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NORMA ISO 50001:2011, APRESENTANDO UMA FORMA DE GESTÃO

ENERGÉTICA1

Autor João F Malachias M.2


Orientador: Dra. Daniela Guimarães3
RESUMO

Aliada da produção, a eficiência energética reduz danos ambientais e garante maior


competitividade no mercado, sendo então questão prioritária para organizações em todo
o mundo. A partir dessa premissa, o trabalho apresenta a norma ISO5001, que traz uma
diretriz para implementação e manutenção de um sistema de gestão da energia com o
propósito de habilitar organizações de todos os portes a buscarem a melhoria contínua
de seu desempenho energético. Utilizando principalmente duas ferramentas básicas,
que são o ciclo PDCA da área de qualidade e Consumo Energético da área de
Termodinâmica, além de ferramentas administrativas organizacionais, ela especifica
requisitos por meio de quatro grupos de itemização: Responsabilidades; Politica e
Planejamento Energético; Implementação e Operação; Verificação e Controle, sendo
tudo devidamente registrado e com envolvimentos de todos da organização, para
buscar ganhos e uma possível certificação internacional como hoje ocorre com as
normas das series ISO 9000 e 14000.

Palavras chave: ISO, ISO50001, Gestão Energética, ABNT50001.

NORMA ISO 50001:2011, FEATURING AN ENERGY MANAGEMENT

Key words: ISO 50001, Energy management, ABNT 50001

1 INTRODUÇÃO

O desempenho energético está baseado em três pontos específicos: uso (aspecto


qualitativo da energia, que inclui também o comportamento humano, entre outros);
quantidade (aspecto quantitativo da energia, envolvendo o consumo e sua redução); e
eficiência energética (aspecto tecnológico e vinculado ao balanço entre os recursos
energéticos despendidos e os resultados obtidos num determinado processo)"
A eficiência energética é uma atividade técnico-econômica que objetiva
proporcionar o melhor consumo de energia e água, com redução de custos operacionais
correlatos; minimizar contingenciamentos no suprimento desses insumos; e introduzir
elementos e instrumentos necessários para o gerenciamento energético e hídrico da
empresa ou empreendimento.
______________________________________________________________________
1- Mostra de Pôs graduação UNITAU 2011
2 -Mestrando em Engenharia Mecânica- Projetos com ênfase em energia na UNITAU, professor do
IFSP- email: malachia@terra.com.br
3 Dra., INITAU.email:dhguima@uol.com.br
A redução do consumo pode ser obtida com medidas como: utilização de técnicas
de reuso, captação de águas pluviais, pesquisa para autoprodução; substituição de
dispositivos de iluminação por outros mais eficientes; utilização de sistemas de
automação, possibilitando acionamento de motores; iluminação somente diante de
necessidades específicas; substituição de insumo energético como energia elétrica por
energia solar em caso de aquecimento de água; reaproveitamento de energia em
dissipação em insumo, como por exemplo o uso de energia térmica extraída em
processo de aquecimento de ar como insumo para preaquecimento de água, etc. A
adoção de medidas dessa natureza, além de trazer benefícios diretos para o usuário,
como por exemplo a redução de custos, melhoria da competitividade, é igualmente
benéfica para a sociedade, pois contribui para o desenvolvimento sustentável (utilização
de menos recursos naturais e redução de gases de efeito estufa)(PRADO FILHO,2011).
Seguindo as pegadas da ISO 9001, de qualidade de gestão, e da ISO 14001, de
gestão ambiental, chegou a vez da gestão energética. A American National Standards
Institute (ANSI) anunciou a ISO 50001 que passou a vigorar no dia 15 de junho de
2011. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que participou do
desenvolvimento da norma internacional, apresentará a norma ABNT NBR ISO
50001:2011 - Sistema de gestão de energia - Requisitos com orientações para uso, no
próximo dia 7 de julho. A ABNT pretende influenciar empresas para que estas
trabalhem por um impacto positivo sobre mais de 60% em seu consumo de energia.
( http://www.engenhariaearquitetura.com.br/noticias/176/ em 21/06/2011)
Uma Norma Internacional da ISO representa um consenso global sobre o estado da
arte no assunto daquela norma, e é desenvolvida para as quais há uma demanda clara de
mercado. O trabalho é realizado por especialistas no assunto envolvendo diretamente os
setores comerciais, técnicos e industriais que identificaram a necessidade da norma e
que, posteriormente, irão usá-la. Esses especialistas podem se unir a outros com
conhecimento relevante, tais como representantes de órgãos governamentais,
laboratórios, instituições de pesquisa e ensino, associações de consumidores e
acadêmicos, e organismos governamentais e não governamentais internacionais.
A ISO 50001:2011, Energy management systems - Requeriments with guidance for
use (Sistemas de gestão da energia – Requisitos com orientações para uso) é uma
Norma Internacional voluntária desenvolvida pela ISO, ela oferece às organizações os
requisitos para sistemas de gestão da energia (SGE), e foi aprovada oficialmente em 17
de junho de 2011
No caso do Brasil, as diretrizes da ISO 50001 serão incorporadas ao Plano Nacional
de Eficiência Energética (PNEf) como um dos mecanismos utilizado na economia do
consumo já que ele foi incorporado ao Plano Nacional de Energia 2030, onde foi
estabelecido, entre suas metas, que 10% da demanda de eletricidade até 2030 será
atendida por ações na área de eficiência energética, aí incluídas as ações voluntárias e
um programa estratégico de medidas governamentais.. A norma brasileira NBR ISO
50001:2011, foi publicada em 17 de julho de 2011, e é a correspondente nacional sobre
o tema.
A energia é fundamental para as operações das organizações e pode ter um custo
significativo, independentemente de suas atividades As organizações não podem
controlar os preços de energia, as políticas governamentais ou a economia mundial, mas
elas podem melhorar o modo como gerenciam a energia. A melhoria do desempenho
energético pode proporcionar benefícios imediatos para uma organização pela
maximização do uso de suas fontes de energia e dos bens relacionados a ela, reduzindo
assim tanto o custo como o consumo.
Além dos custos econômicos para uma organização, a energia pode impor custos
ambientais e sociais exaurindo recursos e contribuindo com problemas como a alteração
climática.
A ISO 50001, baseada no modelo e elementos de sistema de gestão que já são
compreendidos e implementados por organizações ao redor do mundo, através de suas
correspondentes ISO 9001(qualidade de gestão) e ISO 14001(gestão ambiental) e
portanto poderão ser objetos de certificação e obtenção de selo. Ela propõe às
organizações do setor público e privado estratégias de gestão para aumentar a eficiência
energética, reduzir custos e melhorar o desempenho energético, fornecendo-lhes uma
estrutura reconhecida para a integração do desempenho energético em suas práticas de
gestão.
Outro objetivo é garantir disponibilidade de suprimento de energia, aumentando a
competitividade e contribuindo para reduzir o impacto das mudanças climáticas. A
melhoria contínua do desempenho energético resultará na diminuição do consumo
global de energia
As empresas multinacionais terão acesso a uma norma única e harmonizada para a
aplicação de uma metodologia lógica e consistente de identificação e implementação de
melhorias, independentemente da região ou pais que queira aplicá-la.
A busca pela certificação ISO50001 é uma meta para empresas que pretendem
atingir maturidade em sua gestão da energia, manter um sistema de melhoria freqüente
e investir no desenvolvimento de energias renováveis. A ISO 50001 pode ser facilmente
integrada aos sistemas de Gestão da Qualidade, Meio Ambiente e Saúde e Segurança,
para todos os tipos de organizações, portanto as empresas de conservação de energia, as
ESCO’s, podem usa-la como um padrão internacional para seus projetos.
O Brasil foi um países em destaque entre os 33 países que ajudaram a desenvolver o
novo padrão que contou com a participação dos Estados Unidos, China e Reino Unido.
É a primeira norma global de gestão de energia que padroniza a avaliação do
consumo de energia, a elaboração de projetos e sua implementação.

2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA

O uso eficiente da energia, de acordo com Prado Filho (2011), consiste em usar
menos energia por unidade produzida, levando-se em consideração restrições sociais,
econômicas e ambientais. Um projeto de eficiência energética deve definir as ações em
determinada operação, visando primordialmente a redução de custos com consumo de
insumos energéticos e hídricos, apresentando sugestões de viabilidade técnico-
econômica de implantação, incluindo as especificações técnicas, o financiamento,
equipamentos, materiais, serviços e as implantações propriamente ditas, além do
gerenciamento do projeto e a gestão dos resultados após o término das intervenções.
Assim, qualquer empresa ou empreendimento pode ser beneficiado com projeto de
eficiência energética, através de retrofiting de ativos operacionais e instalações, e
adequação de procedimentos. Em resumo, é um conjunto de medidas bem definidas
que, quando implantadas, levarão a uma redução, previamente determinada, dos custos
de consumo de água e/ou energia de uma empresa ou empreendimento, mantendo-se os
níveis de produção e da qualidade do produto final (PRADO FILHO, 2011).
A ISO é uma organização não governamental que tem por objetivo “a promoção do
desenvolvimento da normalização e atividades correlatas no mundo com uma visão de
facilitar o intercâmbio internacional de bens e serviços e desenvolver a cooperação nas
esferas de atividade intelectual, científica, tecnológica e econômica”.
As normas ISO visam definir padrões e criar parâmetros técnicos e organizacionais
destinados a uniformizar processos em todo o mundo como são as da série 9000,
destinadas a estabelecer um modelo de gestão de qualidade e a 14000, de gestão
ambiental nas empresas.
Existe um consenso entre especialistas, no mundo todo, de que a questão da energia
passou a ser fundamental para as organizações empresariais. O reflexo disto é que existe
uma variação muito grande no preço e na oferta de energia. Esta preocupação foi a
grande motivadora da criação desta norma. A ideia da ISO 50001 é que as próprias
organizações poderão tomar medidas, independentes de ações governamentais,
trazendo benefícios para a própria empresa e para a sociedade (PEREIRA,2011)
A ISO 50001 permite que as organizações estabeleçam os sistemas e processos
necessários para melhorar de forma contínua o desempenho energético. A norma deve
conduzir a reduções nos custos, nas emissões de gases do efeito estufa e outros impactos
ambientais através da gestão sistemática da energia (PRADO FILHO, 2011)
No lançamento, a ISO 50001 teve apoio da ONU, através do consultor em eficiência,
Marco Matteini que vê nela uma possibilidade de ajudar os países em desenvolvimento
a crescer sem seguir os padrões de consumo de energia elétrica dos países
desenvolvidos, já que o consumo de energia aumenta com a melhoria de qualidade de
vida. (KATO, 2011)
O propósito da norma é habilitar as organizações a estabelecerem sistemas e
processos necessários para melhorar o desempenho energético, incluindo eficiência, uso
e consumo de energia. Espera-se que a implementação desta norma leve a reduções das
emissões de gases de efeito estufa, custo de energia e outros impactos ambientais
associados através de gestão sistemática da energia. Esta Norma é aplicável a todos os
tipos e tamanhos de organizações, independente de condições geográficas, culturais ou
sociais. Sua implementação bem sucedida depende do compromisso de todos os níveis e
funções da organização, especialmente da alta direção. (PRADO FILHO, 2011)
Eduardo Lima, secretário da Comissão de Estudo da ABNT, que atua como espelho
do Comitê da ISO, informa que a norma poderá ser aplicada por organizações de todos
os tipos e tamanhos, independentemente de condições geográficas, culturais ou sociais.
O sucesso de sua implementação dependerá, entretanto, do compromisso em todos os
níveis e funções e, especialmente, da alta direção.
A norma recomenda às organizações vários procedimentos como, por exemplo,
adoção de critérios de eficiência na compra de equipamentos, estruturação e cuidados
adicionais na operação e manutenção de equipamentos, conscientização e treinamento
sobre os aspectos vinculados ao uso adequado da energia. "As organizações deverão
definir um padrão inicial de uso da energia em seus processos e atividades e adotar
ações de melhoria ao longo do tempo, com foco no nível de consumo e na eficiência
energética"
Na opinião de Alberto Fossa a nova norma ainda deverá estimular a indústria e
consumidores a aumentarem o uso de produtos eficientes, como os motores elétricos
identificados com o selo do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica
(Procel). "Prevemos que a maioria das empresas adotará a ABNT NBR ISO 50001
como forma de demonstrar ao mercado seu compromisso com a sustentabilidade. A
sociedade encontra-se mais sensibilizada com o tema das alterações climáticas e têm
identificado de forma mais contundente diferenças entre empresas responsáveis e não
responsáveis", “A diferença da ISO 5001 das outras normas é que ela não obriga as
empresas a declarar formalmente melhorias numéricas, a proposta é aberta”, explica
Fossa, “porque tem como princípio incutir em todas as organizações a necessidade de
economia ou de eficiência energética, evitando o desperdício. Não importa, nesse
primeiro momento, se é muito ou pouco ou qual a velocidade. O importante é começar.
A partir daí, a sociedade vai validar esses parâmetros e os governos locais vão
estabelecer critérios, programas de etiquetagem e metas para controle do
consumo”(FOSSA,2011).
A expectativa é que, ao optar pela certificação obtida com o cumprimento da norma,
as empresas avaliem sua situação em termos de gasto de energia, identifiquem os pontos
com maiores possibilidades de melhoria e definam um plano de ação. O foco pode ser
desde a troca de combustíveis da frota ou o aumento da eficiência energética da linha de
produção até a simples troca de lâmpadas das instalações.
Para Rob Steele, secretario geral da ISO, que afirma "A energia não é mais questão
técnica, mas uma questão de gestão com impacto sobre a linha de fundo e o tempo de
abordar a questão é agora", e que a demanda por ferramentas de eficiência é cada vez
mais essencial devido ao aumento dos preços de energia e a necessidade de maior
segurança energética. A organização ressalta, também, que especialistas no assunto
debatem muito o desprezo pela busca da eficiência nas discussões sobre fontes
renováveis e alternativas aos combustíveis fósseis. Enfatizando a melhoria contínua, a
norma traz especificações para o estabelecimento, implantação, manutenção e evolução
dos sistemas de gestão de energia; a grande responsabilidade no processo é dos grandes
consumidores que "não podem controlar o preço da energia, as políticas públicas ou a
economia global, mas podem melhorar a maneira com que usam a energia".
Segundo George Soares, assessor da diretoria da Eletrobrás e membro da comissão
da ISO, “Cada organização deve ter uma linha de base e, a partir daí, um desempenho
crescente de eficiência energética.” A norma será uma ferramenta poderosa para
estimular o desempenho em qualquer um dos 33 países participantes. Como as outras
ISO, a 50001 não pretende entrar em conflito com os documentos, tratados e
convenções ou reduzir a autoridade governamental. Para funcionar, ela tem que ser
aplicável em qualquer país do mundo, deve ter caráter voluntário e não se caracterizar
como legislação. “O princípio é que as próprias organizações tomem medidas,
independentemente das ações governamentais”, diz Soares. Ele afirma que, além de
estimular a economia de consumo, a ISO vai abrir um mercado novo de consultoria
para ajudar no desenvolvimento da documentação de boas práticas ao longo da cadeira
produtiva.
A norma esta baseada na estrutura de melhoria contínua do PDCA (Plan-Do-Check-
Act) e incorpora a gestão da energia nas práticas organizacionais diárias melhoria da
competitividade e redução de emissões de gases de efeito estufa e outros impactos
ambientais relacionados. Ela é aplicável independentemente dos tipos de energia
utilizados. Pode ser utilizada para certificação, registro ou autodeclaração do SGE de
uma organização. Ela não estabelece requisitos absolutos para o desempenho energético
além daqueles estabelecidos na política energética da organização e de sua obrigação de
conformidade a requisitos legais aplicáveis ou outros requisitos. Assim, duas
organizações realizando operações semelhantes, mas com desempenhos energéticos
distintos, podem ambas estar em conformidade com seus requisitos. (PRADO FILHO,
2011)
Para a implantação da gestão energética, por meio da ISO50001, além de todas as
ferramentas administrativas de implantação e controle de projetos, duas ferramentas
especificas merecem destaques: O Diagrama de Energético e o Circulo PDCA.
O circulo PDCA, como ilustra a figura 01 e conforme as técnicas de
desenvolvimento da qualidade é desenvolvido considerando os componentes como:
Planejar: conduzir a revisão energética e estabelecer uma linha de base, indicadores de
desempenho energético, objetivos, metas e planos de ações necessários para produzir
resultados de acordo com as oportunidades de melhoria do desempenho energético e da
política energética da organização.
Fazer: implementar os planos de ação de gestão da energia.
Verificar: monitorar e mensurar os processos e as características chave de suas
operações que determinem o desempenho energético contra a política energética e
objetivos e relatar os resultados.
Agir: adotar ações para a melhoria contínua do desempenho energético e do SGE.

FIGURA 01 Circulo PDCA de acordo com a ISO 50001


Fonte : ISO / ABNT

O conteúdo energético de um produto, de um processo, de uma linha de produção,


ou mesmo o conteúdo global consideram todas as perdas e ineficiências contidas nos
processamentos, pois os cálculos são feitos com os consumos efetivos dos energéticos.
A otimização do consumo de energéticos, depende de outros fatores como analise do
processo de fabricação, racionalização e emprego de energia.
Os insumos energéticos distribuídos no processo, podem ser representados
graficamente por um fluxograma, denominado de DIAGRAMA ENERGETICO.
A ideia básica do diagrama é mostrar os fluxos de massa de energia, ressaltando as
operações onde o insumo energético tem importância, trata-se, portanto, de um recurso
visual que mostra, com um simples exame, a operação critica, a distribuição dos
insumos energéticos entre operações e o conteúdo energético do produto através do
desenvolvimento do processo, o diagrama mais utilizado para este fim é o diagrama
Sankey, como ilustra o exemplo da figura 02 e o Diagrama energético como a figura 03.
FIGURA 02 Diagrama Sankey para o processo de um laticínio
Fonte; CEMIG/Procel

FIGURA 03 Diagrama Energético típico


Fonte: AAE-

3 METODOS / PROCEDIMENTOS

A NORMA ISO 5001:2011

3.1 Os Objetivos da Norma


A norma destina-se a:
1-Auxiliar as organizações a fazer um melhor uso de seus bens de consumo de energia;
2-Criar transparência e facilitar a comunicação na gestão de recursos energéticos;
3-Promover as melhores práticas de gestão de energia e reforçar os bons
comportamentos de gestão de energia;
4-Auxiliar as organizações na avaliação e priorização da implementação de tecnologias
eficazes de energia;
5-Fornecer uma estrutura para promover a eficiência energética em toda a cadeia de
fornecimento;
6-Facilitar a melhoria da gestão da energia para projetos de emissão de gases do efeito
estufa;
7-Permitir a integração com outros sistemas de gestão organizacional, tais como
ambiental, de saúde e segurança.
A ISO 50001 fornece uma estrutura de requisitos, permitindo que as organizações:
1- Desenvolvam uma política mais eficaz com relação ao uso de energia;
2- Estabeleçam metas e objetivos para atender a essa política;
3- Utilizem dados para compreender melhor e tomar decisões com relação ao uso e
consumo de energia;
4- Façam a medição dos resultados;
5- Revisem a eficácia da sua política;
6- Obtenham melhoria contínua na gestão da energia.
A norma não determina metas para a melhoria de desempenho energético. Fica a
cargo da organização ou das autoridades regulatórias. Isto significa que qualquer
organização, independentemente de seu atual domínio de gestão da energia, pode
implementar a ISO 50001 para estabelecer uma linha de base e melhorá-la em um ritmo
adequado ao seu contexto e capacidade. Ela pode ser implementada unicamente pelos
benefícios internos e externos que fornece às organizações e a seus clientes e acionistas.
A ISO 50001 pode ser implementada isoladamente ou de forma integrada a outras
normas de sistemas de gestão, e a certificação por um auditor independente em
conformidade com o sistema de gestão da energia da ISO 50001 não é uma exigência da
norma. Certificar ou não certificar é uma decisão a ser tomada pelo usuário da norma, a
menos que isso seja imposto por regulamentação.
Mediante criação de um Sistema de Gestão da Energia (SGE ) estabelecer sistemas
e processos destinados à melhoria contínua nos enfoques: Desempenho energético – a
eficiência e a intensidade no uso das diversas formas de energia; Redução de custos,
emissão de gases e impactos no meio ambiente, a ISO 50.001, que certificará empresas
que adotarem políticas de sustentabilidade no uso adequado da energia e na promoção
da eficiência energética.
O SGE deverá desenvolver e implementar a política energética da organização,
objetivos, metas e planos de ação, considerando, ainda, requisitos legais e demais
informações pertinentes à utilização da energia.
Antes de iniciar a sua implantação a empresa devera estar ciente de qual é o papel da
energia no seu negocio, dentro de uma visão mais abrangente possível e não somente
com analise técnico produtiva, considerando a energia como mais um insumo, por isso a
resposta ao questionamento abaixo é fundamental:
1-A empresa é uma consumidora intensa de energia?
2-A empresa utiliza o conceito de consumo específico de energia? Esse é controlado?
3-A empresa controla sistematicamente o consumo das energias envolvidas em seu
processo produtivo (elétrica, térmica etc)?
4-Já foi realizado algum estudo de eficiência energética dos equipamentos instalados na
empresa?

3-2 O Escopo da Norma


O documento esta dividido em tópicos como segue:
1 Escopo
2 Referências Normativas
3 Termos e Definições
4 Requisitos do sistema de gestão da energia
4.1 Requisitos Gerais
4.2 Responsabilidade da direção
4.2.1 Alta direção
4.2.2 Representante da direção
4.3 Política energética
4.4 Planejamento Energético
4.4.1 Generalidades
4.4.2 Requisitos legais e outros requisitos
4.4.3 Revisão da energia
4.4.4 Linha de base energética
4.4.5 Indicadores de desempenho energético
4.4.6 Objetivos energéticos, metas energéticas e planos de ação para gestão da energia
4.5 Implementação e operação
4.5.1 Generalidades
4.5.2 Competência, treinamento e conscientização
4.5.3 Comunicação
4.5.4 Documentação
4.5.5 Controle operacional
4.5.6 Projeto
4.5.7 Aquisição de serviços de energia, produtos, equipamentos e energia
4.6 Verificação
4.6.1 Monitoramento, medição e análise
4.6.2 Avaliação da conformidade com requisitos legais e outros requisitos
4.6.3 Auditoria interna de SGE
4.6.4 Não conformidades, correção, ação preventiva e ação corretiva
4.6.5 Controle de registros
4.7 Analise critica pela direção
4.7.1 Generalidades
4.7.2 Entradas para analise critica pela direção
4.7.3 Resultados da analise critica pela direção
Além disso, a norma inclui anexos informativos, fornecendo diretrizes de como
implementar os requisitos acima e uma tabela comparando os requisitos da ISO 50001
com os de outras normas de sistema de gestão da ISO.

3.3 A Descrição dos itens de destaque do escopo

3.3.1 Requisitos Gerais ( Item4.1)


Como requisito geral a norma solicita: Estabelecer, documentar, implementar e
manter e melhorar um SGE, definindo e registrando o escopo e as fronteiras do SGE.
Ela estipula o compromisso de atender os requisitos da ISO 50001 e atingir a melhoria
contínua.
A organização tem flexibilidade sobre como implementar seu SGE. Por exemplo:
levando em conta considerações econômicas e outras para determinar o ritmo, extensão
e duração de tempo dos processos de melhoria contínua.
Os conceitos de escopo e fronteiras permitem flexibilidade à organização para
definir o que está incluso no SGE. O conceito de desempenho energético inclui uso e
consumo de energia e eficiência energética. Assim, a organização pode escolher dentre
uma ampla gama de atividades de desempenho energético. Exemplificando, a
organização poderia reduzir demanda de pico, utilizar excedente de energia ou resíduo
energético, ou melhorar as operações de seus sistemas, processos ou equipamentos. A
figura 04 ilustra como orbitam as ações em torno do desempenho energético.

FIGURA 04 Inter-relação das ações com o desempenho energético


Fonte ISO/ABNT

3.3.2 Responsabilidade da direção ( Item4.2)


A Alta direção, conforme item 4.2.1 e seu representante, conforme item 42.2
deverão, no mínimo, demonstrar seu comprometimento com o SGE através de:
1- Incluir o compromisso com a melhoria contínua;
2- Definir e documentar o escopo e os limites do SGE;
3- Incluir o compromisso de disponibilizar os recursos e informações necessários para
atender os objetivos e as metas;
3- Providenciar estrutura para reajustes dos objetivos e metas;
4- Dar suporte para aquisição de serviços e produtos eficientes;
5- Garantir a disseminação e entendimento da política por toda a organização

3.3.3 Politica Energética ( Item 4.3)


A Norma, especificamente requisita uma declaração de comprometimento da
organização para atingir a melhoria do desempenho energético. A alta direção deve
definir a política energética e garantir que esta:
1- Seja apropriada à natureza e escala do uso e consumo de energia da organização;
2-Inclua um comprometimento para melhoria contínua de desempenho energético;
3- Garanta a disponibilidade de informações e de recursos necessários para atingir
objetivos e metas;
4- Inclua um comprometimento para cumprir com os requisitos legais aplicáveis e
outros relacionados à eficiência, uso e consumo de energia;
5-Forneça uma estrutura para estabelecer e revisar objetivos e metas energéticas; apoie a
aquisição de produtos energeticamente eficientes, assim como de serviços e projetos
para melhoria do desempenho energético; seja documentada e comunicada em todos os
níveis da organização; e seja regularmente revisada e atualizada, se necessário.

3.3.4 Planejamento energético ( Item 4.4)


Generalidades ( Item 4.4.1)
O planejamento energético deve ser consistente com a política energética e deve levar
a atividades que melhorem continuamente o desempenho energético, portanto ele deve
envolver uma revisão das atividades da organização que possam afetar o desempenho
energético.
O planejamento energético pode ser compreendido e desenvolvido baseado no diagrama
conceitual como mostra a figura 05.

FIGURA 05 Diagrama conceitual do planejamento energético


Fonte: ABNT

Para melhor desenvolvimento do Planejamento energético deve-se considerar:


1- Perfil do consumo energético, composto pelos mapas dos energéticos, mapas de
produção, principais consumidores e consumo especifico. A ferramenta mais adequada
para esta etapa é o Diagrama de Sankey e/ou Diagrama Energético.
2- Indicadores de desempenho energético
3- Requisitos legais;
4- Objetivo e metas, estabelecendo as ações sobre os indicadores e condições dos
sistemas (equipamentos e processos), diagnosticando e buscando suas otimizações; 5-
Analisar a viabilidade do uso de novos energéticos, inclusive fontes alternativas de
energia;
6- Plano de ação, priorizando os objetivos estabelecidos, definindo os responsáveis e
recursos e prazos para implantação
.
Requisitos legais e outros ( Item 4.4.2)
A organização deve identificar, implementar e ter acesso aos requisitos legais
aplicáveis e outros requisitos aos quais a organização subscreve, relacionados ao seu
uso e consumo de energia e eficiência energética. Ela deve determinar como assegurar e
aplica-los ao uso e consumo de energia e eficiência energética e deve assegurar que
estes requisitos legais e outros requisitos aos quais a organização subscreve.
Requisitos legais e outros requisitos devem ser revisados a intervalos definidos.

Revisão energética( Item 4.4.3)


A Norma não define metodologia prescritiva para realizar esta revisão, mas, no
entanto, exige que a metodologia escolhida seja documentada.
A revisão energética se mostra como o alicerce da implantação do SGE, portanto
deve ser atualizada em prazos definidos e/ou em resposta a mudanças significativas.
A organização deve desenvolver, registrar e manter uma revisão energética,
incluindo a metodologia e os critérios utilizados.
Para desenvolver a revisão energética a organização deve:
1-Analisar uso e consumo de energia com base em medições e outros dados,
identificando e avaliando fontes de energia atuais e passados; bem como estimar as
fontes, usos e consumos futuro;
2- Identificar as áreas, instalações, equipamentos, sistemas, processos e pessoal
trabalhando para a organização ou em seu nome que afetam significativamente o uso e
consumo de energia;
3- Identificar outras variáveis relevantes que afetam o uso significativo de energia;
4- Determinar os desempenhos energéticos atuais , além de identificar, priorizar e
registrar oportunidades de melhoria de desempenho energético.
As oportunidades podem ser relacionadas a potenciais fontes de energia, uso de
energia renovável ou outras fontes alternativas de energia como resíduos energéticos.
Linha base da Energia ( Item 4.4.4)
A linha de base é uma referência quantitativa que fornece lastro para comparação do
desempenho energético (item 4.4.5). Deve ser definida utilizando as informações da
revisão energética e condicionada a um período de tempo determinado considerando
variáveis tais como clima e sazonalidade.

IDE - Indicadores de Desempenho Energético (Item 4.4.5)


Um IDE é um valor ou medida quantitativa do desempenho energético conforme
definido pela organização, como por exemplo consumo por unidade produzida,
consumo por hora de trabalho, portanto, esta deve identificar IDE’s apropriados para
monitorar e medir o desempenho energético. A norma não prescreve metodologia para
determinar e atualizar os IDEs, porém os valores devem ser registrados e regularmente
revisados, além de comparados à linha de base de energia.
Objetivos energéticos ( Item 4.4.6)
A organização deve estabelecer, implementar e documentar os objetivos e metas
energéticas nas funções ,níveis, processos ou instalações relevantes, incluindo
cronogramas de execução.
Os planos de ação devem incluir: atribuições e responsabilidades, métodos de
verificação e acompanhamento, além de serem devidamente registrados e atualizados.

3.3.5 Implementação e Operação (Item4.5)


O Sucesso da implementação deverá ser baseado na responsabilidade da alta direção
com o estabelecimento e divulgação dos indicadores; no envolvimento de todos os
membros da organização, através de treinamento, e elaboração de procedimentos
documentados visando controle e a melhoria continua do projeto..
A implementação deve, introduzindo o pensamento de energia eficiente, envolver:
1- Pessoas, desenvolvendo a Sensibilização e Competência por meio de treinamento.
2- Documentação, com o registro de: Política energética; Objetivos metas e planos de
ação; Planos para melhoria energética; Registros e Controle de documentação e
procedimentos
3- Controle operacional dos Procedimentos para manutenção e operação de
equipamentos e processos segundo os requisitos estabelecidos pela política energética.
4- Comunicação com a adequada divulgação do desempenho energético para garantia
de entendimento, comprometimento e participação de toda a organização.
5- Desenvolvimento de projetos para as oportunidades identificadas considerando o uso
de sistemas eficientes e atualizando o perfil energético com os resultados obtidos após a
implementação.
7- Compra de energia, produtos e serviços energeticamente eficientes.
A implementação e operação podem ser resumidamente representadas pelo esquema
da figura 06.

FIGURA 06 Esquema de Implementação da ISO 50001.


Fonte: Senior

Competência, Treinamento ( Item 4.5.2)


Quanto aos recursos humanos relacionados ao uso de energia, a organização deve
garantir que qualquer pessoa envolvida na gestão seja competente com base apropriada,
e portanto, assegurar identificação de necessidades de competência, e saná-la em
termos de educação, treinamentos e habilidades ou experiências. A organização deve,
ainda, promover a conscientização sobre a importância da conformidade sobre o SGE,
de suas funções, impactos, responsabilidades e autoridades e dos benefícios da
melhoria, bem como das consequências de seus descumprimentos.

Comunicação ( item 4.5.3)


A organização deve comunicar sobre o desempenho energético aos seus
colaboradores de forma apropriada, garantindo o feedback por meio de comentários e
sugestões. Fica a critério da organização a divulgação externa de eu desempenho.

Documentação ( Item 4.5.4)


A organização deve estabelecer, implementar e manter registrado e controlado a
documentação referente ao projeto, incluindo: Escopo e fronteiras de SGE; Politica de
Energia; Objetivos e metas e seus planos para obtê-las, além de outros documentos
considerados, por ela própria como necessários.
Os únicos procedimentos documentados são aqueles que estiverem devidamente
especificados como procedimentos documentados, podendo a organização, para isso
desenvolver aqueles que ela determinar como necessário.

Controle Operacional ( Item 4.5.5)


As operações ligadas aos usos significativos de energia precisam ser identificadas e
conduzidas de forma a assegurar seus impactos aos requisitos da politica energética; Isto
por meio de critérios para operação e manutenção dos usos, ou onde sua ausência puder
levar a um significativo desvio de desempenho, somados aos critérios para operação e
manutenção das instalações, processos, sistemas e equipamentos não significativos.

Projetos ( Item 4.5.6)


Projetos das novas instalações, equipamentos, sistemas e processos que possam ter
impacto significativo no SGE devem considerar as oportunidades de melhoria em seu
desempenho energético, incorporando os resultados da avaliação destes, e sendo
registrados de modo a evidenciar os pontos acima.

Aquisição de serviços de energia, produtos, equipamentos e energia( Item 4.5.7)


A organização deve definir as especificações de aquisição de serviços de energia,
produtos e equipamentos conforme aplicável para o desempenho energético efetivo e
considerando como oportunidade de melhoria do desempenho energético e difusão na
cadeia de suprimentos.

3.3.6 Verificação ( Item 4.6)


4.5 A verificação deve ser feita por meio de monitoramento e medições de consumos
energéticos específicos do SGE, analisadas e executadas em intervalos planejados.
4.6 As verificações deve obrigatoriamente incluir os usos significativos de energia; as
variáveis relevantes ao uso , os IDEs, a efetividade dos planos de ação e comparação
com a linha base.
4.7
4.8 Auditoria interna ,Não conformidades e Registros ( Itens 4.6.3 , 4.6.4 e 4.6.5)
4.9 A organização deve conduzir auditorias internas em intervalos planejados para
garantir que o SGE esteja em conformidade com as ações planejadas e com os
objetivos e metas energéticas estabelecidas, além de monitorar a efetividade do
implementado.
Um cronograma de auditoria deve fazer parte do planejamento e deve considerar a
situação e importância do processo ou área para o SGE. As auditorias devem ser
registradas, imparciais e garantidas de objetividade.
As não conformidades existentes e/ou potenciais devem ser tratadas por meio de
ações corretivas incluindo analise critica, determinação das causas e implementação de
ações necessárias para garantir a não ocorrência futura. As ações corretivas e
preventivas devem passar por analise critica da efetividade, registradas e receber a
garantia da organização para as alterações no SGE.
A organização deve estabelecer e manter registros legíveis e controlados, conforme
necessários aos requisitos do SGE e aos resultados de desempenho energético
alcançado.
a
3.3.7 Analise critica pala direção (Item 4.7)
A analise critica deve ser feita em intervalos planejados para assegurar a continuada
pertinência, adequação e efetividade, incluindo: ações de acompanhamento;
desempenho energético e IDE; resultados de avaliações e auditorias; grau de
cumprimento de metas; desempenho projetado para o futuro e recomendações de
melhorias.
Um modo de avaliar a evolução do projeto é utilizando o diagrama de ações e
melhoria continua, conforme ilustra a figura 07.

FIGURA 07 Diagrama de Analise das Ações de melhoria


Fonte: Sênior

4 CONCLUSOES
A energia tem assumido um papel de destaque numa organização, e deve, portanto,
ser incorporada ao sistema de gestão com controle de seu uso, pois sua otimização tem
influência desde resultados financeiros e lucratividade até o meio ambiente;
A ISO 50001- Gestão energética- envolve responsabilidade, comprometimento,
estratégia, planejamento de curto, médio e longo prazo, por parte da organização e de
todos que dela faz parte.
A norma, utilizando principalmente duas ferramentas básicas, que são o ciclo PDCA
da Qualidade, e Consumo Energético da Termodinâmica, especifica requisitos para
implementação e manutenção de um sistema de gestão da energia, com o propósito de
habilitar organizações de todos os portes a buscarem a melhoria contínua de seu
desempenho energético.
O escopo da norma se divide em quatro grupos de itemização: Responsabilidades;
Politica e Planejamento Energético; Implementação e Operação; Verificação e Controle,
sendo tudo devidamente registrado e com envolvimentos de todos da organização
ISO 50001 poderá ser integrada a outros programas como o ISO 9001 e ISO 14000,
e assim como estas se tornar uma norma de certificação internacional como se tem
hoje.

REFERÊNCIAS

APCER BRASIL- Notícias em Destaque- ISO 50001 – A nova norma de Sistemas de


Gestão de Energia, publicado em 03/07/2011- Disponível em: http:// www.apcer.pt,
acesso em: 19 jul. 2011
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS-ABNT– Sistemas de gestão
da energia – Requisitos com orientações para uso - ABNT NBR ISO 50001, São Paulo,
2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS-ABNT –Vença os Desafios


da Energia com a ISO 50001 – Disponível em: http: //www.abnt.org.br, acesso em: em
21 jul. 2011.

BUREAU VERITAS - Noticia ISO publica seu padrão normativo em Sistemas de


Gestão da Energia - ISO 50001:2011-Disponivel em: http://www. Certification Bureau
Veritas.com.br - 21/06/2011.acesso em: 15 jul 2011

EnMS-DOC ASSOCIATES -Practical Guide to ISO 50001 Energy Management


System – Disponível em: http: //www.enms-doc.com- acesso em: 15 jul. 2011

INTERNATIONAL ORGANIZATIONFOR STANDARDIZATION - ISO- Win the


energy challenge with ISO 50001, Disponivel em:http://www.iso.org, acesso em:
15jul.2011

LRQA BUSINESS ASSURENCE- An Interview with Edwin Pinero – ISO 50001


Independent Chair- Energy Efficiency, the Forgotten Fuel Source, and the importance
of ISO 50001, Disponivel em: http:// lrqa.com - acesso em: 30 jul.2011

PEREIRA, AVELINO - ISO 50001- Sistemas de Gestão de Energia- Requisitos com


orientações para uso- FDIS- disponível em: http://www.nbs.com.br - acesso em 18 jul
2011.
PRADO FILHO, HAYRTON R. - Norma ISO 50001: em discussão para ser uma NBR
para sistemas de gestão de energia-Disponível em: http:// www.qualidadeonline's Blog,
acesso em 17 jul. 2011

UL UNIVERSATY - ISO 50001 Energy Management System (EnMS) Standard –


Practitioners Guide to Implementation, Disponivel em: https: //www.uluniversity.us/
catalog/display.resource.aspx?resourceid=342079, acesso em: 03 jul 2011

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