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c = compressão axial
M = momento fletor
Q = força cortante
Comportamento
Em princípio, um pilar de concreto, submetido apenas ao esforço de
compressão, não necessitaria de armação, já que o concreto resiste bem à
compressão. Usa-se armação no pilar para aliviar as tensões de compressão.
Com isso, as dimensões da seção do pilar podem ser diminuídas.
Os estribos, por sua vez, têm a função de evitar a flambagem das armações
longitudinais, comprimidas. Assim, quanto mais finas forem as barras
longitudinais, menos espaçados deverão ser os estribos.
A norma recomenda para espaçamento máximo entre estribos o valor de 12
vezes o diâmetro das barras longitudinais. Sabe-se que o fenômeno mais
problemático nos pilares é o da flambagem. A flambagem é a perda da
estabilidade do pilar sob a ação de forças de compressão. Num pilar de
concreto armado, a flambagem depende da carga aplicada, do comprimento
não travado da barra e da forma da seção.
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CAPíTULO 2 - Sistemas estruturais de concreto armado
h = comprimento de
flambagem nas
duas direções
vigas de travamento
(fig. a)
Pré-dimensionamento
O pré-dimensionamento de um pilar consiste em determinar a área de sua
seção transversal. A forma da seção - quadrada, retangular, circular ou
qualquer outra - é dada por exigências arquitetônicas ou por fatores
estruturais que serão vistos mais adiante.
- Para pilares com mais de 4,0 m de altura livre (não travados por vigas ou por laje).
p
A"ÇãO = 80 (cm 2), onde:
197
CAPíTULO 2 - Sistemas estruturais de concreto armado
Pl P2 P3
Al i A2 i A3
! :
!-A4------
:
-----~ ,
-----------J
A5 I P4 !;;------------- -
I
I --A6---------- -------------------1
:
r i
P~ 1~'
3,0 m
1,5 :6~: 2,0 m
,y
4,0 m
2,0
P7+-
m_t-
A4 = (1,5 m + 2,0 m) x (1,5 m + 1,0 m) = 8,75 m2
198
CAPíTULO 2 - Sistemas estruturais de concreto armado
b2=~
h livre na direção y __ (hly) 25
Uso de gráficos
60
30t_~_t,_~~~=--t-----+_----t_--_t----_r----~----+_--~
15t----+-----t------t-----+-----t----+--
r ~~~
d
C~'tl ~~.'b~~~
L ~';p'b';"
NÚMERO DE ANDARES APOIADOS - N
o 5 10 15 20 25 35 40 45 50
CAPITULO 6 - Dimensionamento das seções estruturais
AI(área da armação)
r --,
A seçãoAA
U--AC(área de concreto)
A A
V AI (área da armação)
NR = 2xN
264
CAPíTULO 6 - Dimensionamento das seções estruturais
-F
Jck---
_ NCR
e
f y---
_ Nae
Ac Af
Ónde NCR é a força de ruptura no concreto e Nae é a força de escoamento
no aço. Assim:
NCR = fck x Ac e Nae = f'y x Af
A força total que atua sobre o pilar de concreto armado será repartida entre
o concreto e o aço da armação.
NR = NCR + Nae
NR = fck x Ac + f' y x Af CD
Para facilitar os cálculos, será usada a relação entre áreas de aço e concreto,
que se denominará porcentagem de armação.
Af
p=-
Ac
- NR = fick + f' y x P
Ac
NR fck NR-Ac x fck
p= --- p=
I'r» Ac I'. f'yx Ac
Af = P xAc
265
CAPíTULO 6 - Dimensionomenlo dos seções estruturais
N = 50,Otf
seção transversal
do pilar
NR = N x 2 = 50.000kgf x 2 = 100.000kgF
NR -AC x fck
p=
f'yx Ac
2 2
1OO.OOOkgf - 400crn x 200kgf/crn
p= 2 2
4.200kgf!crn x 400crn
Af = P xAc
2 2
Af = 0,0119 x 400crn = 4,76crn
0p
0estr =--
4
266
CAPíTULO 6 - Dimensionamento das seções estruturais
Como nos casos reais o efeito da flambagem não pode ser desprezado. erá
apresentado a seguir um processo para levar esse efeito em consideração.
Nesse processo, considera-se a carga de ruptura NR aumentada por um
outro coeficiente de segurança, agora em relação à flambagem denominado
coeficiente de flambagem e representado pela letra grega úJ.
Portanto, tem-se:
Nfl = úJx NR
267
CAPíTULO 6 - Dimensionamento das seções estruturais
W=2xJ~)3
l 700
Esta relação é válida para regime elástico, onde vale também a fórmula de
Euler. Experiências mostram que a fórmula de Euler no concreto é válida
para A ;::.700 (regime elástico).
Para valores menores, a peça entra em regime plástico e, como, já foi visto
para o aço, o módulo de elasticidade varia até chegar a zero com a seção
toda plastificada.
Para levar em conta essa situação, a Norma recomenda usar o seguinte
valor para o coeficiente de flambagem:
NR -Ac x fck
para Â< 50 ~ p=
I'v= Ac
para Â;::. 50 ~ P =
Wx NR -Ac xfck
----'L_
f'yx Ac
Ou
268
CAPíTULO 6 - Dimensionamento das seções estruturais
Nfl = Q) x NR = Q) x2 xN
Nfl-AcxJck
p=
f'yx Ac
Af = P xAc
Â=-
e r= ~ ~
r
b X h3
I para seção retangular =--
72
20cm x 203em
1=----- 73.333em4
72
Fx = ry = 73.333em4
== S/Bem
400em2
 = 400em == 69
S/Bem
700
para 50 < Â .:::;700 --7 Q)
750 -À
269
CAPíTULO 6 - Dimensionamento das seções estruturais
100
ú) =--- == 1,23
150 - 69
NfI = ú) X 2x N
NfI-Ac x fck
p=
f'yx Ac
p == 2,6%
Observações importantes:
1. Para pilares em que um dos lados seja menor que 20cm, a Norma manda
multiplicar o valor de N por 1,3. Portanto:
Nfl = 1,3 x to x 2 x N
Nfl = 2,6 x to x N
_Fõ ;~~5:2~~-
-~áª-1=~~-6--
10 I 0,70
12,5 I 1,25
16 ! 1,98
20 I 2,85
22 I .3,80
25 5,05
270
CAPíTULO 6 - Dimensionamento das seções estruturais
Af 10Acm2
Número de barras = -- = 2 = 8,3 barras
AJ0 1,25cm
0principol
0estribo :::::
4
Espaçamento = 12 x 0principol
12,5mm
0estr = = 3,lmm
4
h livre
b mínimo = ---
25
Onde hlivre é a altura não travada do pilar. Nos casos mais comuns, pode-s
tomar a altura livre como a altura do pé-direito.
5. Todos os cálculos vistos aqui podem ser feitos mais rapidamente com c
uso de planilhas eletrônicas.
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