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04/05/2018
O art. 198 prevê uma parcela de gastos, mas, enquanto a lei não regulasse (lei
complementar ou ordinária, não sei), o art. 76 e 77 do ADCT regulava o que o dispositivo
posteriormente iria regular. Existe uma lei que regulamentou aspectos procedimentais e
MATERIAIS da intervenção. O caso de pedrinhas foi um caso em que se usou a
representação interventiva pelo PGR. Existe um prazo de 15 dias, improrrogável, nos
casos de representação interventiva. No entanto, são 15 dias a contar da publicação da
decisão.
Existe um prazo de 30 dias para que se publique o acórdão que julgou procedente
a intervenção. Segundo o art. 60, 1º, não se pode emendar a Constituição em vigência de
intervenção federal. É necessária a maioria absoluta dos membros do Supremo para que
se possa decidir a representação. Também se precisa de maioria absoluta para deferir
medida liminar na representação interventiva (LEI 12.562) [parece que o Muriack
disse que medida cautelar também cabe, mas ele pode ter se equivocado].
O SISTEMA DE SALVAGUARDAS CONSTITUCIONAIS PARA O COMBATE
DE CRISES NÃO-FEDERATIVAS abarca o Estado de Defesa e o Estado de Sítio. Seus
princípios são: PRINCÍPIO DA LEGALIDADE (seguem-se os procedimentos e formas
exigidas pela lei/constituição, não podendo aumentar as hipóteses de cabimento). Estado
de Sítio e Estado de Defesa são todos FEDERAIS, afetando tudo O PRINCÍPIO DA
TRANSPARÊNCIA/PUBLICIDADE E A NOTIFICAÇÃO INTERNACIONAL
defendem que não se pode tratar tais institutos de maneira secreta, devendo estes ser
comunicados à população, aplicados de maneira OSTENSIVA.
O PACTO DE SÃO JOSÉ DE COSTA RICA exige a notificação internacional. O
PRINCÍPIO DA NECESSIDADE/EXCEPCIONALIDADE OU DA ÚLTIMA
RATIO, ou seja, é uma medida excepcional aplicada apenas em situações de gravidade
extrema e legalmente previstas. O PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE deve
ser entendido de maneira proporcional stricto sensu, ou seja, sem exageros, sem
arbitrariedades. Só se suspendem os direitos fundamentais estritamente necessários para
a medida em questão.
O PRINCÍPIO DA TEMPORALIDADE define que a intervenção, por exceção, não
pode ser permanente. O Estado de Defesa, por exemplo, é aplicável por trinta dias,
prorrogável apenas mais uma vez. Já o Estado de Sítio pode ser decretado por prazo
indeterminado, mas não infinito. O PRINCÍPIO DA INDERROGABILIDADE afirma
que, uma vez decretado, não se pode contrapor de maneira alguma (salvo o PR e outros
legitimados). Todos, em exceção, devem ser submetidos. Segundo Muriack,
inderrogabilidade é irressitibilidade.
O PRINCÍPIO DA AQUIESCÊNCIA E DA REVOGABILIDADE
PARLAMENTAR é a ideia de que deve haver aquiescência, ou seja, a concordância do
Congresso quanto às duas medidas (embora o Estado de defesa seja APROVADO, já que
JÁ FOI DECRETADO, enquanto o Estado de Sítio é AUTORIZADO), e, no caso da
revogabilidade parlamentar (art. 49, IV), pode o Congresso revogar, A QUALQUER
MOMENTO, revogar os dois institutos. O PRINCÍPIO DO ÓBICE AO PODER
CONSTITUINTE afirma que há um impedimento para emendar a Constituição.
O PRINCÍPIO DA OITIVA CONSULAR OBRIGATÓRIA é aquilo sobre o
Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional. Não há ação constitucional
para decretar Estado de Defesa ou Estado de Sítio, pois NÃO HÁ OBRIGAÇÃO
PARA QUE O PR DECRETE. Isto está descrito no art. 89 a 91, além do art. 136 e art.
137.
Sobre o ESTADO DE DEFESA, é competência apenas do PR DECRETAR (ou seja, é
feito por meio de decreto). Estado de defesa só pode ser usado para reestabelecer a paz
social ou para reestabelecer a ordem pública. Ordem pública tem a ver com a
segurança e com a incolumidade das pessoas e das coisas, a proteção das pessoas. Já
paz social tem a ver com eventos da natureza, como epidemias e terremotos, fatos
jurídicos stricto sensu. Podemos chamar aqueles dois conselhos de CONSELHOS
CONSTITUCIONAIS.
Deve-se especificar onde vai acontecer geograficamente o estado de defesa. O Estado
de defesa é no máximo 30 dias (posso decretar por 20 dias e, então, prorrogar por mais
20), prorrogável apenas uma vez. Não pode decretar Estado de Defesa em todo o
território nacional. O art. 136, 1º, I, especifica quais direitos fundamentais podem ser
restringidos. É possível também a ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos
(REQUISIÇÃO).
Durante o estado de defesa pode ocorrer prisão ou detenção “administrativa” de até
dez dias durante o estado de defesa, conforme o 3º, III. O juiz pode aumentar o prazo
QUANDO ELE PARTICIPAR, do contrário, não será possível ultrapassar dez dias. Ele
deve julgar (embora isso seja estranho, afinal, é administrativa). O PR tem 24 para
submeter o decreto, e o CN tem 10 dias no máximo para aprovar ou não o decreto, por
maioria absoluta. O DECRETO DO ESTADO DE DEFESA NÃO PODE PROIBIR
O CN A SE REUNIR E NEM ATRAPALHAR SEU FUNCIONAMENTO. Isso
porque o Congresso tem o papel de fiscalizador do estado de defesa. É possível ainda
convocar o Congresso extraordinariamente, conforme o 5º (a partir do dia 22 de dezembro
até... ver isso). Rejeitado o decreto, o estado de defesa cessa IMEDIATAMENTE.
08/05/18
11/05/2018
No Brasil, quem faz o controle de voo são os militares (aeronáutica). Sobre a estrutura,
vale lembrar que o cargo de oficial das forças armadas e o ministro de defesa são
privativos de brasileiro nato. O militar conscrito é inalistável. O conscrito não vota
porque ele está sob condição de subordinação. Militar é elegível, mas com mais de dez
anos ele é mais estável, enquanto com menos, não. Ele fica na condição de agregado. Se
eleito, na hora da diplomação, ele será colocado na reserva, logo, perde o cargo. Se ele
perde, ele pode voltar a ser militar. Já o menos de 10 anos vai para a reserva, passando ou
não.
Os membros das FA podem ser chamados de militares, e usar uma roupa de militar sem
ser é crime militar. Veda-se a sindicalização e as greves. Tal proibição é somente para o
militar-em-si, e não para seus amigos e familiares. Existe limite de idade para ser militar,
e para determinados cargos. Para mínimo e máximo de idade, é necessário LEI,
enquanto peso e altura são apenas em edital. Os profissionais da área MDFV são
dispensados do serviço militar (médico, dentista, veterinário e farmacêutico). Os
comandantes das forças armadas possuem foro privilegiado (mas eles não são ministros
de Estado). Em foro civil, respondem no STJ, e no caso de foro militar, no STM. Os
comandantes também integram o Conselho de Defesa Nacional.
15/05/18
22/05/18
29/05/18
01/06/2018
05/06/2018
É possível usar uma ADI por omissão nos casos de omissão legislativa (e mandado de
injunção quando existir a norma, mas não meios normativos que possibilitem sua
eficácia). As EMENDAS PARLAMENTARES podem ser: ADITIVA, SUPRESSIVA,
GLUTINATIVA e REDACIONAL. Emendas parlamentares podem ser utilizadas em
casos de projetos de iniciativa reservada, no entanto, não se poderá aumentar a despesa.
A exceção a isso é que os parlamentares podem alterar em projetos de leis
orçamentárias.
No caso do art. 27, 2º, o subsídio do deputado estadual não ultrapassa 75% do salário
dos deputados federais. ESTAS SÃO AS ÚNICAS HIPÓTESES DE
EQUIPARAÇÃO SALARIAL (VIDE PROVA). Se um projeto de lei for
ARQUIVADO, em regra, ele não pode ser realizado senão na próxima sessão legislativa.
SALVO se assinarem um projeto para desarquivar a proposta arquivada, e neste caso,
será possível propor. As medidas provisórias e as emendas constitucionais não se
submetem a isso. O quórum para realizar esse desarquivamento em qualquer das casas é
50% + 1.
Lembrando que a regra está no art. 67, e a exceção está no art. 60, 5º. Diz-se iniciativa
parlamentar aquela enviada por parlamentares, e EXTRAPARLAMENTAR todas as
outras. Agora vamos ver a fase constitutiva. Os artigos mais importantes são o art. 64,
art. 65 e art. 58, 2º. Em regra, a CASA INICIADORA é a câmara, e a CASA
REVISORA é o Senado. A única hipótese em que o Senado é a casa iniciadora é quando
o projeto apresentado for apresentado pelo Senado. Se sofrer alterações, conforme o
parágrafo único do art. 65, o projeto volta para a casa iniciadora. Se a Casa Iniciadora
discordar, a Casa iniciadora dá a palavra final. A única alteração (emenda) que não
precisa ser apresentada na casa inicial novamente é se for emenda parlamentar
redacional.
Diz-se URGÊNCIA CONSTITUCIONAL a solicitação do PR para que seu projeto de
lei tramite em no máximo 45 dias em cada casa e, se for necessário voltar para a casa
iniciadora, 10 dias. Isto é chamado de REGIME DELIBERATIVO DE URGÊNCIA.
Vide o art. 64, 1º a 4º. Esses 45 dias não são contados no recesso, e PROJETO DE
CÓDIGO NÃO PODE SER SUBMETIDO À URGÊNCIA CONSTITUCIONAL,
conforme o art. 64, 4º. Decide-se o que é urgência constitucional aquilo que é
DISCRICIONARIAMENTE escolhido como tal.
Segundo Muriack, publicada a lei, ela passa a ser parte do direito positivo. Todas as
limitações das emendas constitucionais estão no art. 60. Ela possui LIMITAÇÕES
FORMAIS/PROCEDIMENTAIS, MATERIAIS, CIRCUNSTANCIAIS,
TEMPORAIS e TÁCITAS. As limitações formais são três: somente três pessoas podem
apresentar a emenda (1/3 de senadores ou deputados federais, o PR sozinho ou metade
das assembleias legislativas estaduais, aprovando por maioria relativa [Muriack falou
absoluta, mas o Kaput nega] de seus membros). É preciso de um quórum de 3/5 dos
parlamentares em questão para aprovar. O terceiro fator de limitação formal é que ela é
aprovada apenas pelas MESAS DO SENADO E DA CÂMARA [JUNTAS, e NÃO
CONFUNDA COM MESA DO CONGRESSO].
Os assuntos MATERIAIS que não podem ser objeto de emenda as matérias do art. 60,
4º. Vale lembrar que o voto obrigatório pode se tonar facultativo via E.C (afinal, o II
não proíbe isto). Segundo o STF, essa proteção abrange apenas o NÚCLEO
ESSENCIAL da cláusula pétrea, e não os elementos acidentais. As limitações
circunstanciais estão descritas no 1º do art. 60, que já foi falado entre nós, que é a
intervenção é o sistema constitucional das crises, e o art. 60, 5º, que segundo o STF é
limitação circunstancial (segundo Muriack, embora Barroso discorde).
Por fim, lei complementar é a exceção e sempre vem EXPRESSA na Constituição,
enquanto a ordinária apenas pelo termo genérico “lei descreverá”, por exemplo. No
entanto, a LEI complementar pode tratar de assunto de lei ordinária, segundo
Muriack. No entanto, ao tratar de tal modo, a lei complementar sofre a
ORDINARIZAÇÃO, ou seja, vira lei ordinária. A lei ordinária pode sofrer
DESORDINARIZAÇÃO, ou seja, RECEPÇÃO, em que determinada norma ordinária
é recepcionada pela nova CF como lei complementar. Exemplos disso são as leis
5.172/66, lei 4.320/64, lei 4.595/64. Levando que não se confunde a forma com o
conteúdo, já que complementar nascida, morrerá complementar, mas poderá ser
materialmente ordinária.
09/06/18