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1.Qualidade da educação
Todos nós queremos uma educação de qualidade para as nossas crianças. Em um mundo que a
cada dia torna-se mais competitivo, buscamos garantir a melhor formação possível para
instrumentalizá-las e, assim, aumentar suas chances de sucesso no futuro.
Para que esse planeamento dê certo de fato, no entanto, será preciso mais. É necessário ter
disciplina e tranquilidade para absorver os conteúdos previstos no projecto pedagógico, que deve
ser adequado para cada fase de aprendizado.
1. Valores – É preciso que a família e a escola estejam em sintonia quanto aos preceitos que
devem reger a formação do aluno, já que o ambiente escolar é também um lugar de
convivência, no qual deve ser exercitado o respeito e a solidariedade, além do
desenvolvimento cognitivo.
2. Infra-estrutura – Às vezes, um prédio luxuoso ou equipamentos de ponta podem seduzir
alguns pais, passando a errónea sensação de que se traduzem em eficiência. É bom ter
cuidado, alta tecnologia, por exemplo, não significa um ensino qualificado.
3. Bons tutores – Os professores são os personagens principais na formação dos alunos. Por
isso, é preciso estar atento à qualificação do corpo docente, de sua capacidade de
transmitir de forma eficiente os conteúdos previstos para cada fase da formação das
crianças e adolescentes e de sua habilidade de gestão em sala de aula.
4. Segurança – Actualmente, este é um aspecto cada vez mais relevante para toda a
comunidade. É necessário um controle rigoroso de acesso ao prédio e cuidado com a
entrada e saída dos alunos, garantindo tranquilidade para pais e estudantes.
5. Familiaridade – Para que os objectivos educacionais sejam realmente alcançados é
fundamental que o estudante sinta-se confortável e acolhido no ambiente escolar. Para
isso, é preciso que ele consiga se identificar com a proposta e as vivências oferecidas,
participando, o máximo possível, das actividades sociais, desportivas, culturais e de
entretenimento.
6. Integração – Uma educação completa só é viável com a participação efectiva da família.
Por isso, é indicado verificar se a escola investe em canais de comunicação e integração
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efectivos. É bom observar que este aspecto é favorecido quando se opta por uma
instituição mais próxima de casa. Além de tornar a locomoção mais simples quando for
preciso comparecer à escola, aumenta a probabilidade de uma maior consciência da
realidade e da demanda dos estudantes.
1) Ambiente educativo:
Aqui, reflete-se colectivamente sobre a proposta pedagógica da escola, sobre o planeamento das
actividades educativas, sobre as estratégias e recursos de ensino-aprendizagem, os processos de
avaliação dos alunos, incluindo a auto-avaliação, e a avaliação dos profissionais da escola.
Focaliza o compartilhamento das decisões, a preocupação com a qualidade, com a relação custo-
benefício e com a transparência.
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5) Formação e condições de trabalho dos profissionais da escola:
Aqui, discute-se sobre os processos de formação dos professores, sobre a suficiência, assiduidade
e estabilidade da equipe escolar.
Nesta dimensão, os indicares são o bom aproveitamento dos recursos existentes na escola, a
disponibilidade e a qualidade desses recursos e a organização dos espaços escolares.
As perguntas principais são: Quem são os alunos que apresentam maior dificuldade no processo
de aprendizagem? Quem são aqueles que mais faltam na escola? Onde e como eles vivem? Quais
sã
Falar de qualidade em educação é inscrever o discurso numa questão central nas políticas
públicas de educação. Todavia, nem sempre lembramos que a avaliação da qualidade é um
processo que migrou da esfera económica para a educativa e não tomamos as cautelas
epistemológicas necessárias na avaliação da educação.
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Honestamente, para mim, esse acto de avaliar, de compreender a qualidade em educação só faz
sentido se tiver um objectivo formativo, se contribuir para encontrar problemas e sugerir
possíveis respostas adequadas a cada situação particular.
Ora, é desta pretensão que decorre o grande problema ou a grande ilusão que, segundo creio,
sempre surge ligada à “qualidade em educação”. Por um lado, há que encontrar um acordo
relativamente ao próprio conceito. Por outro, esse conceito, pelas diferenças e discriminações
que pode originar, deve ser utilizado num sentido formativo.
Quer isto dizer que a avaliação da qualidade em educação, qualquer que seja o conceito
subjacente e o critério utilizado, pode e deve ser utilizada, mas por um professor, um
estabelecimento ou um sistema educativo para comparar os seus desempenhos ao longo do
tempo e, dessa comparação, retirar as razões que explicam um “andar para a frente” ou “um
andar para trás”, em termos de qualidade. E este modo de colocar a questão permite, enfim,
compreender processos.
Sendo a qualidade um conceito não consensual, muitos podem ser, e são, os indicadores de
medida a utilizar. A taxa de sucesso dos alunos é um deles. Pode dizer-se que um
estabelecimento “melhorou” se, de um ano para outro, em igualdade de condições, aquela taxa
tiver aumentado.
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Os materiais de apoio? A criatividade? A inovação? São muitos os segmentos que podemos
avaliar. Contudo, a questão de sempre mantém-se. Como vamos fazer essa avaliação?
Todavia, pelo menos um senão é possível colocar: com outra turma, inclusive da mesma escola,
aquele professor conseguiria, utilizando a sua e mesma criatividade, motivar estes novos alunos?
É possível que sim. Mas, também, é possível que não. Deixaria, por esse facto, de ser um bom
professor?
A verdade é que o êxito do professor depende não só dele, das capacidades que consegue
mobilizar (comunicação, criatividade, desafio, empatia etc.), mas também, e muito naturalmente,
do contexto em que se insere.
Outra forma de medição será a confrontação entre os objectivos que a instituição se propunha
atingir e a respectiva consecução. No âmbito da sala de aula, podemos medir a qualidade em
educação daquele estabelecimento pelo número de utilizações do centro de recursos por parte
dos alunos (e dos professores), pelo número de requisições feitas sobre material de apoio (livros,
cassetes áudio ou vídeo), pela relação estabelecida entre os alunos e os professores de diferentes
anos e turmas em torno do projecto educativo da escola etc.
De igual forma, podem utilizar-se indicadores como o número de alunos por turma, o número de
alunos por professor, o número de alunos por funcionário não docente ou a área útil de cada sala
de aula por aluno.
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2.Padrões e indicadores de qualidade para o ensino básico em Moçambique
2.1.Padrões e indicadores
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2.1.1.Dimensão 1: Planificação, Administração e Gestão Escolar
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acordo com a
deficiência
Nesta dimensão, estão arroladas as condições mínimas necessárias para garantir o processo de
ensino-aprendizagem inclusivo, são e seguro, onde as crianças desenvolvem o respeito pelo seu
semelhante e pela sociedade. Na tabela a seguir, atinente à Dimensão Infra-Estruturas,
Equipamento e Ambiente Escolar, são apresentados os padrões, indicadores e as respectivas
evidências.
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cisternas
Portas, lavatórios, barras
de Apoio
Carteiras e cadeiras
adequadas à deficiência
Medidas especiais e Sinais de orientação
interventivas para os traduzidos em braille,
alunos com em todos os locais do
Garantido um Ambiente de inclusão necessidades edifício
Apropriado para o ensino educativas especiais Rampas de acesso
aprendizagem Padronizadas
Medidas especiais para Plano e listas de equipas
os alunos com desportivas, material
deficiência desportivo e recreativo,
incluindo modalidades
que possam ser
praticadas por alunos
com deficiência
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canções e jogos Cópias de ditados, projectos,
redacções e TPC
Ficha de monitoria de
competências básicas
Caderno de desempenho
pedagógico e caderno diário
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3.Direito a educação
Vivemos em uma sociedade democrática que tem por definição a pluralidade, o convívio e a
interlocução na diversidade. O direito de participar nos espaços e processos comuns de ensino e
aprendizagem realizados pela escola está previsto na legislação, e as políticas educacionais
devem estar compatíveis com esses pressupostos que orientam para o acesso pleno e condições
de equidade no sistema de ensino.
O direito à educação escolar é um desses espaços que não perderam e nem perderão sua
actualidade.
Hoje, praticamente, não há país no mundo que não garanta, em seus textos legais, o acesso de
seus cidadãos à educação básica. Afinal, a educação escolar é uma dimensão fundante da
cidadania, e tal princípio é indispensável para políticas que visam à participação de todos nos
espaços sociais e políticos e, mesmo, para reinserção no mundo profissional
A ciência do direito é um ramo das ciências sociais que estuda as normas obrigatórias que
controlam as relações dos indivíduos em uma sociedade. É uma disciplina que transmite aos
estudantes de direito um conjunto de conhecimentos relacionados com as normas jurídicas
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determinadas por cada país. Para alguns autores, é um sinal de organização de uma determinada
sociedade, porque indica a recepção de valores e aponta para a dignidade do ser humano.
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4.Conselho da escola
O Conselho Escolar é o órgão máximo para a tomada de decisões realizadas no interior de uma
escola. Este é formado pela representação de todos os segmentos que compõem a comunidade
escolar, como: alunos, professores, pais ou responsáveis, funcionários, pedagogos, directores e
comunidade externa.
Cada Conselho Escolar tem suas acções respaldadas através do seu próprio Estatuto, que
normatiza a quantidade de membros, formas de convocação para as reuniões ordinárias e
extraordinárias, como é realizado o processo de renovação dos conselheiros, dentre outros
assuntos que competem a essa instância.
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Deliberativa: é a competência de decidir sobre as acções e o funcionamento
administrativo, pedagógico e financeiro da escola, bem como sobre as políticas públicas
nela desenvolvidas.
Consultiva: refere-se ao encargo de analisar as questões do âmbito escolar e apresentar
um parecer.
Avaliativa: é o acompanhamento das acções desenvolvidas na escola, de forma a
identificar as dificuldades e possibilidades de melhorias.
Fiscalizadora: é a responsabilidade de fiscalizar as acções desenvolvidas na escola, a fim
de garantir o cumprimento das normas preestabelecidas.
1. Director;
2. Representante da equipe pedagógica;
3. Representante do corpo docente (professores);
4. Representante da equipe técnico-administrativa e assistentes de execução;
5. Representante da equipe auxiliar operacional;
6. Representante dos pais de alunos ou responsáveis;
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7. Representante dos movimentos sociais organizados da comunidade (Associação de
Moradores, Sindicatos, Instituições Religiosas, Conselhos Comunitários, Conselho de
Saúde, entre outros).
É importante destacar que o número de representantes por segmento deve ser igual, ou seja, 50%
para representantes dos profissionais da escola e 50% para representantes da comunidade escolar
e local.
AUTOR DO ARTIGO
Nome: Sérgio Alfredo Macore
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Morada: Pemba – Cabo Delgado – Moçambique
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= Também faço trabalhos científicos por encomenda (Monografias, Teses, Dissertações, artigos).
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