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aia eimai Nee CILDO MEIRELES eeerrnnnet oro Bartenechea Smear een ot ae ne as: Cantos’, uma sete de 44 projet cr nin Partcpa, Peer cor) nes natual (1:1) Pea et Meee ri Bese eo “i Ceerte ray Prerrem me rere rea ee Core et eee ets Dement eee ete eee Cr ora Ne ermine co eect Sane) Seat Os diversos movimentos de vanguarda ocorri- dos a partir da Expasicao Neoconcreta no Rio de Janeiro, em 1959, participam de uma preo- cupagao comum— acionar de maneira perma- nente os mecanismos da experimentagdo. A produgao nascida da utilizacdo das varias lin- guagens experimentais correntes, rotuladas como nova figuragao, happening, arte pop, arte cinética, arte conceitual, body art, video art atc., veio se agrupando, de 1959 até hoje, em varias momentos vanguardistas, alguns ja bem definidos historicamente, como, por exemplo, a Nova Objetividade ou 0 Tropicalismo. E propésito desta Colegéo documentar a obra de alguns dos artistas que participaram ativa- mente desse periodo, sem se preocupar coma analise exaustiva dos movimentos mais repre- sentativos nem com a dissecacao de cadauma das linguagens experimentais mencionadas, nao se esquecendo de que existem proposi- oes que escapam de uma dtica estritamente visual. E como também existem trabalhos que, por sua natureza, tendem ao desaparecimento completo, é essencial ressaltar a importancia da documentagao, em livro, desta produgao espectfica Por ultimo, a FUNARTE espera, através da Colegao, abrir a um publico maior a possibili- dade de tomar contato com a reflex4o e com 0 debate sobre as tendéncias atuais e futuras das artes visuais brasileiras. EQUIPE EDITORIAL Roberto Parreira, Jayme Frejat'e Magda Maciel Montenegro Projeto da colecao: Afonso Henriques Neto, Eudoro Augusto Macieira de Sousa, Vera Bemardes, Padronizacao de texto e legendas: Eudoro ‘Augusto Macieira de Sousa. Projeto grafico: Noni Geiger e Vera Bernardes. Produgao gratica: Sergio de Garcia ARTE BRASILEIRA CONTEMPORANEA CILDO MEIRELES Textos de Ronaldo Brito Eudoro Augusto Macieira de Sousa Edigao FUNARTE - Rio de Janeiro, 1981 MEIRELES, Cildo. Cildo Meireles. Texto de Ro- aldo Brito, Eudoro Augusto Macieira de Sou- sa. Rio de Janeiro, FUNARTE, 1981. 48p. i (incl. color.) (Arte brasileira contemporanea), 1, Artes plasticas - Brasil. |. Serie. cou 7161) ‘eta catalorsea prepara no Coro de Decurariosaa Sh Fundacso Nosoal e Ane DUAS BARRAS DE FERRO IGUAIS E CURVAS PARA SER GURVADA COM OS OLHOS (1970) Caixa de madeira com 25cm x 500m x 11,Sem, contendo duas barras {de feo, sobre papal milimetrado, tande no lado externa placa de ‘bronze (Sem x Sem), com as dizeres ‘era parte interna, placa esmal a qual se 0 trabalho fei ponsack (o artista © colocaria em todas as mostrascoletvas a que fosse ‘onvidado, por exemplo)e essa exposioso continua tastariaeiou onstataria a capacidede de uma Tora fisica’do ota, final cumprindo lteramente a sugestao oferecida por seu tuo e , © e . ° ° om ° oe? 5° ° e FREQUENCIA IMODULADA Ronaldo Brito we s e Seria preciso néo comecar. Nao seguir ordem linear, 0 encadeamento da logica aristotélica. Seria preciso, para falar do trabalho sem trai-lo, aglutinar idéias, intuigdes, sonhos, delirios, monta-los, remonté-los, desmonté-ios num mesmo lance, numa ‘mesma proposi¢ao que néo se definiria nunca mas se autodemonstraria descontinua € tfigorosamente, Operar com uma inteligéncia. que simultaneamente fragmentasse 0 todo e eencontrasse o todo no fragmento, operar dentro do Infinito atual (1). Nao estamos lidando com objetos isolados, nem com um processo cuja inteligiblidade final explicaria ‘cada um de seus momentos. Estamos literalmente as voltas com os movimentos, os nao-movimentos, de uma fita de Moebius. O trabalho nao age @ maneira mecénica ou geométrica mas em progressoes, em ‘expansdes, em esponjamentos, que se ‘organizam segundo uma légica de borracha. ‘Seria preciso torcer as palavras, tomné-las entes fluidos, maledveis de sentido e figuracao, agenciaveis num espago que seria ‘sempre outro e ainda assim formaria um ‘campo de coeréncia. Compreender o trabalho significaria acompanhar ininterrupiamente os fluxos desse campo, armar e rearmar as ‘massas quanticas desse conjunto em constante formagao. Compreender implicaria portanto 0 paradoxo de desligar, esquecer, desorganizar, verbos que parecem estranhos qualquer nogo de racionalidade. Compreender quer dizer aqui, de alguma ‘maneira, néo compreender. Entre outras Cosas, 0 trabalho recusa entregar-se ao gesto ele fia hz que 6 sombra ‘50 porque quer ser Jorge de Lima autoritario do conceito que capta, domina e congela. Esse gesto ¢ solidario de uma hierarquia e uma ordem contra as quais 0 trabalho se insurge. Contra as quais surge. ‘Mas esse surgimento néo é um inicio, um ponto de partida. €, ao contrario, constante Insergao. O desejo @ interterir no andamento do Sistema mediante uma esquisita manobra: aparecer como zero, ponto cego da hierarquia, imponderavel dado que a maquina no registra e no caloula. A paradoxal formula da “insergdo” seria: a possibiidade de ‘emergéncia do impossivel. A sua paradoxal ‘verdade’ & a de que o impossivel move @ determina o possivel. E este impossivel no seria um a mais que tomaria sempre insuficiente o possivel. Seria um a menos, 0 dejeto. a sobra, 0 resto, o que nao merece ser ‘computado, 0 que parece nao admitir formalizagéo. A miséria, 0 dalirio, a sombra, a inércia, a Quente-Terra-Cega. Goias ao meio-dia, inacao e inanicéo, e sua extraordinaria densidade, extraordinéria capacidade de reter e cifundir energia. Esse a menos 6 quo, afinal, somaria: a. logaria eamra ov ‘saluragdo [aparece com a menot.unidade-¢ Sua ~~ “imperisdvel exigéncia de expansao. Dai “TESiitd 0 movimento transformador @ nao da Contabilidade positiva do Sistema. Todas as ‘intuigdes’ do tratialho se aglutinam em tomo dessa questéo. O que interessa sao os vacuos e seu potencial de atragao, as dispersividades e seu sentido organizacional, ‘0.acaso e sua inteligéncia estratégica. No limite, 0 trabalho parece murmurar: a Esséncia esté no acidente, o Universal nao é a ‘operacao de reunir singularidades, erigi-las numa Totalidade; o Universal é 0 residuo do choque constante das singularidades. Paralelo ‘e subversivo, contra o poder ofuscante e discriminatorio da Luz, hd um saber das ‘sombras. O trabalho arma um circuito de inteligiblidade que se movimentaria & maneira das sombras: sinuosamenta, som cristalizar-se em Formas, agenciaria Densidades que percorreriam indistintamente © mais singular 6 0 mais plural, som respeito & hierarquia do Real, atento a toda espécie de alteracao e perturbacao da Ordem. Politica dos fluidos Parantia de fluidez e comunicacao. Nao pode haver corpos, muros, limites, propriedades econémicas, fisicas, propriedades organicas, propriedades. Otrabaiho é contra os: sélidos, a politica dos si retém a energia, a comunicagao, o que retém 6 fluxo das densidades transformadoras. O esquema sujeito-objeto e seu bloqueto de um sentido incessante, sem regulacao. Eureka’Blinchotland’ pode ser tomado como uma critica 2 inteligiblidade e & sociabilidade dos sélidos. A Eureka do artista precisamente a descoberta da possibilidade de trapacear com a Eureka de Arquimedes: cinco cubos de madeira passam a ter 0 mesmo peso de seis cubos de idéntica ‘madeira. O chumbo infirado em um dos cubos aponta a presenca da densidade transformadora’ algo que nao se Vé ou toca e ue muda ‘inexpiicavelmente’ as relacoes de forca. A combinatoria entre 0 peso e o volume das bolas —a nivel do contato e da ercepgao auditiva — questiona e alucina nossa certeza e confianga no universo dos sOlidos. E as redes que cercam o local s80, ‘espécie de antimuros, afirmam a fluidez dos limites, @ possibilidade de expanséo dos corpos @ do ambiente. Sugestoes de ‘esponjamentos: paredes que pulsam, avangam e recuam, paredes que se deixam atravessar. ‘Abaixo 0 primado dos sdlidos, a separacao entre interioridade e exterioridade. Alegria de Iransgredit a distancia entre sujeito @ objeto, alegria de desarmar a trama do Real. Desde 08 "Espagos virluais" alé as ‘Malhas da liberdade” o esforgo € dessolidificar, colocar ‘em abismo o codigo vigente, a leitura da realidade. Achar os momentos de basculagao das lels que regem a formacao da Ordem. Localizar 0s focos de densidades ‘concentradas que romperiam a continuidade ‘dessas leis pela intervencao de um elemento ‘estranho a sua racionalidade. O que fazer ‘com uma nota de “Zero cruzeiro”? Modo da “insergao” — excesso da nega¢ao, vacuo ativo. Por isso a recusa do Objeto, sdlido no mundo dos s6lidos, requlado pelo mesmo principio anestesiante de energia que 0 trabalho combate. Produzir objetos de arto, ‘estaveis materialidades, significaria seguir estruturalmente 0 modo de agao repressor do Sistema, Recalcar densidades numa Forma, numa organizacao de Poder, oujo sentido final seria anular seus efeitos espectficos: fhidez que escapa a aritmetica das unidades, dispersividades que atravessam a geometria da Ordem, residuos que nao se prestam a Construgao. A “insereao” 6 um nao-objeto na medida em que aspira & menor fisicalidade possivel: a oralidade. Putsao oral, anseio de ‘desmanchar-se na palavra, no murmurio, tentativa de comunicagao incessante. Ao invés de ocupar o espago, fixar-se no dominio do olho, objeto de leltura, a “msereao” se oferece & succéo, a um contalo indiferenciado, Pré-edipiana, insiste em ser fusdo, interpenetracao, recusa de limites detinidos. Contra a adequacao do Objeto, sujeito formado, sob 0 controle das instancias normalizadoras, o trabalho quer dissolver-se em oralidade, passagem constante de energia, vertiginosa comunicagao que pretende atravessar 0 corpo coletivo. No ‘mundo hierarquizado, no regime da inteligéncia dos sélidos, a “insergao" s6 pode ‘ser murmurio, senha, passe, trocas que ‘ocortem na sombra, acumulagao do impossivel: ixos, sonhos, piadas, brancos, ilusdes. O trabatho portanto nao & construgéo de obra mas fluxo de desperdicios comunicantes. ‘Nao se toma como proceso de agenciamento de sentidos proprios, distintivos, e sim como bateria de descargas nos circuitos de informagao estabelecidos. Os seus efeitos nao se deixariam assim medir simplesmente no espago e no tempo. No espago, porque quase nao se exibem ai, nao sao solidos suficientes para atrairatengéo. No tempo, porque tém um percurso aparentemente aleatério, mmisturam-se ao acaso e ao anonimato. A ‘maquina ndo esta preparada para lidar com ‘esses dados trucados. Nao ha como impedit ‘que pastas de gesso substituam fichas de {elefone. Nao ha como cortarinscrigoes no dinheio ¢ nos muros. Objetivamente isso néo conta e nao vale. Mas 0 que a “inserg0" tematiza é a espécie de inteligéncia, a espécie de discurso, a espécie de sociabilidade que mover essas insignificdncias. O que a “insergéo” nola é que o priprio gesto de lassificé-las como insignificancias implica reconhecimento e valorizagao, Nega-se e recalea-se apenas o que existe é pressiona. Desejo suspeito, estranhamente radical, o de condenar a inexisténcia 0 que por si s6 jé nao existia. O importante nao sao os contetdos. mas a estrutura dessa comunicacao voli: acontecer. A “insergao” tira dai o seu modelo, opera nessa freqiiéncia, aposta nessa homeopatia explosiva. Buracos negros O gueto vem a ser, por definicéo, 0 focodas densidades, imponderavel espaco social onde a geometria euclidiana perde suas prerrogativas. Fora de Perspectiva, isolado do contato com 0s sdlidos, surge e se expande & deriva: fluxo que agencia e trafioa acasos, restos, cispersividades e engendra uma situacao nao localizavel euclidianamente — no esta fora nem dentro. Como os da fita de Moebius, seus movimentos nao so situaveis Uunivocamente, nao se deixam captar como tunidades simples. A sua forca deriva da enorme energia que retém, francamente desproporcional a seu volume. Rompe-se a simetria entre matéria e energia e com ela os crtérios da Razao Positiva, Dai a ininteligiblidade do queto para o Sistema e ‘seu funcionamento eletronico com base na l6gica duaiista de polos emissores e polos receptores. A sua implausibiidade para um regime que se apéia fanaticamente no célculo das unidades discretas. O gueto seria uma fita, espacial e sonora, que tenderia a percorrericorroer todos 0s poros do corpo social, todas as trequéncias da palavra coletiva, sem fixar-se em nenhum. Pulsées, fraficos, manobras, dos quais néo se poderia, em termos de Fisica, precisar 0 Sentido e a Diregéo. E 0 proprio fechamento do Sistema que 0 obriga a pensar 0 gueto como espaco fechado, foco de relagdes viciadas & repelitivas. O mesmo fechamento que néo resiste (e mal apreende) & sua acéo devoradora sobre o dominio social legitimado. O que nao esta dentro esta fora, portanto 0 gueto seria algo & margem. Por isso nao {uncionaria, nao relacionaria, ndo significaria, em summa. Nao lhe ocorre que a desproporgao entre matéria e energia gera um campo gravitacional mais ampio, um poder de atragdo, um poder de tensionamento extraordinarios. Pressdo, sucgao a vacuo. Produgao de inteligibiidade a vacuo, processos de difusdo a vacuo. Dispositivos, ‘écnicas de aproveitamento do atrito do vazio ‘com os slides. O queto age e atua, pensa e divulge, mas do lado e ao modo das sombras. ‘Acuado, espremido na situagao-beoo, 10 imével em sous rigidos limites, o gueto resulta por isso mesmo fiuxo, passagem, circuito sem fronteiras estabelecidas. Acumulando uma energia desproporcional a sua matéria, toma-se buraco negro (2) — corpo celeste ‘com uma materialidade minima e um imenso poder de atragdo no universo social. Atrai, irradia e dissemina de uma maneira que os aparelhos nao detectam, produz impactos surdos que nao séo assimilados pela politica dos sdlidos. Quer dizer, é insercéo no sentido estrito do termo — sem os contornos anestesiantes do Objeto, da Obra, da Unidade, consegue passar e atravessar energias entre as hierarquias da Order, Aparece como ponto cego, local de densidade alterada, lapso ativo e significativo no Discurso dominante, A rigor, 0 gueto é um néo-lugar, feixe descontinuo de relacdes que vao formando e deformando figuras diversas, processo de condensagaes e deslocamentos como os sonhos. Os seus elementos nao teriam osigdes fixas, nem se organizariam segundo uma logica mecanica. Unidos nao pela solidariedade da Ordem mas pela danca de variagbes das densidades, se moveriam com uma atengao © uma inteligéncia até certo onto estranhas ao Principio de Identidade ue nos rege. Dai sua pratica social fragmentada, fluida e improdutiva, e ainda assim fundamentalmente transformadora. Circulagao dispersa, descontrolada, e ainda assim fundamentalmente instauradora O trabalho quer operar nesse modelo, acionar dentro do Circulto-Arte os mesmos dispositives e a mesma légica que ‘caracterizam as relagdes do queto com o todo social. Falar a linguagem da Insercdo contra a linguagem do Estilo, mover-se no fluxo contra o fetiche do Objeto, ouvir 0 Murmitrio Anénimo contra a Voz do Autor. No sentido inverso a teleologia da Historia da Arte e & figura do Génio que a acompanha, o trabalho age a maneira do gueto, espaco indefinido onde Circula 0 desrequiado saber comum, a balbuciante inteligéncia coletiva. Seria preciso ‘nao terminar. Rio de Janeiro, junho de 1978 (1) Ver 0 artigo de A. Koyré, “Remarques sur les paradoxes. Ge Zenon” (Etudes d'histoire de la pensée philosophique, Paris, Gallimard, 1971), que resume as diversas tentativas: de solugao ou refutagao dos conhecidos paradoxes em tomo do problema do Movimento, do Tempo e do Espago. O conceito de /nfinito atual seria o Unico modo de explicar a ‘ossiblidade do movimento a0 romper com a ideia da cont ‘uidade divisibikladeinintas do Tempo e do Espago—-0 que permit &tataruga jamais ser alcancada por Aquiles, saindo um momento &tenle — © com a supasipgo de que Espaco e Tempo seriam compostos por elementos ultmos indivisives, o que obrigaria a se considerar mvel uma flo- cha em pleno wo, pos nos pontose insantesindvisiveis nao poderia haver movimento. (2) A respeto do fendmeno vero livro Buracos nagros —~ Lriverso em colapso, de Ronaldo Rogério de Freitas Mou- "ao, Petrépals, Editor Vozes, 1979. ESPAQOS VIRTUAIS: CANTOS (1967-68), ‘Sete projetada no tinal de 1967 e durante o ano de 1968, composta de 44 projetos. ‘Sto trabathos que tratam de efeitos virtuas de ortogonalidade, a pat do planos de projecao ‘no origanas. Seria uma andlse do fendmeno da vitualidade através de medulo eucidiano de espace (25 planos de pojacao),ransposto para a imagem do canto interno ‘de uma casa. Estas trabalnos pressupdem a movimentacao do eventual obsorvador para que se oblenna esta situagao de ortogonalidade. Na verdade, eles foram concebidas coro teoremas. $80 uma demonsiracdo, nao sb especiicamente a0 nivel do oho ‘mas 20 nivel da posicdo dete — observador — om relacd0 30 trabalho: 0 que, ‘em ina anaise, ¢ uma colsa igada ao olho. Mas pressupde esse deslacamento, ‘.enconito dessa posi. Uma das caractaristicas desse trabalho serla,exatamente, 0 seu Ptépro tamanho, ¢ este tamanho definindo uma das rolacbes que ele teria com 0 observacor. Inia sobre a relagao de compra, de popriedade: usar 0 amano como um ‘questionamento dessa relagdo de propriedade, Extra do depoimento de Clo Meireles reistado na pesquisa de Antonio Marvel ‘Onda do corpo, a ser edtada pela FUNARTE. 4 ARTE FISICA: CAIKAS DE BRASILIA/CLAREIRA (1362) + As margens do lago Paranoa (Norta} em Brasilia, delmitou-se, com fos prasos 2 marcos (estacas) da madova fixados no chao, um quadttero. 2. Linpot-se0 interior dessa area, aumulou-se o matoial(lhas, gravels ete.) no centro e queimou:se. 3, Noda saguinte,cavou-se um buraco 20 lado da foqueia extita, 4 Parte das cinzas dessa fogueira fl colocaa numa caixa de madeira, de 30cm de lado, 5. Numa segunda cai colocau-se parte da tera retrada do buraco. 6. Orestane das cinzase pare da tera foram colocadas numa torceira cata, a qual, depois de fachada, fol posta na buracoe coberta de tora ‘foto reproduz as duas primeirascalxas, bm como um mapa do local #0 registro fotogralico da realzaca0 (que contou com a partzipagdo de Aledo Fontes e Guilherme Vaz), exposies no Saléo da Bussola {Museu de Ate Moderna, Pio, 1968) e posteriormente na mostra nitulada "Agnus Dei” (Petite Galerie, Ro, 1970),

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