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1951
O SENHOR E ’ MEU PASTOR
Fausta A m a ra l
R ua Itapeva, 378
Caixa Postal 862 SAO P A U L O Tel.: 33-6761
Ano IV A B R IL DE 1951 N .° 4
Í N D I C E
pi[]iiiiiN iiiii[]m iiiiiii!i[]M iiiiiiiiii[]iiii!iiiM iuiiiiiiiiiiii[]m iiiim ii[]im m i!m []iiii!iiiiiiiuiM iN iim i[]m iiiiiini[iiM iiiiiii!iuiiiiiiim iiniiiiiiiiiii£
| “ A L IA H O N A ” é publicada m ensalm ente no Brasil pela Ig r e ja de Jesus 1
| C risto dos Santos dos Ü ltim os Dias. Preços das assinaturas: por cada |
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A Igreja
no
Mundo
62 A LIAH O NA
EDITORIAL=
DONS E S P I R I T U A I S
Êles representam um papel importante no Evangelho de
Jesus Cristo e são as características da verdadeira Igreja.
Êsses dons tornaram-se bem conhecidos entre os membros da
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e de tempos
em tempos são grandemente aproveitadas pelas pessoas, com
um resultante aumento de fé e testemunho.
Contudo, dúvidas surgem sôbre esses dons e em considera
ção aos mesmos, publicamos a seguinte declaração do falecido
presidente José F . Smith, sôbre êste assunto:
“ O próprio diabo pode aparecer como um anjo de luz.
Falsos profetas e falsos pregadores sempre aparecem pelo mun
do. Não existe talvez nenhum dom do Espírito de Deus mais
facilmente imitada pelo demônio do que o dom das línguas.
Para cada duas pessoas que tenham o dom de línguas, inspira
dos pelo Espírito de Deus, existe uma dúzia, que são inspirados
pelo diabo.
“ Apóstatas falam de línguas, de profecias, e de maravilho
sas manifestações. Mas, o que é isto para nós? A dificuldade
é que nós mesmos sabemos tão pouco da verdade, que qualquer
tolo pode afirmar ter tido uma visão ou algum sonho maravi
lhoso, e por mais absurdo ou falso que seja, sempre encontrará
seguidores.”
Numerosos incidentes têm sido relatados por missionários
em terras estrangeiras, indicando a maneira pela qual o dom
das línguas fôra dado aos mesmos, não somente nos momentos
em que pregavam, mas aprendendo para uso permanente, o
idioma das pessoas, entre as quais êles trabalhavam.
Outros dons são também concedidos, disse o Pres. Smith,
mas com outra finalidade. Os Santos devem lembrar-se disto
e não andar procurando sinais, nem serem desviados pox pessoas
apóstatas, que afirmam ter tido uma visão ou recebido algum
sinal.
Abril de 1951 63
ALGUNS P O M O S DE Porém nós cremos na revelação
divina; nós acreditamos que nosso
Pai fala ao homem hoje como o tem
feito desde o tempo de Adão. Nós
acreditamos e sabemos — o que é
P e lo P resid en te Jorge A lb erto Sm ith mais do que méra fé — que o nosso
Pai colocou sua mão neste mundo
Nós somos chamados um povo para a salvação dos filhos dos ho
peculiar porque, talvez, nós cabal mens.
mente cremos no Evangelho de Jesus Èste é o trabalho do Senhor. Não
Cristo. Nossa peculiaridade extende- é um trabalho militante, mas é um
se amplamente no fato de crermos trabalho de amor e com o auxílio do
que o Velho e Novo Testamento efe nosso Pai Celestial nós podemos fa
tivamente contêm a palavra do Se zê-lo como êle prometeu que seria —
nhor, desde que tenham sido tradu a glória da terra e os meios (para
zidos corretamente. Nós também fir isto é o que é) para a salvação de
memente cremos no Livro de Mórmon, seus filhos que ainda não O escuta
do qual o mundo sabe comparativa ram .
mente pouco; e adicionamos a êle uma Nosso Pai Celestial tornou possí
resoluta crença em “ Doutrinas e Con vel a todo o povo normal dêste mun
vênios” e “ Pérola de Grande Valor” . do saber a verdade se quizerem. Tor
Nós consideramos os ensinamentos nou possível a cada homem e cada
que êles contêm como revelações do mulher receber o Evangelho se dese
nosso Pai no céu para seus filhos que jarem. Nós temos nosso livre arbí
habitam sôbre esta terra . trio. Nisto está a condenação do ho
mem, bem como a gloriosa oportuni
Não é somente porque temos fé dade do homem, porque nela está a
nestes livros, que somos considerados verdad? que tem sido claramente
um povo peculiar, mas também por manifestada desde o começo.
que nós confidentemente cremos que Quando lutamos pela coisas desta
o nosso Pai no céu falou neste dia e terra que perecem, aos poucos as dei-
época. Neste caso, sabemos que há
(C on tin ú a n a p á g . 73).
comunicação com o céu. Nós cremos
que Jeová tem o mesmo sentimento
complacente, a mesma influência sô
bre nós que êle tinha para sôbre seus
filhos que viviam neste mundo em
tempos passados.
Pelos descrentes, os membros da
Igreja de Jesus Cristo em tôdas as
épocas do mundo foram considerados
como um povo peculiar. Quando o
Senhor falou por intermédio de seus
servos, houve em diferentes períodos
de tempo muitos povos na terra oue
diziam: “ Eu não acredito em revela
ções.” Esta época não é exceção à
regra. Os milhares, sim, os milhões
de filhos do nosso Pai, que vivem na
terra, estão, porém, repetindo a his
tória do passado quando negaram
que Deus revelou novamente seus de
sejos aos filhos dos homens e dizem Jorge A lb erto Sm ith, atu al p residen te da
que não têm necessidade de qualquer Ig r e ja de Jesus C risto dos Santos dos
uíterior revelação. Ú ltim os Dias
64 A LIAH O NA
C U R T A H IS T Ó R IA D A IG R E J A — ll.a PA R TE
Na Sombra da Perseguição
N o período que mediou entre os anos de 1831 e 1838, estabelecimen
tos se desenvolveram separadamente em Kirtland e em Missuri. Em
Kirtland fo i recebida uma grande parte das escrituras modernas que se
encontram na Pérola de Grande Valor e no Livro das Doutrinas e Con
vênios. Instruções foram dadas para que se construísse o primeiro Tem
plo, ou “ Casa de Deus” da Igreja e, um grande movimento missionário
começou a surgir na Inglaterra.
Abril de 1951 65
ção social. O Profeta assim os havia
ensinado.
Formavam, primordialmente, uma
comunidade civil. O plano para a
futura cidade de Sion, em Indepen-
dence, havia sido feito pelo próprio
Profeta. Nada existia, ainda, de se
melhante a êste plano. Suas bases
eram puramente civis e não comer
ciais .
A cida.de tinha uma milha quadra
da. As ruas, com oito varas (1 ) de
largura, seriam cortadas por outras,
em ângulos retos, formando grelhas
ou o desenho de um taboleiro de xa-
dres. Havia uma praça pública,
onde seria erigido o templo — uma
construção de imcomparável beleza
e majestade . Cada casa, que seria
construída dentro de meio acre (2)
de terra, ou menos, ficaria mais para
o fundo do terreno, deixando espaço
A “ E strêla da N oite da M a n h ã ” fo i pu
na frente para um jardim com flo b licado na Im p ren sa “ R a m a g é” operado
res, arbustos e árvores ornamentais por mão
e um quintal na parte de tra z. Todo
proprietário, portanto, poderia fazer
arquitetura, recentemente escreveu
plantações de legumes e frutas. A
naquêle jornal dizendo que os planos
população não deveria exceder de
civis de José Smith “ eram muilo
vinte mil. Dezenove igrejas seriam
avançados para a sua época.” Em tal
suficientes para todos os fiéis.
cidade não haveria lugar para a
Fóra da cidade ficariam as fazen escória, com seus efeitos degradan
das, as fábricas e os cemitérios. So tes nem para casas de apartamento
mente as lojas seriam permitidas no onde vivessem duas os três famílias.
perímetro urbano. Assim, como dis O propósito dêsse plano era o bem-
se o Profeta, todos viveriam dentro estar do povo.
da cidade. Com as plantações de fru
A estrutura econômica dessa cida
tas e legumes dentro da cidade, os
de modêlo era ao mesmo tempo nova
cereais, o feno e outras grandes co
e admirável. Cada indivíduo seria
lheitas produzidas nas fazendas e os
proprietário de uma casa, com o res
artigos manufaturados nas fábricas,
pectivo terreno e tôdas as ferramen
para o consumo dos habitantes, cada
tas de trabalho, quaisquer que fos
cidade teria o seu próprio abasteci
sem, seriam fornecidas gratuitamen
mento. À proporção que cada cidade te. Nisto consistia a propriedade
fôsse crescendo, outras semelhantes privada, o que resulta em estímulo.
seriam fundadas, conforme as neces
Mas, em certo ponto termina a pro
sidades. Os detalhes de menos im priedade privada para dar comêço
portância, dêsse plano civil, foram aos bens públicos. Dos seus ganhos,
deixados para serem estudados à me o indivíduo deveria tirar o suficiente
dida que as condições exigissem. para o seu sustento e de sua família.
Um dos colaboradores do “ New O resto, fôsse muito ou pouco, deve
York Times” , também estudante de
ria ser entregue ao bispo, como re
(1 ) Medida antiga de comprimento, igual presentante da comunidade. Desta
a um metro e dez centímetros. forma, esperava o Profeta criar o
(2 ) Medida agrária. bem comum, onde não houvesse nem
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rico nem pobre. Esta idéia ficou co a chegada dos Mórmons ao condado.
nhecida pelo nome de “ Ordem Uni Em 1832 algumas casas de Mórmons
da” . foram apedrejadas, montões de feno
Não sabemos si esta nova idéia te foram queimados e os “ velhos coloni
ria sido um sucesso, porquanto, an zadores’’ se reuniam para decidirem
tes de haver sido começada os Mór o que poderiam fazer em tal situação.
mons foram expulsos do condado de Em Julho de 1833 os gentios elabo
Jackson. Os Santos não mais a pu- raram uma “ constituição” , fazendo
zeram em prática até depois da fuga certas queixas contra os recem-che-
de Illinois. E ’ certo, porém, que José gados e pedindo a retirada dos Mór
Smith esperava implantar nos ho mons. Nem ao menos sugeriam terem
mens o amor, no sentido Cristão, em os Santos infringido qualquer lei.
troca do egoismo manifestado por Pelo contrário, os signatários decla
aqueles sue não possuíam restrições raram que “ os braços da lei” não os
religiosas. E isto o Profeta almeja protegia “ contra os males” que en
va fazer por meio de uma religião do tão os afligia. A “ Constituição” foi
poder em contradição com uma reli assinada por muitas centenas de pes
gião meramente de forma. soas, algumas delas funcionárias do
No fundo, foi êste ideal socialista, govêrno.
saturado, como o era, de espírito re Pouco tempo depois disto os che
ligioso, que deu margem ao choque fes dos dois partidos se encontraram
de interêsses entre os Mormons e os e como estivessem as hostilidades
seus oponentes, no condado de iminentes, escreveram um “ memo
Jackson. Por êste ideal, eram os rando” . Neste documento, que os Mór
Santos anti-escravagistas, pois, a sua mons assinaram sob pressão, ficou
religião dava grande valôr ao ser estabelecido que os Santos deixariam
humano, qualquer que fôsse êle. Os o condado a 1.° de Abril de 1834.
velhos colonizadores eram a favor da Considerando que haviam assinado
escravidão, o que os tornava, politi êste “ acôrdo” contra vontade, os
camente, mais ou menos unidos, por chefes Mórmons resolveram apelar
que se assim não fôsse veriam pre para o govêrnador, o que fizeram de
judicado o seu ideal de vida econômi pois de uma turba ter destruído as
ca . Havia entre os Mórmons o senso oficinas de imprensa, livros e papéis
do cooperativismo, o que não acon pertencentes aos “ novos” colonizado
tecia com seus adversários, os ho res, ter posto abaixo o edifício onde
mens sem peias e extremamente in habitavam e ter, na praça pública, co
dividualistas. Os Missourianos se berto de pixe os Bispos Partridge e
espantaram com a crença dos Mór Carlos Allen. Quando, porém os San
mons de que a parte Oeste lhes fôra tos tomaram providências para a
“ legada” pelo Senhor. proteção dos seus direitos, por um
Finalmente, havia o que o Profeta apêlo às autoridades, seus inimigos
muitas vêzes chamava de espírito os denunciaram como tendo infringi
alerta do “ adversário contra tudo o do o “ acôrdo” e os ameaçaram de ex
que era direito.” Em última análise, pulsão do condado. Nesta situação
era uma contenda entre as fôrças do crítica, João Corrill, João Whitmer,
Bem o do Mal. William W . Phelps, Algernon S.
O conflito não tardou muito. Os Gilbert e Eduardo Partridge se ofe-
murmúrios de rixa começaram desde (C on tin ú a na pág. 76)
Abril de 1951 67
Um Testemunho Mundial
P A R A TODOS OS HOMENS EM
TÔDA PA R T E , a quem estas pala “ Existe uma grande diferença na
vras possam chegar: SAUDAÇÕES : qualidade mental daqueles que são
E ’ meu desejo, há muito tempo, diri convertidos a uma fé, e aqueles que
gir estas palavras a todo o mundo crescem dentro dela: Os primeiros
com referência às minhas descober conhecem-na tanto por fora como por
tas sôbre o assunto do assim chama dentro” :
do, “ Mormonismo” . Tendo sido um H. G. Wells em “ A alma de um
zeloso estudioso de religigião duran Bispo” .
te os últimos 50 anos e tendo me
afiliado a êste grupo de adoradores
pelos últimos 40 anos, sinto-me ca PO R A U B R E Y D. P A R K E R
paz de me expressar sôbre êste as
sunto. Não existe nenhuma religião, — que é o “ Grande Presidente Deus
de qualquer proeminência, que eu não Elohim” : que é o Pai dos espíritos
tenha tentado estudar. Tôdas têm de todos os homens” : o pai literal de
algo de belo e nobre. A Ciência tam tôda a alma nascida de pais terres
bém entrou em minhas considera tres. Êste pai todo sábio mora nos
ções, mas eu, há muito tempo, decidi céus, — onde Jesus disse que Êle es
que os frios fatos da ciência não po tava — de onde Êle mandou Seu F i
deriam salvar minha alm a: seja lá lho para nascer de uma mulher, po
sôbre qual nome exista, Deus, meu rém sem pecado, e morrer como uma
Pai Celeste, e Êle somente pode sal propiciação para os pecados de todos
var-me atravez da expiação trazida os homens” . Êles declaram sua cren
“ pelo Seu Único Filho” com a sua ça em Jesus Cristo, como “ O Filho
morte na cruz do Calvário. do Deus Vivo” , que conquistou a mor
As minhas descobertas, até hoje, te — e obteve para todos a salvação
após ter investigado centenas de sis do túmulo. Os Santos dos Últimos
temas religiosos, alguns dos quais Dias acreditam no Espírito Santo,
bem extensivamente, são que “ nenhu que é o Confortador — “ uma perso
ma das declarações feitas por qualquer nagem de Espírito” sendo a “ Tercei
uma das religiões sôbre suas doutri ra pessoa da divindade” — tôdas sen
nas, é tão concisa e completa como do personagens distintas e separadas,
“ as treze regras de fé” dadas pela mas tendo “ um propósito em tôdas
Igreja Mormon” . Estas regras, lidas as coisas” . Uma declaração clara é
e seguidas, satisfariam a maioria dos esta, feita de maneira clara.
homens e mulheres que pensam, se A prova de qualquer religião é des
isto for feito de uma maneira des cobrir se os seus membros estão dis
prendida. E ’ minha opinião, que postos a viver para e por ela. Preci
qualquer homem ou mulher que não sa ser “ uma regra de fé e prática” .
têm nenhuma filiação religiosa ou Precisa ser “ completa” , cada ato
qualquer outra pessoa com razão de deve ser interligado por tôda a vid a:
queixa, não pode deixar de encontrar “ seja vida ou morte, comendo ou be
neste estudo uma experiência satis bendo” . Deve tocar a vida em todos
fatória para seu espírito, ao seguir os pontos. Deve ser capaz de ascen
os dogmas da Igreja de Jesus Cristo der as mais sublimes alturas ou des
dos Santos dos Últimos Dias. cer aos pontos mais baixos para
Esta é uma “ Declaração de Cren procurar e salvar as almas dos ho
ça” com a sua fé em Deus, como “ O mens: e — na filosofia do Mormo
Criador e Sustentador do Universo” nismo — isto significa salvar os
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melhores do espírito” . Êles vêm en
tão como Shakespeare. “ E ’ a mente
que enriquece o corpo” . A sua atual
religião ou não-religião, satisfaz êste
desejo? Se não satisfaz, investigue
as doutrinas da igreja que os homens
denominaram “ Mormon” . Seu nome
verdadeiro é A Igreja de Jesus Cris
to dos Santos dos Últimos Dias. 0
rótulo do lado de fora da caixa, nem
sempre indica os verdadeiros -con
teudos.
A Igreja chamada “ Mormon” tem
o inalterado Evangelho de Jesus
Cristo: que foi restaurado na terra
pela ministração de anjos em nossos
dias. Ela dá a visão de uma vida
melhor, não essencialmente no além,
mas agora. E ’ adaptavel ao mais
seus corpos também — porque “ 0 fraco dos mortais, como ao mais for
corpo e o espírito são a alma do ho te dos homens.
mem” . 0 Evangelho de Jesus Cristo Esta igreja agora tem mais do que
satisfaz todos os requesitos da vida. 6.000 missionários enviados para
Salvação econômica é uma parte in tôdas as partes da terra. Êles ser
tegral do Plano de Deus para o ho vem sem pagamento e sustentam-se
mem — E ’ para que o homem possa a si mesmos, algumas vêzes servindo
ter vida, e mais abundamente” . As “ sem eira nem beira” , como faziam
doutrinas de qualquer igreja bem su os discípulos nos dias antigos. Êles
cedida deve ser de elevação e inspira vão “ dois a dois” , como faziam os
ção suficiente para fazer com que os missionários da primeira igreja, —
homens sacrifiquem, se necessário de porta em porta procurando pro
fôr, todo o seu eu, para servir nas var a todos os homens que “ Deus fa
suas fileiras. Economicamente deve lou” em nossos dias. Êles declaram a
satisfazer tôda a emergência física todos que “ Deus vive e que Jesus é
de um mundo ràpidamente mutável. o Cristo” — e que José Smith foi o
Se as suas doutrinas são verdadeiras profeta dos Últimos dias para res
em todos os sentidos, o tempo de taurar na terra aquilo que tinha sido
monstrará a sua marcha triunfante perdido. Cumprindo a profecia de
em tôdas as direções. Não falhará em João, encontrada no Apocalipse 14:
nenhum ponto: continuará firme en 6-7: que “ Um anjo voará — tendo
tre “ tôdas as ruinas do tempo” — o eterno Evangelho para pregar
“ tendo feito tudo para ficar firm e” . àqueles que vivem sôbre a terra, di
Em outras palavras, sua origem Di zendo adorem Deus” — Êste é o seu
vina será evidenciada pelos sucessos testemunho — e o meu: “ Que Deus
obtidos em tôda esfera de ação: esta seja verdadeiro” . As verdades ensi
deve ser a natureza da organização de nadas pelo moderno profeta ainda
Deus — A Igreja de Jesus Cristo. são verdadeiras. O tempo serve de
Os homens estão sujeitos ao peca prova a isto. Por mais de cem anos
do em todo o lugar. “ O maior dos ela aguentou todos os testes. “ E ’ a
pecados é não estar conciente de ne
nhum” : Contudo, todos pecaram e (C on tin ú a n a p á gin a 75).
não alcançam completamente a gló
ria de Deus” . Todos os homens, al O autor era um Ministro Metodista antes
guma vez durante a curta existência de começar um estudo honesto do
humana, têm um desejo para “ coisas Mormonismo
Abril de 1951 69
Era aceita somente pela fé, agora tas não Mórmons, que mostram que
a ciência lhe dá mais apôio. o tabaco é definitivamente preju
A história da ciência atesta a ori dicial à humanidade.
gem divina da nossa Palavra de Sa A nicotina, contida no tabaco, é
bedoria. No dia 27 de Fevereiro de uma substância interessantíssima
1833, José Smith condenou o uso de sob o ponto de vista químico, sendo
tabaco, bebidas alcoólicas, as bebidas alcalina, ela existe no tabaco como
quentes daquela época (chá e c a fé ), sais cítricos e outros ácidos. No ato
ofereceu sugestões dietéticas, e avi de fumar, ela é distilada fora do ta
sou seus seguidores contra “ os ho baco, como está aquecida pelo calor
mens conspiradores” naquele tempo da ação de fumar, visto que a nicoti
não havia evidência para justificar na está presente na fumaça sabemos
a condenação. Sua “ sabedoria” não que a maior parte escapa sendo quei
era tão obvia como é hoje. Ninguém mada ou tornando-se condensada na
pode reclamar que José Smith pro
feriu essa revelação de seu próprio
conhecimento pessoal, pois conheci
mento das substâncias e práticas con Aspectos
denadas não existia anteriormente à
data desta revelação.
Naquêle tempo, tôda a ciência estava
na sua infância, e muitas fases da
P alavra
ciência não eram conhecidas. Em 1833
os químicos não sabiam quasi nada
de caféina e teobromina. Nenhum
estudo científico tinha sido feito dos
efeitos fisiológicos do álcool etílico.
A nicotina foi descoberta no ano de
1828 por Posselt e Raimann, mas ne
nhuma informação relativamente aos 4
seus efeitos fisiológicos era conheci
da até que Haskell publicou suas des
cobertas em 1871. Os químicos nês-
te tempo não tinham entendimentos
claros dos conceitos atômicos e mo
leculares .
Mesmo a composição da água foi
conhecida apenas 33 anos antes. A
ciência da química orgânica estava
bem no seu princípio, apenas cinco
anos antes dêste tempo, quando ponta do cigarro. Outro alcalóide
Woehler demonstrou o poder da quí venenoso conhecido como piridina é
mica para criar e controlar substân também encontrado na fumaça de
cias envolvidas nas “ funções de tabaco. A molécula nicotina contém
vida” . A ciência de dietéticos esta como parte de sua estrutura, uma
va começando a nascer, porque os molécula de piridina e a presença do
primeiros experimentos na digestão último na fumaça é provavelmente
de alimentos foram executados oito devida à decomposição parcial de al
anos antes por Beaumont. guma nicotina.
Atualmente a sabedoria da nossa A nicotina na fumaça do tabaco
“ Palavra de Sabedoria” é grande existe em partículas estremamente
mente realçada pelos descobrimentos pequenas conhecidas na química como
da ciência. Oakes e Widtsoe têm re coloides. Estas partículas têm pouca
latado as pesquisas de vários cientis tendência a coagular ou fixar-se em
70 A LIAHONA
virtude da carga elétrica que elas cimento na eficiência mental. O efei
tem. Faz-se possível a ação de fu to do veneno é lento, devido relativa
mar, por causa desta condição, por mente à pequena quantidade que é
que detem a maior parte do veneno atualmente efetiva e em muitos casos
em contacto com os pulmões e san rendido mais cruel do que a ação re
gue do fumante, por êsse meio per pentina duma dose grande. Muitas
mitindo ao fumante viver até acabar vêzes o resultado é uma destruição
seu cachimbo, charuto ou cigarro. perceptível de saúde, ligado com uma
Isto não é exagero porque a nicotina ruina financeira e moral. O envene
é igualmente tão venenosa quanto ao namento agudo pela nicotina causa
mortífero cianeto. No estado puro, vômito, confusão mental, e convul
a nicotina é um líquido sem côr e sem sões, isto nos indica, numa escala
cheiro e mais do que dez vêzes mais grande, o efeito das doses minúscu
venenosa de que “ conune” o ingre- las que administra cada cigarro.
O prejuizo total do hábito de ta
baco não é devido somente à nicotina.
u í m i c o s da Há muitos ingredientes que o quími
co não conseguiu descobrir. Ain
da assim o uso de tabaco cria há
bito. Deverá ser descoberto um in
Sabedoria grediente qualquer que tenha a pro
priedade de viviar. Há forte evidên
cia que êste ingrediente seja um nar-
cotico pertencendo à classe de subs
tâncias conhecidas como alcalóides e
asemelhar-se-á, em muitos áspectos,
a tais alcalóides como nicotina, stri-
quinina, morfina, etc.
Não será surpreendente se final
mente os químicos isolarem diversos
outros alcalóides do tabaco. Outras
plantas produzindo alcalóides são
conhecidas para produzir tanto como
vinte venenos diferentes numa só
planta. A piridina mencionada como
ingrediente do fumo de tabaco é um
alcalóide venenoso caracterisado por
um cheiro muito desagradavel. E ’
extensamente usado atualmente para
vender álcool intolerável para o uso
diente mortífero da cicuta que Sócra humano, e é responsável pelo cheiro
tes e outros usaram para suicidar-se. horrível que diversas qualidades de
Quatro décimos milésimos duma onça álcool retificado têm.
de nicotina (0.00284 gramas) é dose Outras substâncias tem sido decla
letal, contudo o cigaro comum con radas como constituintes de fumo por
tém dez vêzes mais do que esta quan vários investigadores. Entre estas
tidade. substâncias há o monoxido de carbo
Estudos feitos por Bush e outros no, acido prussico, álcool de madeira,
têm mostrado que o fumante recebe arsênico e amoniaco. Estudos ciêntí-
bastante nicotina para transtornar ficòs provam que o fumo de tabaco é
as funções corporais normais, cau irritante, e um grande esforço tem
sando um aumento na velocidade da sido devotado para pesquisar os mé
ação do coração, um aumento na pres todos de tratar o tabaco a fim de l i
são do sangue, e considerável decres vrar o fumo dos seus irritantes.::'
Abril de 1951 71
Até agora êste problema tem de sentidos. A conduta peculiar de pa
safiado o melhor conhecimento e pe cientes voltando a si dêste gás tem
rícia química. dirigido a sua designação como “ gás
Certos fabricantes recentemente de riso” mesmo o oxigênio puro sob
têm feito muita propaganda a respei pressão razoavelmente alta produzirá
to de seus cigarros, que aumentavam efeitos notáveis sôbre a conduta men
o valor ou quantidade de açúcar no tal . Há outras substâncias que foram
sangue. Bailey e Petre porém, dizem achadas que são capazes de restaurar
que esta reclamação foi contrariada as proteínas do cérebro à sua condi
por Diel, Edwards e Forbes, os quais ção normal, e muitos casos de insani
mostraram que a ação de fumar é dade têm sido curado ou melhorados
sem efeito no açúcar do sangue, áci pelo tratamento de sódio amitol ou
do lático e quociente respiratório. rodanato de sódio.
Q UÍM IC A E ÁLCOOL
72 A LIAH O NA
mentais desta causa estão indubita voso humano. Consta que uns com
velmente em nós, embora poucas vê postos, tais como misturas de gaso
zes estejamos inclinados a admitir lina com leite, que parecem par
que os poderes mentais estão preju ticipar com o álcool o poder de trans
dicados até que a vítima torna-se tão tornar o equilíbrio nervoso ou men
doente mentalmente que é necessário tal do homem, são também capazes
interná-la. de efetuar dispersões de proteínas
Até agora a profissão médica não coloidais do cérebro.
aceitou tudo que Bancroft dizia rela Além disso, o álcool é narcótico
tivamente à sua teoria de insanida visto que é venenoso, capaz de produ
de. O tratamento químico de Ban zir um desejo excessivo e progressi
croft dos insanos têm sido bem suce vo, capaz de causar um estupor men
didos em muitos casos. Não é sur tal.
preendente que os seus esforços em A ciência evidenciou que o álcool
restabelecer condições normais co-
é definitivamente prpejudicial ao
loidais nos sistemas nervosos dos seus
pacientes têm falhado em alguns ca corpo humano. Numerosos estu
sos, porque certamente tôdas as en dos têm sido citados por Oakes, os
fermidades mentais não são coloidais, quais mostram que desde o primeiro
ou, se coloidais, não responderiam ne- estudo científico do efeito fisiológico
cessáriamente ao sódio amitol, ro- do álcool feito em 1907, uma porção
danato de sódio, ou outros compostos de dados médicos e sociais são agora
que até agora têm sido experimenta conhecidos que testificam que o
dos. álcool é “ reconhecido como um des
Não obstante, a teoria de Bancroft truidor de saúde tanto da mente
oferece uma explicação muito plausí quanto no corp, e um veneno que li
vel dos efeitos prejudiciais de que o geiramente desfará todos efeitos de-
álcool etílico produz no sistema ner educação e cultura.”
Abril de 1951 73
A PEDRA AZUL
UM A H ISTÓ R IA C U R TA
74 A LIAHONA
Finalmente, mais para conservar de Mórmon” (ou antes, Le Livre de
a paz do que por qualquer outro mo Mormon, em “ Francês” ) era o que
tivo, Dona Terzi levou a pedra à casa estava impresso em letras douradas
de uma de suas amigas — Dona Ma- na capa. Ela o pegou e leu o seu títu
they-Doret, cujo marido era lapidá lo.
rio, e pediu-lhe que a examinasse. A curiosidade é uma coisa bem ex-
Depois de um rápido exame, o Snr. tranha; tudo o que não é familiar,
Mathey-Doret colocou a pedra sôbre usual e conhecido é sempre intensa
um livro, cuja capa era de couro pre mente interessante. Guiada por uma
to e, rindo, assegurou a Dona Terzi viva curiosidade, Dona Terzi fêz mui
que a pedra não era mais do que um tas perguntas à Dona Mathey-Doret,
pedaço de lava vulcânica, que ficou que já era filiada à Igreja, e que, sa
desgastada pela ação contínua da tisfeitíssima, deu explicações sôbre a
água e, por conseguinte, não tinha sua religião.
nenhum valor.
Com um suspiro de alívio, Dona Ter Depois de algum tempo, Dona Ter
zi pegou a pedra para recolocá-la na zi tornou-se membra da Igreja. Ago
sua bolsa, quando, casualmente, ela ra ela é a primeira pessoa a dizer que
viu o título do livro prêto sôbre o a pedra azul foi, de fato, de valor
qual a pedra tinha estado. “ O Livro inestimável.
Abril de 1951 75
H IS T Ó R IA voluntários. Convocaram duzentos
(C on tin u ação da p á g . 67).
homens. A êste grupo deram o nome
de “ Exército do Sion” . A 1.° de Maio
receram como refens a favor da de 1834 estavam a caminho de Mis-
Igreja; queriam ser condenados à souri, viajando sem deixar transpa
morte, si necessário, para que a tur recer quem eram nem quais os seus
ba fôsse apaziguada. Mas, esta ofer propósitos. Vestidos com roupas co
ta de sacrifício não produziu efeito. muns, não eram reconhecidos como
Começou, então, a violência. Na soldados, no sentido exato da pala
Noite de 31 de Outubro de 1833, al vra, mas eram alvo de curiosidade
guns lares Mórmons, às margens do em tôda a parte. Viajaram por
Rio Azul, foram destelhados e outros Dayton, Indianópolis, Springfield e
destruidos, obrigando seus morado Jacksonville. Alcançaram Richmond,
res a fugirem para salvar suas vidas. no Missouri, no dia 19 de Junho.
Na noite seguinte, em Independence, Nêsse interim, foram tomadas pro
muitas casas foram demolidas e os vidências para que cessassem as hos
haveres roubados. Três dias depois tilidades de maneira amigável. En
houve uma batalha entre os gentios traram em entendimentos com os
e os Mórmons, na qual dois dêstes úl “ velhos” colonizadores e o governa
timos foram mortos. Nesta altura, dor. Os Mórmons se recusaram a
a milícia foi chamada, ostensivamen- vender as terras e não puderam con
mente, para proteger os Santos, mas cordar com as condições impostas
na realidade a intenção era a de ex pela oposição — de arranjarem di
pulsá-los de condado, pois, o primei nheiro, provavelmente um milhão de
ro ato foi desarmar os Mórmons. F i dólares, no prazo de trinta dias. O
nalmente, foram obrigados a retirar. governador disse que ajudaria os
A 7 de Novembro, as margens do Rio Mórmons a rehaverem seus lares,
Azul estavam repletas de refugiados, após o que poderiam se defender,
sem abrigo e sem meios de subsistên proposta esta que os Santos estavam
cia. Logo depois, refugiaram-se no dispostos a aceitar. Esta promessa,
condado de Clay, na margem oposta da parte do governador, no entanto,
do Rio. não foi cumprida.
* * * A expulsão do condado de Jackson
custou aos Mórmons perto de duzen
Logo que em Kirtland tiveram co tos mil dólares. Algumas proprieda
nhecimento do ocorrido com os San des foram destruídas, antes do êxo
tos, no condado de Jackson, providên do, mas depois, as casas que ficaram
cias foram tomadas para, si possível, de pé foram queimadas. Assim fize
aliviar seus sofrimentos e mandá-los ram com mais de duzentas residên
de volta aos lares. cias, na esperança de que, com isto,
Numa revelação dada ao Profeta, os Mórmons desistissem de alí vol
em Dezembro de 1833, êste deveria tar.
convocar de 150 a 500 “ homens jo Êstes revêzes enfraqueceram a fé
vens e de meia idade” para irem de alguns Mórmons, mas um número
“ imediatamente à terra” que havia muito maior se conservou fiel. Os
sido comprada pelos Santos como novos oficiais na Igreja — os apósto
“ herança” . Por isto, os chefes da los e os presidentes dos Setenta —
Igreja, inclusive o Profeta, percorre foram os que se mostraram fiéis ao
ram todos os Estados, a procura de Exército de Sion.
76 A LIAH O NA
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Êle ensina que o tra b a lh o bem fe ito é g lo rific a d o e que é fa to r esta b ili
zad or da vida e que p a ra sen tir a a leg ria da v id a eu devo p roced er assim em
m eu tra b a lh o . “ A ben çoad o é o h om em que en con trou seu tra b a lh o; n ão cuide
êle por bênção m ais g lo rio sa ” .
Êle m e dá o p od er de ver, ou vir e sen tir as sin fon ias da verd ad e ete rn a .
Êle m e revela p ela luz da verd ad e o cam in h o que d evo trilh a r e en tão ser um a
fo rç a no direito, assim com o Êle m e dá p od er de con h ecer o bem, e que n ão h á
substituto para a verd ad e que ela tran scen de tudo o m ais no poder e n a g ló ria
de Deus.
Êle revela a virtu d e da brandu ra e m e diz que ela p erten ce aos fortes,
que n ela está a ju stiça e o suave poder da p ied a d e. Êle ensina que a tern u ra
p erten ce aos puros de coração, e o puro de coração v erá a Deus.
Êle ex e m p lific a o v erd a d eiro s ig n ifica d o da oração e que deve con stitu ir
a com posição da oração são os elem en tos de sinceridade, honestidade, co n fia n ça
e fé, que a luz da verd ad e flu e a nós através da oração fervo ro sa e nos dá o
con h ecim en to que Deus v iv e e que Jesús é o C risto. N a verd a d e é o cam in h o
que conduz a Deus.
Abril de 1951 77
SOROCABA
J O IN V IL E
78 A LIAHONA
CAMPINAS
R IO CLARO
Abril de 1951 79
que esteja pedindo ao Pai no Céu
ABENÇOADO SEJA pela primeira vez.
A bênção pedida para os alimen
O ALIMENTO tos, feita como deve ser, serve
não somente para trazer a família
mais para perto do espírito da ver
dadeira obediência, mas serve tam
bém para fazer com que os membros
da família sintam a sua própria
união e a preciosidade da proximida
de de cada um. Então a refeição pode
começar com agradecimento e a
atmosfera mais facilmente se torna
permeada de amor e dignidade. Mui
tas mães descobriram que se torna
muito mais facil estabelecer hábitos
desejáveis de conversação e adquirir
melhores maneiras na mesa, após a
bênção ter sido pedida com reverên
cia e sincera gratidão.
Em algumas famílias é costume
Por VE STA P. C R A W F O R D agradecer mais do que o alimento que
foi preparado. Se amigos ou paren
Existem muitos modos pelos quais tes estão convosco, uma especial pa
os indivíduos ou as famílias podem lavra de apreciação pela sua presen
demonstrar sua crença no Evangelho ça pode ser expressada, e assim o
de Jesus Cristo e sua lealdade para antigo e honoravel costume de repar
com o Senhor desta terra. Uma das tir o pão e compartilhar o alimento
mais simples, contudo uma das gra com aquêles que amamos pode ser re
ciosas e sagradas expressões de fé e novado e os laços de parentesco e
crença, é a bênção dos alimentos. So amizade podem se tornar mais for
mos avisados na Palavra de Sabe tes. Maior beleza e fôrça são acres
doria que todos os alimentos devem cidos à nossa vida diária pela gra
ser usados “ com prudência e agrade ciosa simplicidade desta prece.
cimento” e em muitas passagens de Cada família, testemunhando gra
Doutrinas e Convênios faz-se notar tidão ao Ser Supremo, e constituindo
a obrigação e a oportunidade de uma unidade da comunidade e do es
agradecer “ tôdas as bênçãos com que tado, torna-se assim uma parte inte
sejamos abençoados.” gral de nosso país e contribue para a
Na correria dos tempos modernos, integridade religiosa da República.
é uma prática de grande reverência Se as Américas são conhecidas como
e dignidade para um pai de família, um grupo de nações cristãs, elas de
presidir a mesa e designar alguém vem reconhecer e adorar o Senhor da
para dar graças ao Senhor . terra. Êste pensamento está magni-
Mesmo uma criança pequena pode ficamente expresso no Livro de
oferecer uma bênção de grande sin Mormon em palavras de grande sig
ceridade, se o verdadeiro significado nificado :
da prece é explicado. Pedir a bênção “ Eis que esta é uma terra escolhi
dos alimentos não deve ser nunca um da, e todos aquêles que a possuírem,
mero assunto de rotina, a ser rapi estarão livres da escravidão do cati
damente efetuado e esquecido. Deve veiro, e do jugo de tôdas as outras
ser uma sincera e devota expressão nações que estão debaixo do céu, se
de gratidão, qur ela seja feita pelo servirem ao Deus da terra, que é Je-
avô da família ou por uma criança sús Cristo.” (Éter, 2 :12 ).
80 A LIAH O NA
envindos
A Missão
o n o
ra ira
Sterling A . Hill Larry D. Johnson,
Sandy, U tah Los Angeles, Califórnia
EN D EREÇ O S D O S R A M O S D A IG R E J A N O B R A S IL
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