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Para um guitarrista, é muito divertido tirar timbres, testar possibilidades, usando pedais analógicos, as famosas
caixinhas coloridas. Não desmerecendo o valor e atributos das pedaleiras, mas o som analógico é incomparável.
Existem algumas inconveniências, é verdade. Cabos, ligações, peso, transporte, alimentação, mal contato... Mas tudo
pode ser resolvido.
É muito comum me perguntarem como montar um set up de pedais compactos, principalmente com dúvidas na ordem
da ligação. Primeiro de tudo, vamos falar de acessórios.
Cabos de conexão
Não economize em cabinhos de plugar um pedal no outro. Se você optou em usar pedais compactos, faça a coisa certa
e invista em cabinhos de qualidade. Se precisar cabos com medidas especiais, mande alguém que entenda disso fazer
os cabos pra você utilizando o melhor cabo e os melhores plugs. Aqueles cabinhos vagabundos de 5 paus, dão chiado,
roubam sinal, dão mal contato, e o pior: quando você mais precisa, eles pifam, te deixam na mão. Torça para não ser
bem na hora do solo.....
Alimentação
Fique sempre atento ao consumo de cada pedal. Uma única
fonte de 200Ma pode não dar conta de alimentar vários
pedais, só porque tem vários conectores. Veja sempre o
consumo de cada pedal. Por exemplo, um DISTORTION
consome muito menos que um DELAY ou um Wah-Wah.
Se você usa tipo 4 pedais, ótimo, uma fonte só pode dar
conta. Mas com 5 ou mais pedais, é muito importante você
ter um pedal POWER SUPPLIE como os modelos da
BOSS, LS2 (Line Selector), TU2 (Chromatic Tuner) ou
NS2 (Noise Supressor). Esses pedais recebem a energia da
fonte e distribuem para os demais. A diferença é que além
dessa função, eles têm funções específicas. O TU2 é um
afinador em forma de pedal. O LS2 divide o sinal
possibilitando a divisão de seu setup em dois estágios, por
exemplo, um para sons limpos, outro para sons distorcidos. O NS2 (o que eu
uso) é um eliminador de ruídos de captação, sinal. Eu gosto do NS2, mas não pense que ele fará milagre com todos os
ruídos indesejáveis. Mesmo usando um desses pedais alimentadores, recomendo deixar o WahWah fora dessa cadeia
de energia e dedicar uma fonte exclusiva ou bateria só para ele.
Se for usar uma régua de energia (tipo extensão) que seja uma de metal, de boa qualidade para aguentar duas fontes e
um monte de pedais!
Case
Fundamental para 3 ou mais pedais. Não ter case e ter pedais compactos é um pluga despluga que além de incomodar,
desgasta, dá trabalho, ruim de transportar... A BOSS tem um modelo BCB30 para 3 pedais e o BCB60 para 6 pedais
que tem alimentação própria, IN/OUT para afinador, é uma beleza de produto. Podem ser dimensionados para usar os
pedais TWIN da BOSS. A desvantagem é que o limite são 6 pedais, pedais de outras marcas não cabem perfeitamente
e o WAH-WAH ou Volume ficarão de fora.
Se mandar fazer um case, sei que dá vontade de economizar... Mas atenção na qualidade, a madeira apodrece, as
ferragens enferrujam fácil, não fecha direito. Eu tenho um case top da HARD CASE, foi caro, cabem 6 pedais mais
um WahWah, é muito bom, tem um encaixe perfeito, as ferragens fecham bem, são inoxidáveis. Tenho um case
vagabundão também, paguei barato só para caber todos os pedais... Uma droga, não fecha, em meses enferrujou as
ferragens, caíram as borrachinhas, coisa ruim mesmo. Não dá pra confiar.
Boss BCB-60
Case feito por encomenda
EFEITOS
Vamos pensar em tipos de efeitos:
• DISTORÇÂO: Distortion (BOSS DS1, MXR M104), over drive (BOSS SD1, IBANEZ tube
Screamer TS9) Fuzz
• COMPRESSÃO: Compression Sustainer
• MODULAÇÃO: Chorus, Flanger, Phaser
• DELAY/REVERB: Digital Delay
• Wah Wah: o clássico Cry Baby
• Pedal de Volume/ Equalização: EQUALIZER
DICAS DE ENCADEAMENTO
Arrisco dizer que não existe maneira errada de ligar pedais. Mas existem maneiras pouco
convencionais. Se você tem várias unidades de efeitos pode fazer testes a vontade e descobrir um som
incrível. Aqui vou dar dicas do "normal", do mais apropriado, não estou fazendo nada vanguardista, ok?
1) O pedal WahWah será o primeiro EFEITO da cadeia. Antes
pode ser o alimentador (NS2) ou afinador. Ele vem antes da
distorção para você controlar o Wah na distorção. Mas
certamente pode tentar colocar a distorção antes do Wah
e ouvir o resultado o resultado de mandar o sinal distorcido pra
dentro do Wah...
2) A Equalização virá depois da distorção exatamente para
você equalizar o som da distorção. Se colocar o Equalizer
antes da distorção, perde a chance de dar ganho no som.
3) Modulações, Delay, Reverb serão o final da cadeia
4) Pedal de volume vem antes das modulações e Delay e
depois das distorções. Se ligar o volume antes da distorção,
você controlara a intensidade da distorção. Ao abaixar o
volume, a distorção perde ganho.
Exemplo com WahWah depois da distorção:
Encadeamento em Paralelo:
VERSATIL
Esse set up provê tudo o que você precisa para distorção e timbre rock. Vai atender todos os gostos com
o TS9 e o DS1. Se quiser envenenar esse set up coloca um EQUALIZER e um WahWah
REGGAE TIME
REGGAE, SKA, não podem ser tocados sem Wah! Aqui é presença obrigatória. O compressor
estabiliza as palhetadas rítmicas características do som. Delay com eco rápido e curto... chorus para
profundidade
FUNKING
Wah, delay bem ajustadinho, rítmico... e boa mão direita pro groove!!
São pedais que possuem diversos efeitos, dentre eles destacam-se as distorções, wha wha, delay, etc.
São versáteis pelo fato de serem facilmente visualizados em um palco quando se toca ao vivo, e é muito
fácil utilizá-los pois sempre há uma chave de liga/desliga e os botões de regulagem do efeito.
Com isso, os pedais tornam-se nesse aspecto melhores que pedaleiras digitais, pois apresentam um som
extremamente bom e são de fácil manuseio, já as pedaleiras são mais em conta no preço mas alguns
efeitos nela podem deixar um pouco a desejar, além de ser de difícil manuseio ( regulagens, etc.)
Para você escolher os pedais que você irá utilizar, é interessante que você pesquise preços, som, etc.
Uma boa é você pegar o set-up de seus guitarristas favoritos e ver o que eles usavam para assim você
usar o set deles como base para o seu.
Antes de falarmos dos efeitos devemos saber como ligá-los na cadeia de sinal. Não há uma ordem
específica, mas o que deve ser respeitado é que primeiro vem os pedais de ganho e em seguida os
efeitos.
A ordem de ligação a seguir é a que eu uso e é uma das que todos usam:
Ordem:
Lembre-se você NÃO PRECISA seguir essa ordem, você pode fazer sua própria ordem.
Agora falaremos dos efeitos em questão, hoje vou falar principalmente das distorções e em breve estarei
falando dos efeitos de Chorus, Delay, Flanger, etc.
O pedal de Distorção
É o pedal mais usado no rock, é usado desde um Hard Rock farofa até o Thrash Metal, esse é um pedal
que possui um alto ganho e também simula o som de um amplificador valvulado, não possui tanta
dinâmica como os pedais de overdrive pois o ganho destes é absurdamente maior em alguns pedais.
Os pedais de distorção também apresentam em geral, três botões:
* Gain - é o botão que serve para aumentar ou diminuir o ganho do pedal.
* Tone - serve para adicionar ou retirar frequências agudas do pedal
* Distortion - serve para aumentar ou diminuir a quantidade de distorção no pedal ( lembre-se: o peso
de uma banda não vem da quantidade de distorção, pois quando muito alta, o som torna-se indefinido e
embolado, além de apresentar um grande "chiado". Às vezes o peso de uma banda vem da "cozinha", do
baixo e da bateria, fique bastante atento quanto a isso.).
* Level - serve para aumentar ou diminuir o volume do pedal.
No mercado existem diversos pedais de distorção, e, os que eu mais gosto e recomendo são:
* Distortion DS-1, da Boss ( um clássico !!)
* Mega Disortion MD-2, da Boss
* Metalzone, da Boss
* Double Distortion, da MXR
... dentre muitos outros no mercado. Apenas citei alguns, mas lembre-se você deve pesquisar bastante
antes de montar um set-up.
Esses pedais de distorção também são usados por diversos guitarristas, tais como: Van Halen, Steve
Vai, Edu Ardanuy, Jason Becker, Paul Gilbert, Kirk Hammet, George Lynch, dentre outros.
O pedal de Fuzz, é um pedal pouco usado hoje em dia, mas ele já foi muito usado na década de 60 e 70.
Esse pedal apresenta um som de alto ganho, "imundo", etc. Esse pedal era usado pelos guitarristas de
Blues, assim como o Overdrive era usado por eles também. Para saber de que tipo som estamos
comentando, escute as gravações de Jimi Hendrix e o solo de Black Night do Deep Purple.
O Fuzz apresenta normalmente doi botões:
* Fuzz - controla a quantidade de ganho e de Fuzz no seu som.
* Level - controla o volume do pedal.
O mais usado foi o Fuzz Face da MXR, que foi usado por grande parte dos guitarristas, mas destacou-se
no som de Hendrix.
Essa foi a primeia parte da matéria sobre efeitos, espero que tenham gostado dessas dicas sobre os
pedais. Lembrem-se de pesquisar para acha o melhor som para vocês, pois essa é a única forma de
chegar ao som que deseja. Além dos pedais, você não pode esquecer de ter cabos bons para que possa
amenizar os ruídos, alguns cabos bons são: Santo Ângelo, Planet Waves, etc.
Um abraço ai galera, e até a próxima.
Pedais - O que é, Como funciona, Pra que serve e Dicas sobre cada efeito
Existe uma variedade gigantesca de efeitos para guitarra que vão desde saturação (ganho) até os de
ambiência. Vou descrever o mais detalhado possível o que cada grupo de efeitos é, o que fazem, para
que servem, e listar algumas marcas/modelos.
Com certeza eu não vou lembrar todas as marcas e modelos, então se sentirem falta de algum, por favor,
citem para deixarmos o tópico mais completo.
Para quem quiser ouvir SAMPLES dos pedais indico que entrem nos sites dos fabricantes (vou listar
por último), pois a maioria, tanto nacional como importado, tem exemplos de seus pedais gravados.
Caso no site do fabricante não ter um sample gravado, indico o site www.musiciansfriend.com que é um
site de vendas onde tem samples de quase tudo o que tem no site.
As separações em grupo que fiz, foi a partir do conceito principal que eu quis passar com cada grupo.
Na verdade tem efeitos que se encaixariam em mais de um grupo e os que aconteceram isso eu citei.
É muito provável que vocês encontrem o mesmo exemplo pedal em dois efeitos diferentes, pois existem
pedais com mais de um efeito (sem ser pedaleira). Por exemplo, o Ibanez CF-7, tem chorus e flanger na
mesma unidade, então ele vai aparecer na lista de exemplos de chorus e depois na lista de exemplos do
flanger.
No fim vou mostrar uns setups, com os efeitos mais usados no mundo. ---> Farei algo como um set com
o overdrive mais usado no mundo ao lado do distortion mais usado no mundo, ao lado do chorus,
flanger, delay, reverb, etc.<---
OVERDRIVE
A intenção desse efeito é produzir a saturação leve e natural de um amplificador valvulado em volumes
muito altos (como os primeiros amplificadores não tinham canal de distorção/drive, a saturação era
tirada através da saturação natural das válvulas.
Ainda no Overdrive temos uma ramificação de um efeito chamado CRUNCH, que nada mais é que um
Overdrive com muito menos ganho, pode se considerar ainda um Boost com acréscimo de médios. O
Crunch só dá “gás” no som acrescido de um brilho.
Os botões de regulagens que geralmente compõem essas unidades são: Drive ou Gain: controla a
quantidade de saturação ou seja o quanto a unidade vai saturar; Volume: controla o volume de saída do
efeito. Tone: controle o timbre do efeito, geralmente o corte e acréscimo de frequências agudas.
Exemplos:
Banzai Cold Fusion Overdrive
Barber Electronics Direct Drive
Bixonic Expandora Overdrive / Distortion
Boss BD-2 Blues Driver Overdrive
Boss OD-1 Overdrive
Boss OD-2 Turbo Overdrive
Boss OD-3 Overdrive
Boss ODB-3 Bass Overdrive
Boss OS-2 Overdrive Distortion
Boss SD-1 Super Overdrive
Boss SD-2 Dual Overdrive
Chandler Tube Driver
Crowther Audio Hotcake Overdrive
Danelectro Daddy O Overdrive
DOD 250 Overdrive / Preamp
DOD FX-50B Overdrive Plus
Electro-Harmonix Hot Tubes
Fulltone Fulldrive II Overdrive
Guyatone OD-2 Overdrive
Hobbertt Overdrive Faiska
Ibanez TK-9999US Tube King Overdrive
Ibanez TS-10 Tube Screamer Overdrive
Ibanez TS-808 Tube Screamer Overdrive Pro
Ibanez TS-9 DX Turbo Tube Screamer Overdrive
Ibanez TS-9 Tube Screamer Overdrive
Klon Centaur Overdrive
Landscape Organic Drive e Booster
Lovetone Brown Source Overdrive
Marshall Drivemaster Overdrive Distortion
Marshall Guv'nor Overdrive
Marshall Shredmaster Overdrive / Distortion
Matchless Hotbox Preamp Overdrive Distortion
Mesa/Boogie V-Twin Preamp Overdrive Distortion
MXR Distortion Plus
Onerr Carbon-X
Onerr Tungsten
Oner Overdrive
Prescription Electronics RxOverdriver Overdrive
ProCo Rat II Overdrive/Distortion
ProCo Turbo Rat Distortion/Overdrive
ProCo Vintage Rat Distortion/Overdrive
Roger Mayer Voodoo-1
Stamps Amplification Drive-O-Matic Overdrive
Tech 21 Bass Driver / Direct Box
Tech 21 SansAmp Classic
Tube Works 901 Real Tube Overdrive
Visual Sound Jekyll & Hyde Ultimate Overdrive
Vox 810 Valve Tone Overdrive
Way Huge Red Llama Overdrive
Zoom 510 Dual Power Driver Overdrive / Distortion
DISTORTION
É uma saturação mais dura e pesada, e em relação ao overdrive tem os harmônicos mais acentuados. O
sinal fica mais “sujo” tornando-se ideal para estilos mais “pesados” de Rock. Uns dos mais recentes
campeões de vendas são os Simulamps, pedais que simulam os timbres de amplificadores clássicos, e
no nosso caso aqui, simula as distorções de amplificadores clássicos.
Exemplos:
Bixonic Expandora Overdrive / Distortion
Boss DF-2 Super Distortion & Feedbacker
Boss DS-1 Distortion
Boss DS-2 Turbo Distortion
Boss HM-2 Heavy Metal Distortion
Boss MT-2 Metal Zone Distortion
Boss OS-2 Overdrive Distortion
Danelectro DD-1 Fab Tone Distortion
DOD FX-56 American Metal
DOD FX13 Gonkulator Ring Modulator
Electro-Harmonix Big Muff Pi Distortion Russian
Electro-Harmonix Big Muff Pi Distortion USA
Electro-Harmonix Hot Tubes
Ibanez SD-9 Sonic Distortion
Ibanez SM-7 Smash Box Distortion
Landscape Brutall Distortion
Marshall Drivemaster Overdrive Distortion
Marshall Shredmaster Overdrive / Distortion
Matchless Hotbox Preamp Overdrive Distortion
Maxon Distortion and Sustainer
Mesa/Boogie V-Twin Preamp Overdrive Distortion
Morley PDW-II Distortion / Wah / Volume
MXR Distortion II
MXR Distortion Plus
Onerr Distortion
Onerr Super Distortion
Onerr Tungsten TO-3
Prescription Electronics RxOverdriver Overdrive
ProCo Rat II Overdrive/Distortion
ProCo Turbo Rat Distortion/Overdrive
ProCo Vintage Rat Distortion/Overdrive
Roger Mayer Voodoo-1
TC Electronic Booster / Line Driver / Distortion
Tech 21 SansAmp Classic
Tech 21 SansAmp GT-2 (e todos os seus clones)
Tech 21 SansAmp TriAC (esse deveria ter um clone)
Tech 21 SansAmp TriOD
Tokai TDS-2 Distortion
Tube Works 901 Real Tube Overdrive
Visual Sound Jekyll & Hyde Ultimate Overdrive
Vox 830 Distortion Booster
WaveBox Argos
Yamaha DI-10MII Distortion
Zoom 510 Dual Power Driver Overdrive / Distortion
FUZZ
As primeiras unidades de saturação foram os Fuzz, que apareceram na década de 60 e foram muito
populares. O mais clássico e popular Fuzz desta época foi o “Fuzz Face”, famoso por ter sido usado
pelo mestre Jimi Hendrix. O Fuzz tem um timbre muito particular que realça os harmônicos ímpares,
evidenciando muito a onda quadrada. Provavelmente seja esse o motivo de ser difícil audição, alguns
acordes.
Exemplos:
Bertola Mini Fuzz
Boss FZ-2 Fuzz / Boost
Colorsound Tone Bender Fuzz
Dallas Arbiter Fuzz Face
DOD FX-25 Classic Fuzz
Dunlop Fuzz Face Reissue
Dunlop JH3S Jimi Hendrix Octave Fuzz
Effector 13 Super Tri-Fuzz
Electro-Harmonix Fuzz Wah
Fender Blender Fuzz Octave
Fender Fuzz Wah
Frantone Peach Fuzz
Fulltone Soul Bender
Fulltone Ultimate Octave Fuzz/Octave
Home-Made Fuzz
Ibanez FZ-5 Sixties Fuzz
Marshall Supa Fuzz
MXR Blue Box
Paul Hammond Fuzz
Prescription Electronics Experience Fuzz Octave Swell Pedal
ProCo Turbo Rat Distortion/Overdrive
Roger Mayer Mongoose Fuzz
Roger Mayer Octavia Fuzz/Octave
Roger Mayer Octavio Fuzz/Octave Prototype
Roger Mayer Rocket Fuzz
Roger Mayer Voodoo Axe Fuzz
Roger Mayer Voodoo Bass Fuzz
Roger Mayer Voodoo-1
SIB! Buttface Fuzz
UniVox Super Fuzz
VooDoo Lab Boss Tone Fuzz
Vox Tone Bender Vintage
Zoom 510 Dual Power Driver Overdrive / Distortion
Zvex Fuzz Factory
Exemplos:
Banzai Cold Fusion Overdrive
Barber Electronics Direct Drive
Boss FZ-2 Fuzz / Boost
DOD 250 Overdrive / Preamp
DOD FX-10 Bifet Preamp
Hobbert Baby Booster
Klon Centaur Overdrive
Lee Jackson Custom preamp
Marshall DRP-1 Preamp / Direct Box
Matchless Hotbox Preamp Overdrive Distortion
Mesa/Boogie V-Twin Preamp Overdrive Distortion
MXR Micro-Amp Preamp
Prescription Electronics RxOverdriver Overdrive
Roger Mayer Voodoo-1
TC Electronic Booster / Line Driver / Distortion
Yamaha AG Stomp Acoustic Preamp / Mic Modeler / FX
Zvex Super Duper 2-in-1
Zvex Super Hard-On Preamp / Boost
Dallas Arbiter Rangemaster
Dan Armstrong Red Ranger
Glen Fryer Treble Booster Brian May Model
Grupo dos Efeitos De Modulação
PS. Se levar o conceito ao pé da letra os efeitos de PITCH podem ser inclusos em modulação, mas nesse
tópico vou colocar em grupo separado. Descreverei os principais.
CHORUS
Para entendermos como funciona um chorus, vamos imaginar a seguinte situação: se dois guitarristas
tocam o mesmo acorde/nota ao mesmo tempo várias vezes, os dois sons gerados por eles vão ter um
certo atraso gerado pela diferença execução existente entre um guitarrista e outro, os dois sons estarão
sutilmente desafinados, visto que cada guitarrista tem sua “pegada”, e também os sons estarão
diferentes devido aos equipamentos serem diferentes (mesmo se for da mesma marca e modelo, nenhum
equipamento é igual a outro, nem que essa diferença seja sutil, mas existe). O chorus faz exatamente
isso, só que eletronicamente. O atraso gerado geralmente é algo em torno de 20ms e 30ms e esse atraso
é somado à onda original, gerado pela guitarra.
Este atraso é levemente desafinado pela variação de velocidade da onda. Imagine dois toca fitas tocando
junto só que um deles têm uma leva variação de velocidade, isso gerará uma desafinação e quando os
dois forem somados haverá um Chorus.
A variação de velocidade da onda é gerada pelo LFO (Low Frequency Oscilator) – oscilador de baixas
frequências. Variando sua velocidade, o LFO faz mudanças em frequências muito baixas, fazendo uma
leva desafinação no sinal que é dobrado.
Exemplos:
Boss CE-1 Chorus Ensemble
Boss CE-2 Chorus
Boss CE-3 Chorus
Boss CE-5 Chorus Ensemble
Boss CEB-3 Bass Chorus
Boss CH-1 Super Chorus
Boss DC-2 Dimension C
Boss DC-3 Digital Dimension
Boss PS-3 Pitch Shifter Delay
Danelectro Cool Cat Chorus
Digitech XMC Multi Chorus
DOD FX-65 Stereo Chorus
Dunlop Rotovibe
Dunlop UniVibe
Electro-Harmonix Clone Theory Chorus/Vibrato
Electro-Harmonix Memory Man Deluxe Delay
Electro-Harmonix Small Clone Analog Chorus
Electro-Harmonix Stereo PolyChorus
Fulltone ChoralFlange
Fulltone Deja 'Vibe
Ibanez BC-9 Bi-Mode Chorus
Ibanez BCL Bi-Mode Chorus
Ibanez CF-7 Chorus/Flanger
Ibanez DML-20 Modulation Delay III
Ibanez PDM1 Programmable Modulation Delay
Ibanez SC-9 Stereo Chorus
LandScape Angel Chorus
Line 6 MM-4 Modulation Modeler
Maxon CS-9 Pro STEREO CHORUS PRO
MXR Micro Chorus
MXR Stereo Chorus
Roger Mayer Voodoo Vibe
Sweet Sound Ultra-Vibe Chorus/Vibrato
TC Electronic TCF Chorus/Flanger
Tokai TCH-1 Chorus
Yamaha AG Stomp Acoustic Preamp / Mic Modeler / FX
Yamaha CH-10MII Chorus
FLANGER
Esse efeito é semelhante ao phase e foi usado pela primeira vez em uma gravação pelo inovador
guitarrista Les Paul.
Inicialmente o principio de funcionamento é igual do chorus (dobra + atraso + desafinação + sinal
original), mas quando esse chorus foi soar, pegaram essa saída e jogaram novamente na entrada, ou
seja, pegaram o sinal que ia sair de um chorus e realimentaram ele, jogando esse sinal na entrada
novamente. Então o sinal é tratado como chorus e volta para um segundo tratamento causando um efeito
de “redemoinho” ou de “avião a jato”.
Na verdade esse efeito acontece devido a realimentação do sinal que provoca o cancelamento de
algumas frequências criando a sensação de decaimento e aumento em alguma delas.
O flanger permite então vários ajustes, desde um chorus comum (é só deixar o botão Res ou Resonance
ou Feedback no zero e ajustar o Depth e o Rate) passando por sons metálicos com ambiências reflexivas
a dimensões pequenas (algo como um cano d’agua) até o som de aviões a jato.
Exemplos:
ADA Flanger
Boss BF-2 Flanger
Boss DC-2 Dimension C
Digitech XTF Turbo Flange Stereo Flanger
DOD 101 Flanger
DOD FX-75C Stereo Flanger
DOD FX747 Supersonic Stereo Flanger
Electro-Harmonix Electric Mistress Flanger
Electro-Harmonix Stereo PolyChorus
Fulltone ChoralFlange
Ibanez CF-7 Chorus/Flanger
Ibanez DFL Flanger
Ibanez DML-20 Modulation Delay III
Ibanez FL-9 Flanger
Ibanez PDM1 Programmable Modulation Delay
Line 6 MM-4 Modulation Modeler
Musictronics/Mutron Flanger
MXR Micro Flanger
MXR Stereo Flanger
Pearl Flanger
Ross Flanger
TC Electronic TCF Chorus/Flanger
Tychobrahe Pedal Flanger
Vox Flanger
PHASER
Esse é o efeito em que Eddie Van Halen arrebentou, confira o trabalho “Atomic Punk” desse mestre da
guitarra.
O phase era produzido originalmente gravando e reproduzindo o mesmo sinal em dois gravadores; as
variações de pitch e velocidade provocam um efeito (wooshing). Largamente utilizado nos anos 60
pelas bandas psicodélicas, o phaser continua a ser um efeito popular. Esta unidade data de meados dos
anos 70.
O interessante resultado sonoro caracterizado neste efeito é obtido da seguinte forma: soma-se à onda
original uma onda de mesma frequência e amplitude, mas com uma variação temporal e linear de fase, o
que resulta em uma série de interferências construtivas e destrutivas. O único parâmetro desse tipo de
efeito é a frequência com que varia a fase da onda somada à original.
O efeito de phase emprega atrasos muito curtos na faixa de 1 a 10 ms. Quando o sinal original é
atrasado em relação ao sinal repetido ocorre um efeito conhecido por comb filter no quais as
frequências cujos períodos estão diretamente relacionados ao tempo de atraso são atenuadas e
reforçadas devido ao cancelamento de fase. Efeitos de phase utilizam um determinado número de filtros
para gerar o efeito comb. Usando um modulador (LFO) para mover esse filtro dentro de uma
determinada região do espectro causa um cancelamento de fases variável dependente das frequências
usadas.
A diferença entre phase e flanger é que neste último a atenuação e o reforço das frequências ocorrem
em intervalos regulares enquanto que no phase isso depende da disposição dos filtros. Além disso, no
phase o espaçamento, a largura e a intensidade (depth) podem ser variáveis. Em geral, flange tem um
efeito no campo das alturas mais pronunciado que o phase.
Exemplos:
ADA Final Phase
Big Briar Mooger Fooger MF-103 Phaser
Boss PH-1 Phaser
Boss PH-1r Phaser
Boss PH-2 Super Phaser
Boss PH-3 Phaser Shifter
DOD FX20C Stereo Phaser
Electro-Harmonix Bad Stone Phaser
Electro-Harmonix Small Stone Phaser Russian
Electro-Harmonix Small Stone Phaser USA
Fulltone Deja 'Vibe
Guyatone PS-3 Phase Shifter
Ibanez PDM1 Programmable Modulation Delay
Ibanez PH-7 Phaser
Ibanez PT-707 Phasetone II Phaser
Ibanez PT-9 Phaser
Ibanez PT-909 Phase Tone Phaser
Line 6 MM-4 Modulation Modeler
Maestro Phase Shifter
Motorphasor Phaser
Musictronics/Mutron Bi-Phase Phaser
Musictronics/Mutron Phaser II
MXR Phase 100 Phaser
MXR Phase 45 Phaser
MXR Phase 90 Phaser
Pearl Phaser
Ross Phaser
TC Electronic XII Progammable Phaser
Tokai TPH-1 Phaser
UniVox Micro-Fazer Phaser
Yamaha PH-10MII Phaser
Exemplos:
DOD FX22 VibroThang
Dunlop UniVibe
Fulltone Deja 'Vibe
Hughes and Kettner Tube Rotosphere
UniVox Uni-Vibe
UniVox UniVibe
VooDoo Lab Micro Vibe
VIBRATO / TRÊMULO
O conceito de vibrato e trêmulo se confundem, na verdade é até caso de muitas discussões. É certo que
realmente esses dois itens se confundem, principalmente porque até fabricantes de pedais fazem pedais
chamados Trêmulo e pedais chamados Vibrato, mas eu não vou discutir com ninguém mas vou postar
aqui minhas conclusões mediante as pesquisas que fiz.
Então, qual é a diferença entre vibrato e trêmulo? O conceito de vibrato é múltiplas variações de tom,
você treme a mão esquerda, como se estivesse fazendo vários bends menores na mesma nota ou treme a
sua ponte fazendo o mesmo efeito. Trêmulo é a técnica usada para obter o efeito de Vibrato. Isso
mesmo a técnica que consiste em tremer a corda com a mão ou com a alavanca, gerando um Vibrato é
exatamente o Trêmulo. Resumindo Trêmulo é a técnica, a execução que tem por resultado o efeito
vibrato.
Nos pedais isso não passa de variação da frequência do sinal. A esse sinal que sofre a variação de
frequência não é adicionado o sinal original como acontece no chorus, flanger, por exemplo.
Existem também versões que apontam que Vibrato é variação de tom (como expliquei acima) e
Trêmulo é uma variação periódica de amplitude (como variar periodicamente o botão de volume num
aparelho de som).
Fica a critério de cada um escolher em qual versão acreditar. Ambas as explicações têm nexo...
Exemplos:
Boss PN-2 Tremolo Pan
Boss PS-5 Super Shifter
Boss TR-2 Tremolo
Boss VB-2 Vibrato
Colorsound Tremolo
Diaz Tremodillo Tremolo
DOD FX22 VibroThang
Dunlop Rotovibe
Dunlop UniVibe
Dunlop TS-1 Tremolo Stereo Pan
Dunlop TVP-1 Tremolo Volume
Electro-Harmonix Clone Theory Chorus/Vibrato
Electro-Harmonix Memory Man Deluxe Delay
Electro-Harmonix Wiggler Tremolo / Vibrato
Fulltone Deja 'Vibe
Guyatone VT-3 Vintage Tremolo
Hughes and Kettner Tube Rotosphere
Line 6 MM-4 Modulation Modeler
Prescription Electronics Throb Tremolo
Rocktron Surf Tremolo/Compressor
Roger Mayer Voodoo Vibe
Sweet Sound Ultra-Vibe Chorus/Vibrato
VooDoo Lab Micro Vibe
VooDoo Lab Tremolo
Zvex Seek Wah / Tremolo / Filter
OUTROS MODULADORES
Como eu disse anteriormente se for para descrever todos os efeitos moduladores, isso precisaria de um
trabalho muito grande, pois alem dos três (chorus, flanger e phaser) descritos existem outros que são
combinação ou variação um dos outros. Enfim onde houver uma variação ou de fase, ou de frequência e
até mesmo de amplitude e que essa variação ou essas variações seja combinada com o sinal original
poderá ser um modulação. Depois, ainda, desse resultado obtido, se usá-lo para realimentar o circuito
haverá mais opções de efeitos todos oriundos de uma modulação ou modulações sejam elas quais
forem.
Exemplos:
Big Briar Mooger Fooger MF-102 Ring Modulator
DOD FX13 Gonkulator Ring Modulator
Fender Blender Fuzz Octave
DELAY
Delay em inglês é atraso. Nos pedais esse atraso é gerado eletronicamente ou digitalmente para dar o
efeito de ambiência conhecido como eco.
Eco é um fenômeno acústico de reflexão do som. Se uma pessoa grita do alto de uma montanha, p som
ira na direção de um obstáculo que refletirá o som na direção da pessoa, de volta. No caso da guitarra,
inicialmente os delays foram feitos a partir de uma máquina com fita magnética (tipo k7) que gravam e
devolve o som gravado com dois cabeçotes, um de gravação e outro de reprodução. O tempo de delay
era regulado através da velocidade com que essa fita girava no aparelho.
Depois disso veio o delay analógico eletrônico e em meados da década de 80 veio os delay eletrônicos
digitais – a vantagem desses eletrônicos é a maior capacidade de armazenamento de dados gerando
delay de mais de 1 segundo.
Geralmente gerado pelo armazenamento do sinal de áudio em um buffer eletrônico por certo período de
tempo para depois ser reenviado para a saída de áudio. O efeito mais simples é conseguido pela soma do
sinal original com o sinal atrasado.
Alguns guitarristas não gostam do som digital e preferem as unidades analógicas e alguns chegam pagar
um dinheirão para ter uma máquina de delay de fitas magnéticas como, por exemplo, os “Echoflex”. Na
verdade quem gosta do delay de fita é quem curte a onda vintage, pois ocorre uma deterioração na fita
magnética e essa deterioração “passa” ao som atrasado, com certas mudanças no timbre (frequência e
leves desafinações), de forma proporcionalmente acentuada conforma as repetições do delay, o que dá
ao som da guitarra uma “vibe”, um “calor”, um “sabor” vintage. Entre vários guitarristas pode indicar
uns adeptos como Brian Setzer, Eric Johnson, Uli John Roth, etc.
Devido ao avanço da tecnologia, muitos processadores trabalham com conversão A/D (analógico-
digital) de 24 bits, proporcionando a algumas unidades a capacidade de emular com fidelidade a
deterioração dos atrasos dos delay de fita.
Outro recurso que acrescentou ao efeito foi o chamado “Tap Tempo”, onde o tempo de delay é ajustado
através de uma chave onde se aciona pressionando a chave no intervalo de tempo desejado.
Delays múltiplos podem ser gerados pela reinserção repetida do sinal atrasado. Multitap delays são
gerados a partir de um único e longo delay que é repetido em intervalos diferentes, gerando múltiplas
repetições. Ping-pong delays são obtidos pelo direcionamento alternado de cada repetição para os canais
esquerdo e direito da saída de áudio.
Exemplos:
- Analógicos:
Big Briar MF-104 Mooger Fooger Analog Delay
Boss DM-1 Analog Delay Machine
Boss DM-2 Analog Delay
Boss DM-3 Analog Delay
DOD 680 Analog Delay
DOD FX-90 Analog Delay
Electro-Harmonix Memory Man Deluxe Delay
Ibanez AD-9 Analog Delay
Maxon AD900 Analog Delay
MXR Analog Delay
Way Huge Aqua-Puss Analog Delay
- Digitais:
Akai E1 Headrush Delay Echo Looper
Boss DD-2 Digital Delay
Boss DD-3 Digital Delay
Boss DD-5 Digital Delay
Boss DD-6 Digital Delay
Boss DSD-2 Sampler Delay
Boss PS-2 Pitch Shifter / Delay
Boss PS-3 Pitch Shifter Delay
Boss RV-2 Reverb
Boss RV-3 Reverb Delay
Carl Martin Delayla
Carl Martin DeLayla XL
Carl Martin Red Repeat Guitar
Danelectro DE-1 Dan-Echo
Danelectro DJ-3 BLT Slap Echo
Danelectro Reel Echo Tape Simulator
DigiTech DigiDelay
Digitech PDS-8000 Echo Plus Delay Sampler
Digitech XDD Digidelay Delay
DOD DFX-9 Digital Delay
DOD DFX-94 Digital Delay / Sampler
Electro-Harmonix 16 Second Delay
Guyatone MD-3 Micro Digital Delay Pedal
Hughes & Kettner Replex Tube-Driven Tape Delay Simulator
Ibanez DE-7 Delay Echo
Ibanez DL-10 Digital Delay
Ibanez DML-20 Modulation Delay III
Ibanez PDM1 Programmable Modulation Delay
Korg 301DL Dynamic Echo
Landscape EDY
Line 6 ToneCore Echo Park
Line 6 DL-4 Delay Modeler
Marshall Echohead
SIB! Mr Echo
Tokai TDL-1 Digital Delay
WaveBox Triton
- Reverse:
Boss DD-5 Digital Delay
Danelectro Wasabi Forward-Reverse Delay
Digitech XDD Digidelay Delay
Electro-Harmonix 16 Second Delay
REVERB
Efeito irmão do delay, a diferença está que ao invés de se ter uma única reflexão “indo e voltando” da
origem sonora ao obstáculo, agora o reverb apresenta várias reflexões com vários tempos de atrasos
diferentes, pois temos que imaginar vários obstáculos, uma mais perto outro mais longe e a reflexão do
obstáculo mais próximo é mais rápido do que o que está mais longe..
Numa sala de concerto, o som que espectador ouve contém tanto o som original produzido pela fonte
(voz, instrumento acústico, sistema de sonorização, etc) quanto às milhares de reflexões desse som
original, que bate no chão, paredes e teto, até chegar aos ouvidos, com um pequeno atraso. Essas
reflexões são como milhares de ecos do sinal direto que, devido à sua grande quantidade, não são
perecebidas exatamente como ecos, mas sim como “reverberação”.
Baseados na reflexividade de um ambiente podemos distinguir os materiais de que ele é composto. Em
salas grandes com paredes elevadas de tijolo a reverberação geralmente é muito pesada e precisa de
algum tempo até cessar. Já uma sala pequena, com muitos objetos dentro, possui uma reverberação
muito pequena, em geral nem percebida como tal. Entretanto, essa pequena reverberação de fato existe,
e por essa a razão é que os projetistas de processadores de efeitos incluirem vários tipos básicos de
reverberações, dando a eles nomes de tipos diferentes de “salas”. É muito natural, por exemplo, que
uma programação de reverb chamada “Catedral” produza uma reverberação longa e muito densa,
enquanto uma programação chamada de “Room” represente a acústica de uma sala muito menor.
As primeiras unidades foram os reverbs de mola e de placa.
Um reverb de placa é composto de uma placa fina de aço ou outro metal resistente coberto com liga de
ouro, que é posto a vibrar pelo sinal a ser processado (reverberado). Em outro ponto da placa o sinal é
captado por um transdutor e então adicionado ao sinal original.
O reverb de mola usa o mesmo principio, mas o som reverberado possui uma qualidade inferior ao do
sistema com placa. Sinais com muita dinâmica, como bateria, sofrem uma compressão alta quando
reproduzidos num reverb de mola.
Hoje os processadores de efeito conseguem emular qualquer tamanho de sala com superfícies distintas.
Resumindo, o tipos de reverbs são Plate (sala pequena com superfícies muito reflexivas), Room (sala de
porte médio – tem a intenção de soar um ambiente caseiro comum), Hall (sala de grande porte,
ambientes amplos – som de Catedral), Chamber Hall (câmaras de concerto) e finalmente o usados por
guitarristas, o Spring (reverb de mola dos amplis de guitarra).
Exemplos:
Boss RV-2 Reverb
Boss RV-3 Reverb Delay
Boss RV-5 Reverb
Danelectro Corned Beef Reverb
Danelectro Spring King Spring Reverb
DigiTech DigiVerb Digital Reverb Pedal
Digitech TSR24 True Stereo Reverb
Electro-Harmonix Holy Grail
Guyatone MR-2 Micro Reverb
Onerr DG-1 Digital Reverb
Marshall Reflector Digital Reverb
Rocktron Cyborg Digital Reverb Pedal
A esse grupo de efeitos pertence todos os efeitos que atuam alterando a equalização (grave, médio,
agudo) do som.
São pertencentes desse grupo então Acoustic Simulator, Auto wah, WahWah, Envelop Filters,
Equalizers, Filters, Pickup Simulator e qualquer outro que altere o timbre do som original utilizando
apenas a alteração na equalização.
EQUALIZER
É encontrado em diversos tipos de consoles como pedal, rack, em amplificadores, pedais de
Drive/Distortion/Fuzz e outros efeitos possuem nem que seja um único botão que ofereça acréscimo ou
corte de frequências, para guitarra, geralmente, agudos e médios (que é onde está o segredo do timbre
para a guitarra).
Esses outros efeitos, provando que aquele controle pertence ao grupo dos efeitos de tonalidade, esse
botão chamasse Tone.
Os pedais exclusivamente de equalização são encontrados em dois tipos principais, o Paramétrico e o
Gráfico.
Como paramétrico (menos usado como equalizer e é encontrado nos pedais de distorção mais pesada
como o Boss MT-2 e Marshall Jackhamer) permite ajustar as frequências grave, aguda, média e região
dessa média.
Como gráfico (largamente usado por guitarristas), permite ajustar individualmente o ganho (ou redução)
em faixas (bandas) separadas do espectro do sinal (normalmente 7 ou 10 bandas no caso de guitarra). O
ajuste de cada banda é feito por meio de um controle deslizante, de forma que as posições desses
controles permitem uma visualização imediata de como o equipamento está atuando sobre o sinal.
Exemplos:
Behringer Beq-700 Equalizer
Boss GE-7 Equalizer
Boss PQ-4 Parametric Equalizer
DOD FX-40B Equalizer
Line 6 FM-4 Filter Modeler
Maxon GE601 Graphic Equalizer
MXR 10 Band Equalizer
MXR KFK-1 Kerry King Ten Band Equalizer
WAH-WAH
Este efeito foi popularizado por muitos guitarristas de música pop, rock e blues, que usam pedais de
wah-wah. O mestre Hendrix foi um dos guitarristas que fizeram a guitarra chorar usando esse efeito.
Basicamente, é um filtro passa-banda que varre o espectro e atenua as frequências baixas e altas durante
a varredura. O efeito obtido é semelhante ao próprio nome “wah-wah”. Na verdade é preciso “ter a
manha” para que o efeito fique legal.
Alguns Wah-Wah digitais simulam várias vogais “faladas” quando esse pedal é acionado.
A maioria dos wah-wahs funcionam com potenciômetro e uma chave liga/desliga que é acionada por
pressão, localizada logo abaixo do pedal de controle contínuo. Mas existem pedais que são acionados
automaticamente quando se encosta o pé no pedal, não usam potenciômetro e sim uma célula foto-
elétrica, o que evita ruídos comuns em potenciômetros. Como tudo existe suas desvantagens e vantagem
nesse sistema automático, não é possível usar um recurso que vários guitarristas usam que é o de usar o
wah como “mid-boost” (o pedal fica na posição central – esse recurso é muito usado pelo guitarrista
Santana).
Assim como todos os efeitos as características timbrísticas serão variadas de modelo para modelo e de
marca para marca.
Exemplos:
Boss FT-2 Dynamic Filter
Boss PW-10 V-Wah Pedal
Budda Bud-Wah
Behringer HellBabe Wah
Colorsound Wah Wah
Danelectro Trip L Wah Pedal
DigiTech EX-7 Expression Factory
Digitech XP-100 Whammy Wah
DOD FX-17 Wah Volume
Dunlop 535Q Wah Pedal
Dunlop 95Q Wah Pedal
Dunlop Jimi Hendrix Wah Pedal
Dunlop Original CryBaby Wah Pedal
Dunlop Zakk Wilde Wah Pedal
Dunlop 535QC Chrome Crybaby Wah Pedal
Dunlop Crybaby Classic Fasel Inductor Wah Pedal
Dunlop DB-01 Dimebag Crybaby From Hell
Dunlop GCB-80 High Gain Volume Pedal
Electro-Harmonix Fuzz Wah
Fender Fuzz Wah
Fulltone Clyde Wah
Geoffrey Teese RMC1 Wah
Ibanez WD7 Weeping Demon Wah Pedal
Ibanez WH-10 Wah
Line 6 FM-4 Filter Modeler
Morley Bad Horsie 2 Contour Wah
Morley Bad Horsie Wah
Morley PBA-2 Bass Wah
Morley PDW-II Distortion / Wah / Volume
Onerr Cry baby CB-1
Onerr Fat Boy1
Onerr Fat Boy2
Rocktron Black Cat Moan Wah Pedal
Roger Mayer 9090A Wah Mod Upgrade
Roger Mayer Vision Wah
Roland Mister Multi-Mode Wah
Shelter EWP-1 wah
Snarling Dogs Blues Bawls Wah Pedal
Thomas Organ Cry Baby Wah
Tychobrahe ParaPedal Wah
Vox 847 Wah
Vox King Wah
Vox V846 Wah
Vox V847UJ Union Jack Wah
Vox V848 Clyde McCoy Wah Wah Pedal
Zvex Wah Probe
Exemplos:
Big Briar Mooger Fooger MF-101 Low-Pass Filter
Boss AW-2 Auto-Wah
Boss AW-3 Dynamic Wah
Boss FT-2 Dynamic Filter
Boss SP-1 Spectrum
Boss SYB-3 Bass Synthesizer
Boss TW-1 T-Wah
Danelectro DJ24 French Fries Auto Wah Pedal
Digitech XP-100 Whammy Wah
DOD 440 Envelope Filter
DOD FX-25 Envelope Filter
DOD FX-25B Envelope Filter
Dunlop Q-Zone
Electro-Harmonix Q-Tron Envelope Filter
Electro-Harmonix Q-Tron Envelope Filter Mini
Electro-Harmonix Q-Tron Envelope Filter Plus
Guyatone FB-X Funky Box
Guyatone WR-2 Wah Rocker Envelope Filter
Ibanez AF-9 Auto Filter
Ibanez LF-7 Lo-Fi Filter
Line 6 FM-4 Filter Modeler
Menatone Mail Bomb Envelope Filter
Musictronics/Mutron III Envelope Filter
Musictronics/Mutron Micro-V Envelope Filter
MXR Envelope Filter
Zvex Seek Wah / Tremolo / Filter
Zvex Wah Probe
SIMULATORS
Os simuladores que se utilizam da equalização para atingir um timbre são vários. Os mais conhecidos
são Pickup Simulator (single/humb. e humb/single), Acoustic Simulator (ainda não conheci um que
transforma o som da guitarra em de violão), Speaker/Cabinet Simulator (1x10”, 2x10”, 4x10”, 1x12”,
2x12”, 4x12”, 1x15”), Simulamps (inicialmente vamos desconsiderar os sons distorcidos – embora
também tenha a ver – e vamos considerar a simulação dos sons limpos), Mic. Simulator (simula
diferentes posições do microfone à frente da caixa escolhida), etc.
Pra quem gosta de timbre, encomendar esses simuladores é uma boa pedida pois são verdadeiros
imitadores de timbres.
Ah, mais uma coisa importante, simuladores, seja qual for, não faz milagre ...
Exemplos:
Boss AC-2 Acoustic Simulator
Boss AC-3 Acoustic Simulator
Koch Loadbox II Power Attenuator/Speaker Simulator
Rockman Acoustic Pedal
Sansamp GT-2 Amp. Simulator / Cabinet Simulator / Mic. Simulator
Yamaha DG-Stomp Amp Modeling / Multi-FX Unit
Zoom 510 Dual Power Driver Overdrive / Distortion
Zoom GFX-8 Amp Modeling / Multi-FX Unit
Como disse anteriormente, se levarmos ao pé da letra, os efeitos que compõe o Pitch deveriam ser
inclusos em modulação, pois neles há uma variação de frequência.
Permite alterar a frequência do sinal original. É muito usado para mudar o tom (“pitch”) da nota
original. Na voz os Pitchs são usados para criar vozes de monstros, patos, etc.
Os dois mais famosos pedais de Pitch são o Whammy da Digitech e o Pitch Shifter da Boss.
Esse grupo pode até ser dividido em grupos menores que são os Hamonizer, Octaves e Pitch Shifters.
Há pedais que se encaixam em duas ou até três modalidades.
Exemplos:
- Harmonizer:
Boss HR-2 Harmonist
Boss PS-5 Super Shifter
Digitech WH-1 Whammy Original
Digitech WH-1 Whammy Reissue
Digitech Whammy IV
- Octaves:
Arion MOC-1 Octave
Boss HR-2 Harmonist
Boss OC-2 Octave
Boss PS-2 Pitch Shifter / Delay
Boss PS-3 Pitch Shifter Delay
Boss PS-5 Super Shifter
Digitech WH-1 Whammy Original
Digitech WH-1 Whammy Reissue
Digitech Whammy IV
Digitech XP-100 Whammy Wah
Dunlop JH3S Jimi Hendrix Octave Fuzz
Electro-Harmonix Octave Multiplexer
Electro-Harmonix Octave Multiplexer Deluxe
Fender Blender Fuzz Octave
Fulltone Ultimate Octave Fuzz/Octave
Musictronics/Mutron Octave Divider
MXR Blue Box
Pearl OC-07 Octave
Prescription Electronics Experience Fuzz Octave Swell Pedal
Roger Mayer Octavia Fuzz/Octave
Roger Mayer Octavio Fuzz/Octave Prototype
Yamaha OC-10 Octaver
- Pitch Shifter:
Boss HR-2 Harmonist
Boss PS-2 Pitch Shifter / Delay
Boss PS-3 Pitch Shifter Delay
Boss PS-5 Super Shifter
Digitech WH-1 Whammy Original
Digitech WH-1 Whammy Reissue
Digitech Whammy IV
Pearl OC-07 Octave
Resumidamente esse grupo é composto dos efeitos que controlam a amplitude (volume) do sinal.
Nesse grupo estão inclusos o efeito Compressor, Limiter e outros efeitos menos usuais como Slow
Gear. Como se trata de dinâmica o Pedal de Volume poderia se encaixar nesse grupo, mas como eu vou
explicá-lo comparando com o pedal de Expressão resolvi encaixá-lo em outros.
Exemplos:
Anatone Time Stopper
Barber Tone Press Compressor
Boss CS-1 Compression Sustainer
Boss CS-2 Compression Sustainer
Boss CS-3 Compression Sustainer
Dalenectro Surf & Turf
Digitech Main Squeeze
DOD FX-15 Swell
Electro-Harmonix Black Finger Tube Compressor
Guyatone ST2 Compressor / Sustainer
Ibanez CP-5 Compressor
Keeley Compressor
Line 6 FM-4 Filter Modeler
Line6 Constrictor Compressor
MXR Limiter
MXR Dyna-Comp Compressor
Onerr Titanium Compressor
Prescription Electronics Experience Fuzz Octave Swell Pedal
Retrospec The Squeeze Box Compressor
Rocktron Surf Tremolo/Compressor
Rocktron Big Crush
Ross Compressor
Way Huge Saffron Squeeze Compressor
OUTROS EFEITOS
Resumindo, para falarmos de efeitos, levaria muito tempo, pois o assunto é muito vasto, principalmente
se tratarmos desde como usá-los até entrar em detalhes mais profundos como o circuito como atua cada
componente eletrônico do circuito, etc.
Bom, fiz uma divisão em grupos onde encaixei alguns efeitos, mas nem todos se encaixaram nesses
grupos, então eu os colocarei nesse grupo chamado outros e isso não quer dizer que esses efeitos
tenham sua importância depreciada, mas ao contrário são muito importantes e vou tentar descrever seu
funcionamento.
Exemplos:
Ebtech 2 Channel Hum Eliminator
Rocktron Hush Pedal
Boss NS-2 Noise Suppressor / Loop / Power Supply
DOD FX-30B Noise Gate / Loop
MXR Noise Gate / Line Driver
Exemplos:
Boss FV-500H Mono Volume Pedal
Boss FV-500L Stereo Volume Pedal
Boss FV-50H Stereo Volume Pedal
Boss FV-50L Stereo Volume Pedal
DOD FX-17 Wah Volume
Dunlop High Gain Volume Pedal
Dunlop TVP-1 Tremolo Volume
Ernie Ball 6165 Stereo Volume/Pan Pedal
Ernie Ball 6166 Mono Volume Pedal
Ernie Ball Stereo 25k Volume / Expression Pedal
Goodrich Model 120 Volume Pedal
Goodrich Model 120 Volume Pedal
Line 6 EX-1 Expression Pedal
Morley Little Alligator Volume Pedal
Morley PDW-II Distortion / Wah / Volume
Morley PVO Volume Pedal
Onerr MV500
Roland FV-300H Volume Pedal
ShoBud Volume
SYNTH (SINTETIZADOR)
Essas unidades simplesmente emulam sons de outros instrumentos. Por exemplo, num Roland GR-20
pode-se “tirar” um som de violino, ou piano, ou trompete e até efeitos como vento, mar, percussão,
enfim como se fosse um teclado.
Em unidades mais simples de sintetizador o efeito que se tem é somente um som eletrônico desses
usados em músicas techno. Em outros se tem só uns efeitos mais doidos que eu classifico como
indefinido e que são usados somente em aplicações muito específicas.
Exemplos:
Boss SYB-3 Bass Synthesizer
Digitech XP-300 Space Station
Electro-Harmonix Guitar Micro Synthesizer
Line 6 FM-4 Filter Modeler
Roland GR-1 Guitar Synth
Roland GR-30 Guitar Synth
Roland GR-700 Guitar Synth
Roland VG-8 Guitar Synth / Amp Modeler / Multi-FX
SAMPLER / LOOPER
São pedais que gravam por um determinado um frase que está sendo tocada e depois ficam
reproduzindo-as indefinidamente. Essas unidades em muitos casos são acompanhadas do efeito Delay.
Exemplos:
Akai E1 Headrush Delay Echo Looper
Boomerang Phrase Sampler / Looper
Boss DSD-2 Sampler Delay
Digitech PDS-8000 Echo Plus Delay Sampler
Digitech XDD Digidelay Delay
DOD DFX-94 Digital Delay / Sampler
Electro-Harmonix 16 Second Delay
SWITCHES (CHAVES)
Esse não é um pedal de efeito e sim um pedal que atua junto com outros pedais de efeitos (e amplis)
ligando e desligando os efeitos. Resumidamente os Switches não passam de liga/desliga. Algumas
unidades além de liga/desliga podem ser usadas para direcionar para onde o sinal vai, que é o caso dos
A/B Box e A/B/Y Box. Ou ainda numa mesma unidade pode ter mais de um liga/desliga que é o caso
do Looper que tem um on/off (liga/desliga) para cada loop da unidade.
Exemplos:
- A/B:
Boss LS-2 Line Selector / Loop / Power Supply
DOD 270 A/B Box
DOD FX-30B Noise Gate / Loop
Morley A/B/Y Switch Box
Whirlwind A/B Selector
- A/B/Y
Morley A/B/Y Switch Box
Whirlwind A/B Selector
- Looper:
Boss LS-2 Line Selector / Loop / Power Supply
Boss NS-2 Noise Suppressor / Loop / Power Supply
Boss PSM-5 Power Supply / Loop
DOD FX-30B Noise Gate / Loop
Loooper Custom Looper
- On/Off:
Boss FS-5L Latching Footswitch
Vox VFS2 Footswitch
E todos os de amplificadores
AFINADORES
Bom essa é fácil, com esse equipamento você afina cada corda do seu instrumento de acordo com a
frequência que cada corda gera. O afinador só indica em qual frequência está (e logicamente irá mostrar
qual nota é referente a essa frequência). Como em qualquer modalidade de equipamentos sempre
existem alguns modelos com alguns recursos a mais e com os afinadores não seria diferente. Algumas
unidades afinam a guitarra sozinha, outros afinadores mandam uma luz sobre a corda tocada e
“detectam” qual corda é e em qual frequência está, etc.
Os modelos mais usados são os afinadores de mão e os em formato de pedal.
Exemplos:
Arion HU-8500 / 8550 Stage Tuner
Boss TU-12 Chromatic Tuner
Boss TU-12H Chromatic Tuner
Boss TU-2 Chromatic Tuner / Power Supply
Korg DT-1 Digital Tuner
Korg DT-10 Digital Pedal Tuner
CONTROLLERS
São unidades que, assim como o Pedal de Expressão, não possuem nenhum efeito, esses somente
controlam efeitos originados em outras unidades de efeito.
Exemplos:
ADA MPC Midi Foot Controller
Big Briar EP-1 Expression Pedal
Boss FC-50 Midi Foot Controller
Custom Audio Electronics RS-10 Midi Foot Controller
Digital Music Corp GCX Ground Control
Digitech Whammy IV
Dunlop Uni-Vibe / Wah Controller Pedal
Gibson EFC-7 Echoplex Digital Pro Foot Controller
Korg Midi Footswitch Controller
Lexicon MPX R1 Midi Foot Controller
Line 6 FB-4 Foot Controller
Line 6 FBV Foot Controller
Mesa/Boogie Abacus Midi Foot Controller
Oberheim Echoplex Digital Pro Foot Controller
Pete Cornish Controller Pedalboard
Pete Cornish Custom Foot Controller
Rockman Midi Foot Controller
Rocktron All Access Midi Foot Controller
Rocktron Midimate Foot Controller
Roland EV-5 Expression Pedal
Roland FC-100 Midi Foot Controller
Roland FC-100 MKII Midi Foot Controller
DIRECT BOX
Em muitas situações pode ser necessário conectar a guitarra ou o baixo diretamente ao mixer, em vez de
microfonar o som do amplificador. O problema é que ao se conectar uma guitarra ou baixo diretamente
à entrada de um mixer o som não fica bom, pois os captadores comuns geralmente produzem um sinal
de nível baixo e possuem alta impedância de saída, incompatíveis com as entradas dos mixers, que
geralmente possuem impedância relativamente baixa e esperam sinais de nível mais alto.
A incompatibilidade de níveis tende a produzir ruído, pois o pré-amplificador do mixer tem que
compensar aumentando o ganho. Já a incompatibilidade de impedâncias, além de também afetar o nível,
pode produzir alterar a resposta de frequências. Por exemplo, ao se conectar uma guitarra diretamente à
uma entrada com impedância muito baixa pode não afetar muito o nível, mas causa uma perda na
resposta de frequências altas, deteriorando o som original.
O Direct Box é o cara que resolve essa incompatibilidade.
Exemplos:
Behringer GI100 Ultra-G DI Box
Behringer GDi21 Simulamp / Direct Box
Behringer ULTRA-DI DI400P Passive Direct Box
Behringer ULTRA-DI DI100 Direct Box
ART ARTcessories Zdirect Professional Passive Direct Box
Radial J48 MK2 48V Phantom Power Active Direct Box
Whirlwind Director Deluxe Direct Box
Pro Co DB-1 Direct Box
Nady DB-1 Direct Box
Boss DI-1 Direct Box
MXR M-80 Bass Direct Box with Distortion
OUTROS
Bom com certeza eu não citei todos os efeitos aqui, mas acredito que citei os principais. Só para deixar
registrado, existe também o Talk Box, efeito em que a boca do guitarrista é usada como um tipo de
“caixa de ressonância”. O som sai de um mini-amplificador que passa por uma mangueira que fica
próxima a um microfone e ao aproximar a boca dessa mangueira o que o guitarrista disser o ou formato
que ele fizer com a boca, dará uma característica no som.
Bom como o próprio nome diz, equipamento que gera vários efeitos.
Sobre os efeitos, as regulagens de cada um são basicamente as mesmas dos efeitos acima citados e em
alguns casos os efeitos tem alguma regulagem de um recurso adicional.
A maior discussão sobre pedaleiras hoje, é a qualidade dos sons e timbres, fidelidades nas simulações,
latência zero ( latência é o tempo necessário para localizar os efeitos e esse começar a atuar. Esse tempo
gera um atraso que entre uma mudança de patche e outros fica um “mute” no ar) e outros parâmetros.
Na verdade a pedaleira, hoje, é a salvação pra muitos músicos que não tem grana pra comprar vários
pedais. Até mesmo as pedaleiras mais caras como a Boss GT-8, POD XT Live, Digitech GNX300,
Zoom G9.2tt, se pegar cada efeito de uma delas e for comprar tudo em pedais separados, fica muito
mais caro.
Bom e como escolher uma pedaleira legal? Bom tecnicamente falando, a conversão A/D/A
(analógico/digital/analógico) tem que ser acima de 20 bits (indico as de no mínimo 24 bits). O que têm
essa taxa de conversão muito provavelmente tem um processador legal e certamente os efeitos e timbres
dela serão no mínimo razoável.
Não vou me aprofundar muito em pedaleiras, pois o objetivo é falar de efeitos e como eu disse a parte
de regulagens são praticamente as mesmas para efeitos como descrito acima exceto algum recurso
adicional.
PS: Acima citei somente as pedaleiras digitais, mas existem também as pedaleiras analógicas que são
nada mais do que vários efeitos analógicos fixados numa caixa única.
Exemplos:
Boss GT-5
Boss GT-6
Boss GT-8
Boss GT-6B
Boss GT-10
Boss ME-30
Boss ME-33
Boss ME-6B Bass
Digitech RP-1
Digitech RP-10
Digitech RP-12
Digitech RP-21
Digitech RP-50
Digitech RP-80
Digitech RP-100
Digitech RP-200
Digitech RP-200A
Digitech RP-300
Digitech RP-300A
Digitech GNX3000
Ibanez PUE-5
Landscape Triexf Guitar (analógico)
Landscape Triexf Overtone (analógico)
Landscape Triexf Bass(analógico)
Line6 Floor POD
Line6 POD 2.0
Line6 POD XT
Line6 POD XT Live
Roland GT-6 Guitar Processor
Roland VG-8 Guitar Synth / Amp Modeler
Yamaha DG-Stomp Amp Modeling
Zoom 505II Multi-FX
Zoom G2
Zoom G9.2tt
Zoom GFX-8 Amp Modeling
ESTÉREO – ESTEREOFONIA
Técnica de reproduzir sons registrados ou produzidos pelo rádio ou em sonorizações, a qual se
caracteriza por reconstituir a distribuição espacial das fontes sonoras.
EXPRESSION PEDAL
Pedal de Expressão. Tem várias funções pré-ajustáveis dependendo do equipamento onde esta sendo
utilizado. Pode operar como um simples pedal de volume, para deslocar a afinação em tempo real
(pitch) ou ajustar de valores em processadores de efeitos (data entry).
EXPANDER
O expander funciona basicamente como o oposto do compressor, aumentando os sons de baixa
intensidade. Os controles são similares ao do compressor (dependendo do aparelho):
· THRESHOLD: Regula o ponto, em dB, onde o expander começa a atuar. Quando o som chegar nesse
ponto ele será "empurrado para cima".
· RATIO: Idem ao compressor, mas a relação é inversa: número de dBs que entra (geralmente
1)/número de dBs que sai(de 1 até infinito). Exemplos: 1: 2, 1: 6, 1: 20, etc.
· ATACK E RELEASE: Idem ao compressor
Em alguns compressores, o expander vem junto, mas com regulagens fixas, ou apenas com o controle
de Threshold.
FILTRO (FILTER)
Dispositivo que tem por finalidade eliminar sinais de uma determinada frequência ou de uma faixa de
frequências acima ou abaixo de um valor limite. Pode ser passivo, quando emprega apenas
componentes passivos (resistores, capacitores e indutores), ou ativo, quando emprega componentes
ativos (transistores, circuitos integrados, etc.). Os filtros mais utilizados são conhecidos pelo nome de
sua resposta matemática característica: Butterworth - máximo plano; Bessel - resposta transiente ótima;
Chebischev - boa rejeição de sinal fora da banda passante, etc.
FLANGER
É um efeito que "adiciona dimensão sonora", ou seja, é como se a guitarra entrasse num "tubo de
vento", e foi muito utilizado na década de 80.
Também um efeito baseado no Delay, porém, aqui existe alterações na altura do som (afinação).
Originalmente, concebido com fitas magnéticas, hoje é encontrado em unidades digitais.
FOOT SWITCH
Pedal com chave. Pode ser um pedal liga e desliga ou de pedal de contato usado em "sustain" de
teclados e amplificadores de instrumentos.
frequência (FREQUENCY)
Em Física, corresponde à variação periódica de uma grandeza. Em Áudio, refere-se à propriedade de
um som possuir características mais graves ou agudas, dependendo do número de ondas completas por
segundo - ciclos por segundo. A frequência é medida em Hertz.
FUZZ
É uma distorção mais “clássica”, que remonta aos anos 60/70 – o Big Muff citado pelo Tito em seu
capítulo é um pedal deste efeito. Exemplo clássico do uso de fuzz é o da guitarra na introdução de
“Satisfaction”, dos Rolling Stones.
GAIN (GANHO)
Característica apresentada por um dispositivo amplificador que consiste em elevar o nível de um sinal
aplicado à sua entrada. Expressa-se em dB.
GND (GROUND) (TERMINAL DE TERRA)
Borne, geralmente situado no painel traseiro dos equipamentos de áudio, para sua ligação à terra, a fim
de evitar zumbidos e realimentações, assim como prevenir o risco de choques elétricos.
HALL REVERB
Tipo de efeito digital. Simula a reverberação em uma sala de concreto. É um dos efeitos mais usados em
processadores digitais. Adequado para vozes.
HZ (HERTZ)
Unidade de frequência que representa um ciclo por segundo. Usam-se também os múltiplos: kHz (1 Hz
x 1.000) e MHz (1 Hz x 1.000.000).
JAQUE (JACK)
Conector fixado ao equipamento, onde irá encaixado o plugue do cabo do componente a ser ligado ao
equipamento.
LEVEL CONTROL (CONTROLE DE NÍVEL)
O termo mais usado em áudio é FADER ou simplesmente VOLUME.
LEAD GUITAR
Guitarra principal ou guitarra solo.
LIMITER (LIMITADOR)
Processador de dinâmica que trabalha inversamente ao compressor reduzindo um sinal de áudio quanto
atinge um volume muito alto.
MÉDIOS (MID RANGE)
Faixa de frequências médias. Situam-se aproximadamente entre 800 Hz e 5000 Hz.
MONO
Único. Um canal de áudio
POWER SUPPLY
Fontes de energia. Transformadores de energia AC para DC. Em alguns casos significa eliminadores de
pilhas ou baterias.
NOISE (RUÍDO)
Sinal indesejado e presente em um programa juntamente com os sinais de áudio. Pode estar presente
tanto na gravação como na reprodução, na transmissão ou na recepção. Pode ser de alta frequência
(chiados, estalidos, interferência atmosférica por eletricidade estática ou descargas elétricas, etc.) ou de
baixa frequência (zumbido, vibrações, etc.).
NOISE GATE
O Gate não é, como se pensa, um redutor de ruídos. Ele apenas corta o sinal sonoro quando sua
intensidade está baixa, e o ruído começa a aparecer. Como o próprio nome diz, ele é uma "porta", que
quando aberta, deixa passar todo mundo - som e chiado. Suas regulagens também são similares às do
compressor (perceba que sabendo o que é threshold, ratio, attack e release você já começa a poder
regular vários efeitos):
· THRESHOLD: Idem ao expander (sempre em escala negativa, porque você vai cortar o sinal quando
ele estiver quase sumindo)
· ATTACK: Determina a velocidade de abertura (sensibilidade) do gate.
· RELEASE: Determina quanto tempo o gate ficará aberto ao atingir o nível do Threshold. Um Release
curto pode provocar a sensação de um corte brusco no som (em caso de instrumentos que tenham sons
prolongados) ou ser ótimo para sons transientes, como uma bateria.
Em gates mais profissionais você ainda tem filtros de frequência, Low Filter (passa baixas) e Hi Filter
(passa altas). Com os filtros você pode determinar quais as faixas de frequência que irão disparar o gate
- isso vai depender do timbre e do instrumento.
NOISE SUPRESSOR
Elimina ruídos e "hummys" do sinal de entrada, preservando o timbre original do som.
OITAVA
Intervalo de 12 semitons. A oitava relaciona-se com a frequência da seguinte forma: dobrando-se a
frequência tem-se uma oitava acima da referência, dividindo-se a frequência por dois tem-se uma oitava
abaixo. Por exemplo, uma frequência de 400 Hz está em uma oitava abaixo de outra de 800 Hz, e uma
oitava acima de uma de 200 Hz.
OCTAVER (OITAVADOR)
Esse efeito dobra a nota executada, parecendo que existem 2 guitarras tocando em oitavas diferentes
acima ou abaixo.
OVERDRIVE
Pense em distorção. É essa a característica-mor do overdrive – como o nome já sugere, o efeito é de
“ganho-sobre-ganho”, tornando o som mais sujo e pesado.
PHASER
é um tipo de efeito de modulação de atraso curto que gera o sinal através de um filtro do tipo Phase
Shifting que atrasa a fase do sinal, gerando um "feedback" que é somado ao som original criando um
efeito do tipo rotatório, como a famosa turbina de jato, por exemplo.
PITCH
Afinação.
PITCH SHIFTER
Esse efeito permite dobrar a guitarra em intervalos, dando a impressão de ter 2 guitarristas tocando.
Existem os Pitchs inteligentes nos quais você diz qual escala está usando, e os não-inteligentes que
dobram sem respeitar o intervalo da escala, apenas pela nota tocada.
“Octave fica só em 8 semitons... Pitch vc pode regular quantos semitons vc quer! Ou seja... pitch é um
octave, mas octave não é um pitch”
PREAMPLIFICADOR (PREAMPLIFIER)
É o estágio de um amplificador de áudio que recebe o sinal fornecido pela fonte sonora (gravador, toca-
discos, sintonizador, etc.), em baixo nível e corrige-o, entregando em sua saída um sinal.
"Q"
Termo utilizado em equalizadores paramétricos para se referir à largura de banda de um filtro, ou seja
sobre quantas frequências, vizinhas à central, ele atuará.
REVERB (REVERBERAÇÃO)
É a reflexão do som em paredes, tetos, mesas e outras superfícies que não apresenta um retardo
suficiente em relação ao som original de sorte a que seja percebido como eco. Geralmente este retardo é
considerado como de até 50 milissegundos.
Uma unidade de Reverb, simula o desenvolvimento natural de um som tocado em certo ambiente. Pode
simular um grande salão, ou uma pequena sala, variando com a programação.
Fiz uma pesquisa e levantei quais são os efeitos (marca e modelo) mais usados por guitarristas no
mundo todo. Pesquisei vários músicos de bandas famosas (todas internacionais) que têm certo prestígio
no mercado.
Então exemplificarei em dois setups onde no primeiro estão os efeito mais usados (cada um em sua
categoria) e no segundo os segundos mais usados.
Usei uma seqüência que eu gosto muito e indico essa seqüência para quem perguntar sobre
encadeamento dos efeitos. Algumas vezes eu só inverto a posição do Compressor com o Pitch. Vejam:
Primeiros colocados:
Boss TU-2 Afinador -->Dunlop Original Cry Baby Wah --> Boss CS-3 Compressor --> Digitech
Whammy 1 --> MXR MicroAmp Boost --> Ibanez TS-9 TubeScreamer --> Eletro-Harmonix Big Muff
--> Dunlop Fuzz Face -->Boss GE-7 Equalizer -->Boss CH-1 Chorus -->Boss BF-2 Flanger -->MXR
Phase 90 -->Ernie Ball 6166 mono Volume -->Boss DD-3 Delay -->Boss RV-3 Reverb.
Segundos colocados:
Boss TU-2H Afinador -->Vox 847 Wah -->MXR Dyna-Comp Compressor -->Boss OC-2 Oitavador
-->Zvex Super Hard-On Boost -->Boss SD-1 SuperOverdrive -->Boss DS-1 empatado com ProCo Rat
II Distortion -->Boss FZ-2 Fuzz -->MXR 10 Band Equalizer -->Dunlop Rotovibe empatado com
Dunlop Univibe -->ElectroHarmonix Electric Mistress Flanger -->Boss PH-2 Super Phaser -->Boss FV-
50H Stereo Volume -->Line6 DL-4 Delay -->Boss RV-2 empatado com ElectroHarmonix Holy Grail
Reverb.