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01 - Introdução

Uma reação de primeira ordem é aquela na qual a velocidade é diretamente


proporcional à concentração do reagente.
Para reação monomolecular, irreversível, de primeira ordem, ocorrendo a volume
constante, do tipo A → produtos, tem-se:
-dCa/dt = kCa

Trata-se de uma reação de 1ª ordem, pois a concentração do reagente A encontra-se


elevado ao expoente 1.
Nesta equação, -dCa/dt representa a velocidade de decomposição de A. Verifica-se
que a constante de velocidade K para as reações de primeira ordem tem unidades de
[tempo -1].
Separando as variáveis, a equação anterior pode ser integrada entre limites:

A partir desta equação, fazendo-se um gráfico de ln Cao/Ca em função do tempo, o


coeficiente angular é o termo k, o que permite determinar experimentalmente a
constante de velocidade da reação.
Na forma exponencial a equação acima fica:

CA = CA0e-kt

Esta equação mostra que a variação da concentração com o tempo para uma cinética
de primeira ordem é exponencial, como representada no gráfico abaixo:

Utilizando-se aqui também o conceito de taxa de conversão:


XA = CA0 – CA/ CA0

É possível isolar CA:

CA = CA0 (1 - XA)

dCa/dt = - Cao. dXa/dt

Pode-se então fazer uma troca de variáveis e escrever a equação:

- dCa/dt = KCa

Em função de Xa:

Cao. dXa/dt = KCao(1 – Xa)

Que pode ser dividida por Cao, resultando:

dXa/dt = k(1 – Xa)

Então, separa-se as variáveis e integra-se, obtendo-se:

Isolando t, se pode obter o valor do tempo necessário para atingir uma determinada
conversão numa reação de primeira ordem:

t = 1/k. ln( 1/1 – Xa)

02 - OBJETIVOS:
Determinar a constante de velocidade e o tempo de meia-vida da decomposição do
peroxido de hidrogênio (H2O2), reação de primeira ordem.
03 – Materiais e Reagentes:
- 1 bureta de 25 ml; - solução aquosa de peroxido de hidrogênio 0,16 mol/l

- 1 pipeta graduada de 5 ml; - sol. aquosa de permanganato de potássio 0,008 mol/l

- 1 pipeta volumétrica de 10 ml; - sol. Aquosa de cloreto férrico a 6% m/m

- 1 proveta de 100 ml; - sol. Aquosa de ácido sulfúrico diluído 1:5

-7 erlenmeyers de 250 ml;

- 1 cronometro digital;

03.1 – Procedimento Experimental:


Colocou-se 5 ml da solução de ácido sulfúrico em sete erlenmeyers e em seguida
inseriu-se 100ml da solução de peroxido de hidrogênio no maior erlenmeyer que
denominou-se de frasco reacional. Posteriormente adicionou-se no frasco reacional 10
ml da solução de cloreto férrico utilizou-se uma pipeta e acionou-se o cronometro
digital. Agitou-se a solução do frasco reacional até o final do experimento assim como
se manteve a cronometragem.
Em intervalos de 2 minutos, retirou-se alíquotas de 5 ml do frasco reacional e
colocou-se imediatamente no erlenmeyer que continha a solução de ácido sulfúrico e
titulou-se depois com a solução de permanganato de potássio. Repetiu-se o
procedimento anterior ate completarem-se sete retiradas. Logo após, titulou-se os
erlenmeyers e anotou-se o volume gasto em cada uma delas.

04 – Resultados e Discussões:
Dados cinéticos da reação de decomposição de peroxido de hidrogênio, para
construção da reta de primeira ordem.

frasco Tempos (s) Volume KMnO4 Ln volume KMnO4


1 90 29,4 3,3809
2 180 21,0 3,0445
3 270 15,9 2,7663
4 360 12,1 2,4932
5 450 9,4 2,2407
6 540 7,5 2,0149
7 666 5,7 1,7405

Coef. Angular (B) = [K] = |-0,002845| = 2,845 x 10-3s-

R = -0,996 A = C.lineaR = 3,5648


- A concentração inicial real do peroxido de hidrogênio utilizada nesse experimento:

Coef. Linear (A) = [H2O2] = 3,5648

- o tempo de meia vida, utilizando a eq. Apropriada e o gráfico:

T1/2 = ln 2/k = 0,6931/2,845 x 10-3 = 243,62 s

05 – Conclusão:
No experimento, vimos que uma expressão de velocidade integrada pode nos dar a
concentração das espécies em função do tempo. Ela também pode nos dar a constante
de velocidade e, principalmente, a ordem da reação construindo-se o gráfico
apropriado.
Sabendo que as leis de velocidades só podem ser determinadas experimentalmente,
a técnica empregada no experimento, que é método da alíquota, permitiu determinar
a ordem de reação bem como a sua constante de velocidade.
06 – Referencias Bibliográficas:

Brown, LeMay, Bursen, Quimica: a ciência central. 9ª Edição. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2005,992p.

Gilbert W. Castellan. Fundamentos de Fisico Quimica.6ª Edição. Rio de Janeiro: LTC,


1995 – Volume 1. P.W. Atkins, J. De Paula. Fisico Quimica. Vol 2. 8ª Edição. LTC
Editora, Rio de Janeiro.

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