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Eduardo viana

Fases da criminologia

Fase 1 – pré-científico: crime é um fenômeno histórico, sempre existiu em todas as civilizações,


embora não com o nome de “crime”, mas sob o ponto de vista da sociologia, como
comportamento desviante. A pretensão era estudar apenas o crime (e não a vítima, o controle
social e o delinquente).

Fase 2 – científico. Início:

Divergências:

Para corrente majoritária surge com garoffalo, que é o pai da criminologia. Para corrente
minoritária, surgiu com período anterior a garoffalo, com Beccaria (dos delitos e das penas).

Escola positiva (lombroso, ferri e garoffalo): se opõe a escola clássica (beccaria, carrara). Utiliza
os métodos de estudo das ciências naturais para estudar as ciências sociais. Ideia de combater
o livre arbítrio, associando-se ao determinismo do homem. O foco maior, ao contrário da escola
clássica, está mais na imposição de medidas de segurança do que na imposição de penas. Ideia
de prevenção do que retribuição. Prevenir a prática de crimes ou neutralizar o criminoso, não
rechaçando a pena de morte.

Na escola clássica, o foco maior está na pena.

A escola clássica é pautada no livre arbítrio.

Lombroso – criou o criminoso nato. Indivíduo que possui características genética (estudo
antropométrico) associadas ao crime.

c) terza scuola: congrega os pontos positivos das escolas clássica e positiva. Aplica-se tanto a
pena quanto medida de segurança. Trabalha com responsabilidade como fundamento para
imposição da pena e temibilidade como fundamento da medida de segurança.

Criminologia crítica/radical: base no pensamento marxista. O direito penal não se legitima, é


uma forma de intervenção violenta do estado para manutenção de privilégios de classes.

Teorias:

1. Consenso: encara a sociedade a partir de consenso em determinados valores. Consenso


na preservação de determinados valores.
a) Escola de chicago: estudo das zonas concêntricas, isto é, a distribuição territorial das
cidades, traçando o perfil das pessoas que vivem nas zonas. Estudo de indicadores
criminais com base na distribuição territorial da cidade.

-teoria ecológica -> analisa o criminoso dentro do âmbito onde está inserido.

b) Anomia: ausência de norma, ou melhor, existe a norma, mas ela não é cumprida, não
existe na sociedade o sentimento de obediência a normatização.
c) Associação diferencial: as pessoas se associação a determinados grupos que acabam
praticando condutas ilícitas, mas que entre os grupos, as condutas são normais ou
corriqueiras.
d) Subcultura delinquente: estudo da cultura diferenciada de determinados grupos sociais,
étnicos.

2. Conflito: encara a sociedade como um âmbito de conflitos. Há uma luta de classes


sociais. Conflito entre grupos opressores e oprimidos, precisando da intervenção
punitiva.
a) Crítica
b) Labelling approach: crime e criminoso são etiquetas que se amoldam a determinadas
condutas que o estado quer, não trabalha com a ideia de conceito material de crime.
Não há crime em essência, conduta essencialmente criminosa, crime seria a etiqueta
que o estado pode colocar na conduta que ele quiser. É nas classes menos abastadas
em que há mais etiquetamento do estado.

- direito penal do inimigo (Jakobs): há dois tipos de direito penal, o do cidadão e o do inimigo.
Algumas pessoas violam o contrato social de forma tão grotesca que se tornam inimigo do grupo
social. Ex: traidor, a maior parte dos criminosos deve ser tratada de acordo com o direito penal
do cidadão, mas alguns violam de forma tão grotesca que devem ser tratados como inimigos do
estado, ex: criminosos sexuais, terrorismo. A ênfase seria as medidas de segurança, e não as
penas, trabalharia com o direito penal do autor ao invés do direito penal do fato. Vale apenas
para determinado grupo de crimes, e não para qualquer crime.

- fases da vítima:

1. protagonista: a vítima era a protagonista do crime, ex: vinganças privadas individuais e/ou
grupais. A vítima ficava incumbida de dar uma solução ao fato ocorrido. Idade de ouro da vítima

2. neutralização: sobrevém o monopólio estatal para a intervenção punitiva, usurpando da


vítima esse poder, o estado aplica a pena e não a vítima

3. redescobrimento: é necessário estudar a figura da vítima, e não apenas o criminoso.

Vitimologia:

1. Idade de ouro: é o momento do protagonismo da vítima


2. Pioneiros: mendelsohn e von hentie. Fase do redescobrimento da vítima pelos
estudiosos. A vitimologia aparece como uma área de estudo.
3. Reivindicatória: passa-se a reivindicar determinados estudos e tratamentos para a figura
da vítima
4. Restauradora: é a fase que está em voga, chamada justiça restaurativa, ou seja,
pretende não apenas dar punição ao criminoso, mas também reparar o dano da vítima.

Obs: Sobrevitimização -> É a vitimização secundária

Mendelsohn classificou as vítimas em (grau de culpabilidade da vítima):

1. Ideais: vítima completamente inocente, que não contribuiu de forma alguma para o
crime.
2. Culpabilidade menor ou vitima por ignorância: vitima que não adotou determinadas
cautelas. A ignorância da vitima contribui para facilitar o trabalho do criminoso.
3. Voluntária ou tão culpada quanto o infrator: tem a culpabilidade igual ao criminoso. Ex:
roleta russa
4. Mais culpada que o criminoso: provoca o criminoso
5. Unicamente culpada

Vulnerabilidades:

1. Biológicas: idade, sexo, saúde


2. Geográfica: local que a pessoa reside, perambula
3. Social: leva-se em conta aspectos sociais
4. Biográfico: historia de vida da pessoa
5. Psicológico: pessoas depressivas, instáveis emocionalmente
6. Personalidade: baixa inteligência, baixa percepção

1. Clínica (bioantrologico): análise do criminoso, em busca de sua ressocialização.


2. Geral (sociológica): estudo sociológico do crime
3. Analítica (Microcriminologia): estuda as relações entre as ciências sociais e as políticas
de segurança pública
4. Desenvolvimento (psicobiologico): estuda questões como a idade do criminoso,
maturidade, etc. dedica-se ao estudo centrado no comportamento criminoso do
individuo, ao longo de sua vida
5. Aplicada: dedica-se as pesquisas de cunho acadêmico

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