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O Dízimo não é
obrigatório e o
devorador não é
demônio
VENDA PROIBIDA
Fernandes, Jardel
Categoria:
Diagramação e Editoração:
Jardel Fernandes
Revisão de Texto:
Vários irmãos e irmãs do ministério missão de fé
Autoria:
Impressão:
Gráfica Missão de Fé
Prefácio...........................................6
Introdução......................................10
4 O devorador é demônio?......................65
5 O que é o dízimo dos dízimos?................71
EXEMPLOS:
Conclusão......................................123
Bibliografia....................................133
PREFÁCIO
9
peso e da culpa impostos por quem não deveria. Vivamos
então “sem ansiedade” a “vida soprada” de Deus em nós
doada de graça. Que o Espírito de Deus nos guie através
das sinceras e inspiradas páginas deste livro.
10
INTRODUÇÃO
11
dízimos e devoradores, verdades que você nunca ouviria
nos púlpitos das igrejas de pastores mercenários, e muito
menos em programas de rádio e televisão.
14
com os lábio, e nem com o pensamento, havia no mais
profundo do meu coração, um sentimento quase
impercetível, que Deus tinha a obrigação de me abençoar,
e quando as coisas iam bem, eu acreditava que era Deus
me recompensando por ser um dizimista fiel, mas quando
as coisas iam mal, eu não entendia o porque, e ficava
angustiado, e mesmo sem falar, mas pensava no meu
íntimo de forma quase impercetível - o porque, eu
dizimista fiel estaria passando por dificuldades
financeiras? E como os pastores queriam que eu
continuasse a dar o dízimo, me levavam a crer que era
Deus apenas provando se eu continuaria sendo fiel
mesmo passando por dificuldades, e se eu daria o dízimo
no aperto ou se apenas quando as coisas estavam bem,
na verdade eu me sentia pressionado a provar minha
“fidelidade”, a demonstrar uma “grande fé” mesmo nos
piores sufocos, pois se eu não desse me acusariam de
falta de fé, e assim eu procedia, de modo a enganar a mim
mesmo.
15
quantas pessoas fieis em seus dízimos que faliram;
ficaram desempregadas; tiveram prejuízos inexplicáveis;
são muitas as pessoas fieis, que muitas vezes passam
necessidades para darem seus dízimos, porque tem medo
de estarem roubando a Deus, e de serem castigadas por
Ele, ou de serem atacados pelo devorador.
19
mundo para ajudar nosso ministério, e tenho certeza que
Ele vai continuar levantando mais pessoas sinceras e que
amam a verdadeira obra de Deus, o Senhor tem mostrado
que Ele é o provedor da sua obra, não precisamos ficar
com apelações de envelopes, nem prometendo riquezas
as pessoas que ajudam o ministério, e muito menos
mentindo, dizendo que se elas não derem o dízimo estão
roubando a Deus, e ameaçando-as de um devorador que
não existe, não precisamos omitir sua doutrina, para que
a provisão Dele venha, basta confiar nele e pregar toda
verdade.
20
Almejamos de coração que você compreenda
facilmente esta doutrina tão clara nas escrituras, de que o
dízimo não é obrigatório e que o devorador não é demônio.
BOA LEITURA!
21
CAPÍTULO 1
23
"Também todas as dízimas do campo, da semente do
campo, do fruto das árvores, são do Senhor; santas são
ao Senhor.
Estes são os mandamentos que o Senhor ordenou a
Moisés, para os filhos de Israel, no monte Sinai." (Levítico
27:30,34).
24
1.1 UM BREVE RESUMO DA HISTÓRIA DA LEI
JUDAICA E SUA APLICAÇÃO:
vejamos:
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e do que os animais reproduziam a cada ano, não
dinheiro. Outra coisa interessante é que o dízimo não era
de tudo o que se ganhava, mas apenas da lavoura, e da
reprodução dos animais, ninguém dava o dízimo de
empreendimentos, ou de lucros que tivesse com alguma
coisa, ou do salário que recebia, mas apenas do grão da
terra, e das crias dos animais que criavam, veja o que a
bíblia diz:
31
26 E aquele dinheiro darás por tudo o que deseja a tua
alma, por vacas, e por ovelhas, e por vinho, e por bebida
forte, e por tudo o que te pedir a tua alma; come-o ali
perante o Senhor teu Deus, e alegra-te, tu e a tua casa;"
(Deuteronômio 14:24-26).
33
CAPÍTULO 2
35
de volta (Gênesis 14:21), mas Abraão se recusa a receber
o “premio”, não aceita nenhum centavo, e volta para sua
casa em paz.
36
glorificar o seu Deus acima de todos os deuses, pois lhe
havia dado vitória na batalha, e Abraão queria deixar claro
que havia sido o seu Deus e não o seu braço quem venceu
a guerra, e assim honrar ao Senhor, e quem sabe, até
levar algumas daquelas pessoas a adorarem e servirem
ao Deus dos céus.
37
2.2 O DÍZIMO DE ABRAÃO A MELQUISEDEQUE
(Hebreus 7:4-10). “Considerai, pois, quão grande era este, a quem até
o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos. E os que dentre os
filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de
tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham
saído dos lombos de Abraão. Mas aquele, cuja genealogia não é
contada entre eles, tomou dízimos de Abraão, e abençoou o que tinha
as promessas. Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado
pelo maior. E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem;
ali, porém, aquele de quem se testifica que vive. E, por assim dizer,
por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos.
Porque ainda ele estava nos lombos de seu pai quando
Melquisedeque lhe saiu ao encontro. “
39
cartas teriam orientado os irmãos como fazer, mais é claro
que os apóstolos nunca falaram para a igreja sobre
dízimos, porque os dízimos eram dos levitas, e eles
continuavam recebendo normalmente, só pararam de
receber quando o templo foi destruído no ano 70 d.C. pelo
general Tito filho do imperador Vespasiano, pois não fazia
mais sentido os levitas receberem os dízimos do povo, já
que não estavam mais fazendo o serviço do templo por ele
não mais existir.
42
2.3 O DÍZIMO DE JACÓ
43
riquezas por herança, e que nunca o abandonaria, em
momento algum Deus pede dízimo a Jacó para cumprir
essas promessas, Jacó é quem voluntariamente faz um
voto, e promete a Deus que se O Senhor o proteger,
estiver com ele, e o abençoar, lhe dará o dízimo de tudo.
44
Assim, fica claro para nós, que o dízimo de Jacó, foi
apenas um voto voluntário, que ele fez espontaneamente,
e uma única vez em sua vida, para que Deus o
abençoasse em sua jornada, aliás, naquela época era
comum esse tipo de voto, não apenas em relação a dar
uma décima parte de alguma coisa que havia ganho, mas
em prometer a Deus outras coisas também como mostram
as seguintes passagens Bíblicas (Juízes 11:30,31;
Números 21:1,2; Números 6:2,5,21; Números 30:1-16;
Jonas 1:16); há várias outras passagens, mas essas são
suficientes. Eu lhe pergunto: vamos ter que tornar todos
esses votos, descritos nessas passagens acima, uma
regra obrigatória para a igreja também? É claro que não!
Nenhum voto que alguém fez, pode se tornar obrigatório
para outra pessoa, nós não temos obrigação de pagar voto
por outra pessoa, um voto é algo pessoal, eu não tenho
obrigação de pagar dízimos porque Jacó antes da lei fez
um voto de pagar o dízimo, por mais importante que seja
o personagem, seu voto foi algo pessoal entre ele e Deus,
e nós não temos nada a ver com isso, inclusive, no Novo
Testamento não existem doutrinas de votos, e mesmo que
houvessem, seria particular entre cada pessoa e Deus,
ninguém teria nada a ver com o voto do outro.
45
Jacó viveu o resto de sua vida no temor do Senhor,
obedecendo a Deus em tudo, amou o Deus de seu Pai
Isaque e de seu avô Abraão até o último dia da sua vida,
porém nunca mais deu dízimos, pois como vimos, o dízimo
ainda não era uma lei estabelecida por Deus, portanto não
podemos tornar esta pratica uma lei universal.
46
3.3 PORQUE JESUS MANDOU
48
Deveríamos nos apresentar a um sacerdote, e
apresentar ofertas de acordo com o que Moisés ordenou?
Por acaso você já viu nos dias atuais, alguém que ficou
curado de alguma doença, se apresentar diante de um
sacerdote e oferecer algum sacrifício que a lei ordena?
Com certeza não! E porquê? Porque na verdade, Jesus
não estava dizendo, que deveríamos continua a fazer os
sacrifícios da lei, e nem que deveríamos continua a dar os
dízimos que a lei exigia, o problema, é que estão
interpretando os textos da forma errada, movidos por
interesses denominacionais.
51
judaísmo, como mostram os versículos a seguir:
53
justiça de todo aquele que crê." (Romanos 10:4).
54
2.5 EU NÃO VIM DESTRUIR A LEI, MAS CUMPRIR?
60
CAPÍTULO 3
61
essas pobres pessoas a sacrificarem todos os meses a
décima parte de tudo o que ganham com trabalho e suor,
para engordarem esses lobos mercenários, que nunca se
fartam de comer a gordura e a lã das ovelhas (Ezequiel
34:1-10,17-22).
62
prosperidade, poderiam colher muito, e criar muitos
animais, para depois comercializar e obter riquezas;
quando Deus tirou o seu povo do Egito, disse que os
levaria para uma terra que mana leite e mel, e que é a
glória de todas as terras (Ezequiel 20:6), ou seja, a melhor
de todas as terras, uma terra prospera, rica, que produz o
que se planta, uma terra de fartura de águas, onde se
pode criar e plantar sem dificuldades, e que enriquece
seus moradores por ser tão excelente.
65
CAPÍTULO 4
O DEVORADOR É UM DEMÔNIO?
69
venha lhe chamar de ladrão porque não deu dez por cento
para a igreja dele?
70
resgatados pelo poder da Verdade do Santo Evangelho de
nosso Senhor Jesus Cristo.
71
CAPÍTULO 5
72
sustento de suas famílias, era a recompensa pelo trabalho
que realizavam para Deus no templo, eles não receberam
herança na terra de Israel, nem trabalhariam em outra
coisa, apenas no ministério do templo, e os dízimos eram
seu sustento, seu salário, sua recompensa (Números
18:21-24), e a ordem de Deus era que os levitas ao
receberem os dízimos do povo, tirassem a décima parte
desses dízimos, que é o dízimo dos dízimos, e dessem
aos sacerdotes e ao sumo sacerdote, para sustento deles
e de suas famílias (Números 18:25,26) e (Neemias 10:38)
Isso era uma lei, e tinha que ser cumprida, para que
a casa de Deus (o templo) não ficasse abandonada, pois
todos os dias, os levitas, e os sacerdotes, tinham trabalho
no templo e não podiam parar, todavia precisam de
sustento para suas casas, e Israel entendia esta
necessidade, mas quando Israel era infiel em seus
dízimos, os levitas e os sacerdotes tinha que ir para o
campo plantar para sustentar suas famílias, e deixavam a
casa de Deus (o templo) desamparada, e isso
desagradava a Deus, podemos ver um exemplo disso, no
livro de Neemias 13:10-13, onde Neemias teve que
organizar essa questão.
73
CAPÍTULO 6
77
CAPÍTULO 7
78
lá do céu, deixou a sua glória, e veio aqui na terra para
cobrar dízimos?
79
não estavam preocupados em pagar o imposto a Cesar, o
motivo dos fariseus terem perguntado a Jesus se
deveriam pagar imposto a Cesar ou não, era para
prejudicar o seu ministério, que alcançava cada vez mais
pessoas, e se Jesus dissesse sim, ele estaria traindo o seu
povo, e a lei de Deus, praticando idolatria, e se dissesse
não, seria acusado de insurreição, e declarado inimigo de
Roma, e isso com certeza, resultaria em sua morte, mas
Jesus sabiamente aproveitou a oportunidade e deu-lhes
uma lição, ensinando que de fato eles deveriam ser
obedientes às leis Romanas, mas é claro, desde que
essas leis não contrariassem a santa palavra de Deus,
Jesus lhes disse que eles deveriam pagar o que a lei
cobrava, já que estavam debaixo do jugo de Roma, seria
justo pagar o imposto a Cesar, mas não poderiam
esquecer a lei de Deus, a qual haviam abandonado, e
trocado pelas tradições dos anciões (Marcos 7:1-13), pois
estes haviam introduziram uma lei oral, como sendo um
complemento da lei de Moisés.
80
Talmud, e reconhecida pelos judeus como palavra de
Deus, porém na tradição oral, haviam muitas coisas que
Deus não tinha ordenado, e que não passavam de
legalismo religioso (Marcos 7:6,7), mas mesmo assim, os
líderes judaicos, as tornaram ordenanças para o povo
como algo que vinha do próprio Deus, e Jesus questionou
que eles estavam trocando a palavra de Deus por
tradições de homens (Marcos 7:8,9), e disse que assim
como eles deveriam dar a Cesar o que é de Cesar, ou seja,
pagar o imposto a Roma, muito mais deveriam dar a Deus
o que é de Deus, ou seja, guardar os verdadeiros
mandamentos de Deus e não os abandonar, para
praticarem as tradições dos homens como eles haviam
feito, com isso, Jesus estava dizendo que as leis de Deus
devem ser cumpridas pelo seu povo, tanto quanto as
nações tem obrigação de guardarem as leis que as regem.
82
sua inocência, e se tornaria conhecedor do bem e do mal,
e morreria (Gênesis 3:22); Satanás sabendo disso, tentou
a Eva, que consequentemente tentou a Adão, e
exatamente como Deus havia dito aconteceu, quando ele
comeu do fruto, tornou-se conhecedor do bem e do mal,
dai percebeu que estava nu, e ficou como vergonha
(Gênesis 3:7,9-11), e o preço por esta atitude de
desobediência, foi que ele perdeu sua inocência, pureza,
santidade, e a comunhão com Deus, a morte e o pecado
entraram no mundo, e atingiram a todos os homens, e em
todas as épocas, de modo que agora teriam que morrer
por causa do pecado (Gênesis 3:19), (Romanos 5:12),
Adão passou a sofrer situações que não lhes poderia
sobrevir antes de pecar, pois tinha acesso à arvore da vida
(Gênesis 3:22), perdeu todos os benefícios que Deus lhe
havia dado e foi expulso do paraíso (Gênesis 3:14-24).
84
CAPÍTULO 9
(Lucas 21:1-4) “E, olhando ele, viu os ricos lançarem as suas ofertas
na arca do tesouro; E viu também uma pobre viúva lançar ali duas
pequenas moedas; E disse: Em verdade vos digo que lançou mais do
que todos, esta pobre viúva; Porque todos aqueles deitaram para as
ofertas de Deus do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza, deitou
todo o sustento que tinha. “
86
CAPÍTULO 10
(Atos 5:1-5) mas um certo homem chamado Ananias, com Safira, sua
mulher, vendeu uma propriedade, E reteve parte do preço, sabendo-
o também sua mulher; e, levando uma parte, a depositou aos pés dos
apóstolos. Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu
coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do
preço da herdade? Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não
estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu
coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus. E Ananias, ouvindo
estas palavras, caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos
os que isto ouviram.
88
a igreja, o próprio Pedro disse que a propriedade era deles
(Atos 5:4a); ao vendê-la, o dinheiro era deles para
gastarem como quisessem (Atos 5:4b); eles poderiam ter
dito a Pedro: “nós vendemos a propriedade por cem mil,
precisamos do dinheiro para resolver algumas coisas
pessoais, mas gostaríamos de dar cinco ou vinte mil para
a igreja”, com certeza teria sido aceito como benção.
90
CAPÍTULO 11
92
Ele designou levitas responsáveis, para recolher
em todo o território de Israel, o dízimo, e o dízimo dos
dízimos, como eram o grão da terra, os traziam para que
fossem guardados no devido lugar, para que
posteriormente fossem devidamente repartidos para cada
família respectivamente de forma organizada e justa
(Neemias 10:34-39) e (Neemias 12:44).
93
CAPÍTULO 12
94
nações do mundo, por isso faço questão de mostrar o que
alguns deles falaram sobre a doutrina do dízimo, já que
viveram num período relativamente tão próximo dos
apóstolos, que data do segundo ao sexto século, e em
alguns casos, alguns deles até conheceram pessoalmente
apóstolos de nosso senhor Jesus Cristo, como por
exemplo, Policarpo de Esmirna que viveu de 69-159 d.C.
e foi discípulo do apóstolo João, segundo Tertuliano,
Policarpo foi consagrado bispo de Esmirna pelas mãos do
próprio apóstolo João.
95
receberam a liberdade, puseram de
lado todas as suas posses para os
propósitos do Senhor, dando
alegremente e livremente não as
porções menos valiosas de sua
propriedade, uma vez que eles têm a
esperança de coisas melhores
[futuramente]; como aquela pobre viúva
que depositou todo o seu sustento para
o tesouro de Deus” (Contra Heresias
IV.18.2).
Irineu não foi o tipo de pastor que ensinava que os
cristãos deveriam pagar os dízimos, pelo contrário, ele
deixa claro que os dízimos eram práticas dos judeus e não
da igreja, que ofertava de forma generosa, espontânea e
voluntária, como de fato Jesus e os apóstolos ensinaram.
96
em justiça, e em humanidade”
(Stromata 2.18).
Claramente Clemente fala do dízimo como prática
judaica, que eram dadas dos frutos da terra e dos
rebanhos para sustento dos sacerdotes levitas, e deixa
claro que agora a igreja é instruída à piedade e
liberalidade, ou seja, a igreja não contribui porque é
obrigada, pois não há imposição de porcentagem, mas
com amor, em justiça e humanidade, referindo-se que as
contribuições tinham por objetivo ajudar aos necessitados,
e não em dar esperando algo em troca, ou ser um
gananciosos, retendo tudo o que possui de forma egoísta.
97
Tertuliano deixa claro que as contribuições
deveriam ser mensais, porém espontâneas, e diz que só
se deve contribuir se for do agrado do irmão, e ainda por
cima diz que oferte apenas se puder, disse ainda que nada
era obrigatório, mas voluntário, deixando claro que não
pregava dízimo para a igreja.
98
os necessitados deveriam ser os primeiros a serem
socorridos com o dinheiro das ofertas.
99
CAPÍTULO 13
1
O texto que fala de Martinho Lutero foi extraído do TCC do teólogo
João Bosco costa Vieira (4.6 pag. 125).
101
CAPÍTULO 14
102
gostaria de saber exatamente o que eu
deveria dar.’ Sim, caro amigo, sem
dúvida você gostaria, mas você não
está sob um sistema semelhante aquele
no qual
os judeus eram obrigados a pagar
o dízimo aos sacerdotes. Se houvesse
alguma regra como está prevista no
evangelho, ela iria destruir a beleza de
dar espontaneamente, e lançaria fora
todo florescer do fruto de sua
liberalidade.”
Ele também fez os seguintes
comentários sobre órfãos que podem
diretamente solucionar as questões do
dízimo: “Eu tenho lido algumas
declarações surpreendentes sobre o
direito divino dos dízimos. Parece estar
estabelecido nas mentes de alguns que
se Deus deu os dízimos a Levi Ele deve,
portanto, dá-los aos ministros
episcopais: uma dedução que eu não
vejo! Eu assim deveria deduzir que Ele
os tinhas dados para os ministros
batistas, certamente não seria mais
ilógico. A ideia dos nossos sacerdotes
serem levitas a fim de obterem dízimos
obrigatórios seria demasiado
abominável para nos distrair por um
momento!” (Tradução nossa).2
2
Sermão na íntegra em inglês disponível em
<http://www.spurgeongems.org/vols46-48/chs2716.pdf>. A citação de
Croteau foi retirada deste sermão publicado pela Pilgrim Publications.
103
As opiniões de Spurgeon ficam assim claramente
explanadas.
Croteau (2010, p. 45) finaliza suas observações
sobre Spurgeon transcrevendo outro trecho de um
sermão² daquele que foi chamado de “O Príncipe dos
Pregadores”:
Novamente, se alguém parar de
ler aqui mesmo, então a opinião dele já
parece óbvia. Mas ele continuou: “Eu
não gostaria, porém, de estabelecer as
regras para o povo de Deus, pois o
Novo Testamento do Senhor não é um
grande livro de regras, não é um livro da
letra que mata, mas é o livro do Espírito,
que nos ensina sobre a alma da
liberalidade em vez da aparência
exterior dela, e que em vez de escrever
leis sobre pedras ou papel, ele escreve
leis no coração. Dê, queridos amigos,
como você propôs no seu coração, e dê
proporcionalmente, como o Senhor
prosperou a você, e não faça a sua
estimativa do que você deveria dar pelo
que aparecerá respeitável a você, ou
pelo que se espera de você pelas outras
pessoas, mas como aos olhos do
Senhor, como Ele ama a quem dá com
alegria, e como quem dá com alegria
certamente é um doador proporcional,
tome cuidado para que você, como um
bom mordomo, mantenha contas justas
104
diante do grande Rei.” (Tradução
nossa).3
4
Todo o texto que fala de Charles Haddon Spurgeon foi extraído do
TCC do teólogo João Bosco costa Vieira (4.6 pag. 126,127).
105
CAPÍTULO 15
QUANDO SE INICIOU
107
A própria igreja reconhece que esta foi a primeira
recomendação sobre dízimos da parte dos bispos, pois
como temos falado, a doutrina do dízimo não existia na
igreja até este momento.
109
Levaram o povo a decidir o que seria melhor, dar
dinheiro mesmo que por obrigação à igreja, ou pagar multa
ao estado?
5
Todo o conteúdo do cap. 19 tem como FONTE:
http://luiztarciso.net/dizimo/dizhist-html/ e foi extraído da CNBB 8, o livro
da pastoral do dízimo da Igreja católica apostólica Romana
111
CAPÍTULO 16
112
estava para construir a tenda da congregação que depois
se tornaria no templo de templo de Salomão, ele pediu em
nome de Deus, a quem tivesse disposto a ofertar
voluntariamente para aquela obra, o texto diz que vieram
tantos homens como mulheres, todos aqueles cujo
coração se moveu, todo aquele cujo o espírito
voluntariamente o excitou.
117
não se importa com valores, mas sim com o que está no
coração do ofertante.
118
c) imediatamente ao receber o dinheiro das ofertas, os
lideres saiam e assistiam as necessidades da igreja, de
fato davam a cada um de acordo com a sua necessidade,
supriam aos pobres e carentes, coisa que muitas igrejas
de hoje fazem o contrário; elas fazem cantinas, bazares,
almoços, feijoadas, retiros, cantinas e etc., mas vendem
para os pobres, exploram os pobres, e se eles não podem
pagar ficam sem participar; é uma vergonha.
119
verdadeira igreja de Cristo ser ainda mais unida do que as
hereges?
120
obrigado a pagar imposto de dez porcento, não haviam
apelações, ameaças de devorador, de estarem roubando
a Deus, de irem para o inferno, não haviam envelopes
ungidos, e promessas de multiplicação, era simplesmente,
voluntariamente, espontaneamente, com alegria, com
sinceridade, com amor e com prazer.
121
não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; para
que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê
em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente.
“(Mateus 6:1-4).
123
CONCLUSÃO
124
propagar na Nova Aliança, qualquer coisa que passar dela
deve ser rejeitado e tido como heresia, pois não podemos
acrescentar e nem tirar nada do que os apóstolos
ensinaram (Dt. 4:2; Pv. 30:5,6; I Co. 4:6).
125
nunca dê com medo, nem esperando nada em troca, nem
por obrigação; é melhor dar com amor e alegria assim a
igreja vai se servir do seu dinheiro e Deus vai se agradar
da sua oferta, porque se você der por obrigação ou por
medo, ou esperando algo em troca o seu dinheiro vai ser
útil para a igreja, mas Deus não vai receber com amor e
alegria.
126
VALE LEMBRAR QUE:
127
ME MANDARAM MENTIR SOBRE O DÍZIMO
128
Alguns até me procuram, me enviam e-mails e
tentam me convencer que eu tenho que me calar quanto
a isso, já perdi meus amigos antigos por causa desta
doutrina verdadeira.
129
Em dezembro de 2017 eu estava com meu filho em
um grande shopping center em Fortaleza, eu usava a
camisa com a seguinte frase: “o dízimo não é obrigatório”,
foi quando para minha surpresa se aproximou de mim um
cidadão e me questionou sobre esta frase, e já foi se
identificando como teólogo, disse que na bíblia de fato
ensina que as contribuições devem ser de acordo com o
coração de cada um, mas não podemos ensinar para as
pessoas que o dizimo deixou de ser obrigatório porque
senão vai virar bagunça, disse ele; ou seja, esse
camarada pode até ser teólogo, mas não passa de um
“crente” mentiroso, me mandou mentir e esconder de
vocês esta verdade, mas claro que lhe respondi com
convicções teológicas e históricas, foi quando ele se calou
e mudou de assunto.
131
CONSELHO A PASTORES E LÍDERES
132
DIREITOS AUTORAIS
Ministério Missão de Fé
133
BIBLIOGRAFIA:
- http://luiztarciso.net/dizimo/dizhist-html/
135
INFORMAÇÕES:
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