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Instalador de sistema de

Pré-Automação Predial
Domotica- Teoria

Sumário
Automação Residencial e Predial ....................................................................................................... 7
Mais que um conceito .................................................................................................................... 7
Pré-Automação............................................................................................................................... 7
Vantagens e Beneficios .................................................................................................................. 8
Projetos .......................................................................................................................................... 9
Diagramas elétricos .......................................................................................................................... 10
Diagrama elétrico ......................................................................................................................... 10
Diagrama funcional ...................................................................................................................... 10
Diagrama multifilar....................................................................................................................... 10
Diagrama unifilar .......................................................................................................................... 11
Normalização.................................................................................................................................... 21
O que é normalização? ................................................................................................................. 21
Normas técnicas brasileiras.......................................................................................................... 21
Normas para eletricidade/eletrônica ........................................................................................... 23
O consumidor e a norma .............................................................................................................. 24
Norma Brasileira Regulamentadora – NBR 5410:2004 ................................................................ 25
Sistemas de aterramento ................................................................................................................. 26
Tipos de aterramento ................................................................................................................... 26
Aterramento funcional ................................................................................................................. 26
Aterramento de proteção ............................................................................................................ 26
Aterramento temporário.............................................................................................................. 26
Sistemas de aterramento para redes de baixa tensão................................................................. 26
O que deve ser aterrado............................................................................................................... 28
Eletrodo de aterramento ............................................................................................................. 30
Conexões de eletrodos ................................................................................................................. 31
Corrente de fuga .......................................................................................................................... 32
Condutores de proteção .............................................................................................................. 33
Terramiter ou terrômetro ............................................................................................................ 34
Dispositivos de proteção .............................................................................................................. 34
Fusiveis ......................................................................................................................................... 35
Disjuntores ................................................................................................................................... 35
Interruptor diferencial residual (DR) ............................................................................................ 38
Dispositivo de proteção contra surtos (DPS)................................................................................ 40

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Classes dos DPS ............................................................................................................................ 40


Relés térmicos .............................................................................................................................. 42
Elaboração de planta baixa elétrica residencial ........................................................................... 43
Iluminação .................................................................................................................................... 44
Tomadas de uso geral (TUG's) ...................................................................................................... 44
Tomadas de uso específico (TUE) ................................................................................................. 45
Quadro de previsão de cargas ...................................................................................................... 45
Potência mínima para aparelhos eletrodomésticos .................................................................... 46
Deterrnlnação do padrão de entrada .......................................................................................... 47
Quadros de distribuição NBR 5410 I 04 item 6.5.4 ...................................................................... 52
Divisão da instalação em circuitos terminais ............................................................................... 55
Dimensionamento dos condutores .............................................................................................. 58
Dimensionamento do dispositivo de proteção ............................................................................ 63
Dimensionamento dos eletrodutos ............................................................................................. 66
Interruptor horário ........................................................................................................................... 69
Tipos de Interruptor Horário ........................................................................................................ 69
Aplicações..................................................................................................................................... 70
Programação ................................................................................................................................ 70
Exemplo de Esquemas.................................................................................................................. 70
Relé de Impulso (Ri).......................................................................................................................... 73
Introdução .................................................................................................................................... 73
Exemplos de Esquemas ................................................................................................................ 74
Interruptor Automático por Presença .............................................................................................. 76
Introdução .................................................................................................................................... 76
Aplicações..................................................................................................................................... 76
O que é- automação residencial? ..................................................................................................... 78
Linha Install................................................................................................................................... 78
Princípio de funcionamento: ........................................................................................................ 79
As redes de Comunicação ............................................................................................................ 79
Exemplo de ligação da Rede Install .............................................................................................. 80
Módulos........................................................................................................................................ 81
Descrição e Configurações dos Módulos: .................................................................................... 82
Controlador Programável CPCR-1 ................................................................................................ 82
Modulo de Entradas Analógicas – CPA2........................................................................................... 88

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Características .............................................................................................................................. 88
Utilização ...................................................................................................................................... 88
Rearme do CPA2 ........................................................................................................................... 88
Módulo Display Touch Screen CPTS ................................................................................................. 91
Características .............................................................................................................................. 91
Utilização ...................................................................................................................................... 92
Rearme do CPTS: .......................................................................................................................... 92
Janela de configuração ................................................................................................................. 92
Módulo CPIRB – Receptor de Infravermelho e Bluetooth ............................................................... 94
Características .............................................................................................................................. 94
Utilização ...................................................................................................................................... 94
Rearme do CPIR: ........................................................................................................................... 94
Módulo de Saídas a Relé – CP8SR .................................................................................................... 96
Características .............................................................................................................................. 96
Utilização ...................................................................................................................................... 96
Módulo de Saídas Dimmer – CP4SD / CP4SDF ................................................................................. 99
Características .............................................................................................................................. 99
Utilização .................................................................................................................................... 100
Rearme do CP4SD2:.................................................................................................................... 100
Janela de configuração ............................................................................................................... 100
Módulo Relógio de Tempo Real – RTR ........................................................................................... 102
Características ............................................................................................................................ 102
Utilização .................................................................................................................................... 102
Janela de configuração ............................................................................................................... 102
Apresentação do software SPW 2011 ............................................................................................ 104
Barra de menus: ......................................................................................................................... 104
Menu Arquivo............................................................................................................................. 105
Menu Editar: ............................................................................................................................... 105
MenuLocalizar: ........................................................................................................................... 105
Menu Módulos: .......................................................................................................................... 106
Menu Programa: ........................................................................................................................ 106
Menu Texto ................................................................................................................................ 106
Barra de Ferramentas:................................................................................................................ 107
CPU ............................................................................................................................................. 107

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Domotica- Teoria

ComboBox: ................................................................................................................................. 107


Janelas principais:....................................................................................................................... 108
Janela nomenclatura: ................................................................................................................. 108
Janela Módulos:.......................................................................................................................... 108
Programação do módulo de controle ........................................................................................ 108
Comando AND: ........................................................................................................................... 109
Comando NAND: ........................................................................................................................ 109
Comando OR: ............................................................................................................................. 110
Comando NOR: ........................................................................................................................... 110
Módulo CP4SD ................................................................................................................................ 114
– Instrução LIGA ......................................................................................................................... 114
Instruções para contador ........................................................................................................... 114
Informações Importantes para Programação ............................................................................ 114
Experimento 1 – Conhecendo Conjunto Didático de ..................................................................... 116
Automação Predial ......................................................................................................................... 116
Experimento 2 – Conhecendo CPCR-1: Unidade Central ............................................................... 117
Experimento 3 – CPP44 + CP8SR .................................................................................................... 118
Experimento 4 – CPP44 + CP4SDF .................................................................................................. 122
Experimento 5 – CPA2 + CP8SR ...................................................................................................... 125
Experimento 6 – CPTS + CP8SR ...................................................................................................... 127
Experimento 7 – CPTS + CPA2 + CP4SDF ........................................................................................ 129
Experimento 8 – NEO + CP8SR ....................................................................................................... 131
Experimento 9 – Exemplos de Lógica ............................................................................................. 133
Experimento 10 – Cenários ............................................................................................................ 138
Experimento 11 – Programação por Horário, Contadores e Bits Internos .................................... 142
Experimento 12 – Multiprogramação ............................................................................................ 145
Experimento 13 – CPIRB ................................................................................................................. 147
Esquemas de Ligação...................................................................................................................... 151
Ligação dos conectores da rede INSTALL ................................................................................... 151
Ligação CP4SD ............................................................................................................................ 152
Ligação CP08SR........................................................................................................................... 153
Ligação CPP44............................................................................................................................. 154
Ligação CPA2 .............................................................................................................................. 155
Ligação CP4SDF........................................................................................................................... 156

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Domotica- Teoria

Instruções para Instalação dos Equipamentos:.............................................................................. 157


Referências bibliográficas ................................................................................................................. 159

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Domotica- Teoria

Automação Residencial e
Predial
Largamente empregado na Europa, o termo “Domótica” refere-se a automação e controle
aplicados à residência, permitindo a gestão eficiente do uso de energia, além de proporcionar
segurança, conforto, comunicação e entre o usuário e o sistema.

Domótica aplicada a edifícios não residenciais como escritórios, hotéis, centros comerciais e
hospitais é chamada automação predial.

Desta forma, a domótica (ou automação predial/residencial) permite responder às exigências


colocadas por essas mudanças sociais e novas tendências em nosso modo de vida,
facilitando o projeto de ambientes mais humanos, mais pessoais, multifuncionais e flexíveis.

(Fonte: AsociaciónEspañola de Domótica – CEDOM)

Mais que um conceito


É importante frisar que a automação é um conceito e não uma solução em si ou um produto
que vem pronto para ser instalado.

Na automação de uma residência ou um edifício, devem ser entendidas as necessidades,


prioridades, anseios e sonhos do usuário fina, para ofertar a ele aquilo que realmente se
espera, e principalmente seja adequado ao seu orçamento.

Por isso, é necessário que integradores e projetistas ofereçam uma infraestrutura adequada,
proveniente de um projeto discutido em conjunto com o usuário final, ou então com a
construtora, a fim de atender às necessiadades e ao orçamento do cliente ou custo/beneficio
imaginado pela construtora. Daí nasce o conceito de pré-automação: Preparar a instalação
para receber uma automação futura, porém aportando benefícios imediatos de uso,
diferenciados de uma instalação convencional.

Pré-Automação
A diferença básica entre automação e pré-automação é que a pré-automação é um upgrade
da instalação elétrica convencional, facilitando a adoção de uma automação parcial ou total a
qualquer momento. Ou seja, o usuário decide como, quando e o que automatizar em sua
residência, escritórioou indústria.

Há aproximadamente dois anos, este conceito vem ganhando força tanto em residências de
médio e alto padrão, como também junto as construtoras, pois com a pré-automação, a

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Domotica- Teoria

residência ou o apartamento pode ser entregue ao proprietário funcionando e preparado para


que ele possa instalar a automação no nível de sofisticação que necessitar, sem ter que
realizar uma nova reforma, com quebra de paredes ou substituição ou complemento da fiação
elétrica de comando e sinal.

Adotar a pré-automação como premissa de um projeto, significa conceber que uma instalação
elétrica poderá receber no futuro qualquer sistema da automação, desde os mais simples aos
mais sofisticados.

Praticamente qualquer tecnologia de automação terá sua aplicação facilitada quando se


adota a pré-automação com antecedência e planejamento. A pré-automação pode ser
instalada em qualquer construção residencial, predial ou industrial.

Para novas construções, o processo torna-se mais fácil quando utilizados softwares
destinados a projetos que compreendem os conceitos de automação/pré-automação. Em
construções existentes, no momento de uma reforma ou uma manutenção, pode-se também
aplicara pré-automação. O importante é identificar sua necessidade, considerando a
flexibilidade que a pré-automação gerará, seja na composição de cenários, acionamentos
remotos ou ainda integração entre sistemas.

Vantagens e Beneficios
O grande diferencial da pré-automação em relação a uma instalação elétrica convencional ou
a automação em si, é proporcionar ao usuário a flexibilidade de escolher como e quando
realicar um upgrade ou melhoria em suas instalações, facilitando a adoção de praticamente
qualquer sistema de automação. Com isso, algumas vantagens são adquiridas:

Para usuários, construtores , integradores de sistemas e instaladores

O usuário pode decidir a qualquer momento quais ambientes deseja automatizar e com qual
tipo de sistema;

Economia de energia por permitir ao usuário acionar (apenas quando necessário) iluminação,
ar condicionado e dispositivos diversos, agregando elementos simples como sensores e
temporizadores;

A mão-de-obra para instalação de forma rápida e muito eficaz, pois o conceito de instalações
elétricas com relés de impulso proporciona inúmeras vantagens em relação à instalação
convencional;

Projetos podem ser feitos de forma rápida e segura, aplicando o conceito de pré-automação
através de softwares específicos;

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Domotica- Teoria

Com a infraestrutura preparada, qualquer modificação na instalação elétrica e/ou comando se


torna muito mais simples e fácil, não será necessário a troca de fiação ou de elementos fixos
tais como pulsadores;

Não há necessidade de alterações no padrão de entrada de energia vinda da concessionária,


nem mesmo no quadro geral que contempla distribuição e proteção;

(Fonte: Associação Brasileira de Automação Residencial – AURESIDE)

Projetos
Antes de iniciar um projeto utilizando-se o conceito de pré-automação, há alguns parâmetros
a serem considerados, como econômicos ou quanto de uso prático, mas basicamente podem-
se considerar os itens abaixo como essenciais a serem previstos e planejados:

Tubulações das cargas e dos acionamentos em tubos separados;

Comando de cargas ou tomadas de uso especifico através de relés de impulso;

Tubulação em topologia “estrela”, levando um cabo de dois pares trançados (2P x 05 mm²)
para cada caixa de acionamento 4x2” (polegadas) ou dois cabos para caixa de acionamento
4x4”;

Previsão de um quadro de automação com dimensão adequada para atender a quantidade


de zonas de iluminação e demais cargas a serem comandadas;

O quadro de automação deve estar interligado por tubulação ou eletro calha, com o quadro
de elétrica, com o objetivo de receber os circuitos que alimentarão as cargas;

Os cabos de pré-automação/automação devem partir do quadro de automação sem


emendas;

Atendendo a NBR-5410, utilizam-se cabos de 0,5 mm² (cabos de controle);

Deve-se prever uma “área-técnica” em parede ou efetivamente um espaço, para receber os


quadros de elétrica, automação e sistemas;

(Fonte: Associação Brasileira de Automação Residencial – AURESIDE)

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Diagramas elétricos
Diagrama elétrico
Diagrama elétrico é a representação de uma instalação elétrica ou parte dela por meio de
símbolos gráficos, definidos nas normas NBR 5259, NBR 5280, NBR 5444, NBR 12519, NBR
12520 e NBR 12523.

Dos diagramas existentes, estudaremos neste capítulo três:

Diagrama funcional;

Diagrama multifilar;

Diagrama unifilar.

Diagrama funcional
O diagrama funcional apresenta todo o sistema elétrico e permite interpretar com rapidez e
clareza o funcionamento ou a sequência funcional dos circuitos.

Esse tipo de diagrama não se preocupa com a posição física dos componentes da instalação
elétrica.

A figura a seguir mostra um exemplo de diagrama funcional de um circuito composto por um


interruptor simples, uma tomada e uma lâmpada.

Diagrama multifilar
O diagrama multifilar é usado somente para circuitos elementares, pois é de difícil
interpretaçãoquando o circuito é complexo. É um diagrama que representa todo sistema
elétrico em seus detalhes e todos os condutores.

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Domotica- Teoria

Veja a figura a seguir, um exemplo de diagrama multifilar mostrando um circuito composto de


um interruptor simples, uma tomada e uma lâmpada.

Diagrama unifilar
O diagrama unifilar apresenta as partes principais de um sistema elétrico e identifica o
número de condutores. O trajeto dos condutores é representado por um único trço.

Esse tipo de diagrama geralmente representa a posição física dos componentes da


instalação, porém não representa com clareza o funcionamento e a sequência funcional dos
circuitos. É o tipo de diagrama mais usado em instalações elétricas prediais.

A figura a seguir apresenta um diagrama unifilar do circuito elétrico composto por um


interruptor simples, uma tomada e uma lâmpada.

Os símbolos gráficos neste diagrama são definidos pela norma NBR 5444, para serem
usados em planta baixa (arquitetônica) do imóvel. Nesta planta é indicada a localização exata
dos circuitos de luz, de força, de telefone e seus respectivos aparelhos.

Veja na tabela a seguir, a simbologia do sistema unifilar para instalações elétricas prediais
(NBR 5444)

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Domotica- Teoria

N° Simbolo Significado Observações

Eletroduto embutido
1
no teto ou parede

Eletroduto embutido Para todas as dimensões em


2
no piso mmindicar a seção, se esta não for
de15 mm
3 Telefone no teto

4 Telefone no piso

Tubulação para
campainha, Indicar na legenda o
5
som,anunciador ou outro sistemapassante
sistema

Condutor de fase no
6
interior doeletroduto
Cada traço representa um
Condutor neutro no
7 condutor.
interior doletroduto
Indicar a seção, nº de
Condutor de retorno
condutores,nº do circuito e a seção
8 no
doscondutores, exceto se forem
interiordoeletroduto
de1,5 mm²
Condutor terra no
9
interior doeletroduto

Condutor positivo no
10
interior do eletroduto

Condutor negativo no
11
interior doeletroduto

Indicar a seção utilizada; em 50.


12 Cordoalha de terra
significa 50 mm²

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Domotica- Teoria

Leito de cabos com um

circuitopassante

composto de: três 25. significa 25 mm²


13 fases,cada um por dois

cabos de25 mm² mais 10. significa10 mm²

dois cabos de neutrode

seção 10 mm²

Caixa de passagem no
14 Dimensões em mm
piso

Caixa de passagem no
15 Dimensões em mm
teto

Caixa de passagem na Indicar a altura e se necessário


16
parede fazerdetalhe (dimensões em mm)

17 Eletroduto que sobe

18 Eletroduto que desce

Eletroduto que passa


19
descendo

Eletroduto que passa


20
subindo

No desenho aparecem
quatrosistemas que são
habitualmente:

Luz e força
21 Sistema de calha de piso

Telefone (TELEBRÁS)

Telefone (P(A)BX, KS, ramais)

Especiais (COMUNICAÇÕES)

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Domotica- Teoria

Condutor seção 1,0 mm²,


22
fasepara campainha

Condutor seção 1,0 mm²,


23 Se for de seção maior, indicá-la
neutropara campainha

Condutor seção 1,0 mm²,


24
retornopara campainha

Quadros de distribuição

Quadro parcial de luz e


25
força aparente

Quadro parcial de luz e


26
força embutido

Quadro geral de luz e


27
força aparente Indicar as cargas de luz em watts e de

força em W ou kW
Quadro geral de luz e
28
força embutido

29 Caixa de telefones

30 Caixa para medidor

Interruptores

A letra minúscula indica o


31 Interruptor de uma seção
pontocomandado

Interruptor de duas As letras minúsculas osindicam pontos


32
seções comandados

As letras minúsculas osindicam pontos


33 Interruptor de três seções
comandados

Interruptor paralelo ou A letra minúscula indica o


34
Three-Way pontocomandado

Interruptor intermediário A letra minúscula indica o


35
ouFour-Way pontocomandado

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Domotica- Teoria

36 Botão de minutaria

Botão de campainha na

37 parede(ou comando à
Nota: Os símbolos de 35 a 38 são para
distância)
plantas e 39 a 46paradiagramas

Botão de campainha no

38 piso(ou comando à

distância)

39 Fusível Indicar a tensão, correntes nominais

Chave seccionadora com Indicar a tensão, correntes nominais


40 fusíveis,abertura sem

carga Ex.: chave tripolar

Chave seccionadora com Indicar a tensão, correntes nominais


41 fusíveis,abertura em

carga Ex.: chave bipolar

Indicar a tensão, correntes nominais


Chave seccionadora
42
abertura sem carga
Ex.: chave monopolar

Chave seccionadora
43 Indicar a tensão, correntes nominais
abertura emcarga

Indicar a tensão, corrente

44 Disjuntor a óleo potência,capacidade nominal de

interrupção epolaridade

Indicar a tensão, corrente

potência,capacidade nominal de
45 Disjuntor a seco
interrupção epolaridade através de

traços

46 Chave reversora

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Domotica- Teoria

Luminárias, refletores, lâmpadas

Ponto de luz

incandescente noteto. A letra minúscula indica o pontode

47 Indicar o nº de comando e o número entre doistraços o

lâmpadase a potência em circuito correspondente

watts

Ponto de luz

48 incandescente na parede Deve-se indicar a altura da arandela

(arandela)

Ponto de luz

49 incandescente noteto

(embutido)

Ponto de luz fluorescente


A letra minúscula indica o ponto
noteto (indicar o nº de
50 decomando e o número entre doistraços
lâmpadase na legenda o
o circuito correspondente
tipo de partidae reator)

Ponto de luz fluorescente


51 Deve-se indicar a altura da luminária
naparede

Ponto de luz fluorescente


52
noteto (embutido)

Ponto de luz

incandescente noteto em
53
circuito vigia

(emergência)

Ponto de luz fluorescente

54 noteto em circuito vigia

(emergência)

Sinalização de tráfego
55
(rampas,entradas, etc.)

56 Lâmpada de sinalização

Indicar potência, tensão e tipo


57 Refletor
delâmpadas

16
Domotica- Teoria

Pote com duas

58 luminárias Indicar as potências, tipo delâmpadas

parailuminação externa

59 Lâmpada obstáculo

60 Minuteria Diâmetro igual ao do interruptor

Ponto de luz de

emergência naparede
61
com

alimentaçãoindependente

62 Exaustor

Motobomba para

bombeamento dareserva
63
técnica de água

paracombate a incêndio

Tomadas

Tomada de luz na

64 parede, baixo(300 mm do

piso acabado)

Tomada de luz a meio a

65 altura(1.300 mm do piso
A potência deverá ser indicada aolado
acabado)
em VA (exceto se for de100 VA), como

Tomada de luz alta também o nº docircuito correspondente e

66 (2.000 mm dopiso a altura datomada, se for diferente

acabado) danormalizada; se a tomada for deforça,

indicar o nº de W ou kW

67 Tomada de luz no piso

Saída para telefone

68 externo naparede (rede

Telebrás)

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Domotica- Teoria

Saída para telefone

69 externo naparede a uma Especificar “h”

altura “h”

Saída para telefone


70
interno naparede

Saída para telefone


71
externo no piso

Saída para telefone


72
interno nopiso

Tomada para rádio e


73
televisão

74 Relógio elétrico no teto

Relógio elétrico na
75
parede

76 Saída de som, no teto

77 Saída de som, na parede Indicar a altura “h”

78 Cigarro

79 Campainha

Dentro do círculo, indicar o númerode


80 Quadro anunciador
chamadas em algarismosromanos

Motores e Transformadores

81 Gerador Indicar as características nominais

82 Motor Indicar as características nominais

Transformador de Indicar a relação de tensões evalores


83
potência nominais

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Domotica- Teoria

Transformador de
84
corrente (umnúcleo)
Indicar a relação de espiros, classede

exatidão e nível de isolamento.


Transformador de
85
potencial
A barra de primário deve ter um

traçomais grosso
Transformador de
86
corrente (doisnúcleos)

87 Retificador

Acumuladores

O traço longo representa o pólo positivo

e o traço curto, o pólonegativo

Acumulador ou Este símbolo poderá ser usadopara


88 representar uma bateria senão houver
elementos de pilha
risco de dúvida. Nestecaso, a tensão ou

o nº e o tipo doselementos deve(m)

serindicado(s).

Bateria de acumuladores

ou pilhas.
89 Sem indicação do número deelementos

Forma 1

Bateria de acumuladores

ou pilhas.
90 Sem indicação do número deelementos

Forma 2

Como exemplo, é apresentado a seguir um esquema da instalação de uma residência, na


planta baixa.

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Domotica- Teoria

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Domotica- Teoria

Normalização
O que é normalização?
A padronização foi o primeiro passo para a normalização. Esta nada mais é do que um
conjunto de critérios estabelecidos entre as partes interessadas, ou seja, técnicos,
engenheiros, fabricantes, consumidores e instituições, para padronizar produtos, simplificar
processos produtivos e garantir um produto confiável que atenda às necessidades de seu
usuário.

Do processo de normalização surgem as normas que são os documentos que contêm


informações técnicas para uso de fabricantes e consumidores. Elas são elaboradas a partir
de experiência acumulada na indústria e no uso, e a partir dos avanços tecnológicos que vão
sendo incorporados à criação e fabricação de novos produtos.

O processo de normalização que se iniciou por volta de 1900 e se estendeu até os anos 80,
concentrou seus esforços na criação de normas que visavam à especificação e à definição de
produtos industriais, agrícolas e outros. Nesse período, a maior atenção da normalização
esteve voltada para a padronização de peças usadas na construção de máquinas e de
equipamentos.

Atualmente as normas englobam questões relativas a terminologias, glossários de termos


técnicos, símbolos e regulamentos de segurança entre outros. Por causa disso, os objetivos
atuais da normalização referem-se à:

Simplificação, ou seja, à limitação e redução da fabricação de variedades desnecessárias de


um produto;

Comunicação, ou seja, ao estabelecimento de linguagens comuns que facilitem o processo


de comunicação entre fabricantes, fornecedores e consumidores;

Economia global, isto é, à criação de normas técnicas internacionais que permitam o


comércio de produtos entre países;

Segurança, quer dizer, à proteção da saúde e da vida humana;

Proteção dos direitos do consumidor, isto é, à garantia da qualidade do produto.

Normas técnicas brasileiras


O atual modelo brasileiro de normalização foi implantado a partir de 1992 e tem o objetivo de
descentralizar e agilizar a elaboração de normas técnicas. Para isso, foram criados o Comitê
Nacional de Normalização (CNN) e o Organismo de Normalização Setorial (NOS).

21
Domotica- Teoria

O CNN tem a função de estruturar todo o sistema de normalização, enquanto que cada NOS
tem como objetivo agilizar a produção de normas específicas de seus setores.

Para que os NOS passem a elaborar normas de âmbito nacional, eles devem se credenciar e
ser supervisionados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

A ABNT é uma entidade privada, sem fins lucrativos e a ela compete coordenar, orientar e
supervisionar o processo de elaboração de normas brasileiras, bem como elaborar, editar e
registrar as referidas normas (NBR).

Para que os produtos brasileiros sejam aceitos nos mercados internacionais, as normas da
ABNT devem ser elaboradas de preferência, seguindo diretrizes e instruções de associações
internacionais de normalização como a ISSO (International Standard Organization, com sede
em Genebra, na Suíça, e que significa Organização Internacional de Normas) e a IEC
(InternationalEletrotechnicalCommission, que quer dizer, Comissão Internacional de
Eletrotécnica) utilizando a forma e o conteúdo das normas internacionais, acrescentando-
lhes, quando necessário, as particularidades do mercado nacional.

A ABNT é responsável pela elaboração dos seguintes tipos de normas:

Normas de procedimento que fornecem orientação sobre a maneira correta de empregar


materiais e produtos; executar cálculos e projetos; instalar máquinas e equipamentos; realizar
controle de produtos;

Normas de especificação que fixam padrões mínimos de qualidade para os produtos;

Normas de padronização que fixam formas, dimensões e tipos de produtos usados na


construção de máquinas, equipamentos e dispositivos mecânicos;

Normas de terminologia que definem, com precisão, os termos técnicos aplicados a materiais,
máquinas, peças e outros artigos;

Normas de classificação que ordenam, distribuem ou subdividem conceitos ou objetos, bem


como estabelecem critérios de classificação a serem adotados;

Normas de métodos de ensaio que determinam a maneira de se verificar a qualidade das


matérias-primas e dos produtos manufaturados;

Normas de simbologia que estabelecem convenções gráficas para conceitos, grandezas,


sistemas ou partes de sistemas, com a finalidade de representar esquemas de montagem,
circuitos, componentes de circuitos, fluxogramas etc.

22
Domotica- Teoria

Observação

A simbologia facilita a comunicação entre fabricantes e consumidores. Sem códigos


normalizados, cada fabricante teria que escrever extensos manuais para informar as
características dos equipamentos, projetos, desenhos, diagramas, circuitos, esquemas de
seus produtos.

Normas para eletricidade/eletrônica


Para existir, uma norma percorre um longo caminho. No caso de eletricidade, ela é discutida
inicialmente no COBEI – Comitê Brasileiro de Eletricidade.

O COBEI tem diversas comissões de estudos formadas por técnicos que se dedicam a cada
um dos assuntos específicos, que fazem parte de uma norma. Estes profissionais, muitas
vezes partem de um documento básico sobre o tema a ser normalizado, produzido pelo IEC.
Como este documento é feito por uma comissão internacional, ela precisa, como já foi dito,
ser adaptado para ser aplicado no Brasil.

Feito os estudos, tem-se um projeto de norma que recebe um número ABNT, é votado por
seus sócios e retorna à comissão técnica que pode aceitar ou não as alterações propostas na
votação. Se aprovado, transforma-se em norma ABNT que, em seguida é encaminhada ao
INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (órgão
federal ligado ao Ministério da Justiça), onde receberá uma classificação e será registrada.

Esta norma poderá ser uma NBR1, o que a torna obrigatória; uma NBR2, obrigatória para
órgãos públicos, e chamada de referendada; ou uma NBR3, chamada de registrada e que
pode ou não ser seguida.

O organograma simplificado da ABNT, mostrado a seguir, representa o trajeto seguido por


uma norma até que ela seja aprovada.

23
Domotica- Teoria

Periodicamente, as normas devem ser revisadas. Em geral, esse exame deve ocorrer em
intervalos de cinco anos. Todavia, o avanço tecnológico pode determinar que algumas
normas sejam revisadas em intervalos menores de tempo.

O consumidor e a norma
No relacionamento fabricante-consumidor é a parte que mais se beneficia com produtos
fabricados segundo normas oficiais, pois quando maior o número de normas implantadas
para se fabricar um produto qualquer, maior a qualidade do produto e, portanto, maior é a
confiança do consumidor.

Além disso, fabricar produtos segundo normas aceitas internacionalmente é um fator muito
importante para a colocação desses produtos no mercado externo.

Se as normas já eram importantes, com o código de defesa do consumidor as normas


técnicas da ABNT estão assumindo um papel ainda mais importante, já que se tornaram
verdadeiras referências sobre qualidade e produto.

A ABNT é aberta à população e é possível associar-se a ela e receber normas atualizadas.


Mesmo não sendo sócio, qualquer cidadão pode fazer consultas ou adquirir normas no
seguinte endereço: http://www.abnt.org.br.

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Domotica- Teoria

Norma Brasileira Regulamentadora – NBR 5410:2004


A Norma ABNT NBR 5410:2004, que estabelece as condições as quais devem satisfazer as
instalações elétricas de baixa tensão com a finalidade de garantir a segurança de pessoas e
animais, o seu adequado funcionamento e a preservação dos bens, provê os procedimentos
necessários para o dimensionamento adequado das instalações elétricas, priorizando a
segurança e a proteção, de modo a evitar sobrecargas, curtos-circuitos, choques elétricos.

A Norma ABNT NBR 5410:2004 deve ser rigorosamente seguida por projetistas e
instaladores pois, conforme o Código de Defesa do Consumidor, são legalmente
responsáveis por acidentes que eventualmente possam acontecer, por falhas de projeto ou
de execução.

25
Domotica- Teoria

Sistemas de aterramento
Aterramento é a ligação intencional com a terra, isto é, com o solo, que pode ser considerado
como o condutor através do qual a corrente elétrica pode fluir, difundindo-se. Então, ao
afirmarmos que algo está "aterrado", estamos dizendo que pelo menos um de seus
elementos está ligado a terra.

Tem como funções:

a. Proteger as pessoas e animais contra contatos indiretos, caso ocorra uma falha na
isolação dos equipamentos, permitindo que a corrente de falta passe pelo condutor de
aterramento;
b. Proteger o usuário do equipamento de descargas atmosféricas, através da
viabilização de um caminho alternativo para a terra;
c. "Descarregar" cargas estáticas acumuladas nas carcaças das máquinas ou
equipamentos para a terra;
d. Facilitar o funcionamento dos dispositivos de proteção (fusíveis, disjuntores, DR's
etc.), através da corrente desviada para a terra.

Tipos de aterramento

Aterramento funcional
O aterramento funcional consiste na ligação à terra de um dos condutores do sistema,
geralmente o neutro e está relacionado com o funcionamento correto, seguro e confiável da
instalação.

Aterramento de proteção
O aterramento de proteção consiste na ligação à terra das massas e dos elementos
condutores elétricos por contato indireto.

Aterramento temporário
Como o próprio nome já diz, é o aterramento temporário do circuito para proteger o
trabalhador envolvido no trabalho, ou seja, é uma ligação elétrica efetiva, confiável e
adequada à terra, destinada a garantir a equipotencialidade a qual deve ser mantida
continuamente durante a intervenção na instalação elétrica.

Sistemas de aterramento para redes de baixa tensão


Do ponto de vista do aterramento, os sistemas de distribuição de energia em baixa tensão
são denominados conforme determina a NBR-5410, ou seja: sistema TT; sistema TN-S;
sistema TN-C; sistema IT.

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Domotica- Teoria

O sistema TT é o sistema pelo qual o condutor de proteção serve exclusivamente para


aterramento. As massas são ligadas ao cabo que está ligado à terra por um ou vários
eletrodos de aterramento.

O sistema TN-S é um sistema com condutor neutro e condutor de proteção distintos.

No sistema TN-C, o N e o PE formam o condutor PEN com a função de neutro (N) e proteção
(PE).

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Domotica- Teoria

Observação

Existem restrições quanto ao uso desse sistema, porque oferece riscos. Em caso de
rompimento do condutor PEN, a massa do equipamento fica ligada ao potencial da linha
como mostra a ilustração a seguir.

Além disso, se o sistema de distribuição empregado não é conhecido, o neutro nunca deve
ser usado como terra.

No sistema IT somente a massa é aterrada, não havendo nenhum ponto de alimentação


diretamente aterrado.

O que deve ser aterrado


Em princípio, todo equipamento deve ser aterrado, inclusive as tomadas para máquinas
portáteis. Veja figura a seguir.

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Domotica- Teoria

Outros equipamentos que devem ser aterrados são:

 Máquinas fixas;
 Computadores e outros equipamentos eletrônicos;
 Grades metálicas de proteção de equipamentos de alta tensão;
 Estruturas que sustentam ou servem de base para equipamentos elétricos e
eletrodutos rígidos ou flexíveis.

Observações

Em equipamentos eletrônicos e impressoras gráficas, o aterramento elimina os efeitos da


eletricidade estática.

O aterramento para computadores deve ser exclusivo para esse tipo de equipamento.

Na prática, é comum adotar-se o conceito de massa com referência ao material condutor


onde está contido o elemento eletrizado e que está em contato com a terra.

29
Domotica- Teoria

Assim, as bobinas de um motor, por exemplo, são os elementos eletrizados. A carcaça, (base
de ferro do motor) e a estrutura de ferro que fazem parte do conjunto constituem a massa,
formada de material condutor.

Eletrodo de aterramento
O eletrodo de aterramento tem a função de propiciar bom contato elétrico entre a terra e o
equipamento a ser aterrado. Ele é constituído por hastes de cobre ou tubos galvanizados
fincados no solo. Deve ter, no mínimo, 1 ,50m de comprimento.

As hastes de aterramento têm por função injetar a corrente no solo para dispersá-Ia,
perturbando o menos possível a superfície. O comprimento de cada haste influencia
positivamente a eficácia do aterramento, no sentido que a resistência é tanto menor, quanto
mais longa é a mesma.

Podem ser encontradas em vários tamanhos ou diâmetros, com comprimentos que


normalmente variam de 1 ,50m até 4m, sendo a de 2,40m a mais utilizada.

Quando mais de uma haste se faz necessária para nos aproximarmos do valor ideal de
aterramento (abaixo de 100), podem ser agrupadas várias unidades, devendo ser usada para
tanto, a formação de polígonos e mantida a distância do comprimento da haste entre as
mesmas, conforme a figura abaixo:

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Domotica- Teoria

Observação

O ponto de conexão do condutor de proteção com o eletrodo de aterramento deverá ser


acessível à inspeção e protegido mecanicamente.

No circuito a seguir, vê-se um transformador cujo primário e secundário estão aterrados de


modo a atender aos requisitos de funcionamento e segurança.

Se, por acidente, o secundário entrar em contato direto com o primário, haverá um curto-
circuito através dos eletrodos de aterramento. Esse curto-circuito fará com que a tensão caia
praticamente a zero. Por outro lado, a corrente de curto-circuito provocará a interrupção do
circuito através dos fusíveis.

Conexões de eletrodos
Conectores parafusados prendem normalmente os condutores às hastes de aterramento. Um
ponto importante na execução de um bom aterramento são as conexões que devem ser
executadas para que sua resistência seja a menor possível e, depois de prontas, devem
permitir a medição da resistência de aterramento.

O local dessa conexão deverá ser acessível à inspeção e protegido mecanicamente.

Para isso são utilizadas caixas de inspeção de fibrocimento ou PVC.

31
Domotica- Teoria

Corrente de fuga
Corrente de fuga (ou de falta) é a corrente que flui de um condutor para outro e/ou para a
terra quando um condutor energizado encosta acidentalmente na carcaça do equipamento ou
em outro condutor sem isolação.

Em quase todos os circuitos, por mais bem dimensionados que sejam, há sempre uma
corrente de fuga natural para a terra. Essa corrente é da ordem de 5 a 10 mA e não causa
prejuízos à instalação.

A corrente de fuga (ou de falta) é ilustrada no diagrama a seguir no qual a carcaça de uma
máquina aterrada no ponto 1 teve um contato acidental com um resistor.

Como se pode ver, a corrente passa para a massa e retorna à fonte pela terra, partindo do
eletrodo 1 para o eletrodo 2.

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Domotica- Teoria

Se no sistema o neutro é aterrado, a corrente de fuga (falta) retornará por ele como mostra o
diagrama a seguir.

Qualquer fuga de corrente, seja por meio de isolamento defeituoso ou através do corpo de
pessoas ou animais, pode causar incêndios ou acidentes, muitas vezes fatais.

Condutores de proteção
O aterramento de um circuito ou equipamento pode ser feito de várias formas, e para cada
sistema é utilizada uma terminologia para o condutor de proteção:

 Condutor PE;
 Condutor N;
 Condutor PEN.

O condutor PE (Protectíon Earth) é aquele que liga a um terminal de aterramento principal as


massas e os elementos condutores estranhos à instalação. Em alguns casos esse condutor é
chamado de terra de proteção, terra de carcaça ou simplesmente condutor de proteção. A
Norma ABNT NBR 5410:2004 prescreve que este condutor tenha cor verde com espiras
amarelas ou, seja simplesmente, verde.

O condutor N é aquele que tem a função de neutro no sistema elétrico e tem por finalidade
garantir o correto funcionamento dos equipamentos. Esse condutor é também denominado
condutor terra funcional.

O condutor PEN tem as funções de terra de proteção e neutro simultaneamente.

A seção dos condutores para ligação à terra é determinada pela Norma ABNT NBR

33
Domotica- Teoria

5410:2004, que é apresentada a seguir.

Seção dos condutores fase da Seção mínima do condutor de proteção


instalação (mm²) correspondente (mm²)

S≤16 S

16<S≤35 16

S>35 S/2

Terramiter ou terrômetro
O instrumento usado para medir a resistência de terra é chamado de terramiter ou terrômetro.

O eletrodo de aterramento deverá apresentar a menor resistência de contato possível, não


devendo ultrapassar 250, sendo que a Norma ABNT NBR 5410:2004 recomenda que o valor
máximo de resistência que um aterramento deve apresentar é de 10 Ω.

Dispositivos de proteção
Os dispositivos de proteção dos circuitos elétricos podem ser divididos, basicamente, em:

 Fusíveis;
 Disjuntores;
 Interruptor diferencial residual (DR);
 Dispositivo de proteção contra surto (DPS);
 Relés térmicos.

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Domotica- Teoria

Fusiveis
Os fusíveis são dispositivos de proteção destinados a interromper circuitos pelos quais esteja
circulando uma corrente de curto-circuito ou sobrecarga de longa duração.

Há vários modelos de fusíveis, de diversos fabricantes. Alguns tipos encontrados no mercado


são: cartucho, faca, diazed e NH.

Os fusíveis são formados por um corpo de material isolante, normalmente fibra prensada ou
porcelana no qual está inserido um fio fusível de cobre ou prata, que uma vez fundido por
sobrecarga ou curto-circuito, interrompe a corrente do circuito.

O corpo de material isolante serve de proteção contra acidentes pessoais (choques).

Os fusíveis são construídos para várias intensidades de correntes e tensão máxima de


serviço até 600V.

Disjuntores
Disjuntores são dispositivos de manobra e proteção com capacidade de ligação e interrupção
de corrente quando surgem no circuito condições anormais de trabalho como curto-circuito ou
sobrecarga.

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Domotica- Teoria

O disjuntor é composto das seguintes partes:

 Caixa moldada feita de material isolante na qual são montados os componentes;


 Alavanca liga-desliga por meio da qual se liga ou desliga manualmente o disjuntor;
 Extintor de arco ou câmara de extinção, que secciona e extingue o arco que se forma
entre os contatos quando acontece sobrecarga ou curto-circuito;
 Mecanismo de disparo que desliga automaticamente o disjuntor em caso de
sobrecarga;
 Relé bimetálico que aciona o mecanismo de disparo quando há sobrecarga de longa
duração;
 Relé eletromagnético que aciona o mecanismo de disparo quando há um curto-
circuito.

O disjuntor inserido no circuito funciona como um interruptor. Como o relé bimetálico e o relé
eletromagnético são ligados em série dentro do disjuntor, ao ser acionada a alavanca liga-
desliga, fecha-se o circuito que é travado pelo mecanismo de disparo e a corrente circula
pelos dois relés.

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Domotica- Teoria

Havendo uma sobrecarga de longa duração no circuito, o relé bimetálico atua sobre o
mecanismo de disparo abrindo o circuito. Da mesma forma, se houver um curto-circuito, o
relé eletromagnético é que atua sobre o mecanismo de disparo abrindo o circuito
instantaneamente.

Quando ocorrer o desligamento do disjuntor, basta acionar a alavanca de acionamento para


que o dispositivo volte a operar, não sendo necessária sua substituição como ocorre com os
fusíveis.

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Domotica- Teoria

Quanto às características elétricas, os disjuntores podem ser unipolar, bipolar e tripolar,


sendo que as correntes nominais variam de acordo com a necessidade da instalação.

Veja figura a seguir.

Eles possuem disparo livre, ou seja, se a alavanca for acionada para a posição ligada e
houver um curto-circuito ou uma sobrecarga, o disjuntor desarma.

Observação

O disjuntor deve ser colocado em série com o circuito que irá proteger.

Interruptor diferencial residual (DR)


O interruptor diferencial residual é um dispositivo que faz o.desliqamento de qualquer circuito
que apresente uma corrente de fuga entre 15 e 30mA. Apesar de se ter a sensação de
choque em caso de contato da fase com o corpo humano, não há risco de vida, caso o
circuito seja protegido por esse dispositivo.

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Domotica- Teoria

Desde dezembro de 1997, é obrigatório no Brasil, em todas as instalações elétricas de baixa


tensão, o uso dos chamados dispositivos DR nos circuitos elétricos que atendam a locais
onde exista a possibilidade de uma corrente residual circular pela instalação.

O interruptor diferencial residual possui um transformador de corrente, um disparador e um


mecanismo liqa-desliça. Ele funciona comparando uma corrente de entrada com uma
corrente de saída. Se esta diferença estiver entre 15 e 30mA, em 30ms o disparador opera.

Este dispositivo deve ser ligado de modo que todos os condutores do circuito, inclusive o
neutro, passem pelo interruptor, permitindo a comparação entre as correntes de entrada e de
saída e o desligamento da alimentação do circuito em caso de fuga de corrente.

Abaixo temos um dos esquemas de ligação do interruptor diferencial residual:

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Domotica- Teoria

Dispositivo de proteção contra surtos (DPS)


O dispositivo de proteção contra surtos (DPS) é um dispositivo de proteção para instalações
elétricas e aparelhos eletroeletrônicos contra sobretensões transitórias (surtos de tensão)
decorrente de descargas atmosféricas (raios), ou contra surtos causados por um súbito
aumento da tensão na rede de alimentação.

Os surtos de tensão devido a descargas atmosféricas podem ter causas diversas e serem
divididos em:

 Surtos induzidos ou indiretos - ocorrem quando as descargas atmosféricas atingem as


linhas de transmissão e distribuição de energia ou caem diretamente em árvores,
estruturas ou no solo. Nesse momento as ondas eletromagnéticas originárias pela
descarga atmosférica se propagam induzindo corrente elétrica nos condutores
metálicos que estiverem em seu raio de alcance.
 Surtos conduzidos ou diretos - ocorrem quando uma descarga atmosférica cai
diretamente sobre a instalação, a estrutura ou em um ponto muito próximo e todos os
elementos metálicos no local (inclusive o aterramento), ficam por pouco tempo com
potenciais diferentes. Essas diferenças de potencial geram correntes de surto que
circularão por diversos pontos da estrutura, pela a instalação elétrica e pelos
equipamentos por ela servidos.
 Os surtos de manobra, causados pelo súbito aumento da tensão na rede de
alimentação, normalmente originam-se na própria rede com o acionamento e
desligamento de máquinas, como por exemplo, uma máquina de solda.

Na ocorrência dessas situações, o DPS é acionado, limitando as sobretensões ao


descarregar parte dos surtos de corrente para a terra e deixando passar somente a parcela
suportável. pela instalação.

Classes dos DPS


Pela Norma ABNT NBR IEC 61643-1, os tipos de DPS são classificados, de acordo com sua
capacidade de suportar sobretensões em:

• Classe I - Protetores com capacidade de desviar para a terra descargas diretas;

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Domotica- Teoria

• Classe II - Protetores com capacidade de desviar para a terra descargas elevadas;

• Classe III - Protetores com capacidade de desviar para a terra descargas médias;

41
Domotica- Teoria

• Classe I e II - Protetores com as classes I e II no mesmo dispositivo.

De forma geral, uma residência utiliza DPS classes II ou III e edificações maiores (prédios) e
locais sujeitos a descargas diretas utilizam DPS classes I ou I/II.

Os DPS classe II são instalados no interior do quadro de distribuição de uma residência. Já


os DPS classe III são ligados exclusivamente juntos aos equipamentos eletroeletrônicos e
eletrodomésticos, sendo seu uso opcional.

Conforme a Norma ABNT NBR 5410:2004, a instalação deve ser provida de proteção contra
sobretensões transitórias, com o uso de DPS ou por outros meios equivalentes ao mesmo,
nos seguintes casos:

 Quando a instalação for alimentada por rede de aérea, ou a própria instalação incluir
rede aérea e se situar em região sujeita a incidência de surtos induzidos ou indiretos;
 Quando a instalação se situar em região sujeita a incidência de surtos conduzidos ou
diretos.

Relés térmicos
Esse componente é também denominado de relé bimetálico. Sua função básica é proteger
motores ou outros equipamentos contra aquecimento demasiado produzido por sobrecarga.
Protege também os motores trifásicos em caso de funcionamento bifásico, ou seja, se faltar
uma fase por um motivo qualquer, o motor continuará funcionando, mas ocorrerá uma
elevação da corrente das outras duas fases. Essa elevação da corrente provocará um
aquecimento do relé, interrompendo o circuito.

O relé térmico é constituído basicamente de um bimetal, contato fixo, contato móvel e


elemento de arraste conforme ilustração a seguir.

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Domotica- Teoria

O bimetal é formado pela união de dois metais com coeficientes de dilatação diferentes.
Quando esse bimetal é aquecido, pela elevação da corrente, curva-se acionando o contato
fechado, abrindo-o.

Os dispositivos de proteção são representados pelos símbolos gráficos apresentados na


tabela a seguir conforme determina a norma NBR 12523.

Observação

Antes de substituir ou rearmar qualquer dispositivo de proteção, deve-se sanar as causas que
provocaram a interrupção do funcionamento do circuito elétrico.

Elaboração de planta baixa elétrica residencial


Para compreendermos corretamente como realizar uma instalação elétrica, devemos ter
conhecimento de planta baixa e escala:

1° O aluno deverá desenhar uma planta em escala, preferencialmente em papel A3,

Aqui, vamos iniciar nosso planejamento a partir da planta baixa que segue:

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Domotica- Teoria

A partir desta planta baixa já podemos fazer a previsão de cargas, de acordo com a NBR
5410/04.

Iluminação
Em cada cômodo ou dependência de unidades residenciais e nas acomodações de hotéis,
motéis e similares deve ser previsto pelo menos um ponto de luz fixo no teto, com potência
mínima de 100VA, comandada por interruptor de parede:

Em cômodos ou dependências com área igualou inferior a 6m² deve ser prevista uma carga
mínima de 100VA.

Em cômodos ou dependências com área superior a 6m² deve ser prevista uma carga mínima
de 1OOVA para os primeiros 6m², acrescida de 60VA para cada aumento de 4m² inteiros.

Tomadas de uso geral (TUG's)


Nas unidades residenciais e nas acomodações de hotéis, motéis e similares, o número de
tomadas e similares, o número de tomadas de uso geral deve ser fixado de acordo com o
seguinte:

Em banheiros pelo menos uma tomada junto ao lavatório, desde que observadas as
restrições do item 9: 1 da NBR 5410/04. Para facilitar nosso trabalho vamos adotar no mínimo
O,6m de distância do chuveiro. (Potência de 600VA);

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Domotica- Teoria

Em cozinhas, copas, copas cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, no


mínimo uma tomada para cada 3,5m, ou fração de perímetro, sendo que acima de cada
bancada com largura igualou superior O,3m, deve ser previsto pelo menos uma tomada;

Em halls, corredores, subsolos, garagens, sótãos e varandas, pelo menos uma tomada;

Observação

Quando não for possível instalar uma tomada na varanda, instalar em um local próximo.

Nos demais cômodos ou dependências, se a área for igualou inferior a 6m², pelo menos uma
tomada. Se a área for superior a 6m², pelo menos uma tomada para cada 5m, ou fração de
perímetro, espaçadas tão uniformemente quanto possível.

Nas unidades residenciais e nas acomodações de hotéis motéis e similares, devem ser
atribuídas às tomadas de uso geral às seguintes potências:

Em banheiros, cozinhas, copas, cozinhas copas, área de serviço, lavanderias e locais


análogos, no mínimo 600VA por tomada, até três tomadas, e 100VA, por tomada, para as
excedentes, considerando cada um desses ambientes separadamente;

Nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100VA por tomada.

Tomadas de uso específico (TUE)


Deve ser atribuída à tomada de uso específico uma potência igual à potência nominal do
equipamento a ser alimentado.

Quadro de previsão de cargas


O quadro de previsão de cargas deverá ser preenchido tomando-se como base os itens
citados anteriormente na norma.

Tomando como exemplo de preenchimento a sala temos:

Sala – Potência do ponto de iluminação:

Comprimento = 40m

Largura = 3,5m

Área = 14m²

Perimetro = 15m

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Domotica- Teoria

Temos: 6m² 100VA


4m² +60VA
4m² +60VA
14m² 220VA

Observação

220VA é o valor mínimo de potência, ficando a critério de o projetista estabelecer valores


maiores, por exemplo, 300VA, 400VA, etc. No entanto a título de cálculo vamos adotar os
valores mínimos.

Sala - Tomada de Uso Geral

Temos 1 tomada de 1OOVA para cada 5m de perímetro, portanto 3 tomadas de 100VA, que
deverão ser distribuídas o mais homogeneamente possível. Portanto teremos três tomadas.

Tomada de Uso Específico

Não incluímos no nosso planejamento nenhuma tomada de uso específico na sala. Os outros
ambientes deverão obedecer à mesma forma de preenchimento indicado na tabela.

Potência mínima para aparelhos eletrodomésticos


Quadro: Potências utilizadas em T. U.E.

Finalidade Potências W

Torneira Elétrica 3.000

Chuveiro Elétrico 4.000

Máquina de Lavar Louça 2.000

Máquina de Secar Rouca 2.500

Forno de Microondas 1.500

Forno Elétrico 1.500

Ferro Elétrico 1.000

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Domotica- Teoria

Dependência Dimensões Iluminação T.U.G. T.U.E.

Pot.
Área Perímetro Pot. Pot. Pot. Potência
Qtde Qtde. Unit. Aparelho
(m²) (m) Unit. Tot. Tot. (W)
(VA)

Sala 14 15 1 220 220 3 100 300 *** ***

Suíte 13,3 14,6 1 160 160 3 100 300 *** ***

Quarto 13,3 14,6 1 160 160 3 100 300 *** ***

Banheiro
4,2 8,6 1 100 100 1 600 600 Chuveiro 4000
Soc.

Banheiro 3,9 8,2 1 100 100 1 600 600 Chuveiro 4000

Cozinha 13,3 14,6 1 160 160 3\2 600-100 2000 Torneira 3000

Área de 8 12 1 100 100 3\1 600-100 1900 *** ***

Hall Social 3,3 7,4 1 100 100 1 100 100 *** ***

Totais 1100 6100 11000

Deterrnlnação do padrão de entrada


Para determinarmos o padrão de entrada devemos considerar a demanda, nos circuitos de
iluminação, T.U.G's e T.U.E's.

Observação

Demanda é a potência elétrica realmente absorvida em um determinado instante por um


aparelho.

Fator de demanda

É a razão entre a demanda máxima e a potência instalada.

Tabela: Fatores de Demanda para Aparelhos

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Domotica- Teoria

Chuveiro, Máquina de
Torneiro Lavar Louça, Fogão
Numero de
Elétrica, Aquecedor Elétrico, Forno Hidromassagem
Aparelhos
Aquecedor Central de Microondas
Individual Passagem

01 1,00 1,00 1,00 1,00

02 0,68 0,72 0,60 0,56

03 0,56 0,62 0,48 0,47

04 0,48 0,57 0,40 0,39

Tabela: Fatores de Demanda para Iluminação e T.U.G´s.

Potência Instalada deIluminação e T.U.G (kW) Fator de Demanda

Até 1 0,86

Acima de 1 a 2 0,75

Acima de 2 a 3 0,66

Acima de 3 a 4 0,59

Acima de 4 a 5 0,52

Acima de 5 a 6 0,45

Acima de 6 a 7 0,40

Acima de 7 a 8 0,35

Acima de 8 a 9 0,31

Acima de 9 a 10 0,27

01 ediamicA 0,24

Aplicando os fatores de demanda temos:

48
Domotica- Teoria

• Cálculo das Potências Iluminação + T.U.G

Potência Iluminação = 1.100VAe Potência T.U.G = 6.100 VA

Encontramos na tabela um fator de Demanda de 0,35.

1.100 + 6.100 = 7.200 x 0,35 = 2.520W

Cálculo da potência de T.U.E.

Para dois chuveiros o fator de Demanda é 0,68.

8.000W

2 chuveiros X 0,68
= 5440W

1 torneira = 3.000W

2 chuveiros + 1 torneira = 8.440W

A Potência total da residência será de 8.440 + 2.520 = 10.960W. Podemos adotar o padrão
de entrada de até 12kW.

Observação

O padrão de entrada que adotamos é um exemplo, pois ele depende da região, de acordo
com a concessionária de energia elétrica. Portanto, antes de se fazer o padrão de entrada a
concessionária de cada região deve ser sempre consultada.

49
Domotica- Teoria

Modalidade de fornecimento

Há três modalidades de fornecimento, conforme o número de fases ou fios:

Modalidade "A" - uma fase e neutro: 2 fios;

Modalidade "B" - duas fases e neutro (quando existir): 2 ou 3 fios;

50
Domotica- Teoria

Modalidade "C" - três fases e neutro (quando existir): 3 ou 4 fios.

Nas três modalidades, a palavra "neutro" deve ser entendida como designando o condutor de
mesmo potencial que a terra.

Limites de fornecimento para cada unidade consumidora

As unidades consumidoras individuais residenciais, comerciais, industriais com carga


instalada igualou inferior a 75kW, serão ligadas nas redes aéreas no sistema radial em tensão
secundária de distribuição, obedecidas as normas da ABNT e as legislações vigentes
aplicáveis. Para unidades de consumo com cargas instaladas superiores a este valor poderão
ser atendidas com cargas instaladas superiores a este valor e em tensão primária de
distribuição, o que não é objeto desta Norma.

Tabela: Limites de Fornecimento para unidades consumidoras

Modalidade "A" Modalidade "B" Modalidade "C"

Potência total instalada: Potência total instalada: Potência total instalada:

até 20kW no sistema


- até 5kW no sistema delta; acima de 20kW no
estrela;
- até 12kW no sistema sistemaestrela aéreo ou
- acima de 5kW no sistema subterrâneo;
estrela.
delta.

Potência máxrna individual


no sistema delta,
paramotores:
Potência máxima individual somentequando houver
paramotores: 1 cv. - 1cv (entre fase e neutro); equipamentotrifásico,
motores ou aparelhos.
- 3cv (entre fase e fase).

Potência máxima individual


Potência máxima individual
paraequipamentos: 5kW
paraequipamento: 1.500W.
(entre fasee neutro).

Potência total para motores:


15cv.

Notas:

1. No sistema estrela, quando a potência total instalada for inferior a 20kW, e existir
equipamento trifásico, motores ou aparelhos, o fornecimento será efetuado na
modalidade "C".

51
Domotica- Teoria

2. Nas edificações com finalidades residenciais e/ou comerciais com mais de uma
unidade consumidora, o fornecimento será efetuado em baixa tensão, salvo nas
condições previstas na nota 5.
3. Em zona de distribuição subterrânea reticulada e de futura distribuição subterrânea
reticulada não há limite para fornecimento na modalidade "C".
4. Para a partida de motor trifásico de capacidade superior a 5cv, deve ser usado
dispositivo que limite a corrente de partida a 225% de seu valor nominal de plena
carga.
5. Para as unidades de consumo de ediflcação o de uso coletivo, cuja carga instalada for
superior a 75kW, o fornecimento poderá ser feito em tensão primária de distribuição,
desde que não haja interligação elétrica entre as unidades, e que haja para toda a
edificação, apenas dois pontos de entrega, um de tensão primária e outro de tensão
secundária de fornecimento, instalados no mesmo logradouro e de forma contígua.
6. Acima de 2.000kVA de demanda a tensão de fornecimento será sempre em
220/380V.

Padrão de entrada: Sistemas de distribuição; Modalidades de fornecimento e Esquemas de


Padrões de entrada: material fornecido pela Eletropaulo através do seu site na internet.

Lista de material - Material distribuído nas agências da Eletropaulo.

Quadros de distribuição NBR 5410 I 04 item 6.5.4


Os quadros de distribuição devem ser instalados em local de fácil acesso, com grau de
proteção à classificação das influências externas, possuir identificação (nomenclatura) do
lado externo e identificação dos componentes.

Deverá ser previsto em cada quadro de distribuição capacidade de reserva (espaço), que
permita ampliações futuras, compatíveis com a quantidade de circuitos efetivamente previstos
inicialmente:

 Quadros com até 6 circuitos, prever espaço reserva para no mínimo 2 circuitos.
 Quadros de 7 a 12 circuitos, prever espaço reserva para no mínimo 3 circuitos.
 Quadros de 13 a 30 circuitos, prever espaço reserva para no mínimo 4 circuitos.
 Quadros com mais de 30 circuitos, prever espaço reserva para no mínimo 15% dos
circuitos.

O quadro de distribuição

O quadro de distribuição tem a finalidade de distribuir os circuitos. Ele recebe os fios e os


cabos que vêm do medidor. Também nele se encontram os dispositivos de proteção.

O dispositivo de proteção mais utilizado é o disjuntor termomagnético. Os disjuntores


termomagnéticos do tipo NEMA que ainda estão em uso nos quadros tipo "espinha de peixe",
não devem mais ser utilizados nas novas construções. O disjuntor que é indicado pela norma
vigente é do tipo DIN.

Nota

52
Domotica- Teoria

Devem ser providos de proteção diferencial - residual <= 30mA (DR):

Circuitos que sirvam a pontos situados que contenham banheira ou chuveiro.

Os circuitos que alimentam tomadas de corrente situadas em áreas externas à edificação.

Circuitos situados em áreas internas que possam vir a alimentar equipamentos no exterior.

Circuitos de tomadas de cozinhas, copas-cozinha, lavanderias, garagens, áreas de serviço,


etc. Em geral todo local interno molhado em uso normal ou sujeito a lavagens.

Exemplo de circuito de distribuição monofásico protegido por disjuntor termomagnético

53
Domotica- Teoria

Exemplo de circuito de distribuição bifásico protegido por disjuntor termomagnético

Exemplo de circuito de distribuição trifásico protegido por disjuntor termomagnético

54
Domotica- Teoria

Divisão da instalação em circuitos terminais


Qualquer instalação deve ser dividida em circuitos, devem ser previstos circuitos
independentes para cada equipamento em corrente nominal superior a 10 A (TU E).

Os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias


devem ser atendidos por circuitos exclusivamente destinados à alimentação de tomadas
desses locais.

Iluminação – 127V (F + N)

QG TUG – 127V – (F + N + T)

TUE – 220V – (2F + T)

Observação

Existem situações onde as tomadas de uso específico podem ser 127 V.

Para finalizar vamos limitar a potência máxima para TUG 127 V em 1200 VA e TUG

220V em 2.200VA. Sendo assim temos: CIRCUITO 1 - Iluminação (Geral)

CIRCUITO 2 - TUG sala - quarto - suíte - hall

CIRCUITO 3 - Banheiros (TUG) CIRCUITO 4 - Cozinha (TUG) CIRCUITO 5 -

Cozinha (TUG) CIRCUITO 6 - Área de serviço (TUG) CIRCUITO 7 - Área de serviço

(TUG) CIRCUITO 8 - Cozinha (TUE torneira) CIRCUITO 9 - Banheiro (TUE chuveiro)

CIRCUITO 10 - Chuveiro Social (TUE chuveiro)

Conhecendo os nossos circuitos terminais já podemos, retomar a planta baixa e desenhar os


símbolos específicos para iluminação, TUG, TUE.

Devemos para isso utilizar gabaritos específicos com simbologia elétrica.

55
Domotica- Teoria

O próximo passo é traçar os eletrodutos. Estes devem sempre partir do.quadro de


distribuição, lembrando sempre que se for possível devemos encurtar o caminho ao passar
de um cômodo para o outro utilizando os pontos de luz.

Os pontos de interruptores e tomadas, devem ser ligados no ponto-de-Iuz do seu respectivo


cômodo.

56
Domotica- Teoria

Devemos agora fazer a distribuição dos circuitos através dos eletrodutos. Não devemos
permitir que um número grande de circuitos passem por um mesmo eletroduto, mas se isso
ocorrer devemos buscar alternativas redesenhando os eletrodutos.

Para desenharmos os fios vamos recordar a simbologia correspondente:

Podemos desenhar os fios diretamente sobre os eletrodutos, porém, para que o desenho
fique mais limpo utilizaremos uma linha auxiliar para isto.

Vejamos como ficará então a distribuição dos circuitos na planta baixa:

57
Domotica- Teoria

Dimensionamento dos condutores


Para facilitar o dimensionamento devemos fazer uma tabela com os circuitos terminais por
nós estabelecidos.

Circuito Potência Corrente Seção de Proteção


Tensão Corrente
Local Qtd x Pot Total f Corrigida Condutores n° corrente
n° Tipo (V) (A) Tipo
(VA) (VA) (A) mm² polos nominal

220
sala
160
quarto
160
suíte
160
cozinha
Iluminação
1 127 100 1100 8,66
Geral
ar. serv.
100
banheiro
100
banh.soc.
100
hall

Sala 300

quarto 300
2 TUG 127 1000 7,87
suíte 300

hall 100

banheiro 600
3 TUG 127 1200 9,44
banh.soc. 600

4 TUG 127 cozinha 2x600 1200 9,44

5 TUG 127 cozinha 600\2x100 800 6,29

6 TUG 127 ar. serv. 600\100 700 5,51

7 TUG 127 cozinha 2x600 1200 9,44

8 torneira 220 ar. serv. 3000 3000 13,63

9 chuveiro 220 banheiro 4000 4000 18,18

10 chuveiro 220 banh.soc. 4000 4000 18,18

Para evitarmos aquecimentos excessivos devemos aplicar o fator de agrupamento para


condutores.

58
Domotica- Teoria

Devemos procurar na planta o maior número de circuitos agrupados para cada um dos
circuitos projetados, e verificar na tabela abaixo qual será o fator para corrigir a corrente do
circuito.

Fatores de agrupamento

N°. de circuitos agrupados

1 2 3 4 5 6 7

Circuito Fator de agrupamento


c A6,0
2 A6,0
3 A67
4 A6,0
0 A6,0
, A6,0
7 A6,0
8 A6,0
9 A67
cA A67

Já podemos determinar cada fator de agrupamento e calcular a corrente corrigida.

59
Domotica- Teoria

Circuito Potência Corrente Seção de Proteção


Tensão Corrente
Local Qtd x Pot Total f Corrigida Condutores n° corrente
n° Tipo (V) (A) Tipo
(VA) (VA) (A) mm² polos nominal

220
sala
160
quarto
160
suíte
160
cozinha
Iluminação
1 127 100 1100 8,66 0,65
Geral
ar. serv.
100
banheiro
100
banh.soc.
100
hall

Sala 300

quarto 300
2 TUG 127 1000 7,87 0,65
suíte 300

hall 100

banheiro 600
3 TUG 127 1200 9,44 0,70
banh.soc. 600

4 TUG 127 cozinha 2x600 1200 9,44 0,65

5 TUG 127 cozinha 600\2x100 800 6,29 0,65

6 TUG 127 ar. serv. 600\100 700 5,51 0,65

7 TUG 127 cozinha 2x600 1200 9,44 0,65

8 torneira 220 ar. serv. 3000 3000 13,63 0,65

9 chuveiro 220 banheiro 4000 4000 18,18 0,70

10 chuveiro 220 banh.soc. 4000 4000 18,18 0,70

A corrente corrigida é obtida dividindo-se o valor obtido na cotuna da corrente pelo valor de
cada fator do agrupamento correspondente.

Exemplo

Para o circuito 1 temos:

Corrente calculada = 8.66 A

Fator de agrupamento = 0.65

60
Domotica- Teoria

Portanto a corrente corrigida será igual a 8.66A dividido por 0.65, que resulta num valor de
13.32A.

Sendo assim, a tabela ficará com os seguintes valores de corrente corrigida.

Circuito Potência Corrente Seção de Proteção


Tensão Corrente
Local Qtd x Pot Total f Corrigida Condutores n° corrente
n° Tipo (V) (A) Tipo
(VA) (VA) (A) mm² polos nominal

220
sala
160
quarto
160
suíte
160
cozinha
Iluminação
1 127 100 1100 8,66 0,65 13,32
Geral
ar. serv.
100
banheiro
100
banh.soc.
100
hall

Sala 300

quarto 300
2 TUG 127 1000 7,87 0,65 12,10
suíte 300

hall 100

banheiro 600
3 TUG 127 1200 9,44 0,70 13,48
banh.soc. 600

4 TUG 127 cozinha 2x600 1200 9,44 0,65 14,52

5 TUG 127 cozinha 600\2x100 800 6,29 0,65 9,67

6 TUG 127 ar. serv. 600\100 700 5,51 0,65 7,84

7 TUG 127 cozinha 2x600 1200 9,44 0,65 14,52

8 torneira 220 ar. serv. 3000 3000 13,63 0,65 20,96

9 chuveiro 220 banheiro 4000 4000 18,18 0,70 25,97

10 chuveiro 220 banh.soc. 4000 4000 18,18 0,70 25,97

A seção do condutor é dada pela tabela abaixo (método de instalação 81 - 3 condutores


carregados) e considerando a seção mínima de condutores (6.2.6.1)

Circuitos de Iluminação ≥ 1,5mm²

61
Domotica- Teoria

Circuitos de Força ≥ 2,5mm²

Circuitos de sinalização e Controle ≥ 0,5mm²

Observação

Esta tabela é um exemplo da tabela de um fabricante. Para consultar a tabela completa


recorrer aos fabricantes de condutores elétricos.

Seções nominais mm² Corrente do condutor

1,5 15,5

2,5 21,0

4,0 28

6,0 36

10,0 50

16,0 68

25,0 89

35,0 110

50,0 134

70,0 171

Preenchendo a tabela com os valores dos condutores temos:

62
Domotica- Teoria

Circuito Potência Corrente Seção de Proteção


Tensão Corrente
Local Qtd x Pot Total f Corrigida Condutores n° corrente
n° Tipo (V) (A) Tipo
(VA) (VA) (A) mm² polos nominal

220
sala
160
quarto
160
suíte
160
cozinha
Iluminação
1 127 100 1100 8,66 0,65 13,32 1,5
Geral
ar. serv.
100
banheiro
100
banh.soc.
100
hall

Sala 300

quarto 300
2 TUG 127 1000 7,87 0,65 12,10 2,5
suíte 300

hall 100

banheiro 600
3 TUG 127 1200 9,44 0,70 13,48 2,5
banh.soc. 600

4 TUG 127 cozinha 2x600 1200 9,44 0,65 14,52 2,5

5 TUG 127 cozinha 600\2x100 800 6,29 0,65 9,67 2,5

6 TUG 127 ar. serv. 600\100 700 5,51 0,65 7,84 2,5

7 TUG 127 cozinha 2x600 1200 9,44 0,65 14,52 2,5

8 torneira 220 ar. serv. 3000 3000 13,63 0,65 20,96 2,5

9 chuveiro 220 banheiro 4000 4000 18,18 0,70 25,97 4,0

10 chuveiro 220 banh.soc. 4000 4000 18,18 0,70 25,97 4,0

Dimensionamento do dispositivo de proteção


Vamos adotar disjuntores tipo eletromagnéticos (DTM).

Existem diferentes categorias para disjuntores BT(baixa tensão). Como por exemplo os mini-
disjuntores para montagem em trilho (padrão DIN).

63
Domotica- Teoria

A característica de funcionamento de dispositivo protegendo um circuito contra sobrecargas


deve satisfazer as duas seguintes condições (NBR 5410).

IB ≤ln≤ IZ

I2 ≤ 1,45 IZ

Onde:

IB é a corrente de projeto de circuito (utilizar a corrente corrigida);

IZ é a capacidade de condução de corrente dos condutores, nas condições previstas para sua
instalação, (influências externas).(ver tabela de fabricante);

In é a corrente nominal do dispositivo de proteção;

I2 é a corrente convencional de fusão para fusíveis.

Observação

A condição b é aplicável quando for possível manter a temperatura limite de sobrecarga


conforme influencias externas, nas seguintes condições:

100 horas durante doze meses consecutivos ou;

500 horas durante sua vida útil; quando não for possível substituir b por I2 ≤ IZ.

Para facilitar nosso trabalho vamos aplicar uma tabela simplificada.

64
Domotica- Teoria

Corrente nominal do disjuntor A


Seção dos condutores
mm2 2 ou mais circuitos
1 circuito por eletroduto
agrupados

1,5 16 10

2,5 20 16

4,0 25 20

6,0 32 25

10,0 50 40

16,0 63 50

25,0 80 80

35,0 100 80

50,0 125 100

Podemos agora preencher na nossa tabela o valor correspondente da proteção para cada
circuito.

65
Domotica- Teoria

Potência Corrente Seção de Proteção


Circuito
Tensão Corrente
Local f Corrigida Condutores
Qtd x Pot Total n° corrente
(V) (A)
n° Tipo Tipo
(A) mm²
(VA) (VA) polos nominal

220
sala
160
quarto
160
suíte
160
cozinha
Iluminação
1 127 100 1100 8,66 0,65 13,32 1,5 DTM 1 10
Geral
ar. serv.
100
banheiro
100
banh.soc.
100
hall

Sala 300

quarto 300
DT
2 TUG 127 1000 7,87 0,65 12,10 2,5 1 16
M
suíte 300

hall 100

banheiro 600
DT
3 TUG 127 1200 9,44 0,70 13,48 2,5 1 16
M
banh.soc. 600

DT
4 TUG 127 cozinha 2x600 1200 9,44 0,65 14,52 2,5 1 16
M

DT
5 TUG 127 cozinha 600\2x100 800 6,29 0,65 9,67 2,5 1 16
M

DT
6 TUG 127 ar. serv. 600\100 700 5,51 0,65 7,84 2,5 1 16
M

DT
7 TUG 127 cozinha 2x600 1200 9,44 0,65 14,52 2,5 1 16
M

DT
8 torneira 220 ar. serv. 3000 3000 13,63 0,65 20,96 2,5 2 16
M

DT
9 chuveiro 220 banheiro 4000 4000 18,18 0,70 25,97 4,0 2 20
M

DT
10 chuveiro 220 banh.soc. 4000 4000 18,18 0,70 25,97 4,0 2 20
M

Dimensionamento dos eletrodutos


Para dimensionamento dos eletrodutos, deve-se utilizar uma taxa de ocupação de quarenta
por cento.

Para facilitar, utiliza-se uma tabela, que a partir do número de condutores e a seção do maior
condutor de cada trecho, encontra-se o tamanho nominal do eletroduto.

66
Domotica- Teoria

Seção número de condutores no eletroduto

nominal 2 3 4 5 6 7 8 9 10

mm² Tamanho nominal do eletroduto mm

1,5 16 16 16 16 16 16 20 20 20

2,5 16 16 16 20 20 20 20 25 25

4 16 16 20 20 20 25 25 25 25

6 16 20 20 25 25 25 25 32 32

10 20 20 25 25 32 32 32 40 40

16 20 25 25 32 32 40 40 40 40

25 25 32 32 40 40 40 50 50 50

35 25 32 40 40 50 50 50 50 60

50 32 40 40 50 50 60 60 60 75

70 40 40 50 60 60 60 75 75 75

95 40 50 60 60 75 75 85 85 85

120 50 50 60 75 75 75 85 85 xxx

150 50 60 75 75 85 85 xxx xxx xxx

185 50 75 75 85 85 xxx xxx xxx xxx

240 60 75 85 xxx xxx xxx xxx xxx xxx

Para finalizar o planejamento basta elaborar uma lista contendo o material necessário para a
instalação.

A quantidade de condutores e eletrodutosé obtida multiplicando-se a medida de cada trecho.


Deve-se utilizar a planta baixa em escala.

67
Domotica- Teoria

Exemplo de lista

quantidade unidade descrição

10 pç interruptor simples 1 Tecla 10 A 250V

100 m Cabo Flexível PVC 750V Vermelho 1 5mm2

50 m eletroduto flexível corruaado 3/,," (conduíte)

30 pç Tomada padrão ABNT 10A - 250V

68
Domotica- Teoria

Interruptor horário
O interruptor horário, ou relé horário, ou simplesmente temporizador, é um dispositivo que
possibilita programar, ligar e e desligar automaticamente circuitos elétricos em tempos
predeterminados..

Quando instalado em edifício, indústria, comércio ou residência, pode se tornar uma forma
eficiente no gerenciamento do consumo de energia.

Tipos de Interruptor Horário


Existem dois tipos de interruptor horário quanto ao funcionamento e programação:

a) Quanto ao funcionamento podem ser:

eletrônico;

motorizado.

b) Quanto à programação podem ser:

diário;

semanal.

69
Domotica- Teoria

Aplicações
sistema de irrigação;

aquecimento e preparação de máquinas industriais (extrusoras, fornos, etc.);

sistemas de aquecimento central para água (residencial ou industrial);

câmaras e balcões frigoríficos;

comedouros automáticos;

controle automático de luminosos, vitrines, jardins, etc.;

ar condicionado central;

sistema de alarmes;

controle de circuito de iluminação acionado por interruptor automático de presença;

ligação pontual de sinos, sirenes, buzinas, etc.

Programação
A programação do interruptor horário é rápida e fácil, e permite sua utilização tanto em
indústria como doméstica. Nos interruptores horários eletrônicos, a programação é acertada
de maneira digital, semelhante à feita em rádio-relógio, possibilitando muitas variações: liga-
desliga todos os dias, apenas nos dias úteis e outras situações conforme a necessidade.

Os interruptores horários motorizados possuem base de tempo por meio de oscilador a


quartzo, visor graduado por micromotor passo a passo e a regulagem é feita por cavaletes
extraíveis ou por pequenos "clipes" imperdíveis.

Exemplo de Esquemas

70
Domotica- Teoria

Controle automático de luminosos


- comando direto

- Consumo acima de 10ª, será necessária a utilização de contator magnético

Sistema de aquecimento central


- comando direto

- Consumo acima de 10ª, será necessária a utilização de contator magnético

71
Domotica- Teoria

72
Domotica- Teoria

Relé de Impulso (Ri)


Introdução
O avanço tecnológico, especialmente no que se refere à área de construção civil, vem
possibilitando a realização de projetos com um padrão de sofisticação cada vez mais
arrojado, seguro e com baixo custo.

A utilização de relés de impulso (Ri) é uma alternativa extremamente simples, eficiente e


segura nas atividades relacionadas a instalações elétricas em geral, especialmente no
comando de iluminação e outras cargas, e apresenta considerável redução de custo de
material e mão-de-obra.

O relé de impulso (Ri). criado há quase 50 anos também conhecido como relé "step" ou de
passo. muito utilizado na Europa. especialmente na Itália, tem o seu princípio de
funcionamento no relé eletromagnético que devido à sua simplicidade e economia deveria
fazer parte de todas as instalações elétricas.

Vantagens da Utilização do Relé de Impulso

O emprego do Ri toma a instalação extremamente versátil, como, por exemplo:

Pode substituir com eficiência os interruptores paralelos e intermediários.

Pode acionar mais de um circuito ao mesmo tempo com um único sinal.

Toma possível comandar todas as luzes externas de uma casa, como prevenção anti-roubo,
a partir de qualquer uma de suas dependências, sem o incômodo de um ponto fixo ou a
complexidade de sistemas sofisticados de comando.

Possibilita a redução de custos do material necessário para os condutores, uma vez que o
comando se processa por meio de pulsadores (botões de campainha) com apenas dois
condutores.

Pode ser utilizado para o comando de grande quantidade de lâmpadas fluorescentes (de 10 A
ou 16 A) com apenas um pulsador.

Sinais de saída são completamente isolados e independentes dos sinais de entrada.

A tensão de controle da bobina (entrada) pode ser consideravelmente menor que a dos
contatos (saída).

Um relé pode controlar sinais DC por meio de sinais AC ou vice-versa, e ainda comandar
altas potências com baixos sinais de tensão.

73
Domotica- Teoria

O relé de impulso (Ri), quando inserido num circuito, tem a característica de alterar o seu
estado ou posição do(s) seu(s) contato(s) - aberto-fechado; fechado-aberto - quando aplicada
uma tensão nos bornes (A1 e A2) da bobina, ou seja, "enviando um pulso de tensão à bobina
do relé (que permanece energizada somente enquanto durar o pulso), o efeito
eletromagnético faz uma pequena alavanca acionar um came (espécie de roda dentada) que
abre e fecha contatos. Ao término de cada pulso, esses contatos permanecem fechados ou
abertos, e a bobina desenergizada. O came é uma peça mecânica trabalhada para receber
uma programação, disponibilizando várias alternativas para aplicação com diferentes
seqüências".

Com o uso do Ri, no lugar dos interruptores paralelos e intermediários são instalados
pulsadores (botões de campainha) em número ilimitado ou quanto for necessário, com a
vantagem de utilizar só dois condutores de

apenas 0,5 mm². Para os interruptores paralelos se utilizavam três condutores e para o
intermediário, quatro condutores de 1,5 mm² (NBR 5410:2004 - Tabela 47 ou Tabela 10.6,
página 224).

No momento em que for acionado qualquer pulsador, fecha-se o circuito (acendem-se as


luzes) e ao acionar novamente o mesmo pulsador, ou qualquer outro pulsador, abre-se o
circuito (apagam-se as luzes). Com o Ri é possível comandar outras cargas desde que seja
observada a capacidade de corrente de seus contatos.

Exemplos de Esquemas
Esquema multifilar

Esquema unifilar

Esquema multifilar

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Domotica- Teoria

Esquema unifilar

Observe uma comparação entre os dois tipos de instalação (com relé de impulso e com
interruptores paralelos e intermediários, como mostram as figuras.

Instalação com relé de impulso

Instalação com interruptores convencionais (paralelo e intermediário)

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Domotica- Teoria

Interruptor Automático por


Presença
Introdução
O interruptor automático por presença é eletrônico e capta, através de um sensor
infravermelho, a radiação de calor de pessoas, animais, automóveis, etc., que estejam nos
limites perceptíveis do dispositivo.

Possibilita o comando automático da iluminação de ambientes onde não é necessário manter


as lâmpadas permanentemente acesas, ou seja, as lâmpadas ficam acesas somente na
presença de pessoas, proporcionando considerável economia de energia.

Interruptor de presença

Aplicações
O interruptor automático por presença pode ser instalado:

Nas residências: iluminação da área externa, bem como hall social, ante-salas, escadas,
banheiros ou garagens;

Nos edifícios residenciais ou comerciais: iluminação de salas, escadas, recepções,


estacionamentos, jardins ou até andares inteiros;

Nas lojas e magazines: iluminação de vitrinas, painéis luminosos, baneiros ou provadores;

Nas indústrias: iluminação de pátios, jardins, almoxarifados, armazéns, vestiários ou


estacionamentos;

Na segurança: acionamento de alarmes sonoros ou luminosos, para ligar câmaras de


monitoração de TV ou outros dispositivos de proteção;

Na automação de portas de lojas, escritórios, garagens, shoppings ou aeroportos.

Instalação

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Domotica- Teoria

O interruptor automático por presença deve ser instalado num local protegido, onde os raios
solares não incidam diretamente sobre ele. Entretanto, por possuir o índice de proteção 33,
pode ficar exposto à chuva sem ser prejudicado.

Deve ser fixado a uma altura aproximada de 2,50 metros do solo, de maneira que a
movimentação de pessoas, animais, veículos, etc. seja de preferência na transversal,
atingindo o maior número de raios possível, bem como o seu visor articulável deve ser
posicionado de modo que o seu campo de atuação seja cortado na altura da cabeça de um
indivíduo.

A fixação pode ser feita sobre uma caixa embutida 4" x 2" ou diretamente à parede por meio
de buchas.

77
Domotica- Teoria

O que é- automação
residencial?
Alguns anos depois da fase de aparecimento no mercado dos ditos "edifícios inteligentes", a
tecnologia desenvolveu-se a tal ponto de promover estruturas que genuinamente assentam no nome
que Ihes foi atribuído. As casas do século XXI combinam já materiais ecológicos com sistemas da mais
alta tecnologia. Além disso, permitem poupar até 70% de energia. A inteligência eletrônica começa a
explorar novas áreas do negócio, voltadas para a automação das residências, com benefícios que vão
da segurança ao conforto, passando pela economia de energia.

As casas inteligentes não são mais um mito futurista. Elas chegam até nós e vem para ficar com suas
inúmeras vantagens: segurança, conforto, economia ...

O conceito de domótica não se aplica só a Sill Gates e sua casa informatizada do pavimento ao teto.
Este é um cenário dos dias de hoje, atual necessário e ecológico. É a tecnologia ao encontro da
civilização humana.

As casas inteligentes zelam pela segurança, previnem contra assaltos e um grande número de
acidentes domésticos. A tudo isso, junte ainda o prazer da música ... Um sistema central transmite
som para toda a habitação, desfrutando-se de uma sonorização ambiente agradável em todas as
divisões da casa.

Linha Install
Sistema de automação predial e residencial

A Heading atua hoje no mercado de autoniação com os equipamentos da Linha Install, que são
soluções de hardware e software desenvolvidas especialmente para utilização em prédios, residências,
escritórios, lojas, quartos de hotéis, salas de aula, quartos e salas de hospitais, oficinas e outros locais
de trabalho.

Com os equipamentos da Linha Install, a instalação elétrica de seu prédio ou residência pode ser
totalmente planejada, integrada, controlada e supervisionada.

De maneira simples e com custo adequado, a Linha Install permite gerenciar e supervisionar
localmente e à distância os vários dispositivos autônomos que executam tarefas determinadas como:

Iluminação: de ambiente, decorativa, externa, cenários.

Climatização: ar-condicionado, ventilação, controle de janelas, cortinas e persianas.

Entretenimento: home-theater, TV por assinatura, distribuição de vídeo, som ambiente, jogos


eletrônicos, multimídia. .

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Domotica- Teoria

Segurança: circuito fechado de TV, alarmes, monitoramento, controle de acesso de pedestres e


veículos, prevenção de acidentes, iluminação de segurança, detecção de gases, fumaça e calo, alarme
de incêndio, sistemas de apoio ao combate de incêndios, simulador de presença, controle de rondas.

Controle Predial: elevadores, aspiração central.

Hidráulica e gás: aquecimento e pressurização de água, poços, saunas estações de tratamento de água
e esgoto, bombas, irrigação, piscinas, águas ornamentais, sistema de controle e distribuição de gás.

Rede Elétrica: controle de cargas, sistema de geração de emergência, tarifações setorizadas.

Grupos geradores de emergência

Todos os dispositivos controlados eletronicamente;

Princípio de funcionamento:
O sistema Install é uma rede de controle distribuída que visa à integração e controle dos diversos
sistemas prediais e residenciais, a fim de aumentar o conforto, a economia e a segurança nas
construções e edificações. Onde os módulos de entrada e saída de dados são endereçáveis e todos
atuam conforme um módulo controlador que possui a . programação predefinida.

O funcionamento depende completamente da programação que é feita, pois é a ela que vai associar as
informações das entradas com as ações das saídas.

Sendo assim é indiferente para o programa se está sendo acionada uma luminária ou uma sirene, é a
programação que vai caracterizar o sistema como sendo um sistema de acesso, de incêndio, de
iluminação ou um que contemple a todos estes.

Desta forma o processamento é distribuído e a única coisa que liga os sensores aos atuadores e ao
controlador é cabo de rede.

As redes de Comunicação
A funcionalidade da linha Install é baseada nas redes de comunicação de dados Intall-Net e H-Net.

É destinada a interligação de até 48 módulos periféricos e um módulo central. O módulo central pode
se comunicar com outro modulo central e dar comandos em uma segunda rede, máximo de 3 redes
interligadas.

Deve ser executada com cabo de 2 pares de fios e conectores RJ-11 (4p-4c) de boa qualidade.

Quanto ao tipo de cabo de rede, aconselhamos a utilização de pares trançados.

O comprimento máximo da rede deve ser limitado a 600m e ligado preferencialmente em uma linha
continua, porém, pode funcionar em ligação estrela e não precisa de terminação nas pontas.

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Domotica- Teoria

O suporte físico da transmissão é RS-485, com protocolo próprio para comunicação entre módulos.

• Rede H-Net:

Tem por função a interligação dos módulos controladores com um módulo concentrador numa
topologia "estrela". E é usada para ampliar o sistema, permitindo a concepção de instalações maiores
e hierarquizadas, como também, conectar um computador de gerenciamento.

Os módulos concentradores podem ser usados para conectar até 8 subsistemas.

Exemplo de ligação da Rede Install

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Domotica- Teoria

Módulos
A linha Install é composta de três tipos de rnódulos inteligentes. São eles:

• Módulos de controle:

São módulos inteligentes e são geralmente montados nos quadros de distribuição. É por meio dos
softwares contido neles que a instalação adquire sua funcionalidade.

Os módulos de controle são os controladores programáveis e os concentradores.

Os módulos de interface com o computador permitem o gerenciamento e a monitoração à distância


da instalação inteira, utilizando um computador pessoal com software personalizado (CPSW-3).

A programação dos módulos de controle é feita utilizando um computador pessoal com software
dedicado (CPSW-1).

• Módulos periféricos:

São módulos destinados a aquisição de dados, a sinalização e ao comando. São módulos com entradas
digitais e analógicas, saídas para LED's, relés, módulo para linha telefônica (em desenvolvimento), etc.
Estes módulos são apropriados para montagem próxima a interruptores, sensores, elementos
utilizadores e disjuntores de proteção.

• Módulos dedicados:

São módulos que contem software e hardware específicos para determinada aplicação como, por
exemplo, o módulo de controle de bombas.

Nota1: Todos os módulos devem ser previamente configurados e endereçados antes de sua utilização.

Nota2: Todos os módulos possuem informações sobre Rearme, endereçamento e configuração.

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Domotica- Teoria

Descrição e Configurações dos Módulos:

Controlador Programável CPCR-1

- Módulo Inteligente com interface para rede Install-Net através da qual são enviados os comandos
para os módulos periféricos. Possui rede H-Net para ounicação com os concentradores.

- O controlador armazena e executa o programa que proporciona a funcionalidade da instalação. Este


programa é elaborado e instalado usando um computador pessoal com software dedicado (CPSW-1).

- O módulo tem alimentação própria para 110 a 220Vca e fornece alimentação para diversos tipos de
módulos (Ex: CPP44).

- Relógio de tempo real, possibilita o acionamento de elementos da instalação em determinados


horários do dia ou da semana. O relógio é habilitado por um firmware que deverá ser instalado e o
ajuste do relógio e a programação são feitos usando um computador pessoal.

Com bateria de 1 hora em caso de falta de energia, podendo ser aumentada.

- Chave de Manutenção, para colocar o equipamento em modo manutenção (chave 1).

On: Manutenção. Se o ciclo estiver rodando o led de Status fica amarelo ou piscando verde /
vermelho. Se o ciclo estiver parado o led fica vermelho.

É necessário "parar" o ciclo para endereçar o equipamento e para fazer alterações no


programa.

Off: Funcionamento Normal: O ciclo fica rodando e o led fica verde.

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Domotica- Teoria

Para parar o ciclo é necessário colocar a chave 1 em On e clicar em "Parar Programa" no software.

Para voltar o ciclo deve-se clicar no botão "Rodar Programa" e colocar a chave 1 em Off.

Importante: Não esquecer de voltar a chave 1 na posição Off, pois queda de energia o programa não
reinicia em Modo Manutenção.

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Domotica- Teoria

Características

- Módulo compacto, próprio para embutir em caixas de interruptores 4x2, permite a ligação simples de
quatro contatos livres de potencial, para transmitir sinais de comando ao Módulo Gerenciador Local
através da rede Install ® .

- Os módulos CPP44 e CPP44T permitem a instalação de 4 LEDs de sinalização. O módulo CPP40 não
possui saída para LED.

- A alimentação é fornecida pelo cabo da rede. Os módulos CPP40 e CPP412 podem ter seus fios de
entrada estendidos em até 15 metros do módulo e devendo ser instalada em infraestrutura própria.

Utilização

Este módulo serve de interface para o usuário, possibilitando entradas de comandos por pulsadores,
botões, etc. Como a CPU consegue diferenciar toque curto de toque longo, podemos enviar diferentes
comandos com o mesmo pulsador.

Rearme do CPP44 / CPP44T / CPP40 / CPP412:

Para rearmar o módulo CPP44 / CPP44T / CPP40 / CPP412 e colocar em modo de

configuração inicial deve-se seguir o seguinte procedimento:

- Desligue a alimentação do módulo

- Segure o primeiro pulsador e religue a alimentação

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Domotica- Teoria

- Solte o pulsador em seguida

Desta forma o módulo entrará no modo de configuração inicial passando agora a responder no

endereço 63, que é o endereço usado para configuração. Agora basta abrir a respectiva janela

de configuração e configurar o módulo como desejado. Para colocar o novo endereço seguir o

procedimento:

- Adicione o endereço no campo correspondente

- Segure a tecla da saída 1

- Apertar o botão programa na tela de configuração

Configuração do CPP44 / CPP44T / CPP40 / CPP412:

Janela de configuração

No topo da janela temos os campos de endereço, tipo e versão. Esses campos são comuns a todos os
módulos. No canto superior direito temos um botão para parar o programa possibilitando as
configurações a serem feitas.

Para ver qual o tipo e a versão do módulo basta clicar no botão Ler. No campo toque longo determina-
se como vai funcionar o toque longo de cada um dos pulsadores do módulo. O toque longo em modo
pulso funciona como pulso independente de quanto tempo o pulsador ficou pressionado. O
toque longo em modo sinal permanece com o sinal em 1 enquanto o pulsador estiver sendo
pressionado. Ver gráfico1 pag. 15.

No campo Tempo Toque Longo podemos mudar o tempo que diferencia entre os toques curto e longo,
18 é o padrão.

Para que as modificações sejam efetuadas devemos clicar no botão Escrever.

Parâmetros para cada um das entradas:

- Entradas E1 a E4: modo pulso


modo sinal
- Tempo de Toque Longo: tempo para diferenciar toque curto de toque longo (18 é o padrão).

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Domotica- Teoria

- Nota1: os contatos dos pulsadores podem ser NA (Normalmente Aberto) ou NF (Normalmente


Fechado).

- Nota2: a partir da versão 1.6 os Leds, alem de acender e apagar, podem também piscar.

- Nota3: os Leds podem ser acionados independentemente do pulsador a qual estão ligados,
dependendo da programação de CPU..

Gráfico 1 – Modo Pulso X Modo Sinal


No campo tempo toque longo podemos configurar o tempo mínimo de um toque longo. Se o

toque durar menos que o tempo configurado vai ser interpretado com um toque curto.

Para ler as entradas do módulo basta clicar no botão ler entradas.

Após alterar valores é necessário clicar na tecla escrever.

CPP40 – 4 entradas (pulsadores / sensores)

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Domotica- Teoria

CPP44 – 4 entradas / 4 saídas para LEDs (pulsadores)

CPP44T – 4 entradas / 4 saídas para LEDs (pulsadores de Toque)

CPP412 – 4 entradas de 12 V (sensores / alarmes)

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Domotica- Teoria

Modulo de Entradas
Analógicas – CPA2

Características
- 2 canais independentes com fonte de tensão programável de 10 ou 24Vcc (para alimentação

do sensor)

- Entrada de tensão 0-10Vcc ou de corrente 0-20mA.

- Precisão superior a 1% +- 1 dígito.

- A fonte de tensão e as entradas são isoladas galvanicamente da

rede de alimentação (110/220Vca) e da rede de Install-Net.

Utilização
O módulo de entrada analógico é utilizado em implementações onde se deseja comparar um valor
analógico com valores pré-determinados, como nível de pressão, fluxo, etc.

Rearme do CPA2
Para colocar o módulo CPA2 em modo de configuração deve-se seguir o seguinte procedimento:

- Desligue a alimentação do módulo

- Com uma chave de fenda mantenha pressionado o contato existente no espaço reservado ao
endereçamento

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Domotica- Teoria

- Solte a tecla em seguida

Desta forma o módulo entrará no modo de configuração passando agora a responder no endereço 63,
que é o endereço usado para configuração. Agora basta abrir a respectiva janela de configuração,
configurar o módulo como desejado. Para colocar o novo endereço:

- Adicione o endereço no campo correspondente

- Segure o contato

- Apertar o botão programa na tela de configuração

Janela de configuração

Os cursores vermelhos na escala permitem ajustar o offset (cursor da esquerda) e o span (cursor da
direita). Clicando num cursor, este poderá ser arrastado com o mouse ou ser deslocado com as setas
esq. e dir. do teclado para ajuste fino.

Os 4 cursores superiores permitem ajustar os 4 níveis de comparação. Estes cursores são ajustados
automaticamente em função da faixa de trabalho, o valor ajustado permanecendo igual. Este valor é
indicado numericamente nos campos à esquerda da tela em valor de escala de (0-256) ou (0-100%).

O Valor da histerese também pode ser ajustado, 3 é o padrão.

Depois de efetuar a configuração, esta deverá ser transmitida para o módulo utilizando o botão

"Escrever Config."

O botão "Ler Configuração" permite verificar a configuração do módulo.

Parâmetros de Entrada.

- Valor da fonte de tensão: 10 ou 24 Vcc

- Offset (valor mínimo): de 0 até a metade da escala.

- Span (Valor máximo): da metade da escala até o máximo.

- 4 níveis de comparação: 0 a 256 ou 0 a 100%.

- Pode se ajustar o valor da histerese nas comparações. O padrão é 3.

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Domotica- Teoria

- Nota 1: os comums (0V) dos 2 canais não são isolados um do outro.

- Nota 2: a entrada de tensão e a entrada de corrente do mesmo

canal não devem ser utilizadas conjuntamente.

- Nota 3: a tensão máxima que pode ser aplicada na entrada de tensão é de 10Vcc.

- Nota 4: não aplicar fonte de tensão na entrada de corrente.

As medições são atualizadas 1 vez por segundo.

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Domotica- Teoria

Módulo Display Touch Screen


CPTS

Características
- Módulo com tela gráfica touch screen e interface para rede Install ® montado em uma elegante
moldura que permite a criação de telas gráficas com botões, textos e imagens para comando do
sistema e visualização de mensagens para monitoração dos elementos da rede.

- Utiliza software próprio (versão GTwin) para a confecção das telas gráficas.

- A alimentação é de 12/24 Vcc

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Domotica- Teoria

Utilização
Módulo de interface com o usuário funciona como uma central possibilitando o controle e
monitoramento de vários pontos da casa. Tem a mesma funcionalidade de um palm top apenas
diferindo na questão da portabilidade, o que nem sempre é uma vantagem.

Rearme do CPTS:
- Desligue a alimentação do módulo

- Com uma chave de fenda mantenha pressionado o contato existente no espaço reservado ao
endereçamento

- Solte a tecla em seguida

Desta forma o módulo entrará no modo de configuração passando agora a responder no endereço 63,
que é o endereço usado para configuração. Agora basta abrir a respectiva janela de configuração,
configurar o módulo como desejado. Para colocar o novo endereço:

- Adicione o endereço no campo correspondente

- Segure o contato

- Apertar o botão programa na tela de configuração

Configuração do CPTS:

Janela de configuração
No topo da janela temos os campos de endereço, tipo e versão. Esses campos são comuns a todos os
módulos. Na parte superior temos um botão para parar o programa possibilitando as configurações a
serem feitas. Para ver qual o tipo e a versão do módulo, basta clicar no botão Ler.

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Domotica- Teoria

Nota1: Esse módulo acompanha Manual Explicativo.

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Domotica- Teoria

Módulo CPIRB – Receptor de


Infravermelho e Bluetooth

Características
- Módulo receptor de sinal infravermelho com capacidade de reconhecimento de 30 comandos.

- Interface Bluetooth com 254 comandos, sendo os 30 primeiros compartilhado com o IR, e 8 leds
virtuais de status.

- Alimentação fornecida pelo cabo da rede.

Utilização
O CPIRB é um módulo de entrada digital que possibilita a interface com dispositivos emissores de IR
tais como controle remoto Reading, palm tops, entre outros ou dispositivos Bluetooth .

Possibilitando uma interface amigável, sem fio e intuitiva. Pode ser utilizado para aplicações diversas
como acionamento de lâmpadas, cortinas, portões, etc.

Rearme do CPIR:
- Desligue a alimentação do módulo

- Com uma chave de fenda mantenha pressionado o contato existente no espaço reservado ao
endereçamento

- Solte a tecla em seguida

Desta forma o módulo entrará no modo de configuração passando agora a responder no endereço 63,
que é o endereço usado para configuração. Agora basta abrir a respectiva janela de configuração,
configurar o módulo como desejado. Para colocar o novo endereço:

- Adicione o endereço no campo correspondente

- Segure o contato

- Apertar o botão programa na tela de configuração

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Domotica- Teoria

Configuração do CPIR:

Janela de configuração

No topo da janela temos os campos de endereço, tipo e versão. Esses campos são comuns a todos os
módulos. Na parte superior temos um botão para parar o programa possibilitando as configurações a
serem feitas. Para ver qual o tipo e a versão do módulo, basta clicar no botão Ler.

Nota 1: O controle remoto Reading possui teclas de numeradas de 1 a 15 e uma tecla seletora de
grupo G1/G2 que permanece em G1 quando em repouso.

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Domotica- Teoria

Módulo de Saídas a Relé –


CP8SR

Características
- Módulo com 8 saídas à relé. O módulo recebe comandos do Módulo Gerenciador Local através da
rede Install ® .

- As saídas são equipadas com um relé com capacidade de comutação de até 10 A/220 Vca.

-Todas as saídas possuem 2 temporizadores que podem ser configurados como retardo na
energização, na desenergização ou como minuteria.

- As saídas possuem um LED de sinalização e uma tecla que permite o comando manual local (somente
para testes e emergência).

- As saídas podem ser intertravadas 2 a 2, o que facilita o comando de cortinas, toldos e outros
dispositivos motorizados.

- A alimentação é de 110 / 220 Vca.

Utilização
Este módulo é de aplicação geral, podendo acionar qualquer dispositivo com função

Liga/Desliga. Muito utilizado pra acionamento de lâmpadas, portões de garagem, bombas de piscina,
irrigação, etc.

Rearme do CP8SR:

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Domotica- Teoria

Para rearmar o módulo CP8SR e colocar em modo de configuração inicial deve-se seguir o seguinte
procedimento:

- Desligue a alimentação do módulo

- Segure a tecla da saída 1 e religue a alimentação

- Solte o pulsador em seguida

Desta forma o módulo entrará no modo de configuração inicial passando agora a responder no
endereço 63, que é o endereço usado para configuração. Agora basta abrir a respectiva janela de
configuração e configurar o módulo como desejado. Para colocar o novo endereço seguir o
procedimento:

- Adicione o endereço no campo correspondente

- Segure a tecla da saída 1

- Apertar o botão programa na tela de configuração

Configuração CP8SR:

Janela de configuração

Na janela de configuração do módulo CP8SR podemos configurar os tempos de T1 e T2 usados na


programação. Basta selecionar a saída no campo S e configurar os tempos, clicar em escrever.

Para configurar o intertravamento basta clicar entre as saídas, aparecerá um símbolo entre elas,
conforme figura abaixo (ex. saídas 1 e 2), clicar em escrever.

Do lado direito temos a possibilidade de acionarmos saídas (somente com o programa parado) e de lê-
las através do botão ler saídas.

Para mudar o endereço basta mudar o número e clicar em escrever. Para ver o tipo e a versão do
módulo basta clicar em ler.

Parâmetros para cada um das saídas:

- T1: tempo retardo energização

- T2: tempo retardo desenergização

- Intertravamento 2 a 2: basta clicar entre as saídas

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Domotica- Teoria

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Domotica- Teoria

Módulo de Saídas Dimmer –


CP4SD / CP4SDF

Características
- Módulo com 4 saídas dimmerizadas. O módulo recebe comandos do Módulo Gerenciador Local
através da rede Install ® .

- As saídas são equipadas com um dispositivo de estado sólido para fornecer uma tensão variável para
controlar a luminosidade de lâmpadas incandescentes (CP4SD) ou fluorescentes com reatores
dimmerizáveis (CP4SDF).

- Cada saída possui um LED de sinalização e uma tecla que permite seu comando local.

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Domotica- Teoria

-Temporizador individual para cada saída

- O usuário pode programar via interface 4 níveis de tensão para cada saída.

- A alimentação é de 110 / 220 Vca.

Utilização
Este módulo é utilizado principalmente no acionamento e controle de lâmpadas. Muito utilizado na
confecção de cenários, tendo como principal diferencial à independência de suas saídas, tanto quando
a rampas de iluminação quanto aos 4 níveis de tensão programáveis.

Rearme do CP4SD2:
Para rearmar o módulo CP4SD2 e coloca lo em modo de configuração inicial deve-se seguir o seguinte
procedimento:

- Desligue a alimentação do módulo

- Segure a tecla da saída 1 e religue a alimentação

- Solte a tecla em seguida

Desta forma o módulo entrará no modo de configuração passando agora a responder no endereço 63,
que é o endereço usado para configuração. Agora basta abrir a respectiva janela de configuração,
configurar o módulo como desejado. Para colocar o novo endereço:

- Adicione o endereço no campo correspondente

- Segure a tecla da saída 1

- Apertar o botão programar na tela de configuração

Configuração do CP4SD2:

Janela de configuração
Na janela de configuração do módulo CP4SD2 podemos configurar os níveis de luminosidade das
lâmpadas que serão usados na programação. O dimmer apresenta 4 saídas que possuem
configurações independentes e cada saída possui 4 níveis de luminosidade. No botão Lerverificamos
cada nível que está configurado, no botão Escrever podemos configurar o nível desejado e no botão
Gravar o sistema aloca nos níveis o valor atual correspondente a luminosidade da lâmpada.

Min e Max são limites de início e pico da rampa, usado para lâmpadas que demoram a apresentar
variações de luminosidade.

O campo Rampa é utilizado para configurar o tempo de subida da rampa para aplicações de software
utilizando o comando rampa que geralmente é utilizado para configuração de cenários. Onde Rampa

100
Domotica- Teoria

1 é utilizada na mudança entre níveis e Rampa 2 é utilizada pela função rampa. Quanto menor o valor
mais rápido é a rampa.

Os botões do lado direito enviam aos módulos os respectivos comandos de software,


respectivamente, Apagar em rampa, Liga lâmpada em nível 1, 2, 3 e 4, inverte estado da lâmpada e
aciona lâmpada em modo rampa.

Tempo N4, é o tempo em minutos que a lâmpada ficará no nível quatro.

O botão Valores Default, restabelece os valores padrões,

Parâmetros para cada um das saídas:

- N1 a N4: níveis de intensidade luminosa

- Valor Mín: limite mínimo utilizado pela rampa

- Valor Max: limite Maximo utilizado pela rampa

- Tempo N4: tempo em minutos de permanência em nível 4.

- Rampa1: rampa utilizada par mudar de nível

- Rampa2: rampa utilizada na função rampa

101
Domotica- Teoria

Módulo Relógio de Tempo


Real – RTR

Características
- Módulo virtual programado via software, que simula um relógio de tempo real.

- Com capacidade armazenamento de 128 eventos.

- Possibilita programar diferentes eventos para diferentes dias da semana.

- Possui autonomia de 1 hora, no caso de falta de alimentação de energia.

Utilização
O modulo Relógio de Tempo Real possibilita ativar saídas, via bits internos, em horário programado,
como por exemplo, regar o jardim às 18:00 horas todos os dias, ou apenas terças-feiras.

Permite também a utilização do horário entro de lógicas, liberando ou bloqueando uma ação.

Não permitir o acesso dos empregados no fim de semana.

Configuração do Módulo Relógio de Tempo Real:

Janela de configuração
No canto superior direito temos o campo Relógio, este campo serve para alterar o horário do relógio e
o dia da semana. O Botão Ler é usado para verificar o horário corrente do módulo, para mudarmos o
horário podemos escrever diretamente nos campos e aperta o botão

Escrever, ou simplesmente apertar o botão Acertar que fará o relógio do módulo sincronizar com o
relógio do computador.

No campo Eventos podemos Inserir, Apagar, Ordenar conforme Dia, Hora, Minuto, Comando e Bit.
Alem é claro dos Botões Ler e Escrever.

Na Tabela do lado esquerdo, podemos visualizar os eventos inseridos e seus parâmetros, para mudar
qualquer um deles basta clicar com o botão direito do mouse em cima do mesmo que aparecerá uma
janela com os possíveis valores. Ao finalizar as mudanças deve se apertar Escrever.

102
Domotica- Teoria

Parâmetros de entrada:

- Dia: de Segunda a Domingo / Todos os Dias

- Hora: de 0 a 23:59

- Comando: Liga / Desliga

- Bit: de 1 a 128 (bits internos)

Nota 1: A programação de eventos funciona através dos bits internos, onde para os mesmos são
utilizados para estabelecer a lógica de programação.

Ver programação do RTR

103
Domotica- Teoria

Apresentação do software
SPW 2011
O software SPW 2011 é usado para a programação dos módulos de controle e configuração dos
módulos periféricos. O programa editado no SPW 2011 é que dará toda a funcionalidade a aplicação.
Abaixo está apresentada a interface do programa. Apresentaremos a seguir cada um dos itens que a
compõem:

Barra de menus:

A barra de menus contém cinco menus contendo alguns dos principais comandos do software. Em
seguida descrevemos cada um deles.

104
Domotica- Teoria

Menu Arquivo
- Comandos padrões do
Windows

Menu Editar:
Comandos padrões do
Windows

MenuLocalizar:
Comandos padrões do
Windows

105
Domotica- Teoria

Menu Módulos:
Esse menu abre as janelas de
configuração dos módulos do
sistema.
Módulo CP8SR
Módulo CP4SD
Módulo CPP40/44/44T
Módulo CP08E
Módulo CPA2

Menu Programa:
Dispõe de comandos para
transferência do programa:
Compilar
Download
Porta (escolha da porta de
comunicação)

Menu Texto
Dispõe de comandos
apresentação de texto do
programa:
Escolhar fonte
Escolher tamanho

106
Domotica- Teoria

Barra de Ferramentas:

A barra de ferramentas dispõe dos comandos mais utilizados:

Botão Parar prog. Usado para parar o programa que está rodando na

CPU
Botão Rodar prog. Usado para colocar o programa que está na CPU em

operação.

Botão Compilar Usado para compilação do programa.

ComboBox:
A ComboBox dispõe de alguns comandos. Entre
eles:
Comentários Mostra o bloco de comentários
Inicialização Mostra o bloco de inicialização
Novo bloco Cria um novo bloco de programa

O bloco Comentários serve unicamente para se inserir comentários e informações para documentação
do programa. Não se deve colocar instruções de programa nesse bloco.

O bloco Inicialização é executado uma única vez quando a CPU é energizada. É usado para fazer
configurações iniciais.

Para se editar o programa deve-se, primeiramente, criar um novo bloco e dentro deste editar o
programa. Um programa pode ter vários blocos.

107
Domotica- Teoria

Janelas principais:
As janelas principais são onde se edita
o programa. Nelas são mostrados o
blocos que estão sendo editado.

Janela nomenclatura:
A janela nomenclatura possibilita que
determinemos palavras para
substituição aos códigos de módulos e
pulso. Na janela ao lado temos a
palavra “blue” substituindo o código m1
referente ao endereço do módulo 1.
Desta forma a programação torna-se
mais simples.

Janela Módulos:
A janela módulos é usada para declarar
os módulos que estão sendo usados no
sistema. A declaração tem a seguinte
sintaxe:
M<nº do módulo> = <tipo do módulo>
O número do módulo não precisa ser
seqüencial.
Obs: Quando o programa está rodando
somente os módulos declarados no
programa são enxergados pela CPU.
Não devem ser declarados módulos
que não existem para que não se
desperdice o tempo de ciclo.
Importante: módulos que tiverem números repetidos não aparecerão. Uma

solução é verificar o status dos módulos no menu “Módulos” função Rede.

Programação do módulo de controle


A programação é feita usando lista de instruções. Usaremos a seguinte simbologia para compreensão
da sintaxe dos comandos:

M = É o endereço do módulo de 1 a 48 ou:

108
Domotica- Teoria

CTR: para módulo contador;

RTR: para relógio de tempo real;

MTF: para módulo telefônico;

BI: para modulo de bits interno;

C = É o numero do canal (bit) de 1 a 8 ou:

CTRn: número do contador;

RTRn: número do evento;

Bin: número do bit interno (de 1 a 128)

Bin = Número de um bit interno;

V = Valor. Depende do parâmetro e do tipo do módulo endereçado;

EC = Estado corrente.

Estado Corrente é o valor assumido pelo registrador da CPU como resultado de cada operação
realizada.

Lista de instruções

A seguir temos os comandos a serem utilizados na programação dos módulos controladores, sua
sintaxe e descrição:

Comando AND:

Comando NAND:

109
Domotica- Teoria

Comando OR:

Comando NOR:

Instruções para leitura de estado dos módulos

Essas instruções iram determinar o valor do estado corrente (EC)

110
Domotica- Teoria

Instrução Sintaxe Descrição


NL NL “Nova linha”
Instrução usada para
iniciar uma lógica.
Coloca o Estado Corrente
em 1.
IL IL M,C “Início de Linha”
Combinação da instrução
NL com a instrução
AND. Também é usada
para começar uma
lógica.
NOT NOT Inverte o estado corrente.
AND AND M,C Realiza a função AND
entre o estado corrente
e o bit (canal: C) do
módulo (M) especificado.

NAND NAND M,C


Realiza a função AND entre o estado
corrente e o inverso do bit (canal: C) do
módulo (M) especificado.

OR OR M,C

Realiza a função OR entre o estado corrente e


o bit (canal: C) do módulo (M) especificado.

111
Domotica- Teoria

XOR XOR M,C Realiza a função OU exclusivo entre o estado


corrente e o bit (canal: C) e o Modulo (M)
especificado.
Detecta a borda de subida de um sinal e dá
um pulso de uma varredura no BI
especificado.

PULS PULS BI Detecta a borda de subida de um sinal e dá


um pulso de uma varredura no BI
especificado.
Instruções

Instruções de saída:

Essas instruções vão mudar o estado dos módulos em função do tipo de módulo e do estado

corrente.

Instrução Sintaxe Descrição


LIGA LIGA M,C,Modo Se EC = 1 liga o bit (canal: C) do módulo (M)
especificado.
DESL DESL M,C,Modo Se EC = 1 desliga o bit (canal: C) do Módulo
(M) especificado.
INV INV M,C,Modo Se EC = 1 inverte o bit (canal: C) mo módulo
(M) especificado.
= = M,C Liga ou desliga o bit (canal: C) do módulo (M)
= M,LD corrente conforme o EC.
Essa instrução é a única que permite atuar
nosleds dos módulos CPP44.
INC INC CTRn Se EC = 1, incrementa o contador CTRn
DEC DEC CTRn Se EC = 1, decrementa o contador CTRn
RST RST CTRn Se EC = 1, zera o contador CTRn
Instruções para Controle de Fluxo:

Instrução Sintaxe Descrição


FBSZ FBSZ Salta para o próximo bloco se o EC = 0.
FB FB Salta para o próximo bloco se o EC = 1.

112
Domotica- Teoria

FIM FIM Indica o fim do programa. É inserido


automaticamente pelo compilador.
Instrução para lidar com Valores Numéricos:

Instrução Sintaxe Descrição


SETP SETP M,C,P,V Ajusta o parâmetro (P) do módulo (M) e canal
(C) especificados. Aceita valores de 0 a 255.
Ctr2,255
O Parâmetro Modo:
O significado desse parâmetro, usado nas instruções LIGA, DESL e INV, depende do tipo de módulo
endereçado, em função das características de próprias de cada módulo. Também são levados em
consideração os tempos T1 e T2 programados na configuração dos módulos. Veja as opções abaixo:
Módulo CP8SR

– Instrução LIGA

Modo Função
(omitido) Liga imediatamente a saída endereçada.
T1 Liga a saída endereçada depois do tempo T1.
MT1 Liga a saída endereçada no modo minuteria, desligando-a depois do tempo T1.
MT2 Liga a saída endereçada no modo minuteria, desligando-a depois
do tempo T2.
MT1R Liga a saída endereçada no modo minuteria, desligando-a depois
do tempo T1 com rearme habilitado.
MT2R Liga a saída endereçada no modo minuteria, desligando-a depois
do tempo T2 com rearme habilitado.
BLT1 Bloqueia o comando inverso durante o tempo T1.
BLT2 Bloqueia o comando inverso durante o tempo T2.
– Instrução DESL

Modo Função
(omitido) Desliga imediatamente a saída endereçada.
T2 Desliga a saída endereçada depois do tempo T2.
BLT1 Desliga a saída endereçada bloqueando (não aceitando) o
comando LIGA durante o tempo T1.
BLT2 Desliga a saída endereçada bloqueando (não aceitando) o
comando LIGA durante o tempo T2.

113
Domotica- Teoria

Módulo CP4SD
– Instrução LIGA
Modo Função
N0 Desliga o canal (C) especificado (equivalente ao comando DESL).
N1 Liga o canal (C) especificado com nível de potência 1.
N2 Liga o canal (C) especificado com nível de potência 2.
N3 Liga o canal (C) especificado com nível de potência 3.
NA Liga o canal (C) especificado com nível de potência utilizado no
comando anterior.
NR Aciona os níveis em ciclo do mínimo até o máximo até o mínimo...
Nota1: A função Liga que dizer atua, em algumas aplicações pode haver confusões.
Ex. liga luz_sala, nível 0 ; luz apaga
ligaválvula_corta_fluxo ; fecha a água

Instruções para contador


- Bloco inicialização
nl
SETP M,C,P,V
- No bloco de programa
IL 59,2 ; bit 2 vai a 1 a cada 4 segundos
IL 59,3 ; bit 3 vai a 1 a cada 1 minuto
incctrM
ilctrM
Instruções para Relógio de Tempo Real

Na Janela de Configuração
Dia Hora Min Comando Bit *
Seg. 16 30 Liga 1 * pode usar qualquer
Bit que esteja livre.
No programa
il bi 1
liga saída 1
desl saída 2
inv lampada1 ....

Informações Importantes para Programação


Cada Integrador tem sua própria maneira de programar, de acordo com o seu raciocínio, elaborando
diferentes soluções para um mesmo problema. No entanto ressaltamos que algumas precauções
devem ser tomadas para que o programa tenha o comportamento
esperado:
- A ordem em que o programa é escrito: ele roda do começo ao fim passando de um bloco para o
outro, com a possibilidade de pular um bloco quando desejado. Quando o bit é ligado, só estará em
nível 1 na próxima instrução.
- Deve se utilizar a nomenclatura como forma de melhorar o entendimento do programa.
Programas grandes tentem a ser repetitivo o que aumenta a possibilidade de erros.
- Deve se fazer um esquete da planta juntamente com tabelas dos quadros e seus respectivos

114
Domotica- Teoria

módulos.
- Ao Testar seu programa, faça-o por partes mantendo os testes simples, e implementando mais
comandos com o decorrer do desenvolvimento.
- Cuidado com o “Copiar / Colar”, o compilador não pode reconhecer erros como endereços de
entradas e saídas errados.
- Procure endereçar e testar os módulos e o programa antes de instalar no cliente, durante a
implementação é sempre mais difícil achar os erros tanto de software como de instalação.

115
Domotica- Teoria

Experimento 1 – Conhecendo
Conjunto Didático de
Automação Predial
- Material:
- Conjunto Didático de Automação Predial
- Objetivo:
Após esse experimento o aluno estará familiarizado com o Conjunto Didático de
Automação Predial, tendo uma nossa geral do escopo do curso.
Desenho esquemático
1- Placa de Identificação
2- Dispositivos de proteção elétrica
3- Conector DB-9 RS232 para comunicação com Computador
4- Abertura de acesso para comutação de chave Manutenção do CPCR-1
5- Conector de Rede Install
6- CPCR-1: Controlador Programável com Relógio de Tempo Real
7- CPA2-1: Controlador Programável Analógico com 2 entradas
8- CP8SR: Controlador Programável 8 Saídas a Relé
9- CP4SDF: Controlador Programável 4 Saídas Dimerizáveis Fluorescentes
10- CPP44: Controlador Programável Pequeno 4 entradas digitais e 4 saídas Leds
11- CPTS: Controlador Programável TouchScreen
12- NEO: Termostato Digital
13- Entrada de Alimentação: 110 Volts
14- Saída de Alimentação: 110 Volts e 12 V para Módulos de Campo
15- Potenciômetro: para interligação com módulo de entrada analógico CPA2
16- Bornes de Ligação: entre módulos e suas respectivas cargas
17- Placas de Policarbonato: placa de proteção elétrica
Estudo da Apostila
- O aluno deve ler na apostila os capítulos:
- Introdução pag. 03
- Linha Install pag. 04

116
Domotica- Teoria

Experimento 2 – Conhecendo
CPCR-1: Unidade Central
- Material:
- Conjunto Didático de Automação Predial
- Cabo conversor USB-Serial RS232
- SWP 2011r11: Software de Programação
- Computador
- Objetivo:
Após esse experimento o aluno estará familiarizado com a Unidade Central CPCR-1.
- Estudo da Apostila
- O aluno deve ler na apostila os capítulos:
- Descrição dos módulos pag. 08
- Controlador Programável CPCR-1 pag. 09
- Apresentação do software pag. 27
- Programação do módulo de controle pag. 32
- Prática
O aluno deve seguir as seguintes em ordem as ETAPAS DE INICIALIZAÇÃO:
- Conectar o Cabo conversor USB-Serial RS232 entre o Computador e o Painel.
- Conectar o cabo de Entrada de Alimentação.
- Ligar o Interruptor Diferencial Residual, IDR no Painel
- Ligar o Disjuntor Q1 – referente ao CPCR-1
- Abrir o Software de Programa SWP 2011r11
- No Menu “Programa” selecionar a porta COM do conversor USB-Serial RS232.
- Apertar os botões “Parar Programa” e “Rodar Programa” para testar a comunicação.
Obsrvar se o LED da CPCR-1 muda de cor.
Caso Afirmativo – navegar livremente pelo programa a fim de reconhecer as
funcionalidades descritas nos capítulos acima estudados.
Caso Negativo
- Colocar chave da CPCR-1 em função MANUTENÇÃO.
- Se o problema resistir ler os capítulos acima sugeridos e começar
novamente.

117
Domotica- Teoria

Experimento 3 – CPP44 +
CP8SR
- Material:
- Conjunto Didático de Automação Predial
- Cabo conversor USB-Serial RS232
- SWP 2011r11: Software de Programação
- Computador
- 8 Lâmpadas Incandescentes
- Objetivo:
Após esse experimento o aluno estará apto a configurar e testar os módulos CPP44 e
CP8SR.
- Estudo da Apostila
- O aluno deve ler na apostila os capítulos:
- Mini-módulos de E/S Digitais CPP44 pag. 11
- Módulos de saídas à relé CP08SR pag. 20
- Prática
O aluno deve seguir as seguintes em ordem as ETAPAS DE INICIALIZAÇÃO:
- Conectar o Cabo conversor USB-Serial RS232 entre o Computador e o Painel.
- Conectar o cabo de Entrada de Alimentação.
- Conectar o cabo de Rede Install entre CPCR-1, CP8SR e CPP44
- Conectar as 8 lâmpadas nos respectivos reles
- Ligar o Interruptor Diferencial Residual, IDR no Painel
- Ligar o Disjuntor Q1 – referente ao CPCR-1
- Ligar o Disjuntor Q3 – referente ao CP8SR
- Ligar o Disjuntor Q6 – referente a Alimentação de Saída
- Abrir o Software de Programa SWP 2011r11
- No Menu “Programa” selecionar a porta COM do conversor USB-Serial RS232.
- Apertar o botão “Parar Programa”
Configuração dos Módulos
- No Menu “Módulos” ir em “Rede” e apertar “Achar Módulos”
- Caso afirmativo utilizaremos os endereços encontrados para configurar os
mesmos.
- Caso negativo ler os capítulos acima sugeridos, endereçar os módulos e
começar novamente.
- No Menu “Módulos” ir em “CPP44” e testar “Iniciar leitura Contínua”, etc...
- No Menu “Módulos” ir em “CP8SR” e testar clicando nas “bolinhas”, etc...
Programação
- Declarar os módulos no bloco “Módulos”,
- Criar nomenclatura no bloco “Nomenclatura”
- Criar novo bloco com o nome “Sala”

Programa 1
;=====================
Bloco Módulos
;------------------------------------
m3 = cp8sr2
m5 = cpp44
;=====================
Bloco Nomenclatura
;------------------------------------
rele = m3

118
Domotica- Teoria

teclado = m5
;=====================
Bloco Sala
;------------------------------------
IL TECLADO,Pc1 ; se fizermos um Pulso Curto na tecla 1
INV RELE,1 ; invertemos o estado do rele 1
- Apertar em “Compilar”, posteriormente em “Download” e posteriormente em “Rodar
Programa”.
- Testar a programação apertando as teclas do Painel
Programa 2
;=====================
Bloco Módulos
;------------------------------------
m3 = cp8sr2
m5 = cpp44
;=====================
Bloco Nomenclatura
;------------------------------------
rele = m3
teclado = m5
;=====================
Bloco Sala
;------------------------------------
IL TECLADO,Pc1 ; se fizermos um Pulso Curto na tecla 1
LIGA RELE,1 ; ligamos o rele 1
IL TECLADO,PL1 ; se fizermos um Pulso Longo na tecla 1
DESL RELE,1 ; desligamos o rele 1
- Apertar em “Compilar”, posteriormente em “Download” e posteriormente em “Rodar
Programa”.
- Testar a programação apertando as teclas do Painel
Programa 3
;=====================
Bloco Módulos
;------------------------------------
m3 = cp8sr2
m5 = cpp44
;=====================
Bloco Nomenclatura
;------------------------------------
rele = m3
teclado = m5
;=====================
Bloco Sala
;------------------------------------
IL TECLADO,Pc1 ; se fizermos um Pulso Curto na tecla 1
LIGA RELE,1,T1 ; ligamos o rele 1 após tempo T1 pré configurado no CP8SR
IL TECLADO,Pc2 ; se fizermos um Pulso Curto na tecla 2
DESL RELE,1,T2 ; desligamos o rele 1 após tempo T2 pré configurado no CP8SR
- Apertar em “Compilar”, posteriormente em “Download” e posteriormente em “Rodar
Programa”.
- Testar a programação apertando as teclas do Painel
Programa 4
;=====================
Bloco Módulos

119
Domotica- Teoria

;------------------------------------
m3 = cp8sr2
m5 = cpp44
;=====================
Bloco Nomenclatura
;------------------------------------
rele = m3
teclado = m5
;=====================
Bloco Sala
;------------------------------------
IL TECLADO,Pc1 ; se fizermos um Pulso Curto na tecla 1
LIGA RELE,1,T1 ; ligamos o rele 1 após tempo T1 pré configurado no CP8SR
LIGA RELE,2,T1 ; ligamos o rele 2 após tempo T1 pré configurado no CP8SR
LIGA RELE,3,T1 ; ligamos o rele 3 após tempo T1 pré configurado no CP8SR
LIGA RELE,4,T1 ; ligamos o rele 4 após tempo T1 pré configurado no CP8SR
LIGA RELE,5,T1 ; ligamos o rele 5 após tempo T1 pré configurado no CP8SR
LIGA RELE,6,T1 ; ligamos o rele 6 após tempo T1 pré configurado no CP8SR
LIGA RELE,7,T1 ; ligamos o rele 7 após tempo T1 pré configurado no CP8SR
LIGA RELE,8,T1 ; ligamos o rele 8 após tempo T1 pré configurado no CP8SR
IL TECLADO,Pc2 ; se fizermos um Pulso Curto na tecla 2
DESL RELE,1,T2 ; desligamos o rele 1 após tempo T2 pré configurado no CP8SR
DESL RELE,2,T2 ; desligamos o rele 2 após tempo T2 pré configurado no CP8SR
DESL RELE,3,T2 ; desligamos o rele 3 após tempo T2 pré configurado no CP8SR
DESL RELE,4,T2 ; desligamos o rele 4 após tempo T2 pré configurado no CP8SR
DESL RELE,5,T2 ; desligamos o rele 5 após tempo T2 pré configurado no CP8SR
DESL RELE,6,T2 ; desligamos o rele 6 após tempo T2 pré configurado no CP8SR
DESL RELE,7,T2 ; desligamos o rele 7 após tempo T2 pré configurado no CP8SR
DESL RELE,8,T2 ; desligamos o rele 8 após tempo T2 pré configurado no CP8SR
- Configurar no CP8SR T1 e T2 com valor em segundos igual ao número da saída rele.
Para fazermos um seqüencial.
- Apertar em “Compilar”, posteriormente em “Download” e posteriormente em “Rodar
Programa”.
- Testar a programação apertando as teclas do Painel
Programa 5
;=====================
Bloco Módulos
;------------------------------------
m3 = cp8sr2
m5 = cpp44
;=====================
Bloco Nomenclatura
;------------------------------------
rele = m3
teclado = m5
;=====================
Bloco Sala
;------------------------------------
IL TECLADO,Pc1 ; se fizermos um Pulso Curto na tecla 1
LIGA RELE,1,MT1 ; ligamos o rele 1 pelo tempo T1 pré configurado no CP8SR
IL TECLADO,PL1 ; se fizermos um Pulso Longo na tecla 1
DESL RELE,1 ; desligamos o rele 1
- Apertar em “Compilar”, posteriormente em “Download” e posteriormente em “Rodar
Programa”.

120
Domotica- Teoria

- Testar a programação apertando as teclas do Painel


Programa 6
;=====================
Bloco Módulos
;------------------------------------
m3 = cp8sr2
m5 = cpp44
;=====================
Bloco Nomenclatura
;------------------------------------
rele = m3
teclado = m5
;=====================
Bloco Sala
;------------------------------------
IL TECLADO,Pc1 ; se fizermos um Pulso Curto na tecla 1
LIGA RELE,1,MT1R ; ligamos o rele 1 pelo tempo T1 pré configurado no CP8SR
; e Rearmamos o tempo T1 se apertarmos a tecla antes de seu
; final
IL TECLADO,PL1 ; se fizermos um Pulso Longo na tecla 1
DESL RELE,1 ; desligamos o rele 1
- Apertar em “Compilar”, posteriormente em “Download” e posteriormente em “Rodar
Programa”.
- Testar a programação apertando as teclas do Painel

121
Domotica- Teoria

Experimento 4 – CPP44 +
CP4SDF
- Material:
- Conjunto Didático de Automação Predial
- Cabo conversor USB-Serial RS232
- SWP 2011r11: Software de Programação
- Computador
- Objetivo:
Após esse experimento o aluno estará apto a configurar e testar os módulos CPP44 e
CP4SDF.
- Estudo da Apostila
- O aluno deve ler na apostila os capítulos:
- Mini-módulos de E/S Digitais CPP44 pag. 11
- Módulos de saídas Dimmer CP4SDF pag. 22
- Prática
O aluno deve seguir as seguintes em ordem as ETAPAS DE INICIALIZAÇÃO:
- Conectar o Cabo conversor USB-Serial RS232 entre o Computador e o Painel.
- Conectar o cabo de Entrada de Alimentação.
- Conectar o cabo de Rede Install entre CPCR-1, CP4SDF e CPP44
-Conectar a carga externa nos bornes do CP4SDF
- Ligar o Interruptor Diferencial Residual, IDR no Painel
- Ligar o Disjuntor Q1 – referente ao CPCR-1
- Ligar o Disjuntor Q4 – referente ao CP4SDF
- Abrir o Software de Programa SWP 2011r11
- No Menu “Programa” selecionar a porta COM do conversor USB-Serial RS232.
- Apertar o botão “Parar Programa”
Configuração dos Módulos
- No Menu “Módulos” ir em “Rede” e apertar “Achar Módulos”
- Caso afirmativo utilizaremos os endereços encontrados para configurar os
mesmos.
- Caso negativo ler os capítulos acima sugeridos, endereçar os módulos e
começar novamente.
- No Menu “Módulos” ir em “CPP44” e testar “Iniciar leitura Contínua”, etc...
- No Menu “Módulos” ir em “CP4SDF” e testar clicando nas “Testar N1”, etc...
Programação
- Declarar os módulos no bloco “Módulos”,
- Criar nomenclatura no bloco “Nomenclatura”
- Criar novo bloco com o nome “Sala”
Programa 1
;=====================
Bloco Módulos
;------------------------------------
m4= cp4sdf
m5 = cpp44
;=====================
Bloco Nomenclatura
;------------------------------------
dimf = m4
teclado = m5
;=====================
Bloco Sala

122
Domotica- Teoria

;------------------------------------
IL TECLADO,Pc1 ; se fizermos um Pulso Curto na tecla 1
LIGA DIMF,1,R ; ligamos o dimmer 1 em modo Rampa
IL TECLADO,PL1 ; se fizermos um Pulso Longo na tecla 1
DESL DIMF,1 ; desligamos o dimmer 1
- Apertar em “Compilar”, posteriormente em “Download” e posteriormente em “Rodar
Programa”.
- Testar a programação apertando as teclas do Painel
Programa 2
;=====================
Bloco Módulos
;------------------------------------
M4 = cp4sdf
m5 = cpp44
;=====================
Bloco Nomenclatura
;------------------------------------
dimf = m4
teclado = m5
;=====================
Bloco Sala
;------------------------------------
IL TECLADO,Pc1 ; se fizermos um Pulso Curto na tecla 1
LIGA DIMF,1,N1 ; ligamos o dimmer 1 em nível N1
IL TECLADO,PL1 ; se fizermos um Pulso Longo na tecla 1
DESL DIMF,1 ; desligamos o dimmer 1
IL TECLADO,Pc2 ; se fizermos um Pulso Curto na tecla 2
LIGA DIMF,1,N2 ; ligamos o dimmer 1 em nível N2
IL TECLADO,Pc3 ; se fizermos um Pulso Curto na tecla 3
LIGA DIMF,1,N3 ; ligamos o dimmer 1 em nível N3
IL TECLADO,Pc4 ; se fizermos um Pulso Curto na tecla 4
LIGA DIMF,1,N4 ; ligamos o dimmer 1 em nível N4
- Apertar em “Compilar”, posteriormente em “Download” e posteriormente em “Rodar
Programa”.
- Testar a programação apertando as teclas do Painel
ATENÇÃO : colocar o E1 do módulo 5 (cpp44) em pulso contínuo.
Programa 3
;=====================
Bloco Módulos
;------------------------------------
M4 = cp4sdf
m5 = cpp44
;=====================
Bloco Nomenclatura
;------------------------------------
dimf = m4
teclado = m5
;=====================
Bloco Sala
;------------------------------------
IL TECLACO,PC1 ; se fizermos um Pulso Curto na tecla 1
INV DIMF,1 ; invertemos o estado do dimmer 1
IL TECLADO,PL1 ; se fizermos um Pulso Longo na tecla 1
PULS 2 ; pulsamos o bit interno auxiliar BI2

123
Domotica- Teoria

LIGA DIMF,1,R ligamos o dimmer 1 em modo Rampa


IL BI2 ; quando soltamos a tecla
NOT
PULS 3 ; pulsamos o bit interno auxiliar BI3
LIGA DIMF,1,R ; ligamos o dimmer 1 em modo Rampa, o qual fará o dimmer
; parar com a intensidade atual essa é uma rotina de contorno para
;ver o momento que soltamos a tecla deve se usar dois bit internos
;distintos para cada saída
- Configurar o CPP44 entrada 1 em modo SINAL em Pulso Longo
- Apertar em “Compilar”, posteriormente em “Download” e posteriormente em “Rodar
Programa”.
- Testar a programação apertando as teclas do Painel

124
Domotica- Teoria

Experimento 5 – CPA2 +
CP8SR
- Material:
- Conjunto Didático de Automação Predial
- Cabo conversor USB-Serial RS232
- SWP 2011r11: Software de Programação
- Computador
- Objetivo:
Após esse experimento o aluno estará apto a configurar e testar os módulos CPA2 e
CP8SR.
- Estudo da Apostila
- O aluno deve ler na apostila os capítulos:
- Módulo de entradas analógicas CPA2 pag. 14
- Módulos de saídas à relé CP08SR pag. 20
- Prática
O aluno deve seguir as seguintes em ordem as ETAPAS DE INICIALIZAÇÃO:
- Conectar o Cabo conversor USB-Serial RS232 entre o Computador e o Painel.
- Conectar o cabo de Entrada de Alimentação.
- Conectar o cabo de Rede Install entre CPCR-1, CP2A e CP8SR
- Conectar o Potenciômetro à entrada de tensão do CPA2
- Ligar o Interruptor Diferencial Residual, IDR no Painel
- Ligar o Disjuntor Q1 – referente ao CPCR-1
- Ligar o Disjuntor Q2 – referente ao CP2A
- Ligar o Disjuntor Q3 – referente ao CP8SR
- Abrir o Software de Programa SWP 2011r11
- No Menu “Programa” selecionar a porta COM do conversor USB-Serial RS232.
- Apertar o botão “Parar Programa”
Configuração dos Módulos
- No Menu “Módulos” ir em “Rede” e apertar “Achar Módulos”
- Caso afirmativo utilizaremos os endereços encontrados para configurar os
mesmos.
- Caso negativo ler os capítulos acima sugeridos, endereçar os módulos e
começar novamente.
- No Menu “Módulos” ir em “CPA2” e testar clicando nas “Iniciar Leitura Continua”, etc...
Programação
- Declarar os módulos no bloco “Módulos”,
- Criar nomenclatura no bloco “Nomenclatura”
- Criar novo bloco com o nome “Sala”
Programa 1
;=====================
Bloco Módulos
;------------------------------------
M2 = cpa2
M3 = cp8sr2
;=====================
Bloco Nomenclatura
;------------------------------------
analog = m2
rele = m3
nivel_1 = m2,1,n1 ; nomenclatura inclui end. Módulo + canal + nível
nivel_2 = m2,1,n2

125
Domotica- Teoria

nivel_3 = m2,1,n3
nivel_4 = m2,1,n4
;=====================
Bloco Sala
;------------------------------------
il nivel_4 ; se atingirmos o nível N4
= rele,4 ; igualamos o rele 4 ao estado corrente
il nivel_3 ; se atingirmos o nível N3
= rele,3 ; igualamos o rele 3 ao estado corrente
il nivel_2 ; se atingirmos o nível N2
= rele,2 ; igualamos o rele 2 ao estado corrente
il nivel_1 ; se atingirmos o nível N1
= rele,1 ; igualamos o rele 1 ao estado corrente
- Mudar as configurações do CPA2 e testar as mudanças: ( Histerese, Valor de N4, etc...)
- Apertar em “Compilar”, posteriormente em “Download” e posteriormente em “Rodar
Programa”.
- Testar a programação variando o Potenciômetro do Painel

126
Domotica- Teoria

Experimento 6 – CPTS +
CP8SR
- Material:
- Conjunto Didático de Automação Predial
- Cabo conversor USB-Serial RS232
- SWP 2011r11: Software de Programação
- GTWIN: Software de Programação da IHM
- Computador
- Objetivo:
Após esse experimento o aluno estará apto a configurar e testar o módulo CPTS suas
funcionalidades e confecção de Telas.
- Estudo da Apostila
- O aluno deve ler na apostila os capítulos:
- Módulo de entrada touchscreen CPTS pag. 16
- Apêndice C - GTWIN: Software de Programação da IHM
- Prática
O aluno deve seguir as seguintes em ordem as ETAPAS DE INICIALIZAÇÃO:
- Conectar o Cabo conversor USB-Serial RS232 entre o Computador e o Painel.
- Conectar o cabo de Entrada de Alimentação.
- Conectar o cabo de Rede Install entre CPCR-1, CPTS e CP8SR
- Ligar o Interruptor Diferencial Residual, IDR no Painel
- Ligar o Disjuntor Q1 – referente ao CPCR-1
- Ligar o Disjuntor Q3 – referente ao CP8SR
- Ligar o Disjuntor Q5 – referente ao CPTS
- Abrir o Software de Programação da IHM: GTWIN
- Confeccionar as telas conforme Apêndice C
- Fechar o Software de Programação da IHM: GTWIN
- Desligar e tornar a Ligar o Disjuntor Q5 – referente ao CPTS
- Abrir o Software de Programa SWP 2011r11
- No Menu “Programa” selecionar a porta COM do conversor USB-Serial RS232.
- Apertar o botão “Parar Programa”
Configuração dos Módulos
- No Menu “Módulos” ir em “Rede” e apertar “Achar Módulos”
- Caso afirmativo utilizaremos os endereços encontrados para configurar os
mesmos.
- Caso negativo ler os capítulos acima sugeridos, endereçar os módulos e
começar novamente.
- No Menu “Módulos” ir em “CPTS” e testar clicando nas “Iniciar Leitura Continua”, etc...
Programação
- Declarar os módulos no bloco “Módulos”,
- Criar nomenclatura no bloco “Nomenclatura”
- Criar novo bloco com o nome “Sala”
Programa 1
;=====================
Bloco Módulos
;------------------------------------
M3 = cp8sr2
M48 = cpts
;=====================
Bloco Nomenclatura
;------------------------------------

127
Domotica- Teoria

rele = m3
touch = m48
;=====================
Bloco Sala
;------------------------------------
il touch,11 ; se enviarmos o comando 11 do CPTS
inv rele,1 ; invertemos o estado de rele1
il rele,1 ; se o rele 1 estiver ligado
= touch,1 ; igualamos o led 1 do CPTS ao estado corrente
il touch,12 ; se enviarmos o comando 12 do CPTS
inv rele,2 ; invertemos o estado de rele2
il rele,2 ; se o rele 2 estiver ligado
= touch,2 ; igualamos o led 2 do CPTS ao estado corrente
il touch,13 ; se enviarmos o comando 13 do CPTS
inv rele,3 ; invertemos o estado de rele3
il rele,3 ; se o rele 3 estiver ligado
= touch,3 ; igualamos o led 3 do CPTS ao estado corrente
il touch,14 ; se enviarmos o comando 14 do CPTS
inv rele,4 ; invertemos o estado de rele4
il rele,4 ; se o rele 4 estiver ligado
= touch,4 ; igualamos o led 1 do CPTS ao estado corrente
il touch,15 ; se enviarmos o comando 11 do CPTS
inv rele,5 ; invertemos o estado de rele1
il rele,5 ; se o rele 5 estiver ligado
= touch,5 ; igualamos o led 5 do CPTS ao estado corrente
il touch,16 ; se enviarmos o comando 16 do CPTS
inv rele,6 ; invertemos o estado de rele6
il rele,6 ; se o rele 6 estiver ligado
= touch,6 ; igualamos o led 6 do CPTS ao estado corrente
il touch,17 ; se enviarmos o comando 17 do CPTS
inv rele,7 ; invertemos o estado de rele7
il rele,7 ; se o rele 7 estiver ligado
= touch,7 ; igualamos o led 7 do CPTS ao estado corrente
il touch,18 ; se enviarmos o comando 18 do CPTS
inv rele,8 ; invertemos o estado de rele8
il rele,8 ; se o rele 8 estiver ligado
= touch,8 ; igualamos o led 1 do CPTS ao estado corrente
- Apertar em “Compilar”, posteriormente em “Download” e posteriormente em “Rodar
Programa”.
- Testar a programação apertando as teclas do CPTS

128
Domotica- Teoria

Experimento 7 – CPTS + CPA2


+ CP4SDF
- Material:
- Conjunto Didático de Automação Predial
- Cabo conversor USB-Serial RS232
- SWP 2011r11: Software de Programação
- GTWIN: Software de Programação da IHM
- Computador
- Objetivo:
Após esse experimento o aluno estará apto a configurar e testar o módulo CPTS suas
funcionalidades e confecção de Telas.
- Estudo da Apostila
- O aluno deve ler na apostila os capítulos:
- Módulo de entrada touchscreen CPTS pag. 16
- Apêndice C - GTWIN: Software de Programação da IHM
- Prática
O aluno deve seguir as seguintes em ordem as ETAPAS DE INICIALIZAÇÃO:
- Conectar o Cabo conversor USB-Serial RS232 entre o Computador e o Painel.
- Conectar o cabo de Entrada de Alimentação.
- Conectar o cabo de Rede Install entre CPCR-1, CPA2, CP4SDF e CPTS
- Conectar o Potenciômetro à entrada de tensão do CPA2
- Ligar o Interruptor Diferencial Residual, IDR no Painel
- Ligar o Disjuntor Q1 – referente ao CPCR-1
- Ligar o Disjuntor Q2 – referente ao CPA2
- Ligar o Disjuntor Q4 – referente ao CPDF
- Ligar o Disjuntor Q5 – referente ao CPTS
- Abrir o Software de Programação da IHM: GTWIN
- Confeccionar as telas conforme Apêndice C
- Fechar o Software de Programação da IHM: GTWIN
- Desligar e tornar a Ligar o Disjuntor Q5 – referente ao CPTS
- Abrir o Software de Programa SWP 2011r11
- No Menu “Programa” selecionar a porta COM do conversor USB-Serial RS232.
- Apertar o botão “Parar Programa”
Configuração dos Módulos
- No Menu “Módulos” ir em “Rede” e apertar “Achar Módulos”
- Caso afirmativo utilizaremos os endereços encontrados para configurar os
mesmos.
- Caso negativo ler os capítulos acima sugeridos, endereçar os módulos e
começar novamente.
- No Menu “Módulos” ir em “CPTS” e testar clicando nas “Iniciar Leitura Continua”, etc...
Programação
- Declarar os módulos no bloco “Módulos”,
- Criar nomenclatura no bloco “Nomenclatura”
- Criar novo bloco com o nome “Sala”
Programa 1
;=====================
Bloco Módulos
;------------------------------------
M2 = cpa2
M4 = cp4sdf
M48 = cpts

129
Domotica- Teoria

;=====================
Bloco Nomenclatura
;------------------------------------
analog = m2
dimf = m4
touch = m48
nivel_1 = m2,1,n1 ; nomenclatura inclui end. Módulo + canal + nível
nivel_2 = m2,1,n2
nivel_3 = m2,1,n3
nivel_4 = m2,1,n4
;=====================
Bloco Sala
;------------------------------------
; Leds CPTS
il nivel_4 ; se atingirmos o nível N4
= touch,4 ; igualamos o led 4 do CPTS ao estado corrente
il nivel_3 ; se atingirmos o nível N3
= touch,3 ; igualamos o led 3 do CPTS ao estado corrente
il nivel_2 ; se atingirmos o nível N2
= touch,2 ; igualamos o led 2 do CPTS ao estado corrente
il nivel_1 ; se atingirmos o nível N1
= touch,1 ; igualamos o led 1 do CPTS ao estado corrente
; Níveis CP4SDF
il nivel_4 ; se atingirmos o nível N4
liga dimf,1,n4 ; ligamos o dimmer 1 em nível N4
fb ; Fim de Bloco. Pulamos o restante do bloco para que não
; tenhamos comandos indesejáveis uma vez que a entrada é
; acumulativa
il nivel_3 ; se atingirmos o nível N3
nand nivel_4 ; e não atingimos nível N4
liga dimf,1,n3 ; ligamos o dimmer 1 em nível N3
fb ; fim de blodo
il nivel_2
nand nivel_4
nand nivel_3
liga dimf,1,n2
fb
il nivel_1
nand nivel_4
nand nivel_3
nand nivel_2
liga dimf,1,n1
fb
il nivel_1 ; se não atingirmos nenhum dos 4 níveis desligamos o dimmer 1
not
nand nivel_4
nand nivel_3
nand nivel_2
desl dimf,1
- Apertar em “Compilar”, posteriormente em “Download” e posteriormente em “Rodar
Programa”.
- Testar a programação variando o Potenciômetro do Painel

130
Domotica- Teoria

Experimento 8 – NEO + CP8SR


- Material:
- Conjunto Didático de Automação Predial
- Cabo conversor USB-Serial RS232
- SWP 2011r11: Software de Programação
- Computador
- Objetivo:
Após esse experimento o aluno estará apto a configurar e testar o Termostato Digital
suas funcionalidades e configuração.
- Estudo da Apostila
- O aluno deve ler na apostila os capítulos:
- Mini-módulos de E/S Digitais CPP44 pag. 11
- Módulos de saídas à relé CP08SR pag. 20
- Manual do Termostato Digital – NEO
- Prática
O aluno deve seguir as seguintes em ordem as ETAPAS DE INICIALIZAÇÃO:
- Conectar o Cabo conversor USB-Serial RS232 entre o Computador e o Painel.
- Conectar o cabo de Entrada de Alimentação.
- Conectar o cabo de Rede Install entre CPCR-1, CPA2, CP4SDF e CPTS
- Ligar o Interruptor Diferencial Residual, IDR no Painel
- Ligar o Disjuntor Q1 – referente ao CPCR-1
- Ligar o Disjuntor Q3 – referente ao CP8SR
- Ligar o Termostato Digital – NEO (bateria interna)
- Abrir o Software de Programa SWP 2011r11
- No Menu “Programa” selecionar a porta COM do conversor USB-Serial RS232.
- Apertar o botão “Parar Programa”
Configuração dos Módulos
- No Menu “Módulos” ir em “Rede” e apertar “Achar Módulos”
- Caso afirmativo utilizaremos os endereços encontrados para configurar os
mesmos.
- Caso negativo ler os capítulos acima sugeridos, endereçar os módulos e
começar novamente.
- O Termostato Digital – NEO está ligado a Rede Install através de uma das entradas de
um módulo CPP40. ( Inicialmente na entrada 2).
Programação
- Declarar os módulos no bloco “Módulos”,
- Criar nomenclatura no bloco “Nomenclatura”
- Criar novo bloco com o nome “Sala”
ATENÇÃO : colocar o E2 do módulo 8 (cpp40) em pulso contínuo.
Programa 1
;=====================
Bloco Módulos
;------------------------------------
m3 = cp8sr2
m8 = cpp40
;=====================
Bloco Nomenclatura
;------------------------------------
rele = m3
termo = m8
;=====================
Bloco Sala

131
Domotica- Teoria

;------------------------------------
il termo,pl2 ; se a saída do Termostato estiver acionada
= rele,1 ; igualamos o rele 1 ao estado corrente
il rele,1 ; se o rele 1 estiver desligado
not
= rele,4 ; igualamos o rele 4 ao estado corrente
- Apertar em “Compilar”, posteriormente em “Download” e posteriormente em “Rodar
Programa”.
- Testar a programação variando a Temperatura do Termostato Digital – NEO

132
Domotica- Teoria

Experimento 9 – Exemplos de
Lógica
- Material:
- Conjunto Didático de Automação Predial
- Cabo conversor USB-Serial RS232
- SWP 2011r11: Software de Programação
- Computador
- Objetivo:
Após esse experimento o aluno estará apto a desenvolver soluções para diferentes
situações que se apresentem.
- Estudo da Apostila
- O aluno deve ler na apostila os capítulos:
- Consultar a Apostila conforme necessidade
- Prática
O aluno deve seguir as seguintes em ordem as ETAPAS DE INICIALIZAÇÃO:
- Conectar o Cabo conversor USB-Serial RS232 entre o Computador e o Painel.
- Conectar o cabo de Entrada de Alimentação.
- Conectar o cabo de Rede Install entre os módulos a serem usados
- Ligar o Interruptor Diferencial Residual, IDR no Painel
- Ligar Disjuntores
- Abrir o Software de Programa SWP 2011r11
- No Menu “Programa” selecionar a porta COM do conversor USB-Serial RS232.
- Apertar o botão “Parar Programa”
Configuração dos Módulos
- No Menu “Módulos” ir em “Rede” e apertar “Achar Módulos”
- Caso afirmativo utilizaremos os endereços encontrados para configurar os
mesmos.
- Caso negativo ler os capítulos acima sugeridos, endereçar os módulos e
começar novamente.
Exemplo 1 – Hall
Imaginemos que queremos automatizar a iluminação de uma situação como a do
desenho abaixo, onde:
A tecla 1 comanda individualmente o rele 1, LIGA / DESLIGA
A tecla 2 comanda individualmente o rele 3, LIGA / DESLIGA
E o rele 2 permanece ligado se um dos dois outros está ligado
Pensemos um pouco e tentemos uma programação.

133
Domotica- Teoria

Programação
- Declarar os módulos no bloco “Módulos”,
- Criar nomenclatura no bloco “Nomenclatura”
- Criar novo bloco com o nome “Sala”
Programa 1
;=====================
Bloco Módulos
;------------------------------------
m3 = cp8sr2
m5 = cpp44
;=====================
Bloco Nomenclatura
;------------------------------------
rele = m3
teclado = m5
;=====================
Bloco Sala
;------------------------------------
IL TECLADO, pc1 ;A tecla 1 comanda individualmente o rele 1, LIGA / DESLIGA
INV RELE,1
IL RELE,1 ; iguala o Led 1 do teclado ao estado do rele1
= TECLADO,LD1
IL TECLADO, pc2 ;A tecla 2 comanda individualmente o rele 3, LIGA / DESLIGA
INV RELE,3
IL RELE,3 ; iguala o Led 2 do teclado ao estado do rele3
= TECLADO,LD2
IL RELE,1
OR RELE,3 ; E o rele 2 permanece ligado se um dos dois outros está ligado
= RELE,2
- Apertar em “Compilar”, posteriormente em “Download” e posteriormente em “Rodar
Programa”.
- Testar a programação apertando as teclas do Painel
Exemplo 2 – Comandos Paralelos
Imaginemos que queremos comandar a iluminação de um corredor onde teremos

134
Domotica- Teoria

comandos de mais de um ambiente: Sala, Corredor, Suíte Máster e Sala TV.


Imaginemos agora que as teclas estão assim divididas:
- Sala: uma Tecla
- Corredor: uma Tecla
- Suíte Máster: uma Tecla – Porta de entrada
uma Tecla – Ao lado da cama
- Sala TV: uma Tecla do CPTS
Pensemos um pouco e tentemos uma programação.
Façamos uma nomenclatura para cada um dos ambientes
Ligaremos os Leds
*Podemos utilizar os Teclados de Campo para melhor exemplificar.
Programação
- Declarar os módulos no bloco “Módulos”,
- Criar nomenclatura no bloco “Nomenclatura”
- Criar novo bloco com o nome “Sala”
- Criar novo bloco com o nome “Corredor”
- Criar novo bloco com o nome “Suíte Master”
- Criar novo bloco com o nome “Sala TV”
Programa 2
;=====================
Bloco Módulos
;------------------------------------
m3 = cp8sr2
m5 = cpp44
m48 = cpts
m21 = cpp44 ; m. de campo
m22 = cpp44 ; m. de campo
;=====================
Bloco Nomenclatura
;------------------------------------
rele = m3
teclado_sala = m5
teclado_corredor = m21
teclado_suiteMaster = m22
touch = m48
;=====================
Bloco Sala
;------------------------------------
IL teclado_sala,PC1
INV rele,1
IL rele,1
= teclado_sala,LD1
;=====================
Bloco Corredor
;------------------------------------
IL teclado_corredor,PC1
INV rele,1
IL rele,1
= teclado_corredor,LD1
;=====================
Bloco Suíte Master
;------------------------------------
IL teclado_suiteMaster,PC1
OR teclado_suiteMaster,PC2

135
Domotica- Teoria

INV rele,1
IL rele,1
= teclado_suiteMaster,LD1
= teclado_suiteMaster,LD2
;=====================
Bloco Sala TV
;------------------------------------
IL touch,128
INV rele,1
IL rele,1
= touch,1
- Apertar em “Compilar”, posteriormente em “Download” e posteriormente em “Rodar
Programa”.
- Testar a programação apertando as teclas.
Exemplo 3 – Hidromassagem
Imaginemos que queremos fazer um comando simples de uma banheira de
hidromassagem. Temos 3 comandos básicos, Encher Banheira, Hidromassagem e
Esvaziar a Banheira. Usaremos o potenciômetro para simular um sensor analógico.
Comando Encher banheira: só funciona se o sensor analógico estiver com nível
menor que N4. Se for dado um segundo comando ele para
de encher.
Comando Hidromassagem: só funciona se o sensor analógico estiver com nível
maior que N2. Se for dado um segundo comando ele para
Comando Esvaziar banheira: só funciona se o sensor analógico estiver com nível
maior que N1. Se for dado um segundo comando ele para
de esvaziar. Se esse comando for acionado devemos
desligar os reles referentes aos outros comandos.
Pensemos um pouco e tentemos uma programação.
Programação
- Declarar os módulos no bloco “Módulos”,
- Criar nomenclatura no bloco “Nomenclatura”
- Criar novo bloco com o nome “Hidromassagem”
Programa 3
;=====================
Bloco Módulos
;------------------------------------
m2 = cpa2
m3 = cp8sr2
m48 = cpts
;=====================
Bloco Nomenclatura
;------------------------------------
rele = m3
touch = m48
Encher_banheira = m3,1
Hidro = m3,4
Esvaziar_banheira = m3,2
analog = m2,1
;=====================
Bloco Hidromassagem
;------------------------------------
; Comando Encher banheira:
IL TOUCH,1
NAND ANALOG,N4

136
Domotica- Teoria

NAND Encher_banheira
LIGA Encher_banheira
IL TOUCH,1
NAND ANALOG,N4
AND Encher_banheira
DESL Encher_banheira
IL ANALOG,N4
DESL Encher_banheira
IL Encher_banheira
= TOUCH,1
; Comando Hidromassagem:
IL TOUCH,4
AND ANALOG,N2
NAND Hidro
LIGA Hidro
IL TOUCH,4
AND ANALOG,N2
AND Hidro
DESL Hidro
IL ANALOG,N2
NOT
DESL Hidro
IL Hidro
= TOUCH,4
; Comando Esvaziar banheira:
IL TOUCH,2
AND ANALOG,N1
NAND Esvaziar_banheira
LIGA Esvaziar_banheira
DESL Encher_banheira
DESL Hidro
IL TOUCH,2
AND ANALOG,N1
AND Esvaziar_banheira
DESL Esvaziar_banheira
IL ANALOG,N1
NOT
DESL Esvaziar_banheira
IL Esvaziar_banheira
= TOUCH,2
- Apertar em “Compilar”, posteriormente em “Download” e posteriormente em “Rodar
Programa”.
- Testar a programação apertando as teclas do Painel e variando o potenciômetro

137
Domotica- Teoria

Experimento 10 – Cenários
- Material:
- Conjunto Didático de Automação Predial
- Cabo conversor USB-Serial RS232
- SWP 2011r11: Software de Programação
- Computador
- Objetivo:
Após esse experimento o aluno estará apto a configurar e testar programação de
Cenários.
- Estudo da Apostila
- O aluno deve ler na apostila os capítulos:
- Consultar a Apostila conforme necessidade
- Prática
O aluno deve seguir as seguintes em ordem as ETAPAS DE INICIALIZAÇÃO:
- Conectar o Cabo conversor USB-Serial RS232 entre o Computador e o Painel.
- Conectar o cabo de Entrada de Alimentação.
- Conectar o cabo de Rede Install entre os módulos a serem usados
- Ligar o Interruptor Diferencial Residual, IDR no Painel
- Ligar Disjuntores
- Abrir o Software de Programa SWP 2011r11
- No Menu “Programa” selecionar a porta COM do conversor USB-Serial RS232.
- Apertar o botão “Parar Programa”
Configuração dos Módulos
- No Menu “Módulos” ir em “Rede” e apertar “Achar Módulos”
- Caso afirmativo utilizaremos os endereços encontrados para configurar os
mesmos.
- Caso negativo ler os capítulos acima sugeridos, endereçar os módulos e
começar novamente.
Programação
- Declarar os módulos no bloco “Módulos”,
- Criar nomenclatura no bloco “Nomenclatura”
- Criar novo bloco com o nome “Cenas”
Programa 1
;=====================
Bloco Módulos
;------------------------------------
m21 = cpp44 ; m. de campo ; DEIXAR AS ENTRADAS DESTE EM PULSO CONTINUO
m22 = cpp44 ; m. de campo
m23 = cp8sr2 ; m. de campo
m24 = cp4sd2 ; m. de campo
m48= cpts
;=====================
Bloco Nomenclatura
;------------------------------------
teclado_indv = m21
teclado_cenas = m22
rele_campo = m23
dimmer = m24
touch = m47
CENA1 = BI101
CENA2 = BI102
CENA3 = BI103

138
Domotica- Teoria

CENA4 = BI104
;=====================
Bloco Cenas
;------------------------------------
; COMANDOS INDIVIDUAIS
IL TECLADO_INDV,PC1
INV DIMMER,1
IL TECLADO_INDV,PL1
PULS 2
LIGA DIMMER,1,R
IL BI2
NOT
PULS 3
LIGA DIMMER,1,R
IL TECLADO_INDV,PC2
INV DIMMER,2
IL TECLADO_INDV,PL2
PULS 4
LIGA DIMMER,2,R
IL BI4
NOT
PULS 5
LIGA DIMMER,2,R
IL TECLADO_INDV,PC3
INV DIMMER,3
IL TECLADO_INDV,PL3
PULS 6
LIGA DIMMER,3,R
IL BI6
NOT
PULS 7
LIGA DIMMER,3,R
IL TECLADO_INDV,PC4
INV DIMMER,4
IL TECLADO_INDV,PL4
PULS 8
LIGA DIMMER,4,R
IL BI8
NOT
PULS 9
LIGA DIMMER,4,R
; COMANDOS GRAVA NÍVEIS DE CENAS
IL TECLADO_CENAS,PL1
GRAVAR DIMMER,1,N1
GRAVAR DIMMER,2,N1
GRAVAR DIMMER,3,N1
GRAVAR DIMMER,4,N1
IL TECLADO_CENAS,PL2
GRAVAR DIMMER,1,N2
GRAVAR DIMMER,2,N2
GRAVAR DIMMER,3,N2
GRAVAR DIMMER,4,N2
IL TECLADO_CENAS,PL3
GRAVAR DIMMER,1,N3

139
Domotica- Teoria

GRAVAR DIMMER,2,N3
GRAVAR DIMMER,3,N3
GRAVAR DIMMER,4,N3
IL TECLADO_CENAS,PL4
GRAVAR DIMMER,1,N4
GRAVAR DIMMER,2,N4
GRAVAR DIMMER,3,N4
GRAVAR DIMMER,4,N4
; COMANDOS DE CENAS
IL TECLADO_CENAS,PC1
OR TOUCH,1
LIGA DIMMER,1,N1
LIGA DIMMER,2,N1
LIGA DIMMER,3,N1
LIGA DIMMER,4,N1
LIGA CENA1
DESL CENA2
DESL CENA3
DESL CENA4
IL TECLADO_CENAS,PC2
OR TOUCH,2
LIGA DIMMER,1,N2
LIGA DIMMER,2,N2
LIGA DIMMER,3,N2
LIGA DIMMER,4,N2
LIGA CENA2
DESL CENA1
DESL CENA3
DESL CENA4
IL TECLADO_CENAS,PC3
OR TOUCH,3
LIGA DIMMER,1,N3
LIGA DIMMER,2,N3
LIGA DIMMER,3,N3
LIGA DIMMER,4,N3
LIGA CENA3
DESL CENA1
DESL CENA2
DESL CENA4
IL TECLADO_CENAS,PC4
OR TOUCH,4
LIGA DIMMER,1,N4
LIGA DIMMER,2,N4
LIGA DIMMER,3,N4
LIGA DIMMER,4,N4
LIGA CENA4
DESL CENA1
DESL CENA2
DESL CENA3
; COMANDOS DE LEDS CENAS
IL CENA1
= TECLADO_CENAS,LD1
= TOUCH,1
IL CENA2

140
Domotica- Teoria

= TECLADO_CENAS,LD2
= TOUCH,2
IL CENA3
= TECLADO_CENAS,LD3
= TOUCH,3
IL CENA4
= TECLADO_CENAS,LD4
= TOUCH,4
IL TECLADO_INDV,PL1
OR TECLADO_INDV,PL2
OR TECLADO_INDV,PL3
OR TECLADO_INDV,PL4
OR TECLADO_INDV,PC1
OR TECLADO_INDV,PC2
OR TECLADO_INDV,PC3
OR TECLADO_INDV,PC4
DESL CENA1
DESL CENA2
DESL CENA3
DESL CENA4
- Apertar em “Compilar”, posteriormente em “Download” e posteriormente em “Rodar
Programa”.
- Testar a programação.

141
Domotica- Teoria

Experimento 11 –
Programação por Horário,
Contadores e Bits Internos
- Material:
- Conjunto Didático de Automação Predial
- Cabo conversor USB-Serial RS232
- SWP 2011r11: Software de Programação
- Computador
- Objetivo:
Após esse experimento o aluno estará apto a configurar e testar Programação por
Horário, Contadores e Bits Internos
- Estudo da Apostila
- O aluno deve ler na apostila os capítulos:
- Consultar a Apostila conforme necessidade
- Prática
O aluno deve seguir as seguintes em ordem as ETAPAS DE INICIALIZAÇÃO:
- Conectar o Cabo conversor USB-Serial RS232 entre o Computador e o Painel.
- Conectar o cabo de Entrada de Alimentação.
- Conectar o cabo de Rede Install entre os módulos a serem usados
- Ligar o Interruptor Diferencial Residual, IDR no Painel
- Ligar Disjuntores
- Abrir o Software de Programa SWP 2011r11
- No Menu “Programa” selecionar a porta COM do conversor USB-Serial RS232.
- Apertar o botão “Parar Programa”
Configuração dos Módulos
- No Menu “Módulos” ir em “Rede” e apertar “Achar Módulos”
- Caso afirmativo utilizaremos os endereços encontrados para configurar os
mesmos.
- Caso negativo ler os capítulos acima sugeridos, endereçar os módulos e
começar novamente.
Programação
- Declarar os módulos no bloco “Módulos”,
- Criar nomenclatura no bloco “Nomenclatura”
- Criar novo bloco com o nome “ P. Horária”
Programa 1
;=====================
Bloco Módulos
;------------------------------------
m3 = cp8sr2
m5 = cpp44
;=====================
Bloco Nomenclatura
;------------------------------------
rele = m3
teclado = m5
;=====================
Bloco Inicialização
;------------------------------------
NL ; nova linha, comando que força o estado corrente a 1

142
Domotica- Teoria

DESL BI1
DESL BI2
;=====================
Bloco Prog. Horária
;------------------------------------
IL BI1 ; se bit aux bi1 estiver ligado
LIGA RELE,1 ; ligamos o rele 1
; devemos ligar esse bi1 pela tela do “Relógio de Tempo Real”
IL BI2 ; se bit aux bi2 estiver ligado
DESL RELE,1 ; desligamos ligamos o rele 2
- Apertar em “Compilar”, posteriormente em “Download” e posteriormente em “Rodar
Programa”.
- Testar a programação. Após os reles serem ligados pela programação horária tentar
desligá-los manualmente.
- Visualizar os bit internos na tela do módulo CPBI
- O rele 1 permanecerá travado na posição ligado enquanto o BI1 estiver ligado.
Acrescentar um novo Evento na tela do “Relógio de Tempo Real” desligando o BI1 após
3 minutos do evento que liga o mesmo.
Programação
- Declarar os módulos no bloco “Módulos”,
- Criar nomenclatura no bloco “Nomenclatura”
- Criar novo bloco com o nome “ Contador”
Programa 2
;=====================
Bloco Módulos
;------------------------------------
m3 = cp8sr2
m5 = cpp44
;=====================
Bloco Nomenclatura
;------------------------------------
rele = m3
teclado = m5
;=====================
Bloco Inicialização
;------------------------------------
NL ; nova linha, comando que força o estado corrente a 1
SETP CTR1,5 ;setamos o setpoint do contador 1 com o valor 5
RST CTR1 ;resetamos o contador 1
;=====================
Bloco Contador
;------------------------------------
IL TECLADO,PC1 ; se pulso curto na tecla 1 incrementamos o contador
INC CTR1
IL CTR1 ; se contador 1 atinge setpoint ( 5 )
LIGA RELE,1 ; ligamos rele 1
RST CTR1 ;resetamos contador 1
IL TECLADO,PL1 ; se pulso longo na tecla 1
DESL RELE,1 ; desligamos rele 1
RST CTR1 ;resetamos contador 1
- Apertar em “Compilar”, posteriormente em “Download” e posteriormente em “Rodar
Programa”.
- Testar a programação.
Programação

143
Domotica- Teoria

- Declarar os módulos no bloco “Módulos”,


- Criar nomenclatura no bloco “Nomenclatura”
- Criar novo bloco com o nome “ Contador”
Programa 3
;=====================
Bloco Módulos
;------------------------------------
m3 = cp8sr2
m5 = cpp44
;=====================
Bloco Nomenclatura
;------------------------------------
rele = m3
teclado = m5
;=====================
Bloco Inicialização
;------------------------------------
NL ; nova linha, comando que força o estado corrente a 1
SETP CTR1,5 ;setamos o setpoint do contador 1 com o valor 5
RST CTR1 ;resetamos o contador 1
DESL BI101 ; desligamos bit interno aux. bi101
;=====================
Bloco Contador
;------------------------------------
IL TECLADO,PC1 ; se pulso curto na tecla 1 incrementamos o contador
INV BI101 ; invertemos o estado de bi101
IL BI101 ; se bi101 estiver ligado
AND 59,1 ; E 59,1 (módulo virtual no endereço 59, esse comando vale 1
; a cada 1 segundo)
INC CTR1 ; incrementamos o contador 1
IL CTR1 ; se contador 1 atinge setpoint ( 5 )
INV RELE,1 ; invertemos o estado de rele 1
RST CTR1 ;resetamos contador 1
- Apertar em “Compilar”, posteriormente em “Download” e posteriormente em “Rodar
Programa”.
- Testar a programação.
- Inserir evento na tela do “Relógio” para que ele ligue o bi101
- Podemos também ligar e desligar bi101 pela tela do CPB1

144
Domotica- Teoria

Experimento 12 –
Multiprogramação
- Material:
- Conjunto Didático de Automação Predial
- Cabo conversor USB-Serial RS232
- SWP 2011r11: Software de Programação
- Computador
- Objetivo:
Após esse experimento o aluno estará apto a configurar e testar Programação por
Horário, Contadores e Bits Internos
- Estudo da Apostila
- O aluno deve ler na apostila os capítulos:
- Consultar a Apostila conforme necessidade
- Prática
O aluno deve seguir as seguintes em ordem as ETAPAS DE INICIALIZAÇÃO:
- Conectar o Cabo conversor USB-Serial RS232 entre o Computador e o Painel.
- Conectar o cabo de Entrada de Alimentação.
- Conectar o cabo de Rede Install entre os módulos a serem usados
- Ligar o Interruptor Diferencial Residual, IDR no Painel
- Ligar Disjuntores
- Abrir o Software de Programa SWP 2011r11
- No Menu “Programa” selecionar a porta COM do conversor USB-Serial RS232.
- Apertar o botão “Parar Programa”
Configuração dos Módulos
- No Menu “Módulos” ir em “Rede” e apertar “Achar Módulos”
- Caso afirmativo utilizaremos os endereços encontrados para configurar os
mesmos.
- Caso negativo ler os capítulos acima sugeridos, endereçar os módulos e
começar novamente.
Programação
- Declarar os módulos no bloco “Módulos”,
- Criar nomenclatura no bloco “Nomenclatura”
- Criar novo bloco com o nome “Dia”
- Criar novo bloco com o nome “Noite”
Programa 1
;=====================
Bloco Módulos
;------------------------------------
m3 = cp8sr2
m5 = cpp44
;=====================
Bloco Nomenclatura
;------------------------------------
rele = m3
teclado = m5
DIA = bi91
;=====================
Bloco Inicialização
;------------------------------------
NL ; nova linha, comando que força o estado corrente a 1
LIGA DIA ; ligamos o bit interno bi91

145
Domotica- Teoria

;=====================
Bloco DIA
;------------------------------------
IL DIA ; testamos o bit interno bi91
NOT ; se ele estiver desligado
FB ; fim de bloco
IL TECLADO,PC1 ;se pulso curto tecla invertemos rele
INV RELE,1
IL TECLADO,PC2 ;se pulso curto tecla invertemos rele
INV RELE,2
IL TECLADO,PC3 ;se pulso curto tecla invertemos rele
INV RELE,3
IL TECLADO,PC4 ;se pulso curto tecla invertemos rele
INV RELE,4
;=====================
Bloco Noite
;------------------------------------
IL DIA ; testamos o bit interno bi91 se este ligado
FB ; fim de bloco
IL TECLADO,PC1 ;se pulso curto tecla invertemos rele
LIGA RELE,1,MT1 ; ligamos rele em minuteria com tempo T1 do CP8SR
IL TECLADO,PC2 ;se pulso curto tecla invertemos rele
LIGA RELE,2,MT1 ; ligamos rele em minuteria com tempo T1 do CP8SR
IL TECLADO,PC3 ;se pulso curto tecla invertemos rele
LIGA RELE,3,MT1 ; ligamos rele em minuteria com tempo T1 do CP8SR
IL TECLADO,PC4 ;se pulso curto tecla invertemos rele
LIGA RELE,4,MT1 ; ligamos rele em minuteria com tempo T1 do CP8SR
- Apertar em “Compilar”, posteriormente em “Download” e posteriormente em “Rodar
Programa”.
- Testar a programação. - Visualizar os bits internos na tela do módulo CPBI
- Inserir evento na tela do “Relógio” para que ele ligue e desligue o bi91
- Podemos também ligar e desligar bi91 pela tela do CPB1

146
Domotica- Teoria

Experimento 13 – CPIRB
- Material:
- Conjunto Didático de Automação Predial
- Cabo conversor USB-Serial RS232
- SWP 2011r11: Software de Programação
- Telas Para Smartphone: Software de confecção de Telas para Smartphone
- Computador
- Objetivo:
Após esse experimento o aluno estará apto a configurar e testar comandos via Bluetooth
em interface Smartphone
- Estudo da Apostila
- O aluno deve ler na apostila os capítulos:
- Consultar a o apêndice Z - Software de Telas para Smartphone
- Prática
Programa 1 – infra vermelho
Bloco Nomenclatura
controle = m1
rele = m3
;--------------------------------------------
Bloco Módulos
M1 = CPIRB ;
M3 = CP8SR2
;---------------------------------------------
Bloco Sala
IL CONTROLE, 1 ; acionar o botão 1 do controle
INV RELE,1 ; inverte o rele 1
IL CONTROLE,2 ; acionar o botão 2 do controle
INV RELE,2 ; inverte o rele 2
IL CONTROLE,10 ; acionar o botão 10 do controle
INV RELE,3 ; inverte o rele 3
IL CONTROLE,15 ; acionar o botão 15 do controle
INV RELE,4 ; inverte o rele 4
IL CONTROLE,20 ; acionar o botão 20 do controle
INV RELE,5 ; inverte o rele 5
IL CONTROLE,22 ; acionar o botão 22 do controle
INV RELE,6 ; inverte o rele 6
Programa 2 – Bluetooth
Bloco Nomenclatura
rele = m3
blue = m1
;---------------------------------
BlocoMódulos
M1 = CPIRB ;
M3 = CP8SR2 ;
;---------------------------------
Blocobluetooth
IL BLUE,1 ; acionar o botão 1 do bluetooth
INV RELE,1 ; inverte o rele 1
IL RELE,1 ; se o rele 1 tiver acionado
= BLUE,1 ; manda feedback para o endereço 1
IL BLUE,2 ; acionar o botão 2 do bluetooth
INV RELE,2 ; inverte o rele 2

147
Domotica- Teoria

IL RELE,2 ; se o rele 2 tiver acionado


= BLUE,2 ; manda feedback para o endereço 2
IL BLUE,3 ; acionar o botão 3 do bluetooth
INV RELE,3 ; inverte o rele 3
IL RELE,3 ; se o rele 3 tiver acionado
= BLUE,3 ; manda feedback para o endereço 3
IL BLUE,4 ; acionar o botão 4 do bluetooth
INV RELE,4 ; inverte o rele 4
IL RELE,4 ; se o rele 4 tiver acionado
= BLUE,4 ; manda feedback para o endereço 4
Resumo de Instruções
--------------------------------------------------------
Simbolos predefinidos
Opções para o módulo CP8SR
T Com temporização
T1 Com temporização T1
T2 Com temporização T2
MT1 Modo Minuteria não rearmável com Temporização T1
MT2 Modo Minuteria não rearmável com Temporização T2
MT1R Modo Minuteriarearmável com Temporização T1
MT2R Modo Minuteriarearmável com Temporização T2
BLT1 Bloqueio da operação inversa durante o Tempo T1
BLT2 Bloqueio da operação inversa durante o Tempo T2
Opções para o módulo CP4SD
N0 Nível 0 (desligado)
N1 Nível pré-programado 1
N2 Nível pré-programado 2
N3 Nível pré-programado 3
N4 Nível pré-programado 4
R Modo Rampa sobe-desce
Toque Curto para os módulos CPP40/CPP44/CPP44T
PC1 a PC4
Toque Longo para os módulos CPP40/CPP44/CPP44T
PL1 a PL4
Led para os módulos CPP44/CPP44T
LD1 a LD4
Bits internos
BI1 a BI128
Contadores (CTR)
CTR1 a CTR16
-------------------------------------------------
Instruções que não dependem dos módulos
PULS N (N: 1-128; corresponde ao bit interno de mesmo nº)
NOT
NOP
NL
FIM
-------------------------------------------------
Instruções que dependem dos módulos
CPP40
M: 1-48
C: 1-8 sendo 1-4 para os toques curtos e 5 a 8 para os toques longos
IL M,C
AND M,C

148
Domotica- Teoria

NAND M,C
OR M,C
NOR M,C
XOR M,C
CPP44 / CPP44T
M: 1-48
C: 1-8 sendo 1-4 toques curtos e 5 a 8 toques longos
LD: 1-4
IL M,C
AND M,C
NAND M,C
OR M,C
NOR M,C
XOR M,C
= M,LD
CP08E
M: 1-48
C: 1-8
IL M,C
AND M,C
NAND M,C
OR M,C
NOR M,C
XOR M,C
CP8SR
M: 1-48
C: 1-16
IL M,C
AND M,C
NAND M,C
OR M,C
NOR M,C
XOR M,C
LIGA M,C,Modo
DESL M,C,Modo
INV M,C,Modo
= M,C
CP4SD
M: 1-48
C: 1-4
IL M,C
AND M,C
NAND M,C
OR M,C
NOR M,C
XOR M,C
N: nível N0-N4 (N0 corresponde a desligado).
DESL M,C Desliga o dimmer C
LIGA M,C,N Liga o dimmer C no nível pré-ajustado N (N0,N1,N2,N3).
LIGA M,C,R Liga/Desliga o dimer C no modo rampa
INV M,C Inverte o estado do dimmer C
GRAVAR M,C,N grava o valor da potência atual do dimmer C no
CPMBI (módulo virtual implementado nos endereços 50-57)
BI: BI1- BI128

149
Domotica- Teoria

IL BI
AND BI
NAND BI
OR BI
NOR BI
XOR BI
LIGA BI
DESL BI
INV BI
= BI
CPCTR (módulo virtual implementado no endereço 58)
C: 1-16
Nota: utilizar preferivelmente os símbolos CTR1 ...CTR16
IL 58,C
AND 58,C
NAND 58,C
OR 58,C
NOR 58,C
XOR 58,C
INC 58,C
DEC 58,C
RST 58,C
SETP 58,C,V (V: 1-255 - valor do preset da contagem)
CPA2
Opções para o módulo CPA2
N1 Nível de comparação pré-programado 1
N2 Nível de comparação pré-programado 2
N3 Nível de comparação pré-programado 3
N4 Nível de comparação pré-programado 4
M: 1-48
C: 1 ou 2 (Nº do canal)
N: Nível de comparação (VER ACIMA)
IL M,C,N
AND M,C,N
NAND M,C,N
OR M,C,N
NOR M,C,N
XOR M,C,N

150
Domotica- Teoria

Esquemas de Ligação
Ligação dos conectores da rede INSTALL
(Vista do lado dos contatos)

Par laranja: Alimentação 12Vcc


Par azul: Dados
Nota 1: Para não danificar os módulos conectados na rede, verifique que não tenha curto
circuito entre o par de dados e o par de alimentação 5V.
Nota 2: Verifique a continuidade dos cabos antes de conectá-los.

151
Domotica- Teoria

Ligação CP4SD
Corrente máxima: 10A distribuída livremente entre os 4dimmers
Tensão de alimentação: 110 a 220Vca

!!! Cuidado, não tem proteção interna contra curto circuito !!!
Nota: Para funcionar, o módulo precisa estar ligado na rede de comunicação.
Nota: Em sistemas trifásicos 220 V todos os Dimmers devem estar ligados de forma
idêntica entre a MESMA FASE E NEUTRO (127 V) ou MESMAS FASES (220 V).

152
Domotica- Teoria

Ligação CP08SR
Corrente máxima por saída: 10A
Tensão de alimentação (L1-L2): 110 a 220Vca
A isolação entre os bornes é 220Vca. Portanto, cuidado na instalação em painel com
alimentação trifásica 380Vca e neutro.
!!!

!!! Cuidado, não tem proteção interna contra curto circuito !!!

153
Domotica- Teoria

Ligação CPP44

O CPP40 pode ter seus fios de entradas prolongados em até 15 metros por conduite
próprio ou junto ao conduite destinado a rede Install, as extensões NÃO DEVE PASSAR
JUNTO A CABOS ENERGIZADOS!!!
Os CPP44 e CPP44T não devem ter seus fios de entradas estendidos!!!

154
Domotica- Teoria

Ligação CPA2
Tensão máxima nas entradas: 10Vcc
! Cuidado para não ligar uma fonte de tensão na entrada de corrente
! Não utilizar conjuntamente a entrada de tensão e a entrada de corrente do mesmo canal

155
Domotica- Teoria

Ligação CP4SDF

156
Domotica- Teoria

Instruções para Instalação


dos Equipamentos:
- NUNCA se deve conectar o cabo de rede com o sistema em funcionamento, pois existe o risco de
ocasionar curto circuito entre os pinos de dados e alimentação o que causaria avarias irreparáveis nos
módulos, não cobertos pela garantia.
- Todas as instalações elétricas de B.T , devem obedecer a NBR-5410.
- Esses equipamentos são para uso interno e fixação em trilhos DIN para quadros Heading.
- A ventilação dos quadros é natural e a frente deverá estar a 30 cm de qualquer obstáculo;
- Qualquer aparelho eletrônico ou cabos de áudio e vídeo devem estar no mínimo a 180 cm
destes equipamentos.
- Os bornes dos equipamentos suportam cabos de até #1,5mm2, deve-se usar terminais prensáveis.
- Na troca ou manutenção das luminárias controladas, deverá ser desligado o disjuntor do dimmer ou
relé.
- Todas as partes metálicas devem ser aterradas.
- As instalações dos cabos de rede devem estar separadas dos cabos de potência.
Recomenda-se que se faça uma tubulação única interligando todos os módulos de entrada.
- Deve-se procurar fazer uma distribuição em quadros menores. Um exemplo é dado abaixo.

157
Domotica- Teoria

- Procure endereçar os módulos antes de sua instalação.


- Devem ser testados todos os cabos da rede. Verifique se não há curto circuito entre o par de dados e
o par de alimentação 5V. Uma ligação errada pode danificar seriamente todos os módulos da rede.
Verifique também a continuidades dos cabos antes de ligá-los.

158
Domotica- Teoria

Referências bibliográficas

SENAI-SP. Eletroeletronica Instalações Elétricas. São Paulo, 2010. 111p.

Instalações Elétricas Prediais – 18º Ed. Por Geraldo Cavalin e Severino Cervelin, 2008.

Heading. Curso Didático de Automação Predial. 102p.

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