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Esta matéria que veremos juntos, assim como todas as demais, necessita de uma alta

sensibilidade à voz do Espírito, e isto se produz quando podemos perseverar na oração e na


palavra.
• Verdadeiro pecado é deixar de permanecer na palavra.
• Pecado cria véus para que não permaneçamos na palavra.

Tudo o que Deus tem para nos falar, nos dirá em formato . Isto significa que, tudo o que
Deus fala, deve gerar em mim uma visão e não uma imaginação.
Muitos dos problemas que aparecem tocantes às Escrituras, são pela escassez de vida de
oração, trazendo isso uma vida cheia de e assim nos ausentando de Sua Visão.
Avancemos, pedindo a Deus que ilumine nossos olhos e os olhos do entendimento,
para podermos ver o que Ele quer nos mostrar.

• ou seguir durando;
• em uma maneira de ser ou para agir;
• a ideia de um soldado que está ;
• ;
• O contrário de perseverar: ;

i
Fomos chamados a perseverar em vigiar e orar.
Nosso chamado a perseverar significa : .

Segundo a , dorme-se por causa do peso, do pecado e da ansiedade:


três coisas que nos fazem dormir.
No , livres de todo o acima mencionado, podemos vê-Lo.
Uma pessoa , em nada se difere de um morto:
.

Porque a revelação no entendimento sobre Sua Pessoa não é ,


.
Os apóstolos disseram: ,
em outras palavras, .
Verdadeiramente os apóstolos haviam entendido o que significava

• Orar é nas palavras (nas Escrituras);


• Orar é quem , o que ;
• é uma oração;
• A oração não é uma soma de petições por necessidades, mas o instrumento para
conhecê-Lo;
• Orar é ver a Cristo, e é ;
• Dentro das Escrituras está , e quando oramos, encontramos entre as
palavras, ;
• A partir da oração eficaz do justo, descobrimos o propósito exato das Escrituras,
. ;
• Esta dimensão de oração me permite ver
;

ii
• O é encontrar a Cristo e o que Ele está fazendo, é conhece-Lo e ter o
Seu conhecimento;
• Ler as Escrituras desde nossa mente natural, nos levará a construir princípios para que
vivamos, e : ;
• Conhecer ao é conhecer Sua Vida;
• A lei que opera em nós é Espírito de Vida;
• A Vida é o único fruto que dá prazer a Deus;
• Aquilo que nasce dos princípios pode ser bem-sucedido, mas não quer dizer que dê prazer
ao Pai;
• O Pai só tem prazer ao ver a vida de Seu Filho nos governando;
• Quando vemos a Palavra nas Escrituras, entenderemos melhor o que significa a lei
do Espírito de vida que opera em nós. Ex.: O livro de não é um livro teológico,
mas uma explicação da vida;
• A prática é um assunto de Vida e não de princípios aprendidos;
• Mais do que aprender princípios, aprendemos a Cristo:
;
• não pensemos que porque aprendemos princípios
sobre Deus, sobre a Bíblia ou sobre o apostólico, já conhecemos a Cristo. Ele não é
um tema para ser estudado, não é uma série de doutrinas para serem cridas, nem sequer
uma pessoa divina para ser adorada, ;
• . diz:
;
• E esta revelação é somente uma obra do Espírito mostrando-nos o Cristo vivo em nós;
• Aprendemos da lei do Espírito de vida.

Estamos aqui para definir no que vamos nos dedicar e no que vamos perseverar:
.

iii
não é o propósito final, mas , para ver tudo desde a Sua
mente e colaborar com Ele, desde o Seu conhecimento.

• Supõe-se que para ser um verdadeiro colaborador, ser voluntário não é suficiente,
mas sim com .
Paulo estava muito preocupado em que os santos soubessem. Ele dizia:
, , , etc. Estas palavras se repetem
uma infinidade de vezes em suas cartas.
• falando de cozinhar, lembremos
do jovem inexperiente que confundiu a trepadeira silvestre e quase matou os filhos dos
profetas, tudo por ser inexperiente ou imaturo .

Ter o Seu conhecimento é viver em outra realidade,


.

Para Deus, o real é o ,o ,o ,o ,a . Ex.: Os homens naturais


só viam a Jesus, mas quando o Pai falava, dizia: .
• Entendamos por realidade, a ;
• A realidade de Deus é espiritual;
• A realidade humana é natural;
• Para os espirituais, o espiritual é a realidade;
• Para os naturais, o natural é a sua realidade,
• Repito: ;
• Para os naturais, o natural é a sua real verdade e não podemos mudá-los;
• Para os espirituais, o espiritual é sua real verdade, e não é necessário convencê-los do
espiritual. É sua forma de vida

1

Para os naturais, a sua verdadeira realidade ou real verdade, é o externo, o temporal, o tangível
e as sombras.
Para o espiritual, sua verdadeira realidade ou real verdade é o interno, o eterno, o invisível e a
substância.

Israel enxergava uma provisão física, mas Deus uma provisão espiritual em Seu Filho.
Não viram ao Filho porque materializaram seu agir.
Todo agir de Deus é para que conheçamos a seu Filho, e que tenhamos e entendamos a Sua
Vida.

Enquanto vermos as sombras, as materializemos e as eternizemos, as sombras nunca se


converterão em sinais que nos direcionarão à substância, e possamos ver ao Filho.

As perguntas que surgem são:


-
-
-
-
-
-
-
-
Isto é o que propõe a carta aos :o .
Deus, nosso Pai Eterno, que é tão maravilhoso, preparou em Seu coração, ainda antes de criar
o mundo, .
Ele é o caminho, Ele é a porta, Ele é a entrada, Ele é o novo ambiente, Ele é tudo em todos
. A mudança é Sua obra na Cruz.

2
Esta provisão eterna, foi provida desde antes da fundação do mundo. É a obra de seu Filho na
cruz, que foi imolado desde antes da fundação do mundo .
• Ao passamos a viver na obediência da realidade de Deus ;
• Ao já não somos governados pelo natural, mas pelo espiritual;
• Ao não somos governados pelo externo, mas pelo interno;
• Ao não somos governados pelo temporal, mas pelo eterno;
• Ao não somos governados pelo tangível, mas pelo invisível;
• Ao não somos governados pelas sombras, mas pela substância.
, veremos que não somente morreu por mim, mas que morremos
juntamente com Ele, pois mais do que morrer por mim, Ele me levou junto
, e agora então que estou morto, Ele se levanta em mim .
Por isso, é importante migrar do pensamento simples de que Ele morreu por mim, e ver que
fomos juntos: .

A igreja dos coríntios não era má, só não havia passado pela cruz.
Eles eram dirigidos somente pelo natural, externo, tangível, temporal e sombras. Foi por isso
que Paulo disse-lhes: .

Poderíamos nos perguntar:

a realidade espiritual, a glória interna,


a supremacia do Eterno, o visível do invisível, a realidade da substância.

3
Portanto a cruz é o ponto de união e de separação.

É por isso que a igreja de e não é a mesma.









De acordo com o lugar que estejamos da cruz, dentro ou afora, será o entendimento sobre a
palavra .

4
Nenhuma linda palavra poderia expressar algo eterno, se o prazer de Deus não fosse dar a
conhecer a Si mesmo, de forma direta.
O propósito define a medida e requer exatidão para ser fiel ao propósito. Ex.: a arca.
Desde a mente natural, vejo na Bíblia como Deus me ajuda em meu propósito. Desde a mente
de Cristo descubro nas Escrituras que sou seu colaborador em Seu propósito eterno.

Ele tem um propósito, tem uma expectativa.

Se nossas vidas não são absorvidas e definidas pelo propósito eterno de Deus, teremos vivido
sem propósito, passando por esta terra como almas errantes.
Se o que foi criado não cumpre o propósito para o qual foi criado, então se tornou inútil e sem
serventia, por ser medido de acordo com o propósito que portava sua existência.
O cumprimento do propósito define se foi bom ou mal – um bolo queimado, uma roupa nova que
não entra – é aqui onde a medida define o uso.
O propósito define a medida, e a fidelidade à medida define a utilidade.

5
Se Deus, o eterno e supremo criador de todas as coisas deseja algo, há uma razão porque criou
tudo, então seria uma boa ideia, que sejamos conscientes desse propósito.
Se posso definir com exatidão o propósito eterno, mas não dou a medida, então tudo o que faço
para Deus não tem sentido.
É essencial que cheguemos a um acordo, que nos alinhemos com Seu propósito, do contrário,
nos encontraremos em oposição à Deus.
Se não construo conforme a medida, o que construo é opositor ao propósito, e significa que

e nem está aberto a sugestões.

O plano e propósito eterno de Deus nunca mudou e nunca mudará. Nosso Deus é o mesmo
ontem, hoje e para sempre.
Se nossas ideias, pensamentos, doutrinas e maneira de pensar não se ajustam a Seu propósito,
permanecerão em oposição contra Deus, sempre.
Quem não tem temor do Senhor sobre a imutabilidade e conhecimento do único propósito de
Deus, terminará criando seus próprios propósitos e ainda dizendo: .

nunca O entenderei tão bem como deveria, mas percebo que por
:


Paulo disse que, , isso significa


.
O conhecimento do propósito eterno de Deus depende de uma natureza e de um entendimento
renovado.
Nossa mente humana é perfeitamente ignorante do eterno propósito de Deus e nossa própria
natureza luta contra ele.

6
Temos várias expectativas Dele, mas

Ele o criou com algo em Sua mente e em Seu


coração.
É tolice pensar que o propósito de Deus era fazer um mundo cheio de seres humanos e então
encontrar uma forma de perdoar seus pecados.

A graça de Deus abriu um caminho para que a humanidade se envolva com Seu propósito eterno,
mas esse propósito tem .

Não pensemos que porque aprendemos princípios sobre Deus, sobre a Bíblia ou sobre o
apostólico, já conhecemos a Cristo.
Ele não é um tema para ser estudado, não é uma série de doutrinas para serem cridas, nem
sequer uma pessoa divina para ser adorada, .

Para que isto ocorra, o Espírito deve revelar-nos este Cristo vivo em nós.
Não estamos aqui esperando que Deus faça algo novo, estamos aqui principalmente, para saber
o que já foi feito na cruz do Senhor Jesus Cristo.

Oração:

7
Meu objetivo com esta mensagem, não é definir corretamente o propósito de Deus com minhas
palavras, já que somente Deus pode definir Seu propósito em seus corações, ao fazer brilhar a
Sua luz e mostrar-lhes Sua perspectiva.

Precisamos voltar-nos a Ele como uma criança, e pedir que Ele comece a nos mostrar Seu
propósito.

Não há nada mais triste, que nossos corações estejam preenchidos e satisfeitos com a Sua
provisão, no entanto não somamos um só centímetro ao Seu propósito.

O êxodo de Israel é a história de um povo que rejeitou o propósito pela provisão.

Não puderam ver o espiritual na provisão, por isso nunca puderam ver a Cristo.

Meu ponto é simples, devemos começar e terminar esta viajem com nossos corações
estabelecidos no propósito de Deus.
Se nossos corações estão fixos em uma relação baseada na provisão, vagaremos no deserto de
nossas necessidades e expectativas pessoais, e nunca seremos capazes de cruzar o Jordão,
conquistar a terra, e experimentar verdadeiramente a glória do que habita em nosso meio.
Certamente que Deus provê, e a provisão é algo bom. Ele provê no âmbito natural, e ainda mais
importante, Ele nos provê espiritualmente, .
Jesus disse aos judeus algo que se aplica para nós hoje:
Ele lhes disse, em :

8
Encontramos um pequeno resumo do propósito eterno
de Deus em . Vejamos alguns versículos:

Primero Deus nos deu, , toda benção que alguma vez prometeu. A seguir explica
um pouco mais o que Deus havia prometido.
• Deus nos para estar , antes da fundação do mundo;
• Nos , antes de criar algo, que haveria um povo vivo em Seu Filho,
;
• Deus , antes de criar uma só coisa, que seríamos adotados em Cristo e que
seríamos introduzidos em uma união viva com Cristo:
. Nesta relação, seríamos .

Deus, através da obra de Cristo, traz um povo a Si mesmo, onde nos convertemos na
demonstração e exibição de Sua glória e graça.

9
Toda a terra, era uma sombra natural ou uma imagem física, de uma realidade espiritual
apontando para Cristo.

E é aqui onde começamos a nos aproximar da .


E é exatamente isso , a maior de todas as divisões. Uma divisão
como na arca, entre o que está fora e o que está dentro. Tudo o que está fora, está debaixo de
condenação, e o que está dentro, está debaixo de justificação.
Tudo o que Deus criou na terra, no melhor dos casos, só apontaria ao propósito de Deus. Tudo
na terra, todo o natural, é sombra.

Do ponto de vista de Deus, as coisas naturais são as menos reais. Contudo, são reais, mas são
como sombra do que é eterno.
Há algo muito mais substancial do que o mundo físico: o mundo espiritual de Vida que está em
Cristo. O natural é a sombra.

Devemos cruzar a grande divisão de Deus.


Amados, o plano e o propósito eterno de Deus não se cumprem na terra, não se encontram no
mundo natural, se encontram em Cristo.
Pode ser experimentado e ser experimentado, mas não é natural.

, não é agora na terra, nem no futuro na terra.


É outro âmbito, no outro tempo. É outra vida, não é outra localização física, é em Cristo, é
espírito e é vida.
Devemos aprender a viver no outro lado da
grande divisão de Deus.

10

Precisamos ver por meio de , ouvir por meio de .


Devemos conhecer o cumprimento do que Deus disse a Abraão:
.

O espiritual é a substância, não a sombra. Nossa grande dificuldade é que estamos muito
familiarizados com a sombra.
A realidade espiritual costuma soar abstrata para nós, só porque nossas vidas estão totalmente
consumidas pelas sombras do mundo natural.

Há uma sombra e há uma substância. No mundo natural, tudo foi criado como uma sombra que
apontava para o propósito eterno de Deus, para a substância de Deus.

Sim, Deus criou, e sim, era bom. Deus disse que .E Era bom
conforme o que .

Deus sabia, em Seu coração, ainda antes de criar o mundo, que haveria um caminho para passar
da sombra à substância.


Deus viu a necessidade da cruz, antes mesmo de criar a terra.

E assim, a cruz é a grande divisão, por meio da qual a sombra é tirada e a substância se torna
real.

11
A cruz de Jesus Cristo é muito mais do que nós compreendemos, e é muito mais do que um
evento histórico.
A de Jesus Cristo aconteceu há
dos mil anos, e foi o evento mais importante da história da humanidade, mas segue sendo
apenas um evento no tempo e no espaço.
Quando os apóstolos pregaram a , não só proclamaram a verdade da crucificação, e não só
se limitaram a compartilhar os fatos acontecidos na morte de Cristo e Sua posterior
ressurreição dos mortos, mas
.
a morte, sepultura e ressurreição de Jesus Cristo. , por outro lado, o
cataclismo final de um homem, uma criação e um pacto, seguido pela inauguração e aumento
de outro homem, uma nova criação e um novo pacto.
Portanto, , e que sempre está
sendo revelada e estabelecida na alma dos redimidos.

O ponto é que, aprender a cruz, é muito mais que aprender sobre o que aconteceu com Jesus.

Pelas próximas semanas, vamos falar sobre a grande divisão da cruz, mais especificamente,
vamos estar falando sobre a experiência com a cruz, da participação na cruz, da
participação e envolvimento na morte, sepultura e ressurreição de Cristo.
Somente Cristo experimentou física e historicamente, a morte, a sepultura e a ressurreição de
Sua crucificação, mas todo o corpo de Cristo deve conhecer e experimentar a plenitude da cruz.

Se chama
. Não é somente , não é somente , a salvação é muito mais que
isso. Salvação é o nome que a Bíblia usa para descrever o encontro da alma humana (por fé)
com a cruz do Senhor Jesus Cristo.
Assim, esta série de ensinamentos que inicia hoje, tem a ver com a cruz, portanto será uma
conversação sobre a , porque ela é nossa experiência da cruz. Salvação é a palavra que
descreve a participação de nossa alma na cruz de Jesus Cristo.
Creio não conhecer outra palavra que esteja mais cheia de significados do que a palavra .
Salvação é a palavra que abrange tudo o que houve em Cristo. É tudo aquilo que Ele trouxe a
você, tudo o que Ele já fez, Seus feitos sobre e em você. Para você a salvação é tão grande como
a sua visão de quem é Cristo.
A realidade de que o Espírito de Deus revela a Cristo em você, não é outra coisa mais que a
revelação da salvação, porque a sua salvação é uma pessoa, a sua salvação é Cristo.

12
Ele fez todas as coisas para você, então, quando Cristo é revelado, é revelada a salvação e
quando a salvação é revelada, Cristo é revelado. Cristo é a salvação.

Necessitamos de muito maior entendimento do que Deus nos em Cristo e como Cristo.

Essas coisas estão em Cristo e Cristo, coisas como liberdade, amor, justiça e verdade. Todas
estas coisas são aspectos de Cristo, que nossas almas estão destinadas a conhecer e a
experimentar . Cristo é a herança.
Meus amados, estamos tentando dizer algumas coisas muitos simples, no entanto, são coisas
que não podemos entender, se Deus não abrir os olhos de nosso coração.
A Salvação é de onde Deus nos trouxe, é o que Deus
fez, no entanto, não conhecemos a grandeza de nossa salvação.

Temos corpos terrenais e com faculdades terrenas, mas vivemos em Cristo. Claro que podemos
ver a terra com os nossos olhos e tocar a terra com as nossas mãos, mas as nossas almas
. Estamos em Cristo,

O Espírito da Verdade deseja abrir-


lhe os olhos do coração, mas

Amados, não estamos questionando se vocês são salvos, não estamos questionando se estão
em Cristo, só estamos perguntando:

Novamente lhes digo,


. Se pudermos humilhar nossos corações juntos, veremos que esta salvação é Cristo, e
que é agora. Espero que o Espírito nos mostre de uma maneira maior
.
Tudo o que é salvação, , em Cristo e é progressiva. Em termos de nossa experiência e
expressão, é progressiva, mas está consumada e é agora em Cristo. Sei que tenho repetido isso
como um , no entanto, preciso dizer de novo.

13
Sei por diferentes conversas que, todos necessitamos escuta-la até que o Espírito a torne um
fato espiritual: Ele não necessita adicionar nada,
nem há uma terminação futura dela. Pode ser que haja, de certa forma, uma manifestação
futura de Sua perfeição em nós na terra, mas está feita, está consumada.

A cruz já realizou uma obra completa. Sim, está realizada em você e em mim para sempre.
Em termos de manifestação na terra, está sempre aumentando. O aumento desse governo não
tem fim, mas o que é a vida, o pacto, o lugar, a realidade, tudo está terminado em você e em
mim. A única pergunta a ser feita:

Ele não está esperando finaliza-la, está esperando que eu e você caminhemos na Luz dela, que
caminhemos na compreensão dela, que venhamos a ser a fragrância dela em todo lugar. Ele
está esperando que conheçamos e expressemos o que Ele já fez por nós na salvação.
A salvação é uma realidade agora, em Cristo. Salvação é tudo aquilo que veio a você em
Cristo. Consideremos os seguintes versículos:

14
• Um Pacto é um convênio legal;
• Deus é legal, mas não é legalista (aplicação de uma lei sem nenhum critério).

Na Bíblia, há duas palavras chaves relacionadas com o conceito de Pacto ou Aliança.


(hebraico): se refere geralmente ao ato ou rito de estabelecer um pacto e também ao
contrato formal entre dois sócios.
(grego): é o termo adotado pelo Novo Testamento, significando testamento ou
juramento.

Há duas modalidades básicas com as quais Deus pactuou com o homem através dos tempos.

No pacto deve notar-se que, para que se concretize aquilo que se pactua, o
receptor do pacto, ou seja, o homem, deverá cumprir as condições contidas no pacto. Desta
forma, o doador do pacto, ou seja, Deus, cumprirá aquilo que prometeu (o Pacto Mosaico tem
esta natureza).

Um pacto é uma disposição soberana de Deus, pela qual Ele estabelece um


acordo incondicional e declarativo com o homem, obrigando-se mediante a graça, a conceder
bênçãos definidas àqueles com quem ele pactuou. Neste pacto, aquilo que se pactua
.
Além disso, o que foi prometido é concedido soberanamente ao receptor do pacto,
. É um pacto absolutamente ,
isto é, .

15
Os pactos dados por Deus são e devem ser interpretados dessa forma. A própria
natureza de um pacto exige que ele seja de tal forma escrito, e tão claramente expressado,
que comunique um significado e não oculto ou místico, que se entenda ,
pois um pacto é um documento legal.
Os pactos dados por Deus são . Todos os pactos com Israel, são chamados eternos,
com exceção do Pacto Mosaico, que se declara temporal, o qual expiraria no exato
momento em que a semente prometida viesse, Cristo.
Já que estes pactos dados por Deus são literais, eternos e dependem somente da
integridade de Deus para o seu cumprimento, devem ser considerados como
incondicionais no carácter. Esta verdade será considerada em detalhes mais adiante.
Finalmente, os pactos dados por Deus foram feitos exclusivamente com um povo de
pactos, chamado Israel.

16
Este pacto é melhor porque é Novo, mas não em tempo existencial ou recente (do grego ),
mas é novo (do grego ) em uma nova forma ou qualidade e também significa
.
Às vezes diz-se que o Novo Pacto é uma ampliação do antigo. De uma forma informal de falar,
isso pode ser aceitável, no entanto, pensar no Novo Pacto apenas como um aperfeiçoamento do
antigo, pode levar-nos a aceitar a errônea ideia que, o Antigo Pacto deu lugar, com o passar dos
anos, ao novo.

e, portanto, poderíamos ter uma conclusão errada de que o Antigo


Pacto é a base para o novo, já que este existe desde muito tempo antes do Antigo Pacto aparecer.
O Antigo Pacto existiu em um nível mais baixo, um plano físico. Era, o que poderíamos chamar,
uma espécie de ferramenta que tenta nos ensinar qual é o propósito de Deus para a
humanidade. Este pacto tinha uma existência limitada, durante um tempo específico na história,
para um grupo de pessoas específicas e em circunstâncias especiais.
A melhor que o Antigo Pacto podia fazer, era, por um tempo limitado, e de uma forma um pouco
velada, demonstrar a verdadeira realidade do propósito de Deus em Cristo, o qual se manifestou
com o Novo Pacto.
Por outro lado, o Novo Pacto deve ser entendido como eterno. Não podemos limitá-lo a um
tempo determinado, porque começa a partir de . Como o propósito eterno de Deus é
bom, na realidade podemos dizer que a criação nunca existiu sem o Novo Pacto, mesmo não
tendo sido conduzido de acordo com os planos de Deus.
A palavra usada para pacto (a antiga palavra grega, ) não é o termo comumente usado
para ( ). O significado literal de se aproxima mais da ideia de ,
no sentido de uma .
Talvez o autor esteja tentando enfatizar que, um pacto pode ser considerado como um acordo
a que chegam duas partes, e o testamento é ditado apenas pelo testador.
O Novo Pacto sob o qual nos encontramos com Deus, através de Jesus, não é algo que tenhamos
negociado com Ele. Ele ditou os termos, e nós aceitaremos ou rejeitaremos esses termos.
Vamos refletir agora com toda seriedade, nos dados que a Bíblia nos traz.

No que diz respeito as intenções de Deus antes dos tempos, a Escritura as define em seu
conjunto como um
.
Este de Deus, em Cristo, é chamado em outra parte de ,
, e um ou . Jesus os chamou os
ou de Seu Pai , que lhe foi dada pelo Pai ,
e .
Evidentemente, antes da história, Deus glorificar a Seu Filho na história .
A Bíblia desdobra na história, o propósito de Deus de exaltar a Cristo.

17
Podemos resumir a direção dos eventos humanos, dizendo que o processo histórico avança em
direção a Cristo, através da semente de Abraão , e posteriormente à obra de Cristo,
o evangelho é proclamado a todas as nações em cumprimento do pacto Abraâmico .
A história que se move para Cristo está estruturada por vários pactos. A história depois de
Cristo está incluída no Novo Pacto.
O Novo Pacto é o ponto central da história da redenção.
A partir das palavras de Cristo, , devemos observar algo muito importante:

.
Em outras palavras, o plano ordenado anterior a história e a própria história da redenção, são
claramente vistos e se cumprem, somente quando Cristo sela o Novo Pacto com Seu sangue.
Este foi na eternidade e tipificado no sangue sacrificial da era Mosaica.

O escritor da Epístola aos , depois de declarar-lhes as profundezas da Palavra e de


mostrar-lhes a grandeza e superioridade de Jesus Cristo sobre os profetas, os anjos, sobre
Moisés e de declarar-lhes que Jesus é o Filho de Deus, no começa a ensinar-lhes a
respeito de quem é Melquisedeque, o personagem que havia aparecido a Abraão no Antigo
Testamento, e de quem mais tarde, Davi escreveria no dizendo:
.
O sacerdócio levítico é um ofício no qual os homens são designados para servir diante de Deus.
Eram encarregados de ensinar a Lei ao povo, oferecer os sacrifícios diante de Deus, etc. Neste
serviço, o sumo sacerdote era colocado como a autoridade mais alta, que era colocada a favor
dos homens, representando o povo diante de Deus, e que se constituía mediador entre Deus e
os homens.
A Bíblia nos ensina que existem diferentes tipos de sacerdócio, e que representam a diferentes
espécies diante de Deus. Por exemplo, o que era de acordo com Levi (por sucessão) e o da
ordem de Melquisedeque (por constituição), dos quais, o primeiro é sombra do segundo, pois
também diz que o verdadeiro tabernáculo foi mostrado para Moisés.
Desses sacerdotes,
.
A grandeza de Deus magnifica a grandeza do sacerdócio de Melquisedeque. Qualquer
sacerdócio é avaliado de acordo ao status da divindade a qual serviam, o que significa que
Melquisedeque deve haver sido um tipo altamente exaltado de sacerdócio.
Na realidade, não é que Jesus tenha um tipo de sacerdócio como de Melquisedeque, pelo
contrário, Melquisedeque teve um tipo de sacerdócio como de Jesus.
É como se o Pai não pudesse esperar pelo dia da entrada sacerdotal de seu Filho no véu, então
antecipou as maravilhas de seu ministério, ao personificar seus traços mais importantes na
miniatura.
No Novo Pacto temos um sumo sacerdote que serve na ordem de Melquisedeque, que vive para
sempre. Ele é um ministro do santuário no verdadeiro tabernáculo, que é o próprio Deus.

18
Agora aqui na terra
.
Nós, os crentes, agora somos o templo do Espírito de Deus e juntamente com todos os santos
construímos Sua Igreja, crescendo juntos no santo nome de nosso Senhor Jesus Cristo e
operando como sacerdócio real, com uma mentalidade governamental de influência e domínio,
que expressa a vida do Reino ao qual pertencemos.

em tipo, sombra e figura do que estava por vir.


A Escritura sagrada afirma claramente em , da seguinte forma:

O velho pacto tinha um mediador (Moisés), mas não havia ninguém do lado do povo que
garantisse o pacto, então eles falhavam continuamente. Mas o Novo Pacto, ,

Portanto, o Novo Pacto se sustenta no que Jesus fez e não no que nós fizemos. Ele é o fiador e
não nós. Sua Pessoa e Sua perfeita obra, são a garantia que nos assegura diante de Deus, que
tudo está consumado e Nele estamos completos.

O próprio Cristo é a base do Novo Pacto. Vejamos, de uma forma rápida, como insistentemente
as Escrituras falam da existência eterna do Novo Pacto:

19
Todos os pactos, é Deus quem faz com o homem, Ele é quem toma a iniciativa. O homem faz
votos, promessas e juramentos com Deus, mas nunca pactos. Existem pactos e
.
A maneira correta para interpretar a Palavra de Deus, é à luz dos pactos, e o que nos governa é
o Novo, a fim de que sejamos confirmados na verdade presente, e não passada. .
O Antigo Testamento estabelece os fundamentos para os ensinamentos e eventos que se
encontram no Novo Testamento. A Bíblia é uma revelação progressiva. Se você pular a primeira
metade de qualquer bom livro e tratar de termina-lo, terás dificuldade para entender os
personagens, a trama e o final.
Da mesma maneira, o Novo Testamento só é plenamente compreendido quando é visto como
um cumprimento dos eventos, personagem, leis, sistema sacrificial, pactos e promessas do
Antigo Testamento.
Se tivéssemos apenas o Novo Testamento, viríamos aos Evangelhos, e não saberíamos por que
os Judeus estavam buscando ao Messias (um Rei Salvador). Sem o Antigo Testamento, não
compreenderíamos por que este Messias virilha (ver ) e não seríamos capazes de
identificar a Jesus de Nazaré como o Messias, através das muitas e detalhadas profecias que
foram dadas concernentes a Ele; por exemplo, Seu lugar de nascimento ; a maneira
em que morreria ( , especialmente ; ), etc. Sua ressurreição
, e muitos outros detalhes sobre o Seu ministério , etc.
Sem o Antigo Testamento, não entenderíamos os costumes judeus, que são mencionados em
passagens do Novo Testamento. Não entenderíamos as perversões que fizeram os fariseus à lei
de Deus, a acrescentar suas próprias tradições. Não entenderíamos por que Jesus estava com
raiva, enquanto Ele purificava o pátio do templo. Não entenderíamos que podemos usar a
mesma sabedoria que usou Jesus Cristo, em Suas muitas respostas a Seus adversários (tanto
humanos como demoníacos).
De maneira similar, os Evangelhos e os Atos dos Apóstolos, no Novo Testamento, registram o
cumprimento de muitas profecias que foram escritas cem de anos antes do Antigo Testamento.
Muitas destas, relatam a primeira vinda do Messias, as circunstâncias do nascimento, vida,
milagres, morte e ressurreição de Jesus Cristo, como se encontra nos Evangelhos, vemos o
cumprimento de profecias do Antigo Testamento relacionadas com a primeira vinda do Messias.
São estes detalhes que validam a declaração de Jesus, de ser Ele, o Cristo prometido. E ainda
as profecias do Novo Testamento (muitas das quais estão no livro de Apocalipse), estão erigidas
sobre antigas profecias que se encontram nos livros do Antigo Testamento. Estas profecias do
Novo Testamento, relatam os eventos que rodeiam a segunda vinda de Cristo.
Aproximadamente dois, de cada três versos, em Apocalipse estão baseados em versos do Antigo
Testamento.
Todavia, como a revelação da Escritura é progressiva, o Novo Testamento traz à luz ensinos que
só se aludiram no Antigo Testamento. O livro de descreve como Jesus é o verdadeiro
Sumo Sacerdote, e Seu sacrifício único, substitui todos os sacrifícios anteriores que foram só
semelhanças desse sacrifício.

20
O Antigo Testamento expõe a Lei, composta de duas partes: os mandamentos e as
bênçãos/maldições que provem da obediência ou desobediência desses mandamentos.
O Novo Testamento deixa claro que Deus deu estes mandamentos para mostrar ao homem sua
necessidade de salvação; nunca pretendeu que fossem um meio para a salvação .
O Antigo Testamento descreve o sistema sacrificial que Deus deu aos israelitas para cobrir
temporalmente seus pecados. O Novo Testamento clarifica que este sistema era só uma alusão
ao sacrifício de Cristo, unicamente através do qual se encontra a salvação
.

O Antigo Testamento declara que o homem foi separado de Deus por causa do pecado
, enquanto que o Novo Testamento declara que agora o homem pode ser restaurado
à sua posição com Deus .
O Antigo Testamento previu a vida do Messias. Os Evangelhos registram principalmente a vida
de Jesus, e as Epístolas interpretam Sua vida e como devemos responder a tudo o que Ele já
fez, e fará. Novamente, apesar do Novo Testamento ser o do quadro, de modo
algum significa que o Antigo Testamento seja menos importante.
Além de conter os fundamentos para o Novo Testamento, sem o Antigo Testamento não
teríamos uma base para sustentar-nos contra os erros das perversões politicamente corretas
de nossa sociedade, onde a evolução é vista como a criadora de todas as espécies através de
milhões de anos, em lugar de serem o resultado da criação especial de Deus em seis dias.
Ambos os testamentos, revelam o mesmo santo, misericordioso e justo Deus, que deve
condenar o pecado, e que, todavia, deseja atrair para Si, a raça humana caída de pecadores,
mediante o perdão, o que só é possível através do sacrifício expiatório de Cristo, pago pelo
pecado.
Em ambos os testamentos, Deus se revela a nós, e revela a maneira em que devemos vir a Ele,
por meio de Jesus Cristo. Em ambos testamentos, encontramos que todos necessitamos uma
vida piedosa e a vida eterna .

• O Antigo Pacto era imperfeito:

• Não tem poder para aperfeiçoar:

21
• Era fraca e improdutivo:

• O Antigo Pacto era letra morta, sem capacidade de dar vida:

• O Antigo Pacto apenas cobria o pecado, não o tirava:

• O Antigo Pacto era envelhecido e havia caducado:

• O Antigo Pacto exige que façamos o bem, mas não nos dá o poder para realiza-lo:

• A Lei não é de fé:

• O Novo Pacto é melhor:

• Está estabelecido sobre una promessa melhor:

• Não está escrito na pedra, sim no coração:

22
• Deus pôs a Sua lei em nossa mente e a escreveu em nossos corações:

• Somos filhos gerados por Deus, e isso nos imparte (transmite) a Sua vida e a habilidade que
contém essa vida:

Não há dúvida de que podemos encontrar pontos em comum, e são de caráter geral. Os dois
pactos concordam enquanto a estes pontos:
O autor: Deus é autor dos dois pactos, somente Deus poderia estabelecer pactos como estes.
As partes do contrato: em ambos casos são Deus e as pessoas.
As condições e promessas.
O conteúdo da promessa: em ambos casos é a vida eterna.
O propósito é para a glória de Deus.

Da mesma maneira encontramos pontos de diferenças:

O Antigo Pacto no Monte Sinai, e o Novo Pacto, no monte Sião.

O Antigo Pacto foi feito com voz de trovão no Monte Sinai, produzindo medo e temor
. Jesus Cristo, o Filho de Deus, declarou o Novo Pacto, com amor e graça.

O Antigo Pacto da lei foi dado por meio de Moisés, e o mediado, é o sacerdote em um
tabernáculo terrenal.
O Novo Pacto da graça, foi dado por meio de Cristo, e Ele é o nosso mediador, como Sumo
Sacerdote em um Santuário Celestial.

O Antigo Pacto exigiu um pacto de obras.


O Novo Pacto cumpre com o pacto de obras através da obra completa de Jesus.

O Antigo Pacto era oferecido com o sangue de animais e aspergido sobre o povo
.
O Novo Pacto foi oferecido com o sangue de Jesus, vertido, espiritualmente, sobre o Seu
povo.

23
O Antigo Pacto é representado pelo sacerdócio da Lei de Moisés e dos sumos sacerdotes
que descenderam de Arão.
O Novo Pacto tem um sacerdócio de todos os crentes e um Sumo Sacerdote segundo a
ordem de Melquisedeque.

O Antigo Pacto requeria a repetição interminável de sacrifícios imperfeitos.


O Novo Pacto provê um sacrifício perfeito do próprio Filho de Deus.

O Antigo Pacto foi escrito por Deus, em tábuas de pedra.


O Novo Pacto, foi escrito por Deus, nos corações de Seus filhos.

O objetivo do Antigo Pacto era descobrir o pecado, para condena-lo, e colocar uma
ao redor dele.
O objetivo do Novo Pacto é declarar o amor, a graça e a misericórdia de Deus, e para dar
arrependimento, perdão de pecados e vida eterna.

O Antigo Pacto termina em escravidão (ainda que não por culpa dele mesmo).
O Novo Pacto prove a verdadeira liberdade.

Sob o Antigo Pacto, Deus concedia que o Espírito Santo viesse a pessoas específicas,
temporalmente, por um tempo determinado.
Sob o Novo Pacto, Ele concedeu o Espírito Santo a todos os Seus filhos, para viver com eles,
e para sempre.

Sob o Antigo Pacto, ele é visto, principalmente, como o governo supremo de Israel sobre as
nações.
Sob o Novo Pacto, é uma realidade integral e espiritual presente, assim como também, uma
consumação eterna trazendo sob a ordem de Deus, tudo o que foi criado.

O Antigo Pacto tinha sombras, tipos e figuras simbólicas.


O Novo Pacto tem a realidade e a própria substância dos bens.

O Antigo Pacto se limita aos descendentes de Abraão, através de Isaque e de Jacó, segundo
a carne.
O Novo Pacto se estende a todas as nações e raças embaixo do céu.

24
O Antigo Pacto não fez nada perfeito.
O Novo Pacto pode e traz a perfeição do povo de Deus.

O Antigo Pacto foi projetado para ser eliminado.


O novo Pacto foi projetado para ser eterno.

No Antigo Pacto, Deus se apresenta como Criador e Senhor.


Sob o Novo Pacto da graça, Deus se revela como Redentor e Pai.

No velho pacto, aparecem simplesmente como criaturas pecadoras que perverteram seus
caminhos e que não podem apresentar-se retamente diante de Deus, confiando em suas
próprias obras.

que podem apresentar-se confiadamente diante de Deus, Seu


Pai, pela Graça.

O velho pacto da lei, estava sujeito à eventualidade da incerta obediência de uma pessoa
mutável. A obediência à Lei, é o caminho da Vida. A fé era requerida apenas como uma parte
da justiça da Lei.
O Novo Pacto da graça, descansa sobre a obediência de Cristo como , obediência
que é absoluta e segura. O caminho à vida, é a fé em Jesus Cristo, e aqui, a fé é unicamente
o órgão por meio da qual tomamos posse da graça de Deus, em Jesus Cristo.

O velho pacto da lei, era conhecido, em parte, pela natureza, uma vez que a lei de Deus
escrita em tábuas, era ensinada por outras pessoas.

No velho pacto da lei, Deus visitava os pecados até a terceira e quarta geração .
Sob o Novo Pacto da graça, Deus não se recorda nunca mais dos pecados.
.

25
Sob o velho pacto da lei, os filhos de Israel recebiam a benção somente se obedecessem à
perfeição dos mandamentos de Deus, no exterior e no interior .
Sob o Novo Pacto da graça, os crentes não têm que depender de seus próprios esforços
para receber as benções de Deus, porque Jesus cumpriu com cada um dos requisitos da lei
por eles, e os declarou abençoados para sempre .

Sob o velho pacto da lei, se dependia do próprio esforço para produzir mudanças de
conduta, entretanto, sem uma mudança do coração.
Sob o Novo Pacto da graça, o abraçar o amor de Jesus e a Sua obra cumprida, produz uma
transformação interior que tem como resultado, boas obras motivadas pelo amor de Deus.

Sob o velho pacto da lei, os sacrifícios com sangue de animais, cobriam os pecados dos
filhos de Israel, por apenas um ano, o que implicava repetir o processo a cada ano.

Sob o Novo Pacto da Graça, por um só sacrifício, o sangue de Jesus, tirou, completa e
perfeitamente, e de uma só vez e para sempre, os pecados passados, presentes e futuros,
dos que creem Nele .

Sob o velho pacto, a obediência da Lei não dava aos filhos de Israel poder para deixarem de
pecar. E com razão não os dava,
.
Sob o Novo Pacto da Graça, o pecado não tem domínio sobre os crentes ,
porque o poder de Jesus para vencer a tentação opera quando os crentes são conscientes
de que são feitos justos em Cristo, independentemente de suas obras .

Sob o velho pacto da lei, era roubado dos filhos de Israel a sua confiança na bondade de
Deus, porque sempre estavam olhando para si mesmos, para ver se estavam agindo bem
ou mal. Em outras palavras, estavam sempre conscientes de si mesmos.
Sob o Novo Pacto da Graça, os crentes podem ter uma enorme confiança e segurança em
Cristo, porque olham para Jesus, e não focam o olhar em si mesmos. Em outras palavras,
estão sempre conscientes de Cristo.

Sob o velho pacto da lei, os filhos de Israel não podiam ter uma relação íntima com Deus,
porque a sua falta de justiça e retidão estabelecia uma distância entre eles e Deus.
Sob o Novo Pacto da Graça, os crentes podem desfrutar de uma comunhão íntima com Deus,
como seu Pai, porque são feitos justos pela fé em Cristo Jesus
.

26
Sob o velho pacto da lei, os filhos de Israel não podiam entrar no Lugar Santíssimo (onde
estava a presença de Deus). Apenas ao Sumo Sacerdote era permitido entrar, e nada mais
do que uma vez por ano, no Dia do perdão ou da Propiciação .
Sob o Novo Pacto da Graça, os crentes vivem na santa presença de Deus, e, também, podem
se aproximar com confiança do Trono de Graça para encontrar misericórdia e favor nos
tempos de necessidade, tudo isso, graças à perfeita propiciação e perdão de Jesus
.

Sob o velho pacto da lei, os filhos de Israel estavam debaixo do ministério da condenação e
morte, baseado na letra .
Sob o Novo Pacto da Graça, pelo poder do Espírito de Cristo, os crentes estão debaixo de
um ministério de justificação e vida .

Sob o Velho Pacto da lei, Deus exigia justiça e retidão do ser humano.
Sob o Novo Pacto da Graça, Deus imparte justiça e retidão ao homem através da obra
cumprida por Jesus .

Sob o velho pacto da lei, os filhos de Israel iam ao templo para buscar a benção.

Sob o velho pacto da lei, ocasionalmente descia sobre um lugar uma glória que perecia.
Sob o Novo Pacto da graça, desfrutamos continuamente de uma glória que permanece
morando em nós.

Sob o velho pacto da lei, os crentes eram um povo desobediente que na sua totalidade não
conheciam ao Senhor.
Sob o Novo Pacto da Graça, os filhos são um povo obediente que na sua totalidade
.

Sob o velho pacto da lei, se mostra uma teocracia onde os crentes e o estado estão unidos.
Sob o Novo Pacto da Graça, o que se vê é uma nação espiritual que não pode ser edificada
com nenhum poder político .

27
, com o qual, a observância ou cumprimento de todas as leis seria
verdadeiramente fácil. Isso quer dizer que o Novo Pacto seria estabelecido de tal maneira que
os humanos contariam com um poder sumamente superior que lhes ajudaria a obedecer a
vontade de Deus, como nunca foi antes.
Uma das mais destacadas diferenças entre ambos pactos era que, no primeiro, as leis foram
dadas em duas tábuas de pedra, enquanto, que, no Novo Pacto, seriam dadas na mente e no
coração de cada indivíduo. Contudo, seria bom levar em conta de que o
anúncio profético não menciona novas leis, tão pouco as que iam sendo dadas seriam
reformadas ou modificadas.
É notório que o mediador do Novo Pacto é nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Diferentemente de Moisés que foi o mediador entre Deus e Israel, no Monte Sinai, desta vez não
seria um ser gerado por vontade humana, mas um que foi gerado pelo poder do Espírito Santo,
com qual o novo concerto se revestiria de grande esplendor. A partir da morte de Cristo, os
concertantes humanos não teriam a necessidade de pensar em um código escrito sobre duas
tábuas de pedra na qual obedecer, pelo contrário, obedeceriam a lei de Deus, pelo poder do
Espírito, movendo-se em seus corações.
Como foi no Antigo Pacto, no Novo, também era requerido o derramamento de sangue.
O sangue era o selo para declarar legal o documento do pacto entre Deus e o povo. A diferença
estava em que, nesta ocasião, não seria o sangue de animal, mas o sangue do próprio Filho de
Deus.
Certamente, durante o Antigo Pacto, o povo obedeceu ao seu compromisso, entretanto, a sua
obediência era mecânica e calculada, e em alguns instantes, forçada e monótona.

Essa obediência não a seria uma obrigação, mas uma demonstração eufórica, espontânea e
constante. Não seria fria e tediosa, mas animosa e motivadora. Nem se constituiria em um
compromisso, mas em uma demonstração aberta do desejo de obedecer e de uma comunhão
franca, servindo com gratidão, baseada no que já recebemos .

28
Jesus têm o poder de uma vida indestrutível .
Jesus é fiador de um novo pacto .
Jesus permanece, salva, intercede e é Santo em tudo .

Agora Jesus está sentado, já que seu trabalho está terminado.


No tabernáculo do Antigo Testamento, não havia cadeira para o Sumo Sacerdote, já que o
seu trabalho era constante. E ano após ano, ele devia ser repetido, visto que o sangue de
animais não cobria, nem limpava os pecados para sempre, somente os adiava, até a chegada
de Cristo, como o Cordeiro sacrificial.

, para desfrutar dos direitos de herança como filhos, onde


gozamos de Sua Dignidade, Domínio, Descanso e Deleite .

Não se refere apenas ao fato de que Jesus está assentado, mas também ao lugar que Ele
ocupa no tabernáculo celestial: o trono à destra de Deus. Nenhum sumo sacerdote no Antigo
Testamento se assentou, muito menos em um trono, isto mostra que Deus cumpriu a Sua
palavra em .
Apenas um sumo sacerdote podia assentar-se no trono à destra de Deus, e esse deveria ser
um que viesse de uma linhagem sacerdotal mais alta do que a de Arão. Em outras palavras,
do sacerdócio de Melquisedeque , que era, ao mesmo tempo, Rei e Sacerdote, já
que nenhum sumo sacerdote do Antigo Testamento, foi rei.

29
Foi exaltado e levado mais além dos céus .

Vocês podem imaginar um grande sumo sacerdote dessa natureza, que tem toda sua ação
e tarefa concluída e completa, tentar mudar o coração das pessoas utilizando como base
um pacto e ; inútil = que não é útil .
Este mesmo argumento nos dá a base para observar o Novo Pacto, uma ferramenta
completa para um sumo sacerdote competente. A conclusão é lógica, a presença de um
melhor sumo sacerdote nos céus, exigia a presença de um melhor pacto.
Para os leitores da epístola aos era fácil entender a ilustração, mas havia um perigo
latente: eles sabiam que em Jerusalém ainda havia um templo e sacerdotes que, ainda
ofereciam sacrifícios e ministravam.
Então, ao entender a importância do sacerdócio e do templo, teria sido fácil regressar ao
sistema mosaico de sacrifícios, portanto, o escritor devia apresentar aos leitores, uma
correta visão do templo celestial, já que apresentou uma correta visão do Grande Sumo
Sacerdote.

30
No Antigo Testamento todos os sumos sacerdotes deviam apresentar ofertas e sacrifícios,
logo, Jesus também deveria fazê-lo. Apenas no lugar indicado
por Deus .
O lugar indicado por Deus é o Santuário. A resposta é lógica, se Jesus é o grande sumo
sacerdote, como tal, deve presentar sacrifícios e ofertas, e se Jesus está nos céus, então, o
santuário também deve estar nos céus.
Porém, não devemos pensar que Jesus está no céu, apresentando sacrifícios como no
Antigo Testamento. Sendo que a frase , está no singular e o
tempo do verbo em grego é .
Na cruz, Jesus ofereceu a si mesmo e ressuscitou, e agora está no céu. Sendo assim, Jesus
é que foi apresentado uma só vez, e agora está no céu assentado no trono
da Majestade.

Vejamos esta verdade em . Sabemos que Deus disse que o Messias viria da
tribo de Judá , e sabemos também, que todos os sacerdotes que ministram
no templo terrenal devem ser da tribo de Levi.
Por esta causa, Jesus não deveria ser o sumo sacerdote de um santuário terrenal, mas sim,
do celestial. Do contrário, Jesus nunca poderia ter entrado no santuário e oferecer-se como
sacrifício. Mas, Jesus sim, pôde servir como sacerdote no céu,
.
O argumento fica harmônico já que David previu que Jesus seria sacerdote segundo a ordem
de Melquisedeque .

Um é uma figura no Antigo Testamento, de uma verdade do Novo Testamento.


A palavra neste versículo é, em grego, a palavra , de donde vem (como
os tipos das maquinas de escrever antigas).
Assim, os sacerdotes que serviam no templo, o faziam como uma ou do
verdadeiro santuário celestial. Este princípio vem de , que nos mostra que a lei é
apenas uma sombra (silhueta refletida) do que é verdadeiro .

31
Este melhor pacto, está anunciado em , e foi dito ao povo de Israel e de Judá,
pouco antes do cativeiro babilônico e é uma profecia de uma futura restauração.
Antes de que nosso Senhor ir ao Calvário, Ele celebrou a páscoa judaica com os Seus discípulos
na sala superior. Nesta Ceia, Jesus mostrou, profeticamente, que o cálice é o
, que é derramado por cada um de nós . O apóstolo Paulo citou
estas mesmas palavras de Jesus em , aplicando-as à Igreja.
Talvez
encontraremos a solução em , na frase: .

Vejamos rapidamente, que:


• Quando Jesus iniciou o Seu ministério terrenal, o fez primeiramente com o Seu povo: os
judeus ;
• Então, quando enviou Seus discípulos, os enviou somente ao Seu povo ;
• Quando comissionou à Igreja, disse-lhes que começassem em Jerusalém ;
• A mensagem de Pedro, em Pentecostes, foi aos judeus e aos gentios prosélitos ;
• A segunda mensagem de Pedro, em Atos, diz claramente que as boas novas são primeiro aos
judeus ;
• Enquanto muitos se converteram, a Sua própria nação rejeitou o Evangelho, e o primeiro
resultado foi a morte de Estevão ;
• Mas, O evangelho se moveu de Jerusalém e Judeia para Samaria
;
• E finalmente o Evangelho chegou aos gentios em , com Pedro pregando a Cornélio.

Sendo assim, entendemos que a Igreja está composta, tanto de judeus como de gentios
regenerados ,
.
Mas, ainda que tenhamos este Novo Pacto, que, pela graça de Cristo, nos faz livres da Lei
mosaica, não significa que podemos desobedecer a Deus e pecar. Deus ainda deseja que a
seja realizada (em nós), através do ministério do Espírito Santo em nós .
Com isto explicado, podemos passar a entender as melhores promessas no Novo Pacto.

32
Nota: .
Note a ênfase no tempo futuro, primeira pessoa do singular .
Quatro vezes no , e sete vezes nos .
O problema do primeiro pacto não foi a Lei, mas a natureza pecaminosa do homem, que é
incapaz de cumprir a Lei. E esta é a evidência de que a Lei pode e é capaz de mostrar a
maldade, mas não pode mudar o coração pecador do homem, nem a sua natureza
pecaminosa.

A Lei de Moisés pôde declarar o padrão santo de Deus, mas nunca foi capaz de prover o
poder para obedecer a própria lei mesma. Os pecadores precisam de um novo coração e
uma nova disposição desde o interior, e é precisamente o que este novo pacto provê.
Quando um pecador se arrepende, recebe uma nova natureza interior , e é esta
natureza que faz com que nos amemos e obedeçamos a Deus. Esta nova natureza dá ao
indivíduo, tanto o desejo, como a dinâmica de uma vida piedosa.

Não há perdão debaixo do Antigo Pacto, já que a lei dada com esse propósito
.
Sob o Antigo Pacto, todos os anos se fazia memória dos pecados, mas com Cristo, há
remissão de pecados .

Esta frase, , dentro deste contexto, é melhor


traduzida e entendida por: .

Por isso, ao dizer esquecer, indica que Ele não sustentará a falta da pessoa contra
ela.

33
Quando esta epístola foi escrita, o Antigo Pacto ainda estava em vigência na nação, e
seguramente os judeus viam os seus concidadãos, os que haviam se convertido ao
cristianismo, como algo ou , como puderam deixar semelhante e sólida
religião, por uma fé que era algo intangível.
O que os judeus segundo o Antigo Pacto não sabiam é que sua estava a ponto
de desaparecer. Em 70 D.C., a cidade de Jerusalém e o templo foram destruídos pelos
romanos, e os judeus não tinham nem templo, nem sacerdotes para seguir as ordenanças
de sua religião.

, a redenção eterna e a herança


eterna .
Nosso Senhor ministra sobre a base de um melhor pacto, que nos fez participantes de uma nova
natureza e uma maravilhosa nova vida – que só Cristo pode dar – e tudo o que temos, é recebido
sobre a base de que todas as promessas de Deus (em Cristo), são efetivamente cumpridas, e as
desfrutamos como filhos em um direito de herança que temos Nele .
Por isso, a importância fundamental de estudar tudo o que tem a ver com o Novo Pacto, baseado
no Sangue de Cristo, um pacto eterno, perfeito, imutável e de tanta glória que nada pode ser
acrescentado e muito menos retirado.
Podemos ressaltar pelo menos mencionadas no livro de , não são todas nem
são as únicas, mas do que tudo o que pôde fazer Moisés
e Arão, que ainda em seu tempo foram servos fiéis na casa de Deus, mas Deus nos elegeu para
que sejamos o Seu povo especial.

Estas representadas na carta aos , são:


Melhor revelação ;
Melhores coisas ;
Melhor esperança ;
Melhor sacerdócio ;
Melhor pacto ;
Melhores promessas ;
Melhor ministério ;
Melhores sacrifícios ;
Melhores posses ;
Melhor pátria ;
Melhor ressurreição .

34
A vida é o maior mistério da criação, sendo assim, é necessário dar-nos conta de que no Novo
Testamento, há pelo menos termos em grego, que significam , e cada um deles,
com diferente sentido.

Esta é uma categoria de vida biológica ou física. É um tipo de vida que precisa ser
sustentada.

Todos os seres viventes possuem vida biológica.

Esta é a vida psíquica, relacionada com o coração, a mente e a alma. Denota a vida em dois
aspectos principais: sopro de vida ou vida natural.

É a sede da personalidade.

Vida é a vida individual do ser vivo.

É o estilo de vida de uma pessoa, a . Tem a ver com a conduta, com a forma
de conduzir-se e comportar-se.

35
Tem a ver com a vida como um princípio, a vida num sentido absoluto, como a vida de Deus.
Aquilo que Deus, o Pai, tem em Si mesmo, e deu também ao Filho encarnado.

É a vida que foi manifestada pelo Filho, no mundo:

O Filho é o próprio autor desta vida :

O Filho é designado como a vida do crente:

É a posse presente e real do crente:

Um dia, esta vida estenderá seus domínios para a esfera do corpo, o que ficou garantido
pela ressurreição de Cristo dos mortos.

O homem ficou separado desta vida por causa da desobediência:

Recebemos esta vida pela fé, no Senhor Jesus Cristo.

Depois destas breves definições de termos gregos, ainda nos resta decifrar o grande mistério
desta vida . Como é impossível explica-la humanamente, necessitamos a revelação do
Espírito Santo. A seguir, consideraremos alguns pontos:


Porque apenas a vida de Deus é e .

Não criado, não teve começo, nem fim. Existe por si mesmo, para sempre e com uma
existência imutável.
Apenas Deus reúne essas condições .
Apenas a vida de Deus é considerada eterna, imortal e imutável .
Deus é o Seu próprio autor .

36
• Ter a natureza de Deus e transcendê-Lo;
• Ser diferente dos demais;
• Apenas Deus tem a natureza de Deus. Só Deus é Deus;
• Apenas Deus transcende a tudo e é diferente de tudo;
• Portanto, somente Deus é divino. Se um homem não tem a vida de Deus, não tem Vida.

A vida de Deus é Seu próprio fluir (como o fluir de um rio) .


Estabelecemos que Deus é a única e verdadeira fonte de vida, mas,
Através do Seu fluir, desde o Seu trono de glória, até ao nosso espírito.
Este fluir foi realizado em :

Na primeira etapa, o Verbo se fez carne. Antes de que Cristo viesse aos homens, Deus estava
no céu, e o homem estava na terra, abismalmente separados. Não havia nada de Deus no
homem, e não havia nada do homem em Deus, até que um dia, Deus saiu de Seu trono e veio
até nós.

Isto tornou possível para Ele que, saísse desde os céus, para estar no meio dos homens.
diz , e a razão desta declaração, é por que esta vida divina não
estava em ninguém mais, a não ser Nele. Naquele tempo, nenhum
.

Quando Ele estava em carne disse, .


Nesta primeira etapa, Ele se manifestou como vida em meio dos homens, mas nós não
pudemos recebê-la em nosso interior, como nossa vida.

37
Nesta segunda etapa, Ele foi feito Espírito vivificador.

Há que Jesus, originalmente, não era, mas que no tempo, teve que fazer-se:

Porque não era carne.


Por que não o era.
Ele disse de Si mesmo que era .

Agora, a carne é o elemento para a redenção, e o Espírito vivificante é o elemento para


impartir a Sua vida em nós. Ele foi a rocha ferida.

- Saiu do trono ;
- Entrou em Jesus de Nazaré ;
- Passou pelos doze discípulos ;
- Saiu dos apóstolos como rios de água viva ;
- Passou pelos santos de todos os séculos e entrou em nós. Sairá de nós e entrará em outras
tantos milhões. Onde quer que vamos, levamos esta vida fluindo e produzindo qualidade
de vida.

Seu fluir é tudo o que Deus é:

Ter a Sua vida, é ter toda a capacidade de Deus e estar vinculado às Suas habilidades:

Todas as virtudes de Deus estão em nós, como uma impartição divina, e este é o propósito do
Novo Pacto:

38
Cristo já foi revelado em nós .
Cristo vive em nós .
Cristo é formado em nós .
Cristo é exposto em nosso corpo .
Somos cheios da medida da estatura da plenitude de Cristo .
Somos transformados na imagem de Cristo .
Somos transformados, do momento em que O conhecemos, até a glorificação
.

Seremos completamente conformados à Sua imagem.

Seremos semelhantes a Ele.

39
em grego é , que significa o ato de . É um milagre que
ocorre na vida de quem aceita a Cristo, fazendo-se participante da vida e da natureza divina.
É um ato revolucionário que leva o homem a nascer da água e do Espírito.

A regeneração é um , e não um . É nascer da água e do Espírito .

O aspecto menos elevado é que Deus recria nosso espírito humano, porque nossa vida
humana se corrompeu e se fez maligna .
E esta vida não pode mudar de maligna à boa, através de nenhum processo humano.

O aspecto mais elevado é aquele em que o próprio Deus se imparte como vida em nós
.
• Obter a vida de Deus em nós ;
• Ser engendrado por Deus ;
• O Espírito de Deus entra no espírito do homem, por meio de
ouvir o Evangelho e crer Nele .

Converte os homens em filhos de Deus. Nascem de Deus.

A vida de Deus em nós, é a autoridade para que sejamos feitos filhos.

A velha criação não contém os elementos de Deus, mas a nova criação sim, as contém
.
A regeneração nos une a Deus em uma só identidade. O Espírito de Deus entra no espírito do
homem e formam um só espírito.

40
• Vida de Deus, é o próprio Deus, com tudo o que possui;
• Deus é o ser vivente e supremo. Em todo ser vivente, sua natureza está baseada no tipo
da vida que possui;
• Toda as capacidades e funções de Deus, procedem de Sua própria Vida, de forma inata;
• Suas atividades e expressões exteriores se originam em Sua Vida;
• Deus é o que é, por causa da Vida que possui;
• Seu ser se baseia em Sua Vida. Tudo o que Ele é, provêm de Sua Vida: amor, santidade,
verdade;
• A Vida que Deus tem, faz com que Ele seja o Deus que é;
• Quando experimentamos a regeneração recebemos da Sua plenitude:

• Ao experimentar a regeneração, também recebemos a Sua natureza:

• Como a vida de Deus, provoca o que Ele é e faz, quando ela vem a nós, pode fazer
com que sejamos o que Deus é, e façamos o que Ele faz;
• Pode fazer que sejamos e vivamos como Deus;

• Todo tipo de vida, tem uma lei inata ou função natural. Por exemplo: a vida de um
cachorro, faz que ele ladre de forma inata, ninguém precisa ensina-lo a latir;
• Quando a vida de Deus vem a nós, vêm também a Sua lei de vida;
• A vida de Deus tem a Sua própria capacidade divina;
• As leis do Antigo Testamento são apenas as leis de Deus escritas com letra em pedra,
fora do homem ;
• No entanto, no Novo Testamento, a lei de vida é a lei de Deus, que Ele escreveu com a
Sua própria vida, nas tábuas de nosso coração
.

As leis contidas em qualquer tipo de vida, provocam conhecimento espontâneo de como


viver e comportar-se.
Para uma galinha, por exemplo, botar e chocar ovos, são leis naturais contidas em sua vida
de galinha, não é necessária nenhuma lei, nem ensinamento exterior dado pelo homem
(cursos ou seminários), para que ela faça.

41
- Saber que se deve viver de certa maneira.
- E a capacidade total para fazê-la.

- Conhecimento divino, ou seja, saber de que maneira Deus quer que ajamos.
- Poder divino, ou seja, a capacidade total para alcança-lo .

• em grego é ; é o órgão que contém nossas inclinações e afetos com


respeito a coisas como, preferências e prazeres;
• É um coração mudado de pedra à carne. Significa que Ele o amacia
e o orienta para Deus;
• Um coração com uma nova inclinação para Deus;
• Um coração, que agora, as coisas do Espírito lhe produzem gozo.

• O espírito é o órgão que nos conecta com Deus;


• Depois da queda, o espírito do homem tornou-se morto;
• Deus lhe devolveu a vida, tornando-se assim, um espírito novo e vivo:

É importante destacar que o problema do coração velho , mas o problema do


espírito velho . Por essa razão, o coração velho é amaciado, enquanto que o
espírito velho é vivificado.
A função do é desejar a Deus.

A função do é desfrutar a Deus.


É emocionante saber que temos um coração novo para ama-Lo e um espírito novo para ter
comunhão com Ele.
Exemplo: pode-se amar a uma mulher e nunca a apreciar.

42
Deus põe Seu Espírito em nosso espírito recriado, porque em nosso estado original, não
tínhamos o Espírito Santo.

Deus coloca o Espírito Santo em nós, para que possamos conhecer tudo o que Ele já
realizou em nosso favor .
Esta é a benção do Novo Pacto .

Em grego , é igual a um advogado que, de dentro de nós, nos cuida, assumindo


toda a responsabilidade. Quando Cristo regressou ao Pai, nos deu o Espírito Santo para
que fosse outro Consolador.

Verdade significa realidade. O Espírito Santo faz com que todas as riquezas de Cristo se
tornem realidade em nós. Tudo o que Ele já preparou para nós, é impartido pelo Espírito
Santo como realidade dentro de nós.

A Escritura chama de ao Espírito Santo que mora em nós .


Todos os assuntos relacionados com a Vida de Deus, é o Espírito Santo que mora em
nós, quem nos dá a conhecer.

Quando um selo é colocado sobre algo, indica:


• Possessão
• Valor
O Espírito Santo nos sela conforme a Sua imagem, para sermos como Ele.
O Espírito está dentro de nós como selo.

Penhor significa de que, tudo o que é


Dele, é nosso e o podemos desfrutar. O Espírito Santo mora em nós como o penhor ou
antecipação.

– A unção denota o mover do Espírito de Deus em nós.


– A recebemos Dele, Ele nos ensina e obedecemos.

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Cristo é introduzido em nós para ser a nossa vida e o nosso tudo .
Ele quer viver a Sua vida, através de nós .
Ele quer que cresçamos em Sua vida .
Ele quer que sejamos como Ele .

Deus começa a operar em nós.

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Tanto a morte como a vida espiritual, são coisas que podemos sentir interiormente. Nesta
passagem bíblica, se menciona a paz, e isto indica algo que sentimos.
Sentir a paz não tem a ver com o ambiente exterior, mas com uma condição interior.
Por outro lado, o ocupar-se ou colocar a mente nas coisas da carne, é morte.

Significa sentir fraqueza, vazio, opressão, escuridão e dor.


o homem enfraquece e morre.
esvazia os homens e acaba com todos.
deprime os homens e os desencoraja.
os coloca numa escuridão profunda.
causa sofrimento ao homem.

A sensação de vida é exatamente toda o contrário:


• Nos faz sentir fortes e satisfeitos;
• Nos sentimos vivos, resplandecentes e confortáveis;
• Nos dá a sensação de paz, bem-estar, descanso, tranquilidade e comodidade.

Os mundanos têm renunciado a toda sensibilidade .

• O que procede da vida humana;


• O que procede da vida divina.
Todos que pecam deliberadamente, deixaram de lado seus sentimentos interiores.
Quanto mais você peca, mais desconsidera ou desobedece à sua consciência interna, por
isso, cometem todo tipo de impurezas .
Naqueles que nasceram de novo, os sentimentos internos contra o pecado são muito mais
fortes do que os sentimentos dos mundanos.
Isto significa que, se nós, como filhos de Deus pecamos deliberadamente, desobedecemos
aos nossos sentimentos internos com mais força do que os mundanos desobedecem, quando
pecam.

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• A vida de Deus;
• A lei de vida;
• O Espírito Santo;
• Cristo;
• Deus.
Tudo isto nos incuti ou inspira um forte sentimento interior. A lei de vida nos dá fortes
impressões quando a desobedecemos. Por exemplo, quando um corpo saudável fica doente,
tem sintomas muito fortes.

• Na vida natural;
• Na vida espiritual;
• Na carne;
• No espírito.

Quando a vida entra em nós, nos capacita para ter comunhão de vida.

Ter ao Espírito Santo, é ter a vida de Deus, por isso, a comunhão de vida se chama comunhão
com o Espírito Santo .
O Espírito Santo é quem nos faz experimentar a vida de Deus .
A comunhão de vida consiste em experimentar o fluir de Deus, e esta é como a corrente
elétrica, que quando deixa de fluir, a lâmpada se apaga. Quando você corta o fluir da Vida
, você é reduzido a nada.

• O da vida nos examina e nos prova;


• A da vida nos fornece tudo o que está na própria vida de Deus.

Toda a experiência com a vida de Deus, é realizada no espírito recriado do homem.


A chave é saber como discernir o nosso próprio espírito.
Agora, perceber o corpo é muito fácil, porque o podemos ver e tocar. Discernir a alma
também é fácil, porque ainda que é abstrata, podemos percebe-la através das emoções e os
pensamentos,

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, , é a chave. O apóstolo Paulo emprega quatro conceitos cruciais para
discernir o espírito humano:

O Espírito tem direta relação com a vida .


O espírito humano recriado é a fonte e a origem da vida .
Significa dizer, que podemos conhecer o espírito, por meio e através da vida, pois, ainda
que seja difícil conhecer o Espírito, é relativamente fácil compreender a manifestação
diária da Vida.
Não podemos explicar a vida, mas podemos ver sua manifestação. É impossível explicar a
causa, mas é fácil ver seu efeito.

Espírito humano, a Vida e da lei de vida, são inseparáveis.


O espírito humano é o depósito ou a fonte, a vida de Deus é o conteúdo, e a lei de vida
é a manifestação, a ação e função desta vida.

A mente que está no Espírito, é vida e paz.


A paz é o fruto do Espírito.
A vida é a causa, a paz é o efeito.

A vida mencionada aqui, é a vida de Deus, isto é, o maior tipo de vida. Por isso, a
consciência é a mais alta e rica, porque procede dessa vida divina.
Esta vida dentro de nós, nos enche de sensibilidade espiritual para perceber as coisas do
Espírito. Por exemplo, a paz de Deus é paz interior.

Não é possível ter paz interior e não a sentir. A paz é um assunto da consciência.

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No Antigo Pacto, o Espírito de Deus se movia de uma forma, no Novo Pacto, se move de outra.
No Antigo Pacto, o Espírito de Deus caía sobre os homens, os quais recebiam o poder de Deus
do lado de fora. Não entrava no homem, como vida interior, por isso era só Espírito de poder.
No Novo Pacto, o Espírito de Deus se mesclou com nosso espírito.

É por isso, que hoje é chamado . Agora esta vida interior,


determinará nossas ações e atos.

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