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ANALISE PALOGRAFICO

NORMAS RELATÓRIO – Unidade III

1 – Introdução: Fundamentação teórica SOBRE APLICAÇÃO DE TÉCNICAS


PROJETIVAS. Destacar necessidade de estabelecimento de rapport, aspectos
atitudinais, aspectos da aplicação, dentre outros (fundamentar com capítulo da
Anastasi e Urbina, 2000, sobre Técnicas Projetivas) VANESSA FEZ
As técnicas projetivas são instrumentos não estruturados que buscam
eliciar aspectos latentes dos comportamentos dos indivíduos. Elas se
caracterizam por fazer emergir traços, que através de estímulos ambíguos,
surgem à consciência do testando diminuindo assim, a possibilidade de uma
possível censura do mesmo haja vista que não há respostas certas ou erradas.
“As técnicas projetivas se caracterizam por uma abordagem global à
avaliação da personalidade. A atenção centra-se em um quadro
composto de toda a personalidade, e não na mensuração de traços
separados. As técnicas projetivas são consideradas por seus
expoentes como especialmente efetivas para revelar aspetos da
personalidade encobertos, latentes ou inconscientes”. (Anastasi &

Urbina, p. 2000). AJEITAR ESSA CITAÇÃO


As autoras seguem salientando que essas técnicas originaram-se de um
ambiente clínico e permaneceram predominantemente como um instrumento
para o profissional clínico, ademais se deve observar que as técnicas não
precisam de uma teoria ou origens históricas específicas.
Para que se possa aplicar a técnica projetiva no sujeito, faz-se
necessário estabelecer o rapport a fim de que se crie um ambiente adequado
favorecendo a quebra do gelo e propiciando um contatosatisfatório do
terapeuta e do cliente. É importante salientar o que a técnica em questão avalia
e lembrar que não há uma resposta certa, mas apenas se precisam fazer os
procedimentos que a técnica pede.
A tarefa geralmente é intrinsecamente interessante e divertida. Ela tende
a afastar a atenção do indivíduo de si mesmo e assim, reduz o embaraço e a
defensividade. Ela oferece pouca ou nenhuma ameaça ao prestígio do
respondente, uma vez que qualquer resposta que a pessoa dá está “certa”.
(ANASTASI & URBINA, 2000)

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O Teste Palográfico pode ser considerado um teste expressivo de
personalidade, de acordo com a classificação de testes de personalidade
proposta por Van Kolck (1974-1975).
Segundo Van Kolck (1984, p.2), no ato de desenhar estão presentes e
juntas a adaptação, a expressão e a projeção e, “mais do que qualquer
produção pessoal deve ser analisado cuidadosamente”.
A adaptação se refere à adequação em relação à tarefa solicitada, isto é,
se realiza a tarefa de modo convencional, original, ou fantasioso, bem como se
a execução está de acordo com a idade e o sexo. A expressão se refere “ao
estilo peculiar da resposta do sujeito, que se revela através das qualidades
propriamente gráficas, que dizem mais respeito à forma” (p.2). A projeção é
avaliada através da atribuição de qualidades às situações e objetos, que
aparecem no conteúdo e na maneira de tratar o tema.
As técnicas que envolvem a realização de traçados simples e a análise
da escrita, empregam o aspecto expressivo para a avaliação da personalidade
(Van Kolck, 1974-75).
Oestudo da personalidade pode ser dividido em três níveis, sendo que para
Allport e Vernon (1933), o foco pode ser aplicado a qualquer um dessas
diferentes divisões.
O primeiro é o nível dos traços, interesses, atitudes ou sentimentos
considerados como compondo uma personalidade „interior‟; o
segundo é o nível do comportamento e da expressão; o terceiro é o
nível da impressão, da percepção e interpretação do comportamento
pelo outro (ALLPORT; VERNON, 1933 apud ALVES; ESTEVES, ...,
p.24)

Assim, os julgamentos da personalidade feitos de outras pessoas, são


“constructos inferenciais baseados na nossa

percepção

sensorial da

expressão” sendo apenas pela percepção do corpo físico, da linguagem e dos


gestos do outro que se pode chegar a qualquer conhecimento sobre ele.
Fundamentado nisso, o estudo direto da expressão é a abordagem mais
natural para o estudo da personalidade.
Existem abundantes questões relativas às disposições subjacentes ao
movimento e ao efeito do movimento sobre os outros. Allport e Vernon (1933)
definem o movimento expressivo como “aqueles aspectos do movimento que
são suficientemente característicos para diferenciar um individuo do outro”
(p.vii).
Segundo Klages (1959), “o princípio da expressão diz que a todo
movimento interior corresponde a um movimento corporal análogo ou que todo
movimento expressivo é involuntariamente dirigido para o fim instintivo contido
na vivência da vida interior”.
Na força do movimento se expressa a força do impulso psíquico, que
pode manifestar-se de diversas formas: como a amplificação domovimento, o
aumento da velocidade ou um traço mais robusto (BOCCATO & ESTEVES,
2004).
Allport (1974 apud BOCCATO & ESTEVES, 2004) enfatiza que
diversos fatores exerçam influência sobre o comportamento expressivo, sendo
necessário considerá-los para sua análise. Esses fatores são:
a) “tradição cultural;
b) Convenção regional;
c) Disposições emocionais passageiras;
d) Condições de tensão e fadiga;
e) Idade;
f) Sexo;
g) Estrutura muscular congênita e estrutura física;
h) Condições de saúde e doença;
i) Deformações acidentais do corpo;
j) Treino especial (por exemplo: dramático ou militar);
k) Condições do ambiente físico (por exemplo: caneta, papel e tinta para
escrever)”.
Van Kolck (1984) propõe “Aspectos Gerais do Desenho” tais como:
Posição da folha; localização na página; tamanho em relação a folha;
resistência em desenhar; qualidade do grafismo; pressão do lápis; continuidade
da linha. Hammer (1991) considera alem desses: a simetria,a precisão,o grau e
a área de completamento e de detalhamento do desenho,a perspectiva as
proporções, o sombreamento o reforço, e o que foi apagado.
Aspectos a serem avaliados no teste
SIMBOLISMO DO ESPAÇO: é visto por vários autores como um fator de
grande importância a ser analisado. Pode-se interpretar a inclinação e
margens:
INCLINAÇÃO
Inclinação dos traçados - tem relação com a sociabilidade. Segundo
Klages (1959), quando a inclinação esta para a direita significa um predomínio
do sentimento sobre a razão e para a esquerda, indica aversão, afastamento,
repulsa.
MARGENS
O alargamento progressivo da margem esquerdamostra vivacidade e
impaciência; O estreitamento demonstra prudência e reflexão.
DISTÂNCIA ENTRE LINHAS: ligado ao relacionamento interpessoal.
DIREÇÃO DAS LINHAS (descendentes, ascedentes, horizontais e
sinuosas): relacionada às disposições de humor.
TAMANHO: relacionado com o dinamismo estabelecido pelo indivíduo
com o seu ambiente. Tamanho grande: pode revelar sentimento de
inferioridade, ou até mesmo agressividade. Tamanho pequeno: pode revelar
inibição.
DISTÂNCIA ENTRE OS PALOS: Distância muito estreita: demonstra
autodomínio ou até mesmo uma característica negativa. Distância larga:
liberação, extroversão.
PRESSÃO: Traçado forte: pode significar vitalidade, confiança em si;
Traçado fino/fraco: relaciona-se com insegurança, hipersensibilidade,
falta de confiança em si.
ORGANIZAÇÃO: diz de uma orientação da pessoa no espaço, avalia o
grau de organização do sujeito através de uma regularidade nas margens,
direção, distância e tamanho dos palos.
VELOCIDADE: é avaliada com o propósito de concluir a atividade mental
do indivíduo, aspectos cognitivos. Rapidez: reflete um bom nível intelectual,
agitação. Lentidão: prudência e serenidade.
RITMO: está ligado a presença de certa harmonia, ou falta desta. Ritmo
equilibrado: indica estabilidade emocional; Distúrbios no ritmo: podem revelar
impulsos violentos.
ARPÕES (traços pontiagudos, em forma de ângulo agudo) ou
GANCHOS no palográfico: são indicativos de agressividade, autoritarismo.

PADRÕES PSICOMÉTRICOS
VALIDADE
A validade do teste Palográfico foi obtida por meio de Consistência
interna entre aspartes do teste e Grupos Contrastantes.
Na primeira forma de validação, os resultados mostram correlações
significativas da Produtividade entre os intervalos de tempo e a total, com
valores acima de 0,75%, caracterizando boa consistência interna do teste.
Quanto aos grupos contrastantes, foram utilizados dois pares de grupos
para comparação: motoristas envolvidos em acidentes e motoristas sem
acidentes; e presidiários e um grupo de controle.
Comparando os grupos de motoristas (137 sujeitos do sexo masculino),
é perceptível o contraste, sendo que os motoristas envolvidos em acidentes
tendem a realizar traços maiores, maior margem superior e maior número de
ganchos (agressividade). Além disso, apresentam produtividade inferior,
tendência a inclinação para a esquerda, maior distância entre os palos e maior
impulsividade.
Quanto ao comparativo entre o grupo de presidiários e grupo de
controles, ambos compostos por homens e mulheres, num total de 131
sujeitos, os contrastes também foram significativos. O grupo de presidiários
apresenta uma emotividade elevada, indicando descontrole emocional, e
também maior impulsividade.

FIDEDIGNIDADE
A precisão foi estabelecida pela correlação entre pares de partes do
teste, que poderia ser considerada como equivalente ao método das metades,
tendo em vista que o palográfico tem cinco partes, não se pode dividir em duas
metades, por essa razão decidiu-se fazer combinações de pares de partes,
com exclusão de uma das 5, sem sobreposição de partes; e pelo método de
teste reteste, que foi aplicado no intervalo de 7 a 10dias, seguindo as
instruções padronizadas.
2 – Objetivos: Objetivos da aplicação das Técnicas Projetivas; Destacar a necessidade
de
formação e aprimoramento de habilidades para aplicação de técnicas projetivas.

O objetivo da aplicação do paleográfico em sala de aula pauta-se na


possibilidade dos alunos vivenciarem a técnica, de modo que conheçam seus
princípios e fundamentos, bem como os padrões psicométricos responsáveis
pela validação do teste tais como precisão, validade, normatização e
padronização.
Para tanto, serve também para despertar a importância de uma
postura ética e moral na aplicação e avaliação do teste. Ao estar em contato
com o teste é percebido a extrema importância uma formação e qualificação
adequada para o manuseio da técnica projetiva, haja vista que a mesma, pode
eliciar conteúdos velados do indivíduo. VANESSA FEZ
3 – Procedimentos:
3.1 – Procedimentosde aplicação: descrição dos procedimentos de
aplicação; descrição das limitações da aplicação; descrição dos aspectos
ambientais da aplicação e de outros (examinador, auxiliar, horário de aplicação,
outras variáveis de aplicação; impressões geradas na aplicação)
3.1.1 Descreve o passo-a-passo da aplicação NIELSEN FEZ (FALTA
ANEXAR)
INSTRUÇÕES PARA APLICAÇÃO

Material
ï‚·

Folha de aplicação padronizada com os traços iniciais impressos,


disponível em dois tamanhos, grande (36,3 x 27,4 cm) e pequeno
(21,5 x 32,0 cm).

ï‚·

Lápis preto N° 2 bem apontado e Cronômetro.

O aplicador deve dispor de outros lápis, caso quebre a ponta e necessite


ser substituído, bem como de apontador.
Afolha de aplicação contém na parte superior um espaço para
identificação do examinando e um lugar para os dados relativos à avaliação do
teste. No lado superior esquerdo estão impressos .na primeira linha três traços
verticais de 7 mm de altura, com um distância de 2,5 mm entre eles, e, na
segunda linha, um traço vertical com um intervalo de 4 mm entre as linhas.

Condições Ambientais
O local deve ser tranquilo, com boa iluminação, sem ruídos e em boas
condições de temperatura e acomodação, com uma cadeira e uma mesa lisa
ou carteira, nivelada e sem irregularidades na superfície para cada
examinando.
O teste pode ser aplicado individual ou coletivamente, desde que haja
condições de acomodação para os examinandos e controle por parte do
aplicador. No caso de aplicação coletiva, se o local dispuser de carteiras do
tipo universitário, em que o espaço para a colocação da folha é pequeno, devese usar
a folha de aplicação pequena ou ter disponível uma prancheta de
tamanho superior ao da folha grande.
No caso de aplicação coletiva também é conveniente dispor de uma
lousa ou quadro para mostrar o modelo.

Instruções Gerais
O teste é dividido em duas partes: 1) a primeira constitui uma espécie de
treinamento e adaptação do examinando à tarefa a ser realizada, com cinco
tempos de 30 segundos.
2) A segunda é o teste propriamente dito e é feita com cinco tempos de
1 minuto.

Instruções
Antes da aplicação, no caso de uma aplicação individual deve ser
estabelecido um "rapport" com o examinando. Se a aplicação for coletiiva devese dar
explicações geraissobre os motivos da aplicação.
Inicialmente pede-se para os examinandos preencherem os dados de
identificação, ou seja, nome, escolaridade e cidade onde nasceu. Embora não
haja espaço indicado na folha, pode-se pedir também para indicar o sexo, a
data da aplicação e anotar se usam a mão direita ou esquerda para escrever.

A seguir devem ser lidas as seguintes instruções:

"Vocês vão riscar nesta folha traços iguais ao modelo impresso.


Vocês vão procurar fazer os traços verticais sempre do mesmo tamanho,
de cima para baixo, do lado esquerdo para o lado direito da folha e
mantendo a mesma distância entre eles, de acordo com o modelo. Ao
chegar ao final (não destacar se é o final da linha, da margem ou da
folha), reiniciem o movimento de riscar na linha de baixo, seguindo a
distância entre as linhas do modelo. Vocês devem riscar o mais rápido e o
mais bem feito possível. De tempo em tempo, quando eu disser a palavra
"Sinal" vocês devem fazer um pequeno traço horizontal (mostrar um
exemplo na lousa "-") e continuar normalmente, sem interrupção até que
eu peça para vocês pararem. Alguma dúvida? "
"Lembrem que vocês devem riscar o mais depressa e o mais bem
feito possível. Podem começar."
Começar a cronometrar o tempo e a cada 30 segundos dizer a palavra
"Sinal". Depois dos 5 tempos dizer:
"Podem parar. Façam uma linha abaixo da última linha feita da
margem esquerda até a margem direita da folha."

Dar um intervalo de 2 a 3 minutos entre ala e a 2a partes do teste. Antes


de iniciar a 2a parte, tirar as dúvidas, que eventualmente ocorreram na primeiraparte,
e verificar se a tarefa foi realizada corretamente.

Para a 2a parte o examinador deverá dizer:

"Vocês vão fazer agora a mesma coisa que fizeram na primeira


parte. Façam traços o mais rápido e o mais parecido possível com o
modelo, risquem de cima para baixo, até eu mandar parar. Quando eu
disser "Sinal" façam um traço horizontal e continuem a fazer os riscos
verticais. Se vocês usarem toda a parte da frente da página, virem a folha
e continuem no verso. Alguma dúvida? (dar uma pausa). Podem
começar."
Começar a cronometrar o tempo e a cada minuto dizer a palavra "Sinal".
No final dos 5 minutos, dizer:
"Podem parar."
Observações
A posição do examinando e da folha, durante a aplicação, deve ser a
mesma que ele utiliza normalmente para escrever, de forma natural e
espontânea.
Caso algum examinando interrompa o teste por qualquer motivo, devese pedir que
aguarde e deverá ser feita uma nova aplicação depois que os
outros terminarem.
Se o examinador observar que algum examinando não está seguindo
corretamente as instruções, deixa-se terminar o teste e depois deve ser feito
um reteste.
Se no início da aplicação não for pedido para indicar a mão usada para
escrever, fazer uma anotação nas folhas no caso de examinandos canhotos.

Contagem dos Traços


Logo

depois

de

terminada

aplicação

pode-se

solicitar

aos

examinandos para fazerem a contagem dos traços para facilitar o trabalho


posterior de avaliação, dizendo:
"Vocês vão fazer agora uma tarefa que exige muita atenção.
Vocês vão contar quantos traços vocês fizeram em cada intervalo
do testee anotar o número de traços feitos sobre o traço horizontal.
Quando contarem cada parte comecem sempre do número um e não pela
continuação do total da parte anterior. Vocês devem contar apenas os
traços feitos na 2" parte do teste, embaixo da linha que vocês fizeram
para separar as duas partes. Não façam marcas ou riscos junto aos
traços, que possam interferir na qualidade ou na avaliação posterior do
teste."
A contagem dos traços não é obrigatória e contribui para o aumento do
tempo total do teste. Embora Minicucci (1991) afirme que em estudos
realizados sobre a contagem dos traços pelo examinando e pelo examinador a
discrepância tenha sido mínima e não significativa, sempre que possível essa
contagem deve ser conferida pelo avaliador.
3.1.2 Descrever os aspectos relativos ao estabelecimento do rapport LAIZA
FEZ
O estabelecimento do rapport deu-se por uma das monitoras da
disciplina, contando também com a participação do docente responsável.
Buscou-se inicialmente realizar a leitura das instruções necessárias aos
testandos, a fim de esclarecê-los sobre os comandos que seriam exibidos e as
respostas que deveriam emitir (tratar os palos) e logo em seguida foi
possibilitado um momento para que os mesmos pudessem tirar algumas
dúvidas. Deste modo, o rapport aconteceu a contento.
3.1.3 Descrever os aspectos relativos ao tempo de aplicação LAIZA FEZ
O tempo de aplicação divide-se em dois momentos, o primeiro
constitui uma espécie de treinamento e adaptação do examinando à tarefa a
ser realizada, com cinco tempos de 30 segundos. O segundo é o testepropriamente
dito e é feito com cinco tempos de 1 (um) minuto.
3.1.4 Descrever os aspectos relativos às condições de aplicação (inclui
condições ambientais e condições de carteira, mesa e demais aspectos
percebidos como relevantes). VANESSA VAI FAZER
No tocante às condições ambientais de aplicação é relevante citar
que a mesma se deu em uma sala cuja iluminação apresentava-se

3.1.5 Descrever demais aspectos da aplicação (interações, disponibilidade do


material de aplicação, uso correto do material, limitações do uso do material).
DIEGO VAI FAZER
3.2 – Procedimentosde análise e interpretação: descrição dos aspectos
relativos à análise e interpretação do HTP/Palográfico; considerações sobre a
forma de análise do HTP/Palográfico; descrições sobre o passo-a-passo da
correção; impressões geradas na análise e na interpretação. LAÍZA VAI FAZER
3.2.1 – Formulação do caso (indivíduo analisado): descrições do protocolo
dos desenhos; análise completa do caso (indivíduo analisado); discussão sobre
aspectos relativos às considerações diagnósticas e avaliativas que acharem
necessário. INDIVIDUAL
3.3 – Discussão sobre a experiência de aplicador e examinador
INDIVIDUAL
3.2.1 – Formulação do caso (indivíduo analisado: Nielsen Ricardo Ferreira
Vale)
Data, horário e tempo da aplicação.
O teste palográfico foi realizado no dia 11 de novembro de 2013, na sala
de aula da FACIME, na turma do VI período do curso psicologia da UESPI,
sendo realizada aplicação completa do teste.
O Objetivo do teste foi avaliar a produtividade e a qualidade do trabalho,
em variáveisquantitativas e qualitativas, apresentado no manual como um
teste expressivo da personalidade. É um instrumento que auxilia o profissional
na investigação diagnóstica, analisando todos os elementos obtidos para
investigação da personalidade, para realização de Laudos e Pareceres
Psicológicos de acordo com os princípios éticos.
Objetivo da Aplicação em sala de aula foi um requisito do Plano de
Ensino para obtenção de como realizá-lo e a sua função na área profissional no
campo da psicologia.

Análise completa do caso (indivíduo analisado: Nielsen Ricardo


Ferreira Vale)
Inicialmente foi feita uma integração de todos os dados disponíveis no
protocolo. Assim, em seguinda foi realizada a síntese diagnóstica.

ANÁLISE QUANTITATIVA:
Os dois primeiros dados obtidos na avaliação do Palográfico feito fora:
1- Produtividade:
Contou-se o número de traços (palos) realizados em cada tempo de um
minuto da 2ª parte do teste:
1º tempo: 109;
2º tempo: 113;
3º tempo: 109;
4º tempo: 104;
5º tempo: 100.
Sendo estes valores acima anotados no local apropriado apropriado no
lado superior direito da folha de aplicação. Somou-se, logo em seguida, os
cinco totais encontrados em cada tempo, dando 535 palos no total.
2- Nível de Oscilação Rítmica (NOR):
Após anotar as diferenças entre o 1º e o 2º tempo; o 2º e o 3º tempo; 3º
e o 4º tempo; 4º e 5º tempo, obtendo os valores respectivos (6; 4; 5; 4),
escrevendo-os nos quadrinhos apropriados abaixo dos tempos obtidos, foi
calculado. Somou-se as quatro diferenças e colocou-se

total no último

quadrinho a esquerda cuja diferençatotal foi de 19 palos.


O NOR foi obtido multiplicando o total das diferenças (19), multiplicando
por 100 com um resultado de 1900 e dividindo pelo total de palos realizados no
teste (535), obetendo um resultado de 3,5.
PERCENTIL DA PRODUTIVIDADE:
Com o grau de escolaridade do ensino médio do examinando foi obtida
na Tabela 2, com o valor do total de palos (535), foi classificado o percentil de
produtividade total como média (entre 469 e 734 palos) na qual reflete
rendimento médio do sujeito no trabalho realizado.
RITMO:
Em termos de Ritmo a partir do NOR, verificou-se a variabiliade da
produtividade do examinando no desenvolvimento da tarefa que foi de 3,5,
sendo classificada, na tabela 4, como Ritmo Baixo (NOR entre 2,2 e 4,1) com
um percentil 90, denotando “estabilidade no ritmo de produção, que permite
desenvolver tarefas com certa uniformidade” e “regularidade, bom controle,
estabilidade nas tarefas”.
ANÁLISE QUALITATIVA
Na análise qualitativa foram considerados: Distância dos Palos Agrupamento dos
Palos - Inclinação dos Palos - Tamanho dos Palos - Direção
dos Palos – Distância entre linhas - Margem Esquerda - Margem Direita Margem
Superior - Pressão e Qualidade do Traçado – Tipo de Traçado Organização ou Ordem
DISTÂNCIA DOS PALOS
Mediu-se em milímetros a distância do primeiro ao último palo por
intervalo de tempo, obtendo os seguintes valores:
1º tempo: 303;
2º tempo: 304;
3º tempo: 294;
4º tempo: 300;
5º tempo: 290.
Logo em seguinda, divideu-se pelo número de palos realizados em cada
um dos tempos:
1º tempo: 303/ 109 = 2,7
2º tempo: 304/113 = 2,7
3º tempo: 294/ 109 = 2,7
4º tempo: 300/ 104 = 2,9
5º tempo: 290/ 100 = 2,9

Obtendo-se a média da distância entre os traçados em cada intervalo de


tempo: 13,90. Essas médias foram somadas e divididas por 5, conseguindo-se
a média global, cujo valor foi 2,8. Analisando a Tabela 5, verificou-se que a
classificação da distância entre os palos é norma ou média cuja DP é (-1),
indicando “equilíbrio, ponderação, preocupação em alcançar os objetivos, boa
capacidade de organização e método”
INCLINAÇÃO DOS PALOS
Mede-se em cada tempo do teste a inclinação maior e a inclinação
menor e depois obtêm-se uma média que deve representar a inclinação
predominante no traçado. A inclinação do examinado foi classificada como
vertical ou reta, refletindo “atitude vigilante da personalidade, firmeza,
estabilidade, constância das atitudes, domínio sobre os desejos, sentimentos e
emoções, atitude de reserva e pouca necessidade dos outros nas atividades,
frieza e indiferença” (p.76). pode ser também um indicador para pensamento
acima da sensação, capacidade para analisar friamente uma situação, rigidez
na

conduta,

capacidade

de

crítica

insenta.

Relaciona-se

a
atitudes

aristocráticas, desconfiança e intransigência.


TAMANHO DOS PALOS
Mediu-se em milímetros o comprimento dos palos maiores e dos
menores em cada intervalo de tempo, obtendo-se o valor de 4,3mm, que na
Tabela 7 está classificado como Normal ou médio, significando equilíbrio e
ponderação com domínio da conduta, afetividade estável e adaptação ao meio,
ordem, reflexão, Constança, atenção.DIREÇÃO DAS LINHAS OU ALINHAMENTO
Revela as flutuações de ânimo, humor e da vontade. Comparando a
direção proposta na figura 40 (p.88), a direção das linhas do examinando está
classificada como horizontal ou retilínea normal, com palos retos, indicando
“sinal de disciplina, estabilidade, ausência de variações no humor, ponderação,
vontade firme, ordem, controle regularidade nas tarefas, perseguição de
objetivos, integridade social e afetiva” (p.88)
DISTÂNCIA ENTRE AS LINHAS
Analisando as distâncias entre linhas, classificando como normal ou
média, revelando um “relacionamento interpessoal equilibrado, respeitando
limites adequados no convívio com os outros. Indica também escrúpulos e
percepção de limites no contato com os outros” (p.96)
MARGENS
Margem esquerda normal ou média, indicando adequação na forma de
lidar com situações do passado, necessidade de sair de si mesmo, interesse
por idéias novas e iniciativas. Revela também bom gosto estético, equilíbrio,
ordem consciente e autocrontole.
Margem direita normal: “mostra boa adaptação ao meio social, tendência
a enfrentar situações e desafios sem muito receios ou atitudes agressivas.
Denota também autocontrole adequado e boa canalização dos impulsos”.
(p.112)
MARGEM SUPERIOR
A margem superior do analisando é normal, indicando comportamento
de respeito, consideração e deferência com autoridade.
TRAÇOS:
Os traços do examinado estão classificados como traços firmes e retos,
revelando “determinação, firmeza, atitudes impositivas diante dos outros e
canalização adequada da energia, indicando tambémdecisão, força de
vontade e dinamismo, independência no julgamento e ativez” (p.123)
ORGANIZAÇÃO OU ORDEM
A organização ou ordem dos palos do examinando é classificada como
boa, evidenciando boa qualidade na realização das atividades, com esmerro e
cuidado. Possui boa capacidade discriminativa, capacidade de realizar trabalho
em ordem e método. O sujeito analisado apresenta autocrontole dos
sentimentos pela razão e estado de animo geralmente estável.

3.3 – Discussão sobre a experiência de aplicador e examinador (Nielsen


Ricardo Ferreira Vale)
Examinador
O teste foi aplicado a um individuo do sexo masculino com idade de 34
anos, cursando o nível superior. O local da aplicação foi em uma sala, havia
uma pessoa na sala que era a responsável pela aplicação e uma auxiliar. Ao
iniciar a explicação do teste a examinanda mostrou compreensão da instrução
e disponibilidade para realização da atividade.
Antes de iniciar a primeira parte foi pedido para que aos examinandos
preenchessem os dados de identificação como: nome, escolaridade, cidade
onde nasceu, etc.
A primeira parte do teste foi explicado que o teste serviria para avaliar a
produtividade e a qualidade do trabalho da examinando, vendo o quanto ela
conseguiria fazer em um determinado espaço de tempo (produtividade) e o
quão parecido com o exemplo ela conseguiria fazer (qualidade) e que a
primeira parte seria uma espécie de treinamento e adaptação da examinando à
tarefa a ser realizada, com cinco tempos de 30 segundos, e que ela deveria
fazer traços iguais ao do modelo impresso, começando por passar olápis em
cima deles e continuar fazendo traços iguais até ouvir a palavra “sinal”, toda
vez que ouvisse essa palavra deveria ser feito um traço na horizontal e
continuar com traços verticais até ouvir a frase “ sinal, pode parar”.
A segunda parte do teste foi reforçado que ela deveria fazer o mais
rápido e o mais parecido possível. A segunda parte seria mais longa, com 5
tempos de 1 minuto cada.
Examinado
Foram dadas as instruções pela examinadora, escrevi meus dados
pessoais e fiquei atenta às instruções que ela verificava no manual, primeira
parte do teste fiquei tranquilo e não tive dificuldades.
Dúvidas/Comentários:
Examinador
O contato real com o teste do palográfico foi propício para que
pudéssemos compreender o seu uso e aplicação;
Examinado:
Colaboração e empenho do examinando para que a execução do teste
fosse exercida com sucesso.

3.3.1 Relatar sobre as impressões obtidas no processo de aplicação e a


relação com o material avaliado e interpretado. (VANESSA)
A experiência de ter vivido pela situação de testagem do teste
palográfico foi nova e muito estranha pra mim, pois nunca o tinha feito e aquele
momento foi o primeiro contato que tive com o teste. A parte estranha diz
respeito à minha situação naquele momento, haja vista que eu estava muito
cansada e com muita dor de cabeça. Confesso que não foi muito bom ter feito
o teste naquele dia, as condições não eram favoráveis pra mim e já estava
muito ansiosa.
Mas, a postura das aplicadoras foi interessante, pois pra mim me trouxe
um pouco pra realidade, acho que elas só pecaram uma vezquando se
confundiram em passar a instrução, contudo não considero que esse deslize
tenha atrapalhado a realização do teste e mesmo estando naquela situação,
tentei absorver o máximo e me concentrar para realizá-lo. No mais, entendo
que as condições foram bem estabelecidas e a aplicação ocorreu de forma
positiva.
3.3.2 Relatar os aspectos facilitadores e dificultadores da relação entre
aplicação e análise dos resultados. (VANESSA)
No que tange aos aspectos facilitadores cito as condições que foram
estabelecidas e o raport das aplicadoras no momento da aplicação. Já o que se
refere à análise dos dados considera que foi muito pobre, haja vista que não
tinha material o suficiente para os alunos e os mesmo tiveram que se
estabelecerem em grupos e que isso dificultou a análise e o andamento. Outra
questão é a hora que foi direcionada para ocorrer a aplicação que não foi
adequada e eu já estava muito cansada e não consegui me prender muito à
correção.
4 – Conclusões: citar se os objetivos foram atendidos; as variáveis que
interferiram no atendimento dos objetivos; realizar considerações sobre os
limites, possibilidades, vantagens e desvantagens na aplicação e análise das
técnicas projetivas. VANESSA
Baseando-se no objetivo da aplicação do teste palográfico em sala de
aula, pode-se considerar que o mesmo foi alcançado, haja vista que o mesmo
favoreceu que os alunos vivenciassem a técnica, de modo que a conheceram
seus princípios e fundamentos, bem como os padrões psicométricos
responsáveis

pela

validação

do

teste

tais

como

precisão,

validade,normatização e padronização.
Serviu-se também para despertar a importância de uma postura ética e
moral na aplicação e avaliação do teste. E quando se entrou em contato com
ele, percebeu-se a extrema importância uma formação e qualificação adequada
para o manuseio da técnica projetiva, haja vista que a mesma, pode eliciar
conteúdos velados do indivíduo. Desse modo, entende-se que o manuseio, a
aplicação e a avaliação do mesmo, devem ser realizados de forma coerente e
responsável.
Lembrando sempre que um teste não é uma forma absoluta de se
verificar a personalidade do indivíduo, mas um instrumento valioso para
avaliação psicológica. Portanto, sua limitação é que não abarca toda a
dimensão humana, e deve ser manuseado de forma consciente e o aplicador
deve sempre questionar sua postura e avaliação dessa técnica. Embora o teste
seja rico em verificar alguns traços da personalidade, salienta-se que se for
usado isoladamente, pode vir a prejudicar a avaliação do sujeito, bem como
alguns traços que emergiram podem ser rotulados, por isso que é tão
importante uma qualificação do aplicador.
5 – Referências: citar todas as referências do relatório, incluindo as dos
MANUAIS e dos testes.
ASPECTOS PSICOMÉTRICOS DO TESTE (colocar essa parte junto com o
referencial teórico que o Nielsen fez)

REFERÊNCIAS
ANASTASI, Anne. URBINA, Susana. Testagem Psicológica; trad. Maria
Adriana Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
BOCCATO, Irai Cristina Alves; ESTEVES, Cristiano. O Teste Palográfico na
Avaliação da Personalidade. 1ª Edição, 2004. VETOR.

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