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AS FESTAS JUNINAS – DAVI DE SOUSA

26/04/2016

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CONSIDERAÇÕES SOBRE A “FESTA DE SÃO JOÃO”

Originalmente o calendário religioso utilizado pela Igreja era uma adaptação dos
calendários grego e romano, e portanto foi bastante influenciado por importantes
eventos pagãos.

1. AS FESTIVIDADES RELIGIOSAS.

A partir da Idade Média, o calendário romano foi definitivamente adotado


(“cristianizado”) passando a ser utilizado por toda igreja ocidental, quando foram
incluídos a celebração das festas dos “santos” e dos “mártires”. Daí surgiu o atual
“calendário dos santos da Igreja católica” (a Igreja Católica dedica
aproximadamente 42 dias no ano a um(a) santo(a)). Vários grupos protestantes
eliminaram completamente o calendário religioso, celebrando apenas alguns
eventos que consideram importantes (ex: Natal).

2. DEFINIÇÃO DE ALGUNS TERMOS:

Santo: No Antigo testamento a palavra hebraica mais usada (cerca de 116 vezes)
para descrever “santo” é “KADOSH”, que significa “separado”. No Novo
Testamento a palavra grega para “santo” é “ÁGIOS”, que aparece 230 vezes de
Mateus a Apocalipse, e significa “separados pelo Senhor como Sua possessão
peculiar”.

“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de
propriedade exclusiva de Deus…” (1 Pedro 2.9)

Na Igreja Primitiva todos os crentes eram chamados de “santos”, mesmo quando o


seu caráter ainda não estava completamente formado (ex: At 9.13, 32; 26.10; Rm.
8.27; 12.13; 15.25,26).

“…segundo a vontade de Deus é que Ele (Jesus) intercede pelos santos”.


(Romanos 8.27)

“Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para
evangelistas, outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento
dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do Corpo
de Cristo”. (Efésios 4.11,12)

Canonização: Dentro do catolicismo romano este é o nome dado ao decreto que


inclui uma pessoa na categoria dos “santos”, os quais são recomendados à
veneração dos fiéis. A condição para que a pessoa seja “beatificada” é que já
tenha falecido e que pelo menos dois de “seus milagres” tenham sido confirmados.
O papa, então, proclama a canonização.

De acordo com a teologia romanista, os indivíduos canonizados acumularam um


tesouro de méritos, mediante suas vidas “inculpáveis” e a prática de “boas obras”.
Esses méritos em “reserva”, então, podem ser colocados à disposição de cristãos
de menor envergadura, em resposta às orações feitas aos “santos”.

A palavra de Deus declara que existe apenas um Mediador e Intercessor entre


Deus e os homens: Jesus Cristo.

“Porquanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus


Cristo, homem”. (1 Timóteo 2.5)

“…o qual está à direita de Deus e também intercede por nós”. (Romanos
8.34)
3. A QUESTÃO DA IDOLATRIA

Idolatria, no grego “EIDOLOLATRIA” significa: “culto aos falsos deuses” ou


“adoração de ídolos”. Esta adoração pode se referir a ídolos ou imagens
propriamente ditas, ou então a tudo aquilo que porventura ocupe o lugar de Deus
no coração do homem. Por que Deus abomina qualquer tipo de idolatria?
– Sl 115.4-7; 1 Co 8.4 – A Bíblia afirma que o ídolo em si é apenas um pedaço de
madeira, pedra, etc., esculpido por mãos humanas, que nenhum poder tem em si
mesmo.

– Êx 20.3-5; Is 42.8 – O nosso Deus não divide a sua Glória com ninguém.

– Ez 14.3,4 – Note que há ídolos que levantamos em nossos corações (ex:


avareza: Cl 3.5). Precisamos identificá-los e renunciar a sua força em nós.

– Dt 18.9-12; Is 8.19,20 – O ato de comungar com pessoas que já morreram ou


idolatrá-las está ligado à prática do espiritismo, magia negra, leitura de sorte,
feitiçaria, bruxaria, etc. Segundo as escrituras, todas estas práticas envolvem
submissão e culto aos demônios, e são abomináveis ao Senhor.

OBS: a definição da Enciclopédia Britânica (BARSA) para FESTA RELIGIOSA é:


Um dia consagrado à memória ou à comemoração de um evento histórico
religioso.

– Dt 32.17; Sl 106.36; 1 Co 10.20,28 – Por traz de cada ídolo há demônios que


estão agindo, os quais são seres sobrenaturais controlados pelo Diabo. Noutras
palavras, o poder que age por detrás da idolatria é o dos demônios.

Ex: Alguns “santos” da Igreja Católica e sua correlação com entidades espíritas:

– Iemanjá x Senhora Aparecida.


– Xangô x São Jerônimo.
– Oxossi x São Sebastião.
– Iorí x Cosme e Damião.
4. A CELEBRAÇÃO DO “DIA DE SÃO JOÃO”

Registros históricos declaram que no século sexto, missionários foram enviados


para o norte da Europa para juntar pagãos ao grupo romano. Eles descobriram
que o dia 24 de junho era muito popular entre esses povos, pois era quando
ocorria o solstício de verão (solstício: época em que o sol afasta-se o máximo
possível da linha do equador). Procuraram, então, cristianizar este dia, mas como?
Por esse tempo o 25 de dezembro havia sido adotado pela igreja romanista como
o natalício de Cristo. Desde que 24 de junho era aproximadamente seis meses
antes de 25 de dezembro, por que não chamar este o natalício de João Batista?
João nasceu, devemos lembrar, seis meses antes de Jesus (Lc. 1:26,36). Assim
sendo, o dia 24 de junho passou a ser conhecido no calendário papal como sendo
o Dia de São João.

Na Bretanha (Inglaterra), antes da entrada do cristianismo, o 24 de junho era


celebrado pelos druidas com fogos de artifícios em honra ao deus Baal. Quando
este dia tornou-se dedicado a São João, os fogos sagrados também foram
adotados e tornaram-se “as fogueiras de São João”!

Ainda hoje o dia 24 de junho é largamente celebrado na Escandinávia, na


Alemanha e na Finlândia com fogueiras pagãs. A história relata que até o século
passado os camponeses da Finlândia praticavam encantamentos mágicos durante
o solstício de verão, a fim de obterem maior fertilidade nos animais.

No Brasil as “festas juninas” são realizadas em todo o país no mês de junho (daí o
nome “juninas”, e culminam no Dia de São João). O principal momento da festa é a
quadrilha, em que vários casais vestidos de caipira encenam uma cerimônia de
casamento (que normalmente não acontece).

CONCLUSÃO:

1. NÃO PODEMOS AGIR COMO IGNORANTES (Ingênuos, imprudentes, néscios)


– Ef 6.2; Ef 5.15; 2 Co 2.11; Ef 4.27
2. SE TEMOS O CONHECIMENTO DE QUE ALGO É CONSAGRADO A ÍDOLOS,
DEVEMOS NOS ABSTER – 1 Co 10.27,28; 2 Co 6.14-17; Ef 5.11
3. TEMOS A RESPONSABILIDADE DE ENSINAR NOSSOS FILHOS A SE
POSICIONAREM – Não podemos transferir para a Igreja a responsabilidade que é
nossa – Dt 6.3-9; Pv 22.6
4. PRECISAMOS FUGIR DE TODA A APARÊNCIA DO MAL – 1 Co 10.23-33; Pv
6.28
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Davi de Sousa é pastor da Comunidade Nova Aliança em Londrina/PR desde
1998 e um dos integrantes da Equipe Apostólica do MFI-Brasil. É casado com
Mônica e tem 3 filhos: Pedro, Ana e André.
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FONTES DE PESQUISA:
– Babilônia: A Religião dos Mistérios – Ralph Woodrow.
– Enciclopédia Britânica – BARSA.
– Enciclopédia de Bíblia e Filosofia 0- R. N. Chaplin e J. M. Bentes.
– A Sabedoria das Runas (livro secular).
– A Umbanda e as Suas Ordens (livro secular).

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