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Treinamento para Brigada de

EMERGÊNCIAS

1 Introdução ( objetivos )
2 Aspectos Legais ( responsabilidades )

Vídeo aula 01
OBJETIVO
Proporcionar conhecimentos
adequados, para casos de
prevenção e combate a
incêndios e primeiro socorros.
BRIGADA DE INCÊNDIO
NBR – 14276 Programa de brigada de incêndio
Definição
3.4 Grupo organizado de pessoas, voluntárias ou não, treinadas e
capacitadas para atuar na prevenção, abandono e combate a um princípio
de incêndio e prestar os primeiros-socorros, dentro de uma área pré-
estabelecida.

Instrução Técnica nº17 CBSP


5.2 Critérios básicos para seleção dos candidatos:
•Permanecer na edificação durante turno de trabalho;
•Experiência anterior como brigadista;
•Possuir boa condição física e boa saúde;
•Possuir conhecimento das instalações;
•Ter responsabilidade legal;
•Ser alfabetizado.
CURSO PARA BRIGADISTAS
I.T. 17 – Brigada de Incêndio

5.4 Programa do curso de brigada de incêndio

5.4.2 O atestado de brigada de incêndio será exigido quando da solicitação


de vistoria, conforme critérios estabelecidos pela IT 01/11 – Procedimentos
administrativos.

I.T 01 – Procedimentos Administrativos

6.2.2 Atestado de brigada contra incêndio

Documento que atesta que os ocupantes da edificação receberam


treinamentos teóricos e práticos de prevenção e combate a incêndio.
CERTIFICADO
I.T. 17 – Brigada de Incêndio

5.4 Programa do curso de brigada de incêndio

Os certificados devem ser renovados:


• Anualmente;
• Alteração de mais de 50% dos membros da Brigada.

5.4.9 Os treinamentos práticos de combate a incêndios realizados pelos


brigadistas em campo de treinamento devem obedecer aos requisitos da
NBR 14277/2005

5.4.4 Após a formação ou reciclagem da brigada de incêndio, o profissional


habilitado, conforme item 5.4.5 e subitens, deve emitir o respectivo testado
de brigada de incêndio, conforme anexo da IT 01/11.
PROFISSIONAL HABILITADO
5.4.5 O profissional habilitado para a formação e para a reciclagem da
brigada de incêndio deve ter uma das seguintes qualificações:

5.4.5.1 Formação em Segurança e Medicina do Trabalho, registrado nos


conselhos regionais competentes ou no Ministério do Trabalho.

5.4.5.1.1 O médico e o enfermeiro do trabalho só podem responsabilizar-se


pelo treinamento de primeiros socorros.

5.4.5.2 Ensino médio completo e especialização em PCI para:


Risco baixo ou médio - 120 horas Risco alto - 160 horas

Técnicas de emergências médicas

Risco baixo, médio ou alto - 100 horas-aula para os componentes das


Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares.
ATRIBUIÇÕES

5.5.1 Ações de prevenção:

•Análise dos riscos existentes durante as reuniões da brigada de incêndio;


•Notificação ao setor responsável da empresa sobre não conformidades;
•Orientação a população fixa e flutuante;
•Participação nos exercícios simulados;
•Conhecer o plano de emergência da edificação.
ATRIBUIÇÕES

5.2.2 Ações de emergência:

•Identificação da situação;
•Alarme/abandono de área;
•Acionamento Corpo de Bombeiros/SAMU;
•Corte de energia;
•Primeiro socorros;
•Combate a principio de incêndios;
•Recepção e orientação ao C.B./SAMU
PROCEDIMENTOS
Alerta
Após identificada uma situação de emergência, alertar os
ocupantes e brigadistas da edificação.

Análise da situação
Analisar a situação até o final do sinistro. Havendo necessidade,
acionar CB e apoio externo.

Primeiros socorros
Prestar primeiros socorros as possíveis vítimas, mantendo ou
restabelecendo suas funções vitais e RCP até a chegada do
socorro especializado.
PROCEDIMENTOS
Corte de energia
Sempre que possível cortar a energia elétrica dos equipamentos
ou área em geral.

Abandono área
Iniciar abandono da área parcial ou total, removendo para local
seguro a uma distancia mínima de 100m do local do sinistro.

Confinamento do sinistro
Evitar a propagação do sinistro e suas consequências.
PROCEDIMENTOS
Isolamento da área
Isolar fisicamente a área sinistrada de modo a garantir os
trabalhos de emergência e evitar o acesso de pessoas não
autorizadas.

Extinção
Eliminar o sinistro restabelecendo a normalidade.

Investigação
Levantar as possíveis causas do sinistro e suas consequências e
emitir relatório para discussão nas reuniões extraordinárias.
CRONOGRAMA
5.7.1 Reuniões ordinárias
Reuniões mensais com os membros da brigada, com registro em ata onde
serão discutidos:
•Funções de cada membro da brigada;
•Apresentação de problemas evidenciados em vistorias;
•Atualizações de procedimentos;
•Alterações ou mudanças no efetivo.

5.7.2 Reuniões extraordinárias


Reunião após alguma ocorrência ou situação de risco grave e iminente
com registro em ata, onde serão discutidos as providencias a serem
tomadas.

5.7.3 Exercícios simulados


A cada 6 meses
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• NBR – 14276 Programa de brigada de incêndio;

• Instrução Técnica nº 17 Brigada de Incêndio – CBSP;

•Instrução Técnica nº 01 Procedimentos Administrativos – CBSP.


Treinamento para Brigada de
EMERGÊNCIAS

3 Teoria do Fogo

Vídeo aula 02
Fogo é resultado de uma reação química que desprende luz e calor

OXIGÊNIO
COMBUSTÍVEL
Olá!

CALOR

Triangulo do fogo Tetraedro do fogo


ELEMENTOS COMBUSTÃO
Processos de Queima
O início da combustão requer a conversão do combustível para o
estado gasoso, o que se dará por aquecimento.
Combustíveis:
É toda substancia capaz de queimar e alimentar a combustão.

Superfície
Profundidade Sólidos - madeira, papel, tecido, etc;

Gasosos - possuem a propriedade de interagirem melhor com as


moléculas do oxigênio existente na atmosfera, para que haja fogo,
não é necessário chama, apenas o calor. Por serem gases, não
deixam resíduos após sua queima. Podemos citar como exemplos: o
Gás Acetileno, o GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) e o Hidrogênio.
ELEMENTOS COMBUSTÃO

Líquidos - queimam somente na sua superfície não deixando resíduos


após sua queima.

Líquidos Voláteis - produzem gases, a temperaturas menores que 20ºC,


esses gases em contato com uma chama ou calor ocasiona o processo de
oxidação (aumento de temperatura) surgindo assim o fogo. Como exemplo:
a Gasolina, Thinner, Éter, Álcool, Acetona etc.

Líquidos Não Voláteis - não possuem as mesmas característica de


produzirem gases, portanto para que esse tipo de combustível queime,
deve haver uma fonte de calor ligada diretamente ao mesmo, porém após
sua ignição o fogo se mantém. Como exemplos temos: o Óleo de linhaça,
Óleo de caldeira, os Óleos lubrificantes, as Graxas e as Tintas
ELEMENTOS COMBUSTÃO
Comburente:
É o elemento que possibilita vida as chamas e intensifica a
combustão.

Composição ar atmosférico:
21% oxigênio – 78% nitrogênio – 1% outros gases
Calor ou Temperatura:
É o calor necessário à elevação da temperatura, para que combustível
desprenda vapores suficientes para fazê-lo entrar em combustão.

Reação em Cadeia:
A reação em cadeia torna a queima auto - sustentável. O calor irradiado das
chamas atinge o combustível e este é decomposto em partículas menores,
que se combinam com o oxigênio e queimam, irradiando outra vez calor
para o combustível, formando um ciclo constante.
PONTOS E TEMPERATURAS
IMPORTANTES DO FOGO

Ponto de fulgor
É a temperatura mínima para que um combustível desprenda vapores
inflamáveis, os quais, combinados com o oxigênio em contato com uma
chama, começam a se queimar, mas a chama não se mantém porque os
gases produzidos são ainda insuficientes.
PONTO DE FULGOR

Chama

Desprendimento
de vapores

Chama
Combustível
Termômetro
PONTO DE COMBUSTÃO

Ponto de combustão
Chama
É a temperatura mínima
necessária para que um
combustível desprenda vapores
inflamáveis que, combinados
com o oxigênio e em contato
com uma chama, se inflamam,
e, mesmo que se retire a
chama, o fogo não se apaga.
PONTO DE IGNIÇÃO

Temperatura de ignição
Chama É aquela em que os gases
desprendidos dos combustíveis
entram em combustão apenas
pelo contato com o oxigênio do
ar, independente de qualquer
fonte de calor.
EXEMPLOS
Álcool Etilico
Álcool + Chama = nada
Temperatura Fulgor
15ºc ( Temp. – P. Fulgor)

Temperatura Ignição
+ 400ºc Álcool + Chama =
( Temp. + P. Fulgor)
Gasolina
Temperatura Fulgor Álcool sem Chama =
- 43ºc ( Temp. + P. Ignição)
Temperatura Ignição
+ 246ºc
FASES DO FOGO
Oxigênio contido no ar não está reduzido e o
fogo está produzindo vapor (H20), (CO2), (CO)
e outros gases

Grande parte do calor está sendo consumido


no aquecimento dos combustíveis, e a
temperatura do ambiente, neste estágio, está
ainda pouco acima do normal.

O calor está sendo gerado e evoluirá com o


aumento do fogo.
FASES DO FOGO
Queima Livre Temperatura no nível do teto podendo exceder 700°c

O ar, rico em oxigênio, é arrastado para


dentro do ambiente pelo efeito
da convecção, isto é, o ar quente “sobe” e
sai do ambiente forçando a entrada de ar
fresco pelas aberturas nos pontos mais
baixos do ambiente.
FASES DO FOGO
Queima Livre – Flashover.

O fogo aquece
gradualmente todos os
combustíveis do
ambiente e quando
atingem seu ponto de
ignição,
simultaneamente
haverá uma queima
instantânea podendo
ocasionar uma
explosão
FASES DO FOGO
Queima Lenta
O fogo continua a consumir
oxigênio, até atingir um ponto
onde o comburente é
insuficiente para sustentar a
combustão. Nesta fase, as
chamas podem deixar de existir
se não houver ar suficiente para
mantê-las (na faixa de 8% a 0%
de oxigênio). O fogo é
normalmente reduzido a brasas,
o ambiente torna-se
completamente ocupado por
fumaça densa e os gases se
expandem.
FASES DO FOGO
Queima Lenta

A combustão é incompleta
porque não há oxigênio
suficiente para sustentar o
fogo. Contudo, o calor da
queima livre permanece, e as
partículas de carbono não
queimadas (bem como outros
gases inflamáveis, produtos
da combustão) estão prontas
para incendiar-se
rapidamente assim que o
oxigênio for suficiente. Na
presença de oxigênio, esse
ambiente explodirá.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Manual de Fundamentos do CBSP;

• Instrução Técnica nº 17 Brigada de Incêndio – CBSP.


Treinamento para Brigada de
EMERGÊNCIAS

4 Propagação do Fogo
5 Classes de Incêndio

Vídeo aula 03
PROPAGAÇÃO DO CALOR
Convecção
• é a transferência de calor
pelo movimento ascendente
de massas de gases ou de
líquidos dentro de si próprio.

O ar aquecido se expande e
tende a subir por ser mais
leve, (menos denso) que o
ar frio.
PROPAGAÇÃO DO CALOR

Condução
• é a
transferência
de calor
através de um
corpo sólido
de molécula a
molécula.
PROPAGAÇÃO DO CALOR
Irradiação

• se da pela transmissão por


ondas de energia
calorífica, que se deslocam
através do espaço. Essa
ondas de calor se
propagam em todas as
direções, e a intensidade
com que os corpos são
atingidos, aumenta ou
diminui à medida que
estão mais próximos ou
mais afastados da fonte.
CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIO
Incêndios envolvendo combustíveis sólidos, que tem a
característica de queimarem na superfície e
profundidade, deixando resíduos (cinzas).

Para extinguir um fogo de classe A, devemos utilizar


primordialmente o método de resfriamento.

O emprego de pós químicos irá apenas retardar a


combustão, não agindo na queima em profundidade.
CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIO
Incêndio envolvendo líquidos inflamáveis, graxas e
gases combustíveis, caracterizando-se por não
deixar resíduos e queimar apenas na superfície
exposta e não em profundidade.

Para extinguir um fogo de classe B, devemos utilizar


primordialmente o método de abafamento.
CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIO
Incêndio envolvendo equipamentos energizados. É
caracterizado pelo risco de vida que oferece ao
bombeiro ou brigadista.

Para extinguir um fogo de classe C, devemos utilizar


um agente extintor que não conduza energia
elétrica utilizando o método de abafamento.
CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIO
Incêndio envolvendo metais combustíveis pirofóricos
(magnésio, selênio, alumínio fragmentado, zinco,
titânio, etc), característico pela queima em altas
temperaturas e por reagir com agentes extintores
comuns (principalmente os que contenham água).

Para extinguir um fogo de classe D, devemos utilizar


um agente extintor especial.
CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIO

Incêndios que envolvem meios


de cozinhar utilizando
gordura animal ou vegetal.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Instrução Técnica nº 17 Brigada de Incêndio – CBSP;

•Manual de Fundamentos do Corpo de Bombeiros.


Treinamento para Brigada de
EMERGÊNCIAS

6 Prevenção de Incêndio
7 Métodos de Extinção

Vídeo aula 04
AVALIAÇÃO DOS RISCOS

• Equipamentos de P.C.I;
• EPI;
• Sinalização de rota de fuga;
• Saídas de emergência;
• Instalações elétricas;
• Armazenamento de inflamáveis.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO

Os métodos de extinção do fogo


baseiam-se na eliminação de um ou
mais dos elementos essenciais que
provocam o fogo.

• Retirada material;
• Resfriamento;
• Abafamento;
• Quebra da reação em cadeia.

Tetraedro do fogo
MÉTODOS DE EXTINÇÃO
Retirada do material
OXIGÊNIO
É a forma mais simples de se
extinguir um incêndio. Baseia-se na !
Ops
retirado do material combustível,
ainda não atingido, da área de
propagação do fogo, interrompendo a
alimentação da combustão.

Ex.: fechamento de válvula ou


interrupção de vazamento de
combustível líquido ou gasoso, retira
de materiais combustíveis de CALOR
ambiente em chamas, etc.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO
Abafamento COMBUSTÍVEL
Consiste em diminuir ou impedir o
contato do oxigênio com o material
combustível. Como exceção estão os
materiais que têm oxigênio em sua
Lasco!
composição e queimam sem
necessidade do oxigênio do ar, como
os peróxidos orgânicos e o fósforo
branco.

CALOR
MÉTODOS DE EXTINÇÃO
Abafamento
A diminuição do oxigênio em contato com o combustível vai tornando a
combustão mais lenta, até a concentração de oxigênio chegar próxima de
8%, onde não haverá mais combustão. Colocar uma tampa sobre um
recipiente contendo álcool em chamas, ou colocar um copo voltado de
boca para baixo sobre uma vela acesa, são duas experiências práticas que
mostram que o fogo se apagará tão logo se esgote o oxigênio em contato
com o combustível.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO
Resfriamento
Diminui a temperatura do material
combustível que está queimando, COMBUSTÍVEL OXIGÊNIO
diminuindo, a liberação de gases ou
vapores inflamáveis. A redução da
temperatura está ligada à quantidade e
à forma de aplicação da água (jatos), de
modo que ela absorva mais calor que o
Gelo!
incêndio é capaz de produzir.

É inútil o emprego de água onde


queimam combustíveis com baixo
ponto de combustão (menos de 20ºC),
pois a água resfria até a temperatura
ambiente, e o material continuara
produzindo gases combustíveis.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO
Quebra da reação em cadeia
Certos agentes extintores, quando lançados sobre o fogo, sofrem ação do
calor, reagindo sobre a área das chamas, interrompendo assim a “reação
em cadeia” (extinção química).

Isso ocorre porque o oxigênio comburente deixa de reagir com os gases


combustíveis. Essa reação só ocorre quando há chamas visíveis.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Instrução Técnica nº 17 Brigada de Incêndio – CBSP;

•Manual de Fundamentos do Corpo de Bombeiros.


Treinamento para Brigada de
EMERGÊNCIAS

8 Agentes Extintores
9 EPI

Vídeo aula 05
AGENTES EXTINTORES
Definição:

São substâncias naturais ou industrializadas (químicas), no estado sólido,


líquido ou gasoso, utilizadas na extinção de incêndios.
São capazes de interromper uma combustão por:

Resfriamento – Abafamento – Quebra da reação em cadeia.

Podemos classificar os agentes extintores em 4 tipos:


• Naturais = água, areia, terra, etc.;
• Pós químicos = bicarbonato de sódio, bicarbonato de potássio, grafite em
pó, etc.;
• Gases = nitrogênio, gás carbônico, halon, etc.;
• Líquidos = água.
CARACTERISTICAS DOS AGENTES EXTINTORES
Água:

É o agente extintor mais abundante na natureza. Age principalmente por


resfriamento, devido a sua propriedade de absorver grande quantidade de
calor. Atua também por abafamento (dependendo da forma como é aplicada,
neblina, jato contínuo, etc.).

Em razão da existência de sais minerais em sua composição


química, a água conduz eletricidade e seu usuário, em
presença de materiais energizados, pode sofrer choque
elétrico.

Quando utilizada em combate a fogo em líquidos


inflamáveis, há o risco de ocorrer transbordamento do
líquido que está queimando, aumentando, assim, a área do
incêndio.
CARACTERISTICAS DOS AGENTES EXTINTORES
Espuma:
A espuma pode ser química ou mecânica conforme seu processo de
formação.
Química:
Resultou da reação entre as soluções aquosas de sulfato de alumínio e
bicarbonato de sódio.
Mecânica:
Se a espuma foi produzida pelo batimento da água, EFE (extrato formador de
espuma) e ar.
A rigor, a espuma é mais uma das formas de aplicação da água, pois constitui-
se de um aglomerado de bolhas de ar ou gás (CO2) envoltas por película de
água. Mais leve que todos os líquidos inflamáveis, é utilizada para extinguir
incêndios por abafamento e, por conter água, possui uma ação secundária de
resfriamento.
CARACTERISTICAS DOS AGENTES EXTINTORES
Pó B/C e A/B/C

Os pós B/C e A/B/C são substâncias constituídas de bicarbonato de sódio,


bicarbonato de potássio ou cloreto de potássio, que, pulverizadas, formam
uma nuvem de pó sobre o fogo, extinguindo-o por abafamento e por quebra
da reação em cadeia.

Gás Carbônico (CO2)

É um gás mais pesado que o ar, sem cor, sem cheiro, não condutor de
eletricidade e não venenoso (mas asfixiante). Age principalmente por
abafamento, tendo, secundariamente, ação de resfriamento.

Por não deixar resíduos nem ser corrosivo é um agente extintor apropriado
para combater incêndios em equipamentos elétricos e eletrônicos sensíveis
(centrais telefônicas e computadores).
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Instrução Técnica nº 17 Brigada de Incêndio – CBSP;

•Manual de Fundamentos do Corpo de Bombeiros.


Treinamento para Brigada de
EMERGÊNCIAS

10 Equipamentos de Combate - Extintores

Vídeo aula 06
EXTINTORES
Água pressurizada ( A.P. ) VERDE

Carga:
10 Litros

Aplicação:
Incêndio Classe A

Alcance médio jato:


10 metros

Tempo de descarga:
60 segundos
EXTINTORES
Pó Químico Seco Pressurizado
( P.Q.S. ) BRANCO

Carga:
4 Kg/ 12Kg

Aplicação:
Incêndios Classes B/C e D
com pó químico especial

Alcance médio jato:


5 metros

Tempo de descarga:
15 segundos – 4Kg
25 segundos - 12Kg
EXTINTORES
Pó Químico Seco Pressão
Injetada ( P.Q.S. ) BRANCO

Carga:
4 Kg/ 12Kg

Aplicação:
Incêndios Classes B/C e D
com pó químico especial

Alcance médio jato:


5 metros

Tempo de descarga:
15 segundos – 4Kg
25 segundos - 12Kg
EXTINTORES
Gás Carbônico ( CO² ) AZUL

Carga:
06 Kg

Aplicação:
Incêndios Classes B/C

Alcance médio jato:


2,5 metros

Tempo de descarga:
25 segundos
EXTINTORES
Espuma Mecânica Pressurizado
AMARELO

Carga:
09 litros

Aplicação:
Incêndios Classes A/B

Alcance médio jato:


5 metros

Tempo de descarga:
60 segundos
EXTINTORES
Espuma Mecânica
(Pressão Injetada) AMARELO

Carga:
09 litros

Aplicação:
Incêndios Classes A/B

Alcance médio jato:


5 metros

Tempo de descarga:
60 segundos
EXTINTORES SOBRE RODAS
Carreta de Água ( A.P. )
(Pressão Injetada) VERDE

Carga:
75 litros a 150 litros

Aplicação:
Incêndio Classe A

Alcance médio jato:


13 metros

Tempo de descarga:
180 segundos – 75 litros
EXTINTORES SOBRE RODAS
Carreta de Espuma Mecânica
(Pressão Injetada) AMARELO

Carga:
75 litros

Aplicação:
Incêndios Classes A/B

Alcance médio jato:


7,5 metros

Tempo de descarga:
180 segundos
EXTINTORES SOBRE RODAS
Carreta de Pó Químico Seco Pressão
Injetada ( P.Q.S. ) BRANCO

Carga:
20 Kg a 100Kg

Aplicação:
Incêndios Classes B/C e D
com pó químico especial

Alcance médio jato:


5 metros

Tempo de descarga:
120 segundos – 20Kg
EXTINTORES SOBRE RODAS
Carreta de Gás Carbônico
( CO² ) AZUL

Carga:
25 Kg a 50 Kg

Aplicação:
Incêndios Classes B/C

Alcance médio jato:


3 metros

Tempo de descarga:
60 segundos – 30 Kg
EXTINTORES
Instalação:
Instrução Técnica Nº 21/2011 -
Sistema de proteção por extintores de
incêndio.

5.2.1.1 Extintores instalados em


paredes e divisórias, a altura de fixação
do suporte deve variar, no máximo,
entre 1,6m do piso.

5.2.1.2 É permitida a instalação de


extintores sobre o piso acabado, desde
que permaneçam apoiados em
suportes apropriados, com altura
recomendada entre 0,10m e 0,20m do
piso.
EXTINTORES

5.2.1.8 Quando os extintores


forem instalados em abrigo
embutido na parede ou
divisória, deverá existir uma
superfície transparente que
possibilite a visualização do
extintor no interior do
abrigo.
EXTINTORES
INSPEÇÃO VISUAL

Portaria nº 412 de outubro de 2011

Art. 29 D.1 - O Anel de Identificação da Manutenção deve ser confeccionado


em material plástico, indeformável nas suas dimensões, na cor referente ao
ano da sua manutenção, conforme tabela.
EXTINTORES
Art. 30 D.2 - O Anel somente deve ser colocado ou substituído com a
desmontagem completa do extintor.
EXTINTORES
Inspeção visual
NBR 12962 - Inspeção, manutenção e
recarga em extintores de incêndio.
Manutenção Primeiro nível
 Lacres violados ;
 Vencimento da carga ;
 Quadro de instruções ilegível ou
inexistente;
 Falta de algum componente;
 Mangueira de descarga apresentando
danos, deformação ou ressecamento;
 Extintor despressurizado;
 Falta do pino de segurança
EXTINTORES
INSPEÇÃO VISUAL

NBR 12962 - Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio.

Segundo nível - requer execução de serviços com


equipamento e local apropriado.

Terceiro nível - revisão total do extintor, incluindo a


execução de ensaios hidrostáticos.
EXTINTORES
Instrução Técnica Nº 21/2011 - Sistema de proteção por extintores de
incêndio.
5.3 Certificação, validade e garantia

5.3.1 Os extintores devem estar lacrados,


com pressão adequada e possuir selo de
conformidade concedida por órgão
credenciado pelo INMETRO.

5.3.2 Para efeito de vistoria do CB, o prazo


de validade da carga e a garantia dos
extintores deve ser estabelecida pelo
fabricante, se novo, ou pela empresa de
manutenção certificada pelo INMETRO, se
recarregado.
EXTINTORES ABC VEICULAR
MANÔMETRO
EXTINTORES
Instrução Técnica Nº 20/2011 - Sinalização emergência

6.1.4 Sinalização do equipamento deve estar a


uma altura de 1,8 m, medida do piso acabado à
base da sinalização e imediatamente acima do
equipamento.

 Quando houver obstáculos que impeçam à


visualização da sinalização a mesma deve ser
repetida a uma altura suficiente;

 Quando o equipamento encontrar-se


instalado em pilar, devem ser sinalizadas
todas as faces do pilar voltados para
corredores de circulação;
EXTINTORES
Instrução Técnica Nº 20/2011 - Sinalização emergência

6.3 As sinalizações básicas de emergência devem


possuir efeito fotoluminescente.
EXTINTORES
Instrução Técnica Nº 20/2011 - Sinalização emergência

6.4 Quando os equipamentos estiverem em garagem, área de fabricação,


depósito e locais de movimentação de mercadorias deve ser implantada
sinalização de piso.

ANEXO B – Simbologia para sinalização de emergência


REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Instrução Técnica nº 17 Brigada de Incêndio – CBSP;

• Instrução Técnica Nº 20/2011 - Sinalização emergência;

• NBR 12962 - Inspeção, manutenção e recarga em extintores de


incêndio;

• Instrução Técnica Nº 21/2011 - Sistema de proteção por extintores de


incêndio;

• Manual de Fundamentos do Corpo de Bombeiros.


Treinamento para Brigada de
EMERGÊNCIAS

11 Equipamentos de Combate - Hidrantes

Vídeo aula 07
HIDRANTES
ESGUICHOS
Esguicho Agulheta

O jato pleno é utilizado para se obter


grande alcance ou quando um grande
volume de água é necessário. Em alguns
casos, é desejável para se penetrar em
profundidade em ataques diretos.

Uma desvantagem de um esguicho de jato pleno é que, se não direcionado


cuidadosamente, o jato pode causar significativos danos na propriedade por
causa da força da água.
ESGUICHOS
Esguicho Regulável

Este tipo de esguicho é projetado para


produzir gotículas de água em um
tamanho ideal para ser vaporizado
quando lançado em uma atmosfera
aquecida.

Esguichos reguláveis são capazes de gerar um espectro de padrões ilimitados


de jato compacto a neblina de proteção bastante larga.
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS

Redutores para acoplamento de hidrantes ou


mangueiras, de 2.½”, engate rápido storz para
1.½”, engate rápido storz.

Chave Storm para


acoplamento rápido
de juntas de união.
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS

Coletor Peça que se destina a conduzir, para uma


só linha, água proveniente de duas ou mais linhas.

Derivante Peça metálica destinada a dividir uma


linha de mangueira em outras de igual diâmetro
ou de diâmetro inferior.
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
Passagem de nível Equipamento confeccionado de metal ou madeira que
possui um canal central para a colocação da mangueira, protegendo-a e
permitindo o tráfego de veículos sobre as linhas de mangueiras dispostas
no solo.
HIDRANTES
Inspeção visual - Mangueiras

NBR 12279 - Mangueiras de incêndio – Inspeção, manutenção e cuidados.

4.1 Identificação e controle da mangueira

4.1.1 Toda mangueira deve receber uma identificação individual realizada por
empresa capacitada, a partir de sua primeira inspeção.

4.1.2 Esta identificação deve ser feita por meio de uma braçadeira plástica
numerada(tipo lacre), no corpo da mangueira, próximo a união.
HIDRANTES
Inspeção visual - Mangueiras

5.1.3 Procedimento

 Apresentar comprimento não inferior ao seu comprimento nominal em


2%;

 Não apresentar desgaste por abrasão ou fios rompidos na carcaça têxtil;

 Evidência de deslizamento das uniões em relação à mangueira;

 Dificuldade para acoplar o engate das uniões;

 Ausência de vedação de borracha nos engates das uniões;


HIDRANTES
ANEXO A - Cuidados de preservação

 Item 3 - Forma espiral só deve ser utilizada para armazenamento em


estoque.

Juntas de união
Espiral Aduchada
HIDRANTES
NBR 11861 - Mangueira de Incêndio - Requisitos e métodos de ensaio

4.1 Aplicação

 Tipo 1 - Destina-se a edifícios de ocupação residencial, com pressão de


trabalho de 980 kPa (10 kgf/cm²).

 Tipo 2 - Destina-se a edifícios comerciais e industriais ou CB, com pressão


de trabalho de 1370 kPa (14 kgf/cm²).
HIDRANTES
Instrução Técnica Nº 22/2011 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos
para combate a incêndio.

5.5.1.1 - As válvulas do tipo angular devem possuir junta de união do tipo


engate rápido, compatível com as mangueiras usadas pelo CB.
HIDRANTES
5.11.2.3 O alcance do jato para esguicho em
qualquer sistema, não deve ser inferior a 10
m, medido da saída do esguicho ao ponto de
queda do jato, com o jato paralelo ao solo.

5.11.4.1 As juntas de união rosca/engate rápido


devem ser compatíveis com os utilizados nas
mangueiras de incêndio.

5.11.6.4 As tubulações aparentes do sistema


devem ser em cor vermelha.

Conforme Tabela 4 os abrigos deverão conter


Esguicho e Chave de união para engate rápido.
HIDRANTES

ANEXO D Abrigos de
mangueiras e mangotinhos.

D.2.4 A porta do abrigo pode ser lacrada para prevenir abertura indevida,
desde que o lacre seja de fácil rompimento.

D.2.5 Para as áreas destinadas a garagem, fabricação, depósitos e locais


utilizados para movimentação de mercadorias, o abrigo de hidrante deve ser
sinalizado no piso com um quadrado de 1 m de lado, com borda de 15 cm
pintada na cor amarela fotoluminescente e, o quadrado interno de 0,70 cm,
na cor vermelha.
HIDRANTES
Instrução Técnica Nº 20/2011 - Sinalização emergência

6.2.6.1 Para o sistema de proteção por


hidrantes, as tubulações aparentes, não
embutidas na alvenaria devem ter
pintura vermelha.

6.2.6.2 As portas dos abrigos dos


hidrantes podem ser pintadas de outra
cor, desde que as mesmas estejam
identificadas com o dístico “INCÊNDIO”
fundo vermelho com inscrição na cor
branca ou amarela e abertura centro com
área mínima e 0,04 m², fechada com
material transparente.
HIDRANTES
Instrução Técnica Nº 20/2011 - Sinalização emergência

6.1.4 Sinalização do equipamento deve estar a


uma altura de 1,8 m, medida do piso acabado
à base da sinalização e imediatamente acima
do equipamento.

 Quando houver obstáculos que impeçam à


visualização da sinalização a mesma deve
ser repetida a uma altura suficiente;

 Quando o equipamento encontrar-se


instalado em pilar, devem ser sinalizadas
todas as faces do pilar voltados para
corredores de circulação;
HIDRANTES
Instrução Técnica Nº 20/2011 - Sinalização emergência

6.3 As sinalizações básicas de emergência devem


possuir efeito fotoluminescente.
UTILIZAÇÃO DOS HIDRANTES
As mangueiras de incêndio não devem ser arrastadas sobre superfícies
ásperas, tais como, entulho, quinas de paredes, bordas de janela, telhado
ou muros, principalmente quando cheias de água, pois o atrito ocasiona
maior desgaste e cortes da lona na mangueira.
Não devem ser colocadas em contato com superfícies excessivamente
aquecidas, pois, com o calor, as fibras derretem e a mangueira poderá
romper-se.
Não devem entrar em contato com substâncias que possam atacar o duto
da mangueira, tais como: derivados de petróleo, ácidos, etc.
Não é permitida a passagem de veículos sobre as mangueiras, estejam elas
cheias ou vazias, devendo-se usar, quando necessário, “passagem de nível”.
As juntas de engate rápido não devem sofrer qualquer impacto, pois isto
pode impedir seu perfeito acoplamento.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Instrução Técnica Nº 20/2011 - Sinalização emergência.

• Instrução Técnica nº 17 Brigada de Incêndio – CBSP;

• Manual de Fundamentos do Corpo de Bombeiros.

• Instrução Técnica Nº 22/2011 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos


para combate a incêndio.

• NBR 11861 - Mangueira de Incêndio - Requisitos e métodos de ensaio.

• NBR 12279 - Mangueiras de incêndio – Inspeção, manutenção e


cuidados.
Treinamento para Brigada de
EMERGÊNCIAS

11 Equipamentos de Combate – Hidrantes


Parte 2 - Barriletes

Vídeo aula 08
BARRILETE (Casa de Bombas)
A rede de hidrantes pode ser pressurizada através
da gravidade por reservatório elevado ou por
instalação de bombas de incêndio.
As bombas de incêndio podem operar de forma
automática com a instalação de pressostatos ou
com a instalação de botoeiras manuais ao lado dos
hidrantes.
Independente da forma de
acionamento as bombas só
poderão ser desligadas em seu
painel de controle central com
PRINCIPAL
exceção da JOCKEY.
TIPOS DE BOMBAS

Diesel Elétrica
BARRILETE (Casa de Bombas)

PRINCIPAL
BARRILETE (Casa de Bombas)

Pressostato: aparelho
destinado ao
acionamento
automático das bombas
de pressurização, por
intermédio da
calibragem da pressão. Manômetro

PRINCIPAL
TIPOS DE BOMBAS
DICAS REFERENTES A VISTORIA
• Verificação da iluminação de emergência;
• Depósito de materiais no interior da casa de bombas;
• Verificação do nível de combustível para bombas a diesel;
• Verificação do ramal de emergência no interior do barrilete caso houver;
• Verificação se o cano de descarga de gases nas bombas movidas a
combustível se encontram na área externa do barrilete;
• Com abertura de um ponto para teste nas bombas as mesmas ligam e
desligam alternadamente;
• Na abertura de um dos hidrantes para teste não saiu água, a rede se
encontra seca.
VÁLVULAS DE GOVERNO
BOMBAS DE INCÊNDIO

FECHADA ABERTA
BOMBAS DE INCÊNDIO
SISTEMA DE TESTE

DRENO
SISTEMA DE TESTE - 6,9 Acionamento
Bomba Principal

7,4 à 7 Entrada
Bomba Jockey

7,5 Pressão
normal da
rede.
SISTEMA DE TESTE

Elétrica:
Teste operacional para bomba elétrica 5
minutos.

Diesel:
Teste operacional para bomba diesel 20
minutos para recarga do sistema de baterias.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Instrução Técnica Nº 22/2011 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos


para combate a incêndio.

• Instrução Técnica nº 17 Brigada de Incêndio – CBSP;

• Manual de Fundamentos do Corpo de Bombeiros.


Treinamento para Brigada de
EMERGÊNCIAS

12 Equipamentos de detecção, alarme, luz


emergência, comunicação e sprinkler

Vídeo aula 09
EQUIPAMENTOS
SISTEMAS DE ALARME
SISTEMAS DE ALARME

 Sistema de alarme manual contra incêndio


 Detecção automática de fogo e fumaça.

Sistema Manual:
1. Alertar o controle central da edificação por telefone,
RÁDIO ou acionando botoeiras de alarme;
2. A brigada é acionada para tentativa de extinção do
principio de incêndio;
3. Alarme geral para abandono da edificação;
4. Informar ao CBSP 193/190.
SISTEMAS DE ALARME
Sistema Automático:
Detecção automática é utilizada com o intuito de vencer de
uma única vez esta série de ações, propiciando a
possibilidade de tomar-se uma atitude imediata de controle
de fogo e da evacuação do edifício.

Deve ser implantado nas seguintes situações:


• início do incêndio não pode ser prontamente percebido;
• grande número de pessoas para evacuar o edifício;
• tempo de evacuação excessivo;
• risco acentuado de início e propagação do incêndio;
• estado de inconsciência dos ocupantes;
• incapacitação dos ocupantes por motivos de saúde.
SPRINKLERS

O sistema de chuveiros automáticos é


composto por um suprimento d’água
em uma rede hidráulica sob pressão,
onde são instalados em diversos
pontos estratégicos, dispositivos de
aspersão d’água (chuveiros
automáticos), que contém um
elemento termo sensível, que se
rompe por ação do calor proveniente
do foco de incêndio, permitindo a
descarga d’água sobre os materiais em
chamas.
SPRINKLERS
Os chuveiros automáticos podem
ser dos tipos:

Ampola: contem um liquido


especial que se expande ao sofrer
os efeitos do calor do incêndio.

Solda: consiste numa liga


metálica cujo ponto de fusão
esta predeterminado e, ao
fundir-se, libera a descarga de
água.
SPRINKLERS
Temperaturas de rompimento

Os chuveiros automáticos não podem ser pintados,


pois, com a pintura, a temperatura nominal de
funcionamento sofrera alterações.
SISTEMAS DE PROTEÇÃO
Sistemas de Chuveiros Automáticos

Sistema de Cano Molhado:

• Compreende uma rede de tubulação permanentemente cheia de água


sob pressão, em cujos ramais os chuveiros são instalados.

Sistema de Cano Seco:

• Compreende uma rede de tubulação permanentemente seca, mantida


sob pressão (de ar comprimido ou nitrogênio), em cujos ramais são
instalados os chuveiros. Estes, ao serem acionados pelo calor do
incêndio, liberam o ar comprimido (ou nitrogênio), fazendo abrir
automaticamente uma válvula instalada na entrada do sistema (válvula
de cano seco), permitindo a entrada da água na tubulação.
SISTEMAS DE PROTEÇÃO
Sistemas de Chuveiros Automáticos

Sistema do Tipo Dilúvio

• Compreende uma rede de tubulações secas, em cujos ramais são


instalados chuveiros do tipo aberto (sem elemento termo sensível). Na
mesma área dos chuveiros é instalado um sistema de detectores ligado
a uma válvula do tipo dilúvio, existente na entrada do sistema. A
atuação de quaisquer detectores, ou então a ação manual de comando
a distância, provoca a abertura da válvula, permitindo a entrada da
água na rede, descarregada através de todos os chuveiros, e,
simultaneamente, fazendo soar o alarme de incêndio. Este tipo de
sistema é normalmente utilizado na proteção de hangares (galpões
para aeronaves).
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Instrução Técnica nº 17 Brigada de Incêndio – CBSP;

• Manual de Fundamentos do Corpo de Bombeiros.


Treinamento para Brigada de
EMERGÊNCIAS

13 Abandono de Área
14 Pessoas com Mobilidade Reduzida

Vídeo aula 10
PLANO DE ABANDONO
Exercícios Simulados:

Risco baixo ou médio


• simulados parciais - máximo seis meses;
• simulados completos - máximo doze meses.
Para o risco alto
• simulados parciais - máximo três meses;
• simulados completos - máximo seis meses.

Os exercícios simulados devem ser programados com ou sem


comunicação prévia para a população.
REUNIÕES EXTRAORDINÁRIAS

Imediatamente após o simulado, deve ser realizada uma reunião


extraordinária para avaliação e correção das falhas ocorridas.

Deve ser elaborada ata na qual constem:


• data e horário do evento;

• tempo gasto no abandono;

• tempo gasto no retorno;

• tempo gasto no atendimento de primeiros-socorros;


REUNIÕES EXTRAORDINÁRIAS

• atuação dos profissionais envolvidos;

• comportamento da população;

• participação do Corpo de Bombeiros e tempo gasto para sua chegada;

• ajuda externa (por exemplo: PAM - Plano de Auxílio Mútuo etc.);

• falhas de equipamentos;

• falhas operacionais e demais problemas levantados na reunião.


PROCEDIMENTOS BÁSICOS
Alerta:
Identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa pode, pelos
meios de comunicação disponíveis ou alarmes, alertar os ocupantes, os
brigadistas, os bombeiros profissionais civis e o apoio externo. Este alerta
pode ser executado automaticamente em edificações que possuem
sistema de detecção de incêndio.
Análise da situação:
Após o alerta, deve ser analisada a situação, desde o início até o final da
emergência, e desencadeados os procedimentos necessários, que podem
ser priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo com os
recursos materiais e humanos, disponíveis no local.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS
Apoio externo:
O Corpo de Bombeiros e/ou outros órgãos locais devem ser acionados
imediatamente, preferencialmente por um brigadista informando:
• nome do solicitante e o número do telefone utilizado;
• endereço completo, pontos de referência e/ou acessos;
• características da emergência, local ou pavimento e eventuais vítimas e
seus estados.
O Corpo de Bombeiros e/ou outros órgãos, quando da sua chegada ao
local, devem ser recepcionados preferencialmente por um brigadista, que
deve fornecer as informações necessárias para otimizar sua entrada e
seus procedimentos operacionais.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS
Primeiros-socorros:
Prestar os primeiros-socorros às possíveis vítimas, mantendo ou
estabilizando suas funções vitais (SBV - suporte básico da vida, RCP -
ressucitação cardiopulmonar etc.), até que se obtenha o socorro
especializado.
Eliminar riscos (corte de fontes de energia e fechamento de tubulações):
Eliminar os riscos por meio do corte das fontes de energia (por exemplo:
elétrica etc.) e do fechamento das válvulas das tubulações (por exemplo:
GLP, oxi-acetileno, gases, produtos perigosos etc.), quando possível e
necessário, da área sinistrada atingida ou geral.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS
Abandono de área:
Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário,
conforme comunicação preestabelecida, conduzindo a população fixa e
flutuante para o ponto de encontro, ali permanecendo até a definição final
da emergência, com ATENÇÃO as pessoas com mobilidade reduzida.

Isolamento da área:
Isolar fisicamente a área sinistrada, de modo a garantir os trabalhos de
emergência e evitar que pessoas não autorizadas adentrem ao local.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS

Confinamento do incêndio:
Confinar o incêndio de modo a evitar a sua propagação e conseqüências.
Combate ao incêndio:
Proceder ao combate, quando possível, até a extinção do incêndio,
restabelecendo a normalidade.
Investigação:
Levantar as possíveis causas do alerta e os demais procedimentos
adotados emitindo relatório com o objetivo de propor medidas
preventivas e corretivas para evitar a sua repetição.
RECOMENDAÇÕES GERAIS

• manter a calma;

• caminhar em ordem sem atropelos;

• não correr e não empurrar;

• não gritar e não fazer algazarras;

• não ficar na frente de pessoas em pânico, se não puder acalmá-las,


evite-as e se possível, avisar a um brigadista;
RECOMENDAÇÕES GERAIS

• todos os empregados, independente do cargo que ocupar na empresa,


devem seguir rigorosamente as instruções do brigadista;

• nunca voltar para apanhar objetos; ao sair de um lugar, fechar as portas


e janelas sem trancá-las;

• não se afastar dos outros e não parar nos andares;

• levar consigo os visitantes que estiverem em seu local de trabalho;

• sapatos de salto alto devem ser retirados;


RECOMENDAÇÕES GERAIS
• não acender ou apagar luzes, principalmente se sentir cheiro de gás;

• deixar a rua e as entradas livres para a ação dos bombeiros e do


pessoal de socorro médico;

• dirigir-se para um local seguro, pré-determinado pela brigada, e


aguardar novas instruções;

• nunca utilizar o elevador;

• não subir, procurar sempre descer;

• utilizar as escadas de emergência..


Situações Extremas

Recomendações gerais:
• nunca retirar as roupas, procurar molhá-las a fim de proteger a pele da
temperatura elevada (exceto em simulados);

• se houver necessidade de atravessar uma barreira de fogo, molhar todo


o corpo, roupas, sapatos e cabelo. Proteger a respiração com um lenço
molhado junto à boca e o nariz, manter-se sempre o mais próximo do
chão, já que é o local com menor concentração de fumaça;
Situações Extremas

• sempre que precisar abrir uma porta, verificar se ela não está quente, e
mesmo assim só abrir vagarosamente;

• se ficar preso em algum ambiente, procurar inundar o local com água,


sempre se mantendo molhado;

• não saltar, mesmo que esteja com queimaduras ou intoxicações.


Instrução Técnica nº 17 Brigada de
Incêndio – CBSP
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Instrução Técnica nº 17 Brigada de Incêndio – CBSP;

• Manual de Fundamentos do Corpo de Bombeiros.

• NBR 15219 - Plano de emergência contra incêndio —Requisitos


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