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Beneficiamento de minérios I Prof.

Maurício Guimarães Bergerman


2o semestre de 2012

Lista de exercícios
Revisão de conceitos básicos

1) Em 100 g de uma polpa a 10% de sólidos, quantos g de sólidos existem? E de água?

2) Mesma pergunta para 4,5 t/h de sólidos

3) Mesma pergunta para 150 g de polpa

4) Qual a porcentagem de sólidos em volume (v/v) de uma polpa a 10% de sólidos? A


densidade do sólido é 3,0 t/m3.

5) Quanta água eu preciso adicionar a uma polpa a 60% de sólidos para leva-la a 35%? A vazão
considerada é de 300 t/h.

6) Qual a umidade base úmida de um material com 10% de umidade base seca?

7) Dados os teores de alimentação, concentrado e rejeito de uma usina de beneficiamento de


minério de ferro, calcular a recuperação em massa e metalúrgica desta usina.
Dados:
Teor de alimentação: 48%
Teor de concentrado: 64%
Teor de rejeito: 30%

8) Qual o teor máximo de ferro de uma hematita?


Dados:
Hematita: Fe2O3
Pesos atômicos: Fe: 56, O: 16

9) Uma amostra de minério pesou 14,4 kg. Após a secagem, este peso passou para 13,6 kg.
Qual a umidade do minério? Qual a sua porcentagem de sólidos?

10) A amostra do exercício anterior foi colocada em um recipiente no qual já havia 10 l de


água. O volume do recipiente subiu para 14,9 l. Previamente havia sido medido o volume de
material seco, que se verificou ser de 9,2 l. Pergunta-se: quais as densidades real e aparente do
material seco?

11) Dada a distribuição granulométrica de alimentação e produto de um circuito de moagem,


informar o F80 e P80 do moinho.
Alimentação moagem
100
90

Passante acumulado (%)


80
70
60
50
40
30
20
10
0
0,00 0,01 0,10 1,00 10,00 100,00 1000,00
Malha (mm)

Overflow dos ciclones (produto moagem)


100
Passante acumulado (%)

90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0,00 0,01 0,10 1,00 10,00
Malha (mm)

12) Em uma operação de peneiramento, 250 t/h de minério são alimentadas em peneira com
tela de 2”, resultando em 161,5 t/h de oversize, segundo as distribuições granulométricas
apresentadas abaixo. Qual o P98, P80 e P50 dos três fluxos desta peneira? Qual a vazão em
massa do undersize?

Malha 8” 4” 2” 1” ½” ¼” -1/4”
Alimentação (%) 0 22,0 33,0 18,0 12,0 10,0 5,0
Oversize (%) 0 34,1 51,1 13,0 0 0 1,9
Undersize (%) 0 0 0 27,1 33,9 28,2 10,7

13) Qual o P98, P80 e P50 dos três fluxos da distribuição granulométrica fornecida abaixo?

Malha ¾” 3/8” 4# 8# 14# 28# -28#


Passante acumulado (%) 94 90,5 80,5 69,1 46,6 25,5 0

Fundamentos de cominuição

14) Quais os mecanismos de quebra mais importantes que ocorrem em britadores de


mandíbulas, moinhos de bolas e de barras? Como variam em função da velocidade do moinho
e grau de enchimento?
15) Calcular o consumo energético específico do circuito de moagem convencional cujos dados
são fornecidos:
Dados:
Potência utilizada no moinho de bolas: 15 MW
Vazão de alimentação: 1.600 t/h

16) Calcular o WI operacional para o circuito de moagem convencional do exercício anterior.


Comparar o resultado do WI operacional do circuito convencional com o WI de laboratório
(usar equação de Bond).
Dados:
F80 = 2,5 mm
P80 = 0,150 mm
WI de laboratório = 17 kWh/t

17) Considerando-se a operação atual do moinho de bolas do exercícios anterior, pergunta-se:


a) qual seria a vazão de alimentação considerando-se um P80 de 0,210 mm? E um P80
de 0,23 mm?
b) Qual seria a taxa de alimentação para um F80 de 5 mm? E 9 mm?

18) A partir dos dados fornecidos nas tabelas abaixo, calculo o WI da amostra de minério de
feldspato pegmatítico da região de Borborema-Seridó, considerando a malha de fechamento
do ensaio de 0,150 mm.
Fonte das tabelas: Sampaio, França e Braga; 2007

19) calcule o consumo energético específico esperado para a moagem do material do exercício
anterior a partir de um valor de 80% passante igual a 7,5 mm até um valor de 80% passante no
produto igual a 0,075 mm. Para isso, use a “lei de Bond”, dada por:
 1 1 
W  10 Wi   
 P' A' 
sendo W o trabalho (em kWh/t) necessário para cominuir a alimentação de um tamanho
representativo inicial A’ até um tamanho representativo final P’, em m.
Britagem:

20) Quais os principais objetivos das operações de britagem? Onde a britagem é normalmente
inserida em circuitos de beneficiamento mineral?

21) Quais são os critérios para seleção entre britadores de mandíbulas com um ou dois eixos?
Quais as principais vantagens e desvantagens relativas a cada tipo de equipamento?

22) Determinar a distribuição granulométrica de um britador de mandíbulas Nordberg série C


que está operando com sua mandíbula regulada com uma abertura na posição fechada de 3”.
Utilizar a tabela fornecida pelo fabricante.

23) Ilustre, por meio de desenhos, a diferença entre um circuito de britagem fechado normal
(ou direto) e reverso. Calcular a carga circulante dos circuitos de britagem cujos dados são
fornecidos abaixo:
a) Circuito fechado normal: 90% de eficiência de peneiramento, do produto que sai do britador
e alimenta a peneira, 70% são passantes na malha de abertura da peneira
b) Circuito fechado reverso: 90% de eficiência de peneiramento, do produto que sai do
britador e alimenta a peneira, 70% são passantes na malha de abertura da peneira e a
alimentação nova contém 20% de material passante na malha de abertura da peneira.

24) Quais as características físicas do minério que condicionam a seleção e dimensionamento


de britadores? Como são estimadas estas características? No caso de não haver possibilidade
de execução de testes, como estimar tais parâmetros? Onde encontram-se tais informações?

25) Quero reduzir um minério desde um top size de 15 ½” no ROM até um top size de 8# Tyler
no produto. Quanto estágios de cominuição devo utilizar e qual a relação de redução
recomendada para cada um deles?

26) Uma mina de hematita produz 8,1 x 106 t/a, operando dois turnos de 8 horas por dia e
parando aos domingos, quando é feita a manutenção programada. A mina para também
durante 5 feriados no ano e, em média, 20 dias durante o ano devido a imprevistos (neblina,
chuva ou outros). Pergunta-se:
a) qual a disponibilidade da instalação?
b) qual deve ser a capacidade nominal do britador, se a efetividade da instalação é de 94%?

27) Qual a distribuição granulométrica fornecida por um britador de mandíbulas Metso 6240
com abertura na posição fechada de 1 ¾”, operando em circuito aberto? O que acontece com
as distribuições granulométricas do mesmo britador em suas aberturas máximas e mínimas?

28) Selecionar e dimensionar britador primário que atenda à cada um dos seguintes conjuntos
de características, indicando a distribuição granulométrica do produto, através do top size,
P90, P80, P50 e P20, além de % passante na malha igual a APA, APF e 60% da APF. Informar
fabricante, modelo, dimensões principais, potência do motor, peso da máquina e aberturas
APA e APF da descarga.
a) Caso 1:
Minério: granito, proveniente de pedreira
Umidade: <2%
Densidade aparente do minério 1.600 kg/m3
Capacidade da instalação: 180 m3/h
Top size do ROM: 25”
b) Caso 2:
Minério: Carbonatito proveniente de mina a céu aberto
Umidade: <2%
Work index: 12 kWh/t
Capacidade da instalação: 1.200 t/h
Top size do ROM: 30”

c) Caso 3:
Minério de cobre proveniente de mina a céu aberto
Umidade: <5%
Densidade aparente do minério: 1.900 kg/m3
Work index: 18 kWh/t
Regime de alimentação da mina: 24 h/dia
Disponibilidade: 75%
Capacidade: 20 Mtpa
Top size do ROM: 30”

Peneiramento
29) Uma pilha de estocagem intermediária (pulmão) é constituída pelo produto de um britador
giratório em que 85% passa em 5” e o undersize de uma grelha vibratória de 5”. As vazões do
britador e do undersize da grelha são de respectivamente 2.380 t/h e 450 t/h. A pilha é
retomada a vazão de 2.123 t/h e o mateiral é encaminhado a uma peneira vibratória com
malha de 4”, cujo produto alimenta um britador hydrocone aberto em 1 ¼” (APF), câmara para
grossos. A distribuição granulométrica do undersize da grelha é a seguinte:
Malha 4” 2” 1” ½” ¼” -1/4”
Retido simples (%) 8,5 14,5 34,0 20,0 15,0 8,0
Pergunta-se:
a) Qual a distribuição granulométrica do material na pilha?
b) Desenhar o fluxograma e o balanço de massas.
c) Quais as distribuições granulométricas do oversize e do undersize do peneiramento a
4”, sabendo-se que a imperfeição da meia malha é 25%, malha seguinte de 8%, dos
finos 3% e das demais 1%?
d) Qual a eficiência do peneiramento a 4”
e) Qual a distribuição granulométrica dos produtos de todas estas operações?
f) Qual a peneira vibratória recomendada para a aplicação?

30) Dimensionar e selecionar a peneira para uma operação de britagem terciária em circuito
fechado direto, composta por um britador marca Svedala modelo Hydrocone 460, câmaras
para finos, sabendo-se que a malha da peneira e a APF do britador são de ½”, capacidade de
150 t/h e o minério processado é granito. Admitir eficiência de peneiramento de 90%. Nessas
condições, o britador existente atende ao serviço?

31) Refazer o exercício anterior alterando-se a abertura do britador para 3/8”.

32) Refazer o balanço de massas do exercício 30, admitindo-se circuito reverso e 3 condições
de finos na alimentação do circuito: 20%, 30% e 45%. Quais as suas conclusões?

Moagem

33) Quais os principais tipos de circuitos de moagem? Ilustre ambos por meio de desenhos.
Qual o equipamento mais utilizado para a classificação da carga circulante nos circuitos de
moagem fechados a úmido?
34) Definir:
a) relação de redução
b) corpos moedores
c) P80

35) Quais os principais tipos de moinhos tubulares, classificados segundo o tipo de corpos
moedores utilizados?

36) Como é o aproveitamento de energia na moagem? Moinhos tubulares podem ser


classificados como equipamentos eficientes em termos de aproveitamento energético?

37) O que ocorre em um moinho quando ele é operado acima de sua velocidade crítica? Para
um moinho com diâmetro interno ao revestimento de 4,37 m e corpos moedores com
tamanho máximo de 50 mm, determinar qual seria a velocidade crítica.

38) Qual a importância do tipo de revestimento empregado em moinhos tubulares?

39) Qual a importância da correta seleção de corpos moedores para moinhos tubulares? Cite
os principais tipos de corpos moedores normalmente utilizados.

40) Selecionar moinhos para os seguintes circuitos:


a) moinho de barras
- circuito aberto, moagem via úmida, alimentação proveniente de circuito fechado de britagem
- taxa de alimentação de 350 t/h com P80 de 20 mm
- WI do minério de 14,2 kWh/st
- Produto requerido: P80 de 14# Tyler

b) Moinho de bolas
- Circuito fechado, moagem via úmida, alimentação proveniente de moinho de barras
- Taxa de alimentação: 550 t/h com P80 de 12# Tyler
- Wi do minério de 12,1 kWh/t
- Produto requerido: P80 de 150# Tyler

41) Para o exercício anterior, calcular:


- diâmetro das barras a serem empregadas;
- distribuição de tamanhos da carga inicial de barras;
- diâmetro das bolas a serem empregadas;
- distribuição de tamanhos da carga inicial de bolas.
Considerar a densidade do minéro de 2,8 t/m3.

42) Para o mesmo exercício, estimar o desgaste de corpos moedores e revestimentos, de


forma a obter:
- consumo específico de barras em g/kWh, g/h e g/t (t de minério processado);
- período (h) de reposição da carga de barras, assumindo-se reposição à cada ponto percentual
de decréscimo da carga, informando a massa de barras repostas;
- período (h) de reposição da carga de bolas, assumindo-se reposição à cada ponto percentual
de decréscimo da carga, informando a massa de bolas repostas.

43) Estimar os custos operacionais do circuito de moagem, relativos à:


- consumo de energia, considerando-se R$ 230/MWh
- consumo de corpos moedores, considerando-se USD 1,2/kg de barras e USD 2,5/kg de bolas.
44) Calcular a carga circulante de um circuito fechado de moagem em que as porcentagens de
sólidos são as seguintes:
Overflow: 20%
Underflow: 70%
Alimentação: 45%

Bombeamento e classificação

45) Calcular a velocidade periférica de uma bomba com 540 rpm e rotor de diâmetro externo
de 20”. Qual o revestimento recomendado para este rotor?

46) Uma bomba de polpa desenvolve 25 m.c.p. Esta polpa contém 65% de sólidos em peso,
tendo os sólidos d50 = 330 m e  = 1,95. Calcular a altura que seria obtida com água.

47) Escolher uma bomba de polpa para atender as seguintes condições:


Vazão = 2.088 m3/h
50% de sólidos em peso
D50 = 200 m, material não uniforme, s = 2,8
Distância = 600 m
Tubulação metálica nova
Desnível de 9,5 m

48) Numa operação de classificação foram tomadas amostras sistemáticas dos dois produtos e
medidas suas vazões. Foi feita análise granulométrica dos dois produtos. Pede-se:
a) Calcular a partição por faixa granulométrica;
b) desenhar a curva de partição;
c) determinar os diâmetros notáveis, d95 e d50
Dados:
Vazão do overflow = 66,4 t/h
Vazão do underflow = 52,9 t/h
Distribuições granulométricas dos produtos (porcentagens retidas):
Malha 35 48 65 100 150 200 -200
(Tyler)
Overflow 0,1 1,0 3,9 16,0 20,5 30,2 28,3
Underflow 20,4 26,3 25,5 20,0 5,7 1,5 0,6

49) Selecionar o ciclone para classificar 550 t/h de minério de densidade de 3,5 a 100 m. A
polpa de alimentação tem 55% de sólidos.

Transportadores de correia

50) 750 t/h de cascalho lavado e bitolado -8+6” devem ser elevados 20 m em transportador de
correia. Qual o transportador escolhido e qual a sua geometria?
Qual a potência necessária para acionar o transportador do exercício anterior?
Resolução

Revisão de conceitos básicos

1- Tem-se 10% de sólidos. Como o total de polpa é 100g, 10% são 10g de sólidos.
A diferença entre a massa total da polpa – massa de sólidos é a massa de água, portanto tem-
se 90g de água.

2- Neste caso 100% são 4,5t/h de polpa. Como se tem 10% de sólidos tem-se
0,45t/h de sólidos. A quantidade de água (90%) será 4,05t/h.

3- Neste caso 100% são 150g de polpa. Portanto 10% de 150g é 15g de sólidos. A
quantidade de água (90%) será 135g.

4- Supõe-se que 100% seja 100g de polpa. Portanto tem-se 90g de água e 10g de
sólidos. Como a densidade da água é 1g/ml, tem-se 90ml. Para o sólido tem-se a densidade de
3g/ml portanto:
(1)= 10/3=3,3ml de sólidos

O volume da polpa será =90ml+3,3ml=93,3ml

A porcentagem de sólidos em volume (v/v) é (2)=3,3/93,3=0,035 ou 3,5%.

5- Para descobrir o quanto de água deve ser adicionado na polpa deve-se saber
quanto de água será utilizado na polpa com 35% de sólidos e subtrair com a vazão de água
utilizada na polpa com 60% de sólidos.
Polpa com 35% de sólidos: Tem-se a vazão de 300t/h de sólidos, portanto a vazão da
polpa é 300/0,35 (simples regra de três)=857,1t/h de polpa.
->857,1t/h-300t/h = 557,1t/h de água.
Polpa com 60% de sólidos: Tem-se a vazão de 300t/h de sólidos, portanto a vazão total
da polpa é de 300/0,60=500t/h de polpa. ->500t/h-300t/h=200t/h
de água.
Portanto a quantidade de água a adicionar será: =557,1t/h-200t/h
= 357,1t/h de água.
6- =10%=

= =9,09%

7- Recuperação metalúrgica com teores é dada pela equação:

( )
( )
. (3)

( )
Recuperação em massa com teores é dada pela equação: ( )
(4)

Em que:

a: teor na alimentação;

c: teor no concentrado;

r: teor no rejeito;

( )
Portanto a recuperação em massa será: ( )
=52,94%

( )
Já a recuperação metalúrgica será: ( )
=70,59%

8- O peso atômico da hematita é: 56x2+16x3=160. O teor é dado por:

Portanto tem-se: =70%

9- Amostra inicial: 14,4kg; Amostra após secagem: 13,6kg

Umidade é a quantidade de água presente no sólido dividido pela massa de sólidos (seca).
Portanto para obter a umidade tem-se: = =5,88%

= =94,4%

10- Volume do material úmido=14,9l-10l=4,9l; Volume do material seco= 9,2l

= =2,93g/ml

= =
11- F80 diz respeito a que malha 80% da alimentação passa. Portanto observando o
gráfico abaixo tem-se um F80=0,9mm

Gráfico 1: Alimentação na moagem.

P80 diz respeito a que malha 80% do produto passa. Observando o gráfico abaixo tem-
se P80=0,3mm.

Gráfico 2: Produto da moagem.

12- Primeiramente deve-se notar que as distribuições granulométricas estão como


retido simples. Deve-se utilizar passante acumulado para a análise do que é pedido.
Segue o gráfico abaixo da alimentação:
Gráfico 3: Alimentação e seus passantes.

Analisando tem-se: P98=7,9pol;P80=4,5pol;P50=2,2pol.

Para o oversize tem-se:

Gráfico 4: Oversize e seus produtos.

P98=7,9pol;P80=5,9pol;P50=3,3pol.

Para o undersize tem-se:


Gráfico 5: Undersize e seus passantes.

P98=1,9pol;P80=1,3pol;P50=0,65pol.

Sabe-se que toda a alimentação é direcionada para a peneira e têm-se duas saídas:
oversize e undersize; portanto a ; =88,5t/h

13- Fazendo o gráfico tem-se:

Gráfico 5: Passante acumulado x Malha.

Analisando o gráfico obtemos:

P98=0,75;P80=0,187pol;P50=0,059pol.

Fundamentos de cominuição
14- Nestes equipamentos, as ações causadoras da cominuição são a pressão, o
impacto e o atrito. (pág 69).

Com baixa velocidade, as bolas/barras são arrastadas pela carcaça até uma certa altura,
de onde rolam sobre ela e umas sobre as outras. Este rolamento se dá em camadas e é
chamado de “cascateamento” ou “rolamento”. Individualmente, as bolas também tem seu
movimento de rotação próprio.

Conforme aumenta a velocidade de rotação do moinho, as bolas passam a ser lançadas


para cima e percorrer uma trajetória parabólica, acabando por cair sobre as outras bolas. Esse
movimento é chamado de “cataratamento” ou “cascateamento”.

Aumentando ainda mais a rotação, as bolas ultrapassam o leito de bolas e começam a


cair sobre o revestimento do lado oposto.

Aumentando ainda mais a rotação, chega-se a situação em que a carga é centrifugada


contra a carcaça do moinho e fica estacionária em relação a esta. Esta rotação é chamada de
velocidade crítica.(pág.167-169)

Com o aumento da % de enchimento, há uma diminuição da altura em que os corpos


moedores irão percorrer até o minério, diminuindo então os mecanismos de quebra como
impacto.

15- O consumo energético específico é dado por: (5)

Em que:

P é a potência utilizada;

Q é a vazão;

Portanto =9,375kWh/t

16- Para o cálculo de WI através de Bond usa-se a seguinte equação:


( ) (6)
√ √

Em que:

Wi é work index;

P’ é o valor em que 80% do produto é passante(em μm);

A’ é o valor em que 80% da alimentação é passante(em μm);

Substituindo tem-se:

( ); WI=15,20kwh/t
√ √
O valor do WI de laboratório é de 17kwh/t e o calculado é de 15,20kwh/t, o que
representa 89,4% do valor obtido experimentalmente.

17- A) Neste caso tem-se uma variação da granulometria do produto passando de


0,150mm para (1)0,210mm e (2)0,23mm.
Utilizando a mesma equação do exercício (WI) 16 tem-se:
(1): ( ) => ( ); W= 7,45kWh/t.
√ √ √ √

Com o aumento do tamanho do produto espera-se um valor energético menor para a


cominuição e portanto um aumento na vazão. Neste caso passou de 9,375kWh/t para
7,45kWh/t. Com isto a nova vazão será:

=> => ; Q=1989,4t/h

(2) Como tem-se um aumento do produto, repete-se a ideia do (1).

( ) => ( ); W= 6,98Wh/t.
√ √ √ √

=> ; Q=2148t/h

b) Neste caso tem-se a alimentação(A’) passando de 2,5mm para (1) 5mm e (2) 9mm.

(1): ( ) => ( ); W= 10,26Wh/t.


√ √ √ √

Por aumentar o tamanho das partículas da alimentação, espera-se um aumento do


consumo energético especifico e consequentemente a diminuição da vazão. A vazão será:

=>=> ; Q=1461,8t/h

Com o aumento das partículas de 2,5mm para 5mm tem-se uma redução de 138t/h da vazão.

(2) ( ) => ( ); W= 10,81kWh/t.


√ √ √ √

Analogamente ao item (1), por ter-se um aumento da alimentação, espera-se um


aumento do consumo energético especifico e consequentemente a diminuição da vazão. A
vazão é:

=>=> ; Q=1387,79t/h

Com o aumento das partículas de 2,5mm para 9mm tem-se uma redução de 212t/h da vazão.

18- Para o ensaio de WI obtém-se o valor deste através da equação:


( )( )
(7)
( )
√ √

em que,

Am diz respeito abertura da malha(μm) de classificação;


Mob diz respeito a massa média moída abaixo da malha de classificação por rotação;

A e P dizem respeito as aberturas das malhas(μm) que permitem a passagem de 80%


da alimentação e produto respectivamente. Segue abaixo o gráfico com as distribuições
granulométricas da alimentação e produto:

Gráfico 6: Distribuição Granulométrica da alimentação.

Produto
70
60
Passante Acumulado(%)

50
40
30
Produto
20
10
0
32 64 128
Malha(um)

Gráfico 7: Distribuição Granulométrica do produto.

Observando tem-se A=2000μm; Como não há um valor que toque 80% no produto, neste caso
P=128μm.

Substituindo os valores tem-se:

( )( )
=> WI=12,41kWh/t
( )
√ √
19- Para o cálculo do consumo específico esperado usa-se:

( )=> ( )=>W=12,9kWh/t
√ √ √ √

Britagem:

20- A operação de britagem é umas das etapas de cominuição que possuí como
principal objetivo reduzir, por ação mecânica, determinados tamanhos de minério (ROM) em
fragmentos menores até obter um material adequado à alimentação da moagem. Outro
objetivo é para permitir o manuseio do material. Tem-se também o objetivo de permitir o
transporte contínuo como, por exemplo, transportadores de correia que são limitados quanto
ao tamanho das peças que podem transportar. Serve também para permitir a utilização do
minério como, por exemplo, os agregados de construção civil. Por fim tem-se a função de
liberar as partículas dos minerais úteis e dos minerais de ganga e permitir sua separação.

21- No britador de um eixo o movimento realizado se assemelha a uma espécie de


mastigação por toda superfície de britagem. Este possui uma melhor capacidade de entrada de
alimentação de material e são equipamentos mais simples de uso comum. Em contrapartida, o
desgaste do revestimento da mandíbula é maior.

O britador de mandíbulas de dois eixos possui uma mandíbula móvel que faz um
movimento de “vai-e-vem” em direção à mandíbula fixa. Este equipamento destina-se a
britagem de material rochoso muito abrasivo ou extremamente duro, pois nestes casos haverá
um menor desgaste no revestimento e consequentemente um menor custo operacional.

22- Analisando a distribuição granulométrica do britador que é encontrada no


manual da Metso (Britadores) página 2-17 tem-se:
Tabela 1: Distribuição Granulométrica do Britador.
Passante Acumulado (%) Malha(mm)
100 100*
90 90
80 80
70 70
60 60
50 50
40 40
30 29
20 18
10 9
0 -9
23- No circuito aberto, a alimentação é direcionada até o britador, tem-se a
britagem e o produto é transportado para a próxima fase do beneficiamento mineral, sem
uma classificação deste. Abaixo segue a ilustração:

Figura 1: Circuito aberto.

Existem dois tipos de circuitos fechados: o Normal e o Reverso. O Circuito fechado


normal é aquele que tem-se a alimentação no britador, britagem, o produto é classificado e
então o oversize da classificação é redirecionado para britagem e o undersize segue para a
próxima etapa de beneficiamento. Para o calculo de carga circulante utiliza-se:

(8)

em que;

E= eficiência do peneiramento;

Y= Porcentagem de passantes na malha da peneira;

No circuito fechado reverso a alimentação é primeiramente classificada, seu oversize


direcionado para a britagem e seu underzise segue para a próxima etapa. Após a britagem do
ovesize, este retorna para a classificação. O cálculo da carga circulante em um circuito fechado
é dado por:

( ) (9)

em que:

Y= porcentagem de passantes na malha de abertura do produto que sai do britador e


alimenta a peneira;

E= eficiência do peneiramento;

Z=porcentagem de material passante na malha de abertura da peneira proveniente da


alimentação nova.

Segue abaixo a ilustração dos dois circuitos fechados:


Figura 2: Circuito fechado normal (à esq.) e reverso (à dir.).

(a) Utilizando a equação para cálculo de carga circulante em circuito fechado normal tem-
se:

=> =58,73

(b) ( ) ( )=130,16

24- As características físicas para seleção e dimensionamento de britadores são:


Tamanho da maior partícula da alimentação; densidade aparente, Wi, umidade, dureza,
distribuição granulométrica da alimentação e produto. Para estimar estas características, deve-
se realizar ensaios em laboratório com as específicas técnicas. Alguns parâmetros podem ser
obtidos em artigos científicos, manuais técnicos, outras mineradoras, engenheiros experientes.

25- Dependendo da operação de cominuição, tem-se uma R.R recomendada.

Estágio de britagem Primária Secundária Terciária Quaternária


RR recomendado 8:1 6a8:1 4a6:1
Produto recomendado <6 1/2'' 4a 3/4" 1a1/8" 1/2"a20#

Utilizaremos a seguinte relação:

Primária: de 15 ½” para 2,5”=R.R de 6,2

Secundária: de 2,5” para ½”=R.R de 5

Quaternária: de ½” para 8#=R.R de 5,3

26- Produção: 8,1x106t/ano

Em 1 ano:

Dias parados-> 25 dias parados + 52 domingos=77dias

Horas paradas-> 77dias/ano x 16h/d=77d/ano x 16h/dia = 1234horas/ano

Horas totais: 365dias/ano x 16horas/dia = 5840horas/ano


= =0,79=79% ou seja, o britador tem
uma disponibilidade de 79% do horário total que é 5840horas/ano.

Deve-se levar em conta também a efetividade da instalação que é de 94%. Portanto tem-se:

Disponibilidade=4606horas/ano x 0,94=4330horas/ano

) em que:

P=produção;

D=disponibilidade efetiva;

F=Fator de serviço(1,5 para britador primário);

= =2802t/h

b) Como calculado acima, disponibilidade efetiva é de 4330horas/ano

27- 1 ¾” equivale a 44,45mm. Olhando na distribuição granulométrica do britador


fornecido pelo fabricante tem-se a curva com APF 30mm e 50mm. Por estar mais perto de
50mm analisa-se esta:
Tabela 2: distribuição granulométrica do britador.
APF de 50mm
Passante Acumulado (%) Malha(mm)
100 90
90 70
80 60
70 50
60 40
50 33
40 27
30 18
20 10
10 4
4 1
O APF maior disponível para este modelo de britador é de 150mm e o menor 6mm.
Abaixo segue a distribuição granulométrica:
Tabela 3: distribuições granulométricas do britador.
APF de 150mm APF de 6mm
Passante Acumulado (%) Malha(mm) Passante Acumulado (%) Malha(mm)
100 300 100 15
90 230 90 12
80 190 80 10
70 150 70 8
60 130 60 6,5
50 100 50 5
40 80 40 3,8
30 58 30 2,3
20 35 20 1,2
10 15 18 1
4 4
2 1,9

28-

a) =31,25”

=0,29 que é maior que 0,115. Portanto usa-se britador giratório.

Necessita-se de um britador com vazão de =576t/h

Olhando no manual, levando em conta as dimensões calculadas, foi escolhido o modelo


“Britador primário Giratório MK-II linha superior 42-65”.

Tabela 4: Especificações do britador.

Modelo 42-65
Abertura da alimentação(pol) 42
Peso total (kg) 199.400
Eixo completo (kg) 36300
Conjunto mais pesado (kg) 36300
Potencia elétrica(hp) 500
Velocidade do Pinhão (rpm) 600
APA (pol) 5,5
APF (pol) 4

Correção da capacidade:

A-Densidade aparente dos materiais britados: 1,6t/m³. Portanto A=1

B-Work Index: 15kWh/t. Portanto, B=0,95

C- Fator tamanho de alimentação:


Para saber qual curva olhar na tabela deve-se calcular:
= =0,6=60%

No eixo X tem-se porcentagem de alimentação menor que metade da abertura de


saída do britador em posição fechada(1/2 APF). No manual é fornecido um APA de 5 ½” e o
fator de excentricidade de 1 ½”. Portanto =5 ½”-1 ½”=
APF=4”.

Como não temos a distribuição da alimentação, supõe-se neste caso que 10% passe
em 2” que é ½ APF. Por fim, olhando na curva tem-se C=1,2.

D- Fator umidade: 2%, considerando também um material com <5% de argila. Portanto D=1,1.

Aplicando todos os fatores, calcula-se a capacidade real:

Q=QtxAxBxCxD, em que Qt é a capacidade total fornecido pelo fabricante que neste caso é de
1635t/h. Portanto Q=1635x1x0,95x1,2x1,1=2050t/h. Atende as especificações requeridas.

Distribuição granulométrica: Como o Wi é >=15, Tem-se porcentagem de passante= 75%.


Como o APA é 5 ½” a distribuição granulométrica será dada pela quinta curva (da direita para a
esquerda). Olhando no manual (pág2-28) tem-se:

Tabela 5: distribuição granulométrica do britador.


APA de 5,5"
Passante Acumulado (%) Malha(pol)
100 11
90 7
80 6
50 3,5
20 1
75 APA
57,5 APF
36 60%APF

b) =37,5”

=0,85 que é maior que 0,115. Portanto usa-se britador giratório.

Olhando no manual, levando em conta as dimensões calculadas, foi escolhido o


modelo “Britador primário Giratório MK-II linha superior 42-65”.
Tabela 6: Especificações do britador.

Modelo 42-65
Abertura da alimentação(pol) 42
Peso total (kg) 199.400
Eixo completo (kg) 36300
Conjunto mais pesado (kg) 36300
Potencia elétrica(hp) 500
Velocidade do Pinhão (rpm) 600
APA (pol) 5,5
APF (pol) 4

Correção da capacidade:

A-Densidade aparente dos materiais britados: 1,6t/m³. Portanto A=1

B-Work Index: 12kWh/t. Portanto, B=1,1

C- Fator tamanho de alimentação:

Para saber qual curva olhar na tabela deve-se calcular:


= =0,7=70%

No eixo X tem-se porcentagem de alimentação menor que metade da abertura de


saída do britador em posição fechada(1/2 APF). No manual é fornecido um APA de 5 ½” e o
fator de excentricidade de 1 ½”. Portanto =5 ½”-1 ½”=
APF=4”.

Como não temos a distribuição da alimentação, supõe-se neste caso que 10% passe
em 2” que é ½ APF. Por fim, olhando na curva tem-se C=1,1.

D- Fator umidade: 2%, considerando também um material com <5% de argila. Portanto D=1,1.

Aplicando todos os fatores, calcula-se a capacidade real:

Q=QtxAxBxCxD, em que Qt é a capacidade total fornecido pelo fabricante que neste caso é de
1635t/h. Portanto Q=1635x1x1,1x1,1x1,1=2176,18t/h. Atende as especificações requeridas.

Distribuição granulométrica: Como o Wi está entre 10-15, Tem-se porcentagem de passante=


85%. Como o APA é 5 ½” a distribuição granulométrica será dada pela terceira curva (da direita
para a esquerda). Olhando no manual (pág2-28) tem-se:
Tabela 7: distribuição granulométrica do britador.
APA de 5,5"
Passante Acumulado (%) Malha(pol)
100 9"
90 5,8"
80 5"
50 2,75"
20 0,75"
85 APA
67,5 APF
45 60%APF

c) Primeiramente tem-se que saber qual a capacidade que o britador terá que ter em t/h (A
capacidade é de 20Mtpa=2283,105t/h) levando em consideração sua disponibilidade. Isto é
obtido através da equação:

= =3044,14t/h

=37,5”

=2,16 que é maior que 0,115. Portanto usa-se britador giratório.

Olhando no manual tem-se o modelo “Britador giratório MK-II LINHA SUPERIOR 62-75”. Com
regulagem de APA em 6 ½”.

Tabela 8: Especificações do britador.

Modelo 62-75
Abertura da alimentação(pol) 60
Peso total (kg) 387.400
Eixo completo (kg) 43270
Conjunto mais pesado (kg) 110385
Potencia elétrica(hp) 600
Velocidade do Pinhão (rpm) 600
APA (pol) 6,5
APF (pol) 5

Correção da capacidade:

A-Densidade aparente dos materiais britados: 1,9t/m³. Portanto A=1,19

B-Work Index: 18kWh/t. Portanto, B=0,9

C- Fator tamanho de alimentação:

Para saber qual curva olhar na tabela deve-se calcular:


= =0,5=50%
No eixo X tem-se porcentagem de alimentação menor que metade da abertura de
saída do britador em posição fechada(1/2 APF). No manual é fornecido um APA de 6 ½” e o
fator de excentricidade de 1 ½”. Portanto =6 ½”-1 ½”=
APF=5”.

Como não temos a distribuição da alimentação, supõe-se neste caso que 15% passe
em 2 ½” que é ½ APF. Por fim, olhando na curva tem-se C=1,35.

D- Fator umidade: 5%, considerando também um material com <5% de argila. Portanto D=1.

Aplicando todos os fatores, calcula-se a capacidade real:

Q=QtxAxBxCxD, em que Qt é a capacidade total fornecido pelo fabricante que neste caso é de
1635t/h. Portanto Q=3080x1,19x0,9x1,35x1=4453t/h. Atende as especificações requeridas.

Distribuição granulométrica: Como o Wi>=15, Tem-se porcentagem de passante= 75%. Como o


APA é 6 ½” a distribuição granulométrica será dada pela sétima curva (da direita para a
esquerda). Olhando no manual (pág2-28) tem-se:

Tabela 9: distribuição granulométrica do britador.


APA de 6,5"
Passante Acumulado (%) Malha(pol)
100 13"
90 8,2"
80 7"
50 4"
20 1,25"
75 APA
62,5 APF
40 60%APF

Peneiramento

29- Primeiramente desenha-se o fluxograma descrito (item b) para entender


melhor o problema. Pode-se observar que as vazões de entrada e saída da pilha são diferentes.
É para isto que a pilha de estocagem serve.

O material que está na pilha intermediária (pulmão) é a soma do undersize da grelha e


o produto do britador giratório. A distribuição granulométrica do britador é encontrado na
pág. 22(figura 15) e a do undersize é dado pelo enunciado. Segue abaixo o fluxograma:
Figura 3: Fluxograma do beneficiamento.

Como não se pode somar porcentagens, tem-se que transformá-las primeiro em


massas (t/h):

Tabela 10: Relação malha, produto de britagem, underzise e material na pilha.


Malha Produto de britagem Undersize da grelha Material na pilha
(") % t/h % t/h t/h %
5 15 357 0 0 357,0 12,6
4 5 119 8,5 38,25 157,3 5,6
2 35 833 14,5 65,25 898,3 31,7
1 20 476 34 153 629,0 22,2
0,5 7 166,6 20 90 256,6 9,1
0,25 9 214,2 15 67,5 281,7 10,0
-0,25 9 214,2 8 36 250,2 8,8
total 100 2380 100 450 2830,0 100,0

A última coluna é a resposta da letra (A).

Para responder o item (C) deve-se simular o peneiramento:

Tabela 11: Simulação do peneiramento.


Malha Alimentação Imperfeição oversize undersize
(") % t/h t/h % t/h %
5 12,6 267,8 100 267,8 44,5 0 0
4 5,6 118,0 100 118,0 19,6 0 0
2 31,7 673,8 25,0 168,5 28,0 505,4 33,2
1 22,2 471,9 8,0 37,7 6,3 434,1 28,5
0,5 9,1 192,5 1,0 1,9 0,3 190,6 12,5
0,25 10,0 211,3 1,0 2,1 0,4 209,2 13,8
-0,25 8,8 187,7 3,0 5,6 0,9 182,1 12,0
total 100 2123 601,7 100 1521,3 100
d) =

e) Para responder este item, monta-se uma última tabela de balanço de massas por
fração granulométrica. A distribuição granulométrica do produto do britador é obtido no
manual Faço hydrocone gráf. 2.15:

Tabela 12: Balanço de massas por fração granulométrica.

Malha Undersize 4" pr. Britagem a 1 1/4" produto total


(") t/h % t/h t/h %
2 505,4 10 60,2 565,6 26,6
1 434,1 40 240,7 674,8 31,8
0,50 190,6 24 144,4 335,0 15,8
0,25 209,2 11 66,2 275,4 13,0
-0,25 182,1 15 90,2 272,3 12,8
total 1521,3 100 601,7 2123,0 100,0

f) Recomenda-se peneira vibratória inclinada, pois a granulometria está adequada á


sua faixa de uso, não há restrição de tamanho de peneiramento e disponibilidade de espaço.

30- Distribuição granulométrica do britador:


Tabela 13: Distribuição granulométrica do britador.
Distribuição Granulométrica
Malha(pol) % Passante
0,50 98,8
0,50 90
0,38 80
0,45 70
0,44 60
0,25 50
0,20 40
0,18 30
8mesh 20
20mesh 10
20mesh 8
32mesh 6
40mesh 5

Primeiramente para o dimensionamento de peneiras deve-se verificar qual o serviço a


ser realizado, a separação e a capacidade desejada. Em seguida deve-se calcular a área
necessária para o peneiramento que é calculada por:

(10)

em que:

A = área necessária da superfície da peneira em m²;


T = alimentação do deck da peneira em m³/h;

P = o fator “P” pode tomar valores entre 1 e 1,4; sendo a função do conhecimento e da certeza
que se tem dos dados do material a ser peneirado;

C = capacidade básica para separação desejada em m³ por hora por 1 metro quadrado de área
da peneira (gráfico B da página 5-17);

M = fator dependente da porcentagem de material retido (gráfico C, pág. 5-18);

K = fator relativo à porcentagem de material da alimentação inferior à metade de tamanho da


separação desejada. (gráfico D, pág. 5-18)

Qn = fator de correção: Q1 x Q2 x Q3 x Q4 x Q5 x Q6 (tabelas da pág. 5- 19).

Analisando os dados no manual da Metso tem-se:

Tabela 14: Características de peneiramento.

Classificação: Fina
T 55,5
γ 2,7
P 1,4
C 23
M 0,92
K 1,2
Qn 1,25
Q1 1
Q2 1
Q3 1,25
Q4 1
Q5 1
Q6 1
S 25

Substituindo os valores em (10) tem-se A= 2,45m². Analisando a tabela da pág. 5-21,


verifica-se que o modelo 4x10 com 3,24m², 1,2m de largura e 3m de comprimento. O próximo
passo é verificar se a peneira irá realizar um eficiente peneiramento. Um dos fatores é a
espessura da camada de material que é calculado por:

( )
(11)

Em que:

D - espessura de camada de material ( mm );

T - capacidade em m³/h;

S - velocidade de transporte de material ( m/min );


W - Largura nominal da peneira (m);

Substituindo os valores em (11) e considerando S=30 (Peneira inclinada a 20 graus, de


movimento circular; classificação graúda) tem-se D=29,4mm.

Analisando a tabela da pág. 5-22 tem-se que esta espessura está dentro do
recomendado. Portanto a peneira selecionada é: Peneira inclinada a 20 graus de movimento
circular (classificação graúda) Metso modelo 4x10 com 3,24m², 1,2m de largura e 3m de
comprimento. Portanto tem-se que o britador atende ao serviço.

31- Distribuição granulométrica:


Tabela 15: Distribuição granulométrica do britador.

Distribuição Granulométrica
Malha(pol) % Passante
0,38 98,8
0,50 90
0,44 80
0,41 70
0,38 60
0,22 50
0,11 40
0,13 30
10mesh 20
15mesh 15

Analisando os dados no manual tem-se:

Tabela 16: Características de peneiramento.

Classificação: Fina
T 55,5
γ 2,7
P 1,4
C 23
M 0,95
K 1,18
Qn 1,25
Q1 1
Q2 1
Q3 1,25
Q4 1
Q5 1
Q6 1

Substituindo os valores em (10) tem-se A= 2,92m². Analisando a tabela da pág. 5-21,


verifica-se que o modelo 4x10 com 3,24m², 1,2m de largura e 3m de comprimento. O próximo
passo é verificar se a peneira irá realizar um eficiente peneiramento.
Substituindo os valores em (11) e considerando S=30 (Peneira inclinada a 20 graus, de
movimento circular; classificação graúda) tem-se D=29,4mm.

Analisando a tabela da pág. 5-22 tem-se que esta espessura está dentro do
recomendado. Portanto a peneira selecionada é: Peneira inclinada a 20 graus de movimento
circular (classificação graúda) Metso modelo 4x10 com 3,24m², 1,2m de largura e 3m de
comprimento. Portanto tem-se que o britador atende ao serviço.

32- Neste caso tem-se 3 casos: 1º=20% de finos; 2º=30% de finos; 3º=45% de finos.

1º Caso: Alimentação=Oversize + Undersize; 150t/h=150*0,2 + Oversize; Oversize= 120t/h

2º Caso: Alimentação=Oversize + Undersize; 150t/h=150*0,3 + Oversize; Oversize= 105t/h

3º Caso: Alimentação=Oversize + Undersize; 150t/h=150*0,5 + Oversize; Oversize= 82,5t/h

Como trata-se de circuito reverso quanto maior a % de finos, menor será a vazão que o
britador irá receber de alimentação da peneira.

Moagem

33- Pode-se classificar os processos de moagem em dois grupos: Moagem em via


úmida (o material é misturado com água, formando-se polpa); Moagem em via seca (material
sofre processo de redução a seco).

Os principais tipos de circuitos são: Circuito aberto e Circuito Fechado (Direto e


Reverso).

No Circuito aberto o material é alimentado diretamente no moinho e seu produto sai


pela descarga em uma só passagem (sem classificação). Segue abaixo o fluxograma:

Figura 4: Circuito aberto.

No circuito Fechado Direto o minério alimenta diretamente o moinho junto com a


fração grossa do classificador. Segue abaixo o fluxograma:
Figura 5: Circuito Fechado Direto.

No circuito Fechado Reverso o minério alimenta diretamente o classificador cuja


fração grossa alimenta o moinho.

Figura 6: Circuito Fechado Reverso.

Nos circuitos fechados de moagem à úmido, o equipamento mais utilizado para a


classificação é o ciclone, por possuir uma boa taxa de vazão, relativa fácil manutenção e preço.

34- a) Relação de redução é a comparação entre o tamanho das partículas da


alimentação (geralmente F80) com o tamanho das partículas do produto (geralmente P80). Esta
relação é dada pela divisão do produto pela alimentação. Ex: R.R. 8:1.

b) São os materiais responsáveis por transmitir a energia do moinho em forma dos


mecanismos de cominuição.

c) P80 diz respeito ao tamanho das partículas do produto no qual 80% passa no determinado
tamanho de classificação.

35- Os principais tipos de moinhos tubulares são: Moinho de barras, bolas e seixos.

36- A energia é transmitida aos corpos moedores através da rotação do moinho,


fazendo com que os corpos moedores se choquem com as partículas a serem cominuídas
gerando assim a fragmentação.

Os moinhos tubulares não são eficientes no que diz respeito ao aproveitamento


energético, tendo uma eficiência inferior a 30%.

37- A carga passa a ser centrifugada contra a carcaça do moinho e fica estacionária
em relação a esta.
A velocidade crítica é dada por: (12)

em que:

Nc: Velocidade crítica(rpm);

D: Diâmetro interno do moinho(m);

d: diâmetro da bola(m);

Utilizando (12) tem-se: = 20,35rpm


38- O perfil do revestimento interno afeta sensivelmente a trajetória dos corpos


moedores. As saliências no revestimento, chamadas de “lifters” em inglês, servem para
levantar as barras e bolas, dando-lhes um impulso ascendente. Segue abaixo uma ilustração de
diferentes tipos de revestimento de borracha fornecidos pela Trelleborg:

Figura 7: Revestimentos de borracha e suas influências.

39- Os principais tipos de corpos moedores são:

Barras: Para moagem grosseira e à seco;

Bolas: Para aplicação à seco e à úmido (tamanho comercial = de 3/8” a 5”);

Cylpebs: Moagem fina (tamanho comercial = 53 mm);

Boulpebs e Conipeb: na moagem fina (tamanho comercial = 38 mm).

Portanto, a correta seleção dos corpos moedores é de fundamental importante para


sua correta operação. Caso a seleção seja feita equivocadamente, tem-se uma perca no
rendimento, operação incorreta do moinho, distribuição granulométrica do produto errada, ou
seja, toda a operação da usina pode ser comprometida.

40- a)
Primeiramente para o dimensionamento do moinho deve-se calcular a potência
consumida que é calculada por:
( ) (13)
√ √

em que:

W é expresso em kWh/st;

F e P é expresso em μm;

Substituindo os dados do exercício em (13) tem-se: ( ) =3,095 kWh/st.


√ √

O próximo passo é utilizar os fatores de correção que estão descritos e explicados nas
páginas 210 a 213 do livro Teoria e Prática do Tratamento de Minérios Vol. 3. Aplicando os
fatores de correção tem-se:

EF1= não se aplica (moagem á úmido);

EF2= não se aplica (moinho de barras);

EF3= Não é possível determinar sem o valor do diâmetro interno do moinho;

EF4= Energia adicional necessária quando a alimentação for muito grossa.

Moinho de barras: √ (14)

Moinho de bolas: √ (15)

Se F>Fo multiplica-se W por:

( ) ( )
(16)

Em que RR é a relação de redução.

Neste caso utilizando (14) tem-se Fo=15309mm, e como F>Fo utiliza-se (16) obtendo EF4=1,13.

EF5= não se aplica (moagem grosseira);

EF6= Não é possível determinar sem o comprimento e valor do diâmetro interno do moinho;

EF7= Não se aplica (RR > 6 e moinho de barras);

EF8=1,2 pois tem-se moinho de barras com alimentação proveniente de um circuito fechado;

Portanto a potência necessária é igual=3,095x1,13x1,2x x1,34x350=2170hp.

O próximo passo é verificar na pág. 214 e 215 do livro Teoria e Prática do Tratamento
de Minérios Vol. 3 qual o moinho a ser utilizado. Neste caso tem-se que o moinho de Diâmetro
interno nominal de 14,5ft, comprimento nominal de 20ft carregado com 40% do seu volume
utiliza 1840Hp. Com as medidas do moinho é possível calcular EF3 e EF6:
EF3= ( ) (17)

Ef3=( ) =0,89;

EF6= ( ) relação de redução ótima, RRo= 15,4 como está entre o


intervalo de ±2, não é necessário utilizar a equação (18).

( )
EF6= 1+ (18)

Potência corrigida = 2170x0,89= 1931,3Hp.

Para que o moinho de 14,5ft de diâmetro possa absorver esta potência é necessário
aumentar o seu comprimento:

Novo L= = =21ft

Portanto moinho escolhido é: Diâmetro interno nominal de 14,5ft, comprimento


nominal de 21ft carregado com 40% do seu volume utilizando 1931Hp.

A) Utilizando (13) tem-se: ( )=8,63kWh/st


√ √

EF1= Não se aplica (a úmido);

EF2= Não se aplica (bolas c. fechado);

EF3= Não é possível determinar sem o valor do diâmetro interno do moinho;

EF4= Utilizando-se (15) tem-se: √ =4146,1. Como F<Fo, não se aplica;

EF5= Não se aplica ( >200#);

EF6= Não se aplica (Moinho de bolas);

EF7= Não se aplica (RR=13,46/ RR>6);

EF8= Não se aplica (moinho de bolas);

Então tem-se=863x1,34x550=6360,3Hp.

Analisando a tabela da pág. 215 tem-se: Moinho de Diâmetro interno nominal de 18ft,
comprimento nominal de 18ft com 40% de volume de carga com descarga por diafragma,
operando com potência de 3800Hp. Com as medidas do moinho é possível calcular EF3:

EF3= Utilizando (17) tem-se: ( ) =0,856

Portanto potência corrigida=6360x0,856=5444Hp

Para que o moinho de 18ft de diâmetro possa absorver esta potência é necessário
aumentar o seu comprimento:
Novo L= = =25,8ft.

Portanto moinho escolhido é: Diâmetro interno nominal de 18ft, comprimento


nominal de 25,8ft carregado com 40% do seu volume utilizando 5444Hp.

41- Para calcular o diâmetro de barras e bolas a serem empregadas utiliza-se as


equações:

√ (19)

√ √ (20)

Em que:

F= alimentação (μm);

Wi= Work index;

= Densidade do minério (t/m³)/

K= constante igual a 350 para moinhos com descarga por overflow, 330 para moinhos de
diafragma operando via úmida e 335 para moinhos de diafragma via seca;

%VC= Velocidade crítica (%);

D= Diâmetro interior ao revestimento (ft);

Para o cálculo do diâmetro de barras utilizando (19) tem-se:

√ =4,27”

A distribuição de barras pode ser consultada na página 218 do livro Teoria e Prática do
Tratamento de Minérios Vol. 3. Consultando no livro tem-se:

Tabela 17: Diâmetro das bolas.

diâmetro da barra 4" 3 1/2" 3" 2 1/2" 2"


% 20 27 21 15 17

Para o cálculo do diâmetro de bolas utilizando (20) tem-se:

√ √ =1,04”

Verificando na mesma página da distribuição de barras tem-se que todas as bolas


terão diâmetro de 1”.

42- Para se calcular o consumo específico de bolas e barras tem-se:


( ) (21)

( ) (22)

- Deseja-se saber quantas gramas de barras é consumido por tonelada de minério moído:

Portanto utilizando (21) tem-se que: ( ) =127,73g/kWh

Sabe-se que Pot=1931,3Hpx =1441,27kW

127,73 x1441,27kW=184093,4g/h

184093,4 x =525,98g/t de minério processado.

- Período de reposição de barras

Densidade aparente= 6247kg/m³ e tem-se 40% de enchimento

( )
Volume interno do moinho = =87,4m³ (volume de cilindro).

Portanto a carga de barras é dado por Volume interno do moinho x densidade aparente x 40%
de enchimento: 87,4x0,4x6247=218,4t

Sabe-se que o consumo de barras é de 0,1841t/h, portanto:

Em 1 hora consome-se 0,1841t, portanto 2,184t será em 11,87h.

- Deseja-se saber quantas gramas de bolas é consumido por tonelada de minério moído:

( ) =113,12g/kWh

Sabe-se que Pot=5444,4Hpx =4063kW

113,12 x4063kW=459606,6g/h

- Período de reposição de bolas

Densidade aparente= 6247kg/m³ e tem-se 40% de enchimento

( )
Volume interno do moinho = =173,4m³ (volume de cilindro).

Portanto a carga de bolas é dado por Volume interno do moinho x densidade aparente x 40%
de enchimento: 173,4x0,4x4165=288,9t

Sabe-se que o consumo de bolas é de 0,4596t/h, portanto:

Em 1 hora consome-se 0,4596t, portanto 2,889t serão em 6,29h.


43- Consumo de energia: R$ 230/MWh

Em barras tem-se:

= =4,118kWh/t

Se R$230 são 1000kWh, 4,118kWh são 0,95. Ou seja, R$0,95 para cada t de minério
processado.

Em bolas tem-se:

= =7,387kWh/t

Se R$230 são 1000kWh, 7,387kWh são 1,67. Ou seja, R$1,67 para cada t de minério
processado.

- Consumo de corpos moedores

Barras: x =USD 0,63/t. Ou seja USD 0,63 para cada tonelada de minério
processado.

Bolas: 459606,6 x =835,6g/t

x =USD 2,09/t. Ou seja USD 2,09 para cada tonelada de minério processado.

44- Primeiramente deve-se transformar porcentagem de sólidos em relações


água/sólidos.

Se o overflow tem 20% de sólidos, tem 80% de água. Então, a sua relação água/sólidos é
80/20=4. Para o underflow e alimentação realiza-se a mesma relação:

Underflow: 70% de sólidos, 30% de água, R=30/70=0,43;

Alimentação: 45% de sólidos, 55% de água, R=55,45=1,22.

Para o cálculo da carga circulante tem-se a seguinte equação:

= =351%

Bombeamento e classificação

45- Para o cálculo da velocidade periférica tem-se a seguinte equação:

( )
= =14,4m/s
46- Primeiramente deve-se entrar no diagrama de Cave para verificar qual a
redução na carga total devido a trabalhar com polpa em vez de água:

Figura 8: Diagrama de Cave

d50=0,33mm e ρs=1,95: ponto 1. Traçando a horizontal que passa pelo ponto 1, ao cortar a
linha de 65% de sólidos, encontra-se o ponto 2. Traçando a vertical que passa pelo ponto 2
chegamos ao valor ER=HR=0,8.

=> = =31,2m.c.a.

47- a – características da polpa:

50% de sólidos em peso = 50g de sólidos em 100g de polpa; 50g de água = 50ml de água;
ρs=2,8=>50/2,8= 17,9ml de sólidos e 67,9ml de polpa. ρp= .

Portanto a % de sólidos é: =26,4% de sólidos em volume.

b – Cálculo de velocidades

Para saber que diâmetro de tubulação deve ser utilizado, deve-se calcular o Vd e
verificar se a relação v= Vd + 0,3 a 0,5m/s para evitar desgaste excessivo, perda de carga alta e
consumo elevado de potência.

√ ( ) em que:

FL= fator, função da granulometria e da diluição de polpa;


g = aceleração da gravidade;
D= diâmetro da tubulação, em m;
= massa específica (densidade) dos sólidos;
= massa específica do líquido de transporte;
Substituindo os valores tem-se: √ ( )=4,55√

Neste caso FL= 1,08 por d50=200μm, 26,4% de sólidos em volume. (da figura 23 pág. 109).
Utilizando-se então uma tubulação de 18” que está dentro da relação v= Vd + 0,3 a 0,5m/s.
(Para maiores detalhes consultar a pág 130 do livro Teoria e Prática do Tratamento de
Minérios – Volume 1.)

c – carga geométrica: H=9,5 m.c.p

d – carga distribuída: 600m, v=3,53m/s, Q=2088m³/h= 34,8m³/min, D=450mm. Do ábaco para


cálculo da perda de carga, figura 30 (pág. 122) tem-se z=2,7m/100m de tubulação. Como a
tubulação é metálica nova, o fator de tubulação é 0,85 (ver tabela 2 pág. 120).

Para o cálculo da carga distribuída tem-se:

( ) em que:

z= perda de carga;
d= distância;
f= fator de tubulação;
Substituindo tem-se: ( )

e- Carga total: =9,5+13,8=23,3m.c.p.


Para transformar esta carga para coluna de água, deve-se utilizar o diagrama de Cave
(utilizado no exercício 46). D50 = 200 m, 50% de sólidos em peso, s=2,8=> ER=HR=0,81.
23,3/0,81=28,8 m.c.a.= 94,4ft c.a.

f- escolha da bomba: precisa-se usar os diagramas de bomba (figura 31 ou 32 pág. 123-124) e o


prudente é entrar em cada um deles com os valores de vazão e carga total,
Q=2088m³/h=580l/s=9187usgpm e Ht= 94,4ft c.a. Pode-se tabelar os resultados:

Tabela 18: Bombas e características

A potência no eixo (“brake horse power”) foi calculada pela equação:


em que:
Q= vazão expressa em l/s;
Ht= carga total expressa em m.c.a.;
= em fração decimal;
ER= fator do diagrama de Cave;
A melhor escolha parece ser a bomba 16x14x24”. Para esta bomba, na rotação
escolhida, a velocidade periférica do rotor é inferior a 25m/s, o que permite o uso de rotor
revestido de borracha.

48- Para se desenhar a curva de partição, determinar diâmetros notáveis


primeiramente deve-se calcular a partição por faixa granulométrica em que:

Para calcular o overflow em t/h em uma determinada faixa granulométrica usa-se:

( )
( ) (23)
a) Para o cálculo do underflow utiliza-se o mesmo princípio da equação (23). Segue abaixo a
partição por faixa granulométrica:

Tabela 19: Partição por faixa granulométrica.

Malha (Tyler) 35 48 65 100 150 200 -200


Overflow (%) 0,1 1 3,9 16 20,5 30,2 28,3
Overflow (t/h) 0,1 0,7 2,6 10,6 13,6 20 18,8
Underflow (%) 20,4 26,3 25,5 20 5,7 1,5 0,6
Underflow (t/h) 10,8 13,9 13,5 10,6 3 0,8 0,3
Alimentação (t/h) 10,9 14,6 16,1 21,2 16,6 20,8 19,1
Partição (%) 99,1 95,2 83,9 50,0 18,1 3,8 1,6

b) Curva de partição:

Figura 9: Curva de partição


c) Para verificar o d95 e deve-se realizar a distribuição do overflow acumulado:

Tabela 20: Partição por faixa granulométrica.


Malha (Tyler) 35 48 65 100 150 200 -200
Overflow (%) 0,1 1 3,9 16 20,5 30,2 28,3
Overflow Acum. (%) 0 0,1 1,1 5 21 41,5 71,7

Analisando a tabela 20 tem-se d95=65#, por onde ficou retido 5%, ou seja, passaram-se 95%.

Analisando a tabela 19 tem-se d50=100#, em que 50% passam nessa malha.

49-

1- características da polpa:

Tabela 21: Características da Polpa


Da figura I (pág. 221), observa-se que os ciclones de 20 a 26” são os adequados a esta
separação. Iniciando com o ciclone de 20”:

20”: d95bas=70μm; % de sólidos v/v = 25,9 => fator=2 (figura VI pág. 222);
ρs=3,59=> fator=0,82 (figura V pág. 222);
Pressão é a única variável operacional que resta. Determina-se em função do corte
desejado:
100= 70x2x0,82xfatorpressão
fator pressão=0,86=> p=16psi (figura VII pág. 223).
Cálculo da capacidade:
Figura II (pág. 218): Qbásica=800 USGPM
% de Sólidos v/v= 25,9=> fator = 1,27 (figura IV pág. 219)
p= 16psi=> fator = 1,3 (figura III pág. 218)
Q=800x1,27x1,3=1331 USGPM
Número de ciclones necessários: =2.

26”: d95bas=80μm; % de sólidos v/v = 25,9 => fator=2 (figura VI pág. 222);
ρs=3,59=> fator=0,82 (figura V pág. 222);
Pressão é a única variável operacional que resta. Determina-se em função do corte
desejado:
100= 80x2x0,82xfatorpressão
fator pressão=0,76=> p=30psi (figura VII pág. 223).
Esta pressão é muito elevada para um ciclone de 26”, o que desaconselha a sua
utilização. Entretanto para efeito de exercício, será calculado a capacidade que o ciclone de
26” teria nessas condições:

Cálculo da capacidade:
Figura II (pág. 218): Qbásica=1300 USGPM
% de Sólidos v/v= 25,9=> fator = 1,27 (figura IV pág. 219)
p= 30psi=> fator = 1,3 (figura III pág. 218)
Q=1300x1,27x1,6=2641,6 USGPM
Número de ciclones necessários: =1.

Transportadores de correia

50- Primeiramente deve-se converter a vazão para m³/h:

Ρap=1,6t/m³=>Q=750/1,6=>Q=469m³/h

α"=23º

α=23-(10º-15º)=> 8º≤ α≤13º; Por interpolação tem-se α=10º (muito abrasivo α<20º)

γ≤18º

Pela tabela 5 para α=10º, -8” tem-se 24”(largura mínima)

Na tabela 8 encontramos para material muito abrasivo e 24” uma Velocidade máxima
de 2,3m/s. Como γ=18º tem-se um fator de 0,85
Q/fator=>469/0,85=>551,8m³/h

Para o cálculo da velocidade divide-se o Q/fator por Q(m³/h) tabelado. Segue abaixo os
resultados:

Tabela 22: Dados obtidos para”.

β Q(m³/h) V(m/s)
0° 25 22,1
20° 82 6,7
35° 114 4,8
45° 128 4,3

Nota-se que todas as velocidades foram muito altas e não se adequam à proposta.
Portanto é necessário alterar a largura da esteira para 30”.

Para 30”, α=10º, γ=18º tem-se velocidade máxima igual a 2,8m/s. Segue abaixo a
tabela contendo os resultados (análogo ao realizado anteriormente) e considerando a mesma
vazão (Q=551,8m³/h):

Tabela 22: Dados obtidos para 30”.

β Q(m³/h) V(m/s)
0° 40 13,8
20° 134 4,1
35° 186 3
45° 200 2,6

Analisando tem-se que com β=45°, 30”, α=10°, γ=18° obtêm-se V=2,6m/s o que é
recomendado.

Para o calculo da geometria tem-se:

Figura 10: Cálculo da geometria.

= => L=64,72m.

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