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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

CURSO DE LETRAS-INGLÊS
DISCIPLINA SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

FÁBIO RAFAEL
LUÍS
ISAC
MAICON
ROBSON SANTOS DA SILVA

RELATÓRIO DA PESQUISA DE CAMPO


Violência na escola

PARNAÍBA
2015
FÁBIO RAFAEL
LUÍS
ISAC
MAICON
ROBSON SANTOS DA SILVA

RELATÓRIO DA PESQUISA DE CAMPO


Violência na escola

Relatório de pesquisa apresentada à disciplina


de Sociologia da Educação como requisito
parcial para a obtenção de nota.

PARNAÍBA
2015
1 INTRODUÇÃO

Entende-se que a disciplina de Sociologia da Educação visa mostrar o cenário da educação de


uma forma ampla, abordando vários aspectos que podem influenciar na execução do processo
de socialização.

Nesse sentido, foi desenvolvida uma pequena pesquisa referente ao 1ª período do curso de
Letras-Inglês. Tal pesquisa foi desenvolvida na Escola Municipal Senador Alberto Silva.

Vale ressaltar que a direção da escola, os professores e os alunos não negaram quaisquer
informações sobre seu comportamento ou conduta pedagógica.

Foram realizadas entrevistas com alunos e professores à respeito de seu comportamento


escolar, conduta pedagógica e experiências vividas ao longo da carreira docente.
2 OBJETIVOS

Conhecer a realidade sobre a formação dos professores da educação básica buscando vincular
à qualidade na escola pública, associando ao conteúdo teórico trabalhado na disciplina de
Sociologia da Educação, buscando admissão em tal disciplina.
3 PESQUISA

Alunos

Os conceitos fundamentais discorridos no presente relatório dizem respeito à formação do


professor em face das dificuldades apresentadas nesse período, incluindo a articulação
teórico-prática e a violência na escola e os fatores que levam à violência nas escolas.

Alguns alunos foram entrevistados buscando traçar um perfil do público da escola em


questão. Foi constatado que a maior parte dos alunos estão na idade adequada para o ano que
estão cursando. Foi notado também, a partir das informações obtidas nas entrevistas, que a
maioria dos alunos é de família que possui baixa renda, impactando diretamente em seu
capital cultural. Tais fatores os fazem desfocar um pouco do aprendizado exigindo, assim,
mais dedicação por parte dos professores na fixação do conteúdo na mente dos discentes.

Foi constatado também que grande parte dos alunos, além de serem oriundos de famílias com
baixa renda, não possuem a figura paterna em suas famílias. Essas condições não os tornaram
mais ou menos violentos. A escola em questão não possui casos expressivos de violência
verbal e nenhum caso de violência física aluno-professor e nem aluno-aluno.

Um ponto a ser destacado é que ao invés de um ambiente violento, comum à escolas de


comunidades carentes, foi encontrado um ambiente bem agradável entre alunos e professores
e entre os próprios alunos. Alguns destacaram que se sentiam mais à vontade na sala de aula
do que em qualquer outro lugar e que a ajuda mútua é muito comum ali.
Professores

O corpo docente da escola escolhida para entrevista é bem experiente. Em sua maioria,
possuem mais de 10 anos de trabalho em suas áreas. Em relação à formação acadêmica, todos
possuem curso superior. Sobre a preparação das academias para o trabalho docente, foi
unânime a opinião de que as universidades não preparam adequadamente os professores para
o trabalho na prática. Todos disseram que ao entrar pela primeira vez em sala de aula, não
sabiam o que fazer, sentiam-se perdidos. Todos criticaram as licenciaturas do tempo em que
estudaram relacionando a não preparação à falta de articulação entre teoria e prática. Alguns
professores, que cursaram essa modalidade, afirmaram que o magistério em muitos aspectos
preparava melhor os docentes para seus trabalhos.

Em face das violências, a grande maioria dos professores entrevistados sofreu violência verbal
em algum momento de suas carreiras. Foram ouvidos relatos de ameaças contra professores.
A abordagem punitiva, a aplicação improvisada de sanções no fogo dos acontecimentos, tende
a aumentar as violências. Foi senso comum entre eles, aprenderam com o passar do tempo,
que o confronto direto dentro da sala de aula apenas agrava o problema.

Foi notado que os professores entrevistados foram preparados para dar aula em uma escola
ideal. Sem problemas com violência, com alunos dedicados e interessados em aprender o
conteúdo. Isso ocasionou um choque de realidade aos docentes que, além de não saberem o
que fazer em seu primeiro dia de aula, não estavam preparados para resolver quaisquer
problemas relacionados à violência que surgissem. Confirma-se então a persistência de uma
preparação do professor e a sua prática.
4 CONCLUSÃO

Os professores participantes deixaram claras suas preocupações com a preparação dos


docentes nas universidades. Levando em conta suas próprias experiências e a observação dos
estagiários que são supervisionados. Ponderaram também que os estagiários vêm cada vez
menos preparados para a sala de aula e sem muita preocupação como conteúdo a ser
ministrado. Todos os professores entrevistados possuem vasta experiência em seus campos,
todos com mais de 10 anos de trabalho docente. Em razão desse tempo de trabalho,
aprenderam a lidar com a violência nas escolas em que trabalham, tomando cuidado para não
serem vítimas e nem cometerem violência contra os alunos. Mas esse conhecimento foi
abstraído após o início do trabalho docente, na prática. Evidenciando a ineficiência do sistema
universitário em preparar adequadamente os professores em formação.

Foi concluído que na Escola Municipal Senador Alberto Silva, onde foi aplicada as
entrevistas, que é uma escola pacífica. Sem casos de violência física contra professores e nem
entre os alunos. Apesar de grande parte dos alunos ser oriunda de famílias carentes, com
ausência de figura paterna, tais fatores não são agravantes à violência escolar, neste caso. Essa
pacificidade na escola deve-se, em parte, à aptidão e ao conhecimento dos professores que lá
lecionam. Eles não utilizam de punições aleatórias feitas no calor de uma discussão com
alunos. Buscam respeitar o aluno e exigir respeito em contrapartida.

Como percebe-se, o sistema universitário necessita de modificações urgentes na preparação


dos docentes. Uma luz no fim do túnel é vista com a mudança na grade curricular do curso de
Letras-Inglês, da Universidade Estadual do Piauí, em que foram adicionadas disciplinas de
práticas pedagógicas desde o 1° período de estudos. Isso faz diminuir um pouco o hiato que
há entre a teoria e a prática do trabalho docente.

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