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FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS
GRANULOMETRIA
N° DA CAIXA 09
TURMA 350
Objetivo
O presente trabalho demonstra o resultado do ensaio da Análise Granulométrica
realizado em laboratório. Posteriormente, realizaram-se cálculos e o traçado do gráfico a
fim de determinar o diâmetro efetivo e classificar o solo em função da escala
granulométrica, a graduação e a uniformidade, conforme as normas contendo os diâmetros
e porcentagens calculados.
Normas Técnicas
Normas vigentes que regulamentam este ensaio:
• DNER-ME 051/94 – Departamento Nacional de Estradas de Rodagem – Solos:
Análise Granulométrica
• ABNT NBR 7181/84 - Associação Brasileira de Normas Técnicas - Análise
Granulométrica
Etapas do Ensaio
O ensaio de para de terminar a granulometria do solo é dividida em três etapas:
Peneiramento grosso, sedimentação e peneiramento fino.
Peneiramento Grosso
Inicialmente foi pesado aproximadamente 150g do solo contido na caixa 09. Este
solo foi então passado nas peneiras #3/4, #3/8, #4 e #10 e anotados os pesos retidos
acumulados em cada uma das peneiras.
Do material passante na peneira #10, foi reservado aproximadamente 80g para
determinar o teor de umidade do solo no momento do experimento, utilizando o método da
estufa. O restante do material passante na peneira #10 foi levado para passar pelo processo
de sedimentação.
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Sedimentação
O material passante na peneira #10 foi colocado no copo dispersor com silicato de
sódio e água destilada e levado ao dispersor por 10 minutos.
Em seguida a amostra foi transferida do dispersor para uma proveta de 1000ml e
lavado o copo dispersor com água destilada para fazer com que todos os grãos fossem
transferidos, sem perdas.
Com a tampa da proveta coberta com uma das mãos, executaram-se movimentos de
rotação de baixo para cima durante 1 minuto. Foi colocada a proveta em cima da mesa e,
com o auxílio de uma baqueta, o material foi agitado.
Após isso, anota-se o horário de início das leituras do experimento de
sedimentação. Então, foi colocado o densímetro na proveta e efetuadas as leituras dos
tempos 30”, 1’, 2’ e 4’. Retirado o densímetro, foi verificada a temperatura do material.
Esta temperatura foi considerada como a temperatura do material para as quatro primeiras
leituras O procedimento foi repetido para os tempos de leitura 8’, 15’, 30’, sempre
anotando a leitura do densímetro e a temperatura do material. As leituras que devem ser
feitas nos tempos de 1h, 2h, 5h e 8h, foram realizadas pelo laboratorista.
Com isso, encerra-se o procedimento de sedimentação e prossegue-se para o
peneiramento fino.
Peneiramento Fino
Após a leitura das 8h, término da sedimentação, foi lavado o material da proveta na
peneira #200 a fim de eliminar os grãos finos passantes nesta peneira.
Esse material retido na peneira foi colocado em um copo Becker e levado à estufa à
temperatura de 105ºC – 110ºC, até atingir consistência de peso.
A amostra foi retirada da estufa, pesada e passada nas peneiras 20, 40, 60,
100, 140 e 200, e anotado o peso retido acumulado em cada uma delas. Dessa forma, tem-
se o termino do procedimento experimental realizado no laboratório, sendo necessário
analisar matematicamente os valores obtidos.
Análise Matemática
Com base na Lei de Stoke, descrita pela Equação (1), foram calculados os
diâmetros e porcentagens relativas a cada diâmetro do material em suspensão.
1.800 . (1)
= .
(γ − γ )
Onde:
a = altura de queda (em cm);
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Onde:
Lc = leitura corrigida (em cm).
Essa leitura corrigida é calculada com base na leitura do densímetro e as correções
devido ao menisco e a temperatura, conforme Equação (3).
= + !± (3)
Onde:
L = leitura no densímetro (em cm);
menisco = correção devido ao menisco (0,7 para este ensaio);
t = correção devido a temperatura (valor obtido em tabela disposta no laboratório).
A porcentagem de grãos passantes ou grãos em suspensão é calculado a partir da
Equação (4).
$%& γs
#= ) )
(4)
'(%& (γs − γw)
.60
,- =
(5)
.10
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.30²
, =
(6)
.10).60
Por fim, a faixa granulométrica predominante foi definida com os percentuais de
pedregulhos, areia, silte e argila que compõem o solo em estudo. Como está determinado
na norma 6502 da ABNT.
Resultados
Primeiramente, observa-se os resultados da determinação do teor de umidade,
através da Tabela 1. O teor de umidade foi calculado utilizando a mesma metodologia
empregada no Ensaio 1 sobre o Teor de Umidade.
Tabela 1 – Determinação do teor de umidade para o ensaio de granulometria do dia 10/04/2017
Cápsula n° 170 60
1. Peso do solo úmido + Cápsula g 70,67 80,77
2. Peso do solo seco + Cápsula g 69,88 79,88
3. Peso da Cápsula + Tampa g 21,19 26,64
4. Peso da água g 0,79 0,89
5. Peso do solo seco g 48,69 53,24
6. Teor de umidade % 1,62 1,67
7. Teor de umidade médio % 1,645
Como os teores de umidade encontradas para o solo em cada uma das capsulas não
difere em valores maiores que 20%, conclui-se que ambos podem ser utilizados para
compor o valor médio do teor de umidade do solo. Desta forma, conclui-se que o teor de
umidade (ω) do solo da caixa 09 no dia 10/04/2017, que foi utilizado para o ensaio de
granulometria, é de 1,645%.
Os resultados do ensaio de sedimentação podem ser observados na tabela 2.
Tabela 2 – Medições e resultados do ensaio de sedimentação
Correções Altura % da
Φ do
Tempo de Temperatura Leitura Leitura de amostra
Hora:min:seg grão
Sedimentação (Graus) densímetro Menisco Temperatura Corrigida queda total <
(mm)
(cm) Φ
12:25:30 30" 26,1 18,0 0,7 1,27 17,43 14,01 0,060 18,76
12:26:00 60" 1' 26,1 16,5 0,7 1,27 15,93 14,26 0,047 17,14
12:27:00 120" 2' 26,1 14,5 0,7 1,27 13,93 14,61 0,034 14,99
12:29:00 240" 4' 26,1 12,0 0,7 1,27 11,43 15,04 0,024 12,30
12:33:00 480" 8' 26,1 9,5 0,7 1,27 8,93 15,47 0,017 9,61
12:40:00 900" 15' 26,1 8,0 0,7 1,27 7,43 15,73 0,013 7,99
12:55:00 1800" 30' 26,2 6,0 0,7 1,27 5,43 16,08 0,009 5,84
13:25:00 3600" 1h 26,5 4,0 0,7 1,27 3,43 16,42 0,006 3,69
14:25:00 7200" 2h 26,7 3,0 0,7 1,51 2,19 16,63 0,004 2,35
16:25:00 14400" 4h 26,7 2,5 0,7 1,51 1,69 16,72 0,003 1,81
20:25:00 28800" 8h 26,5 2,0 0,7 1,27 1,43 16,77 0,002 1,53
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Considerações:
Observando nas tabelas dispostas no laboratório tem-se:
n = 8.72.10-6g.s/cm² para a temperatura de 26,7 °C;
W = 0,9966g/cm³ para a temperatura de 26,7 °C;
S = 2,6794g/cm³ conforme mencionado anteriormente;
Ω = 1,645%
Os resultados do ensaio de peneiramento são observados na Tabela 3.
Tabela 3 – Medições e resultados do ensaio de peneiramento
n° mm g g %
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D10= 0,018mm
D30= 0,082mm
D60= 0,475mm
A partir dos valores da Tabela 5 e das Equações (5) e (6), encontra-se o coeficiente
de uniformidade e o coeficiente de curvatura.
Tabela 6 – Coeficiente de uniformidade e de curvatura
Cu= 26,39
Cc= 0,786
Curva Granulométrica
100
90
80
70
Passante (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,01 0,1 1 10 100
Diâmetro (mm)
Conclusões
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pedregulhos. Grãos de solo passante na peneira #10 e maior que 0,06mm é considerado
areia. Grãos de solo menores que 0,06mm e maiores que 0,002mm são considerados siltes.
Quando o grão do solo tem tamanho inferior a 0,002mm ele é considerado argila.
Analisando a granulometria do solo da caixa 09, observa-se que 17,57% dos grãos são
pedregulhos, 63,67% dos grãos são areias, 17,23% dos grãos são siltes e 1,53% dos grãos
são areias.
Além disso, classifica-se o solo a partir dos coeficientes de uniformidade e de
curvatura. Como o coeficiente de uniformidade do solo da caixa 09 é superior a 15, tem-se
que o solo é não uniforme. O coeficiente de curvatura é inferior a 1, dessa forma tem-se
que o solo estudado é mal graduado.
Em suma, o solo da caixa 09 é predominante uma areia, não uniforme e mal
graduada.