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//para começar

A
A M AT E M ÁT I C A D O D I S C I P U L A D O : U M M A I S U M

ndré vivia uma ardente expectativa da vinda do


Messias, já que ser dominado pelo estrangeiro,
trabalhar e ser explorado, era a grande humilha-
ção para Israel. No entanto, havia vozes pedindo
adesão, grupos que cultivavam crenças as mais
diversas apelavam ao coração de um jovem como ele. Mas
André não ouviu nenhuma outra voz, a não ser a de João
Batista apontando para Jesus (Jo 1.36,37).
O que fez André dar ouvidos a João Batista e ir ao encontro
de Jesus? Foi o conteúdo do testemunho, que tinha uma
mensagem para o presente e para o futuro. Todos sabemos
que o pecado tira a alegria de Deus da vida humana. Uma
pessoa dominada pelo pecado, vive sob o jugo do erro, não
sente prazer na alma, no interior. O pecado dá um prazer
meramente físico, momentâneo. Para o pecador é sempre
quarta-feira de cinzas após uma noitada de pecado. O peca-
do praticamente vicia e no final gera a morte, pois o salário
do pecado é a morte. E como diz a Bíblia: “um abismo gera
outro abismo”. O pecador é escravo do pecado, sua alma
geme.
É aqui que reside a diferença do evangelho que aquele jovem
ouviu: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Foi
exatamente isto que tocou André: ver-se livre da maldição
do pecado. Uma alma lavada no sangue do Cordeiro, uma
vida liberta, era o que Jesus ofertava.
A matemática espiritual do evangelho pode ser ilustrada
metaforicamente pelo que aconteceu com André. Ele ouviu o
testemunho de João, foi até Jesus, e depois trouxe seu irmão
Pedro. É deste jeito que a igreja cresce. Vamos estudar, neste
número de Atitude, a matemática do discipulado.

Um bom estudo.

//PROFESSOR .1
//sumário

Para começar............................................... 01

Pauta musical............................................... 03
ISSN 1984-8382
Literatura Batista Conversa de professor................................ 04
Ano CXII – NO 447
LIÇÃO 1 – O que é discipulado cristão...... 10
Atitude Professor é uma revista de
orientações didáticas para professores LIÇÃO 2 – Características do
de jovens na Escola Bíblica Dominical discipulado cristão..................... 13
seguindo a matriz curricular da edição
do aluno
LIÇÃO 3 – Exemplos bíblicos de
Copyright © Convicção Editora discipulado.................................. 16
Todos os direitos reservados
Proibida a reprodução deste texto LIÇÃO 4 – Discipulado cristão na
total ou parcial por quaisquer meios Carta aos Romanos.................... 19
(mecânicos, eletrônicos, fotográficos,
gravação, estocagem em banco de dados LIÇÃO 5 – Discipulado cristão nas
etc.), a não ser em breves citações, com
explícita informação da fonte Cartas aos Coríntios................... 22

Publicado com autorização LIÇÃO 6 – Discipulado cristão na


por Convicção Editora
Carta aos Gálatas........................ 25
CNPJ (MF): 08.714.454/0001-36
Endereços LIÇÃO 7 – Discipulado cristão na
Caixa Postal, 13333 – CEP: 20270-972
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Rio de Janeiro, RJ
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LIÇÃO 8 – Discipulado cristão na
Editor Carta aos Filipenses................... 31
Sócrates Oliveira de Souza
Coordenação Editorial LIÇÃO 9 – Discipulado cristão na
Solange Cardoso de Abreu d’Almeida Carta aos Colossenses............... 34
(RP/16897)
Redação LIÇÃO 10 – Discipulado cristão nas
Valtair Afonso Miranda Cartas aos Tessalonicenses....... 37
Produção Editorial
LIÇÃO 11 – Discipulado cristão nas
Oliverartelucas
Cartas de Pedro.......................... 40
Produção e Distribuição
Convicção Editora LIÇÃO 12 – Discipulado cristão nas
Tel.: (21) 2157-5567
Rua José Higino, 416 – Prédio 16 – Sala 2 Cartas de João............................. 43
10 Andar – Tijuca – Rio de Janeiro, RJ
CEP 20510-412 LIÇÃO 13 – Discipulado cristão: uma
literatura@conviccaoeditora.com.br visão atual................................... 46

2. //PROFESSOR
//pauta musical

O SEGREDO DO VIVER

HCC– n0 357 TICHFIELD


Letra: Henry Maxwell Wright (1849-1931) 7.7.7.7.
Música: John J. Richardson, 1853 com estribilho

//PROFESSOR .3
//CONVERSA DE PROFESSOR

APRENDER A ENSINAR
“Não posso ser professor se não percebo cada vez melhor que, por não
poder ser neutro, minha prática exige de mim uma definição. Uma
tomada de posição, decisão, ruptura. Exige de mim uma escolha: uma
melhor escolha entre isso e aquilo.”

“Sou professor contra o desengano que me consome e imobiliza. Sou


professor a favor da boniteza de minha pratica, boniteza que dela
some se não cuido do saber que devo ensinar, se não brigo por este
saber, se não luto pelas condições materiais necessárias sem as quais
meu corpo, descuidado, corre o risco de se amofinar e de já se des-
cuidado e de já não ser testemunho que deve ser do lutador pertinaz,
que cansa, mas não desiste.” (Paulo Freire)

“Não há nada mais paradoxal do que a relação pedagógica (...)”


(Franklin Leopoldo e Silva)

Em nosso jeito habitual de definir as também que julgamos saber o que é


coisas, as oposições desempenham ser professor quando contrapomos
um papel muito relevante. Conhece- esta condição à do aluno. Alias, este
mos o preto por oposição ao bran- é um daqueles casos em que definir
co, o frio por oposição ao quente, por oposição permite extrair várias
o sólido por oposição ao líquido; consequências em termos de con-
também sabemos o que é muito duta, de direitos e deveres, e até de
por oposição a pouco, o diferente posições hierárquicas.
por oposição ao idêntico e múltiplo
por oposição ao uno. Estendendo Entretanto, não é difícil perceber que
esta oposição às relações huma- tais distinções nos permitem defi-
nas, fazemos o mesmo jogo quando nir ao termos na exata medida em
opomos o pai ao filho, o marido à que os relacionamentos, no sentido
esposa e o amigo ao inimigo. Pare- de estabelecer uma dependência
ce que discernimos tudo com mais mútua. Isto significa que definir por
nitidez quando logramos levar as oposição é conhecer uma coisa pela
diferenças até a oposição. É assim outra, o que, no limite, forma uma

4. //PROFESSOR
rede de relações em que cada coi- está errado e, portanto, excluído da
sa é conhecida por meio de outra, verdade que eu possuo, o que me
o que implica sempre a presença outorga o direito de desprezá-­lo, de
de pelo menos dois termos. O que tutelá-­lo, de modificar sua condu-
nos permite dizer, então, que as coi- ta e, no limite, de eliminá-lo. Meu
sas se ligam mais do que a manei- comportamento seria diverso se
ra pela qual se excluem. É por isso pudesse ver na diferença um enri-
que a oposição deixa de ser útil no quecimento da afinidade, já que o
conhecimento e na experiência de caráter produtivo das relações está
vida quando a traduzimos em sepa- na compreensão e na vivência da
ração pura e simples. E esta é uma diversidade. Compreender a iden-
tentação frequente, à medida que tidade é inseparável da compre-
nos inclinamos a entender que a vi- ensão da alteridade, porque o que
são clara de cada coisa em si mesma sou para mim mesmo se manifesta
supõe considerá-la como se existisse constantemente naquilo que sou
única e exclusivamente por si. para os outros e naquilo que eles
são para mim.
Nem é preciso refletir muito para
notar quanto as atitudes exclusi- Assim, ninguém pode aprender
vistas contribuem para a deterio- autenticamente o que significa ser
ração das relações humanas. É por professor se esquecer, por um mo-
separar-me completamente do ou- mento sequer, a oposição comple-
tro que venho a acreditar que ele mentar pela qual esta significação

//PROFESSOR .5
se constrói: o aluno, tanto no aspec-
to da interação e do relacionamen-
to quanto no aspecto da irredutível
diferença e singularidade. Que a es- Vivemos numa
cola e o professor somente existam sociedade da
em função do aluno parece óbvio,
produção em que
mas esta evidência se revela ilusória
assim que procuramos compreen- o crédito do êxito
der um pouco mais detidamente a está ligado ao
função do professor. produto e às técnicas
Porque não há nada mais parado- de produzi-lo
xal do que a relação pedagógica.
Ela significa conduzir o outro à sua
eficientemente
própria autonomia, e sem dúvida há
algo de quase contraditório nesta
definição e neste propósito. Toda a
dificuldade da relação e da forma- Para que esse desideratum pudes-
ção inerentes ao processo educativo se ser comprido, seria necessário
está contida neste paradoxo. instituir entre o professor e o alu-
no a mesma distinção e separação
Vivemos numa sociedade da produ- que existe entre o fabricante e o
ção em que o crédito do êxito está seu produto. Seria preciso que o
ligado ao produto e às técnicas de professor fosse um técnico e o alu-
produzi-lo eficientemente. Ora, qual no uma coisa. Os fins e os meios de
poderia ser o produto da educação atingi-lo teriam de ser igualmente
senão os indivíduos adestrados reificados. Esta é, felizmente, uma
para suas tarefas e socialmente tarefa absolutamente impossível
ajustados ao sistema produtivo? E de ser cumprida. Tanto nos suces-
como se poderia definir a tarefa do sos quanto nos fracassos da edu-
professor a não ser por essa pro- cação, as causas e razões não po-
dução e os meios pelos quais ele a dem ser atribuídas, como no caso
desempenha satisfatoriamente? O da fabricação, à matéria-prima, aos
que se espera da escola e do pro- recursos tecnológicos e às formas
fessor é que eles produzam indiví- de empregá-los, porque se trata
duos que atendam às solicitações de uma relação humana em que
de uma sociedade de mercado. A os meios e os objetivos devem ser
qualidade dos estabelecimentos de experimentados na tensão das di-
ensino é julgada por esse critério. ferenças e na busca comum de uma
Por isso se diz que uma sociedade síntese difícil e sempre incompleta
equilibrada e consciente de seus va- entre as singularidades individu-
lores produz bons indivíduos, isto ais, vividas na especificidades de
é, produtos úteis, bem acabados e situações históricas e sociais muito
com melhoria do produto. pouco previsíveis e controláveis.

6. //PROFESSOR
Neste sentido, é correto afirmar característica que, apesar de tudo,
que o professor existe em função persiste oculta, deformada, como
do aluno, e vice-versa, desde que um resíduo no fundo da relação pe-
essa relação seja entendida não de dagógica: a emancipação, requisito
forma contrastante e extrínseca, para que o indivíduo possa assumir
mas a partir de uma solidariedade de fato a sua humanidade. A trans-
profunda que só pode existir num formação da educação em merca-
contexto de compreensão da pes- doria aparece então como a odiosa
soa, na multiplicidade convergente moderna para a reinserção da edu-
dos aspectos, individuais e coleti- cação e do educador na atualidade
vos, subjetivos e histórico-sociais. As de um mundo em que a produção
posições respectivas do professor e o consumo, de um lado, e a com-
e do aluno não estão nunca defini- petitividade e o egoísmo, de outro,
das, elas têm que ser construídas na representam os únicos parâmetros
experiência dialogante em que se de julgamento.
inventam as respostas nas diferen-
Nesta época catastrófica em que
tes situações. E não existiria nada
nos coube viver, sitiados pelos pa-
de mais contrário a esta perspec-
radigmas de alienação, hesitantes
tiva do que a consolidação de uma
quanto ao presente, incertos quanto
oposição baseada na diferença ex-
ao futuro, cabe tomar consciência
cludente entre o ensinar e o apren-
de que precisamos aprender a en-
der. Pois se a formação consiste
sinar o valor da resistência.
na construção de uma consciência
crítica, a educação formadora não
pode ser modelagem, mas, sim, a Desafio de ser professor
constante renovação das ocasiões
para que cada indivíduo libere sua Em épocas passadas, o bom pro-
singularidade e aprenda a vivê-la fessor era aquele que sabia tudo e
no contexto de uma sociabilidade conseguia “guiar” seus alunos. Os
autêntica, aprendendo ao mesmo
tempo como se conduzir para que
tais metas sejam ao menos um ho- As posições
rizonte de futuro, uma esperança
plausível. respectivas do
A desvalorização do professor, a
professor e do aluno
recusa social que o discrimina em não estão nunca
várias dimensões, a começar pela definidas, elas têm
remuneração e condições de tra-
que ser construídas
balho, as críticas e as propostas de
reforma do ensino em seus vários na experiência
níveis expressam fundamentalmen- dialogante
te o descontentamento do sistema
que não pode deixar de perceber a

//PROFESSOR .7
tempos mudaram e o mundo tam- Podemos deduzir que, embora o
bém. Que características deverá ter docente não possa definir a ação
o professor para enfrentar esse sé- educativa (enquanto construção au-
culo? tônoma), há a possibilidade de refle-
tir sobre o papel que ocupa neste
A atividade de professor talvez seja
processo.
a mais digna das profissões. O que
seriam de todos nós se não tivés- Mas, sozinho, não é capaz de afe-
semos aquela “mão” alfabetizado- tá-lo.
ra que lapidou cada cidadão para Dessa forma, uma de nossas maio-
o mundo? res angústias pode ser respondida
Ser professor significa tomar deci- quando se entende a competência
sões pessoais e individuais cons- docente como algo não traduzí-
tantes, muito embora se exija vel por técnicas ou habilidades. O
uma capacidade criativa elevada professor não é um técnico. Assim
e dissipação de muita energia, de como ser jornalista não é ser técni-
modo que boa parte dessa energia co. É ser antes de tudo um sujeito
integrado com o mundo e sabedor
acaba sendo direcionada na busca
de seu papel social.
de soluções de problemas de ade-
quação com normas preestabe­ Ser professor significa, antes de
lecidas. tudo, ser um sujeito capaz de uti-

8. //PROFESSOR
lizar o seu conhecimento e sua ex- profissionais mais completos. Todos
periência para desenvolver-se em os cursos devem preparar termos
contextos pedagógicos práticos. profissionais mais completos. To-
Isso nos leva à visão do professor dos os cursos devem preparar seus
como um intelectual, o que implica- alunos para algo idealizado em que
rá maior abertura para a discussão todas as metodologias são possíveis
das ações educativas. Além disso, e positivas; o processo de aprendi-
envolve a discussão e elaboração zagem dá-se sempre de forma linear
de novos processos de formação, e inteligente.
até o de se estabelecer novas ha-
Prepara-se para uma escola ideal,
bilidades e saberes para esse novo
mas muito longe do “mundo real”,
profissional.
onde quase nunca as condições
Se entendermos que o professor mais básicas para a ação educativa
não é um técnico, isto é, que os estão presentes, é a utopia de to-
atuais processos de formação de dos os educadores, pois a formação
professores pecam por dar ênfase do professor ainda hoje é realizada
exagerada aos processos técnicos e com base em estudos e modelos do
metodológicos, não estamos dizen- passado, baseados numa realidade
do que a prática educativa pode vir ideal que nunca se concretizou.
a ser construída apenas a partir da
experiência. Pelo contrário, embora No entanto, acomodar-se diante de
não se possa estabelecer uma su- tal impasse representa admitir li-
premacia de teoria sobre a prática, mitações que podem comprometer
ou vice-versa, tanto uma como outra a formação do profissional nesses
são de extrema importância para o “novos tempos”. Tudo indica que
processo de ensino. não bastam esforços na formação
prévia do professor, é preciso es-
O processo deve sempre ser pen- tender ações e influências sobre o
sado como um processo de ação-­ exercício da profissão, favorecen-
reflexão-ação. Não podemos ima- do situação de análise e reflexão
ginar uma ação educativa criada sobre a sua própria condição e ex-
puramente a partir da experiência,
periência.
muito menos como a mera tradução
do saber científico. O ensino deve Os desafios são muitos. É necessá-
ser encarado como resultado de um rio um esforço para reconhecer as
empenho moral e ético, em que o contradições da sociedade em que
professor e o aluno saibam exata- vivemos e refletir sobre isso, dando
mente quais são seus papéis, e o atenção às questões relacionadas
primeiro tenha consciência de suas com a nossa área de atuação. Só
atribuições. assim poderemos fazer avançar a
educação brasileira.
Talvez, o maior desafio seja apri-
morar as grades curriculares na __________________
tentativa da construção de termos Material extraído

//PROFESSOR .9
//SUGESTÕES DIDÁTICAS
ebd

L I Ç Ã O

1
O QUE É
TEXTO BÍBLICO
JOÃO 13-17
TEXTO ÁUREO
JOÃO 13.15
DISCIPULADO
CRISTÃO
PREPARO RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
Objetivos • Quadro-negro e giz.
• Compreender que é importante
servir uns aos outros, como Jesus
TÉCNICA DE ESTUDO
demonstrou ao lavar os pés dos
seus discípulos. Debate feito entre dois grupos.
• Entender que o amor ao próximo Exposição feita pelo professor com
foi o maior exemplo que Jesus nos a participação da turma.
deixou para seguir e que devemos
praticá-lo em nossas igrejas.
AULA
• Aprender as lições importantes
que Jesus nos deixou com a mensa- 1. Devocional – Dedicar os primeiros
gem da última ceia. minutos da aula para o momento

10 . //PROFESSOR
devocional. O professor pode utili- Tal conceito traz consigo a concep-
zar uns 10 minutos para esta ativi- ção de “disciplina”. A ideia indica
dade. Cantar com os alunos. Logo que discipulado não se restringe,
em seguida, pedir aos alunos que meramente, em seguir um mestre.
façam pedidos e agradecimentos Mas implica uma vida de aplicação
de oração e formem duplas para ao aprendizado, demandando re-
orarem uns pelos outros. núncia por parte do discípulo e do
próprio discipulador. Inclusive, o
discipulado tem a ver com uma pro-
2. Fazer a leitura inicial da passagem posta que acontece pelas vias da
de João 13 com os alunos. Ler de influência, ou seja, não existe dis-
forma dinâmica. Um bom tipo de cipulado se não houver influência.
leitura é por partes. O professor co-
meça o estudo do primeiro tópico,
então lê com os alunos os versículos 4. Analisar com, a ajuda dos alunos,
bíblicos referentes a este tópico. Fa- os pontos da lição. A turma será di-
zer o mesmo com os demais tópicos vidida em seis grupos:
da lição.
• O amor pelo discípulo – João 13.1
• O valor do exemplo do discipula-
3. Pedir a um aluno para ler o pri-
dor – João 13.5-17
meiro parágrafo da lição 1 da re-
vista do aluno e dialogar com eles • A necessidade da advertência –
sobre os dois conceitos: discípulo João 13.21-30
e discipulador: “Quando se pensa
• O auxílio para a tarefa de discipu-
na expressão “discípulo” no sentido
lar – João 14.26
original, chega-se, como definição,
ao conceito de “aprendiz”, “pupilo”, • Um chamado à obediência – João
“aluno”. A palavra grega é mathetes. 15.12-14

//PROFESSOR .11
dependentemente das fragilidades
pessoais de cada um, se eles esti-
Quem não serve vessem coesos, teriam sucesso na
para servir não missão. E coesão está diretamente
ligada com relacionamento. E rela-
pode ser discípulo
cionamento está diretamente ligado
de Jesus. Daquele com amor. E amor está diretamente
momento em ligado com submissão. A submissão
gera o amor, que mantém o relacio-
diante, sua
namento, que preserva a coesão,
comunidade seria que alimenta a missão de Cristo na
conhecida pelo terra.
serviço Quem não serve para servir não
pode ser discípulo de Jesus. Daque-
le momento em diante, sua comu-
nidade seria conhecida pelo servi-
ço. O povo de Deus não passaria
• Uma preocupação presente – João a ser conhecido na história como
17.15,16 um povo de grandes conhecimen-
tos, de grande poder, de grandes
Cada grupo discutirá cada um des-
estratégias políticas. Os seguidores
ses tópicos e sintetizará posterior-
do Cordeiro de Deus seriam conhe-
mente para toda a turma.
cidos por darem a outra face, por
entregarem suas vidas pelo outro.
5. Expor para os alunos a relação de
amor entre Jesus e seus discípulos,
6. Agradecer a participação de to-
como claramente demonstrado na
dos e incentivá-los a fazer duran-
passagem de João 13-17. A grande
te a semana a leitura da próxima
preocupação de Jesus enquanto
lição, como também a leitura bíblica
fazia sua última refeição com os
sugerida na revista. É importante
seus discípulos mais chegados era
o professor lembrar os alunos das
a continuidade de sua obra na terra.
leituras e incentivá-los a participar
Aqueles homens e mulheres sim-
em classe.
ples, muitas vezes truculentos uns
com os outros, alguns arrogantes,
outros tímidos, alguns céticos, ou-
7. Encerrar a aula com oração. Agra-
tros crédulos demais, conseguiriam
decer a Deus pelo seu sacrifício na
dar continuidade à obra pela qual
cruz em nosso lugar. Pedir que
ele morreria em breve?
Deus nos una cada dia em fraterni-
Jesus teve apenas três anos para dade, e que aprendamos a servi-lo
treiná-los. Estariam prontos para melhor, como também aos nossos
ficar sozinhos? Para o Mestre, in- irmãos.

12 . //PROFESSOR
//SUGESTÕES DIDÁTICAS
ebd

CARACTERÍSTICAS
L I Ç Ã O

2
TEXTO BÍBLICO
2TIMÓTEO 2;
1JOÃO 2; 2JOÃO

DO DISCIPULADO 1-13; 3JO 1-15


TEXTO ÁUREO

CRISTÃO
1JOÃO 2.15,16

PREPARO TÉCNICA DE ESTUDO


Objetivos Aula expositiva, por meio dos tópi-
• Demonstrar o preparo necessário cos-chave. Evitar fazer “longas” lei-
para uma boa relação entre discipu- turas do texto da lição. Isso cansa
lador e discipulando. a turma. Estudar, extrair as senten-
ças-chave, lançar questionamentos
• Indicar a relevância da pureza para seus alunos, ouvir suas con-
doutrinária para a boa mensagem clusões acerca do material exposto.
do líder cristão. Terminar apresentando suas consi-
derações finais.
• Esclarecer que sem fé é impossível
agradar a Deus e exercer com inte-
gralidade a missão do discipulado.
AULA
1. Iniciar sua aula apresentando
RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS aos alunos o assunto a ser estuda-
do nessa aula. Escrever no quadro:
• Quadro e caneta;
CARACTERÍSTICAS DO DISCIPULADO
• Papel ofício. CRISTÃO.

//PROFESSOR .13
2. Escolher dois ou três alunos O preparo necessário
e perguntar o que eles esperam – 2Timóteo 2.15
aprender nesta aula. Registrar as
• Discipulado demanda preparação;
informações. Encerrar essa fase ini-
cial com um momento de oração, • O líder cristão precisa ser um
apresentando alunos e professor obreiro aprovado diante do Senhor,
diante de Deus. não somente pelo testemunho, mas
pela capacidade de contextualizar
a mensagem da Palavra de Deus à
3. Fazer a leitura dos textos bíblicos vida de seu discípulo;
definidos para a lição com os alu-
• É preciso saber manejar bem a Pa-
nos. Escrever as referências bíblicas
lavra, fazendo uma interpretação
no quadro.
fiel às Escrituras;
• Karl Barth: É preciso ter em uma
4. Trabalhar, expositivamente, os das mãos o jornal e na outra a Bí-
tópicos-chave que seguem: blia.

14 . //PROFESSOR
A fidelidade doutrinária
– 2João 7-9 O firme
• A melhor maneira de manejar a fundamento
Palavra de Deus é pela fidelidade da esperança
doutrinária;
não está,
• A doutrina fiel e verdadeira sem- necessariamente,
pre é medida pelo lugar que Cristo
ocupa em seus ensinamentos; com base nas
• Discipulado cristão tem por prin-
coisas que se
cípio se caracterizar por apresentar enxergam, mas no
Jesus Cristo como único e suficiente que não se vê
Salvador.

O acompanhamento do progresso nas coisas que se enxergam, mas no


– 3João 3,4,14 que não se vê;
• O discipulado cristão envolve o • Sem fé é impossível agradar a
acompanhamento. Referido pro- Deus;
cesso não permite abandono dos
filhos na fé; • A fé se confirma na certeza de que,
não vendo, precisamos observar o
• O discipulador precisa ajudar e, que Cristo prescreve que vivamos
eventualmente, virá a celebrar ou em nossas palavras, ações e atitudes.
se decepcionar com a vida do dis-
cípulo;
5. Distribuir pedaços de papel en-
• Não é possível deixar o novo con-
tre os alunos para que escrevam o
vertido tentando sobreviver à pró-
significado das palavras: FIDELIDA-
pria sorte;
DE e FÉ. Recolher as respostas e ler
• Crentes pouco instruídos são inca- cada uma para ver o que os alunos
pazes de identificar os perigos dos entendem desses termos. Encerrar
“lobos roubadores”. a dinâmica, explicando como estas
características são importantes para
a vida do líder cristão.
A fé para prosseguir – 1João 5.1-4
• A conversão se constitui como a
6. Fazer aplicação das verdades apren­
mudança de mente e de vida como
didas à vida dos presentes e orar,
um todo, deixando para trás as coi-
pedindo a Deus que alunos e profes-
sas do mundo;
sor tenham uma vida cristã vitoriosa.
• O firme fundamento da esperança Agradecer a presença e participação
não está, necessariamente, baseada dos alunos e visitantes.

//PROFESSOR .15

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