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<( São Carlos
w 1996
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Cl-.______
eutt. JO t<(;O\ ' .•/ .../.)"' .., ...
Tombo
RESUMO ..•......•..............................•...... vi i i
ABSTR.ACT ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ix
1 - INTRODUÇÃO •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 1
GENERALIDADES •••••••••••••••••••••••••••••••.•• :
OBJETIVOS • • • • . • • • . • • • • . • • • • • • • • • • • . • . • • • • • • • • • • 3
3. 1 - GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.2- RESIST~NCIA À COMPRESSAD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
3.3- RESIST~NCIA Ã TRAÇAD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
3.4- RESIST~NCIA NO ESTADO MúLTIPLO DE TENSôES ..... 38
3.5- FATORES QUE INFLUEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
REFERENCI AS . •.....•.......•••••••••••••••••••••••••••• 1 40
LISTA DE FIGURAS i
força normal . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . 70
Figura 5.7 Fases de comportamento de uma seção
submetida a flexão pura . . . . . . . . . . . . . . • . 74
Figura 5.8 - Diagr<lmas de ten seles ......•......•....•.•. 7 6
Figura 5.9 Seção retangular de concreto com
armadura dupla . . . . . . . . . . . . . • . . . . . • . . . . 78
Figura 6.1- Homogeneização da seção .•••••••••••••••••• 83
Figura 7.1- EsQu~m~ de ensaio .......•........•.•.••.•• 91
Figura 7.2- Viga em concreto armado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
Figura 7.3- Dimensionamento do modelo . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
Figura 7.4- Cálculo do momento de ruina . . . . . . . . . . . • . . • 95
Figura 7.5- Cálculo do momento de fissuração . . . . • . . . . . 97
Figura 7.6- Diagrama F x 6 - 3~10 mm .....•..•.•..... 108
c
Figura 7.7 - Diagrama F X 6 - 34>10 mm . . . . . . . . • . . . . . . . 109
s
Figura 7.8 - Diagrama F X 6 - 5~10 mm . . . . . . . . . . . . . . . . 111
c
Figura 7.9 - Diagrama F X 6 - 5~10 mm .........•...•.• 112
Figura 7.10 - Diagrama F X
"c - 7~10 mm . . . . . . . . . . . . . • . 114
c
Figura 7.11 - Diagrama F X 6 - 7~10 mm ......•.....•.• 115
s
Figura 7.12 Diagrama Forças X Deslocamentos
3~1 O mm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . 117
Figura 7.13 Diagrama Forças X Deslocamentos
5~10 mm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
Figura 7.14 Diagrama Forças X Deslocamentos
74>10 mm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 121
Figura 8.1 - Diagrama F X 6 - 3~10 mm ..........•...•• 12 5
c
Figura 8.2 - Diagrama F X 6 - 3~10 mm •.•.......•..... 126
s
Figura 8.3 Diagrama Forças X deslocamentos
3~10 mm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
Figura 8.4 - Diagrama F X 6 - 5</>10 mm . . . . . . . • . . . . . . . . 129
c
Figura 8.5 - Diagrama F X 6 - 5~10 mm . . . . . . . . . . . . . . . . 130
s
Figura 8.6 Diagrama Forças X deslocamentos
5~10mm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
Figura 8.7- Diagrama F x c - 7~10 mm . . . . . . . . . . . . . . . . 133
c
iii
Figura 8.8- Diagrama F x e - 7~10 mm ................ 134
s
Figura 8.9 Diagrama Forças X deslocamentos
7<f>10mm ................................ 135
LISTA DE TABELAS iv
5 4> lO . . . . . . . . . . . . . • . . • . . . • . . . . 110
Tabela 7.3 Forças X Deformaçê'ies
7 4> lO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
Tabela 7.4 Forças X Deslocamentos
3 4> 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116
Tabela 7.5 Forças X Deslocamentos
5 4> 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
Tabela 7.6 Forças X Deslocamentos
7 4> 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120
Tabela 8.1 Deformações e Deslocamentos para
viga com 3 4> 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
Tabela 8.2 Deformações e Deslocamentos para
viga com 5 4> 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
Tabela 8.3 Deformações e Deslocamentos para
viga com 7 4> 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS v
CA concreto armado
CEB Comite ~uro-International du Beton
EC - 2 - EURDCDDE N. 2
NB Norma Brasileira
NBR Norma Brasileira Registrada
LISTA DE S1 MBOLOS vi
A- ir~~
E - módulo de defo~mação longitudinal
F ação, fo~ça
I - momento de iné~cia
M - momento fleto~
N - esforço normal
T - tempe~atura
V esforço cortante
a - flecha, água
b - largura
c - concreto, compressão, cimento
d - altura útil, diâmetro
f resist.,ncia
h - altura total
j - número de dias
k - coeficientes
l - vão
s - desvio padrão
t - tempo, tração
u - perimetro
x - altu~a da linha neutra
y - altura do diagrama de tensões de compressão do
concreto
z - b~aço de alavanca
Letras gregas: vii
a - relações, coeficientes
~ - relações, coeficientes
E: - deformações
r- peso especifico, coeficiente de majoração ou redução
~ - coeficiente de poisson
p - taxa de armadura
a - tensão norm~l
Prefixos:
9
G - 10
6
M - 10
3
k - 10
-6
!-1 - 10
RESUMO vi i i
1.1 - GENERALIDADES
1
internas e reações quimicas como por forças externas.
Os aços comercializados para o concreto armado
encontram-se divididos em duas classes: classe ~ e classe
E. Ambos diferem-se pelo processo de fabricaç~o, sendo o
primeiro laminado a quente e o outro encruado a frio. Os
aços da classe A apresentam como principais
caracteristicas o limite de escoamento e o patamar de
escoamento no diagrama tensdo x deformação bem definidos,
o que não ocorre com os aços da cJass~ B. Para os aços da
classe B, o limite de escoamento é convencional, definido
através de uma deformaç~o residual de 0,2%. As
deformações no aço s~o determinadas através de ensaios em
corpos-de-prova.
Sendo os dois materiais capazes de se deformarem
quando solicitados por carregamento externo, cabe
observar tais deformaç~es quando ambos trabalham
solidariamente. Tal procedimento pode ser feito através
de ensaios realizados em vigas de concreto armado. As
vigas são submetidas à flex~o simples, ou seja, podem ser
aplicadas duas forças concentradas eqüidistantes dos
apoios. O carregamento é aplicado gradualmente até que
ocorra a rulna da viga. Para cada incremento de carga,
são registradas suas respectivas deformaç~es. Estas
deformações que ocorrem no concreto e no aço são
registradas através de extensómetros elétricos. Durante o
carregamento ocorrem deslocamentos, medidos através de
transdutores de deslocamentos instalados em pontos
especificas. Tais deformações e deslocamentos são
teoricamente calculados através de vários métodos de
cálculo. Estes métodos diferem-se pelos parâmetros
empregados mas buscam o mesmo objetivo: adequar de melhor
maneira seus resultados aos valores encontrados
experimentalmente. Esta verificação, de qual melhor se
adapta à realidade, é feita através de uma análise
comparativa entre as resultadas. Estes~ obtidos pelos
métodos teóricos, apresentam comportamentos diferentes
2
quando há variaç~o na taxa de armadura. Portanto, uma
melhor análise dos parâmetros considerados nos cálculos
permitem um melhor ajuste nos resultados.
1.2 - OBJETIVOS
3
1.3 - ETAPAS DO TRABALHO
4
2 - DEFORMABILIDADE DO CONCRETO
5
- água consumida nas reações químicas, chamada
água não evaporável; esta sofre uma contração de volume
J_
f- PASTA DE
; CIMENTO
. --- _...
~- '
I
-1- MATRIZ DE
ARGAMASSA
AGREGADO
o
HIOROGEL REDE
R I.G I DO
" o o ,-f-- CAPILAR
1"'10).1 A lOOJ.ll o
o o
"y
o
o o
o
'{ ·, ... : ·'
:-. .....
. . .· ..
FUROSY
6
- àgua adso~vida ao gel, chamada água evapo~ável
--
/
t
ar.
7
2.2 -RETRAÇÃO E EXPANSÃO
RETRACAO
(%o)
o,40
0,30
1 I '
TTl
o,20
I'
' ~
v I
I
I
'
i
0,15 °/oo ~ i
'
'
12
:
!
14
I
'16 lB
IDADE
(meses)
i' '
I ' i
EXPANSÃO
•
( l'oo)
8
São três ~s ç~us~s da retração em peças de concreta
armado curadas ao ar livre:
9
c~istais que formam o material, provocando a defo~mação
instantânea;
E:cl + E : c c , o o + - - - - - - - - - - - -
I
· E:cc,oo
tI tempo i
lO
Para ações de longa duração, deve ser considerado um
outro fenómeno que é denominado relaxação. A relaxação é
ITENSÃO
IRESIDUAL
INICIAL
'I
a.
!(tempo)
FIO. 2 . 5 - RELAXAÇÃO
ll
e rt,t' - deformação devida à fluência:
CC o
e recuperação elástica instantânea;
e
" -deformação elástica recuperável;
d
ef deformação lenta permanente.
~r------.-------------,--
TEMPO
Ee
Ecclf,f0 1 'Ed
'I
--+-
'
IE
f
Ece(i 0 I
'o t TEMPO
DEFORMAÇÕES RESIDUAIS
c: = c.:·t:.T
ct
. + o
70cm, ~T var~a entre (-5 C) e Quando a menor
dimensão estiver compreendida entre 50 e 70cm, faz-se
interpolação linear entre os valores recomendados
anteriormente.~~
13
está diretamente ligada ao aumento da retração. Isto se
deve, fundamentalmente, a retração quimica;
- os cimentos de endurecimento rápido e os de
alta resistência têm como consequéncia o aumento da
retração;
- o aumento na relação água/cimento resulta no
aumento de capilares e, consequentemente, aumento na
retração;
quanto maior a finura dos grãos, maior será a
quantidade de água necessária para dar trabalhabilidade
ao concreto e mais finos serão os capilares. Isto resulta
no aumento da tensão superficial, que proporcionará
aumento na retração;
- quanto maior a umidade do ar, menor será a
retração;
a retraç~o diminui com a diminuição da
superflcie especifica em contato com o ambiente;
o aumento da temperatura favorece a
evaporação, aumentando a retração;
- a retração varia inversamente com a idade do
concreta;
- a armadura é uma das soluç~es empregadas no
controle da retração.
a) Idade fictícia
14
temperaturas diferentes de que é tomada como
padrão.
t
T
= l:t.T.
l
exp -
4000
[ 273 + T(ilT,)
- 13,63] ( 2. 1)
sendo:
o
T(L'IT ) - temperatura ( C) durante o periodo L'IT.;
l l
b) Espessura ficticia
h = 2 Ac ( 2. 2)
o
u
sendo:
c) Abatimento
15
tronco de cone. Os principais fatores considerados pelo
abatimento são: teor de água/mistura seca, granulometria
e forma do grão do agregado, tempo e temperatura.
E
o
= tg,Po = da
-d,-E_c_
I
.S;;c
(2.3)
C'
E
c
= tg <t>
9
= c (2.4)
16
FIG. 2. 7 - DIAORAMA TENSÃO-DEFORMAÇÃO DO CONCRETO
17
adotando-se, para ele, 90% do valor do módulo tangente na
or1gem.
A partir de vários ensaios realizados, o valor do
módulo de elasticidade tangente na or1gem pode ser
determinado, considerando a resistência média à
compressão.
a) Segundo a NB-1/78
E
o
= 6600 (f
cJ
. ) 1/2 (MPa) ( 2. 5)
E
c
= 0,9 E
o
( 2. 6)
f
c j
= f
ck
+ 3,5 MP a ( 2. 7)
b) Segundo o CEB-90
E = OI (f ./10)v 3 (MPa) ( 2. 8)
O,J c J
"
f
CJ
= f
ck
+ 8 MP a ( 2. 9)
E
s
= 0,85 E
o. j
(2.10)
OI = 21500 MP a
e
18
O coeficiente de defo~mação t~ansve~sal, coeficiente
de Poisson, va~ia, com a ~esistência à comp~essão do
NBR-7197.
2.9.1 - INTRODUÇXO
19
Uma parte da retraç~o é decorrente do fato das reaç~es
20
tensão superficial. A pressão n~ águ~ capilar forç~ s~u
~~pil~res.
21
b) Amadurecimento
c) Equilíbrio Higrométrico
22
a) Resistência à compressão
f = f t 7 MPa (2.11)
em ck
b) Espessura equivalente
c) Idade fictícia
t 0,5dias
Of (2.12)
onde:
23
CIMENTO DE ENDURECIMENTO LENTO
<AF, POZ, MRS, ARSl;
CIMENTO PORTLAND COMUM <CP>;
CIMENTO DE ALTA RESISTENCIA INICIAL <ARI>;
e) Módulo de elasticidade
(2.13)
A retração do concreto ~ t,
=, entre os instantes t
• e
é calculada pela expressão:
e ( t , t ) =e •(3 ( t , t ) (2.14)
cs 9 cso s s
sendo:
t - idade real no instante em que se calculam as
deformaçeíes;
t - idade real no instante a partir do qual a retração
9
começa a se desenvolver;
& - valor de referência da retraç~a;
cso
24
r s (t,t)
s
-mede o desenvolvimento da retração com o
tempo.
6
e = [160 + (3 (90-f )] • 10- • (1 (2.15)
cso gc e!'ft UR
onde:
;!"
CIMENTO DE ENDURECIMENTO LENTO
<AF, POZ, MRS, ARS)
(3 4
se 5 CIMENTO PORTLAND COMUM <CP)
o CIMENTO DE ALTA RESISTltNCIA INICIAL <ARI>
25
{3 (t,t) =
" s [
-3-5-.-:-2---+_t :---_-t-]0,5 (2.16)
' o s
na qual:
o (t )
c o
e
ci
= E (t )
(2.17)
c o
(2.18)
sendo:
26
CIMENTO DE ENDURECIMENTO LENTO
s = {"0,30 •AF, POZ, MRS, ARSI;
0,2:; CIMENTO PORTLAND COMUM (CPl;
0,20 CIMENTO DE ALTA RESISTE:NCIA INICIAL <ARI>;
onde:
- é o valor de referência
~ do coeficiente de
o
fluência na idade t ·
o'
27
a) Valor de refer~ncia do coeficientE;~ de fluênci:il
(2.21)
UR - umidade relativa em %
b) Desenvolvimento da fluência
t - t
o
oc (t,t o ) = [ (1 + t t
(2.23)
H o
onde (t - t
) é a duração real do carregamento em dias,
o
não corrigida.
28
2.9.7 -DADOS DO EXEMPLO
a) Retração
b) Deformação imediata
t = 7, 28, 90 e 365
c) Fluência
t = 365 e ~'
29
TABELA Z. 1 - ANÁLISE DAS DEFORMAÇÕICS: lmm/ml
e
cs 28
' 0,0430
0,0849
0,0425 0,0475 0,0199
0,0839 0,0839 0,0511
90 o' 1467 0,1450 o' 1450 o' 1022
365 o,2577 0,2:1:10 O,Z550 0,1818
00 0,4580 0,4530 0,4530 0,2840
7 0,4570 0,4760 0,4530 -
e 28 0,4030 0,4200 0,4000 0,4040
l
90 0,3810 0,3970 0,3780 -
30
3 - CARACTER!STICAS MECÂNICAS DO CONCRETO
3.1 - GENERALIDADES
31
diâmetro e 30cm de altura. Em alguns paises, são
utilizadas peças cúbicas, com 20cm de aresta, para as
quais os resultados obtidos são superiores aos relativos
às peças cilíndricas.
Como não é possível considerar, em ensaios, todos os
aspectos que influem no concreto, a determinaç~o da
resistência se faz através de ensaios de carga rápida e
os demais fatores são considerados através de outros
procedimento5.
32
f
ck
= f
c J
- 1,645s ( 3.1)
,..,
1
f
CJ
= n
L f
1 c j ' l
( 3. 2)
,. ,
L (f . . f .
]1/2
s = [
~1--~C~J~,~l----~C~J
n - 1
( 3. 3)
Nestas expressões:
n - número de corpos-de-prava;
genérico i;
s - desvio padrão.
33
for menor que 1,4. Em caso contrário, pode ser usado
controle assistemático.
FREOUENCIA
34
a) Tração axial
PLACA DE
AÇO
s
=-~: r
--B-~Scm
I 30 em
i
'E
i~ 60 em
F
f ~
I 3. 4)
te A
c
35
b) Resistência à tração por fendilhamento
TRACÃD COMPRESSÃO
• ~
/ /--
--+-+-- t' - - -----
~
I
~ ~
I
'.\
' ' -----
c:::oo,_ _ _ __
POR FENDILHAMENTO
36
2 F
f
lt
= -----,-,---.
n: d h
o ' 86 ( 3. 5)
onde:
d - diàmetro da base;
h- altura do corpo-de-prova;
F - carga maXlma.
c
F F
2 2
Fl
f = ( 3. 6)
ti
120
01 '02 '28,2
100
80
60 13,9
40 6,9
20
1 2 3 4 5 €( 0 /oo)
38
A figura 3.5, apresentada por CHEN (1982) mostra o
I Cí, !1 0 I
COMPRESSÃO
/
/
/ ZONA 4
/ :
., ICJ2 1f0 1
(02/fç) _ ._ _ _ __18'4--,!~-----=A~S''-------------- COMPRESSÃO
0~-+"----.~,
TA ACÃO -----_)/
lDNA zoNA 2
/ 1
3S
A figur-a 3.6, em for-ma de pêr-a, r-epr-esenta os
resultados obtidos por Rü5CH (1975). A linha passa pela
res1stência à compressão uniaxial, f , em A e A' e pela
c
r-esistência à tr-ação uniaxial, f , em 8 e B', sendo que:
c
CARREGAMENTO
APLICADO ATRAVÉS
DE PLACAS DE ACO
-,
I ' \ ~ ~§t§i~t ~t~
5 2 CARREGAMENTO
::!5-APLICAOO ATRAVÉS
DE ESCOVAS DE AÇO
)
I
I I
I I DEFORMAÇÃO ~
I TRANSVERSAL
I
I
I
I
I \ I/
t t t t t t
TENSÕES MULTIAXIAIS
40
de aço (figura 3.7), situadas entre o corpo-de-prova e as
placas de aço da máquina. Estas escovas têm a fina 1 idade
DE RUPTURA
~o ''
0,8
---==------
0,6
0,4
0,2
l 2 3 4 5 6 7
4l
Como mostra a figura 3.8, quanto ma1or for a duração
do carregamento, menor será a resistência obtida. Estes
resultados, obtidos por RüSCH (1975), mostram que em
ensaios de longa duração o concreto apresenta resistência
20/. menor que aquela obtida em ensaios de curta duraç~o.
42
4 - AÇOS PARA ARMADURA
43
4.2 -CLASSIFICAÇÃO
0s <Js
fs l a
b a
fst
b
fy fy
I
I '
I
I
I
I
I
I
I
I
I
E:, 2%~
44
convencional de ruptura, sendo que o ponto b corresponde
à resistência aparente à ruptura.
As barras de aço são classificadas, de acordo com a
resistência caracteristica de escoamento, em CA-25,
CA-32, CA-40, CA-50 e CA-60. As letras CA referem-se a
aços destinados a concreto armado e os números que as
seguem representam a resistência caracteristica de
2
escoamento em kN/cm. Estes aços são classificados em duas
categorias: aços de dureza natural e aços encruados a
a) Aços classe A
45
fyk +------r-----.
f yd t - - - - - . 1 - - - - - - 1
E:yd l0%o Ss
CARACTERÍSTICO DE CÁLCULO
f f
yk yck
f ~ e f = (4 .1)
ycl 1,15 ycd 1,15
46
O (. e < &
5 y a = E (4.2)
g g
6 < c9 :S 10%. a = f
yd
9 yd
( 4. 3)
b) Aços classe B
a, a,
fyd
8 c
j yk
I
I
fyd I
I
I 0,71 yd A I
I
I I
I I
I I
I I
I
I I
I I
I I
I I
fycd
fyck
fycd
CARACTERÍSTICO
DE CALCULO
47
Os aços classe B são obtidos a partir de aços classe A
de resistência inferior, através de deformação a frio por
tração, estiramento ou torçã:o, Estes aços sâ:o
caracterizados por não apresentarem um limite de
escoamento bem definido, sendo classificados de acordo
com o alongamento 0,2%, ver fig. 4.3.
O diagrama de cálculo, figura 4.3b, é obtido
dividindo-se as ordenadas do diagrama característico por
y = 1,15. Segundo a NBR 6118 (1978), este diagrama é
9
composto por três trechos:
- trecho linear, partindo da origem até o ponto
A·
'
trecho curvo, entre o ponto A e o
correspondente à resistência de escoamento convencional
(e , f ). Esta curva, de acordo com a NBR 6118, é uma
yd yd
parábola de segundo grau;
- trecho reto, paralelo ao eixo c , a partir do
s
ponto B até o ponto C, cuja deformação limite é 1%.
A resistência de escoamento de cálculo, f , para os
yd
aços classe 8, é o valor convencional correspondente à
deformação residual 0,2%. No ponto de in i cio de
escoamento, o valor da deformaç~o, c , é dado por:
yd
f
yd
eyd = + 0,2% ( 4. 4)
E
"
As deformações e as tensões de cálculo são
relacionadas pelas equações dadas a seguir:
a
s
o < a
s
:s 0,7 f yd s
s
=
E
s
2
0,7f
yd < a s < f yd e
s
=
a
s
s
-r+ 45
1
[+-
yd
0,7]
a
s
= f
yd
e
yd
:s s
s
:s 1%
48
Analogamente, as tensões de cálculo são dadas por:
0,7f
yd
o < e
sd
::;
E
a
sd
= E s oe 9
s
O,?f f f 2
yd yd 2 yd
E
< e9 < E
a
9
+ (45
E
s s s
1,4f yd ]a 9
+[0,49- 45e ad ]f yd
2
=o
f
Yd
-.='"--'-- 5 e 5 1/. a = f
E " e yd
"
c) Aços ""PATENTING""
49
trefilados patenteados, mediante um reaquecimento entre
250° e 500°C, em banho de chumbo derretido;
aços estabilizados, os quais possuem
propriedades de "relaxação", ou perda de tensão com o
tempo; os aços para concreto pretendido são designados
pelas letras CP, seguidas dos núneros que representam a
tensão de ruptura. S~o encontrados no mercado fios das
categorias CP-150, CP-160 e CP-170.
50
TABELA 4. 1 - PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS AÇOS - NBR 7480
c DESTIN
ENSAIO DE TRAÇÃO ENSAIO DE ADERil:NCIA
A
(valores m(ni.mos> DOBRAMENTO
TIVO
T o DA COR
A 180
E
ALONGAMEN- DIÂMETRO DO
o
TO EM 10 i PINO < mml
o <mm} l')b c
f
R yk o
PARA PARA PARA
I <MP a> R
AÇO AÇO iP <20 iP ~ 20 iP > 10
A
A B
51
4.5 - ADER~NCIA
mec~nica.
52
5 - FUNDAMENTOS DO CALCULO
53
5.1.2 -ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇlO
5.2 - AÇOES
5.2.1 - CLASSIFICAÇ~O
54
a) Aç~es permanentes
b) Aç~es variáveis
c) Aç~es excepcionais
55
5.2.2 -VALORES REPRESENTATIVOS PARA ESTADO LIMITE ULTIMO
a) Valores característicos
56
de construção considerada, exige que tal definição se
refira a um perlodo único de tempo.
FREOUENCIA
F . F F
k, 1nf m k ,sup.
57
aproximadamente a periodos médios de 200 a 150 anos,
respectivamente.
58
5.2.3 VALORES REPRESENTATIVOS PARA E~AOOS
LIMITES DE UTILIZAÇ~O
59
coeficiente pode ser considerado como sendo um produto de
5.3- SEGURANÇA
60
Dentre estes, encontram-se o método das tensões
admissiveis e o método do coeficiente de segurança
externo.
a adm =
a
R
ou a
adm
=
a
. ( 5. 1)
a - tensão admissivel;
adm
a - tensão de ruptura do concreto;
R
a
.
r, -
- tensão de escoamento do aço;
coeficiente de segurança interno.
61
r. -coefi..ctent.e de
' segurança interno
(o
max
= o adm )
tensao admissível
(dimênsionamênto)
62
perca a estabilidade ou que a tensão em um de seus pontos
atinja o valor de ruptura ou de escoamento. A figura 5.3
mostra a idéia básica do método.
.
r - coeficiente de
segurança externo
carga de ser v i. ç o
segurança.
Este método foi abandonado pela NB-1/78.
63
DENSIDADE
DE FREOUENCIA
RELATIVA
TENSÕES DEVIDAS
AS SOLICITACÕES ISI
{, TENSÕES CORRESPONDENTES
A RESJSTENCIA (R I
probabilidade de ru1na.
sao dois os tipos de metodos probablllsticos:
condiclonado e puro.
a) Método probabilístico condicionado
65
que solicitação de cálculo, E'ncontrou a
resistência de cálculo, Rd.
re-slstênct.a. do material
r m- coeficiente de
mt noraçêlo da. r&s i. s-
tência do material
resist~nc i a. d<>
cálculo di mens i. onarnen to
sol icit aç ao de
cálculo
r f
- coeficiente de
segurança.
solicitação de
servt.ço
66
normal, N, respectivamente, de compress~o ou de traç~o.
d) Flexão composta
67
5.4.2 -QUANTO AO PLANO DE AÇÃO DO MOMENTO FLETOR
a) Flex~o normal
b) Flexão oblíqua
a) Solicitações normais
b) Solicitações tangenciais
68
5.4.4- TIPOS DE CÁLCULO
a) Dimensionamento
b) Verificação
a) Na compressão
- flex~o: s = 3, 5/..
cu
69
b) Na tração
- f l ex ão: s = 4 , O5 f /E
lu lk c
r
h i
iI
• •
•
•
• •
•
•
•
h /2
h /2
r
N
I
I
I
(
I
I
• • •
+-- b
f-
7(:
Equação de equilíbrio:
N=R+R=Aa+Aa ( 5. 2)
c g c c s 9
- R - resultante no concreto;
c
- R - resultante no aço;
s
- A - área de concreto (A = bh) ;
c c
- A - área de aço.
s
Portanto,
N = bh . a + A a ( 5. 3)
c s s
a) Concreto simples
Na ruina:
O' = 0,85•f ( 5. 4)
cd cd
71
Portanto:
( 5. 5)
b) Concreto armado
N = 0,85•b•h•f + A •o ( 5. 6)
cd s s
72
c) Seç~o fissurada
73
a) seção transversal da viga;
b) estádio Ia - concreto resiste à tração com diagrama
triangular
c) estadia lb - 1m1nênc1a de fissuraçao;
d) estádio 11 - seçlo fissurada;
e) estádio 111 - plastificação do concreto na compressão.
Gc Gc Gc
i
I
I
'rr 'm[
h '1 dl
I
I
'
• • •
+- I -----
l b Gt ft
1
A FLE~ÀO PURA
5.6.2 -DEFINIÇÃO DOS ESTÁDIOS
75
O"cd '0,80 fcd
· · · { t------'
la I lbl Ic I
a) Diagrama parábola-retângulo
76
deformaç~o igual a 21.. (e = 21..).
c
b) Diagrama retangular
Equações de equilíbrio:
>:F= O R + R' R R = O ( 5. 7)
c s l
"
77
/liI
A~
tt 1
Mf--- --+Il
R
!
'
h dI ----+----
'~
( t Id-x h-x
t:::==::J -Rs--+
DUPLA
a) Concreto simples
R ; O
s
R' ; O
s
78
b) Armadura simples
R = O
l
R' = O
s
R' = O
s
R = O
t
e e e &
c s s t
---X--; X d' = d X = h X ( 5. 9)
79
e máxima deformação espec.i fica do concreto à
c
compl""essão;
e - deformação especifica do aço à compressão;
s
e - deformação especifica do concreto à tração;
l
80
6 - M!TODO CLÁSSICO
81
O' O'
9 C9
e = -E- = -E- ( 6 .l)
s
s c
E
9 CJ
a = -E- o cs ( 6. 2)
9
c
O'
s
=a &
O'
cs
(6.3)
O'
9
(/
cs
= Ol
( b. 4)
&
Analogamente,
o
s
O'~ = (6.5)
cs
"
sendo:
a .A = a .A A = -..:"=--.A (6.6)
cs cs s s cs a 9
cs
A = a .A ( 6. 7)
cs e s
82
Sendo Ec e Es admitidos como tendo o mesmo valor-,
tanto na compr-essão quanto na tr-ação, conclui-se que:
a
9
a = ( 6. 8)
se ex
ê
A'
se
= Cl
9
. A
s
( 6. 9)
~
-+- ___ L_L
L b
1
SEÇÃO HOMOGENEIZADA DIAGRAMA DE DIAGRAMA DE
As DEFORMAÇÕES TENSÕES
resulta:
83
a a a a
c cs t cs
= = = (6.10)
X x-d' h-x d-x
X
= OI ( X -d ') = h-x =
a ( d-x)
(6.11)
ê
"
6. 3 - VERIFICAÇãO NO ESTÁDIO Ia
84
(A d+A '.d')
+ Olel s" 9
X: (b.12)
bh + OI (A + A.)
e ( s s
(6.13)
6.3.3- TENSOES
a
c
=
M
-I- . X (6.14)
M
a = -I- (h - X ) (6.15)
cl
a'
s
= OI
e
. M
-I- . ( X - d') (6.16)
a
s
= OI
.. M
-I- • (d - X) (6.17)
85
6.3.4- DEFORMAÇOES
maleriais, tem-se:
o
c
c = (6.18)
c T c
o
ct
c = -E- (6.19)
ct
~
o
s
c = -y- (6.20)
s
s
o
s
c = -y- (6.21)
s
s
86
z
X
b.T + .:x • A, ( X -d ' ) - (X .A (d-x) = o (6.22a)
9 9 ~ 9
2 ae 2 (X"
xz+ (A +A' ) X - (A .d + A' • d' ) = o (6.22b)
b s s b e e
6. 4. 2 - MOMENTO DE INERCIA
+bx(+)+ 01
e
.A'(x-d')
s
2
+ 01
e
.A (d-x)
s
2
(6.23)
f . I
ctm
Mr = h - X
(6.24)
87
onde:
f - resistência do concreto à tração na flexão;
ctm
f
ctm
: {1 '2 f ctk
para seção T ou dupla T
f
ck
{
para f ~ 18 MPa
10 ck
f =
ctk
0,06 f
ck
+ 0,7MPa para f
ck
> 18 MPa
M
r
= f
c t
• o w1 (6.25)
I
w1 = h X
(6.26)
sendo:
88
7 se deformações locais devem ser
f ct ;;; { :' f ctm
consideradas
se os efeitos dos deslocamentos em
c lm
toda a peça devem ser considerados
f
ck
f ctm = 1,4 [ 10
(MP a) (6.27)
f 1/9
f = f + 8 MPa (6.29)
em ck
E
s
OI = E
" c
E
s = 200 GPa
89
7 - ENSAIOS DE VIGAS
90
f , em vez de 0,85 f . Conforme dito anteriormente, foram
c c
colocados extensómetros elétricos em todas as barras de
aço, determinando-se assim a deformação ocorrida em cada
barra. Com isto, foram obtidos várias curvas forças x
deformações para cada viga ensaiada. Neste caso, também
foi utilizado o critério da média entre as deformações.
Assim, cada caso considerado apresenta apenas uma curva F
X 6 • Para as deformações no concreto, também foi
s
utilizado o mesmo critério.
Para as flechas, foram considerados os valores
registrados pelo transdutor de deslocamentos localizado
no meio do vão, conforme fig. 7.1.
SOem SOem
r 80 em
E. L NO
CONCRETO 12 I
6 7
• •
o
, E.E. NO
,
CONCRETO
I O ! 5
••
2 3 4
E.E. NA
,--- ARMADURA (5)
To
E. E NA
ARMADURA
91
7.2- DADOS INICIAIS
f = 25 MPa
cj,est
j = 28 dias
12 21110
22EDS c/12 ~""3P,_
i
30
I" ~ ~I
-,i
J,o 240 10 I
r 5 010
2 010 C:257 •
207
27
s 010
IO~----------------------~------------~c~·~2~727
I _____jl'o
257 22E85c/12
C=90
92
7.3 ·DIMENSIONAMENTO DO MODELO
n
n-- 126J.
M(
t-
I
qj
)~
I
,,o,e,f
+--
IJ,
Rc
301 :
0b L --
R"
_j_ R,
,1310
R = R
s
R 0,8• x• b• a ( 7 .1)
c
R =a • A (7.2)
s 9 9
93
X
Fazendo ~x= ~· tem-se a resultante do concreto à
compressão:
R = 0,8· (3 • b• d· a (7.3)
C X C
M= R • z = R • z ( 7. 4)
c "
0,8• f' X • b• d• a
C
A = (7.5)
a
" s
f
-=-'--y_k_ = 500
6 =
yk E 210
"
6
c
= 0,595
+ 6
c yk
94
Lago, com a= 25 MPa, f = 500 MPa e a equaçâo ( 7. 5)
c yk
determina-se:
A = 7,51 em z
s
12
ec
,,o,sxt <Te
I
"c
30 . }
I'
e,
DIAGRAMA DE
-<To R,
DIAGRAMA DE
MtiO
DEFORMAÇÃO TENSÕES
R
c
= R
s
( 7. 6)
R
c
= b• y. a
c
( 7. 7)
R
s
= a
s
.A s
(7.8)
A a
s s
y = b
= 6,97 em
c
z = d y = 22,82 em
-~
M
u
= R • z
c
= R • z
s
= 4564 kNcm
Portanto:
3M
u
F
u
= l
= 57,05 kN
96
3~10 e 7~10, determinou-se o momento de ruina, igual a
3049,20 kNcm e 5616,80 kNcm, respectivamente.
iti!m b.:i.
12
p-1 i ê" a co
- .,
t
'
- _ .. Rs
ê., .,.,,
5810
DIAGRAMA DE DIAGRAMA DE
DEFORMAÇÃO TENSÕES
97
a) Momento fletor de fissuração segundo a
NBR 7197/89
2
Considerando a ârea de aço igual a 4 em , 5 10,
sendo módulo de deformação do concreto na origem 32286
MPa e o módulo de deformação longitudinal do aço 210 GPa,
f = 23,93 MPa
cK
f = 2,14 MPa
ctK
f = 3,2 MPa
ctM
) 1/2
E = 6600•(f = 32286 MP a
c c
E
s
OI = -E-- = 6' 50
e
c
x = 15,76 em
1
11 = 30097 em
..
Portanto, o momento de fissuração segundo o item 6.5.2
é dado por:
M = 676,34 kNcm
r
98
Logo:
3M
r
F
r
=- ......--- = 8,46 kN
1
f
clm
= 2,51 MPa
E = 31660 MPa
c
f = 31,93 MPa
em
Ot
e
= 6' 32
M = 528,33 kNcm
r
99
7.6 - TENSOES E DEFORMAÇOES
M = BOF
a = 6,50
e
4
I
1
= 30097 em
X
1
= 15,76 em
E = 32286 MP a
c
100
a
M c
a
c
= 30097 ( 15, 76) e
c
=
32286x10z
a
M s
a
s
= 30097 (10,54) e
s
= 2
32286x10
E* = 29057 MPa
c
X = 9' 10 em
2
4
I = 11570 em
2
E = 210 GPa
s
C<
..
= 7,23
M = 80F
O'
M•(9,10) c
O'
c
= 11570 "' = c
29057x10
2
O'
M s
a
s
= 11570
(17,20)• 7,23
"'s = 210000x10
2
101
b) Tensões e deformações segundo o CEB-90
E = 31660 MP a
c
X = 15,74 em
I
1
= 30016 em
..
1
a
e
= 6,32
M = BOF
Ct
M c
a
c
= 30016
(15,74) e
c
= 2
31660x10
Ct
M s
Ct
s
= 30016
(10,56) e
s
= 2
31660x10
E*c = 26911 MP a
I = 11805 em
..
2
X = 9,20
2
em
ot
e
= 7,43
M = BOF
102
considerando a peça trabalhando no estádio II.
a
M c
ac = 11805
(9,20) e
c =
26911x10z
a
M s
()
9
= 11805
(17,10)• 7,43 e
9
= 2
200000x10
a = 648 • E • I
( 7. 9)
c 1
103
de inércia a ser considerado é o momento de inércia
equivalente, o módulo de deformação do concreto é o
módulo secante e a flecha no meio do vão é dada por:
a = (7.10)
648•E * •I
c e
M momento de fissuração;
r
M = 80F
I momento de inércia, estádio I ;
t
I - momento de inércia, estádio I I ;
2
M = 80F
I
t
= 30097 em
..
E = 32286 MPa
c
104
Estando a viga trabalhando no estádio II e
considerando as equações 7.10 e 7.11, determinam-se as
flechas: tabelas 7.4 a 7.6.
M = BOF
M = 676,34 kNcm
r
E* = 29058 MPa
c
F < 6,60 kN
M = 80F
I = 30016 em
..
1
E
c
= 31660 MP a
F > 6,60 kN
M = 80 F
M
r
= 528,33 kNcm
I = 30016 em
..
1
105
4
I = 11805 em
2
Ec = 31660 MPa
E* = 26911 MPa
c
106
TABELA 7. 1.- FORÇAS X DEFORMAÇÕES 3 ~ 10
107
40
•
•
... •
30 ... •
... •
... •
... •
~
z ... •
~ 20
~
C'O
o..... .. •
.E
. •
.. •
•
•
norma
. ...
exp
.. • CEB
10
• ....
á
•
...••
o
deformação (1 O E-6)
108
40
...
..
30 ...
. ...
.....
.
. .... ....
.
. ...
e AI
...
• norma
• exp
10 • • Á CEB
• • Á
••
•
o
deformação ( 1OE-6)
109
TABELA 7. 2. - FORÇAS X DEFORMAÇÕES 5 ~ 10
110
60
•
50 ... .
40
...
-
~
z
30 • .
..
..><:
~
C1l • norma
~
.E • exp
•
..
CEB
20
.
.. ..
10
-·•
o
deformação ( 1OE-6)
111
60
....
50 .. .
....
40 ••
•••
~
z.::.t:.
........
lll
~
30
- • norma
.E • exp
• CEB
20
. . ...
...
10
• •
•
•
o
deformação (10E-6)
112
TABELA 7. 3 - FORÇAS X DEFORMAÇÕES 7</nO
113
60
. •-"
50 •
40 • ••
•
z
30 • •
-
~
~
Cll
o
•
-
.....
.E
.. -
•
20 •
•
•
•
.... •
•
•
norma
exp
• CEB
10 • ...
...•• •
o
..•
o 200 400 600 800 1000 1200 1400
deformação ( 1OE-6)
114
60
I & e
50 ." .
I Á I
40 •••
•••
z.><:: 30
~
-
~
ro
o.
.....
....-
.E
·- •
20 norma
.·-...
• exp
CEB
"
• ...
10 • ...
•• "
•
•
•
o
115
TABELA 7.4- FORÇAS X DESLOCAMENTOS 3 ~ 10
116
40
..
•
30 .....
.....
.....
.....
.....
~
z
.><:
20
.....
~
l1l
o.
.....
I-
.E
• norma
10
... ...
•• ...
...
...•
exp
CEB
....
•
•
•
o
o 2 4 6 8
deslocamento (mm)
117
TABELA 7. 5 - FORÇAS X DESLOCAMENTOS: 5 iJ? 10
118
60
...
50 ....
t I A
40 .. ...
. ....
~
z
30 • ....
..:.::
~
l'll
o
.....
.E • ....
• norma
20 • • exp
... CEB
....
. ....
•
10
....
•
o
o 2 4 6 8
deslocamento (mm)
120
60
• ••
50 • ••
• ••
40 • .....
. . ....
z 30 • .....
-'<!
~
m
~
.E • .....
20 • ..... •
• .....
norma
• ..... • exp
• ..... À CEB
......
10 .....
..••••
*•
o
o 2 4 6 8
deslocamento (mm)
121
8 - ANÁLISE DOS RESULTADOS E CONCLVSOES
122
obtida quando, utilizando a NBR 7197/89, se considera o
módulo de deformação do aço igual a 200 GPa, (nor.mod.) 1
123
TABELA 8.1. -DEFORMAÇÕES E DESLOCAMENTOS PARA
124
o 200 400 600 800 1000 1200 1400
deformação ( 1O E-6)
125
40
••
30 .....
...
• ...
.,.
• ,.
• ...
• ...
• ... ... nor.mod
• ... • exp
10 • ,. • norma
••
••
•
•
o
deformação (10E-6)
126
40
••
•
•
30 ••
..,
••
~
z
..,
~
......-
l1l
20 ••
O<
L..
.E ••
•• ... nor.mod .
•• • exp
.., • norma
10 .,
1111
•
.,•
o
o 2 4 6 8
deslocamento (mm)
127
TABELA 8.2 -DEFORMAÇÕES E DESLOCAMENTOS PARA
F
c ( 1-d c ( /-1) a(mm)
c 9
128
60
•
50 ., .
40 ....
..,
~ 30 • .,
z
. .,
.><:
~
nor.mod
Cll "'
~
.E • exp
• norma
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135
Para o cálculo das deformaç~es tanto a NBR 7197/89
como o CEB apresentam processos de cálculo que buscam
fornecer resultados próximos aos valores encontrados
experimentalmente. Vários parâmetros são considerados nos
cálculos, conforme demonstrado anteriormente, parâmetros
estes que interferem direta ou indiretamente nos cálculos
das deformaç~es e dos deslocamentos. Logicamente, estudar
todos acarretaria em um extenso trabalho. Portanto,
questiona-se apenas o módulo de deformação longitudinal
do aço, que é dado como sendo 210 GPa. Com base em
ensaios realizados em várias barras de aço, constatou-se
que dificilmente este valor é alcançado, fato este que
permitiu concluir que é melhor utilizar o valor do módulo
de deformação como sendo 200 GPa.
Apresentam-se, a seguir~ comentários sobre os
resultados obtidos.
a) Deformaç~es no concreto
b) Deformaç~es no aço
136
muito próximas. Quando se compara com os valores
experimentais, observa-se que a viga com menor taxa de
armadura também apresenta os piores resultados. Para os
outros dois casos considerados, 5~10 e 7~10, observam-se
duas fases bem características. Na primeira fase, os
valores das deformaç~es determinadas teoricamente são
ma1ores que os valores experimentais, portanto,
satisfatórios. Na segunda fase, com o acréscimo da carga,
a situação se inverte, ou seJa, as deformaç~es teóricas
passam a apresentar valores inferiores aos determinados
em laboratório. Tal comportamento fica bem acentuado para
a viga que apresenta a maior taxa de armadura. A
utilização do módulo de deformação do aço igual a 200 GPa
contribui, de modo geral, com um aumento nas deformações
(figuras: 8.2, 8.5 e 8.8).
c) Flechas
137
8,2 - CONCLUSOES
encontram-se a seguir.
138
2.9, os resultados decorrentes da NB-1/93, do Eurocode e
do CEB são muito próximos, para o exemplo considerado.
Porém, para a retração, com estas trés normas resultam
valores muito elevados em relação à Norma Brasileira NBR
7197, atualmente em vigor. Com respeito à fluência, as
quatro normas analisadas apresentam resultados
divergentes. A NB-1/93 é a que mais se aproxima da NBR
7197.
Vários parâmetros interferem nos cálculos e devem ~er
139
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
140
COMITE EURO-INTERNATIONAL DU BETON (1991). CEB-FIP model
code 1990: final draft. Bulletin d"Information, n. 203.
141
PINHEIRO, L.M. (1986). Concreto armado: propriedade dos
materiais. São Carlos, EESC - USP.
142