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14/03/2018

UC – GEOQUÍMICA

Atualmente acreditamos
que a litosfera terrestre
seja fragmentada em
Tectônica de Placas e cerca de 12 placas. Ainda
não existem um consenso
geoquímica relacionada completo sobre como se
movem.

Prof. Dr. Fábio Braz Machado

A Teoria da Tectônica de placas é considerada


a base da ciência geológica, sendo O origem da teoria ocorreu no início do século
responsável por explicar: XX, com as idéias visionárias e poucos
convencionais para a época do cientista Alfred
1. Formação de montanhas; Wegener.
2. Vulcanismo e terremotos;
3. Anomalias geoquímicas em oceanos;
4. Formação e expanção do assoalho oceânico;
5. Um variado tipos litogeoquímicos.

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Wegener, A este supercontinente, Wegner denominou


observando as
semelhanças dos Pangea.
limites dos
continentes,
Pan : Todo;
imaginou que, Gea: Terra.
todos eles ou
parte deles,
poderiam um dia, E considerou que a fragmentação do Pangea teria
terem estado iniciado cerca de 220 milhões de anos atrás.
unidos, e
posteriormente se
separados.

Pangéa
O Pangea teria iniciado sua fragmentação
dividindo-se em dois continentes, o
setentrional denominado Laurásia e o
meridional chamado Gondwana (proposto por
Eduard Suess no século XIX).

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Evidencias do Pangea
para Wegner

Presença de fósseis de Glossopteris (tipo de


giminosperma primitiva) em regiões da África e
Brasil, cujas ocorrências se correlacionam
perfeitamente, ao se juntarem os continentes.

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Evidencias do Pangea
para Wegener

Evidencias de glaciação, há aproximadamente


300 Ma na região sudeste do Brasil, Sul da
África, Índia, Oeste da Austrália e Antártica.

Em 1915, Wegener
reuniu informações
para publicar o livro
“A origem dos
Continentes e
Oceanos”, onde
descrevia sobre a
teoria da deriva
continental.

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Foi aí então que...


No entanto, na época, Wegener não Já nos anos 50, o cientistas começaram a
conseguiu explicar como essas placas se descobrir que a chave para explicar a
movimentavam, ou seja, qual era o motor que dinâmica do planeta nas estava nas rochas
mantinha a dinâmica do planeta. continentais, mais sim nos oceanos.
Assim, a teoria não entrou em conformidade
no meio científico, ficando “esquecida” até os
anos 50.

Com os sonares, foi possível traçar mapas


detalhados do fundo aceânico. Surgiram
cadeias de montanhas, fendas e fossas muito
profundas, mostrando um ambiente
totalmente diferente do que se pensava.

Desenvolvimento
dos Sonares

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Estes trabalhos permitiram cartografar uma


enorme cadeia de montanhas submarinas,
denominadas de Dorsal ou Cadeia
Mesoatlântica, que constituíam um sistema
contínuo ao longo de toda a Terra,
estendendo-se por 84.000 km, com largura da
ordem de 1.000 km.

No eixo constatou-se a presença de vales de 1 a No início de 1960s, Harry Hess e Robert Dietz
3 km, associado a um sistema de rifte. proposueram que nessas dorsais existe a
formação de um novo fundo oceânico pela
formação de uma nova crosta quente.
Rifte: é a designação dada em geologia às zonas do
globo onde a crosta terrestre, e a litosfera
associada, estão a sofrer uma fratura
acompanhada por um afastamento em direções
opostas .

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Com o aperfeiçoamento da Geocronologia, as


datações contribuíram para o
estabelecimento do padrão de idades, nas
quais as rochas mais distantes da zona de
riftes eram mais tardias que aquelas mais
próximas.

Assim, a continuidade deste processo


produziria portanto, a expansão do assoalho
oceânico.
Esses lugares na crosta terrestre recebe o
nome de “Zona de Construção de Placas”.

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Entre 1965 até 1970 foram uma “avalanche”


de artigos correlacionando eventos vulcânicos
e terremotos com o que seria o limite das
placas. A maior evidência o “Círculo do Fogo
do Pacífico”.

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A litosfera possui espessuras variadas, com


uma média próxima de a 100 km.
É compartimentada por falhas e fraturas
profundas que limita a Placa Tectônica.
O estado mais plástico da Astenosfera permite
que a Litosfera deslize sobre ela, sobre efeito
das correntes de convecção.

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Tipos de Limites:

~120 ma
Limites Divergentes: Marcados pelas dorsais
mesoatlânticas, onde as placas tectônicas
afastam-se uma da outra, com a formação de
nova crosta oceânica. Brasil África
Placa Africana
Placa Sul-Americana

África
Brasil

• Tipos de Limites:

– Limites Convergentes: Onde as placas


tectônicas colidem, com a mais densa
mergulhando sobre a outra, gerando uma
zona de intenso magmatismo a partir de
processos de fusão parcial da crosta que
mergulhou.

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Placa Sul-Americana
Placa de Nazca

• Tipos de Limites:

– Limites Conservativos: As placas deslizam


lateralmente uma em relação a outra, sem
destruição ou geração de crosta, ao longo de
fraturas denominadas falhas transformantes
(quando no oceano) ou transcorrente (quando
no continente). Ex.: Falha de San Andreas.

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Relação e composição geoquímica


das Placas Tectônicas
Já estudamos que o Planeta Terra esta
reologicamente dividido em domínios concêntricos
maiores, sendo o externo constituído pela Litosfera.

A parte superior da Litosfera é denominada de


crosta.
A crosta é constituída por rochas granulíticas (crosta
continetal) e rochas oceânicas (crosta oceância).

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A crosta continental é muito mais antiga, Já a crosta oceânica é mais nova, homogênea,
chegando proximo de 4.0 bilhões de anos. cobertas por finas camadas de sedimentos
Em geral sua espessura é da ordem de 30 km, (sedimentos pelágicos), com espessura não
se adelgaçando à medida que se aproxima da maior que 10 km, afinando a medida que se
zona de transição com a crosta oceânica. aproxima das dorsais.
Ainda, sua composição geoquímica é bem
heterogênea.

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Colisão entre placas
60

50
Crosta Manto O choque entre placas litosféricas pode envolver
crosta oceânica com crosta oceânica, crosta
40
continental com crosta oceânica ou crosta
30
continental com crosta continental.
20

10

0
SiO2 TiO2 Al2O3 FeOt MnO MgO CaO Na2O K2O P2O5

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oceânica com oceânica


Quando placas oceânicas colidem, a placa O processo produz intensa atividade
mais antiga, mais fria e mais espessa ígnea, gerando “Arcos de Iha” que distância
mergulha sob a outra placa, em direção ao em até 400 km da zona de subducção, na
manto, carregando consigo parte dos forma de arquipélagos, como as ilhas do
sedimentos acumulados sobre ela. Japão.
Na zona de subducção forma-se uma fossa
que mais próximo será dos arcos de ilha
quanto maior for o ângulo mergulho

continental

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continental com oceânica


A colisão de uma placa continental com uma
placa oceânica provocará a subducção desta
ultima, provocando a formação de um Arco
Magmático na borda do
continente, caracterizado por rochas
vulcânicas.
As feições geográficas originadas são
cordilheiras de proporções continentais
(Andes, Rochosas)

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placa continental com placa


continental
O choque entre placas continetais prova a
subducção daquele que possui a participação
da crosta oceânica. Como exemplo, temos a
Placa Indiana.
Este processo não gera magmatismo
expressivo, mas gera intenso metamorfismo.

Tipos de margens Continentais


Como consequência da dinâmica da Tectônica
de placas, em nível global, são definidos dois
Placa da Indiana Placa Eurasiana tipos de margens:

Margens Continentais Ativas: Situadas nos limites


convergentes de placas tectônicas, onde ocorrem
zonas de subducção e falhas transformantes. São
responsáveis pelo surgimento de cadeias de
montanhas (chamadas orogêneses)

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Fundo oceânico como um gravador


magnético
Margens Continentais Passivas: Desenvolvem-se Rochas oceânicas, tipo basalto, contêm maior
durante o processo de formação de novas bacias quantidade de magnetita (Fe3O4) que as
oceânicas quando da fragmentação de crustais, algo entre 5% até 20%.
continentes. Este processo é denominado de
rifteamento.
Isso provoca a formação de um campo
magnético que pode ser mapeado pelos
navios com detectores de campo magnético.

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Com o aperfeiçoamento das técnicas de


Dois modelos:
geofísica, foi observado que próximo a essas
dorsais, ocorria uma alto fluxo térmico.
Duas camadas (a) – limite
Sendo assim, foi proposto por Harry Hess, em descontinuidade de 670 km
1960, a existência das “Correntes de (limite da Zona de Benioff)
Convecção”.
Uma camada (b) – limite
núcleo externo

Origem e importância das ondas


sísmicas.
https://www.youtube.com/watch?v=ryrXAGY1d
mE • Nesses limites, com um movimento lento, de
ordem de alguns centímetros por ano, tensões
vão se acumulando em vários
pontos, principalmente perto de suas bordas.

• Essas tensões podem ser compressivas ou


distensivas.

Fábio Machado

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• Quando compressiva essas tensões atingem o


limite de resistência das rochas, ocorre uma
ruptura (terremoto).

Fábio Machado Fábio Machado

Existem dois tipos de ondas:

-longitudinais P, onde as partículas


do meio vibram paralelamente à

P s
direção de propagação.

-Transversais S, onde as vibrações


das partículas são perpendiculares à
direção de propagação da onda.

Fábio Machado Fábio Machado

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Ondas P

• Numa onda sísmica há transmissão não


apenas de vibração das partículas do
meio, mas também de deformações do meio.

• As ondas P promovem
dilatação/compressão, enquanto as ondas S
promovem deformações tangenciais.

Fábio Machado Fábio Machado

Ondas S
Importante
• As ondas P possuem uma velocidade de
propagação maior que aquelas das ondas
S, por isso os nomes.

• As ondas P se propagam no ar (som) e na


água, as ondas S apenas nos sólidos.

Fábio Machado Fábio Machado

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A onda Rayleigh é uma


combinação de vibrações P
• Além das ondas internas S e P, existem e S contidas no plano
também aquelas de propagação superficial: vertical.

Já as ondas Love
correspondem a
superposição das ondas S
com vibrações horizontais
concentradas nas camadas
mais externas da Terra.

Fábio Machado Fábio Machado

Fábio Machado Fábio Machado

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Fábio Machado

Ondas S

Ondas P

Fábio Machado Fábio Machado

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• As camadas internas da Terra exibem


diferentes densidades, que podem ser
calculadas de acordo com as velocidades de
propagação das ondas.
k – Coeficiente de
elasticidade;

u – coeficiente de rigidez

Características Físicas
Dados sísmicos:

3 descontinuidades no manto superior:


Moho – entre 3 (oceanos) e 80 km
(continentes) – crosta x manto superior
400 km e 670 km – mudanças nas
estruturas das fases cristalinas – aumento nas
velocidades das ondas sísmicas (Vs).
400 km = olivina  para espinélio
670 km (Zona de Beioff)= espinélio 
perovskita
670
 Olivina: (Mg, Fe)2 SiO4 (nesossilicato)
Perovskita: (Mg, Fe) SiO3 (cúbico)
Espinélio: (Mg,Fe) O (cúbico)

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Leitura
Capítulo 2 do livro: Para Entender a Terra.

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