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ESTÉTICA MUSICAL – 08/02/18

Prof. Sérgio Sena

Tema da aula: Entre o Mundo


antigo e o Medieval (continuação)
ENTRE O MUNDO ANTIGO E O MEDIEVAL
(CONTINUAÇÃO)
A matriz pitagórica e platônica sobrevive no
pensamento cristão dos primeiros séculos da nova era,
e, aliás, é a corrente filosófica que melhor integra o
pensamento cristão.
Muitos escritores cristãos sublinham, nos seus
escritos, a ideia de que o canto pode tornar-se um
instrumento auxiliar de oração e de que a finalidade
da música é tornar mais aceitável a oração graças à
dose de diversão que o elemento musical pode lhe
conferir.
As verdades de fé serão assim mais agradáveis e de
mais fácil aprendizagem. (FUBINI, Enrico - Estética da Musica -
Segunda parte, Capítulo VI "Entre o mundo antigo e medieval" p. 87. Edições 70,
2015.
SEVERINO BOÉCIO (480 - 524) - DE
INSTITUTIONE MUSICA
“Tres esse musicas; in quo “Portanto, parece que, por
de vi musicae. II. Principio agora, deve-se dizer isto
igitur de musica disserenti àquele que examina a
illud interim dicendum música: quantos tipos de
videtur, quot musicae
genera ab eius studiosis música descritos pelos
conprehensa esse estudiosos podemos
noverimus. Sunt autem descobrir. São três: a
tria. Et prima quidem primeira, a cósmica; a
mundana est, secunda segunda, a humana; a
vero humana, tertia, quae terceira, a produzida por
in quibusdam constituta certos instrumentos, como
est instrumentis, ut in a cítara, o aulos e outros
cithara vel tibiis que acompanham as
ceterisque, quae
cantilenae famulantur.” canções.” (CASTANHEIRA,
2009)
SANTO AGOSTINHO (354 - 430) - DE
MUSICA
-M. – Música é a ciência de modular bem.
-D. – [...] modular deriva-se de “modus” (medida), posto que em toda obra
bem feita deve-se guardar a medida [...].
-M. – [...] discutamos primeiro o que é modular, depois o que é modular
bem, já que não é em vão que se acrescentou este matiz à definição. Por
último, tampouco há que menosprezar que se empregue neste caso o termo
ciência, pois que nestes três elementos, se não me engano, está
configurada a definição. (Agostinho, 1988, p. 73-75)

A partir disso, Agostinho entendeu a música como uma ciência nobre,


fruto da razão, distante da pura imitação e da virtuosidade dos histriões.
Realizou, dessa forma, uma clara distinção entre música autêntica e
música vulgar. (AMATO, 2005)

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