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Marcos Bagno (2011, p. 77) não entende à língua como um sistema homogêneo, para ele
existentes num domínio espacial habitado por uma população que se reconhece falante de uma
temporais. Isto significa que a língua não é uma “coisa-em-si”, estática e autônoma; ao inverso,
as línguas sobrevivem ou morrem segundo a dinâmica social. Este autor assevera que “Toda
manifestação real da língua se da na forma de textos” (BAGNO, 2011, p.78), estes podem ser
falados ou escritos; dois universos que se influenciam mutuamente. Estes textos também estão
escrita.
Para M. Perini cada língua possui distintas variedades: “padrão” e coloquial, formal e
variedade coloquial é usada na fala. Nenhuma de estas variedades é melhor do que a outra: “cada
formatura, pedido de informações na rua, etc.) impõe uma variedade própria, que é a ‘certa’
O autor afirma que a linguagem “padrão” é utilizada nos textos jornalísticos e técnicos,
mas não tanto nos textos literários, nestes se pode encontrar traços da variedade coloquial e são
realização da linguagem em uma comunidade linguística. Uma língua pode abarcar desde uma
analfabeto”).
Uma das dimensões da língua é sua “Historicidade”, Bechara afirma (2006, p. 37),
Nos discursos e textos funciona uma “língua funcional” que prevalece sobre as outras, isto
é uma língua homogênea quanto ao dialeto, estilo e nível sociocultural. As gramáticas fazem a
descrição destas “línguas funcionais”, que são algo diferente às línguas históricas.
determinada chama-se discurso” (BECHARA, 2006, p. 32), este discurso existe dentro do plano
expressado no “texto”.
Bechara também distingue entre “técnica livre do discurso” e “discurso repetido”. A
primeira inclui as palavras que podem ser combinadas e modificadas dentro da estrutura
frases e locuções fixadas no discurso e que não podem ser reordenadas dentro da estrutura de
funcionamento da língua. Desse modo, “boa semana” pertence à “técnica livre do discurso” e a
textual”, um saber técnico que pode superar o instituído em cada língua determinada.
Referencias bibliográficas:
BAGNO, M. Gramática pedagógica do português brasileiro. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.
BECHARA, E. Moderna Gramática portuguesa. 37 ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira S.A., 2006.
PERINI, M.A. Gramática descritiva do português. 2 ed. São Paulo: Editora Ática S.A., 1996.