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Arminianismo é semi-pelagianismo?

Para o Calvinismo o pecado atingiu todas as esferas do homem e portanto este


está ‘morto em seus delitos e pecados’, sendo assim não é capaz de escolher, por
ele mesmo, a Deus, sendo necessário que Deus o ilumine. Por isto não sou
arminiano, pois, se o homem pode decidir por Deus então o pecado não o afetou
completamente e isto é, até certo ponto, semelhante ao Semi-pelagianismo”.

Em parte eu concordo com a primeira parte do comentário, mas a falta de


compreensão dos ensinamentos de Armínio me chocou. Ele mesmo teria
combatido arduamente o pelagianismo. Mas o que é isto?

Para Pelágio da Bretanha, o pecado de Adão não teria influenciado a todos


individualmente, mas teria estabelecido um parâmetro de “exemplo”, ou seja, o
pecado agora era conhecido, mas cada um escolhia pecar por si só. Neste sentido
o homem é condenado por seus pecados cometidos efetivamente. E é assim que o
pelagiano enxergaria o texto de Gn 2:17 ” Mas da árvore do conhecimento do bem
e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente
morrerás”. A árvore deu entendimento e com ele veio a decisão de pecar de cada
um.

Além disto, tendo Adão dado exemplo para o pecado e para uma vida de pecado,
Jesus teria vindo dar o exemplo para uma vida sem pecado e portanto o homem
não precisaria necessariamente da Graça de Deus para ser salvo. A salvação neste
contexto é então responsabilidade do homem, já que ele pode decidir e seguir
uma vida reta diante de Deus. Antes de simplesmente apoiarmos a sentença já
colocada de que este pensamento é herético, devemos tentar verificar se a Bíblia
dá base para alguém pensar assim. Iniciemos:

Iniciemos com Mt. 5:45 “Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e
a chuva desça sobre justos e injustos”. Sendo assim, todos os homens são iguais e
tratados por Deus da mesma forma, a diferença seria o fato do homem fazer
justiça ou injustiça. Ora, segundo Ap. 22:11 “Quem é injusto, seja injusto ainda; e
quem é sujo, seja sujo ainda; e quem é justo, seja justificado ainda; e quem é
santo, seja santificado ainda”, e “Desviando-se o justo da sua justiça, e praticando
iniquidade, morrerá nela. E, convertendo-se o ímpio da sua impiedade, e
praticando juízo e justiça, ele viverá por eles” Ez 33:18-19. Neste sentido, o justo
poderia fazer justiça e viver por ela, e o injusto faria injustiça e morreria nela. O
texto de Ezequiel, se continuarmos o versículo 20, parece apontar para o juízo final
de Deus, ou seja, o viver e o morrer longe de Deus e portanto salvo ou não,
dependeria dos atos humanos.

Existem sim, outros versículos que serviram de base para as primícias pelagianas.
Mas… (espero que você estivesse esperando o mas…)

Rebatendo a interpretação do versículo acima, basta nos aprofundarmos na


exegese do texto como um todo, ou seja, o capítulo, e veremos que Deus está
tratando do pecado do povo de Israel enviando um juízo para o povo. Nesta
perspectiva, o texto acima não está falando do juízo final, mas do juízo transitório
para a Nação de Israel. Ou seja, Se o povo fosse justo, Deus o faria viver e sendo
injusto ele pereceria, como estava escrito na Lei de Moisés (Dt 28)

Bem, entendendo o que seria o Pelagianismo, vamos entender o que poderia ser o
Semi-pelagianismo. Na verdade, este posicionamento não é algo oficial, ou seja,
não existe de forma clara alguém ou alguns que sistematizaram o semi-
pelagianismo. Ou seja, entendemos que todo e qualquer posicionamento que
aceite algum ou alguns dos preceitos do Pelagianismo, mesmo sem aceitar todos,
seria, de alguma maneira, classificada como semi-pelagianismo.

E como o Arminianismo é acusado de semi-pelagianismo?

Inicialmente a acusação fala que, como o Arminianismo apresenta a possibilidade


da escolha do homem por Jesus, este não estaria totalmente “morto em seus
delitos e pecados” e portanto, em alguma medida, o pecado de Adão não teria
afetado totalmente o homem. Bem, não entraremos no assunto do livre arbítrio no
post de hoje, pois acreditamos que é um assunto longo.
Como o arminiano explica isto então?

Bem, no Arminianismo o pecado original afetou completamente a todo o homem e


este não pode escolher por Jesus por ele mesmo, ou seja, ele não tem capacidade
alguma de não pecar, nem ser justo, e nem será salvo por suas obras. Isto é
importante, depois aprofundaremos isto.

Esta acusação é então uma falácia, pois a falta de entendimento do que prega o
arminianismo leva a alguns falarem aquilo que não faz parte da doutrina
Arminiana.

O Arminianismo prega que o homem é incapaz de escolher a Deus, mas Deus em


sua infinita bondade e amor, proveu uma saída, ou seja, a Palavra, o Verbo
encarnado, a Jesus. Quando o servo de Deus prega a palavra (Rm 10:14), Deus
abre o entendimento do homem por meio da Graça Preveniente, ou seja, é
necessário que Deus intervenha no homem para que ele venha a escolher a Deus.
A possibilidade do homem permitir o agir de Deus em seu coração mudaria a fé
natural na fé sobrenatural, dada por Deus para crer efetivamente nEle e ser salvo.

Sendo assim, a salvação seria obra exclusiva de Deus, bastando ao homem ser
exposto à palavra e ao Espírito Santo e não resistir a Deus. Sobre a resistência
falaremos mais a seguir, já que é outro ponto interessante.

Mas por agora, percebe-se que o entendimento arminiano em nada se assemelha


ao pelagianismo e não pode ser comparado com semi-pelagianismo. Lembremos
ainda que a Graça Preveniente não foi criação de Armínio mas de Agostinho,
teólogo em que Calvino também se inspirou para construir seu pensamento.

O que são Pelagianismo e Semipelagianismo?


Resposta: Pelágio era um monge que viveu no fim do século 4 e início do século 5 D.C. Ele ensinava que os
seres humanos nasciam inocentes, sem a mancha do pecado original e pecado herdado. Também acreditava
que Deus criava diretamente toda alma humana e, portanto, toda alma era livre do pecado. Pelágio acreditava
que o pecado de Adão não tinha afetado as gerações futuras da humanidade. Essa interpretação ficou
conhecida como Pelagianismo.
O Pelagianismo contradiz muitas Escrituras e princípios bíblicos. Primeiro, a Bíblia nos ensina que somos
pecadores no momento da concepção (Salmo 51:5). Além disso, a Bíblia ensina que todos os seres humanos
morrem como resultado do pecado (Ezequiel 18:20; Romanos 6:23). Embora o Pelagianismo diga que os seres
humanos não nascem com uma inclinação natural ao pecado, a Bíblia diz o contrário (Romanos 3:10-18).
Romanos 5:12 claramente afirma que o pecado de Adão é a razão pela qual o pecado afeta o resto da
humanidade. Qualquer pessoa que tenha tido filhos pode atestar ao fato de que bebês precisam ser ensinados
a se comportarem; eles não precisam ser ensinados a pecar. O Pelagianismo, no entanto, é claramente anti-
bíblico e deve ser rejeitado.

O Semipelagianismo essencialmente ensina que a humanidade é manchada pelo pecado, mas não ao extremo
de não podermos cooperar com a graça de Deus com os nossos próprios esforços. Essa crença é, em essência,
depravação parcial, ao invés de depravação total. As mesmas escrituras que refutam o Pelagianismo refutam o
Semipelagianismo. Romanos 3:10-18 com certeza não descreve a humanidade como sendo apenas parcialmente
manchada pelo pecado. A Bíblia claramente ensina que sem Deus fazendo com que certa pessoa se "aproxime"
dEle, somos incapazes de cooperar com a graça de Deus. "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o
não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia" (João 6:44). Assim como o Pelagianismo, o Semipelagianismo é
anti-bíblico e deve ser rejeitado.

Diferenças entre: Pelagianismo, Semipelagianismo e Arminianismo

Pelagianismo: Pelágio era um monge que viveu no fim do século 4 e início do século 5 D.C.
Ele ensinava que os seres humanos nasciam inocentes, sem a mancha do pecado original
e pecado herdado. Também acreditava que Deus criava diretamente toda alma humana e,
portanto, toda alma era livre do pecado. Pelágio acreditava que o pecado de Adão não
tinha afetado as gerações futuras da humanidade. Essa interpretação ficou conhecida
como Pelagianismo.

Em síntese:

Pelagiano: qualquer sistema em que o ser humano seja capaz de alcançar a salvação
inteiramente por si mesmo sem a assistência divina, além da graça comum (isto é, a
graça necessária para que qualquer ser exista). Além do fato que o pelagianismo negou o
pecado original.

Semipelagianismo: qualquer sistema em que o processo de salvação seja iniciado pelo ser
humano sem assistência da graça.

Percebemos que ambos o pelagianismo e semi-pelagianismo coloca o homem como ponto


inicial de sua salvação e negam a doutrina da depravação TOTAL. Algo que a teologia
Arminiana não nega.

Mas existe alguns calvinistas e algumas páginas que afirma que o Arminianismo é a
mesma coisa que o semi-pelagianismo, talvez eles nunca leram sobre o Arminianismo
escrito por Arminios.

Vejamos algumas frases de alguns teólogos arminianos:


Arminio disse:

Neste estado [caído], o livre-arbítrio do homem para o verdadeiro bem não está apenas
ferido, enfermo, inclinado, e enfraquecido; mas ele está também preso, destruído, e
perdido. E os seus poderes não só estão debilitados e inúteis a menos que seja assistido
pela graça, mas não tem poder algum exceto quando é animado pela graça divina. [1]

Simon Episcopius, discipulo de Arminio disse:

Homem não tem fé salvadora em si mesmo; nem ele nasce de novo ou se converte pelo
poder de seu próprio livre arbítrio: se achando no estado de pecado, ele não pode pensar,
muito menos querer ou fazer qualquer bem que seja de fato salvificamente bom a partir
de si mesmo: mas é necessário que ele seja regenerado e totalmente renovado por Deus
em Cristo pela Palavra do Evangelho e pela virtude do Espírito Santo, em conjunto com o
seguinte: no entendimento, afeições, vontade e todos os seus poderes e faculdades, para
que ele possa ser capaz de compreender, meditar, querer e realizar essas coisas que são
salvificamente boas.[2]

H. Orton Wiley falou em perfeita harmonia com Arminius, dizendo: “Depravação é total na
medida em que afeta todo o ser do homem”. [3]

Por essa declarações, percebemos que o Semipelagianismo e Arminianismo não são as


mesmas coisas.

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