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CURSO: Bacharelado em Teologia

Disciplina: História das Reformas


Ano/Semestre: 2018/1
Professor/a: Wilhelm Wachholz
Lutero e a Lei.

O Que é Lei?

Nos é mostrado em diversas formas, como o pentateuco, a lei dada para Moisés no
monte Sinai. Rm. 5:13; Gl. 3:17,19, possui também a expressão vontade de Deus
no sentido de digno e justo. Rm. 3:20; 7:12; I Tm. 1:8; Tg 1:25. E na igreja temos a
lei para e por ela tomamos o conhecimento do pecado. Rm. 3: 20. Guia o pecador a
cristo. Ef. 4:24 -25. E será a norma do juízo. Tg 2:12.1

A lei tem duas funções básicas: (a) como lei civil, ela refreia os ímpios e proporciona
a ordem necessária tanto para a vida social quanto para a proclamação do evangelho;
(b) com lei "teológica," ele desvenda ao ser humano a enormidade do seu pecado.

É nessa função teológica que a lei é relevante para o entendimento da teologia de


Lutero. A lei é a vontade de Deus, mas quando essa lei é contrastada com a realidade
humana ele se torna uma palavra de condenação e suscita a ira de Deus. Em si
mesma, a lei é boa e agradável; todavia, depois da queda a humanidade ficou incapaz
de satisfazer a vontade de Deus, e assim a lei se tornou para nós uma palavra de
julgamento e ira. “Assim, a lei revela um duplo mal, um interno e o outro externo. O
primeiro, que nós causamos a nós mesmos, é o pecado e a corrupção da natureza;
o segundo, que Deus causa, é a ira, a morte e a maldição” 2
E todavia, mesmo dentro do evangelho temos a lei na fé, que após termos ouvido e

1APOLINÁRIO, Pedro. Explicação de textos difíceis da Bíblia. São Paulo: Editora Universitária
Adventista, 4ª EDIÇÃO (Corrigida) 1990, p. 37.

2 MATOS, Alderi Souza de. Citações e referências a documentos eletrônicos. Disponível em:
<https://pt.scribd.com/document/204384852/Portal-Mackenzie-Os-Reformadores-e-a-Lei>. Acesso
em: 24 abr. 2018
aceito a palavra de graça da parte de Deus, " Pela lei é provocado o ódio contra a lei,
mas através da fé é dado o amor para com a lei". A lei não é inteiramente posta de
lado. Embora justificados, somos ainda pecadores e a palavra de Deus ainda nos
mostra a nossa condição. A diferença é que agora não precisamos nos desesperar,
pois sabemos que, a despeito da nossa miséria, Deus nos aceita. Assim, podemos
verdadeiramente nos arrepender dos nossos pecados sem esconder ou fingir que não
as conhecemos.3

3IWAND, Hans Joachim. A justiça da fé: exposição conforme a doutrina de Lutero. 2. ed. São
Leopoldo: Sinodal, 1981. P. 77 a 78.

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