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EBD IEADTC
A Obra da Salvação
Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida
Fortaleza
2017
A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida
Encontro Didático Para Professores da EBD na IEADTC - Adultos 2
Copyright
Título: A Obra da Salvação
Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida
Impresso no Brasil
ISBN
CATALOGAÇÃO NA FONTE DO
DEPARTAMENTO NACIONAL DO LIVRO
© Copyright
VV.AA. Cardoso, Samuel / Pereira, Samuel / Oliveira, Nicolas /
Sabino, Afonso / Barreto, Abedias / Clodecilio, Francisco cm 14X21
103/2p.
A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o caminho, a verdade
e a vida / Cardoso, Samuel / Pereira, Samuel / Oliveira, Nicolas /
Sabino, Afonso / Barreto, Abedias / Clodecilio, Francisco.
Fortaleza: 2017, 103 p.
Bíblia N. T. Evangelho - Crítica e interpretação
Novo Testamento - Teologia Sistemática
Livros de Lucas - Crítica e interpretação
CDD 234
As citações bíblicas foram extraídas da Edição Revista e Atualizada
de João Ferreira de Almeida, publicada pela Sociedade Bíblica do
Brasil, salvo onde outra fonte for indicada.
Sumário
Apresentação ............................................................................................... 5
Uma Palavra................................................................................................ 7
Introdução .................................................................................................... 9
Lição 1........................................................................................................ 11
Uma Promessa de Salvação ..................................................................... 11
Lição 2........................................................................................................ 19
A Salvação na Páscoa Judaica ................................................................. 19
Lição 3........................................................................................................ 30
A Salvação e o Advento do Salvador....................................................... 30
2. Profecias sobre Jesus Cristo no Antigo Testamento. ........................... 31
Lição 4........................................................................................................ 37
Salvação - O Amor e a Misericórdia de Deus......................................... 37
Lição 5........................................................................................................ 42
A Obra Salvífica de Jesus Cristo ............................................................. 42
Lição 6........................................................................................................ 47
A Abrangência Universal da Salvação .................................................... 47
Lição 7........................................................................................................ 54
A Salvação pela Graça ............................................................................. 54
Lição 8........................................................................................................ 61
Salvação e Livre-Arbítrio ........................................................................ 61
Lição 9........................................................................................................ 69
Arrependimento e Fé Para a Salvação.................................................... 69
Lição 10...................................................................................................... 78
O Processo da Salvação ............................................................................ 78
Lição 11...................................................................................................... 82
Apresentação
Boa leitura.
Pr. Antônio José Azevedo Pereira
Em Cristo Jesus, e por que Ele vive!
Uma Palavra
Introdução
Uma das bases da fé que precisa nortear a vida no contexto da
mensagem cristã é a doutrina da salvação. A mensagem cristã se torna
manca se um dos focos centrais de sua transmissão não for a razão
principal da obra redentora da morte de Cristo neste caso a doutrina da
salvação. A doutrina da salvação tem como alvo o homem sem Cristo,
sendo que sua essência básica está no fato de um Deus justo e amoroso
morrer por pecadores com características totalmente opostas às suas
qualidades, homens que só podem ter acesso a salvação por causa do
amor de Deus na obra redentora de Cristo e por ação do Espírito Santo
que é o agente para atrai-los a Deus por convencimento em detrimento
do seus pecados que tende a conduzi-los para a perdição.
O papel do Espírito Santo é essencial pois sua obra é convencer
aqueles que se apresentam com corações preparados e convencidos do
seu falso senso de justiça, juízo e pecado, sendo ele o agente que nos
conduz a uma vida de plena segurança na nossa relação com o
Altíssimo. Portanto a revelação da obra redentora de Cristo na cruz e
sua ressurreição passa necessariamente primeiro pela obra
convencedora do Espírito Santo na vida do pecador perdido que é
atraído a graça de Deus.
Por este fato a doutrina da salvação é magnífica e extremamente
necessária a sua abordagem para que não tenhamos um cristianismo
engessado que acabe por focalizar sua pregação em temas que gerem
conforto e satisfação a uma geração de pessoas que estão dentro das
igrejas porém nunca experimentaram o dom principal que foi o motivo
da obra redentora de Cristo na Cruz e sua ressurreição.
Lição 1
Uma Promessa de Salvação
Ir. Samuel Cardoso
Texto Áureo
“E porei inimizade entre ti e a mulher e entre atua semente e a sua
semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”
Gn 3.15
Verdade Prática
A promessa da salvação foi a resposta amorosa de Deus para
reconciliar consigo mesmo o ser humano.
Leitura Bíblica em Classe
Gn 3.9-15
Objetivo Geral
Mostrar que a promessa da salvação foi a resposta amorosa de Deus
para reconciliar consigo o ser humano.
Objetivos Específicos
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor
deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao
tópico I com os seus respectivos subtópico.
Apresentar o conceito bíblico de salvação;
Mostrara importância da doutrina da salvação;
Saber que a salvação foi prometida ainda no Éden.
Introdução
A salvação é obra de Deus e é oferecida como presente pela sua
graça (Ef 2.8-9), não podendo ser alcançada por mérito ou esforço
humano (Tt 2.11). Ela tornou-se necessária após a experiência
destrutível que o homem experimentou ao pecar no Jardim do Éden, o
que tornou deplorável.
Após a queda, a imagem de Deus foi deturpada, passando o ser
humano a viver em alienação e errante, ficando assim distante dos
caminhos de Deus. Por consequência, o pecado criou uma parede de
separação entre o Ser Humano e Deus (Is 59.2; Ef 2.14).
Lição 2
A Salvação na Páscoa Judaica
Ir. Samuel Cardoso
Texto Áureo
“... Eu sou o Senhor, e vos tirarei de debaixo das cargas dos
egípcios, vos livrarei da sua servidão e vos resgatarei com braço
estendido e com juízos grandes”
Êx 6.6
Verdade Prática
A libertação do povo israelita vislumbrava um plano divino maior:
libertar e salvar a humanidade.
Leitura Bíblica em Classe
Êx 12.21-24.29
Objetivo Geral
Saber que a libertação dos israelitas vislumbrava um plano divino
maior: libertar e salvar a humanidade.
Objetivos Específicos
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor
deve atingir em cada, tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao
tópico l com os seus respectivos subtópicos.
Mostrar como se deu a instituição da Páscoa;
Explicar a importância e o significado do cordeiro da Páscoa;
Tratar a respeito da relevância e do significado do sangue do
cordeiro na Páscoa.
Introdução
Professor(a), para iniciar a lição faz-se necessário relembrar aos
alunos que a escravidão do povo de Deus no Egito começou depois da
morte de José, filho de Jacó, e da morte do Faraó que conhecia os
motivos de o povo ter ido morar em Gósen. O novo Faraó, com medo
de que os israelitas tornassem-se uma grande nação e tentassem
subjugar os egípcios, obrigou-os a fazerem trabalhos forçados. Não se
sabe ao certo quando isso começou, mas, ao todo, os israelitas
permaneceram 430 anos morando no Egito até que finalmente tiveram
permissão para peregrinar para a Terra Prometida.
A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida
Encontro Didático Para Professores da EBD na IEADTC - Adultos 20
Nessa lição a pergunta: “O que significa a palavra Páscoa?” é
de crucial importância para todos nós. Utilize o quadro abaixo, para
explicar aos alunos o significado desta celebração para os egípcios,
judeus e cristãos.
I. A Instituição da Páscoa
1. Conceito de Páscoa. O nome hebraico para referir-se à Páscoa
é Pesah, que pode significar pular, passar por cima, saltar por cima ou
também passar de largo, no sentido de poupar a vida, pois o anjo
destruidor passou de largo e poupou os primogênitos das casas onde
fora aplicado o sangue nas ombreiras e na verga das portas (Êx 12.7).
Na véspera da última praga sobre os egípcios, Deus mandou o
povo preparar um cordeiro para ser sacrificado em cada família (Êx
12.3-6). Quando o Senhor passasse para ferir os primogênitos dos
egípcios, o sangue sobre as portas seria o sinal de que lá estaria algum
israelita e ninguém morreria naquela casa (Êx 12.13).
Além de os primogênitos dos israelitas não morrerem na noite
deste sacrifício, a Páscoa também significa o livramento da escravidão
do Egito, pois, diante da mortandade, o Faraó ordenou que o povo
saísse do Egito, temendo maiores consequências. A Páscoa tornou-se
o primeiro dia do ano religioso dos hebreus e também o começo de sua
vida nacional. Ela ocorreu dia 14 do mês de Abibe (chamado de Nisã /
Abril no calendário Romano).
2. Qual o Significado dos Elementos da Páscoa? Além do
cordeiro da Páscoa de um ano, os elementos centrais dessa festa
também eram o pão sem fermento, chamado de pão asmo - que
representava a saída rápida, pois não havia tempo de deixar a massa
crescer - e as ervas amargas que simbolizavam o tempo de amargura,
sofrimento, opressão e dor da escravidão durante os 430 anos. Essa
REFERÊNCIA BIBLIOGÁFICA:
GILBERTO, Antonio (et al.). Teologia Sistemática Pentecostal. Rio
de Janeiro: CPAD, 2008.
HORTON, Stanley. Teologia Sistemática. Uma perspectiva
Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.
SOARES, Ezequias (ORG). Declaração de Fé das Assembleias de
Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
PEARLMAN, Myer. Conhecendo as doutrinas da bíblia. São Paulo:
Vida Acadêmica, 2006.
POMMERENING, Claiton Ivan. A obra da Salvação. Rio de Janeiro:
CPAD, 2017.
Lição 3
A Salvação e o Advento do Salvador
Prof. Abdias Barreto
Texto Áureo
“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória,
como a glória do Unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade”
Jo 1.14
Verdade Prática
O nascimento de Jesus Cristo se deu dentro do plano divino para
salvar a humanidade.
Leitura Bíblica em Classe
Jo 1.1-14
Objetivo Geral
Mostrar que o nascimento de Jesus Cristo se deu dentro do plano
divino para salvar a humanidade.
Objetivos Específicos
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor
deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao
tópico l com os seus respectivos subtópicos.
Apresentar como se deu o anúncio do nascimento do
Salvador;
Explicar a respeito da concepção do Salvador;
Mostrar que “o Verbo se fez carne e habitou entre nós”.
Introdução.
Prezado (a) professor (a), na lição de hoje estudaremos a respeito
do nascimento de Jesus, o Filho Unigênito de Deus que veio ao mundo
por amor e com a infalível missão de salvar a humanidade pecadora.
O ministério terreno de Jesus teve início com o seu nascimento na
cidade de Belém, cumprindo as profecias do Antigo Testamento.
Depois de retornarem do Egito seus pais se estabeleceram na cidade de
Nazaré, na Galileia, onde Jesus cresceu.
Jesus se fez homem, deixou parte da sua glória, se humilhou e se
fez maldição por nós para que pudéssemos ter comunhão com o Pai e
ter então direito legal à vida eterna. Como homem perfeito, Jesus é o
Lição 4
Salvação - O Amor e a Misericórdia de Deus
Prof. Samuel Pereira
Texto Áureo
“Vós que, em outro tempo, não éreis povo, mas, agora, sois povo de
Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora,
alcançastes misericórdia”
1ªPe 2.10
Verdade Prática
A partir de seu amor misericordioso, aprouve a Deus enviar seu Filho
para morrer em lugar da humanidade.
Leitura Bíblica em Classe
1ªJo 4.13-19
Objetivo Geral
Mostrar que a salvação é resultado do amor misericordioso de Deus.
Objetivos Específicos
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor
deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao
tópico com os seus respectivos subtópicos.
Apresentar o maravilhoso amor de Deus;
Explicar a misericórdia de Deus no plano da salvação;
Analisar o amor, a bondade e a compaixão na vida do salvo.
Introdução
A Soteriologia (gr. soterios sig. “salvação”, e logos sig. palavra,
estudo), é o campo de estudo da teologia sistemática que tem como objeto
principal a reflexão sobre a salvação do ser humano.
Em uma definição mais ampla poderíamos definir soteriologia como
o estudo bíblico da libertação de um perigo iminente, ou livramento do
poder da maldição do pecado, e ainda, a restituição do homem à plena
comunhão com Deus.
Nesta doutrina são estudados temas bíblicos como: fé,
arrependimento, conversão, regeneração, justificação, adoção e
glorificação.
Todavia, o estudo da salvação da humanidade além de todo este
arcabouço sofisticado ficaria incompletos se não analisássemos a motivação
Lição 5
A Obra Salvífica de Jesus Cristo
Prof. Samuel Pereira
Texto Áureo
“E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E,
inclinando a cabeça, entregou o espírito”
Jo 19.30
Verdade Prática
A obra salvífica de Cristo nos deu o privilégio de achegarmo-nos a
Deus sem culpa e chamá-lo de “Pai”.
Leitura Bíblica em Classe
Jo 19.23-30
Objetivo Geral
Explicar que a obra salvífica de Cristo nos deu o privilégio de
achegarmo-nos a Deus sem culpa e chamá-lo de Pai.
Objetivos Específicos
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor
deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao
tópico l com os seus respectivos subtópicos.
Apresentar o significado do sacrifício de Cristo;
Explicar como se deu a nossa reconciliação com Deus;
Discutir a respeito da redenção eterna.
Introdução
A morte de Cristo na Cruz do Calvário é a garantia da nossa redenção,
“E, sendo ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos
os que lhe obedecem” (Hb. 5.9). As obras de Jesus são amplas, o que incluem,
o seu nascimento, morte, ressurreição, até a sua ascensão ao céu. Sua morte
expiatória e vicária em favor de todos os pecadores é a doutrina pilar de toda
a fé cristã.
A obra salvífica de Cristo custou-lhe um alto preço: o seu próprio
sangue derramado na cruz. Sua obra garante-nos a salvação porque foi uma
oferta completa, perfeita e definitiva. Por esta razão temos a certeza da
salvação e a garantia da vida eterna e desfrutamos antecipadamente, aqui na
terra, dos benefícios dessa tão maravilhosa obra.
Lição 6
A Abrangência Universal da Salvação
Texto Áureo
“Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que
condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele”
Jo 3.17
Verdade Prática
A salvação em Jesus Cristo é de abrangendo universal, pois os que o
aceitarem, em todo tempo e lugar, serão salvos pela graça de Deus.
Leitura Bíblica em Classe
Jo 3.16-18; 1ªTm 2.5,6
Objetivo Geral
Mostrar que a salvação em Jesus Cristo é de abrangência universal.
Objetivos Específicos
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor
deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao
tópico l com os seus respectivos subtópicos.
Explicar o que é a obra expiatória de Cristo;
Discutir a respeito do alcance da obra expiatória de Cristo;
Apontar que Cristo oferece salvação a todos.
Introdução
A palavra “expiação” (heb. Kippurim), derivado de kaphar,
que significa “cobrir”, comunica a ideia de cobrir o pecado mediante
um “resgate”, de modo que haja uma reparação ou restituição
adequada pelo delito cometido (note o princípio do “resgate” em Êx
30.12; Nm 35.31; Sl 49.7; Is 43.3).
As Sagradas Escrituras revelam vários atributos de Deus que o
enaltecem como o Redentor da raça humana (Jó 19.25; Is 41.14; Is
47.4; 63.16): Deus é amor (1ªJo 4.8,16), é bom (Sl 34.8; 106.1), e sua
misericórdia dura para sempre (Dt 4.31; Sl 111.4). O plano divino para
a salvação da humanidade foi plenamente cumprido no sacrifício
inocente, amoroso e vicário de nosso Senhor Jesus Cristo (Jo 1.29; Gl
4.4,5). Nesta oportunidade, estudaremos a doutrina da expiação, um
valioso aspecto da redenção da humanidade operada por Jesus.
A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida
Encontro Didático Para Professores da EBD na IEADTC - Adultos 48
A Universalidade do Pecado
A obra expiatória de Cristo tornou-se necessária por causa da
universalidade do pecado que atingiu toda a raça humana e também
por causa da seriedade do pecado porque este corrompeu o ser humano
e prejudicou sua comunhão com Deus. Também é necessária por causa
da incapacidade do homem de resolver por si mesmo esses problemas.
Portanto, a universalidade, a seriedade e a incapacidade humana
apontam para Cristo como único possível para fazer a expiação. Assim,
fez-se necessária a obra expiatória de Cristo, que Ele padecesse ou se
sacrificasse para aniquilar o poder do pecado (Rm 5.21), a adversidade
advinda dEle e também sua morte.
O sacrifício expiatório de Jesus teve lugar na cruz do Calvário e
foi a substituição do justo pelo pecador. Ele pagou o preço por nossos
pecados, tomou-os sobre si, venceu a morte e ressuscitou (Is 53). A
expiação é a suprema expressão do amor do Pai para com a
humanidade através de Jesus Cristo (Jo 3.16). Em sua morte, Cristo
salientou a seriedade do pecado e a severidade da justiça de Deus,
triunfou sobre as forças do pecado e da morte, liberando-nos de seus
poderes, ofereceu satisfação ao Pai por nossos pecados e mostrou o
grande amor de Deus à humanidade. Dessa forma, a expiação implica
em que a “humanidade de Jesus significa que sua morte expiatória é
aplicável aos seres humanos; sua deidade significa que sua morte
pode servir para expiar os pecados de toda a humanidade”.
Todos foram afastados de Deus por causa do pecado (Rm 3.23);
todos se inclinam para o mal (Sl 14.3; Mc 10.18); não há homem justo
sobre a terra (Ec 7.20). O pecado é tão terrível para o ser humano que
a Bíblia afirma que ele tem o poder de afastar as pessoas de Deus e
impedir as orações (Is 59.2) e ainda de tornarem as pessoas alvos de
sua ira (Hb 10.27).
Somado a isso, o homem sofreu perda física, psíquica, social e
espiritual. Além disso, a natureza também foi atingida pelo pecado e
sofreu sérias consequências (Gn 3.17-19), assim como ainda sofre por
causa da degradação, poluição e destruição do homem que, em sua
ganância, a destrói, fazendo-a gemer (Rm 8.22), aguardando novos
céus e nova terra (1 Pe 3.13) através da sua redenção.
Lição 7
A Salvação pela Graça
Texto Áureo
“Pois assim como por uma só ofensa veio ajuízo sobre todos os
homens para condenação, assim também por um só ato de justiça
veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida”
Rm 5.18
Verdade Prática
A nossa salvação é fruto único e exclusivo da graça de Deus.
Leitura Bíblica em Classe
Rm 5.6-10,15,17,18,20; 11.6
Objetivo Geral
Saber que a nossa salvação é fruto único e exclusivo da graça de
Deus.
Objetivos Específicos
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor
deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao
tópico l com os seus respectivos subtópicos.
Explicar o propósito da Lei e da graça;
Discutir a respeito do favor imerecido de Deus;
Salientar para o escândalo da graça.
Introdução
Durante muito tempo, embora estivesse sempre presente, a graça
esteve despercebida da humanidade, mas o apóstolo Paulo escrevendo
a Tito, disse que no tempo determinado por Deus: “Ela se manifestou
trazendo salvação a todos os homens” (Tt 2.11). Se é verdade que a
graça se manifesta em toda a criação, na qual podemos ver claramente
os atributos invisíveis de Deus (Rm 1.20), foi na encarnação do Filho
– última revelação de Deus à humanidade – que graça teve a sua maior
apoteose, porque ela se manifestou, trazendo em suas asas a salvação.
É sobre isso que esse trabalho discorre: a manifestação da graça
salvadora e os seus ensinos aos que aceitaram o senhorio de Jesus
Cristo, estes que vivem uma vida debaixo da graça e não debaixo da
Lei (Rm 6.14).
A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida
Encontro Didático Para Professores da EBD na IEADTC - Adultos 55
Definindo a Graça
Graça que no grego é charis, que significa literalmente
graciosidade, atrativo, favor, revela em si a maior manifestação da
misericórdia divina em benefício dos pecadores. Hendriksen foi um
estudioso do Novo Testamento e autor de comentários bíblicos, definiu
assim a graça de Deus: “É seu favor ativo em outorgar o maior dom
aos que merecem o maior castigo”.
Willyam Kelly foi um irlandês escritor palestrante assim como
Hendriksen, definiu muito bem graça de Deus: “A graça representa o
favor gratuito de Deus, a bondade espontânea mediante a qual
intervém para ajudar e livrar os homens”.
Russel Shedd vê a graça de Deus conforme descrita no Novo
Testamento como sendo o seu “favor imerecido”. Essa ideia pode ser
muito bem vista, na definição de W.E. Vine, que descreve o termo
charis no nominativo, da seguinte maneira: “Por parte do doador, a
disposição graciosa ou amigável da qual procede o ato benevolente,
graciosidade, ternura, clemência, a boa vontade em geral,
especialmente com referência ao favor divino ou graça”.
Embora essa seja, sem dúvida, uma definição muito boa,
J.D.Douglas amplia ainda mais o termo: “A graça envolve outros
assuntos tais como o perdão, a salvação, a regeneração, o
arrependimento, e o amor de Deus”, aqui a graça é vista no seu sentido
mais abrangente, definindo cada processo da obra de Deus na raça
humana, como resultado da manifestação da graça de Deus.
Outra definição de graça é exposta por Elísio de Moura, segundo
o teólogo ela é um: “Dom gratuito de Deus”. Como já foi dito
anteriormente, a graça de Deus é definida muito mais pelos seus efeitos
do que por conceitos, refiro-me ao poder que ela tem de operar na vida
dos que a recebem.
Assim, pode-se afirmar que: Graça é a maneira pela qual Deus
se dispõe a receber, de braços abertos, o pecador, não obstante sua
santidade absoluta e o estado miserável em que se encontra aquele que
dele se desviou. É uma bênção ou um favor verdadeiramente imerecido
e indevido, que Deus concede em sua soberania. Deus não tem
nenhuma obrigação de perdoar. Ninguém tem o direito de cobrar tal
Lição 8
Salvação e Livre-Arbítrio
Texto Áureo
“Qual é o homem que teme ao Senhor? Ele o ensinará no caminho
que deve escolher”
Sl 25.12
Verdade Prática
O projeto primário de Deus foi salvar a humanidade. Todavia, de
acordo com sua soberania, concedeu o livre-arbítrio ao homem.
Leitura Bíblica em Classe
Jo 3.14-21
Objetivo Geral
Explicar que o projeto primário de Deus foi salvar a humanidade,
contudo, de acordo com sua soberania, concedeu o livre-arbítrio ao
homem.
Objetivos Específicos
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor
deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao
tópico l com os seus respectivos subtópicos.
Mostrar que a eleição bíblica é segundo a presciência divina;
Discutir a tese bíblica de Armínio a respeito do livre-arbítrio;
Conhecer a respeito da eleição divina e do livre-arbítrio.
Introdução
No Antigo Testamento, Deus chamou os homens para a salvação
(Ez 18.30-32). Hoje, o chamamento de Deus é a razão pela qual a nossa
vida cristã tem início (Rm 8.30; 9.24; 2ªTm 1.9). É bem verdade que
invocamos a Deus para nos salvar (Rm 10.10-13), mas a nossa
aceitação é uma resposta ao seu chamado (2ªTs 2.14; 1ªPe 5.10; 2ªPe
1.3). Por conseguinte, fomos eleitos segundo a presciência de Deus.
É necessário distinguir três importantíssimos termos
relacionados à doutrina da salvação: eleição (gr: ekloguê que
veremos a seguir), predestinação (gr proorídzô presente no
subsídio), e vocação (gr klêsis). O primeiro, eleição, procede de
eklegomai, isto é, selecionar para si, escolher (Ef 1.4; Tg 2.5; 1ªPe 1.2;
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Encontro Didático Para Professores da EBD na IEADTC - Adultos 62
2.9). Este termo não quer dizer que Deus escolheu uns para a salvação
e outros para a perdição. Mas que a salvação do homem não depende
do que este é ou faz, porém da vontade e misericórdia de Deus (Ef
1.4,5; Cl 2.12; 1ªTs 1.4; 2 Ts 2.13).
O Pai ama e convida todos à salvação. Ele não elege uns para a
salvação e outros para a perdição: “não querendo que alguns se
percam, senão que todos venham arrepender-se” (2ªPe 3.9 cf. Jo 3.16;
Rm 11.32; 1ªTm 2.3,4). Portanto, a eleição, entendida em conjunto
com a vocação e a predestinação, é a ação divina, mediante a qual,
através de Cristo, o homem é eleito à salvação. Em razão de sua
aceitação a Cristo, Ele passa a usufruir das bênçãos decorrentes da
salvação. Textos como: Fp 2.15,16; 3.12-16; Cl 1.22,23; 1ªTm 1.18,19;
4.9,10,16; 2ªTm 2.10-13; demonstram que a eleição é uma ação divina,
na qual o homem é convocado a obedecer, aceitando a Cristo como seu
Salvador e Senhor (1ªPe 1.2).
prógnôsis, preconhecimento, presciência, At 2.23;
1ªPe 1.2. {prognóstico}.
I. A Eleição Bíblica e Segundo a Presciência Divina.
É bom recomendar que não se façam disputas entre calvinismo
e arminianismo, mas que se exercite a tolerância cristã e o respeito nas
questões divergentes, que são muitas. Até porque os irmãos calvinistas
são acusados por alguns, dada a ênfase fundamentalista de suas
doutrinas, que são intolerantes; eles são levados ao orgulho espiritual
por serem os predestinados; sua ação evangelística é quase nula e
isolam-se das demais igrejas.
O calvinismo também confessa uma pureza doutrinária acima
das demais teologias evangélicas, pureza esta que acaba tornando-se
um meio de auto-salvação. Apesar disso, há, também, alguns pontos
de contato entre as doutrinas. Silas Daniel afirmou “que o calvinismo
honra a Deus tanto quanto o arminianismo, claramente estou me
referindo ao calvinismo majoritário, compatibilista (o outro extremo
é o fatalista)”. Há pontos de contato especialmente no pentecostalismo
mais popular, onde há “certo fatalismo quando se trata de ‘causas e
consequências’”, especialmente diante de grandes tragédias. A frase
“Deus assim quis” é muito comum sem levar em conta a lógica da
Lição 9
Arrependimento e Fé Para a Salvação
Texto Áureo
“E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado
em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o
dom do Espírito Santo”
At 2.38
Verdade Prática
O arrependimento do pecador é o primeiro passo para receber, pela
fé, a graciosa salvação de Deus.
Leitura Bíblica em Classe
At 2.37-41
Objetivo Geral
Explicar que o arrependimento é o primeiro passo para receber, pela
fé, a graciosa salvação de Deus.
Objetivos Específicos
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor
deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao
tópico l com os seus respectivos subtópicos.
Mostrar que o arrependimento, mediante a ação do Espírito é
uma mudança essencial para receber a salvação de Deus;
Explicar que a fé salvífica é um dom de Deus;
Compreender que o arrependimento e a fé são as respostas do
homem à salvação.
Introdução
Fé e arrependimento são condições essenciais para a salvação.
Trata-se de duas operações conjuntas e sinérgicas em que o homem
reage positivamente à ação do Espírito Santo, produzindo nele o pesar
e a repugnância ao pecado, tão necessário à vida nova em Cristo. O
Espírito Santo também produz simultaneamente a fé, sem a qual o
indivíduo não poderia crer na obra salvadora de Cristo.
I. Arrependimento, Uma Transformação do Espírito.
Embora o arrependimento e a fé estejam intimamente ligados,
precisamos considerá-los, cada um separadamente.
Lição 10
O Processo da Salvação
Pr. Afonso Sabino
Texto Áureo
“Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que
não nascer da água e do Espirito não pode entrar no Reino de Deus”
Jo 3.5
Verdade Prática
O processo bíblico de salvação se dá por meio da justificação,
regeneração e santificação do ser humano.
Leitura Bíblica m Classe
Jo 3.1-7
Objetivo Geral
Explicar que o processo da salvação se dá mediante a justificação,
regeneração e santificação.
Objetivos Específicos
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor
deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao
tópico l com os seus respectivos subtópicos.
Mostrara natureza da justificação divina;
Explicar o que é a regeneração pelo Espírito Santo;
Compreender que somos santificados em Cristo.
Introdução
O tema da salvação já aparece em Gn 3.15, na promessa de que
o Descendente - ou “Semente” - da mulher esmagará a cabeça da
serpente. A Bíblia deixa claro que todas as pessoas precisam de um
salvador e que elas não podem salvar a si mesmas.
A ordem da salvação envolve muitos aspectos, como nos revela
Stanley M. Horton - 1996, no entanto trataremos nesta lição apenas
três deles: A justificação, ato em que Deus declara justo aquele que crê
em Cristo; a regeneração, que podemos definir como a comunicação
de vida divina à alma, como a concessão de uma nova natureza (2ªPe
1.4) ou coração (Jr 24.7) e a produção de uma nova criação (2ªCo
5.17); e a santificação, pela qual o cristão é liberto do pecado e
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capacitado a fazer a vontade de Deus em sua vida. Tudo isso é possível
através da fé na crucificação, morte e ressurreição de Cristo Jesus
nosso Senhor.
I. Justificados por Deus
A natureza da Justificação. O termo “justificação” refere-se ao
ato mediante o qual, com base na obra infinitamente justa e satisfatória
de Cristo na cruz, Deus declara os pecadores condenados livres de toda
culpa do pecado e de suas consequências eternas, declarando-os
plenamente justos aos seus olhos.
Por estarmos nEle (Ef 1.4,7,11), Jesus Cristo tornou-se nossa
justiça (1Co 1.30) e Deus credita ou contabiliza sua justiça em nosso
favor. Ela é imputada a nós.
A necessidade de Justificação. A justificação é necessária em
razão de o pecado ter levado a humanidade a contrariar as normas e
padrões de justiça estabelecidos por Deus.
Desta forma, a justificação é o processo de adequação do ser
humano às normas que foram descumpridas, tornando-o justo e
cumpridor da Lei.
A impossibilidade de auto justificação. O ser humano jamais
poderia, com seus esforços, atingir este estado de justiça, por isso foi
necessário que a justiça de Cristo fosse-lhe imputada, proporcionando
aos que o aceitam pela fé sejam declarados justos e cumpram os
preceitos da Lei, apesar de suas obras de injustiça. A justiça de Cristo
torna aceitáveis aqueles que são inaceitáveis. Essa obra não depende
do ser humano, é graciosamente imputada sobre nós através de Cristo.
II. Regenerados pelo Espírito Santo
A natureza da Regeneração. A regeneração é uma obra criadora
de Deus e, portanto, uma obra na qual o homem é totalmente passivo,
não havendo cooperação humana.
A obra criadora de Deus faz surgir uma vida nova, fazendo com
que o homem seja vivificado com Cristo, passe a fazer parte da vida
ressurreta e a chamar-se nova criatura, tendo sido criado “... em Cristo
Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que
andássemos nelas” (Ef 2.10).
Na regeneração podemos distinguir dois elementos: a geração ou
produção da nova vida, e o dar a luz ou o nascimento. A geração
Lição 11
Adotados por Deus
Pr. Afonso Sabino
Texto Áureo
“Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez,
estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos,
pelo qual clamamos: Aba, Pai”
Rm 8.15
Verdade Prática
A obra de salvação de Jesus Cristo nos possibilitou ser adotados
como filhos amados de Deus.
Leitura Bíblica em Classe
Rm 8.12-17
Objetivo Geral
Explicar que a obra de salvação de Jesus Cristo nos possibilitou
sermos adotados como filhos de Deus.
Objetivos Específicos
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor
deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao
tópico l com os seus respectivos subtópicos.
Apresentar o conceito bíblico de adoção;
Explicar a adoção no tempo presente;
Compreender a adoção plena no futuro.
Introdução
Deus além de nos colocar em situação correta diante dEle,
também nos conduz a um novo relacionamento, pois nos adota em sua
família.
A adoção é um dos resultados da morte de Cristo, onde passamos
de criaturas de Deus e servos do pecado para a condição de filhos
libertos, desfrutando de todos os privilégios que essa posição traz no
presente e também no futuro quando desfrutaremos a adoção plena em
glória: “Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai: que
fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos
conhece, porque não conhece a ele” (1ªJo 3.1).
A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida
Encontro Didático Para Professores da EBD na IEADTC - Adultos 83
A adoção é um processo da salvação que ocorre conjuntamente
com a regeneração. Esse é o novo nascimento, a efusão de uma nova
vida que torna o crente apto a ser chamado filho de Deus.
Convém distinguir a adoção da “regeneração, que tem a ver com
nossa vida espiritual interior. A justificação tem a ver com nossa
posição diante da lei de Deus. Mas a adoção tem a ver com nossa
comunhão com Deus como nosso Pai, e, por causa da adoção, são-nos
dadas muitas das maiores bênçãos, das quais nos lembraremos por
toda a eternidade”.
Resumindo, na regeneração, recebemos nova vida; na
justificação, uma nova reputação; na adoção, uma nova posição.
I. O Conceito Bíblico de Adoção
Conceito bíblico e teológico. A adoção, um termo jurídico, é o
ato da graça soberana mediante o qual Deus concede todos os direitos,
privilégios e obrigações da afiliação àqueles que aceitam Jesus Cristo.
Embora o termo não apareça no Antigo Testamento, a ideia se acha ali
(Pv 17.2).
Os crentes são filhos de Deus por adoção. Isso significa que eles
não são filhos de Deus por natureza, pois nem todos os seres humanos
são filhos de Deus. Somente aqueles que possuem um relacionamento
filial com Deus por meio de Cristo são filhos de Deus. Por meio dessa
adoção, Deus coloca o pecador no estado de filho e passa a tratá-lo
como filho. Em virtude de sua adoção, os crentes são inseridos na
família de Deus e passam a ter direito a todos os privilégios da filiação.
Por um lado, eles são adotados por Deus como filhos. Por outro,
eles passam a comportarem-se como filhos de Deus. Paulo mostra-nos
esses dois elementos da adoção funcionando lado a lado: “[...] Deus
enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os
que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.
E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de
seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl 4.4-6).
O Espírito de Cristo regenera-nos, e santifica-nos, e estimula-nos
a dirigirmo-nos a Deus cheios de confiança, vendo-o como nosso Pai.
Por isso, devemos assumir nossa relação filial com Deus e
comportarmo-nos como seus filhos.
Lição 12
Perseverando na Fé
Prof. Francisco Clodecilio
Texto Áureo
“A que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono,
assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono”
(Ap 3.21)
Verdade Prática
A vida cristã exige perseverança, coragem e determinação. Há uma
gloriosa promessa para quem perseverar até o fim.
Leitura Bíblica em Classe
2ªTm 4.6-8
Objetivo Geral
Mostrar que a vida cristã exige perseverança, coragem e
determinação.
Objetivos Específicos
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor
deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao
tópico l com os seus respectivos subtópicos.
Explicar que é preciso perseverar na fé cristã;
Mostrar o perigo da apostasia;
Compreender que em Cristo estamos seguros.
Introdução.
Permanecer salvo em Jesus Cristo é o maior desavio que o cristão
enfrenta nesta caminhada. Nesta vida cheia de altos e baixos,
sobrevém-nos as aflições, ditas por nosso mestre “No mundo tereis
aflições, mas tende bom animo…” (Jo 16.33). Assim aprendemos duas
regras básicas:
1ª. Sujeitai-vos a Deus, resisti ao diabo e ele fugirá de vós (Tg
4.7);
2ª. Abstendo-vos de toda aparência do mal (1ªTs 5.22).
Pois a garantia da vida eterna nos é dada através de nosso Senhor
e Salvador Jesus Cristo. (Rm 8.16)
I. A Perseverança Bíblica.
A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida
Encontro Didático Para Professores da EBD na IEADTC - Adultos 90
1. Conceito bíblico de perseverança. A perseverança é a chave
para uma vida firme com Jesus. Ter perseverança (proskarteresis =
paciência), significa persistir em seguir Jesus, mesmo enfrentando
muitas dificuldades. Perseverar é não desistir. Seguir Jesus nem
sempre é fácil mas se perseveramos (plerophoria = confiança em)
receberemos a recompensa de Deus. No NT, a palavra (fé) aparece
mais de 200 vezes relacionada sempre a perseverança. Neste conceito
apresento três formas da palavra fé, que nos ajudam a permanecer fiéis
ao nosso Senhor.
- Fé Salvadora. Aquela que conduz o novo convertido à vida
eterna (Rm. 5.1). Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com
Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.
- Fé Doutrinária. Aquela que conduz o novo convertido a
crer nas escrituras (1ªCo 16.13). Vigiai, estai firmes na fé; portai-vos
varonilmente, e fortalecei-vos.
- Fé Prática. Aquela que conduz o novo convertido a viver os
mandamentos (2ªCo 5.7). Porque andamos por fé, e não por vista.
Demonstramos nossa gratidão a Deus por sabermos que Ele nos da
condição para que pacientemente possamos suportar as aflições deste
século presente.
A perseverança derramada sobre a vida dos salvos é demonstrada
quando ele se esforça para não perder sua salvação. Por isso devemos
vigiar e orar para não cairmos em tentação (Mt 26.41) e nessa
perseverança os que foram enxertados em Cristo pela fé dispõe de
forças para lutar contra Satanás com o auxílio do Espirito Santo.
2. Provisão divina e cooperação humana. A maior preocupação
não só do apóstolo Paulo, mas também dos outros escritores do novo
testamento era manter sua fé e sua vida cristã acima de qualquer
preceito religioso que se afasta da presença de Jesus. Paulo
reconhecendo que ele podia perder essa fé, esmerava-se em prosseguir
servido a Jesus Cristo autor e consumador da sua vida e da sua fé.
E, através de seus ensinos, fazer com que os novos convertidos
tantos os gentios como os judeus, mantivessem também suas
convicções de: perseverança, cooperação e sujeição a Jesus Cristo.
Paulo expressa essa visão quando escreve, “Mas esmurro o meu corpo
e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros,
Lição 13
Glorificados em Cristo
Prof. Francisco Clodecilio.
Texto Áureo
“Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o
Salvador, o Senhor Jesus Cristo”
Fp 3.20
Verdade Prática
A plena glorificação dos salvos se dará na segunda vinda gloriosa de
Cristo.
Leitura Bíblica em Classe
1ªCo 15.13-23
Objetivo Geral
Mostrar que a plena glorificação dos salvos se dará na segunda vinda
gloriosa de Cristo.
Objetivos Específicos
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor
deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao
tópico l com os seus respectivos subtópicos.
Explicar qual é a esperança dos salvos em Cristo;
Compreender que a salvação plena foi garantida por Jesus e
confirmada pelo Espírito Santo.
Introdução.
“Nossa esperança é Sua vinda. O Rei dos reis vem nos buscar;
Nós aguardamos, Jesus, ainda, Té a luz da manhã raiar” (HC nº 300)
Este hino que cantamos em nossas congregações reflete bem o
momento especial que cada salvo aguarda para o encontro com nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Nossos corpos, hoje sujeito as enfermidades e fraquezas, será
revestido da incorruptibilidade na ressurreição e nunca mais haverá
fatos que nos levem a morte, e atentamos para que Pedro escreve em
sua segunda carta no capítulo 3. “ O Senhor não retarda a sua
promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para
Lição 14
Vivendo com a Mente de Cristo
Prof. Abdias Barreto
Texto Áureo
“Porque quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-
lo? Mas nós temos a mente de Cristo”
1ªCo 2.16
Verdade Prática
Diante de um mundo marcado pelos dias maus, não podemos viver
sem ter a mente de Cristo.
Leitura Bíblica em Classe
1ªCo 2.12-16
Objetivo Geral
Explicar porque não podemos viver sem ter a mente de Cristo.
Objetivos Específicos
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor
deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao
tópico l com os seus respectivos subtópicos.
Mostrar que somos peregrinos neste mundo tenebroso;
Compreender que precisamos viver em esperança e com a
mente de Cristo.
Introdução
Interagindo com o professor
Prezado (a) professor (a), chegamos ao final da nossa série de
estudos a respeito da salvação. Com certeza, a sua fé e a de seus alunos
foram fortalecidas mediante o estudo de cada lição. Aprendemos a
respeito da maior e melhor dádiva divina que alguém pode receber: a
salvação pela fé em Jesus Cristo. Não somos merecedores de tão
grande dom, mas Ele, pela sua graça, nos salvou e fez de nós novas
criaturas. Que venhamos louvar a Deus pela nossa salvação e partilhar
deste presente com aqueles que ainda não receberam a Cristo como
Salvador.
A doutrina da glorificação dos salvos, estudada na lição anterior,
traz esperança à nossa vida. Ela nos lembra de que somos peregrinos e
A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida
Encontro Didático Para Professores da EBD na IEADTC - Adultos 99
forasteiros neste mundo e, por isso, devemos sempre ter a consciência
da fugacidade da vida. A melhor maneira de viver com essa
consciência é ter a mente de Cristo. Pode ler com seus alunos Fp 2.
I. Peregrinos Nesta Terra
1. Peregrinos na terra. Forasteiros e peregrinos no mundo.
“Forasteiros e peregrinos no mundo”: a nossa condição neste mundo
e a nossa verdadeira casa. Encontramos “forasteiros e peregrinos” em
1ªPe 2.11: “Amados, exorto-vos (peço-vos), como a peregrinos e
forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências da carne, as quais
combatem contra a alma”.
A Palavra de Deus diz-nos que somos forasteiros e peregrinos
neste mundo. Isto significa que este mundo não é a nossa casa. Não
pertencemos a este mundo. Para compreender isso melhor vamos ver
um exemplo: digamos que embarcaste num avião para um país
estrangeiro e desconhecido para ti e, hipoteticamente vais permanecer
neste país. Tu és um estrangeiro e um estranho naquele país. Não
entendes a língua que as pessoas falam. Não compreendes o que está
escrita nos jornais deles. Ligas a TV mas rapidamente desligas porque
não compreendes nada. É tudo estranho para ti. Tu és um estrangeiro
e um estranho naquele país.
A Palavra de Deus diz-nos a mesma coisa acerca da nossa
condição na terra. Se, no entanto, e continuando com o mesmo
exemplo, começas a falar a mesma língua que se fala no país, ouvires
as notícias deles e vires os mesmos programas da TV, falas dos
mesmos assuntos que eles e a fazes o mesmo que eles, já não és mais
um estranho ou estrangeiro neste país, acabas por estar integrado
naquele país e tornas-te parte dele. O mesmo se passa conosco,
Cristãos.
A Palavra de Deus afirma que somos estranhos e estrangeiros
neste mundo. Não é suposto que nos conformemos (moldemos) a este
mundo, que partilhemos os mesmos interesses do mundo, que nos
comportemos da mesma maneira que o mundo se comporta, vimos o
que eles vêem, tenhamos a mesma visão e os mesmos interesses que o
mundo tem. Somos estranhos e estrangeiros aqui e não estamos aqui
para nos conformar, ajustar, condizer, resignar ou integrar neste
mundo. (Rm 12.2) isto é: ter a mesma “forma” que o mundo tem (é