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● Introdução

Um dos motivos para a frieza espiritual em muitas igrejas é que hoje em dia não se
prega mais sobre a Salvação através unicamente da fé, a confissão e o perdão dos
pecados, as igrejas de hoje reduzem o Evangelho em uma sistema de regras, que reduz a
obediência a Deus a pré-requisitos para alcançar a Salvação, e não como uma obra de
gratidão pela Salvação que Deus já nos garantiu. As igrejas acreditam numa incompletude
da obra de Cristo, que ele foi o único que foi capaz de obedecer toda a lei, e que toda a
dívida que havia sobre nós foi imposta sobre Ele.

● Contexto: Gl 2:4

Não era diferente na igreja da Galácia, uma igreja formada por gentios que foram
evangelizados da parte do apóstolo Paulo (enquanto Pedro e Tiago eram encarregados de
evangelizar os judeus, Paulo se encarregou de evangelizar os gentios). Alguns dos fiéis se
infiltraram nas igreja da Galácia, e pregavam a eles que não bastava acreditar na obra de
Cristo, acreditavam que os esforços humanos complementariam os méritos de Cristo para
alcançar a Salvação do homem, e que deveriam guardar alguns costumes do judaísmo,
como as datas comemorativas, regras quanto à dieta.

● Contexto: Gl 2:11-14 (?)

O apóstolo Paulo escreveu a carta aos Gálatas depois de um episódio que ele
presenciou com os apóstolos Pedro e Tiago, Paulo concluiu que tanto os apóstolos quanto
os seus fiéis foram persuadidos pelo vento de doutrina dos judaizantes. Paulo visitou a casa
de Pedro, que jantava junto com os discípulos gentios, mas depois que chegou os discípulos
de Tiago em sua casa, Pedro se afastou da mesa e começou a importunar os gentios. Paulo
o repreendeu, dizendo que nem Pedro seguia os costumes judaicos.

● Antes da conversão: Gl 1:13-17

Nessa carta, Paulo começa falando sobre a sua jornada antes de se converter, a
forma que ele era zeloso com a Lei. Mas em um momento, Deus operou a graça na vida de
Paulo, porque essa santidade aparente que Paulo vivia não era boa aos olhos de Deus.
Deus revelou o Seu Filho, para que Paulo mostrasse aos gentios a graça operada nele.

● Apelo à antiguidade: Gl 3:6-9

No capítulo 3, Paulo refutou o pensamento dos judaizantes que provavelmente se


constituía em um argumento falso do apelo à antiguidade. Sendo a Lei algo proposto por
Deus antes da vinda de Seu Filho, logo qualquer coisa que vier após ela não tem relevância.
O argumento de Paulo é que a justificação pela fé veio a 430 anos antes da lei. Abraão foi o
primeiro homem da terra a receber o evangelho da graça, Deus deu a promessa de que
todos aqueles que compartilharem da sua fé seriam como seus filhos.
Os judeus davam muito valor a genealogia, eles acreditavam que somente os judeus
eram descendentes diretos de Abraão, e portanto, eleitos. Mas Paulo traz uma ênfase no
que Deus disse “Serão benditas, em ti, todas as nações”, ou seja, isso não inclui somente
Israel. Jesus era descendente direto de Abraão, todos os crentes são filhos de Deus por
adoção, logo, também fazem parte da linhagem de Abraão, independente da nacionalidade.

● Promessa de Abraão: Gl 3:15,17

Paulo faz uma semelhança entre uma promessa feita por homens e a promessa feita
por Deus a Abraão. Quando se faz uma promessa entre os homens, nenhuma das partes
acrescenta ou diminui algo a essa promessa, da mesma forma, Deus trouxe a promessa a
Abraão, de que todos que tivessem a mesma fé que ele, seria abençoados juntamente com
ele, a Lei, que foi proclamada a 430 anos depois, em nada acrescentou à promessa.

● Como a Lei deve ser interpretada: Gl 3:24-26; Gl 4:1-6

Nesta passagem a Lei é mostrada como um tutor. Filhos de famílias ricas são
deixados para os tutores para que sejam disciplinados, mas depois que as crianças atingiam
a maturidade, não eram mais submetidas aos tutores. A Lei tem a função de nos mostrar o
pecado, foi por causa das nossas transgressões que a Lei foi acrescentada, para nos
mostrar o quão dependente somos da graça divina. A partir do momento que tomamos
consciência disso, atingimos a maturidade espiritual, deixamos de nos submeter à
escravidão da Lei, e nos achegamos ao temor filial do Pai. A escravidão da Lei se refere ao
temor do castigo mortal (Hb 2:14-15).

● Todo legalista é um hipócrita: Gl 6:12-16

O legalista acredita na possibilidade de uma pessoa se justificar pela obediência


superficial e carnal da Lei, que a Salvação se obtém através de méritos. Eles aparentam
uma vida piedosa apenas para se gloriarem na frente dos homens apenas para mostrar uma
boa aparência.
Jesus condenava dos fariseus, pois estes queriam dividir a glória de Deus para eles
mesmos, eles não associavam o trabalho de santificação com o Espírito Santo. Jesus os
assemelhava a sepulcros caiados, belos e alvos por fora, mas exalando odor de cadáver por
dentro.

● Como a Lei deve ser cumprida: Gl 5:13,14

Paulo informa que Jesus já nos ofereceu uma forma de cumprir a Lei sem cair no
legalismo, o ágape. Praticar o amor é a forma mais prática de se santificar. A liberdade que
Paulo se refere, é a liberdade do temor do castigo, pois a obra de Cristo nos salva da
perdição e nos garante um lugar no céu. É a gratidão que deve ser a motivação da nossa
obediência, não o pavor (Gl 6:16).
Jesus foi tentado quando estava na terra, mas venceu o pecado, logo, é a ele que
devemos pedir ajuda (Hb 2:17-18). Os sacerdotes judeus evitavam ser tocados pelos fiéis,
para não se tornarem imundos por causa de um leproso ou alguma mulher com fluxo, mas
nós podemos nos aproximar do nosso Sumo Sacerdote com ousadia a fim de encontramos
perdão e ajuda (Hb 4:14-16).

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