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Dor torácica cardíaca e suas características principais:

Quais são os sinais e sintomas da Angina de origem Cardíaca?


Podemos enumer as principais manifestações de dores Anginosas de
origem cardíaca:
Dor no peito situado no meio em peso ou opressão ou em pontada
- Dor no lado esquerdo do peito com irradiação para o braço superior
esquerdo e ou para ombro esquerdo.
- Dor atingindo toda a face anterior do peito com ou sem irradiação
para ombros, braços e prega do cotovelo.
- Dor isolado em peso ou opressão na região dorsal (costa)
- Dor no peito aos esforços mínimos.
- Dor abrupto na face anterior do pescoço (pomo de Adão)
- Dor na "boca de estômago" principalmente após esforço ou emoção,
ou stress.
- Dor inicio abrupto na região da mandíbula ( queixo)
- Dor situado em ambos os braços e ou ombros sem motivo aparente.
- E principalmente, todos os sintomas acima, acompanhado de mal
estar indefinido repentino, com ânsia de vômito, tontura, fraqueza geral
abrupto, com sudorese fria (roupa ensopada ).
- Portanto com este pequeno Guia, o leigo poderá suspeitar de que
algo de grave está para acontecer, se por ventura surgirem estes sintomas,
procure o médico ou um pronto socorro mais perto, para que seja feito o
diagnóstico mais preciso e de certeza, evitando as complicações que podem
surgir.

Porque a Angina de origem cardíaca provoca dor?


A dor anginosa de origem coronariana ela é causada pela presença de
isquemia no músculo cardíaco, ou em outras palavras, a falta total ou
parcial do fluxo sanguíneo nas coronárias e conseqüentemente de oxigênio
irão estimular as terminações nervosas do plexo cardíaco, provocando a
dor característica de Angina.

Dor torácica é a sensação de dor ou desconforto percebida de diversas formas, com


localização na região anterior do tórax. A maneira de sentir a dor e o modo de caracterizá-
la, varia de pessoa para pessoa. Varia também em função das condições psicológicas e do
ambiente, em um determinado momento. A origem racial também pode influenciar na
percepção e no grau do desconforto.

Quando falamos em dor torácica de origem cardíaca, subentende-se toda uma área de
possível de irradiação que vai desde a mandíbula até o umbigo, incluindo ambos os braços,
a região posterior do tórax, o pescoço, a mandíbula e a boca do estômago.
Frente a um sintoma de dor, devemos definir os seguintes aspectos: localização, irradiação,
característica, duração, fatores precipitantes, fatores que melhoram e pioram a dor e,
ainda, os sintomas associados.

Localização:

A dor de origem cardíaca causada pela doença arterial coronariana (angina do peito ou
infarto do miocárdio) é localizada na região central do tórax (retroesternal) e difusa. Uma
dor em um dos lados do tórax e bem localizada (num determinado ponto do tórax), fala
contra que a sua origem seja a doença arterial coronariana.

Irradiação:

A dor de origem cardíaca pode se manifestar apenas em seus possíveis locais de irradiação.
Quando falamos em dor torácica de origem cardíaca, subentende-se toda uma área de
possível de irradiação, que vai desde a mandíbula até o umbigo, incluindo ambos os braços, a
região posterior do tórax, o pescoço, a mandíbula e a boca do estômago. Dores localizadas
fora desses limites não costumam ter origem cardíaca. Uma dor torácica anterior, irradiada
para ambos os braços, é altamente sugestiva de uma origem coronariana.

Característica:

A dor torácica coronariana é difusa e percebida como um aperto, opressão, pressão ou


queimação. A dor torácica, referida como pontadas ou agulhadas, raramente tem origem
coronariana.

Duração:

A dor da angina do peito costuma durar de 5 a 20 minutos. Uma dor torácica com
características de doença arterial coronariana, mas com duração superior a 20 ou 30
minutos, sugere infarto do miocárdio. A dor torácica que dura segundos ou horas ou ainda,
é intermitente (aparece e desaparece várias vezes ao longo do dia), raramente tem como
origem a doença arterial coronariana.

Fatores precipitantes:

A dor torácica coronariana costuma ser precipitada pelo exercício físico, estresse emocional
ou após uma refeição mais pesada e de difícil digestão.

Fatores de melhora e piora:

A dor torácica coronariana não costuma ter fator de piora, como a palpação do tórax,
respiração profunda, mudança na posição do corpo ou movimentação dos braços. Costuma
aliviar espontaneamente com o repouso ou com o uso de nitratos (vasodilatadores
coronarianos).

Sintomas associados:

A dor torácica coronariana poderá estar acompanhada de falta de ar (dispneia), sudorese,


náuseas e vômitos (indicativos de infarto do miocárdio), palpitações e palidez. A presença de
tosse, febre, azia e outros sintomas, podem sugerir outras causas para a dor torácica, com
doenças respiratórias ou do aparelho digestivo.

Classificação:

A dor torácica pode ser classificada em 4 categorias a partir das suas características clínicas,
independente dos exames complementares.

- Dor anginosa típica (tipo A):

Há características de angina do peito típica e evidente, levando ao diagnóstico de doença


arterial coronariana (angina do peito ou infarto do miocárdio), mesmo sem o resultado de
qualquer exame complementar.

- Dor provavelmente anginosa (tipo B):

Esse tipo de dor não possui todas as características de uma angina do peito típica, mas a
doença coronariana é a principal suspeita diagnóstica.

- Dor provavelmente não anginosa (tipo C):

É uma dor atípica, mas não é possível excluir totalmente o diagnóstico de doença arterial
coronariana sem a realização de exames complementares.

- Dor não anginosa (tipo D):

É um tipo de dor com características de origem não coronariana, onde outro diagnóstico se
sobrepõe claramente à hipótese de doença arterial coronariana.

Equivalente anginoso:

Alguns pacientes, como os idosos, ao invés de sentirem um desconforto torácico como


manifestação de angina do peito percebem apenas uma dificuldade respiratória (dispneia).
Esse sintoma equivale ao de angina do peito (equivalente anginoso).

-Angina do peito:
Os pacientes costumam perceber as crises de angina do peito como uma pressão, aperto ou
queimação na região central do tórax. A dor também pode atingir os ombros ou irradiar-se
pela face interna dos membros superiores, costas, pescoço, maxila ou região superior do
abdome. Muitos indivíduos descrevem a sensação mais como um desconforto ou uma
pressão, do que uma dor propriamente dita. Tipicamente, a angina do peito é
desencadeada pela atividade física, dura alguns poucos minutos (3 até 15 minutos) e
desaparece com o repouso ou com o uso de nitratos (vasodilatadores coronarianos).

A dor da angina do peito não costuma piorar com a respiração ou movimentação do tórax. O
estresse emocional também pode desencadear ou piorar as crises de angina do peito. A
angina do peito poderá ser chamada de estável, instável ou variante.

A angina do peito estável é aquela que apresenta sempre as mesmas características, ou


seja, seu fator desencadeante, intensidade e duração, costumam ser sempre os mesmos.

Na angina do peito instável o desconforto passa a ter uma maior frequência, intensidade
ou duração, muitas vezes, aparecendo ao repouso.A angina do peito instável é uma
emergência médica, pois poderá evoluir para um infarto do miocárdio ou até mesmo,
a morte.

A angina do peito variante, também chamada de angina de Prinzmetal, é resultante de um


espasmo da artéria coronária. Esse tipo de angina do peito é chamada de variante por
caracterizar-se pela ocorrência de dor com o indivíduo em repouso (geralmente no período
da noite), e não durante o esforço. Outro aspecto são achados eletrocardiográficos típicos.

- Infarto do miocárdio:

Embora o infarto do miocárdio possa ocorrer sem sintomas (infarto do miocárdio


silencioso), fato mais comum em idosos, cerca de 80% dos casos de infarto do miocárdio
sintomáticos cursam com dor no peito. Geralmente, a dor típica do infarto do miocárdio é
um desconforto torácico localizado na região central do peito, o qual poderá irradiar-se
para às costas, mandíbula, membros superiores e dorso.

A dor ainda pode ocorrer apenas em uma ou várias dessas localizações e não na região
anterior do tórax. A dor do infarto do miocárdio é semelhante a dor da angina do peito,
porém costuma ser mais prolongada e não é aliviada pelo repouso. Menos frequentemente,
a dor é localizada na parte superior do abdome, podendo ser confundida com uma
indigestão, úlcera ou gastrite.

Durante um infarto do miocárdio, o indivíduo ainda pode apresentar uma sudorese


excessiva, palidez, náuseas e vômitos, agitação, tontura, desmaio, ansiedade ou até uma
sensação de morte iminente. Apesar de todos os sintomas possíveis, um em cada cinco
indivíduos que sofrem um infarto do miocárdio, apresentam apenas sintomas leves ou não
apresentam sintomas. Esse tipo de infarto do miocárdio é chamado de silencioso, podendo
ser detectado algum tempo após a sua ocorrência, através de um eletrocardiograma de
rotina.

-Pericardite aguda:

Normalmente, a pericardite aguda provoca febre e dor torácica.A dor pode ser
semelhante a de um infarto do miocárdio, exceto pela sua tendência a piorar na posição
deitada, durante a tosse ou com a respiração profunda (caráter ventilatório). A dor da
pericardite aguda pode aliviar com a inclinação do tórax para frente (posição de "prece
maometana"). A pericardite aguda pode levar a um derrame pleural (líquido na pleura), a
qual poderá acarretar um tamponamento cardíaco – um distúrbio potencialmente letal.

-Dissecção aórtica aguda:

Teoricamente, todo indivíduo que apresenta uma dissecção aórtica aguda sente dor, a qual
geralmente é de forte intensidade, com início súbito e contínua. Mais comumente, os
pacientes sentem uma dor torácica descrita como "dilacerante". Também é frequente a
presença de dor na região dorsal (parte posterior do tórax), entre as escápulas.
Frequentemente, a dor acompanha o trajeto da dissecção ao longo da aorta. Quando a
dissecção avança, poderá ocorrer uma obstrução de um ponto onde uma ou mais artérias
ligam-se à aorta. Dependendo de quais artérias são bloqueadas após a dissecção aórtica, as
consequências incluem um derrame cerebral, infarto do miocárdio, insuficiência renal, dor
abdominal súbita, lesão nervosa com produção de formigamento e a incapacidade de
movimentar um membro. A síncope (desmaio) também poderá ser uma manifestação inicial
da dissecção aórtica aguda.

-Estenose da válvula aórtica:

Essa doença causa sintomas típicos de angina de peito. O indivíduo com estenose aórtica
grave pode desmaiar durante o esforço (síncope), pois a válvula estreiada impede que o
ventrículo bombeie sangue suficiente para o cérebro e o restante do corpo. O diagnóstico da
estenose aórtica geralmente é feito após a constatação de um sopro cardíaco característico
(auscultado através de um estetoscópio).Para a identificação da causa e determinação da
gravidade da estenose, um ecocardiograma (exame de imagem que utiliza ondas ultrassom)
deverá ser realizado. Qualquer adulto (principalmente idoso), que apresente desmaios,
sintomas de angina do peito e dificuldade respiratória ao esforço que, comprovadamente,
são provocados por uma estenose aórtica, deven ser encaminhados para à substituição
cirúrgica da mesma.

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Choque: É a situação na qual a perfusão tecidual está comprometida, do que resultam alterações metabólicas
que poderão determinar a morte celular.

Quando se fala em dor torácica de origem cardíaca, subentende-se toda uma área de possível de
irradiação, que vai do plano da cicatriz umbilical, incluindo a região epigástrica, ao ângulo da
mandíbula, incluindo ambos o membros superiores e todo o tórax, tanto a direita quanto a
esquerda.
Como qualquer dor devemos definir: Sede principal, irradiação, forma, duração,
fatores que acompanham a dor, fatores precipitantes, fatores que melhoram e pioram a dor. No
caso da dor torácica, em que se suspeita de origem cardíaca é fundamental a determinação da
referência temporal. A quanto tempo começou, como se iniciou (se súbito ou gradativo),
quanto tempo dura a crise, como melhora ( se súbito ou gradativo), se é continua ou
intermitente. Sendo intermitente, quanto tempo demora entre as crises.

Local sede da dor


Deve se precisar o local da dor mandando o paciente apontar o local. O local
determinado através de uma polpa digital, bem limitado a um único ponto é pouco provável de
se relacionar com cardiopatia, sendo mais provável uma origem osteo-muscular. A dor cardíaca
é geralmente indicada com a mão esfregando o peito, ou com o punho cerrado, indicando uma
região grande e imprecisa.

Irradiação
Deve se determinar bem o limite de distribuição dessa irradiação, principalmente em
relação ao território próprio para a dor de origem cardíaca: Dor que inclua a cicatriz umbilical e
se irradia para baixo Não é de origem cardíaca. Dor na região cervical, que inclua a FACE
acima da mandíbula ou o couro cabeludo, não é de origem cardíaca. A irradiação típica está
indicada no gráfico abaixo.

Forma
A opressão, queimação ou o mal estar torácico mal definido são típicos da doença
coronariana. Pontadas, e fisgadas apesar de serem mais inespecíficas também podem
representar doença coronariana. A dor pontual, bem localizada, súbita e de curtíssima duração
(segundos), não se relaciona com doença coronariana.

Fatores precipitantes, de piora e melhora


Fatores precipitantes: Pesquisar sempre se existe ou não relação com o esforço. Usar
exemplos como caminhar um certo número de quadras ou carregar peso. O fato da dor ocorrer
com o esforço não impede dela surgir também em repouso, devendo ser questionado também
de forma precisa se ela ocorre dessa forma. O infarto e a angina instável ocorrem geralmente
com o paciente em repouso. A angina estável tem relação direta com determinado grau de
esforço.
Fatores de piora: Alimentação, movimentos musculares, palpação do local da sede
da dor, devem ser arguidos, para que possa pesquisar relação com causas não cardiovasculares
que sejam diagnóstico diferencial de dor torácica.
Fatores de melhora: O repouso como fator de melhora e o uso de nitratos gerando
alivio da dor são marcas sugestivas de dor coronariana. No entanto dor de origem esofagiana
pode melhorar com nitrato.

Início e duração
A dor típica da doença coronariana crônica é de inicio relacionado com esforço,
piorando de forma progressiva, durando cerca de 5 a 10 minutos, geralmente não menos de 2 e
não mais que 20 minutos. A dor prolongada, maior que 30 minutos se for de origem cardíaca se
relaciona com Infarto do Miocárdio. Dor com horas de duração não é provável que seja de fato
uma dor anginosa caso não se comprove o IAM. Dor lancinante súbita fala a favor de dissecção
aórtica.

Fatores que acompanham


Sudorese, extremidades frias, palides, nauseas são comemorativos importantes para a
dor torácia sugestivos de síndrome coronariana aguda. Indicações de crise ansiosa não devem
descartar a hipótese de doença coronariana até prova real em contrário, já que a dor anginosa
pode desencadear o quadro ansioso.

A dor torácica típica


As características da dor anginosa são:
a) Dor opressiva ou sensação de pressão sem a menção de dor.
b) Localização também não é bem definida na angina típica, sendo apontada em uma
área não muito pequena, geralmente com o paciente esfregando a mão sobre o precórdio. A
irradiação típica é para a região cervical e região medial do membro superior esquerdo, mas
pode acontecer em qualquer localização do tórax, mesmo a direita, região epigástrica e dorso.
c) A piora ou seu início com o esforço é uma marca importante da angina típica.
d) Melhora com repouso ou com uso de nitratos
e) As crises são intermitentes, com duração geralmente superior a 2 minutos (nunca
inferior a 1 minuto) e geralmente chegando até 10 ou no máximo 20 minutos. Crises de dor de
tempo superior a 20 minutos ou são devido a angina instável / IAM ou não são coronarianas.

No IAM ou na crise de angina instável a dor geralmente se inicia em repouso, sem


relação com esforço, é mais prolongada, não melhora completamente com nitratos ou repouso,
é acompanhada de sudorese, palidez e falta de ar.

A dor torácica não coronariana

As características a seguir são de dores não relacionadas a doença coronariana, no


entanto deve ser sempre lembrado que nada impede de ocorrer algum fenômeno doloroso
simultaneamente ao evento isquêmico - ex: pericardite - que torne a dor atipica.

a) Duração fugaz menor que 1 minuto


b) Dor relacionada a movimento respiratório ou dos membros superiores ou a
palpação do examinador.
c) Dor que não respeita a topografia da dor anginosa. Eventos dolorosos abaixo da
cicatriz umbilical e superiores ao ramo da mandíbula não são relacionados a evento isquêmico
coronariano.
d) Dor pontual, com área não maior que uma polpa digital, mesmo sobre a região
mamária.
e) Dor prolongada, com horas de duração, sem comprovação de isquemia miocárdica
através dos exames complementares.

Estratificação da dor
A dor torácica pode ser classificada em 4 categorias a partir das suas características
clínicas, independente dos exames complementares.
1) Dor definitivamente anginosa: Características de angina típica evidentes,
levando ao diagnóstico de síndrome coronariana aguda, mesmo sem o resultado de
qualquer exame complementar.
2) Dor provavelmente anginosa: A dor não possue todas as características de uma
angina típica, mas a doença coronariana é o principal diagnóstico
3) Dor provavelmente não anginosa: Dor atípica, onde não é possível excluir
totalmente o diagnóstico de doença coronariana instável sem exames complementares
4) Dor definitivamente não anginosa: Dor com todas as características de dor não
coronariana onde outro diagnóstico se sobrepõe claramente a hipótese de doença
coronariana.

Equivalente anginoso.
O cansaço desencadeado por esforço, desporporcional ao trabalho executado, pode
ser considerado como um equivalente da dor torácica, sendo chamado equivalente anginoso,
tendo igual importância da dor torácia típica. A diferenciação com o cansaço atribuído a
insuficiência cardíaca é por vezes de difícil diferenciação.

Diagnósticos diferenciais de dor torácia de origem cardiovascular


1) Doença coronariana
2) Pericardite
3) Dissecção aórtica
4) Estenose Aórtica
5) Sind. do PVM

Diagnósticos diferenciais não cardiovasculares de dor torácica


1) Pneumonia / Pneumotorax
2) Gastrite / Esofagite
3) Dor múscular
4) Dor óssea
5) Costo-condrite (Sind. Tietz)
6) Herpes Zoster (pré erupção)
7) Colecistopatia
8) Síndrome ansiosa (conversão)

O que é Angina Pectoris?


Refere-se como Angina, a qualquer tipo de dor situado na caixa
toráxica, ou melhor dizendo dores de qualquer origem e intensidade
localizado na parte anterior ou dorsal ( nas costas ) do toráx, sendo esta
última pode ser confundida com patologias da coluna.
Porque a Angina de origem cardíaca provoca dor?
A dor anginosa de origem coronariana ela é causada pela presença de
isquemia no músculo cardíaco, ou em outras palavras, a falta total ou
parcial do fluxo sanguíneo nas coronárias e conseqüentemente de oxigênio
irão estimular as terminações nervosas do plexo cardíaco, provocando a
dor característica de Angina.

- O que é exatamente Isquemia?


Isquemia em termos médicos, significa falta de oxigênio em qualquer
parte de órgão ou tecido de um ser vivo. Como o oxigênio é transportado
pelo sangue, podemos afirmar também que a isquemia é causada por falta
total de fluxo sanguíneo. Dessa forma uma isquemia cerebral pode
provocar "derrame", isquemia da artéria renal, pode provocara insuficiência
renal aguda, isquemia mesenterica pode causar abdômen agudo e isquemia
das coronárias podem provocar Infarto do miocárdio.

- Existe diferença entre Angina e Infarto ?


Sim existe, pois a angina seria uma dor de curta duração mas que pode
ser repetitiva, geralmente de 1 a 2 minutos, após o qual desaparecem
completamente os sintomas. Ela é causada por um vaso espasmo
( contrição temporária da coronária ) , cortando o fluxo sanguíneo e
conseqüentemente o fluxo de oxigênio ao miocárdio.
Enquanto no Infarto a dor do mesmo tem características próprias, ou
seja a dor é intensa em opressão ou peso, mas com duração prolongada,
geralmente mais de 10 minutos a horas, acompanhado freqüentemente de
mal estar geral e indefinido com ânsia de vômitos ou vomitando, com
palidez intensa e sudorese fria com tontura e pressão baixa.
Nesse caso, a dor é causada por obstrução total das coronárias
permanentemente, levando a falta total de sangue e oxigênio ao coração.

- Podemos considerar a Angina como Pré Infarto?


Sim, a Angina é prenúncio de Infarto. A sua presença significa que as
coronárias estão obstruídas temporariamente, causada provavelmente por
um vaso espasmo, mas logo o fluxo sanguíneo é restabelecido,
desaparecendo as dores. Portanto é nesse momento é que devemos
procurar rapidamente um cardiologista para que se possa evitar o Infarto.

- Qual é a gravidade da Angina ?


Pelas explanações acima descritas a angina é um prenúncio de Infarto,
portanto ela é um sinal importante que deve alertar o indivíduo a ir ao
cardiologista o quanto antes. Embora seja uma obstrução temporária das
coronárias, devemos tomar certos cuidados nesse momento, como manter-
se em repouso absoluto, não andar rapidamente, se acalmar, não ingerir
café ou álcool e se tiver disponível um calmante ela poderá ser empregado,
até chegar ao hospital mais próximo.

- Qual é a gravidade do Infarto ?


No caso do Infarto, o quadro clínico quando for diagnosticado pelo
médico, indica alto grau de risco á saúde, quando não tratado prontamente
poderá levar á morte. Pois neste caso existe obstrução total permanente
das coronárias, os quais poderão levar a choque ( Pressão baixa ),
arritmias e parada cardíaca.

- Porque o tratamento do Infarto deve ser feito dentro de 6 horas


do i nício da dor ?
É por causa do grau de reversibilidade ou irreversibilidade da obstrução
das coronárias.Quanto mais precoce o médico utilizar um medicamento
chamado de "Substâncias Trombolíticas" como a Estreptoquinase e seus
derivados, maior é a chance de remover este coágulo que foi formado e
portanto maior é a chance de ser restabelecido o fluxo sanguíneo e
oxigênio nas coronárias evitando desse modo complicações.
- Quais são as complicações mais freqüentes do Infarto ?
As principais complicações do Infarto são as seguintes:
a) Arritmia Cardíaca. ( coração bate descompassado ).
b) Choque Cardiogênico ( pressão baixa ).
c) Insuficiência Respiratória.
d) Insuficiência Renal.
e) Parada Cardiorespiratória.

"Dizem que coração não dói.

Há controvérsias.
No músculo cardíaco não existem todos os tipos de terminações sensitivas que há na
pele, por exemplo. Ao ponto de ser possível que, se o coração fosse um órgão de
mais fácil acesso, pudesse ser manuseado, cortado, costurado... sem a necessidade
de anestésicos. Esse 'tipo de dor', o coração não é capaz de produzir. Mas... o
coração tem receptores sensíveis à isquemia (falha na oxigenação de seus tecidos).
A isquemia é o resultado do desequilíbrio entre o consumo e a oferta de oxigênio para
um tecido. Acontece toda vez que a demanda suplanta a oferta, por aumento da
primeira ou declínio da segunda... ou as duas coisas ao mesmo tempo. Em condições
assim, as células cardíacas começam a produzir energia para o seu funcionamento
através de reações bioquímicas anaeróbias (sem a presença do oxigênio) que têm
como sub produtos, outras substâncias, cujas presenças acionam receptores
químicos capazes de estimular as terminações sensitivas... causando a famosa
'angina de peito'.
Quem já sentiu... nunca esquece! Esta é uma condição sui generis. É melhor descrita
como 'desconforto', já que não se assemelha a nenhuma outra sensação promovida
pelo corpo humano. Vem acompanhada de um mix de outras sensações mal
definidas, como palidez, suores frios, palpitação, taquicardia, sensação de fraqueza,
tonteiras, náuseas e vômitos. Não é facilmente localizável: A angina é descrita como
um mal estar no meio do peito (precórdio - região torácica localizada na frente do
coração), da cintura para cima, podendo se estender aos braços, às costas, ao
pescoço ou à mandíbula. Pode acontecer apenas durante esforços físicos ou
emoções ou durante uma crise hipertensiva (aumento da demanda por oxigênio), ou
pode te acordar no meio da noite mais tranquila do ano (falha abrupta da oferta de O²
por oclusão aguda de uma artéria coronária). Pode ter um padrão evolutivo no tempo,
ou ser logo de cara um infarto agudo. Mas... quase sempre está acompanhada de
uma 'coisa' mal definida, usualmente chamada de "sensação de morte iminente". Ou
seja, você pode não ter a mínima noção do que ela seja, mas a própria angina te
'avisa' que algo de muito grave, limitante à própria vida, está acontecendo.
Entretanto, a isquemia do miocárdio também pode ser assintomática, ou silenciosa.
Nesse caso... seu diagnóstico vai depender de outros alertas. É assim com os
pacientes diabéticos, que por vezes recebem a notícia de que já foram vítmas de um
infarto , sem nunca terem sentido nada! E... pasmem... pode ser assim com pacientes
não diabéticos também!
"

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