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Universidade Estadual do Maranhão

Centro de Ciências Sociais Aplicadas


Professor: Caio Bastos
Disciplina: Mídia e poder
Alunos: Mariana Torres e Rodrigo Martins

Para compreender e refletirmos criticamente sobre as relações da mídia com o


poder devemos observar algumas questões, tais como o que a mídia pode mostrar, quem
financia a mídia, até que ponto ela é um meio que divulga a chamada opinião pública e
como a mesma faz essa chamada divulgação. Alguns autores podem nos fornecerem
diretrizes que nos auxiliam a pensar sobre essas questões, ou, até mesmo a nos
indagarmos mais sobre tais questões e não necessariamente encontrarmos respostas.
Um dos pontos a serem observados é os aspectos que o público tem na atualidade, mas
para observamos esse ponto, podemos ver como no passado era visto e mostrado esse público,
nesse ponto desse se perceber que se precisa tomar cuidado com o que os jornais passam
principalmente no ínio da criação da profissão de jornalista, pois muito do que era passado tinha
uma grande parte embasada na visão de mundo que os jornalistas possuíam.
Outro ponto que fica claro no texto, Sociologia da Imprensa, é que, por mais que jornais
sejam meios de em partes divulgar informações, cultura e afins, ele é uma empresa de cunho
capitalista que precisa vender anúncios para se manter, e nesse caso, um dos debates a serem
feitos é como uma empresa que presta serviços de informação para a população pode ser
imparcial, mesmo com todo um jogo de interesses por trás.
Mais uma questão a ser levantada diz respeito a opinião pública, será que ela existe
mesmo? Podemos nos deparar com uma série de postulados que colocam tal pergunta a ser
discutida e pensada. Os postulados são, a primeira é que a opinião está ao alcance de todos, a
segunda que todas as opiniões valem o mesmo e a terceira é que há um consenso sobre todos os
problemas, esses três postulados são apresentados por Bourdieu para os dar diretrizes e pensar
sobre essa questão. Nesse ponto, precisa-se observar como algumas pesquisas de opinião são
feitas, porque elas tem algumas questões a se pensar, como essas pesquisas são colocadas em
prática, pois esses questionários aplicados são muitas vezes com quaisquer pessoas e muitas
delas em determinados assuntos não tem como responder tais perguntas.
Dentro dessas pesquisas muitas vezes não são levados em conta as porcentagens
que não respondem as perguntas diretamente, essas são colocadas de lado quando não
são excluídas totalmente e dessa forma a chamada opinião pública não é mostrada de
forma coerente, pois não representa um consenso sobre determinado assunto, mas
apenas uma maioria na qual nem todos estavam aptos a proferir uma opinião sobre o
assunto que lhes foi iterrogado.
Anthonny Giddens no texto abordando a Mídia e as comunicações de massa.
Começa ressaltando como atualmente as pessoas compartilham da mesma cadeia de
informações graças ao avanço tecnológico que internacionaliza esse compartilhamento.
As transformações que ocorrem no meio tecnológico interferem nas relações
interpessoais, e consequentemente a mídia e as comunicações de massa passam por
adaptações como agentes integrantes desse processo.
Alguns tipos de mídia possuem uma grande disseminação e forte influência
sobre as experiências sobre questionamentos de ordem púbica. O jornal foi o pioneiro
recuso de da imprensa diária. Mas para chegar às proporções da grande massa foi
incorporado medidas de gestão estratégica, superprodução a baixos custos, logo se
tornou acessível a grande maioria das pessoas. Logo alcançaram um alto patamar como
meio mais rápido de transmitir as informações e questões políticas. Essa situação
mudou com o avanço do rádio, televisão e cinema. Essa nova forma de comunicação
mais próxima, digerida e carregada de “emoções” do emissor rapidamente tomou o
gosto da sociedade.
O sensor que nos da parâmetro para confirmar o progresso da televisão são seus
números. A rapidez com que foram criados novos canais, programas para entreter o
público. Isso resultou na “dependência” que foi criada pelas pessoas a televisão,
tornando-se a atividade mais realizada pelas pessoas depois de dormir. Tais interações
começaram a causar visíveis transtornos na socialização das pessoas, os interesses de
determinados grupos começaram a serem atendidos e propagados. Em casos, por
exemplo, de greves noticiados pela TV do Reino Unido, sociólogos então analisaram
como era repassada a notícia. O que deveria ser apenas uma nota informativa, o que se
percebe é a seleção e adoção de formas que pareçam imparciais, mas, que indicam um
posicionamento e legitimidade de determinada classe, por isso tanta notoriedade nos
noticiários, levando as pessoas compreenderem os grevistas como causadores da
desordem. Os interesses econômicos e políticos são os que logo são defendidos. Em
uma micro visão analítica não é possível chegar a conclusões precisas, mas, é preciso
analisar á estrutura maior, que serve de base para a reprodução social.
É preciso de leituras e o contato com teorias para se ter embasamento a aporte
para uma análise da esfera geral, justamente para não sofrer acusações de influências
mais pessoais ou ideológicas. O que dificulta ainda mais esse processo de mostrar uma
produção crítico analítica é que a maior parcela das pessoas só tem contato com os
meios mais massivos, e são dotados de credibilidade para as suas funções. Tudo que é
compartilhado por esses meios vão sendo incorporados a uma formação da ”opinião
pública”. As lembranças a certos eventos e personalidades são constituídas a partir do
que foi noticiado e que atenção foi dada pela mídia, isso faz as pessoas lembrarem e
formarem determinadas opiniões.
Não é á toa que a programação criada é idealizada com alto grau de
investimento, onde se estereotipa alguns meios de vida, de condição social, para
influenciar um modo de vida, e continuar mantendo os indivíduos acomodados e não
problematizar o conteúdo propagado.
Aumentaram extraordinariamente as dimensões da mídia. A cultura foi de certa
forma apropriada a serviço de uma mantenedora da ordem. Com propostas comerciais
pouco crítica da realidade, igualando tudo que é produzido para não haver discussões a
cerca de questões relevantes para sociedade. A publicidade trabalha para manipular a
percepção do público e influenciar em suas decisões.
Temos a nossa disposição todos os compartilhamentos de informações. O
público de depende de organizações que difundem os acontecimentos, mas, não temos
acesso ao rela conteúdo do que está acontecendo. A realidade acaba sendo alterada, seja
por cortes, por ângulos, qualquer artificio que favoreça os interesses de determinados
grupos. De qualquer forma não é possível negar a eficiência da mídia em desempenhar
seu papel informativo, cabendo a nós o discernimento para criar pensamentos críticos.
Os candidatos precisam manter a imagem em foco para poder amentar sua potencial
vitória.
Para manter-se, e ser lucrativa a mídia precisa se reinventar , e abraçar as novas
tecnologias. A onda dos celulares e internet trouxe uma revolução nos meios de
telecomunicações e informativos. A internet é o meio que mais cresce, e dar um ar de
autonomia aos seus usuários. Por escolherem, o que querem, onde não se observa que é
mais uma maneira eficaz de poder manter as pessoas com a mesma forma de pensar
questões públicas.
A indústria cultural alcança uma base consumidora maior a cada dia que se
passa. A música que já foi mais usada para retratar posicionamentos contra o que é
imposto pelo sistema. Mas essa comercialização excluiu alguns que não se redeem a
essas ordens. E a parceria com essa mídia proporciona o sucesso que é almejado. Assim
como a música, o cinema se torna mais um instrumento. A globalização promove filmes
onde contém determinados padrões de vida de sociedades diferentes, mas que, agrada a
maioria por ser fácil digerido.
Sociedades como as dos Estados Unidos são frutos do capitalismo em genuína
ferocidade. A mídia trabalha para entreter e continuar a difusão do pensamento não
relacionado. O querer desta classe dominante põe a mídia como imperatriz. E tudo que é
dito por ela é aceito como popular e cultural.
O entretenimento é um comercio altamente explorado. São ciados programas, e
são transmitidos eventos esportivos para gerar satisfação nos indivíduos, isso faz com
que não desperte questionamentos sobre o que é real, e se contente com uma realidade
criada. O sentimento de pertença à sociedade é tido quando se vive de acordo com a
divulgação da forma de viver pela mídia.
A sociedade na qual vivemos é fruto de um complexo processo de produção e
reprodução de um sistema. Na realidade o que conhecemos a princípio é um fragmento
da realidade, ou, de um pano de fundo para não conhecermos a verdadeira realidade. A
mídia popularizou uma opinião pública, que Bourdieu identificou algumas proposições
a serem refletidas e que devem ser levadas em consideração.
As sondagens de opinião pública são várias vezes objeto técnico acusado de
manipulações. Quando é divulgado uma pesquisa com questionamentos políticos, por
exemplo, é colocado como se todos tivessem o meu grau de entendimento do assunto,
como se todos tivessem as mesmas formações e pudessem todos responder. E não é por
aí que acontece na realidade. As pessoas possuem experiências diferentes, dependendo
do seu grau de entendimento sobre tal assunto elas poderão responder conscientemente.
O fato é que determinadas pessoas ou grupos que encomendam pesquisas de
opinião pública já sabem basicamente o querem. A disposição das perguntas já uma
escolha, assim como a eliminação das não respostas. Tudo é encaminhado para
legitimar algo já defendido pelos grandes interessados pelas pesquisas. Como existem
condições diferentes entre as pessoas é impossível que todas cheguem sempre ao
consenso da resolução dos problemas postos a eles.
Mas não é assim que é entendido. Acabamos que temos contato com uma
camada de pessoas que possuem todas as condições de responder conscientemente e
chegar a mesma conclusão, sendo generalizado a proporções maiores. E começam os
indicadores a responder por uma população inteira, e até quem não sabe nem o que
responder sobre esta perspectiva será encaixado nos blocos que são postos.
Existe uma pressão muito grande por uma classe que detém o poder eco
nômico e político. Tudo que não atende a esse sistema ou ameaça de qualquer forma
será posto como maléfico. Isso não é feito diretamente, mas, sobre essa opinião pública,
em que todos possuem um posicionamento e isso prevalecerá. E para a disseminação
em grande escala os meios midiáticos possuem o objetivo de transformar o que é
desconhecido de uma parte realidade de todos, uma naturalização, com essa
incorporação as pessoas passam a popularizar e não mais se questionam sobre certas
coisas que afligem a sociedade.
A opinião pública como é exposta não existe, ao ser analisada logo é perceptível
às influências e manipulações. E os meios populares de comunicação informativa são
responsáveis por tornar o mais válida e verdadeira possível essa opinião coletiva.
Evidente que tudo é feito de forma sutil que seja de valor ético e moral. Por isso a base
de reprodução deste sistema é o que deve ser refletida.

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