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DIÁRIO DA
REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE
ANGOLA
Preço deste número - Kz: 490,00
Toda a comespondência, quer oficial, quer ASSINATURA O preço de cada linha publicada nos Diários
relativa a anúncio e assinaturas do «Diário da Ano da República e série é de Kz: 75.00 e para a série
República», deve ser dirigida à Imprensa
Kz: 470 Kz: 95.00, acrescido do respectivo imposto do
Nacional - E.P., em Luanda, Rua Henrique de
615.00 selo, dependendo a publicação da
Carvalho n.0 2, Cidade Alta, Caixa Postal 1306,
MMM'. imprensanacional.gov.ao End. teleg.: Kz: 277 3. série de depósito prévio a efectuar na
«Imprensa». As três séries 900.00 tesouraria da Imprensa Nacional - E. P
A série Kz: 145
A série 500.00
A 3.1 série Kz: 115 470.00
para o cargo de Segundo Vice-Presidente daAssembleia Nacional,
SUMÁRIO o Deputado Bento Joaquim Sebastião Francisco Bento.
Resolução n.0 11/15:
Assembleia Nacional Aprova, para Adesão da República de Angola, à Convenção sobre a
Lei n.0 10/15: Proibição do Desenvolvimento, Produção e Armazenagem de
Lei sobre o Direito de Asilo e o Estatuto do Reñlgiado. — Revoga a Anuas Bacteriológicas (biológicas) e Tóxicas e sua Destmição
Lei n.0 8/90, de 26 de Maio, Lei sobre o Estatuto do Refugiado e «BWC».
demais legislação que contrarie o disposto na presente Lei.
Resolução n.0 12/15:
Lei n.0 11/15: Aprova, para Adesão da República de Angola, à Convenção sobre a
Lei da Simplificação do Processo de Constituição de Sociedades Proibição do Desenvolvimento, Produção e Armazenagem de
Comerciais, que adopta medidas de simplificação do processo de Anuas Quimicas e sobre a sua Destmição «CÕVC».
constituição de sociedades comerciais, unipessoais e pluripessoais, Resolução n. 0 13/15:
e introduz alterações ao Código Comerc ial, aprovado pela Carta Aprova o Orçamento da Assembleia Nacional Revisto para o exercicio
de Lei, de 28 de Junho de 1988 e com a redacção que lhe foi dada económico de 2015, no valor de Kz: 21.710.805.000,31, sendo Kz:
pela Lei n.0 6/03, de 3 de Março, à Lei n.0 1/04, de 13 de Fevereiro 20.644.384.570,00, para a Assembleia Nacional e Kz:
—Lei das Sociedades Comerciais, à Lei n.0 19/12, de II de Junho 1.066.420.461,00, para a Provedoria de Justiça.
— Lei das Sociedades Unipessoais, e ao Código do Notariado,
aprovado pelo Decreto-Lei n.0 47.619, de 31 de Março de 1967 e Resolução n. 0 14/15:
adita os artigos 28.0 -A e 142.0-A à Lei n.0 1/97, de 17 de Janeiro — Aprova o Plano de Tarefas Essenciais para a Preparação e Realização
Lei da Simplificação e Modemização dos Registos Predial e das Eleições Gerais e Autárquicas.
Comercial. — Revoga o artigo 111.0 do Código do Notariado, bem
como as demais disposições que contrariem o disposto na presente
Lei.
Lei n.0 12/15:
ASSEMBLEIA NACIONAL
Lei de Bases das Instituições Financeiras, que regula o processo de
estabelecimento, o exercicio de actividade, a supervisão, o
processo de intervenção e o regime sancionatório das instituições Lei n. 0 10/15 de
financeiras. 17 de Junho
Revoga toda a legislação que contrarie o disposto na presente
Lei, nomeadamente a Lei n.0 13/05, de 30 de Setembro, Lei das A Constituição da República de Angola garante o
Instituições Financeiras. direito de asilo a todo o cidadão estrangeiro ou apátrida em
Resolução n.0 10/15: caso de pelseguiçáo por motivos políticos, nomeadamente
Aprova a substituição dos cargos de Primeiro e Segunda Vice- de grave ameaça ou de perseguição em consequência da
Presidentes da Assembleia Nacional, dos Deputados João Manuel
sua actividade em favor da democracia, da independência
Gonçalves Lourenço, n.0 16 da Lista do Circulo Eleitoral Nacional
e Joana Lina Ramos Baptista, n.0 7 da Lista do Circulo Eleitoral nacional, da paz entre os povos, da liba•dade e dos direitos
Nacional e elege para o cargo de Primeira Vice-Presidente da da pessoa humma, de acordo com as leis em vigor e os
Assembleia Nacional, a Deputada Joana Lina Ramos Baptista e instmmentos intemacionais.
DE 17 DE JUNHO DE 2015 2539
Devido a factores resultantes de violência indiscriminada Afigura-se peitinente proceder à efectivação plena do
em situações de conflito annado intemacional ou inta•no, direito à liVTe iniciativa privada enquanto força motriz do
ou de violação generalizada e indiscriminada de direitos desenvolvimento económico e da actividade empresarial,
humanos, o estrangeiro ou apátrida pode ser obrigado a dilEito constitucionalmente consagrado, cuja
deixar o seu País de origem, da sua nacionalidade ou da sua materialização passa, identicamente, pela redução decisiva
residência, por comer o risco de sofrer ofensa grave, vindo dos entraves administrativos no processo de criação de
procurar refúgio em temitório angolano. novas empresas.
Tomando-se necessário regular o direito de asilo Considera-se oportuna e conveniente a eliminação da
previsto no n. 0 1 do altigo 71. 0, da Constituição da obligatoriedade de esclitura pública na generalidade dos
República de Angola, ban como transpor para a ordem actos da vida das sociedades, bem como do requisito de
jurídica intema, para cumprimento das obrigações capital mínimo obrigatório.
internacionais, as disposições dos instmmentos jurídicos Prevê-se um procedimento de constituição imediata de
internacionais, aos quais Angola aderiu, nomeadamente a sociedades comerciais e de registo online, que confira
«Convenção de Genebra», de 28 de Julho de 1951, o maior celeridade a esses actos, usando das possibilidades
«Protocolo de Nova York», de 31 de Janeiro de 1967 e a oferecidas pelas novas tecnologias, com ganhos de
«Convenção da Olganização de UnidadeAfricana» sobre os eficiência para a prática e a publicidade de tais actos.
aspectos específicos em Africa de 1969, relativas à
AAssembleia Nacional aprova por mandato do povo,
protecção dos refugiados;
ARTIGO 60 nos tennos das disposições combinadas da alínea b) do
(Publicação no Diário da República) altigo 161. 0 e da alínea d) do n. 0 2 do afligo 166. 0 , ambos
As decisões de concessão do direito de asilo e perda do da Constituição da República de Angola, a seguinte:
estatuto de refugiado são publicadas na II Série do Diário LEI DA SIMPLIFICAÇÃO
da República
DO PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO
ARTIGO 61
(Revogação) DE SOCIEDADES COMERCIAIS
e) A legalização dos liwos de actas nas alteração da sede ou objecto social, dissolução, fusão ou
Conservatórias do Registo Comercial; cisão das sociedades comerciais.
f) A introdução de um procedimento de constituição 2. Os actos raa•idos no número anta•ior devem sa-
imediata de sociedades comerciais e de registos reduzidos a escrito palticular, em modelo aprovado pam o
online; efeito, com reconhecimento presencial das assinaturas dos
g) A substituição da publicação dos actos relativos à subscritores.
vida das sociedades comerciais em Didwio da 3. Ficam ressalvadas do disposto nos números
República e em jomais pela publicação em sítio de anteriores do presente altigo, as situações que envolvam
intemet mantido pelo Departamento Ministerial bens imóveis, sendo exigida a fonna prevista para a
competente; h A extinção do Imposto para Início celebração de negócios jurídicos desta natureza e a
de Actividade e a isenção da incidência de transfonnaçáo de sociedades entre tipos distintos.
Imposto de Selo sobre os actos de constituição de 4. O disposto no presente altigo é aplicável, com as
sociedades comerciais. necessárias adaptações, aos actos societários sujeitos à
ARTIGO 2 fonna de acta notarial ou de deliberação com
(Alterações) reconhecimento presencial das assinaturas.
A presente Lei introduz alterações nos seguintes ARTIGO 4.
(Aplicação)
instmmentos nonnativos:
a) Ao Código Comercial, aprovado pela Carta de 1. As disposições legais, regulamentares ou outras
Lei, de 28 de Junho de 1888 e com a redacção que que exijam a apresentação de celtidão de qualquer escfitura
lhe foi dada pela Lei n. 0 6/03, de 3 de Março, os pública que tenha sido tomada facultativa por esta Lei,
afligos 29. 0 , 30. o , 31. 0, 32. 0, 39. 0 , 40. 0, 41. devem ser entendidas como referindo-se à celtidáo do
0
, 42. 0 e 43. 0 , passam a ter uma nova redacção; registo comercial que inclua a infonnaçáo pretendida.
2. As disposições legais, regulamentares ou outras
b) Aos artigos 3. 0, 8. 0 , 20. 0, 28. 0 , 30. 0 , 36. 0, 38. 0 , 39
que pressuponham ou exijam a celebração de escritura
40.0, 41.0 42.0, 44. 0 , 90. 0 , 94. 0 , 95. 0 , 96. 0, 99
pública para a prática de actos societários equivalentes
101 0 111.0 14. O , O , 179 184. 0 , 189. 0 , àqueles em relação aos quais se toma esta fonna facultativa,
devem ser entendidas como pressupondo ou exigindo a
219. 0 , 220. 0 , 221. 0 , 222. 0 , 223. 0 o
, 242. 0 , fonna estabelecida pela presente Lei.
248. 0 , 251. 0 , 278. 0 , 298. 0 , 303. 0 , 304. 0 , ARTIGO 5.0
308. 0 , 314. 0 , 336. 0 , 372. 0 , 454.0, 479.0, 486. (Competências)
0
e 521. 0 da Lei n. 0 1/04, de 13 de Fevereiro Para efeitos do disposto no n. 0 2 do afligo 2. 0 da
Lei das Sociedades Comerciais passam a ter presente Lei são atribuídas competências ao Conservador
uma nova redacção; do Registo
c) O afligo 12. 0 n. 0 1 e o altigo 16. 0 da Lei n. 0
Comercial ou ao seu substituto legal para, nos mesmos
19/12, de II de Junho —Lei das Sociedades ta•mos dos Notários, reconhecerem presencialmalte as
Unipessoais, passam a ter uma nova redacção; assinaturas apostas nos documentos que titulem os actos
d) A alínea e) do altigo 89. 0
do Código do referidos nesse afligo.
Notariado,
CAPÍTULO 111
aprovado pelo Decreto-Lei n. 0 47.619, de 31 de
Capital Social Livre, Realização de Entradas e
Março de 1967, passa a ter uma nova redacção;
Direitos de Voto
e) São aditados os artigos 28. 0 -A e 142. 0 -A da Lei
ARTIGO 6
n. 0 1/97, de 17 de Janeiro Lei da Simplificação e (Capital social livre)
Modernização dos Registos Predial e Comercial.
1. Nas sociedades por quotas, unipessoais
CAPÍTULO 11 eplufipessoais, o valor do capital social é livremente fixado
Dispensa de Escritura Pública no contrato de sociedade, conespondendo à soma do valor
ARTIGO 3. 0 das quotas subscritas pelos sócios.
(Forma dos actos) 2. O disposto no número anterior não é aplicável às
sociedades anónimas, às sociedades por quotas reguladas
1. São facultativas as escrituras públicas relativas a por leis especiais e àquelas cuja constituição dependa de
actos da vida das sociedades comerciais, nomeadamente, as autorização especial.
esclituras públicas para constituição, altemçáo do contrato ARTIGO 7
ou dos estatutos ou ainda, aumento do capital social, (Diferimento das entradas)
DE 17 DE JUNHO DE 2015 2541
1 . Nas sociedades por quotas as entradas devem ser folhas soltas numeradas sequencialmente e lubricadas pela
realizadas até ao tenno do primeiro exercício económico, a administração ou pelos membros do órgão social a que
contar da data do registo definitivo do contrato de respeitam ou, quando existam, pelo seciEtário da sociedade
sociedade. ou pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral da
2. O contrato de sociedade deve mencionar sociedade, sendo legalizados pelo Conservador do Registo
expressamente o valor das entradas realizadas por cada Comercial ou seu Adjunto.
sócio no momento do acto constitutivo ou a realizar até ao
CAPÍTULO V
tenno do primeiro exercício económico.
Procedimento de Constituição Imediata
ARTIGO 8
(Declaração das entradas) de Sociedades Comerciais
1. Sem prejuízo de estipulação contmtual, que ARTIGO 12.0
preveja o diferimento da realização das entradas em (Procedimento esp ecial)
dinheiro, os sócios devem, no momento do acto 1. As sociedades comerciais unipessoais ou
constitutivo: pluripessoais do tipo por quotas e anónimas podem ser
a) Demonstrar que já procederam à entrega do valor, constituídas de modo imediato, mediante procedimento
total ou parcial, das suas entradas, mediante especial.
apresentação do respectivo talão de depósito ou 2. O procedimento especial previsto no número
de outro meio comprovativo, ou; anterior deve ser aprovado por regulamento, que define o
b) Declarar, sob sua responsabilidade, que se seu âmbito de aplicação.
comprometem a entregar, até ao tenno do ARTIGO 13.0
primeiro exercício económico, o valor das (Registos online e certidão permanente)
entradas em falta nos cofres da sociedade. l. É facultada aos intelessados a promoção online de
2. Os sócios que, nos tennos do número anterior, se actos de registo comercial e a solicitação da celtidão
tenham comprometido no acto constitutivo a realizar as pennanente através de sítio na Intemet, a criar pelo Titular
suas entradas até ao tenno do primeiro exercício do Poder Executivo.
económico, devem declarar sob sua responsabilidade na 2. As funções do sítio da Internet e o procedimento de
primeira assembleia geral anual da sociedade posterior ao constituição online devem ser estabelecidas por
fim de tal prazo, que já procederam à entrega do respectivo regulamento.
valor nos cofres da sociedade.
ARTIGO 9.0 CAPÍTULO VI
(Valores nominais das quotas e votos) Publicação
ARTIGO 19
(Artigos alterados à Lei das Sociedades Comerciais)
ARTIGO 20.0
ARTIGO 0
30. que pressuponham o contrato efectivamente
registado.
1. Sem prejuízo de estipulação contratual que ARTIGO 40.0
preveja o difefimento da realização das entradas em
dinheiro, os sócios devem demonstrar perante a 1. Pelos negócios realizados em nome de uma
entidade competente que já procederam à entrega das sociedade em nome colectivo, com o consentimento
suas entradas, mediante a apresentação do talão de expresso ou tácito de todos os sócios, no período
depósito ou de outro meio comprovativo ou declarar compreendido entre a celebração do contrato de
que, sob sua responsabilidade, se comprometem a sociedade nos tennos da lei e o registo definitivo do
entregar até ao tenno do primeiro exercício contmto de sociedade, respondem solidária e
económico, as respectivas entradas nos cofres da ilimitadamente todos os sócios, plesumindo-se o
sociedade. IEferido consentimento.
ARTIGO 41.0
ARTIGO 42.0
c) Ter esse contrato sido concluído antes da
celebração do contrato de sociedade,
simultaneamente com ele ou nos 2 (dois) l. Pelos negócios realizados emnome de uma
anos seguintes à celebração do contrato de sociedade por quotas, anónima ou em comandita por
sociedade ou de aumento de capital. acções, no período compreendido entre a celebração
do contrato de sociedade e o registo definitivo do
contrato de sociedade, respondem solidária e
ilimitadamente todos os que no negócio agirem em
representação dela, bem como os sócios que
ARTIGO 38
autorizarem esses negócios, respondendo os restantes
(Relações anteriores à celebração do contrato de
sociedade)
sócios até à impoltância das entradas a que se
obrigaram, acrescidas das impoltâncias que tenham
recebido a titulo de lucros ou de distribuição
2. Se for acordada a constituição de uma dereservas.
sociedade comercial, mas antes da celebração do
contrato de sociedade nos tennos da lei, os sócios
ARTIGO 44.0
iniciarem as actividades sociais são aplicáveis às
relações entre eles e com terceiras pessoas, as
disposições relativas às sociedades civis.
ARTIGO 39.0
ARTIGO 0
Registos e do Notariado, com entradas ainda não é exigida pela lei, pelo contrato ou
reconhecimento presencial das assinaturas pela deliberação.
dos subscrit01es. ARTIGO 99
ARTIGO 0
vício de fonna ou na prévia 2. Os sócios podem diferir a entrega da totalidade
declaração de nulidade ou do valor das entradas em dinheiro acordadas até o
anulação de alguma das tenno do primeiro exercício económico, a contar da
deliberações das Assembleias data do registo definitivo do contmto de sociedade.
Gerais das sociedades ARTIGO 223.0
pmticipantes.
2. 3. 1. Sem prejuízo do disposto no afligo anterior,
4 quando não for acordado o diferimento da realização
.
das entradas, o valor das entradas em dinheiro deve
5 ser depositado numa conta abelta em nome da futura
.
sociedade, devendo, no momento do registo, ser
ARTIGO 179.0 exibido à entidade competente o comprovativo desse
depósito, o qual deve ser arquivado na respectiva
Conservatória do Registo Comercial.
2. Da refeiida conta só podem ser feitos
levantamentos:
4. No caso previsto no número anterior, deve
qualquer dos gerentes promover o registo da
b) Depois de out01gada a escritura pública, quando exista,
alteração do contrato de sociedade.
caso os sócios autorizeinpor escrito, os gerentes a efectuá-
184.
los para fins detenninados;
c)
ARTIGO 241.0
2. A tmnsmissão de parte social éfeita por
documento particular reduzido a escrito, com
reconhecimento presencial das assinaturas dos
subscritores.
ARTIGO 220.0 c)
e)
3. No caso de o objecto social ser alterado, 3. Os actos que impoltem divisão de quotas
deixando de incluir actividade especificada na filma, devem ser reduzidos a escrito e registados.
o registo da alteração do objecto não pode ser 4
.
realizado sem a alteração da filma.
5
ARTIGO 221.0
.
O capital social das sociedades por quotas é 6
livremente fixado no contrato de sociedade. .
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o 7. 8.
valor nominal de cada quota não pode ser inferior a 1 ARTIGO 248.0
(um) Kwanza.
ARTIGO 222.0
2.
1 SÉRIE -N. 0 89 - DE 17 DE JUNHO DE 2015 2547
ARTIGO 0
3. No caso de se optar pela aquisição da quota, o
acto de transmissão está sujeito à fonna escrita com
reconhecimento presencial das assinaturas do
representante da sociedade e o adquirente, se for
sócio ou terceiro e posterior ao registo.
ARTIGO 251.0
ARTIGO 278.0
2. Sendo o capital social destinado à económica que não é de mera fruição (art.980.ºCC).
admissão de novos sócios devan estes declarar, Elemento teleológico (fim)
perante o Consewador do Registo Comercial ou O desenvolvimento da atividade económica que
Notário, quando o acordo esteja sujeito à escritura integra o objeto social visa a repartição dos lucros
pública, que aceitam associar-se nas condições do obtidos (art.980.º CC). 8. A eficácia da deliberação de
contrato vigente e da deliberação do aumento de constituição fica dependente da realização de tais
capital. entradas até à assinatura do contrato de sociedade com
3. Realizada a entrada em dinheiro ou em reconhecimento presencial das assinaturas se, em caso
espécie, pode o interessado notificar por escrito a de subscrição pmticular, as entradas em espécie não
sociedade, para que proceda ao registo, no prazo tiverem sido realizadas.
não inferior a 60 (sessenta) dias, após a recepção ARTIGO 314.0
da notificação, decomido o qual pode exigir a (Registo do contrato de sociedade)
b) A Conservatória do Registo
2. Não podem ser incluídas ou mantidas na Comercial onde foi
filma expressões indicativas de um objecto social realizado o registo do acto
não especificadamente previsto no contrato de de constituição, a data de
sociedade e, no caso de este ser alterado, deixando registo e da publicação;
de incluir a actividade indicada na firma, o registo
c) e)
de alteração do objecto social não pode ser
realizado sem se proceda; simultaneamalte, à
ARTIGO 372.0
alteração da filma.
ARTIGO 308.0
Lei n. 0 12/15 de 17
de Junho
1 SÉRIE -N. 0 89 - DE 17 DE JUNHO DE 2015 2551
Considerando que a Lei n. 0 13/05, de 30 de detenção de activo, possuindo o seu controlo final ou na
Setembro, definiu o regime jurídico a que deve realização de uma transacção.
obedecer o processo de estabelecimento e o exeltício de 11. «Casas de câmbio», instituições financeiras não
actividade das instituições financeiras. Urgindo adequá- bancárias cuja actividade principal consiste na realização do
la ao actual nível de 01ganizaçáo e desenvolvimento do comércio de compra e venda de moeda estrangeira e cheques
sistema e dos mercados financeiros, bem como do de viagem, confonne regulamentação própria.
desenvolvimento da economia nacional; 12. «Cooperativas de crédito», instituições financeiras
Havendo necessidade de se proceda- a ajustamentos não bancárias autorizadas a recolher depósitos ou outros
a referida Lei, de fonna a criar um sistema nonnativo fundos reembolsáveis de seus membros e a realizar operações
que seja modemo e que constitua dos elementos de crédito com os mesmos, confonne regulamentação própria.
fundamentais da execução da estratégia de inserção 13. «Crédüo», acto pelo qual uma instituição financeira
dinâmica da República de Angola no sistema bancária ou não bancária, agindo a título oneroso, coloca ou
económico intemacional, garantindo deste modo a promete colocar fundos à disposição de uma pessoa singular
sustentabilidade do sistema financeiro nacional, os ou colectiva, contra a promessa de esta lhos restituir na data
legítimos intelesses do Estado e das demais entidades de vencimento, ou contrai, no interesse da mesma, uma
económicas; obrigação por assinatura, tal como uma garantia.
A Assembleia Nacional aprova, por mandato do 14. Cosmopolitismo – O Direito Comercial tem
povo, nos termos da alínea e) do altigo 165. 0 e da alínea capacidade de tratar de questões comerciais abrangentes, ou
c) do n. 0 2 do altigo 166. 0 , ambos da Constituição da seja, trata de questões comerciais independentemente da
República de Angola, a seguinte: nacionalidade das partes.