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Este documento discute as ondas milimétricas (mmWave) como uma tecnologia-chave para o 5G. Ele descreve os desafios técnicos de mmWave, incluindo alta perda de caminho, bloqueio e efeitos climáticos, mas destaca a abundante largura de banda disponível que pode fornecer taxas de dados muito altas. O documento também discute arquiteturas MIMO e como elas precisam ser adaptadas para mmWave.
Este documento discute as ondas milimétricas (mmWave) como uma tecnologia-chave para o 5G. Ele descreve os desafios técnicos de mmWave, incluindo alta perda de caminho, bloqueio e efeitos climáticos, mas destaca a abundante largura de banda disponível que pode fornecer taxas de dados muito altas. O documento também discute arquiteturas MIMO e como elas precisam ser adaptadas para mmWave.
Este documento discute as ondas milimétricas (mmWave) como uma tecnologia-chave para o 5G. Ele descreve os desafios técnicos de mmWave, incluindo alta perda de caminho, bloqueio e efeitos climáticos, mas destaca a abundante largura de banda disponível que pode fornecer taxas de dados muito altas. O documento também discute arquiteturas MIMO e como elas precisam ser adaptadas para mmWave.
David Maximo 145833 João Henrique Folsta 151105 Pedro Henrique de Souza 175772 Histórico Introdução ● As redes 5G serão bem diferentes das 4G em termos de capacidade e tecnologias. A evolução incremental do 4G não atende os requisitos do 5G. Mudanças radicais precisam ser feitas na infraestrutura e no projeto. ● A ITU recomendou oito requisitos principais para o 5G: picos de taxas de dados maiores que 10Gbps, taxa de 100Mbps para o usuário, eficiência espectral de 3x, taxas nas bordas das células maiores que 100 Mbps, capacidade de tráfego de 10 Mbps/km², eficiência energética de 100x, latência de 1 ms no ar, suporte para mobilidade a 500km/h, e 1 milhão de dispositivos/km². Introdução ● Recurso espectral abaixo de 6GHz está se tornando um problema. Tráfego mensal mundial de smartphones será de cerca de 50 petabytes em 2021 (12x mais que em 2016). ● Abundante largura de banda disponível nas bandas mmWave -> Taxas de muitos Gbps por usuário. ● Pesquisas, incluindo WLAN; IEEE 802.11ad operando em 60 GHz já está em utilização. ● Pode ser usado prontamente em cenários estáticos; é desafiador utilizá-lo em redes móveis (nós transmissores/receptores podem ser móveis, canais com estrutura complicada). Introdução ● Amplamente considerada a mais importante tecnologia para alcançar 10 Gbps, porque há muita banda disponível nessa faixa, e expandir a largura de banda é uma abordagem eficiente para aumentar a capacidade do sistema. ● Uma barreira ao uso do mmWave era o custo. Avanços da tecnologia CMOS -> baixo custo -> candidato para o 5G e utilizado em padrões WPAN/WLAN, como WirelessHD e IEEE 802.11ad. ● Radares automotivos operando em bandas mmWave já estão no mercado. Espectro mmWave
● São as RFs no intervalo de 30 (ou pouco
menos) a 300 GHz (equivalente a 1 a 10 mm).
● Na WRC-15 (Conferência Mundial de
Radiofrequência) foram colocadas como candidatas as bandas ao lado.
A decisão da alocação será feita na WRC-19.
Capacidade do Canal A capacidade de canal de um canal AWGN é:
● P é limitada por regulações.
● mmWave é adequada para cenários com boas condições de canal.
● Ex: Acesso em pequena célula de curto alcance
Capacidade do Canal
● Os largos canais espectrais em frequência mmWave são um
meio de atingir taxas de dados muito mais altas sistemas de comunicação veiculares.
● Essas taxas altas podem ser usadas para envio de dados de
baixo nível (sensores) sem muito processamento, ou para melhorar a segurança e eficiência do tráfego. Desafios ● Perda de caminho severa (larga escala) ● Perda de penetração alta ● Alto consumo de potência ● Aspectos de hardware ● Bloqueio devido ao sombreamento ● Espalhamento de atraso e espalhamento Doppler ● Efeitos climáticos e atmosféricos Perda de caminho - Fórmula de Friis ● Assumindo uma antena isotrópica, a densidade de potência observada na recepção é:
● A potência absorvida é baseado no conceito de abertura efetiva:
● Então:
Se a frequência aumenta (mmWave > micro-ondas) e os ganhos são
fixos, a perda de caminho aumenta. Perda de caminho - Fórmula de Friis ● Embora a perda de caminho das mmWaves seja alta, é viável a comunicação em distâncias de centenas de metros (redes móveis urbanas).
● Antenas direcionais: Em frequências maiores, a antena pode
focar mais a energia (ganho de array) -> perda de caminho pode ser mantida constante, ou mesmo diminuir -> Maiores distâncias então são possíveis se o ar estiver limpo. Perda de penetração ● Cenários sem linha de visada. ● Em ambientes indoor, para sinais em 28GHz, perdas de penetração para vidro limpo e paredes secas relativamente pequenas perdas de penetração, mas altas para tijolos e vidro colorido (cerca de 28dB e 40dB). ● As perdas de penetração são tipicamente maiores em frequências maiores. ● Difícil fazer interfaces entre ambientes indoor e outdoor. Alto consumo de potência ● A potência de transmissão deve ser maior com a largura de banda para que a SNR permaneça intacta. ● Alternativa: antenas diretivas ou tecnologia MIMO para direcionar a potência do sinal espacialmente (ganho de array) e à flexibilidade da multiplexação espacial. ● Curto comprimento de onda -> possível dispor muitas antenas de meia onda em uma pequena área. ● Larga banda -> amplificadores de potência e conversores de dados caros e gastam bastante potência. MIMO totalmente digital ainda sem boa relação custo x benefício. Hardware ● Mixers são aplicados no transmissor e no receptor usando osciladores locais para gerar portadoras em frequências específicas. ● Devido ao desvio de frequência aleatório, os osciladores não operam exatamente na mesma frequência, levando ao ruído de fase (PN) para amostras no domínio do tempo. ● Por trabalhar em frequências mais altas, mmWaves são mais sujeitas a PN do que as ondas convencionais. Bloqueio devido ao sombreamento
● Duas características peculiares tornam o bloqueio um importante
aspecto na propagação de mmWaves:
● Pobre capacidade de difração
● Alta perda de penetração
Bloqueio devido ao sombreamento
Exemplo: Foi observada uma diferença de mais de 40 dB em 28 e
73 GHz quando um receptor móvel contornava um prédio.
● Atenuação severa de sinais difratados também é observada em
ambientes indoor.
● Perda de penetração é também mais severa em altas frequências.
Bloqueio devido ao sombreamento
● Se a LOS é bloqueada por um objeto, é improvável que o sinal
possa propagar por difração ou penetração, levando a uma acentuada diminuição na potência recebida.
● Portanto, alinhamento eficiente é essencial.
Espalhamento de atraso ● O espalhamento de atraso (dado em RMS) é uma medida do espalhamento do atraso de propagação com multipercursos. ● Cada atraso é ponderado pela sua respectiva energia de caminho. ● O espalhamento de atraso provê uma medida da severidade da ISI, e então do nível de equalização necessário. ● Em ambientes indoor, há pouca dependência do local no ambiente e maior dependência da reflexividade da parede e do tamanho do ambiente. ● Em ambientes outdoor, notou-se que feixes mais estreitos, e a própria distância (por causa da perda por absorção), podem reduzir o espalhamento de atraso. Espalhamento Doppler ● Diferença entre a frequência percebida de uma onda viajante e sua frequência real. ● Quando o transmissor se move na direção do receptor, a frequência percebida é maior, e vice-versa. ● O espalhamento Doppler é o resultado dos efeitos Doppler para todos os trajetos, e é uma medida da severidade da variação temporal do canal, bem como do tamanho viável dos pacotes. ● É um desafio para o projeto da camada física. Espelhamento de atraso e espalhamento Doppler Os dois espelhamentos podem ser reduzidos pelo uso de feixes direcionais. Efeitos climáticos e atmosféricos
● Causam perda de caminho adicional.
● A atenuação sob condições normais é de 7 a 15.5 dB/km. ● As moléculas de chuva, aproximadamente do tamanho das mmWaves, podem espalhar as mmWaves. ● Com o uso de feixes direcionais, que compensam a atenuação, as condições climáticas e atmosféricas não são um grande desafio para a comunicação com mmWaves em distâncias de até centenas de metros. Efeitos climáticos e atmosféricos Atenuação (em dB/km) por quantidade de chuva (mm/h) Vantagens: Largura de banda ● Largura de banda não usada contínua e ampla a ser explorada e aperfeiçoada. Há 150 GHz em potencial, mesmo sem bandas desfavoráveis como a de absorção do oxigênio (57 a 64 GHz) e a de absorção do vapor d’água (164 a 200GHz). ● Atualmente para redes móveis (2G a 4G e LTE) é menor que 780 MHz, insuficiente para taxas de Gbps para vários dispositivos (enorme eficiência espectral por dispositivo seria necessária). ● Eficiência espectral de 1bps/Hz suficiente para 150 Gbps, simplificando a implementação e tornando o desempenho mais independente do hardware. Vantagens: Curto comprimento de onda e largura de feixe estreita λ curto -> grande número de antenas em um array compacto -> largura de feixe estreita -> segurança contra eavesdropping e jamming, resiliência contra interferência de co-usuário -> maior reutilização de frequência -> muitos sistemas MIMO multiusuários podem ser utilizados em uma região espacial limitada. Arquitetura: MIMO
● Sistemas convencionais têm ampla cobertura com baixa
frequência. Sistemas mmWave têm menor cobertura com frequência mais alta. ● Sistemas MIMO para mmWaves requerem diferentes projetos de transceptores, até pelo espalhamento que é mais limitado. ● O MIMO convencional é totalmente digital; todas as técnicas de processamento de sinal ocorrem em banda base. ● Pelo alto consumo de energia e custo de hardware, em mmWaves o MIMO não é totalmente digital. Arquitetura: MIMO ● Arquitetura totalmente analógica: menor complexidade de implementação, baixo custo, baixo consumo energético. Usada para indoor (ex: WLAN 60GHz). ● Um único RF chain transmite um único fluxo de dados e o circuito analógico (com deslocadores de fase) ajusta parcialmente os sinais (fase, por exemplo) para obter ganho de array. ● Não há ganho de multiplexação para aumentar a eficiência espectral e há complexidade em ajustar o feixe ao canal, piorando o desempenho. ● Arquiteturas híbridas estão em implementação. Estimação e acompanhamento de canal ● Essencial para aproveitar o ganho de array provido pelas várias antenas. ● Canais mudam rapidamente -> estimação de canal desafiadora. ● Nas bandas mmWave, a mobilidade do usuário resulta em enormes efeitos Doppler e tempo de coerência de canal muito limitado. Assim, os canais MIMO variam rapidamente. ● Em implementações híbridas, não há tempo suficiente para refazer do começo o treinamento de feixe continuamente. O acompanhamento de canal explora a correlação temporal dos canais variantes no tempo. Estimação e acompanhamento de canal ● Uma abordagem é selecionar vários feixes candidatos em vez apenas o melhor (em termos de SNR) durante a etapa de treinamento. ● Quando o canal varia, apenas os candidatos são testados e utilizados. Se todos falharem, o treinamento recomeça. ● Simples e fácil de implementar, mas eficiente só para transmissão de dados de fluxo único; para vários fluxos, os cabeçalhos e a busca entre os candidatos ficam complexos. ● Obtida a informação do estado do canal, é feita a pré-codificação e a combinação na arquitetura híbrida para obter os ganhos de multiplexação e de array oferecidos pelo MIMO. Múltiplo acesso ● FDMA, TDMA, CDMA, OFDMA funcionam com mmWaves. Porém, há complexidade relacionada com a largura de banda maior, as diferentes características de canal (exemplo: transmissões altamente direcionais). ● Comprimentos de onda menores tornam o MIMO viável para mmWave já que é possível usar mais antenas no mesmo espaço físico. Uma das principais características do MIMO é a resolução espacial e a capacidade de direcionar feixes. Múltiplo acesso: SDMA ● SDMA: Além de maiores larguras de banda, é possível obter ganho de multiplexação por multiplexar os usuários temporalmente. ● Devido às transmissões altamente direcionais em mmWave, usuários de diferentes direções podem ser bem separados usando diferentes feixes espaciais, o que é também conhecido como propagação favorável. Múltiplo acesso: NOMA ● Alternativa para a multiplexação espacial não-ortogonal do SDMA, sendo no domínio da potência. Candidata para melhorar a eficiência espectral e a densidade de conectividade no 5G. ● Na ERB, diferentes sinais de diferentes usuários são sobrepostos depois da codificação e modulação. Muitos usuários compartilham recursos de tempo e frequência, e são então detectados nos receptores por sucessivo cancelamento de interferência (SIC). ● Maior eficiência espectral às custas de maior complexidade no receptor comparada com técnicas OMA convencionais, onde a interferência é tratada como ruído. Múltiplo acesso: Acesso aleatório ● Usado primariamente para acesso inicial e handover.
● Já que não pode aproveitar plenamente a formação de feixes
(beamforming) devido à falta de informação, o projeto se torna mais desafiador em sistemas mmWave. Backhauling ● Redes ultra densas (UDNs) com 1 a 10 Gbps são necessárias para satisfazer os indicadores de desempenho principais do 5G. ● Muitas ERBs de células pequenas são implantadas densamente como hotspots (por exemplo, em escritórios, lojas, apartamentos) que descarregam as grandes células. ● Então o backhaul provê ampla largura de banda com transmissão com link confiável. ● Usar mmWaves é desejável por causa da ampla largura de banda, da interferência entre células reduzida (pela alta perda de caminho), pela multiplexação de backhaul e acesso in-band. Cobertura e conectividade ● Para ter cobertura aceitável, pode-se aumentar a densidade de implantação de ERBs ou reduzir o tamanho físico dos links de comunicação entre dois nós na rede por se implantarem mais relays intermediários. ● Para cobertura e conectividade robustas, uma arquitetura de rede heterogênea consistindo de pequenas células (com mmWaves) e grandes células (em frequências de micro-ondas) deve ser considerada. ● As macrocélulas serão usadas como rede de sinalização para descoberta de célula e transmissão de sinais para garantir cobertura completa e canais de controle confiáveis. ● As pequenas células formam uma sub-rede de dados com altas taxas de dados usando bandas mmWave para os usuários que são por elas cobertos. Panorama ● Maio de 2013: Samsung alcançou 1 Gbps em 28 GHz. ● Abril de 2015: A Nokia em colaboração com a National Instruments atingiu uma taxa pico de 15 Gbps usando seu sistema em 73 GHz. ● Para as olimpíadas de 2020 no Japão, DOCOMO e Ericsson chegaram a 4,5Gbps em 15GHz em ambientes outdoor e em 2 Gbps em 70GHz em ambientes indoor. ● A Google também tem pesquisado fortemente as comunicações em mmWaves. ● Na China, o ministério da tecnologia tem apoiado projetos usando mmWaves. A banda Ka (26.5–40GHz) para acesso móvel com taxas de 20Gbps foi demonstrada no Mobile World Congress de 2017. ● Atualmente o interesse de pesquisas para mmWaves está saindo de redes de área local para redes móveis. Teste de performance ● A Samsung realizou um teste de desempenho com mmWaves em Julho de 2017. ● Estação base e estação móvel com antenas de formação de feixe com largura de banda do sinal de 800 MHz e modo TDD (time division duplex). ● Frequência: 28 GHz. ● Taxa de dados alcançada: 7.5 Gbps para duas estações móveis paradas no downlink com 2x2 MIMO para cada estação. ● Em um ambiente de uma célula com formação de feixe adaptativa, a taxa de dados alcançada foi de 1.2 Gbps para um estação a 110 km/h. ● A conclusão dos autores é que o teste demonstrou a viabilidade de mmWaves para comunicações celulares. Indústria Automotiva ● Sensores estão sendo cada vez mais integrados aos veículos, para alertar sobre pontos cegos, locais proibidos e colisões frontais, além de aplicações não relacionadas com segurança. ● O carro autônomo da Google gera até 750 MB de dados de sensoriamento por segundo. ● Há predições de que os carros autônomos irão gerar até 1 TB de dados por viagem. ● Compartilhar dados (ex: imagem de câmera) com outros veículos é interessante; por exemplo, algoritmos de processamento de imagem podem ajudar o veículo a detectar objetos antes ocultos aos seus sensores. ● Com tanta informação que vem de sensores, há a necessidade de processamento e transmissão de dados velozes e com pouca latência. O DSRC (padrão atual de comunicação veicular de curto alcance) permite uma taxa de dados menor que 6 Mbps na prática, não sendo capaz de suportar o que vem pela frente.