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1-O que?
R: O dinheiro.
2-Onde?
R: Na Grécia.
3-Quando?
R: No Século VII a.C
1.2- Tema: A ORIGEM E USO DO DINHEIRO
1º Recolha de dados:
Ao abordamos o tema usamos os seguintes métodos:
Pesquisas bibliográficas;
Pesquisas via internet;
Manuais didácticos com relação a Riqueza das nações (Adam Smith);
1- Formulação do problema;
2- Fundamentação teórica.
INTRODUÇÃO
Não deve-se supor que o formato da moeda, ou documento, usado como moeda
corrente, constitui o enigma deste fenómeno. Nós podemos ignorar estes formatos e
retornar aos estágios iniciais do desenvolvimento económico, ou mesmo para o que
ainda se obtém em alguns países aqui e ali, onde nós encontramos metais preciosos sem
um formato de moeda servindo como o meio de troca, e mesmo certas outras comódites
como, gado, peles, cubos de chá, placas de sal, conchas de búzios, etc.; Ainda somos
confrontados com este fenómeno, ainda temos que explicar porque é que o homem
económico esta disposto a aceitar um certo tipo de comódites, mesmo que ele não
precise dela, ou se sua necessidade por ela já esta satisfeita, em troca por todos os bens
que ele trouxe ao mercado, enquanto é, no entanto, o que ele precisa, que ele consulta
primeiro, no que diz respeito aos bens que pretende adquirir no decorrer suas
transações.
CAPITULO I- ORIGEM E O USO DO DINHEIRO
Qual é a natureza desses pequenos discos ou documentos, que em si mesmos não
parecem servir de utilidade e que, no entanto, em contradição com o resto da
experiência, passam de uma mão para outra em troca das mercadorias mais úteis, mais
que isso, que todo mundo é tão empolgado em entregar suas mercadorias? O dinheiro é
um membro orgânico no mundo das comódites, ou é uma anomalia económica?
Devemos referir a sua moeda comercial e o seu valor no comércio com as mesmas
causas condicionando as de outros bens ou são o produto distinto da convenção e da
autoridade?
Até agora, dificilmente pode ser alegado para os resultados da investigação
sobre o problema acima citado, que eles são proporcionados, quer com o grande
desenvolvimento em pesquisa histórica em geral, quer com a despesa de tempo e
intelecto gastos nos esforços na solução. O fenómeno enigmático do dinheiro esta até
hoje sem uma explicação que satisfaça; nem tampouco há concordância quanto as
questões mais fundamentais de sua natureza e funções. Ainda hoje, não temos uma
teoria do dinheiro satisfatória.
A ideia que primeiro veio à tona para explicar a função específica do dinheiro
como um meio de troca corrente universal, foi de referir-se a ele como uma convenção
geral ou uma isenção jurídica. O problema, que a ciência tem para resolver aqui,
consiste em dar uma explicação de uma conduta de acção geral e homogénea seguida
pelos seres humanos quando envolvidos em intercâmbio comercial, que, de forma
concreta, fazem incontestavelmente pelo interesse comum e, no entanto, que parece
conflituar com os interesses mais próximos e imediatos de indivíduos contratantes. Sob
tais circunstâncias, o que poderia ser mais contíguo do que a noção de referir-se ao
procedimento acima citado a causas situadas fora da esfera de considerações
individuais? Assumir que certas comódites, em particular os metais preciosos, foram
exaltados no meio de troca por
convenção geral ou lei, no interesse do bem comum, resolveu a dificuldade, e resolveu
aparentemente de forma mais fácil e natural visto que o formato de moeda parecia ser
um símbolo da regulamentação estatal. Tal é, de fato, a opinião de Platão, Aristóteles e
dos juristas romanos, seguidos de perto pelos escritores medievais. Mesmo os
desenvolvimentos mais modernos na teoria do dinheiro não foram, em substância, além
deste ponto de vista
Examinado mais de perto, a suposição subjacente a esta teoria deu espaço a
dúvidas sérias. Um evento de tal tamanho, significado universal e notoriedade tão
inevitável, como o estabelecimento por lei ou convenção de um meio de troca universal,
certamente teria sido retido na memória do homem, mais certamente visto que teria que
ser realizado em um grande número de lugares. No entanto, nenhum documento escrito
histórico nos das notícias confiáveis de quaisquer transações que conferem um
reconhecimento distinto sobre os meios de troca já em uso, ou que se referem a sua
adopção por povos de cultura relativamente recente, muito menos testemunhando uma
iniciação das primeiras eras da civilização económica no uso do dinheiro.
E, na verdade, a maioria dos teóricos sobre este assunto não param na explicação
do dinheiro como o indicado acima. A peculiar adaptabilidade dos metais preciosos para
propósitos de moeda e cunho foram notadas por Aristóteles, Xenofonte, e Plínio, e em
uma maior medida por John Law, Adam Smith e seus discípulos, que procuraram todos
por uma explicação adicional sobre a escolha feita deles como meio de troca, em suas
qualificações especiais. No entanto, é claro que a escolha dos metais preciosos por lei e
convenção, mesmo que
feita em conseqüência de sua peculiar adaptabilidade para fins monetários, pressupõe a
origem pragmática do dinheiro e a selecção desses metais, e esse pressuposto não é
histórico. Nem mesmo os teóricos acima mencionados encaram honestamente o
problema que deve ser resolvido, isto é, a explicação de como aconteceu que certas
comódites (os metais preciosos em certos estágios da cultura), deveriam ser promovidas
entre a massa de todas as outras comódites e aceitas como os meios de troca
comummente reconhecidos. Trata-se de uma questão que diz respeito não somente à
origem, mas também à natureza do dinheiro e à sua posição em relação a todas as outras
comódites.
História do Kwanza
O kuanza tem uma longa história que representa a força da natureza que carrega
para a identidade e o simbolismo monetário dos angolanos, o kuanza nasceu e cresceu.
Para trás ficou o escudo, a segunda moeda angolana sob domínio de Portugal, onde só
eram homenageados os heróis mortos, factos históricos e a fauna. Porém, o rasto das
moedas em Angola leva-nos ao período antes da época colonial, onde o zimbo
caracterizado por pequenos búzios, foi durante muito tempo o capital circulante na hora
da troca.
Como instrumento de troca entrou em queda em 1616. O zimbo deu lugar aos
panos como moeda mais generalizada com origem no Congo e Luango. Estes panos
traduziam riqueza em paralelo aos escravos que também durante longos anos serviram
de peso monetário para o comércio. O sal também teve o seu valor como moeda de
troca especialmente quando viesse da Kissama e das salinas de Benguela. Depois veio o
cobre, um dos metais que desde 1801 despertou interesse dos portugueses, cuja
proveniência era um dos segredos mais bem guardados dos povos que fundiam. O
marfim também fez história, o cauris, as contas feitas de missangas, as fazendas, a
macuta, moeda de cobre angolano. Até 1864 a actividade económica em Angola era
feita essencialmente sobre os mecanismos tradicionais de sistema de permuta de
géneros.
O Surgimento da Macuta
Finalmente o Kwanza
Cf. Sobre este ponto meu Grunsatze der Volkswirtschaftslehre, 1871, p. 250 et seq.
1.3 O Processo de Diferenciação Entre Comódites Que se
Tornaram Meios de Troca e o Resto.
Por outro lado, aquele que traz outras mercadorias ao mercado que não seja o dinheiro,
encontra-se mais ou menos em desvantagem. Para ganhar o mesmo domínio sobre o que o
mercado oferece, ele deve primeiro converter seus bens trocáveis em dinheiro. A natureza
de sua deficiência económica é demonstrada pelo fato dele ser forçado a superar uma
dificuldade antes que ele possa atingir seu propósito, cuja dificuldade não existe, ou seja, já
foi superada pelo homem que possui um estoque de dinheiro.
Isso tem todo o significado maior para a vida prática, na medida em que superar essa
dificuldade não se encontra incondicionalmente ao alcance de quem traz bens menos
vendáveis para o mercado, mas depende em parte de circunstâncias sobre as quais o
negociador individual não tem controle. Quanto menos vendáveis são os seus produtos,
mais certamente ele terá que sofrer a penalidade no preço económico, ou se contentar em
aguardar o momento, quando será possível efectuar uma conversão a preços económicos.
Aquele que é desejoso por, numa era de economia monetária, trocar bens de qualquer tipo
que seja, que não seja dinheiro, por outros bens fornecidos no mercado, não podem estar
certos de alcançar esse resultado de uma só vez ou dentro de algum intervalo de tempo
predeterminado, a preços económicos. E o quão menos vendável for os bens trazidos por
um agente económico ao mercado, menos favorável, para os seus próprios propósitos, será
sua posição económica comparada com a posição daqueles que trazem dinheiro ao
mercado. Considere, por exemplo, o proprietário de um estoque de instrumentos
cirúrgicos, que é obrigado através de uma súbita dificuldade, ou através da pressão dos
credores, a convertê-lo em dinheiro. Os preços que irão alcançar serão altamente
acidentais, mais que isso, os bens sendo de tal vendabilidade limitada, serão bastante
incalculáveis. E isso serve para todos os tipos de conversões que em relação ao tempo são
vendas compulsórias.
As comódites, que sob relações locais e temporais são mais vendáveis, tornaram-se
dinheiro entre as mesmas nações em tempos diferentes, e entre diferentes nações ao
mesmo tempo, e elas são diversas em tipo. A razão pela qual os metais preciosos se
tornaram o meio de troca comummente circulante aqui e ali numa nação anterior a sua
aparição na história, e na sequência entre todos os povos de civilizações de economia
avançada é por causa de sua vendabilidade ser muito superior do que todas as outras
comódites, e ao mesmo tempo porque são consideradas especialmente qualificadas
para as funções concomitantes e subsidiárias do dinheiro.
Não há um centro de população que, nos primórdios da civilização, não desejasse
profundamente e cobiçasse ansiosamente os metais preciosos, em tempos primitivos por
suas utilidades e beleza peculiar, como ornamentos , posteriormente como os materiais
de escolha para moldagem e decoração arquitectónica, e especialmente ornamentos e
recipientes de todo tipo. Apesar da sua escassez natural, eles estão bem distribuídos
geograficamente e, na proporção da maioria dos outros metais, são fáceis de extrair e
elaborar. Além disso, a proporção da quantidade disponível de metais preciosos para o
total requerido é tão pequena, que o numero daqueles cuja necessidade não é fornecida,
ou pelo menos insuficientemente fornecida, juntamente com a extensão desta
necessidade não, é sempre relativamente maior mais ou menos do que no caso de outras
comódites mais importantes, embora mais abundantemente disponíveis. Mais uma vez,
a classe de pessoas que desejam adquirir os metais preciosos é, em razão do tipo de
desejos que por estes são satisfeitos, tal como, bem especialmente, a incluir os membros
da comunidade que podem permutar mais efectivamente; E, portanto, o desejo pelos
metais preciosos é, por regra, mais eficaz. No entanto, os limites do efectivo desejo
pelos metais preciosos se estendem também para aquelas camadas da população que
menos podem eficientemente permutar, por causa da grande divisibilidade dos metais
preciosos, e o gozo obtido pela despesa de quantidades ainda menores na economia
individual. Além disso, existem os amplos limites no tempo e espaço da vendabilidade
dos metais preciosos; uma consequência, por um lado, da distribuição quase ilimitada
no espaço da necessidade deles, juntamente com o seu baixo custo de transporte em
comparação com seus valores, e por outro lado, a sua durabilidade ilimitada e o custo
relativamente baixo de armazená-los. Em nenhuma economia nacional que tenha
avançado além dos primeiros estágios de desenvolvimento, existem comódites, cuja
vendabilidade é tão pouco restrita em tantos aspectos pessoalmente, quantitativamente,
espacialmente e temporalmente como os metais preciosos. Não se pode duvidar que,
muito antes de se tornarem o meio de troca comummente reconhecido, eles estavam,
entre muitos povos, atendendo a uma demanda positiva e efetiva em todos os momentos
e lugares, e praticamente em qualquer quantidade que chegasse ao mercado.
Por conseguinte, surgiu uma circunstância, a qual necessariamente se tornou de
especial importância para se tornarem dinheiro para qualquer um sob essas condições,
tendo qualquer um dos metais preciosos à sua disposição, não havia apenas a
expectativa razoável de poder convertê-los em todos os mercados a qualquer momento e
praticamente em todas as quantidades, mas também e, afinal de contas, esse é o critério
da vendabilidade a expectativa de convertê-los a preços correspondentes à situação
económica geral em qualquer momento, a preços económicos. O desejo
proporcionalmente forte, persistente e omnipresente por parte dos negociadores mais
efectivos foi mais longe em excluir os preços do momento, da emergência, do acidente,
no caso dos metais preciosos, do que no caso de quaisquer outros bens, especialmente
porque estes, devido ao seu custo, durabilidade e fácil preservação, tornaram-se o
veículo mais popular para acumulo, bem como os bens mais favorecidos no comércio.
Sob tais circunstâncias, tornou-se a ideia principal nas mentes dos negociadores
mais inteligentes, e então, como a situação passou a ser mais geralmente compreendida,
na mente de cada um, que o estoque de bens destinados a serem trocados por outros
bens deve em primeira instância, ser colocado em metais preciosos, ou deve ser
convertido neles, ou já ter provido seus desejos nessa direção. Mas dentro e por esta
função, os metais preciosos já são constituídos geralmente meios de troca corrente. Em
outras palavras, eles funcionam como comódites pelas quais todos buscam trocar seus
bens de mercado, não, em regra, para o consumo, mas inteiramente por causa da sua
vendabilidade especial, na intenção de trocá-los posteriormente por outros bens
directamente lucrativos para ele. Nenhum acidente, nem a consequência da compulsão
estatal, nem a convenção voluntária dos comerciantes efectuaram isso. Foi apenas a
apreensão de seus próprios interesses individuais que o fizeram acontecer, que as nações
mais economicamente avançadas aceitassem os metais preciosos como dinheiro, assim
que um suprimento suficiente deles tivesse sido colectado e introduzido no comércio. O
avanço de materiais que formam o dinheiro de menos para os mais custosos depende de
causas análogas.
Este desenvolvimento foi substancialmente ajudado pela proporção de troca entre os
metais preciosos e outras comódites submetidas a flutuações menores, mais ou menos,
do que as existentes entre a maioria dos outros bens, — uma estabilidade que se deve às
circunstâncias peculiares que atendem à produção, ao consumo e ao intercâmbio dos
metais preciosos, e está, portanto, conectado com os chamados motivos intrínsecos
determinando seus valores cambiais. Constitui ainda outra razão pela qual cada homem,
em primeira instância (isto é, até investir em bens que lhe são directamente úteis), deve
armazenar seu estoque de cambio disponível em metais preciosos, ou convertê-lo no
último. Além disso, a homogeneidade dos metais preciosos e a consequente facilidade
com a qual eles podem servir como res fungibiles nas relações de obrigação, levaram a
formas de contrato pelo qual o tráfego foi tornado mais fácil; Isso também promoveu
materialmente a vendabilidade dos metais preciosos e, assim, a sua adoção como
dinheiro. Finalmente, os metais preciosos, em consequência da peculiaridade de suas
cores, seu badalar e, em parte também, o seu peso, são com alguma prática fácil de
reconhecer, e através da tomada de um selo durável podem ser facilmente controlados
quanto à qualidade e peso; Isso também contribuiu materialmente para aumentar suas
vendabilidades e encaminhar a adopção e difusão deles como dinheiro.