden suscitar sobresalto y desazón.
El tema es sumamente delicado, difícil de tratar de modo completo en un espacio
limitado. Lo dicho en el texto, sin dar soluciones concretas (en la medida en que las
hubiera), sugiere vías para abordar esas situaciones en conformidad con las actitudes
profundas exigidas por nuestra misión de servicio a la Iglesia en todo.
191
AR, ib., 550-553 (texto francés); versión española, en P.-H. KOLVENBACH,
Escritos II, 81-84.
entera c o m o modelos eminentes de jesuita, inspiradores para todos

los t i e m p o s , c a d a u n o s e g ú n s u c a r a c t e r í s t i c a peculiar.
Ignacio e s presentado c o m o el h o m b r e c u y a vida entera y s u

m o t o r m á s profundo s e r e s u m e e n las palabras d e la Fórmula " D e o
militare": " c o m b a t i r para Dios". « C o n s i d e r a n d o c ó m o Dios trabaja y
labora, e s decir, " h a b e t s e a d m o d u m laborantis" (EE 2 3 6 ) , Ignacio d e -
s e a insertarse e n la o b r a d e Dios, r e n u n c i a n d o a t o d a e m p r e s a , o p c i ó n
o preferencia q u e n o s e a e n la C o m p a ñ í a u n a iniciativa d e este Dios
q u e h a querido servirse d e ella». Proyectando esta i m a g e n , c o m o h a z
d e luz, sobre la m i s m a C o m p a ñ í a d e h o y , K o l v e n b a c h c o n t i n ú a :
Hoy, más que nunca en su larga historia la Compañía no puede

vivir esta visión mística de Ignacio a menos que forme un cuerpo
apostólico orante (Co [812]). (...) Porque precisamente en la ora-
ción se trata de reconocer que es Él el que nos hace producir fruto
y que de Él esperamos las iniciativas apostólicas en el servicio de
su viña. Él es también el primero en ser servido cuando el cuerpo
apostólico de la Compañía, en un discernimiento orante, quiere ser
tocado en el corazón a fin de que su unión con Dios y sus planes
de acción sean una sinergia amante de voluntades.
F r a n c i s c o J a v i e r e s p r e s e n t a d o bajo el l e m a , t o m a d o d e u n a d e
s u s c a r t a s , «llevar la luz d e Cristo n u e s t r o S e ñ o r » , c o m o el h o m b r e
consumido por el d e s e o d e ayudar a las almas e n cualquier parte
del m u n d o y d e c u a l q u i e r m o d o q u e p u d i e r a h a c e r l o , s i r v i é n d o s e d e
t o d o s los m e d i o s c o n d u c e n t e s p a r a ello, a c u c i a d o s i e m p r e p o r a n u n -
ciar la B u e n a N u e v a . S u m e n s a j e al j e s u i t a d e h o y e s : e n t r e m u c h a s
iniciativas q u e s e p u e d a n e m p r e n d e r ,
Este es el mejor servicio que podemos prestar para contribuir al

futuro de nuestro mundo. Porque estar en misión es desear y obrar
de forma que la buena noticia, que es el Señor, pueda alcanzar y
modelar a la humanidad entera, que espera al que es su Verdad
y su Vida.
Finalmente Fabro se presenta c o n una frase t o m a d a d e su M e -

m o r i a l : " O r a r m u c h í s i m o al Espíritu S a n t o q u e s e d i g n e m o s t r a r e n
nosotros todo espíritu". «Sin dotes d e gobierno c o m o Ignacio, y sin
el e m p u j e d e u n F r a n c i s c o J a v i e r p a r a a c o m e t e r g r a n d e s e m p r e s a s ,
F a b r o s e d e d i c a al a c o m p a ñ a m i e n t o espiritual d e t a n t a s p e r s o n a s
q u e b u s c a n a D i o s , a l m e n o s a t r a v é s d e e s t a trilogía d e m i n i s t e r i o s :
c o n f e s i o n e s , c o n v e r s a c i o n e s y E j e r c i c i o s » . D e s d e e s a laboriosa y
sencilla a c t i v i d a d , e n la q u e p r i m a la relación p e r s o n a l c o n el o t r o ,
nos ayuda a comprender que
Los ministerios de la "cura personalis" [atención directa a las per-

sonas] siguen siendo en la Compañía un desafío y una necesidad,
a pesar de la inevitable y creciente institucionalización de la edu-
cación y de la formación. Los mismos cambios sociales que se
imponen pasan por la conversión de los corazones, que podrían
acabar con la miseria en el mundo pero realmente no lo quieren.
Fabro, a quien el Espíritu Santo impulsaba a desear y esperar el
cumplimiento del ministerio de Cristo consolador, puede servirnos
de guía en esto.
El d o c u m e n t o f u e p a r a los j e s u i t a s u n p r e c i o s o r e g a l o e n la
c e l e b r a c i ó n del j u b i l e o d e e s t o s t r e s p r i m e r o s j e s u i t a s - p r i m e r o s e n
t o d o s los s e n t i d o s - , q u e hoy t o d a v í a c o n s t i t u y e n o t r o s t a n t o s d e s a -
fíos p a r a el c u e r p o a p o s t ó l i c o d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s , e n b u s c a d e
su p r o y e c t o d e v i d a y t r a b a j o , r e n o v a d o y a c t u a l i z a d o .
4.7. La Eucaristía en la vida del jesuíta y de la Compañía
El p a p a J u a n P a b l o II h a b í a d e c l a r a d o el a ñ o d e o c t u b r e 2 0 0 4
a o c t u b r e 2 0 0 5 c o m o " A ñ o d e la E u c a r i s t í a " , q u e movilizó a t o d a la
Iglesia e n la intensificación del culto a la m i s m a y c u l m i n ó c o n la
c e l e b r a c i ó n A s a m b l e a G e n e r a l del S í n o d o d e los O b i s p o s , e n o c t u b r e
d e 2 0 0 5 , d e d i c a d a al t e m a " L a E u c a r i s t í a : f u e n t e y c u m b r e d e la v i d a
y d e la m i s i ó n d e la I g l e s i a " . La C o m p a ñ í a d e J e s ú s , " s i n t i e n d o " e n y
c o n e l l a , no p o d í a dejar p a s a r la c o y u n t u r a sin i n c o r p o r a r s e al e v e n -
to e c l e s i a l , p r o y e c t á n d o l o s o b r e s u v i d a , p a r a s a c a r a l g ú n p r o v e c h o .
Por e s o , j u z g a n d o « o p o r t u n o r e c o r d a r lo q u e I g n a c i o y s u s p r i m e r o s
compañeros nos han dejado c o m o mensaje y c o m o misión, viviendo
d e e s t a " g r a n d í s i m a s e ñ a l d e s u a m o r [ E E 2 8 9 ] » , el P. K o l v e n b a c h ,
e n f e c h a d e 15 d e f e b r e r o d e 2 0 0 6 , fiesta d e S a n C l a u d i o La C o l o m -
b i é r e , e n v i ó u n a c a r t a a t o d o s los S u p e r i o r e s m a y o r e s , c o n d e s t i n o
192
real p a r a t o d a la C o m p a ñ í a , s o b r e " L a E u c a r i s t í a " .
A r r a n c a n d o del h e c h o d e la p r o m o c i ó n d e la c o m u n i ó n f r e -
c u e n t e por p a r t e d e I g n a c i o y s u s c o m p a ñ e r o s , c o n s i d e r a d a c o m o
192
Textos inglés, español y francés en AR XXIII, 816-833; texto español tam-
bién en P.-H. KOLVENBACH, Escritos!!, 98-103.
peligrosa novedad e n su tiempo, pasa inmediatamente a poner m u y

d e relieve el significado ú n i c o , p r e s e n t e e n t o d a la t r a d i c i ó n d e la
C o m p a ñ í a (Constituciones y R e g l a s d e t o d o s los t i e m p o s ) y f u e r -
t e m e n t e s u b r a y a d o p o r las ú l t i m a s C o n g r e g a c i o n e s G e n e r a l e s , d e l
" a c o g e r c a d a d í a el d o n d e C r i s t o " e n la E u c a r i s t í a .
Si un jesuita descuida habitualmente la Eucaristía o no ve el sen-

tido espiritual que tiene organizar su horario para que Dios en su
amor sea el primer servido, ese jesuita y sus superiores deberían
cuestionarse sobre la autenticidad de su vida de compañero de
Jesús, es decir, de uno que, según la etimología de la palabra,
"comparte el pan" con su Señor, y sacar las consecuencias prác-
ticas, aunque sean penosas. (...) Toca a cada uno de nosotros
percatarnos de que no se trata de una formalidad ritual o cultual
rutinaria, sino de la recepción de la vida de Cristo.
D e s t a c a n d o l u e g o la n a t u r a l e z a e s e n c i a l m e n t e e c l e s i a l y c o m u -
nitaria d e la E u c a r i s t í a - « l a Iglesia e s la q u e c e l e b r a la E u c a r i s t í a ,
q u e e s , p o r así d e c i r l o , la respiración d e la c o m u n i d a d » - s e c o n c l u y e
que «solo así [celebrándola e n común] podrán nuestras comuni-
dades, marcadas a menudo por una desconcertante variedad de
c a r a c t e r e s y o r í g e n e s , t e s t i m o n i a r e n u n m u n d o d e s g a r r a d o p o r los
o d i o s y d i v i s i o n e s q u e lo q u e e s i m p o s i b l e al h o m b r e resulta posible
si s e h a c e m e m o r i a d e J e s ú s y s e c o m p a r t e la f u n d a c i ó n c o n s t a n t e -
m e n t e r e n o v a d a d e la I g l e s i a » .
N o p o d í a faltar e n n u e s t r o s d í a s u n a r e f e r e n c i a a " l o s j e s u í t a s y
la liturgia", p u e s e s y a u n i n v e t e r a d o lugar c o m ú n q u e n u n c a é s t o s
h a n f i g u r a d o e n los p r i m e r o s p u e s t o s e n t r e los liturgistas d e f a m a
ni h a n brillado t a m p o c o a g r a n altura e n t r e los liturgistas p a s t o r a -
193
l i s t a s . P e r o , a f o r t u n a d a m e n t e los t i e m p o s h a n c a m b i a d o , la c o n -
c i e n c i a e c l e s i a l s o b r e la liturgia t a m b i é n , y los j e s u í t a s c o n m a y o r
o m e n o r e n t u s i a s m o h a n ido d e s c u b r i e n d o , a u n q u e q u e d a m u c h o
camino por recorrer, su significado y su congruencia y compatibili-
d a d c o n la d e d i c a c i ó n total a la m i s i ó n .
Afortunadamente los liturgistas de la Compañía se reúnen para

ponerse de acuerdo sobre el servicio que deben prestar a la Igle-
sia. Pero también había que iniciar desde el noviciado a escolares
y hermanos en la vida litúrgica de la Iglesia. Esperar hasta unos
meses antes de que sean guías del pueblo de Dios para iniciar a los
193
Ver, sin embargo, P.R. ROCHA, voz "Liturgia", DHCJIII, 2395-2398.
escolares en la celebración eucarística y la oración de las horas, es

pedir lo imposible. Se trata de mucho más que de la organización
de una ceremonia reglamentada en todos sus detalles. La Eucaris-
tía es vida, una fuente de vida de la que la Iglesia saca el sentido
de su existencia y su dinamismo, dejando que el Señor actúe a
través de ella y a través de nosotros.
R e f l e x i o n a n d o s o b r e la c o n e x i ó n d e la Eucaristía c o n la v i d a
c o n c r e t a d e l j e s u í t a , la c a r t a e v o c a la e x p e r i e n c i a d e I g n a c i o q u e
d i s c i e r n e e n el m a r c o d e la c e l e b r a c i ó n e u c a r í s t i c a a s p e c t o s i m p o r -
t a n t í s i m o s d e las Constituciones q u e h a n d e c o n f i g u r a r la v i d a d e la
C o m p a ñ í a , p a r a llegar a f o r m u l a r el e f e c t o d e l misterio e u c a r í s t i c o
194
sobre ella .
Así toda Eucaristía nos remite hacia la expresión concreta, en la

existencia ordinaria, de lo que el mismo Señor ha vivido entre no-
sotros: el amor de Dios que nos da el amor entre nosotros. (...). El
encuentro eucarístico en el modo sacramental y en la forma cultual
nos envía al mundo, donde la Eucaristía se desarrolla en servicio
fraternal. ¿Cómo podríamos descartar un culto así, única fuente de
una existencia en el amor y la justicia tal como la ha vivido Jesús?
Es él, ahora Resucitado, el que viene a asumirnos eucarísticamen-
te en él para la vida verdadera del mundo.
A l z á n d o s e s o b r e e s t a s c o n s i d e r a c i o n e s , la c a r t a , e v o c a n d o v a -
rios p a s a j e s d e las Constituciones q u e « m o v i l i z a n a t o d o s los c o m p a -
ñ e r o s a q u e c e l e b r e n u o f r e z c a n la E u c a r i s t í a » p a r a i n t e r c e d e r a n t e
el S e ñ o r p o r d i v e r s o s a s p e c t o s d e l bien d e l c u e r p o d e la C o m p a ñ í a y
d e l f r u t o d e s u t r a b a j o a p o s t ó l i c o , llega a p r o p o n e r a é s t a c o m o u n
«cuerpo de oración eucarística».
C o n c l u y e la c a r t a r e c o r d a n d o el s e n t i d o d e la e m i s i ó n d e los
v o t o s super hostiam e n la C o m p a ñ í a , c o m o e x p r e s i ó n d e s u c a r á c t e r
explícitamente eucarístico, pues
Este encuentro de Jesús en el pan y el vino eucarísticos nos condu-

ce a la comunión con el proyecto del mismo Dios, con el misterio
pascual, y de una manera personal "Él y yo". Por esta "sinergia"
M
«El modo que el Padre guardaba cuando hacía las Constituciones era decir
misa cada día y representar el punto que trataba a Dios hacer oración sobre aque-
llo; y siempre hacía la oración y decía la misa con lágrimas»; comentario del Luis
Goncalves da Cámara, redactor de la Autobiografía d e San Ignacio, n. 101 (nota del
autor).
eucarística, por este encuentro con el Resucitado, el compañero

que comparte este pan es enviado al mundo para anunciar de
palabra y obra que "ha resucitado de verdad".
N o e s q u e le faltara al p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a r e n o v a d a , d i -
s e ñ a d o y a h a s t a e s t e m o m e n t o , la p r e s e n c i a d e la Eucaristía d e l
S e ñ o r c o n t o d o s u v i g o r ; p e r o , si a s í h u b i e r a s i d o , e s t a c a r t a d e l P.
K o l v e n b a c h , recibida m u y p o s i t i v a m e n t e e n a q u é l l a , h a b r í a s u p l i d o
sobradamente toda deficiencia. La Eucaristía e s contemplada y pro-
p u e s t a a q u í c o m o a l g o í n t i m a m e n t e e n t r a ñ a d o e n el s e r y la v i d a
d e la C o m p a ñ í a y d e t o d o j e s u i t a , a h o r a c o m o s i e m p r e h a b í a s i d o ;
a l g o , p o r t a n t o , e s e n c i a l e n el p r o y e c t o r e n o v a d o y a c t u a l i z a d o d e
la C o m p a ñ í a .
4.8. Ser, actuar y sentir como el Señor - Contemplación en la acción
El 11 d e a g o s t o d e 2 0 0 7 s e c u m p l í a el 5 0 0 ° a n i v e r s a r i o d e l
n a c i m i e n t o d e J e r ó n i m o N a d a l , j e s u i t a m u y p r ó x i m o a los d e p r i -
m e r a h o r a , q u e f u e u n e s t r e c h o c o l a b o r a d o r d e S a n I g n a c i o e n la
d i v u l g a c i ó n d e las Constituciones y s u espíritu p o r E u r o p a y e s c o n -
s i d e r a d o c o m o el m e j o r c o n o c e d o r d e l espíritu d e la C o m p a ñ í a . El P.
K o l v e n b a c h a p r o v e c h ó la c i r c u n s t a n c i a p a r a dirigir u n a c a r t a a t o d a
la C o m p a ñ í a , la última y a d e s e m e j a n t e c a l a d o a n t e s s u c e s e c o m o
1 9 5
P r e p ó s i t o G e n e r a l e n la C G 3 5 .
De la f e c u n d a e n s e ñ a n z a p a r a t o d a la C o m p a ñ í a q u e n o s d e j a
el l e g a d o espiritual d e N a d a l , el P. K o l v e n b a c h r e c o g e a q u í d o s n ú -
c l e o s p r i n c i p a l m e n t e : el n ú c l e o d e la i d e n t i d a d m i s m a d e l j e s u i t a y
la n e c e s a r i a i n t e r c o n e x i ó n y c i r c u l a r i d a d d e c o n t e m p l a c i ó n y a c c i ó n ,
q u e d e a q u é l l a d e r i v a . E n c u a n t o a la p r i m e r a ,
Cuando en nuestro discernimiento orante surge la cuestión de

nuestra identidad, el P. Nadal nos recuerda que, sin duda, "nada
de lo que la caridad puede hacer para ayudar al prójimo que-
da excluido de nuestro instituto, aunque a condición de que todo
servicio aparezca como espiritual y nos quede bien claro que lo
que nos es propio es lo más perfecto, es decir, los ministerios
espirituales". (...) Un compañero de Jesús no se contenta con cual-
quier respuesta a las necesidades de su tiempo. Su respuesta debe
195
Texto español, AR XXIII, 1031-1037.
trasparentar en todo la Iniciativa del amor de Dios y el modo de

proceder del Señor operante en ello. Así será, si se apoya en la
tríada pastoral que incluye el ministerio de la palabra, el ministerio
de los sacramentos y el ministerio de las obras de misericordia, sin
acentuar indebidamente o de manera unilateral un aspecto de la
misión del Señor en detrimento de los otros. La Compañía deberá
vivir la fidelidad a esta tríada pastoral en "su preocupación por las
almas de quienes nadie se cuida o por las que no se tiene más que
un cuidado negligente. Para ellas ha sido fundada la Compañía, ahí
está su fuerza; ahí está su dignidad en la Iglesia".
P a r a t r a n s p a r e n t a r e n s u a c c i ó n e s a «iniciativa d e l a m o r d e
D i o s » y su m o d o d e p r o c e d e r , el j e s u í t a , por v o c a c i ó n e i d e n t i d a d ,
n e c e s i t a u n a u n i ó n peculiar c o n el S e ñ o r . « L a r a z ó n d e ello e s t r i b a
e n q u e " n o s o t r o s n o o b r a m o s por n o s o t r o s m i s m o s , s i n o e n C r i s t o ,
p o r s u g r a c i a , p o r s u f u e r z a , c o m o si d i j e s e : o b r o y o , p e r o n o s o y
y o , e s C r i s t o q u i e n o b r a e n mí y y o e n é l . E n t o d a s las c o s a s sentir
lo q u e C r i s t o haría o d e c i d i r í a » . E s a q u í d o n d e s e f u n d a m e n t a el " s e r
c o n t e m p l a t i v o e n la a c c i ó n " , f ó r m u l a c o n la q u e N a d a l d e s c r i b í a el
m o d o d e o r a r y r e l a c i o n a r s e c o n D i o s d e I g n a c i o y al q u e e x h o r t a b a
a t o d o s los j e s u i t a s .
Esta vida de oración apostólica nace de su fuente única en el Es-

píritu —spiritu—, que nos habla de corazón a corazón. Queriendo
que Dios sea el primer servido, el compañero de 3esús escudriña y
discierne lo que el Señor espera de él, contemplando sobre todo, en
la escuela de los Ejercicios Espirituales, los misterios de la vida de
Jesús, para que no sólo la elección de nuestra actividad sea la Suya,
sino también la manera de cumplirla en su Espíritu. Habiendo, pues
acogido en el fondo del corazón -corde -lo que ha sido recibido
como una moción espiritual -spiritu-, esta moción se encarna en la
práctica -practice-, es decir, en un compromiso concreto de "ayuda
a las almas", en la puesta en marcha del amor al prójimo, en segui-
miento y según las preferencias del Señor del mandamiento nuevo.
Sin embargo, no se cierra aquí el movimiento circular, recalca el
P. Nadal, porque en la acción pude debilitarse el vigor apostólico y
su orientación hacia un mayor servicio de Dios puede desviarse y
cambiar de ruta. Es preciso entonces, anota él, volver sin cesar a
la contemplación de la vida y persona de Cristo (Ex. Sp. 214). Así,
por este movimiento circular que nos hace pasar "en el Señor" de la
contemplación a la acción, el sentido de Cristo habita en nosotros y
se adueña de nosotros, y lo que llega a cumplirse es únicamente la
ayuda que el Señor quiere en beneficio de su pueblo.
A s í , d e la m a n o d e l g r a n m a e s t r o N a d a l , s e n o s lleva a a s o m a r -
n o s u n a v e z m á s a las p r o f u n d i d a d e s m á s h o n d a s y g e n u i n a s , por si
q u i z á t o d a v í a n o h u b i e r a n s i d o d e l t o d o p e r c i b i d a s , d e n u e s t r o ser,
o p e r a r y sentir c o m o j e s u i t a s , q u e c o n s t i t u y e n el a l m a d e c u a l q u i e r
proyecto de Compañía.
** *
C o n esto se d a por terminada la exposición de las aportaciones

del P. Kolvenbach al diseño de C o m p a ñ í a r e n o v a d a , q u e siguieron a
la C G 34. H u b o a d e m á s , de parte s u y a , m u c h a s otras contribuciones
importantes y d e s t a c a d a s , destinadas m á s bien a hacer vivir c o n d i n a -
m i s m o y fecundidad el nuevo d i s e ñ o , q u e se había ido configurando,
q u e a enriquecerlo c o n n u e v o s aspectos o elementos. C o m o tales s e
p u e d e n considerar: la carta d e 24 d e e n e r o d e 2 0 0 0 a toda la C o m p a ñ í a
196
sobre alguno aspectos prácticos del apostolado social , la carta d e 25
197
d e e n e r o d e 2003 a toda la C o m p a ñ í a sobre la práctica d e la pobreza ;
la d e 21 d e febrero d e 2 0 0 5 a los Superiores m a y o r e s sobre la cuenta
198
de conciencia ; cartas todas ellas d e carácter m á s bien práctico, y no
tanto aportadoras d e e l e m e n t o s del proyecto, propiamente tales.
F u e r a d e e s t o s d o c u m e n t o s oficiales, el P. K o l v e n b a c h hizo e n
e s t o s a ñ o s o t r a s n u m e r o s a s a p o r t a c i o n e s n o oficiales al d i s e ñ o d e l
proyecto renovado de Compañía en discursos, conferencias y e n -
cuentros fraternos con diversos grupos d e jesuitas en R o m a y por el
mundo, s u m a m e n t e beneficiosas también para sostener y estimular
la v i d a y la a c t i v i d a d a p o s t ó l i c a d e la C o m p a ñ í a e n t o d a s s u s m a n i -
199
f e s t a c i o n e s . S e l l e g a b a así al u m b r a l d e la C G 3 5 , e n la q u e él d a r í a
el r e l e v o a s u c e s o r e n el servicio d e a c o m p a ñ a r a la C o m p a ñ í a e n la
p u e s t a e n práctica d e s u p r o y e c t o r e n o v a d o , " p a r a m a y o r servicio
d e D i o s y a y u d a d e los p r ó j i m o s " .
196
AR XXII, 630 ss. (versión inglesa); P.-H. KOLVENBACH, Escritos II, 58-64.
197
AR ib. 219-224; P.-H. KOLVENBACH, Escritos, II, 75-80.
198
P.-H. KOLVENBACH, Escritos II, 85-91.
199
La gran mayoría d e estos documentos está recogida en P.-H. KOLVENBACH,
Escritos, II, cit., 111 ss. En un volumen separado (P.-H. KOLVENBACH, Discursos uni-
versitarios, Provincia de España de la Compañía de Jesús, Madrid 2008, edición priva-
da), se recogen, seleccionados y muy bien enmarcados con luminosas introducciones
y guías para la lectura y reflexión personal por M. AGÚNDEZ, diez y siete discursos,
pronunciados por aquél en circunstancias diversas, sobre la universidad jesuítica, de
los que emerge una visión sumamente inspiradora de la misma.
EPÍLOGO
«Hoy como siempre»
Al t é r m i n o del recorrido, se i m p o n e e c h a r una m i r a d a d e c o n j u n -

to s o b r e el t e r r e n o e x p l o r a d o (no s e a q u e , d e s p u é s d e t o d o , los á r b o -
les impidan v e r el b o s q u e , o v i c e v e r s a ) , para recoger los e l e m e n t o s
esenciales del proyecto d i s e ñ a d o y preguntarnos si éste r e s p o n d e al
propósito f u n d a m e n t a l d e t o d a la o p e r a c i ó n : poner a la C o m p a ñ í a d e
J e s ú s e n disposición d e realizar su c a r i s m a original y cumplir su misión
d e servicio al m u n d o y a la Iglesia e n los n u e v o s t i e m p o s e n q u e v i v e ,
sin h a b e r s e d e s f i g u r a d o por puro a f á n , no discernido, d e a d a p t a c i ó n ,
ni por aferrarse, t a m b i é n sin el a d e c u a d o discernimiento, a presuntos
rasgos e s e n c i a l e s , q u e e n realidad, no f u e r a n tales, sino m á s bien
i m p e d i m e n t o s para u n m e j o r desarrollo d e su vida y m i s i ó n .
1. Pero e m p e c e m o s por d e s t a c a r la seriedad del empeño c o n

q u e la C o m p a ñ í a a c o m e t i ó la o p e r a c i ó n d e su renovación a c o m o d a d a ,
d e a c u e r d o c o n las orientaciones d a d a s por el Concilio V a t i c a n o II;
s e r i e d a d q u e a p a r e c e e n la intensa dedicación a la realización d e la
tarea y e n la calidad del discernimiento q u e siempre la a c o m p a ñ ó .
En c u a n t o a lo p r i m e r o , c u a t r o C C G G , al ritmo d e h e c h o d e u n a
c a d a d i e z a ñ o s , s e r i a m e n t e p r e p a r a d a s , s e g ú n las c i r c u n s t a n c i a s d e
c a d a u n a , c o m o s e h a descrito e n los capítulos p r e c e d e n t e s , c o n
las C o n g r e g a c i o n e s provinciales respectivas y las C o n g r e g a c i o n e s
d e P r o c u r a d o r e s c a d a tres a ñ o s q u e s e h a b í a n o c u p a d o d e la s i t u a -
c i ó n y los a s u n t o s d e la C o m p a ñ í a , y c o n a b u n d a n t e s e s t u d i o s m u y
c o n c i e n z u d a m e n t e r e a l i z a d o s por e x p e r t o s e n las r e s p e c t i v a s m a -
t e r i a s , y no m e n o s s e r i a m e n t e a c o m p a ñ a d a s del e s t u d i o , o r a c i ó n ,
reflexión y participación i n t e n s a s d e t o d o s sus m i e m b r o s , s o s t e n i d o s
1
por las o r a c i o n e s d e t o d a la C o m p a ñ í a y d e n u m e r o s o s m o n a s t e r i o s
1
Co[711].
d e religiosas c o n t e m p l a t i v a s , y d e otras a c t i v a s , e s p e c i a l m e n t e las

" i g n a c i a n a s " , h a b l a n y a s u f i c i e n t e m e n t e por sí m i s m a s d e la s u m a
s e r i e d a d c o n q u e la C o m p a ñ í a s e e m b a r c ó y p e r s e v e r ó e n la o p e -
r a c i ó n , a l e n t a d a y s o s t e n i d a p o r los r e s p e c t i v o s P r e p ó s i t o s G e n e r a -
les, A r r u p e y K o l v e n b a c h . E s e e m p e ñ o r i m a m u y a c o r d e m e n t e c o n
el espíritu d e l " m a g i s " , m á s , q u e t a n v i g o r o s a m e n t e c a r a c t e r i z a la
espiritualidad i g n a c i a n a . A e s t e e m p e ñ o d e las C C G G v i n o a s u -
m a r s e , c o m o s e h a e x p u e s t o , el d e los P r e p ó s i t o s G e n e r a l e s e n los
períodos intermedios, que continuamente fueron contribuyendo a
c o m p l e t a r , e s c l a r e c e r y reafirmar el p r o d u c t o d e a q u é l l a s y a m a n -
t e n e r el " f u e g o s a g r a d o " e n t o d o s los j e s u i t a s , e m b a r c a d o s t a m b i é n
p e r s o n a l m e n t e e n la o p e r a c i ó n , y a h a c e r q u e los r e s u l t a d o s o b t e -
n i d o s f u e r a n b a j a n d o a ellos e i n f l u y e n d o e n s u s v i d a s y o p c i o n e s
a p o s t ó l i c a s . El p r o c e s o h a s e g u i d o , a lo largo d e los c u a r e n t a a ñ o s
q u e h a o c u p a d o , un t r a z a d o n o l i n e a l , t r a t a n d o u n t e m a t r a s o t r o ,
s i n o e s p i r a l , v o l v i e n d o r e p e t i d a s v e c e s s o b r e los m i s m o s t e m a s p a r a
perfilarlos p r o g r e s i v a m e n t e , p r o f u n d i z a r e n e l l o s , e n r i q u e c e r l o s y
a d a p t a r l o s a las e n s e ñ a n z a s q u e iba p r o p o r c i o n a n d o la e x p e r i e n c i a .
N o p a r e c e n e c e s a r i o a ñ a d i r n a d a a lo y a d i c h o , p a r a c o n f i r m a r e s t a
apreciación.
La r i q u e z a q u e d e t o d o e s e c o n t i n u a d o , p a c i e n t e y p r o l o n g a d o
t r a b a j o h a r e s u l t a d o p a r a la C o m p a ñ í a e s i n m e n s a , y é s t a , a d m i n i s -
t r á n d o l a c o n c e l o y s a b i d u r í a y h a c i é n d o l a c r e c e r por el h e c h o m i s -
m o d e vivirla e n la p r á c t i c a , t e n d r í a p a r a a p r o v e c h a r s e d e ella por
m u c h o t i e m p o . E x i s t e , sin e m b a r g o , el peligro d e q u e el i n e x o r a b l e
y v e r t i g i n o s o p a s o d e l t i e m p o e n el m o m e n t o a c t u a l , q u e d e v o r a r á -
p i d a m e n t e a c o n t e c i m i e n t o tras a c o n t e c i m i e n t o , s e p u e d a ir l l e v a n d o
o s e h a y a llevado y a e l e m e n t o s p r e c i o s o s d e e l l a , o q u e i n c o n s c i e n t e
o i n d o l e n t e m e n t e los d e j e m o s o h a y a m o s d e j a d o c a e r e n el o l v i d o ,
a f e r r á n d o n o s s ó l o a lo ú l t i m o y q u e d á n d o n o s e n ello, d e m o d o q u e
e s t o , e n v e z d e s e r u n a t r a s p a r e n c i a h a c i a el p a s a d o d e d o n d e p r o -
v i e n e , f u e r a c o m o u n t e l ó n q u e n o s p r i v a r a d e s u v i s t a . Si así f u e r a ,
sería i m p e r i o s a m e n t e n e c e s a r i o reconstruir y revalorizar sin d i l a c i ó n
y e n s u integridad el p r e c i o s o c a u d a l recibido.
En c u a n t o a lo s e g u n d o , la calidad del discernimiento realizado

e n las C C G G e s t u d i a d a s , e s cierto q u e e n ellas n o s e h a n p r a c t i c a d o
h a b i t u a l m e n t e d i s c e r n i m i e n t o s f o r m a l e s e n c o m ú n , e n t e n d i d o s tal
c o m o se h a n ido c o m p r e n d i e n d o e n la C o m p a ñ í a y f u e r a d e e l l a ,
p r e c i s a m e n t e a lo largo d e los a ñ o s e n c u e s t i ó n . S i n e m b a r g o , t o -
EPÍLOGO 337
m a n d o el d i s c e r n i m i e n t o e n c o m ú n e n u n s e n t i d o m á s a m p l i o y flexi
b l e , c o m o u n a c o n s i d e r a c i ó n a s i d u a y p o n d e r a d a d e los p r o b l e m a s ,
a la luz d e D i o s y c o n el ú n i c o d e s e o , por parte d e t o d o s los intervi-
nientes, de encontrar juntos su voluntad, mediante un intercambio
a m p l i o y libre d e o p i n i o n e s , e s c u c h a d a s y p o n d e r a d a s por t o d o s , la
r e s p u e s t a t e n d r í a q u e ser a f i r m a t i v a .
En e f e c t o , el m é t o d o clásico d e trabajo d e la C G , descrito e n su

F ó r m u l a (o R e g l a m e n t o ) e s t á p e n s a d o p r e c i s a m e n t e para f a v o r e c e r
e s e tipo d e c o n s i d e r a c i ó n . Los a s u n t o s , e n la m e d i d a d e lo posible,
s o n c o n o c i d o s y e s t u d i a d o s c u i d a d o s a m e n t e por e x p e r t o s a n t e s d e
la C G y a lo largo d e ella, s o n p r e s e n t a d o s d e s p u é s a los participan
tes c o n s u s p r o p u e s t a s alternativas d e solución y s o m e t i d o s repeti
d a s v e c e s y d e d i v e r s o s m o d o s a su e x a m e n y parecer: por escrito,
incluso repetidas v e c e s , c o n petición d e o b s e r v a c i o n e s p e r s o n a l e s ,
al intercambio e n g r u p o s r e d u c i d o s , al d e b a t e g e n e r a l d e la a s a m
blea e n el q u e t o d o s p u e d e n intervenir, hasta lograr un proyecto d e
solución satisfactorio, suficientemente a c e p t a d o , al q u e t o d a v í a s e
p u e d e n p r o p o n e r e n m i e n d a s f o r m a l e s a un t e x t o , q u e se v o t a n , por
contraste c o n el t e x t o p r o p u e s t o , e n votación final. Es un m é t o d o q u e
q u i z á p u e d a ser calificado d e prolijo, lento y fatigoso, pero d e ningún
m o d o d e ligero y superficial. A t r a v é s d e é l , los a s u n t o s s o n tratados
m u y a f o n d o hasta q u e s e e n c u e n t r a u n a solución satisfactoria y a m
p l i a m e n t e c o m p a r t i d a , q u e g e n e r a l m e n t e t e r m i n a por ser a c e p t a d a
por a m p l i a s m a y o r í a s , p r ó x i m a s c o n f r e c u e n c i a a la u n a n i m i d a d . Es
posible incluso s o m e t e r a r e c o n s i d e r a c i ó n , si la C G e n pleno lo a c e p t a ,
decisiones finales y a t o m a d a s , e x c e p t o las elecciones d e p e r s o n a s .
Es, pues, un método, que, aunque posiblemente mejorable, sobre
t o d o por lo q u e s e refiere a la agilidad d e los p r o c e d i m i e n t o s , a s e g u
ra la posibilidad d e u n a c o n s i d e r a c i ó n s e r e n a , a t e n t a , p o n d e r a d a y
a m p l i a m e n t e participada d e los a s u n t o s , y t a m b i é n m a d u r a d a e n la
oración personal o e n g r u p o . Para q u i e n e s están familiarizados c o n
el ejercicio del discernimiento ignaciano y s u s reglas, ( c o m o s u c e d e
g e n e r a l m e n t e c o n q u i e n e s participan e n u n a C G ) , tal c o n s i d e r a c i ó n
e s , e n realidad, o e n t o d o c a s o tiene m u c h o d e un v e r d a d e r o d i s
2
c e r n i m i e n t o . Si e s t o p u e d e llegar a t e n e r lugar n o r m a l m e n t e e n los
1
Son interesantes a este propósito las reflexiones dirigidas por el P. Arrupe a
la CG 32 en una de sus primeras sesiones sobre el modo y las peculiaridades del dis
cernimiento en una C G . «Todos estamos persuadidos de que nuestra tarea consiste
en buscar, encontrar y formular lo que estimamos que es voluntad de Dios. Ese fue
trabajos d e u n a C G , lo habría d e t e n e r d e m o d o m u y e s p e c i a l , c u a n d o
se t r a t a r a , c o m o s e h a tratado e n e s t a s o c a s i o n e s , n a d a m e n o s q u e
d e reproyectar g l o b a l m e n t e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s , a fin d e ponerla a
punto para el m a y o r y m e j o r servicio d e Dios y a y u d a d e las a l m a s ,
c o m o p e d í a n las n u e v a s situaciones históricas.
Es posible q u e la limitación del planteamiento a s u m i d o en la e l a -

boración d e este trabajo, - p r e s e n t a r sólo los resultados finales del pro-
ceso tal c o m o se han ido produciendo, sin entrar a hacer la historia d e
las C C G G - n o h a y a permitido al lector percatarse tan claramente d e
este aspecto d e ellas. Sin e m b a r g o , para quien ha tenido q u e adentrar-
se e n la lectura atenta y paciente d e s u s A c t a s y d e diversos materiales
d e trabajo, el h e c h o resulta evidente, y se confirma al c o m p r o b a r q u e ,
partiendo e n las deliberaciones iniciales d e posiciones m u y distanciadas
o incluso contrapuestas, gracias a e s a consideración s o s e g a d a y recep-
tiva s e iba llegando a convergencias q u e se e x p r e s a b a n finalmente e n
acuerdos m u y compartidos, a u n d e s p u é s d e debates m u y reñidos.
2. T r a t a n d o d e recapitular los r a s g o s e s e n c i a l e s d e l p r o y e c t o
d e C o m p a ñ í a r e n o v a d a q u e s e h a ido d i s e ñ a n d o a lo largo d e e s t o s
a ñ o s , y a , al final d e c a d a g r a n a p a r t a d o o a u n d e c a d a m a t e r i a
importante examinada, se han formulado algunas apreciaciones en
e s t e s e n t i d o . N o h a y por q u é repetirlas ni r e s u m i r l a s aquí. P e r o m á s
q u e d e t e n e r s e e n los d e t a l l e s particulares d e las « n o v e d a d e s » q u e
p u e d a p r e s e n t a r el p r o y e c t o , i m p o r t a c a p t a r la « n o v e d a d » g l o b a l
siempre en la historia de la Compañía y ese es hoy el sentido de las declaraciones y

decisiones de la C G . Pero en este punto como en otros tenemos que ajustamos a la
realidad y reconocer las circunstancias peculiares que necesariamente se dan en una
reunión concreta, como es nuestra Congregación. Pues una cosa es realizar un dis-
cernimiento comunitario en una comunidad de 10 o 12 personas, y otra hacer lo mis-
mo en un grupo de 235. Está fuera de toda duda que el número de las personas, la
multiplicidad de los problemas y la limitación prudencial y realista del tiempo (pues no
podemos estar hablando indefinidamente) disminuyen el conjunto de posibilidades.
En esta Aula el discernimiento espiritual ha de restringirse a un mutuo intercambio
de opiniones, la exposición de las materias que se presenten objetivamente, después
de haberlas estudiado y reflexionado. De este modo se creará en cierta manera el
espíritu de un verdadero cuerpo que delibera en común y ayudará a cada uno a
formarse su conciencia y su parecer personal. El verdadero discernimiento final, al
que debemos prepararnos, tiene lugar en la sesión plenaria, en la que la C G forma
un cuerpo que, unido por la caridad y por la unidad del carisma, de la misión, del
fin perseguido y de los criterios aplicados, se esfuerza por interpretar la voluntad de
Dios», (Acta XXXII, 87 s.).
EPÍLOGO 339
d e l m i s m o . P a r a ello, r e s u l t a n m u y s u g e r e n t e s u n a s t e m p r a n a s p a l a -
b r a s s e n c i l l a s , p e r o l a p i d a r i a s , d e l P. A r r u p e e n s u Instrucción sobre
3
la formación espiritual del jesuíta, de 25 de diciembre de 1967 .
Hoy como siempre, el jesuita será un hombre que se propone el

modelo o ideal ignaciano esbozado en los Ejercicios y en las Cons-
tituciones, y se esfuerza por expresar ese modelo del modo que las
actuales circunstancias históricas requieren de un seguidor y testi-
go del Evangelio, insistiendo en las virtudes que en este momento
son más necesarias para el servicio de la Iglesia".
2 . 1 . P a r a f r a s e a n d o e s t a s p a l a b r a s , t e n d r í a m o s q u e decir q u e
el p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a d e J e s ú s r e n o v a d a , por u n a p a r t e , la p r e -
s e n t a fiel a sí m i s m a , « h o y c o m o s i e m p r e » , a s a b e r , la q u e n a c e d e
la e x p e r i e n c i a d e los Ejercicios Espirituales d e S a n I g n a c i o , h e c h a
por él y por los p r i m e r o s c o m p a ñ e r o s , q u e s e p l a s m a i n i c i a l m e n t e d e
f o r m a sintética e n la Fórmula del Instituto, a p r o b a d a por la I g l e s i a ,
y s e d e s c r i b e m á s a m p l i a m e n t e e n las Constituciones, q u e s o n un
d e s a r r o l l o y d e c l a r a c i ó n d e a q u e l l a . Podría d e c i r s e incluso m á s : q u e
la p r e s e n t a « h o y c o m o s i e m p r e » h a s i d o , p e r o l i m p i á n d o l a d e l p o l v o
5
y d e l b a r r o , q u e s e le h a b í a n ido a d h i r i e n d o e n el c u r s o d e la h i s t o r i a
y d e los c a n s a n c i o s y rutinas q u e i n e v i t a b l e m e n t e t r a e c o n s i g o el
p a s o d e los d í a s , d e t a n t o s d í a s , r e c u p e r á n d o l a c o n s u brillo y v i g o r
o r i g i n a l , y a q u e h a t r a t a d o «de volverá un conocimiento más íntimo
de su naturaleza y misión, de manera que, con entera fidelidad a
su vocación, se renueve y acomode a las exigencias de la Iglesia y
6
a las necesidades de nuestros contemporáneos» . Un proyecto de
C o m p a ñ í a , por t a n t o , purificada y v i g o r i z a d a , «apartando de nuestro
cuerpo cuanto pudiera oprimir su vida u obstaculizarla en el logro
pleno de su fin, quedando así liberado su dinamismo para todo ser-
7
vicio de Dios y aun robustecido en todo su vigor» .
3
AR XV 106-133; ver antes, 140 ss.
- Ib. 103.
5
«Una historia de cuatro siglos, con sus alternativas de gloria y humillación,
ha iluminado con mayor claridad la índole propia y la ¡dea original de la Compañía.
Con mayor o menor fidelidad a la vocación y a la propia misión, las obras emprendi-
das y realizadas por la Compañía demuestran a la vez, por una parte, su dinamismo
interno en espíritu de universalismo y de libre disponibilidad y, por otra, las limitacio-
nes y deficiencias de los hijos de ella» (CG 31 d . l n. 5).
6
C G 31 d . l n. 1.
7
Ib. n. 7.
2.2. Por otra p a r t e , recoge elementos nuevos d e d i v e r s o o r d e n ,

q u e t r a t a n d e situar a e s a C o m p a ñ í a e n el m o m e n t o p r e s e n t e d e l
m u n d o y d e la I g l e s i a , p a r a q u e p u e d a servir m e j o r a u n o y o t r a ,
a d a p t á n d o l a a las n u e v a s n e c e s i d a d e s d e l a p o s t o l a d o , a las e x i g e n -
c i a s d e la c u l t u r a y a las c i r c u n s t a n c i a s s o c i a l e s y e c o n ó m i c a s d e l
8
m o m e n t o . N o p o d r í a m o s d e c i r otra c o s a , u n a v e z q u e , d e a c u e r d o
c o n la o r i e n t a c i ó n f u n d a m e n t a l d e l C o n c i l i o , a s u m i d a p l e n a m e n t e
p o r la C o m p a ñ í a y p u e s t a e n p r á c t i c a y a d e s d e el principio d e la C G
3 1 , c o n s i s t í a e n realizar e n v e r d a d y p r o f u n d i d a d e s a a d a p t a c i ó n
m a n t e n i e n d o , al m i s m o t i e m p o , p l e n a y total fidelidad al c a r i s m a
o r i g i n a l , c o m o líneas r o j a s , a las q u e h a b í a q u e a p r o x i m a r s e al m á x i -
m o , por un e x t r e m o y por o t r o , p e r o sin t r a s p a s a r l a s . O p e r a c i ó n , por
t a n t o , a la q u e la C o m p a ñ í a , c o m o t a n t í s i m o s o t r o s institutos religio-
sos, se entregó con todas sus energías y con una gran confianza en
la Iglesia y e n su p r o p i o f u t u r o .
2 . 3 . T a l o p e r a c i ó n , si s e m i r a n b i e n las c o s a s , r e s u l t a b a s e r ,
por otra p a r t e , c o m o a l g o c o n n a t u r a l a la C o m p a ñ í a - n o s e s a b r í a
d e c i r si m á s o m e n o s q u e a o t r o s institutos r e l i g i o s o s - , si s e t i e n e
e n c u e n t a q u e , c o m o s e h a d i c h o y a d e s d e el principio d e e s t e e s t u -
dio, « S a n Ignacio fundó una Compañía tal que, en el futuro, por la
fuerza interna de los Ejercicios, y bajo el influjo del Espíritu, se fuera
renovando de continuo en la Iglesia en orden a cumplir cuanto de
ella exijan su vocación y misión para gloria divina y mayor ayuda
9
de las almas» . S e g ú n e s t o , la t a r e a d e r e n o v a c i ó n d e la C o m p a -
ñía p a r a a d a p t a r s e a las e x i g e n c i a s a p o s t ó l i c a s d e l m o m e n t o , n o
t e n d r í a q u e h a b e r s i d o e n realidad ni h a b e r s i d o c o n s i d e r a d a c o m o
a l g o e x c e p c i o n a l ni o c a s i o n a l , ni c o m o a l g o i m p u e s t o d e f u e r a , s i n o
c o m o a l g o natural y p e r m a n e n t e , c o n g e n i a l a e l l a , q u e b r o t a b a d e la
f u e n t e d e la q u e brota ella m i s m a : los Ejercicios E s p i r i t u a l e s , h e c h o s
y r e p e t i d o s c o n la m a y o r s e r i e d a d , b a j o el influjo d e l E s p í r i t u , e n ia
v i d a d e c a d a j e s u i t a , p a r a q u i e n «la repetición anual de los Ejercicios
10
es la renovación de su entrega total a Cristo» , lo q u e c o n s t i t u y e
8
Cf. PC 3.
9
C G 31 d . l n. 4.
10
CG 32 d . l l n. 11. Sin hacerse tampoco ingenuamente vanas ilusiones. Decía
sabia y realistamente, hace ahora ya 22 años, el P. Kolvenbach: «Muchos se inte-
rrogan sobre el contraste que existe entre el reconocimiento de los Ejercicios como
lugar privilegiado de nuestra experiencia de Cristo, y una falta bastante frecuente de
disponibilidad apostólica. Los Ejercicios Espirituales deberían mantener siempre en
nosotros "aquel espíritu de prudente elección y reforma para revisión tanto de núes-
EPÍLOGO 341
« h o y c o m o s i e m p r e » el n ú c l e o d e la v o c a c i ó n j e s u í t i c a . Q u i z á a e s t o
s e d e b a q u e a la C o m p a ñ í a n o s e le h a y a h e c h o largo el t i e m p o
d e d i c a d o al d i s e ñ o d e s u p r o y e c t o r e n o v a d o . Q u i z á a e s t o h a y a q u e
atribuir p a l a b r a s t a n e n f á t i c a s - ¿ h i p e r b ó l i c a s ? - c o m o las d e P a b l o
V I e n s u a l o c u c i ó n i n a u g u r a l a la C G 3 2 : «Estáis en la vanguardia de
la renovación profunda que está afrontando la Iglesia, después del
11
Vaticano II, en este mundo secularizado» . Es a l g o c o n n a t u r a l a la
C o m p a ñ í a el e s t a r s i e m p r e r e n o v á n d o s e y r e - c r e á n d o s e , e n «fideli-
d a d c r e a t i v a » al c a r i s m a o r i g i n a l , sin n e c e s i d a d d e p a r a r s e a p e n s a r
12
en su «refundación» .
3 . P e r o , v o l v a m o s a los r a s g o s e s e n c i a l e s o b j e t i v o s d e l p r o y e c -
t o d e C o m p a ñ í a r e n o v a d a , t r a t a n d o d e resaltar la « n o v e d a d » d e l
mismo.
13
3 . 1 . Y a e n el m o m e n t o a p r o p i a d o d e e s t e e s t u d i o q u e d ó
d e s t a c a d a la g r a n i m p o r t a n c i a q u e t e n í a p a r a la r e n o v a c i ó n d e la
C o m p a ñ í a el haber recuperado y dado un gran realce a la unidad
indisoluble de las dimensiones religiosa y apostólica e n s u c a r i s m a
o r i g i n a l : «"Siendo el fin que derechamente pretende la Compañía,
ayudarlas ánimas suyas y de sus prójimos a conseguir el último fin
para que fueron criadas (Co [307])", es menester que nuestra vida,
tra actividad como de los medios para la mejor consecución del fin (CG 31 d.21 n. 4).
Si se subraya "la asimilación gradual de la pedagogía apostólica" (CG 33 d . l n. 41) de
los Ejercicios Espirituales, se advierte también la falta de vigor apostólico que resulta
de la falta de "indiferencia" activa y real, con respecto a "todas las cosas criadas" (Ej.
23), incluidas nuestras condiciones de vida, nuestra tarea apostólica actual, nuestro
método de trabajo, nuestra visión de la Iglesia y del mundo. Los Ejercicios no pueden
tender hacia el " m a g i s " del servicio más que con " hombres verdaderamente libres
y maduros" (CG 31 d.8 n. 7), que superen la dicotomía entre la contemplación y la
acción, entre el deseo y la práctica Ya sea que utilicemos los términos d e "discerni-
miento", de "toma de conciencia", de "evaluación", de "revisión de vida", de examen
de conciencia", se trata siempre de encarnar el servicio siempre mayor en el " e s t o " y
el " a h o r a " de la tarea efectiva que hay que realizar en plena disponibilidad; se tratará
de traducir en hechos las llamadas pastorales de la Iglesia y de las Congregaciones
Generales. Ya San Ignacio advertía en los Ejercicios Espirituales que se produce una
erosión en al amor, cuando nuestros actos contradicen a nuestras palabras (Ej. 230)»
(Carta de 26 de marzo de 1989 a toda la Compañía, original francés, AR XX, 272 s.;
versión española, Escritos I, cit., 77 s.).
" Cf. Congregación General XXXII, cit. 249.
12
Sin embargo, no se puede negar que la operación de la renovación provo-
cara resistencias, recelos y tensiones, incluso notables, aunque naturales, dentro de
ella, como denunció repetidas veces el P. Arrupe y reconoció el mismo Pablo VI.
13
Cf. supra 61 ss.
la de los Sacerdotes, Escolares y Hermanos, sea a la vez apostólica y

religiosa. Esta íntima conexión entre lo apostólico y lo religioso debe
en la Compañía informar todo nuestro modo de vivir, orar y traba-
14
jar, e imprimirle carácter apostólico» . El p á r r a f o p o d í a m u y bien
h a b e r c o m e n z a d o « h o y c o m o s i e m p r e ... ». P o r q u e lo q u e s e d i c e
n o e s n u e v o . Lo « n u e v o » e s el h e c h o d e h a b e r l o r e c u p e r a d o c o n
t a n t o é n f a s i s , c u a n d o , sin q u e la C o m p a ñ í a h u b i e r a p e r d i d o n u n c a
s u i m p u l s o a p o s t ó l i c o , s e h a b í a v e n i d o insistiendo p r e f e r e n t e m e n t e
( q u i z á por n e c e s i d a d ) d u r a n t e n o p o c o t i e m p o e n la v i d a interior
y e n la práctica d e las v i r t u d e s , e n t r e las q u e «el c e l o a p o s t ó l i c o »
era considerado simplemente como una más entre ellas, o c o m o su
r e s u l t a d o , y e n la o b s e r v a n c i a d e la disciplina d o m é s t i c a . R e c u p e r a r
la u n i d a d indisoluble d e lo religioso y lo a p o s t ó l i c o , r e e q u i l i b r a n d o la
i m p o r t a n c i a d e a m b o s por igual y e l e v a r l a a c a t e g o r í a d e principio y
fundamento d e l p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a r e n o v a d a f u e i n d u d a b l e m e n -
te un g r a n a c i e r t o , p o r q u e d e él d e r i v a u n a n u e v a v i s i ó n , i n t e g r a d o -
ra d e los d o s e l e m e n t o s , y d e t o d a la v i d a e s p i r i t u a l , d e la o r a c i ó n ,
d e la v i s i ó n y v i v e n c i a d e los v o t o s , d e la v i d a d e c o m u n i d a d , d e la
d e d i c a c i ó n a los e s t u d i o s y d e t o d o el m o d o d e vivir ( " n u e s t r o m o d o
d e p r o c e d e r " ) d e la C o m p a ñ í a . T o d o , e f e c t i v a m e n t e , e n la C o m p a ñ í a
r e n o v a d a d e b í a s e r , a la v e z , espiritual y a p o s t ó l i c o .
3 . 2 . Este m o d o d e vivir e s el c a r a c t e r í s t i c o d e u n a Compañía

profundamente arraigada en Dios y totalmente comprometida con
el mundo, sin d i c o t o m í a s ni e x c l u s i o n e s , a s u m i e n d o e i n t e g r a n d o
las t e n s i o n e s inevitables e n t r e e l e m e n t o s a p a r e n t e m e n t e o p u e s t o s ,
q u e tal m o d o d e v i d a c o m p o r t a e n sí m i s m o : u n a C o m p a ñ í a d e J e s ú s
p a r a el m u n d o , e n y d e s d e D i o s , c o n C r i s t o y por C r i s t o ; ni r e f u g i a d a
p i a d o s a o t e m e r o s a m e n t e e n D i o s ni d i s u e l t a e n los a v a t a r e s y las
n e c e s i d a d e s d e l m u n d o . El p r o y e c t o h a c u i d a d o c o n e s m e r o el a n -
claje p r i m a r i o d e la C o m p a ñ í a e n D i o s («curet primo Deum ... ante
oculos habere», de la Fórmula del Instituto), t r a t a n d o a f o n d o y c o n
rigor y e n s i n t o n í a c o n la sensibilidad p r o p i a d e l m o m e n t o p r e s e n t e
la p e c u l i a r i d a d d e la v i d a e s p i r i t u a l , p e r s o n a l y c o m u n i t a r i a , d e l j e -
suita y d e s u s m a n i f e s t a c i o n e s e s e n c i a l e s , a c t u a l i z a d a s al d í a d e h o y
(la v i d a m i s m a y la v o c a c i ó n c o m o f u e n t e d e o r a c i ó n j u n t o c o n las
d e m á s f u e n t e s d e la v i d a c r i s t i a n a , práctica d e los v o t o s y v i r t u d e s
c a r a c t e r í s t i c a s d e l j e s u i t a , v i d a c o m u n i t a r i a -communio y conspi-
14
CG 31 d.13 n. 3.
EPÍLOGO 343
ratio- d e v e r d a d e r o s a m i g o s y h e r m a n o s e n C r i s t o , q u e f o r m a n u n
c u e r p o a p o s t ó l i c o al servicio d e l E v a n g e l i o , e n e s t r e c h a u n i ó n d e
mentes y corazones).
T o d o ello, a n i m a d o por el a f á n d e « b u s c a r e n t o d a s c o s a s a
D i o s n u e s t r o S e ñ o r , a p a r t a n d o , c u a n t o e s p o s i b l e , el a m o r d e t o d a s
las c r i a t u r a s por p o n e r l e e n el C r i a d o r d e ellas a él e n t o d a s a m a n d o
y a t o d a s e n Él» ( C o [ 2 8 8 ] ) . Este Dios q u e n o e s e n la espiritualidad
i g n a c i a n a u n D i o s e s t á t i c o , s i n o u n D i o s q u e « t r a b a j a y labora e n
t o d a s las c o s a s d e la tierra» ( E E [ 2 3 6 ] ) c o m o C r e a d o r y S a l v a d o r .
Por e s o , el «esfuerzo por conseguir una integración cada vez mayor,
tanto personal como comunitaria, de su vida espiritual y apostolado
...les ayudará [a los jesuitas] a encontrar a Dios en todas las cosas,
a saber, a Dios presente en este mundo, donde se da la batalla
entre el bien y el mal, la fe y la increencia, las aspiraciones de jus-
15
ticia y paz y la escalada de injusticias y divisiones» . Es, pues, en
el e n c u e n t r o c a r a a c a r a c o n D i o s , d o n d e el j e s u í t a , d e a c u e r d o c o n
el p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a r e n o v a d a , e n c u e n t r a el m u n d o e n t o d a s u
grandeza y en toda su tragedia, c o m o motivo de alabanza y objeto
d e s a l v a c i ó n , a la q u e e s l l a m a d o a c o l a b o r a r , a c o m p a ñ a n d o y sir-
v i e n d o a J e s ú s , el S e ñ o r , e n s u o b r a r e d e n t o r a . N o p u e d e huir d e l
m u n d o p a r a e n c o n t r a r a Dios ni d e b e d e j a r a Dios p a r a s u m e r g i r s e
e n el m u n d o . P o r q u e « d e esta escuela de oración y, a la vez, de ac-
ción apostólica sale el apóstol jesuíta, que, en virtud de su vocación
está llamado a ser contemplativo en la acción, contemplando nues-
tro mundo de la manera que Ignacio contemplaba el de su tiempo,
a fin de ser captado de nuevo por la llamada de Cristo, que muere y
16
resucita en medio de las miserias y aspiraciones de los hombres» .
A s í e s c o m o s e e n t i e n d e el p r o n u n c i a m i e n t o l u m i n o s o y f e c u n -
d o d e la C G 3 1 e n el p r o e m i o d e l d e c r e t o s o b r e la o r a c i ó n : «Esta es,
pues, nuestra vocación, amar al Padre y a sus hijos, y trabajar con
Cristo en la Iglesia por la vida del mundo, a fin de que el Padre sea
más glorificado: ésta es nuestra intención en el Espíritu, ésta es la
fuerza renovada en nosotros de la caridad y del gozo, de la oblación
17
y de la virtud» .
15
NC 223 §3.
16
NC 224 §2.
17
CG 31 d.14 n. 2. De ahí le viene al jesuíta esa especie de «sintonía gozosa
con el mundo», a que aludió en alguna ocasión el P. Kolvenbach, (la "Weltfreudigkeit",
en expresión intraducibie de K. Rahner), que lo caracteriza, cf. P. ENDEAN, Karl Rah-
El j e s u i t a s e n o s p r e s e n t a así c o m o u n hombre esencialmente

relacional, t o d o p a r a D i o s , en y con Cristo, y t o d o p a r a la v i d a d e l
m u n d o c o n Él y e n É l , sin r e s e r v a r s e n a d a p a r a sí, y c o m o un h o m -
b r e c u y a «caridad» c o n s i s t e e n p o n e r t o d o s los m e d i o s n a t u r a l e s y
s o b r e n a t u r a l e s a s u a l c a n c e p a r a q u e e s e plan d e D i o s llegue al total
c u m p l i m i e n t o d e la m i s i ó n r e d e n t o r a d e C r i s t o .
3.3. P a s a r d e aquí, d e e s t a c o n t e m p l a c i ó n d e l m u n d o d e s d e
D i o s p a r a d a r l e la v i d a q u e r i d a por É l , p o r C r i s t o y c o n É l , a f o r m u l a r
la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s h o y , e n s i n t o n í a y c o h e r e n c i a
c o n n u e s t r a s f u e n t e s o r i g i n a l e s , c o m o «el servicio de la fe, del que
la promoción de la justicia constituye una exigencia absoluta, en
cuanto forma parte de la reconciliación de los hombres exigida por
18
la reconciliación de ellos mismos con Dios» , e s un p a s o e s p o n t á n e o
y n a t u r a l , por s e r el m e d i o n e c e s a r i o h o y p a r a q u e el d e s i g n i o d e
s a l v a c i ó n d e D i o s s o b r e la h u m a n i d a d llegue a s u p l e n o c u m p l i m i e n -
to en Cristo.
3.4. H e c h a e s t a a f i r m a c i ó n central s o b r e n u e s t r a m i s i ó n , como

19 20
participación en la misión de Cristo y de la Iglesia , y d a n d o t o d a
su p o t e n c i a l i d a d a la a c c i ó n e v a n g e l i z a d o r a , a p a r e c e n o t r o s e l e m e n -
t o s q u e resultan i n d i s p e n s a b l e s p a r a h a c e r l a e f e c t i v a , y q u e s o n
e l e m e n t o s e s e n c i a l e s d e l p r o y e c t o r e n o v a d o d e la C o m p a ñ í a . «En
esta misión, su fin (el servicio de la fe) y su principio integrador (la
fe dirigida hacia la justicia del Reino) están dinámicamente rela-
cionados con la predicación inculturada del Evangelio y el diálogo
con otras tradiciones religiosas, como dimensiones integrales de la
21
evangelización» . N u e s t r a m i s i ó n d e s e r v i c i o a la f e y d e p r o m o c i ó n
d e la j u s t i c i a s e e n s a n c h a a s í p a r a incluir c o m o d i m e n s i o n e s esen-
22
ciales ( s i c ! ) , la p r o c l a m a c i ó n d e l E v a n g e l i o , el d i á l o g o interreligioso
23
y la e v a n g e l i z a c i ó n d e la c u l t u r a . Y e n u n m u n d o , c o m o e s el n u e s -
t r o , e n el q u e la g r a n m a y o r í a d e la h u m a n i d a d e s t á d o l o r o s a m e n t e
e x c l u i d a d e l disfrute d e los b i e n e s n e c e s a r i o s p a r a s u s u s t e n t o y
p a r a el d e s a r r o l l o d e s u s c u a l i d a d e s n a t u r a l e s , tal c o m o c o r r e s p o n -
d e a s u c o n d i c i ó n y d i g n i d a d d e s e r e s h u m a n o s e hijos d e D i o s ,
nerand the Ignatian Spirituality, Oxford University Press, Oxford 2001, 87 ss.
18
C G 32 d.4 n. 2.
19
C G 34 d.2 n. 1.
20
Cf. CG 3 4 d . l l n. 9.
21
NC 245 §3.
22
Cursiva mía.
23
Cf. C G 34 d.2 n. 20.
EPÍLOGO 345
la opción preferencia! por los pobres y excluidos, e n f u e r z a d e la

caridad q u e nos a n i m a , debe caracterizar necesariamente nuestra
v i d a y n u e s t r o s m i n i s t e r i o s , p o r lo q u e d e s d e u n a y o t r o s h e m o s d e
t r a b a j a r e n t o d o e n b e n e f i c i o , d i r e c t o o indirecto d e e l l o s , y e n f a v o r
24
de un m u n d o más justo y fraterno .
3 . 5 . A h o r a b i e n , «para ser capaces de escuchar la llamada de

Dios en este mundo y responder a ella, necesitamos la práctica ha-
bitual del discernimiento personal y comunitario, que no podemos
realizar sin la abnegación propia, fruto del gozo que procede de la
25
presencia del Reino y de la progresiva identificación con Cristo» .
El d i s c e r n i m i e n t o e s p i r i t u a l , f r u t o g e n u i n o d e los Ejercicios Espiri-
t u a l e s , h a s i d o p u e s t o m u y d e relieve e n el p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a
d e J e s ú s r e n o v a d a , t a n t o p o r las C C G G c o m o p o r los A r r u p e y
K o l v e n b a c h , c o m o m e d i o d e b u s c a r y d e s c u b r i r la v o l u n t a d d e D i o s ,
d e n t r o d e l m a r c o d e la o b e d i e n c i a r e l i g i o s a , t a n t o e n la v i d a p e r s o -
nal y c o m u n i t a r i a c o m o e n las d e c i s i o n e s d e c a r á c t e r a p o s t ó l i c o , q u e
c o n t i n u a m e n t e s e h a n d e t o m a r . El d i s c e r n i m i e n t o , p o r t a n t o , d e b e
ser p a r a el j e s u i t a n o s ó l o u n m é t o d o d e b ú s q u e d a q u e a c t ú a o c a -
s i o n a l m e n t e , incluso f r e c u e n t e m e n t e , s i n o c o m o u n c l i m a habitual
d e v i d a e n la p r e s e n c i a y a la e s c u c h a d e D i o s p a r a s i e m p r e d e s e a r
y elegir ú n i c a m e n t e lo q u e m á s c o n d u c e ( E E [23]) a s u servicio y
gloria y al bien d e lo d e m á s , d e s d e los g r a n d e s criterios q u e d e r i v a n
d e la m i s i ó n d e la C o m p a ñ í a y s u s e x i g e n c i a s , c o n t r a s t a d a s , a la
26
luz d e D i o s , c o n las s i t u a c i o n e s c o n c r e t a s q u e la v i d a p r e s e n t e . El
j e s u i t a v e n d r í a a s e r a s í u n h o m b r e d i s p u e s t o a s e r llevado p e r m a -
n e n t e m e n t e p o r el E s p í r i t u , e n s u c o l a b o r a c i ó n al plan d e s a l v a c i ó n
d e Dios s o b r e la h u m a n i d a d . S e e n t i e n d e a s í bien q u e u n a v i d a d e
d i s c e r n i m i e n t o t a l n o s e p u e d a «realizar sin la abnegación propia,
fruto del gozo que procede de la presencia del Reino y de la progre-
siva identificación con Cristo».
3 . 6 . El carácter comunitario d e la v i d a d e los j e s u í t a s h a a p a -

r e c i d o r e p e t i d a s v e c e s e n los d e s a r r o l l o s a n t e r i o r e s c o m o a l g o
e s e n c i a l a ella y a s u p r o y e c t o r e n o v a d o . U n c a r á c t e r c o m u n i t a r i o
s i n g u l a r , p o r q u e , c o m o t o d o el r e s t o d e la v i d a d e la C o m p a ñ í a ,
e s a la v e z r e l i g i o s o y a p o s t ó l i c o , y s u s c o m u n i d a d e s s o n , p o r e l l o ,
24
Cf. C G 32 d.4 nn. 47-50; CG 33 d . l n. 4 8 ; CG 34 d . 9 n. 16.
25
NC 223 §4.
26
Cf. Co [618-627].
comunidades de vida y de misión, n o c e r r a d a s e n sí m i s m a s , s i n o

a b i e r t a s a é s t a y a las p e r s o n a s i m p l i c a d a s e n e l l a , c o m o c o l a b o -
radoras o destinatarias. Los aspectos nuevos, al m e n o s en cuanto
a l é n f a s i s q u e e n el p r o y e c t o d e la C o m p a ñ í a r e n o v a d a s e les h a
d a d o , s e g ú n iban s i e n d o d e s c u b i e r t o s y v a l o r i z a d o s , s o n e n s u
v e r t i e n t e i n t e r n a , la r e l e v a n c i a d e las r e l a c i o n e s i n t e r p e r s o n a l e s ,
fraternas y amistosas, de comunicación, soporte y ayuda mutua
e n t r e los j e s u i t a s , al m a y o r nivel d e p r o f u n d i d a d p o s i b l e , s o b r e el
m e r o o r d e n y d i s c i p l i n a d e la v i d a e n c o m ú n , y , e n la v e r t i e n t e e x -
t e r n a , la a p e r t u r a y c a p a c i d a d d e a c o g i d a , d e r i v a d a s d e la m i s i ó n .
S e d i s e ñ a n así comunidades de verdadera comunión, capaces - o
e n c a m i n o d e s e r l o - d e verdadero discernimiento y planificación
apostólica en común, e n el m a r c o d e la o b e d i e n c i a , y d e s o p o r t e
d e s u s m i e m b r o s e n el d e s e m p e ñ o d e la m i s i ó n . El c a m i n o a s e g u i r
e n e s t e p u n t o e s c l a r o , y no d e b e r í a n o s c u r e c e r l o los t i t u b e o s ,
indecisiones y desganas que impidieran recorrerlo con decisión y
generosidad.
3.7. E s e n c i a l e n el p r o y e c t o , c o m o no p o d í a e n a b s o l u t o s e r
m e n o s , e s el relieve d a d o a la eclesialidad d e la C o m p a ñ í a , c o m o
c u e r p o , y d e c a d a u n o d e s u s m i e m b r o s . T a n t o e n los d e c r e t o s d e
las C o n g r e g a c i o n e s c o m o e n r e i t e r a d a s m a n i f e s t a c i o n e s d e los P r o -
p ó s i t o s G e n e r a l e s , e s t e r a s g o e s e n c i a l d e a q u é l l a y d e los q u e d e ella
forman parte, ha sido re-propuesto y encarecido repetidas veces, en
congruencia con su origen y tradición, «hoy c o m o siempre». Esas
n u e v a s a p o r t a c i o n e s , al m i s m o t i e m p o q u e h a n t r a t a d o d e reafirmar
e s a e c l e s i a l i d a d , h a n p r o c u r a d o abrir c a m i n o s p a r a s u v i v e n c i a e n
los m o m e n t o s a c t u a l e s . Ella e s , por t a n t o , i n e q u í v o c a m e n t e u n ras-
g o e s e n c i a l del p r o y e c t o d e la C o m p a ñ í a r e n o v a d a .
3.8. Q u e d a r í a i n c o m p l e t a e s t a s o m e r a síntesis del p r o y e c t o d e

C o m p a ñ í a r e n o v a d a , si no i n c l u y é r a m o s e n ella el r a s g o , t a n a c e n -
t u a d o a lo largo d e t o d o el p r o c e s o , y n o s ó l o al final del m i s m o , d e
la colaboración con otros. H o y la C o m p a ñ í a n o p u e d e realizarse ni
c o n c e b i r s e sin e s t a c o l a b o r a c i ó n , q u e , t o m a d a e n serio y e n t o d a s
s u s c o n s e c u e n c i a s , la lleva n e c e s a r i a m e n t e a r e - p r o y e c t a r s e a sí
m i s m a a f o n d o e n s u m o d o d e s e r , d e vivir y d e t r a b a j a r a p o s t ó l i c a -
m e n t e . M u c h o m á s , si s e tiene e n c u e n t a la s e v e r a d i s m i n u c i ó n del
n ú m e r o d e s u s m i e m b r o s , por la q u e e s t á p a s a n d o . Este á n i m o d e
c o l a b o r a c i ó n e s u n r a s g o i n d i s p e n s a b l e del p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a
r e n o v a d a , y el n u e v o m o d o d e s e r y d e h a c e r , q u e , c o m o c o n s e -
EPÍLOGO 347
c u e n c i a d e él h o y s e le i m p o n e , e s el p r o b l e m a q u i z á m á s u r g e n t e
- y n o , el m á s s e n c i l l o - q u e t i e n e q u e resolver.
É s t o s s e r í a n a p r o x i m a d a m e n t e , r e c o g i d o s sin u n e m p e ñ o a b -
s o l u t o d e a c i e r t o , los r a s g o s m á s significativos d e l p r o y e c t o d e la
C o m p a ñ í a d e J e s ú s r e n o v a d a y d e l j e s u i t a q u e d e él d e r i v a ; n o t a n d o
bien q u e n o s e t r a t a d e u n p r o y e c t o a c a b a d o y c e r r a d o , s i n o a b i e r t o
s i e m p r e a los p o s i b l e s e n r i q u e c i m i e n t o s y a d a p t a c i o n e s q u e , d i s c e r -
nidas a la luz d e l E s p í r i t u , s e v e a q u e p i d e n u n a s n u e v a s n e c e s i d a -
d e s d e l m u n d o y d e la Iglesia.
4. N o parece q u e esté d e m á s cotejar este cuadro con otros s u -

m a r i o s , q u e h a n t r a t a d o d e c a p t a r y c o n d e n s a r lo q u e s e c o n s i d e r a
c o m o el a l m a y la e s e n c i a d e la C o m p a ñ í a , y a s e a p a r a iluminar m á s
cuanto se ha dicho hasta aquí, ya para colmar vacíos u omisiones.
4 . 1 . D e los p r i m e r o s t i e m p o s d e la C o m p a ñ í a , p r o c e d e la clásica
síntesis, no oficial, d e las Constituciones, c o n t e n i d a e n el prólogo a la
primera edición d e las m i s m a s , atribuido al P. P e d r o d e R i b a d e n e i r a :
Nuestras Constituciones quieren que seamos hombres crucifica-

dos al mundo y para quienes el mundo mismo esté crucificado:
hombres, repito, nuevos, que se hayan despojado de sus propios
afectos para revestirse de Cristo; muertos a sí mismos a fin de
vivir para la justicia; que -en palabras de San Pablo -se compor-
ten como servidores de Dios en trabajos, en vigilias, en ayunos,
en castidad, en ciencia, en longanimidad, en suavidad, en Espíritu
Santo, en caridad no fingida, en palabras de verdad; y que, con las
armas de la justicia a diestra y siniestra, entre gloria e ignominia,
entre infamia y buena fama, finalmente entre prosperidad y adver-
27
sidad corran a grandes marchas a la patria celestial .
4.2. Procedente de tiempos mucho más cercanos y desde una

p e r s p e c t i v a , distinta a u n q u e c o m p l e m e n t a r i a - l a s condiciones que
la r e a l i z a c i ó n d e n u e s t r a m i s i ó n e x i g e h o y d e n o s o t r o s - , h e a q u í u n
t e x t o , t o m a d o d e las Normas Complementarias de las Constitucio-
nes, q u e bien p o d r í a s e r c o n s i d e r a d o c o m o u n a síntesis o s u m a r i o
oficial d e l p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a r e n o v a d a . S o n c o n d i c i o n e s , q u e ,
c o m o s e v e r á , a f e c t a n p r o f u n d a m e n t e , n o s ó l o al a c t u a r a p o s t ó l i c o
27
Del "Prólogo antiguo que precedía a la primera edición de las Constitucio-
nes", en Constituciones de la Compañía de Jesús y Normas Complementarias, cit.,
23.
d e l j e s u i t a , s i n o a s u m i s m o s e r , q u e s e perfila a s í e n e l p r o y e c t o
renovado.
Condiciones para la realización de esta misión son:

- Una más profunda experiencia espiritual, reavivando sin cesar,
mediante los Ejercicios Espirituales, nuestra fe y nuestra esperan-
za apostólica, experimentando el amor de Dios en Cristo Jesús y
reafirmando nuestra voluntad de perseverar como "compañeros
de Jesús" en su misión, unidos a él en solidaridad con los pobres
para colaborar en la instauración de su Reino.
- Nuestra propia y continua conversión para encontrar a Cristo
Jesús en la quiebra de este mundo en solidaridad con los pobres
y marginados, de modo que podamos asumir su causa bajo la
bandera de la Cruz (...).
- El empeño de participar en el misterio de salvación y recon-
ciliación de Cristo en un mundo crecientemente dividido por las
desigualdades económicas y sociales, las oposiciones de razas y
etnias, la violencia y la guerra, el pluralismo cultural y religioso.
- Un profundo respeto hacía todo lo que el Espíritu, que sopla
donde quiere ha obrado en el hombre; una atención y búsqueda
de la experiencia contemplativa universal de la divinidad; un de-
seo también de enriquecernos con las experiencias espirituales,
valores éticos, perspectivas teológicas y expresiones simbólicas de
otras religiones.
- El diálogo nacido del respeto a las personas, especialmente a
los pobres, en el que debemos participar de sus valores culturales
y espirituales y ofrecer nuestro propio tesoro cultural y espiritual,
con el fin de crear una comunión de pueblos iluminada por la
Palabra de Dios y vivificada por el Espíritu, como en Pentecostés.
(...). Este diálogo es también necesario en las culturas llamadas
"postcrlstianas", y se funda en la comunión de vida, en el compro-
miso de acción a favor del desarrollo y la liberación del hombre,
compartiendo los valores y las experiencias humanas.
- Dada la dimensión internacional de los problemas más impor-
tantes de nuestro tiempo, se hace necesaria de nuestra parte una
gran solidaridad, disponibilidad y movilidad real, sin menoscabo
del arraigo en la propia cultura, para ampliar el espacio de nuestra
cooperación a nivel de la Compañía entera, en servicio a la misión
universal de la Iglesia.
- Una más estrecha colaboración con los demás, especialmente
con los laicos, con otros miembros de las iglesias locales, con cris-
tianos de otras confesiones, con creyentes de otras religiones, con
todos aquellos, en suma, que "tienen hambre y sed de justicia" y
EPÍLOGO 349
quieren hacer de nuestro mundo una tierra de hombres en que

la fraternidad abra el camino al reconocimiento de Jesucristo y la
acogida de Dios, nuestro Padre.
- Vivir con libertad de acción: abiertos, adaptables, deseosos in-
cluso de cualquier misión que se nos pueda encomendar. Nuestro
ideal es nuestra consagración incondicional a la misión, libres de
todo interés mundano, y libres para servir a todos los hombres
y mujeres. Nuestra misión se extiende también a promover este
28
mismo espíritu de misión en los demás .
C o t e j a n d o e s t o s d o s s u m a r i o s , e s p o s i b l e q u e a l g u n o s lectores
n o e n c u e n t r e n fácil d e s c u b r i r u n a i d e n t i d a d d e c o n t e n i d o e n ellos.
Sin e m b a r g o , e s a i d e n t i d a d e x i s t e ; la d i f e r e n c i a e s t á s o l a m e n t e e n
el l e n g u a j e . El p r o g r a m a d e la v i d a q u e e s b o z a el s e g u n d o s u m a r i o ,
e s el q u e e n el d í a d e hoy y e n el m u n d o a c t u a l c o r r e s p o n d e vivir a
a q u e l l o s « h o m b r e s c r u c i f i c a d o s al m u n d o y p a r a q u i e n e s el m u n d o
m i s m o e s t é c r u c i f i c a d o » , a los q u e s e refería el p r i m e r o , sin dulcifi-
c a c i o n e s ni r e b a j a s . A c e p t a r la e x i g e n c i a d e lo q u e s e pide al j e s u í t a
d e h o y , implica - l a e x p e r i e n c i a lo c o n f i r m a - u n a v e r d a d e r a y per-
m a n e n t e crucifixión d e las a p e t e n c i a s d e v i d a fácil y h o l g a d a , p a r a
e n t r a r por el c a m i n o e s t r e c h o , e m p i n a d o y e x i g e n t e , q u e lleva a la
v i d a . E s el c a m i n o q u e el p r o y e c t o r e n o v a d o d e C o m p a ñ í a p r o p o n e
a todo jesuíta.
D e t o d o lo d i c h o a n t e r i o r m e n t e y d e e s t o s d o s s u m a r i o s s e
c o n c l u y e q u e D i o s , C r i s t o , Iglesia y m u n d o s o n las c o o r d e n a d a s v i t a -
les e n las q u e , s e g ú n el m o d e l o d e C o m p a ñ í a r e n o v a d a , « h o y c o m o
s i e m p r e » , p e r o c o n las m o d a l i d a d e s d e t e r m i n a d a s por el m u n d o
a c t u a l y s u c u l t u r a , s e s i t ú a e x i s t e n c i a l m e n t e el j e s u í t a .
5. Al c o n t e m p l a r e s t e c u a d r o y c u a n t o s e h a d i c h o a n t e r i o r -
m e n t e s o b r e el p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a r e n o v a d a , v i e n e n e s p o n t á -
n e a m e n t e a la m e m o r i a el m o m e n t o e n q u e , e n el v e r a n o d e 1 5 3 9 ,
le f u e leído al p a p a P a u l o III, e n T í v o l i , el p r o y e c t o d e la p r i m e r a
Fórmula del Instituto d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s , y la f r a s e c o n q u e
él a c o m p a ñ ó s u a p r o b a c i ó n oral d e la m i s m a : « A q u í e s t á e l Espíritu
29
d e D i o s » . ¿ S e podría d e c i r lo m i s m o , - o , al m e n o s , a l g o p a r e c i d o -
28
Cf. NC 246. Se reproduce casi íntegramente el texto de la norma citada,
cambiando el orden de algunos párrafos.
29
Cf. C. de DALMASES, El Padre Maestro Ignacio, 145.
al c o n c l u i r la lectura d e e s t e r e s u m e n d e l p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a
r e n o v a d a ? E n c u a n t o la p r e g u n t a s e a p e r t i n e n t e y , sin e n t r a r e n
los s e c r e t o s d e D i o s , u n o s e a t r e v e r í a a p r e s u m i r h u m i l d e m e n t e ,
c o n t e m o r y t e m b l o r , p e r o c o n u n a firme c o n v i c c i ó n interior, q u e el
Espíritu d e Dios e s t á t a m b i é n a q u í y q u e e s Él q u i e n h a i n s p i r a d o
e s t e p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a r e n o v a d a . E n c u a n t o e n él la C o m p a ñ í a ,
c o m o s e h a p o d i d o c o m p r o b a r a lo largo d e e s t e e s t u d i o , p e r m a n e c e
fiel a sí m i s m a , y p r e c i s a m e n t e e n v i r t u d d e e s a fidelidad, h a t r a t a d o
d e a d a p t a r s e c o n g e n e r o s i d a d y h o n e s t i d a d a las n u e v a s c i r c u n s t a n -
c i a s h i s t ó r i c a s , e n o b e d i e n c i a fiel al m a n d a t o y a las o r i e n t a c i o n e s
d e l C o n c i l i o V a t i c a n o II, p a r a servir m e j o r al m u n d o y a la I g l e s i a ,
puede presumirse con razón y con profundo agradecimiento, que
el m i s m o Espíritu q u e inspiró el p r o y e c t o inicial e s t á t a m b i é n aquí,
i n s p i r a n d o el p r o y e c t o r e n o v a d o y q u e é s t e p r o y e c t o s i g u e s i e n d o
30
« u n c a m i n o h a c i a Él [ D i o s ] » .
La C o m p a ñ í a d i s e ñ a d a por el p r o y e c t o d e su r e n o v a c i ó n e s la
f u n d a d a por S a n I g n a c i o , v i v i e n d o e n el m u n d o a c t u a l . T a m b i é n
e n ella h a y u n a « r e n o v a c i ó n d e n t r o d e la c o n t i n u i d a d » ; n o , u n a
ruptura.
6. A h o r a b i e n , q u i z á a l g ú n lector y a e n t r a d o e n a ñ o s r e c u e r d e
q u e e n t i e m p o s d e n u e s t r a j u v e n t u d s e n o s repetía e n la C o m p a ñ í a
u n t e x t o , q u e p r o c e d e d e la C G 19 ( 1 7 5 8 ) , y d e c í a así: «El v a l o r
d e un instituto religioso n o c o n s i s t e e n la e x c e l e n c i a d e s u s leyes e
instituciones, s i n o e n q u e la v i d a d e s u s m i e m b r o s s e c o n f o r m e a
31
e l l a s » . ¿ Q u é p a s a h o y e n e s t e a s p e c t o e n la C o m p a ñ í a c o n s u p r o -
y e c t o r e n o v a d o ? ¿ E s a l g o q u e e s t á c o n f i g u r a n d o r e a l m e n t e la v i d a
d e s u s m i e m b r o s ? O , ¿ h a sido un p u r o " r e c r e o d e l e s p í r i t u " , para
d a r n o s la s a t i s f a c c i ó n d e q u e a l g o i m p o r t a n t e s e t r a t a b a d e h a c e r ?
A l definir el o b j e t o d e e s t e e s t u d i o , s e d e c í a e n la I n t r o d u c c i ó n :
« T a m p o c o s e t r a t a d e e x a m i n a r c ó m o h a ido s i e n d o la a p l i c a c i ó n
práctica d e e s a s d e t e r m i n a c i o n e s y o r i e n t a c i o n e s , ni el i m p a c t o q u e
ellas h a n t e n i d o , d e h e c h o , e n la v i d a real d e a q u é l l a y los e f e c t o s
q u e h a n p o d i d o p r o d u c i r e n e l l a » . Es é s a , por t a n t o u n a p r e g u n t a , a
la q u e n o s e h a b í a p r o m e t i d o u n a r e s p u e s t a . S i n e m b a r g o , n o c o m o
u n a r e s p u e s t a firme y c o n s i s t e n t e a la p r e g u n t a , s i n o c o m o u n a
30
FIÍ.
31
CG 1 9 d . l l ; Ins II 471.
EPÍLOGO 351
s i m p l e i m p r e s i ó n p e r s o n a l , f u n d a d a e n la e x p e r i e n c i a p r o l o n g a d a
d e la v i d a diaria e n la C o m p a ñ í a , c o n t e m p l a d a d e s d e o b s e r v a t o r i o s
p r i v i l e g i a d o s por su a m p l i t u d u n i v e r s a l , y d e la inevitable reflexión
s o b r e e l l a , a l g o s e p u e d e d e c i r , a u n sin e n t r a r a justificarlo o b j e t i v a -
m e n t e p u n t o por p u n t o .
P r i m e r a m e n t e , y a el P. A r r u p e , al c o m u n i c a r a la C o m p a ñ í a el
r e s u l t a d o d e la C G 3 1 , la c o n f r o n t a b a , c o n g r a n lucidez y f r a n q u e z a ,
32
c o n las d i f i c u l t a d e s q u e su a p l i c a c i ó n l l e v a b a c o n s i g o . E r a n t a l e s las
n o v e d a d e s q u e el p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a salido d e ella p r e s e n t a b a
y los c a m b i o s q u e e x i g í a e n la v i d a y t r a b a j o d e la C o m p a ñ í a , al
servicio d e la Iglesia y d e l m u n d o , q u e n o s e p o d í a d a r por d e s c o n -
t a d a u n a a c o g i d a p r o n t a , f r a n c a y pacífica d e los m i s m o s , c o m p a r -
tida a d e m á s a r m ó n i c a m e n t e por t o d o s d e s d e el p r i m e r m o m e n t o .
Las d i f e r e n t e s s e n s i b i l i d a d e s f r e n t e a los c a m b i o s r e q u e r i d o s , q u e
3 3
se h a b í a n m o s t r a d o e n el s e n o d e la C G , e r a n reflejo fiel d e las
q u e e x i s t í a n e n t o d o el c u e r p o d e la C o m p a ñ í a . P o r otra p a r t e , la
crisis g e n e r a l i z a d a q u e e n a q u e l m o m e n t o - e l i n m e d i a t o p o s t c o n c i -
l i o - a g i t a b a a la Iglesia y a la s o c i e d a d , r e p e r c u t í a , p r o b a b l e m e n t e
c o n e s p e c i a l v i r u l e n c i a , e n la C o m p a ñ í a , e x p u e s t a por r a z ó n d e su
m i s i ó n a las a g i t a c i o n e s d e l m u n d o q u e la r o d e a b a . La labor n o f u e ,
ni m u c h o m e n o s , f á c i l , ni t a m p o c o i n d o l o r a .
Sin e m b a r g o , el c o m p r o m i s o c o r p o r a t i v o d e c o n f o r m a r la v i d a
d e la C o m p a ñ í a al p r o y e c t o r e n o v a d o e r a f i r m e , y el e m p e ñ o por
lograrlo, d e c i d i d o . Si bien h u b o m i n o r í a s r e s i s t e n t e s a la n o v e d a d y
o t r a s i n c o n f o r m e s c o n lo q u e e s t i m a b a n m i n i m a l i s m o s restrictivos y
e n t o r p e c e d o r e s , el g r a n c u e r p o d e la C o m p a ñ í a f u e d e j á n d o s e c a p -
34
t a r , a u n q u e f u e r a q u i z á d e m a s i a d o l e n t a m e n t e , por las e x i g e n c i a s
32
Cf. supra 133 ss. De modo parecido, pero con expresiones incluso más acu-
ciantes, decía lo mismo, respecto de la aplicación de la CG 32: «La Compañía no
puede, sencillamente, considerarse en forma para afrontar las tremendas respon-
sabilidades del mundo actual y del futuro sien ella como cuerpo, y en cada jesuíta
personalmente, no se opera una conversión de readaptación: saliendo de nuestra
comodidad, rompiendo las ligaduras afectivas que nos atan a obras o instituciones - o
a modos de llevarlas- que ya no van, zanjando todo tipo de intereses creados. (...).
La conversión es el motor de arranque de todo el proceso, conversión que es apertura
hacia Dios y apertura hacia el mundo», Alocución final a la LXVI Congregación de
Procuradores (AR XVII, 521); P. ARRUPE, La identidad, cit., 374.
33
Cf. supra 4 8 , nota 23.
34
Así, respecto de la aplicación de la C G 32, P. ARRUPE, Alocución final, cit.
(AR ib. 520 s.); La identidad, 373.
d e l p r o y e c t o y f u e a s u m i é n d o l a s p r o g r e s i v a m e n t e , « c a d a u n o , sin
e m b a r g o , s e g ú n la g r a c i a q u e el Espíritu S a n t o le c o m u n i c a b a , y el
35
grado propio de su vocación» .
C o n t r i b u y ó a ello e n m u y g r a n m e d i d a , c o m o h a q u e d a d o e x -
p u e s t o e n el e s t u d i o , la e x t r a o r d i n a r i a labor d e g o b i e r n o - d e lide-
r a z g o , s e podría decir t a m b i é n - d e la C o m p a ñ í a , r e a l i z a d a e n s u s
r e s p e c t i v o s p e r í o d o s c o m o G e n e r a l e s p o r los A r r u p e y K o l v e n b a c h ,
c o n los q u e la C o m p a ñ í a t i e n e u n a d e u d a i n m e n s a d e g r a t i t u d , c o m o
se h a p o d i d o c o m p r o b a r f á c i l m e n t e a lo l a r g o d e l e s t u d i o , q u e s o l o
Dios p u e d e p a g a r j u s t a m e n t e . C o l a b o r a r o n t a m b i é n p o s i t i v a m e n t e y
con g r a n g e n e r o s i d a d y e n t u s i a s m o o t r o s m u c h o s j e s u i t a s e n t o d a s
las partes d e l m u n d o .
Y h o y e s el d í a e n q u e s e p u e d e d e c i r c o n h u m i l d a d q u e , d e n -
tro d e los g r a n d e s p r o b l e m a s y d i f i c u l t a d e s q u e r e p r e s e n t a la c u l -
tura actual y contando con m u c h a s limitaciones y fallos, recortes
y f l a q u e z a s , d e parte s u y a , y c o n m u c h o c a m i n o por d e l a n t e , la
C o m p a ñ í a , c o m o cuerpo, tiene asumido su proyecto renovado y se
e s f u e r z a l e a l m e n t e por vivir d e a c u e r d o c o n é l , sin d a r s e n u n c a por
36
s a t i s f e c h a ni v e n c i d a , t r a t a n d o s i e m p r e d e « p a s a r a d e l a n t e » e n el
d i v i n o s e r v i c i o , y n o s o l o por e s m e r a r s e e n h a c e r c a d a v e z m e j o r lo
e s t a b l e c i d o e n un m o m e n t o d a d o , s i n o p o r b u s c a r c o n t i n u a m e n t e
lo q u e , s e g ú n las c i r c u n s t a n c i a s y e x i g e n c i a s d e l m o m e n t o , m á s
c o n d u c e al « s e r v i c i o d e Dios y a y u d a d e las a l m a s » , c o n f o r m e a
n u e s t r o Instituto.
Esto, q u e es solo una apreciación personal, podría conside-

rarse oficial y e l o c u e n t e m e n t e c o n f i r m a d o por el t a n e x t r a o r d i n a r i o
c o m o i n e s p e r a d o i m p u l s o d e c o n f i a n z a , s u m a m e n t e cordial y r e -
c o n f o r t a n t e , a la v e z q u e p a t e r n a m e n t e e x i g e n t e , d a d o por el p a p a
B e n e d i c t o X V I a la C o m p a ñ í a e n s u d i s c u r s o final a la C G 3 5 (21 d e
37
febrero de 2008) .
35
Cf. FIl.
36
Co [276, 460].
37
Congregación General 35 de la Compañía de Jesús, Mensajero-Sal Terrae,
Bilbao-Santander 2008 (edición privada), donde se encuentran las versiones españolas
de los decretos y del discurso papal referido, 263-271. Además: F J . ALVAREZ de los
MOZOS, "Vivir y trabajar en un solo cuerpo", Sal Terrae, (mayo 2008), 397-408; T.
CÁTALA, "¿Quién es hoy la Compañía de Jesús", ibid., 357-367; J.I. GARCÍA JIMÉNEZ,
"Permanecer apasionadamente en las fronteras", ibid., 383-395; F.J. RUIZ PÉREZ, " E l
futuro de los jesuitas. Algunas sugerencias, a partir de la Congregación General 35",
EPÍLOGO 353
¿ C a b r í a t a m b i é n referirse c o m o c o n f i r m a c i ó n d e la a u t e n t i c i d a d
d e l p r o y e c t o d e C o m p a ñ í a r e n o v a d a , f o r j a d o a lo largo d e t o d o el
p e r í o d o c o n t e m p l a d o y d e s u r e c e p c i ó n p r o g r e s i v a e n e l l a , al h e c h o
d e q u e las n u e v a s g e n e r a c i o n e s , q u e s e h a n ido i n c o r p o r a n d o a ella
e n t o d o s e s t o s a ñ o s p a s a d o s , lo h a n a s u m i d o g o z o s a m e n t e y s e h a n
identificado c o n é l , c o m o c o n s u p r o p i o h o g a r espiritual y a p o s t ó l i c o
y la tierra p r o m e t i d a , a la q u e s e h a b í a n s e n t i d o l l a m a d o s por el
S e ñ o r ? S e g u r a m e n t e , sí.
A s í las c o s a s , n o q u e d a s i n o s e g u i r a s u m i e n d o p r o g r e s i v a m e n -
t e , c o n h u m i l d a d y c o n á n i m o c o n s o l a d o y a g r a d e c i d o , « t a n t o bien
38
r e c i b i d o » , p a r a « e n t o d o a m a r y servir a s u d i v i n a m a j e s t a d » , a y u -
d a n d o g e n e r o s a m e n t e a las a l m a s e n el m o m e n t o histórico e n q u e
D i o s n o s h a l l a m a d o a vivir e n la C o m p a ñ í a d e s u Hijo.
« D e este modo nuestra vida irá de acuerdo con nuestro nom-

39
bre, y nuestra profesión se manifestará en nuestras obras» .
A . M . D. G .
¡bid., 369-381; B. GONZÁLEZ BUELTA, " C G 35: En la frontera, humilde y consolada",

Revista de Espiritualidad Ignaciana, 122 (3/2008), 8-22; P.L. LÓCATELLI, "Misión, Fron-
tera y Acción Contemplativa", ¡bid., 23-37; A. SOSA, "Misión, identidad y desafío de la
Compañía de Jesús en el siglo XXI", ibid. 38-60; G. PATTERY, " C G 35: "¿Más preguntas
que respuestas?", ¡bid. 61-72; A. DARMANIN, "Gobierno de la Compañía. ¿Qué hay de
nuevo?", ibid., 73-80; F.-X. DUMORTIER, "'El camino que tomó Ignacio'. El camino que
lleva a nuevas fronteras de nuestros tiempos", ibid., 90-101; U. VALERO, "Identidad,
comunidad y misión. Reflexiones en torno a una 'especie de tríptico'", ibid., 125 (2010)
a
55-67; F. LOMBARDI, "Dove vanno i gesuiti. La 3 5 Gongregazione Genérale della
Compagnia g¡ Gesü", La Civilta Cattolica, 159 (2008-11) 105-117.
38
EE [233].
39
"Prólogo antiguo Constituciones de la Compañía de Jesús y Normas
Complementarias, cit., 23.
ÍNDICE DE NOMBRES
Agúndez, Melecio 8, 243, 295, 296, 73, 76, 80, 82, 83, 99, 101, 105,
297, 305, 333 106, 109, 116, 119, 120, 126,
a
Aldama, Antonio M de 122,123,151 128, 129, 130, 131, 132, 133,
Alemany Briz, José Joaquín 273 135, 136, 154, 169, 172, 225,
Álvarez Bolado, Alfonso 8, 16, 167, 250, 268, 273, 291, 297, 310,
168,176,177, 257, 258, 260, 262 320, 335, 340, 350
Álvarez de los Mozos, Francisco J. Corella Marquina, Jesús 288
265, 352 Correia-Alfonso, John 215
Antoniutti, Ildebrando 36 Czerny, Michael 113, 252
Aquaviva, Claudio 44, 67 Dalmases, Cándido de 13, 234, 317,
Arbuckle, Gerald A. 320 349
Arévalo, Catalino J. 215 Darmanin, Alfred 353
Arrupe, Pedro 11, 22, 16, 17, 36, 39, De Diego, Luis 279
48,51,66,89,126,128,130,134, De la Torre, Javier 295
135,136,139,140,146,147,148, Decloux, Simón 283
a
149,150,151,152,153,155,156, Díaz Moreno, José M 8
157,158,159,160,164,165,166, Diderich, E. 113
167,168,169,171,172,173,188, Diez, Pascual 69
192,194,198,199,200,201,202, Divarkar, Parmananda 230
205,206,207,211,215,218,219, Domínguez, Joaquín María 11
220,223,227,228,229,259,289, Dulminuco, Vincent 295
310,311,321,322,336,337,339, Dumeige, Gervaise, 43
341, 345, 351, 352 Dumortier, Frangois X. 353
Benedicto XVI 12, 108, 228, 251, Echarte, Ignacio 11,44,122,123,151
352 Egaña, Francisco J. 188
Bocos Merino, A. 25 Eguíluz, Jesús 304
Busto Sáiz, José Ramón 247, 273, Endean, Philip 343
304 Fabro, Pedro 317, 326, 327, 328
Calvez, Jean - Yves 21,111,140,167, Fahey, Michael A. 116
168,169,176,185, 230, 261 Fernández de Retana, José 176
Campbell - Johnston, Michael 113, Fernández Álvarez, Avelino 8, 192
a
227 Fernández-Martos, José M 282
Cátala Carpintero, Vicent A. 352 Foglizzo, Paolo 113
Cicognani, H. J. 89, Francisco de Borja 66
Colomer, Julio 286 Francisco Javier 326, 327
Concilio Vaticano II 7, 12, 13, 16, García de Castro, José 11, 91
19, 20, 21, 22, 24, 27, 28, 29, García Jiménez, José Ignacio 352
33, 35, 36, 37, 39, 40, 45, 46, García Marcos, César 9
49, 53, 59, 60, 61, 62, 69, 70, García Paredes, José C. R. 295
356 URBANO VALERO AGÚNDEZ, S.J.
a
García, José Antonio 8 Martini, Cario M 192
García, Matías 179 McCarthy, John L. 45
Gil Coria, Eusebio 273 McGarry, Cecil. 188, 191, 230
Goncalves da Cámara, Luis 330 Menéndez, Valentín 288
González Buelta, Benjamín 353 Miralles, Josep 268, 304
González, Antonio 266 Molina, Diego M 295
González Modroño, Isidro 288, 289 Molla, Darío 260, 262, 264, 266, 301,
Gregorio XIII 44 302
Gregorio XIV 44, Nadal, Jerónimo 309, 324, 331, 332,
Guevara, Junkal 295 333
Hylmar, Frantisek 91 Navarrete, Urbano 195
Iglesias González, Ignacio 173, 174, Nicolás, Adolfo 8, 108
215 O'Hanlon, Gerald 301
Ignacio de Loyola 13,16,42,46, 52, O'Keefe, Martin D. 45
56, 61, 68, 69, 70, 74, 75, 79, O'Keefe, Vincent T, 230
80, 81, 89, 90, 120, 129, 130, O'Neill, Charles E. 11
135, 136, 137, 141, 142, 148, Pablo VI 16, 28, 33, 57, 89,111, 130,
152, 157, 158, 164, 165, 172, 132,134,139,155,163,169,173,
181, 182, 183, 219, 232, 233, 176,179,187,200,209,218,220,
235, 238, 241, 244, 256, 286, 269, 289, 290, 294, 341
287, 288, 291, 309, 310, 314, Padberg, John W. 45, 21, 167, 168
315, 317, 321, 322, 323, 324, Pattery, George 353
325, 326, 327, 328, 330, 331, Paulo III 14, 43, 200, 242, 349
332, 339, 340, 341, 343, 350 Pío XII 69, 71
Iparraguirre, Ignacio 13 Polanco, Juan Alfonso 158
Ivern, Francisco 176, 185 Rahner, Karl 183, 343
Janssens, Juan Bautista 16,17, 35, 57, Ribadeneira, Pedro de 347
69, 71,102,106,108,114,124 Rocha, Pedro R. 329
Juan Pablo II 22, 229, 248, 249, Rodríguez-Izquierdo, Guillermo 304
257, 259, 262, 273, 274, 297, Romero Rodríguez, José Juan 258,
302, 320, 328 262
Juan XXIII 12, 115 Roy, Mauricio 187,
Julio III 14, 43, 88 Royón Lara, Elias 281
Kolvenbach, Peter-Hans 11, 13, 14, Ruiz Jurado, Manuel 13, 66, 90
15, 22, 180, 229, 233, 234, 236, Sánchez del Río, Luis T. 305, 306
237, 239, 240, 241, 242, 243, Sheridan, Edward, 195
244, 247, 256, 257, 289, 291, Sorge, B. 140, 168
292, 294, 306, 312, 314, 315, Sosa Artuto 353
316, 318, 320, 321, 322, 323, Sotero, Carlos 230
324, 326, 327, 328, 331, 333, Swain, John L. 35
336, 340, 343, 345, 352 Tejerina, Ángel 8
La Bella, Gianni, 17, 51,140,167, 227 Thió, Santiago 69
Laínez, Diego 317 Trigo, Pedro 266
Ledóchowski, Wlodimir 57, 102,106 Tuñí, José Oriol 278, 279
Locatelli, Paul L. 353 Úrbez, Luis 304,
Lombardi, Federico 353 Valero Agúndez, Urbano 17, 18, 48,
a
López Guzmán, M Dolores 295 49, 57, 58, 85, 90, 97, 148, 251,
Marcet, Carlos 295 305, 306, 309, 312, 353
María, Nuestra Señora 79, 84, 302 Villot, Jean 168, 200, 201
Martínez de la Escalera, José 11,116 Viscardi, Christopher J. 113
ÍNDICE
PRESENTACIÓN 7
ABREVIATURAS 10
INTRODUCCIÓN 11
I. PLANTEAMIENTOGENERALYLÍNEASMAESTRASPARALA
RENOVACIÓN 27
1. El marco general de la Iglesia 27
1.1. Normas de referencia 27
1.2. Contenido 28
1.2.1. Orientaciones básicas 28
1.2.2. Criterios prácticos 30
1.2.3. Los agentes de la renovación 30
1.2.4. Materias objeto de la renovación 31
1.2.5. Procedimientos 31
1.2.6. Renovación continua; espíritu nuevo 32
1.2.7. Conclusión 32
1.3. La voz de Pablo VI: Evangélica testifícatio 33
2. El planteamiento de la Compañía de Jesús 35
2.1. El contexto de la Congregación General 31 35
2.2. Planteamiento de la renovación y modernización de la
Compañía 36
2.3. Coincidencia con la intención renovadora de la Iglesia . 39
II. OPERACIÓN PREVIA EN EL DERECHO DE LA COMPAÑÍA:

DE LA "CONSERVACIÓN" A LA "RENOVACIÓN" DEL INS-
TITUTO 41
1. La situación tradicional de la Compañía, en relación
con su derecho propio 41
2. Toma de conciencia y actuación de la CG 31 45

3. Camino abierto para la renovación 48
III. PRIMER MOMENTO: ARRANQUE Y APERTURA, LA CG 31

(1965-66) 51
1. Entre una doble fidelidad: a la gracia de los orígenes
y a las exigencias del momento histórico 51
2. Decretos y procedimientos 52
3. Algunas muestras especialmente significativas del
producto de la CG 31 61
3.1. Vida espiritual 61
3.1.1. Perspectiva general 61
3.1.2. La oración en la vida del jesuíta 65
3.1.3. Los votos religiosos 75
a. Castidad 75
b. Obediencia 79
c. Pobreza 85
3.2. Vida comunitaria y disciplina religiosa 90
3.2.1. Vida comunitaria 91
3.2.2. Disciplina religiosa 95
3.2.3. Encargo de revisión de las Reglas 96
3.3. Formación 97
3.3.1. La formación en general 97
3.3.2. La formación espiritual 99
3.3.3. La formación académica (en estudios) 101
3.4. Los Coadjutores temporales o Hermanos jesuitas 101
3.5. Apostolado 105
3.5.1. Por una más apta selección y promoción de
los ministerios 105
3.5.2. El apostolado sacerdotal del jesuíta 108
3.5.3. La misión acerca del ateísmo 111
3.5.4. Apostolado social 113
3.5.5. Ecumenismo 116
3.5.6. La Compañía y el laicado 118
3.6. Gobierno 121
3.6.1. Congregación de Procuradores y de Provinciales . 122
3.6.2. Congregación de Provincia 123
3.6.3. Cooperación interprovincial 125
ÍNDICE 359
4. Resultado global de la CG 31: visión de conjunto 128

4.1. Proyecto de Compañía, atractivo y estimulante 128
4.1.1. Compañía fiel e innovadora 129
4.1.2. Compañía genuinamente ignaciana 130
4.1.3. Con nueva fuerza inspiradora 131
4.1.4. Compañía según el Concilio Vaticano II 132
4.2. Proyecto exigente 133
4.2.1. Necesidad de cambios difíciles; conversión y re-
conversión 133
4.2.2. Expectativas diversas y encontradas 134
4.2.3. Remisión a la responsabilidad personal, con me-
nos ayudas externas 135
4.3. Consecuencia: volver a la profundidad de los Ejercicios.. 136
IV. INTERMEDIO PRIMERO: SEGUIMIENTO DE LA CG 31 Y

NUEVA CG (1966-1974) 139
1. El seguimiento de la CG 31 139
1.1. De los textos a la vida 139
1.2. Complementos y clarificaciones al proyecto 140
1.2.1. Sobre la formación de los jesuitas 140
a. Formación espiritual 140
b. Formación académica 142
1.2.2. Sobre la pobreza 144
1.2.3. Vivir del propio trabajo 146
1.2.4. Ministerios apostólicos prioritarios 147
1.2.5. Revisión sobre la marcha: logros y dificultades
de una «ardua situación» 148
2. Hacia una nueva Congregación General 150
2.1. La decisión y sus motivos 151
2.2. El objetivo de la nueva Congregación 153
2.3. La preparación 156
2.3.1. Un instrumento privilegiado: discernimiento
apostólico en común 157
2.3.2. Preparación espiritual y técnica 160
V. SEGUNDO MOMENTO: CONFIRMACIÓN Y PROFUNDI-

ZACIÓN, LA CG 32 (1974-75) 163
1. Expectativas y clima inicial 163
2. Un prólogo intenso 164

3. Pasión y gloria de la CG 32 167
4. Marco y horizonte general 169
5. El producto de la Congregación 170
5.1. Visión general 170
5.2. Temas particulares 172
5.2.1. Re-formulación de la identidad del jesuíta 172
5.2.2. Nueva expresión del fin o misión de la Com-
pañía: la "opción fundamental" 175
a. Formulación de la misión hoy 177
b. Legitimación de la formulación 181
c. Consecuencias y exigencias 183
d. El método para la puesta en práctica 186
5.2.3. Formación congruente con la misión 188
5.2.4. Unión de los ánimos y nuevas expresiones de
la vida espiritual y comunitaria 191
5.2.5. Nueva expresión de la pobreza religiosa y apos-
tólica de la Compañía 194
6. El resultado de la CG 32, visto en su conjunto: valo-
ración 198
VI. INTERMEDIO SEGUNDO: SEGUIMIENTO DE LA CG 32

(1975-1981) 205
1. Una pedagogía necesaria 205
2. Algunas actuaciones particulares 207
2.1. Nuevos Estatutos de la Pobreza 207
2.2. El apostolado intelectual 208
2.3. Relaciones entre Superior de comunidad y Director de
de obra apostólica 211
2.4. La inculturación 214
2.5. Responsabilidad ante la increencia 218
2.6. Nuevas Normas Generales sobre los estudios 221
2.7. Nuestros Colegios, hoy y mañana 223
2.8. Servicio de ayuda a refugiados 226
2.9. En lo más alto y hondo del carisma ignaciano 228
ÍNDICE 361
VII. PAUSA Y CONFIRMACIÓN. NUEVO IMPULSO, LA CG 33

(1983) 229
1. Su trabajo y su resultado 229
2. Seguimiento (1983-1994) 233
2.1. Acogida de los decretos 233
2.2. A propósito de los postulados dirigidos al P. Gene-
ral 234
2.3. Aniversario del voto de Montmartre 234
2.4. Discernimiento apostólico 237
2.5. Planificación apostólica 238
2.6. La vida en el Espíritu 239
2.7. Inserción en la vida y misterio de la Iglesia 240
2.8. El presbítero jesuíta 241
2.9. Las sucesivas etapas de la formación 242
2.10. Diversos ministerios 243
2.11. A los amigos y colaboradores 244
VIII. COMPLEMENTO Y CULMINACIÓN, LA CG 34 (1995) ... 247

1. Motivos de su convocación 247
2. Preparación y agenda 250
3. Resultados 254
3.1. Visión de conjunto 254
3.2. Nueva conciencia integradora de la misión actual
de la Compañía 256
3.2.1. Dimensiones integrantes de la misión actual
de la Compañía 258
a. Nuestra misión y la justicia 262
b. Nuestra misión y la cultura 268
c. Nuestra misión y el diálogo interre-
ligioso 273
3.3. Consecuencias y exigencias 277
3.3.1. Sobre la vida de los jesuitas 278
a. El jesuíta sacerdote 278
b. El jesuíta hermano 281
c. La castidad del jesuíta hoy 282
d. Pobreza 286
e. El sentido verdadero de la Iglesia en su
servicio 288
3.3.2. Sobre la misión 295

a. Colaboración con los laicos en la misión 295
b. La Compañía y la situación de la mujer . 301
c. Algunas dimensiones y obras de nuestra
misión 304
3.3.3. Estructuras de gobierno. Cooperación inter-
cional y supraprovincial 305
3.4. Conclusión 309
3.5. "La revisión de nuestro derecho". Constituciones
anotadas y Normas Complementarias 312
4. Seguimiento (1995-2007) 315
4.1. La vida comunitaria en la Compañía 315
4.2. «Dios Padre es en todo lo primero y la fuente» 316
4.3. Superior local y Director de obra apostólica 318
4.4. ¿"Refundación"o "Fidelidad creativa'? 320
4.5. De nuevo, "Sentiré cum Ecclesia" 323
4.6. Ignacio, Javier, Fabro: tres grandes modelos de
jesuita 326
4.7. La Eucaristía en la vida del jesuita y de la Compañía . 328
4.8. Ser, actuar y sentir como el Señor-Contemplación
en la acción 331
EPÍLOGO 335
ÍNDICE DE NOMBRES 355
ÍNDICE GENERAL 357

A
lo largo de los tres últimos decenios y medio del siglo XX y
en los primeros años del XXI (1965 a 2007), la Compañía
de Jesús, impulsada por el Concilio Vaticano II (1962-1965)
y guiada por sus orientaciones para la renovación de la Vida
Religiosa en general, se ocupó de elaborar y poner en práctica el
proyecto de renovación y modernización de su vida y apostolado,
forjado progresivamente durante ese mismo período de tiempo.
El presente estudio pretende recomponer y presentar ese proyec-
to, diseñado principalmente en las Congregaciones Generales 3 1 , 32,
33 y 34 de la Compañía de Jesús y completado con algunas dispo-
siciones de los Prepósitos Generales de esos años (Pedro Arrupe y
Peter-Hans Kolvenbach), particularmente significativas, encaminadas
al mismo fin. No es su intención reconstruir una historia completa de
la Compañía en ese tiempo ni tampoco una historia detallada de esas
Congregaciones Generales, sino de seguir la trayectoria o rumbo de
orientación general de sus conclusiones y de los complementos apor-
tados por los Prepósitos Generales en su gobierno ordinario, como
formulación del proyecto de Compañía renovada y modernizada, que
se iba elaborando. El resultado es un texto muy iluminador para una
adecuada comprensión de la Compañía de Jesús contemporánea.
Urbano Valero Agúndez SJ, participante con otros muchos jesuitas de

todo el mundo en la elaboración y formulación de ese proyecto, ex-
pone en este libro, tras una profunda y prolongada reflexión, sus lí-
neas maestras y las claves necesarias para su adecuada comprensión.
ISBN 978-84-293-1986-6
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El Proyecto de Renovacion de La SJ. Urbano Valero SJ

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Urbano Valero A g ú n d e z , S.J.

Mensajero - Sal Terrae

Con licencia del Propósito General

© 2011 Ediciones Mensajero, S.A. / Sancho de Azpeitia 2, bajo / 48014 Bilbao

Depósito Legal: BI-205-2012

Impreso en Grafo, S.A. - Avda. de Cervantes 59 (DENAC) - Ariz-Basauri (Vizcaya)

A cuantos nos han precedido,

«Para mayor servicio de Dios y ayuda de las almas» e s u n a

D o s p a l a b r a s s o b r e las f u e n t e s utilizadas. E n el e s t u d i o se uti-

a C é s a r G a r c í a M a r c o s , por la c o m p e t e n t e y e x p e d i t a labor d e las

AAS Acta Apostolicae Sedis

A d a r efectividad y c a u c e a e s t o sirven e s p e c i a l m e n t e las Consti-

hace a l g u n o s a ñ o s se h a b l a b a e n el á m b i t o d e los institutos religiosos

sajero-Sal Terrae, Bilbao-Santander 1995 (edición privada), 483-488; ID., "Fidelidad

Más o menos, desde esa percepción, ya algunos documentos

Hoy en día nuestra Compañía, como la Iglesia toda, se da cuenta

ción social y cultural", de los nuevos modelos de vida que nacen

f u e u n m o m e n t o d e p a u s a y reflexión s o b r e el recorrido del p r o y e c t o

C o m o resultado del desarrollo p r o p u e s t o , e s p e r a m o s p o d e r d a r

Se invita a los institutos a reproducir con valentía la audacia, la

D e n t r o d e la intención d e l i b e r a d a m e n t e limitada - y , por c o n s i -

para situar e n su v e r d a d e r o c o n t e x t o y , c o n ello, p o d e r e n t e n d e r y

Por otra p a r t e , n o s é si sería p r e s u n c i ó n e x c e s i v a p e n s a r q u e la

D e p a s o , podría servir t a m b i é n para «decir a la c o m u n i d a d » ( M t

n o s t o c a vivir e n e s t a e r a d e la c o m u n i c a c i ó n sin fronteras, cuan-

1. El marco general de la Iglesia

1.1. Normas de referencia

Las orientaciones básicas contenidas en esos documentos se

C o m o principios generales de la renovación, que han de inspi-

D e e s a s o r i e n t a c i o n e s b á s i c a s y principios d e r i v a n los crite­

Por lo q u e s e refiere a los agentes d e la r e n o v a c i ó n , el d e c r e ­

p r e p a r a r el espíritu d e los c a p í t u l o s , p a r a realizarlos y p a r a o b s e r v a r

q u e s e c e l e b r e un capítulo general, ordinario o especial, e n el p l a z o

F i n a l m e n t e , e s útil r e c o g e r u n a s a b i a constatación y prescrip-

1.3. La voz de Pablo VI: Evangélica testificado

Casi c i n c o a ñ o s d e s p u é s d e su M o t u proprio Ecclesiae Sanctae,

Nos proponemos dar una respuesta a la inquietud, a la incerti-

la vida religiosa, para renovarse, debe adaptar sus formas acci-

(...). Para un ser que vive, la adaptación a su ambiente no consiste

2. El planteamiento de la Compañía de Jesús

2.1. El contexto de la Congregación General 31

2 . 2 . Planteamiento de la renovación y modernización de la Compañía

Hallándose hoy el género humano en un nuevo período de su

Por e s o , y s i g u i e n d o las directrices e c l e s i a l e s q u e i n s p i r a b a n y

para que, la Compañía pueda cumplir mejor su misión bajo el Ro-

llamada y guiada por la Madre Iglesia, la Congregación General

En primer lugar, hemos de proponernos el problema de la Compa-

2.3. Coincidencia con la intención renovadora de la Iglesia

Si s e c o m p a r a n estas intenciones d e la C G 31 s o b r e s u proyecto

Perfectae caritatis y las n o r m a s para s u aplicación a t o d a la vida reli-

juzgó [la Congregación] que todo el régimen de la Compañía debía

A l g o m u y s e m e j a n t e a lo q u e el d e c r e t o conciliar Perfectae ca-

OPERACIÓN PREVIA EN EL DERECHO DE LA

1. La situación tradicional de la Compañía, en relación con

(1593-1594), d d . 58, 4 4 , 4 5 , se declara por primera vez c o n mayor

como son: primero, que hay algunos impedimentos esenciales en la

esenciales del Instituto y de las Constituciones de la Compañía». Pero la Congregación

El General Claudio A c q u a v i v a , e n 1584, ante n u m e r o s a s i m p u g n a -

Esta historia, d e c u a t r o siglos d e d u r a c i ó n , d e cierre d e filas,

por las C o n g r e g a c i o n e s Provinciales) y en la intangibilidad, al m e n o s

U n a actitud global d e este g é n e r o era d i a m e t r a l m e n t e o p u e s t a a

2. Toma de conciencia y actuación de la CG 31

3. Camino abierto para la renovación

D e e s a s o r i e n t a c i o n e s b á s i c a s y principios d e r i v a n los crite

Por lo q u e s e refiere a los agentes d e la r e n o v a c i ó n , el d e c r e

dialéctica de una continua tensión entre la voluntad fiel de man