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Nova República
O fim da ditadura militar no Brasil também está relacionado com os rumos que o mundo
tomava. A Guerra Fria dava sinais de fraqueza e os Estados Unidos davam todos os sinais de vitória
no conflito. A União Soviética se mostrava enfraquecida por uma série de acontecimentos internos,
em virtude disso, o apoio dos Estados Unidos aos regimes ditatoriais sofreu uma drástica diminuição.
O Brasil caminhava, em meados dos anos 80, para uma nova ideologia econômica e política, vigente
no mundo americano.
A Reforma de 1995.
Após a introdução do
primeiro plano econômico a
"domar" a hiperinflação (o
Plano Real) o presidente
Itamar Franco consegue
eleger seu sucessor, Fernando Henrique Cardoso. Cardoso nomeia para o Ministério da
Administração e Reforma do Estado o ex-ministro da Fazenda de Sarney, Bresser Pereira.
A reforma administrativa não havia sido uma promessa de campanha de Cardoso, mas ele
autorizou Bresser a fazer um diagnóstico dos problemas da Administração Pública brasileira e propor
reformas à sociedade. Estas propostas foram apresentadas através do Plano Diretor da Reforma do
Aparelho do Estado (PDRAE).
Apesar do fracasso óbvio do retrocesso burocrático de 88, antes do PDRAE não havia ainda
uma proposta consistente de reforma, apenas idéias gerais, como a percepção de que a globalização
diminuía a importância dos Estados e a capacidade de exercer suas funções.
A ideia de estado mínima tampouco era a solução do problema, pois não era aceita como
legítima pela população, que desejava que o Estado continuasse provendo os antigos serviços
públicos do Estado de Bem-Estar Social, mas com eficiência. De acordo com Bresser:
Bresser Pereira então buscou nas experiências internacionais idéias que pudessem reposicionar
o Estado brasileiro e desenvolver nele a capacidade de enfrentar os novos desafios. A experiência
inglesa de reforma da administração pública foi das mais relevantes para que ele e sua equipe
montassem o PDRAE. O Plano Diretor tinha como meta implantar a administração gerencial na
administração pública brasileira.
Segundo o PDRAE, o Estado não carecia de governabilidade, mas sim de governança:
"O governo brasileiro não carece de "governabilidade", ou seja, de poder para governar, dada
sua legitimidade democrática e o apoio com que conta na sociedade civil. Enfrenta, entretanto, um
problema de governança, na medida em que sua capacidade de implementar as política públicas
estava limitada pela rigidez e ineficiência da máquina administrativa"
De acordo com Lustosa o projeto de reforma do Estado tinha como pilares:
Ajustamento fiscal duradouro;
Reformas econômicas orientadas para o mercado que, acompanhadas de uma política industrial
e tecnológica, garantissem a concorrência interna e criassem condições para o enfrentamento da
competição internacional;
A reforma da previdência social;
A inovação dos instrumentos de política social, proporcionando maior abrangência e
promovendo melhor qualidade para os serviços sociais;
A reforma do aparelho de Estado, com vistas a aumentar sua ?governança?, ou seja, sua
capacidade de implementar de forma eficiente políticas públicas.
Após anos de debates nacionais e no Congresso nacional, a reforma foi aprovada em 1998. O
PDRAE, entre os pontos principais, definiu os quatro setores do Estado:
Atividades exclusivas - É o setor em que são prestados serviços que só o Estado pode
realizar. São serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado - o poder de regulamentar,
fiscalizar, fomentar. Como exemplos temos: a cobrança e fiscalização dos impostos, a polícia, a
previdência social básica, o serviço de desemprego, a fiscalização do cumprimento de normas
sanitárias, o serviço de trânsito, a compra de serviços de saúde pelo Estado, o controle do meio
ambiente, o subsídio à educação básica, o serviço de emissão de passaportes, etc.
O tipo de propriedade ideal de cada um dos setores e o tipo de gestão que deveria ser buscada
também foram estabelecidos no Plano Diretor. De acordo com o PDRAE:
Núcleo estratégico - A propriedade deve ser necessariamente estatal. Sua gestão deve ser
um misto de administração burocrática e gerencial;
Atividades exclusivas - A propriedade também deve ser somente estatal. Sua gestão deve
ser gerencial;
Serviços não-exclusivos - Neste caso a propriedade ideal é a pública não-estatal. O tipo
de gestão recomendado também é o gerencial;
Produção de bens e serviços para o mercado - A propriedade privada é a regra. O tipo de
gestão também é o gerencial.
Decorrente desta análise, o Estado procurou reduzir sua presença na execução direta dos
serviços públicos (serviços de água, energia, telefonia, etc.). Vários destes serviços
foramprivatizados ou licitados às empresas privadas. Esse esforço teria de ser acompanhado de
instituições que fiscalizassem os novos concessionários privados. Isto levou à criação das agências
reguladoras.
O Estado também buscou, através da reforma, deixar de ser o executor de alguns dos serviços
públicos de interesse coletivo (como serviços de saúde, de educação, cultura, etc) e passar a uma
atividade de fomento da iniciativa privada sem fins lucrativos (público não-estatal). Este movimento
levou à criação das organizações sociais (OS´s) e das organizações das sociedades civis de interesse
público (OSCIP´s).
Em relação à mudança na gestão, saindo de um controle de procedimentos e passando
gradativamente á uma cobrança de resultados, foi necessária a criação de duas novas figuras
administrativas: os contratos de gestão e as agências executivas, de modo a fornecer mais autonomia
aos órgãos e instituições da administração indireta que se comprometessem com o alcance de metas.
Emendas e Leis
EC 16/1997: Dá nova redação ao § 5º do art. 14, ao caput do art. 28, ao inciso II do art. 29, ao
caput do art. 77 e ao art. 82 da Constituição Federal.
Art. 1º O § 5º do art. 14, ao caput do art. 28, o inciso II do art. 29, o caput do art. 77 e o art. 82
da Constituição Federal passam a vigorar com a seguinte redação:.
"Art. 14........................................
....................................................
§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e
quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único
período subsequente.
EC 19/1998: Modifica o regime e dispõe sobre princípios e normas da Administração Pública,
servidores e agentes políticos, controle de despesas e finanças públicas e custeio de atividades a
cargo do Distrito Federal, e dá outras providências.
EC 20/1998: Modifica o sistema de previdência social, estabelece normas de transição e dá
outras providências.
Assumiu em 01 de janeiro de 2011, sendo a primeira mulher eleita presidente do Brasil, com
56,05% dos votos válidos, em segundo turno, quando venceu o candidato do PSDB José Serra em
2010. A sua reeleição foi contra Aécio Neves, em 2014 em uma vitória com uma margem pequena
de votos e que até hoje é questionada entre os opositores.
Durante o Governo Lula, Dilma Rousseff foi Ministra de Minas e Energia e posteriormente
Ministra-Chefe da Casa Civil.
Aécio Neves
PSDB
48,36% 51.041.155 VOTOS
VOTOS APURADOS
112.683.879
VÁLIDOS
105.542.273(93,66%)
BRANCOS
1.921.819 (1,71%)
NULOS
5.219.787 (4,63%)
ABSTENÇÃO
30.137.479 (21,10%)
Pedaladas Fiscais
Pedido de impeachment de Dilma: os argumentos ponto a ponto
Abertura do processo foi autorizada pelo presidente da Câmara. Pedido acolhido foi feito pelos
juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Junior.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, informou que autorizou a abertura do processo de
impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. O pedido é assinado por dois juristas, Hélio
Bicudo e Miguel Reale Junior, além da advogada e professora da USP Janaina Paschoal e
representantes de movimentos contra a corrupção.
CRIMES
Segundo os juristas, Dilma cometeu crimes de responsabilidade previstos na Constituição e na Lei de
Responsabilidade Fiscal:
Atos contra a probidade na administração
- não tornar efetiva a responsabilidade dos seus subordinados, quando manifesta em delitos
funcionais ou na prática de atos contrários à Constituição;
- proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo.
Impeachment
O plenário do Senado aprovou quarta-feira dia 31 de agosto, por 61 votos favoráveis e 20
contrários, o impeachment de Dilma Rousseff. A presidente afastada foi condenada sob a acusação
de ter cometido crimes de responsabilidade fiscal – as chamadas "pedaladas fiscais" no Plano Safra e
os decretos que geraram gastos sem autorização do Congresso Nacional, mas não foi punida com a
inabilitação para funções públicas. Com isso, ela poderá se candidatar para cargos eletivos e também
exercer outras funções na administração pública.
Reforma Política
O presidente Michel Temer (PMDB) sancionou nesta sexta-feira (06 de outubro), com vetos, o
projeto de lei da reforma política, (Lei 13.487/17 -
Altera as Leis nos 9.504, de 30 de setembro de 1997, e 9.096, de 19 de setembro de 1995, para
instituir o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) e extinguir a propaganda
partidária no rádio e na televisão), cuja votação foi concluída no Congresso nesta quinta-feira (05 de
outubro). Entre as medidas sancionadas está a regulamentação do fundo público de 1,7 bilhão de
reais que será usado para financiar campanhas em 2018
Temer diz que acordo entre Mercosul e União Europeia será fechado
'em definitivo'
Michel Temer conversou sobre o assunto com o presidente da Argentina, Mauricio Macri, ,
durante a posse de Sebastián Piñera na presidência do Chile.
O presidente Michel Temer afirmou, em Valparaíso, no Chile, que Mercosul e União Europeia
fecharão acordo "em definitivo", depois de 19 anos de trativas. O bloco economico formado pelo
Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai tenta há quase duas décadas selar um tratado de livre-comércio
com países da União Europeia.
Congresso aprova decreto de intervenção federal no Rio de Janeiro
O Senado aprovou o decreto assinado pelo presidente Michel Temer que determina a
intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro, deixando a segurança pública fluminense sob
responsabilidade de um interventor militar, que responde ao presidente da República. O placar foi de
55 votos favoráveis, 13 contrários e uma abstenção.
A matéria havia sido chancelada pela Câmara dos Deputados. Na casa, o texto foi aprovado por
340 votos a favor e 72 contra, além de uma abstenção.
Assim, a segurança pública do Rio sai da esfera estadual e vai para a federal, com comando
militar, até 31 de dezembro de 2018.
Michel Temer edita MP que cria Ministério da Segurança Pública
Pasta será comandada por Raul Jungmann, que deixará a Defesa. Ministério da Segurança
Pública será responsável, por exemplo, pela Polícia Federal e pela Polícia Rodoviária Federal.