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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS

GRANULOMETRIA

Luca Santos Matzenbacher

N° DA CAIXA 09
TURMA 350

Ensaio realizado no dia 10/04/2017

Este trabalho é apresentado como


elemento parcial da disciplina de
Laboratório de Mecânica dos
solos. Prof. Flávio Nestor Ferreira
Dau.

PORTO ALEGRE, ABRIL DE 2017.


PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS

Objetivo
O presente trabalho demonstra o resultado do ensaio da Análise Granulométrica
realizado em laboratório. Posteriormente, realizaram-se cálculos e o traçado do gráfico a
fim de determinar o diâmetro efetivo e classificar o solo em função da escala
granulométrica, a graduação e a uniformidade, conforme as normas contendo os diâmetros
e porcentagens calculados.

Normas Técnicas
Normas vigentes que regulamentam este ensaio:
• DNER-ME 051/94 – Departamento Nacional de Estradas de Rodagem – Solos:
Análise Granulométrica
• ABNT NBR 7181/84 - Associação Brasileira de Normas Técnicas - Análise
Granulométrica

Materiais e Equipamentos. Utilizados


Peneiras n° 3/4, 3/8, 4,10, 20,40,60,100,140,200;
Solo da caixa n° 09;
Copo dispersor;
Água destilada;
Silicato de sódio;
Dispersor;
Proveta 1000ml;
Densímetro;
Termômetro;
Baqueta;
Capsulas;
Estufa;
Copo Becker;
Balança com precisão de 0,01g.

Etapas do Ensaio
O ensaio de para de terminar a granulometria do solo é dividida em três etapas:
Peneiramento grosso, sedimentação e peneiramento fino.

Peneiramento Grosso

Inicialmente foi pesado aproximadamente 150g do solo contido na caixa 09. Este
solo foi então passado nas peneiras #3/4, #3/8, #4 e #10 e anotados os pesos retidos
acumulados em cada uma das peneiras.
Do material passante na peneira #10, foi reservado aproximadamente 80g para
determinar o teor de umidade do solo no momento do experimento, utilizando o método da
estufa. O restante do material passante na peneira #10 foi levado para passar pelo processo
de sedimentação.

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Sedimentação

O material passante na peneira #10 foi colocado no copo dispersor com silicato de
sódio e água destilada e levado ao dispersor por 10 minutos.
Em seguida a amostra foi transferida do dispersor para uma proveta de 1000ml e
lavado o copo dispersor com água destilada para fazer com que todos os grãos fossem
transferidos, sem perdas.
Com a tampa da proveta coberta com uma das mãos, executaram-se movimentos de
rotação de baixo para cima durante 1 minuto. Foi colocada a proveta em cima da mesa e,
com o auxílio de uma baqueta, o material foi agitado.
Após isso, anota-se o horário de início das leituras do experimento de
sedimentação. Então, foi colocado o densímetro na proveta e efetuadas as leituras dos
tempos 30”, 1’, 2’ e 4’. Retirado o densímetro, foi verificada a temperatura do material.
Esta temperatura foi considerada como a temperatura do material para as quatro primeiras
leituras O procedimento foi repetido para os tempos de leitura 8’, 15’, 30’, sempre
anotando a leitura do densímetro e a temperatura do material. As leituras que devem ser
feitas nos tempos de 1h, 2h, 5h e 8h, foram realizadas pelo laboratorista.
Com isso, encerra-se o procedimento de sedimentação e prossegue-se para o
peneiramento fino.

Peneiramento Fino

Após a leitura das 8h, término da sedimentação, foi lavado o material da proveta na
peneira #200 a fim de eliminar os grãos finos passantes nesta peneira.
Esse material retido na peneira foi colocado em um copo Becker e levado à estufa à
temperatura de 105ºC – 110ºC, até atingir consistência de peso.
A amostra foi retirada da estufa, pesada e passada nas peneiras 20, 40, 60,
100, 140 e 200, e anotado o peso retido acumulado em cada uma delas. Dessa forma, tem-
se o termino do procedimento experimental realizado no laboratório, sendo necessário
analisar matematicamente os valores obtidos.

Análise Matemática

Com base na Lei de Stoke, descrita pela Equação (1), foram calculados os
diâmetros e porcentagens relativas a cada diâmetro do material em suspensão.

1.800 . (1)
= .
(γ − γ )

Onde:
a = altura de queda (em cm);

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t = tempo desde o início da sedimentação (em segundos);


n = viscosidade da água na temperatura de ensaio (em g.s/cm2);
S = peso específico real dos grãos (em g/cm3);
W = peso específico da água (em g/cm3).
A viscosidade da água depende da temperatura da mesma. Este valor é obtido
através de tabela que está disposta no laboratório. O peso específico da água possui a
mesma característica da viscosidade em relação a temperatura. O valor é obtido também
em tabela disposta no laboratório.
O peso específico real dos grãos para a caixa 09 foi obtido durante o ensaio
realizado no dia 20/03/2017 e tem o valor de 2,6794 g/cm³.
A altura de queda é calculada a partir da Equação (2).

= 17,0166 − 0,1725 . (2)

Onde:
Lc = leitura corrigida (em cm).
Essa leitura corrigida é calculada com base na leitura do densímetro e as correções
devido ao menisco e a temperatura, conforme Equação (3).

= + !± (3)

Onde:
L = leitura no densímetro (em cm);
menisco = correção devido ao menisco (0,7 para este ensaio);
t = correção devido a temperatura (valor obtido em tabela disposta no laboratório).
A porcentagem de grãos passantes ou grãos em suspensão é calculado a partir da
Equação (4).

$%& γs
#= ) )
(4)
'(%& (γs − γw)

Com os diâmetros e porcentagens relativas a cada diâmetro do material em


suspensão acumuladas foi traçado a curva granulométrica.
Com a curva granulométrica traçada, foram obtidos os diâmetros correspondentes a
10%, 30% e 60% de material passante.
Através destes diâmetros foi possível calcular então o Coeficiente de Uniformidade
(Cu) e Coeficiente de Curvatura (Cc) através das Equações (5) e (6) respectivamente.

.60
,- =
(5)
.10

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.30²
, =
(6)
.10).60
Por fim, a faixa granulométrica predominante foi definida com os percentuais de
pedregulhos, areia, silte e argila que compõem o solo em estudo. Como está determinado
na norma 6502 da ABNT.

Resultados
Primeiramente, observa-se os resultados da determinação do teor de umidade,
através da Tabela 1. O teor de umidade foi calculado utilizando a mesma metodologia
empregada no Ensaio 1 sobre o Teor de Umidade.
Tabela 1 – Determinação do teor de umidade para o ensaio de granulometria do dia 10/04/2017

Cápsula n° 170 60
1. Peso do solo úmido + Cápsula g 70,67 80,77
2. Peso do solo seco + Cápsula g 69,88 79,88
3. Peso da Cápsula + Tampa g 21,19 26,64
4. Peso da água g 0,79 0,89
5. Peso do solo seco g 48,69 53,24
6. Teor de umidade % 1,62 1,67
7. Teor de umidade médio % 1,645
Como os teores de umidade encontradas para o solo em cada uma das capsulas não
difere em valores maiores que 20%, conclui-se que ambos podem ser utilizados para
compor o valor médio do teor de umidade do solo. Desta forma, conclui-se que o teor de
umidade (ω) do solo da caixa 09 no dia 10/04/2017, que foi utilizado para o ensaio de
granulometria, é de 1,645%.
Os resultados do ensaio de sedimentação podem ser observados na tabela 2.
Tabela 2 – Medições e resultados do ensaio de sedimentação

Correções Altura % da
Φ do
Tempo de Temperatura Leitura Leitura de amostra
Hora:min:seg grão
Sedimentação (Graus) densímetro Menisco Temperatura Corrigida queda total <
(mm)
(cm) Φ
12:25:30 30" 26,1 18,0 0,7 1,27 17,43 14,01 0,060 18,76
12:26:00 60" 1' 26,1 16,5 0,7 1,27 15,93 14,26 0,047 17,14
12:27:00 120" 2' 26,1 14,5 0,7 1,27 13,93 14,61 0,034 14,99
12:29:00 240" 4' 26,1 12,0 0,7 1,27 11,43 15,04 0,024 12,30
12:33:00 480" 8' 26,1 9,5 0,7 1,27 8,93 15,47 0,017 9,61
12:40:00 900" 15' 26,1 8,0 0,7 1,27 7,43 15,73 0,013 7,99
12:55:00 1800" 30' 26,2 6,0 0,7 1,27 5,43 16,08 0,009 5,84
13:25:00 3600" 1h 26,5 4,0 0,7 1,27 3,43 16,42 0,006 3,69
14:25:00 7200" 2h 26,7 3,0 0,7 1,51 2,19 16,63 0,004 2,35
16:25:00 14400" 4h 26,7 2,5 0,7 1,51 1,69 16,72 0,003 1,81
20:25:00 28800" 8h 26,5 2,0 0,7 1,27 1,43 16,77 0,002 1,53

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Considerações:
Observando nas tabelas dispostas no laboratório tem-se:
n = 8.72.10-6g.s/cm² para a temperatura de 26,7 °C;
W = 0,9966g/cm³ para a temperatura de 26,7 °C;
S = 2,6794g/cm³ conforme mencionado anteriormente;
Ω = 1,645%
Os resultados do ensaio de peneiramento são observados na Tabela 3.
Tabela 3 – Medições e resultados do ensaio de peneiramento

Peneiras Mat. Retido Acumulado Mat. Passante Acumulado % Passante

n° mm g g %

3/8 9,50 0 147,95 100

4 4,76 2,72 145,22 98,16

10 2,00 25,99 121,95 82,43

20 0,84 44,38 103,56 70,00

40 0,42 61,39 86,55 58,50

60 0,25 77,39 70,55 47,69

100 0,149 89,62 58,32 39,42

140 0,105 98,61 49,33 33,34

200 0,074 105,18 42,76 28,90

A partir do peneiramento e do cálculo do teor de umidade, faz-se a Tabela 4.


Tabela 4 – Composição Granulométrica da Amostra Total

Amostra Total Úmida 149,95

Peso retido na #10 25,99

Peso úmido passante #10 123,96

Peso seco passante #10 121,95

Amostra Total Seca 147,94

Amostra Parcial Seca 105,50

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Após obter os resultados apresentados nas Tabelas 2 e 3, encontra-se o diâmetro


efetivo (D10), o diâmetro de 60% passando (D60) e o diâmetro de 30% passando (D30). Será
utilizado interpolação linear para encontrar estes diâmetros.
Tabela 5 – Diâmetro efetivo e passante de 60% e 30%

D10= 0,018mm

D30= 0,082mm

D60= 0,475mm

A partir dos valores da Tabela 5 e das Equações (5) e (6), encontra-se o coeficiente
de uniformidade e o coeficiente de curvatura.
Tabela 6 – Coeficiente de uniformidade e de curvatura

Cu= 26,39

Cc= 0,786

Por fim, com os valores mostrados na Tabela 2 e 3, faz-se o traçado da curva


granulométrica, conforme Figura 1.

Curva Granulométrica
100
90
80
70
Passante (%)

60
50
40
30
20
10
0
0,01 0,1 1 10 100
Diâmetro (mm)

Figura 1 – Curva Granulométrica do solo da caixa 09

Conclusões

O experimento descrito no presente relatório permitiu calcular a granulometria de


uma amostra de solo da caixa 09. Através de todos os resultados obtidos neste
experimento, procura-se classificar o solo em relação a escala granulométrica da ABNT. A
escala da ABNT define que os grãos do solo retido na peneira #10 e menor que 60mm são

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pedregulhos. Grãos de solo passante na peneira #10 e maior que 0,06mm é considerado
areia. Grãos de solo menores que 0,06mm e maiores que 0,002mm são considerados siltes.
Quando o grão do solo tem tamanho inferior a 0,002mm ele é considerado argila.
Analisando a granulometria do solo da caixa 09, observa-se que 17,57% dos grãos são
pedregulhos, 63,67% dos grãos são areias, 17,23% dos grãos são siltes e 1,53% dos grãos
são areias.
Além disso, classifica-se o solo a partir dos coeficientes de uniformidade e de
curvatura. Como o coeficiente de uniformidade do solo da caixa 09 é superior a 15, tem-se
que o solo é não uniforme. O coeficiente de curvatura é inferior a 1, dessa forma tem-se
que o solo estudado é mal graduado.
Em suma, o solo da caixa 09 é predominante uma areia, não uniforme e mal
graduada.

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