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METODOLOGIA PARA CÁLCULO DO ÍNDICE DE

QUALIDADE DE OPERAÇÃO DE ESTAÇÃO DE


TRATAMENTO DE ESGOTO (IQE)

1 OBJETIVO

Estabelecer metodologia para cálculo do Índice de Qualidade de Operação de Estação de


Tratamento de Esgoto (IQE), com a finalidade de avaliar periodicamente a operação das estações de
tratamento e subsidiar a adoção de medidas preventivas e corretivas, de forma a contribuir para
melhoria da qualidade de água dos corpos receptores.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

2.1 São abrangidas por esta Norma Institucional (NOI) as atividades que possuem estação de
tratamento de esgoto

2.2 Esta norma não se aplica a atividades que possuam apenas sistema fossa filtro para tratamento
de esgotos sanitários e a estações que possuam emissário submarino como destino final.

3 DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta norma são consideradas as seguintes definições:

TERMO / SIGLA OBJETO


Corpo receptor Corpo hídrico superficial que recebe, direta ou indiretamente, o lançamento de um efluente.

Denominação genérica para despejos líquidos residenciais, comerciais, águas de infiltração na


Esgoto Sanitário rede coletora, os quais podem conter parcela de efluentes industriais e efluentes não
domésticos;

ETE Estação de Tratamento de Esgoto

Lançamento Direto Ocorre quando há condução direta do efluente ao corpo receptor.

Ocorre quando a condução do efluente, submetido ou não a tratamento, é realizada por meio de
Lançamento Indireto
rede coletora que recebe outras contribuições antes de atingir o corpo receptor.
Empresa, corporação, firma, empreendimento, autoridade ou instituição, ou parte ou
Organização combinação destes, incorporada ou não, pública ou privada, que tenha funções e administração
próprias.
Programação destinada à caracterização de efluentes líquidos, com período definido, onde se
Plano de Amostragem descrimina a localização dos pontos de coleta, frequência de amostragem e os parâmetros a
serem analisados.

Ponto de lançamento Local georeferenciado onde ocorre o lançamento dos efluentes líquidos no corpo receptor.

PROCON ÁGUA Programa de Autocontrole de Efluentes Líquidos

O Relatório de Acompanhamento de Efluentes (RAE) consolida as características qualitativas e


RAE quantitativas dos efluentes líquidos, conforme frequência e parâmetros estabelecidos pelo órgão
ambiental.
Resíduos nos estados sólidos e semissólidos, que resultam de atividades de origem industrial,
doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta
definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em
Resíduos Sólidos equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas
particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de
água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor
tecnologia disponível.

Código: Data de Aprovação: Nº do ato de aprovação: Data de Publicação: Revisão: Página:


NOI-INEA-11 04.03.15 Deliberação INEA nº 32 11.03.2015 BS nº 40 0 1 de 4
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QUALIDADE DE OPERAÇÃO DE ESTAÇÃO DE
TRATAMENTO DE ESGOTO (IQE)

4 REFERÊNCIAS

4.1 Resolução CONAMA nº 430, de 13 de maio de 2011 – Dispõe sobre as condições e


padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução nº 357, de 17 de
março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA.

4.2 NT-202.R-10 - Critérios e Padrões para Lançamento de Efluentes Líquidos, aprovada pela
Deliberação CECA nº 1007, de 04.12.86, publicada no D.O.R.J. de 12.12.86.

4.3 DZ-215.R-04 - Diretriz de Controle de Carga Orgânica em Efluentes Líquidos de Origem Sanitária,
aprovada pela Deliberação CECA nº 4886, de 25.09.07, publicada no D.O.R.J de 08.11.07.

4.4 NT-213.R-04 - Critérios e Padrões para Controle da Toxicidade em Efluentes Industriais,


aprovada pela Deliberação CECA nº 1948, de 04.09.90, publicada no D.O.R.J. de 18.10.90.

4.5 DZ-942.R-07 - Diretriz do Programa de Autocontrole de Efluentes Líquidos PROCON-ÁGUA,


aprovada pela Deliberação CECA nº 1995, de 10.10.90, publicada no D.O.R.J. de 14.01.91.

5 RESPONSABILIDADES GERAIS

FUNÇÃO RESPONSABILIDADE

Organização  Disponibilizar ao INEA dados e documentação necessários


para cálculo do IQE.
Gerências de Licenciamento de Saneamento e
Resíduos (GELSAR)
Gerências de Licenciamento de Indústrias (GELIN)  Calcular o IQE das atividades abrangidas por esta NOI
Gerência de Avaliação da Qualidade das Águas vistoriadas no período.
(GEAG)  Reportar à GELSAR, anualmente, as fichas de IQE
Coordenadoria de Acompanhamento de devidamente preenchidas em meio digital.
Instrumentos de Licenciamento Ambiental (CILAM)
Superintendências

 Calcular o IQE das atividades abrangidas por esta NOI


vistoriadas no período.
Gerências de Licenciamento de Saneamento e  Consolidar em tabela, conforme modelo do Anexo 1, os IQE
Resíduos (GELSAR) reportados anualmente pelas demais unidades do INEA
bem como os calculados pela GELSAR.
 Divulgar na intranet do INEA a tabela anual de IQE e
demais informações que julgar pertinente.

6 CONDIÇÕES GERAIS

6.1 O IQE será obtido por meio do preenchimento da Ficha de IQE do Anexo 2.

6.2 O INEA poderá estabelecer metas de melhoria do IQE para as atividades abrangidas por esta
NOI.

7 ANEXOS

Anexo 1 – Tabela Anual do IQE

Anexo 2 – Ficha do IQE

Código: Data de Aprovação: Nº do ato de aprovação: Data de Publicação: Revisão: Página:


NOI-INEA-11 04.03.15 Deliberação INEA nº 32 11.03.2015 BS nº 40 0 2 de 4
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QUALIDADE DE OPERAÇÃO DE ESTAÇÃO DE
TRATAMENTO DE ESGOTO (IQE)

Anexo 1 – Tabela Anual do IQE


INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTAL (INEA)
DIRETORIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL (DILAM) REVISÃO 01:
GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO DE ATIVIDADES DE SANEAMENTO E RESÍDUOS (GELSAR) (06/11/2014)

Tabela Anual do Indice de Qualidade de Operação de Estação de Tratamento de Esgoto

População Real
Coordenadas de Lançam ento Vazão Média Data do cálculo do Enquadram ento do
Item

Razão Social CNPJ Corpo Receptor Bacia Hidrográfica Município Atendida IQE
(UTM) Medida (m 3/s) índice IQE
(Habitantes)

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

Código: Data de Aprovação: Nº do ato de aprovação: Data de Publicação: Revisão: Página:


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QUALIDADE DE OPERAÇÃO DE ESTAÇÃO DE
TRATAMENTO DE ESGOTO (IQE)

Anexo 2 – Ficha do IQE


INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTAL (INEA)
DIRETORIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL (DILAM) REVISÃO 05:
(16/10/2014)
GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO DE ATIVIDADES DE SANEAMENTO E RESÍDUOS (GELSAR)

Índice de Qualidade de Operação de Estação de Tratamento de Esgoto do Estado do Rio de Janeiro (IQE - RJ)
Estação de Tratamento: XXXXXXXXX Regime Oper: Batelada Operadora: XXXXXXXX Responsável Técnico: XXXXXXXX

Bairros Atendidos: XXXXXXXXXXXXXXX Ocupação: Padrão Alto Contato: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX


Ano Base: 2014
Endereço: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Município: XXXXXXXXXXXXXXX Zoneamento: XXXXXXXXXXXXXX Área ocupada: XXXXXXXXX
Data da Vistoria:
Bacia Hidrográfica: XXXXXXXXXXXXXXX Recebimento de Sim Não Lançamento: Licença Ambiental:

3
Percolado
Tipo: Outros Tipo: LPI
xx / xx / xx
Vazão média medida (m /dia): XXXXXXX (Chorume)

Vazão projetada (m 3/dia): XXXXXXXXX Recebimento de Sim Não Coordenadas: Número:


Lodo de Fossa e
Nível de Tratamento: XXXXXXXXX Banheiro Químico / Validade: Avaliador INEA: XXXXXXXX
População real atendida: XXXXX Habitantes no População Projetada: XXXXXXXX
Outorga:
ano de XXXX Habitantes no ano de XXXX

CONDIÇÕES OPERACIONAIS DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO (ETE)

SUB-ÍTEM AVALIAÇÃO PESO PONTUAÇÃO SUB-ÍTEM AVALIAÇÃO PESO PONTUAÇÃO

Longe > 300m 7 Sim 8


Proximidade de Núcleos Habitacionais 0
Próximo < 300m 0 Possui sistema de reaproveitamento de Biogás Não se aplica 8 0

Adequado 7 Não 0
Zoneamento Municipal 0
Inadequado 0 Sim 8

Todas operantes 10 Possui sistema de desinfecção (P o limento ) Não se aplica 8 0


Status operacional das unidades que compõem o
Parcialmente operantes 5 0 Não 0
sistema
Todas inoperantes 0 Sim 8
Faz reuso do efluente tratado 0
Adequado 10 Não 0
Estado de conservação da infra-estrutura civil
(Gradeamento , caixa de areia, decantado res primário s, secundário , Existência de vícios construtivos 5 0 Para todos os parâmetros 4
lago as e etc.)
Inadequado 0 Credenciamento do laboratório que realiza as análises do efluente Para alguns parâmetros 2 0

Adequado 10 Não há credenciamento 0


Estado de manutenção das máquinas e
Existência de vícios operacionais 5 0 Elaborou inventário de emissões de gases de efeito estufa no Sim 5
equipamentos operacionais 0
Inadequado 0 exercício do ano anterior (A tendimento à Reso lução INEA Nº 64/12) Não 0

Ausência de cor (translúcido) 9 SUB-TOTAL MÁXIMO 210 0


Cor do efluente tratado 0
(A usência de co r - Translúcido )
Possui cor 0

< 1,0 ml/l 9 CONSOLIDADO DAS CONDIÇÕES OPERACIONAIS DA ETE


Materiais sedimentáveis no efluente tratado 0
(A té 1ml/l em teste de 1ho ra em "Co ne Imnho ff")
> 1,0 ml/l 0 SUB-TOTAL MÁXIMO 210

Ausentes 9 SUB-TOTAL OBTIDO 0


Materiais flutuantes no efluente tratado 0
(A usente)
Presentes 0 AVALIAÇÃO PERCENTUAL 0,00%

Sim 9
Odor característico 0
(P erseptível fo ra do s limites do ETE)
Não 0
TOTAL MÁXIMO DA AVALIAÇÃO: 210 TOTAL OBTIDO NA AVALIAÇÃO: 0
Vinculação ao Programa de Auto Controle de Sim 10
Efluentes Líquidos 0
(P ROCON Á GUA - DZ 942. R7) Não 0

Atendimento à frequência de monitoramento Conforme 8 INDICE DE QUALIDADE DA ESTAÇÃO DE


estabelecida pelo órgão ambiental competente
0 DIVISOR 21 TRATAMENTO DE ESGOTO (IQE - RJ) 0,00
Inconforme 0

Atendimento aos parâmetros estabelecidos Conforme 10


(Info rmação o btida da análise do s três ultimo s R.A .Es. o u bo letins de 0
análise realizado po r labo rató rio credenciado ) Inconforme 0
ENUADRAMENTO (IQE - RJ) AVALIAÇÃO
0 15

1a5 8 0,0 a 6,0 CONDIÇÕES INADEQUADAS


Número de violações aos padrões de lançamento
6 a 10 5 0 6,1 a 8,0 CONDIÇÕES REGULARES
vigentes nos ultimos 3 meses
11 a 15 2 8,1 a 10,0 CONDIÇÕES ADEQUADAS

Acima de 15 0

Adequado 5 RESULTADO OBTIDO


Armazenamento de produtos quimicos necessários
Não se Aplica 5 0
à operação da ETE
Inadequado 0 0,00 CONDIÇÕES INADEQUADAS
Sim 5
Possui medidor de vazão acessivel à fiscalização
0
(Entrada e Saída)
Não 0

Possui unidade de tratamento prévio de lodo em Sim 3 COMENTÁRIOS DA AVALIAÇÃO


0
operação (Secagem e Desidratação ) Não 0
Possui contrato com empresa licenciada para a Sim 3
coleta, transporte, tratamento e destinação final do 0
lodo gerado nos tratamentos primário e secundário Não 0
Possui contrato com empresa licenciada para a
Sim 3
coleta, transporte, tratamento e destinação final dos
0
resíduos sólidos removidos no tratamento Não 0
preliminar
Sim 5
Possui certificado de ART do operador da ETE 0
Não 0

Possui 10
Possui outorga de lançamento de efluente tratado
0
(A tendimento à Reso lução CNRH Nº 65)
Não possui 0 METODOLOGIA DE CÁLCULO

Adequado 10 Na Avaliação Final para o cálculo do IQE-RJ, adotou-se a seguinte metodologia de cálculo:
Operação de acordo com o manual apresentado e
0 - Avaliação em campo dos indicadores e atribuição de pontuação conforme constatação técnica;
aprovado pelo órgão ambiental competente Inadequado 0 - Preenchimento eletrônico da ficha do IQE-RJ;
Apresentado 5 - Cálculo do valor total máximo da avaliação;
Plano de inspeção e manutenção 0 - Cálculo para obtenção do IQE-RJ;
Não apresentado 0 - Enquadramento do Índice em "Condições Inadequadas" , "Condições Controladas" e "Condições Adequadas ".
O bs e rv a ç ã o 1: O analista embiental avaliado r da estação é o respo nsável pelas info rmaçõ es prestadas e atribuição da po ntuação do s indicado res.
Apresentado 5 O bs e rv a ç ã o 2 : É imprescendível a realização de visto ria e avaliação in lo co pela área técnica co mpetente antes da elabo ração do índice.
Plano de contingência 0 O bs e rv a ç ã o 3 : Os último s 3 (três) R.A .E. de aco mpanhamento da atividade devem ser anexado s ao presente índice.
Não apresentado 0 O bs e rv a ç ã o 4 : O índice o btido deve ser anexado ao relató rio de visto ria e ao pro cesso administrativo co rrespo ndente.

Código: Data de Aprovação: Nº do ato de aprovação: Data de Publicação: Revisão: Página:


NOI-INEA-11 04.03.15 Deliberação INEA nº 32 11.03.2015 BS nº 40 0 4 de 4

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