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Primeiro, com exceções, cada profeta tem nome. O nome do profeta aparece
logo no início de cada livro. Ao falar com Deus ou com pessoas o nome do
profeta é mencionado. De muitos profetas conhecemos inclusive sua família (Sf
1,1). De vários são conhecidas a profissão ou ocupação. Amós é criador.
Ezequiel e Jeremias eram descendentes de sacerdotes e exerceram funções
sacerdotais. Sabemos até de detalhes relacionados com a vida pessoal e
familiar dos profetas. Jeremias provavelmente foi celibatário (Jr 16,1ss). De
Isaías sabemos que era casado com uma profetiza (Is 8,3). Oséias fez de sua
vida matrimonial e afetiva um paradigma para falar do relacionamento do povo
com Deus.
Mesmo quando os livros não estão preocupados e ocupados e em falar da
pessoa do profeta, suas palavras e atos são concretos, históricos, encarnados
e localizados. Profetas não são super-heróis, muito menos fantasmas. São
pessoas cujas histórias podem ser percebidas muitas vezes até mesmo nas
entrelinhas dos textos.
6º / 5
º Séculos (520 – 470 a.C.; pós-exílio)
Praticamente todo período de atuação dos profetas clássicos pode ser reduzido
a dois momentos, a saber: Primeiro, momento do anúncio da destruição de
Israel e Judá. O cenário é determinado pela presença assíria.
Segundo, a partir do sétimo século, quando por volta de 650 a.C. a Babilônia
surge no cenário internacional como a grande potência. Os profetas que
atuaram neste tempo concentram sua pregação no fim de Judá e Jerusalém.
Mesmo depois da destruição, os babilônios continuam a dominar Israel até a
chegada do rei persa Ciro.
Você Sabia ?
Depois do exílio a profecia, na sua forma tradicional e clássica, deixa de existir.
A mudança de situação política faz com que também a profecia se apresente
de forma diferente depois do cativeiro. Ela se torna memória e esperança.
Passa a colecionar, lembrar e transmitir a palavra dos antigos profetas. Ao
mesmo tempo, a profecia passa a alimentar a esperança pela realização de
profecias do passado, como Joel (3,1-2), por exemplo. A profecia assume uma
roupagem mais apocalíptica. Todo este movimento do Espírito culmina no Novo
Testamento, “O Reino de Deus está aí” (Mt 3,1).
Para Aprofundamento:
Leia as páginas 20 -24 do livro “Os profetas e os Livros Proféticos”.
Leia também as palavras de Carlos Mesters no livreto “Profeta: Saudade e
Esperança”, p. 26-42.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS