Sei sulla pagina 1di 12

Resumo​ ​para​ ​prova​ ​de​ ​TCC

Teoria​ ​e​ ​história:


-Behaviorismo​ ​metodológico​ ​x​ ​radical:
->Watson, condicionamento clássico: aprendizagem de reações, medo, etc. Estímulo
incondicionado + estímulo neutro -> Resposta incondicionada; de forma que, por meio de
repetições, o estímulo neutro se torne condicionado, promovendo a resposta esperada, esta
agora também condicionada, mesmo na ausência do estímulo incondicionado. Ex: EI
(carne)​ ​+​ ​EN​ ​(som)​ ​=​ ​RI​ ​(saliva)​ ​=>​ ​EC​ ​(som)​ ​=​ ​RC​ ​(saliva)
->Skinner, condicionamento operante: aumentar ou diminuir a frequência de uma resposta
comportamental​ ​específica.​ ​Pode​ ​ser:
=>reforço positivo: adição de um componente de forma a aumentar a frequência da
resposta
=>reforço negativo: exclusão de um componente aversivo de forma a aumentar a
frequência​ ​da​ ​resposta
=>punição positiva: adição de um componente aversivo de forma a diminuir a
frequência​ ​da​ ​resposta
=>punição negativa: exclusão de um componente reforçador de forma a diminuir a
frequência​ ​da​ ​resposta
=>extinção:​ ​exclusão​ ​do​ ​estímulo​ ​reforçador​ ​da​ ​resposta
-Neobehaviorismo: Tolman, entendimento de mapas cognitivos e processos mentais.
Aprendizado ocorrendo mesmo sem reforço; aprendizagem por meio de variáveis
intervenientes.​ ​Reforço​ ​pode​ ​diminuir​ ​a​ ​quantidade​ ​de​ ​erros
-Bandura: aprendizagem = reforço e processamento ou manipulação de informações =>
revolução​ ​cognitiva​ ​(dec.​ ​70)

Análise​ ​do​ ​Comportamento


-Previsão​ ​e​ ​controle​ ​do​ ​comportamento.
Eq-Comportamento​ ​não​ ​observável:​ ​o​ ​pensamento​ ​que​ ​pode​ ​levar​ ​a​ ​um​ ​comportamento
-Todo comportamento tem uma função. Pode haver variação do comportamento caso o
habitual​ ​não​ ​seja​ ​suficiente​ ​para​ ​se​ ​obter​ ​o​ ​resultado​ ​desejado​ ​tuge
-No caso de análise, principalmente de crianças, não usar rótulos prontos para
personalidade​ ​(ex:​ ​birra),​ ​mas​ ​sim​ ​tentar​ ​descrever​ ​o​ ​comportamento
-Comportamento:​ ​tríplice​ ​contingência:
->antecedente​ ​->​ ​comportamento-resposta​ ​->​ ​consequência
=>na análise do antecedente: investigação das variáveis ambientais, como quando e
como​ ​o​ ​comportamento​ ​ocorre
=>no comportamento em si, atuar com reforçamento (aumenta a chance da
resposta) ou punição (suprime ou diminui a resposta inadequada até a extinguir). No
caso da punição negativa, há necessidade de que o estímulo reforçador retirado
tenha um valor para a criança e que não apenas se aponte o erro, mas se mostre o
comportamento correto. A punição costuma ser mais eficaz para a
educação\aprendizagem
-Alterações na quebra da relação estímulo-resposta: a busca por outros comportamentos
que levem ao resultado esperado, como por exemplo, o aumento da frequência de vezes ou
na​ ​força​ ​com​ ​que​ ​o​ ​rato​ ​aperta​ ​a​ ​alavanca​ ​em​ ​busca​ ​de​ ​comida​ ​=>​ ​variação
*Desamparo aprendido é quando a pessoa não consegue acesso a reforçadores que
podem​ ​retirá-la​ ​da​ ​situação​ ​de​ ​punição​ ​aversiva​ ​direta.
*Autistas têm dificuldade em lidar com imprevisibilidade, então uma estratégia para ajudar
no comportamento é avisar antes o que irá ocorrer e não deixar que sejam pegos de
surpresa​ ​para​ ​diminuir​ ​a​ ​aversão
*Não elogiar crianças de forma não descritiva\específica. Vale a pena investir em descrição
do​ ​que​ ​a​ ​criança​ ​fez​ ​corretamente​ ​e​ ​não​ ​apenas​ ​dizer​ ​“que​ ​bonito\a”,​ ​por​ ​exemplo.

Modelação
-É a utilização de um modelo como base (aprender e reproduzir) para um comportamento a
partir da aprendizagem observacional, ou seja, instauração de respostas imitativas através
do​ ​reforço​ ​das​ ​mesmas.
-Na aprendizagem, há algumas variáveis que influenciam o comportamento, principalmente
o imitativo, tais como, prestígio social, idade, sexo, cultura, crenças, nível intelectual,
emocional,​ ​etc.
-Tal imitação exige processamento cognitivo, não é apenas reprodução automática. Se
aprende uma resposta\comportamento e se prevê (antecipação) uma consequência
(cognição),​ ​se​ ​esta​ ​não​ ​for​ ​ruim,​ ​há​ ​uma​ ​tendência​ ​a​ ​repetí-lo​ ​(imitar)
-Assim, para que a modelação possa ser utilizada, é preciso adequar o modelo à
necessidade da pessoa; não utilizar como modelo algo\alguém com características muito
diferentes​ ​das​ ​da​ ​pessoa.
-Crenças de autoeficácia: nem sempre acuradas\realísticas (crença =\=
capacidade\habilidade​ ​real)
->pode-se atuar nelas com a exposição: mostrar fatos concretos em que a pessoa foi “bem”,
fazer a pessoa tentar (de forma controlada) num ambiente controlado e com pequenas
evoluções.
=>inundação: último grau de dificuldade; não deve ser apresentado muito cedo
porque pode fazer a pessoa obter uma “comprovação” de que ela não consegue
realizar aquele feito. Não é muito utilizada, pode diminuir a autoeficácia, bem
arriscada​ ​na​ ​maioria​ ​das​ ​vezes
->efeitos​ ​da​ ​autoeficácia:
=>cognitivos:​ ​pensamentos​ ​desmotivadores\disfuncionais;​ ​reestruturação​ ​cognitiva
=>motivacionais: influenciam o grau dos objetivos a quantidade de esforços
despendidos, tempo de perseverança e recuperação diante das
dificuldades\insucessos
=>afetivos:​ ​podem​ ​aumentar​ ​ou​ ​diminuir​ ​a​ ​incidência​ ​de​ ​estresse,​ ​depressão,​ ​etc.
=>aspectos​ ​seletivos\escolha:​ ​tomada​ ​de​ ​decisões
->Técnicas​ ​de​ ​fortalecimento​ ​de​ ​autoeficácia:
=>ganhos de desempenho: dessensibilização de desempenho (exposição à
situações por tempo longo para permitir que mecanismos fisiológicos façam com que
a ansiedade diminua; avaliação de consequências para diminuir a reação),
exposição de desempenho, desempenho auto-instruído (dizer a si mesmo o que
deve​ ​fazer)
=>principio de inibição recíproca: contra-condicionar uma reação fisiológica oposta
para que ela se oponha àquela que normalmente ocorre na situação específica (ex:
relaxamento​ ​e​ ​ansiedade)
=>experiência​ ​vicariante:​ ​observar​ ​o​ ​sucesso​ ​de​ ​modelos​ ​semelhantes
=>persuasão verbal: questionamento socrático que permite que a pessoa escolha a
melhor estratégia; pouco eficaz sem conhecimento profundo, pois, a pessoa precisa
de fatos anteriores que sustentem a argumentação e que ela seja susceptível à
acreditar​ ​no​ ​argumento
=>estados fisiológicos: atribuições diferentes de estados fisiológicos para além da
consequência “ruim”, podem aumentar a autoeficácia, como um melhor
entendimento do que significa tal estado fisiológico, ou do porque o corpo está
emitindo​ ​tal​ ​sinalização

TREC:​ ​Terapia​ ​Racional​ ​Emotivo​ ​Comportamental


-Posição terapêutica humanista-existencial baseada em empirismo, que acredita na
influência​ ​do​ ​meio​ ​no​ ​processo​ ​de​ ​aprendizagem
-Ser humano com tendência à irracionalidade, mas com a possibilidade de rever e modificar
comportamentos
-Os problemas tem como base ideias irracionais, pensamentos absolutistas, tais como
“tenho que”, “devo”, tenho a obrigação de”, etc., beirando o dogmatismo. Essas ideias
podem ser crenças racionais (não absolutas) e irracionais (absolutas, pouco flexíveis,
dogmas) - as irracionais são conhecidas como distorções cognitivas: interpretação da
realidade​ ​que​ ​leva​ ​ao​ ​sofrimento
-Modelo​ ​baseado​ ​em:
->epistemologia: método científico; fazer com que os clientes tornem-se melhores
“cientistas”, de forma a obterem informações corretas e evidências lógicas para a
construção​ ​de​ ​crenças​ ​sólidas
->dialética: pensamento lógico, entender a premissa de algum pensamento de forma que
ele​ ​seja​ ​mais​ ​lógico​ ​e​ ​gere​ ​conclusões​ ​racionais​ ​e​ ​menos​ ​perturbadoras
->valores: sobrevivência e felicidade; o sistema objetiva minimizar o desconforto emocional
e comportamentos derrotistas, de forma que as pessoas possam estar em constante
atualização na busca por uma vida mais plena e feliz, o que é mais facilmente alcançável se
a pessoa detém pensamentos mais racionais => hedonismo responsável: melhores
escolhas a curto prazo promovem algo melhor a longo prazo (evitar a dor e buscar o prazer
de​ ​forma​ ​consciente)
-A mudança mais efetiva ocorre por meio de reestruturação dos pensamentos absolutistas
(crenças​ ​irracionais)
-Modelo​ ​ABCDE:
->A:​ ​acontecimento​ ​ativador
->B:​ ​interpretação​ ​do​ ​acontecimento​ ​feita​ ​pela​ ​pessoa
->C:​ ​comportamento​ ​derivado​ ​de​ ​tal​ ​interpretação
->D: debater, confrontar tais interpretações e sistema de crenças irracionais por meio de
perguntas\questionamento​ ​socrático
=>exs: “por que não?”, “como vc sabe?”, “o que aconteceria se…”, “vc poderia
aguentar?”, “se isso for verdade, qual o pior que poderia acontecer?”, “vale a pena o
risco?”,​ ​etc
->E: nova filosofia, onde a pessoa elimina a crença irracional e adota a nova forma de
pensar​ ​acerca​ ​daquele​ ​acontecimento\situação
Modelo​ ​Cognitivo
-Levanta a hipótese de que as emoções e comportamentos das pessoas sao influenciados
por sua percepção dos eventos, ou seja, ñ é a situação por si que determina o que as
pessoas sentem, mas como elas interpretam tal situação. Sua resposta emocional será tbm
mediada​ ​por​ ​tal​ ​interpretação
-Modelo: acontecimento => pensamento automático (baseado em crenças centrais e
intermediárias)​ ​=>​ ​emoções,​ ​comportamento,​ ​reações​ ​fisiológicas
->o pensamento automático é inconsciente e surge como imagens mentais ou palavras.
Não​ ​sao​ ​verdades​ ​absolutas
->a emoção\reação fisiológica é o gatilho para identificar o pensamento, pq emoção é mais
fácil​ ​de​ ​ser​ ​percebida\entendida​ ​do​ ​q​ ​o​ ​pensamento.
->as crenças centrais são ideias sobre si mesmas, as outras pessoas, o mundo e futuro,
inicialmente colocadas para a pessoa num histórico de aprendizagem. Costumam ser mais
globais,​ ​rígidas​ ​e​ ​super​ ​generalizadas,​ ​o​ ​jeito​ ​como​ ​as​ ​coisas​ ​“são”
->as crenças intermediárias são regras para o comportamento que mantém as crenças
centrais; a forma como se organiza as experiências e como existir no mundo de forma
coerente;​ ​dita​ ​ações,​ ​atitudes,​ ​suposições.
=>ex.: ler um livro (acontecimento) => eu jamais entenderei isso (pensamento
automático) <- se não entendo algo corretamente, sou burro (crença intermediária)
<- sou incompetente (crença central) => tristeza, fechar o livro, dor de estômago
(reações​ ​emocionais,​ ​comportamentais​ ​e​ ​fisiológicas)
-Crenças
->racionais\funcionais: alinhadas com a realidade, podem ser ruins, mas sendo reais,
permitem​ ​a​ ​resolução​ ​de​ ​um​ ​problema
->irracionais\disfuncionais:​ ​disfunção​ ​cognitiva,​ ​extrapolação
*Formas de enfrentamento alternativas não fazem com que as crenças irracionais deixem
de​ ​existir,​ ​mas​ ​ampliam​ ​as​ ​opções​ ​e​ ​o​ ​fortalecimento​ ​do​ ​sujeito
-Tipos​ ​de​ ​distorções​ ​cognitivas:
->dicotomia:​ ​pensamentos​ ​nos​ ​extremos,​ ​ou​ ​tudo​ ​ou​ ​nada
->abstração​ ​seletiva:​ ​foco​ ​apenas​ ​em​ ​partes​ ​do​ ​cenário​ ​geral,​ ​sem​ ​análise​ ​do​ ​contexto​ ​geral
->inferência​ ​arbitrária:​ ​conclusão​ ​sem​ ​evidências
->hipergeneralização:​ ​extração​ ​de​ ​regra​ ​geral​ ​a​ ​partir​ ​de​ ​eventos​ ​isolados
->erro​ ​oracular:​ ​antecipar​ ​que​ ​algo​ ​irá​ ​acontecer​ ​(pode​ ​levar​ ​a​ ​profecia​ ​auto​ ​realizadora)
->desqualificação​ ​do​ ​positivo:​ ​rejeição​ ​de​ ​fatos​ ​positivos,​ ​“isso​ ​ñ​ ​conta”
->raciocínio​ ​emocional:​ ​acreditar​ ​em​ ​algo​ ​por​ ​“sentir”​ ​que​ ​será​ ​daquela​ ​forma
->rotulação:​ ​descrever​ ​erros​ ​por​ ​rótulos​ ​pessoais
->tirania​ ​dos​ ​deveria:​ ​noção​ ​rígida​ ​de​ ​como​ ​algo​ ​“deveria”​ ​ser​ ​(para​ ​si​ ​ou​ ​o​ ​outro)
->personalização:​ ​relacionar​ ​eventos​ ​à​ ​si​ ​mesmo​ ​quando​ ​não​ ​há​ ​base​ ​para​ ​tal​ ​conexão
->leitura​ ​mental:​ ​interpretar\supor​ ​o​ ​que​ ​o​ ​outro​ ​está​ ​pensando
->catastrofização:​ ​hiper​ ​interpretar​ ​para​ ​o​ ​pior​ ​uma​ ​situação
->maximização\minimização
-Atuação: focada nas crenças intermediárias e centrais, acessíveis a partir dos
pensamentos automáticos. Interpretar os pensamentos automáticos como hipóteses a
serem testadas, pois, quando se questiona tais pensamentos, pode-se flexibilizá-los, o que
facilita o questionamento, tbm, das crenças mais centrais. A ideia é chegar em avaliações
mais plausíveis e, para isto, pode-se utilizar a história de vida para a ajudar o sujeito a
entender​ ​como​ ​tal​ ​crença​ ​foi​ ​formada
->seta​ ​descendente:​ ​achar​ ​um​ ​pensamento​ ​global​ ​a​ ​partir​ ​do​ ​pensamento​ ​automático
->mindfulness: tomar consciência dos pensamentos automáticos, sem reagir a eles. (na tcc
se​ ​manipula​ ​tais​ ​pensamentos​ ​após​ ​tomar​ ​consciência)
->reestruturação​ ​cognitiva:
=>questionamento socrático: perguntas sucessivas que possam evidenciar erros
lógicos e\ou empíricos. Tentar sempre levar para os 2 lados, comprovando ou
negando​ ​a​ ​veracidade​ ​dos​ ​pensamentos​ ​automáticos
=>ocorre​ ​de​ ​forma​ ​gradual
->caso​ ​a​ ​reestruturação​ ​não​ ​funcione,​ ​partir​ ​para​ ​a​ ​testagem

Prática\Casos
Depressão
-A depressão maior tá dentro dos 3 transtornos mentais de maior incidência no mundo. Em
geral, as queixas sao vagas, por isso a importância de perguntas específicas serem
realizadas. Queixas comuns: tontura, mal estar, formigamentos, irritabilidade, choro fácil,
cansaço,​ ​falta​ ​de​ ​energia,​ ​etc.​ ​Difere​ ​do​ ​luto​ ​que​ ​pode​ ​durar​ ​cerca​ ​de​ ​1​ ​ano
-Para ser diagnosticada a pessoa precisa preencher 5 ou mais sintomas do DSM V, por
mais​ ​de​ ​2​ ​semanas:
->humor depressivo (indivíduo mto triste, desanimado, sensível, emotivo), diminuição
acentuada do interesse ou do prazer (um desses dois é obrigatório), alteração de peso ou
do apetite, insônia ou hipersonia, agitação psicomotora ou retardo, cansaço ou falta de
energia, sentir-se sem valor, culpa excessiva, dificuldade para pensar ou concentrar-se,
pensamentos sobre morte ou ideação suicida (falar sobre morrer, comportamento de
despedida,​ ​mudança​ ​brusca​ ​de​ ​comportamento,​ ​tentativa​ ​anterior)
*em caso de ideação suicida ou suspeita de que o paciente poderá colocar a vida de outros
em​ ​risco,​ ​há​ ​permissão​ ​da​ ​quebra​ ​de​ ​sigilo
->pode estar acompanhada de delírios ou alucinações: quando os pensamentos deprimidos
atingem uma proporção de perder contato com a realidade; o delírio mais frequente é o de
culpa,​ ​mas​ ​tbm​ ​pode​ ​ser​ ​de​ ​ruína\miséria;​ ​possui​ ​maior​ ​risco​ ​de​ ​suicídio
->incapacitação​ ​social​ ​ou​ ​ocupacional
->utilizar a entrevista estruturada com perguntas diretas (eficaz para pesquisa e terapia de
grupo)
->instrumentos: inventário de depressão de Beck, escala Hamilton da depressão, escala de
desesperança​ ​de​ ​Beck​ ​(para​ ​pensamentos​ ​suicidas),​ ​escala​ ​SUDS​ ​de​ ​desconforto​ ​subjetivo
=>as escalas possuem boa correlação entre resposta e sensação real, além de
darem​ ​indicativos​ ​sobre​ ​a​ ​eficácia​ ​da​ ​terapia
-Tipos​ ​ou​ ​formas​ ​da​ ​depressão:
->depressão​ ​maior:​ ​pelo​ ​menos​ ​5​ ​dos​ ​sintomas​ ​citados​ ​por​ ​mais​ ​de​ ​2​ ​semanas
->depressão melancólica endógena: presença de anedonia (incapacidade de sentir
alegria\prazer),​ ​flutuação​ ​do​ ​humor​ ​(no​ ​decorrer​ ​do​ ​dia),​ ​despertar​ ​precoce
->depressão atípica: quando a capacidade de sentir prazer está parcialmente preservada e
a pessoa é capaz de reagir positivamente diante de situações agradáveis, mas por pouco
tempo;​ ​apresenta​ ​sonolência,​ ​aumento​ ​de​ ​apetite;​ ​grande​ ​sensibilidade​ ​a​ ​críticas​ ​e​ ​rejeição
->depressão recorrente: apresentar diversos episódios de depressão ao longo da vida (mais
de​ ​1);​ ​pode​ ​ocorrer​ ​por​ ​alterações​ ​no​ ​sistema​ ​dopamina\serotonina
->depressão​ ​crônica:​ ​com​ ​duração​ ​por​ ​longo​ ​período​ ​de​ ​tempo
->distimia: depressão “leve”, com pelo menos dois dos seguintes sintomas: alterações no
apetite ou no sono, pouca energia ou cansaço, baixa auto estima, dificuldade de
concentração, sentimentos de desesperança; por mais de 1 ano; é tbm chamado “transtorno
de​ ​personalidade​ ​depressiva”
-Tríade​ ​cognitiva:​ ​pensamentos​ ​negativos​ ​sobre​ ​si​ ​mesmo,​ ​o​ ​mundo​ ​e​ ​o​ ​futuro
-Felicidade​ ​=​ ​Realidade​ ​-​ ​expectativas​ ​(irrealistas,​ ​baseadas​ ​em​ ​crenças​ ​e​ ​experiências)
*depressivos​ ​não​ ​tem​ ​sequer​ ​expectativas
-Técnicas​ ​de​ ​tratamento:
->psicoeducação: ensinar ao paciente sobre a própria condição, a nvl psicológico e
fisiológico
->registro​ ​diário​ ​de​ ​pensamentos​ ​disfuncionais​ ​(RDPD)
->seta descendente: para chegar à base do pensamento disfuncional (“se isso é verdade,
então​ ​o​ ​q?”

Transtorno​ ​Afetivo​ ​Bipolar


-Quando o episódio depressivo é parte de um quadro maior de variação intensa e brusca de
humor,​ ​alternando​ ​entre​ ​períodos​ ​depressivos​ ​e​ ​fases​ ​de​ ​euforia​ ​intensa,​ ​a​ ​mania.
-Na mania, a pessoa apresenta euforia, humor inflado, pensamentos acelerados, libido
aumentada, maior sensação de bem estar e um risco de alucinações e delírio de grandeza.
O​ ​juízo​ ​pode​ ​ser​ ​prejudicado​ ​e​ ​a​ ​pessoa​ ​pode​ ​se​ ​envolver​ ​em​ ​comportamentos​ ​de​ ​risco.
-Podem​ ​estar​ ​presentes​ ​em​ ​tal​ ​transtorno:
->depressão
->mania
->hipomania:​ ​mania​ ​sem​ ​delírios
->episódios​ ​mistos:​ ​3​ ​sintomas​ ​de​ ​um​ ​episódio​ ​e​ ​1​ ​de​ ​outro
-Os quadros podem se apresentar em ciclos durante o ano ou de forma mais crônica em um
ou​ ​outro​ ​-​ ​tornando​ ​o​ ​diagnóstico​ ​mais​ ​difícil
-Os sintomas podem iniciar na adolescência e podem decorrer de alterações no sistema
dopaminérgico\noradrenérgico\colinérgico, podendo levar à perda de massa cinzenta
(consequência​ ​cognitiva)
-O diagnóstico deve ser feito com cuidado, tentando englobar o cenário geral, pois o quadro
pode ser confundido com outros transtornos e a medicação pode piorar os sintomas. O
tratamento é feito com medicamentos estabilizadores do humor e técnicas de TCC, como
psicoeducação​ ​e​ ​reestruturação​ ​cognitiva
*Borderline possui características específicas de personalidade, tais como, crenças
irracionais,​ ​carências,​ ​auto​ ​mutilação,​ ​etc

Transtorno​ ​de​ ​Pânico


-Uma​ ​das​ ​síndromes​ ​mais​ ​incapacitante​ ​dos​ ​transtornos​ ​de​ ​ansiedade
-Há ativação simpática do corpo: sistema luta e fuga => aumento acelerado da
sintomatologia física da ansiedade (taquicardia, tremores, sensação de falta de ar,
sudorese, náuseas, etc.). Esses sintomas fazem o indivíduo ter a sensação de morte
iminente ou perda de controle e pode passar a antecipá-los e até a modificar\evitar
determinados​ ​comportamentos​ ​para​ ​evitar​ ​que​ ​os​ ​sintomas​ ​surjam.
-Ataque de pânico =\= transtorno de pânico: o ataque pode vir numa situação estressante, é
esperado ou inesperado, mas o transtorno pode vir sem precedentes ou motivos claros e há
um caráter de modificação de comportamentos para evitar os sintomas -> medo dos
sintomas​ ​corporais\de​ ​morrer​ ​dos​ ​sintomas
-Ataque de pânico noturno: pessoa acorda à noite com os sintomas. Está mais ligado à
disfunções autonômicas do que à fatores cognitivos => teoria de alarme de falso
sufocamento;​ ​presença​ ​de​ ​sintomas​ ​respiratórios
-Ansiedade antecipatória: hipervigilância constante sobre as crises que pode acabar por
provocar novas crises; como o ataque passa a acontecer em situações diferentes, há
associação à essas situações -> profecia auto realizadora: se não for, nada acontece ->
evitação​ ​de​ ​cada​ ​vez​ ​mais​ ​situações.
-Ciclos do Pânico: ansiedade antecipatória -> ataques de pânico -> fuga e alívio (reforço
negativo)​ ​->​ ​autocrítica​ ​e​ ​auto​ ​desconfiança​ ​->​ ​ansiedade​ ​antecipatória​ ​->​ ​etc,​ ​etc...
-História típica do paciente costuma ser um histórico normal até a ocorrência do primeiro
episódio
-É comumente associado a outros transtornos de ansiedade e humor, além de abuso de
substâncias
-Há​ ​caráter​ ​genético

=>​Agorafobia é a evitação de certas situações ou locais devido a pensamentos de que não


conseguirá escapar ou que não conseguirá socorro - principalmente caso venha a ter um
ataque de pânico. Pode estar ligada à depressão. Se difere do pânico pelo caráter de
evitação,​ ​mas​ ​pode​ ​ocorrer​ ​os​ ​2​ ​no​ ​indivíduo.

Ansiedade
-Disparo​ ​de​ ​sintomas​ ​simpáticos:​ ​sistema​ ​luta​ ​e​ ​fuga;​ ​reação​ ​de​ ​defesa​ ​do​ ​organismo
-A ansiedade vai diminuir em algum momento naturalmente pelo corpo: se disparou
sintomas,​ ​vai​ ​ter​ ​que​ ​acalmá-los​ ​(parassimpático)
-O​ ​maior​ ​problema​ ​é​ ​a​ ​interpretação​ ​do​ ​indivíduo​ ​sobre​ ​o​ ​que​ ​está​ ​sentindo
-Modelo​ ​cognitivo​ ​para​ ​ansiedade​ ​e​ ​ataque​ ​de​ ​pânico:
->Clark (1986): ataques de pânico derivam de interpretações cognitivas erradas de
sensações corporais. Estímulos externos levam à ativação do sistema simpático ->
apreensão, a qual leva à -> sensações corporais que são a “confirmação do perigo”,
levando à -> interpretações mais catastróficas, aumentando -> ansiedade (estímulo);
mantendo​ ​um​ ​círculo​ ​vicioso​ ​e​ ​retroalimentado
->Barlow (1988): concebe o ataque de pânico como um “alarme falso”, uma resposta
autônoma a um momento momentâneo de aumento de estresse, e seria mais comum em
pessoas mais vulneráveis biológica (por reatividade fisiológica aumentada) ou
psicologicamente​ ​(por​ ​maior​ ​sensibilidade​ ​a​ ​sintomas​ ​de​ ​ansiedade).
-Diagnóstico se dá por entrevistas, investigando sua situação de vida, histórico ou
perguntas mais específicas sobre o ataque. Pode-se utilizar escalas de avaliação dos
sintomas, até para comparar o progresso do indivíduo com a terapia, como o inventário de
Ansiedade​ ​de​ ​Beck​ ​e​ ​a​ ​Escala​ ​de​ ​Pânico​ ​e​ ​Agorafobia.
-Bases​ ​para​ ​o​ ​tratamento:
->farmacológico
->treino respiratório (estratégia ACALME-SE): ativar o sistema parassimpático por meio de
respiração lenta e com a mão em concha na frente do rosto, para que se possa sentir o ar
entrando​ ​e​ ​saindo,​ ​eliminando​ ​a​ ​sensação​ ​de​ ​que​ ​“não​ ​há​ ​ar”
->respiração diafragmática: respiração profunda que pode ser utilizada antes ou depois do
ataque​ ​de​ ​pânico​ ​-​ ​nunca​ ​durante,​ ​pq​ ​pode​ ​piorar​ ​a​ ​ansiedade
->psicoeducação: autonomia para o indivíduo que passa a conhecer a ansiedade e os
próprios​ ​sintomas
->reestruturação​ ​cognitiva:​ ​para​ ​atuar​ ​em​ ​crenças​ ​disfuncionais
->exposições:
=>​ ​interoceptivas:​ ​exposição​ ​aos​ ​próprios​ ​sintomas​ ​corporais
=>exteroceptivas:​ ​externas,​ ​aos​ ​locais
=>ao​ ​vivo,​ ​imaginária​ ​ou​ ​virtual
=>graduais: do estímulo menos aversivo ao mais aversivo, em graus de dificuldade,
hierarquias; há repetição de cada grau até que a ansiedade sentida seja a menor
possível
=>prolongada: até que a ansiedade comece a baixar (reação natural do corpo,
ansiedade​ ​atinge​ ​o​ ​pico​ ​e​ ​depois​ ​começa​ ​a​ ​recuar)*
*na evitação, o indivíduo sente a ansiedade chegando ao pico e cessa o estímulo,
fazendo com que a ansiedade cesse imediatamente, o propósito da exposição
prolongada é fazer o indivíduo perceber que a ansiedade irá baixar também mesmo
continuando​ ​a​ ​exposição,​ ​apenas​ ​fará​ ​uma​ ​curva​ ​e​ ​não​ ​uma​ ​reta​ ​de​ ​diminuição
Fobias​ ​Específicas:
-Ataques de pânico situacionais, em que os desencadeantes sao circunstanciais, como
interação social ou algum animal\objeto específico. Ou seja, a reação de medo patológica
está​ ​interligada​ ​a​ ​alguma​ ​situação​ ​concreta​ ​ou​ ​objeto​ ​específico
-Os sintomas são de um ataque de ansiedade, com catastrofização, nervosismo,
apreensão,​ ​dificuldade​ ​de​ ​concentração,​ ​etc.
-As fobias são desproporcionais, imotivadas, produtoras de esquivas e sofrimento,
persistentes,​ ​frequentes​ ​e​ ​intensas​ ​e​ ​estão​ ​acompanhadas​ ​por​ ​manifestações​ ​físicas.
-As fobias mais observadas são o medo de dirigir, de lugares fechados, aviões\voar,
sangue\ferimentos,​ ​alguns​ ​animais​ ​específicos​ ​(cobras,​ ​aranhas,​ ​baratas,​ ​insetos)
-Há​ ​comportamento​ ​de​ ​evitação
-Tratamento:
->exposição
->reestruturação​ ​cognitiva

Transtorno​ ​do​ ​Estresse​ ​Pós​ ​Traumático


-É​ ​um​ ​transtorno​ ​de​ ​ansiedade,​ ​cujos​ ​critérios​ ​diagnósticos​ ​sao:
->reviver o evento em sonhos, flashbacks, pensamentos ou percepções, em forma de
imagens​ ​indesejadas​ ​(específico​ ​do​ ​TEPT)
->evitação​ ​de​ ​lembrar​ ​(interno)
->evitação​ ​de​ ​lugares​ ​relacionados​ ​ao​ ​trauma\evento​ ​(externo)
->dificuldade​ ​de​ ​sentir​ ​sensações​ ​boas
->hipervigilância
->dificuldade​ ​de​ ​concentração\dormir
->dissociação:
=>despersonalização: sensação de ser um “observador fora do corpo” (peri
traumática)
=>desrealização: sensação de ter vivido o momento como se fosse um sonho, com
imagens​ ​distorcidas
-Os sintomas permanecem por mais de 1 mês após o evento, podendo, inclusive, serem
tardios.​ ​Podem​ ​durar​ ​de​ ​3​ ​meses​ ​a​ ​1​ ​ano
-Os traumas mais comuns sao de acidentes, desastres naturais ou causados, estupros,
assaltos,​ ​sequestros,​ ​abusos​ ​físico\sexual,​ ​diagnósticos​ ​de​ ​doenças​ ​graves,​ ​etc.
-Este transtorno nunca vem sozinho, mas comumente com outros transtornos em conjunto,
tornando o diagnóstico mais difícil pq as queixas costumam ser confundidas com as de
outros​ ​transtornos,​ ​tornando-o​ ​subdiagnosticado
-Comorbidades:
->abuso​ ​de​ ​substâncias
->depressão
->fobias
->transtorno​ ​de​ ​ansiedade​ ​generalizada
-Fatores​ ​de​ ​risco:
->existência​ ​de​ ​traumas​ ​anteriores
->presença de elementos associados à maior ameaça de vida no evento traumático (como
armas​ ​de​ ​fogo,​ ​lesão​ ​corporal)
->ameaça​ ​de​ ​vida​ ​percebida​ ​(a​ ​pessoa​ ​saber​ ​que​ ​poderia​ ​ter​ ​morrido​ ​ali)
->ausência​ ​de​ ​apoio​ ​social
->diagnóstico​ ​psiquiátrico​ ​no​ ​passado
-Hipótese​ ​etiológica:
->teoria do bioprocessamento emocional: o medo é processado de forma diferente em
vítimas que desenvolvem o transtorno, sendo representado por uma rede de memórias do
evento​ ​com​ ​informações​ ​acerca
=>do​ ​estímulo​ ​temido
=>das​ ​respostas​ ​verbais,​ ​comportamentais​ ​e​ ​fisiológicas
=>dos​ ​significados​ ​desses​ ​estímulos
->ou seja, essas memórias indicam quais estímulos devem ser perigosos e q sistema ativar
qndo​ ​estiver​ ​diante​ ​deles.
->diferença​ ​para​ ​medo​ ​real:​ ​ocorre​ ​diante​ ​de​ ​um​ ​estímulo,​ ​de​ ​fato,​ ​ameaçador
->medo patológico: associação entre estímulos não perigosos, ativando resposta de luta e
fuga​ ​e​ ​evitação​ ​sem​ ​“necessidade”;​ ​ocorre​ ​por​ ​interpretações​ ​distorcidas​ ​e​ ​medo​ ​intenso
-Avaliação:
->verificação​ ​da​ ​ocorrência​ ​de​ ​traumas:​ ​por​ ​ser​ ​subdiagnosticado
->utilização​ ​de​ ​inventários
->abordagem empática: mtos indivíduos têm receio de falar sobre o trauma, então a
indicação é que se utilize de perguntas diretas, mas ainda mantendo a empatia e o tato
como​ ​focos
-Tratamento:
->psicoeducação:​ ​explicar​ ​sobre​ ​sintomas​ ​e​ ​sobre​ ​como​ ​ocorrerá​ ​o​ ​tratamento
->reestruturação​ ​cognitiva
->exposição:
=>imaginária: relembrar o trauma e o reviver em sua imaginação por períodos
prolongados
=>ao vivo: ao que causa a ansiedade (e dificulta\atrapalha a vida), não ao trauma
em​ ​si
=>virtual
->coterapia:​ ​treino​ ​de​ ​respiração​ ​e​ ​relaxamento
*é preciso focar em evitar recaídas (quando se perde tudo o que se trabalhou talvez pela
persistência do disparador da ansiedade na vida da pessoa, diferente de lapso que é uma
“fraqueza” de se sentir os sintomas novamente em algumas situações, podendo ser
manejado)

Transtorno​ ​de​ ​Ansiedade​ ​Crônico\Generalizado​ ​-​ ​TAC\TAG


-Preocupações​ ​resistentes​ ​e​ ​excessivas​ ​sobre​ ​vários​ ​temas\situações​ ​do​ ​dia​ ​a​ ​dia
-Os indivíduos recorrem ao tratamento normalmente devido à comorbidades, como
depressão e transtorno do humor, pq consideram as preocupações como um “estilo de
pensamento”
-Sintomas​ ​cognitivos:
->percepção​ ​exagerada​ ​de​ ​perigo​ ​ou​ ​ameaça
->percepção​ ​diminuída​ ​da​ ​capacidade​ ​de​ ​lidar​ ​com​ ​ameaças
->catastrofização
->hiperfoco​ ​para​ ​informação​ ​de​ ​ameaça​ ​+​ ​interpretações​ ​de​ ​tendências
->intolerância​ ​à​ ​incertezas​ ​=​ ​perfeccionismo*
->sem habituação (diminuição do estímulo de ansiedade qndo há exposição à este), devido
ao​ ​fato​ ​de​ ​o​ ​indivíduo​ ​passar​ ​de​ ​uma​ ​preocupação​ ​à​ ​outra​ ​sequencialmente*
=>as​ ​preocupações​ ​sao​ ​de​ ​vários​ ​tipos
=>pode​ ​ser​ ​baseadas​ ​na​ ​realidade,​ ​com​ ​e​ ​sem​ ​solução,​ ​ou​ ​não
=>aquelas preocupações sem resposta, geram reação em cadeia de pensamentos
de​ ​eventos​ ​em​ ​busca​ ​de​ ​uma​ ​solução​ ​“perfeita”
*são​ ​as​ ​principais​ ​características​ ​do​ ​TEPT
-Modelo​ ​de​ ​intolerância​ ​à​ ​incerteza​ ​e​ ​metacognitivo:
->persistente​ ​interpretação​ ​negativa​ ​de​ ​situações​ ​ambíguas
->apreensão​ ​em​ ​relação​ ​ao​ ​futuro,​ ​mesmo​ ​ao​ ​que​ ​pode​ ​nem​ ​acontecer
->desgaste cognitivo: a busca por possíveis problemas + dificuldade de gerar soluções
eficazes​ ​=​ ​dificuldade​ ​em​ ​realizar​ ​tarefas
->o​ ​desenvolvimento​ ​do​ ​transtorno​ ​se​ ​dá​ ​por​ ​modelação​ ​(baixa​ ​autoeficácia)
->mantenedores:
=>fuga-esquiva
=>necessidade​ ​de​ ​reasseguramento​ ​(“vc​ ​tem​ ​certeza?”,​ ​“mas​ ​e​ ​se…?”)
=>busca​ ​incessante​ ​de​ ​indícios​ ​de​ ​ameaça
=>ruminação
=>sintomas​ ​somáticos​ ​de​ ​ansiedade
*a busca por problemas e soluções é tão incessante que retroalimenta o transtorno, visto
que o indivíduo acredita que se algo ñ aconteceu, foi pq ele se precaveu bastante, fazendo
com que ele mantenha o estilo -> crença positiva sobre a preocupação: evita ser “pego de
surpresa”
-Diagnóstico:
->entrevista clínica, focando na avaliação das preocupações do indivíduo (há foco em
eventos​ ​negativos)
->preencher, nos últimos 6 meses, quase todos os dias, pelo menos 3 sintomas dentre:
agitação ou se sentir tenso\no limite, cansaço fácil, dificuldade de concentração,
irritabilidade,​ ​tensão​ ​muscular,​ ​transtornos​ ​do​ ​sono
->questionários​ ​e​ ​inventários​ ​de​ ​ansiedade
-Tratamento:
->início:​ ​psicoeducação;​ ​fim:​ ​prevenção​ ​de​ ​recaídas
->meio: triagem de preocupações, reestruturação cognitiva, descatastrofizaçao, respiração
diafragmatica, relaxamento, exposição à preocupação (habituação dos sintomas),
prevenção​ ​do​ ​comportamento​ ​preocupado,​ ​resolução​ ​de​ ​problemas​ ​e​ ​de​ ​crenças
->podem​ ​ser​ ​utilizadas​ ​técnicas​ ​de​ ​metacognição,​ ​como​ ​mindfulness​ ​e​ ​regulação​ ​emocional

Transtorno​ ​Obsessivo-Compulsivo
-Presença de obsessões ou compulsões que consomem tempo e interferem nas atividades
diarias​ ​dos​ ​indivíduos,​ ​causando​ ​sofrimento.
-Comumente tem outro transtorno associado, tal como ansiedade, fobia social, fobias
específicas​ ​ou​ ​depressão
-Algumas​ ​sintomatologias​ ​sao:
->contaminação​ ​e​ ​lavagem
->simetria,​ ​verificações​ ​e​ ​ordem
->pensamentos​ ​indesejáveis,​ ​geralmente​ ​sobre​ ​sexo,​ ​agressão​ ​e​ ​religiao
->colecionismo
-Modelo​ ​cognitivo​ ​comportamental:
->obsessões​ ​e​ ​compulsões​ ​surgem​ ​por​ ​crenças​ ​disfuncionais
->a maioria das pessoas possuem intrusões cognitivas (pensamentos, imagens ou impulsos
indesejáveis), entretanto, costumam ignorá-las; mas os indivíduos com TOC dão
importância à tais intrusões, criando interpretações irracionais sobre as mesmas (se penso
em esfaquear meu filho, é pq posso perder o controle e matá-lo), gerando as obsessões de
controle​ ​por​ ​supressão​ ​da​ ​intrusão
*tal​ ​modelo,​ ​entretanto,​ ​não​ ​explica​ ​simetria​ ​e​ ​contaminação
=>crenças que podem levar à interpretação errada de pensamentos intrusivos:
responsabilidade exagerada, importância exagerada aos pensamentos, importância
de controlar os pensamentos, exacerbação dos riscos, intolerância à incerteza,
perfeccionismo
-Tratamento:
->psicoeducação
->diário​ ​de​ ​sintomas
->exposição​ ​e​ ​prevenção​ ​de​ ​resposta:​ ​enfrentar​ ​a​ ​situação​ ​sem​ ​realizar​ ​o​ ​ritual
->modelação:​ ​realizar​ ​ações​ ​difíceis​ ​para​ ​o​ ​indivíduo,​ ​junto​ ​com​ ​ele
->reestruturação​ ​cognitiva

Transtorno​ ​de​ ​Ansiedade​ ​Social


-É quando surge uma ansiedade numa situação de interação social, seja por aumentar o
grau de formalidade ou exposição da pessoa. O indivíduo teme que sua ansiedade seja
exposta e que possa ser humilhado por isso. É acompanhada por desejo de fuga ou
evitação​ ​da​ ​situação
-Subtipos:
->fobia social restrita: limitada a poucas situações sociais específicas; ansiedade de
desempenho​ ​social
->fobia social generalizada: na qual aparecem sintomas de ansiedade na maioria das
situações​ ​sociais
-Subdiagnosticada,​ ​indivíduos​ ​acreditam​ ​que​ ​a​ ​fobia​ ​é​ ​“jeito​ ​de​ ​ser’
-Sintomas:
->evitação​ ​de​ ​situações​ ​sociais
->crenças​ ​negativas​ ​de​ ​avaliação​ ​em​ ​situações​ ​sociais​ ​imaginadas​ ​ou​ ​reais*
->sensibilidade​ ​à​ ​rejeição​ ​e​ ​críticas
->excesso​ ​de​ ​preocupação​ ​com​ ​a​ ​opinião​ ​dos​ ​outros​ ​e​ ​aparência​ ​pessoal
->apresenta isolamento social, comprometimento de habilidades sociais ou as enfrenta com
grande​ ​sofrimento​ ​(sofre​ ​antes,​ ​durante​ ​e​ ​depois)
*principal​ ​característica
-Avaliação:​ ​entrevista​ ​estruturada
-Tratamento:
->grupal​ ​ou​ ​individual
->psicoeducação
->reestruturação​ ​cognitiva
->hierarquia​ ​de​ ​exposições
->teatro​ ​forum​ ​(do​ ​oprimido)

Potrebbero piacerti anche