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All content following this page was uploaded by Luana Mello on 31 July 2017.
Bruna Hartmann
Luana T. Nesi de Mello, Emanuelli Beneton, Jéssica Limberger
Orientadora: Profª Drª Ilana Andretta
Mulheres usuárias de crack
• Mulheres Prostituição Dependência Química¹
• Perfil de risco²
• Comportamentos sexuais arriscados
• Manter o consumo por meio da prostituição
• Moeda de troca
• Imagem historicamente construída da mulher (mãe,
cuidadora e esposa) não condiz com a imagem da mulher
usuária de drogas3
¹Vernaglia, T. V. C., Vieira, R. A. M. S., & Cruz, M. S. (2015). Usuários de crack em situação de rua – características de gênero. Ciênc. saúde coletiva, 20(6), p. 1851-59.
2Ribeiro, L. A., Sanchez, Z. M. & Nappo, S. A. Estratégias desenvolvidas por usuários de crack para lidar com os riscos decorrentes do consumo da droga. (2010). J Bras Psiquiatr. 59(3), p.210-18.
3Souza, M. R. R., Oliveira, J. F., & Nascimento, E. R. (2014). A saúde de mulheres e o fenômeno das drogas em revistas brasileiras. Texto Contexto Enferm. 23(1), 92–100
Prostituição e DST’s
• Prostituição forma de obtenção do
crack4 fator de risco para DST5
• Situação de maior vulnerabilidade2,7
• Relações sexuais desprotegidas sob
os efeitos do uso de drogas6
• Sem uso de preservativos
• DST’s
• Gravidez indesejada
2Ribeiro, L. A., Sanchez, Z. M., & Nappo, S. A. Estratégias desenvolvidas por usuários de crack para lidar com os riscos decorrentes do consumo da droga. (2010). J Bras Psiquiatr. 59(3), p.210-18.
4Pedroso, R. S., Kessler, F., & Pechansky, F. (2013). Treatment of female and male inpatient crack users: a qualitative study. Trends Psychiatry Psychother, 35(1), 36–45.
5Passos, A. D. C., & Figueiredo, J. F. C. (2004). Fatores de risco para DST entre prostitutas e travestis de Ribeirão Preto (SP), Brasil. Rev Panam Salud Publica, 16(2), p. 95-101.
6Nunes, E. L. G., & Andrade, A. G. (2009). Adolescentes em situação de rua: prostituição, drogas e HIV/AIDS em Santo André, Brasil. Psicol. Soc. 21(1), p. 45-54.
7Limberger, J., & Andretta, I. (2015). Novas problemáticas sociais: o uso do crack em mulheres e a perspectiva de gênero. CS. 15, p.41-65.
Metodologia
Pesquisa descritiva, de delineamento transversal quantitativo6
• Critérios de inclusão
• Abstinência de sete dias7
• Em internção hospitalar para o tratamento de Transtorno por Uso de Crack
• Prostituir-se como uma das formas de obtenção da droga
• Não apresentarem prejuízo cognitivo identificado pelo Screening Cognitivo do WAIS8
• Ausência de sintomas psicóticos verificados pela MINI Plus9
• Idade entre 18 e 59 anos
• Concordância em participar da pesquisa
6
Sampieri, R. H., Collado, C. F., & Lucio, M. P. B. (2013). Metodologia de Pesquisa. Porto Alegre: Penso.
7Bertram, G. K. (2003). Farmacologia Básica e Clínica, 8ª. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan.
8Feldens, A. C. M.; Silva, J. G.; Oliveira, M. S. (2011). Avaliação das funções executivas em alcoolistas. Cad. Saúde Coletiva, 19(2), p.164-71.
9Amorin, P.(2000). Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI): validação de entrevista breve para diagnóstico de transtornos mentais. Revista Brasileira Psiquiatria, 22(3):106-15.
Instrumentos
• Questionário para avaliação de dados sociodemográficos, clínicos e
de consumo
• Desenvolvido pelo grupo
Idade
20 mulheres
Maioria Prostituição
> 6 meses 35%
M=30,85 6 a 24 meses 25%
anos Afrodescendente Mães 95% M=41,29 meses < 24 meses 40%
(DP=6,59) 45% 1 gestante (DP=51,45)
Resultados
Sempre
55%
• Uso de preservativos Poucas
80% vezes
10%
• Doenças relacionadas à
prostituição
45%
• HIV e sífilis
Frequentemente
25%
Discussão
A maioria tinha tempo de prostituição
superior a 24 meses4
Tempo médio de prostituição
(41,29 meses) >24 meses
A maioria declarou ter filhos11,12
Possuíam filhos
95%
A maioria sempre usava preservativos4,13
Uso não frequente relatado pela maioria14
Uso de preservativos
Sempre 55%
A minoria referiu-se à DST’s4
Doenças relacionadas à Prevalência de HIV e sífilis14
prostituição
HIV e sífilis 45%
A maioria se autodeclarou negra ou parda11
4Passos, A. D. C., & Figueiredo, J. F. C. (2004). Fatores de risco para DSTs entre prostitutas e travestis de Ribeirão Preto (SP), Brasil. Rev Panam Salud Publica, 16(2), p. 95-101.
Afrodescendentes 11Cruz, C. D. et al. (2014). Condições sociodemográficas e padrões de consumo de crack entre mulheres. Texto Contexto Enferm. 23(4), p.1068-76.
45% 12Yabuuti, P. L. K., & Bernardy, C. C. F. (2014). Perfil de gestantes usuárias de drogas atendidas em um CAPs. Rev. Bai. Saúde Pública. 38(2), p.344-56.
13Giocomozzi, A. I. (2011). Representações sociais da droga e vulnerabilidade de usuários de CAPSad em relação Às DST/HIV/AIDS. Estudos e Pesquisas em Psicol. 11(3) p.776-95.
14Minghelli, M. A. et al. (2005). Doenças sexualmente transmissíveis em mulheres pobres usuárias dr crack de Porto Alegre, Brasil. Revista HCPA, 25(supl 1), p.124.
Considerações finais
• Compreensão do uso de drogas no âmbito da saúde3
• Ir além das dimensões biomédicas
• Olhar mais amplo sobre o processo saúde/doença
• Contemplando as especificidades da mulher enquanto sujeito social
3Souza, M. R. R., Oliveira, J. F., & Nascimento, E. R. (2014). A saúde de mulheres e o fenômeno das drogas em revistas brasileiras. Texto Contexto Enferm. 23(1), 92–100
Obrigada pela atenção!
Bruna Hartmann, Luana T. Nesi de Mello, Emanuelli Beneton, Jéssica
Limberger e Ilana Andretta
bruna.hartmann@hotmail.com
iccep.unisinos@gmail.com