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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA


COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA, TÉCNICA E
TECNOLÓGICA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
Disciplina: Sistemas Digitais I
Professor: Douglas Camponogara

Augusto Ribas Hermes

RELATÓRIO 2: EXPRESSÕES BOOLEANAS

Santa Maria, 02 de abril de 2018.


1. INTRODUÇÃO

Em 1854, o matemático inglês George Boole apresentou um sistema


matemático de análise lógica conhecido como álgebra de Boole.

Somente em 1938, um engenheiro americano utilizou as teorias da álgebra de


Boole para a solução de problemas de circuitos de telefonia com relés, tendo
publicado um artigo que praticamente introduziu na área tecnológica o campo da
eletrônica digital.

Os sistemas digitais são formados por circuitos lógicos denominados de portas


lógicas que, utilizados de forma conveniente, podem implementar todas as
expressões geradas pela álgebra de Boole.

Existem três portas básicas (E, OU e NÃO) que podem ser conectadas de
várias maneiras, formando sistemas que vão de simples relógios digitais aos
computadores de grande porte.

Na aula prática em laboratório, montamos alguns circuitos que serão abordados


a seguir, através das expressões booleanas apresentadas e assim levantando suas
correspondentes tabelas verdade.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Análise de expressões booleanas


Dada uma equação Booleana qualquer, é possível desenhar o circuito lógico
que a implementa. Esse circuito lógico é composto das portas lógicas relacionadas às
operações que são realizadas sobre as variáveis de entrada. Os resultados das
operações são conduzidos por fios, os quais, em desenho, são representados por
linhas simples. Na aula prática em laboratório, analisamos individualmente cada
expressão booleana apresentada, montando seus circuitos e definindo suas tabelas
verdade correspondentes.

̅ . 𝑩 + 𝑨. 𝑩
2.1.1 Expressão booleana 𝑺 = 𝑨 ̅
Ao analisarmos a expressão, levantamos a sua tabela verdade, e com os
resultados obtidos notamos que se tratava de uma porta Exclusive OR, equivalente
ao CI 4070 que já havíamos estudado anteriormente.
̅. 𝑩 + 𝑩
2.1.2 Expressão booleana 𝑺 = 𝑨 ̅

2.1.2 Porta Lógica OR


Da mesma forma que o caso anterior, as portas OR também podem ter duas
ou mais entradas e uma saída. A lógica um (1) aparecerá na porta de saída se
qualquer uma das entradas (A ou B) estiver em lógica um (1). Somente se todas as
entradas estiverem em lógica zero (0), a saída será modificada para lógica zero (0).
A figura 3 mostra o símbolo representativo da porta lógica OR e a sua tabela da
verdade.

2.1.3 Porta Lógica NAND


A letra “N” em NAND significa NOT (literalmente “não”, mas representa o
circuito inversor) e esta porta nada mais é do que uma porta AND com um inversor
acoplado. Por isso sua saída é o oposto da AND. Seu símbolo é o mesmo do AND,
mas com “o” em sua saída, para dizer que o valor da sua saída é invertido. A figura
4 mostra o símbolo representativo da porta lógica NAND e a sua respectiva tabela
verdade.

2.1.4 Porta Lógica NOR


A Letra “N” em NOR significa NOT (literalmente “não”, mas representa o
circuito inversor), e esta porta nada mais é do que uma porta OR com um inversor
acoplado. Por isso, sua saída é o oposto da porta OR. Seu símbolo é o mesmo do
OR, mas com um “o” em sua saída, para dizer que o valor da sua saída é invertido.
A figura 5 mostra o símbolo representativo da porta lógica NOR e a sua tabela
verdade.

2.1.5 Porta Lógica Inversora (NOT)


Como o próprio nome já sugere, o inversor irá literalmente inverter o número
entrado. Se você entrar com o número “0” em um circuito inversor, você obterá na
saída o número “1”, da mesma forma que se você entrar o número “1”, obterá o
número “0” na sua saída. O símbolo do inversor pode ser visto na figura 6. A porta
inversora também é conhecida como NOT.

3. MATERIAL UTILIZADO

 Fonte de bancada (5v);


 Protoboard;
 Multímetro;
 Fios para interconexão; e
 CI’s
7400 7402 4070 4069 4071 4081

4. MONTAGEM
Cada CI foi inserido devidamente na Protoboard (conforme apresentado pelo
professor à turma), para então ser alimentado, sendo o terminal 7 a terra e o 14 ao
Vcc. Logo após, verificou-se o comportamento de uma porta lógica nos diferentes
níveis de tensão, que correspondem ao 1 e 0 lógicos, nos diferentes circuitos
integrados, como analisado a seguir.

4.1 CI 7400
O circuito TTL 7400 é um dispositivo que contém quatro portas NAND de duas
entradas cada. As portas apresentam funcionamento independente. É encapsulado
em um invólucro de 14 pinos. A tabela verdade obtida através da análise do circuito
pode ser observada na figura 8.

4.2 CI 7402
O circuito TTL 7402 é um dispositivo que contém quatro portas NOR de duas
entradas cada. Assim como o circuito anterior, também é encapsulado em um
invólucro de 14 pinos. A tabela verdade obtida através da análise de seu circuito pode
ser visualizada na figura 10.

4.3 CI 4070
O circuito CMOS 4070 contém quatro portas EXCLUSIVE NOR de duas
entradas. Possui um invólucro de 14 pinos, e a tabela verdade resultante pode ser
visualizada na figura 12.

4.4 CI 4069
O circuito CMOS 4069, por sua vez, apresenta seis portas inversoras
integradas, e sua tabela verdade está definida na figura 14.

4.5 CI 4071
O circuito CMOS 4071, apresentou quatro portas OR, independentes, de duas
entradas. Sua tabela verdade está definida na figura 16.

4.6 CI 4081
Por fim, o CI 4081 apresenta duas portas AND com tecnologia CMOS de quatro
entradas, e a tabela verdade resultante pode ser visualizada conforme figura 18.
5. CONCLUSÃO

Embasado na teoria apresentada, e analisando os resultados obtidos, pode-se


concluir que:
 O CI 7400 corresponde à porta lógica NAND;
 O CI 7402 corresponde à porta lógica NOR;
 O CI 4070 corresponde à porta lógica EXCLUSIVE OR;
 O CI 4069 corresponde à porta lógica NOT;
 O CI 4071 corresponde à porta lógica OR; e
 O CI 4081 corresponde à porta lógica AND.
Observou-se também que as tensões de saída não correspondem exatamente
a 5 volts para o nível lógico 1 e 0 volts para o nível lógico 0, levando em consideração
a taxa de tolerância definida no Datasheet de cada circuito. Isso pode estar atrelado
ao fato de os componentes do CI sofrerem distúrbios como interferências na fonte,
mau contato na interconexão com a Protoboard, e causando assim saídas de tensão
que revelem situações dúbias para a análise correta do circuito integrado. Outrossim,
notou-se que todos os CI’s vistos possuem em comum dois terminais: o Vss (Terra ou
Neutro) no pino 7 e o Vcc (Fase) no pino 14.
REFERÊNCIAS

GOUVEIRA, R. Família de Circuitos Lógicos. Disponível em:


<www.arvm.org/exames/digital/workfamilyactual.doc>. Acesso em: 02 de abril de
2018.

TOCCI, R. J; WIDNER, N. S; MOSS, G. L. Sistemas Digitais.10 ed. Pearson


Prentice Hall, 2008. Capítulo 3.

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