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LIÇÃO 1

SUBSÍDIO PARA O ESTUDO DA 1ª LIÇÃO DO 3º TRIMESTRE DE


2018 – DOMINGO, 1º DE JULHO DE 2018

LEVÍTICO, ADORAÇÃO E SERVIÇO AO


SENHOR
Texto áureo

“E porei o meu tabernáculo no


meu de vós, e a minha alma de
vós não se enfadará” (Lv 26.11)
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE – Levítico 27.28-34

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
Eis que iniciamos um novo trimestre – o 3º Trimestre deste ano de 2018, que
com a Graça de Deus e ajuda de nosso Eterno Conselheiro, o Espírito Santo,
esperamos galgá-lo com Adoração, Santidade e Serviço.

Nestas Lições, aprenderemos com os princípios exauridos no livro de


Levíticos e teremos em conta que a “verdadeira adoração a Deus compreende o
nosso serviço voluntário, santo e amoroso ao seu Reino”.

Portanto, diletos leitores e amigos, sintam-se convidados para adentrar com


ousadia nos meandros da adoração a Deus através deste excelente Manual de
Santidade.

Boa leitura, distintos e nobres amigos!

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I – SOBRE O LIVRO DE LEVÍTICO

Segundo experts no Livro de Levítico, a origem de seu nome origina-se de


Leviticus, da Vulgata (em Latim), derivado de Levitikon (do Grego), significando:
“relativo aos levitas”, o título que tem na LXX. Os judeus o conheciam por sua
primeira palavra, do hebraico wayyiqrei', cujo sentido é: “E ele chamou”, segundo o
costume judeu de intitular muitos dos livros do Velho Testamento por sua primeira ou
primeiras palavras.

Logo, este livro apresenta o plano de Deus para ensinar o Seu povo escolhido
a se aproximar dEle de maneira santa. Destaque especial foi dado às funções
sacerdotais, tomando reverente e santa esta aproximação a Deus. Portanto, Levítico
apresenta o ofício sacerdotal ou “levítico”, ao qual foram feitas referências no Novo
Testamento em Hb. 7.11, onde o termo “sacerdócio levítico” se encontra.

1. Canonicidade.

Mas o que significa o vocábulo Canonicidade?

Canonicidade é o estudo que trata do reconhecimento e da compilação dos


livros que nos foram dados por inspiração de Deus. A palavra cânon deriva do grego
kavwv – kanón (“cana, vara de medir, régua direita”), que por sua vez procede do
hebraico qânéh - kanéh, palavra do Antigo Testamento que significa “vara de medir”
(Ez 40.3). Daí passou a significar qualquer regra para determinar ou regular outras
coisas, como as regras de gramática ou retórica. Entre os escritos gregos, tinha o
sentido de modelo ou padrão de excelência literária. No Novo Testamento é
empregado de modo figurado, referindo-se a padrão ou regra de conduta (Gl 6.16; 2
Co 10. 13-16).

Portanto, o Livro de Levítico, que está inserido no Pentateuco (Is 34.16; 2 Rs


22.8), contido nos livros escritos na língua hebraica, grega e latina é
reconhecidamente um livro inspirado por Deus (2 Tm 3.16, 17), merecendo todo
crédito dos amantes da Palavra de Deus.

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2. Gênero literário.

Segundo o Comentário Bíblico Mundo Hispano, o Livro de Levítico faz parte


dos chamados Escritos Legais do Antigo Testamento, em que o Pentateuco se
insere. Notadamente, mesmos nos tempos mais tardios, Israel tinha que basear
qualquer modificação de suas leis na autoridade e nos ensinos de Moisés. Na
realidade, vários códigos legais se incorporam na narrativa da história de Israel sob
Moisés: 1) Os dez mandamentos (Êxodo 20.1-17; Deuteronômio 5.6-21); 2 ) O
código do pacto (Êxodo 20.22-23:19); 3) Leis deuteronômicas (Deuteronômio 12-26);
e 4) O código de santidade (Levítico 17-24). Estas coleções de leis mostram os
vários gêneros dos escritos legais.

3. Autoria.

O Livro de Levítico é o terceiro livro das Escrituras Hebraicas do Antigo


Testamento atribuído a Moisés. Mais de cinquenta vezes, o livro declara que seu
conteúdo encerra as palavras e a revelação que Deus deu diretamente a Moisés
para Israel, as quais, o legislador de Israel, reduziu à forma escrita.

Notadamente, Jesus e o apóstolo Paulo fazem referência a este livro. Jesus


ao citar o ritual de purificação prescrito em Levítico, atribuído a Moisés (Mc 1. 44), e
Paulo a um trecho deste livro ao afirmar “Moisés descreve....dizendo....” (Rm 10.5).

Em Levítico capítulo um e verso primeiro, o texto refere-se à palavra do


Senhor que foi proferida a Moisés do Tabernáculo da Assembleia, formando a base
de todo este livro das Escrituras Sagradas. Os sacerdortes e levitas preservaram o
seu conteúdo.

4. Data.

Os sábios e interpretes da Lei judaica, datam o Livro de Levítico da época das


atividades de Moisés – datando-o mais remotamente ao século XV a. C. e a uma
derradeira alternativa ao século XII a. C. – até a época de Esdras, durante o retorno
do povo hebreu a sua terra natal – Israel (séc. VI a. C.). Destarte, a aceitação da

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autoria mosaica para Levítico dataria sua escrita por volta de 1445/6 a. C. Portanto,
o livro descreve o sistema de sacrifícios e louvor que precede a época de Esdras (Ed
6.18) e relembra a instituição do sistema de sacrifício. Evidentemente, o livro não
contém muitas informações precisas para a sua data exata.

II – A RAZÃO DO LIVRO.

Segundo Donald C. Stamps, o Livro de Levítico, em linhas gerais, foi escrito


para instruir os israelitas e seus mediadores sacerdotais acerca do seu acesso a
Deus, por meio do sangue expiador, com o intuito de expor o padrão divino da vida
santa que deveria ter o povo elegido de Deus. Em termos específicos, eis algumas
razões elencadas a seguir.

1. Purificar Israel das abominações do Egito.

É importante frisar que os meios de manutenção e restauração da pureza


cerimonial são apresentados aqui (Lv 10.10; 15. 31; 20.25) e nos capítulos seguintes
(Lv 11.1 – 15.33). As instruções referem-se ao comer da carne dos animais, contato
com os mortos (tanto seres humanos como animais), parto e imundícia das pessoas,
vestimentas, mobiliário, casas, e outros.

Embora um dos resultados de todos esses regulamentos fosse à preservação da


saúde, não é a mesma coisa que dizer que a preservação da saúde fosse a
motivação. As leis não podem ser assim racionalizadas. Em todas as nações e
religiões da antiguidade encontra-se um contraste divisório entre a pureza e a
imundícia de certas criaturas, substâncias e situações. Havia uma propriedade
relacionada com algumas e uma impropriedade relacionada com outras. Não se
declara nenhuma razão para tal especificação e ao que parece não havia
necessidade disso.

Não muitas destas restrições se aplicam aos dias de hoje, mas podem ser lidas
com interesse e pode-se reconhecê-las como regulamentos que ajudavam a manter
tanto a saúde física de Israel quanto, ao mesmo tempo, separá-la na qualidade de

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nação diferente das outras nações idólatras ao seu redor, tais quais a Babilônia, a
Assíria, e principalmente o Egito.

2. Preservar Israel das iniquidades de Canaã (Lv 18.3).

Como sabido, os Israelitas saíram de um país infestado de ídolos para outro.


Enquanto Deus ajuda o Seu povo a formar uma nova cultura, proporcionalmente,
ordenava que o mesmo abandonasse todas as práticas pagãs daqueles povos.
Alertando-o contra a facilidade de se contaminar com paganismo de Canaã, a terra
para onde seguiam.

Historicamente falando, a sociedade e as religiões Cananeias apelavam para


os desejos mundanos, notadamente à imoralidade sexual e a embriaguez. Portanto,
os Israelitas deveriam manter-se puros e separados para Deus.

Semelhantemente, podemos nos sentir pressionados a aderir ao modo de


viver e pensar da sociedade hodierna, mas ceder a tal pressão certamente criará
confusão quanto ao lado em que estamos e poderá minar nossa eficiência em servir
e adorar a Deus.

3. Transformar Israel num povo santo, adorador e obreiro (Lv 11.45 - 47).

Cabe aqui observar que há bem mais coisas no capítulo 11 do que apenas
diretrizes para se comer corretamente. Na verdade estes versículos fornecem a
chave à compreensão de todas as leis e diretrizes de Levítico.

Indubitavelmente, Deus queria que seu povo fosse santo [separado,


diferenciado, único], do mesmo modo como Ele é santo, e sabia que o seu povo
tinha somente duas opções: ser separado e santo ou corromper-se seguindo os
vizinhos pagãos. Este era o motivo pelo qual Deus tirara-o do Egito idólatra,
separando-o como nação única, dedicada à adoração exclusiva a Ele e a uma vida
moral correta.

Logo, por isso, Deus designou leis e restrições que o ajudariam a permanecer
separados – social e espiritualmente – das nações pagãs em Canaã. Nós, os

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cristãos, somos também chamados a sermos santos ( 1Pe 1.15) e devemos
permanecer espiritualmente separados das maldades do mundo, mesmo convivendo
de perto com pessoas ímpias, que não têm temos a Deus e desprezam as seus
ensinamentos (Cl 1.22).

III – O MANUAL DO SACERDOTE

O Livro de Levítico é um manual para os sacerdotes e levitas traçarem suas


responsabilidades quanto à adoração e um guia de vida santa para os hebreus.

1. Atividades cultuais (Lv 8-9).

Arão e seus filhos precisavam ser purificados e separados, mas por quê?

Embora todo homem da tribo de Levi fosse dedicado ao serviço de Deus,


somente os descendentes de Arão podiam ser ordenados sacerdotes. Apenas eles
tinham a honra e responsabilidades de realizar os sacrifícios, mas precisavam
limpar-se e purificar-se antes que pudessem ajudar o povo a fazer o mesmo.

A cerimônia descrita em Levítico 8 e 9 foi a da consagração. Arão e seus


filhos foram lavados com água (8.6), vestidos com roupas especiais (8. 7-9, 13) e
ungidos com óleo (8.12). Logo, puseram as mãos sobre a cabeça de um novilho
enquanto este era morto (8. 14, 15), e após sobre dois carneiros que também eram
foram mortos (8. 18, 19, 22, 23). Tudo isso mostrava que a santidade vem apenas
de Deus, e não da função de sacerdote. Semelhantemente, não somos limpos
espiritualmente porque ocupamos uma posição religiosa. A purificação espiritual
vem excluisvamente de Deus, mas devemos ter uma vida santa. (Hb 12. 14)

2. Atividades santificadoras (Lv 20.7).

A santificação de Israel fazia parte da herança particular do Senhor, tendo


como guardiões desta recomendação os sacerdotes. Destarte, a santidade descreve
o caráter de Deus e o código de conduta do cristão. As Escrituras revelam a
santidade de Deus e expressam o seu desejo de que seus filhos desenvolvam
santidade semelhante (Êx 19.6; Lv 11. 44-45; 19.2; 1 Pe 1.15).

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A palavra “santidade” tem diferentes significados. Em termos de
relacionamento individual com Deus significa “ser separado”. Deus é o “ente santo”
ou Aquele que é totalmente diferente, distinto de qualquer outro. Santidade também
descreve um modus vivendi. Os cristãos são chamados a viver dentro de uma série
de princípios e de padrões diferentes da sociedade ímpia, para levarem uma vida
pura de acordo com esse chamamento divino, com seus mandamentos e suas
consequências. Esta é uma vida “separada”, justa diante de Deus e para Deus (1 Co
1.2; 3. 16, 17).

3. Atividades intercessoras (Lv 9.7).

A missão precípua do Sacerdote era interceder entre Deus e os homens. E


nesse contexto (v.7), tinha que ver com a expiação.

A palavra “expiação” (heb. kippurim, derivado de kaphar, que significa “cobrir”)


comunica a ideia de cobrir o pecado mediante um “resgate”, de modo que haja uma
reparação ou restituição adequada pelo delito cometido (atente-se ao princípio do
“resgate” em Êx 30.12; Nm 35.31; Sl 49.7; Is 43.3).
(1) A necessidade da expiação surgiu do fato de que os pecados de Israel,
caso não fossem expiados, sujeitariam os israelitas à ira de Deus ( Rm 1.18; Cl 3.6;
1Ts 2.16). Por conseguinte, o propósito do Dia da Expiação era prover um sacrifício
de amplitude ilimitada, por todos os pecados que porventura não tivessem sido
expiados pelos sacrifícios oferecidos no decurso do ano que findava. Dessa
maneira, o povo seria purificado dos seus pecados do ano precedente, afastaria a
ira de Deus contra ele e manteria a sua comunhão com Deus (Lv 16.30-34; Hb 9.7).
(2) Porque Deus desejava salvar os israelitas, perdoar os seus pecados e
reconciliá-los consigo mesmo, Ele proveu um meio de salvação ao aceitar a morte
de um animal inocente em lugar deles (i.e., o animal que era sacrificado); esse
animal levava sobre si a culpa e a penalidade deles (Lv 17.11; Is 53.4,6,11) e cobria
seus pecados com seu sangue derramado.

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CONCLUSÃO

Como bem escreveu o comentarista da lição: “a principal lição que extraímos


do livro de Levítico é que o Deus santo requer duas coisas básicas de cada um de
seus filhos: que nos separemos do mundo e que nos dediquemos, em pureza e
santidade, ao seu serviço (Rm 12. 1-3)”.

Nesta primeira lição deste 3º trimestre, louvemos ao nosso Santo Deus,


cantando o coro do Hino da Harpa Cristã de número 177.

Glória, glória, aleluia,


Já achei a salvação;
Glória, glória, aleluia,
Cristo deu-me redenção.

[Professor. Teólogo. Tradutor. Jairo Vinicius da Silva Rocha – Presbítero,


Superintendente e Professor da E.B.D da Assembleia de Deus no Pinheiro.]
Maceió, 30 de junho de 2018.

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