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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO


- CÂMPUS BARRETOS

AULA EXPERIMENTAL – SOLUBILIDADE E


ASPECTOS FÍSICOS DOS ELEMENTOS QUÍMICOS
DOS GRUPOS 1 E 2

QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL I

Caique Alexandre Lacerda


Cleber de Souza Soares
Fernando da Silva Mendes
Leonardo Henrique Barbarotti
Sara Araújo Franco

Barretos
2018
1. Resumo

Este trabalho traz a experimentação de solubilidade dos sais e bases


formados pelos elementos dos grupos 1 e 2 da Tabela Periódica. Será realizada a
adição de água nos sais e bases presentes em tubos de ensaio diversos e analisada
visualmente a sua dissolução (ou não). Como resultado da experimentação será
possível identificar que, dependendo do grupo específico a que o elemento pertence
na Tabela Periódica e a qual ânion está ligado, se haverá ou não a dissolução. O
experimento também servirá para que se possa apreciar a ocorrência dos diferentes
tipos de compostos formados por esses elementos quanto a estrutura visual e
aparência/coloração.

2. Introdução

Podemos definir a solubilidade como “a capacidade que um material


(denominado soluto) possui de se dissolver em determinada quantidade de outro
material (denominado solvente)” (REIS, 2016). Como complemento, ao se considerar
o material que não foi dissolvido ao se adicionar água no sistema, é permitida a
observação de que “a atração entre os íons de cargas contrárias no sólido é muito
grande para a molécula de água separá-los por uma extensão considerável, e a
substância permanece não dissolvida na totalidade” (BROWN, LEMAY, et al., 2005,
p.106).
O conceito de base, como função química, pode ser dado como “compostos
que, por dissociação iônica, liberam, como íon negativo, apenas o ânion hidróxido
(OH-), também chamado de hidroxila ou oxidrila” (FELTRE, 2008, p. 245, grifo do
autor). A definição para sais também é dada pelo autor (p. 254) como sendo o produto
de uma neutralização, juntamente com a água, entre um ácido e uma base.
Brown et al. (2005, p. 106) diz não ser possível determinar ou prever a
solubilidade de compostos iônicos por suas propriedades físicas definidas, porém há
resultados de experimentos demonstrando que dependendo do ânion ligado ao cátion
pode-se montar regras de solubilidade. A Tabela 1 a seguir mostra tais regras:
Tabela 1: Tabela de Solubilidade dos Sais

Fonte: (FELTRE, 2008, p. 157)

3. Objetivo

Investigar as formas de apresentação e solubilidade de algumas substâncias


dos elementos químicos dos grupos 1 e 2.

4. Materiais e metodologia

Será utilizada a observação visual para os compostos: LiCl, NaCl, NaI,


Na2SO4, Na2CO3, CH3COONa, NaOH, KCl, KI, KNO3, K2SO4, K2CO3, CH3COOK,
KOH, MgO, CaCl2, CaSO4, CaCO3, CaO, Ca(OH)2, SrCl2.6H2O, BaCl2, Ba(NO3)2,
Ba(OH)2.8H2O, identificando-os por seus aspectos físicos como: pó cristalino,
pulverulento ou escamoso além da cor de cada um antes e depois da adição de
água. Quanto à solubilidade, será atribuído os conceitos: solúvel, pouco solúvel e
muito pouco solúvel. Todos os compostos estão dispostos em tubos de ensaio
previamente adicionados pelo Professor em suporte para tubos. Para a verificação
de solubilidade será utilizada uma pisseta contendo água destilada, e um agitador de
tubo vórtex caso necessário.
Com o auxílio da pisseta,
adicionou-se Agitou-se vigorosamente o
aproximadamente dois dedos tubo de ensaio segurando com
de água destilada no tubo de uma das mãos e batendo com
ensaio. os dedos no tubo.

Repetiu-se todos os
procedimentos para todos os Utilizou-se o vórtex para
tubos de ensaio dispostos na comprovar a não solubilização
bancada e anotou-se os quando o procedimento
resultados. anterior não foi eficiente.

5. Resultados e discussão

Com as anotações obtidas da experimentação, foi possível montar a seguinte


tabela:

Tabela 2: Tabela com Resultados Experimentais


Cor da
Fórmula Nome Aparência/cor Solubilidade
solução
Cloreto de Pó cristalino
LiCl Solúvel Incolor
Lítio branco
Cloreto de Pó cristalino
NaCl Solúvel Incolor
Sódio branco
Iodeto de Pó cristalino
NaI Solúvel Incolor
Sódio branco
Sulfato de Pó cristalino
Na2SO4 Solúvel Incolor
Sódio branco
Carbonato de Pó cristalino
Na2CO3 Solúvel Incolor
Sódio branco
Acetato de Pó cristalino Praticamente
CH3COONa Incolor
Sódio branco solúvel
Hidróxido de Pó escamoso
NaOH Solúvel Incolor
Sódio branco
Cloreto de Pó cristalino
KCl Solúvel Incolor
Potássio branco
Iodeto de Pó cristalino
KI Solúvel Incolor
Potássio branco
Nitrato de Pó cristalino
KNO3 Solúvel Incolor
Potássio branco
Sulfato de Pó cristalino
K2SO4 Solúvel Incolor
Potássio branco
Carbonato de Pó cristalino
K2CO3 Solúvel Incolor
Potássio branco
Acetato de Pó cristalino
CH3COOK Solúvel Incolor
Potássio branco
Hidróxido de Pó escamoso
KOH Solúvel Incolor
Potássio branco
Óxido de Pó pulverulento Muito pouco Turvo
MgO
Magnésio branco solúvel branco
Cloreto de Pó cristalino
CaCl2 Solúvel Incolor
Cálcio branco
Sulfato de Pó cristalino Muito pouco Turvo
CaSO4
Cálcio branco solúvel branco
Incolor com
Carbonato de Pó pulverulento Praticamente
CaCO3 corpo de
Cálcio branco solúvel
fundo
Óxido de Pó pulverulento Praticamente Turvo
CaO
Cálcio branco solúvel branco
Hidróxido de Pó pulverulento Muito pouco Turvo
Ca(OH)2
Cálcio branco solúvel branco
Cloreto de
Pó cristalino
SrCl2.6H2O Estrôncio Solúvel Incolor
branco
hexahidratado
Cloreto de Pó cristalino
BaCl2 Solúvel Incolor
Bário branco
Incolor com
Nitrato de Pó cristalino Praticamente
Ba(NO3)2 corpo de
Bário branco solúvel
fundo
Hidróxido de
Pó cristalino Muito pouco Turvo
Ba(OH)2.8H2O Bário
branco solúvel branco
octahidratado
Fonte: dados retirados do experimento em laboratório

Ao se comparar os resultados obtidos no experimento em laboratório, Tabela


2, com os dados experimentais presentes em livros de Ensino Médio, Tabela 1,
percebemos que há, em sua maioria, concordâncias. Porém, para os compostos
Acetato de Sódio e Nitrato de Bário fogem desta concordância, uma vez que na Tabela
1 é descrito como os acetatos e nitratos sendo solúveis sem exceção.
6. Considerações finais

Ao se permitir que os estudantes possam experimentar variados tipos de


compostos, não comuns no dia a dia, é aumentado o conhecimento de campo e o
interesse por este assunto tão superficialmente tratado em livros, como a coloração,
aspectos físicos e solubilidades específicas.

7. Referências bibliográficas

BROWN, T. L. et al. Química, a ciência central. 9ª. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2005. Cap. 4, p. 106-107.

FELTRE, R. Química: Química Geral. 7ª. ed. São Paulo: Moderna, v. I, 2008. Cap. 9,
p. 244-257.

REIS, M. Química: ensino médio. 2ª. ed. São Paulo: Ática, v. I, 2016. Cap. 2, p. 36.

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