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Imperfeições em Sólidos

QUESTÕES…
• Como ocorre a solidificação?

• Quais os tipos de defeitos em sólidos?

• Os defeitos podem ser controlados?

• Os defeitos alteram as propriedades dos materiais?

• Defeitos são indesejáveis?

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Imperfeições em Sólidos
• Solidificação- agrupamento do material líquido/Gasoso
– 2 etapas
• Formação de grãos
• Crescimento de grãos
• Inicia-se no material fundido – líquido

Grãos Crescimento de cristais Estrutura de grãos


líquido Adaptado de Fig. 4,14(b), Callister & Rethwisch 8e.
• Cristais crescem até encontrarem um obstáculo

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Materiais Policristalinos
Fronteiras de grão Ângulo de desalinhamento
• Regiões entre cristais
• Transição de orientação de Contorno de
redes cristalinas diferentes grão de alto
ângulo
• Levemente desordenados Contorno de
• Menor densidade grão de baixo
ângulo
– Alta mobilidade
– Alta difusibilidade
– Alta reatividade química

Ângulo de desalinhamento
Adaptado de Fig. 4,7, Callister
& Rethwisch 8e.

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Solidificação
Tipos de grãos - mesmo tamanho em todas as direções
- alongamento em uma direção
~ 8 cm

fluxo
do calor

Grãos uniformes
Grãos alongados em são formados
regiões de próximos às
resfriamento lento paredes (maior
Adaptado de Fig. 5,17, T).
Callister & Rethwisch 3e.

Refinador de grão – adicionado para induzir crescimento uniforme de grãos


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Imperfeições em Sólidos
Não existe cristal perfeito.
• Quais os tipos de imperfeições?
• Porque elas são importantes?

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Tipos de Imperfeições
• Lacuna
• Autointersticial Defeitos pontuais

• Discordâncias Defeitos lineares

• Fronteiras de grão Defeitos interfaciais

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Defeitos Pontuais em Metais
• Lacunas:
-Sítio vago na estrutura cristalina

Lacuna
distorção
dos planos

• Autointersticiais:
-Átomos "extra“ entre os sítios atômicos.

autointersticial

distorção
dos planos

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Concentração de Equilíbrio: Defeitos
pontuais
• A concentração de equilíbrio depende da temperatura

No. de defeitos Energia de ativação

Nv Q v 
No. de sítios = exp  
ocupáveis N  k T 
Temperatura
Constante de Boltzmann
(1,38 x 10 -23 J/(átomos.K))

(8,62 x 10 -5 eV/(átomos.K))
Todas as posições da rede cristalina podem ser substituídas por um defeito

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Estimando a concentração de lacunas
• Calcule o número de lacunas em 1 m3 de Cu a 1000C.
• Dados:
r = 8,4 g /cm 3 A = 63,5 g/mol
Cu
Q = 0,9 eV/átomos N = 6,02 x 1023 átomos/mol
v A
0,9 eV/átomos
Nv = Q v 
exp 
  = 2,7 x 10-4
N  k T 
1273 K
8,62 x 10-5 eV/(átomos.K)
N
Para 1 m3 ,N= r x A x 1 m3 = 8,0 x 1028 sítios
A
Cu
• Resposta:

Nv = (2,7 x 10-4)(8,0 x 1028) sites = 2,2 x 1025 lacunas

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Imperfeições em
Duas formas de adicionar a impureza (B) em (A):
metais (i)
• Solução sólida de B em A (i.e., distribuição aleatória de B em A)

ou

Substitucional (ex, Cu em Ni) Intersticial (ex., C em Fe)

• Solução sólida de B em A formando uma nova fase (normalmente


com maiores quantidades de B).
Segunda fase formada
-- composição diferente
-- nova estrutura cristalina.

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Imperfeições em metais (ii)
Condições para solução sólida substitucional
• Regra de W. Hume – Rothery
– 1, r (raio atômico) < 15%
– 2, Proximidade na tabela periódica
• i.e.,eletronegatividades similares
– 3, Mesma estrutura cristalina dos metais puros
– 4, Valência
• Sendo iguais os demais fatores, um metal terá
maior tendência a se dissolver em outro metal de
maior valência que em um metal de menor
valência.
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Imperfeições em metais (iii)
Aplicação das regras para formação de soluções
sólidas Element Atomic Crystal Electro- Valence
Radius Structure nega-
(nm) tivity
1, Dos metais Al e Cu 0,1278 CFC 1,9 +2
C 0,071
Ag, qual se dissolve H 0,046
O 0,060
melhor em Zn? Ag 0,1445 CFC 1,9 +1
Al 0,1431 CFC 1,5 +3
Co 0,1253 HC 1,8 +2
Cr 0,1249 CCC 1,6 +3
2, Mais Zn ou Al Fe 0,1241 CCC 1,8 +2
Ni 0,1246 CCC 1,8 +2
em Cu? Pd 0,1376 CCC 2,2 +2
Zn 0,1332 HC 1,6 +2
Tabela em p. 118, Callister & Rethwisch 8e.
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Impurezas em sólidos
• Concentração
m1
– Percentual em massa C1 = x 100
m1  m2
m1 = massa do componente 1

nm1
– Percentual molar C =
'
x 100
nm1  nm 2
1

nm1 = numero de mols do componente 1

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Defeitos Lineares
Discordâncias:
• são defeitos lineares,
• o movimento de discordâncias causa deslizamento entre planos,
• produz deformação permanente (plástica).

Zinco (HC):

• antes da deformação • após deformação

deslizamento
de planos

90
Imperfeições em Sólidos
Defeitos lineares (Discordâncias)
– São defeitos unidimensionais em que os átomos estão
desalinhados
• Discordância aresta:
– Plano atômico incompleto extra na estrutura
– b perpendicular () à linha da discordância
• Discordância espiral:
– rampa espiral planar resultante da deformação de cisalhamento
– b paralelo () à linha da discordância

Vetor de Burgers, b: vetor da rede cristalina paralelo à direção de


deslizamento

91
Imperfeições em Sólidos
Discordância aresta
Vetor de Burgers

Direção de
deslizamento

Fig. 4,3, Callister & Rethwisch 8e.

92
Imperfeições em Sólidos
Discordância espiral
Espiral Discordância

b
Linha de
discordância
Vetor de burgers b (b)
(a)
Adaptado de Fig. 4,4, Callister & Rethwisch 8e.

93
Discordâncias aresta, espiral e mista
Mista

Aresta

Espiral
Adaptado de Fig. 4,5, Callister & Rethwisch 8e.

94
Imperfeições em Sólidos
Discordâncias são visíveis em imagens de microscopia eletrônica

Fig. 4,6, Callister & Rethwisch 8e. 95


Discordâncias & Estruturas Cristalinas
• Estrutura: direções e planos com alta Plano mais denso
densidade linear ou planar são
preferenciais

Direções de maior densidade


Plano mais denso (a baixo) Plano mais denso (a cima)
• Comparação entre estruturas cristalinas:
CFC: muitos planos e direções de alta densidade;
HC: apenas um plano, 3 direções de alta densidade;
CCC: nenhum

Mg (HC)

Al (CFC)
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Defeitos planares em sólidos
• Plano de macla
– Reflexão especular dos átomos através de um plano.
Plano de macla

Adaptado de Fig. 4,9,


Callister & Rethwisch 8e.

• Falha de empacotamento
– Para metais CFC erro na sequência de empacotamento ABCABC
– Ex: ABCABABC

97
Catálise e Defeitos de Superfície
• Um catalisador aumenta a
velocidade de uma reação
química sem ser
consumido Fig. 4,10, Callister & Rethwisch 8e.

• Sítios ativos em um
catalisador
normalmente são
defeitos
Monocristal de
(Ce0,5Zr0,5)O2 usado em
conversores catalíticos
automotivos
Fig. 4,11, Callister & Rethwisch 8e. 98
Exame Microscópico
• Grãos e contornos de grãos podem apresentar
tamanhos muito variáveis.
• Observação é possível:
– A olho nu.
– Em microscópios óticos (metalografia)
– Em microscópios eletrônicos

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Microscopia Óptica
• Ampliação de até 2000X.
• Polimento
• Ataque químico

Adaptado de Fig. 4,13(b) e (c), Callister &


Rethwisch 8e. (Fig. 4,13(c) is courtesy Planos cristalográficos
of J.E. Burke, General Electric Co.)

Micrografia de latão
policristalino (a Cu-Zn liga)

0,75mm
100
Contornos de grão...
Microscopia Óptica
• são imperfeições,
• suscetíveis ao ataque
químico,
• podem ser revelados como Superfície polida
linhas escuras,
• orientações diferentes dos Sulco de superfície
cristais vizinhos. Fronteira do grão
(a)
Adaptado de Fig. 4,14(a) and
Número de grão (b), Callister & Rethwisch 8e.
ASTM (Fig. 4,14(b) is courtesy
of L.C. Smith and C. Brady, the
National Bureau of Standards,
N = 2 n -1 Washington, DC [now the
National Institute of Standards
and Technology, Gaithersburg,
MD].)
Número de grãos/in2 Liga Fe-Cr
em 100x
(b)

101
Microscopia Óptica
• Luz polarizada
– É utilizada para aumentar o contraste
– Também é utilizada para amostras
transparentes, ex. Polímeros

102
Microscopia
Resolução ótica 10-7 m = 0,1 m = 100 nm
Para maior resolução é necessária maior frequência da
radiação utilizada
– Raios-x?
• Difícil de focalizar.
– Elétrons
• Comprimento de onda: 3 pm (0,003 nm)
– (Ampliação - 1,000,000X)
• Possibilidade de resolução ao nível atômico
• O feixe é focalizado por lentes magnéticas.

103
Microscopia Eletrônica

Photos produced from the


work of C.P. Lutz,
Zeppenfeld, and D.M.
Eigler. Reprinted with
permission from
International Business
Machines Corporation,
copyright 1995,

Moléculas de monóxido Átomos de ferro no


de carbono em no plano (111) de uma
plano (111) de uma superfície de cobre.
superfície de platina.

104
Resumo
• Existem defeitos pontuais, lineares e interfaciais em sólidos

• O número e o tipo de defeitos pode ser controlado (ex., T controla o número de


lacunas)

• Os defeitos influenciam algumas propriedades dos materiais.

• Os defeitos podem ser desejáveis ou indesejáveis dependendo da aplicação do


material.

105
Difusão

Questões …
• Como ocorre a difusão?

• Porque o seu entendimento é importante?

• Como calcular a taxa de difusão em casos simples?


• Como a difusão depende da temperatura e estrutura?

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