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JUNHO

aJ ia n o n a
í 2 /V DE 195G

TEMPLO DE HAVAI
Joias do Pensamento

sua duvida... Jü! m


fC >
w /

LINGUAGEM DO LIVRO >!


DE MÓRMON
Pergunta — É favor de me informar qual era a
língua original do qual o Livro de Mórtnon foi traduzido?
Resposta: — O Profeta Nefi declara que gravou
seu relato sôbre as placas “no idioma dos egipcíos” ( ’ ) Os Convênios
e também nos diz que as placas de bronze de Laban es- com o Senhor
tavam escritas no mesmo idioma ( 2) Mórmon, que re­
sumiu os volumosos escritos de seus predecessores e “ Estas capelas serão de grande
valor para você e seus filho.', se vo­
preparou as placas das quais se fez a tradução moderna,
cês forem lá para participar do sa­
também se valeu de caracteres egípcios. Seu filho, M o­ cramento. Será que nossos membros
roni, que terminou a obra, assim o afirm a; porém, re­ da Igreja realmente compreendem e
conhecendo a diferença que havia entre o idoma escri­ apreciam o valor do sacramento? Com
to em seus dias e o que se achava sôbre as primeiras estas novas e lindas capelas nós não
deveríamos sentirmos satijfeitos com
placas, atribuiu a mudança à alteração natural causada menos do que cincoenta por cento de
pelo transcorrer do tempo e disse que sua própria nar­ frequência às reuniões sacramentais.
rativa e a de seu pai haviam sido escritas em “egípcio Pais, se pudessem somente levar nos­
reformado” . sos filhos crianças e ir á reunião sa­
cramentai ! Se não houve ;se nada mais
Porém o egípcio não é a única linguagem oriental lá do que o cântico dos hinos e a
que está representada entre as relíquias da antiguidade oração e a linda administração do
americana; o hebraico ocorre ao menos com igual signi­ sacramento, seriamos grandemente
ficação no que diz respeito a isto. É de todo natural que abençoados e fortalecidos. Se reunís­
semos na casa do Senhor 110 seu dia
os descendentes de Lehi tenham usado a língua hebraica, santificado e participássemos do sa­
já que eram da casa de Israel e tinham sido transladados cramento para renovar nosso., convê­
para o continente ocidental diretamente de Jerusalém. nios Com o Senhor.
Pelo que Moroni diz sôbre o idioma que se usou nas p la­ Ao participarmos do sacramento
fazemos três convênios com o Se­
cas de Mórmon, é evidente que os nefitas não perderam
nhor: primeiro, concordamos assumir
a habilidade para ler e escrever tal idoma. ” E, então, o nome do seu Filho Jesus Cristo.
eis que escrevemos êstes anais, de acôrdo com o nosso Isto significa que nos esforçaremos
conhecimento e com caracteres chamados entre nós por por nossas obras e nossos atos estar
em acôrdo com Êle, cujo nome assu­
egípcio reformado, sendo transmitidos e alterados por
mimos. Segundo, fazemos o convênio
nós segundo nossa maneira de falar. E, se nossas p la­ que lembraremos d’Êle, Cristo, o Sal­
cas tivessem sido suficientemente grandes, nós tê-las- vador do mundo, que morreu para que
ia m o s escrito em hebraico mas o hebraico havia sido al­ nos vivcssemos para chamar a nossa
lembrança do sacrifício e o sofrimen­
terado por nós tam bém ”. ( 3).
to, que lembremos do seu corpo e que
Em todos êstes escritos os caracteres e linguagem lembramos do seu sangue que foi der­
são semelhantes à forma mais antiga do hebraico, e ramado por nós, a fim de que poisa­
não têm nenhum dos símbolos vocais e letras finais que mos ter vida eterna e a remissão dos
se introduziram no hebraico do continente oriental de­ nossos pecados. Então concordamos e
prometemos que guardaremos os
pois que os judeus regressaram do cativeiro babilônico. mandamentos de Deus, nosso Pai
Isto está de acôrdo com o fato de que Lehi e sua colô­ Eterno.
nia sairam de Jerusalém pouco antes do cativeiro e, por Se pudessemos aceitar a., bênçãos
conseguinte, antes que se tivesse efetuado qualquer al­ do sacramento e participar dela se­
manalmente, e assim preenchendo os
teração no idioma escrito. requisitos fundamentais da reunião,
eu creio que fariamos melhor e creio
O) N efi 1:2. que seriamos mais abençoados.
( 2) Mosiah I :4. (Bispo Thorpe B. Isaacson do
( 3) M órm on 9:32,33. Bispado Presidente 11 a conferência
geral e anual de A bril de 1956) .

102 A LLAHONA
JU N H O DE 1956

1— -
ORGAO OFICIAL DA IGREJA
DE JE S Ú S C R IS T O DOS A IGREJA NO MUNDO (N O T IC IA S )
SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS * G R A N D t Q U A N T I D A D I I V :. V IS IT A N T 1 1 S N O TER-
R l N O D O T I M P L O D l L O S A N G E L E S , A N T E •, D l
DA M ISSÃO B R A S IL E IR A S U A D E D IC A Ç Ã O Nr. última semana de visitação públi­
ca, em 19 de fevereiro passado, um total de 662.401 pessoas
viram a magnificente estrutura cuja localização abrange uma
VOL. IX — N.» 6 vista de grande parte de Los Angeles. A última semana de vi­
* sita encontrou 4 filas paralelas de visitantes de uma milha de
R E D A Ç Ã O : comprimento, e-perando quase duas horas para entrar no Tem­
plo. Finalmente o momento de dedicação do Templo chegou
Editor — í\ s a e l T . S o r e n s e n no dia 1I de março. O Presidente D avid O. M cK ay ofereceu
Redação — D o u g l a s G . J o h n s o n a oração dedicatória, e a repetiu em 8 sessões, realizad; para
Tradução - G e r a l d o T r e s s o i .d i permitir que maior número de membros fôssem abençoados com
Distrib. - F r a n c is c o G urgel o inesquecível momento de assistir a dedicação. Mesmo com
* tantas sessões não foi possível a todos os desejosos a assistirem.
M ISSÃO BR ASILEIR A O Templo de Los Angeles foi o décimO-segundo construído pe­
R. Itapeva, 378 - Rela Vi s ta - C. Postal, 862 la Igreja, e levou mais de 3 anos. Páginas incontáveis de pu­
São Paulo, E . S . P . — Fo ne, 33-6761 blicidade favorável foram recebidas pela Igreja, de jornais e
revistas de todo os Estados Unidos em relação a é ;se Templo.

N E ST E N Ú M E R O * OS\ M I S S I O N Á R I O S C O M E Ç A M A T R A B A L H A R E M
O K IN A W A — Os primeiros missionários de Okinaw a em
• A R TIG O S D E IN T E R Ê SS E Ryukus, uma parte do nordeste da Missão Norte Oriental che­
Que rido Papai ............................. — 105 garam, para começar seu trabalho em 17 de abril de 1956, de
A té Domingo, Se Não Chove r . . . 106
acôrdo com o Presidente P aul C. Andrus, da Missão Norte
Princípios Importantes das l 1lela-
Oriental.
ções Familiares .................. ___ 108
Escopo da H istória da Ig re ja . . . . . iog
* A IG R E J A C O N S T R O I U M A U N IV E R S ID A D E N O H A ­
® E D IT O R IA L V A Í — A Universidade de Havai, organizada pela Igreja há
A Vi n d a de E l i a s ......................... .. . . . 104 dois anos atrás em Laie, Oahu, Havai avançou um passo re­
centemente quando os planos de novos edifícios foram realiza­
• O S A C E R D Ó C IO . . . . 111
dos. Os edifícios agora estão sendo construídos perto do Tem­
Genealogia ......................................, . . . i i i
plo do Havai, com alguns já quasi completos.
• A U X IL IA R E S Os di '.tritos da Missão cooperam suprindo trabalhos mis­
A . M . M ................................................ , . . . 112 sionários e alimento para os que lá trabalham, Elder Wendell R.
Sociedade de Socorro ................ . . . . 112 Mendenhall, Diretor do Comitê de Construção da Igreja, que
Primária ........................................ ----- 113 recentemente visitou a construção declarou que o povo das Ilhas
® N O T IC I Á R I O S está “construindo de acôrdo com sua fé, que é a melhor na
No P ró xi mo Número ............. ... 1 ig Ig re ja ” o Colégio no Havai foi organizado para servir os
A N ova Capa .............................. ... 114 membros da Igrej, das Ilhas Havaianas. Reuben D. Law, em
D o Seu Ramo ............................. ... 117 outros t :mpos dirigente do Departamefito de Educaç^H na U n i­
Ratismos de 1955-1956 ............ ... 116 versidade de Rrigham Young, é o Presidente da ír.va Univer­
Supervisor da Primá ria ............ ... 106 sidade.
Reconhecimento Especial .... ... 106
A Igre ja no M q n d o ...................... ... 103
Missionários da M is :ã o . . 107, 114, 115

® S E C Ç Õ F .S E S P E C I A I S
S ua Dú vida .................................... . . . 102
Jóias do Pensamento .................. . . . IOJ
Meu Testemunho ...................... . . . 110
Mestres Visit ant es ...................... . . . 118
No::sa Capa .................................... . . . 119
Sua Contribuição ......................... . . . 119
A Pa lav ra Inspirada . . . Última Capa

- PREÇOS - —

N o B ra s il: A n o .......... 50,00


Exem plar ....................... 5,00
TEM PLO D E LO S A N G ELE S U N IV E R S ID A D E D E H A V A I
E x te rio r: A no ............. US$2,00
662.401 V isitantes Novos E d ifício s
A VINDA DE ELIAS
pelo Presidente Asael T. Sorensen

N
\ restauração de tôdas as coisas que Pedro vável e a sua obediência digna de ser resaltada por
declarou, “Deus falou pela boca de Seus San­ nós todos. E quando o tempo de sua partida ha­
tos profetas desde o inicio do m undo” o cum pri­ via chegado, Deus transladou-o em uma charrete
mento das promessas feitas por Malaquia:, de que puxado por cavalos em uma nuvem de fo g o ; mas
Elias voltaria com o sacerdócio que êle possue e quando êle assim partiu a sua missão não estava
que faria os corações dos pais voltarem para os finda, havia outros trabalhos, 110 futuro para êle
seus filhos e o coração dos filhos para com seu: fazer.
pais. Esta profecia se acha na Bíblia, que d iz : A notável profecia de Malaquias de que Elias
“E eis que eu vos envio o profeta Elias, antes seria enviado de volta se cumpriu. Êle veio e res­
que venha o dia grande e terrível do S en ho r; E taurou as chaves do sacerdócio, poder que a êle foi
converterá o coração dos pais aos filhos, e o co­ conferido por ter êle sido tão obediente e poderoso
ração dos filhos a seus p a is ; para que eu não ve­ e terrível para os ímpios. O cumprimento veio 110
nha, e fira a terra com m aldição”. terceiro dia do mês de A bril de 1836, 110 Templo
N o tempo em que isso se suceder os dias serão de Kirtland, 1 10 Estado de Ohio, 11 a Am érica do
grandes e terríveis como Malaquias declarou : Norte, 11 a mesma ocasião quando Moisés c Elias
“Porque eis que aquêle dia vem ardendo co­ que viveram nos dias de Abraão, apareceram e con­
mo o fô r n o : todos os soberbos, e todos os que fiaram as chaves de sua dispensação. Estas visi­
obram a impiedade, serão como a p a lh a : e o dia tações foram dadas a Joseph Smith e Oliver Co­
que está para vir os abrazará, diz o Senhor dos wdery, e êles escreveram que depois que Moisés
Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz apareceu, outra grande gloriosa visão irrompeu sô­
nem ram o”. bre êles, pois Elias o profeta, que foi elevado aos
céus sem ter experimentado a morte estava de pé
Certamente êste será um terrível d ia ! Elias
diante dêles e disse: “Eis que, chegado é o tempo
foi enviado para R E S T A U R A R A A U T O R I D A ­
exato do qual falou Malaquias — testificando que
D E pelo qual todos que obedeceram as leis de
êle (Elias, o profeta) seria enviado antes que o
Deus seja poupado. M uito poucos profetas rece­
grande e terrível dia do Senhor viesse para con­
bem uma tão grande autoridade como a que re­
verter os corações dos pais aos filhos e dos filhos
cebeu Elias. Deus conferiu à êle P O D E R DF
aos pais para que a terra tôda não fôsse ferida
S E L A R E L IG A R T A N T O NA TERRA CO­
com uma maldição — portanto, as chaves desta
M O N O S CÉUS. Êle possuia o poder de cerrar
dispensação são postas em vossas m ão s ; e por is­
os céus e que não chovesse excepto se ordenasse;
to podereis saber que o grande e terrível dia do
os elementos foram dominados por ê le ; quandc
Senhor está perto, sim, as portas”.
ocasionalmente êle precisou de usar os poderes,
clamou que chamas viessem dos céus; êle tinha po­ É interessante notar a relação entre a visita e
der sôbre a vida e sôbre a m o rte ; pela sua ordem a concessão desta autoridade nas mãos de Joseph
as águas foram divididas; o morto ressuscitado; Smith e Oliver Cowdery, de que há um costume
reis e profetas foram uutados e os ímpios repre­ entre os Judeus, descrito por A lfredo Edersheim,
endidos. Pela sua bênção as vasilhas de óleo das 1 10 seu livro, “O Templo”, 110 qual diz 11 a festa de

viúvas e o barril para o seu alimento foram supri­ Páscoa os judeus procuram sempre pela volta de
das miraculosamente, um milagre semelhante a do Elias. De acôrdo com a tradição dos judeus m ui­
Salvador quando alimentou a m ultidão com alguns tos grandes acontecimentos se realizavam para os
peixes e pães. Sua fé era perfeita; sua crença Judeus durante as realizações de Páscoa.
110 Todopoderoso era sublime; sua humildade lou­ ( Continua na página 107)

A L IA H O X A
“ Possuo um pai que daria a vid a se preciso fo sse!”

QUERIDO PAPAI

por Eileen Gibbons

O M O o senhor poderá adivinhar,


C
lho, o que não hesitou dar horas e certo luxo, quando lembro quão ar­
eu tenho pensado muito nestes meios para conduzir-me pelo caminho dentemente o senhor trabalhou para
últimos dias nos pais. E ü cheguei a do Senhor, e cujos conselhos posso fornecê-las e cuidar para que não saís­
uma conclusão, e para m im é uma sempre dar toda atenção sem mêdo semos sem aquilo que necessitásse­
conclusão surpreendente, de que to­ de enveredar-me pelo caminho do mos.
das as coisas que agradeço ao nosr.o mal Minhas convicões espirituais são Outra coisa que vem a minha
Pai Celestial são coisas que não pe­ uma bóia para conservar-me acima mente é que eu tenho um corpo tan­
diria se não fôsse para o meu pai dos golpes do velho Satanás, e eu sei gível completo e puro, e uma inteli­
terreno. que os teria se não tivesse nascido gência que me permite associar-me
Tôdas estas bcnçãos, tanto as m a­ de pais com o mesmo testemunho. com meus amigos e não somente
teriais como as não materiais, pare­ Assim, também, há meus irmãos aprender mas contribuir, para enten­
cem cairem maravilhosamente sob o e irmãs e minha querida mãe. E 11 der parcialmente o Evangelho, para
conforto de um seguro braço. Êstes agradeço a Deus muitas vêzes por gosar a leitura e o estudo, e ter o co­
braços que me encorajam e me lijon- êles, e pelo senhor. Mas agora eu sei nhecimento que há muito que apren­
j cavam nos períodos de saudade e de­ que se o senhor não tivesse a idéia der e que desejo aprender. Agradeço
pressão, e que me levantaram de tô ­ de casar-se com uma mulher com as ao Senhor tantas vêzes, especialmente
das as coisas que me deprimiram. E mesmas crenças do senhor, e se o se­ desde que deixei nossa casa há dois
eu honestamente, sinceramente, e hu­ nhor não tivesse conduzido seus ou­ meses atrás, por ter um corpo e uma
mildemente agradeço ao senhor, pa­ tros filhos nos mesmos princípios que mente sã, e que deveria agradecer ao
pai, por fazer com que o meu Pai me foi ensinado, eu não estaria agra­ senhor também. Seria difícil olvidar
Celestial me abençoasse como Êle tem decendo a Deus por êles. Penso tam ­ as suas contribuições a estas bênçãos,
feito bém que não existe uma pessoa nes­ que é a fundação para uma vida útil
Prim eiro de tudo, quando eu pen­ te grande mundo que tenha uma fa ­ e agradável.
so nas bênçãos, eu penso na vida. Eu m ília como a minha, e como posso Estou certa, papai, que há m i­
penso nos pés de palmeiras da escola, eu agradecer ao nosso P ai Celestial, lhões de outras bênçãos pela qual de­
quando deitava na verde grama uns sem agradecer o homem que êle usou veria expressar minha gratitude. Mas
dias atrás olhando três gaivotas voan­ para dar-me tudo isso, e a quem Êle como eu disse, o senhor tem compar­
do 110 céu azul, das flores, estréias e confiou tanto para dar-nos tão m a­ tilhado com meu Pai Celestial dan­
a luz do sol através de minha janela. ravilhoso amor ? do-me esta vida segura, fé, família,
Eu penso no maravilhoso mundo ao coisas materiais, e um corpo e uma
Além dessas grandiosas bênçãos,
meu redor e como Deus embrulhou o mente boa. É impossível pensar como
talvez as necessidades da vida, o ali­
melhor dentro do bonito e pequeno eu poderia ser mais abençoada.
mento, a roupa não parecem de gran­
embrulho 110 mundo livre que é cha­ Tenha um feliz D ia dos Pais, e
de importância. Mas é a alegria des­
mado Cache Valley. lembre-se que nós o amamos muito e
tas coisas diárias “já contados com”
o apreciamos em tudo que faz. P ro ­
Naturalmente, eu penso nas bên­ que fazem com que possamos ter nos­
cure esquecer tôdas minhas desobe­
çãos do evangelho, de que posso orar sas mentes em coisas mais sublimes.
diências, coisa, más que eu disse ou
de noite e de manhã com certeza de Se nós não tivessemos o alimento e
fiz e censurando-os como a dor de um
que sou ouvido, de que posso traba­ os outros dons materiais, nossos pen­
corte sob as unhas do pé ou do pânico
lhar para a Igreja e saber que é um samentos estariam sempre a procura
de passar 25 anos. Como quiser, não
tempo bem gasto. Tôdas as bênçãos dêles em vez de estar a procura da
importa, somente tente esquecer :,e pu­
que eu tenho apressado em agradecer verdade e de talentos. N ão somente
der, pois eu estava 11 a época de mal-
ao meu Pai que está 110 céu, es­ tenho gozado as necessidades da vida
criações.
quecendo que possuo um outro pai mas como muitas outras além. R eal­
Embora isto não ser como Emer­
que daria a vida se preciso fôsse pa­ mente não há nenhuma destas coisas
son, ou mesmo Edgar A . Gue>t, eu
ra estar certo que sou fiél ao evange­ hoje a noite que não vejo com um
{Continua na página 119)

Junho de 1956 105


BRUNNER
Nomeado
Supervisor
da Primária

O P R E S ID E N T E Asael T. So-
renseu anunciou a recente de­
signação do Irm ão Ricardo Bruner
como Diretor da P rim ária 11 a Missão
Brasileira, file vai trabalhar sob a
direção do Diretor das auxiliares da
Missão, Elder Douglas P . Reid. O
Irm ão Ricardo, terminada sua missão
de 11111 ano, retornou ao Ram o de São

A SEM ANA passou rápida. Fo- Então, não há nenhuma palavra


*■ ram dia. cheios do azul puro que prove que êste dia deverá ser com
celeste, enfeitados de brancas nuvens. muito sol, e tempo firm e ..
Chegou o Domingo, e com êle a “Lcmbra-te do dia do Sába­
chuva. do para o santificar, isto é, se
É lindo, apreciar a água desli- amanhecer um bom tempo".
saiulo na vidraça. Será que existe esta passagem nas
Repousante, é a convicção de que Escrituras ?
estamos protegidos, abrigados, aque­ Provando-a você estará ju s tifi­
cidos, 11 a segurança do nosso lar. cado a ficar em casa, apreciando va­
A h! está chovendo... gamente os pingos b rilhan te s...
Com secreta alegria, justificas­ Por favor responda-me honesta­
se através desta frase, a falta de ân i­ mente : se chover durante a semana, R IC A R D O BRUNNER
mo para o comparecimento as reu­ você perde o horário de trabalho re­
niões regulares da Igreja. munerado ? Paulo onde foi chamado para servir
Também, nós missionários olha­ O u outros encontros interessan­ nesta nova posição.
mos a clnivr;. Então cresce bem den­ tes ? Ma sua missão, êle sobresaiu com
tro devagar e firme, a certesa de que Porém, se apesar de tudo, você seu trabalho ms Prim árias usando
os bancos da Capela, estarão vazios. comparece, mostrando sua fidelidade, seus talentos artístico:, para melhor
Será que a sua atitude está de acreditando que o dia santificado é o vantagem, tornou-se um bom profes­
acôrdo com o parecer do Senhor? dia do Senhor, e não o dia de sol, sor, principalmente pelos auxílios vi­
Vamos analisá-la. então realmente o seu testemunho é suais que fez. Nós damos as boas vin­
“Lembra-te do dia' do Sába­ perfeito. das ao Irm ão Ricardo Bruner 110 es­
do para o santificar” . A o voltar a casa feliz, le:;v no­ critório da Missão e pedimos as ben­
0~-ste era o dia de descanso do vamente as escrituras, em Mateus ções do Senhor para atendê-lo nesse
povo de Israel). 7 :27, e compare a solidez da sua per­ trabalho.
Assim apreendemos através des­ sonalidade, com a fragilidade da ca­
ta análise, que o Senhor quer um dia sa construída 11 a areia, e derrubada dático para o Instituto. É interessan­
do labor diário, em oferta a Êle. pelos ventos. te mencionar que após regressar dos
Estados Unidos o Presidente Roselli
iniciou humildemente o seu curso de
De cinco para centenas . . . inglês que naquela época contava com
5 alunos e hoje já pode se orgulhar de
RECONHECIM ENTO ESPECIAL contar com mais de umas centenas de
estudantes inclusive a cooperação de
E X T I M O -X O S extremamen­ ricana do Rio de Janeiro que, sabe­ 6 professores assalariados.
S te honrados em levar aos nossos dor dos contínuos sucessos do Irm ão Parabéns, Irm ão Roselli, pela
irmãos de todos os ramos do Brasil, Roselli frente ao Instituto Cultural sua vitória que é também uma prova
uma notícia deverás alviçareira, que Brasil-Estados Unidos, re'olveu con­ cabal do seu desenvolvimento dentro
por certo lhes trará muita satisfação. ceder-lhe um finaciamento especial do da Igreja. Que os seus esforços con­
O Presidente Remo Roselli do govêrno Americano, além de um esti- tinuem lhe apresentando resultados
Ram o de Campinas foi agraciado com pendo mensal equivalente a 200 dóla­ tão compensadores são os desejos de
uma visita especial do Assistente do res americanos. O financiamento se “A L I A H O N A ” e de tòda a Missão
Adido Cultural da Embaixada Ame- destinará à aquisição de material di- Brasileira.

106 A L IA H O N A
D I S T R I T O D O R IO D E J A N E I R O E S C R I T Ó R I O S D A M IS S Ã O
( Ordem de nom es da esquerda para a direita e de cima para
p r i m e i r a f i l a : Blcn Stok er, Guarda-livros; Ronald D avey, R e­
baixo), p r i m e i r a f i l a : fa tífjh n M ills, David Sum m crs, H eber
J. Tobter, Robert Shep hen s, Ralph Thom pson, D oylc lloltn an . dação da " A L I A H O N A " ; Gary N eelem an, D ireto r da A .M .M .
segunda f i l a : D e tia W riyht, L ela n d S h eets, E pene cr Bccks- fia M issão; B e rn e ll O stler, A u x ilia r cs; s e g u n d a f i l a : M arvin
trom, D onald F cllars, Robert Rokes. t e r c e i r a f i l a : Richard M cL ea n , Com issionário; Ida M . Sorensen, Presidente da S o ­
B ond, P residen te do D istrito, fíctty Farnsworth, H elen Black,
G ene M . Richards, D a le H 'hite. q u a r t a f i l a : A la n Behuniti, ciedade dc S o co rro s; A sa cl T. So ren sen , P r esid en te da Missão
Joel Stcw art, R obert H olm cs, r a n c e C. Pacc. Brasileira; Sherm an H. H ibbert, Secretário da M issão.

EDIT ORIAL entregaria as chaves do Sacerdócio a serem feitas mais particularmente


para que tôdas as ordenanças fôssem com as ordenanças do Templo e a l­
( Coutinuação da página 104)
feitas corretamente. É verdade que o cançar o propósito de amparar os
“E também nos últimos dias",
Salvador tinha a autoridade e poder mortos bem como os vivos era o seu
escreve o senhor Edersheim, será na
para conferir a sua bênção; mas os propósito. Esta é a real significação
noite de Páscoa quando o julgamento
filhos de Levi foram muito prejudi­ de converter os corações dos filhos a
final viria para “ Edom ” e a gloriosa
ciais. E enviarei Elias, o profeta, an­ seus pais. Esta autoridade fornece
libertação dc Israel acontecer. De>-
tes do grande terrível dia do Senhor, meios pelo qual os pais que já falece­
de esse dia, em todos os lares ju ­
e tc .. Porque enviaria Elias? Porque ram, e os que morreram sem o pri­
deus, em uma certa parte do serviço
êle possuia as chaves da autoridade vilégio do evangelho pudessem receber
de Páscoa — logo após “O terceiro
para administrar em tôdas as ordenan­ as ordenanças do evangelho vicarial
copo" ter sido bebido — a porta é
ças do Sacerdócio; e sem que a au­ por seus filhos com os trabalhos fei­
aberta para admitir a entrada de Elias
toridade fôsse dada, as ordenanças não tos 110 Templo. Os corações dos filhos
o profeta como o precursor do Mes­
poderiam ser administrada correta­ têm convertido a de seus pais já fa­
sias, enquanto que passagens apro­
m e n te ... O espírito, poder e a chac­ lecidos, e cremos que o coração dos
priadas são lidas ao mesmo tempo o
inada de Elias é de que possuamos o pais já falecidos tenham convertidos
qual prediz a destruição de tôdas as
poder ou as chaves da revelação, or­ para seus filhos através da pregação
nações impiedosas. A o mesmo tempo
denanças, profecias, poderes e dotes do evangelho aos mortos.
110 terceiro dia de A bril de 1836 quan­
da plenitude do Sacerdócio de Mel- Estas coisas são verdadeiras e
do Elias apareceu e legou a sua dis­
quizedec e o Reino de Deus sôbre a eu presto meu humilde testemunho de
pensação para Joseph Smith e Oliver
te r r a ..." Durante o mês de maio de que é nossa responsabilidade procu-
Cowdery, os judeus estavam lembran­
1829 o Senhor restaurou o Sacerdó­ raramos nossos antepassados a fim de
do da Páscoa abrindo suas portas pa­ cio de Melquizedec a Joseph Smith
que estas santas ordenanças possam
ra permitir que Elias entrasse. Êle através dos apóstolos glorificados de
ser feitas nos Templos do mais alto.
veio, mas não aos lares dos Judeus outrora Pedro, Tiago e João. Esta
Agora é o tempo que Deus nos de­
mas para dois humildes jovens na Ca­ autoridade foi comissionada a êle para
signou para começarmos êste im por­
sa de Deus. oficiar 11 a: ordenanças e confirm a­
tante trabalho. Elias veio e nós de­
Joseph Smith explicou a razão ção e ainda as ordenanças do sacer­
dócio e a pregação do Evangelho em vemos preparar pela vinda daquele
de sua vinda assim: “ Elias foi o ú l­
timo profeta que possuia as chaves do todo o mundo. É poder pelo qual Elias grande terrível dia quando os ímpios
Sacerdócio e que antes da última dis­ restaurou o poder de selar e ligar pa­ se curvarão como restolho.
pensação, restauraria a autoridade e ra tôda a Eternidade. H avia coisas

Junho de 1956 107


“N ão corrijais as crianças quan­
do estiverdes irado. U m pai irado não
está bem preparado para julgar o

PRINCÍPIOS IMPORTANTES grau de castigo que deve ser aplica­


do à criança, como um que está mais

DAS RELAÇÕES FAMILIARES


calmo e que age com reflexão, pon­
deração e justiça. Deixai que vossos
filhos vejam que vos os punis não por
prazer ou por raiva. .. mas como a l­
guém que procura 0 bem estar dêles...
Sejai deliberado e calmo nos vossos
conselhos e repreensões, mas, ao mes­
mo tempo, usai de firmeza e decisão.
por Viclor A. Christopherson
(Ibid., 1:455).
Estas são palavras que muitos
pais devem considerar com bom pro­
substituídas pelas suas equivalentes:
D
E IX A I que o homem que pre­
veito.
tende se casar procure primeiro cooperação e disciplina, respectiva­
0 Reino de Deus e os seus direitos, e mente. Um dos maiores objetivos das
que aprenda a se conduzir segundo a Entre os Santos dos Ültimos autoridades sôbre o desenvolvimento
lei de Deus; porque aquêle que é Dias, a fam ília desempenha um papel da criança e as relações familiares é
incapaz de se governar não pode go­ de vital importância. A importância auxiliar os pais e estudantes a reco­

vernar aos outros” . (Citado 110 Scra- da fam ília e do casamento agora e nhecer e apreciar 0 nível de desen­
pbook da Literatura dos M órmons 11 a eternidade é de destaque. volvimento da criança e as suas ca­
1 :453) . racterísticas individuais entre as ou­
U m a das mais elevadas aspira­
Êste conselho é tão sábio e apli­ tras. Somente quando êstes dois fato­
ções do homem, a exaltação, depende,
cável em nossos dias como quando foi res são bem compreendidos é que a
em grande parte, da existência e qua­
fam ília pode alcançar o seu máximo
apresentado por Elder Orson Pratt, lidade da organização da família. Na
em 1854, um século atrás. Nos seus de desenvolvimento e harmonia. Es­
eternidade as famílias assumirão uma
perar das crianças mais do que a ca­
escritos Elder Pratt elaborou e apre­ sempre crescente, maravilhosa e com­
pacidade mental da sua idade ou as
sentou alguns princípios de suma im ­ pleta significação. Sob as luzes da
suas habilidades naturais permitam é
portância sôbre a criação da criança Teologia, parece menos surpreenden­
dar margem ao aparecimento de ner-
e as relações da família. Muitas das te que há um século atrás Elder Pratt
vosismos e sentimentos de inferiori­
idéias expressas por Elder Pratt po­ e outros fôssem capazes de escrever e
dade. Êste ponto não escapou à con­
dem ser encontradas, atualmente, nos comentar as relações da fam ília com
sideração de Elder P r a tt; na verdade,
textos dos livros escolares, escritos tão perfeita visão e compreensão.
êle, muito claramente, demonstrou a
por autoridades em assuntos das re­ U m dos principais pontos de dis­
íntim a conexão entre os princípios
lações familiares 11 a verdade, o grau cussão apresentado pelos psicologos é
psicológicos e a justiça divina.
de compatibilidade e harmonia entre sôbre o uso do castigo corporal na
o que foi escrito no século passado e disciplina das crianças. A firm am êles “Deixai que vossas leis, casti­
algumas das idéias modernas e notá­ que, muitas vêzes o bater nas crian­ gos e recompensas sejam fundamen­
vel. ças alivia os sentimentos dos pais, en­ tadas nos principios da justiça e da
Algumas das declarações de E l­ quanto servem meramente para au­ gratidão e adaptadas à capacidade das
der Pratt, podem, talvez, ser melhor mentar o sofrimento da criança, prin­ vossas crianças; porque êste é 0 meio
expressas para o povo, atualmente, em cipalmente quando tal castigo é apli­ pelo qual nosso Pai Celestial governa
uma terminologia contemporânea, mas cado sob o domínio da zanga. O pon­ os Seus filhos, dando a alguns uma
os princípios compreendidos devem to de vista de Elder Pratt sôbre o lei celestial, a outros uma lei terres­
permanecer absolutamente os mesmos. bem estar da criança é claro e firm e­ tre, com castigos e recompensas de
P or exemplo, Elder Pratt escreveu: mente apresentado. O mais interes­ acôrdo com as condições, circunstân­
“Deixai que cada mãe enicie a sante de tudo é se considerarmos o cias e capacidades dos indivíduos a
educação dos seus filhos quando ain­ fato que, 110 tempo em que êle escre­ serem governados. Procurai, pois, a
da pequenos, não somente os ensinar veu, a filosofia em voga era que as sabedoria e perfeição quando rece-
e instruir, mas repreender e os tornar crianças eram para serem vistas e não berdes ordem divina para governar”.
perfeitamente submissos, porque esta ouvidas e se elar cometessem a im ­ (Ibid., 1:456).
é a ocasião em que êles são mais fa ­ prudência de manifestar uma indepen­ Alguns anos atrás, um conhecido
cilmente conquistáveis e as suas men­ dência ocasional de pensamento e professor de Sociologia de uma U n i­
tes são mais suceptíveis à obediência ação, como tôdas as crianças às vê­ versidade do Oeste perguntou-me
e à autoridade”. (Ibid. I :454). zes fazem, umas bôas chineladas eram qual a explicação plausível para o al­
Parece igualmente melhor que as o remédio que vinha a calhar. to grau de estabilidade existente 11 a
palavras sujeição e conquista sejam Elder Pratt escreveu : fam ília entre os membros dos Santos

108 A L IA H O N A
dos Últimos Dias. A explanação que diversa da sua natureza. A natural (Isaia: 29:4). Nossa história prin­
a seguir foi dada, tenho receio de é constante e duradoura, enquanto a cipia cm Manchester, Estado de On-
<|ue, com uma pequena introdução 011 inspirada pelo receio somente espera tário, nos Estados Unidos da A m é­
retrocesso ao passado, tenha sido ter o objeto do seu temor movido, rica, numa bela manhã em 1820 quan­
muito rápida. Ele demonstrou estar para, então se desvanecer como 11111 do o próprio Deus e Seu Filho Ama­
altamente interessado, sobretudo, e sonho. Governai vossos filhos como do apareceram àquele camponês —
particularmente, no conceito da auto­ pais e não como tiranos; porque êles Joseph Smith, que não contava mais
ridade patriarcal. Aqui estava um serão pais, também, por sua vez e que quinze anos de idade nessa época.
conceito que êle conhecia: 11111 con­ êles, muito naturalmente, adotarão a Revelou-lhe o próprio Jesus que ne­
ceito fam iliar a todos 0 5 sociologos. forma de criação 11 a qual êles foram nhuma das igrejas da terra era a
P-le descobriu, para sua surpresa, que educados”. (Ibid., 1:456). Sua \crdadeira Igreja' e que lhe com­
o conceito de autoridade patriarcal en­ A autoridade patriarcal nos la­ petia restaurá-la. (V er Joseph Smith
tre os membros dos Santos dos Ülti- res cristãos e nos dos Santos dos Ú l­ Relata a Sua Própria H istória - p á­
mos Dias não correspondia àquele timos Dias é 11 a verdade, caracteriza­ gina 9) . Em 1823, um ser celestial
que lhe era familiar. O que era do da pero amor, encorajamento e por r. ssuscitado visita seguidas vêzes a
seu conhecimento incluía 11111 estrito um 1 governança am gável e não pelo Joseph Smith o anjo Moroni, que
e regido controle das atividades e in­ poder absoluto e ditatorial exercido Mie relata import .ites coisas concer­
teresses da fam ília pelo pai. C) amor pelo pai. A nossa é uma concessão de nentes ao povo antigo que morou nes­
e a camaradagem quase inexistente e parte da autoridade divina. O m inis­ te continente americano e o Evange­
o poder ditatorial do pai i/proximava- tro de Deus investido do papel de pai lho que êles possuíram nesta terra de
se do ahsolutismo. Pste tipo de au­ ou marido, e da. suas responsabilida­ promis tão. Plstes registros gravados
toridade patriarcal era muito comum des, quase sempre, as. umidas volun- em placas de ouro, foram escondidos
entre as famílias americanas de um tàriamente deve presidir os negócios 110 Monte Cumora (Estado de Nova
século atrás e tem sido comum, há da família, inspirar coragem, incen­ liorque) pelo próprio anjo que fôra
centenas de anos, nos diversos graus tivar e g o v e n n r os membros da sua um Profeta daquele povo. ludicou-lhe
de cultura do mundo. O contraste fam ília pelo exemplo e dentro da de- o lugar e Joseph Smith desenterrou-
entre o tipo de autoridade patriarcal iiK.cracia. os e pelo poder de Deus traduziu-os
conhecido por êste professor e aquele O lugar das mulheres e das es­ 110 que é hoje o Livro de Mórmon.
escrito por Elder Pratt parece um posas 11 a nossa religião e na nossa f i ­ (V er a profecia bíblica da vinda dês-
tanto singular. losofia de vida em hipótese alguma se anjo em Apocalipse 14:6-7). Ês­
“Não sejais tão intransigentes e sugere uma condição de inferiorida- te livro foi selado por três testemu­
rigidos 110 governo da vossa família, da. A espósa compartilha da respon­ nhas fidedignas que viram o anjo e
d.-’ modo a nos tornardes 11111 objeto sabilidade e do comando da família as placas respectivamente e ainda
de temor e horror. H á pais que se com o m arido; entretanto as suas fun­ por mais oito testemunhas que viram
ções são completamente diversas. El- somente as placas de ouro. E sob as
transformam somente em visíveis re­
der Pratt, por exemplo, refere-se re­ mãos de João Batista que já possuirá
presentantes da justiça, enquanto a
petidas vêzes à grande importância o Santo Sacerdócio aqui na terra, J o ­
gratidão e o amor são escassamente
da relação entre a mãe e os. seus f i ­ seph Smith e Oliver Cowdery foram
conhecidos nas suas famílias. A jus­
lhos, afim de induzi-los a serem f i­ ordenados em Harmony, Estado de
tiça deve ser temperada com gratidão
lhos e filhas virtuosos. Pennsylvania, em 15 de maio de 1829
e o amor deve ser o agente principal
Os ensinamentos práticos da que lhes conferira o Sacerdócio Ar.rô-
entervindo em tôdas as administra­
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos nico para remissão dos pecados e do
ções de vossa família. A obediência batismo por imersão. (V er a profe­
Últimos Dias são absolutamente cia-
inspirada pelo temor é inteiramente (Continua na página 1157 cia da vinda dêsse Elias em Mateus
17:11). João Batista nessa ocasião
Escopo da História da Igreja agia sob o controle de Pedro, Tiago
1. ÚLTIMA DISPENSAÇÃO DA e João que mais tarde entre Harmo-
ny, Condado de Susquehana e Co-
PLENITUDE DO EVANGELHO
lesville, Condado de Broome, 110 Rio
por Andrc Sornscn
Susquehanna, conferiram as chaves
do Reino e da Plenitude dos Tempos
C ada membro fiel da Igreja de f~\ M U N D O mergulhou na apos­
bem como o Sacerdócio da Ordem de
Jesus Cristo dos Scntos dos í Itimos ta s ia ... A terra perdeu o con­
Melquizedec. (V er I). & C . 27:12 e
l)'.as deve saber algo relacionado ceito verdadeiro de Deus e o Seu
128:20). Com esta autoridade confe­
Santo Sacerdócio; e, nos últimos dias.
com a história de sua própria Igreja. rida por seres celestiais vindos dire­
Deus viu-se 11 a contingência de res­
Paremos 11111 resumo compilado nes­ tamente da presença de Deus — Jo ­
taurá-lo. (D aniel 2:44). U m humilde
seph Smith estabeleceu a Igreja de
tes textos e gráficos dos maiores
camponês foi o instrumento de Deus Jesus Cristo por ordem do próprio
acontecimentos assinalados no pro­ para essa obra mararilhosa a ser rea­ Jesus Cristo nos moldes da primiti-
gresso do Mormonismo. — ,S\ lizada entre os filhos dos homens. (C ontim ia na página 115)

Junho de 1956 109


chegando hem tarde «de meu serviço dêlcs. Eu tinha o privilégio, de assis­

Meu c vi um
Disse-lhe
missionário
porque não
hem exausto.
haviam feito
tir as reuniões, e aprender em primei­
ro lugar fazer as orações como vem

Testemunho
uma visita cm casa. Ligeiro fizemos do coração. Aprendi a orar como o
amizade, e às 9 horas do próxim o dia meu coração desejava. E aprendi 0
nos recehemos nossa primeira lição, Evangelho de Cristo e as Doutrinas
mas querendo saber tudo, os missio­ dos M órm ons; o pai desta família me
I P O M E I A deu um livro da Igreja de Jesus Cris­
nários não sairam até 6 horas da tar­
de. N o domingo seguinte à nossa vi­ to dos Santos dos Últimos Dias, e 111 o
sita os missionários realizaram Es­ ensinou a P alavra de Sabedoria. 1iu
cola Dominical cm nossa casa, se­ aceitei tudo dêle. E 11 fui lendo e es­
manalmente. tudando, mas um belo dia eu pensei
Depois de 11111 período de reu­ com pouca fé e sabedoria qual das
niões, nós ficamos sabendo que esta Igrejas poderia ser a de Cristo. Co­
era a Igreja Verdadeira. As orações mo eu já tinha aprendido um pouco
que minha espôsa e eu fizemos ju n ­ sôbre o nosso Pai Celestial, que é o
tos, deu nos um testemunho indestru­ nosso Deus, e já sabia fazer uma ora­
tível e nunca vou esquecer nossa feli­ ção como o meu coração desejava, eu
cidade quando fomos batizados, ape­ resolvi pedir ao Pai Celestial, que
sar que fomos escandalizados por nos­ êle me desse sabedoria para que eu

sos vizinhos. Recebi muitas visitas dos poderia saber qual era a Igreja de
Gotthilf Bauer pastores protestantes, protestando Cristo. Neste tempo, cheguei a ena­

contr;.' nossa decisão. Meu testemu­ morar-me da filha desta fam ília M ó r ­

E
\1 1923 morei na Alemanha. D u ­ mon, e um dia, esta moça passou em
nho sempre cresce, eu ganhei 11111 tes­
rante êste ano liavia muita con­ frente da nossa casa. Quando ela pas­
temunho, o primeiro dia que falei com
fusão no pai As igrejas lutavam a sou, a minha mãe olhou muito atrás
os missionários, mas quando fui cha­
fim de g;.n'iar mais adeptos. Ku olhei dela e disse para mim : — olha, como
mado para servir como missionário
para esta confusão, pensando se m i­ ela é bonita, e podia ser a minha no­
desta Igreja, nem podem imaginar
nha igreja estava certa. Eu simples­ ra; mas que pena, ela é M órm on. Isso
como eu e minha fam ília ficamos con­
mente tinha o desejo de conhecer a me deu um choque, e eu '(iiasi chorei
tentes. M inha esposa disse que: “ela
verdade. porque ela, era a minl.a namorada.
podia administrar a nossa fazenda e
Em I924 tmulei para o Brasil, Em sossego da minha fam ília e quan­
cuidar de nossos filhos e que eu pre­
sentindo-me ainda não satisfeito por­ do eu tinha 21 anos, eu fiz uma1 via­
cisava trabalhar por Deus para espa­
que não tinha um testemunho firme gem, para trabalhar numa construção
lhar esta mensagem que trouxe feli­
da minha Igreja Lutherana. Ma. tor­ de moinho. Como ganhei muito pou­
cidade para nós”.
nando-me mais ciente da religião, a s co, resolvi voltar, mas tinha que ir à
Igreja fez-me financeiro e guarda dos pé, e era muito longe. Era 80 e pou­
registros. Meu desejo aumentou não cos quilômetros até a minha casa. C a­
ohstante, vendo desordem 11 a Igreja e
Frederico J. Rau
minhei 60 quilômetros e cheguei 11 a
certas práticas erradas. Eu decidi mo­ U tinha 15 anos quando, o meu pai estação de trem. Era noite, e havia
rar no mato, cm Santa C tarina, eu mudou-se para Ipoméia. Nesse luar. Pedi pouso para descansar,
não repousaria até eu descohrir a tempo era Princesa Isabel. Eu che­ e segui a viagem. N o outro dia, não
Igreja verdadeira. guei a conhecer os Mórmons, c ouvi encontrei nada porque não havia ca­
Em 1931, um domingo, vieram falar muitas coisas sôbre êles, mas sas; só a estação Neste momento eu
amigos a nossa casa para visitar-nos, tão mal como nem posso escrever. fiquei muito triste, mas logo me lem­
eles di seram que certos missionários Quando eu tinha 16 anos veio mais brei de orar a Deus. Fiz uma oração
estavam fazendo uma visita ao nosso uma fam ília M órm on de São Paulo, ;; Ele dizendo: — Se é mesmo o
vizinho. Missionários, veio como uma e ficaram em nossa vizinhança. P.les
Evangelho verdade, e que Ele existe,
palavra forte, e então perguntei : de eram em quatro pessoas: pai, mãe, f i­
como o Evangelo conta, então que Ele
que Igreja? Os M ó rm o n s ! E 11 sai de lho e filha. Passou mais um ano, e eu
me mostre se a Igreja dos M ó r­
casa, fui para nosso vizinho, para m a­ tinha 17 anos; então eu fiquei amigo
mons é a ierta de Cristo, com o smal
tar minha curiosidade, ouvi uma par­ do filho desta fam ília M órmon. As­
que aconteça que eu possa che­
te da palestra. Êles não falavam sim, cheguei a conhecer a fam ília tó-
gar à minha casa hoje ainda. Assim,
alemão perfeito, mas tinham vonta­ da, e logo fiquei amigo da filha que
eu fiquei hem triste com pouca fé e
de de fazê-lo. também foi uma mocinha muito boa.
esperança alí sentado, porque não ha­
Voltando a casa me ;euti dife 1’ rinqucmos juntos quasi todos os do­
via condução nenhuma. Mas pas­
rente, que talvez houvesse encontrado mingo... Quando eu tinha 19 anos, era
sando uma meia hora, o chefe da es­
a verdade. Duas semanas passaram, proibido as reuniões para os M ór­
tação me chamou e me disse - vem
sem contato pessoal com os missioná­ mon;, e por isso esta fam ília tinha as
rios, até que uma noite, eu estava reuniões todos os domingos 11 a casa ( C o n tin u a na p át/itia i i <>)

110 A L IA H O N A
0 Sacerdócio
RESTAURAÇÃO
Para o Sacerdócio da zAiissão

O SACERDÓCIO AARÔN1CO
Quando, depois de séculos de
apostasia, a dispensação da plenitude
dos tempos, foi aberta, o Evangelho,
(Continuação do X úm ero sin te n o r ) dote na ordem de Melquizedec com o Sacerdócio, foi restaurado. O
“ E Quinto, despertar o amor pelo preside o Sacerdócio Menor em nos­ primeiro ato na restauração do sa­
evangelho de Jesus Cristo. A obe­ sos dias. Seus filhos foram os sacer­ cerdócio foi a re-entrega do Sacer­
diência à êle traz a felicidade nesta dotes da A ntiga Psrael. Parece bem dócio Menor aos homens mortais.
vida e a salvação e pos. ível exaltação provável que a tribo de Levi foi com­ N o dia 15 de M aio de 1829 o Sacer­
para a eternidade. Eu o recomendo à pletamente organizada de acôrdo com dócio de A.arão foi conferido a J o ­
vocês; eu os abençoo”. a ordem do Sacerdócio Menor, pois seph Smith e Oliver Cowdery sob as
“Agora Moisés claramente ensi­ nomes e funções, mencionados 110 mãos de João Bati.ta, nas seguintes
nou isto aos filhos de Israel 1 10 de­ Peutateuco referente aos heirtas, 11 - palavras:
serto, e procurou diligentemente san­ gerem tal organização. “A vós meus conservos, em no­
tificar o seu povo p:.'ra que pudes­ me do Messias, eu confiro o Sacer­
A M IS S Ã O DE JO Ã O
se - ver o rosto de D e u s ; mas êles dócio de Aarão, que possui as chaves
B A T IS T A
endurcccrnm os seus corações e não da administração dos anjos, do evan­
De geração em geração a tribo
puderam uportar a Sua presença; gelho, do arrependimento, e do batis­
de Levi fizeram os trabalhos sacer­
portanto o Senhor 11 a Sua cólera, pois mo por imersão para remissão dos
dotais de Israel, até o tempo de João,
a Sua ira estava acesa contra êles, ju ­ pecados; e isto nunca mais será tira­
conhecido como o Batista, o precur­
rou que enquanto 110 deserto êles não do da terra, até que os filhos de Levi
sor de Cristo. A vinda de Cristo pê>s
entrariam para o Seu descanso o qual ofereçam outra vez. em retidão, um
fim à lei de Moisés. O evangelho
é a plenitude da Sua glória. P o r­ sacrifício ao Senhor”.
em sua plenitude foi novamente es­
tanto, tirou de seu meio Moisés, e Êste Sacerdócio tem sido confe­
tabelecido. O Santo Sacerdócio, 110
também o Santo Sacerdócio; e o Sa­ rido a outros e hoje dezenas de m i­
qual é incluido o Menor, foi confe­
cerdócio Menor continuou o qual pos­ lhares possuem o Sacerdócio Aaaró-
rido. João foi comissionado para en­
sui a chave da administração dos an­ nico 11 a Igreja de Jesus Cristo dos
cerrar a dispensação Mosáica em
jos e do evangelho preparatório. ( D . Santos dos Últimos Dias.
preparação a Missão do Salvador.
& C . 84:23-26). por John A. IVitdsoe
Êle assim fêz, e tornou-se o último
Aarão possuia o Sacerdócio de
homem que possuiu as chaves do Sa­
Melquizedec e presidiu o Sacerdócio
cerdócio Aarònico. Isto também foi
Menor em seu- dias 11 a capacidade de
revelado ao Profeta dos últimos dias :
bispo presidente — um Sumo-Sacer-
“O qual é o evangelho do arre­
pendimento, do batismo e da remis­ por Diva Ferreira
M liS T R I iS V Í S IT A N TI: V são dos pecados, e a lei dos manda­
Abril de 1956 mentos carnais, que o Senhor 11 a Sua O M O já se sabe o batismo é uma
PERCENTAGEM I) A S ira, fêz com que continuasse 11 a casa C das principais ordenanças re­
F A M ÍL IA S V IS IT A D A S de A arão entre os filhos de Israel até queridas, para se ganhar salvação.
• Bauru 80,43 João a quem Deus ergueu, e que foi Sabemos que é necessário e im ­
0 Campinas 48,97 portante, pois, se não o fôsse não nos
cheio do Espírito Santo desde o ven­
• Curitiba 27,58
• 56,25 tre de sua mãe. Pois foi batizado teria sido ensinado por Cristo.
Porto Alegre
• Rio de Janeiro 37,77 quando ainda 11 a sua infância, e quan­ Podemos contestar seu valor, pe-
a São Paulo 43,97 do tinha oito dias de idade por um 1;.‘ leitura de inúmeras passagens, quer
• M issão 47,31 nas escrituras antigas quer nas mo­
anjo de Deus, foi ordenado com êsse
poder, para abater o reino dos ju ­ dernas.
R A M O S C O M 1COr/r D A S deus, e endireitar as veredas do Se­ É essencial notarmos que, o ba­
F A M Í L I A S V I S I T A I )AS nhor diante da face de Seu povo com tismo é requerido de todos, sem ex­
® M arilia o fim de prepará-los para a vinda ceção. Para disto nos certificar, va­
° Novo Hamburgo
do Senhor, em cuja mão foi pÔFto to­ mos ler em Marcos 16:15-16: “ E dis-
0 Juiz de Fora
do o poder” . (C ontinua na página 114)

Junho d# 1956 111


Auxüiares
A Sociedade de Socorro foi es­
tabelecida para o “socorro do pobre,
o de-tituido, a viúva e o órfão, e pa­
ra a prática de propósitos benevolen­

SUA CHANCE NA A.M.M. tes”. Presidente Belle S. Spafford,


falando a uni grupo de membros da
por Cury Kcclcnian Sociedade de Socorro, disse: "Deve­
mos sempre lembrar que a nossa for­
P Á G IN A mais nova dc seu li­ ajudará a fazer 11111 grande sucesso ça não está cm nossos números nem
A vro da A . M . M . foi aberta dian­ da sua A . M . M . na área grande 110 qual nós funciona­
te <le você. Nenhuma descrição glo­ Tanto para o experimentado co­ mos, mas 11:1 justiça que existe entre
riosa de atividades, aulas, etc., co­ mo para os novos trabalhadores su­ nós, e cm nossa fidelidade aos man­
brem ainda as páginas. Da mesma gerimos uma “lista de verificação” « damento'. dc Deus”.
maneira, não há desapontamentos ou cuidadosos planos p :ra todo o ano O Profeta também nos admoes­
desilusões, nem borrões ou rasuras. vindouro. tou que “nós não "'ramos somente pa­
K uma fólha nova, e os diretores de Se conhece todos os ponto , que ra socorrer os pobres, e necessitados,
seu ramo determinarão a maior par­ deve cobrir durante o ano, ficará sur­ r.i:i- também salvar almas”. Isto nós
te de que espécie de registro será es­ preso com quantas portas se lhe abri­ nunca poderemos esquecer. K nós
crito nelas e (|ue efeito terá a A .M .M . rão e quão fàcilmente adquirirá co­ também devemos lembrar sua pro­
na vida de sua juventude neste novo nhecimento para ajudar as atividades messa, que de agora em diante inte­
ano. respectivas. ligência e conhecimentos haveriam de
Se você teve unia experiência P.-te é apenas o começo. Traba­ brotar em nossas mentes. “Nos pre-
prévia 11 a A . M . M . , foi abençoado, lhem juntos como executantes em seu:, cis:mos ensinar uns aos outros pala­
e então sabe o <|ue procurar, o (|ue ramos e façam uma “lista de v e rifi­ vras de sabedoria: procuraremos
evitar, o que acentuar e em geral, cação” que seguida nada sairá erra­ aprender por estudos e também pela
exatamente o que fazer para dar à do êste ano, na A . M . M . fé ”. ( D . & C . 109:7).
sua A . M . M . maior sucesso. Nossos desejos para o novo ano Um meritoso e agradável pro­
Se você é novato, está abençoado, par;, você e seus auxüiares, são que grama de atividades para mulheres,
também, porque embora ainda não te­ êste seja o ano máxim o. Que traga tem sido desenvolvido como também
nha experiência estamos certos que para você a grande satisfação que o dirigido pelos vários departamentos
vem para êsse trabalho com 11111 novo trabalho em nossa Igreja e especial­ da Sociedade. Nestes programas são
entusiasmo e vigor e em dependencia mente o trabalho para a nossa m ara­ incluídos aulas de conhecimentos ge­
para com seu P ai Celestial, o que o vilhosa juventude pode trazer! rais como: Teologia, Música, Visitas
às familias e lares. Trabalhos em con­
junto, Literatura e Ciência social, e
aqui 110 Brasil recentemente introdu­
as mulheres também estivessem in­ zimos um Program a de Liderança pa­
socmwf-socmo cumbidas de trazer bênçãos aos ou­ ra treinar as irmãs “para torná-las
__________ ________ tros, exatamente como o nome da So­ mais eficientes e capazes nos desem­
ciedade indica. penhos de suas responsabilidades". É
Idéias c A Sociedade de Socorro teve seu tudo isso para ajudar a mulher, para
inicio apenas com 11111 punhado de que esta esteja em melhores condições
O b jetivos
membros. H oje mais de 160.000 pes­ e mais bem qualificados para ajudar
KRTAM ENTK o Profeta Jo- soas são membros em mais de 3.600 a socorrer outro-'.
C seph Smith foi inspirado quan­ estacas e ramos. Os membros desta É dever das irmãs apoiar e
do organizou a Sociedade de Socorro organização têm uma ilimitada in ­ sustentar seus maridos e irmãos 110
há 114 anos atrás. Km 11111 a Igreja 11 a fluência para o bem. Temos ramos da sacerdócio. O falecido Matthew Co-
qual todos os homens dignos podem, Igreja com apenas quatro ou cinco wley disse, “O homem não é maior
ser ativos no Sacerdócio, trazendo as membros, mas não importa se o ramo que a mulher, nem é a mulher maior
bênçãos espirituais e materiais a seus ao qual pertencemos é grande ou pe­ que o homem, mas o Sacerdócio é
semelhantes. M uito lógico, seria que queno, os propósitos são os mesmos. maior que ambos". U m dos m is im ­

1P2 A L IA H O N A
portantes porém comuns objetivos da nos mutuamente a aumentar o nosso cendo diferente, vestindo diferente
Sociedade de Socorro são assistir o amor-próprio, promover uma perfeita roupas, e falando outra língua1
, não
Sacerdócio onde quer que êste esteja aliança interna, fortalecer o caráter são as coisas que realmente fazem
em necessidades, ocupando-se em tra­ e estabelecer uma maior fé em Deus, os povos diferentes”.
balhos de caridades. a igualdade, o companheirismo, e o “Você quer dizer que os povos
P ara ser um membro ativo de desejo para o bem deve reinar entre não são diferentes, somente porque
uma organização é necessário que se todos. vieram de um diferente pais?”
cumpra os ensinamentos do grupo. Os membros (irm ãs) da Socieda­ “E u quero dizer, crianças, que
U m a Sociedade de Socorro que fu n ­ de de Socorro da Missão Brasileira nosso P ai Celestial, quer que todos
ciona perfeitamente poderá fortificar estão elogiadas pelo maravilhoso tra­ os povos compreendam uns aos ou­
imensuràvelmente um Ram o da Igre ­ balho cpie estão executando. Elas tros. Êle quer que gostemos de to­
ja, as irmãs (ou membros da mesma) compreendem que um conhecimento dos. Êle quer que nos ajudemos uns
poderão associar-se com cada uma das sadio com sabedoria e perícia será pró­ aos outros”.
outros membros trabalhando juntos prio daqueles que realmente vêm van­ “O povo Holandês sabe disso?”
com amor e energia. De outra manei­ tagem em seguir os programas das perguntou Beth.
ra, se houver a menor contenda entre Sociedades de Socorro. Os membros “Nosso P ai Celestial tem tenta­
as irmãs nenhum trabalho poderá ser da Sociedade de Socorro exercem uma do ensinar os povos, a respeito do
executado com perfeição. ótima influência em seus lares e co­ amor ao próximo, por um longo tem­
U m dos mais difíceis problemas munidades. Se continuar-mos a apli- po. Êle quer que todos sintamos in ­
11 a administração de uma Sociedade de c r a sabedoria e os conhecimentos teriormente a mesma coisa” ,
Socorro é ocorrer sem ferir os senti­ adquiridos — se seguir-mos a luz que “Como nosso Pai Celestial, en­
mentos individuais, e sem desviar os Deus nos concedeu, a luz da verda­ sinou tôdas as pessoas a sentirem in­
propósitos de tão alto valôr para um de, a luz do Evangelho — se am ar­ teriormente a mesma coisa?” per­
perfeito auxílio. mos uns aos outros, se empenhar-mos guntou Beth.
A maneira revelada por Deus pa­ em trabalhar juntos, sem egoismo, al­ “Êle nos ensinou a respeito den­
ra se dirigir auxílios e socorros, nos cançaremos o objetivo de nossos sas coisas na- Bíblia, e os grandes
mostra muitos meios pelos quais pode­ ideais, teremos realizado um grande homens contam para nós o plano de
remos evitar qualquer dano. Ela nos trabalho entre as Sociedades de So­ nosso Pai Celestial".
ajuda a compreender-nos e ajudar- corro aqui do Brasil.
“M u:to tempo atrás, os povos
pensaram que nosso Pai Celestial
amava pouquíssimos povos 11 a terra
“E uma esta no jardim da in ­
nós devemos entender que Êle ama
fância com igo; e elas não sabem fa­
a todos”.
lar português”.
“Jesus disse, que algum dia, to­
“N ão podemos mesmo entendê-
dos os povos do mundo vão orar
las, m am ãe”, disse João muito exci­
N ovas Crianças juntos. Êle quer que todos os povos
tado. “A senhorita Jones disse que
ve m para a E scola no mundo trabalhem juntos, e não
elas vieram da Holanda, que são Ho-
desgostem uns dos outros. Jesus não
por Lorna C. Alder landezes”.
quer que tenhamos mêdo de outros
“Nossa professSra disse que de­
povos”.

J
O Â O e Beth vêm apressados para vemos ser bondosos para êles e a ju ­
“Como pode ser isso?” perguntou
casa da escola. Êle~ tinham algu­ dá-los a aprender a falar como nós”.
João.
ma coisa de excitante para contar a “Pedro é o menino. N a hora do
“Todos devem tentar amar os
sua mãe. recreio êle não brincou conosco. F i­
outros povos”.
“Mamãe, Mamãe, onde esta vo­ cou de pé a apreciar. Alguns meni­
“Como posso eu tentar, m am ãe?”
cê?” chamou Beth. nos queriam que êle viesse conosco.
perguntou Beth.
Mamãe, venha aqui”, gritou Êle apenas sorria. Realmente êle tem
“E u penso que a melhor maneira
João. um sorriso encantador, m am ãe”.
para você começar é ajudar Juliana
A mãe estava sentada 11 a biblio­ “Todos compreendem um sorri­
a não ter mêdo e ser amiga dela. V o ­
teca escutando o rádio, enquanto tr i­ so”, comentou a mãe.
cê deve fazer com que ela goste de
cotava meias para as crianças. “Juliana chorou na hora do re­ você e ser sempre boa para ela”.
“Estou aqui 11 a biblioteca. V e­ creio porque algumas meninas que­
“Eu vou ser um bom amigo de
nham aqui”, disse a mãe enquanto riam tocar seu casaco. É diferente
Pedro, também. Eu já gosto dêle.
abaixava o rádio. do nosso casaco”, disse Beth.
Êle tem um bonito sorriso”, disse
“Mamãe, nós temos algumas “As crianças Holandezas são di­ João.
crianças em nossa escola”, disse ferentes de nós”, disse João. “Como poderemos fazer estas
Beth. “As pessoas não são diferentes”, crianças Holandesas, saberem que
“U m a está 11a minha classe”, dis­ disse a mãe. “ Somente elas se sen­ nós somos amigos?" perguntou Beth.
se João, tem diferentes dentro de si. Apare­ “Vocês gostariam de trazer Ju-

Junho de 1956 113


GENEALOGIA
( Continuação da página 1 11) o4 cafia de " J l J Z ia fo n a ’
se-lhes: Ide por todo o mundo, pre­
Os editores de “A L IA H O N A ’’, há mais de um ano
gai o evangelho a tòda a c ria tu ra :
têm procurado um desenho para a capa que possa ser
Quem crcr e fô r batizado será salvo;
no futuro uma constante identificação desta revista.
mas quem não crêr será condenado” .
Muitos desenhos já foram experimentados e você leitor
J á q u e te s tific a m o s in disp en sabi-
tem sido muito paciente conosco nos nossos esforços.
lid a d e do b a tis m o , pensem o s u m p o u c o
O desenvolvimeüto do desenho que se vê na capa é o
EÓbre a m a n e ir a de sua r e a liz a ç ã o .
resultado de um esforço para criar um símbolo pelo qual
E m João 3:5 lemos o seguinte:
você possa reconhecer a revista nos anos que vem. Nós,
“Jesus respondeu : N a verdade, na
os editores de “ A L IA H O N A ", pedimos o seu apoio nes­
verdade vos digo que aquele que não
ta nova escolha, e agradecemos pela colaboração que nos
nascer da água e do Espírito não po­
dispensaram, e estendemos o convite para nos dar sua
de entrar 1 10 Reino de Deus”. Par.'!
opinião sôbre a capa de “A L IA H O N A ”, que apresen­
que se nasça da água e do Espírito,
tamos a partir dêste número.
o batismo deve ser feito por imersão,
da mesma forma a qual, o Salvador
foi batizado.
davia nós que a conhecemos seremos viver junto com seus pais 110 mundo
A explanação anterior faz-nos
julgados com lei. Joseph Smith disse vindouro ?
meditar sôbre a possibilidade de sal­
que a salvação dos nossos mortos é Tenho certeza que se trabalhar­
vação dos nossos antepassados, pois
necessária à nossa própria salvação. mos firmes e unidos, nunca nos es­
viveram numa época na qual, não ti­
O livro Doutrinas e Convênios d iz : quecendo de orar ao P ai para que
veram conhecimento da obra Divina.
“é necessária e essencial, com respei­ nos facilite a busca, lembrando-nos
Vamos refletir um momento.
to aos pais, que êles sem nós não sempre que o Senhor não nos daria
Será que nossos ancestrais estão
podem ser aperfeiçoados — nem po­ um mandamento desnecessário e im ­
privados de salvação? Será que o Se­
demos nós sem os nossos mortos ser possível de ser cum prido; nosso tra­
nhor seria um Deus justo se nos f i­
aperfeiçoados”. ( D . & C . 128:15). balho será fácil.
zesse privilegiados, permitindo que
Meus irmãos sei que o trabalho Quero deixar o meu testemunho
apenas nós pertencessemos ao Seu
genealógico não é difícil, árduo, ou com vocês, que eu sei sem dúvida que
Reino? Então nossos antepassados
cheio de encruzilhadas, contudo lem­ êste trabalho é divino, e que se per-
não poderão ser batizados?
bremo-nos que é um mandamento do severarmos neste caminho, seremos
Sim, êles poderão ou melhor, de­
Senhor, e além disso que seremos os coroados de bênçãos. Exorto-vos tam ­
verão ser batizados, e êste trabalho
salvadores de nossos queridos ante- bém para que iniciem tal tarefa' com
está em nossas mãos, pôsto que o Se­
pasados. Quem de nós não quererá vontade e amor.
nhor já fez a Sua parte, pregando-
lhes o E vangelho; resta-nos terminar
essa tarefa.
Façamos uma com paração: diga­
mos que uma jovem, a qual tenha co­
nhecido o Evangelho e saiba a im ­
portância e necessidade do batismo,
sendo assim, quer ser batizada, entre­
tanto, é menor de idade e seus pais
não permitem que ela realize seu sin­
cero desejo, visto que não conhecem
a Palavra Divina. Se esta jovem não
ganhar sua salvação, poderemos di­
zer que seus pais foram os culpados.
Pois bem, consideremo-nos pais
de nossos antepassados e pensemos que
êles já conhecem o Evangelho, pois
sabemos que no mundo dos Espíritos
todos têm oportunidade de o conhe­
cer. Talvez êles já o aceitaram, po­ M IS S IO N Á R IO S D A M IS S Ã O B R A S IL E IR A
N A S C O N F E R E N C 1 A S D O S D IS T R I T O S D E A B R I L D E 1956
rém, estão à espera de um batismo
D I S T R I T O I)E C A M P I N A S ( Ordem dos nom es, da esquerda para a direi­
o qual só poderá ser feito 11 a Terra.
ta) : A n d r c Soren sen , James Chase, B ru ce Sm ith, G ordon Crandall, W illiam
Q uiçá os pais da jovem possam ser E. H am ilton, Joseph R oberts, R oss H am m ond, Im oyen c H am ilton, Sebas-
perdoados, pôsto que não conhecem a tiana G uin e, F rede Sh irts, F ra n klin W o ffin d en , W alter T ifft, Douglas
lei, logo, serão julgados sem lei, to­ Johfison, D onald F rei, P resid en te do D istrito, Richard K n u d scn R oss Cortez.

114 A L IA H O N A
(O RD E M DOS NOMES, DA E SQ U E R ­
D A P A R A A D I R E I T A E DE C IA I A
PARA B A IX O ):
D IS T R IT O D E B A U R U - p r i m e i r a f i l a :
Thom as M onayhan, R obert M arshall, A d o l­
fo D ittrich , G ottilf B a ucr, Richard Bram-
zvcll, John Rcam Jr., Edzvard Tctrcault,
D a lc O . A n dcrson , Jorge A otto. s e g u n d a
f il a : Hcrm an F u n k , L y u n W allacc, Gor-
don Coffm an, John P etcrson , P residen te
do D istrito, H arold G. H illm an, Elba M a­
ria Pessoa, M yrtlc Collins, Lconard L ittle.
*
D IS T R IT O D E PO R TO A L E G R E - p r i ­
m e ir a f i l a : M a x Clark, Jay Ba rkdull, R o ­

bert Barbcr, Sh cld on E lm cr, P edro Bras-


sanini, R cu bcn P . F icklin . s e g u n d a f i l a : D IS T R IT O D E B A U R U — E ld er John P etcrson , P resid en te.
M cLaw s Ross, Douglas R cid, P residen te
do D istrito, Joan Burnham , Naomi K iesig,
M arshall Chatzvin, Frank M eycr, R eed J.
I.ords.
*
D IS T R IT O D E SA O P A U L O - p r i m e i r a
f il a : S cott F ish er, B ern ell O stler, Dean
ílow ard, Rooncy A n dcrson , K cith IVal-
dron, Richard B cu s, Gcorgc H arrod,
Dzvain Petcrson. s e g u n d a f i l a : James E .
S eely , Sta nley M iller, D uane Gardner,
W ynn Stou t, Gordon S irrin e, L o rin Todd,
Leroy E . Hcm m inway. t e r c e i r a f ila :

A lan Sm edley, Garcld K a y, Bla.ine Webb,


P residen te do D istrito, D avid E . Richard-
son, Seg u nd o Conselheiro da Missão, Ro-
g er Call, A sa e l T. Soren sen , P residen te da
Missão, William H yde. q Z a r t a f i l a : Ge-
neva Call, l h a H craog, E n y M artins,
D iS T R I T O I)E P O R T O ALEGRE — E ld er Douglas P . R cid , P residente.
Joyce Johnson.
*
D IS T R IT O DE C U R IT IB A - p r i m e i r a
f i l a : R oger B e itler A ldolp h O lscn, G co r­
g c P ricc, Sh cld on M urphy, Ralph H anscn,
Dorothca M ar tens, B etty G. H all, Ronald
L . Thom pson, L . D a lc Braithivaitc, Jay O s­
tler, Norman O liphant, W illiam Palm cr,
Garth L oosli. s e g u n d a f i l a : Gary H all,
P resid en te do D istrito, Ronald Cottam,
Graig S u tton , James Palm er, L y nn W hitc,
E u y cn e G rcen, G ilbert Taylor, H oua rd
Fow crs.

Escopo da História
( Continuação da página iog)

va e original Igreja por Êle fundada,


no dia 6 de abril de 1830. (V er D . D IS T R IT O D E SÃ O P A U L O — E ld e r B la in c D . W ebb, P residente.
& C. 20:1).
( P crio do N . 2 “ A Organização da
Ig reja ”, continuará no próxim o m ês).

Princípios Importantes
( Continuação da página 109)
ros no campo do m atrim ônio e das
relações familiares. Forque da im ­
portância do lugar que a fam ília
ocupa em nossa doutrina depende na­
turalmente que, daqui mais um século,
o povo ainda pergunte qual a expli­
cação para o sucesso que nós usu-
fruimos 110 seio da família.
D I S T R I T O D E C U R I T I B A — E ld er Gary W . H all, Presid en te.
E W S IN A M E N T O S DO P R O F E T A JO S E P H S M IT H 73

sionado algumas perguntas em vossas mentes com res­ DIF ER EN T ES O R A U S DO S A C E R D Ó C I O 1)E


M ELQU IZED EC
peito a mesma. X ã o vos posso dar nesta carta tôdas as
informações que possais desejar sôbre o assunto; mas Resposta a pergunta: “Foi tirado o Sacerdócio de
aparte do conhecimento que existe independentemente da Melquizedec quando Moisés m orreu?” Todo Sacerdócio
Biblia, diria que ela era certamente praticada pelas Igre­ é Melquizedec, mas tem diferentes partes ou graus. \
jas da antiguidade; e S. Paulo tenta provar a doutrina parte que permitiu a Moisés falar com Deus face a fa ­
da ressurreição da mesma e diz: “ Doutro modo que farão ce foi tira d a ; n u » permaneceu a parte que trouxe o m i­

os que sc batizam pelos mortos, se de nenhum modo os nistério dos anjos. Todos os Profetas tiveram o Sacer­
dócio de Melquizedec. e Deus mesmo os ordenou.
mortos não ressuscitam? Por que, pois, são cies bati­
zado:, para os mortos” ?
Pela primeira vez mencionei a doutrina em público, OS ELEMENTOS SAO ETERNOS

quando pregava o sermão de funeral do Irm ão Seymour


Os elementos são eternos. Aquilo que tem um prin­
Brunson; e desde então tenho dado instruções gerais
cípio certamente terá um f i m ; um anilho, por exemplo,
sôbre o assunto na Igreja. Os Santos tem o privilégio
não tem princípio nem fim — cortamo-lo para que haja
de serem batizados por seus parentes mortos, que em
um lugar onde começar, e ao mesmo tempo temos um lu­
sua opinião teriam abraçado o evangelho, se tivessem ti­
gar onde terminar.
do o privilégio de ouvi-lo, e que teriam recebido o evan­
Uma chave: Todo princípio que procede de Deus
gelho 110 espírito, através da mediação daqueles que for; ni
é eterno, c qualquer princípio que não é eterno é do dia­
comissionados para pregar-lhes enquanto estivessem em
bo. O sol não tem princípio nem f i m ; os raios que dê-
prisão.
le procedem não tem limites, consequentemente são eter­
Sem extender-me muito sôbre o assunto, sem d ú vi­
nos.
da vereis sua consistência e razoabilidade; e apresenta
Assim é com Deus. Se a alma do homem teve um
o evangelho de Cristo, provàvelmente, numa escala bem
princípio certamente terá um fim. Na tradução “sem
maior do que alguns têm imaginado. Mas como a rea­
forma e vazia”, deveria ser lido vazia e desolada. A
lização dêsse rito é mais particularmente confinada a es­
palavra criada deveria ser form ada ou organizada"
te lugar, não há necessidade de entrar em detalhes; ao
mesmo tempo, sempre me agrada dar tôda informação
O liS E R V A Ç A O SÔBRE O DEUS SECT Á RIO
em meu poder, mas o espaço não me permite.
Recebemos carta do Elder Hvde, há alguns dias “O que é sem corpo, parte ou paixões nada é. N ão
atrás. Acha-se agora em N ova Jersei, e espera partir há outro Deus nos céus a não ser aquêle Deus que tem
para a Inglaterra tão logo chegue o Elder Page. file carne e ossos. João 5:26: “Porque, como o Pai tem a
desejava saber se os Judeus convertidos devem ir a Je­ vida em si mesmo, assim deu trabalho ao Filho ter a vida
rusalém ou vir a Sião. Desejaria que lhe informassem
em si mesmo”. Deus o Pai tomou a vida em si mesmo
que os Judeus devem vir para1 aqui. precisamente como o fez Jesus” .
Apresentai meu amor a todos os irmãos e irmãs, e “O primeiro passo na Salvação do homem é a lei
dizei-lhes que eu teria imenso prazer em ir à Inglaterra dos princípios eternos e auto-existentes. Os espíritos são
para vê-los, mas temo que me verei obrigado a perma­ eternos. Na primeira organização, nos céus, todos nós
necer aqui por algum tem po; portanto envio-lhes um estavamos presentes, e presenciamos a eleição e indica­
cordial convite para virem e ver-me. ção do Salvador, e a formação do plano de salvação, e
Afetuosamente, caros irmão.', me despeço, o aprovamos.

j o s u r t i S M IT H Viemos a esta terra para que pudessemos obter um


corpo e o apresentasse puro perante D eu; 110 Reino Ce­
(19 dc Outubro de 1840) D . H . C . 4:226-232.
lestial. O grande princípio da felicidade consiste em ter
11111 corpo. O diabo não tem corpo, e visto está o seu
DESCRIÇÃ O DE PAULO
castigo, file se deleita quando pode obter o corpo de um
homem, e quando o Salvador o expulsou, pediu para en­
Dadas pelo Profeta Joseph Smith, cm 5 de janeiro
trar 11 a manada de porcos, mostrando que preferia o
de 1841, durante a organização de uma escola de ins­
trução: “Media cêrca de cinco pés de altura; cabelo bas­ corpo de um porco do que nenhum.

tante escuro; tez morena; nariz romano, grande; face Todos os sêres que têm corpos, têm poder sôbre
a q u ilin a ; olhos pequenos e pretos, penetrantes como a aquêles que não têm. O diabo não tem poder sôbre nós
eternidade; ombros encolhidos; voz plangente, exceto senão somente até onde o permitimos. N o momento em
quando se elevava, e então quase parecia com o rugido de que nos rebelamos contra qualquer coisa que procede de
um leão. Era bom orador, ativo e inteligente, sempre Deus, o diabo exerce seu domínio. Esta terra volverá
procurando fazer o bem a seu semelhante”. à presença de Deus e será coroada com glória celestial”.
74 E N S IN A M E N T O S DO P R O F E T A JO S E P H S M IT H

E X C E R T O S D E U M A P R O C L A M A Ç Ã O DA É também o testemunho concorrente de todos os pro­


P R IM E IR A P R E S ID Ê N C IA A O S SA N T O S fetas de que esta coligação de todos os Santos, deve ter
D IS P E R S O S EM T E R R A S E S T R A N G E IR A S lugar antes da viud do Senhor para “dar pago aos in­
fiéis” e “para ser glorificado e admirado por todos aque­
* * * les que obedecem o evangelho”. O Salmo 50, do pri­
meiro ao quinto versículo, inclusive, descreve a glória e
XAUVOO magestade dêste acontecimento.
D .H .C . 4:272 (8 de janeiro de 1841).
O nome de nossa cidade (N auvoo) é de origem He­
braica, c ignific:v sítio 0 11 lugar belo, e também encerra
A ORDEM no S A C E R D Ó C IO NA C O N S T R U Ç Ã O DO
a idéia de repouso; e é realmente descritivo do local mais
TEMPLO
delicio o. Está situada à margem oriental do Rio Mis-
sissipi, à cabeceira dos Rápidos “Des Moines”, no Con­ A instrução seguinte fo i dada quando foram colo­
dado de Hancock, e é limitada ao este por um extenso cadas as pedras angulares do Templo de Nauvoo, em
prado de grande beleza, e ao norte, oeste e sul, pelo Mis- 6 de abril de 1841.
sissipi. Alguns objetaram êste lugar por causa das doen­
ças que prevalecem 110 3 meses de verão m a s ... tôda a
parte do este e sul da cidade de Nauvoo, é tão saudá­
Se na construção dos Templos fôsse observada a
vel como qualquer outra parte do território ocidental, pa­
ordem estrita do Sacerdócio, a primeira pedra seria co­
ra os c'.dadãos aclimatados.
locada 11 a esquina sudeste pela Prim eira Presidência da
A população da cidade está aumentando com rapi­
Igreja. A da esquina sudoeste seria colocada em segui­
dez sem paralelo, e tem mais de 3.000 habitantes. Tòda
da. A terceira, ou a da esquina noroeste, depois; e a
facilidade e oferecida, 11:1 cidade e nos lugares círcunvi-
quarta, ou a do angulo nordeste, por último. A Prim ei­
zinbos do distrito de Hancock, para o prosseguimento
ra Presidência deve colocar pedra do ângulo sudoeste
próspero das artes mecânica e das agradáveis ativida­
e designar as pessoas devidas para colocar as outras pe­
des da agricultura. As águas do Mississipi podem ser dras angulares.
empregadas quase ilimitadamente, com sucesso, para fins
Se 11111 Templo é edificado a certa distância, e a P ri­
manufatureiros. (I).H .C . 4:268).
meira Presidência não estiver presente, então o Quorum
dos Doze Apóstolos é quem deve ditar a ordem para
() T E M P L O
aquele Templo; e 11 a ausência dos D ize Apóstolos, então
a Presidência da Estaca assentará a pedra do ângulo
O Templo do Senhor está cm construção aqui, onde
sudeste; o Sacerdócio de Melquizedec porá as pedras
virão os Santos para adorar o Deus de seus pais, de acôr
do com a ordem de Sua casa e os poderes do Santo Sa1- ; ngulares do lado leste do Templo, e o Sacerdócio Menor
as do lado oeste. ( D .H .C . 4:331).
cerdócio; e Sua construção será tal, que permitirá o
devido exercício de tôdas as funções do Sacerdócio, e
nele se receberão o Altíssimo, e dêste lugar irão a ter­ I N FOR M ES DA P R I M E I R A P R E S I D Ê N C I A NA
ras distantes. Assim pois, de acôrdo com as estipula- C O N F E R Ê N C I A DE A B R I L D E 1 8 41
ções de nossa carta magna que nos outorgou 0 corpo le­
A Presidência da Igreja de Jesus Cristo dos Santos
gislativo de Illinois, concentremos tôda nossa fôrça 11 a
“cidade de N auvoo” e regiões circunvizinhas, e procure­ dos Últimos Dias, sente grande prazer em reunir-se com

mos emular os feitos dos patriarcas do antigo convênio, os Santos em uma outra conferência geral, sob circuns­
naquelas coisas que são de tão grande importancia1 a es­ tancias tão auspiciosas e anim adoras; e com os corações
ta geração e às subsequente.-.. ( D .H .C . 4:269). agradecidos a Deus Todopoderoso pelo Seu providencial
cuxlado, êles cordialmente se unem aos Santos, nesta oca­

A C OLIOA ÇÃ O D OS SANTOS sião, para render honra, glória, e bênçãos ao Seu Santo
nome.
As maiores bênçãos temporais e espirituais que sem­
É com sincero prazer que êles dão conhecimento do
pre resultam da fidelidade e do esforço unido nunca vem
constante e rápido progresso da Igreja neste estado, dos
pelo esforço 011 empenho individual. A historia de to ­
Estados Unidos, e 11 a Europa. O desejo de se fam ilia­
das as eras passadas apresenta abundante testemunho dês­
te fato. Em adição à tôdas as bênçãos temporais, não rizar com os princípios do Evangelho é intenso em tôdas

há outra maneira pela qual os Santos se possam salvar as partes, e o clamor de “vinde a nós e ajudai-nos”, es­
nestes últimos dias (senão pela1 coligação), como mostra tá chegando aos Elderes .óbre as asas de todo vento;
claramente o testemunho concorrente de todos os Santos enquanto que milhares que ouviram o evangelho e se
profetas porque está escrito — “V irão do Oriente e tornaram obedientes a êle, estão desfrutando de seus dons
serão reunidos 110 oeste; o norte dará, e o sul nao rete e bênçãos. O preconceito, com seus respectivos males,
rá” . “Os filhos de Deus serão reunidos de muito está cedendo ante a fôrça da verdade, cujos raios benig­
longe, e suas filhas dos confins da terra”. nos estão penetrando as nações distantes.
E X S IX A M E N T O S DO P R O F E T A JO S E P H S M IT H 75

SATISFATÓRIOS OS IN F O R M E S DOS M IS S IO N Á R IO S UMA ORAÇAO PELA C ON T IN 1 A Ç A O DE P AZ

Os inform ei dos Doze Apóstolos na Europa são bas­ Mas esperamos que essas cenas de sangue nunca
tante satisfatórios, e manifestam que a obra continua a mais ocorram, mas que muitas, muitas mesmo, de tais
progredir com rapidez sem igual, e que a colheita é ver­ cenas, como a presente, poderão ser presenciadas pelos
dadeiramente grande. Nos estados do este os fiéis obrei­ Santos, e que 110 Templo, cujo alicerce foi felizmente as­
ros estão logrando êxito, e muitos se estão congregando sentado, continuarão os Santos do Altíssimo a congre­
ao estandarte da verdade. E o sul não está ficando atrás. gar-se de ano para ano em paz e segurança.
Foraiti organizadas Igrejas nos estados do sul e do oes­ Pelos sentimentos bondosos e generosos manifesta­
dos pelos cidadãos dêste estado, desde que nos achamos
te, e uni convite bastante urgente foi recebido de Nova
entre êles, podemos continuar esperando desfrutar de tô ­
Orleaus para que alguns dos Elderes visitem aquela ci­
das as bênçãos da liberdade civil e religiosa, garantida
dade, cujo convite foi aceito. Em nosso próprio estado,
pela Constituição. Os cidadãos de Illinois se cobriram
e regiões imediatamente circnnvizinha?, muitos estão de­
de honra, ao atirar o manto da Constituição sôbre um po­
clarando sua ligação aos princípios de nossa santa reli­
vo perseguido e afligido, e deram provas evidentes de
gião, e se tornando obedientes à fé.
que êles não ó estão desfrutando dos privilégios de ho­
A paz e a prosperidade nos acompanham ; e encontra­ mens livres, como também de boa vontade e ânimo, ex-
mos graça à vista de Deus e dos homens virtuosos, lá tendendo essa inestimável bênção a outros, e rendendo li­
se passou o tempo em que éramos considerados como en- vremente amplo e devido respeito à fidelidade e à v ir­
gan; dores, e que o “ Morm onism o” logo passaria, se des­ tude.
vaneceria, e seria esquecido. Mas já se passou o tempo As medidas tomadas pelo legislativo, com respeito aos
em que era considerado como coisa passageira, ou como cidadãos dêste lugar, são distinguidas pela sua filantro­
bolha sôbre as ondas, e agora está se arraigando pro­ pia e benevolência; e nos colocaram sob grandes e per­
fundamente 110 coração e afeição de todos aqueles cuja manentes «brigações concedendo-nos muitos privilégios

mente é suficientemente nobre para deixar de lado o pre­ liberais que hoje temos, e pelos (piais esperamos prospe­
rar até que nossa cidade chegue a ser a mais esplêndida,
conceito da educação, e investigar o assunto com candor e
nossa Universidade a mais adiantada, e nossa Legião a
honestidade. A verdade, como o rijo carvalho, tem per­
mais eficaz de tôdas que há 11 a União.
manecido incólume entre os elementos contendeutes que
com tremenda fôrça se lançam sôbre ela. As enxurrada' * * *
têm descido, uma após outra, em rápida sucessão, e não
OS E M PO B RE C ID O S SANTOS
:. tem podido afogá-la “ Elevaram suas vozes, Ó Senhor;
as enxurradas elevaram suas vozes; mas o Senhor dos
Em conseqüência da condição de pobreza dos San­
Exércitos é mais poderoso do que as poderosas on­ tos, os edifícios que estão agora em curso de ereção não
das do m ar” ; nem foram capazes de destruí-la as chamas progridem tão rapidamente como se podia desejar; mas
d; perseguição, com tôda a influência das populações; pelo interêsse que em geral é manifestado pelos Santos,
mas como a sarça que Moisés viu. tem permanecido in- esperamos conseguir muito mais pela combinação do es­
consumível, e agora neste momento, apresenta um im por­ forço e concentração de ação, e erigir o Templo e outros
tante espetáculo tanto para os homens como para os an­ edifícios públicos de que tanto necessitamos para nossa
jos. Para onde podemos volver nossos olltes para’ ver­ m útua instrução e educação de nossos filhos.

mos outro igual ? \emos um povo que abraçou um sis­ Pelos informes recebidos, podemos esperar uma gran­
tema de religião, impopular, e a ade >ão a êle trouxe so­ de imigração esta temporada r\ proclamação que foi
enviada há algum tempo atrás, foi atendida e grandes nú­
bre êles repetidas perseguições. L m povo que, pelo seu
meros de pessoas estão fazendo preparativos para vir e
amor a Deus, e apego a Sua causa; tem sofrido fome, n u­
estabelecer-se 11 a cidade e suas imediações.
dez, perigo?, e quase tôdas as privações. U m povo que,
Pelo que estamos vendo, somos levados a olhar adian­
por amor de sua religião, tiveram que lamentar a morte
te com agradável antecipação para o futuro, e esperamos
prematura de pais, esposos, esposas e filhos. U m povo
ver dentro em pouco, os milhares de Israel congregar-se
que preferiu a morte à escravidão e hipocrisia, e que
nesta região em obediência ao mandamento celestial; nu­
honrosamente mantiveram o seu caráter, e se mantiveram
merosos habitantes — Santos — compactamente extendi-
firmes e irremovíveis em épocas em que foram postas à dos pelos amplos prados floridos de Illinois; Templos
prova as alm;*; dos homens. Permanecei-vo' firmes, para adorar a nosso Deus edificados em várias partes, e
Santos de Deus, e aguentai-vos um pouco m a is ; e as grande paz repousando sôbre Israel.
tormentas da vida passarão e sereis recompensados por Chamaremos mais particularmente a atenção dos
aquêle Deus, cujos servos sois, e que apreciará devida­ Santos para a construção do Templo, porque de sua rá­
mente todos os vossos afãs e afeições pelo amor de Cris­ pida edificação, dependem grandes bênçãos. O zêlo m a­
to e do Evangelho. Vossos nomes serão conhecidos en­ nifestado pelos Santos nesta cidade é verdadeiramente
tre ae futuras gerações como Santos de Deus e homens digno de elogio, e esperamos que seja imitado pelos San­
virtuosos. tos nas várias estacas e ramos da Igreja; e que aquêles
76 E N S I N A M E N T O S 1)0 1’ R O F E T A IO S E P H S M IT H

que não puderem contribuir com o trabalho, tragam seu OS P R IM E IR O S PRIN CÍP IOS

ouro e prata, seu bronze e ferro, juntamente com o pinhei­


O orador então fez algumas referências sôbre os pri­
ro e o l)uxo para o embelezamento do mesmo.
meiros princípios do evangelho, observando que muitos
Xos agrada ouvir sôbre a organização dos diferen­
dos Santos que vieram de diferentes estados e nações ti­
tes quoruns nesta cidade, e esperamos que se extenda essa
nham somente um conhecimento superficial dêsses prin­
organização a tôda estaca e ramo da Igreja, porque o
cípios, por não havê-los investigado por completo.
Todopoderoso e deleita com a ordem e bom governo.
Então mencionou ligeiramente os princípios da fé,
Pela fé e empreendimento dos Santos em geral nos
arrependimento e batismo para a remissão dos pecados;
sentimos grandemente animados e com prazer nos dedi­
e isto foi acreditado por algumas das sociedades justas
camos aos importantes deveres que pesam sôbre nós, sa­
do dia, mas haviam desconsiderado a doutrina da impo­
bendo que não so temos a aprovação dos céus, como tam ­
sição das mãos para o dom do Espírito Santo.
bém que nossos esforços no estabelecimento de Sião e
O orador então se referiu ao capítulo 6.‘-
’ de Hebreus,
na difusão da verdade são alegremente secundados pelos
1." e 2.1? versículos, “N ão lançando de novo o fundamen­
milhares de Israel.
to do arrependimento de obras mortas”, etc., mas de dou­
Em conclusão, irmãos, diremos: sede fiéis; manifes­
trinas e batismos, e da imposição das mãos, e da ressur­
tai vosso amor e moderação a todos os homens; sede pa­
reição, e do juizo eterno, etc.. É evidente, pelas várias
cientes, procurando observar todos os mandamentos de
passagens da Escritura, que a doutrina do juizo eterno,
nosso Pai Celestial, e o I)eus de tôda graça vos abençoa­
foi plenamente entendida pelos Apóstolos. Pedro pregou
rá. Assim seja. Amém. ( D .H .C . 4:336-339).
o arrependimento e o batismo para a remissão dos pe­
J O S l i P H S M IT H , PRESIDENTE cados aos Judeus que haviam cometido atos de violên­

R O H T .R T fí. THOM PSON, s e c r e t a r io


cias e derrame de sangue por causa de seus líderes; mas
aos príncipes êle disse: “ Sei que o fizestes por ignorân­
* * * cia, como também vossos príncipes”. “Arrependei-vos,
pois, e convertei-vos, para que sejam apagadas vossos pe­
cados, quando venham os tempos do refrigério (reden­
D ISCU R SO 1)0 P R O F E T A S Ô l i K E O S P R I N C Í P I O S
1)0 E V A X C . E L H O
ção) da presença do Senhor, e Êle envie a Jesus Cristo,
que vos foi antes anunciado”, etc.. O tempo da reden­
Às 10 horas da manhã (16 de maio de 1841), uma ção ac|ui mencionado tem referência à época em que
grande concentração dos Santos se reuniu no lugar de Cristo haveria de v ir; então, e não até então, seriam
reunião, donde o Presidente Joseph Smith lhes dirigiu a apagados seus pecados. Por que? Porque eram assas­
palavra de um modo bastante extensivo. sinos, e nenhum assassino tem vida eterna. Até mesmo
D avid deve esperar por êstes tempos de refrigério, an­
tes que possa ressuscitar e apagados seus pseados. Pois
A D O U T RIN A DO I.IV R E A R BÍT R IO
o Apóstolo Pedro falando dêle, disse: “ David ainda não
Deu princípio a suas observações dizendo que a bon­ subiu aos céus, pois seu sepulcro está aqui conosco até
dade de nosso Pai Celestial exigia nossa gratidão mais o dia dc hoje”. Seus restos, pois, estão na tumba. Ora,
profunda. Então observou que Satanás era em geral cul­ lemos que muitos corpos dos Santos se levantaram na oca-
pado pelos males que fazíamos, mas que se era êle o sio da ressurreição de Cristo; provàvelmente todos os
causador de tôda nossa iniqüidade, os homens não pode­ Santos, mas parece que David não. Por que? Porque
riam ser condenados. O diabo não pode compelir a h u ­ êle havia sido um assassino. Se os ministros tinham um
manidade ao m a l; tudo é voluntário. Aqueles que resis­ entendimento preciso da doutrina do juizo eterno, não os
tem ao Espírito de Deus, estarão sujeitos a cair em ten­ acharíamos atendendo ao homem que tem que pagar com
tação, e então a associação dos céus seria retirada des­ sua vida pela violação das leis de seu pais, ao derramar
ses que se recusam a participar de tal grande glória. sangue inocente; porque estas pessoas não podem ser
Deus não exerce quaisquer meios de compulsão, e o dia­ perdoadas até que tenham pago o último centavo. A-
bo não o pode faze-lo; e são absurdas as idéias semelhan­ orações de todos os ministros no mundo jamais pode­
tes que muitos têm (sôbre êstes temas). O homem foi rão fechar as portas do inferno contra um assassino.
feito sujeito à vaidade, não de vontade própria, mas Cris­
to o sujeitou com esperança — todos estão sujeitos à vai­ A D O U T RIN A DA E LE IÇÃ O
dade enquanto andam através dos caminhos sinuosos e
das dificuldades que os rodeiam. Onde está o homem Então falou sôbre o tema da eleição e leu o capítulo 9
que se acha livre da vaidade? Nada a não ser Jesus ja ­ dos Romanos, pelo qual estava claro que a eleição de
mais foi perfeito; e por que era lile perfeito? Porque que ali se fala era pertencente a carne, e se referia a
P.le era o Filho de Deus, e tinha a plenitude do Espírito, posteridade de Abraão, de acôrdo com a promessa que
e maior poder que qualquer homem. Mas não obstante Deus fez a Abraão, dizendo: “Em ti, e em tua semente.
sua vaidade, os homens olham para frente com esperança tôdas as famílias da terra serão abençoadas”. A êles
(porque “foram sujeitos à esperança” ), para o tempo de pertencia a adoção e os convênios, etc. Paulo disse, ao
sua redenção. perceber sua incredulidade: “ Desejava eu mesmo ser
E N S I N A M E N T O S D O P R O F E T A .TOSEPH S M I T H 77

amaldiçoado” — de acôrdo com a carne — não de acôr­ dar a levar 0 reino vitoriosamente às nações; e em vista
do com o espírito”. Por t|ue Deus disse a Faraó, “Por de terem sido fiéis, e terem suportado o fardo durante o
esta causa te levantei” ? Porque Faraó era um instru­ calor do dia, era justo que tivessem uma oportunidade de
mento adequado — 11111 homem mau, e havia cometido prover-se de algo, para êles e suas famílias, e ao mesmo
atos de crueldade da mais atroz natureza. A eleição da tempo deixar-lhe livre, para que pudesse atender ao ser­
prometida semente ainda continua, e nos últimos dias, êles viço da tradução.
terão o Sacerdócio restaurado a êles, e serão “ Salvado­ Foi proposto, e foi apoiado e aceito, que a confe­
res 110 Monte S ião ”, e ministros de nosso D e u s; se não rência aprovasse as instruções do Presidente Smith com
fôra pelo remanescente que ficara, então os homens hem relação aos Dnze, e que êles prosseguissem por conse­
podiam ser agora como Sodoma e Gomorra. Todo o guinte, a atender aos deveres de seu ofício. ( D .H .C .
capítulo se refere ao Sacerdócio e a caia de Israel; e a 4:403, 16 de agôsto de 1841).
incondicional eleição de indivíduos à vida eterna, não foi
ensinada pelos apóstolos. Deus elegeu ou predestinou
C O N F IA R EM DEUS QUANDO ENFÊKMO
que todos aquêles que seriam salvos, fôssem salvos em
Jesus Cristo por meio da ohediência ao Evangelho; mas Domingo, 5 de outubro de 1841. Preguei a uma
Ele não passa sôbre os pecados do homem, antes os visi­ grande congregação sôbre a ciência e prática da medicina,
ta com correção; e se Seus filhos não se arrependerem desejando persuadir os Santos a confiarem em Deus
de seus pecados, Êle os rechaçará. quando estivessem eufêrmos, e não num braço da car­
Isto é 11111 e?bóço imperfeito de um discurso bastante ne ; e que vivessem pela fé e não pela medicina, 011 ve­
interessante que ocupou mais do que duas horas em ser neno; e quando estivessem doentes, e tivessem chamado
apresentado, e foi presenciado com profunda atenção, pe­ os Élderes para orar por êles, e, se não se curassem, u;as-
la vasta assembléia presente. ( D . H . C . 4:358-360, maio em as ervas e alimentos leves. ( D . H . C . 4:414).
de 1841).

I T E N S DE I N S T R U Ç Õ E S
TRÊS P RIN C ÍP IO S IN DEPEN DEN TES
O B AT ISM O PELOS MORTOS
16 de maio de 1841. H á três princípios independen­
tes: o Espírito de Deus, o espírito do homem, e o espíri­ O Presidente Joseph Smith por solicitação dos D o ­
to do diabo. Todos os homens têm poder de resistir ao ze Apóstolos, deu innstruções sôbre a doutrina do ba­
diabo. tismo pelos mortos, as quais foram ouvidas com intenso
Aquêles que têm tabernáculos, têm poder sôbre os interêsse pela enorme assembléia. Êle apresentou o ba­
que não os têm. A doutrina do juizo eterno; Atos 2:38. tismo pelos mortos como o único meio pelo qual os ho­
Pedro Pregou: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja mens podiam aparecer como salvadores 110 Monte Sião.
batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pe­ A proclamação dos primeiros princípios do evange­
cados". etc.; mas em Atos 3:19 êle diz: “Arrependei-vos, lho era para os homens, individualmente, o meio de a l­
pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vos­ cançar a salvação; e era a verdade, não os homens, que
sos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pe­ os s a lv ará; mas os homens, por ocupar-se ativamente dos
la presença do Senhor”, etc. ritos da salvação como agentes, chegaram a ser o meio
de levar as multidões de seus irmãos ao reino de Deus.

OS T R Ê S PERSONACENS
ANJOS E E SPÍRIT O S M1NISTR ANTES
Antes da organização desta terra, três Personagens
fizeram um convênio eterno, que se relaciona com a dis­ Explicou a diferença entre 11111 anjo e um espírito mi-
pensação das coisas aos homens 11 a te rra ; êstes Persona­ nistrante; um é 11111 corpo ressurrecto ou trasladado, com
gens, segundo os anais de Abraão, se chamam Deus o pri­ seu espírito niinistrante a espíritos incorporados — o
meiro, o C ria d o r; Deus o segundo, o R edentor; e Deus outro é um espírito desincorporado, que visita e m inis­
o terceiro, a testemunha ou Testador. — M . S . S . tra aos espíritos desincorporados. Jesus Cristo se tor­
nou um espírito niinistrante (enquanto Seu corpo re­
pousava 110 sepúlcro) aos espíritos em prisão, para cum­
A A l'T O R lD A I)E D OS D O Z E S E C U E A DA P RIM EIR A
P R E SID Ê N C IA prir uma importante parte de Sua missão, sem o que Êle
não poderia ter aperfeiçoado Sua obra, ou entrado em
O Presidente Joseph Smith chegando 110 momento, Seu repouso. Após Sua ressurreição Êle apareceu co­
prosseguiu falando à conferência de modo extensivo so­ mo um anjo a Seus discípulos.
bre o objeto daquela presente reunião, e, em adição ao Os corpos trasladados não podem entrar em repou­
que o Presidente Y oung havia dito pela manhã, disse so até que tenham sofrido uma mudança equivalente à
que a ocasião havia chegado em que os Doze seriam cha­ morte. Os corpos trasladados são destinados a futuras
mados para tomar seu lugar etn seguida a Prim eira P re­ missões.
sidência, e encarregar-se do estabelecimento dos im igran­ O anjo que apareceu a João 11 a Ilha de Patmos foi
tes, assim como dos assuntos da Igreja nas estacas, e a ju ­ um corpo trasladado 011 ressurrecto ( i.e . personagem).
78 E N S I N A M E N T O S 1)0 P R O F E T A J O S E P H S M IT H

Jesus Cristo foi em corpo depois de Sua ressurreição, opiniões, e em se juntar à perseguição aos Santos, que
para ministrar a corpos ressurrectos. Tem havido uma crêem que ainda ê ;tes (salvo os assassinos e os apóstatas)
corrente de autoridade e poder desde Adão até o tempo podem ser salvos ne;te mundo e 110 vindouro.
presente.
O melhor meio de obter a verdade e sabedoria não
SALVAÇÃO P A R A OS MORTOS
é tirá-las dos livro ,, mas pedi-las a Deus em oração, e
obter o divino ensinamento. N ão é mais incrível que Esta doutrina apresenta, de maneira clara, a sabedo­
Deus salve aos mortos, do que ressuscite aos mortos. ria e misericórdia de Deus 11 a preparação de uma orde­
nança para a salvação dos mortos, porque podem receber
A IN D U H iE X T E M IS E R IC Ó R D IA E' l TM P RIN C ÍP IO o batismo por meio de um agente, ficando assim seus
ETERNO nomes registrados nos céus, e serão julgados de acôrdo
com seus feitos 11 a carne, Esta doutrina toi a mensa­
Nunca haverá um tempo em que o espírito seja de­ gem das Escrituras. Os Santos que a negligenciarem em
masiado velho para se aproximar de Deus. Todos po­ benefício de seus parentes mortos, põem em perigo a sua
dem alcançar a indulgente misericórdia, se não tiverem própria salvação. A dispensação da plenitude dos tem­
cometido pecado imperdoável, que não tem perdão nem pos trará à luz as coisas que foram reveladas em tôdas
neste mundo, nem no vindouro. H á uma maneira de li­ as dispensações anteriores; também outras coisas que ja ­
bertar os espíritos dos mortos; isto é, pelo poder e au­ mais foram antes reveladas. O Senhor enviará a Elias,
toridade do Sacerdócio — que liga e desliga sôbre a ter­ o Profeta, etc., e restabelecerá tôdas as coisas em Cristo.
ra. Esta doutrina parece gloriosa, porque exibe a gran­ O Presidente Joseph Smith então anunciou: “ Não
deza da benevolência e compaixão divina 11 a amplitude mais haverá batismos para os mortos, até que se possa
do plano da salvação humana. efetuar a ordenança 11 a Casa do Senhor; e a Igreja não
Esta gloriosa verdade é bem calculada para ampliar terá outra Conferência Geral, até que possa reunir-se
o entendimento e atentar a alma nas dificuldades, obstá­ 11 a dita Casa. Assim o disse 0 Senhor”. ( 2). ( D . H . C .
culos e aflições. Para exemplo, vamos supor o caso de 4:424-426, 3 de outubro de 1841).
dois homens, irmãos, igualmente inteligentes, instruídos,
virtuosos e amáveis, que obram em justiça e em boa con-
NAO AC U SE IS AOS IRM Ã O S
ciência, até onde foram capazes de discernir seus deve-
res 110 arroio turvo da tradição, 011 na folha apagada do
Exortei aos Santo:- a não seguirem o exempl j do ad­
livro da natureza,
versário de acusar O' irmãos, e disse: “Se não vos acusais
Um morre e é sepultado, sem haver jamai ouvido
um ao outro, Deus não vos acusará. Se não tendes quem
o evangelho da reconciliação; ao outro é enviada a men­
vos acuse, entrareis 110 céu, e se .eguirdes as revelações
sagem da salvação; êle a escuta e a aceita, e é feito her­
e instruções que Deus vos dá por meu intermédio, eu vos
deiro da vida eterna. Com partilhará um da glória e se­
farei entrar 110 céu sôbre meus ombros. Se não me
rá o outro condenado a uma perdição sem esperança? Não
acusais, eu não vos acusarei. Se lancais um manto de
haverá oportunidade para sua saída? “Nenhum a”, di­
caridade sôbre m eiu pecados, eu o lançarei sôbre os vos­
zem os sectário.-;. Tal conceito é pior do que o ateísmo.
sos porque a caridade cobre uma multidão de pecados.
A verdade há de derribar e despedaçar todo êsse fana­
O que muitos chamam de pecado não é pecado; faço m ui­
tismo criado ; as seitas serão peneirixlas, os honestos
tas coisas para destruir a supestição, e a destruirei” .
apartados, e seus sacerdotes serão deixados em meio de
Faço referência à maldição de Canaã por ter-se rido de
sua corrupção.
Noé, enquanto êste estava soh 0 efeito de seu vinho, mas
sem fazer mal. Noé era homem justo, entretanto bebeu
O BA T ISM O SEC T A R I O
vinho e se embriagou ; o Senhor não o abandonou em con­
Muitas objeções são feitas contra os Santos dos Ú l­ seqüência disto, porque êle reteve todo o poder de seu
timos Dias por não admitirem a validez do batismo sec­ Sacerdócio; e quando Canaã o acusou, êle o amaldiçoou
tário, nem reconhecerem como membros aos que perten­ por causa do Sacerdócio que possuia; e o Senhor res­
cem às igrejas sectárias. Para proceder doutro modo, peitou Sua palavra, e o Sacerdócio que possuia, não obs­
seria como por vinho novo em odres velhos, e vinho ve­ tante sua embriaguêz, e a maldição permanece sôbre a
lho em odre= novos. Como? Novas revelações em igre­ posteridade de Canaã até o dia de hoje. ( D .H .C . 4:
jas velhas? As novas revelações arrancariam o fundo 445-446, 7 de novembro de 1841).
de seu infindável abismo. V inho novo em odres velhos?
Os odres se romperiam e o vinho escorreria! Como? ( a) A razão do mandamento do Senhor para a des-
Saduceos 11 a igreja nova? O vinho velho em novos odres continuação do batismo para os mortos no R io Mississi-
pi, é encontrada no fato de que a fonte no Templo dc
transpassaria os poro; e se escaparia. Assim os santos
Yauvoo fo i preparada para estas ordenanças. Cinica­
Saduceos zombariam da autoridade e correriam para as mente w s dias de pobreza e quando não havia fonte em
montanhas da perdição, deixando atrás de si o eco pro­ um Templo, o Senhor permitia 0 batismo pura os mortos
longado de seu zurro. fo ra de Sua Santa Casa. lim 8 de novembro de 1841, a
fonte do Templo de Nauvoo fo i dedicada, e daquele tem­
Então se referiu à (fa lta de) caridade das seitas, em
po em diante até 0 c.rodo, 0 batismo para os mortos foi
denunciar todos aquêles que estão em desacordo com sua efetuado no Templo de Nauvoo.
E N S IN A M E N T O S DO PROFETA JO SE P H S M IT H 79

A P E R I- E IÇ A O 1)0 L I V R O DE M Ó R M O N O DOM D AS L Í N C U A S

Domingo, 28 - Passei o dia em conselho com os Domingo, 26 de dezembro de 1841 — A reunião pú­
Doze Apóstolos cm casa do Presidente Young, conversan­ blica dos Santos se verificou em minha casa esta noite,
e após o Patriarca H yrum Smith e o Elder Brigham
do com cies sôbre uma variedade de assuntos. Esteve
Young terem falado sôbre os princípios da fé, e os dons
presente o Irm ão Joseph F:eld:ng, depois de estar ausente
do Espirito, li o 13.° capítulo de Primeiro Coríntios, e
quatro ano em unia missão na Inglaterra. Disse aos
também parte do 14." capítulo, e acentuei que o dom das
irmãos que o Livro de M órm on era o mais correto de
línguas era necessário na Ig re ja ; mas que se Satanás
todos 4 |' livros sôbre a terra, e o sustentáculo de nossa
não pudesse falar em línguas, não podia tentar a uma
religião; e um homem se aproximaria mais de Deus por
holandeza, ou outra qualquer nação, senão ao Inglês, pois
seguir seus preceitos que os de qualquer outro livro.
pode tentar ao que fala inglês, porque êle me tentou,
( D .H .C 28 de novembro de 1841).
e eu sou inglês; mas o dom das línguas pelo poder do Es­
pírito Santo na Igreja, é para o benefício dos servos de
Deus para pregar aos descrentes, como no dia de Pen-
I N S T R U Ç Õ E S I M P O R T A N T E S tecostes. Quando os homens devotos de tôda nação se
reunirem para ouvir as coisas de Deus, que os Hlderes
O VALOR DA R IP R E E N S A O
preguem a êles em sua própria língua materna, quer se­

O Presidente Joseph Smith se levantou e disse: “O ja alemão, francês, espanhol ou irlandês, ou qualquer ou­

irmão Kmilínll vos deu uma verdadeira explicação da tra, e aquêles que entendem o idioma em que está fa ­

parábola”. Então leu a parábola da videira e seus ramos, lando hão de interpretar; e é isto que o Apóstolo se re­

e explicou, e disse: “ Se guardamos os mandamentos de feria em Prim eiro Coríntios 14:27. ( D . H . C . 4:485-486,

Deus, deveríamos produzir frutos e ser amigos de Deus 26 de dezembro de 1841).


e saber o que nosso Senhor fez.

“Alguns dizem que sou um profeta decaído, porque A V IS O COM R ESP EIT O AO T R A B A L H O NO T E M P L O

não declaro mais da palavra do Senhor. Por que não o


Aos Irm ãos da Cidade de N auvoo; saúde: — É de
faço.’" Estamos aptos a recebê-la? Não. Ninguém
suma importância, para a construção do Templo, que haja
nesta sala. Então repreendeu a congregação pela sua
uma distribuição equitativa de trabalho com relação ao
maldade e incredulidade, “porque o Senhor castiga ao que
tem po; porque a superabundância de obreiros numa se­
ama, e açoita a todo filho ou filha a quem Êle recebe”,
mana, e a sua escassez na outra, tende a retardar o pro­
e se não recebemos castigos, então somos bastardos e não
gresso da obra; p irtanto, todo irm ão é ..olicitado a ir tra­
filhos".
balhar 110 dia indicado em seu ramo, e que se recorde que
Sobre o tema da revelação, êle disse, um homem
aquêle que semeia escassamente, colheráwfliscassamente; de
podia ordenar seu filho a colher batatas e selar seu ca­
modo que se os irmãos desejarem uma colheita abundan­
valo; mas antes que faça uma ou outra coisa, êle lhe pe­
te, farão bem em se apresentarem em boa hora da m a­
diria para fazer outra coisa mais. Tudo isto é consi­
nhã, com tôdas as ferramentas necessárias, segundo seus
derado certo; mas assim que o Senhor dá um manda­
o fíc io s ; e aquêles que tiverem parelhas de animais que
mento e revoga êsse decreto e ordena outra coisa, então
as levem também, a menos que o Comitê do Templo in­
o Profeta é considerado decaído. Por não recebermos as
dique o contrário Caso algum não possa trabalhar no
repreensões das mãos dos Profetas e Apóstolos, o Se­
d:a indicado por circunstâncias inevitáveis, poderá fa ­
nhor nos castiga com enfermidade e morte. Que nenhum
zê-lo 110 dia seguinte, ou no primeiro dia possível.
homem publique sua própria justiça, porque os outros a
podem ver nele; antes deve confessar seus pecados, e N. B. — Solicita-se, particularmente, aos capitães
então será perdoado, e dará mai.c fruto. Quando um dos grupos respectivos, que estejam no local do trabalho
homem corrupto é repreendido fica zangado e não o
em seus respectivos dias, e que façam uma anotação cor­
suportará. A razão porque não temos os segredos do reta do trabalho de cada homem, e tenlu.m em ordem essa
Senhor revelados a nós, é porque não os guardamos, antes
lista para apresentá-la quando solicitada.
os revelamos; não guardamos nossos próprios segredos,
O coração do Fideicomissár:o diariamente ;e rejubila
e revelamos no sas próprias dificuldades do mundo, e
pelos bons sentimentos que os irmãos manifestam em seus
até mesmo a nossos in im igo s; então como poderíamos
esforços por levarem avante a obra do Senhor, e edificar
guardar os segredos do Senhor ? Eu posso guardar um
Seu Templo; e se espera que nem a plantação, semeadura,
=egredo até o dia do juizo final. Que maior amor tem
ou a colheita interfiram, daqui por diante, com os regu­
um homem do que aquêle quando dispõe de sua vida pe­
lamentos acima indicados.
lo seu amigo? Então porque não lutar por nossos am i­
JO S E P H S M IT H , FIDE1COMISSARIO
gos até a morte? ( D . H . C . 4:478-479, 19 de dezembro
de 1841) . (21 de fevereiro de 1842) - D . H . C . 4:517.
80 E N SIN A M E N T O S DO PRO FET A JO SEPH S M IT H

O S E R M Ã O 1)0 P R O F E T A S Ô B R E A V I D A E M O R T E ; não tem o apôio das Escrituras Sagradas, nem corres­


R E S S U R R E IÇ Ã O E S A LV AÇ Ã O DAS C R IA N Ç A S
ponde com a natureza de Deus. Tôdas as criancinhas são

O Presidente Smith leu o 14.1-


’ capítulo de Apocalip­ redimidas pelo sangu.e de Jesus Cristo, e 110 momento em

se, e disse: — Soa novamente em nosso meio a voz de ad- que as crianças deixam êste mundo, são levadas ao seio de

moestação, que mostra a incerteza da vida h u m an a; e em Abraão. A única diferença entre a morte de um ancião

meus momentos de lazer tenho meditado sôbre o assun­ e a de uma criancinha, é que um vive mais tempo 110 céu

to e perguntado, porque e que as pequeninas e inocentes e 11 a luz eterna que o outro, e fica livre dêste mundo m i­

crianças nos são arrebatadas, especialmente aquelas que serável e iníquo, um pouco mais cêdo. N ão obstante, per­

se mostraram mais inteligentes e interessantes. As razões dermos de vista tôda esta glória por um momento e la­

que com mais fôrça chegam a minha mente são as se­ mentamos a perda, mas não lamentamos como os que

guintes : Êste mundo é um mundo muito perver ;o, e se acham em esperança.

segundo o provérbio, o “mundo se torna mais fraco e mais


sábio” ; se êste é o caso, o mundo se torn mais perverso OS D E C RE T O S SAO F IX O S E I N V A R IÁ V E IS
e corrupto. Nas primeiras eras do mundo o homem jus­
to, e o homem de Deus e de inteligência, tinha melhor M inha intenção era a de haver falado sôbre 0 tema
oportunidade de fazer o bem, de ser acreditado e rece­ do batismo, mas tendo perante nós um caso de morte, me
bido do que nos dias presentes; mas nestes dias tal ho­ pareceu próprio referir-me a êsse assunto. Contudo fa ­
mem é muito objetado e perseguido pela maioria do, ha­ larei agora algumas palavras sôbre o hatirmo, como ten-
bitantes da terra, e tem muito que sofrer ao passar por cionava fazer.
aqui. O Senhor leva a muitos, mesmo na infância, para Deus expediu certos decretos que são fixos e inal­
que escapem à inveja dos homens, e das angústias e mal- teráveis; por exemplo, Deus pôs o sol, a lua e as estréias
dades dêste mundo atual; eram demasiado puros, demasia­ nos céus, e deu-lhes suas leis, condições e limites (pie não
damente belos para viver sôbre a terra ; portanto, se de­ podem traspassar senão por Seus mandamentos; todos
vidamente considerados, invés de nos lamentar-mos te­ se movem em perfeita harmonia dentro de sua esfera 011
mos razões para nos regosijarmos, porquanto estão livres ordem, e são como luzes, maravilhas e sinais para nós.
do mal, e logo os teremos novamente. O mar também tem seus limites os quais não pode tras­
passar. Deus pôs muitos sinais 11 a terra, bem como nos
NAO RET A RDE IS O A R R EP EN D IM E N T O céus; por exemplo, o carvalho da floresta, o fruto da ár­
vore, a erva do campo, todos são sinais de que ali foi
Que razão há para a infedelidade quando temos que plantada uma semente, porque o Senhor decretou que tô ­
separar-nos de nossos amigos quase que diariamente? N e ­ da árvore, planta e erva que produz semente deve repro­
nhuma. O infiel se vale de tôda ajuda que lhe vem à. duzir segundo a sua espécie, e não pode nascer de acôr­
mãos até que se vê frente a morte, e então sua infelidade do com nenhuma outra lei ou princípio. ( :i) Conforme
se desvanece, porque as realidades do mundo eterno re­ o mesmo princípio, sustento que o batismo é um sinal or­
pousa sôbre êle com grande poder; e quando todo apôio denado de Deus, pois o crente em Cristo deve recebê-lo
e sustento terreno lhe falha, então percebe sensivelmente para que possa entrar 110 Reino de Deus, “porque aquê­
as eternas verdades da imortalidade da alma. Devemo le que não fôr nascido da água e do Espírito, não pode
estar prevenidos e não esperar até que nos vejamos em entrar 110 Reino de Deus”, diz o Salvador. É um sinal
nosso leito de morte para arrepender-nos, porque assim e mandamento que Deus estabeleceu para o homem entrar
como vemos que a morte arrebata ao pequenino sêr, tam ­ em Seu Reino. Aquêles que procuram entrar de outro
bém o jovem e o de idade madura, podem, repentinamen­ qualquer modo, o farão em v ã o ; pois Deus não os rece­
te ser chamados a eternidade, como o são os pequeninos. berá, nem os anjos reconhecerão suas obras como aceitá­
Que isto, pois, sirva de admoestação a todos, para que veis, porcpie não obedeceram as ordenanças, nem fizeram
não retardem o arrependimento, ou esperem até que se caso dos sinais que Deus ordenou para a salvação do ho­
encontrem em seu leito de morte, porque é do desejo de mem, a fim de prepará-lo para a glória celestial e dar-
Deus que o homem se arrependa e O sirva enquanto goza lhe seu título a e la ; e Deus decretou que todos os que não
saúde, e com a fôrça e poder de sua mente, com o fim obedecerem Sua voz, não se livrarão da condenação do
de assegurar sua bênção, e não esperar até que esteja pres­ inferno. Que é a condenação do inferno? Ir com aque­
tes a morrer. les que não obedeceram Seus mandamentos.

A REDENÇÃO DOS PEQTEN1NOS


( 3) lista declaração tão positiva do Profeta, de
A doutrina do batismo de crianças, ou de aspergí-las que tôda a árvore, planta e erva, e aparentemente tôda
outra criatura, não pode produzir senão segundo sua es­
com água — pois se assim não se fizer serão consignados
pécie, concorda não sú com as escrituras como também
ao inferno — é uma doutrina que não é verdadeira, que com todos os feitos conhecidos no mundo
Caria - Lidia Kowalcxvy - H ildegard
Batism os de 1955-56 M . Klein - Zithna Avendano Fossati
- Jorge R. Fossati - Gert Ferdinand
na Missão B rasileira Fúlz.
BAURU
R IO CLARO dti H avryluk - Carmelita P. Bahls -
M aria O. Oliveira - Gabriel O.
Juveny Ayrcs da Cunha - Dolo- Ciro C. I da Silva - A lzira Fausto
de Oliveira - M aria I ’. Neves - Me-
res B. Biotto - Antonio Biotto - F.tt- Peixoto - Antonio Peixoto lü lh o -
gali dc M . Passos - Rosa K am i Mu­
genia Faria - Medea I. Rocha - M a ­ M aria Cumpos Madalozza - ítalo A n ­
ra- Dirce D . A . W alderram a - Bal-
ria A . Gheller - Tercza R ila Alm ei gelo Madalozza - Aristaolgo Moncal-
bina B. Ferreira - Alcides B. Ferrei­
da - Angelo Antonio Almeida - Aris- ves - M afulda Gilsa Moncalves.
ra - Alcides W alderrcm a - Celço R e ­
teu de Almeida - José Carlos Kihana. SANTOS go - Jnão C. de Lim a ■Gervasio dc
IF O M É IA Eaitra M . C io ffi - Benedita F O. Sampaio - P ura I ’. M . Sampaio -
E m ilio Biilov - E m m a M . Biilov da Silva Costa - Adelino de Castro Antoivo O. dc Oliveira - Zacarias J.
- W ilfredo R au - Eredrieo Blind. Eamas - Constanciu Thereza Eainas Oliveira, Jr. - M aria I. de Oliveira -
- Behtrra de Souza - Juraici D ias - João Krctly, Jr. - Hcloisa M . Krctly
J O IN V IL L E
li'alte r O. Alves - M aria Costa. - A rcluza A. N . de Souza A na S il­
Nereida N. Koentopp - hric
Tiniin - Euclides Polcza - Yolando SÃO P A U L O va Scliisnc - Abidel de Silva.
L. Moraes - M aria G. Malieheski - Jorge Elias - Fortado de B. O li­ NO\ O HAM BURGO
Judillt M . Malieheski - Jurandir .1. veira - A na P. de Oliveira - Eunicc D orival II'. 1'cntcr.
Malieheski - Cliarlie A. Malieheski S ih ’a - Francisco X . de M attos Gitr- R IO D E JA N E IR O ( t iju c a )
- Sueli T. Malieheski - João Mali- gel - José Lopes - José Eomltardi - Carlos M . Ribeiro - Albertina
elieski - N a ir D . S. Timm - A na L. Antonieta S. Lom bardi - A u ra Eom- D . da Silveira - Rcinaldo Palmero -
Timm - W ally Siedsehlog K lu g - bardi - L u iz Lom bardi - Osicaldo l i ’. M aria do Carmo Ponte de Souza -
H einz Klug. Spat - M aria 1’. Bengochea - A n a E I ’o Reichmann - José Sergio R i­
C A M P IN A S Strazenetz - Durvalda M . Abaclterli beiro de L ’ma - N ilo Roberto R ibei­
Bernardino Salgado - Cinira P. - Sonia M . da Silva Andrade - Eeda ro de Eima.
P. Salgado - IVUma da Costa - .loan- da Silva Andrade - Leonel Abacherli
- Herón A. R. Girt-erres - D avid
na B. de Costa - Berniee E. de S a l­
N. Pereira - M aria J . C. Mttrer - An-
NOVAS CRIANÇAS
gado Berthc - A nibia R. Mariuccio (C ont.n uação da página 113)
- Francisco F. de A raú jo - O tilic M . ncliesse Ploennes - Diana A'. L. Sou­
liana c Pedro para nossa casa algum
S. de Carvalho - Aríete C. Cantusio za - Roza S. Furtado - Konstanty P.
<l:a depois da a u la ?”
- José Borges - M aria A. Borges - Bielanski - Edw ard T. Bielanski -
“Oh, sim, mamãe. Deverá ser
M aria B. P. W utke - A uria Prado. M aria E. P. Lim a de S á - Paulo D.
de S á - Geraldo M . I). Eouzada - muito agradável”, disse João, “mr.s
P IR A C IC A B A como poderemos fazê-los entender?”
R ita B. Sueiro - D o u. ngos B. Lopes
Helena M . Menezes - I r ncisco “A Sn:-a. Iviner, poderá falar
- Jeanne M . F. Vardes - Jcnny Tho-
Meneses - W ilm a I I . M artins - José com êles, ela sabe Holandês”, dis;e
mas Davidson - F.dna V. D Pierrot
F. H . Martins. a mãe.
- Catarina L. Niess - P au l Kemcny.
A Snra. Kiner falou com Pedro
ARARAQUARA R IB E IR Ã O PRETO
e Juliana e êles vieram visitar João
Braulina P. B a p tis tn i - Sebas­ Elvira da Silva - M arilcna l ’ol-
e Beth. 'Vs crianças tiveram um tem­
tião Gardino Braga da Silva - M aria pini - Fortunata Eorio Cabral.
José de Souza Facincane - Abel M a ­ po se divertindo com os brinquedos,
SANTO AM ARO
chado. e a nir.niãe deu-lhes bolo c sorvete.
Ivan Eadalardo.
M am ãe também ficou triste do tem­
C U R IT I B A J U IZ D E F O R A po ter passado tão depressa.
Cristovan M attos - W ilson .Mat­ Antonio dos Santos - M aria de “ Eu penso que êles ,'.ão interior­
tos - A urora R. S. C. Pedroso - D o ­ L. G. dos Santos. mente felizes agora”, disse João. “É
rival C. Pedroso - R uth A . Staltlke M A R I L IA isco que o nosso Pai Celestial quer
- Y ará A . Stahlke. Elza Fsbaille. que stjam o s?”
PONTA GROSSA PORTO ALEGRE “ Nosso P ai Celestial, quer que
Ciro L. da Sili>a - M aria A . C. A m o J. D ittrich - Edith E. I . nós sejamos sempre felizes, e fa­
Beckert - Cicero E. de Oliveira - W einhrauch - F.digar W einhrauch - zer todos nosso amigos felizes. Este
João Schimandeiro, Jr. - João F. H . A lvaro Peivoto - Sophia P. Peixoto é o melhor meio para sermos igu is
Bahls - Jorge M . Bakls - Ernesto D ila Peixoto - Isabel P. Peixoto - interiormente”, disse a mãe. “Êle quer
Sandri - M ilton Bahls - Cecilia S. E lba Espindola - Elaine de L. Espín­ que amemos e sejamos bons para to­
G. Keum ann - João A . Sandri- Fran- dola - Eva T. M iranda - E lvira de dos”.
c ca P. S andri - Pedro H avryluk - L. Espíndola - Fleraldo R. Espindola “ liste é um dia feliz para m im ”,
M aria F. H avryluk - Aroldo H a v ry ­ - M arlk M. Schoenardie - Idylla K d:s;e Beth. “ Sinto-me muito feliz
luk - Alice C. L. Gaertner - Marial- H ertell - I.ibio V. O rtiz - Gemma T. interiormente”.

116 A L IA H O N A
ram conhecer o ramo e participaram
de uma conferência.
Fomos recebê-los 110 pôrto onde
ofertamos um ramo de flôres para
“Sister" Moyle e mais tarde uma ban­
deja com motivos de borboletas bra­
sileiras, como uma lembrança da sua
passagem por Santos.
Elder Moyle e espôsa cativaram
o coração dos Santos santistas, com
sua grande simpatia e palavras de
profunda sabedoria. Auguramos igual
sucessos em suas próximas etapas.

★ D ia I de M aio realizou-se
um a excursão a Itanhaém, organiza­
da pela Sociedade de Socorro, com o
propósito de levar viveres a uma ir­
mã. Aproveitamos para realizarmos
um pic-nic 11 a aprazível práia que
transcorreu sob grande animação, ale­
gria e esportividade.

Joinville
★ Nos dias 28-29 de abril, nosso
ramo viveu horas intensas de agitação
e alegria. Pois naqueles dias, reali­
zou-se a Conferência do Distrito de
Curitiba, que compreende os ramos
de Curitiba, Ponta Grossa, Castro,
Estado do Paraná e Joinville e Ipo-
méia, em Santa Catarina.

★ De Curitiba, em ônibus espe­


cial, vieram cêrca de 40 membros pa­
ra a Conferência, aqui chegando 110
A PÓ STO LO M O Y LE E ESPO SA NO R IO sábado, tendo sido os mesmos abri­
T rcs dias no Brasil. gados nas casas dos membros daqui
de Joinville. De Ponta Grossa e Ipo-
méia, também recebemos a visita de
Durante sua nova estada aqui, E l­
M o y le ch ega ao R io diversos Irmãos. Também a família
der Moyle dedicará a capela de Rio
Kaiser, residente em Rio do Sul
Claro, em 27 de Junho e a sala de
★ N o dia 10 de M aio o Apóstolo ( S C ) , esteve presente a Conferência.
recreações de Joinville, em 20 de J u ­
Henry D. Moyle, acompanhado por
nho. ★ N a véspera da Conferência foi
sua espôsa, Irm a Alberta Moyle, de­
sembarcaram no R io de Janeiro. Asael levada a cena, a peça1 de teatro “O
T. Sorensen, Presidente da Missão piano de pau m a rfim ”, a cargo da
Santos
Brasileira, os Santos do Ram o do Rio “V .M .M . de Joinville. Antes e após
de Janeiro, e os Missionários do D is­ ★ D ia 12 de M aio o ramo de San­ a apresentação da peça, foram apre­
trito do R io de Janeiro esperaram a tos teve a grata satisfação de rece­ sentados diversos números musicais,
chegada do navio para fazer benvi- ber a visita do 'Vpóstolo Mayle e es­ a cargo dos missionários. Depois do
dos nossos honrados visitantes dos Es­ pôsa Mrs. Alberta M o jle, que vie­ “sliow” foi dado início ao baile; 11 a
tados Unidos. Nesta excursão, o
Apóstolo Moyle está visitando as três
Missões sul-americanas da Igreja.
Ele passou três dias 110 Brasil, visi­
tando os Ramos do Rio de Janeiro e
Santos antes de continuar a sua via­
gem para o Uruguai. Depois de pas­
sar algumas semanas nas Missões do
U ruguai e Argentina, Elder Moyle e
sua espôsa voltarão ao Brasil 110 dia
17 de Junho, chegando 110 Aeroporto
de Congonhas.
Ao passar pelo Brasil, Elder
Moyle palestrou em conferências rea­
lizadas 110 R io 110 dia 10 de M aio e
em Santos 110 dia 12 de Maio. Os San­
tos do Brasil estão ansiosos pela vol­
ta do amado Apóstolo em Junho. O
número de M aio de “A L I À H O N A ”
trás a lista das conferências nas quais C O N F E R Ê N C IA E M C A M P IN A S C O N F E R Ê N C IA E M J O IN V IL L E
êste presidirá quando voltar em Junho. Festa na véspera. D c Curitiba rvi ônibus.

Junho de 1956 117


P o r lo A le g re
Lição para ns Mestres Visitantes do Ramo ★ A Sociedade de Socorro do
ramo de Porto Alegre tem sido acei­
Lição para Julho de 1956 ta com bastante entusiasmo por todos
os membros desta organização.
SO LID A RIED A D E E FELICIDA D E Tivemos bastante sucesso com os
NA FAM ÍLIA trabalhos de professores visitantes
durante o ano de 1955, pois os mem­
É natural t|iie (como) assim como vai nossa fam ília vai a so­ bros realizaram êste trabalho com bri­
ciedade. A. Igreja é, pt rtanto, tremendamente importante 110 meio lhantismo, seguiram os três pontos
da família. O reino de Deus florecerá somente para o grau que te­ principais, ensinarão sôbre o objetivo
nha uma fam ília sólida e feliz — uma solidez baseada nos desígnios desta- organização, pregaram o evan­
da Igreja. X a fam ília ideal, um homem com o Sacerdócio é o ca­ gelho e tiveram a oportunidade de co­
beça, mas uma boa mulher está a seu lado exaltada; os dois, como nhecer melhor aos outros membros.
diz Aikman, “são um em honra, influência e afeição, e . . . crianças P.ste trabalho está sendo executa­
são um laço de cuidados e am or” . do da seguinte maneira: os oficiais
Os profetas do Livro de M órm on reconheceram a necessidade dividirão a cidade em vários distritos,
de fam ília sólida e feliz no esquema de coisas de Deus. Observe 110 dando assim a oportunidade aos m em ­
sonho de Lehi sôbre a árvore, o rio, e a barra de ferro, como o pro­ bros de um bairro fazer as visitas com
feta se referia à família, particularmente Lam an e Lemuel, os (piais outros membros de bairros diferentes.
não participariam do fruto da árvore, representando o amor de Deus. Alcançamos êste sucesso com os
(I N efi 8:10-18, 35-38). Observe também como Jacó, o irmão trabalhos incançáveis dos membros
de N efi, castigou os homens entre seu povo que haviam praticado ativos e fiéis a esta organização.
atos vergonhosos. (Jacó 2:23, 3:10). Kntre outras coisas, êle disse
Temos testemunhas da im portân­
(a êles) que êles haviam quebrado os corações de suas sensíveis es­
cia dêste trabalho pela presidente da
posas, e que seus filhos haviam perdido a confiança em senis pais, organização irm ã Deobella Schoenar-
devido ao seus maus exemplos perante êles. (Jacó 2:35). E não
die e secretária irm ã Yedda da Silva,
somente isso, mas, êle apontou, em contraste,, as famílias entre seus recebendo grandes alegrias quando
odiados irmãos Lamanitas. Estão aqui algumas de suas palavras: realizadas estas visitas.
" . . . Eis que os maridos amam suas espôsas, e as es­ Também irm ã O lga Klein d iri­
posas amam seus m aridos; e os maridos e esposas amam gente dos trabalhos recebeu testemu­
seus filhos; e a sua incredulidade e aborrecimento para con- nho, quando deixa sua jovem família
vosco são devido a iniqüidade de seus p a is ; portanto, em para efetuar suas visitas. E la sente
que sois vós melhores que êles perante nosso grande C ria­ muito que terá de parar por algum
d o r ? ...” tempo, pois sua fam ília vai aumentar
É óbvio que Jacó foi 11111 grande batalhador para manter a fe­ de cinco para seis filhos.
licidade de sua família.
Uma ilustração formidável de, como os laços de amor e frater­ Jau
nidade podem deixar raizes numa fam ília é dada pelo Salvador quan­
do P.le deu êste aviso aos N efitas: ★ Realizou-se um bom pic-nic 110
dia 21 de A bril quando todos os
“ . . . Rogai 1 10 seio de vossa fam ília ao Pai, sempre membros combinaram com o alimen­
em Meu nome a fim de que vossas esposas e filhos pos­
to e bebidas e foram para um campo
sam ser bemaventurados”. (3 Neplii 18-21).
perto da cidade. Os missionários da
“U m a casa sem telhado seria mais uma casa diferente,
cidade os acompanharam. E n fim foi
que uma fam ília desabrigada da amizade de Deus” .
(Buslm ell). melhor festa dêste ano. Tinham oito
amigos juntos.

C am pin as
ocasião, funcionou o lniffet, a cargo vemos um ótimo dia. N o dia 13 de
da Sociedade de Socorros. M aio condignamente comemoramos o ★ N o dia 6 de M aio realizou-se
“D ia das M ães”. Tivemos a partici­ um programa especial da Prim ária,
★ A Conferência, foi presidida pação da Escola Dominical e a P r i­ sob a direção da Irm ã Lourdes Ber-
por Asael T. Sorensen, Presidente da mária'. Contamos com a presença de tlio com a cooperação da Irm ã Neu-
Missão Brasileira e dirigida por E l­ 29 pessoas. Foi um ótima programa sa Roselli. O programa foi acompa­
der Gary W . H all, Presidente do D is­ e tôdas as mães presentes estavam nhado por um grande número de as­
trito. felizes. N o mesmo dia apreciamos a sistentes.
Em tôdas as reuniões e sessões, visita de Francês M acKnight, re-
★ N o dia 13 de Maio, o Sr. João
compareceu grande número de pes­ cem-chegado dos Estados Unidos. Cesar Finotti e Irm ã Leonora Ban-
soas, entre membros, investigadores e doni Vinatti, foram unidos com os
amigos. Tendo reinado entre todos o M arilia laços do santo matrimônio. Devido
Espírito de Deus, que faz com que os aos esforços dos irmãos Alfredo Yaz
Santos dos Ültimos Dias, sejam apon­ * N o dia 21 de A bril realizou-se Remo Roselli, e outros, a capela fi­
tados como exemplo a coletividade. uma festa para celebrar o dia de “Ti- cou bem embelezada para receber uma
radentes”. A festa foi planejada sob noiva que foi mais bela ainda. A noi­
P ir a cic a b a a direção da A . M . M . Os membros te do mesmo dia foi realizado o pro­
grama do “D ia das M ães”. Peque­
e amigos que assistiram a festa afir
★ N o dia l.o de M aio fizemos um nos cartões com versos e uma rosa
ótimo pic-inc com quasi todo o ramo. niarani que desejam realizar mais fes­ vermelha pregada, foram dadas co-
Fomos as Termas de São Pedro e ti­ tas tão boas como aquela. tcxlas às mães presentes.

118 A L IA H O N A
SUA CONTRIBUIÇÃO
Oração na Vida Diaria
Av N O S S A impressão de que atualmente aumen­ É claro que não “ouvimos” a resposta de nossas
ta o número de pessor.-s que, na oração, buscam preces, mrs elas chegam até nós e podemos “vê-
segurança e orientação. Abençoar os alimentos às las” quando são realizadas as nossas necessidades.
refeições está se tornando um hábito sadio, quan­ Nunca devemos nos envergonhar ao orar às
do então agradecemos ao Pai pela fartura e saú­ refeições: onde quer que estejamos, essa atitude
de que temos. é um testemunho de nossa crença e do nosso pro­
Os Santos dos Ültimos Dias, que, decidida­ gresso e desenvolvimento religioso.
mente, pertencem à verdadeira Igreja na face da A firm am que, embora com pouco alimento e
te rra ; que acreditam nas revelações modernas, de muita gente para comer — depois de uma humilde
Deus a / homem, através dos Profetas; que ob­ oração há fartura e satisfação.
servam e guardam os ensinamentos da Palavra Nos dias atuais, quando tudo está tão caro,
de Sabedoria devem aproveitar as oportunidades os salários não são compensadores e há dificulda­
que temos nos períodos de refeição, para orar­ des na obtenção de diversos gêneros alimentícios
mos ao Pai Eterno. U m a fam ília que ora às - a oração exerce fator importante dentro da
refeições, é uma fam ilia diferente de outra qual­ nossa própria subsistência material e espiritual.
quer. Principalmente nos últimos dias, devemos
Exemplificando, poderíamos comparar a ora­ manter firme o nosso propósito de agradecer a
ção com uma ligação interurbana: não necessita­ Deus, diariamente, pelo sustento e privilégio que
mos de aparelho e a diferença é de que, na ora­ temos em reconhecer o seu valioso e indispensável
ção, devemos ser sinceros, reverentes e constantes. auxilio. [>or Oscar lirbolato

O TEM PLO DO H A V A I . ..
T f c a a a O r n a . . .
“ Esta terra, a terra de Laie, foi uma cidade de refúgio nos tem­
pos passados e agora é também sem dúvida uma cidade de refúgio
tanto para o corpo como para o e sp írito ... Quando o Presidente
George Q. Canno visitou êste local, cincoenta anos antes do evange­
lho ser pregado, êle nos conta, que tanto em Laie como em Honolulú
haveria de chegar um tempo em que nós haveríamos de construir
uma casa onde realizaríamos ordenanças necessárias para a salva­
ção tanto dos mortos como dos vivos”.
Estas são as palavras do Elder Samuel E. Wooley proferidas
no ato da dedicação do Templo Havaiano. Estava êle então com­
pletando quase um quarto de século de sua presidência sôbre os San­
tos da Missão Havaiana e fez muito para a construção do Templo
para poder abençoar aquêles irmãos e irmãs da Polinésia.
Nas primeiras épocas de sua missão o Presidente Joseph F .
Smith dedicou a propriedade onde o Templo de Laie seria construí­
do e isto sucedeu 110 dia I.? de Junho de 1915.
O templo foi dedicado pelo Presidente Heber J. Grant 110 dia de
Graças, isto é no dia 27 de Novembro de 1919, construído em uma
elevação deslumbrando uma vista inegualável no Pacífico.

Frederico J. Rau mília. Fui batizado em São Paulo no Querido Papai


( Continuação da página n o ) dia 18 de Dezembro de 1948, por E l­
der Franklin F . Jensen, e confirm a­ ( Continuação da página 105)
um trem de carga. Eu vou ver se êle
do 110 dia 19 de Dezembro de 1948, co­
te leva. Assim f o i; êle me levou, e eu sei que o senhor entenderia a since­
mo membro da Igreja de Jesus Cris­
cheguei em minha casa três horas de­ ridade desta se visse a minha cama
to dos Santos dos Últimos Dias, por
pois. Assim recebi a resposta da m i­
Elder Richard P. Rover. Assim, eu mal arrumada, livros não lidos, sa­
nha oração e o testemunho da Igreja
posso d ize r; a todos os que desejam patos não limpos e cabelos mal arru­
de Jesus Cristo dos Santos dos Ü lti­
mos Dias. Logo fiquei noivo da filha receber um testemunho sôbre a Igre­ mados que devem esperar até que es­
desta fam ília M órmon, que é do Geor­ ja de Jesus Cristo dos Santos dos Ú l­ ta chegue ao correio.
ge Lippelt, casado com a viúva Ida timos Dias peça com um coração sin­ O utra vez desejo um feliz Dia
Schmidt, e me casei com 22 anos com cero, a irão receber sem duvidar e as­
dos Pais, e Deus abençoe Seti sócio.
Herta Schmidt em 25 de M aio de sim, deixo o meu testemunho com vo­
1946, contra a vontade da minha fa­ cês em nome de Jesus Cristo. Com amor, U I L lil í N

Junho de 1956 119


acontecer. Suponham que algum mortal
brilhantemente estúpido estaria por es­
tourar o mundo inteiro. Ainda, como
Thomas Carlyle observou, “o espatifa-
mento de todo o sistema solar e estrelar
A Palavra Inspirada só poderia matá-lo uma vez” .
mamos nossa chance de sermos mortos
E nós to­

uma vez — muitas vêzes e todos os dias,


TÔNICO e em muitas maneiras. Outro fato para
nossa fé é que há limitações para a qual
PARA NOSSOS TEMPOS
a perigosa mistura de brilhantismo e es­
/'"''O M falsa filosofia, armas que fazem tupidez do homem será permitido fazer.
tremer o mundo, e fatos do mundo Êste é um universo de lei e o Adm inistra­
não benvindos adidos à todos os nossos dor de tôdas as coisas não permitirá que
problemas pessoais e perenes, é aparente Seus supremos designios sejam postos de
que necessitamos um tônico para nossos lado por méros homens. E não importa
Templos. E tudo quanto possa ir na rea­ quando ou como deveríamos deixar esta
lização dêsse tão necessário tônico, neces­
vida, nossa expectativa imortal não seria
sita ser cheio de fé — fé no futuro, fé em
essencialmente diferente do que é e sem­
nós mesmos, fé em Deus e nos Supremos
pre tem sido. Nós deveríamos ainda pro­
objetivos da vida. E, para ser efetiva,
curar nossos caminhos onde, em Sua be­
nossa fé necessita trazer-nos para a face
nevolência e sabedoria de propósito, o
dêsse fato: não há o tempo necessário na
vida de qualquer homem para preocupar- Pai de todos nós será feliz por levar-nos.

se com tudo que irá ou poderá acontecer. A inteligência e poder do Criador ainda
As coisas que poderão acontecer são tão conserva a criação no seu caminho. E
numerosas e as chances de escolher uma assim, como um tônico para levar-nos p?.-
certa preocupação num certo tempo é tão ra todos os tempos, vamos ao trabalho e
escassa que atentar preocupar-se sôbre à uma sanidade moderada com arrepen­
tôdas as possibilidades e probabilidades dimento pelo passado e com fé no futuro,
não é nem siquer um bom jôgo. E mais, e ver o que podemos fazer para segurar
muito do que realmente acontece, aconte­ o mundo unido em nosso tempo — pois
ce muito ràpidamente para preocupação. êle é ainda o melhor lugar em que qual­
Mas suponhamos que o pior estaria para quer um de nós pode lembrar haver vivido.

^ , P O R T E P A G O
Devolver a
A L I A HONA
C a ix a Postal, 862
São Paulo, Est S- P.
N ão sendo r e c l a m a d a
dentro de 30 dias.

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