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RESUMO DERMATOLOGIA – TERCEIRA ETAPA

Micoses Superficiais
 Infecções fúngicas que acometem a superfície do tegumento
 As micoses são divididas em 3 grandes grupos: ptiríase versicolos, dermatofitoses e candidíase
cutânea.

Ptiríase versicolo:
o Pano branco
o Paciente vai a praia e volta manchado. Muito sol age como corticoide,
imunossupressão, deixa a pele fraca, desequilibra a flora e o fungo deixa de ser
saprófago e vira parasita.
o Versicolor porque tem várias cores.
o Dermatose descamativa assintomática crônica
o Causada pelo fungo malassezia furfur que habita a queratina da pele e folículos
pilosos dos adultos jovens
o Não contagiosa
o É um fungo próprio da flora
o Na dúvida se é micose pedir o micológico.
o O fungo produz o ácido azelaíco, que mancha a pele de branco e depois descama.
 Fatores predisponentes:
o Alta umidade da superfície cutânea
o Alta produçãp sebácea
o Uso de medicamentos imunossupressores
o Imunossupressão adquirida
 Distribuição universal; clima quente e úmido; ambos sexos
 Predisposição individual
 Quadro clínico:
o Lesões maculosas, arredondadas ou ovais, hiper e/ou hipocrômicas, com
descamação fina e tamanhos variados
o Localizadas na metade superior do tronco, braços, pescoço, axilas, face e genitália
o Raramente apresenta prurido


 Diagnóstico:
o Clínico – sinal da descamação
o Exame direto – presença de hifas curtas e elementos arredondados agrupados
o Lâmpada de wood – lesões aparecem de cor amarelo-ouro
o Cultura pouco usada


 Tratamento:
o Tópico = cetoconazol – shampoo
o Sistêmico = imidazólicos
 Cetoconazol 200mg/dia por 10 dias
 Itraconazol 200mg/dia por 5 dias
 Itraconazol 100mg. Tomar 2 comprimidos uma vez ao dia por 5 dias
 Fluconazol 150 mg/dose semanais por 4 semanas
 Dermatofitoses
 Micoses superficiais cutâneas mais comuns do homem causadas por dermatófitos
 Mais frequente em zonas tropicais
 Dermatófitos:
o Microsporum, trichophyton e epidermophyton
o T. rubrum
 Conhecida como tinha
 Quadro clínico:
o Tipo interdigital: descamação seca ou maceração com fissuras entre os pododáctilos
(mais comum entre o quarto e quinto)
o Tipo mocassim: eritema bem marcado com descamação e ceratose na região plantar
dos pés com delimitação precisa da lesão geralmente bilateral
o Tipo inflamatório/bolhoso: vesículas e bolhas que evoluem com erosão anulares


 Epidemiologia:
o Mais em homem
o Contágio através de pisos contaminados – andar descalços
o Fatores predisponentes – sapatos fechados, transpiração excessiva
o Pode disseminar para outras regiões do corpo
o Prurido, dor e fissura pode estar associado
o Vários tratamentos anteriores como eczema até o diagnóstico
 Quadro clínico
o Placas descamativas bem delimitadas acometendo a palma e dorso de mãos
o Ceratose com fissuras nas palmas das mãos
o Tipo desidrótico – vesico-bolhosa em palmas e regiões laterais de dedos
 Essas fissuras acontecem porque a pele palmo plantar é muito pouco hidratada, qualquer processo
inflamatório que tiver, um machucado você pode ter infecção além do fungo, secundária, aí você
vai ter que tomar antibiótico, talvez antimicótico e um corticoide, só complica.
 Tinha crural
 Epidemiologia:
o Dermatofitose subaguda ou crônica da virilha região púbica e coxas
o Acomete adultos; M>F
o Fatores predisponentes – calças apertadas, obesidade, uso tópico de corticoides,
umidade e calor local
 Quadro clínico
o Placas descamativas grandes e bem demarcadas, vermelho-escuras ou
amarronzadas localizadas nas virilhas e coxas
o Prurido intenso na lesão
o Raramente há envolvimento de pênis ou escroto


 Tinha de face
 Epidemiologia:
o Comum em crianças
o Fatores predisponentes = contato com animais e uso crônico de corticoides tópicos
 Quadro clínico:
o Algumas vezes apresenta prurido e fotossensibilidade
o Placa bem circunscrita com bordas bem delimitadas e regressão central, eritemato-
descamativas, que acometem a pele da face


 Olhou, parece micose, pede micológico. Deu positivo trata. (fungo mais comum é T. rubrum).
 Tinha do couro cabeludo
 Tricomicose dermatofítica dos cabelos
 Apresentação clínica variável
 Varia desde descamação fina com pelos tonsurados até nódulos dolorosos drenando pus e
evolução para alopecia cicatricial
 Epidemiologia:
o Crianças na idade escolar
o Rara em adulto, exceto na zona rural
o Mais comum em negros
o Agentes etiológicos – T. tonsurans (90%)
o Transmissão por contato interpessoal ou animais
o Fatores de risco = debilidade, desnutrição e doença crônica
 Quadro clínico
o Duração de semanas a meses
o Nos quadros com inflamação = dor, hiperestesias e/ou alopecia
o Nos quadros sem inflamação = descamação, áreas alopécicas e linfoadenopatia
regional.
 Tem 3 tipos:
o 1- Ectotrix: não tem inflamação e tem leve descamação
o 2- Endotrix: quase nada de inflamação e uns pontinhos pretos no folículo
o 3- Ectotrix: quase nada de inflamação e leve descamação
 Exames laboratoriais
o Exame com lâmpada de wood
o Microscopia direta do pelo
o Cultura para fungos
o Cultura para bactérias
o Biópsia
 Tinha da barba


 Tinha do corpo
 Epidemiologia:
o Acomete áreas do corpo, excluindo face, pés, mãos e virilhas
o Qualquer idade
o Transmissão = auto-inoculação de outras áreas; animais e solo

 Tratamento
 Todas as tinhas serão tratadas com itraconazol
 Tinha em adulto = itraconazol 1 comprimido de 100mg por 15 dias
 O único que a gente trata diferente é o T. Tonsuras = griseofulvina, um antimicótico (nome comercial
de fulcin ou sporostatin)
 Considerações:
o Conduta terapêutica varia conforme forma clínica e espécie causadora
o Tratamento oral deve ser sempre acompanhado de tratamento tópico principalmente
da tinea capitis, tinea corporis extensa, onicomicose e tinea pedis crônica
 O padrão ouro para tratar micose de unha são 400mg/dia por 7 dias e repete com 21 dias. A pessoa
toma 7 dias de medicamento e para 21, toma 7 e para 21, toma 7 e aí vai. Vai tomar doses
altíssimas de itraconazol e dar um intervalo. De dois a três pulsos para a mão e de três a quatro
pulsos para o pé. A base da unha está boa? Ótimo! Então a matriz ungueal não está tomada? Não
temos que preocupar. Se eu fizer uma marquinha na unha, a da mão deve demorar de 9 meses a
1 ano e a do pé de 1 ano a 1 ano e meio para chegar no final.

Candidíase
 Infecção fúngica causada por leveduras do gênero cândida, sendo mais comum cândida albicans
 Acometimento superficial
o Cutânea (pele úmida ocluída)
o Orofaríngea
o Genital
o Ungueal
 Acometimento sistêmico
 Epidemiologia:
o Extremos etários são mais colonizados
o Não faz parte da flora residente da pele
o Pessoas comumente acometidas, trabalham em contato com água
 Quadro clínico
 Variável com local de acometimento
o Cutânea – placas eritematosas, úmidas associadas a lesões satélites. Placas
esbranquiçadas
 região intertrigo/dobras
o orofaríngea – placas esbranquiçadas em mucosas que são facilmente retiradas com
raspagem
o genital – vulvite e balanite


 Tratamento:
 Cuidados locais
 Tratamento tópico: nistatina
 Tratamento oral: nistatina
 O xarope são 100.000 unidades por ml. Até melhorar.
 Lactente de 1-2ml (3 vezes);
 Criança: 2-6ml (3 vezes);
 Adulto: 5ml (4 vezes).
Dermatoviroses
 Verrugas
 Herpesvirus
 Molusco contagioso

Verrugas
 Infecções virais, autoinoculáveis
 Causadas por papovavírus
 Acomete idade escolar
 Formas clínicas:
o Verruga vulgar:
 Pápulas ceratóticas
 Superfície rugosa medindo alguns mm de diâmetro
 Acomete qualquer parte do corpo
o Verruga plantar:
 Pápulas com crescimento interno
 Localizadas nas regiões plantares
 Dolorosas
 Vulgarmente chamadas olho de peixe
o Verruga plana
 Pápulas pouco salientes
 Superfície lana
 Numerosas
 Localizadas na face e dorso de mãos
o Verruga genital
 Lesões vegetantes
 Úmidas
 Acometem genitália externa e áreas vizinhas
 Pode haver acometimento da mucosa uretral, retal e vaginal



 Evolução:
o Podem desaparecer espontaneamente dentro de meses ou persistir por anos
o Importante relaço com carcinogênese (colo de útero)
o Relaciona-se com estado imunitário
 Todas elas, nós vamos dar aciclovir.
 Apresentação de 200mg e 400mg.
 Verruga vulgar é, mais ou menos, igual micose, a gente não tem um tempo certinho de tratamento.
 A gente pega uma menina daquela cheia de verrugas pelo corpo, planas, eu dou para ela 15 dias
de aciclovir, 200 a 400mg/dia. Ela toma 15 dias de aciclovir e tem uma melhora de 50%, ela chegou
no consultório 15 dias depois, eu vou cauterizar? Não. Eu vou dar para ela mais 15 dias. Se diminuir
um pouco mais eu vou manter isso, até ela não ter quase nada, para ter o mínimo de lesão para
cauterizar, até para ter um resultado estético melhor.
 Ah, dei para ela 15 dias, melhorou, dei mais 15 e ela voltou e está do mesmo jeito, está na hora de
cauterizar. Mas enquanto tiver reduzindo, você mantem o antiviral, até as lesões involuirem o
máximo possível.

Herpes vírus humano


 São capazes de permanecer em latência por longos períodos de tempo, com reativação periódica
gerando doença clínica
 Herpes simples: vesículas túrgidas e brilhantes dispostas em grupos de 5 a 10 lesões
 Herpes tipo 1 = não genital
 Herpes tipo 2 = genital
 Quando é o contrário, tipo assim, a gente tem o tipo 1 e a pessoa tem só verruga genital,
normalmente é menos intensa. Quando a gente tem o tipo 2 e só lesão não genital ela fica menos
intensa.
 Qualquer coisa pode ser o gatilho para herpes aparecer, uma baixa imunidade, estresse, ficou
menstruada, tomou um corticoide, tudo pode ser um gatilho para aparecer a lesão. Mas vão ser
fáceis de fazer diagnostico.


 Primoinfecção: período de incubação de 4 a 5 dias/ sintomatologia: febre, prostação, adenopatia
regional, gengivomastite, vulvovaginite, certoconjutivite
 Infecção recorrente: exposição solar; febre; imunossupressão; traumas; período pré-menstrual;
alterações emocionais
 Diagnóstico: clínico e pesquisa de células de tzanck na citologia
 Tratamento:
o Evolução limitada da doenç
o Aciclovir oral ou tópico
Herpes Zoster:
 Eerupção vesicobolhosa em disposição de dermátomo associada a neuralgia local
 Mais comum a partir de 50 anos
 Quadro clinico:
 Lesões vesiculobolhosas dispostas em trajetos de nervos (dermatomos)
 Geralmente precedida de sintomas cutâneos: queimação e prurido local
 Herpes zoster oftálmico – acometimento do nervo óptico (ceratite, irite, úlcera de córnea e cegueira)
 Neralgia pós-herpética

 Existem casos de suicídio por neuralgia pós-herpética. A pessoa suicida, fica com tanta dor, que
parece que está com uma costela quebrada e a dor não passa.
 Aí você manda para o neurologista, ele faz lá a eletroneuromiografia e vê comprometimento neural.
A inervação está toda comprometida, vírus foi lá e destruiu a bainha de mielina toda.
 Tratamento:
 Acliclovir na dose alta, 400-500 mg por 7 a 10 dias. Até a lesão regredir toda.
 O problema é que ela pode regredir sozinha e pode deixar sequela.
 Neurites pós-herpéticas = encaminhar para neurologista.
 Infecção secundária, com comprometimento por mais tempo = Aciclovir EV 5-10 mg/kg a cada 8
horas. 350 a 700 mg. Então, a gente dá de 400 a 600 mg/dia durante um bom tempo. Como ela vai
ser autolimitada por mais ou menos 12 dias, não vai passar de 12 dias de tratamento.

Molusco contagioso
 Causada por poxvírus
 Pápulas crônicas
 Brilhantes
 Umbilicadas
 Com 5mm de diâmetros
 Poucas ou numerosas
 Localizadas em qualquer parte do corpo
 Comum em crianças
 Em adultos tem caráter sexualmente transmissível
 Pode regredir espontaneamente.
 Tratamento
 Curetagem, crioterapia, TCA (ácido tricloroacético), Imiquimode, cimetidina (primeira escolha)
 Passo Cimetidina (1 vez por dia, xarope de 200mg/5ml) mando voltar com 1 mês, o que sobrou aí
eu faço TCA (ácido tricloroacético).

Dermatozoonoses
 Qualquer alteração tegumentar, ocasional ou permanente, desencadeada por protozoários,
vermes, insetos e celenterados, quer sejam parasitas ou não

 Escabiose humana
 Pediculose
 Larva migrans
 Miíase
 Pulicose
 Tunguíase
 Ixodidíase

Escabiose humana
 Sarcoptes scabiei var. hominis
 Contágio: direto e indireto (roupas)
 Transmissão sexual
 Parasita exclusivo da pele humana
 Prurido pode ser alérgico ou mecânico (parasita andando na pele). Aumenta a noite.
 Quadro clínico:
o Lesão típica é o túnel que mede de 0,5 a 1,5cm, cor da pele, sinuoso, tendo na
extremidade uma pequena vesícula (eminência acariana)
o Lesões escoriadas com impetiginização secundária
 Locais de predileção: dedos, pregas interdigitais, punhos, cotovelos, mamilos, pregas axilares,
genitália, nádegas e região hipogástrica
 Nas crianças podem acometer couro cabeludo e regiões palmo-plantares
 Nódulos eritematosos puriginosos em bolsa escrotal e pênis


 Agora, achou lesão em bolsa escrotal, nódulo, prurido mais intenso a noite ou depois do banho,
praticamente zero prurido no decorrer do dia: escabiose.
 Vai ter prurido o dia inteiro, a não ser que seja a escabiose crostosa, ou sarna norueguesa, que é
simplesmente aquela pessoa que deixou de tratar.
 Ocorre em neuropatas, alcoólatras, imunossuprimido, morador de rua vamos ver bastante.
 Está na dúvida pede micológico direto.


 Tratamento:
o Ivermectina oral (em jejum) por 5 a 7 dias.
o Tratar todos componente da casa
o Cuidados com roupas de cama e pessoais
o Tópico: permetrina 2%

Pediculose
 Dermatose pruriginosa produzida por piolhos com 3 localizações: cabeça, tronco, região pubiana
 Normalmente em baixo nível socioeconômico.
 Todos são hematófagos e inoculam substâncias que sensibilizam.
 Prurido intenso durante o dia todo, associado a escoriações com ou sem infecção secundária.
 Tratamento:
o Ivermectina
o O problema é: você está na dúvida se tem um fungo secundário, uma infecção
bacteriana secundária, aí você vai ter que entrar com antimicótico, antibiótico e isso
a gente consegue resolver com micológico, um exame simples, rápido, barato, na pior
das hipóteses.
o O que a gente vai ter no posto de saúde? Benzoato de benzila, o que que a gente
compra? Permetrina. O que que a gente vai aprender até no manual do SUS? Criança
com piolho, ele pode morrer por osmose, então você faz uma solução com sal, coloca
no couro cabeludo

Larva migrans
 Bicho geográfico
 Inoculação acidental na pele de lervas ancilóstomas de animais
 Crianças que brincam em quintal e jardim
 Quadro clínico: lesões em forma de túneis, eritematosos, ascendentes, muito pruginosos, que
apresentam extremidades distal mais ativa enquanto extremidade proximal em regressão


 Tratamento
o Tiabendazol 50mg/kg dose única
o Ivermectina
Miíase
 Larvas de mosca
 Tipos:
o Furunculóide = lesão nodular única, inflamatória, dolorosa, com orifício central onde
se observa a larva. Deposição da larva na pele
o Cavitária = depósito de ovos em cavidades oculares, auricular, nasal, vaginal.
o Miíase secundária = larvas em feridas abertas


 Tratamento
o Você tampa e depois vai lá e tira. Dá ivermectina, vem com a pinça de kelly e puxa,
sai bonitinha.

Puliculose
 Causa por picada de pulga humana
 Comum em crianças.
 Hematófaga = pica o homem e sensibiliza-o
 Lesão = micropápula petequial em disposição linear em áreas expostas
 Tratamento
o Anti-histamínico oral
o Corticoide tópico
 OBS: corticoide tópico tem uma potência muito elevada, como o clobetasol que é o famoso psorex,
que usamos na psoríase, até os mais fraquinhos, como a hidrocortisona.
 Normalmente, eu, na minha prática, o que eu faço? O que precisa de corticoide tópico eu coloco a
maior potência possível no menor tempo possível. A não ser as lesões crônicas que precisam de
corticoide o tempo todo.

Tunguíase
 Bicho de pé.
 Tratamento: retirada


Ixodidíase
 Dermatose produzida pela picada de carrapato
 Doença de zona rural


 Tratamento
o Retirada; Corticoide tópico; Anti-histamínicos orais

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