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Um ponto curioso da história das festas juninas em nosso país, é que os índios nativos
realizavam rituais no mesmo período dessas festas, o mês de junho. Os jesuítas
aproveitaram a coincidência e integraram as festas para que os índios estabelecessem uma
aproximação mais íntima com a igreja. Uma das características assimiladas pelos
portugueses foi o uso de alimentos nativos para preparar a comida da festa, como milho e a
mandioca.
Quadrilha de Arraiais
O primeiro nome atribuído à dança de quadrilha no Brasil foi “quadrilha de arraiais”, sendo
que nessa época já era uma dança que pertencia às chamadas festas juninas. No início, o
estilo era mais popular no sul do Brasil, sendo que depois de algum tempo se espalhou pelo
país chegando ao nordeste, onde recebeu contornos de forró. A quadrilha como conhecemos
surgiu devido a um processo histórico e cultural que se desenrolou ao longo dos anos.
A quadrilha brasileira tem como tema o caipira, bem diferente da quadrille de Paris. Além
disso, antes da apresentação da quadrilha nas festas juninas acontece o casamento caipira e
justamente o casal de noivos é que puxa os demais casais. As tradições que para nós
parecem tão comuns foram sendo adicionadas ao longo do tempo ao universo da quadrilha.
Outras palavras que permaneceram foram “anavã”, que é uma estilização da expressão
francesa “em avant” que significa “para frente”, e “saruê”, que vem de “soirée”, que na
França é uma espécie de reunião social que acontece a noite. Até hoje, em apresentações de
quadrilha juninas, se tem uma pessoa que comanda a dança utilizando, também, expressões
bem brasileiras, como “olha a cobra” e “é mentira”.
Curiosidades