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Soluções em Cabeamento
Estruturado
TREINAMENTO DE NETWORK
16/3/2016
1.1 INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A BELLFONE
A Bellfone foi fundada a mais de vinte e cinco anos e figura entre os principais distribuidores de
produtos para sistemas de telecomunicações. Atualmente a Bellfone é reconhecida como líder
na distribuição de produtos para redes de cabeamento estruturado.
A missão da Bellfone é colocar seus clientes na vanguarda proporcionando um atendimento
personalizado e eficiente, e um sistema de telecomunicações de primeira linha.
A projeção da Bellfone tem sido estabelecida graças a seu êxito ao oferecer soluções completas,
desde o desenho da camada física até o constante apoio técnico, assegurando a rápida
finalização e integração dos sistemas dos seus clientes.
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2.1 INTRODUÇÃO
Por volta do ano de 1985, o governo dos Estados Unidos da América rompeu o monopólio
telefônico da empresa American Telephone and Telegraph (AT&T). Antes desta mudança no
mercado telefônico, as especificações de projeto e instalação das redes de cabeamento em
edifícios comerciais eram estipuladas exclusivamente pela empresa AT&T.
Diante este quadro surgiu a necessidade de contar com algum organismo que se encarregasse
de padronizar os produtos, projetos e instalações das redes de cabeamento estruturado em
edifícios comerciais. A padronização de sistemas de cabeamento estruturado evita a
proliferação de “sistemas fechados”.
Consideramos “sistemas fechados” todos aqueles projetados para uma aplicação em particular
(ex: cabeamento IBM tipo 1, para redes “Token Ring”) e que não oferecem a possibilidade de
utilizar o mesmo cabeamento para outras aplicações.
2.1.2 NORMAS
A “NORMA” é uma forma resumida de dizer “padrão da indústria”, e representa o consenso dos
fabricantes sobre a especificação, características técnicas e a instalação de um determinado
produto. A padronização de um produto assegura a possibilidade de uma operação correta com
produtos similares produzidos por outros fabricantes e evita que os clientes finais adquiram
sistemas fechados.
2.1.3 CÓDIGOS
Os códigos são conjuntos de normativas (padrões) que são adotados pelos governos e que tem
como objetivo primordial proteger a vida humana. O código elétrico é um exemplo deste tipo
de documentos.
A aplicação de um código é legalmente.
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2.1.5 COMITÊS TÉCNICOS DA TIA/EIA
As normas produzidas pela TIA/EIA são escritas por comitês de peritos da indústria, provenientes
das distintas empresas fabricantes e distribuidoras de produtos de cabeamento estruturado.
Alguns exemplos de comitês ativos são os seguintes:
• TR - 42.1 / ANSI/TIA/EIA 568B.1 / cabeamento em edifícios comerciais
• TR - 42.7 / ANSI/TIA/EIA 568B.3 / componentes para cabeamento de fibras ópticas
• TR - 42.7.2 / ANSI/TIA/EIA 568B.2-AD-1 / cabeamento categoria 6
2.1.6 ADENDO
A indústria evolui constantemente e o desenvolvimento tecnológico é expresso junto às
especificações da ANSI/TIA/EIA de duas formas distintas: adendos e Boletins de Suporte Técnico
(TSB’s).
OS adendos são documentos utilizados para incluir nas normativas vigentes, novos produtos
com características e rendimentos superiores ao mínimo requerido pela norma.
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3.1 PANORAMA GERAL
Este capítulo revisa de forma básica os conceitos sobre transmissão de sinais elétricos através
de canais de comunicações construídos com cabos de cobre (supõe-se que o leitor tem
conhecimentos básicos de eletricidade e tem intimidade com os termos Volts, Ampére e Ohms).
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FIGURA 3.2 – TRANÇADO NOS PARES DE COBRE
Para aumentar a resistência do cabo contra possíveis interferências externas muitos fabricantes
utilizam um tipo de trançado adicional:
• Trançado primário: trançado que se aplica aos condutores para formar cada par.
• Trançado secundário: Trançado adicional que se aplica aos cabos terminados. Esta
característica é muito importante para o funcionamento do cabo depois da sua instalação.
Alguns fabricantes utilizam uma espiral de plástico (“spline”) para assegurar a separação
entre os pares e a integridade do trançado secundário (categoria 6).
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FIGURA 3.3 – CONDUTORES SÓLIDOS
O tipo de conexão IDC garante uma terminação confiável do ponto de vista mecânico, ao mesmo
tempo em que assegura um excelente desempenho elétrico.
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Os calibres maiores a 4/0 são medidos
em Kcmil (milhares de cmil /
anteriormente MCM). A seguinte Diâmetro Área da seção Transversal
tabela resume as características de - milésimos de polegada - - Kcmil -
alguns calibres de cabos. Calibre
AWG
1/0 324,9 105,6
2/0 364,8 133,1
3/0 409,6 167,8
4/0 460 211,6
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3.4 ISOLAMENTO
A cada um dos condutores que formam os pares de cobre se aplica uma capa de isolação feita
de materiais como o Polietileno / PE (ambientes “não plenum”), ou o Etileno Propileno Fluorado
/ FEP (ambientes “plenum”). O isolamento em um cabo de telecomunicações cumpre vários
propósitos:
• Evitar o contato elétrico com outros condutores.
• Definir parâmetros de funcionamento do cabo tais como atenuação, retardo de propagação,
delay skew e impedância característica.
• Oferecer uma garantia de segurança do cabo quando o mesmo é utilizado em ambientes
plenum.
Para completar a construção de um cabo se aplica uma capa final de isolamento sobre o
conjunto de 4 ou mais pares de cobre. Os materiais usados para a construção desta cobertura
exterior são geralmente Cloreto de Polivinila / PVC (ambientes “não plenum”) e variações de
PVC retardantes a chama e com baixa produção de fumaça tóxica (ambientes plenum).
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3.6 ARMADURA METÁLICA
Os cabos de planta externa opcionalmente contam com uma capa metálica de grande
resistência para operar em ambientes em que se espera abuso mecânico (maquinaria, roedores,
etc). A armadura é colocada antes de aplicar a capa externa do cabo. Este tipo de armadura
deverá ser aterrada para proteger a equipe técnica de possíveis induções elétricas.
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3.7.2 CABOS ScTP
ScTP: Screened Twisted Pair / Par Trançado Laminado. Estes cabos são fabricados com uma
lâmina metálica para reforçar o isolamento conjunto de pares e diminuir ações de indução com
o meio após o sistema estar aterrado. É comum encontrar cabos com calibre de até 26 AWG em
cordões de conexão e cabos de equipamentos.
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3.8 CABOS INTEREDIFÍCIO
3.8.1 CABOS SUBTERRÂNEOS
Os cabos multipares UTP e ScTP para aplicação subterrânea geralmente dispõem de uma
armadura metálica e um gel não-absorvente para prevenir a entrada de umidade.
Os cabos UTP e ScTP de 4 pares são cabos projetados exclusivamente para uso interno. Para os
casos em que a solução mais econômica seria um cabeamento horizontal subterrâneo, existem
no mercado cabos de 4 pares especialmente fabricados para aplicações subterrâneas de curta
distância (menores que 90 metros). Esses cabos combinam uma capa especial e um gel não
absorvente.
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3.9 CABOS COAXIAIS
O cabo coaxial proporciona um grau de proteção muito mais elevado contra a interferência
elétrica que os cabos de par trançado padrão. Os cabos coaxiais são formados por um condutor
central isolado de outro condutor exterior e uma capa opcional.
O condutor central:
• Transporta o sinal transmitido.
• Pode ser um condutor sólido, oco ou cabo multifilar.
O condutor externo:
• Pode ser de uma malha composta por fios de cobre ou um tubo de liga de alumínio, ou ambos.
• Proporciona a via de retorno.
• Absorve as interferências elétricas e por isso protege o condutor central de interferências
externas. Também evita que o condutor central emita uma quantidade elevada de energia
elétrica.
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3.10 CANAIS DE TRANSMISSÃO
Fazendo uso de algum dos tipos de cabos existentes é possível estabelecer um canal de
comunicações. Os tipos de canais de comunicação que podem ser indicados dependem do
sentido e do momento em que flui a informação.
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4.1 FUNDAMENTOS
4.1.1 REFLEXÃO E REFRAÇÃO DA LUZ
A luz proveniente de um meio denso (como por exemplo a água – figura 4.1), será parcialmente
refletida na fronteira com o outro meio de menor densidade (como por exemplo o ar – figura
4.1). Parte da luz passará para o meio menos denso (refração).
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4.1.5 CONTRUÇÃO BÁSICA
Uma fibra óptica é formada pela união de dois cilindros concêntricos feitos de vidro com
diferentes índices de refração. Cada fibra óptica terminada tem um diâmetro menor que um fio
de cabelo humano. A luz viaja refletindo na fronteira entre os dois cilindros.
4.1.6 NÚCLEO
O núcleo (core) tem o maior índice de refração. A luz se propaga através do núcleo sempre,
enquanto não exceda o ângulo crítico. O diâmetro máximo especificado pelas normas da ANSI
para o núcleo é de 62,5 μm (fibras multimodo).
Núcleo
Casca
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4.1.8 REVESTIMENTO PRIMÁRIO
Uma fibra óptica é um meio demasiadamente frágil para ser manipulado diretamente. Durante
o processo de fabricação se aplica um revestimento plástico de 250μm para aumentar a
resistência mecânica da fibra (primary buffer).
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4.1.10 FIBRAS MULTIMODO DE ÍNDICE ESCALONADO
As primeiras fibras produzidas no mercado tinham núcleos relativamente grandes 62,5μm,
permitindo que a luz propagasse em múltiplas trajetórias.
Cada trajetória possível através do núcleo é chamada de modo de propagação. Uma fibra em
que a luz se propaga através de múltiplas trajetórias é chamada de fibra multimodo.
A troca brusca do índice de refração do núcleo e da cobertura é o que lhe atribui o nome de
fibra óptica multimodo de índice escalonado.
As fibras multimodo são tipicamente conectadas a transmissores ópticos com diodos emissores
de luz (Light Emitting Diode / LED) e transportam informação digital em forma de pulsos de luz.
Para reduzir a dispersão modal se constrói o núcleo depositando camadas sucessivas de vidro,
e aumentando gradualmente o índice de refração de cada capa. Os modos que viajam por
trajetórias mais largas encontram zonas de menor índice de refração, aumentando sua
velocidade de propagação.
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4.1.12 FIBRAS MONOMODO
A dispersão modal pode ser eliminada reduzindo o diâmetro do núcleo a valores da ordem de
10μm. Esta redução do núcleo requer um transmissor muito especializado que seja capaz de
injetar luz em uma área tão reduzida: um LASER.
As normas da ANSI/TIA/EIA recomendam o uso de fibras monomodo de índice escalonado. Este
tipo de fibra permite maiores velocidades de transmissão de informação e maiores distâncias
que as fibras multimodo.
• Multimodo 62,5/125μm:
- 850 ηm: 3,75 dB / km – 160 MHz / km
- 1.300 ηm: 1,5 dB / km – 500 MHz / km
• Multimodo 50/125μm:
- 1.310 ηm: 3,75 dB / km – 500MHz / km
- 1.550 ηm: 1,5 dB / km – 500MHz / km
A largura de banda não se aplica a fibras monomodo. A largura de banda é um parâmetro ligado
com a dispersão modal e este fenômeno não se apresenta nas fibras monomodo. Os limites
especificados nas normas são os seguintes:
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4.2 CONECTORES ÓPTICOS
Os núcleos das fibras devem estar completamente alinhados para que a luz possa passar de uma
fibra para outra. O polimento e a limpeza nos extremos de cada conector é essencial para uma
mínima perda de sinal.
Para possibilitar o alinhamento dos conectores se utiliza um cilindro com diâmetro nominal
similar ao do conector. O acoplador se encarrega de confinar o conector no lugar correto e
permite a ação do mecanismo de pressão do conector.
4.2.2 CONECTORES ST
Conectores ST (Straigt Tip): Existe uma grande base instalada deste tipo de conectores.
Disponíveis para aplicações multimodo e monomodo. Comum em equipamentos Ethernet. Não
é possível organizar-los em pares (duplex) pela necessidade girar o conector um quarto de volta
para sua conexão.
4.2.3 CONECTORES SC
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4.2.4 CONECTORES MTRJ
4.2.5 CONECTORES LC
Conectores LC: Estes conectores estão disponíveis para aplicações multimodo e monomodo (em
muitos casos são preferidos para aplicações monomodo). Estes conectores terminam somente
uma fibra, porém, podem organizar-se em pares facilmente. Este é outro tipo de conector de
baixo fator de forma.
Terminações por fusão: produzem uma união permanente e perdas muito baixas. Quando o
nível do sinal é um parâmetro vital, a melhor solução é uma terminação feita por fusão. Estas
terminações são utilizadas pelas empresas telefônicas em projetos de planta externa e longas
distâncias.
Terminações mecânicas: São soluções rápidas e de baixo custo. Muitos instaladores utilizam este
método como solução provisória, preparando o a instalação para uma terminação por fusão
posteriormente. Esta é uma opção válida em muitos cabeamentos de edifícios onde a distância
de cada enlace em geral é relativamente curta.
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4.2.7 ESPECIFICAÇÕES PARA TERMINAÇÕES E CONECTORES
A norma ANSI/TIA/EIA 568B.3 recomenda para as terminações de fibras ópticas sejam elas por
fusão ou mecânicas uma atenuação máxima de 0,3 dB.
A norma ANSI/TIA/EIA 568B.3 especifica uma atenuação máxima de 0,75dB para os conectores
ópticos (esta especificação corresponde a um par de conectores instalados).
Para os conectores, acopladores e instalações de cabos multimodo, estes requisitos devem ser
verificados em ambas os comprimentos de onda 850ηm e 1.300ηm.
Para os conectores, acopladores e instalações de cabos monomodo, estes requisitos devem ser
verificados em ambos os comprimentos de onda 1.310ηm e 1.550ηm.
Os cabos ópticos de planta interna utilizam uma capa plástica de proteção adicional aplicada
diretamente sobre o revestimento primário. O diâmetro externo desta capa é de
aproximadamente 900μm. Esta capa, conhecida como revestimento compacto (tight buffer)
utiliza um código de cores para reconhecer cada fibra.
1 Azul 7 Vermelho
2 Laranja 8 Preto
3 Verde 9 Amarelo
4 Marrom 10 Púrpura
5 Cinza 11 Rosa
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4.3.1.1 DISEÑO TRENZADO
Neste tipo de cabo, cada par de fibras recebe um invólucro plástico de aproximadamente 3mm
de diâmetro. Cada subunidade é disposta ao redor de um elemento de tração central.
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4.3.1.3 CABOS PARA CORDÕES DE CONEXÃO
Estes cabos incluem uma camada de fibras de aramida e uma capa plástica exterior exclusiva
para cada fibra. O diâmetro aproximado de cada fibra com todos os seus elementos de proteção
é de aproximadamente 3mm.
Os cabos ópticos de planta externa utilizam tubos plásticos preenchidos por um gel não
absorvente como proteção mecânica para as fibras que percorrem o interior do tubo livremente
(loose tube). Esses tubos protetores isolam as fibras de qualquer esforço mecânico que possa
afetar o cabo.
As fibras instaladas dentro dos tubos de proteção estão protegidas exclusivamente pelo seu
revestimento primário (acrilato - 250μm).
Não se deve instalar um conector óptico em fibras que contam apenas com seu revestimento
primário. Nestes casos deve ser utilizado um kit de revestimento secundário para cada fibra,
conhecido como “breakout kit”.
Os tubos protetores e as fibras nos cabos de planta externa estão marcados com o mesmo
código de cores utilizado para o revestimento secundário. Neste caso, quem recebe a coloração
é o acrilato, pois a fibra não está revestida por um “buffer” – o “breakout kit” utiliza tubetes
translúcidos para que a cor de cada fibra possa ser identificada.
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4.3.2.1 CABOS SUBTERRÂNEOS
Os fabricantes oferecem diferentes tipos de modelos de cabos, incluindo cabos híbridos que
contém fibras multimodo e monomodo em um mesmo cabo. Os cabos para aplicações
subterrânea utilizam em muito casos uma armadura metálica para proteger o cabo de possíveis
abusos mecânicos.
Os cabos ópticos para uso aéreo oferecem opções alternativas de construção, além do
tradicional “figura 8”. Estes cabos utilizam uma capa protetora externa muito resistente e
contém em seu interior fios metálicos para suportar o peso do cabo e sua carga de vento.
Esta seção do manual explica os procedimentos necessários para trabalhar de forma segura com
os sistemas de fibras ópticas. Cada técnico ou instalador tem uma influência direta sobre sua
própria segurança. É importante que cada técnico ou instalador conheça a fundo e que siga
estritamente as cláusulas de segurança definidas por sua companhia, pelo fabricante do produto
e por autoridades locais ou nacionais. As recomendações de segurança incluídas neste manual
não pretendem de forma alguma suplantar as de nenhuma organização ou firma.
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4.4.1 RADIAÇÕES LASER
As radiações infravermelhas são aquelas que a pela humana interpreta como calor, por este
motivo é de fundamental importância que não expor o olho a este tipo de radiação.
Quando a luz é amplificada mediante este mecanismo ela se torna mais intensa. Os átomos do
diodo no equipamento que produz o LASER são estimulados até elevá-los a níveis muito altos
de energia. Uma vez que o diodo tenha sido carregado de energia suficiente, o mesmo produz
um intenso raio de luz ou emite radiação (dentro deste contexto, radiação não tem relação
nenhuma com radioatividade).
As LASER’s tem níveis de potência entre –3 dBm (0,5 miliwatts) e +1 dBm (1,26 miliwatts), que
é muito maior que o encontrado nos transmissores LED.
O CDRH (Centro para Dispositivos e Saúde Radiológica) reguka os produtos LASER e seus
fabricantes. Os regulamentos dentro do CRF1040 obrigam aos fabricantes a certificar seus
produtos dentro de uma das quatro classes principais – 1, 2 ou 2a, 3, 3a ou 3b, 4) dependendo
das características do LASER. Os LAS. Os LASER’s são classificados de acordo com seus limites
de emissão, baseados em seu potencial de causar danos ao ser humano
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LASER de muito baixa potência, considerado
Classe 1
essencialmente seguro.
Os LASER’s e os LED’s podem causar danos ao olho humano quando são olhados diretamente
ou através de dispositivos de aumento. A densidade da potência do raio de luz é amplificada
cerca de 10.000 vezes quando chega na retina. Um raio de luz, com pouca densidade de
potência, que penetre em um olho humano, pode acarretar em danos para a retina devido à
amplificação que ocorre quando o raio atravessa a córnea.
Os cabos que interconectam componentes dentro de um sistema de fibras ópticas podem ser
desconectados ou quebrados e isto pode expor as pessoas à emissões de radiações
potencialmente daninhas.
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4.4.5 PRECAUÇÕES AO MANIPULAR FIBRAS ÓPTICAS
Devido ao tamanho dos fragmentos de fibra produzidos durante trabalhos com a instalação de
conectores ópticos, sua presença é normalmente difícil de detectar. É preferível seguir os
procedimentos de segurança do que retirar fragmentos de fibra da pele. O manejo prudente e
a eliminação apropriada dos resíduos de fibra óptica garantem ao técnico ou instalador, assim
como ao pessoal que mantém contato com a área de trabalho, um ambiente seguro. Abaixo
seguem algumas recomendações de segurança:
• Utilizar uma superfície de trabalho de cor escura proporciona contraste suficiente para
manusear a fibra e ajuda a detectar com mais facilidade fragmentos de fibra. Melhor
visibilidade conduz a uma maior segurança no manejo da fibra e na eliminação de resíduos.
• Descartar os resíduos de fibra em um recipiente plástico com tampa de rosca.
• Não colocar os resíduos em um cesto de lixo sem que os mesmos estejam confinados em um
recipiente como o descrito anteriormente. Uma pessoa alheia ao trabalho poderia
compactar a lixeira e receber fragmentos de fibra na sua pele e em seus olhos.
• É perigoso ingerir alimentos ou bebidas no local onde está sendo manuseada a fibra óptica.
Fragmentos de fibra podem cair na bebida ou incrustar-se nos alimentos.
• Lavar as mãos antes de tocar a face ou os olhos depois de manusear a fibra óptica.
• Varrer ou aspirar o piso ao término dos trabalhos com fibras ópticas.
• Nunca atirar resíduos de fibras ópticas para baixo de pisos elevados, pois os mesmos podem
voar quando o piso é aberto devido a pressão de ar debaixo do piso.
Antes de utilizar um microscópio para inspeção, deve-se garantir que a fibra que será examinada
não está emitindo nenhum tipo de radiação óptica. Isto pode ser detectado com o uso de um
equipamento medidor de potência óptica, sempre e quando o medidor esteja calibrado para
responder a todos os comprimentos de onda gerados para aquele sistema. Em alguns casos
pode ser necessário monitorar a fibra em mais de um comprimento de onda. O método mais
seguro é inspecionar o extremo oposto da fibra em questão e desconecta-la de qualquer fonte
de luz.
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4.5 FABRICANTES DE FIBRAS モPTICAS
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4.5.3 APLICAÇÕES DE REVESTIMENTO PRIMÁRIO
São aplicadas camadas de polímeros para proteger a fibra de danos físicos ou de uma possível
contaminação. A fibra passa através de um dispositivo similar a um forno para a secagem das
capas protetoras. O diâmetro do revestimento primário (primary buffer) é de 250μm, ou cerca
de 0,01” (um centésimo de polegada). A fibra então é dirigida a um carretel onde será
armazenada e posteriormente testada para depois ser utilizada na fabricação dos cabos. Uma
preforma pode render vários kilômetros de fibra
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5.1 NORMA ANSI/TIA/EIA 568B
5.1.1 VERSÕES ANTERIORES
A versão anterior à norma ANSI/TIA/EIA 568B é a versão ANSI/TIA/EIA 568A. Esta norma foi
complementada por 10 documentos:
• ANSI/TIA/EIA 568A.1 Especificações de retardo de propagação e delay skew para cabos de 4
pares, 100 Ohms.
• ANSI/TIA/EIA 568A.2 Correções e adicionais à norma 568A.
• ANSI/TIA/EIA 568A Correções editoriais.
• ANSI/TIA/EIA 568A.4 Método de teste para NEXT e requisitos de fabricação para cordões de
conexão UTP.
• ANSI/TIA/EIA 568A.5 Cabeamentos categoria 5e.
• TIA/EIA TSB 67 Testes de campo para cabeamentos UTP categoria 5.
• TIA/EIA TSB 72 Cabeamento centralizado de fibra óptica.
• TIA/EIA TSB 75 Práticas adicionais de cabeamento horizontal para escritórios abertos.
• TIA/EIA TSB 95 Testes de campo adicionais para cabeamentos categoria 5.
• TIA/EIA/IS 729 Especificações técnicas para cabeamentos ScTP, 100 Ohms
A norma e todos os documentos adicionais estão resumidos na nova norma ANSI/TIA/EIA 568B.
Esta nova versão foi publicada Junho de 2002, em três partes:
• ANSI/TIA/EIA 568B.1 Padrão de cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais.
Parte 1: requisitos gerais.
• ANSI/TIA/EIA 568B.2 Padrão de cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais.
Parte 2: componentes para cabeamentos de pares trançados
balanceados.
• ANSI/TIA/EIA 568B.3 Padrão para componentes de cabeamento de fibra óptica.
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5.1.3 CATEGORIAS DE CABEAMENTO
As categorias reconhecidas para sistemas de cabeamento de pares trançados são:
• Categoria 6: está designação aplica-se aos cabos de 100 Ohms cujas características de
transmissão estão especificadas até 250 Mhz (categoria 6 está definida no
adendo ANSI/TIA/EIA 568B.2.1)
• Categoria 5e: esta designação aplica-se aos cabos de 100 Ohms cujas características de
transmissão estão especificadas até100 Mhz.
• Categoria 3: esta designação aplica-se aos cabos de 100 Ohms cujas características de
transmissão estão especificadas até 16 Mhz.
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FIGURA 5.1 - SALAS DE TELECOMUNICÕES (TR)
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5.1.4.4 - TOPOLOGIA
A norma 568B exige uma topologia em estrela para o sistema horizontal.
Para implementar uma topologia em estrela, a norma 568B exige que qualquer saída/tomada
de telecomunicações numa área de trabalho seja interligada a uma conexão cruzada horizontal
numa sala de telecomunicações, através do cabo horizontal. Com relação à disposição dessa
conexão cruzada, recomenda-se instalá-la no mesmo piso que a saída/tomada de
telecomunicações.
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FIGURA 5.5 - SAÍDA / TOMADA DE TELECOMUNICAÇÕES (TO)
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5.1.4.8 - DISTÂNCIAS MÁXIMAS
As distâncias máximas definidas para cada enlace horizontal são as seguintes:
• Cabo Sólido: 90 metros (295 pés)
• Cabos de equipamentos nas áreas de trabalho: 5 metros (16 pés)
• Cordões de conexão (patch cords) ou manobras na sala de telecomunicações: 5 metros (16
pés)
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5.1.4.11 - CONFIGURAÇÃO DAS SAÍDAS DE TELECOMUNICAÇÕES
Uma saída/tomada de telecomunicações deve ser provida por:
• Cabo de quatro pares, 100 Ohm, categoria 3 ou maior (recomenda-se categoria 5e ou categoria
6), conforme especificado nas normas ANSI/TIA/EIA 568B.2 ou ANSI/TIA/EIA 568B.2.1.
A segunda saída/tomada de telecomunicações deve ser provida por algum dos seguintes meios:
• Cabo de quatro pares categoria 5e ou categoria 6, 100 ohms, conforme as normas
ANSI/TIA/EIA 568B.2 ou ANSI/TIA/EIA 568B.2.1
• Cabo de duas fibras ópticas multimodo 62,5/125 μm ou 50/125 μm, conforme especificado na
norma ANSI/TIA/EIA 568B.3, ou fibra multimodo 50/125 μm de alto desempenho conforme
especificado na norma ANSI/TIA/EIA 568B.3.1.
Todo cabo de cobre deve ser terminado por um conector modular de oito posições numa área
de trabalho. As atribuições dos pinos ou pares em qualquer conector devem ser conforme
ilustrado na figura 5.9. A opção T568A é recomendada pela ANSI e a opção T568B se inclui, pois
atende a certos equipamentos que as utilizam.
As fibras ópticas horizontais que chegam na área de trabalho, devem ser terminadas numa
saída/tomada de telecomunicações óptico que atende os requisitos da norma ANSI/TIA/EIA
568B.3, e o adendo ANSI/TIA/EIA 568B.3.1. Para facilitar reorganizações nos escritórios, deve
considerar-se o uso de um estilo de conector duplex para a saída numa área de trabalho. O
conector 568SC era sugerido anteriormente na norma ANSI/TIA/EIA 568A e deve continuar
considerando-se como opção para a saída numa área de trabalho. Outros estilos de conectores,
incluindo os de baixo fator, também podem ser considerados.
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5.1.4.12 - CABEAMENTO ScTP
O adendo 1 publicado para a norma ANSI/TIA/EIA 568B.1 estabelece condições para a instalação
dos cabos com blindagem metálicos. A blindagem dos cabos ScTP deve ser unida à Barra de
aterramento para Telecomunicações (TGB) numa sala de telecomunicações. O aterramento
numa área de trabalho é normalmente feito através da conexão de potência do equipamento.
As conexões de blindagem numa área de trabalho são feitas através de cabo de equipamento
ScTP que se estende desde a saída de telecomunicações (TO) até o equipamento, ou até o
terminal de aterramento próprio. No extremo do cabeamento horizontal numa área de
trabalho, a tensão medida entre a blindagem do cabo ou o cabo de terra da saída elétrica usada
para dar potência à estação de trabalho, não deve exceder 1 Volt RMS. A carcaça do
equipamento de conexão ScTP deve estar conectada à TGB na sala de telecomunicações.
Onde:
C = comprimento máximo total do cabo da área de trabalho, cabo do equipamento no TR ou
cordão de conexão no TR, em metros.
D = fator de ajuste conforme o tipo de cordão de conexão (0,2 para UTP – ScTP / 24 AWG, ou
0,5 para ScTP / 26 AWG)
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Cabos UTP / 24 AWG: COMPRIMENTO MÁXIMO DO COMPRIMENTO TOTAL DOS
COMPRIMENTO DO CABO CABO DE EQUIPAMENTO NA CABOS DE EQUIPAMENTO EM
HORIZONTAL AREA DE TRABALHO WA, CORDÕES DE CONEXÃO
OU CABOS DE EQUIPAMENTO
EM TR
H W C
metros (pés) metros (pés) metros (pés)
90 (295) 5 (16) 10 (33)
A norma 568B recomenda que o desenho de enlaces horizontais inclua montagens de Saídas de
Telecomunicações Multi Usuário ou Pontos de Consolidação:
• MUTOA’s e CP’s devem ser instalados em estruturas acessíveis e permanentes do edifício,
como colunas ou paredes.
• Não se deve instalar MUTOA’s no teto.
• As MUTUOA’s e os CP’s estão limitadas para servir no máximo 12 áreas de trabalho.
• Deve-se considerar capacidade de reserva em MUTOA’s e CP’s.
• Equipamentos ativos não devem ser conectados nos pontos de consolidação.
• É preciso prestar atenção especial na junção dos pontos de consolidação para evitar possíveis
falhas durante a operação do sistema. De fato a norma 568B.1 recomenda a instalação de
um ponto de consolidação com não menos de 15 metros da sala de telecomunicações para
prevenir a aparição de padrões de reflexão elétrica de sinais em trechos muito curtos de
cabeamento.
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FIGURA 5.10 - MUTOA
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O Ponto de Consolidação difere-se da montagem de Caixas de Telecomunicação Multi Usuário
por requerer um ponto de conexão a mais por enlace horizontal.
Não devem ser usadas conexões cruzadas em um Ponto de Consolidação. Não deve ser utilizado
mais do que um ponto de consolidação em cada enlace horizontal. Não deve ser utilizado um
Ponto de Transição e um Ponto de Consolidação em um mesmo enlace horizontal.
A norma ANSI/TIA/EIA 568B provê recomendações para a instalação de enlaces horizontais que
incluem a montagem de Saídas de Telecomunicações Multi Usuário ou Pontos de Consolidação.
• MUTOA’s e CP’s devem ser instalados em estruturas acessíveis e permanentes do edifício,
como colunas e paredes.
• Não devem instalar MUTOA’s a céu aberto.
• As MUTOA’s e os CP’s devem ser limitados para servir um máximo de 12 áreas de trabalho.
• Deve ser considerada a capacidade de reserva em MUTOA’s e CP’s.
• Não devem ser conectados equipamentos ativos nos pontos de consolidação.
• Deve-se prestar especial atenção ao definir o posicionamento dos pontos de consolidação para
evitar possíveis falhas durante a operação do sistema. A norma vigente ANSI/TIA/EIA 568B.1
recomenda a instalação de um ponto de consolidação a não menos que 15 metros da Sala
de Telecomunicações para prevenir a aparição de parâmetros de reflexão elétrica de sinais
em trechos muito curtos de cabeamento.
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5.1.4.14 - CABEAMENTO CENTRALIZADO DE FIBRA ÓPTICA
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5.1.4.15 - CORDÕES DE CONEXÃO
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5.1.5 SISTEMA BACKBONE
O cabeamento instalado entre qualquer piso do edifício e um ponto central, como o centro de
computação ou a central telefônica, ou entre edifícios num ambiente de campus, recebe o nome
de sistema backbone.
O sistema backbone é composto por cabos que são escolhidos de acordo com a aplicação que
dará suporte
O ponto central do sistema de cabeamento backbone recebe o nome de Conexão Cruzada
Principal / MC que em muitos casos coincide com a Sala de Equipamentos.
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5.1.5.1 - ENTRADA DE FACILIDADES / EF
O espaço e equipamentos de terminação e proteção utilizados para entrada de cabos no edifício
recebem o nome de Entrada de Facilidades (Ponto de terminação de Rede Externa - PTR). As
instalações de entrada podem ser localizadas na sala de telecomunicações ou podem ser
alocadas num local separado.
5.1.5.2 - TOPOLOGIA
O cabeamento backbone deverá usar uma topologia em estrela organizada em dois níveis. O
segundo nível de conexão cruzada se refere a possíveis Conexões Cruzadas Intermédias
instaladas entre a MC e os HC em qualquer piso.
A conexão cruzada intermédia (IC) é um ponto necessário para a administração do sistema de
cabeamento nos casos de edifícios com múltiplos proprietários ou em ambientes de campus.
Não se deve usar derivações, nem divisores como parte do sistema backbone.
É preciso mencionar que as normas de ANSI não proíbem o uso de emendas no sistema de
backbone. Em muitos sistemas de planta externa, o uso de emendas é necessário para chegar a
uma solução eficiente do ponto de vista técnico e econômico.
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5.1.5.3– CONEXÃO CRUZADA INTERMEDIÁRIA - IC
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5.1.5.4 - CABOS RECONHECIDOS
Devido a ampla variedade de serviços e tamanhos dos locais onde se usará o cabeamento
backbone, reconhece-se mais de um meio de transmissão. Este padrão especifica meios de
transmissão que podem ser utilizados individualmente, ou em combinação, no sistema de
cabeamento backbone. Os meios reconhecidos são:
• Cabos de pares trançados de 100 ohms categoria 3, 5e ou 6 conforme especificado nas normas
ANSI/TIA/EIA 568B.2 e ANSI/TIA/EIA 568B.2.1
• Cabos de fibra óptica multimodo 62,5/125μm, 50/125μm, ou 50/125μm de alto desempenho,
conforme especificado nas normas ANSI/TIA/EIA 568B.3.1
• Cabos de fibra óptica monomodo conforme especificado na norma ANSI/TIA/EIA 568B.3
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5.1.5.6 - CORDÕES DE CONEXÃO
Na conexão cruzada principal, os comprimentos dos cordões de conexão e jumpers não devem
exceder 20 metros (66 pés). Na conexão cruzada intermediária, os dois cordões de conexão e
jumpers não também devem exceder 20 metros (66 pés).
O comprimento do cabo usado para conectar equipamento de telecomunicações diretamente à
conexão cruzada principal ou à conexão cruzada intermediária não deve exceder 30 metros (98
pés).
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5.1.6 ANSI/TIA/EIA 568B.1 – ANEXO E
As distâncias máximas recomendadas para o sistema backbone não garantem a operação
correta das diferentes aplicações disponíveis no mercado. Como apoio ao projetista do sistema
de cabeamento estruturado, a norma 568B.1 inclui um anexo que resume as características
técnicas de várias aplicações de dados populares.
Na seguinte página inclui-se a tabela E-1 encontrada no anexo E da norma 568B.1, incluindo as
atualizações aprovadas através do adendo ANSI/TIA/EIA 568B.1.3
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5.1.7 TESTES DE CAMPO PARA ENLACES DE COBRE
Esta seção especifica as características elétricas dos equipamentos de teste em campo
(“testers”), os métodos de teste e os requisitos de transmissão mínimos para sistemas de
cabeamento UTP ou ScTP. Sua finalidade é especificar os requisitos de rendimento de
transmissão dos enlaces de cabeamento UTP ou ScTP que sejam consistentes com as três
categorias de cabo UTP ou ScTP aprovadas e com o hardware de conexão especificado na norma
TIA/EIA 568B.1. Essa seção proporciona um ponto de referência para verificar o rendimento de
um circuito instalado num edifício comercial. Os requisitos de transmissão definidos são
indicados na comprovação em campo dos enlaces de cabeamento UTP ou ScTP instalados,
utilizando equipamentos de teste. As características dos equipamentos de teste de campo
(“testers”) necessárias para as medições de freqüências de modo ordenado ou escalonado de
até 250 MHz foram desenvolvidos para assegurar medições consistentes e com uma precisão
razoável. São aceitos outros métodos que utilizem técnicas no domínio da freqüência ou no
domínio do tempo que demonstrem serem equivalentes com os requisitos dessa seção.
Os métodos de medição no campo que definem os critérios de aceitação ou de falha de um
enlace de cabeamento são propostos para verificar o cabeamento instalado. Os procedimentos
de laboratório e configuração de teste também foram definidos para permitir a comparação dos
resultados entre os equipamentos de teste em campo e os equipamentos de laboratório.
Recomenda-se aos usuários desse documento consultar as normas das aplicações dos
fabricantes de equipamento e dos integradores de sistemas para determinar a adequação
desses requisitos para especificar aplicações de rede específicas.
Os componentes utilizados no sistema de cabeamento devem cumprir os requisitos da norma
TIA/EIA/-568B.1 e devem ser instalados de acordo com esta a norma.
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5.1.7.2 - CONFIGURAÇÕES DE MEDIÇÃO
Existem duas configurações diferentes para medição feita em campo. Para esses circuitos
diferentes são definidos limites de rendimento diferentes e os equipamentos de teste portáteis
devem poder comprovar ambas:
5.1.7.2.2 Canal
O canal inclui TODO o cabeamento horizontal:
• O cabo de equipamento na área de trabalho
• Saída/tomada de telecomunicações na área de trabalho
• O cabo horizontal para qualquer estação de trabalho
• O painel de conexão (patch panel) na sala de telecomunicações
• Os cordões de conexão (patch cords) utilizados na conexão cruzada horizontal
• Qualquer painel de equipamento que seja requerido por alguma aplicação em particular
• O cabo de equipamento que será necessário entre o painel de equipamento e o equipamento
ativo (HUBs, Switches)
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5.1.7.3 - MAPA DE CABEAMENTO
Esta medição determina a terminação correta de cada um dos condutores nas saídas/tomadas
de telecomunicações e as salas de telecomunicações. As falhas de cabeamento mais freqüentes
são as seguintes:
• Pares invertidos
• Pares cruzados
• Pares divididos
• Condutores desconectados
• Curtos circuitos entre condutores
5.1.7.4 - COMPRIMENTO
A comprovação do comprimento determina o comprimento físico do cabo instalado por meios
eletrônicos. Para que a unidade de teste obtenha esta informação com precisão, a Velocidade
Nominal de Propagação (NVP) para o cabo particular que está instalado deve ser configurada no
programa do equipamento de testes.
Se esta NVP não for conhecida, é preciso testar um trecho de comprimento conhecido de cabo
para determinar a NVP e calibrar o equipamento de testes para os testes restantes.
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5.1.7.5 - PERDA DE INSERÇÃO
A perda de inserção do circuito é a perda total de sinal de extremo a extremo. Será diferente
para distintas categorias de cabo e para os tipos de circuito de teste: canal e enlace permanente.
Este parâmetro era chamado “Atenuação” na versão anterior da norma 568.
5.1.7.6- NEXT
Este teste mede a quantidade de “ruído” criado em um dos pares de um cabo, quando um sinal
de teste é injetado num outro par. Isso é diferente para categorias diferentes de cabo e para os
dois tipos de circuitos para medições: canal e enlace permanente. Todos os pares são medidos
quando comparados com o resto e a PIOR combinação de pares terá que atender os requisitos
mínimos de rendimento
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5.1.7.7 - ELFEXT
Assim como o NEXT (Near End Crosstalk), o FEXT (Far End Crosstalk) leva em conta efeitos de
indução dos sinais transmitidos em um dos pares de um cabo sobre os outros pares. A diferença
com o NEXT é o ponto onde é executada a medição desses sinais induzidos. Para determinar o
FEXT sinais de teste são injetados em um extremo do cabo e as medições são conduzidas ao
outro extremo do cabo (Far End). Para calcular o ELFEXT é somada a perda de inserção de cada
par ao valor de FEXT que foi determinado anteriormente para esse par. 5.31
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5.1.7.9 - DELAY SKEW
Este parâmetro determina a diferença máxima no tempo de propagação encontrado em cada
um dos pares de um cabo de cobre, com relação aos outros pares. Os sistemas de dados de alta
velocidade, como 1000BASET / Gigabit Ethernet aproveitam a capacidade total do cabo
utilizando os 4 pares ao mesmo tempo. Para aproveitar os 4 pares do cabo, o sinal a ser
transmitido é primeiro dividido em 4 partes, uma parte para cada par, e logo é transmitido para
ser recuperado e reconstruído no outro extremo do cabo. É importante que o tempo de
propagação das 4 partes em que a informação fora dividida seja o mesmo, ou o mais próximo
possível. Um valor baixo de Skew Delay garante uma diferença mínima para cada par num cabo
de cobre.
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FIGURA 5.29 - PS NEXT
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5.1.8 TESTES DE CAMPO PARA ENLACES DE FIBRA ÓPTICA
5.1.8.1 - ENLACES ÓPTICOS
Um enlace óptico é definido como o cabeamento passivo, incluindo cabo, conectores e
acoplamentos (se estiverem presentes), entre os pontos de terminação com dispositivos de
conexão de fibra óptica, conforme ilustrado na figura 5.31
5.1.8.2 - ATENUAÇÃO
A atenuação do enlace óptico é o único parâmetro de rendimento requerido na instalação de
componentes que atendem este padrão. A largura de banda (multimodo) e a dispersão
(monomodo) são parâmetros importantes de rendimento, porém não podem ser afetados
adversamente pelas práticas de instalação, que devem ser comprovados pelo fabricante da fibra
óptica e não requerem testes de campo.
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5.1.8.4 - ENLACES DE BACKBONE
Os segmentos de cabeamento backbone de fibra óptica devem ser comprovados pelo menos
em uma direção e em ambos os comprimentos de onda. Estes comprimentos de onda são os
seguintes:
• Enlaces backbones monomodo: 1310 ηm e 1550 ηm.
• Enlaces backbones multimodo: 850 ηm e 1300 ηm.
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5.2 NORMA ANSI/EIA/TIA 569A
5.2.1 VERSÕES ANTERIORES
O objetivo desta norma é padronizar práticas de desenho e construção para tubulações dentro
e entre edifícios (principalmente edifícios comerciais). Esta norma define os espaços ou as áreas
do edifício, e as tubulações, por onde, dentro e através das quais, serão instalados os meios de
telecomunicações.
A versão anterior a esta norma, ANSI/TIA/EIA 569, não está mais em vigor. A versão vigente é a
norma ANSI/TIA/EIA 569A, aprovada em Fevereiro de 1998. As principais variações com respeito
à versão anterior são as seguintes:
• A norma 569A não inclui tubulações entre edifícios (planta externa).
• A separação mínima entre as linhas de comunicações e as linhas elétricas não está definida na
norma 569. A tabela 10.4-1 colocada na versão anterior já não está mais em vigor.
• Contém recomendações para especificação de MUTOA’s.
• Contém recomendações para especificação de CP’s.
• Contém, mediante um adendo aprovado na norma original, os espaços e tubulações em
edifícios de vários proprietários.
• Contém, mediante um adendo aprovado na norma original, tubulações atravessando lajes
para as saídas de piso (método “poke thru”).
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5.2.2.3 - PONTO DE CONSOLIDAÇÃO - CP
O CP deve ser instalado em locais permanentes do edifício como paredes ou colunas.
A instalação de um CP sobre o forro, ou abaixo de um piso falso, pode ser uma alternativa
desejável para o cliente final nos casos em que o dispositivo afete a estética do ambiente. Este
tipo de instalação é aceito sempre que no local escolhido não seja necessário o deslocamento
de móveis pesados ou estruturas do edifício para obter acesso ao CP.
O Ponto de Consolidação deve ser planejado para servir no máximo uma “zona de
telecomunicações”, e que cada CP deve atender a 12 áreas de trabalho. Esta “zona de
telecomunicações” está definida nesta norma 569A como uma área de piso útil,
aproximadamente entre 34m² e 82m² (365 pés² a 900 pés²). Esta zona de telecomunicações
corresponde em geral ao espaço entre 4 colunas de um edifício.
Este critério de projeto usando “zonas de telecomunicações” deve também ser aplicado para as
MUTOA’s.
Os Pontos de Consolidação e as Saídas de Telecomunicações Multi-Usuário devem ser
planejados para atender a um máximo de 12 áreas de trabalho.
Esta recomendação consta na norma 569A para atender às recomendações de segurança em
caso de incêndio, limitando o tamanho dos móveis usados nos escritórios para no máximo 12
postos de usuário por zona de telecomunicações. O motivo desta restrição é para impedir que
um ou vários móveis obstruam as saídas de emergência.
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As caixas de passagem não devem ser utilizadas para emendar cabos. Como dito no parágrafo
anterior, deve-se considerar a diferença nas dimensões definidas pela norma 569A para cada
tipo de caixa. As caixas de passagem de cabos também não devem ser utilizadas em sistema de
teto fixo, a menos existam visitas de acesso.
Qualquer trecho de conduto deve conter uma caixa de passagem quando:
• O comprimento do trecho exceder 30 metros (100 pés)
• No trecho de conduto existirem mais de duas curvas de 90 graus, ou equivalente
• No trecho de conduto existir uma curva de inversão (volta em U)
As caixas de passagem devem ser localizadas apenas nos trechos retos de conduto, e se possível
os extremos dos dutos devem estar alinhados. Além disso, as caixas de passagem não devem
ser utilizadas no lugar de uma curva de conduto.
Os acessórios para eletrodutos, tais como as conduletes a 90 ou 180 graus e cotovelos não
devem ser utilizados. Em nenhum caso deve-se utilizar um desses acessórios ao invés de uma
caixa de passagem de cabos.
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• Deve-se providenciar um mínimo de duas saídas elétricas, 120/220 Volts, sem interruptores,
cada uma em diferente circuito elétrico para a alimentação de equipamentos. Estas saídas
devem ser classificadas para 20 Ampéres e estar conectadas a um circuito de 20 Ampéres.
(Consultar o cliente sobre a tensão local)
• As saídas elétricas gerais adicionais devem ser localizadas, identificadas e marcadas
adequadamente em intervalos de 1,8 metros (6 pés) ao redor das paredes do TR, e a uma
altura de 150 mm (6 polegadas) sobre o nível do piso terminado.
• A sala de telecomunicações não deve ter um sistema de forro.
TAMANHO DA SALA DE
ANSI/TIA/EIA 569A/Tabela 7.2-1: ÁREA SERVIDA
TELECOMUNICAÇÕES
Metros² Pés² Metros Pés
1000 10000 3.0 x 3.4 10 x 11
800 8000 3.0 x 2.8 10 x 9
500 5000 3.0 x 2.2 10 x 7
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5.2.2.7 - INSTALAÇÕES DE ENTRADA / EF
As instalações de Entrada estão compostas por perfurações e tubulações necessárias para a
entrada de cabeamentos no edifício através de paredes ou ambientes confinados, continuando
até os espaços ou salas de entrada previstas para receber os cabos de planta externa.
A quantidade de acessos externos determina a necessidade de utilizar uma parte do espaço
disponível numa sala de equipamentos (espaços de entrada), ou de dispor de um local separado
utilizado somente para abrigar equipamentos de terminação e proteção para cabeamentos que
entram no edifício (salas de entrada).
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5.2.3.2 - FONTES DE INTERFERÊNCIA ELETROMAGNÉTICA
A versão anterior do padrão 569 continha recomendações sobre o distanciamento entre os
cabos de telecomunicações e os cabos elétricos. O padrão ANSI/TIA/EIA 569A recomenda utilizar
as medidas encontradas no artigo 800-52 do código elétrico (ANSI/NFPA 70 – NEC). É muito
importante ressaltar que as recomendações mencionadas nesta norma 569A se aplicam aos
circuitos de distribuição típicos (120/240 V, 60 Hz). O artigo 800-52 do código elétrico define os
requisitos de separação como:
• Separação com condutores de potência
• Separação e barreiras (septos) dentro das tubulações
• Separação dentro das caixas de saída ou outros compartimentos
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5.2.3.2.3 Outros requisitos da norma ANSI/TIA/EIA 569A para redução do ruído no
acoplamento
A norma ANSI/TIA/EIA 569A recomenda precauções adicionais para os casos em que os cabos
de comunicações e cabos de potência são instalados dentro da mesma tubulação (adicionais aos
requisitos do código elétrico).
• Recomenda-se incrementar a separação física o máximo possível
• Os condutores dos circuitos elétricos, fase, neutro e terra devem manter-se juntos o máximo
possível. Em alguns casos é possível utilizar abraçadeiras plásticas para agrupar os
condutores elétricos.
• Usar protetores adicionais contra picos de tensão (disjuntor) nas ramificações dos circuitos
elétricos.
• Utilizar tubulações metálicas fechadas e aterradas para minimizar o ruído nos pontos de
conexões.
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5.2.3.3.2 Aberturas (sleeves) através dos pisos
Quando se decide utilizar aberturas tubulares (sleeves) como alternativa para compor a infra-
estrutura do backbone é preciso seguir as seguintes recomendações:
Cada trecho de conduto deve sobressair do nível do piso terminado de 25 a 75 mm (1” a 3”).
Deve-se utilizar um conduto de 100 mm (4”) para cada 5000 m² (50000 pés²) de área útil de piso
para o sistema de backbone, mais duas aberturas extras para um total de 3 sleeves por piso
(mínimo).
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FIGURA 5.36 - ELETROCALHAS (TRAYS)
Em ordem usual existem eletrocalhas de fundo sólido (lisa), de fundo ventilado (perfurada), tipo
de escada (leito - ladder tray), tipo trilho simples e trilho duplo, e tipo aramada.
Ambos os tipos de sistemas de tubulação podem ser instalados sobre o forro, ou de baixo de
pisos falsos. Em ambos os casos, as tubulações instaladas num espaço pleno devem ser
aprovadas pelos códigos respectivos.
O taxa de ocupação deste tipo de tubulações não deve exceder 50% em nenhum caso.
Não é recomendável uma profundidade maior que 150mm (6 polegadas) neste tipo de
tubulações.
È importante mencionar que esta ocupação não corresponde aos mínimos critérios utilizados
para definir os fatores utilizados nas tubulações para cabos elétricos.
De fato, a dissipação do calor não é um fator primordial no caso dos cabos de comunicações. Os
critérios importantes que influenciam na instalação dos cabos de comunicações são o excesso
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de fricção e a grande quantidade de cabos, assim como a possibilidade de interferência entre os
cabos (“Allien Crosstalk”).
Suportes para eletrocalhas - As conexões entre as barras de eletrocalhas devem contar com o
suporte adicional ao suporte situado entre a conexão e um quarto da distância total do tramo.
O resto de suportes deve ser colocado de acordo com a carga e o tipo de tubulação, conforme
as recomendações do código elétrico. É necessário instalar do lado de dentro um suporte
adicional de 600mm (2 pés) de cada lado de um acessório.
Suportes para dutos para cabeamento (wireways) - Os suportes para dutos metálicos devem ter
cada um suportes de 1.500mm (5pés), a menos que o fabricante garanta uma metodologia de
fixação capaz de suportar maiores distâncias.
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Os suportes descontínuos para o cabeamento devem ser colocados a distâncias entre 1.220 e
1.525 mm (48 a 60 polegadas). Para evitar danos aos cabos devido ao peso e a tensão, é preciso
limitar o número de cabos em cada grupo passando por um suporte aberto não mais do que 50
cabos. Nos casos em que é indispensável instalar maiores quantidades de cabos, é preciso
utilizar suportes adicionais, ou modelos de suportes desenhados para números maiores de
cabos.
Os tirantes que sustentam o sistema de eletrocalhas suspensas devem ser dimensionados para
não sobrecarregar o sistema de eletrocalhas além do seu limite de sustentação para evitar que
se produzam danos estéticos na infra-estrutura (inclusive o colapso de algum suporte).
5.2.3.4.3 ELETRODUTOS
Os tipos de eletrodutos aceitos nesta norma são os seguintes:
• Eletrodutos rígidos metálicos (galvanizados) e não-metálicos (PVC).
• Eletroduto flexível não metálico (tipo sealtube), conduíte flexível não metálico (corrugado) e
eletroduto flexível com alma de metal (encapado ou não – tipo sealtube).
Nos casos em que se utilize eletroduto flexível metálico, o comprimento deve ser menor de 6
metros (20 pés) para cada trecho. Além disso, é preciso escolher a capacidade de cada
eletroduto de forma que se evite o máximo de abrasão do cabo durante a instalação. Esta
recomendação da norma 569A se aplica nos ambientes não pleno. Em ambientes pleno, as
limitações de comprimento encontradas no código elétrico são maiores (1,22 metros máx.).
Os seguintes são alguns requisitos de instalação especificados para a norma ANSI/TIA/EIA 560A:
• Comprimento máximo de 30 metros para cada trecho de eletroduto.
• Não mais de 2 curvas de 90 graus, ou equivalente, em cada trecho de eletroduto.
• O diâmetro mínimo para eletrodutos é de 19.05 mm (3/4”)
• O raio de curvatura mínimo para uma curva de eletroduto, deve ser 6 vezes do diâmetro
interno do eletroduto.
• Os extremos dos eletrodutos devem ser afinados e cobertos.
• Os eletrodutos devem sobressair do nível do piso terminado 1 a 3 polegadas, na Sala de
Telecomunicações.
• Um único trecho de eletroduto que é derivado da sala de telecomunicações servirá no máximo
3 saídas, e deverá aumentar de tamanho desde da saída mais afastada da Sala de
Telecomunicações (TR).
• Um eletroduto de 21 mm (3/4”) deve ser providenciado do TR até qualquer telefone público.
• Um eletroduto de 21 mm (3/4”) deve ser providenciado do TR até a caixa apropriada de
equipamentos, para o serviço de elevadores de passageiros, carga e limpeza de janelas, e
isto deve ser coordenado com o contratante encarregado pelos elevadores.
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FIGURA 5.40 – TRECHO DE ELETRODUTO - DISTÂNCIA MÁXIMA
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5.2.3.4.4 SISTEMAS PERIMETRAIS
Os sistemas perimetrais (canaletas de superfície, rodapés de serviço, eletrodutos aparentes),
podem conter saídas para áreas de trabalho. As canaletas de superfície devem atender a
cláusula 10.3 da norma 569A, e com os códigos elétricos aplicáveis com relação à separação com
condutores de potência elétrica.
Este tipo de tubulação pode ser utilizada na instalação de cabos elétricos, ou para instalar cabos
de telecomunicações, mas em nenhum caso pode-se instalar ambos os tipos de cabos no mesmo
espaço. Nos casos em que é possível utilizar o mesmo sistema de tubulação para encaminhar
cabos de telecomunicações e cabos elétricos para atender às áreas de trabalho, a tubulação
deverá conter uma barreira divisória contínua entre os cabos. No caso em que a barreira elétrica
é utilizada, esta deverá estar aterrada de acordo com os códigos elétricos.
Os sistemas perimetrais não devem forçar o cabo instalado em casos de raios de curvatura
menores que 25 mm (1 polegada), sob condições de máxima ocupação.
Pode-se requerer um raio de curvatura maior para certos tipos de cabos, ou nos casos em que
é necessário puxar o cabo durante a instalação.
A taxa máxima de ocupação para os sistemas de tubulações perimetrais deverá ser de 40%.
Esta taxa de ocupação foi definida pensando nas possíveis necessidades não planejadas no início
do projeto e que poderiam aumentar a taxa de ocupação até um valor final de 60%.
A ocupação deste tipo de tubulações deve ser calculada como a soma das áreas de seção
transversal de todos os cabos instalados, dividido pela área de seção transversal mais restritiva
daquele trecho. A área de seção transversal de um sistema de tubulação perimetral pode ser
restringida por dois fatores:
• Acessórios e derivações: Alguns acessórios ou derivações requerem a diminuição da taxa de
ocupação da tubulação para poder manter o raio de curvatura exigido para o cabo instalado.
A figura 5.43 ilustra o efeito de uma derivação sobre a área de seção transversal disponível.
O fabricante do sistema de tubulação perimetral deve pôr a disposição do instalador a área
de seção transversal resultante da passagem por uma derivação (seção A 1 na figura 5.43).
• Saída/tomadas de telecomunicações: A instalação de placas com conectores de saída nas
tubulações perimetrais podem também diminuir a área de seção disponível. O projetista do
sistema de cabeamento deve contemplar este fator na especificação das tubulações.
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5.2.4 EDIFÍCIOS DE VÁRIOS PROPRIETÁRIOS. ESPAÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES
O adendo ANSI/TIA/EIA 569A – AD7 apresenta um possível modelo para um edifício no qual há
vários proprietários. A idéia principal é permitir que cada proprietário construa o seu próprio
sistema de cabeamento estruturado segundo suas necessidades, e de acordo com a norma
ANSI/TIA/EIA 568B. Este adendo introduz alguns espaços e tubulações adicionais que podem
facilitar a administração das áreas comuns do edifício:
• Salas de entrada / EF (O adendo 7 complementa os detalhes encontrados na norma 569A para
este tipo de espaços)
• Espaços para provedores de acesso / APS
• Espaços para provedores de serviços / SPS
• Salas de equipamentos comuns / CER
• Salas de Telecomunicações comuns / CTR
• Espaços de transmissão / recepção para sistemas sem fio / WTRS
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5.2.5 EDIFÍCIOS DE VÁRIOS PROPRIETÁRIOS. ENCAMINHAMENTOS
5.2.5.1 - SLOTS - EM EDIFÍCIOS DE VÁRIOS PROPRIETÁRIOS
ANSI/TIA/EIA 569A – AD7 – 8.1.1 / quantidade e configuração de aberturas: as aberturas tipo
slots são localizadas normalmente encostadas na parede e devem ser projetadas para uma
profundidade (dimensão perpendicular à parede) de 150 a 600 mm (6-24 polegadas), dando
preferência às profundidades menores. A localização e configuração desses slots devem
aprovadas por um engenheiro estrutural.
O tamanho da abertura deve resultar em um slot de 0.04m² (60 polegadas²) para até 4000 m²
(40000 pés²) de área útil de piso servido pelo mesmo sistema de backbone. A área do slot deve
ser incrementada por 0,04 m² (60 polegadas²) para cada 4000 m² (40000 pés²) de aumento na
área útil de piso.
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5.3 NORMA ANSI/TIA/EIA 606A
5.3.1 VERSÕES ANTERIORES
A versão anterior, ANSI/TIA/EIA 606, não está mais em vigor. A nova norma para a administração
de sistemas de cabeamento é a ANSI/TIA/EIA 606A. Alguns pontos importantes que foram
alterados com relação à versão anterior são os seguintes:
• A norma 606A estabelece 4 classes de sistemas de administração, conforme o tamanho e as
características da infra-estrutura de telecomunicações que será administrada
• Permite uma implementação modular das diferentes partes do sistema de administração
• Especifica formatos para as etiquetas
• A definição de terminologias é harmonizada com as demais normas que se aplicam à infra-
estrutura de telecomunicações
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FIGURA 5.48 - IDENTIFICADORES DE ESPAÇO
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5.3.2.4 - IDENTIFICADORE PARA TMGB
É preciso designar-se um identificador único para barra principal de aterramento para
telecomunicações. Este identificador deve ter o formato: fs-TMGB, onde:
• fs=identificador do espaço de telecomunicações.
• TMGB = porção de identificador que designa a Barra Principal de Aterramento para
Telecomunicações.
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5.3.3 SISTEMAS CLASSE 2
Os sistemas classe 2 utilizam várias salas de telecomunicações num edifício.
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Os demais detalhes correspondentes à administração de um sistema classe 2 não constam neste
manual e podem ser consultados no texto da norma ANSI/TIA/EIA 606 A.
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5.3.4.1 - IDENTIFICADORES PARA CABOS BACKBONE INTEREDIFÍCIO
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5.3.5 SISTEMAS CLASSE 4
Os sistemas classe 4 estão formados por múltiplo campus, cada um com múltiplos edifícios.
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5.4 NORMA J – STD 607 A
5.4.1 VERSÕES ANTERIORES
A versão anterior, ANSI/TIA/EIA 607 não está mais vigente. A nova norma para aterramento de
um sistema de cabeamento é o J-STD 607A. Alguns pontos importantes que foram alterados
com relação à versão anterior são as seguintes:
• A norma 607A contém uma especificação mais detalhada para as barras de aterramento
• A norma 607A contém um método para o cálculo do diâmetro dos condutores do sistema de
aterramento
• O termo “Condutor de União para a Interconexão dos Sistemas Backbone de Aterramento para
Telecomunicações / TBBIBC” foi substituído pelo termo “Equalizador de Terra / GE”
Se este conector ou cabo estiver frouxo, ou deve ser removido, por favor, chame o
administrador de telecomunicações do edifício.
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5.4.3 BARRA PRINCIPAL DE ATERRAMENTO PARA TELECOMUNICAÇÕES / TMGB
A Barra Principal de Aterramento para Telecomunicações (TMGB) serve como uma extensão
dedicada à terminação do sistema de condutores de aterramento do edifício para servir a infra-
estrutura de telecomunicações. A TMGB serve também como ponto central de conexão para os
sistemas Backbone de Aterramento para Telecomunicações (TBB) e equipamentos instalados no
mesmo espaço de telecomunicações.
Normalmente, deve ter somente uma TMGB por edifício. O local ideal para TMGB é nas
instalações da entrada (EF).
Características de TMGB:
• Deve ser uma barra de cobre perfurada com orifícios que permitam utilizar conectores de
tamanhos padronizados;
• Deve ser dimensionada de acordo com os requisitos imediatos da aplicação e considerando
crescimento no futuro;
• Deve ter dimensões mínimas de 6 mm (0,25”) de espessura, 100 mm (4”) de largura e de
comprimento variável;
• Deve estar listado num laboratório de testes reconhecido.
É desejável que a barra de aterramento seja soldada eletricamente para que a resistência de
contato esteja reduzida. Se a barra não estiver soldada, deve ser limpa antes de instalar os
condutores e um anti-oxidante deve ser aplicado na área de contato para controlar a corrosão
e reduzir a resistência do contato.
As conexões do BC e o TBB na TMGB devem utilizar soldas exotérmicas, conectores de
compressão de olho duplo listados, ou um outro tipo de conector de compressão irreversível.
Os conectores de olho duplo são os preferidos. O aterramento de equipamentos de
telecomunicações e de canalizações deve utilizar o mesmo tipo de conectores mencionados no
parágrafo anterior.
Todos os encaminhamentos metálicos para cabos de telecomunicações localizados na mesma
sala que a TMGB devem ser conectados na TMGB.
A TMGB deve ser isolada de seu suporte. É recomendável uma separação mínima da parede de
50 mm (2”) para permitir o acesso à parte traseira da barra.
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5.4.4 SISTEMA BACKBONE DE ATERRAMENTO PARA TELECOMUNICAÇÕES / TBB
O sistema Backbone de Aterramento para Telecomunicações (TBB) é um condutor que
interconecta todas as barras de aterramento para telecomunicações (TGB’s), com a barra
principal de aterramento para telecomunicações (TMGB).
A função do TBB é de reduzir ou equalizar diferenças de potencial entre sistemas de
telecomunicações. Apesar do TBB conduzir alguma corrente de forma contínua, sob condições
de falha no aterramento, este condutor não está previsto para ser o único caminho de retorno
para terra.
O TBB se origina na TMGB, se estende ao longo do edifício usando os encaminhamentos do
sistema backbone de telecomunicações e se conecta a todas as TGB’s em todas as salas de
telecomunicações e todas as salas de equipamentos. O sistema interno de tubulações para água
do edifício não deve ser usado como um TBB. A blindagem metálica de um cabo não deve ser
usada como um TBB.
O TBB deve ser um condutor de cobre. O tamanho mínimo do condutor usado para o TBB deve
ser #6 AWG. O TBB deve ser dimensionado numa ordem de 2 Kcmil para cada pé linear de
comprimento do condutor até no máximo # 3/0 AWG. O TBB pode ser um condutor isolado.
Os condutores dos TBB’s devem ser instalados sem emendas. Nos casos onde as emendas são
necessárias, o número de emendas deve ser mínimo, devem ser acessíveis e localizadas em
espaços de telecomunicações. Segmentos emendados de TBB devem ser conectados usando
soldas exotérmicas, conectores de compressão irreversível ou equivalente.
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5.4.5 BARRA DE ATERRAMENTO PARA TELECOMUNICAÇÕES / TGB
A barra de aterramento para telecomunicações (TGB) é o ponto de conexão para o aterramento
dos sistemas e equipamentos na área servida para a sala de telecomunicações, ou quarto de
equipamentos no qual está instalado.
Características da TGB:
• Deve ser uma barra de cobre perfurada com orifícios que permitem utilizar conectores de
tamanhos padronizados;
• Deve ter dimensões mínimas de 6 mm (0,25”) de espessura, 50 mm (2”) de largura e de
comprimento variável para atender os requisitos da aplicação, e considerando o
crescimento no futuro;
• Deve estar listado num laboratório de testes reconhecido.
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5.4.6 EQUALIZADOR DE TERRA / GE
O equalizador de Terra / GE interconecta TBB’s que estão presentes num edifício de vários pisos,
os TBB’s devem estar conectados entre si com um GE (anteriormente conhecido como Condutor
de União para a Interconexão dos Sistemas Backbone e Aterramento para Telecomunicações)
no último piso, e no mínimo a cada três pisos em média.
O Equalizador de Terra / GE deve ser dimensionado da mesma forma que os TBB’s.
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FIGURA 5.60 - SISTEMA DE ATERRAMENTO
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