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MISSÃO CRISTO PARA TODOS

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Impressão e Acabamento:
S&R Encadernadora Ltda. - Fone 223-9054
PREFÁCIO E RECONHECIMENTO

Jesus veio para salvar o mundo e para este fim Ele morreu. Durante sua vida
ele deu prioridade ao ministério do discipulado, treinando seus discípulos para
também discipularem outros.
O discipulado de Jesus se tornou um padrão para todos seguirem,
lamentavelmente, porém, poucos cristãos entendem o que significa fazer discípulos;
poucos têm esta visão, e consequentemente, não sabem como ensinar outros "a
guardar todas as coisas que vos tenho ordenado" e integrá-los na igreja local.
Somente através desse processo de investir na vida de outros homens, que
cumpriremos a grande comissão: "Ide. . . Fazei discípulos de todas as nações. . .".
Este livro não é resultado do esforço de uma única pessoa. Muitas
contribuições foram feitas por vários irmãos.
Cooperaram grandemente como redatores o Pastor Marcos Teixeira, de São
Del Rei, MG., Pastor Nestor H. Mesquita, de Campinas, SP., Pastor Sóstenes Apoios,
de Brasília, DF., Pastor Milanei Chrisóstomo, GO., Pastor José Clarismundo, GO.,
Pastor Odimar Nascimento, GO., e o Presbítero Lázaro Rodrigues, GO.
Sem a ajuda da minha esposa Raimundinha, esta obra não seria possível. Além
de dar apoio moral, ele serve de modo muito eficiente como minha secretária.

No serviço de Mestre:
Pr. Gilmar Santos
Presidente da Missão Cristo Para Todos
INSTRUÇÕES PARA ESTUDO

Este livro faz parte do Seminário: "SENIND", Seminário Nacional da


Integração, de Novos Discípulos, ministrado pela equipe da "Missão Cristo Para
Todos". Seu estudo dará direito a um certificado.
O estudo deverá ser feito individualmente. Depois de ler e estudar o livro, o
aluno deverá responder o teste que se encontra nas últimas páginas deste mesmo
livro, e remetê-lo à Missão Cristo Para Todos - Caixa Postal 12086 - Goiânia - GO -
CEP 74.000. De volta, pelo correio, receberá um bonito certificado pele estudo do
livro.
ÍNDICE

Prefácio e Reconhecimento.............................03
I nstruções para estudo.................................04
Lição 1 - A Igreja e a Integração.........................06
Lição 2 - Como Integrar e discipular a pessoa convertida.......09
Lição 3 - Aconselhamento e Integração....................14
Lição 4 - Integração e Doutrina..........................17
Lição%5 - Treinamento de Leigos para Integração............22
Lição 6 - Crianças, Adolescentes e Integração...............26
Lição 7 - Integração e Multiplicação......................30
Apêndice 1.........................................33
Apêndice 2.........................................35
Apêndice 3.........................................35
LIÇÃO 1

A IGREJA E A INTEGRAÇÃO

INTRODUÇÃO
"Evangelismo não é evangelismo se não ganhar a vida de uma pessoa no seu
todo".
"As estatísticas das maiores denominações nos últimos 20 anos revelam que
aproximadamente 40 por cento dos decididos nos esforços evangelísticos se afastam
da igreja dentro de sete anos". A Igreja deveria dar a cada um novo convertido, um
programa equilibrado de desenvolvimento. O alvo do evangelismo não é apenas
almas, mas também vidas para Cristo.
Cada organização da Igreja é inútil e vã se não é veículo para edificação dos
crentes. Muitas igrejas têm restringido a responsabilidade de integração dos novos
membros apenas a uns poucos setores do seu programa. Que este método não tem
sido bem sucedido, demonstra-o o fato de estarem arrolados na Igreja centenas e
milhares de membros praticamente desconhecidos, sempre ausentes, e totalmente
inúteis para o reino de Deus.
Pela integração começamos a lidar concretamente com crentes que não
freqüentam os cultos, que não participam das atividades da Igreja, que não produzem
o que não ganham almas para o Senhor.

I - O EXEMPLO NO NOVO TESTAMENTO


Nenhuma outra matéria é mais largamente ensinada e ilustrada no Novo
Testamento do que a integração pessoal, conjugada e constante na Igreja.
a - A maioria das cartas de Paulo, Pedro e João são cartas que visam a
integração dos novos na fé. (Cl 1.28).
b - A expansão do evangelho no primeiro século foi surpreendente. (Porque os
primeiros discípulos obedeceram ao mandato do Senhor de ir a todo mundo,
PREGANDO e ENSINANDO, e o fizeram ao ponto de levar seus contemporâneos a
protestarem: ". . . Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui". (At.
17.6).
c - Como e porque aquele pequenino grupo - apenas 120, no Dia de
Pentecostes - cresceu naquela espantosa proporção e com tanto poder e intrepidez?
c1 - É que aqueles primitivos ganhadores de almas eram também
implantadores de Igreja: não se satisfaziam em conseguir apenas conversões.
c2 - Exaltando a Cristo, eles implantavam de tal modo nos seus convertidos as
verdades de Deus, que estes se faziam, por sua vez, transformadores de vidas e de
Nações.

II - QUADRO DA SITUAÇÃO DAS IGREJAS HOJE


Muitas igrejas estão se tornando cada vez mais preocupadas e com muita
razão, com a discrepância que existe entre o número do rol de membros e a média dos
que participam nos seus trabalhos.
a - Vejamos, em termos de percentagem, o quadro da situação das igrejas:
20 por cento nunca oram
25 por cento nunca lêem a Bíblia
30 por cento nunca vão à Igreja
40 por cento nunca contribuem para nenhum fim
50 por cento nunca vão à Escola Bíblica Dominical
60 por cento nunca vão aos cultos da noite
70 por cento nunca fazem ofertas para Missões
80 por cento nunca vão às reuniões de oração
90 por cento nunca fazem culto doméstico
95 por cento nunca levam uma alma a Jesus
(Waylon B. Moore)

b - E podemos acrescentar: 99 por cento nunca acompanham o


desenvolvimento das pessoas que elas conseguem levar a uma decisão por Cristo.
c - Dos fiéis que participam no programa de atividades das Igrejas, poucos se
têm revelado constantes na evangelização de almas e na edificação de vidas cristãs.
d - É lamentável que a maioria dos membros de nossas Igrejas são crentes
imaturos espiritualmente. (1Co 3.3). — Deus quer que seus filhos todos se façam
adultos e amadurecidos. Integração é exatamente o processo de amadurecimento e
desenvolvimento espiritual do membro da Igreja.

III - CUIDADO COM O RECÉM-CONVERTIDO


Nenê não crescem automaticamente. Para isso, eles carecem receber um sem-
número de cuidados: precisam de ser alimentados, protegidos e treinados.
a - A criança, no processo de crescimento, precisa de:
— Alimentação adequada
— Cuidados de higiene
— Observação de sua saúde
— Ajuda para começar a andar
— Ajuda para aprender a falar
— Ajuda para alimentar-se só
— Despertar sua vocação escolar
— Despertar sua vocação profissional
Observando essas etapas, a criança tem um desenvolvimento satisfatório e
marcha para a idade adulta. 0 mesmo acontecerá com o novo convertido que for
envolvido pela Igreja, em um trabalho de integração normal.
— Antes alimentava-se com as "bolotas" do pecado. Agora com leite racional
(1 Pe 2.2)
— Antes sem cuidado de higiene; agora templo do Espírito Santo (1 Co. 3.17).
— Antes sem cuidado de saúde; agora, encontrou o Novo e Vivo Caminho.
(Hb 10.19,20).
— Antes eram as palavras desagradáveis; agora só palavras boas (Ef. 4.29)
— Antes na escola do mal; agora aprende as Sagradas Letras (2 Tm 3.14,15).
— Antes trabalhava para o mal; agora, rei e sacerdote para Deus. (Ap 1.5,6)

O recém-nascido espiritual tem que aprender, saber e viver tudo diferente do


que era antes do aceitar a Jesus. Ele precisa ser integrado à Igreja. Quem o fará? o
Pastor? Sim, com a Igreja, bem orientada.

IV - EXEMPLOS DE INTEGRAÇÃO NA IGREJA PRIMITIVA


a - Natanael integrado no grupo dos primeiros discípulos. (Jo.1.45 a 51).
b - Os crentes judeus planejaram a integração dos gentios novos convertidos.
(At. 15.13 e 20.33).
c - Paulo fez a integração dos crentes de Éfeso que até então ignoravam as
bênçãos do Batismo do Espírito Santo. (At. 19.1,7).
d - A Integração de Onésimo. (Fm 8.17).
e - Sem o trabalho de integração realizado por Filipe, com o eunuco da rainha
de Candace, encontrado durante a viagem pela estrada de gaza, sem dúvida que a
história da Igreja seria outra.
Filipe realizou a primeira tarefa de explicar as escrituras, e o acompanhou
durante seus primeiros passos, até que ele próprio sentiu necessidade de batizar-se.
Filipe só deixou o novo crente após o seu batismo. (At. 8.34,38). A partir daí o
eunuco já podia andar sozinho.

CONCLUSÃO
Através da aplicação dos princípios de integração encontrados no Novo
Testamento, conseguiremos conservar os membros que provavelmente se afastariam
da Igreja, conseguiremos o aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu
serviço, para a edificação do corpo de Cristo. (Ef. 4.12).
LIÇÃO 2

COMO INTEGRAR E DISCIPULAR A PESSOA CONVERTIDA

INTRODUÇÃO
Cristo nos deu a responsabilidade da integração e discipulado dos recém-
convertidos na fé cristã.
Integração significa: ajuda inicial ao novo convertido.

I - DE QUE TRATAR NA INTEGRAÇÃO


a - O "Pai Espiritual deve doutrinar o recém convertido com o seguinte:

1º - SOBRE CERTEZA DA SALVAÇÃO


— Muitas vezes o novo crente é alvo dos ataques de Satanás no sentido de
segurança da salvação.
— Portanto devemos dar orientação bíblica da certeza da salvação ao novo
crente.
— Garantia da salvação (Mt 1.21; Jo 3.16; 3.37; 10.9; 11.25; 14.6,17; Rm
6.23; 10.13). Muitas vezes a falta da certeza da salvação é indicação de pecados em
sua vida. O orientador espiritual deve abrir a Bíblia e ler (1 Jo 1.9), e explicar o
significado do texto enfatizando o termo CONFESSAR. O orientador espiritual deve
levar o crente a orar silenciosamente, confessando todo pecado de que ele tenha
consciência.

2º - SOBRE A VIDA DEVOCIONAL


a) Juntamente com a certeza da salvação que novo crente precisa ter, o
orientador espiritual deve também lhe dar orientação a respeito da vida devocional.
b) Vida devocional significa: Uma comunhão regular com Deus através da
oração, leitura e estudo da Bíblia.
c) Vida devocional é o tempo que o crente dispensa, cada dia, para cultuar a
Deus, recebendo d'Ele algo para sua vida espiritual.
d) Ensine essas referências bíblicas ao novo crente, para que ele viva em
constante comunhão com Deus.
- Oração: 1 Ts5.17 Ef 6.18
- Leitura Bíblica: S1 119.11,12
- Cultos: Hb 10.25; S1 122; S1 127
- Louvor: Tg 5.13; At 16.25; S1 104.33; S1 145. 1.2.

3º - SOBRE A IGREJA LOCAL


a) A Igreja não é o prédio, mas é a comunidade cristã, isto é, o grupo dos
crentes regenerados.
b) O novo decidido, desde o momento da sua conversão, faz parte do corpo de
Cristo, a Igreja Universal. Mas é preciso que também faça parte da Igreja local.
c) O verso clássico a respeito desse assunto encontra-se em Hb 10.25. E o
exemplo aí é bem claro, que o novo crente precisa da Igreja local para receber dela
orientação e dar a ela sua cooperação.
d) O novo crente precisa da comunhão e da confraternização com outros
crentes.

4º- SOBRE CONFESSAR CRISTO COMO SENHOR (TESTEMUNHAR)


a) O orientador espiritual, deve incentivar o recém-convertido a falar logo
depois com outras pessoas a respeito de sua conversão.
Paulo exorta que; é com a boca que o povo crente deve confessar
(testemunhar) sua salvação. Leia Rm 10.10.
b) O novo crente sente-se fortalecido testemunhando sobre o que Cristo fez na
sua vida.
c) O novo crente deve confessar a Cristo. — Confessá-lo publicamente (Mt
10.32).
d) Diga ao novo crente: "Você é a luz do mundo". (Mt 5.14).
". . . você é testemunha de Cristo". (At 1.8).

II - QUATRO MEIOS DE EFETUAR A INTEGRAÇÃO DE UM


RECÉM-CONVERTIDO
Encontramos no Novo Testamento quatro métodos diferentes para efetuar a
integração; são eles: o contato pessoal; um representante pessoal; a oração pessoal e a
correspondência pessoal. Esses quatro métodos são eficientes para a integração do
novo crente.

1 - CONTATO PESSOAL
Um dos métodos mais eficientes ou eficazes é o contato pessoal. Através de
encontros diários, tanto Paulo como o próprio Senhor Jesus ministravam a muitas
pessoas. Jesus pode conhecer seus discípulos, com suas necessidades e seus desejos,
suas fraquezas e pontos fortes, através desse contato pessoal (1 Jo 1.1,2; Lc 6.13; Mc
3.14, At 1.4). Paulo viajou pela maior parte da Ásia Menor, mas investiu quase todo
seu tempo com poucos homens individualmente. Em At 20.4, lemos que Paulo gastou
muito tempo com certos homens. Paulo sabia o valor do Contato Pessoal.

2 - O REPRESENTANTE PESSOAL
Às vezes nós não podemos ajudar na integração pessoal do novo crente que
nós ganhamos para Cristo. Por exemplo: quando uma pessoa mora em outra cidade,
podemos avisar e mandar um outro crente em nosso lugar.
O método mais eficaz é o contato pessoal, mas se isso nao for possível, mandar
um representante pessoal (fp 2.19.22). b Quando Paulo não podia visitar as Igrejas
na Ásia Menor, ele costumava enviar um representante em seu lugar; Timóteo era o
representante pessoal de Paulo à Igreja de Filípos.

3 - ORAÇÃO PESSOAL
Mais um método muito eficaz de integração que Jesus, como Paulo, usaram, é
o da oração pessoal pelos novos convertidos.
a. Jesus orava muito com os seus discípulos. Ele intercedeu por Pedro, para que
a sua fé não desfalecesse (Lc 22.32). Outros exemplos: (Lc6.12; Jo 17; Ef 1.16,17;
3.14,21; Fp 3.4).
b. Paulo orava muitas vezes com e pelos seus conhecidos e filhos na fé. A
maioria de suas cartas começa dizendo que ele orava diariamente por eles.

4 - CORRESPONDÊNCIA PESSOAL
A correspondência é excelente recurso para integração.
a. Cartas de incentivos podem ajudar imensamente um novo convertido (Lc
1.3,4; 2Pe 1.12,15).
b. Cartas com estudos bíblicos anexos são um exemplo de correspondência
pessoal.
c. Estudos bíblicos através de cartas que podem ser usadas com os novos
convertidos:
— Você tem uma nova vida
— Convivência com Cristo
— A vida controlada pelo Espírito
— Convivência com outros crentes
— Falando a outros de Cristo
— Certeza da presença de Cristo

III - COMO PAULO CONSERVOU OS RESULTADOS EM


TESSALÔNICA (1 Ts)
1. Orou por eles: 1.2,3; 3.10.
2. Escreveu para eles (duas vezes): 1 Ts e 2Ts
3. Encorajou-os: 1.6,9.
4. Deu exemplos: 1.5,6; 2.10
5. Estabeleceu um alvo - andar diariamente diante de Deus-2.12; 4.1.
6. Gastou-se a si mesmo por eles: 2.8
7. Relacionou-se com eles: 2.7,9;11
8. Mostrou-lhes a oposição de satanás: 3.4,5
9. Mostrou-lhes virtudes para serem alcançadas: Amor 3.12-4.9; Pureza 4.1,7;
Honestidade 4.12
10. Mandou-lhes alguém: 3.6
11. Ensinou-lhes a viver por valores eternos: 4.16,17
12. Deu-lhes instrução específica para vida cristã
13. Escreveu-lhes outra vez para corrigir erros (que descobrimos na segunda
carta).
"Isto é Integração"

5 - O DISCIPULADO
Quando o novo crente está integrado na fé cristã, assistindo e fazendo parte da
Igreja local, mesmo assim o trabalho de sua edificação ainda não está completo.
a. Ele precisa ser discipulado, isto é, ser levado à maturidade Cristã.
b. Quanto ao discipulado, vamos examinar dois versículos básicos a respeito
desse assunto: Leia 2 Tm 2.2 e Cl. 1.27b, 28. Nestes versículos, Paulo está nos dando
tarefa de ensinar os homens, com finalidade de nos apresentar perfeitos a Cristo.
A idéia de perfeição aqui não é no sentido de um homem sem pecados, mas de
um homem maduro (adulto) em Cristo.
c. Para realizarmos o nosso trabalho de discipular um novo crente, é preciso
que ele seja alimentado e treinado. Este treinamento inclui:
1 - Como estudar por si as escrituras.
2 - Como comunicar o evangelho.
3 - Como reagir às circunstâncias difíceis na vida cristã.
d. Se o novo crente depender sempre de outras pessoas para auxiliá-lo no seu
estudo bíblico, ele será muito limitado no seu crescimento, ou seja, na maturidade da
sua fé cristã.
e. Junto com o próprio estudo bíblico, o novo crente tem necessidade de
aprender como testemunhar o evangelho de Cristo.
f. É bem claro que para fazer outros discípulos cada crente deve saber como
comunicar o evangelho de Cristo.
g. E quando o novo crente começa a comunicar o evangelho no poder do
Espírito Santo o resultado será mais crentes novos para serem "integrados e
discipulados".
- Como é lindo este ciclo!
1º. Novo Crente
2º. Novo Crente integrado na fé Cristã
3º. Novo Crente treinado para comunicar o evangelho a outros
4º. Outros Crentes Novos.. .
Isto é Integração, Discipulado, é Multiplicação, é o Grande Plano de Deus!
LIÇÃO 3

ACONSELHAMENTO E INTEGRAÇÃO

INTRODUÇÃO
O trabalho de integração começa com o apelo. Durante o apelo vem o segundo
passo que podemos chamar "Aconselhamento". O propósito do aconselhamento é
afirmar a pessoa na sua decisão. Muitas vezes a pessoa que atende ao apelo não está
realmente tomando uma decisão, mas manifestando o desejo de decidir-se. Neste
caso, o trabalho é esclarecer essa pessoa sobre a aceitação de Cristo, levando-a a
afirmar na sua decisão.
ACONSELHAMENTO - A arte de dar conselhos a uma pessoa indicando(o)
lhe o modo de agir (modus faciendi) modo de fazer (modus vivendi) o modo de viver
(Lc. 10.28)

1. QUANDO COMEÇAR O TRABALHO DE INTEGRAÇÃO E


ACONSELHAMENTO DOS NOVOS CONVERTIDOS?
No momento em que se registra uma decisão espiritual, aí deve começar o
trabalho de integração e aconselhamento, com quem se decidiu. Isto implica num
processo mais ou menos longo de orientação e treinamento.
A - Psicológica, física e ainda espiritualmente, os começos são fundamentais.
Com o correr do tempo sua influência e seus efeitos assumem proporções
monumentais.
A1 - Por exemplo: Pressões de ambiente podem danificar uma personalidade
para sempre: Alimentação deficiente pode embotar o cérebro e incapacitar o corpo.
Da mesma forma, a falta de uma orientação segura no começo de uma vida cristã
pode atrofiar todo o seu crescimento espiritual.
B - Toda Igreja faria bem em ter uma equipe de conselheiros, constituída de
obreiros treinados, que orientasse e aconselhasse, domingo após domingo, todos
aqueles que fizessem uma decisão.

1.1- ACONSELHAMENTO NO APELO


A maneira mais fraca no apelo é receber pessoas sem dirigir-lhes uma palavra.
Evangelistas há que dizem que quarenta por cento dos que se decidem em
público, não sabem porque o fazem. (É melhor dar algum conselho na hora).
A - Provavelmente o maior impedimento em aconselhar é a falta do
conhecimento sobre o que dizer. 0 conselheiro, precisa saber se a pessoa realmente já
se decidiu ou se está manifestando o desejo de fazer uma decisão ao lado de Cristo.
B - É necessário determinar se a pessoa é convertida ou não.
É claro que ninguém pode saber com certeza, porém, o decidido deve ser
levado a fazer avaliação própria, a fim de verificar se tem convicção do passo que
está dando.
C - Essas perguntas podem ser usadas pelo conselheiro, para avaliar a pessoa
que está fazendo uma decisão ao lado de Cristo:
1. Por que o senhor vem à frente agora?
A resposta vai indicar se a pessoa já aceitou a Cristo ou se está manifestando o
desejo de aceitá-Lo.
2. Reconhece que é pecador?
3. Crê que Cristo morreu na cruz para pagar o preço dos seus pecados?
4. Quer abandonar agora e para sempre os seus pecados?
5. Quer aceitar a Cristo como Senhor (chefe) da sua vida, agora, e segui-Lo
sempre?
6. Quer obedecer a Cristo em tudo?
7. Quer orar agora e confessar tudo isso a Cristo em oração?
C.1 - Tudo pode ser feito em dois ou três minutos no máximo.
C.2 - Através das respostas e da atitude do decidido, o conselheiro terá
condições de fazer uma avaliação preliminar sobre a decisão.
C.3 - Se pela falta de sinceridade ou pela dificuldade em dar resposta positiva
às perguntas, o decidido apresentar dúvidas sobre a veracidade da decisão, ele deve
ser separado para um aconselhamento mais demorado.
C.4 - Parecendo sinceramente convertido, o pastor ou outro conselheiro vai
apresentá-lo a alguém que preencha uma ficha identificando-o. (Deve haver uma
ficha para cada um).

2. DEPOIS DA ORIENTAÇÃO
Um dos mais difíceis e mais importantes aspectos dessa obra de aconselhar é a
verificação regular e sistemática que deve ser feita, no intuito de ver se o decidido
está seguindo a orientação em casa.
É necessário determinar alguém que, se mantenha em contato com o novo
convertido, observando e anotando o seu progresso e desenvolvimento e servindo de
elo entre o decidido, o Pastor e a equipe de conselheiros.

3. PARTE ATIVA (ACONSELHADOR). SOBRE A


3.1 - O QUE SE EXIGE DO ACONSELHADOR?
1. Conhecimento bíblico da vontade de Deus (Rm 15. 14;C1 3.16).
2. Sabedoria divina no relacionamento com outros. (C1 3.16).
3. Boa vontade e interesse pelos demais membros do corpo de Cristo. (Rm
15.14).
4. Experiência da Salvação. (At. 19.15).
5. Ser cheio do Espírito Santo. (At. 1.8).
6. Ter a graça e o conhecimento. (2 Pe 3.18).
7. Intimidade com a palavra de Deus. (1 Tm 2.15; 1 Tm4.13).
8. Testemunho pessoal. (1 Tm 4.12,16; 1 Co 10.32).
9. Maturidade. (1 Tm3.6).
10. Ter aprendido com o Senhor. (Mt 11.29; G1 1.12).
11. Conhecimento das doutrinas bíblicas.

3.2 - CUIDADO A TOMAR


1. Com as heresias. (1 Co 11.19; G1 5.20).
2. Com as fábulas. (1 Tm 1.4; 2 Pe 1.16).
3. Com as genealogias. (1 Tm 1.4).
4. Com as vãs contendas. (Tm 1.6).
5. Com os mandamentos do homem. (G1 1.14).

3.3 - A VIDA DO CONSELHEIRO DEVE SER:


1. De oração. (Ef. 6.18).
2. De meditação. (S1 1.2).
3. De santificação. (1 Ts4.3).
4. De amor. (1 Jo 4.7).
5. Estudo. (1 Tm4.13).
6. Cheia dos dons espirituais. (Ef. 4.8; 1 Co 12).
LIÇÃO 4

INTEGRAÇÃO E DOUTRINA

INTRODUÇÃO
Integração não é entregação. Doutrina não é mero costume. Conheceremos a
definição destas duas palavras e estudaremos alguma coisa mais em relação ao título
deste nosso singelo estudo.
Em primeiro lugar veremos a definição de integração e depois a da doutrina:

INTEGRAÇÃO — Definição: (Sociol.) Unificação social, processo que


assegura a inteireza de um grupo social ou de uma instituição. (Psicol.) Ato, processo
ou resultado da unificação interna característica de um organismo; a combinação das
sensações elementares em percepção é um processo de integração. (Fig.) O fato de
estar ou sentir-se alguém integrado (num meio, numa instituição, em si mesmo, etc).
(Esta definição dispensou os conceitos da matemática e da teoria da evolução de
Spencer.. .).

DOUTRINA — (Do lat.) 1 - Conjunto de princípios que servem de base a um


sistema religioso, político, filosófico, científico, etc; 2 -Catequese cristã, que é o
conceito católico; 3 - Ensinamento, pregação; 4 - Opinião de autores; 5 - Texto de
obras escritas. Regra, preceito, norma: Tal procedimento fez doutrina.

I - O PORQUE DA INTEGRAÇÃO
1. Porque sem integração não há participação e nem união...
2. Porque integrar-se é preparar-se para participar, colaborar, realizar e receber
os frutos, os resultados, com os demais do grupo, dos demais membros integrantes.
3. Na integração está a conscientização dos deveres e privilégios de todos que
compõem o grupo e/ou sociedade.
4. Na integração cria-se e vive-se a fraternidade.
5. Na integração sabe-se e vive-se a nova filosofia de vida.
6. É na integração que se respira o ar do novo ambiente.
7. É na integração que somamos esforços, forcas e recursos para a edificação e
consolidação do corpo ou grupo social.

II - O PORQUE DA DOUTRINA E/OU ENSINO


1. Porque os discípulos primeiramente aprenderam e depois foram enviados
por Jesus. (Mt 28.19, 20; Mc 16.15, 16.2). Começando no dia de pentecoste e
apóstolos ensinaram as doutrinas do evangelho (At. 2.40,42 e 3). O apóstolo Paulo
ensinou a doutrina durante dois meses, na escola de Tirano, em Éfeso (At 19.9-10).
Disse ele que do que era útil, nada deixou de ensinar (At. 20.20).

III - A NECESSIDADE DA INTEGRAÇÃO


1. Para o desenvolvimento da Igreja na evangelização - 1 Pe 2.9;
2. Para que haja amor e comunhão entre os membros - Jo 13.35;17.21;
3. Para o crescimento em quantidade e em qualidade, isto é tanto numérico
quanto espiritual - Mt 16.18; 28.18-20; 2 Tm 2.2; Lc 10.1-12; Ef 4.15,15; Is 60.22;
4. Para que haja frutificação - Jo 15.8;
5. Para aumentar a visão no investir em pessoas - 2 Tm 2.2;
6. Para aplicação da disciplina - Mt 18.15-20;
7. Para dar certeza de salvação ao discipulando - Rm 10.13; Jo6.37;1 Jo 5.1-
13;
8. Porque o discipulador conta suas experiências e bênção da salvação ao
discipulando;
— Como Cristo entrou em sua vida - C1 1.27; Ap 3.20;
— Como seus pecados foram perdoados - C1 1.14;
— Como tornou-se filho de Deus - C1 1.12;
— Como começou a viver a nova vida para a qual Deus o criou - Jo 10.10; 2
Co 5.15; 1 Ts 5.18; Is 43.7 e 21;
9. Para ajudar o novo convertido na sua vida devocional no cotidiano - Mt
6.6;
10. Para ajudá-lo a entender os princípios bíblicos e básicos da vida abundante
em Jesus Cristo - G1 5.22-26;

IV - A NECESSIDADE DA DOUTRINA E/OU ENSINAMENTO


1. Porque devemos obedecer a Jesus. Ele mandou fazer discípulos e fazer
discípulo é doutrinar - Mt 28.20;
2. Porque o ensino ou doutrina tem a propriedade de aperfeiçoar - Ef 4.12;
3. Porque a boa doutrina - bom ensino, tem resultados positivos e
maravilhosos - são muitos, mas vejamos três:
— Aprovação de Deus - 2 Tm 2.15
— Conhecimento da Verdade - 2 Tm 2.25
— Libertação do diabo - 2 Tm 2.26

V - A INTEGRAÇÃO, A DOUTRINA E O NOVO CRENTE


1. A integração e doutrina informam ao novo crente a necessidade da
santificação - Deus é santo e requer dos seus filhos, que sejam santos - 1 Pe 1.15,16;
Hb 2.14;
2. A santidade na vida do cristão significa: a) Limpeza de todos a imundície
(2 Cr 29.5 e 15); b) Separação do pecado (1 Ts 4.3; 2 Co 6.17); c) Apartado ou
consagrado a Deus (Nm 8.17);
3. Como se alcança a santificação e como é alcançada pelo novo crente: a)
Pela fé na palavra de Deus - Jo 17.17; b) Pela fé no sangue de Jesus Cristo - Hb 10.10
e 29; c) Pela obra do Espírito Santo no coração e na vida - 1 Pe 1. 2;G1 5.16 e 25;

INTEGRAÇÃO E DOUTRINA
ESBOÇO DE DOUTRINAS BÍBLICAS

1. EVIDÊNCIA DA SALVAÇÃO
- Podes provar teu nascimento espiritual?
- Tua nova vida em Cristo?
1.1 EVIDÊNCIAS INTERNAS
A - O testemunho do E. Santo para com o nosso espírito (Rm8.16)
B - O testemunho da nossa consciência (1 Jo 3.19-21)
C - O testemunho da nossa aversão ao pecado (1 Jo 3.9)
1.2 EVIDÊNCIAS EXTERNAS DA NOSSA SALVAÇÃO
A - O testemunho da mudança ocorrida em nós (2 Co 5.17)
B - O testemunho dos frutos produzidos (Mt 3.8.5.16)
C - O testemunho da vitória sobre o mundo (1 Jo 5.4)
1.3 EVIDÊNCIAS INTERNAS E EXTERNAS DA SALVAÇÃO
A - O testemunho da abundância de amor (1 Jo 4.7)
1. O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO
- A conversão deve ser logo seguida do batismo com Espírito Santo.
2.1 O QUE É BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO?
É um revestimento do poder do alto, pela instrumental idade do Espírito Santo
(Lc 24.39)
2.2 PARA QUEM É O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO? É para todos
os salvos (At 2.39)
2.3 QUE É NECESSÁRIO PARA RECEBER O BATISMO COM ESPÍRITO
SANTO?
A - É preciso ser salvo ( Jo 14.17)
B - Crer na promessa do batismo com Espírito Santo (Gl 3.14)
C - Obedecer a Deus, conforme a sua palavra (At 5.32)
D - Querer decididamente (Lc 11.9-13)
3. O BATISMO EM ÁGUA E A SANTA CEIA DO SENHOR
3.1 O QUE É O BATISMO EM ÁGUA?
É uma ordenança bíblica como também o é a ceia do Senhor.
3.2 PORQUE SÃO CHAMADOS DE ORDENANÇAS? Porque foram
ordenados por Jesus (Mt 26.26-28;28.19,20)
3.3 QUAL O SEU SIGNIFICADO?
Tem duplo significado:
— É um ato de obediência ao evangelho.
— É também um ato de identificação com Jesus como nosso salvador pessoal
(Rm 6.4; C1 2.12).
O batismo em água é necessário para o novo crente torne-se membro da Igreja
local.
O batismo em água não salva ninguém, é para quem já é salvo.
4. A CEIA DO SENHOR
4.1 Foi instituída por Jesus com duas finalidades:
A - Relembrar sua morte em nosso lugar.
B - Anunciar a sua volta para os seus.
C - Os elementos usados para realização desse santo ato:
- Pão - simbolizando seu corpo
- Vinho - simbolizando seu sangue.
4.2 0 preceito bíblico para os membros da Igreja participarem desse ato santo:
"Examinar-se a si mesmo" (1 Co 11.28).
5. A VIDA DE SANTIDADE
Deus opera a santif icação do crente, mediante:
1. O precioso e poderoso sangue de Jesus Cristo.
A- Veja (Hb 13.12; 9.12,13)
B - Esta é chamada santificação judicial, que tem lugar norapte o Deus Pai.
2. O Espírito Santo
A- Veja (1 Pe1.2; Rm8.2)
B - O Espírito Santo livra da lei do pecado. Esta é a santificação interior,
afetando nossa natureza.
3. A palavra de Deus
A- Veja (Jo 17.17; Ef 5.26)
B - É a santificação interior, afetando nossa vida, costumes e práticas.
C - Se o crente continua fazendo as mesmas coisas que fazia antes de se
converter, isto é porque a santif icação não está operando em sua vida.
Vivamos uma vida santificada, isto é, separada do mal para Deus e a Seu
serviço - (Hb 12.14).

LIÇÃO 5
TREINAMENTO DE LEIGO PARA INTEGRAÇÃO

INTRODUÇÃO
Segundo alguns eruditos, os Nicolaítas eram seguidores de um certo Nicolau
que visava implantar na Igreja a "Lei da Sucessão Apostólica". Marginalizava os
leigos quanto ao serviço cristão, a exemplo do Judaísmo (Jo 7.15; 9.29-34). Por isso,
Jesus elogia a Igreja de Éfeso pela resistência feita às suas práticas, e censura a Igreja
de Pérgamo por conservar em seu seio os seus ensinos. Daí, concluímos que Jesus
além de ser o IMPLANTADOR do serviço Laical da Igreja (At 1.1), era também o
DEFENSOR (Mt26.1, 10-12) e INCENTIVADOR (Mt 28.9-10).
I — Quem é o LEIGO? "Quem não é clérico"; Laico; Laical. "Quem é estranho
a um assunto"; Desconhecedor; (Na Igreja, quem não é ordenado Ministro por uma
Convenção). II- A IMPORTÂNCIA DE PARTIR TAREFAS COM OS LEIGOS-Ex
18.13,18.
1. Tirar a Falsa idéia de que o Pastor ou o Ministério são obrigados a fazer tudo
(Ef 4.14-16; 1 Co 12.12-31);
2. Dar ao leigo uma melhor compreensão do Trabalho Pastoral;
3. Aproveitar o potencial do leigo no seu círculo de influência (At 10.23,24; Jo
4.25-30, 39-42);
4. Tornar o funcionamento da Igreja mais eficaz (Ex 18. 14,15; 17-19; Lc 10.2;
At 8.1,4);
5. Dar ao leigo a satisfação de realizar algo para Deus Lc 10.1,18);
6. Motivar o leigo para o Ministério (Lc 10.2).
III - RAZOES PRATICAS DA NECESSIDADE DE TREINAMENTO DE
LEIGOS:
1. Não se pode esperar trabalho de quem não foi ensinado a trabalhar (Rm
10.15a);
2. A execução de trabalho de forma errada é pior do que não fazer nada (Lc
9.54-56; Mc 9.31, 39);
-22-
u uià\.irui-stuyj
3. Quanto melhor treinado mais produtiva a pessoa se torna (At 2.1,41; 31-9;
4.1-4);
IV - RESULTADOS BILATERAIS DO TREINAMENTO DE LEIGOS:
1. Uma pessoa bem ensinada torna-se bom Mestre (2 Tm 2.2);
2. Há sempre algo que podemos aprender para melhor desempenhar o trabalho
(Pv 9.9);
3. Quando ensinamos a alguém, nós também aprendemos (Rm 2.21a).
V- ASPECTOS IMPORTANTES DO TREINAMENTO DE LEIGOS:
1. Demonstração - Mostrar ao leigo sua importância no serviço da Igreja;
2. Motivação - Motivar o leigo dando-lhe METAS DE TRABALHO (Co 9.26);
3. Reconhecimento - Reconhecer o leigo com certificados de cursos práticos
de pequena duração, etc;
4. Elogio - Elogiar o leigo pelos trabalhos já executados ou em execução (Fp
4.3; Rm 16.3,4,6,12).
VI- RESPONSABILIDADE DO TREINAMENTO DE LEIGOS - "DO
MINISTÉRIO"
1. Jesus foi o grande treinador de leigos (At 1.1; 4.13);
2.0 Ministério é dado por Jesus à Igreja (Lc 12.12,13; Ef 4.11,12);
3. Ao Ministério Jesus deu a incumbência do Treinamento de Leigos (Ef
4.12.16; Mt 29.19,20 (ARA).
VII - ÁREAS DE ATUAÇÃO DOS LEIGOS NA INTEGRAÇÃO 1. A
Recepção:
1.1 - A correta ocupação dos bancos;
1.2 - A saudação calorosa (Lc 10,5,6);
— Cumprimentos na chegada e safda.
— Apresentação durante o culto (ou pública).
1.3 - 0 convite com sabedoria para a decisão por
Cristo;
1.4 - 0 acompanhamento até o altar;
-23-
O DISCÍPULA DO
1.5-A a notaçãoLEGIVELe COR RETA do endereço;
1.6 - A entrega de Literatura Apropriada;
1.7 - A entrega do Novo Converso ao Leigo melhor
preparado mais próximo de sua casa. 2. A Visitação:
2.1 Generalidades:
— O paia ESTABELECEU no Éden (Gn 3.8);
— 0 Filho a PRATICOU - visitou lares e famílias e ordenou seus discípulos
fazerem o mesmo (Mt 10.12; Lc 10.5; Jo 2.2);
— O Espirito Santo a ORDENOU (At. 10.19-27);
— João PROMETEU visitar os crentes (2 Jo 12);
— Paulo era VISITADOR EMÉRITO
— A Igreja primitiva EVANGELIZAVA DE "CASA EM CASA" (At 5.42).
NOTA: Os GRUPOS FAMILIARES são uma variação da VISITAÇÃO (At
16.23; Rm 16.5,23). É com certeza o verdadeiro sistema de "INTEGRAÇÃO DE
LEIGOS" -Que os ministérios se despertem para tãò importante e rendoso trabalho.
2.2 Programa de Visitação:
— Sistemático e regular;
— Ao menos uma vez por semana;
— De dois em dois ou pequenos grupos (Lc 10.1,5; At 8.4; At 2.46; Ec 9.9-
12);
— Sob uma liderança capaz;
— Consultando um fichário;
— Seja feito um relatório;
— Fazer cartões que devem ser preenchidos por pessoas que visitam a
Igreja.
2.3 Reunião Preliminar:
— Oração;
— Tarefas (Distribuição);
— Transporte.
2.4 A Arte de Visitar:
— Hora apropriada: se possível marcar com antecipação;
— Apresentar-se de forma correta;
— Cumprimento caloroso;
- Postura correta;
- Jamais forçar entrada;
-24-
O DISCIPULADO
- Identificar-se, etc, etc.
— Evitar sempre:
- Comentários sobre:
- Fatos e pessoas desagradáveis;
- Igrejas e costumes diferentes;
- Polftica, governo e figuras políticas;
- E outros.
- Outros lares visitados;
- Olhar para o interior das casas;
- Comentar com terceiros certas falhas das casas visitadas;
- Gestos ou palavras de excessiva intimidade;
- Permanecer até a próxima refeição. 2.5 Contornando problemas:
— Falta de compreensão (At 8.31,34,35; Tg 1.5);
— Defeitos apontados (Na Igreja, pastor, crentes...);
— Religioso autojustificado (Is 64.6; At 10);
— Interferência de Espíritas, Testemunhas de Jeová, Mormons, etc (G1 6.3;
1 Co 8.1,2 At 13.8-
11);
— Doentes, desiludidos, angustiados (Jó 11.13-18; Rm 8.18, 31-39; Is 53;
S1 103);
3. O Ensino Bíblico:
3.1 O ensinador deve estar familiarizado com o material que vai usar;
3.2 Se o material a ser utilizado for preparado pela Igreja local, deve ser de
boa qualidade e em linguagem compreensível a pessoa que for receber o ensino (Ne
8.7,8);
C. ■ °rogrrama de ensino resumido; 3.5 Os ensinadores devem estar
conscientes da necessidade de um bom espaço físico para o ensino.
VIII - RECOMPENSA DO TREINAMENTO DE LEIGOS PARA A
INTEGRAÇÃO (1 Co 15.58) - É tríplice. A saber (Jo 4.36)
1. Para o Semeador - O Treinador;
2. Para o Ceifeiro - O Leigo (Treinado);
3. Para o Celeiro - A Igreja (O Reino de Deus)
-25-
CRIANÇAS E ADOLESCENTES - INTEGRAÇÃO LIÇA0 6
-INTRODUÇÃO
"ENSINA A CRIANÇA NO CAMINHO EM QUE DEVE AN-DAR E AINDA
QUANDO FOR VELHO NAO SE DESVIARA DELE" Pv 22.6. Apesar de a maioria
de nossos obreiros pensarem que este versículo é enii: ' ;.?do somente aos pais,
afirmamos que, pelo contrário, é endereçado à Igreja. Pouco se tem feito pela sal-
vação dos pequeninos, mas esperamos que esta situação mude após meditarmos no
assunto.
- UMA VISÃO DISTORCIDA SOBRE O ASSUNTO Constantemente se vê
obreiros maltratando crianças, quando as
mesmas não têm sequer lugar adequado para sentar; não têm uma retribuição
de amor por parte da Igreja e nem um reconhecimento de que são filhos de Deus,
assim como os adultos o são.
A realidade é que nossas crianças estão sendo marginalizadas e suas almas se
perdem por falta de alguém que se disponha em ajudá-las buscando sua amizade e
fazendo-lhes uma programação adequada.
- CRIANÇAS, UMA GRANDE PREOCUPAÇÃO
Nossa alma chora de amor por tantos coraçõezinhos que poderiam continuar
com Cristo, mas não conseguimos fazê-lo. A maioria se perde por falta de apoio,
amor e compreensão por parte dos líderes da Igreja. Muitas delas chegam na
adolescência, encontram o mundo e nunca mais voltam para a Casa Paterna.
- QUEBRANDO O PRECONCEITO
Somente após quebrarmos esse gelo em relação às crianças, teremos condições
de pensar em um trabalho de integração das mesmas; do contrário não haverá
condições.
Os discípulos tentaram impedir as crianças de irem à Cristo (Lc 18.15,16), mas
o Mestre por excelência chamou-lhes à atenção dizendo: ". . . Deixai vir a mim as
criancinhas", trazendo várias delas para junto de si. Conclamo-vos, vamos amar
nossas crianças fazendo com que tenham uma vida de comunhão com Deus.
-26-
O DlbUFULAUU
- CONFIRMANDO PELA PALAVRA
A palavra de Deus vem de encontro com tudo o que já dissemos até agora,
confirmando. Vejamos o que Deus fez através das crianças:
- SI 8.2 - SUSCITA FORÇA. Até mesmo através do choro de uma criança
move-se o braço do poderoso de Israel.
- Mt 21.15,16 - LOUVAM COM PERFEIÇÃO - Enquanto muitos adultos
cantam para comércio e nome, a criança canta adorando a Deus.
- Jr. 1.6,7 - DEUS CONSTITUIU CRIANÇAS POR ATALAIAS - "... A
quem eu te enviar, irás, falarás.. .".
- Jr. 1.10 - PODEROSO "... Hoje te constituo sobre as nações. ..".
- Mc 9.33-37 - HUMILDADE - Homens sem humildade alguma, buscam as
melhores posições. Crianças, uma lição de humildade.
- A INTEGRAÇÃO DA CRIANÇA
V ca poderíamos falar em integração sem antes ter comentado sob, JS grandes
problemas existentes em nossas Igrejas que impedem a integração das crianças.
Agora sim, entraremos no assunto para o qual fomos designados a discorrer.
Há muito que podemos fazer para integrar uma criança: 1. Conhecer as
características da criança.
— 1 Co 13.11 - "Quando eu era menino, falava como menino, pensava como
menino". Não conseguíamos de maneira alguma integrar uma criança com nossas
maneiras de adultos: sermões. Dreleções, seminários. Temos que falar e pensar e agir
co.i.o meninos para chegarmos até eles. Programando festinhas com balões, bombons
e muita cor.
1a A CURIOSIDADE
Um dos meios mais importantes para se integrar a criança é a sua curiosidade.
Sendo elas curiosas podemos usar atividades que mexam com sua curiosidade.
— Nunca deixar uma pergunta sem resposta.
— Despertar o interesse dos pais para esse fato.
— Usar brincadeiras curiosas. Ex. Uma caixa de segredo. Um sábio nunca
desprezará a curiosidade da criança.
-27-
1.b A ATIVIDADE
Uma criança é cheia de energia, e só com exercícios animados podemos
prender sua atenção. Elas gostam de muito barulho. Gostam muito de exercícios
arriscados.
Procurando realizar um trabalho que explore bem estas áreas você estará
integrando a criança à salvação e à Igreja.
2. As Crianças dos Obreiros
É imperioso que aqueles que se dedicam a trabalhar com crianças conheçam
pormenores pertinentes a esta área? aual a maneira de integrar os filhos dos obreiros,
especialmente^ pastor, na Igreja? Existe alguma diferença entre estas e as demais
crianças? O que queremos chamar a atenção é para o fato de muitos considerarem os
filhos do pastor como os piores da Igreja. É um pesado estigma que as próprias
crianças aprendem e põem em prática, hostilizando os filhos dos obreiros. E estes, os
filhos, sentem o peso desta discriminação. Daí a necessidade de se conhecer esse fato
e lutarmos contra esta discriminação, para que os filhos dos obreiros não sejam os
primeiros a sairem da Igreja, mas que sejam integrados e alicerçados na fé.
OS ADOLESCENTES
CONTINUAÇÃO LIÇÃO 6
- INTRODUÇÃO
0 termo adolescente vem do latim "adolesco", crescer, desenvolver-se para a
idade varonil, É uma idade intermediária, de tanta transição entre criança e jovem.
1 - O ADOLESCENTE E SEU CONVÍVIO NA IGREJA
Ao chegar na adolescência, o indivíduo passa por sérias e fortes mudanças
físicas, mentais, sociais e espirituais. E na maioria dos casos a Igreja não está
preparada para ajudar esse adolescente a enfrentar tal situação.
O que está ocorrendo é que, por falta de visão da Igreja, estamos perdendo
estes "pequenos jovens".
Para podermos ajudá-los veremos a seguir, algumas características
relacionadas a eles.
-28-
O DISCIPULADO
II - CARACTERÍSTICAS DO ADOLESCENTE
a. Físico
O adolescente tem agora mais energia que antes. Suas glândulas sexuais já
amadureceram, seu físico (corpo) ainda em rápido crescimento torna o adolescente
desajeitado e com isso ele se sente envergonhado.
b. Mental
O adolescente pensa que não precisa mais receber ordens pois já se acha adulto
o bastante para resolver tudo sozinho. Com isso ele se torna rebelde, responde os pais
e líderes da Igreja.
c. Social
Nesta idade este "pequeno jovem" gosta de companhias que tenham as mesmas
idéias, procura uma namorada; quer ser independente.
Os pais e líderes da Igreja devem orientá-los a que cultivem boas amizades
pois do contrário, no mundo existem muitas "amizades".
d. Espiritual
Se bem orientados, nesta idade poderão fazer uma entrega de suas vidas ao
Senhor. Caso contrário, dificilmente continuarão na Igreja.
III - COMO INTEGRAR O ADOLESCENTE
Após observar bem as características de um adolescente poderemos então
partir para a integração dos mesmos.
A integração do adolescente vai depender da dedicação de cada pai ou líder da
Igreja, promovendo eventos e trabalhos específicos para os mesmos. Se já existem
programações específicas para adolescentes em sua Igreja, parabéns. Se não,
citaremos algumas que poderão ajudar.
A - DEPARTAMENTO DE ADOLESCENTES:
De — w criado na Igreja um departamento de adolescentes, com liderança
própria (se possível o líder não deverá ser adolescente).
Dentro deste trabalho eles irão evangelizar outros adolescentes, se sentirão
bem e estarão se unindo para trabalhar. Com isso a integração automaticamente estará
sendo feita.
B- ACEITAÇÃO
O adolescente não é jovem e não é mais criança, mas ainda tem alguma
brincadeira de criança. Devido a este fator, às vezes, ele não é aceito entre os jovens,
visto que os jovens já não aceitam mais determinados tipos de brincadeiras.
-29-
Sendo assim, o adolescente não encontra ambiente na Igreja e é quando busca
encontrar algo mais atraente lá no mundo.
Devemos conscientizar nossas Igrejas para este fato, e levá-las à dar mais
apoio aos adolescentes, aceitando-os como eles
são.
C- AMOR
Devemos demonstrar a nossa amizade aos adolescentes, conversar com eles,
visitá-los, dar-lhes oportunidade para qUe teste-nhem, distribuam folhetos, cantem,
etc. Aproximemo-nos dos adolescentes, falemos com eles sobre a vida cristã,
compartilhando com suas alegrias e dificuldades. Fazendo assim, estaremos inte-
grando os adolescentes e os novos convertidos. Alcançando com isto o alvo que nos é
proposto.
Que Deus nos ajude a proporcionar, praticar e incentivar a participação dos
nossos adolescentes.
INTEGRAÇÃO E MULTIPLICAÇÃO
LIÇÃO 7
"ORA, quem despreza o dia das coisas pequenas? (Zc 4.10)" "O mais pequeno
virá a ser mil, e o mínimo uma nação forte; eu o Senhor, apressarei isso a meu tempo"
(Is 60.22)".
-INTRODUÇÃO
Integração é o melhor meio de fazer atuante na Igreja o princípio da
multiplicação. No momento em que um recém-convertido, "educado" (amadurecido)
espiritualmente, ganha sua primeira alma para Cristo, o princípio da multiplicação
entre em ação.
Ganhar uma alma, edificar-lhe a vida em Cristo, acompanhá-la com
doutrinamento até que ela mesma possa ganhar uma outra alma, ensiná-la e treiná-la
para também frutificar, isto é multiplicação, É isso que devemos ter em mente ao
trabalhar no reino de Deus, esta é a visão de que carecemos, aquela que contempla
futuras gerações atingidas através daqueles que ganhamos para o Salvador.
1. MULTIPLICAÇÃO ESPIRITUAL NO NOVO TESTAMENTO
No Novo Testamento vemos exemplos de terceira e quarta gerações de crentes.
-30-
O DISCIPULMUO
1.1- ANDRÉ
— Nos evangelhos. André estava sempre trazendo pessoas para Jesus. Ele
levou o seu irmão, Simão (Jo 1.40-42).
— Este Simão se tornou Pedro, o gigante da fé. André encontrou o menino
cujo lanche Jesus multiplicou para alimentar cinco mil pessoas (Jo 6.8,9). E quando
os gregos disseram: "Senhor, queríamos ver a Jesus" (Jo 12.21), André sabia onde os
levar.
— Contudo, foi ao alcançar o seu irmão Pedro, que o Ministério de André
estendeu até os nossos dias. No pentecostes, Pedro evangelizou milhares de judeus,
que confiaram em Cristo (At 2). Os que converteram em Jerusalém mais tarde saíram
de lá por causa da perseguição (At 8.1-4) e viajaram para a Antioquia (At 1b.19),
onde outros judeus se converteram através da evangelização pessoal deles.
— Quanto Pedro cresceu em graça, depdis da ressurreição, Deus lhe deu
poder para abrir a porta para a conversão dos gentios, quando Cornélio e sua família
creram (At. 10).
— Isto é multiplicação: Desde André, a Pedro, aos milhares convertidos em
Jerusalém e a primeira Igreja missionária em Antioquia.
André realizou a sua pregação através de evangelização pessoal: ele levou
pessoas a Jesus uma por uma.
— Ao levar o seu irmão Pedro a Cristo, André participou das recomp >nsas
de tudo o que Simão Pedro mais tarde realizou para o reino de Deus.
1.2 - JOÃO
— O apóstolo João treinou homens: as suas três epístolas, dirigidas a líderes
eclesiásticos, revelam a sua contínua responsabilidade como pai espiritual.
— A história da Igreja registra que João ganhou e treinou uma testemunha
dinâmica, chamada Policarpo, que, por seu turno, alcançou Irineu. Esses homens
deram vidas durante as* perseguições do segundo século. Contudo, através da multi-
plicação o seu ministério continuou a viver.
1.3- BARNABÉ
— Em At 4, encontramos um cristão chamado José, homem suficientemente
próximo dos apóstolos para receber um novo nome: "Barnabé", o encorajador. Que
homem! Eleouvi-
~3i-
Kj ISJU\,IJ uuiuv
ra o testemunho de um jovem convertido, chamado Saulo de Tarso, e creu que
era genuíno.
— Barnabé sempre olhava para os problemas passados das pessoas, a fim de
visualizar o potencial que enxergava nelas pelas obras da graça de Deus.
— Quando Saulo viajou para Jerusalém, todos tinham medo dele. Barnabé,
todavia, confirmou Saulo diante dos irmãos. Mais tarde eles,se empenharam juntos,
durante um ano, num ministério pessoal em Antioquia (At 11.22-26).
— Paulo já havia sido ensinado particularmente pelo Espfrito Santo durante
três anos, no deserto. Mas Deus usou Barnabé para encorajar, refinar e fortalecer esse
rabi de muitos talentos, de quem outros não ousariam se aproximar.
— Barnabé decidiu-se a discipular o seu sobrinho João Marcos. Quando
Marcos abandonou a primeira viagem missionária, Paulo recusou-se a dar-lhe uma
segunda oportunidade. Na Divisão de opinião com Barnabé, a respeito de Marcos,
Paulo escolheu Silas e Timóteo, e entrou na história.
— Barnabé permaneceu com Marcos. Porém, em 2 Tm 4.11, quando Paulo
pede a Timóteo para mandar os seus livros e a sua capa, ele também escreveu: Toma
a Marcos e traze-o contigo, porque me é útil para o ministério, o que transformou um
desertor em um ajudador.
— Certamente não somos capazes de avaliar Marcos a parte do tempo, do
amor e do treinamento que recebeu tanto de Pedro quanto de Barnabé. Deus usou
esses multiplicadores para desenvolver aquelas qualidades em Marcos que estavam
escondidas dos olhos de Paulo.
1.4- AQUILAE PRISCILA
Paulo começou outra cadeia de multiplicação quando encontrou com Aquila e
Priscila.
— Este casal cuidou e discipulou um homem chamado Apoio (At 18.24-28).
Os Judeus ficaram "poderosamente convencidos", através do ministério
didático de Apoio. Deus formou uma cadeia de quatro gerações espirituais: de Paulo
a Aquila e Priscila, depois a Apoio e, finalmente, aos judeus (aleluia). Paulo alcançou
muitos outros de maneira pessoal, que continuaram a exercer um impacto sobre a
história, inclusive Lucas.
-32-
O DISCIPULADO
— Lucas se dedicou a escrever tanto o seu evangelho quanto o livro de Atos,
para realizar o seguimento de um homem: Teófilo(Lc 1.1-4 e At 1.1).
— Tito, outro fruto do ministério de Paulo, mais tarde veio a pastorear uma
Igreja em Creta.
CADEIA DE MULTIPLICAÇÃO:
JESUS:
André - Simão - Pedro - Pentecostes - Antioquia - Barna-bé - João - Marcos -
Paulo - Timóteo - Priscila e Aquila • Apoio • Judeus ■ Lucas - Teófilo - Tito - Creta -
Outros também 2 Tm 2.2.
— Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações. . . (Mt 28.19,20).
— O mais pequeno virá a ser mil, e o mínimo, uma nação forte; eu o Senhor,
apressarei isso a seu tempo (Is 60.22).
APÊNDICE 1
CARTA AO NOVO DECIDIDO
(Exemplo da Escola IDE)
Todo crente recebe de Jesus a gloriosa tarefa de dar testemunho daquilo que
aconteceu em sua vida. Testemunhar é compartilhar. É falar de Cristo a outras
pessoas, É contar a experiência de conversão. É o transbordar de sua experiência em
Cristo, com a intenção de passá-la a outros. Jesus disse: "Quem crer em mim, do seu
interior fluirão rios de águas vivas" (João 7.38).
Nas atividoccu normais da vida, você conhece e se encontra com inúmeras
pessoas. Porque não permitir que o Espírito Santo use esses contatos diários para
trazer outras pessoas a Cristo? Esta pode ser a ocasião quando as boas novas de
Cristo podem se tornar mais • significativas, quando elas estão sendo demonstradas
através de sua vida.
Testemunhar não é só falar de Cristo, pela eloqüência das palavras, mas
comunicar suas experiências de vida. sob a liderança do Espírito Santo, que glorif
iquem a Cristo.
Procure integrar-se na Igreja e matricular-se no Ministério Total de
Reconciliação para aprender como testemunhar.
33-
O DISCÍPULA DO
Para facilitar a sua tarefa sugerimos-lhes o seguinte:
1. Escreva o seu testemunho em poucas palavras (200 mais ou menos).
2. Comece por contar como era sua vida antes de conhecer a Cristo. Sua
religião, sua maneira de viver, suas dúvidas, etc.
3. Conte quando você ouviu o Evangelho pela primeira vez, onde foi que
ouviu, quem o levou a ouvir e como foi a sua decisão.
4. Conte o que aconteceu em sua vida "depois" de aceitar JESUS.
APLICAÇÃO:
Procure testemunhar (contar sua experiência de conversão) a uma pessoa hoje
mesmo. Ore para ter essa oportunidade. Deus colocou você neste lugar por um
motivo especial. Seja natural e use as palavras certas. Não force a pessoa a ouvir. Ao
terminar seu testemunho, pergunte se a pessoa não gostaria de ter a mesma expe-
riência. Em caso positivo leve-a a falar com Deus, aceitando a Cristo e entregando-se
a ele. Ajude-a, se preciso, nesta oração.
Interesse-se por ela e, mais tarde, volte para ajudá-la a crescer espiritualmente.
Procure orar diariamente, ao levantar-se. Diga a Deus: "Senhor, eu pertenço a ti
e este novo dia é teu. Ajude-me a ser sensível ao teu Espírito em cada contacto que eu
tiver hoje. Dá-me sabedoria e poder para que Cristo seja uma realidade em mim e eu
possa falar dele aos outros".
Agradeça a Deus porque alguém falou de Cristo a você e peça-a ele que lhe
ajude no privilégio de falar de Cristo a outrem.
Sinceramente em Cristo,
-34-
O DISCIPULADO
APÊNDICE 2
FICHA DE DECISÃO
NOME..............................................
ESTADO CIVIL.........IDADE.........SEXO.........
ENDEREÇO........................... . .CEP.........
PONTO DE REFERÊNCIA...................FONE.....
ASSINALE QUAL O TIPO DE DECISÃO:
( ) ACEITAÇÃO DE CRISTO COMO SALVADOR E SENHOR
( ) RECONCILIAÇÃO
( ) BATISMO
( ) OUTRO
CONSELHEIRO......................................
DATA DE DECISÃO___/___/____
SP. HORÁRIO PARA VISITA
APÊNDICE 3
PERGUNTAS E EXERCfCIOS
1. LIÇÃO 1 -A IGREJA EA INTEGRAÇÃO a) Qual o propósito de Deus
para cada crente? (Leia Ef 4.13)
b) Qual oalimento próprio para criancinha na fé? (Leia 1Pe2.2)
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O DISCIPULADO c) Cite dois exemplos de integração na Igreja primitiva.
2 LIÇÃO 2 - COMO INTEGRAR E DISCIPULAR A PESSOA 'CONVERTIDA
a) Quais os quatro métodos de integração usados no Novo Testamento?
b) De que tratar na integração?
c) Levar o novo crente é maturidade espiritual é que chamamos de?
3. LIÇÃO 3 - ACONSELHAMENTO E INTEGRAÇÃO a) Quando começar
o trabalho de integração e aconselhamento dos novos convertidos?
b) Como deve ser a vida do aconselhador?
c) Quais os cuidadosa tomar no momento do aconselhamento?
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O DÍSCIPULADO
4. LlÇAO 4 - DOUTRINA E INTEGRAÇÃO
a) Explique o porque da doutrina para o novo convertido.
b) Cite três razões que comprovam a necessidade de doutrina-mento para o
novo convertido.
c) Como expor as doutrinas bíblicas para o novo convertido?
5. LlÇAO 5 - TREINAMENTO DE LEIGOS PARA INTEGRAÇÃO, a)
Quem é o leigo?
b) Conforme a !iç5~, ~jal a maior alegria que um crer*" p°de ter no serviço
de Deus?
c) Cits duM áreas de atusçco dec \z\z,zz r.z irt^-ação.
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O DISCIPLLADO
b) Cite duas caracterfsticas da criança.
c) Como integrar um adolescente?
7. LIÇÃO 7 INTEGRAÇÃO E MULTIPLICAÇÃO a) Que espécie de
pessoa pode Deus usar para começar uma cadeia de multiplicação?
b) Especifique algumas das qualidades que você observou na vida de André e
Barnabé.
c) Cite duas qualidades que um homem precisa ter para que possa multiplicar-
se. (Leia 2Tm. 2.2).
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O DISCIPULADO
MISSÃO CRISTO PARA TODOS
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OBRAS CONSULTADAS
Kuhne, W. GanY - O Discipulado Dinâmico, Editora Betânia, 1982. >loore.
B. Waylon - Multiplicando Discípulos, Editora Juerp, 1984. Lester, Dennis -
Integração total dos Novos Convertidos, Editora Juerp, 1984. Moore, Waílon -
Integração Segundo o Novo Testamento, Editora Juerp, 1985. Snerandio, Ismail
- Integração na Vida Cristã, Editora Sepal, 1985.
los, Juan Ortiz - Ser e Fazer Discípulo, Editora Loiola, 1987.
to Programado de Evangelismo e Discipulado, Editora Juerp, 1986. biolias
- Edição Revista e atualizada - Sociedade Bíblica do Brasil. A Bíblia Vida
Nova - Edições Vida Nova. Bíblia Thompson - Version-Reina Valera, Revision de
1960.
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