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Universidade do Estado do Pará

Centro de Ciências Sociais e Educação


Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia
Disciplina: Psicologia da Aprendizagem e Desenvolvimento.
Docente: Eliana Carneiro

Discentes:

Ester Dias
Elaine Pantoja
Isaias Kalleb Castro
Izaias Souza Silva
Rayane Corrêa Pantoja
Quesia Araújo Silva

GESTALT

Moju/PA

2016
Introdução:

A Psicologia da Gestalt originou-se na Alemanha, entre 1910 e 1912. A


tradução da palavra alemã “Gestalt” é complexa e os termos, em português,
que mais se aproximam de sua tradução seriam “forma”, “configuração”. Os
três pesquisadores que marcaram essa corrente teórica foram Marx
Wertheimer, Kurt Koffka e Wolfgang Köhler. Esses pesquisadores embasaram-
se nos estudos psicofísicos – os quais relacionaram a forma e sua percepção.
Seus experimentos iniciaram-se com relação à percepção e sensação do
movimento. Visavam entender os processos psicológicos envolvidos na ilusão
de ótica, quando o estímulo físico percebido pelo sujeito possui uma forma
diferente da que corresponde à realidade.

A Psicologia da Forma

A psicologia se consolidou, ao longo do século XIX, buscava-se


compreender o todo através do conhecimento das partes, sendo possível
perceber uma imagem apenas por meio dos seus elementos. Em oposição a
esse processo, nasceu a Gestalt.

Seus criadores preocuparam-se em construir uma teoria consistente e


com base metodológica forte, pra que esse movimento tivesse consistência
teórica, mas foi Christian Von Ehrenfels, que em 1890 lançou as sementes das
futuras pesquisas sobre a Psicologia da Gestalt.

Considera-se duas características da forma – as sensíveis, inerentes ao


objeto, e a formais, que incluem as nossas impressões sobre a matéria, que se
baseia de nossos ideais e de nossas visões de mundo. A união destas
sensações gera a percepção.

Lógo, os gestaltistas priorizavam a compreensão dos processos


psicológicos que envolviam a ilusão de ótica. Assim, é através dos fenômenos
da percepção que a Gestalt descobre as condições para a compreensão do
comportamento do homem. A maneira como se percebe o estímulo provocará
o comportamento humano.

A Percepção

Na Gestalt, a percepção se torna ponto de partida para a compreensão


do comportamento humano, onde há um conjunto de informações arquivadas
no próprio individuo que o levam há materializar a realidade de forma primária
e equivalendo sempre à mesma.
Os experimentos com a percepção levaram os teóricos da Gestalt a
questionar os princípios da teoria behaviorista, o confronto se resume na
posição de ambas as teorias definindo a psicologia como ciência que estuda o
comportamento. Esses questionamentos dizem que há relação entre causa e
efeito, estímulo e resposta.

A Boa forma

A Gestalt encontra nesses fenômenos da percepção as condições para


a compreensão do comportamento humano. A maneira como percebemos um
determinado estímulo irá desencadear nosso comportamento.
Muitas vezes, os nossos comportamentos guardam relações estreita
com os estímulo físicos, e outras, eles são completamente diferentes do
esperado por que “entendemos” o ambiente de uma maneira diferente da sua
realidade.
Se nos elementos percebidos não há equilíbrio, simetria, estabilidade e
simplicidade não alcançaremos a boa forma. O individuo tende a buscar a
superação da ilusão de ótica a fim de se conseguir a boa forma, a
decodificação, por exemplo, de uma imagem ou de uma situação, presente a
nossa percepção com diretriz primeira.

Meio Geográfico e Comportamental

Meio – Conjunto de estímulos determinantes do comportamento.

Meio geográfico - É o meio físico em termos objetivos.

Meio Comportamental - É o meio resultante da interação do indivíduo


com o meio físico e implica a interpretação desse meio através da percepção.
Trata-se de uma realidade subjetiva, particular, criada pela nossa mente.

CAMPO PSICOLÓGICO

É um campo de força que nos leva a procurar a boa- forma/ como se


fosse um ímã (força de atração e repulsão) que garante a busca da melhor
forma possível em situações que não estão muito estruturadas. O processo
segue 3 princípios:

Proximidade: partes mais próximas inclinam-se a ser vistas como um


grupo.

Semelhança: objetos semelhantes tendem a permanecer juntos

Fechamento: se conhecermos anteriormente determinada forma, com


certeza compreendemos melhor.

Boa Continuidade: alinhamento harmônico das formas.


Pregnância: simplicidade natural da percepção.

Clausura: a boa forma encerra-se sobre si mesma, formando uma fgura


que tem limites bem marcados.

Insight

Existem situações que dificultam a aprendizagem pois nem sempre


apresentam se de forma tão claras que permitam sua percepção imediata, sua
definição (figura-fundo) impedindo assim a relação parte/todo.
Ao olharmos uma figura pode ocorrer que ela não tenha sentido algum,
mas diferente, sem esforço algum ela faz sentido (relação figura-fundo).
Segundo Gestalt esse fenômeno chama-se insight, que “seria” uma
compreensão imediata entendimentos espontâneos.

Teoria de Campo de Kurt Lewin

Em sua teoria, Kurt Lewin concebe como seu campo psicológico, o


espaço de vida que contém a pessoa e o seu ambiente psicológico; fazendo
valer a totalidade, onde o indivíduo interpreta a si e ao mundo externo. Tendo
esta visão de um campo que se modifica de pessoa por pessoa e necessita ser
levado em conta a percepção de cada um e em que momento está inserido.

Fazendo da realidade fenomênica uma ligação ao meio comportamental


da Gestalt, Lewin busca se referir mais ainda ao que contribui com a
percepção, como as diversas características e componentes no espaço de vida
atual do indivíduo.

Descrevendo um pouco o modelo de comportamento proposto pela


teoria, pode ser utilizado a seguinte equação: C = f (P, M)

Onde, o comportamento (C) é o resultado da função (f) interação entre a


pessoa (P) e seu meio externo (M); a pessoa é representada pelas suas
características, pela sua aprendizagem em contato com o meio, demonstrando
que um mesmo objeto pode ser interpretado de modo diferente por cada
pessoa.

A Gestaltpedagogia

No campo da pedagogia, a Gestalt também encontrou terreno fértil. O


russo Hilarion Petzold, foi o primeiro a apresentar esta possibilidade na área
educacional. No ano de 1977, ele cria a Gestaltpedagogia, uma transferência
dos princípios terapêuticos da filosofia da Gestalt para o contexto da educação,
com o objetivo de resolver os problemas pedagógicos da atualidade.
Referências:

Ana Mercês Bahia, FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias:
Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. São Paulo: Ed. Saraiva, 2002, “Capítulo 4 – A
Gestalt” págs. 59 - 69
RIBEIRO, J. P. Gestalt Terapia: refazendo um caminho. São Paulo: Summus, 1985.

YONTEF, G.M. Processo, diálogo e awareness: Ensaios em Gestalt-Terapia. São Paulo:


Summus, 1998.

LOPES, Patrícia. "Gestalt"; Brasil Escola. Disponível em


<http://brasilescola.uol.com.br/psicologia/gestalt.htm>. Acesso em 21 de setembro de
2016.

http://www.gestaltsp.com.br/o-que-e-gestalt/

http://www.gestaltsp.com.br/o-que-e-gestalt/
psicoque.blogspot.com.br/2007/09/kurt-lewin.html

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