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Sumário

Vinculações Históricas e Atualidades ........................................................................................................................... 2


Brasil ............................................................................................................................................................................. 2
Nova República ............................................................................................................................................................. 2
JOSÉ SARNEY (1985 - 1990).................................................................................................................................. 2
FERNANDO COLLOR DE MELO (1990 - 1992) .................................................................................................. 2
Itamar Franco (1992 - 1994) ..................................................................................................................................... 4
Fernando Henrique Cardoso (1995 - 2002) .............................................................................................................. 5
A dívida ................................................................................................................................................................... 10
Dívida pública sobe 14,3% em 2017, para R$ 3,55 trilhões, e bate recorde ........................................................... 10
Luis Inácio Lula da Silva (2002-2010) ................................................................................................................... 12
DILMA ROUSSEFF (2011-2016) .......................................................................................................................... 14
Michel Temer (2016) .............................................................................................................................................. 18
Encontro anual da ONU – Discurso de Michel Temer ........................................................................................... 19
Reforma do Ensino Médio ...................................................................................................................................... 19
Reforma Política ..................................................................................................................................................... 19
Temer diz que acordo entre Mercosul e União Europeia será fechado 'em definitivo' ........................................... 20
Congresso aprova decreto de intervenção federal no Rio de Janeiro ...................................................................... 20
Michel Temer edita MP que cria Ministério da Segurança Pública ........................................................................ 21
Morte da vereadora Marielle Franco ....................................................................................................................... 21
Vinculações Históricas e Atualidades
Brasil

Nova República
O fim da ditadura militar no Brasil também está relacionado com os rumos que o mundo
tomava. A Guerra Fria dava sinais de fraqueza e os Estados Unidos davam todos os sinais de vitória
no conflito. A União Soviética se mostrava enfraquecida por uma série de acontecimentos internos,
em virtude disso, o apoio dos Estados Unidos aos regimes ditatoriais sofreu uma drástica diminuição.
O Brasil caminhava, em meados dos anos 80, para uma nova ideologia econômica e política, vigente
no mundo americano.

JOSÉ SARNEY (1985 - 1990)


 Mandato de cinco anos,
 Crise econômica;
 Estruturação do Mercosul;
 Hiperinflação;
 Plano Cruzado em 1986 - extinção do Cruzeiro;
 Plano Bresser em 1987;
 Plano Verão - 1989, que contou com a adoção da nova moeda - Cruzado Novo;
 Convocação da Assembleia Nacional Constituinte.
 Constituição Cidadã – 1988

Indicação para o STF:

FERNANDO COLLOR DE MELO (1990 - 1992)


 Primeiro presidente eleito por voto direto após o regime militar, em eleições de dois
turnos;
 Assumia com o slogam de ser o “Caçador de Marajás”;
 Tentativa de controle inflacionário;
 Introdução do Brasil na nova ótica econômica mundial (neoliberalismo), e preparação
do Brasil para a Nova Ordem Mundial ou Globalização;
 Consolidação do Mercosul - Tratado de Assunção; O Tratado de Assunção foi
um tratado assinado em 26 de março de 1991, entre
a Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, com o intuito de criar um mercado comum
entre os países acordados formando então, o que popularmente foi chamado
de Mercosul (oficialmente Mercado Comum do Sul e em língua espanhola Mercado
Común del Sur). Mais tarde, em 1994, o Protocolo de Ouro Preto foi assinado como um
complemento do Tratado,
estabelecendo que o Tratado de
Assunção fosse reconhecido
juridicamente e internacionalmente
como uma organização.
 Eco – 92 - realizada
entre 3 e 14 de junho de 1992, no Rio
de Janeiro. O seu objetivo principal
era buscar meios de conciliar o
desenvolvimento sócio-econômico
com a conservação e proteção dos
ecossistemas da Terra;
 Lei 8.112/90 - Dispõe
sobre o regime jurídico dos servidores
públicos civis da União, das
autarquias e das fundações públicas
federais.
 Lei 8.429/92 - Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de
enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na
administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências
 Plano Collor - confisco do dinheiro;

 Denúncia de corrupção eleitoral e


de governo;
 Ação dos caras pintadas, jovens
que protestavam contra o governo, com uma
ampla e tendenciosa cobertura da Rede Globo;
 Declaração de Impeachment do
presidente, pela primeira vez na história
brasileira.

 Em 2014 o STF – Supremo


Tribunal Federal – absolveu, por inconsistência das provas, o ex-presidente Fernando
Collor de Melo dos crimes de corrupção, peculato e falsidade ideológica.
Indicou para o STF

Itamar Franco (1992 - 1994)


 Vice de Collor, assume após a saída oficial deste;
 EC/2/1992 - Dispõe sobre o plebiscito previsto no art. 2º do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias.
 Plebiscito de 1993 - Em abril, cumprindo com o previsto na Constituição de 1988, o
governo realiza um plebiscito para a escolha da forma e do sistema de governo no
Brasil. Quase 30% dos votantes não compareceram ao plebiscito ou anularam o voto.
Dos que comparecem às urnas, 66% votaram a favor da república, contra 10%
favoráveis à monarquia. O presidencialismo recebeu cerca de 55% dos votos, ao passo
que o parlamentarismo obteve 25% dos votos. Em função dos resultados, foi mantido o
regime republicano e presidencialista.
 Lei 8.666/1993 - Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui
normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.
 Edição do Plano Real pelo então Ministro Fernando Henrique Cardoso;
 Controle do processo inflacionário;
 Real como nova moeda chega valendo mais do que o dólar;
 Ufanismo - Brasil TETRACAMPEÃO mundial de futebol;
 Continuidade nos programas do Mercosul
 Decreto 1.171/94 - Aprova o Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal.
Fernando Henrique Cardoso (1995 - 2002)
 Eleito sob a bandeira de dar continuismo ao desenvolvimento econômico e à
estabilidade econômica que o Brasil apresentava;
 Continuidade no processo de privatizações, objetivando a diminuição da atuação do
Estado brasileiro no setor econômico. As privatizações foram alvos de protestos de
movimentos estudantis, como a UNE (União Nacional dos Estudantes), UBES (União
Brasileira dos Estudantes Secundaristas), UJS (União da Juventude Socialista) e vários
outros grupos;
 Lei de Responsabilidade Fiscal - entrou em vigor, em 2000, a lei de responsabilidade
fiscal (LRF), que se caracteriza pelo rigor exigido na execução do orçamento público.
A lei limita o endividamento dos estados e municípios e os gastos com funcionalismo
público;
 PETI - Programa de Erradicação do Trabalho Infantil;
 Bolsa Escola, Bolsa Alimentação, Vale Gás;
 Aumentam os conflitos com os trabalhadores rurais sem-terra, que chegam a invadir
uma fazenda que pertencia ao Presidente;

A Reforma de 1995.

Após a introdução do
primeiro plano econômico a
"domar" a hiperinflação (o
Plano Real) o presidente
Itamar Franco consegue
eleger seu sucessor, Fernando Henrique Cardoso. Cardoso nomeia para o Ministério da
Administração e Reforma do Estado o ex-ministro da Fazenda de Sarney, Bresser Pereira.
A reforma administrativa não havia sido uma promessa de campanha de Cardoso, mas ele
autorizou Bresser a fazer um diagnóstico dos problemas da Administração Pública brasileira e propor
reformas à sociedade. Estas propostas foram apresentadas através do Plano Diretor da Reforma do
Aparelho do Estado (PDRAE).
Apesar do fracasso óbvio do retrocesso burocrático de 88, antes do PDRAE não havia ainda
uma proposta consistente de reforma, apenas idéias gerais, como a percepção de que a globalização
diminuía a importância dos Estados e a capacidade de exercer suas funções.
A ideia de estado mínima tampouco era a solução do problema, pois não era aceita como
legítima pela população, que desejava que o Estado continuasse provendo os antigos serviços
públicos do Estado de Bem-Estar Social, mas com eficiência. De acordo com Bresser:

"Não estava interessado em discutir com os neoliberais o grau de intervenção do Estado na


economia, já que acredito que hoje já se tenha chegado a um razoável consenso sobre a inviabilidade
do Estado mínimo e da necessidade da ação reguladora, corretora, e estimuladora do Estado."

Bresser Pereira então buscou nas experiências internacionais idéias que pudessem reposicionar
o Estado brasileiro e desenvolver nele a capacidade de enfrentar os novos desafios. A experiência
inglesa de reforma da administração pública foi das mais relevantes para que ele e sua equipe
montassem o PDRAE. O Plano Diretor tinha como meta implantar a administração gerencial na
administração pública brasileira.
Segundo o PDRAE, o Estado não carecia de governabilidade, mas sim de governança:

"O governo brasileiro não carece de "governabilidade", ou seja, de poder para governar, dada
sua legitimidade democrática e o apoio com que conta na sociedade civil. Enfrenta, entretanto, um
problema de governança, na medida em que sua capacidade de implementar as política públicas
estava limitada pela rigidez e ineficiência da máquina administrativa"
De acordo com Lustosa o projeto de reforma do Estado tinha como pilares:
Ajustamento fiscal duradouro;
Reformas econômicas orientadas para o mercado que, acompanhadas de uma política industrial
e tecnológica, garantissem a concorrência interna e criassem condições para o enfrentamento da
competição internacional;
A reforma da previdência social;
A inovação dos instrumentos de política social, proporcionando maior abrangência e
promovendo melhor qualidade para os serviços sociais;
A reforma do aparelho de Estado, com vistas a aumentar sua ?governança?, ou seja, sua
capacidade de implementar de forma eficiente políticas públicas.

A reforma administrativa em particular era o foco do PDRAE. De acordo com Bresser, a


reforma tinha os seguintes objetivos:
A descentralização dos serviços sociais para estados e municípios;
A delimitação mais precisa da área de atuação do Estado, estabelecendo-se uma distinção entre
as atividades exclusivas que envolvem o poder do Estado e devem permanecer no seu âmbito, as
atividades sociais e científicas que não lhe pertencem e devem ser transferidas para o setor público
não-estatal, e a produção de bens e serviços para o mercado;
A distinção entre as atividades do núcleo estratégico, que devem ser efetuadas por políticos e
altos funcionários, e as atividades de serviços, que podem ser objeto de contratações externas;
A separação entre a formulação de políticas e sua execução;
Maior autonomia e para as atividades executivas exclusivas do Estado que adotarão a forma de
"agências executivas";
Maior autonomia ainda para os serviços sociais e científicos que o Estado presta, que deverão
ser transferidos para (na prática, transformados em) "organizações sociais", isto é, um tipo particular
de organização pública não-estatal, sem fins lucrativos, contemplada no orçamento do Estado (como
no caso de hospitais, universidades, escolas, centros de pesquisa, museus, etc.);
Assegurar a responsabilização (accountability) através da administração por objetivos, da
criação de quase-mercados, e de vários mecanismos de democracia direta ou de controle social,
combinados com o aumento da transparência no serviço público, reduzindo-se concomitantemente o
papel da definição detalhada de procedimentos e da auditoria ou controle interno ? os controles
clássicos da administração pública burocrática ? que devem ter um peso menor.

O Estado passaria a um papel na sociedade mais de regulador e promotor do desenvolvimento


econômico do que executor. E a gestão passa então a buscar os princípios da administração
gerencial. De acordo com o PDRAE:

"o paradigma gerencial contemporâneo, fundamentado nos princípios de confiança e de


descentralização da decisão, exige formas flexíveis de gestão, horizontalização de
estruturas, descentralização de funções, incentivo à criatividade. Contrapõe-se à ideologia do
formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional. À avaliação sistemática, à recompensa pelo
desempenho, e à capacitação permanente, que já eram características da boa administração
burocrática, acrescentam-se os princípios da orientação para o cidadão cliente, do controle por
resultados, e da competição administrada."

Após anos de debates nacionais e no Congresso nacional, a reforma foi aprovada em 1998. O
PDRAE, entre os pontos principais, definiu os quatro setores do Estado:

Núcleo estratégico - Corresponde ao governo, em sentido lato. É o setor que define as


leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento. É portanto o setor onde as decisões
estratégicas são tomadas. Corresponde aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público e,
no poder executivo, ao Presidente da República, aos ministros e aos seus auxiliares e assessores
diretos, responsáveis pelo planejamento e formulação das políticas públicas.

Atividades exclusivas - É o setor em que são prestados serviços que só o Estado pode
realizar. São serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado - o poder de regulamentar,
fiscalizar, fomentar. Como exemplos temos: a cobrança e fiscalização dos impostos, a polícia, a
previdência social básica, o serviço de desemprego, a fiscalização do cumprimento de normas
sanitárias, o serviço de trânsito, a compra de serviços de saúde pelo Estado, o controle do meio
ambiente, o subsídio à educação básica, o serviço de emissão de passaportes, etc.

Serviços não-exclusivos - Corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com


outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder
de Estado. Este, entretanto, está presente porque os serviços envolvem direitos humanos
fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque possuem "economias externas" relevantes,
na medida que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esses serviços através do
mercado. As economias produzidas imediatamente se espalham para o resto da sociedade, não
podendo ser transformadas em lucros. São exemplos deste setor: as universidades, os hospitais, os
centros de pesquisa e os museus.

Produção de bens e serviços para o mercado - Corresponde à área de atuação das


empresas. É caracterizado pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem
no aparelho do Estado como, por exemplo, as do setor de infra-estrutura. Estão no Estado seja
porque faltou capital ao setor privado para realizar o investimento, seja porque são atividades
naturalmente monopolistas, nas quais o controle via mercado não é possível, tornando-se necessário
no caso de privatização, a regulamentação rígida.

O tipo de propriedade ideal de cada um dos setores e o tipo de gestão que deveria ser buscada
também foram estabelecidos no Plano Diretor. De acordo com o PDRAE:

Núcleo estratégico - A propriedade deve ser necessariamente estatal. Sua gestão deve ser
um misto de administração burocrática e gerencial;
Atividades exclusivas - A propriedade também deve ser somente estatal. Sua gestão deve
ser gerencial;
Serviços não-exclusivos - Neste caso a propriedade ideal é a pública não-estatal. O tipo
de gestão recomendado também é o gerencial;
Produção de bens e serviços para o mercado - A propriedade privada é a regra. O tipo de
gestão também é o gerencial.

Decorrente desta análise, o Estado procurou reduzir sua presença na execução direta dos
serviços públicos (serviços de água, energia, telefonia, etc.). Vários destes serviços
foramprivatizados ou licitados às empresas privadas. Esse esforço teria de ser acompanhado de
instituições que fiscalizassem os novos concessionários privados. Isto levou à criação das agências
reguladoras.
O Estado também buscou, através da reforma, deixar de ser o executor de alguns dos serviços
públicos de interesse coletivo (como serviços de saúde, de educação, cultura, etc) e passar a uma
atividade de fomento da iniciativa privada sem fins lucrativos (público não-estatal). Este movimento
levou à criação das organizações sociais (OS´s) e das organizações das sociedades civis de interesse
público (OSCIP´s).
Em relação à mudança na gestão, saindo de um controle de procedimentos e passando
gradativamente á uma cobrança de resultados, foi necessária a criação de duas novas figuras
administrativas: os contratos de gestão e as agências executivas, de modo a fornecer mais autonomia
aos órgãos e instituições da administração indireta que se comprometessem com o alcance de metas.

Emendas e Leis
EC 16/1997: Dá nova redação ao § 5º do art. 14, ao caput do art. 28, ao inciso II do art. 29, ao
caput do art. 77 e ao art. 82 da Constituição Federal.
Art. 1º O § 5º do art. 14, ao caput do art. 28, o inciso II do art. 29, o caput do art. 77 e o art. 82
da Constituição Federal passam a vigorar com a seguinte redação:.
"Art. 14........................................
....................................................
§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e
quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único
período subsequente.
EC 19/1998: Modifica o regime e dispõe sobre princípios e normas da Administração Pública,
servidores e agentes políticos, controle de despesas e finanças públicas e custeio de atividades a
cargo do Distrito Federal, e dá outras providências.
EC 20/1998: Modifica o sistema de previdência social, estabelece normas de transição e dá
outras providências.

Lei Complementar 101/2000


A Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/2000), sancionada há quinze
anos, estabelece limites para os gastos com pessoal dos estados, dos municípios e do governo federal,
além de exigir que cada despesa corresponda a uma fonte de recursos. Um estudo da Secretaria do
Tesouro Nacional mostra que os estados gastavam 60% da receita corrente líquida (RCL) com
pessoal em 2000 – este percentual havia chegado a 70% em 1997.
A dívida

Dívida pública sobe 14,3% em 2017, para R$ 3,55 trilhões, e bate


recorde
Segundo o Tesouro Nacional, dos R$ 447,15 bilhões de aumento da dívida, R$ 328,14 bilhões
se referem a despesas com pagamento de juros.
A dívida pública federal, que inclui os endividamentos do governo dentro do Brasil e no
exterior, teve aumento de 14,3%em 2017, para R$ 3,55 trilhões, informou a Secretaria do Tesouro
Nacional nesta quinta-feira (25).
Trata-se do maior patamar da série histórica, que começa em 2004. No fim de 2015 e de 2016,
a dívida estava em R$ 2,79 trilhões e em R$ 3,11 trilhões, respectivamente.
A dívida pública subiu R$ 447,15 bilhões no ano passado. Desse total:
 R$ 328,14 bilhões referem-se às despesas com juros da dívida pública;
 R$ 119 bilhões se referem à emissão líquida (acima do volume de resgates) de títulos
públicos no mercado.
A dívida pública é a emitida pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do
governo federal, ou seja, pagar por despesas que ficam acima da arrecadação com impostos e
tributos.
Quando os pagamentos e recebimentos são realizados em real, a dívida é chamada de interna.
Quando tais operações ocorrem em moeda estrangeira (dólar, normalmente), é classificada como
externa.
No caso da dívida interna, foi registrado um aumento de 14,43% em 2017, para R$ 3,43
trilhões. Neste caso, o crescimento foi de R$ 449 bilhões.
Já no caso da dívida externa brasileira, resultado da emissão de bônus soberanos (títulos da
dívida) no mercado internacional e de contratos firmados no passado, o governo contabilizou uma
queda de 0,09% em 2017, para R$ 123,78 bilhões. A redução da dívida externa foi de R$ 2,73
bilhões.
Indicou para o STF

Luis Inácio Lula da Silva (2002-2010)


Programas / Economia
Fome Zero;
Bolsa Família: Decreto n.º 5.209, de 17 de Setembro de 2004 - a finalidade do Programa era a
transferência direta de renda, do governo para famílias pobres (renda mensal por pessoa entre R$
60,01 e R$ 120,00) e em extrema miséria (renda mensal por pessoa de até R$ 60,00);
Estabilidade econômica, balança comercial superavitária;
Geração de Empregos: segundo o IBGE, de 2003 a 2006, a taxa de desemprego caiu e o
número de pessoas contratadas com carteira assinada cresceu mais de 985 mil, enquanto o total de
empregos, sem carteira assinada, diminuiu 3,1%. Já o total de pessoas ocupadas cresceu 8,6%, no
período de 2003 a 2006;
O Banco Central goza de autonomia prática, embora não garantida por lei, para buscar
ativamente a meta de inflação determinada pelo governo;
Educação: No campo da educação, houve um avanço apresentando fortes níveis de
escolarização em todas as faixas etárias (com exceção da presidência!). A parcela da população que
não freqüentava a escola foi reduzida de 29% para 18% em apenas 36 meses, considerando o grupo
de 5 a 17 anos de idade;
 FUNDEB - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica;
 PROUNI - Programa Universidade Para Todos;
 Juros: Críticos apontam também que a condução da política de juros - os maiores do
mundo - pelo governo é conservadora. Analistas financeiros apontam que a taxa de
juros SELIC saiu de 25 % ao ano em 2003, para 11,25 % ao ano em 2008. O que
deslocou muitos investimentos em títulos da dívida pública para o setor produtivo,
fazendo com que o Índice BOVESPA saltasse de 40.000 pontos no início de seu
mandato para mais de 60.000 pontos em 2007, aquecendo o mercado acionário e o
capital social das empresas brasileiras;
 Algo interessante a ser observado na política econômica, ainda, é a questão do aumento
das linhas de crédito. O povo brasileiro está comprando mais. Mas claro, isso não
significa que o poder de compra aumentou, o que aumentou foram as possibilidades de
compra. Os programas do governo Lula visam atender à camada alta e à camada baixa
da sociedade, ficando a chamada classe média à mercê de si mesma. A “classe alta” é
privilegiada através do aumento dos juros, que permite um ganho maior nas vendas a
prazo, e a “classe baixa” parcela suas compras a perder de vista, adquirindo assim o seu
tão desejado produto, e pagando mais por ele;
 PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação) - Estabelece o objetivo de nivelar a
educação brasileira com a dos países desenvolvidos até 2021 e prevê medidas até 2010
(entre elas, a criação de um índice para medir a qualidade do ensino e de um piso
salarial para os professores de escolas públicas);
 Incentivo às exportações e à diversificação dos investimentos feitos pelo BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social);
 PRONAF (Programa Nacional de Agricultura Familiar) - estimulou o micro-crédito e
ampliou os investimentos na agricultura familiar;
 PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) - Engloba um conjunto de políticas
econômicas, planejadas para os próximos anos do governo Lula, e que têm como
objetivo acelerar o crescimento econômico do Brasil, prevendo investimentos totais de
503 bilhões de reais até 2010, sendo uma de suas prioridades a infra-estrutura, como
portos e rodovias;
 Criação da Secretaria Nacional dos Portos;
 Plataforma P-50 - Autonomia no setor petrolífero;
 Brasil ganha o Grau de Investimento.
 Política Externa
 Fortalecimento da economia brasileira frente ao cone sul;
 Projeto de criação da União Sul-Americana de Nações;
 Reconhecimento da China como economia de mercado, o que derrubou diversas
barreiras comerciais impostas aos produtos chineses, facilitando sua entrada no Brasil
(para alguns, prejudicando a economia nacional). Mas há que se considerar também que
a China é um atraente mercado consumidor;
 Integração de uma Missão de Paz da ONU no Haiti.
Crises
Mensalão ou "Esquema de compra de votos de parlamentares"
Indicou para o STF

DILMA ROUSSEFF (2011-2016)

Assumiu em 01 de janeiro de 2011, sendo a primeira mulher eleita presidente do Brasil, com
56,05% dos votos válidos, em segundo turno, quando venceu o candidato do PSDB José Serra em
2010. A sua reeleição foi contra Aécio Neves, em 2014 em uma vitória com uma margem pequena
de votos e que até hoje é questionada entre os opositores.
Durante o Governo Lula, Dilma Rousseff foi Ministra de Minas e Energia e posteriormente
Ministra-Chefe da Casa Civil.

Retrospectiva Eleições 2014


Dilma Rousseff
PT ELEITO
51,64% 54.501.118 VOTOS

Aécio Neves
PSDB
48,36% 51.041.155 VOTOS

VOTOS APURADOS
112.683.879

VÁLIDOS
105.542.273(93,66%)

BRANCOS
1.921.819 (1,71%)

NULOS
5.219.787 (4,63%)

ABSTENÇÃO
30.137.479 (21,10%)

TCU recomenda ao Congresso reprovar contas do governo de 2014

O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou, por unanimidade, o parecer do


ministro Augusto Nardes pela rejeição das contas do governo federal de 2014. Devido a
irregularidades, como as chamadas “pedaladas fiscais”, os ministros entenderam que as contas não
estavam em condições de serem aprovadas.
Esta é a segunda vez na história que o TCU recomenda ao Congresso a rejeição das contas de
um presidente. A primeira foi em 1937, durante o governo Getúlio Vargas. Na ocasião, o Congresso
não seguiu a recomendação do tribunal.
As irregularidades apontadas pelo TCU somam R$ 106 bilhões, sendo R$ 40 bilhões referentes
às chamadas “pedaladas fiscais”.
Para o Nardes, ao adotar manobras para aliviar, momentaneamente, as contas públicas, o
governo desrespeitou princípios constitucionais e legais que regem a administração pública federal.
O cenário no ano passado foi classificado por ele como de “desgovernança fiscal”.
Em seu voto, o ministro disse que "o que se observou foi uma política expansiva de gastos sem
sustentabilidade fiscal e sem a devida transparência”. Para o relator, as operações passaram ao largo
das ferramentas de execução orçamentária e financeira instituídas.
“Nessa esteira, entende-se que os atos foram praticados de forma a evidenciar uma situação
fiscal incompatível com a realidade”, afirmou.

Pedaladas Fiscais
Pedido de impeachment de Dilma: os argumentos ponto a ponto
Abertura do processo foi autorizada pelo presidente da Câmara. Pedido acolhido foi feito pelos
juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Junior.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, informou que autorizou a abertura do processo de
impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. O pedido é assinado por dois juristas, Hélio
Bicudo e Miguel Reale Junior, além da advogada e professora da USP Janaina Paschoal e
representantes de movimentos contra a corrupção.

CRIMES
Segundo os juristas, Dilma cometeu crimes de responsabilidade previstos na Constituição e na Lei de
Responsabilidade Fiscal:
Atos contra a probidade na administração
- não tornar efetiva a responsabilidade dos seus subordinados, quando manifesta em delitos
funcionais ou na prática de atos contrários à Constituição;
- proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo.

2) Atos contra a lei orçamentária;


- ordenar ou autorizar a abertura de crédito em desacordo com os limites estabelecidos pelo
Senado Federal, sem fundamento na lei orçamentária ou na de crédito adicional ou com
inobservância de prescrição legal;
- deixar de promover ou de ordenar na forma da lei, o cancelamento, a amortização ou a
constituição de reserva para anular os efeitos de operação de crédito realizada com inobservância de
limite, condição ou montante estabelecido em lei;
- deixar de promover ou de ordenar a liquidação integral de operação de crédito por
antecipação de receita orçamentária, inclusive os respectivos juros e demais encargos, até o
encerramento do exercício financeiro;
- ordenar ou autorizar, em desacordo com a lei, a realização de operação de crédito com
qualquer um dos demais entes da Federação, inclusive suas entidades da administração indireta,
ainda que na forma de novação, refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente.

3) Atos contra o cumprimento das leis e das decisões judiciais;

4) Crime contra a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos:


- contrair empréstimo, emitir moeda corrente ou apólices, ou efetuar operação de crédito sem
autorização legal;

Impeachment
O plenário do Senado aprovou quarta-feira dia 31 de agosto, por 61 votos favoráveis e 20
contrários, o impeachment de Dilma Rousseff. A presidente afastada foi condenada sob a acusação
de ter cometido crimes de responsabilidade fiscal – as chamadas "pedaladas fiscais" no Plano Safra e
os decretos que geraram gastos sem autorização do Congresso Nacional, mas não foi punida com a
inabilitação para funções públicas. Com isso, ela poderá se candidatar para cargos eletivos e também
exercer outras funções na administração pública.

Michel Temer (2016)


Encontro anual da ONU – Discurso de Michel Temer
O presidente Michel Temer afirmou que houve uma redução de mais de 20% no desmatamento
da Amazônia no último ano no discurso de abertura da 72ª assembleia geral da Organização das
Nações Unidas (ONU), na manhã desta terça-feira (19), em Nova York. Ele declarou que o “novo
Brasil” que está surgindo das reformas será “mais aberto” ao mundo. Temer também falou sobre a
Coreia do Norte, a crise na Venezuela e negociações de paz no Oriente Médio.

Reforma do Ensino Médio


Lei 13.415/17 – Lei da Reforma do Ensino Médio:

Reforma Política
O presidente Michel Temer (PMDB) sancionou nesta sexta-feira (06 de outubro), com vetos, o
projeto de lei da reforma política, (Lei 13.487/17 -
Altera as Leis nos 9.504, de 30 de setembro de 1997, e 9.096, de 19 de setembro de 1995, para
instituir o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) e extinguir a propaganda
partidária no rádio e na televisão), cuja votação foi concluída no Congresso nesta quinta-feira (05 de
outubro). Entre as medidas sancionadas está a regulamentação do fundo público de 1,7 bilhão de
reais que será usado para financiar campanhas em 2018
Temer diz que acordo entre Mercosul e União Europeia será fechado
'em definitivo'
Michel Temer conversou sobre o assunto com o presidente da Argentina, Mauricio Macri, ,
durante a posse de Sebastián Piñera na presidência do Chile.
O presidente Michel Temer afirmou, em Valparaíso, no Chile, que Mercosul e União Europeia
fecharão acordo "em definitivo", depois de 19 anos de trativas. O bloco economico formado pelo
Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai tenta há quase duas décadas selar um tratado de livre-comércio
com países da União Europeia.
Congresso aprova decreto de intervenção federal no Rio de Janeiro
O Senado aprovou o decreto assinado pelo presidente Michel Temer que determina a
intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro, deixando a segurança pública fluminense sob
responsabilidade de um interventor militar, que responde ao presidente da República. O placar foi de
55 votos favoráveis, 13 contrários e uma abstenção.
A matéria havia sido chancelada pela Câmara dos Deputados. Na casa, o texto foi aprovado por
340 votos a favor e 72 contra, além de uma abstenção.
Assim, a segurança pública do Rio sai da esfera estadual e vai para a federal, com comando
militar, até 31 de dezembro de 2018.
Michel Temer edita MP que cria Ministério da Segurança Pública
Pasta será comandada por Raul Jungmann, que deixará a Defesa. Ministério da Segurança
Pública será responsável, por exemplo, pela Polícia Federal e pela Polícia Rodoviária Federal.

Morte da vereadora Marielle Franco


 Marielle Franco ( PSOL) foi morta a tiros no Centro do Rio na noite de quarta
 Motorista do carro também morreu, e assessora foi atingida por estilhaços
 Atiradores não levaram nada; munição é de lotes vendidos à PF em 2006
 Polícia investiga participação de um segundo carro no crime
 País teve protestos de rua contra morte da vereadora
Indicação para o STF

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